normas sobre direitos e deveres dos servidores … · 2º, do dec. nº 6.029/2007, conforme o caso,...
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DGPM-204 OSTENSIVO
NORMAS SOBRE DIREITOS E
DEVERES DOS SERVIDORES
CIVIS DA MB
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA
2007
OSTENSIVO DGPM-204
NORMAS SOBRE DIREITOS E
DEVERES DOS SERVIDORES
CIVIS DA MB
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA
2007
FINALIDADE: NORMATIVA
1ª EDIÇÃO
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - II - ORIGINAL
ATO DE APROVAÇÃO
Aprovo, para emprego na MB, a publicação DGPM-204 - NORMAS SOBRE
DIREITOS E DEVERES DOS SERVIDORES CIVIS DA MB.
RIO DE JANEIRO, RJ. Em 30 de agosto de 2007.
AURÉLIO RIBEIRO DA SILVA FILHO
Almirante-de-Esquadra Diretor-Geral do Pessoal da Marinha
ASSINADO DIGITALMENTE
AUTENTICADO RUBRICA
PELO ORC
Em ______/______/______ CARIMBO
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - III - ORIGINAL
ÍNDICE
PÁGINAS
Folha de Rosto ........................................................................................................... I Ato de Aprovação ...................................................................................................... II Índice .......................................................................................................................... III Introdução................................................................................................................... VI
CAPÍTULO 1 - APLICAÇÃO, NA MARINHA DO BRASIL (MB), DO “CÓDIGO DE
ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO DO PODER
EXECUTIVO FEDERAL” 1.1 - Conceito...................................................................................................... 1-1 1.2 - Abrangência................................................................................................. 1-1 1.3 - Deveres........................................................................................................ 1-1 1.4 - Comissões de Ética...................................................................................... 1-1 1.5 - Órgãos Públicos Extra-Marinha.................................................................. 1-4 1.6 - Disposições Gerais...................................................................................... 1-4
CAPÍTULO 2 - CORRESPONDÊNCIA E PRECEDÊNCIA DOS SERVIDORES
CIVIS EM RELAÇÃO AOS MILITARES 2.1 - Finalidade.................................................................................................... 2-1 2.2 - Critérios Adotados....................................................................................... 2-1 2.3 - Correspondência e Ordem de Precedência.................................................. 2-1 2.4 - Disposições Gerais...................................................................................... 2-4
CAPÍTULO 3 - FÉRIAS 3.1 - Conceito....................................................................................................... 3-1 3.2 - Disposições Gerais................................................................................................3-1 3.3 - Procedimentos............................................................................................. 3-4
CAPÍTULO 4 - LICENÇAS
4.1 - Conceito...................................................................................................... 4-1 4.2 - Disposições Gerais....................................................................................... 4-1 4.3 - Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família (LMDPF)............... 4-1 4.4 - Licença por Motivo de Afastamento do Cônjuge ou Companheiro(a)
(LMAC)....................................................................................................... 4-3 4.5 - Licença para o Serviço Militar (LSM)......................................................... 4-4 4.6 - Licença para Atividade Política (LAP)....................................................... 4-5 4.7 - Licença Prêmio por Assiduidade (LPA)..................................................... 4-7 4.8 - Licença para Capacitação (LC)................................................................... 4-8 4.9 - Licença para Tratar de Interesses Particulares (LTIP).................................. 4-8
4.10 - Licença para o Desempenho de Mandato Classista (LDMC)..................... 4-9 4.11 - Licença para Tratamento de Saúde (LTS)................................................... 4-11 4.12 - Licença à Gestante (LG).............................................................................. 4-12 4.13 - Licença-Paternidade (LP)............................................................................ 4-13 4.14 - Licença à Adotante (LA)............................................................................. 4-13 4.15 - Licença por Acidente em Serviço (LAS).................................................... 4-14
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - IV - ORIGINAL
CAPÍTULO 5 - SALÁRIO-FAMÍLIA E ASSISTÊNCIA PRÉ-ESCOLAR
5.1 - Conceito.......................................... ........................................................... 5-1 5.2 - Do Salário-Família - Generalidades........................................................... 5-1 5.3 - Procedimentos............................................................................................. 5-2 5.4 - Da Assistência Pré-Escolar - Generalidades............................................ 5-3
CAPÍTULO 6 -ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E
DE IRADIAÇÃO OINIZANTE E GRATIFICAÇÃO DE RAI-
OS-X OU SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS 6.1 - Conceito....................................................................................................... 6-1 6.2 - Disposições Gerais....................................................................................... 6-1
CAPÍTULO 7 - SINDICÂNCIA E PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCI-
PLINAR (SUMÁRIO E ORDINÁRIO) 7.1 - Conceito,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,............................................................................. 7-1 7.2 - Disposições Gerais...................................................................................... 7-1 7.3 - Prazos e Prescrições..................................................................................... 7-3 7.4 - Disposições Gerais....................................................................................... 7-4 7.5 - Observações Relevantes.............................................................................. 7-9 7.6 - Sindicância.................................................................................................. 7-12 7.7 - Processo Administrativo Disciplinar Sumário (PAD SUMÁRIO)............. 7-14 7.8 - Processo Administrativo Disciplinar Ordinário (PAD ORDINÁRIO)....... 7-18
CAPÍTULO 8 - PETIÇÃO, RECONSIDERAÇÃO E RECURSOS 8.1 - Conceito...................................................................................................... 8-1 8.2 - Disposições Gerais...................................................................................... 8-2 8.3 - Procedimentos............................................................................................. 8-3 8.4 - Prescrição.................................................................................................... 8-4
CAPÍTULO 9 - ACUMULAÇÃO DE CARGOS/EMPREGOS E PROVENTOS 9.1 - Conceito...................................................................................................... 9-1 9.2 - Disposições Gerais...................................................................................... 9-2 9.3 - Procedimento............................................................................................... 9-2
ANEXO A - Modelo de Programa de Férias...................................................................... A-1 ANEXO B - Modelo de Requerimento para Licença por Motivo de Doença em Pessoa
da Família..................................................................................................... B-1 ANEXO C - Modelo de Requerimento para Licença para Tratamento de Saú-
de/Prorrogação de Licença............................................................................ C-1 ANEXO D - Modelo de Cadastro para Auxílio Pré-Escolar............................................. D-1 ANEXO E - Correspondência entre as Faltas Disciplinares e as Penalidades estabeleci-
das na Lei nº 8.112/1990.............................................................................. E-1 ANEXO F - Modelo de Portaria de Designação de Sindicância Investigatória ou Prepa-
ratória............................................................................................................ F-1 ANEXO G - Modelo de Portaria de Designação de Sindicância Acusatória ou Punitiva....... G-1 ANEXO H - Modelo de Relatório da Comissão de Sindicância........................................ H-1 ANEXO I - Modelo de Julgamento de Sindicância.......................................................... I-1 ANEXO J - Modelo de Portaria de Aplicação de Penalidade........................................... J-1
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - V - ORIGINAL
ANEXO K - Modelo de Requerimento de Petição............................................................. K-1 ANEXO L - Modelo de Decisão........................................................................................ L-1
ANEXO M - Modelo de Declaração de Acumulação de Cargos/Empregos e Proventos... M-1 ANEXO N - Modelo de Termo de Opção......................................................................... N-1
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - VI - ORIGINAL
INTRODUÇÃO
1 - PROPÓSITO
Estabelecer os procedimentos administrativos para o gerenciamento do pessoal civil
da Marinha do Brasil.
2 - DESCRIÇÃO
Esta publicação está dividida em 9 capítulos e 14 anexos, conforme descrito no
índice.
3 - CLASSIFICAÇÃO
Esta publicação é classificada como PMB não controlada, ostensiva, normativa e
norma.
4 - RECOMENDAÇÃO
Havendo dúvidas quanto à execução de procedimentos que não sejam sanadas à luz
destas Normas, deverá ser solicitada orientação ao Departamento de Normas da DPCvM
(DPCvM-40).
5 - SUBSTITUIÇÃO
Esta publicação substitui os Capítulos 1, 9, 17, 18, 19, 20, 26, 27 e 32 da DGPM-201
- Normas para o Gerenciamento do Pessoal Civil da Marinha do Brasil, 2ª revisão, aprovada
em 9 de julho de 2001.
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 1-1 - ORIGINAL
CAPÍTULO 1
APLICAÇÃO, NA MARINHA DO BRASIL (MB), DO "CÓDIGO
DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO
DO PODER EXECUTIVO FEDERAL"
1.1 - CONCEITOUAÇÃO
1.1.1 - No Capítulo I, Seções II e III, do "Código de Ética", instituído pelo Decreto n° 1.171,
de 22JUN1994, publicado no Diário Oficial da União (DOU) de 23JUN1994, são
estabelecidos deveres e vedações que, por vezes, se relacionam com o disposto no
Título IV, da Lei n° 8.112/1990, que trata do Regime Disciplinar do Servidor. Assim,
há necessidade de se definir o conceito ético e o conceito disciplinar.
1.1.2 - Conceito Ético (regras morais), de natureza subjetiva, trata do comportamento do
servidor perante seus pares e a sua classe, diante das Regras Deontológicas,
estabelecidas no Capítulo I, Seção I, do "Código de Ética".
1.1.3 - Conceito Disciplinar, de natureza objetiva, trata de transgressões disciplinares do
servidor, perante a Organização Militar (OM), capituladas na Lei n° 8.112/1990.
1.1.4 - O "Código de Ética" constitui instrumento adicional de avaliação do servidor,
contribuindo para a sua valorização.
1.2 - ABRANGÊNCIA
O "Código de Ética" aplica-se a todos os servidores públicos em atividade, estatutários
ou celetistas, lotados ou em exercício na MB.
1.3 - DEVERES
1.3.1 - Cabe ao titular da OM determinar que, anualmente, o "Código de Ética" tenha
renovada a sua divulgação junto aos servidores subordinados.
1.3.2 - Cabe aos servidores, quanto ao "Código de Ética":
a) observarem as "Regras Deontológicas" (Capítulo I, Seção I);
b) cumprirem os "Principais Deveres" (Capítulo I, Seção II); e
c) não praticarem as "Vedações" (Capítulo I, Seção III).
1.4 - COMISSÕES DE ÉTICA
1.4.1 - Da Constituição
a) A Comissão de Ética dos Servidores da MB, de que trata o Capítulo II do "Código
de Ética", é sediada em Brasília e está instalada nas dependências da Diretoria do
Pessoal Civil da Marinha (DPCvM).
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 1-2 - ORIGINAL
b) As Comissões de Ética de Organizações Militares são constituídas quando da
ocorrência do fato (ad hoc) no âmbito das OM da MB.
1.4.2 - Da Composição da Comissão de Ética dos Servidores da MB
a) a Comissão de Ética dos Servidores da MB será composta de três membros efetivos
e três suplentes, designados por portaria da Diretoria-Geral do Pessoal da Marinha
(DGPM), para mandatos não coincidentes de três anos;.
b) os membros da Comissão de Ética, de que trata esse inciso, selecionados pela
DPCvM dentre os servidores, lotados em OM localizadas em Brasília, serão
propostos pela referida Diretoria Especializada (DE) à DGPM; e.
c) os três membros efetivos terão as seguintes funções:
I) Presidente, que será o Vice-Diretor do Pessoal Civil da Marinha;
II) Relator; e
III) Secretário.
d)O Suplente do Presidente será o substituto eventual do Vice-Diretor do Pessoal Civil
da Marinha.
e)Os demais suplentes substituirão o Relator e o Secretário.
1.4.3 - Da composição das Comissões de Ética de Organização Militar
a) as Comissões de Ética de OM serão compostas de três membros, designados "ad
hoc" por portaria do titular da OM, para apuração de um caso específico ocorrido
na respectiva OM;.
b) os membros das Comissões de Ética de OM serão escolhidos dentre os servidores
lotados na própria OM ou em OM de hierarquia superior, da mesma Cadeia de
Comando;.
c) os três membros terão as funções de Presidente, Relator e Secretário;.
d) as Agências e as Delegacias das Capitanias dos Portos não constituirão Comissões
de Ética de OM. Os casos ocorridos nessas OM serão apurados pelas Comissões
de Ética de OM das respectivas Capitanias dos Portos, ou na forma estabelecida na
alínea a seguir; e.
e) quando for necessário, poderá haver, por determinação do Estado-Maior da
Armada (EMA), da DGPM e dos demais Órgãos de Direção Setorial (ODS),
apuração de casos verificados em quaisquer OM da mesma Cadeia de Comando,
por intermédio da Comissão de Ética de OM, constituída "ad hoc", dentro do
respectivo Setor.
Formatados: Marcadores e numeração
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 1-3 - ORIGINAL
1.4.4 - Das atribuições das Comisões de Ética
a) As Comissões de Ética de OM apurarão, preliminarmente, em rito sumário, as
denúncias recebidas contra servidores da própria OM, ou de OM da mesma Cadeia
de Comando (alínea e do inciso 1.4.3), que infringirem o "Código de Ética";
b) O processo de apuração de prática de ato em desrespeito ao preceituado no Código
de Conduta da Alta Administração Federal e no Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal será instaurado, de oficio ou em
razão de denúncia fundamentada, respeitando-se, sempre, as garantias do
contraditório e da ampla defesa, pela Comissão de Ética de que tratam os incisos II
e III do art. 2º, do Dec. nº 6.029/2007, conforme o caso, que notificará o
investigado para manifestar-se, por escrito, no prazo de dez dias;
I) O investigado poderá produzir prova documental necessária à sua defesa;
II) As Comissões de Ética poderão requisitar os documentos que entenderem
necessários à instrução probatória e, também, promover diligências e solicitar
parecer de especialista;
III) Na hipótese de serem juntados aos autos da investigação, após a manifestação
referida no caput deste artigo, novos elementos de prova, o investigado será
notificado para nova manifestação, no prazo de dez dias;
IV) Concluída a instrução processual, as Comissões de Ética proferirão decisão
conclusiva e fundamentada;
V) O resultado dessa apuração será encaminhado, por intermédio de um ofício do
titular da respectiva OM, à Comissão de Ética dos Servidores da MB, para
exame e julgamento final;.
VI) Encerrada a apuração do caso específico, que originou a sua constituição, a
Comissão de Ética de OM estará automaticamente dissolvida;
VII) A Comissão de Ética dos Servidores da MB examinará e julgará, em caráter
final, todas as denúncias apuradas, preliminarmente, pelas Comissões de Ética de
OM. No desempenho de suas tarefas e no exercício de suas prerrogativas, a
Comissão de Ética dos Servidores da MB observará as disposições contidas no
Capítulo II do "Código de Ética", respeitados, entretanto, os princípios da
disciplina e da hierarquia peculiares ao funcionamento da MB; e
VIII) Se a conclusão for pela existência de falta ética, além das providências previstas
no Código de Conduta da Alta Administração Federal e no Código de Ética
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 1-4 - ORIGINAL
Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, a Comissão
de Ética dos Servidores da MB tomará as seguintes providências, no que couber:
• Encaminhamento de sugestão de exoneração de cargo ou função de
confiança à autoridade hierarquicamente superior, ou devolução ao órgão de
origem, conforme o caso;
• Encaminhamento, conforme o caso, para a Controladoria-Geral da União ou
unidade especifica do Sistema de Correição do Poder Executivo Federal de
que trata o Decreto nº 5.480, de 30JUN2005, para exame de eventuais
transgressões disciplinares; e
• Recomendação de abertura de procedimento administrativo, se a gravidade
de conduta assim o exigir; e
c) Será mantido com a chancela de “reservado”, até que esteja concluído, qualquer
procedimento instaurado para apuração de prática em desrespeito às normas éticas.
I) Concluída a investigação, e após a deliberação da CEP ou da Comissão de Ética
do órgão ou entidade, os autos do procedimento deixarão de ser reservados.
II) Na hipótese de os autos estarem instruídos com documento acobertado por sigilo
legal, o acesso a esse tipo de documento somente será permitido a quem detiver
igual direito perante o órgão ou entidade originariamente encarregado de sua
guarda.
III) Para resguardar o sigilo de documentos que assim devam ser mantidos, as
Comissões de Ética, depois de concluído o processo de investigação,
providenciarão para que tais documentos sejam desentranhados dos autos,
lacrados e acautelados.
1.4.5 - Da autonomia
A Comissão de Ética dos Servidores da MB é autônoma e não se insere na estrutura
organizacional da DPCvM, onde está instalada, sendo independente para o exercício
de suas atribuições, previstas no Capítulo II do "Código de Ética", devendo respeitar,
porém, o contido na alínea b do inciso 1.4.2.
1.4.6 - Da vinculação das Comissões de Ética de OM
a) Para o exercício de suas atribuições, as Comissões de Ética de OM são vinculadas
aos titulares das respectivas OM, não possuindo autonomia administrativa.
b) As citadas Ccomissões não estão inseridas na estrutura organizacional das OM
onde forem constituídas.
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 1-5 - ORIGINAL
1.4.7 - Dos recursos
a) Recursos aos julgamentos da Comissão de Ética dos Servidores da MB são cabíveis
ao Diretor-Geral do Pessoal da Marinha, tramitando antecipadamente pela
DPCvM..
b)Não caberão recursos aos resultados das apurações feitas pelas Comissões de Ética
de OM.
c)b) Ocorrendo denúncia de falta de conduta ética praticada por membros da Comissão
de Ética dos Servidores da MB, esta deverá ser remetida, por intermédio de ofício
da OM, à DGPM para apreciação da Comissão de Ética, constituída "ad hoc", na
mencionada Diretoria-Geral. Procedida a apuração, a DGPM encaminhará o
resultado à DPCvM, para as providências cabíveis, ou à CEP, se julgado
pertinente..
d)c) A apuração da denúncia de falta de conduta ética praticada por membros das
Comissões de Ética de OM será feita por outra Comissão de Ética de OM de
hierarquia superior e da mesma Cadeia de Comando, na forma da alínea e do
inciso 1.4.3 e, posteriormente, submetida à apreciação da Comissão de Ética dos
Servidores da MB.
1.4.8 - Da convocação
A Comissão de Ética dos Servidores da MB será convocada, sempre que necessário,
pelo seu Presidente.
1.4.9 - Do apoio logístico e da correspondência administrativa
O apoio de pessoal e material, bem como o encaminhamento e o recebimento da
correspondência administrativa, serão da competência:
a) da DPCvM, para a Comissão de Ética dos Servidores da MB; e
b) das respectivas OM, para as Comissões de Ética de OM.
1.4.10 - Dos processos julgados e do registro dae pena imposta
A Comissão de Ética dos Servidores da MB encaminhará à OM do servidor, com
cópia para a DPCvM, os processos julgados, para conhecimento, lançamento em
Caderneta-Registro (CR) e demais providências cabíveis. Cópias dos mencionados
processos serão mantidas na Comissão, em arquivos específicos.
1.5 - ÓRGÃOS PÚBLICOS EXTRA-MARINHA
As conclusões da Comissão de Ética dos Servidores da MB, envolvendo servidores de
outros Órgãos Públicos, em exercício na MB, serão encaminhadas, pela citada Comissão
Formatados: Marcadores e numeração
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 1-6 - ORIGINAL
de Ética, para as providências cabíveis, à Comissão de Ética daqueles Órgãos.
1.6 - DISPOSIÇÕES GERAIS
a) As Comissões de Ética não poderão escusar-se de proferir decisão sobre matéria de
sua competência alegando omissão do Código de Conduta da Alta Administração
Federal, do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal ou do Código de Ética do órgão ou entidade, que, se existente,
será suprida pela analogia e invocação aos princípios da legalidade, motivação,
razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla-defesa e contraditório;
b) Havendo dúvida quanto à legalidade, a Comissão de Ética competente deverá ouvir
previamente a área jurídica do órgão ou entidade;
c) As Comissões de Ética, sempre que constatarem a possível ocorrência de ilícitos
penais, civis, de improbidade administrativa ou de infração disciplinar,
encaminharão cópia dos autos às autoridades competentes para apuração de tais
fatos, sem prejuízo das medidas de sua competência;
d) As decisões das Comissões de Ética, na análise de qualquer fato ou ato submetido à
sua apreciação ou por ela levantado, serão resumidas em ementa e, com a omissão
dos nomes dos investigados, divulgadas no sítio do próprio órgão, bem como
remetidas à Comissão de Ética Pública;
e) Os trabalhos nas Comissões de Ética de que trata o inciso 1.4.1 são considerados
relevantes e têm prioridade sobre as atribuições próprias dos cargos dos seus
membros, quando estes não atuarem com exclusividade na Comissão;
f) Os representantes da Comissão de Ética dos servidores da MB atuarão como
elementos de ligação com a CEP, que disporá em Resolução própria sobre as
atividades que deverão desenvolver para o cumprimento desse mister;
g) Os componentes das Comissões de Ética dos Servidores da MB e das OM não
poderão ter hierarquia inferior a do servidor objeto de denúncia em apuração; e
h) O compromisso a que está obrigado o servidor por ocasião da posse ou investidura
em cargo/emprego/função pública ou celebração de contrato de trabalho, conforme
estabelecido no art. 15, do Decreto nº 6.029/2007, fará parte do Termo de Posse,
tanto do servidor concursado, quanto do servidor investido em função de confiança
(DAS, FCT, FGR e FG). Dessa forma, oficializa-se o compromisso previsto no
"Código de Ética".
Formatado
Formatado
Formatado
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 2-1 - ORIGINAL
CAPÍTULO 2
CORRESPONDÊNCIA E PRECEDÊNCIA DOS SERVIDORES
CIVIS EM RELAÇÃO AOS MILITARES
2.1 - FINALIDADE
Estabelecer a correspondência e a precedência dos servidores civis em relação aos mili-
tares, no âmbito da Marinha do Brasil (MB), para os fins abaixo relacionados:
− municiamento;
− local de rancho;
− condução fornecida pela MB;
− local de estacionamento para veículos particulares;
− uso de elevadores;
− posicionamento em Cerimônias Oficiais; e
− acesso a locais de uso restrito.
2.2 - CRITÉRIOS ADOTADOS
2.2.1 - Na fixação da correspondência entre os postos e graduações da hierarquia militar e os
níveis em que se distribuem os servidores em exercício na MB foram considerados os
seguintes parâmetros:
a) exercício de Cargo em Comissão (DAS);
b) exercício de Função de Confiança (FCT, FGR e FG); e
c) qualificação Funcional/Nível de Escolaridade.
2.3 - CORRESPONDÊNCIA E ORDEM DE PRECEDÊNCIA
A correspondência e a precedência entre servidores e militares, bem como a precedência
entre os servidores, obedecerão à hierarquia verticalizada, discriminada nos incisos que se
seguem.
2.3.1 - Servidores Civis Assemelhados a Oficiais
a) Contra-Almirante (C Alte):
Titular de Organização Militar (OM) exercendo Cargo em Comissão (DAS-5),
quando o Regulamento da OM estabelecer que esse cargo, quando exercido por mi-
litar, é privativo de Oficial-General.
b) Capitão-de-Mar-e-Guerra (CMG):
I) Consultor Jurídico Adjunto do Comandante da Marinha (CJACM);
II) Servidor exercendo Cargo em Comissão, nível DAS-4;
III) Advogado da União de Categoria Especial;
IV) Professor exercendo Função Gratificada da Lei n° 9.640/1998, nível FG-1,
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 2-2 - ORIGINAL
quando no Regimento Interno da OM, o exercício dessa função, por militar, for
atribuído a CMG; e
V) Professor Titular de Ensino Superior.
c) Capitão-de-Fragata (CF):
I) Servidor exercendo Função Comissionada Técnica (FCT) níveis 1, 2, 3 e 4; e
Cargo em Comissão, níveis DAS-3 ou DAS-2;
II) Advogado da União de Primeira Categoria;
III) Professor exercendo Função Gratificada da Lei n° 9.640/1998, nível FG-2, quando
no Regimento Interno da OM, o exercício dessa função, por militar, for atribuído
a CF;
IV) Professor Associado de Ensino Superior;
V) Servidor posicionado na Classe “Especial” de Nível Superior; e
VI) Servidor posicionado nas Classes Sênior e Titular da Carreira de C&T.
d) Capitão-de-Corveta (CC):
I) Servidor exercendo FCT-5, 6 e 7;
II) Advogado da União de Segunda Categoria;
III) Servidor exercendo Cargo em Comissão, nível DAS-1;
IV) Professor Adjunto de Ensino Superior;
V) Servidor posicionado na Classe “C” de Nível Superior; e
VI) Servidor posicionado nas Classes Pleno 1, Pleno 2, Pleno 3, Assistente de Pes-
quisa, Adjunto e Associado, da Carreira C&T.
e) Capitão-Tenente (CT):
I) Servidor exercendo FCT-8, 9 e 10;
II) Servidor exercendo Função Gratificada, nível FGR-1;
III) Professor Assistente de Ensino Superior;
IV) Professor, Classe “S” de Educação Básica (antigo 1º e 2º Graus);
V) Professor, Classes "E" a "C", de Educação Básica;
VI) Servidor posicionado na Classe “B” de Nível Superior; e
VII) Servidor posicionado na Classe Junior da Carreira de C&T.
f) Primeiro-Tenente (1ººººTen):
I) Professor Auxiliar de Ensino Superior;
II) Servidor exercendo FCT-11, 12, 13, 14 e 15;
III) Servidor exercendo Função Gratificada, nível FGR-2 e FGR-3; e
IV) Servidor posicionado na Classe “A” de Nível Superior.
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 2-3 - ORIGINAL
2.3.2 - Servidores Civis Assemelhados a Praças
a) Suboficial (SO):
I) Servidor posicionado na Classe “Especial” de Nível Intermediário; e
II) Servidor posicionado nas Classes Técnico 3 e Assistente 3 da Carreira de C&T.
b) Primeiro-Sargento (1ººººSG):
I) Servidor posicionado na Classe “C” de Nível Intermediário; e
II) Servidor posicionado nas Classes Técnico 2 e Assistente 2 da Carreira C&T.
c) Segundo-Sargento (2ººººSG):
I) Servidor posicionado na Classe “B” de Nível Intermediário; e
II) Servidor posicionado nas Classes Técnico 1 e Assistente 1 da Carreira C&T.
d) Terceiro-Sargento (3ººººSG):
I) Servidor posicionado na Classe “A” de Nível Intermediário;e
II) Servidor posicionado nas Classes “Especial” e “C” de Nível Auxiliar.
e) Cabo (CB):
I) Servidor posicionado na Classe “B” de Nível Auxiliar; e
II) Servidor posicionado no Nível Auxiliar da Carreira de C&T.
f) Marinheiro/Soldado (MN/SD):
Servidor posicionado na Classe “A” de Nível Auxiliar.
2.4 - DISPOSIÇÃO GERAL
2.4.1 - Nas situações não especificadas nesta norma, a correspondência deverá ser determinada
pelo Titular da OM, observando-se, na medida do aplicável, a similaridade com a
precedência estabelecida nos incisos 2.3.1 e 2.3.2.
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 3-1 - ORIGINAL
CAPÍTULO 3
FÉRIAS
3.1 - CONCEITO
3.1.1 - Férias é o período de descanso anual, de trinta dias, obrigatório, a que tem direito o
servidor, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica, na forma do art.
77 da Lei nº 8.112/1990, observada a escala organizada de acordo com a conveniên-
cia do serviço.
3.1.2 - O servidor que opera direta e permanentemente com Raios-X ou substâncias radioati-
vas ou ionizantes, fará jus a vinte dias consecutivos de férias, por semestre de ativida-
de profissional.
3.1.3 - Os Professores da Carreira do Magistério da Marinha do Sistema de Ensino Naval
(SEN), em efetivo exercício, farão jus a 45 dias de férias anuais.
3.2 - DISPOSIÇÕES GERAIS
3.2.1 - Aquisição de férias
a) Para a aquisição do primeiro período de férias do servidor nomeado, revertido ou
reintegrado ao serviço público, serão exigidos doze meses de exercício.
b) O servidor que não tenha completado doze meses de exercício e que entrar em gozo
de Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família (LMDPF), Licença por
Motivo de Afastamento do Cônjuge (LMAC), Licença para Atividade Política
(LAP) ou Licença para Tratamento de Saúde (LTS), ao término da licença, terá que
completar o referido período aquisitivo.
c) Após a aquisição do primeiro período de férias, o servidor licenciado ou afastado
fará jus às férias relativas ao exercício em que se der o seu retorno.
d) No caso de vacância de cargo/emprego efetivo, decorrente de posse em outro car-
go/emprego inacumulável, não será exigido o período aquisitivo de doze meses de
efetivo exercício para efeito de concessão de férias no novo cargo, desde que o ser-
vidor tenha cumprido essa exigência no cargo anterior. O servidor que não tiver
cumprido essa exigência no cargo/emprego anterior e que não tenha sido indeniza-
do por ocasião da vacância, deverá complementar o período aquisitivo de doze me-
ses de efetivo exercício para a concessão de férias no novo cargo.
e) Do servidor que, ao se aposentar e, sem interrupção, for nomeado para cargo em
comissão, inclusive de Natureza Especial, não se exigirá novo período aquisitivo de
doze meses para efeito de concessão de férias.
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 3-2 - ORIGINAL
3.2.2 - Gozo de férias
a) As férias em pleno gozo, somente poderão ser interrompidas por motivo de calami-
dade pública, comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral ou
por necessidade do serviço, declarada pela autoridade máxima do órgão ou entida-
de. O restante do período será gozado de uma só vez, porém, se voltar a ocorrer al-
guma das situações excepcionais citadas, as férias poderão ser interrompidas no-
vamente.
b) As férias do servidor acusado em Processo Administrativo Disciplinar (PAD) pode-
rão ser reprogramadas quando o Presidente da Comissão do PAD julgar necessário,
devendo a solicitação ser feita à chefia imediata do servidor.
c) Se durante o período das férias o servidor obtiver licença ou afastamento, o período
de férias não será interrompido, sendo considerados como de licença ou afastamen-
to os dias que excederem o período das férias.
d) Na hipótese em que o período das férias programadas coincidir, parcial ou total-
mente, com o período de licença ou afastamento, as férias do exercício serão repro-
gramadas, vedada a acumulação para o exercício seguinte, em decorrência da li-
cença ou afastamento.
3.2.3 - Remuneração de férias
a) A remuneração das férias será correspondente à remuneração do período de gozo
das férias, tomando-se por base a situação funcional do servidor no respectivo perí-
odo, inclusive na condição de interino. Quando houver alteração da situação fun-
cional ou remuneratória no período das férias, o acerto será efetuado proporcional-
mente aos dias do mês em que ocorreu a alteração.
b) Na remuneração das férias inclui-se o adicional de férias, correspondente a um ter-
ço da remuneração das férias. No caso de parcelamento das férias, o valor do adi-
cional será pago integralmente quando da utilização do primeiro período. No caso
de interrupção de férias estabelecida na alínea a, do inciso 3.2.2, não haverá restitu-
ição da parcela recebida.
c) O adiantamento da metade da Gratificação Natalina poderá ser pago por ocasião
das férias integrais, ou de uma das etapas parceladas, desde que isso ocorra até o
mês de junho. A implantação deste adiantamento deverá ocorrer com antecedência
de sessenta dias.
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 3-3 - ORIGINAL
d) A importância relativa à antecipação da remuneração das férias, integrais ou parce-
ladas, será deduzida de uma só vez, na folha de pagamento correspondente ao mês
seguinte ao do início das férias, e, no caso de parcelamento, será paga proporcio-
nalmente aos dias usufruídos.
3.2.4 - Indenização relativa às férias
a) O servidor que solicitou exoneração de cargo/emprego efetivo ou em comissão, e
que não tenha usufruído férias, faz jus a indenização proporcional a 1/12 (um doze
avos) por mês trabalhado naquele exercício ou fração superior a quatorze dias, cal-
culada com base na remuneração do mês em que for publicado o ato exoneratório.
No caso de férias acumuladas, a indenização será calculada integralmente.
b) A indenização de férias do servidor exonerado, que não tenha completado os pri-
meiros doze meses de exercício, a ser calculada na proporcionalidade prevista na
alínea anterior, considerará o período entre a data do exercício e a da exoneração.
c) O servidor exonerado, que tiver gozado férias relativas ao mesmo exercício em que
ocorreu a exoneração, não receberá nenhuma indenização a título de férias e não
sofrerá desconto do que foi recebido a esse título.
d) O servidor aposentado ou demitido e os sucessores de servidor falecido não fazem
jus a indenização de férias.
e) Ao servidor que estiver usufruindo férias na data da aposentadoria ou da demissão,
bem assim aos sucessores de servidor que faleceu durante o período de gozo de fé-
rias, não cabe nenhuma restituição.
3.2.5 - Férias do servidor que opera direta e permanentemente com Raios-X, substân-
cias radioativas ou ionizantes
a) Para a aquisição do primeiro período de férias do servidor que opera com Raios-X,
substâncias radioativas ou ionizantes, serão exigidos seis meses de efetivo
exercício.
b) O servidor que opera direta e permanentemente com Raios-X, substâncias radioati-
vas ou ionizantes fará jus a vinte dias consecutivos de férias, por semestre de ativi-
dade profissional, proibida, em qualquer hipótese, a acumulação.
c) Em cada período de férias o servidor fará jus ao Adicional de Férias 1/3 (um ter-
ço), calculado sobre a remuneração normal do mês, proporcionalmente aos vinte
dias.
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 3-4 - ORIGINAL
d) Ao servidor que opera com Raios-X, substâncias radioativas ou ionizantes, que te-
nha usufruído vinte dias de férias relativas aos seis primeiros meses de exercício, e
que nos seis meses restantes do mesmo exercício, deixar de exercer essas ativida-
des, será assegurado o direito a usufruir os dez dias de férias restantes, completan-
do trinta dias normais de férias.
e) Quando se tratar do primeiro período de férias, ao servidor que tenha usufruído
vinte dias de férias relativas ao primeiro semestre aquisitivo e que deixar de operar
com Raios-X, substâncias radioativas ou ionizantes, será assegurado o direito a u-
sufruir os dez dias de férias restantes, depois de cumprido o período aquisitivo de
doze meses.
f) O servidor que venha a operar com Raios-X, substâncias radioativas ou ionizantes
e que já tenha usufruído férias integrais dentro do exercício, fará jus, após seis me-
ses de exercício nas atividades relacionadas, a vinte dias de férias.
3.2.6 - Férias dos Professores do Magistério da Marinha
a) Os Professores do Magistério da Marinha em efetivo exercício no Sistema de Ensi-
no Naval (SEN), farão jus a 45 dias de férias anuais, que poderão ser parceladas em
até três etapas.
b) O professor afastado do seu cargo para exercer cargo em comissão ou função de
confiança ou por motivo de Licença para o Desempenho de Mandato Classista, fará
jus somente a trinta dias de férias por exercício, exceto quando o cargo em comis-
são ou função de confiança for exercido na própria OM de ensino do servidor.
c) O professor que venha a exercer cargo em comissão ou função de confiança, e que
já tenha usufruído parcela de férias naquele exercício, fará jus aos dias restantes,
com base na legislação relativa ao atual cargo ocupado, efetivo ou em comissão.
d) O servidor integrante das carreiras de Magistério Superior ou Básico, quando afas-
tado para servir em órgão ou entidade, em casos previstos em leis específicas que
lhe assegure todos os direitos e vantagens a que faça jus na entidade de origem,
permanecerá com direito a 45 dias de férias.
e) As férias do professor que opera direta e permanentemente com Raios-X, substân-
cias radioativas ou ionizantes, no total de quarenta e cinco dias, devem ser gozadas
semestralmente, em período de no mínimo vinte dias cada.
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 3-5 - ORIGINAL
3.3 - PROCEDIMENTOS
3.3.1 - As férias serão concedidas automaticamente, sem a exigência de requerimento, pelo
dirigente da OM de lotação do servidor, com base na Programação Anual de Férias
previamente elaborada (Anexo A). Dessa Programação Anual constará o período de
férias de cada servidor, integral ou parcelado, observado o interesse do serviço. As fé-
rias poderão ser parceladas em até três etapas.
3.3.2 - As férias correspondentes a cada exercício, integrais ou a última etapa no caso de par-
celamento, devem ter início até 31DEZ, podendo ser acumuladas até o máximo de
dois períodos, no caso de necessidade do serviço.
3.3.3 - As OM lançarão o período de férias para o ano seguinte mediante comando de paga-
mento no Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (SIAPE).
3.3.4 - A critério da chefia imediata, as férias poderão ser reprogramadas no SIAPE.
3.3.5 - O servidor deverá ser desmuniciado durante o período de férias.
3.3.6 - É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço.
3.3.7 - Antes do início das férias, o Setor de Pessoal Civil da OM entregará ao servidor a Pa-
peleta de Férias (emitida pelo SIAPE) devidamente preenchida com os seguintes da-
dos: nome, cargo, NIP, Matr. SIAPE, exercício a que se referem e as datas referentes
ao início, término e apresentação.
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 4-1 - ORIGINAL
CAPÍTULO 4
LICENÇAS
4.1 - CONCEITO
LICENÇA é a autorização concedida a servidor para afastar-se do serviço.
4.2 - DISPOSIÇÕES GERAIS
4.2.1 - Conceder-se-á licença a servidor:
a) Por Motivo de Doença em Pessoa da Família (LMDPF);
b) Por Motivo de Afastamento do Cônjuge ou Companheiro (LMAC);
c) Para o Serviço Militar (LSM);
d) Para Atividade Política (LAP);
e) Licença-Prêmio por Assiduidade (LPA);
f) Para Capacitação (LC);
g) Para Tratar de Interesses Particulares (LTIP);
h) Para Desempenho de Mandato Classista (LDMC);
i) Para Tratamento de Saúde (LTS);
j) Gestante (LG);
k) Licença-Paternidade (LP);
l) Adotante (LA); e
m) Por Acidente em Serviço (LAS).
4.2.2 - A licença concedida dentro de sessenta dias do término de outra da mesma espécie
será considerada como prorrogação (art. 82 da Lei nº 8.112/1990).
4.2.3 - Os afastamentos compulsórios previstos na Lei nº 8.112/1990, incluindo as licenças,
não geram direito para que os servidores ocupantes de cargo em comissão ou função
comissionada ou gratificada permaneçam neles investidos pelo período da licença,
com exceção da LAS. O inciso II do art. 37, da Constituição Federal de 1988 (CF-88)
estabelece que a investidura em cargo em comissão é de livre nomeação e exonera-
ção, não o condicionando a qualquer situação. Assim, o servidor, enquanto não for
exonerado do cargo ou função, continuará a perceber a correspondente retribuição,
mesmo durante o período de licença, no entanto, o dirigente da OM poderá exonerá-
lo a qualquer tempo, não sendo empecilho o fato de estar de licença.
4.3 - LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA (LMDPF)
4.3.1 - É a licença concedida a servidor para que possa acompanhar pessoa de sua família ou
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 4-2 - ORIGINAL
dependente que viva às suas expensas, que conste do seu assentamento funcional, por
motivo de doença, mediante comprovação por junta médica oficial.
4.3.2 - São consideradas pessoas da família para esse fim:
- cônjuge ou companheiro(a);
- pais;
- filhos;
- padrasto ou madrasta;
- enteados; ou
- dependente que viva às suas expensas, que conste em seus assentamentos funcionais.
4.3.3 - Disposições Específicas
a) A licença será concedida com remuneração, por período de até 30 (trinta) dias,
quando a assistência pessoal do servidor for indispensável e não puder ser presta-
da, simultaneamente, com o exercício do cargo, ou mediante compensação de ho-
rário, na forma disposta no inciso II, do art. 44, da Lei nº 8.112/1990.
b) Caso seja necessário, a licença poderá ser prorrogada por igual período (parágrafo
2º, art. 83, da Lei nº 8.112/1990), ainda com remuneração.
c) Findos os 60 (sessenta) dias de afastamento para acompanhamento de pessoa da
família, o servidor poderá fazer jus a novo período de licença da mesma espécie,
até o limite de 90 dias, neste caso sem remuneração.
d) O período de licença, com remuneração, será contado apenas para os efeitos de
aposentadoria e disponibilidade.
e) Não será computável, para qualquer efeito, o período em que o servidor esteve a-
fastado em virtude de licença não remunerada por motivo de doença em pessoa da
família anteriormente à Medida Provisória nº 86, de 18DEZ2002, convertida na
Lei nº 10.667/2003.
f) O período de licença sem remuneração contará apenas para aposentadoria, e desde
que mantido o vínculo com o Plano de Seguridade Social do Servidor Público,
mediante recolhimento mensal da respectiva contribuição, no mesmo percentual
devido pelos servidores em atividade, que terá como base de cálculo a remunera-
ção contributiva do cargo efetivo a que faria jus se em exercício estivesse, compu-
tando-se para esse efeito, inclusive, as vantagens pessoais, nos termos do art. 183,
da Lei nº 8.112/1990, com as alterações da Lei nº 10.667/2003.
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 4-3 - ORIGINAL
g) Não faz jus à licença o servidor sem vínculo efetivo com a administração pública
federal.
h) É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período da licença por
motivo de doença em pessoa da família.
4.3.4 - Procedimentos
a) O servidor deverá procurar o Setor de Pessoal Civil da Organização Militar (OM)
onde estiver lotado a fim de requerer ao dirigente a concessão desta licença, indi-
cando o nome da pessoa doente, o grau de parentesco e o endereço residencial, no
formulário próprio para a concessão (Anexo B), ao qual anexará o atestado médi-
co.
b) A OM de lotação do servidor deverá recorrer previamente ao Serviço Social a que
estiver vinculada, para a realização de Inquérito Social.
c) A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensá-
vel e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo, ou medi-
ante compensação de horário, na forma do disposto no inciso II, do art. 44, da Lei
nº 8.112/1990.
d) Caso o Inquérito Social conclua pela necessidade da presença do servidor junto ao
enfermo, o Setor de Pessoal Civil da OM encaminhará o enfermo a Inspeção de
Saúde por Médico Perito Isolado (MPI) ou Junta de Saúde (JS), preenchendo o
Termo de Inspeção de Saúde (TIS), de acordo com as Normas Reguladoras para
Inspeções de Saúde na MB, emanadas pela Diretoria de Saúde da Marinha
(DSM).
e) Na ausência de MPI ou JS, para a realização de Inspeção de Saúde, a OM celebra-
rá convênio com unidades de atendimento do sistema público de saúde, entidades
sem fins lucrativos declaradas de utilidade pública ou com o Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS).
f) Sendo a LMDPF deferida, a OM de lotação do servidor deverá:
- publicar em Ordem de Serviço (OS) as informações relativas à licença;
- lançar essas informações na Caderneta-Registro (CR) do servidor; e
- remeter cópia da OS à Diretoria do Pessoal Civil da Marinha (DPCvM) para
inclusão das informações no Sistema de Gerenciamento do Pessoal Civil da
Marinha (GEPEC) e publicação no Boletim do Pessoal Civil da Marinha.
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 4-4 - ORIGINAL
4.4 - LICENÇA POR MOTIVO DE AFASTAMENTO DO CÔNJUGE OU
COMPANHEIRO (A) (LMAC)
4.4.1 - É a licença concedida ao servidor para acompanhar o cônjuge ou companheiro(a) que
foi deslocado(a) para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o e-
xercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.
4.4.2 - Têm direito a esta licença servidores de ambos os sexos, independente de o cônjuge
ser ou não servidor público.
4.4.3 - Não faz jus à LMAC o servidor sem vínculo efetivo com a administração.
4.4.4 - Disposições Específicas
a) A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração, enquanto perdurar o
vínculo matrimonial ou a união estável.
b) Quando o cônjuge ou companheiro(a) for também servidor público, militar ou ci-
vil, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e Municí-
pios, o servidor poderá optar por requerer à DPCvM:
- remoção, se existir OM da Marinha na localidade de destino; e
- exercício provisório em outro órgão ou entidade da Administração Federal direta,
autárquica ou fundacional, em atividade compatível com o cargo, se não existir
OM da Marinha na localidade de destino. O exercício provisório será contado pa-
ra todos os efeitos legais.
4.4.5 - Procedimentos
a) O servidor deverá procurar o Setor de Pessoal Civil da OM onde estiver lotado, a
fim de requerer à DPCvM a concessão desta licença, juntando ao requerimento o
documento oficial que comprove o afastamento do cônjuge ou companheiro(a) e,
ainda, a cópia da Certidão de Casamento ou documento que comprove a união está-
vel do casal (documentação idônea). O dirigente da OM opinará sobre a conveniên-
cia, ou não, da licença ser concedida.
b) Em se tratando de companheiro(a), o servidor deverá comprovar união estável. Se
tiver filhos deverá apresentar a Certidão de Nascimento, comprovante de residência
comum e declaração conjunta dos companheiros sobre esta condição. Não havendo
filhos, a união por cinco anos será comprovada mediante declaração conjunta, sob
as penas da lei, seguida da comprovação de endereço comum.
c) A apresentação dos documentos referidos nas alíneas a e b fica dispensada na hipó-
tese de constar o nome do cônjuge, da companheira ou do companheiro nos assen-
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 4-5 - ORIGINAL
tamentos individuais do servidor (a) na forma do art. 241, da Lei nº 8.112/1990.
d) Anualmente, o servidor deverá encaminhar ao órgão de origem declaração que ates-
te o deslocamento, somente quando ocorrer, e informar, quando ocorrer, a desvin-
culação matrimonial ou da união estável.
e) O período de licença para acompanhamento do cônjuge sem remuneração não será
contado para nenhum efeito, exceto para aposentadoria na hipótese do servidor li-
cenciado manter vinculação ao regime do Plano de Seguridade Social do Servidor
Público, mediante recolhimento mensal da respectiva contribuição, no mesmo per-
centual devido pelos servidores em atividade, incidente sobre a remuneração total
do cargo a que faz jus no exercício de suas atribuições, computando-se para esse
efeito, inclusive, as vantagens pessoais.
f) O período em que o servidor esteve afastado sem remuneração suspende o estágio
probatório; a aquisição da estabilidade; e a concessão de progressão ou promoção
funcional.
g) Sendo deferida a LMAC, a DPCvM arquiva a documentação e encaminha uma có-
pia da decisão, com o número do respectivo Boletim que a publicará, à OM de lota-
ção do servidor, que deverá:
- publicar em OS as informações relativas à licença;
- lançar essas informações na CR do servidor;
- lançar essas informações no Siapecad; e
- remeter cópia da OS à DPCvM para inclusão das informações no GEPEC.
4.5 - LICENÇA PARA O SERVIÇO MILITAR (LSM)
É a licença concedida pelo dirigente da OM, ao servidor convocado para o Serviço Mili-
tar.
4.5.1 - Disposições Específicas
a) Todos os brasileiros são obrigados ao Serviço Militar. As mulheres ficam isentas
do Serviço Militar em tempo de paz e, de acordo com as suas aptidões, sujeitas
aos encargos de interesse da mobilização.
b) Os servidores públicos, por motivo de convocação para prestação do Serviço Mili-
tar, terão assegurado o retorno ao cargo respectivo, dentro dos trinta dias que se
seguirem ao término do Serviço Militar, salvo se declararem, por ocasião da in-
corporação ou matrícula, não pretender a ele voltar.
c) Durante o tempo em que estiverem incorporados ou matriculados nos Órgãos Mi-
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 4-6 - ORIGINAL
litares, por motivo de convocação para prestar serviço militar inicial, nenhum
vencimento, ou remuneração perceberão da organização a que pertencem.
d) Todo convocado que seja obrigado a faltar a suas atividades, por força de exercí-
cio ou manobras militares, terá suas faltas abonadas para todos os efeitos.
e) Os servidores, quando incorporados aos Órgãos Militares por motivo de convoca-
ção para manobras, exercícios, manutenção da ordem interna ou guerra, terão as-
segurado o retorno ao cargo/emprego que exerciam ao serem convocados e garan-
tido o direito à percepção de 2/3 da respectiva remuneração, durante o tempo em
que estiverem incorporados. Receberão pelo Exército, Marinha ou Aeronáutica,
apenas as gratificações regulamentares.
f) Aos convocados fica assegurado o direito de optar pelos vencimentos, salários ou
remuneração que mais lhes convenham.
g) A LSM terá a duração do Serviço Militar.
h) Será suspenso o estágio probatório do servidor enquanto este estiver de LSM. O
estágio será retomado logo após o término da licença.
i) Durante o período da licença o servidor fica inteiramente submetido às Normas
das Forças Armadas onde estiver servindo.
j) O período de LSM é considerado como efetivo exercício para todos os efeitos.
4.5.2 - Procedimentos
a) O servidor convocado para o serviço militar deverá procurar o Setor de Pessoal
Civil da OM onde estiver lotado a fim de apresentar ao dirigente cópia do Certifi-
cado de Alistamento Militar (CAM) onde conste a data e o local da apresentação.
b) A LSM não poderá ser negada.
c) Concluído o Serviço Militar, o servidor terá até trinta dias, sem remuneração, para
reassumir o exercício do cargo.
d) Sendo deferida, a OM de lotação do servidor deverá:
- publicar em OS as informações relativas a licença;
- lançar essas informações na CR do servidor;
- lançar essas informações no Siapcad; e
- remeter cópia da OS à DPCvM para inclusão das informações no GEPEC e pu-
blicação no Boletim do Pessoal Civil da Marinha.
4.6 - LICENÇA PARA ATIVIDADE POLÍTICA (LAP)
4.6.1 - É a licença concedida ao servidor que se candidata a cargo eletivo.
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 4-7 - ORIGINAL
4.6.2 - A LAP poderá ter duas etapas:
- LAP sem vencimento, durante o período que mediar entre a sua escolha em conven-
ção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candi-
datura perante a Justiça Eleitoral; e
- LAP com vencimento, a partir do registro da candidatura até o décimo dia seguinte
ao da eleição, assegurados os vencimentos do cargo efetivo somente pelo período de
três meses.
4.6.3 - A LAP, ao mesmo tempo que encontra amparo legal na legislação pertinente, é de ca-
ráter obrigatório, sob pena de inelegibilidade.
4.6.4 - O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções, e
que exerça cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele
será afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Jus-
tiça Eleitoral, até o décimo dia seguinte ao pleito.
4.6.5 - É de responsabilidade do servidor candidato cumprir os prazos e procedimentos de
desincompatibilidade estabelecidos pela legislação e normas expedidas pelo Tribunal
Regional Eleitoral (TRE) para a realização do pleito.
4.6.6 - O servidor de LAP, quando ocupante de cargo em comissão ou função gratificada fará
jus, apenas, à remuneração do seu cargo efetivo.
4.6.7 - Disposições Específicas
a) Será suspenso o estágio probatório do servidor enquanto este estiver de LAP. O es-
tágio será retomado logo após o término da licença.
b) Se eleito, o servidor deverá observar o art. 94, da Lei nº 8.112/1990.
c) O período de LAP é considerado como efetivo exercício para todos os efeitos.
4.6.8 - Procedimentos
a) O servidor deverá procurar o Setor de Pessoal Civil da OM onde estiver lotado a
fim de requerer à DPCvM a concessão da LAP sem vencimento, juntando ao reque-
rimento a Ata do Partido que o elegeu em convenção partidária.
b) Sendo deferida, a DPCvM arquiva a documentação e encaminha uma cópia da de-
cisão com o número do respectivo do Boletim que a publicará, à OM de lotação do
servidor, que deverá:
- publicar em OS a suspensão do pagamento, quando for o caso, e as informações
relativas à LAP;
- lançar essas informações na CR do servidor;
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 4-8 - ORIGINAL
- lançar essas informações no Siapcad; e
- remeter cópia da OS à DPCvM para inclusão das informações no GEPEC.
c) Quando houver o registro da candidatura, o servidor retorna ao Setor de Pessoal Ci-
vil da OM onde estiver lotado para requerer à DPCvM a concessão da LAP com
vencimento, juntando ao requerimento o registro de sua candidatura perante a Justi-
ça Eleitoral.
d) Sendo deferida, a DPCvM arquiva a documentação e encaminha uma cópia da de-
cisão, com o número do respectivo do Boletim que a publicará, à OM de lotação do
servidor, que deverá:
- publicar em OS o retorno do pagamento, quando for o caso, e as informações rela-
tivas à LAP;
- lançar essas informações na CR do servidor; e
- remeter cópia da OS à DPCvM para inclusão das informações no GEPEC.
4.7 - LICENÇA PRÊMIO POR ASSIDUIDADE (LPA)
4.7.1 - É a licença concedida ao servidor, pelo dirigente da OM, após cada qüinqüênio inin-
terrupto de exercício, a título de prêmio por assiduidade, pelo período de três meses,
com a remuneração de cargo efetivo. A LPA foi extinta a partir de 16OUT1996, pela
Medida Provisória nº 1.522/1996, transformada na Lei nº 9.527 de 10DEZ1997.
4.7.2 - O servidor pode requerer a LPA a que fez jus até 15OUT1996 em qualquer tempo,
pois o direito não prescreve. O período da licença, entretanto, fica condicionado à
conveniência do serviço, cabendo à chefia imediata fazer a sua previsão mediante es-
cala elaborada juntamente com o servidor.
4.7.3 - É facultado ao servidor fracionar a LPA em até três parcelas ou contá-la em dobro pa-
ra efeito de aposentadoria. Os períodos de LPA adquiridos até 15OUT1996 e não go-
zados pelo servidor que vier a falecer, serão convertidos em pecúnica, em favor de
seus beneficiários da pensão.
4.7.4 - Não se concederá licença-prêmio ao servidor que, no período aquisitivo:
a) sofrer penalidade disciplinar de suspensão; e
b) afastar-se do cargo em virtude de:
I) LMDPF, sem remuneração;
II) LTIP;
III) LMAC; e
IV) condenação a pena privativa de liberdade por sentença definitiva.
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 4-9 - ORIGINAL
4.7.5 - As faltas injustificadas ao serviço retardarão a concessão da licença prevista neste ar-
tigo, na proporção de um mês para cada falta.
4.7.6 - Disposições Específicas
a) Durante a LPA, o servidor tem direito apenas à remuneração do cargo efetivo, não
percebendo retribuição por ocupação de cargo em comissão, Função Gratificada,
Função Comissionada Técnica, nem os Adicionais de Periculosidade e Insalubri-
dade.
b) Os períodos de LPA adquirido até 15OUT1996 e não gozados pelo servidor que
vier a falecer, serão convertidos em pecúnia, em favor de seus beneficiários da
pensão.
c) O período de LPA é considerado como de efetivo exercício para todos os efeitos.
d) O servidor que teve o seu tempo de serviço interrompido em razão de decretação
de sua disponibilidade, deverá reiniciar a contagem do qüinqüênio para efeito de
LPA a partir da data do seu aproveitamento.
e) O servidor deverá ser orientado, quando do seu requerimento para concessão de
LPA, que esta será considerada da seguinte forma:
- para efeito de aposentadoria, conta-se o tempo de LPA em dobro. Além disso, o
direito a LPA será contado a partir do ingresso do servidor no Serviço Público
Federal – SPF. Ex.: servidor que tenha ingressado no SPF, pelo regime da CLT,
em NOV1978, permanecendo nesta condição até DEZ1990, terá:
- 1º qüinqüênio completado em 1983;
- 2º qüinqüênio completado em 1988; e
- 3º qüinqüênio completado em 1993.
4.7.7 - Procedimentos
a) O servidor deverá procurar o setor do Pessoal Civil da OM onde estiver lotado, a
fim de requerer a concessão da licença.
b) Sendo deferida, pelo ODS ou por autoridade por ele delegada de competência , a
OM deverá:
- publicar em Ordem de Serviço, fazendo referencia ao período aquisitivo (qüin-
qüênio);
- lançar essas informações na CR do servidor;
- lançar essas informações no cadastro do Siapecad; e
- remeter cópia da OS à DPCvM, para inclusão das informações no GEPEC.
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 4-10 - ORIGINAL
4.8 - LICENÇA PARA CAPACITAÇÃO (LC)
É a licença concedida ao servidor, pelo ODS ou autoridade por ele delegada, após cada
qüinqüênio de efetivo exercício, no interesse da Administração, para afastar-se do exer-
cício do cargo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de cur-
so de capacitação profissional.
4.9 - LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES (LTIP)
É a licença concedida ao servidor efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, a
critério da Administração, para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos
consecutivos, sem remuneração.
4.9.1 - Disposições Específicas
a) O servidor que solicitar LTIP deverá aguardar em exercício o exame e o deferi-
mento, ou não, de seu pedido pela DPCvM.
b) A licença poderá ser interrompida a qualquer tempo, a pedido do servidor ou por
interesse do serviço.
c) Se a interrupção for a pedido, a solicitação deverá ser encaminhada à DPCvM pe-
lo dirigente da OM de lotação do servidor, que deverá opinar sobre a conveniên-
cia, ou não, da interrupção.
d) Na hipótese de a interrupção ser por interesse do serviço, o dirigente da OM deve-
rá expedir um ofício consubstanciado à DPCvM, apresentando os motivos da ne-
cessidade da interrupção.
e) O servidor em LTIP estará sujeito a aplicação das normas que regem a acumula-
ção de cargos/empregos.
f) A LTIP interrompe a contagem do tempo de serviço para todos os efeitos.
g) Em razão da nova redação do art. 91, da Lei nº 8.112/1990, dada pela MP nº
2.225-45, de 2001, ter tornado inaplicável a prorrogação disposta no art. 81, o ser-
vidor, para obtenção de nova licença para tratar de assuntos particulares, deverá
reassumir as suas atividades funcionais, e formalizar pedido de nova licença, por
até três anos consecutivos, devendo aguardar em exercício o deferimento, ou não
do pedido, haja vista ser uma licença concedida a critério da Administração.
4.9.2 - Procedimentos
a) O servidor deverá procurar o Setor de Pessoal Civil da OM onde estiver lotado, a
fim de requerer à DPCvM a concessão desta licença, apresentando suas justificati-
vas. O dirigente da OM opinará sobre a conveniência, ou não, da licença ser conce-
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 4-11 - ORIGINAL
dida.
b) Sendo deferida, a DPCvM arquiva a documentação e encaminha uma cópia da de-
cisão com o número do respectivo Boletim que a publicará, à OM de lotação do
servidor, que deverá:
- publicar em OS a suspensão do pagamento e as informações relativas à licença;
- lançar essas informações na CR do servidor; e
- remeter cópia da OS à DPCvM, para inclusão das informações no GEPEC.
4.10 - LICENÇA PARA O DESEMPENHO DE MANDATO CLASSISTA (LDMC)
É a licença concedida ao servidor, sem remuneração, para o desempenho de mandato
em confederação, federação, associação de classe de âmbito nacional, sindicato repre-
sentativo da categoria ou entidade fiscalizadora da profissão, ou, ainda, para participar
de gerência ou administração em sociedade cooperativa constituída por servidores pú-
blicos para prestar serviços a seus membros.
4.10.1 - Disposições Específicas
a) Deverá ser observado o limite de servidores que poderão se afastar para desempe-
nho de mandato classista, previsto nos incisos I a III, do art. 92, da Lei n º
8.112/1990.
b) Somente poderá solicitar LDMC o servidor eleito para cargos de direção ou repre-
sentação de entidades cadastradas no Órgão Central do Sistema de Pessoal Civil
(SIPEC).
c) A licença não poderá ser concedida a servidor que se encontre em estágio probató-
rio.
d) A licença terá duração igual à do mandato, podendo ser prorrogada, no caso de re-
eleição, por uma única vez.
e) O período de LDMC é considerado como efetivo exercício para todos os efeitos.
f) O servidor em mandato eletivo ou classista não poderá ser removido ou redistribu-
ído de oficio para localidade diversa daquela onde exerce o mandato.
4.10.2 - Procedimentos
a) O servidor deverá procurar o Setor de Pessoal Civil da OM onde estiver lotado, a
fim de requerer à DPCvM a concessão desta licença, anexando ao requerimento
cópia do registro da entidade de classe junto ao Ministério do Trabalho e Emprego
(MTE) e o documento que comprove a eleição do servidor para o cargo.
b) Sendo deferida a licença a DPCvM arquiva a documentação e encaminha uma có-
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 4-12 - ORIGINAL
pia da decisão, com o número do respectivo Boletim que a publicará, à OM de lo-
tação do servidor, que deverá:
- publicar em OS a suspensão do pagamento e as informações relativas à licença;
- lançar essas informações na CR do servidor;
- lançar essas informações no Siapecad; e
- remeter cópia da OS à DPCvM para inclusão das informações no GEPEC.
c) A OM de lotação do servidor deverá contactar a UPAG para efetuar o lançamento
da ocorrência de afastamento no cadastro SIAPE. Os códigos de ocorrências no
SIAPE a serem utilizados são:
- 03-105 - Licença Desempenho Mandato Classista (para afastamentos até 13OUT1997);
- 03-166 - Licença Desempenho Mandato Classista/decisão judicial (para afastamentos
após 14OUT1996, com decisões judiciais que assegurem a percepção da remuneração);
- 03-167 - Licença Desempenho Mandato Classista (para afastamentos após 14OUT1997
- sem remuneração); e
- 03-176 - Licença Desempenho Mandato Classista com ressarcimento (para afastamentos
após 14OUT1997 - com ressarcimento);
d) Quando a UPAG efetuar o lançamento da ocorrência de afastamento no cadastro do ser-
vidor, por intermédio da transação “CDOCAFAST”, o sistema exigirá a indicação do
CGC da entidade onde o mesmo exercerá o mandato.
e) Como o ressarcimento não implica em ônus para a União, e dado a natureza do afasta-
mento ser sem remuneração, se o ressarcimento não for efetuado até o décimo dia útil do
mês subseqüente ao fato gerador a OM deverá adotar providências imediatas para a utili-
zação, no mês seguinte, da ocorrência 03-167.
4.11 - LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE (LTS)
É a licença a que faz jus o servidor acometido de doença que não lhe permita exercer as
atividades do cargo e/ou impossibilidade de locomover-se, para tratamento da própria
saúde, concedida pelo dirigente da sua OM de lotação, a pedido ou de ofício, com base
em perícia médica, sem prejuízo da remuneração a que o servidor fizer jus.
4.11.1 - Disposições Específicas
a) O servidor não poderá permanecer em LTS por prazo superior a 24 meses conse-
cutivos.
b) O servidor que, durante o mesmo exercício, atingir o limite de trinta dias de LTS,
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 4-13 - ORIGINAL
consecutivos ou não, para a concessão de nova licença, independentemente do
prazo de sua duração, será submetido a inspeção por junta médica oficial.
c) A LTS por período igual ou inferior a 24 meses é considerada como de efetivo e-
xercício para todos os efeitos.
4.11.2 - Procedimentos
a) Para concessão de LTS (Anexo C) pelo período de até trinta dias, consecutivos ou
não, o servidor deverá apresentar o Atestado Médico, no prazo de 48 horas, ao Se-
tor de Pessoal Civil da OM onde estiver lotado, que o encaminhará ao Médico Pe-
rito Isolado (MPI), para homologação, acompanhado do TIS, de acordo com as
Normas Reguladoras para Inspeções de Saúde na MB, da DSM.
b) O servidor que necessitar ultrapassar os trinta dias de LTS (Anexo C), consecuti-
vos ou não, no mesmo exercício, será submetido a Inspeção de Saúde por Junta de
Saúde - JS.
c) Antes do término da LTS, o servidor deverá providenciar o pedido de sua prorro-
gação junto ao Setor de Pessoal Civil da OM, caso não se encontre em condições
de retornar ao trabalho.
d) Decorridos 24 meses de LTS, o servidor deverá ser encaminhado à JS que conclu-
irá pela sua volta ao serviço, aposentadoria ou readaptação. Caso o servidor seja
julgado inválido definitivamente para o serviço público, será aposentado e o tem-
po necessário para a realização do processo de aposentadoria será considerado
como prorrogação da LTS.
e) Encontrando-se o servidor impossibilitado de locomover-se, ou hospitalizado, o
Exame Médico-Pericial será realizado em sua residência ou na entidade nosoco-
mial (perícia externa). Aplica-se no caso do servidor acometido de patologia pas-
sível de agravamento com a sua movimentação, no caso de morar longe e não dis-
por de veículo próprio, assim como os portadores de doenças infecciosas. O servi-
dor que se encontrar em uma dessas situações, deverá encaminhar, pessoalmente
ou por intermédio de seu preposto, e em até 72 (setenta e duas) horas após a ocor-
rência do evento, o Atestado Médico de seu médico assistente.
f) Em caso de Junta Médica, deve ser acompanhado de relatório e, quando necessá-
rio, de exames comprobatórios que o justifiquem.
g) Os atestados médicos de até 5 (cinco) dias poderão ser homologados pela chefia
imediata, desde que conste: nome do médico, nº do CRM e o CID da doença ou
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 4-14 - ORIGINAL
agravo. Este atestado será encaminhado ao serviço de perícia de saúde, indepen-
dente da presença do servidor, com o objetivo de inserí-lo no prontuário do servi-
dor, além de ser incluído na estatística da Perícia.
h) Caso não haja homologação pela chefia imediata, o servidor deverá ser encami-
nhado à perícia médica, para ser avaliado de forma presencial, dentro dos prazos
previstos nesta norma.
i) O servidor que apresentar atestado acima de nove dias de afastamento para trata-
mento de saúde no período de 180 dias, deverá ser encaminhado à perícia médica.
j) Os atestados de comparecimento deverão ser encaminhados ao serviço de saúde
ou de perícia do órgão ou entidade, para serem anexados ao prontuário do servi-
dor.
k) O servidor deverá comparecer, no prazo de 3 (três) dias úteis após o início das fal-
tas, ao Serviço de Saúde, ou de Perícia do órgão ou entidade, para ser submetido
ao exame Médico-Pericial, com vistas à concessão de licença médica, salvo nas
situações excepcionais acima citadas (exemplo: justificada impossibilidade de lo-
comoção).
l) Caberá à OM de lotação do servidor tomar as providências necessárias nas hipóte-
ses descritas nos arts.138 e 139, da Lei nº 8.112/1990, a saber, in verbis: “art. 138
- Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por
mais de 30 (trinta) dias consecutivos; art. 139 - Entende-se por inassiduidade habi-
tual a falta ao serviço, sem causa justificada, por 60 (sessenta) dias, interpolada-
mente, durante o período de 12 (doze) meses”.
m) Os dias de licença de servidores que trabalhem em regime de plantão, independen-
temente do tipo de regime (Ex: 12 horas de plantão por 36 horas de descanso), de-
verão corresponder à data do início da incapacidade, independentemente do perío-
do de descanso.
n) Utilizar-se-á para fins de licença o formulário contido nas Normas Reguladoras
para Inspeções de Saúde da MB, da Diretoria de Saúde da Marinha (verificar
DGPM-406), que será o documento hábil para que o servidor compareça ao exa-
me médico pericial. Sem a apresentação do referido formulário com as informa-
ções devidamente preenchidas, por todos os responsáveis (inclusive pela sua che-
fia imediata), o servidor não terá os seus laudos médicos liberados, ficando pen-
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 4-15 - ORIGINAL
dente até a apresentação do mesmo ao Serviço de Saúde ou de Perícia do órgão ou
entidade.
o) Munido desse formulário e do respectivo documento de identidade, o servidor, de
imediato, deverá dirigir-se ao local em que deve submeter-se a exame pericial de
saúde, ou notificar o Serviço de Saúde e de Perícia Médica, quando impossibilita-
do de comparecer.
p) O Atestado Médico somente surtirá efeito depois de homologado pelo Médico Pe-
rito Isolado (MPI), Médico do Sistema Único de Saúde (SUS), ou Perícia Médica,
ou profissional previamente designado para tal; será comunicado por meio do
formulário “Resultado de Exame Médico-Pericial” (verificar DGPM-406), a ser
preenchido em 03 vias: a 1ª via deve ser arquivada no prontuário do servidor; a 2ª
via destina-se à OM de lotação do servidor para ser anexada à folha de freqüência,
a 3ª fica com o servidor, como comprovante. As vias podem ser emitidas e arqui-
vadas por meio eletrônico.
q) Caso a conclusão Médico-Pericial exigir a reavaliação da capacidade de trabalho,
o servidor deverá, no dia do término da licença, retornar à perícia portando o Re-
sultado de Exame Médico Pericial, e seu documento de identidade (art. 204, da
Lei nº 8.112 /1990).
r) Caso haja comprometimento da capacidade de trabalho, o servidor deve ser exa-
minado pela Perícia Médica e, quando for definido seu grau de incapacidade por
laudo final, baseado no percentual de atividade que o servidor pode exercer, deve-
rá ser encaminhado para Reabilitação e/ou Readaptação (caso o servidor não con-
siga atender a um mínimo de 70% das atribuições do seu cargo, nos termos da le-
gislação vigente). O processo de readaptação será encaminhado ao Setor de Re-
cursos Humanos para indicação dos cargos afins e suas atribuições.
s) No caso de readaptação fica o Setor de Recursos Humanos incumbido de encami-
nhar a documentação à DPCvM, para emissão e publicação do ato de readaptação
do servidor.
t) Caso não haja cargo no qual o servidor possa ser readaptado, a Junta Médica de-
verá sugerir a aposentadoria por invalidez.
u) A data do início da licença será a do início da incapacidade constatada pelo exame
Médico-Pericial, e será devidamente registrada no Laudo de Exame Médico-
Pericial (verificar DGPM-406).
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 4-16 - ORIGINAL
v) O servidor, impossibilitado de comparecer à reavaliação Médico-Pericial, deverá
comunicar sua condição, diretamente ou por meio de terceiros, à sua OM de lota-
ção que optará por uma das seguintes alternativas:
I) O servidor, não havendo contra-indicação, poderá ser transportado de sua resi-
dência até o local do exame, onde será submetido à Junta Médica; e
II) Quando impossível a locomoção, a equipe deve deslocar-se até a residência do
servidor, ou à entidade hospitalar em que se encontre internado.
w) A prorrogação da Licença para Tratamento de Saúde implicará emissão do For-
mulário de Prorrogação de Licença e de novo Resultado de Exame Médico-
Pericial, (verificar DGPM-406).
x) O servidor que, no curso da licença, julgar-se apto a retornar à atividade, será
submetido a novo exame Médico-Pericial, que avaliará se o mesmo apresenta re-
almente condições para retorno às suas atividades.
y) Sendo deferida, a LTS, a OM de lotação do servidor deverá:
- publicar em OS as informações relativas à licença;
- lançar essas informações na CR do servidor; e
- remeter cópia da OS à DPCvM para inclusão das informações no GEPEC e pu-
blicação no Boletim do Pessoal Civil da Marinha.
4.11.3 - Decorridos 24 meses de LTS, e não estando em condições de reassumir o cargo, ou
de ser readaptado, o servidor será aposentado (§ 2º, art. 188, da Lei nº 8.112/1990).
a) O lapso de tempo compreendido entre o término da licença e a publicação do ato
da aposentadoria será considerado como prorrogação da licença (§ 3º, art. 188, da
Lei nº 8.112/1990).
b) O Laudo Médico-Pericial que avaliará aposentadoria por invalidez deverá ser cor-
retamente preenchido e assinado por todos os participantes da Junta Médica, sub-
metendo-os à homologação do CPMM; e
c) O atestado e o laudo da Junta Médica não se referirão ao nome ou à natureza da
doença, salvo quando se tratar de lesões produzidas por acidente em serviço, do-
ença profissional ou qualquer das doenças especificadas no parágrafo 1º, art. 186,
da Lei nº 8.112/1990, caso em que deverá constar o nome da doença por extenso
(art. 205, da Lei nº 8.112/1990). O Laudo tramitará em envelope lacrado, escrito
“confidencial”, e inserido dentro do processo de aposentadoria.
4.11.4 - Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, sem justificativa,
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 4-17 - ORIGINAL
recusar-se a ser submetido aos exames médico-periciais e aos exames periódicos pa-
ra os servidores expostos à radiação ionizante, cessando os efeitos da penalidade a
partir da data em que for realizada a perícia e/ou os exames pertinentes (parágrafo
1º, art. 130, da Lei nº 8.112/1990). Quando houver conveniência para o serviço, a
penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% (cinqüen-
ta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a
permanecer em serviço (parágrafo 2º, art. 130, da Lei nº 8.112/1990).
4.11.5 - Os servidores ocupantes de DAS, sem vínculo efetivo com a Administração Pública
Federal, ou os contratados por tempo determinado, com base na Lei nº 8.745/1993
terão seus direitos assegurados pelo Regime Geral de Previdência Social, em virtu-
de de sua condição de segurado obrigatório determinada pela Lei nº 8.647/1993.
Apenas os primeiros quinze dias de licença serão remunerados pelo órgão empre-
gador, sendo necessário, portanto, o exame Médico-Pericial para concessão deste
afastamento.
4.11.6 - O serviço Médico-Pericial orientará o servidor para que, caso haja necessidade de
prorrogação da licença por mais de 15 dias, o mesmo compareça ao Setor de Pesso-
al de sua OM de lotação, que fornecerá a documentação necessária para o encami-
nhamento ao INSS. Cabe ao INSS a responsabilidade pela remuneração do período
que exceder, com base no salário-contribuição, conforme já referido no item anteri-
or.
4.11.7 - Servidor fora da Sede
O servidor que se encontre fora da sede do município onde o órgão ou entidade está
instalado, e o servidor que tem exercício em caráter permanente e necessite de li-
cença médica, deverão se apresentar, preferencialmente, ao serviço de Saúde ou de
perícia de um órgão ou entidade vinculado ao SIPEC, na localidade em que se en-
contrar. Caso não exista, o servidor poderá se valer de Perícia Médica de órgão pú-
blico, estadual ou municipal. Os prazos de afastamento deverão restringir-se ao
tempo mínimo necessário à apresentação do servidor ao serviço de Saúde ou de pe-
rícia da sua OM de lotação. O serviço de Saúde ou de perícia do órgão ou entidade
que avaliou o servidor deverá notificar a ocorrência, imediatamente, à sua OM de
lotação. Os laudos de exames médico-periciais dos servidores em trânsito serão re-
metidos ao CPMM, para fins de homologação.
4.12 - LICENÇA À GESTANTE (LG)
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 4-18 - ORIGINAL
É a licença concedida à servidora gestante, pelo dirigente da sua OM de lotação, por
120 dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração.
4.12.1 - Disposições Específicas
a) A LG poderá ter início no primeiro dia do nono mês de gestação, salvo antecipa-
ção por prescrição médica.
b) No caso de nascimento prematuro, a LG, se ainda não concedida, terá início a par-
tir do parto (parágrafo 2º, art. 207, da Lei nº 8.112/1990).
c) O parto, para fins de concessão prevista acima, é a expulsão de feto, vivo ou mor-
to, a partir do 5º mês de gravidez.
d) No caso de natimorto, a servidora terá direito a trinta dias de repouso remunerado.
Para esse fim, o médico-perito deverá emitir novo RESULTADO DE EXAME
MÉDICO-PERICIAL (parágrafo 3º, art. 207, da Lei nº 8.112/1990). No entanto,
devem ser levados em consideração distúrbios físicos e /ou psicológicos da servi-
dora, cuja confirmação implicará prorrogação de licença.
e) No caso de aborto comprovado por Atestado Médico, após sua homologação a
servidora fará jus a 30 (trinta) dias de repouso remunerado (parágrafo 4º, art. 207,
Lei nº 8.112 /1990). Como referido no item d, devem ser levados em consideração
distúrbios físicos e/ou psicológicos da servidora, cuja confirmação implicará pror-
rogação da licença, embora não mais com o CID correspondente a aborto. Nesse
caso, a servidora deve requerer Licença para Tratamento de Saúde, que implicará
emissão do Formulário de Prorrogação de Licença, e de outro Resultado de Exa-
me Médico-Pericial (Verificar DGPM-406).
f) Na hipótese de surgirem casos patológicos durante ou depois da gestação, ainda
que dela decorrente e geradores de incapacidade, o afastamento será processado
como licença para tratamento de saúde, a qual poderá ser antecedente ou subse-
qüente à licença-gestante, observado o que dispõe o item sobre Licença para Tra-
tamento de Saúde.
g) A Licença-Gestante e a Licença para Tratamento de Saúde são consideradas de
espécies diferentes, não podendo ser concedidas concomitantemente.
4.12.2 - Procedimentos
a) A servidora deverá apresentar Atestado Médico ao Setor de Pessoal Civil da OM
onde estiver lotada, a fim de requerer ao dirigente da OM a concessão da LG.
b) Sendo deferida a LG a OM de lotação da servidora deverá:
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 4-19 - ORIGINAL
- publicar em OS as informações relativas à licença;
- lançar essas informações na CR da servidora;
- lançar informações no Siapcad; e
- remeter cópia da OS à DPCvM, para inclusão das informações no GEPEC.
4.13 - LICENÇA-PATERNIDADE (LP)
4.13.1 - É a licença concedida, ao servidor, pelo dirigente da sua OM de lotação, pelo nasci-
mento ou adoção de filhos e tem duração de cinco dias consecutivos.
4.13.2 - A LP será contada a partir da data do nascimento ou da adoção, sem prejuízo da re-
muneração.
4.13.3 - O período de LP é considerado como de efetivo exercício para todos os efeitos.
4.13.4 - Procedimentos
a) O servidor deverá apresentar a Certidão de Nascimento ou documento que com-
prove a adoção do filho ao Setor de Pessoal Civil da OM onde estiver lotado, a
fim de requerer ao dirigente a concessão da LP.
b) Sendo deferida, a OM de lotação do servidor deverá:
- publicar em OS as informações relativas à licença;
- lançar essas informações na CR do servidor; e
- remeter cópia da OS à DPCvM, para inclusão das informações no GEPEC e pu-
blicação no Boletim do Pessoal Civil da Marinha.
4.14 - LICENÇA À ADOTANTE (LA)
4.14.1 - É a licença concedida, pelo dirigente da sua OM de lotação, à servidora que adotar
criança, ou obtiver sua guarda judicial, sem prejuízo da remuneração. A LA será
concedida na oportunidade da adoção ou guarda judicial.
4.14.2 - No caso de adoção ou guarda de criança de até um ano de idade, a LA será de noven-
ta dias consecutivos. Quando a criança contar com mais de um ano de idade, a LA
será de trinta dias consecutivos.
4.14.3 - A LA é considerada como de efetivo exercício para todos os fins e efeitos.
4.14.4 - Procedimentos
a) A servidora deverá apresentar documento que comprove a adoção ou guarda judi-
cial (Termo de Adoção) ou Termo Provisório (Termo de Guarda e Responsabili-
dade), expedido por autoridade competente, ao Setor de Pessoal Civil da OM onde
estiver lotada, a fim de requerer ao dirigente a concessão da LA.
b) Sendo deferida, a OM de lotação da servidora deverá:
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 4-20 - ORIGINAL
- publicar em OS as informações relativas à licença;
- lançar essas informações na CR da servidora;
- lançar informações no Siapecad; e
- remeter cópia da OS à DPCvM, para inclusão das informações no GEPEC.
4.15 - LICENÇA POR ACIDENTE EM SERVIÇO (LAS)
4.15.1 - É a licença concedida, pelo dirigente da sua OM de lotação, ao servidor acidentado
em serviço, com a percepção da remuneração integral.
4.15.2 - Configura acidente em serviço o dano físico ou mental sofrido pelo servidor que se
relacione, mediata ou imediatamente, com as atribuições do cargo exercido. Equipa-
ra-se ao acidente em serviço o dano decorrente de agressão sofrida e não provocada
pelo servidor, no exercício do cargo, e aquele sofrido no percurso da residência para
o trabalho e vice-versa.
4.15.3 - Configura, também, acidente em serviço o evento ocorrido, dentro ou fora do local
de trabalho, que se relacione com as atribuições inerentes ao cargo ou função exer-
cida pelo servidor e com o interesse direto ou indireto para o serviço.
4.15.4 - Não são considerados como em serviço os acidentes decorrentes de crime, infração
disciplinar, imprudência ou desídia do servidor acidentado ou de pessoas subordina-
das com sua aquiescência. Esses casos serão apurados por Sindicância, Processo
Administrativo Disciplinar (PAD) ou Inquérito Policial Militar (IPM).
4.15.5 - Configura acidente em serviço a doença profissional ou do trabalho, entendida como
aquela inerente ou peculiar a determinado ramo de atividade, conforme o disposto
no Manual de Procedimento para os Serviços de Saúde do Ministério da Saúde -
Doenças Relacionadas ao Trabalho.
4.15.6 - Configura acidente em serviço o acidente que, relacionado ao trabalho que, mesmo
não tendo sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte, perda ou
redução da capacidade para o trabalho.
4.15.7 - Configura acidente em serviço a doença proveniente de contaminação acidental do
servidor no exercício de sua atividade.
4.15.8 - Configura acidente em serviço a doença profissional, ou do trabalho, inerente de pe-
culiar a determinado ramo de atividade profissional com agentes patogênicos, a sa-
ber: arsênico, asbesto, benzeno, berílio, bromo, cádmio, chumbo, cloro, cromo, flú-
or, fósforo, hidrocarbonetos da série graxa (derivados halogenados), iodo, manga-
nês, mercúrio, monóxido de carbono, sílica, sulfeto de carbono, alcatrão, breu, be-
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 4-21 - ORIGINAL
tume, hulha mineral, parafina ou produtos residuais dessas substâncias, pressão at-
mosférica e radiações ionizantes.
4.15.9 - Equipara-se ao acidente do trabalho ou em serviço o dano decorrente de agressão
sofrida e não provocada pelo servidor, no exercício de suas funções. Os acidentes
ocorridos no percurso habitual de ida ou de volta para o serviço, os chamados aci-
dentes de trajeto.
4.15.10 - O disposto no item anterior não se aplica ao acidente sofrido pelo servidor que, por
interesse pessoal, tiver alterado o percurso.
4.15.11 - Em casos excepcionais, será considerada como doença profissional ou do trabalho,
aquela que, embora não incluída nas anteriormente referidas, resulte das condições
especiais em que o trabalho é executado, e com ele se relacione diretamente. A do-
ença profissional ou do trabalho estará caracterizada quando, diagnosticada a into-
xicação ou afecção, se verificar que o servidor exerce atividade que o expõe ao
respectivo agente patogênico.
4.15.12 - As doenças degenerativas, as inerentes a grupo etário e as que não acarretem inca-
pacidade para o trabalho, não serão equiparadas às doenças ocupacionais e/ou pro-
fissionais.
4.15.13 - Disposições Específicas
a) Nos casos de lesões ocorridas pelo desempenho de atividades específicas, deve
ser estabelecido o nexo causal entre a atividade exercida pelo servidor e a lesão
apresentada.
b) Considera-se como data da ocorrência (acidente), ou no caso de doença do traba-
lho, a data da comunicação desta à instituição ou, na sua falta, a data de entrada
do pedido de Licença Para Tratamento de Saúde.
c) Durante o período desta licença, o servidor não poderá ser dispensado do cargo
comissionado ou da função comissionada ou gratificada que exerça.
d) O servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento especializado po-
derá ser atendido em instituição privada, à conta de recursos públicos. Este tra-
tamento, mesmo recomendado por junta médica oficial, constitui medida de ex-
ceção e somente será admissível quando inexistirem meios e recursos adequados
em instituição pública.
4.15.14 - Procedimentos
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 4-22 - ORIGINAL
a) O servidor, diretamente, sua chefia imediata, a equipe de vigilância à saúde do
servidor (quando houver), ou a família, comunicará o acidente, por meio da Co-
municação de Acidente em Serviço – CAS (verificar DGPM-406), num prazo de
até 48 horas úteis, da ocorrência do agravo, à respectiva chefia, ao Serviço de
Saúde e Perícia Médica, ou ainda, à Unidade de Recursos Humanos à qual esti-
ver vinculado o servidor.
b) A prova do acidente será feita no prazo de dez dias, prorrogável quando as cir-
cunstâncias o exigirem (art. 214, da Lei nº 8.112/1990);
c) O Registro Testemunhal será preenchido com a maior fidelidade possível, des-
crevendo as circunstâncias em que se deu o acidente. As assinaturas serão as das
testemunhas do fato. Quando não for possível obter testemunhas, como no caso
de acidente em via pública, será feito registro no Atestado de Origem (AO) so-
bre essa impossibilidade, devendo, sempre que possível, ser transcrito o docu-
mento policial da ocorrência, ou outros que sejam usados e reconhecidos pelo di-
rigente da OM e que serão anexados ao Atestado de Origem. As assinaturas das
testemunhas devem ser acompanhadas pelos nomes digitados ou manuscritos em
letras de forma e com as respectivas identificações. No caso de testemunhas não
pertencentes à MB, deverão ser transcritos o número da Cédula de Identidade e o
órgão emissor. Se não houver testemunhas, o dirigente da OM fará as observa-
ções cabíveis, utilizando o espaço desatinado às assinaturas das testemunhas.
d) Pela Autenticação, o dirigente da OM reconhece a autenticidade dos fatos e as
assinaturas das testemunhas, bem como declara se o acidente foi ou não decor-
rente de crime, infração disciplinar, imprudência ou desídia do acidentado, assim
como declara se o mesmo foi ou não decorrente de ato em serviço. Mesmo para
os casos não considerados como acidentes em serviço (crime, transgressão disci-
plinar, imprudência ou desídia do servidor acidentado ou de pessoa subordinada,
com sua aquiescência), será lavrado o competente Atestado de Origem, devendo
tais situações serem expressamente descritas. O Relatório e o Julgamento da
Sindicância, do PAD ou IPM deverão ser anexados ao Atestado de Origem.
e) A perícia médica preencherá, em seqüência ao Registro Testemunhal e à Auten-
ticação, o Registro Médico, o Exame de Sanidade, a Observação Clínica e o Lau-
do, que deverão conter as constatações de ocorrências médicas decorrentes do aci-
dente.
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 4-23 - ORIGINAL
f) O Registro Médico será sempre lavrado por médico militar ou civil da MB, ou
médicos militares de outras corporações. Em caso de internação do acidentado
em hospital civil, ou convalescença em domicílio, a OM providenciará para que
a vítima seja examinada nesses locais. Deverão ser lançados a data e o local da
prestação dos primeiros socorros, bem como a data em que o Registro Médico
foi assinado.
g) No caso de acidente de trajeto, o Boletim de Ocorrência é obrigatório.
h) Uma das vias da CAS será juntada ao requerimento de licença, podendo a junta
de saúde proceder às audiências que julgue necessárias à precisa caracterização
do acidente em serviço, e determinar os procedimentos médicos e administrati-
vos cabíveis.
i) Os servidores ocupantes de DAS, sem vínculo efetivo com a Administração Pú-
blica Federal ou contratados por tempo determinado, deverão ser encaminhados
ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a partir do 16º (décimo sexto) dia
de afastamento do trabalho.
j) No caso da alínea anterior, a Perícia Médica orientará o servidor caso haja ne-
cessidade de prorrogação da licença por mais de 15 dias. Cabe ao Departamento
de Pessoal Civil o fornecimento da documentação necessária para encaminha-
mento ao INSS. Cabe ao INSS a responsabilidade pela remuneração do período
que exceder, com base no salário-contribuição.
k) O período de LAS é considerado como de efetivo exercício para todos os efeitos.
l) Sendo deferida, a LAS a OM de lotação do servidor deverá:
- publicar em OS as informações relativas à licença;
- lançar essas informações na CR e arquivar uma cópia do Atestado de Origem
na pasta funcional do servidor; e
- remeter cópia da OS à DPCvM para inclusão das informações no GEPEC.
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 5-1 - ORIGINAL
CAPÍTULO 5
SALÁRIO-FAMÍLIA E ASSISTÊNCIA PRÉ-ESCOLAR
5.1 - CONCEITO
5.1.1 - Salário-Família é o auxílio pecuniário devido, por dependente econômico, ao
servidor, ativo ou inativo, que perceba remuneração ou provento mensal inferior ao
valor estabelecido em legislação especifica.
5.1.2 - Auxílio Pré-Escolar é o auxílio pecuniário devido ao servidor ativo, para atendimento
pré-escolar, relativo aos dependentes da faixa etária de zero a cinco anos de idade,
inclusive.
5.2 - DO SALÁRIO-FAMÍLIA - GENERALIDADES
5.2.1 - O salário-família será concedido pelo dirigente da Organização Militar (OM) de
lotação, em razão do dependente legalmente definido e vinculado ao servidor,
devendo ser configurada a dependência do mesmo, por meio de documentos hábeis
que comprovem a vinculação.
5.2.2 - São considerados dependentes do servidor estatutário:
a) o cônjuge ou companheiro;
b) os filhos e enteados menores de 21 anos;
c) o filho estudante de até 24 anos;
d) o filho inválido de qualquer idade;
e) o menor de 21 anos que, mediante autorização judicial, viva na companhia e às
expensas do servidor; e
f) a mãe e o pai, sem economia própria.
5.2.3 - Não se configura a dependência econômica quando o beneficiário do salário-família
perceber rendimento do trabalho ou de qualquer outra fonte, inclusive pensão ou
provento de aposentadoria, em valor igual ou superior ao salário-mínimo.
5.2.4 - Quando pai e mãe forem servidores públicos e viverem em comum, o salário-família
será pago a um deles; quando separados, será pago de acordo com a guarda dos
dependentes.
5.2.5 - O salário-família não está sujeito a qualquer tributo, nem servirá de base para qualquer
contribuição, inclusive para a Previdência Social.
5.2.6 - O afastamento do cargo efetivo sem remuneração não acarreta a suspensão do
pagamento do salário-família.
5.2.7 - A concessão do salário-família vigorará a partir do mês em que houver ocorrido o fato
ou ato que lhe deu origem, mesmo quando verificado no último dia do mês, exceto no
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 5-2 - ORIGINAL
caso de tutela ou adoção, que vigorará a partir da data da lavratura do respectivo
termo.
5.3 - PROCEDIMENTOS
5.3.1 - Concessão, Suspensão e Restabelecimento do Salário-Família
a) A habilitação ao benefício salário-família será feita mediante preenchimento da
Declaração de Dependentes (modelo em anexo da DGPM-202), que se fará
acompanhar do documento específico da comprovação da legalidade e vinculação
da dependência.
b) A concessão, suspensão ou restabelecimento do salário-família relativo a
dependente de servidor ativo será publicada em Ordem de Serviço, pela OM de
lotação do servidor, que também deverá providenciar a respectiva alteração em
bilhete de pagamento.
c) A concessão, suspensão ou restabelecimento do salário-família relativo a depen-
dente de servidor inativo será publicada em Ordem de Serviço pelo Serviço de
Inativos e Pensionistas da Marinha (SIPM), que também deverá providenciar a
respectiva alteração em bilhete de pagamento.
d) As Ordens de Serviço com matérias relativas ao benefício salário-família deverão
ser encaminhadas à Diretoria do Pessoal Civil da Marinha (DPCvM), para que os
dados relativos aos dependentes sejam lançados nos cadastros do Sistema de
Gerenciamento do Pessoal Civil da Marinha (GEPEC) e para publicação no
Boletim da Marinha do Brasil - Pessoal Civil (TOMO III).
e) Na Ordem de Serviço, mencionada no inciso anterior, deverão constar os seguintes
dados relativos aos dependentes:
I) nome;
II) grau de parentesco;
III) data de nascimento;
IV) data da concessão ou restabelecimento; e
V) data e o motivo da suspensão.
f) O salário-família será suspenso quando o dependente atingir 21 anos, quando vier a
falecer, contrair matrimônio ou passar a exercer atividade remunerada, enfim, no
caso de deixar de existir a legalidade de vinculação de dependência que gerou o
direito à percepção do benefício.
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 5-3 - ORIGINAL
g) O salário-família suspenso do dependente será restabelecido no caso de filho
estudante maior de 21 anos, até o limite de 24 anos, que não exerça atividade
remunerada, e, no caso do filho inválido, ao atingir a maioridade de 21 anos.
5.4 - DA ASSISTÊNCIA PRÉ-ESCOLAR - GENERALIDADES
5.4.1 - A assistência pré-escolar será prestada nas seguintes modalidades:
a) assistência direta - mediante manutenção de berçários, maternais, jardins de
infância e pré-escolas já existentes, integrantes da estrutura da Marinha do Brasil
(MB); e
b) assistência indireta - consiste em auxílio pecuniário expresso em moeda referente
ao mês em curso, por dependente.
5.4.2 - É vedada a acumulação das modalidades direta e indireta.
5.4.3 - O benefício será solicitado por meio do preenchimento da ficha cadastral (Anexo D).
5.4.4 - São considerados dependentes, para a percepção do auxílio pré-escolar:
a) os filhos, os enteados e outros menores que estejam sob a guarda do servidor e os
menores sob tutela do servidor, desde que se encontrem na faixa etária
compreendida do nascimento aos cinco anos de idade, inclusive; e
b) o dependente excepcional de qualquer idade, desde que comprovado mediante
laudo médico que o seu desenvolvimento biológico, psicológico e psicomotor
corresponde à idade mental da faixa etária acima citada.
5.4.5 - O servidor perderá o direito à assistência pré-escolar:
a) no mês subsequente àquele em que o dependente completar seis anos de idade
cronológica e mental;
b) no caso de falecimento do dependente;
c) no caso do servidor passar para a inatividade, for exonerado, vier a falecer, for
demitido ou tiver seu contrato de trabalho rescindido;
d) no caso da ocorrência da perda da condição de titular, sendo o outro cônjuge
servidor deste órgão, a ele será transferida a responsabilidade de inscrição como
dependente, dos filhos e/ou tutelados; e
e) durante o período em que permanecer afastado para tratar de interesses particulares.
5.4.6 - O sistema de controle da assistência pré-escolar caberá à Organização Militar em que
estiver lotado o servidor, por meio do Setor de Pessoal, o qual, obrigatoriamente, terá
as seguintes informações:
a) nome do servidor;
b) órgão de lotação;
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 5-4 - ORIGINAL
c) local de trabalho do cônjuge ou companheiro;
d) nome e data de nascimento do dependente;
e) modalidade de atendimento;
f) faixa de remuneração e cota-parte;
g) laudo médico para dependentes excepcionais; e
h) evolução mensal das despesas.
5.4.7 - Deverão ficar arquivados na OM, em que estiver lotado o servidor, os cadastros do
servidor e dependentes, cópia da certidão de nascimento, termo de tutela, atestado
médico de dependente excepcional, declaração do cônjuge ou companheiro de que
somente um dos dois fez a inscrição do dependente (no caso de pai e mãe serem
servidores públicos).
5.4.8 - Quando os cônjuges forem servidores públicos da Administração Federal direta
autárquica ou fundacional a permissão será concedida somente a um deles, não
havendo impedimento quando este possuir cônjuge vinculado a esfera estadual e/ou
municipal.
5.4.9 - Quanto ao valor-teto e à cota-parte de participação:
a) as despesas serão cobertas pela Marinha do Brasil e pelos servidores participantes;
b) o valor-teto, entendido como o limite máximo do benefício, por dependente,
expresso em unidade monetária, considerando as diferenças nas mensalidades
escolares nas diversas localidades do país, será estabelecido pelo órgão central do
Sistema de Pessoal Civil (SIPEC), na primeira quinzena de cada mês, para o
subseqüente;
c) a cota-parte referente à participação do servidor, consignada em folha de
pagamento, com sua anuência, observará percentuais que variam de cinco a 25%,
incidentes sobre o valor-teto (proporcional ao nível de sua remuneração), devendo
ser descontada na folha de pagamento referente ao mês de competência da
concessão do benefício;
d) considera-se remuneração do servidor, para efeito de participação no custeio do
benefício, aquela definida na legislação vigente;
e) na fixação das cotas-partes de que trata o parágrafo único do art. 9° do Decreto n°
977/1993, será observada a seguinte tabela, cujos percentuais incidirão sobre o
valor-teto do auxílio a que se refere o item 21 da Instrução Normativa n° 12/1993,
da ex-Secretaria da Administração Federal da Presidência da República (SAF/PR),
publicada no DOU de 28DEZ1993:
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 5-5 - ORIGINAL
FAIXA DE REMUNERAÇÃO (com base na Lei
nº 11.357, de 19OUT2006-Anexo III)
COTA DO
SERVIDOR (%)
Até 5 vezes o valor correspondente, inclusive. 5
De 5 vezes o VB, exclusive, até 10 vezes o VB, inclusive. 10
De 10 vezes o VB, exclusive, até 15 vezes o VB, inclusive. 15
De 15 vezes o VB, exclusive, até 20 vezes o VB, inclusive. 20
Acima do valor correspondente a 20 vezes o VB. 25
f) Para os servidores o Valor Base (VB), para efeito de cálculo da faixa de
remuneração, vincula-se ao vencimento do Nível Auxiliar, Classe A, Padrão I,
equivalente a quarenta horas semanais, previsto na tabela de vencimentos constante
do Anexo III da Lei n° 11.357, de 19OUT2006, com os reajustes subseqüentes.
5.4.10 - A concessão do benefício auxílio pré-escolar deverá ser publicada em Ordem de
Serviço da OM de lotação do servidor.
5.4.11 - O benefício será pago a partir do cadastramento do dependente observados os
procedimentos no Capítulo 10 da DGPM-202 e no Sistema Cadastro de
Dependentes do Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos
(SIAPE), pela OM de lotação do servidor, junto à respectiva UPAG, não podendo
haver retroatividade de pagamento.
5.4.12 - O Cadastramento do dependente nos assentamentos do servidor, segundo os
procedimentos estabelecidos no Capítulo 10 da DGPM-202, precede a concessão do
Benefício de Assistência à Saúde (BAS).
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 6-1 - ORIGINAL
CAPÍTULO 6
ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E DE
IRRADIAÇÃO IONIZANTE E GRATIFICAÇÃO DE
RAIOS-X OU SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS
6.1 - CONCEITO
6.1.1 - Adicional de Insalubridade
É a vantagem pecuniária devida ao servidor que exerce suas atividades em local
insalubre ou em contato permanente com substâncias tóxicas ou radioativas.
6.1.2 - Adicional de Periculosidade
É a vantagem pecuniária devida quando as atividades desenvolvidas pelo servidor o
expõem a risco de vida.
6.1.3 - Adicional de Irradiação Ionizante
É a vantagem pecuniária devida ao servidor que esteja desempenhando efetivamente
suas atividades em áreas que possam resultar exposição a essas irradiações.
6.1.4 - Gratificação de Raios-X ou Substâncias Radioativas
É a vantagem pecuniária devida ao servidor que opera com Raios-X ou Substância
Radioativa.
6.2 – DISPOSIÇÕES GERAIS
6.2.1 - A caracterização do Adicional de Irradiação Ionizante e da Gratificação por
Trabalhos com Raios-X ou Substâncias Radioativas, obedecerá as regras
estabelecidas na Orientação Normativa (ON) nº 04/2005, da Secretaria de Recursos
Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (DOU de
14JUL2005).
a) A concessão do Adicional de Irradiação Ionizante visa compensar a doença, lesão
ou a morte ocasionada pela exposição a Irradiações Ionizantes.
b) A concessão da Gratificação por Trabalhos com Raios-X ou Substâncias
Radioativas visa compensar a possibilidade do dano, tendo característica temporal
e transitória.
c) Considerando os fatos geradores diferentes, será permitido, quando couber, o
pagamento cumulativo do Adicional de Irradiação Ionizante, e da Gratificação por
Trabalhos com Raios-X ou Substâncias Radioativas, ou dos Adicionais de
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 6-2 - ORIGINAL
Periculosidade e Insalubridade, se o agente que originou a Insalubridade ou
Periculosidade for diverso da Irradiação Ionizante.
6.2.2 - Somente poderão ser concedidos os Adicionais/Gratificação se em relação ao local de
efetivo serviço do servidor estiver caracterizado risco à saúde em Laudo de Avaliação
Ambiental (LAA) expedido pelos serviços especializados de segurança e medicina do
trabalho dos órgãos e entidades públicas; os centros de referência em saúde do
trabalhador, devidamente habilitados pelo Ministério da Saúde; as universidades;
outras instituições públicas conveniadas com a Secretaria de Recursos Humanos do
Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão - SRH/MP, ou administrativamente
pela Coordenação de Seguridade Social e Benefícios do Servidor da SRH.
a) O LAA deverá ser assinado por no mínimo dois profissionais, dentre engenheiros
de segurança do trabalho, Médico do Trabalho, Técnico de Segurança do
Trabalho, Enfermeiros do Trabalho, Inspetores ou Fiscais da Vigilância Sanitária,
sendo que a assinatura de Médico do Trabalho ou de Engenheiro de Segurança do
Trabalho é obrigatória.
b) O LAA não tem prazo de validade, devendo ser refeito sempre que houver
alteração da organização do trabalho e dos riscos presentes.
6.2.3 - O pagamento dos Adicionais e da Gratificação por Trabalhos com Raios-X ou
Substâncias Radioativas é suspenso quando:
a) cessado o risco;
b) o servidor for removido do ambiente que originou a concessão do
Adicional/Gratificação; e
c) o servidor esteja distante do local ou deixe de exercer o tipo de trabalho que deu
origem ao pagamento dos Adicionais/Gratificação.
6.2.4 - A OM solicitará à Diretoria do Pessoal Civil da Marinha (DPCvM) a suspensão do
pagamento, por ofício ou mensagem, comunicando o fato ao servidor interessado.
6.2.5 - O servidor que fizer jus aos Adicionais de Insalubridade e de Periculosidade deverá
optar por um deles.
6.2.6 - Os Adicionais/Gratificação serão concedidos a partir da data em que o servidor passou
a exercer suas atividades em locais insalubres ou perigosos, ou estar sujeito a
irradiações ionizantes ou Raios-X e substâncias radioativas , ou a partir da data da
emissão do LAA, na hipótese da inspeção técnica ser posterior à data do início das
atividades do servidor.
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 6-3 - ORIGINAL
6.2.7 - A servidora gestante ou lactante, enquanto durar a gestação e a lactação, não poderá
desempenhar atividades em áreas que ofereça risco à saúde, definidas no LAA, neste
caso, durante a licença à gestante, a servidora continuará percebendo os
Adicionais/Gratificação.
6.2.8 - As vantagens pecuniárias de que trata este capítulo serão concedidas aos servidores
que se encontrarem nos afastamentos de sua função/cargo em decorrência de:
a) férias;
b) casamento;
c) falecimento; e
d) licenças para tratamento da própria saúde, a gestante ou em decorrência de
acidente em serviço.
6.2.9 - Para a concessão dos Adicionais de Insalubridade e de Periculosidade a OM de
lotação do servidor deve encaminhar proposta à DPCvM, constando:
- cargo, NIP, nome e Matrícula SIAPE do servidor;
- local onde o servidor exerce suas atividades; e
- número e data do respectivo LAA e a entidade ou instituição que o expediu.
6.2.10 - Os procedimentos para concessão do Adicional de Irradiação Ionizante e da
Gratificação de Raios-X ou Substâncias Radioativas constam da DGPM-402.
6.2.11 - Uma cópia do LAA deverá ser enviada pela OM de lotação do servidor ao Centro de
Perícias Médicas da Marinha; à Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão, para averbação/reconhecimento administrativo, e
à DPCvM, onde ficará arquivada.
6.2.12 - O valor do Adicional de Insalubridade corresponde a cinco por cento, dez por cento
ou vinte por cento do vencimento básico do servidor, conforme o seu local de
trabalho e o LAA. O Adicional de Periculosidade corresponde a dez por cento do
vencimento básico do servidor. O Adicional de Irradiação Ionizante será concedido
de acordo com os parâmetros fixados no Anexo Único do Decreto nº 877/1993,
publicado no DOU de 21JUL1993, e corresponde a cinco, dez e vinte por cento do
vencimento básico do servidor. A Gratificação de Raios-X e Substâncias Radioativas
corresponde a dez por cento do vencimento básico do servidor.
6.2.13 - Para os servidores contratados com base na Lei n° 8.745/1993, os percentuais citados
incidem sobre o valor correspondente ao vencimento básico.
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 6-4 - ORIGINAL
6.2.14 - Sendo o vencimento básico inferior ao salário-mínimo, deverá ser efetuada a
complementação correspondente.
6.2.15 - Os adicionais serão concedidos ou cancelados mediante Portaria expedida pela
DPCvM, que efetuará os cálculos dos valores a serem pagos ou descontados. Esses
valores serão comunicados à Unidade Pagadora (UPAG) onde o servidor encontra-
se em exercício por meio de mensagem SIAPE/COMUNICA, para que as
implantações sejam feitas em pagamento. Quanto se tratar do Adicional de
Irradiação Ionizante a OM observará as orientações da Diretoria de Saúde da
Marinha constantes do Capítulo 4 da DGPM-402.
6.2.16 - A concessão da Gratificação de Raios-X ou Substâncias Radioativas é da
competência da OM, observadas as orientações da Diretoria de Saúde da Marinha
constantes do Capítulo 3 da DGPM-402.
6.2.17 - No caso de afastamento do servidor que percebe os presentes adicionais com a
percepção somente da remuneração do cargo efetivo, a OM de lotação do servidor
solicitará à DPCvM a suspensão do pagamento do Adicional, informando o período,
por meio de mensagem ou publicação em Ordem de Serviço (OS). A DPCvM, na
condição de Informante Qualificado (IQ), solicitará à UPAG correspondente da OM
a alteração no pagamento do servidor, por meio de mensagem SIAPE/COMUNICA,
na qual constarão informações quanto à suspensão e ao retorno do pagamento do
adicional.
6.2.18 - Cabe ao Setor de Pessoal Civil da OM controlar e atualizar permanentemente a
relação dos servidores que fazem jus aos Adicionais/Gratificação, conforme a
movimentação de pessoal.
6.2.19 - Os modelos para a elaboração dos Laudos de Avaliação Ambiental com vistas à
concessão dos Adicionais de Insalubridade, de Periculosidade, de Irradiação
Ionizante e da Gratificação de Raios-X e Substâncias Radioativas constituem o anexo
do Ofício-Circular nº 25 de 14DEZ2005, da SRH/MP.
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 7-1 - ORIGINAL
CAPÍTULO 7
SINDICÂNCIA E PROCESSO ADMINISTRATIVO
DISCIPLINAR (SUMÁRIO E ORDINÁRIO)
7.1 - CONCEITO
7.1.1 - A Sindicância destina-se a apurar a autoria ou a existência de irregularidade praticada
no serviço público que possa resultar na aplicação da penalidade de advertência ou de
suspensão de até trinta dias. A apuração da irregularidade é feita sobre determinados
atos ou fatos e se faz no interesse do serviço, segundo decisão de autoridade
competente. A Sindicância pretende determinar a falta disciplinar cometida e indicar
o seu autor. A correspondência entre as faltas e as penalidades está mostrada no
Anexo E.
7.1.2 - O procedimento sumário do Processo Administrativo Disciplinar (PAD sumário) é
instaurado para a apuração das transgressões disciplinares de abandono de cargo,
inassiduidade habitual e acumulação ilícita de cargos, empregos ou funções públicas.
O PAD sumário somente é aplicado nessas situações.
7.1.3 - O Processo Administrativo Disciplinar (PAD ordinário) é o instrumento destinado a
apurar responsabilidade de servidor por infração praticada no exercício de suas
atribuições, ou que tenha relação com as atribuições do cargo em que se encontre
investido. O PAD ordinário é o instrumento legal destinado a apurar
responsabilidade pela prática de irregularidade apontada em parte de ocorrência,
denúncia, Sindicância ou Inquérito Policial Militar (IPM). Ele é instaurado para a
apuração de falta disciplinar cuja penalidade seja de suspensão superior a trinta dias,
demissão, destituição de cargo em comissão ou cassação de aposentadoria ou
disponibilidade. A correspondência entre as faltas e as penalidades está mostrada no
Anexo E.
7.2 - DISPOSIÇÕES GERAIS
7.2.1 - Não terá validade legal qualquer penalidade aplicada a servidor sem prévia
Sindicância ou PAD, exceto quando se tratar de servidor que, injustificadamente, se
recusar a ser submetido a inspeção médica determinada por autoridade competente.
Neste caso, ao servidor será aplicada a penalidade de suspensão de até quinze dias,
cessando seus efeitos se a determinação for cumprida.
7.2.2 - A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 7-2 - ORIGINAL
promover a sua apuração imediata, mediante Sindicância ou Processo Administrativo
Disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.
7.2.3 - As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que contenham a
identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito, confirmada
a autenticidade. Quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar
ou ilícito penal, a denúncia será arquivada por falta de objeto.
7.2.4 - O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas
atribuições. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo
independentes entre si. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no
caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.
7.2.5 - A apuração das irregularidades será realizada por Comissão de Sindicância ou PAD.
7.2.6 - São competentes para determinar a abertura de Sindicância e instauração de PAD os
dirigentes das Organizações Militares (OM), (autoridades instauradoras), que
tomarem conhecimento de transgressão de dispositivos legais ou regulamentares no
serviço público.
7.2.7 - São competentes para aplicar as penalidades, (autoridades julgadoras):
- dirigente da OM, para advertência e suspensão de até trinta dias;
- Comandante da Marinha (CM), para suspensão de até noventa dias; e
- Ministro da Defesa (MD), para demissão, destituição de cargo em comissão e
cassação de aposentadoria ou disponibilidade.
7.2.8 - Na Sindicância a autoridade instauradora é a mesma julgadora (dirigente da OM), uma
vez que ela é aberta para apurar irregularidade que possa resultar na aplicação da
penalidade de advertência ou de suspensão de até trinta dias. No PAD sumário, a
autoridade instauradora é o dirigente da OM e a julgadora é o MD, uma vez que ele é
instaurado para apurar irregularidade que possa resultar na aplicação da penalidade de
demissão.No PAD ordinário, a autoridade instauradora é o dirigente da OM e a
julgadora pode ser o CM ou o MD, uma vez que ele é instaurado para apurar
irregularidade que possa resultar na aplicação da penalidade de suspensão por mais de
trinta dias, demissão, destituição de cargo em comissão ou cassação de aposentadoria
ou disponibilidade.
7.2.9 - Os procedimentos para abertura de Sindicância e instauração de PAD, e os modelos de
seus anexos deverão estar de acordo com o Manual de Processo Administrativo
Disciplinar (MPAD), adotado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 7-3 - ORIGINAL
(MP), Advocacia Geral da União (AGU) e Controladoria-Geral da União (CGU),
disponível no site da Presidência da República www.presidencia.gov.br ou
www.planalto.gov.br, na página Estrutura, Controladoria Geral da União, Guia do
Procedimento Administrativo Disciplinar e no site da página da DPCvM, para
download. Os anexos deverão ser adaptados, conforme o caso.
7.2.10 - Caso o servidor acusado em Sindicância ou PAD venha a cometer outra
irregularidade no exercício de suas funções, será a mesma apurada,
independentemente da primeira, por nova Comissão.
7.2.11 - A Sindicância e o PAD não visam apenas a apuração da culpabilidade do servidor
acusado de infrações, mas servem, também, para que o servidor prove a sua
inocência, pela oportunidade de defesa que lhe é assegurada. Para isso, é obrigatório
que o servidor seja notificado da instauração do processo, para, se quiser,
acompanhá-lo.
7.2.12 - É assegurado ao servidor o direito de requerer aos Poderes Públicos, em defesa de
direito ou interesse legítimo, observados os arts. 104 a 115, da Lei n° 8.112/1990.
Este assunto é tratado no Capítulo 8.
7.3 - PRAZOS E PRESCRIÇÕES
7.3.1 - O prazo para conclusão da Sindicância não excederá trinta dias, podendo ser
prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior.
7.3.2 - O prazo para a conclusão do Processo Administrativo Disciplinar submetido ao rito
sumário (PAD sumário) não excederá trinta dias, contados da data de publicação do
ato que constituir a Comissão (em Boletim do Pessoal Civil), admitida a sua
prorrogação por até quinze dias, quando as circunstâncias o exigirem.
7.3.3 - O prazo para a conclusão do processo disciplinar (PAD ordinário) não excederá
sessenta dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão,
admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem.
7.3.4 - Os prazos serão contados em dias corridos, excluindo-se o dia do começo e incluindo-
se o do vencimento, ficando prorrogado, para o primeiro dia útil seguinte, o prazo
vencido em dia em que não haja expediente.
7.3.5 - A ação disciplinar prescreverá: em cinco anos, quanto às infrações relativas às
penalidades de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição
de cargo em comissão; em dois anos, quanto à suspensão; e, em 180 dias quanto à
advertência.
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 7-4 - ORIGINAL
7.3.6 - O prazo de prescrição começa a correr da data de ocorrência do fato.
7.3.7 - A abertura de Sindicância ou a instauração de PAD interrompe a prescrição até a
decisão proferida pela autoridade instauradora, recomeçando a contagem a partir
dessa data, não mais se interrompendo pela designação de nova Comissão para
refazer ou ultimar os trabalhos.
7.4 - DISPOSIÇÕES GERAIS
7.4.1 - O servidor que responder a Sindicância ou PAD só poderá ser exonerado, a pedido, ou
aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e o cumprimento da
penalidade, acaso aplicada.
7.4.2 - Os Julgamentos de Sindicância e PAD serão transcritos nos assentamentos funcionais
do servidor.
7.4.3 - A Portaria de aplicação da penalidade de suspensão de até quinze dias, emitida quando
o servidor, injustificadamente, se recusar a ser submetido a inspeção médica, será
ajustada aos dias em que, de fato, o servidor ficou suspenso, e transcrita nos seus
assentamentos funcionais.
7.4.4 - Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser
convertida em multa, na base de cinqüenta por cento por dia de vencimento ou
remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço.
7.4.5 - As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o
decurso de três e cinco anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor,
nesse período, não houver praticado nova infração disciplinar. O cancelamento do
registro da penalidade não surtirá efeitos retroativos.
7.4.6 - As OM numerarão e organizarão as Sindicâncias e os PAD em seqüência cronológica.
As peças dos PAD deverão possuir duas vias, sendo a 2ª via arquivada na OM.
7.4.7 - Cópias do Relatório e do Julgamento das Sindicâncias serão encaminhadas à DPCvM,
ficando os autos arquivados na OM.
7.4.8 - Quando o Julgamento do PAD for pelo seu arquivamento ou pela aplicação de
penalidade de advertência ou suspensão de até trinta dias, após a aplicação da
penalidade, a 1ª via dos autos será encaminhada à DPCvM para análise, a fim de
assegurar o atendimento das normas processuais e demais instruções pertinentes.
7.4.9 - Quando a decisão do PAD for pela aplicação de penalidade de suspensão superior a
trinta dias, a 1ª via dos autos será encaminhada à DPCvM para análise e, em seguida,
enviada ao Gabinete do Comandante da Marinha (GCM), para o Julgamento. Após o
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 7-5 - ORIGINAL
retorno, os autos, serão arquivados na DPCvM, que encaminhará cópias da análise e
do Julgamento à OM instauradora.
7.4.10 - Quando a decisão do PAD for pela aplicação de penalidade demissão, destituição de
cargo em comissão ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade, a 1ª via dos
autos será encaminhados à DPCvM para análise e, em seguida, enviada ao GCM
para posterior envio ao Ministério da Defesa (MD), para o Julgamento. Após o
retorno, os autos serão arquivados na DPCvM, que encaminhará cópias da análise e
do Julgamento à OM instauradora.
7.4.11 - Depois de aplicada a penalidade, os autos dos PAD que resultarem em demissão,
cassação de aposentadoria ou destituição de cargo em comissão, deverão ser
encaminhados, pela autoridade instauradora, à Secretaria da Receita Federal (SRF)
do Ministério da Fazenda (MF), para extração de cópias das peças de interesse
fiscal, com vistas à instauração do procedimento de fiscalização, em autos apartados.
A SRF deverá devolver o processo à sua origem, no prazo de trinta dias, contados do
seu recebimento.
7.4.12 - Uma vez constituída a Comissão de Sindicância ou de PAD, esta será autônoma e
soberana, até mesmo em relação à autoridade instauradora. Essa autonomia e
soberania não devem ser entendidas como alienadoras da hierarquia, valendo tão
somente para garantia da independência dos trabalhos e liberdade de ação, que estará
limitada ao campo de sua competência, e subordinada às determinações de natureza
administrativa e à disciplina.
7.4.13 - O processo deve ser instruído com peças comprobatórias que, além de fornecerem às
autoridades instauradora e julgadora elementos para juízo de valor, também sirvam
como sólida argumentação para a defesa da Administração, em caso de eventuais
ações judiciais.
7.4.14 - Todo esforço deve ser envidado pelos componentes das Comissões, no sentido de
evitar em seus trabalhos a ocorrência de qualquer vício ou nulidade processual. Os
erros de maior incidência são:
- cerceamento do direito de defesa;
- ineficiência do Termo de Indiciação para caracterizar a irregularidade atribuída ao
indiciado, dificultando a sua defesa (cerceamento indireto de defesa);
- omissão quanto à notificação do indiciado a respeito da instauração do processo e
sobre seu direito de acompanhar a instrução do mesmo;
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 7-6 - ORIGINAL
- omissão quanto a dar ciência ao indiciado sobre o depoimento de testemunhas;
- prática de atos no processo com extrapolação dos prazos regulares;
- erros na contagem do número de faltas ao serviço;
- menção a documentos que não fazem parte dos autos;
- deixar de arrolar testemunhas que podem ajudar a elucidar os fatos;
- citação para o servidor apresentar defesa antes do Termo de Indiciação; e
- juntada de documentos de interesse da Comissão após o Termo de Indiciação, e
até mesmo após a apresentação da defesa, por apuração insuficiente dos fatos a
serem investigados.
7.4.15 - Embora a Sindicância e o PAD sejam de caráter RESERVADO, para permitir a
publicação no Boletim da Marinha do Brasil - Pessoal Civil (TOMO III), as
seguintes portarias serão OSTENSIVAS: Designação de Comissão de Sindicância e
PAD; Designação de Secretário de Comissão; Prorrogação do prazo, quando for o
caso; Designação de Nova Comissão, quando for o caso; e, de Aplicação de
Penalidade. O ofício solicitando a publicação da Portaria é o modelo 03 do MPAD e
será endereçado pelo Presidente da Comissão à DPCvM.
7.4.16 - A DPCvM deverá ser incluída na lista de distribuição das Portarias de: Designação
de Comissão de Sindicância e PAD; Designação de Secretário de Comissão;
Prorrogação do prazo, quando for o caso; Designação de Nova Comissão, quando
for o caso; e de Aplicação de Penalidade.
7.4.17 - As notificações e citações emitidas pela Comissão deverão conter a data e a
assinatura do emitente, assim como o ciente da outra parte, ressalvados os casos de
total impossibilidade. Os indeferimentos e negativas da Comissão, a qualquer
reivindicação do indiciado, devem ser amplamente justificados e fundamentados no
corpo do processo, de forma que não se possa alegar cerceamento de defesa.
7.4.18 - Em qualquer fase do processo de Sindicância ou PAD, se reconhecida a extinção da
punibilidade, a autoridade instauradora deverá declará-la de ofício. Se o
reconhecimento da extinção ocorrer durante a fase de Instrução, a Comissão deve
passar para a fase do Relatório e propor o arquivamento da Sindicância ou PAD à
autoridade instauradora.
7.4.19 - Extinta a punibilidade pela prescrição, a autoridade instauradora determinará o
registro do fato nos assentamentos individuais do servidor e o arquivamento do
processo.
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 7-7 - ORIGINAL
7.4.20 - Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do acusado, a Comissão solicitará a
autoridade instauradora que ele seja encaminhado a inspeção de saúde com
finalidade de ser submetido a PAD, por junta de saúde, da qual participe pelo menos
um médico psiquiatra. O incidente de sanidade mental será processado em auto
apartado e apenso ao processo principal, após a expedição do laudo pericial. Julgada
a invalidez definitiva do acusado por alienação mental preexistente à época da
irregularidade administrativa, a Comissão concluirá pela sua inimputabilidade,
devendo passar para a fase do Relatório e propor o arquivamento da Sindicância ou
PAD à autoridade instauradora. O servidor deverá ser aposentado em processo
próprio.
7.4.21 - Tanto na Sindicância quanto no PAD, existirá a fase da defesa. A defesa não poderá
reduzir-se a simples aparência, carente de conteúdo e deficiente, pois o acusado
deficientemente defendido equivale a acusado sem defesa (Súmula 523 do STF). O
acusado não pode, de forma expressa ou tácita, renunciar ao seu direito de defesa. A
defesa do servidor poderá ser da seguinte forma:
a) Direta - quando apresentada pelo próprio e por ele assinada;
b) Indireta - quando o servidor nomeia um procurador (advogado); e
c) Ex-officio - quando a autoridade instauradora designa "ex-officio" como defensor
dativo um servidor, ocupante de cargo de nível igual ou superior ao do acusado,
para defender o servidor revel, caracterizado quando, regularmente notificado, não
apresentar defesa em tempo hábil.
7.4.22 - Caso o indiciado não apresente defesa no prazo legal, deverá ser considerado revel
por Termo do Presidente da Comissão, modelo 46 do MPAD. Também será
considerado revel o indiciado que se negar em apor o ciente na cópia da citação e
que, decorrido o prazo legal, não apresente a sua defesa. Quando da recusa do
indiciado em apor o ciente, o prazo para defesa contar-se-á da data declarada, em
Termo próprio, pelo membro da Comissão que apresentou a citação ao indiciado,
com a assinatura de duas testemunhas.
7.4.23 - Para a defesa "ex-officio", o Presidente da Comissão solicita que a autoridade
instauradora designe um defensor dativo, servidor ocupante de cargo de nível igual
ou superior, ou de nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado revel, para
fazer a sua defesa (modelos 47, 48 e 49 do MPAD).
7.4.24 - Nos casos de defesa indireta ou "ex-officio", é necessário que o ato do servidor
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 7-8 - ORIGINAL
nomeando seu procurador ou a Portaria da autoridade instauradora designando o
defensor "ex-officio" sejam anexados aos autos do processo.
7.4.25 - Comprovada a impossibilidade de ser feita a citação direta e pessoalmente ao
servidor indiciado por estar o mesmo em lugar incerto e não sabido, o Presidente da
Comissão, após esgotados todos os meios, fará a citação do servidor, (modelo 43) do
MPAD, para apresentar defesa, por meio de Edital, que será publicado no Diário
Oficial da União (DOU), custeado pela DPCvM após solicitação da OM, e em jornal
de grande circulação no último domicílio conhecido do indiciado, custeado pela
OM. Quando citado por Edital, o prazo para a defesa será de 15 (quinze) dias, a
contar da última publicação.
7.4.26 - Observa-se que o indiciado não é obrigado a se defender, entretanto, o processo não
pode prosseguir sem que o mesmo seja defendido. Por isso, a obrigatoriedade da
designação do defensor dativo.
7.4.27 - Para apresentar a defesa escrita é assegurado ao indiciado vista do processo na
repartição. Será dada vista dos autos ao indiciado, pessoalmente, ou ao seu
procurador ou defensor dativo, devidamente habilitados, no horário de expediente
normal da OM, sendo-lhe prestados os esclarecimentos que forem solicitados. É
permitido ao indiciado ou seu procurador ou defensor dativo, tirar cópia dos autos
do processo, mas não lhes será permitido retirar os autos do local em que lhes for
dada vista. Deverão ser preenchidos os modelos 41 e 42 do MPAD.
7.4.28 - Outra fase que existe tanto na Sindicância quanto no PAD é a do Relatório. Nele
deverão ser interpretadas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos
que dela provierem para o serviço público, comentadas as circunstâncias agravantes
ou atenuantes e os antecedentes funcionais do servidor. Fará menção às principais
peças comprobatórias, será conclusivo quanto à inocência ou à responsabilidade do
servidor e informará se houve falta capitulada como crime e se houve danos aos
cofres públicos.
7.4.29 - O Relatório deverá ser minucioso, contendo um resumo das peças principais dos
autos, devendo ser mencionadas as provas em que se baseou para formar convicção,
fazendo referência às páginas onde se encontram. Poderá, ainda, propor o
arquivamento da Sindicância ou PAD por insuficiência de provas ou por não ter sido
possível determinar a autoria das irregularidades.
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OSTENSIVO - 7-9 - ORIGINAL
7.4.30 - O Relatório deverá ser de absoluta imparcialidade, evitando digressões de natureza
pessoal, em linguagem objetiva, serena e sem adjetivações. Não será permitido o uso
de expressões que agridam o(s) indiciado(s).
7.4.31 - Reconhecida a responsabilidade do servidor, a Comissão indicará o dispositivo legal
ou regulamentar transgredido, bem como as circunstâncias agravantes ou
atenuantes. A Comissão se limitará a indicar a irregularidade e o correspondente
preceito da Lei n° 8.112/1990, que enquadre a prática da infração. Deverá abster-se
de indicar a penalidade a ser aplicada. A fundamentação do dispositivo deve ser
observada com bastante atenção pela Comissão. O Relatório poderá conter
sugestões sobre medidas que podem ser adotadas pela administração para evitar a
repetição de irregularidades semelhantes às apuradas.
7.4.32 - A comissão somente deve iniciar os trabalhos do relatório após o término do prazo
para a defesa, salvo se o indiciado ou seu procurador ou defensor dativo, ao
apresentá-la, renunciar expressamente ao prazo remanescente.
7.4.33 - Eventuais incidentes ocorridos durante o interrogatório devem ser consignados em
ata de audiência, para que, na avaliação do processo, possam ser considerados.
7.4.34 - O Presidente da Comissão deve estar atento para, quando necessário, solicitar em
tempo hábil, à autoridade instauradora, a prorrogação do prazo previsto para a
conclusão dos trabalhos.
7.4.35 - Os autos dos processos de Sindicância e de PAD serão encapados para facilitar o seu
manuseio e evitar o extravio de peças, além de ser observado o aspecto estético.
7.4.36 - Todas as folhas do processo deverão ser numeradas e rubricadas por um membro da
Comissão. Todos os documentos que vierem a ser apresentados à Comissão, por
cópia, serão autenticados por um de seus membros, à vista dos originais.
7.4.37 - Os volumes do PAD não deverão, em princípio, conter mais de 250 folhas e serão
encerrados mediante Termo de Encerramento (modelo 11 do MPAD) que indicará o
número da primeira e da última folha.
7.5 - OBSERVAÇÕES RELEVANTES - Portaria Normativa nº 1.243 de 21SET2006, do
Ministério da Defesa
7.5.1 - Acareação - é uma medida extrema. Somente deverá ser utilizada quando os pontos
divergentes forem relevantes e sobre os quais não se tenha outra forma de
esclarecimento (modelo 25 do MPAD).
OSTENSIVO DGPM-204
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7.5.2 - Atos realizados - depoimentos, tomada de declarações, interrogatório, esclarecimentos
de peritos.
7.5.3 - Audiências - externas, com a participação de outras pessoas, como o acusado, as
testemunhas. Podem ser assistidas por qualquer pessoa (advogado ou representante
sindical).
7.5.4 - Declarações - é a oitiva de pessoa não compromissada. Alguém, que tenha algum
interesse no deslinde, como aquele que apresentou a denúncia, cônjuge, pai, filho ou
irmão do acusado.
7.5.5 - Defesa - quando o acusado é citado ou indiciado, ganha o direito de apresentar por
escrito a sua defesa e de requerer a produção de provas. Cabe ao Presidente examinar
a pertinência desses pleitos, deferindo ou indeferindo. Na hipótese de indeferimento,
sempre deverá fazê-lo motivadamente. A matéria de maior controvérsia poderá ser
submetida à Comissão, que deliberará, com registro em ata. A defesa pode
manifestar-se em outros momentos, inclusive antes da indiciação.
7.5.6 - Depoimento - quando se tratar de testemunha, sem interesse na causa. Alguém,
portanto que possa ser compromissada (modelo 17 do MPAD).
7.5.7 - Esclarecimentos de peritos - em audiência, os membros da Comissão podem colher
esclarecimentos adicionais dos peritos. Eles explicam, por exemplo, os métodos
usados, os equipamentos utilizados nos exames e como, afinal, chegaram ao
resultado.
7.5.8 - Interrogatório - é o ato de colher explicações do indiciado. Portanto não se interrogam
testemunhas. O interrogatório é personalíssimo, em relação àquele sobre o qual pesa
uma acusação. É feito depois das provas e do depoimento das testemunhas. O
indiciado pode ser ouvido no inicio do processo, mas sem compromisso, com Termo
de Declaração (modelo 20 do MPAD).
7.5.9 - Mandados - a comunicação de atos processuais às testemunhas e acusado (e a peritos,
em caso de audiências) é feita por intermédio de mandados, que podem ser para
prestar depoimentos, declarações, interrogatórios ou esclarecimentos, conforme o
caso.
7.5.10 - Reuniões - são internas, entre membros da Comissão, e eventualmente entre estes
e um perito ou a autoridade instauradora.
7.5.11 - Atuação – todas as atividades da comissão devem ser consignadas em atas de reunião
ou deliberação, termos, despachos, bem como memorandos, ofícios e editais com
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 7-11 - ORIGINAL
numeração própria, e demais atos competentes, não podendo ser comprovada,
validamente, de outra forma, a sua atuação.
7.5.12 - Desentranhamento de Peças – é a retirada de peças de um processo, que poderá
ocorrer quando houver interesse da Administração ou pedido do interessado.
7.5.13 - Desmembramento – é a separação de parte da documentação.
7.5.14 - Juntada – é a união de um processo a outro, ou de um documento a um outro
processo, realiza-se por anexação ou apensação.
7.5.15 - Anexação – é a união definitiva, e irreversível de um ou mais processo(s) a um outro
processo (considerando o principal), desde que pertencentes a um mesmo
interessado.
7.5.16 - Juntada por Apensação – é a união provisória de um ou mais processos a um outro
processo mais antigo, destinado a estudo e a uniformidade de tratamento em
matérias semelhantes com o mesmo interessado ou não.
7.5.17 - A anexação ou apensação de um processo a outro somente se dará mediante
autorização expressa (despacho) da autoridade competente (Manual do Sistema de
Arrecadação, item 30.5, através de Aviso de Juntada – AJ (IN DA/MF nº 3.04.003,
de 30JUL1985, item 5.3, letra “f” – DOU de 01AGO1985).
7.5.18 - O manual de Processo Administrativo Disciplinar, utilizado pela Presidência da
República (PR) e pela Coordenadoria-Geral da Advocacia-Geral da União (AGU),
encontra-se no site da página da DPCvM, para download.
7.5.19 - Desapensação – é a separação física de processos apensados.
7.5.20 - Despacho – decisão proferida pela autoridade administrativa em caso que lhe é
submetida apreciação; o despacho pode ser favorável ou desfavorável a pretensão
solicitado pelo administrador.
7.5.21 - Diligência – é o ato pelo qual um processo que, tendo deixado de atender as
formalidades indispensáveis ou de cumprir alguma disposição legal, é devolvido ao
órgão que assim procedeu, a fim de corrigir ou sanar as falhas.
7.5.22 - Folhas de Processo – são as duas faces de uma página de processo.
7.5.23 - Processo – é o documento ou conjunto de documentos que exige um estudo mais
detalhado, bem como procedimentos expressados por despacho, pareceres técnicos,
anexos ou ainda instruções para pagamento de despesas.
7.5.24 - Termo de Desentranhamento de Peças – é uma nota utilizada para informar sobre
retirada de peça(s) de um processo, pode ser por meio de carimbo.
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 7-12 - ORIGINAL
7.5.25 - Termo de Desapensação – é uma nota utilizada para registrar a separação física de
dois ou mais processos apensados, pode ser por carimbo específico.
7.5.26 - Termo de Encerramento – é uma nota utilizada para registrar o encerramento do
processo, pode ser por carimbo específico.
7.5.27 - Termo de Juntada da Folha ou Peça – é uma nota utilizada para registrar a juntada de
folha(s) ou peça(s) ao processo, pode ser por intermédio de carimbo.
7.5.28 - Termo de Retirada de Folha ou Peça – é uma nota utilizada para registrar a retirada
de folha(s) ou peça(s) no processo, pode ser por intermédio de carimbo.
7.5.29 - Termo de Ressalva – é uma nota utilizada para informar que uma peça foi retirada do
processo para informar que quando do ato da anexação, isto é, ao proceder a
anexação, foi constatada a ausência de uma peça.
7.5.30 - Tramitação – é a movimentação de processo de uma unidade à outra, interna ou
externa, através de sistema próprio.
7.6 - SINDICÂNCIA
A Sindicância pode ser de três tipos:
- investigatória ou preparatória - é aquela que não tem o propósito de aplicar
penalidade visando, apenas, a apuração de possíveis irregularidades que, inicialmente,
não possuem autores. É realizada de forma sigilosa e com discrição, não se submetendo
ao princípio do contraditório, uma vez que inexiste a figura do acusado ou imputado. A
sua Portaria de Designação delimitará os atos ou fatos a serem apurados, podendo,
neste tipo de Sindicância, a autoridade instauradora nomear um ou mais servidores de
sua confiança. Não se constatando irregularidade, a Sindicância será arquivada,
podendo ser desarquivada quando do surgimento de novas provas, observadas as
prescrições. Apurando-se que os atos ou fatos são irregularidades consideradas como
falta disciplinar e havendo indicação de sua autoria, esse tipo de Sindicância será
arquivada e aberta outra do tipo punitiva ou autônoma, se a falta indicar uma
penalidade de advertência ou suspensão de até trinta dias. Se a falta indicar uma
penalidade diferente dessas, será instaurado um PAD ordinário; e
- punitiva ou acusatória - é aquela que tem o propósito aplicar penalidade ao autor ou
autores de irregularidade cometida considerada como falta disciplinar que aponta a
aplicação das penalidades de advertência ou suspensão de até trinta dias, sendo
compostas por dois ou mais servidores estáveis. Apresentará acusação contra servidor
ou servidores, será aberta por Portaria e regida pelo princípio do contraditório e pela
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 7-13 - ORIGINAL
ampla defesa. Se ficar constatado que a irregularidade cometida é uma falta disciplinar
que indica a aplicação daquelas penalidades (advertência ou suspensão de até trinta
dias), a penalidade será aplicada. Caso se constate que a falta indica a aplicação de
outra penalidade, a Sindicância será arquivada e instaurado um PAD ordinário.
- patrimonial - é um procedimento instaurado de forma sigilosa e não punitiva (sem
publicidade), por ordem do Ministro de Estado do Controle e da Transparência, do
Secretário-Executivo, do Corregedor-Geral ou dos Corregedores-Gerais Adjuntos, de
ofício ou destinado a apurar denúncia (inclusive anônima) ou representação que noticie
indícios de enriquecimento ilícito de agentes público federal em decorrência de
incompatibilidade patrimonial com a renda; tem rito inquisitorial, pois não há a quem
garantir prerrogativas de defesa, e pode ser conduzida por dois ou mais servidores (não
necessariamente estáveis). Dentre seus atos de instrução, pode-se fazer necessário
solicitar o afastamento de sigilos fiscal e bancário (primeiramente ao próprio
sindicado). A sindicância patrimonial tem prazo de trinta dias, podendo ser prorrogado
por igual período, e pode redundar em arquivamento, ou na instauração de Processo
Administrativo Disciplinar. Não obstante, da mesma forma como se aplica ao Processo
Administrativo Disciplinar, esses prazos não devem ser entendidos como fatais,
podendo, desde que haja motivação e justificativa, a sindicância ser novamente
designada após sessenta dias.
7.6.1 - Fases da Sindicância punitiva
a) Instauração - mediante portaria, conforme o Anexo F para o tipo investigatória, ou
o Anexo G para o tipo punitiva. A portaria designará seu Presidente, indicará de
forma sintética as irregularidades referentes aos atos e fatos a serem apurados e
individualizará o(s) acusado(s) ou imputado(s). A Comissão deverá atentar para o
fato da portaria ser OSTENSIVA.
b) Instrução - destina-se à apuração dos fatos, devendo ser enriquecida com todas as
diligências e meios de prova admitidos em direito. A instrução da Sindicância
deverá ser semelhante a do PAD ordinário. Assim, nesta fase, a comissão
promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investigações e diligências,
objetivando a coleta de provas, recorrendo, quando necessário, a técnicos e peritos,
de modo a permitir a completa elucidação dos fatos. O Presidente da Comissão
emitirá relatórios para a autoridade instaladora que servirão de subsídio para
formação do juízo completo e concreto sobre os fatos apurados. Ressalte-se que, se
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OSTENSIVO - 7-14 - ORIGINAL
for necessário ouvir testemunhas indicadas pelo Presidente da Comissão, as
mesmas terão que prestar depoimentos antes do acusado ou imputado, que deverá
ser cientificado quanto ao horário, data e local dos referidos depoimentos. Aplicam-
se à instrução os princípios do contraditório e da ampla defesa, devendo o servidor
acusado ou imputado ser notificado sobre a realização de todas as diligências.
c) Defesa - elaborada pelo servidor indiciado ou por procurador ou por defensor
dativo legalmente constituído. Não é vinculada a modelo ou forma previamente
estabelecida, devendo, entretanto, conter os aspectos, de fato e de direito,
favoráveis ao indiciado. Aplica-se à Sindicância as disposições do PAD ordinário
relativas a citação do indiciado para apresentar defesa escrita, no prazo de dez dias.
d) Relatório - resumirá as peças principais da Sindicância, fazendo referência às
páginas dos autos e mencionará as provas em que se baseou a Comissão para
formar sua convicção, de acordo com o Anexo H. Os autos da Sindicância serão
remetidos à autoridade instauradora para Julgamento. A Comissão de Sindicância
se dissolve automaticamente com a entrega do Relatório.
e) Julgamento - será proferido de acordo com o Anexo I e expressará a decisão da
autoridade instauradora da Sindicância.
7.6.2 - Resultados da Sindicância punitiva
a) O arquivamento, no caso de inexistência de irregularidade ou de impossibilidade de
se apurar a autoria;
b) A aplicação de penalidade de advertência ao servidor que tenha cometido falta de
violação dos arts. 116, 117, incisos de I a VIII e XIX da Lei n° 8.112/1990.
Também será aplicada a pena de advertência nos casos de inobservância de dever
funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique a
imposição de penalidade mais grave, mas que tenha causado algum prejuízo ao
serviço ou afetado o ambiente de trabalho;
c) A aplicação da penalidade de suspensão de até trinta dias ao servidor que tenha
cometido falta reincidente de advertência ou de violação do art. 117, incisos XVII e
XVIII da Lei n° 8.112/1990; e
d) A instauração de PAD ordinário, quando se verificar que a penalidade aplicável é a
de suspensão superior a trinta dias, demissão, cassação de aposentadoria ou
disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão. Os autos da Sindicância
integrarão o PAD ordinário, por anexação, como peça informativa da instrução.
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OSTENSIVO - 7-15 - ORIGINAL
7.6.3 - As penalidades decorrentes da Sindicância serão aplicadas por meio de Portaria do
dirigente da OM, ou por autoridade por ele delegada, de acordo com o Anexo J. Se
for encontrada responsabilidade de servidor não pertencente à OM, cópia da
Sindicância será encaminhada à OM de lotação do mesmo para imposição da
penalidade cabível, não sendo necessária a abertura de nova Sindicância.
7.7 - PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR SUMÁRIO (PAD SUMÁRIO)
7.7.1 - O PAD sumário somente é utilizado para a apuração das transgressões disciplinares de
abandono de cargo, inassiduidade habitual e acumulação ilícita de cargos, empregos
ou funções públicas. Ele será instaurado por uma Comissão composta por dois
servidores estáveis.
7.7.2 - Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por mais
de trinta dias consecutivos. A reassunção do exercício por parte do servidor que
houver abandonado o cargo não impede que ele seja processado e, se for o caso,
demitido em razão da aludida transgressão.
7.7.3 - Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por
sessenta dias, interpoladamente, durante o período de doze meses.
7.7.4 - É vedada a acumulação remunerada de cargos/empregos públicos, exceto quando
houver compatibilidade de horários, para:
a) dois cargos de professor (EC nº 19/1998);
b) um cargo de professor com outro técnico ou científico (EC nº 19/1998); e
c) dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões
regulamentadas (EC nº 34/2001).
7.7.5 - É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40
ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública,
ressalvados os cargos acumuláveis na forma da Constituição, os cargos eletivos e os
cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.
7.7.6 - Os militares, regidos pelos arts. 42 e 142 da Constituição Federal, reformados ou da
reserva remunerada que, até a data da promulgação da Emenda Constitucional nº 20,
de 1998, tenham ingressado novamente no serviço público por concurso público de
provas ou de provas e títulos, e pelas demais formas previstas na Constituição,
vinculados ao regime de previdência de que trata o art. 40 da Constituição, possuem o
direito de perceberem simultaneamente os valores decorrentes de proventos da
inatividade daquele e deste regime de previdência.
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 7-16 - ORIGINAL
7.7.7 - A proibição de acumular se estende a empregos e funções e abrange autarquias,
fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e
sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público.
7.7.8 - Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego
público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que
decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade.
7.7.9 - Medidas Preliminares
a) Fase pré-processual
I) Os servidores que estiverem na iminência de incorrerem nas infrações de
abandono de cargo e de inassiduidade habitual deverão ser alertados, por
escrito, de forma clara, pessoal e, se possível diretamente pelo Encarregado do
Setor de Pessoal Civil da sua OM de lotação, quanto à possibilidade de sofrerem
a penalidade de demissão, após o competente PAD sumário, caso se concretize
o número de faltas ao serviço necessário para configuração das referidas
infrações.
II) No caso de acumulação de cargos, o servidor deverá ser notificado, por sua
chefia imediata para optar, no prazo de dez dias improrrogáveis, por um dos
cargos acumulados ilegalmente. Havendo omissão, instaura-se o PAD sumário.
b) Inspeção de Saúde e Perícia Social
Nos casos de abandono de cargo e inassiduidade habitual é necessário que seja
observada a possibilidade de concessão de licenças e assistência aos servidores, de
modo que as alegações sobre problemas da própria saúde e de seus familiares sejam
apuradas antes da instauração do PAD sumário. O servidor deverá ser encaminhado
a inspeção de saúde com a finalidade de ser submetido a PAD, por junta de saúde, e
solicitado Inquérito Social, a ser executado pelo Serviço Social, a fim de firmar
juízo quanto à gravidade da falta, determinando, ou não, a instauração do PAD
sumário (observar art. 9.2 da DGPM-406).
7.7.10 - Caso se confirme a necessidade da instauração do processo, é obrigatória a inclusão,
nos autos, do Termo de Perícia Médica Sumária para ser submetido a PAD e do
Relatório Social.
7.7.11 - Não sendo possível a realização de tais providências antes da instauração do PAD
sumário, elas deverão ser realizadas durante a fase de instrução do mesmo. Não
sendo possível a realização dessas providências, principalmente por falta de
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 7-17 - ORIGINAL
cooperação do servidor, a Comissão deverá juntar aos autos os documentos
necessários à caracterização da impossibilidade, além de fazer menção do fato no
seu Relatório.
7.7.12 - Em face da necessidade da comprovação do "animus abandonandi", ou seja, a
ausência intencional e sem justa causa do servidor, nos casos de abandono de cargo
e de inassiduidade habitual, nos quais não se configure a sua inidoneidade moral ou
de qualquer outro requisito que o contra-indique para novo exercício de função
pública, poderá ser aceito o pedido de exoneração, de acordo com o art. 34 da Lei n°
8.112/1990, antes da instauração do PAD sumário.
7.7.13 - Fases do PAD Sumário
a) Instauração
O dirigente da OM que tomar conhecimento das irregularidades de acumulação de
cargos/empregos, abandono de cargo e de inassiduidade habitual (arts. 118, 138 e
139, da Lei n° 8.112/1990, respectivamente), é obrigado a instaurar PAD sumário
para apuração dos fatos. Para isso emitirá a Portaria de Designação da Comissão
do processo, modelo 02 do MPAD, que deverá ser composta por dois servidores
estáveis. A Portaria também:
I) designará o Presidente da Comissão, que, além de preencher o requisito de
estabilidade, deverá ser ocupante de cargo superior ou de mesmo nível que o
do acusado, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao deste;
II) identificará a pessoa do acusado, contendo, obrigatoriamente, o seu nome
completo e a sua matrícula SIAPE;
III) informará com precisão a infração disciplinar a este atribuída:
- acumulação ilícita de cargos, empregos ou funções públicas;
- abandono de cargo; e
- inassiduidade habitual.
A Comissão deverá atentar para o fato da Portaria ser OSTENSIVA.
b) Instrução Sumária (Indiciação/Defesa/Relatório)
I) Termo de Indiciação (modelo 35 do MPAD) - termo circunstanciado com a
descrição pormenorizada da materialidade, que deverá ser lavrado no período
de três dias após a instauração do PAD sumário. Serão transcritas as
informações que deram origem ao processo, tais como:
- no caso de acumulação de cargos/empregos: descrição dos cargos, empregos
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 7-18 - ORIGINAL
ou funções públicas em situação de acumulação ilícita, dos órgãos ou
entidades de vinculação, das datas de ingresso, do horário de trabalho e do
correspondente regime jurídico;
- no caso de abandono de cargo/emprego: indicação precisa do período de
ausência intencional do servidor superior a trinta dias; e
- no caso de inassiduidade habitual: indicação dos dias de falta ao serviço sem
causa justificada, por período igual ou superior a sessenta dias
interpoladamente, durante o período de doze meses.
Imediatamente após a elaboração do Termo de Indiciação, o servidor deverá
ser citado para apresentar defesa escrita, no prazo de cinco dias, sendo-lhe
assegurada vista do PAD sumário na OM. A citação, modelo 40 do MPAD,
será feita pelo Presidente da Comissão e poderá ser efetivada por intermédio da
chefia imediata do servidor, no caso de acumulação de cargos/empregos.
II) Defesa - ato pelo qual o indiciado ou seu procurador ou defensor dativo, no
prazo de cinco dias após a citação pessoal ou quinze quando por Edital, com
direito à vista dos autos, apresentará, por escrito, a sua versão dos fatos. A
defesa não está sujeita a forma predeterminada, devendo, contudo, conter a
explanação, ponto a ponto, das razões do servidor para praticar tais fatos. A
citação terá como anexo o Termo de Indiciação.
No caso de acumulação de cargos/empregos, a opção formal do servidor por um
dos cargos/empregos até o último dia de prazo para a defesa, configurará sua
boa-fé, hipótese que se converterá, automaticamente, em pedido de exoneração
do outro cargo/emprego. No Relatório, o Presidente da Comissão deverá propor
o arquivamento do PAD sumário.
Se o indiciado, seu procurador ou defensor, requerer alguma diligência
considerada imprescindível ao esclarecimento da verdade, a juízo da Comissão,
o prazo para apresentar a defesa poderá ser prorrogado pelo dobro.
III) Relatório - termo circunstanciado onde a Comissão apresenta o exame imparcial
da questão, de acordo com o modelo 50 do MPAD, devendo se concentrar nas
peças que comprovem a irregularidade praticada de acumulação de
cargos/empregos e proventos ou abandono de cargo ou inassiduidade habitual,
concluindo pela inocência ou culpabilidade do servidor.
Reconhecida a responsabilidade do servidor, a Comissão indicará o dispositivo
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 7-19 - ORIGINAL
legal ou regulamentar transgredido, bem como as circunstâncias agravantes ou
atenuantes. A fundamentação do dispositivo deve ser observada com bastante
atenção pela Comissão, que deverá abster-se de indicar a penalidade a ser
aplicada.
c) Julgamento
A autoridade instauradora deverá decidir sobre a culpabilidade do indiciado, com
base no PAD sumário, no prazo de cinco dias, contados do dia seguinte ao
recebimento dos autos. Caso a decisão seja pela culpabilidade do servidor, a
autoridade instauradora fará um Despacho Sumário do processo para a DPCvM,
que providenciará o envio do PAD sumário à autoridade competente para
Julgamento.
7.8 - PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR ORDINÁRIO (PAD
ORDINÁRIO)
7.8.1 - O PAD ordinário é utilizado quando a irregularidade constatada possa resultar nas
penalidades de suspensão superior a trinta dias, destituição de cargo em comissão,
demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade. Ele é regido pela Lei nº
8.112/1990 e, subsidiariamente, pelo Código Penal (CP), Código de Processo Penal
(CPP), Código Civil (CC) e legislação e jurisprudências pertinentes. Ele será
instaurado por uma comissão composta de três servidores estáveis.
7.8.2 - O PAD ordinário será instaurado segundo o MPAD e seus anexos.
7.8.3 - Quando o Julgamento do processo for pela aplicação de advertência ou suspensão de
até trinta dias, a Portaria de aplicação de penalidade deverá ser anexada ao ofício de
encaminhamento dos autos à DPCvM para publicação no Boletim do Pessoal Civil e
inclusão no Sistema de Gerenciamento de Pessoal Civil da Marinha (GEPEC).
7.8.4 - Quando a autoridade instauradora decidir pela culpabilidade do indiciado e a
penalidade a ser aplicada não for de sua competência, o PAD ordinário será
encaminhado, por ofício à DPCvM, que providenciará o seu envio à autoridade
competente para Julgamento.
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 8-1 - ORIGINAL
CAPÍTULO 8
PETIÇÃO, RECONSIDERAÇÃO E RECURSO
8.1 - CONCEITO
8.1.1 - Petição
É assegurado ao servidor o direito de requerer aos Poderes Públicos, em defesa de
direito ou interesse legítimo.O direito de petição é, também, assegurado ao servidor
contratado por tempo determinado por excepcional interesse público, de acordo com a
Lei nº 8.745/1993.
8.1.2 - Requerimento
É o meio pelo qual o servidor efetua a sua petição. Por ela, o servidor requer aos
Poderes Públicos o seu direito ou interesse legítimo. O requerimento será dirigido à
autoridade competente para decidi-lo e encaminhado por intermédio daquela a que
estiver imediatamente subordinado o requerente. Na MB, o requerimento deve ser
endereçado ao dirigente da Organização Militar (OM) de lotação do servidor, exceto
nos casos em que já tenham sido definidas as autoridades competentes para exarar a
decisão. O requerimento deve conter a explanação completa do pretendido, além da
qualificação do requerente, com a denominação do cargo ocupado, nome completo,
NIP e Matrícula SIAPE. Sugere-se que seja adotado, preferencialmente, o modelo em
Anexo K. A decisão da autoridade será apresentada no modelo do Anexo L.
8.1.3 - Reconsideração
É um requerimento posterior, efetuado quando a decisão, apresentada no requerimento
de petição, for contrária ao direito ou interesse do servidor. Cabe pedido de
reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira
decisão, não podendo ser renovado. Nele, o servidor pleiteia uma solução favorável
aos seus interesses, ou seja, que a autoridade reconsidere a decisão anterior.
8.1.4 - Recurso
É um outro requerimento posterior que o servidor dirige às autoridades
hierarquicamente superiores àquela que não atendeu à reconsideração pleiteada,
objetivando outra decisão, diversa da anterior e favorável aos seus interesses.
8.1.5 - Despacho de Encaminhamento
É o encaminhamento do requerimento à autoridade competente para exarar a decisão.
O requerimento tramitará juntamente com o parecer ou manifestação de quem a
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 8-2 - ORIGINAL
encaminhar para decisão da autoridade competente.
8.1.6 - Decisão
É o deferimento ou indeferimento proferido pela autoridade competente, no
requerimento do servidor.
8.2 - DISPOSIÇÕES GERAIS
8.2.1 - Nenhum requerimento, de petição, reconsideração ou recurso, qualquer que seja a
forma, poderá:
a) ser dirigido a autoridade não competente para decidi-lo; e
b) ser encaminhado senão por intermédio da autoridade a que o servidor estiver
diretamente subordinado.
8.2.2 - O requerimento de petição, reconsideração ou recurso, deve ser assinado pelo próprio
servidor ou por procurador regularmente constituído (advogado ou não).
8.2.3 - Nos casos de direito ou interesse legítimo de vários servidores, as petições poderão ser
formuladas em um único requerimento, salvo preceito legal em contrário.
8.2.4 - O requerimento de reconsideração só será cabível quando apresentar argumentos
novos.
8.2.5 - Caberá o requerimento de recurso quando o de reconsideração for indeferido, ou não
decidido, no prazo de trinta dias.
8.2.6 - O requerimento de recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior à que
tenha expedido o ato ou proferido a decisão de reconsideração ou anterior, e,
sucessivamente, na escala hierárquica, às demais autoridades.
8.2.7 - O recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo, a juízo da autoridade
competente.
8.2.8 - Nenhum requerimento de reconsideração ou recurso poderá ser encaminhado mais de
uma vez à mesma autoridade.
8.2.9 - Todos os requerimentos de reconsideração e de recurso devem ser fundamentados de
modo expresso, claro, conciso e com elementos capazes de possibilitar a imediata
relação entre a decisão proferida e a pretensão alegada.
8.2.10 - Para o exercício do direito de petição, é assegurada vista do processo ou documento,
na repartição, ao servidor ou ao procurador por ele constituído.
8.2.11 - Os requerimentos de petição e de reconsideração deverão ser despachados no prazo
de cinco dias e decididos dentro de trinta dias.
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 8-3 - ORIGINAL
8.2.12 - A administração deverá rever seus atos, a qualquer tempo, quando eivados de
ilegalidade.
8.3 - PROCEDIMENTO
8.3.1 - Para exercer o direito de petição, o servidor ativo deverá procurar o Setor de Pessoal
Civil da sua OM de lotação e preencher o requerimento do Anexo K. O servidor
inativo ou pensionista deverá procurar a Organização Militar de Apoio e Contato
(OMAC) mais próxima de sua residência ou enviar o requerimento, qualquer que seja
a forma, à Diretoria do Pessoal Civil da Marinha (DPCvM) ou ao Serviço de Inativos
e Pensionistas da Marinha (SIPM).
8.3.2 - O prazo para interposição de requerimento de reconsideração ou de recurso é de trinta
dias, a contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão dada.
8.3.3 - Os requerimentos de recurso relativos a atos e decisões administrativas que envolvam
penalidades disciplinares devem observar a cadeia de comando estabelecida na
estrutura organizacional da Marinha do Brasil, segundo o posicionamento da OM de
lotação do servidor.
8.3.4 - Os requerimentos de recursos de pleitos ligados à vida funcional do servidor, serão
dirigidos, sucessivamente, ao Diretor do Pessoal Civil da Marinha (DPCvM), ao
Diretor-Geral do Pessoal da Marinha (DGPM) e ao Comandante da Marinha (CM),
sempre por intermédio da OM de sua lotação, obedecendo a cadeia hierárquica.
8.3.5 - Todo parecer ou decisão dada em requerimentos de petição, reconsideração ou recurso
do servidor, deve ser lavrado com clareza, precisão e sobriedade de linguagem, sem
aspereza e parcialidade, e devidamente fundamentado na legislação pertinente.
8.3.6 - Antes de proferida a decisão final nos requerimentos de petição, reconsideração ou
recurso, não serão prestadas ao servidor informações sobre o objeto da decisão. Serão
prestadas, apenas, informações relativas ao andamento do processo.
8.3.7 - Os requerimentos endereçados à DPCvM, após a decisão final, terão as respectivas
decisões publicadas em Boletim da Marinha do Brasil - Pessoal Civil (TOMO III),
para conhecimento dos interessados. Os requerimentos serão arquivados na DPCvM.
8.3.8 - Caberá ao Setor de Pessoal Civil da OM de lotação do servidor, dar conhecimento da
decisão final ao interessado, à vista da publicação no citado Boletim e lançar as
informações pertinentes na Caderneta-Registro (CR) do servidor.
8.3.9 - No caso de servidor inativo, ou de pensionista, quando a decisão dada implicar na
percepção de vantagem pecuniária, tal fato será comunicado ao SIPM por Boletim de
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 8-4 - ORIGINAL
Revisão de Proventos (BRP), emitido pela DPCvM, a fim de que seja cumprida a
ação de pagamento pertinente.
8.3.10 - A DPCvM dará conhecimento ao servidor inativo, ou pensionista, a decisão final
dada, por meio de carta.
8.4 - PRESCRIÇÃO
8.4.1 - O direito de requerer, na esfera administrativa, prescreverá em:
a) cinco anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou
disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das
relações de trabalho; e
b) 120 dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em lei.
8.4.2 - Os requerimentos de reconsideração e de recurso, quando cabíveis, interrompem a
prescrição.
8.4.3 - Não é computado, no prazo prescricional, o interregno de tempo compreendido entre o
dia do recebimento, na OM de lotação, dos requerimentos de reconsideração e recurso
e a data em que se der ciência, ao servidor, da decisão administrativa pertinente.
8.4.4 - Os prazos de reclamação, na esfera administrativa, são peremptórios e fatais, salvo
motivo de força maior. Assim, não pode a administração analisar requerimentos de
reconsideração e de recurso extemporâneos, os quais serão liminarmente indeferidos.
Não possui a administração, em suma, competência para avaliar pretensões prescritas.
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 9-1 - ORIGINAL
CAPÍTULO 9
ACUMULAÇÃO DE CARGOS/EMPREGOS E PROVENTOS
9.1 - CONCEITO
9.1.1 - É vedada a acumulação remunerada de cargos/empregos públicos, exceto, quando
houver compatibilidade de horários, para:
a) dois cargos de professor (EC nº 19/1998);
b) um cargo de professor com outro técnico ou científico (EC nº 19/1998);
c) dois cargos privativos de médicos; e
d) dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões
regulamentadas (EC nº 34/2001).
9.1.2 - É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40
ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública,
ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e
os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.
9.1.3 - Os militares, regidos pelos arts. 42 e 142 da Constituição Federal, reformados ou da
reserva remunerada que, até a data da promulgação da Emenda Constitucional nº 20,
de 1998, tenham ingressado novamente no serviço público por concurso público de
provas ou de provas e títulos, e pelas demais formas previstas na Constituição,
vinculados ao regime de previdência de que trata o art. 40 da Constituição, possuem o
direito de perceberem simultaneamente os valores decorrentes de proventos da
inatividade daquele e deste regime de previdência.
9.1.4 - A proibição de acumular se estende a empregos e funções e abrange autarquias,
fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e
sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público.
9.1.5 - Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego
público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que
decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade.
9.1.6 - Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos/empregos públicos, o
dirigente da Organização Militar (OM) de lotação do servidor o notificará para
apresentar opção no prazo improrrogável de dez dias, contados da data da ciência. Na
hipótese de omissão, adotará procedimento sumário para a sua apuração e
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 9-2 - ORIGINAL
regularização imediata, por meio de Processo Administrativo Disciplinar (PAD). O
PAD sumário será conduzido de acordo com Capítulo 7.
9.2 - DISPOSIÇÕES GERAIS
9.2.1 - A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias,
fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, do
Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.
9.2.2 - A acumulação de cargos/empregos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação
da compatibilidade de horários.
9.2.3 - As regras de acumulação de cargos/empregos ou de percepção de vencimento com
provento aplicam-se também aos servidores contratados com base na Lei n°
8.745/1993.
9.2.4 - O servidor estável que desejar tomar posse em outro cargo/emprego inacumulável,
poderá pedir vacância do cargo/emprego, na forma do art. 33, inciso VIII, combinado
com o art. 29, inciso I, ambos da Lei n° 8.112/1990.
9.3 - PROCEDIMENTO
9.3.1 - No ato da posse do servidor em cargo da MB
a) O servidor deverá procurar o Setor de Pessoal Civil da OM onde estiver lotado
para preencher a Declaração de Acumulação de Cargos/Empregos e Proventos,
conforme o modelo do Anexo M.
b) No caso do servidor declarar que não exerce cargo/emprego e que não percebe
provento decorrente de aposentadoria, a OM de lotação do servidor deverá:
- arquivar a Declaração de Acumulação na pasta de assentamentos funcionais do
servidor e registrar as informações na CR do servidor; e
- remeter cópia da Declaração de Acumulação, assinada pelo servidor, à DPCvM
para inclusão das informações no GEPEC.
c) Caso seja declarada a acumulação de cargo/emprego, a OM encaminhará a
DPCvM um expediente sobre a acumulação de cargos/empregos, anexando a
Declaração de Acumulação assinada pelo servidor, um documento do órgão do
outro cargo/emprego onde conste: data de nomeação e do exercício do cargo;
matrícula; regime jurídico; horário de trabalho; remuneração; e, carga horária. A
OM deverá manter em arquivo uma cópia deste expediente e seus anexos.
d) No caso de ser declarada a percepção de provento de aposentadoria, a OM
encaminhará à DPCvM um expediente sobre acumulação de proventos, anexando
a Declaração de Acumulação assinada pelo servidor, cópia da portaria onde conste
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - 9-3 - ORIGINAL
o cargo/emprego no qual se deu a aposentadoria ou do Diário Oficial (DO) que a
publicou.
e) O expediente será analisado pela DPCvM. Caso a acumulação esteja enquadrada
na legislação vigente, a DPCvM:
- emitirá uma Portaria de Homologação de Acumulação de Cargos;
- publicará a Portaria no Boletim da Marinha do Brasil - Pessoal Civil - TOMO III;
- enviará cópia da Portaria a OM de lotação do servidor; e
- arquivará o expediente.
f) A OM deverá:
- publicar em OS a Portaria de Homologação e Acumulação de Cargos;
- lançar essas informações e arquivar cópia da Portaria, na CR do servidor; e
- remeter cópia da OS à DPCvM para inclusão das informações no GEPEC.
g) Caso a acumulação não esteja enquadrada na legislação vigente, a DPCvM
devolve o expediente a OM com orientações para que o servidor:
- no caso de acumulação de cargos/empregos, faça opção por um dos cargos/empregos;
- na hipótese de acumulação com provento de aposentadoria, faça opção pelo
cargo/emprego ou por renunciar aos proventos, conforme o modelo do Anexo N; e
- seja cientificado de que, se não atender a essas orientações, estará sujeito a
responder a Processo Administrativo Disciplinar com procedimento sumário.
h) A OM deverá:
- retornar à DPCvM o expediente, anexando cópia da opção feita pelo servidor; e
- lançar essas informações na CR do servidor.
9.3.2 - No ato da posse de servidor da MB em outro cargo/emprego extra-MB
a) O servidor que tomar posse em outro cargo/emprego acumulável deverá procurar o
Setor de Pessoal Civil da OM onde estiver lotado para preencher a Declaração de
Acumulação de Cargos/Empregos e Proventos, conforme o modelo do Anexo M,
apresentando um documento do órgão extra-MB onde conste: data de nomeação e
exercício do cargo; matrícula; regime jurídico; horário de trabalho; remuneração;
e, carga horária.
b) A OM de lotação do servidor deverá encaminhar à DPCvM um expediente de
acumulação de cargos/empregos para análise e o procedimento passa a ser
semelhante ao do item anterior.
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - A-1 - ORIGINAL
ANEXO A
MODELO DE PROGRAMAÇÃO DE FÉRIAS
MARINHA DO BRASIL
OM
PROGRAMAÇÃO DE FÉRIAS DO ANO DE ...............
NOME: NIP:
SIAPE: SIPE: DEPTº: MÊS(es):
1. RELATIVAS AO EXERCÍCIO DE .................... O.S.
2. PERÍODOS:
1º PERÍODO DE FÉRIAS: _____/_____/_____ à ______/_____/____
2º PERÍODO DE FÉRIAS: _____/_____/_____ à _____/_____/_____
3º PERÍODO DE FÉRIAS: _____/_____/_____ à _____/_____/_____
_____/______ _____/______ _____/______
3. ADICIONAL DE 1/3 DE FÉRIAS (pago automaticamente por ocasião das férias):
_____/______
4. ADIANTAMENTO GRATIFICAÇÃO NATALINA: SIM ( ) NÃO ( ) _____/______
5. FÉRIAS ANTECIPADAS: 1º Período SIM ( ) NÃO ( )
2º Período SIM ( ) NÃO ( )
3º Período SIM ( ) NÃO ( )
_____/______ _____/______ _____/______
Nota: FÉRIAS ANTECIPADAS - Caso não haja manifestação por parte do servidor não será paga.
____________________________ ____/____/____ _____________________________ Assinatura do Servidor Data Assinatura Enc. do Setor AUTORIZO: __________________________________ Dirigente da OM
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =
Solicito alterar meus períodos de férias para os abaixo indicados:
ALTERAÇÃO DOS PERÍODOS DE FÉRIAS
OS DE: PARA:
1º PERÍODO 1º PERÍODO _____/_____
2º PERÍODO 2º PERÍODO _____/______
3º PERÍODO 3º PERÍODO _____/______
____________________________ ____/____/____ _____________________________ Assinatura do Servidor Data Assinatura Enc. do Setor AUTORIZO: __________________________________ Dirigente da OM
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO -B-1 - ORIGINAL
ANEXO B
MODELO DE REQUERIMENTO PARA LICENÇA POR MOTIVO
DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA
MARINHA DO BRASIL
(OM)
LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA
(1) Exmo. Sr./Sr. – citar cargo do dirigente da OM)
(nome do servidor), NIP, cargo/emprego, código/nível/classe/padrão, Matr.
SIAPE, lotado (citar OM de lotação), comunicando que (nome da pessoa da família e
parentesco) se encontra doente, requer inspeção de saúde para o mesmo e licença para si, nos
termos do art. 83 da Lei n° 8.112/1990.
Nestes termos, pede deferimento. Em____ de ____________________ de ______.
________________________ Assinatura do requerente
Residência da pessoa enferma: __________________________________________________
_________________________________________________ Tel.: _____________________
Residência do requerente: ______________________________________________________
_________________________________________________ Tel.: _____________________
(2) Encaminhamento: (3) Conforme consta dos assentamentos individuais do interessado, (nome da pessoa
enferma), (é/não é) dependente do servidor (citar nome do servidor).
Em _____ de _______________________ de _____.
_____________________________________ Nome/posto/cargo e assinatura do informante
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO -B-2 - ORIGINAL
(4) Encaminhamento: (5) Em vista da informação, encaminho à (denominação da JS), para proceder à
inspeção médica, de acordo com o art. 83 da Lei nº 8.112/1990.
Comunique-se ao interessado.
_______________________________________________
(Nome/posto/cargo e assinatura da autoridade competente)
(6) (Nome da pessoa enferma) deverá apresentar-se à Junta de Saúde em
___/___/_____, no (local) às _________horas.
Em _____ de _______________________ de _____.
_____________________________________ Nome/posto/cargo e assinatura do responsável
(7) Despacho
Em face do laudo médico, resolvo (conceder/negar) a licença, no período de
___/___/____ a ___/___/____, nos termos do art. 83 da Lei nº 8.112/1990.
Em ____ de __________________ de ______.
______________________________________________ Nome/posto/cargo e assinatura da autoridade competente
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - C-1 - ORIGINAL
ANEXO C
MODELO DE REQUERIMENTO PARA LICENÇA PARA TRATAMENTO
DE SAÚDE/PRORROGAÇÃO DE LICENÇA
MARINHA DO BRASIL
(OM)
LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE/PRORROGAÇÃO DE LICENÇA
(1) (Exmº Sr. / Sr. – citar cargo do dirigente da OM)
(nome do servidor), NIP, cargo/emprego, código/nível/classe/padrão, Matr.
SIAPE, lotado (citar OM de lotação), comunicando que se encontra doente, requer inspeção de saúde, para (concessão de LTS / prorrogação de LTS) concedida por despacho do ________________, de acordo com o art.(citar art. 202/203), da Lei n° 8.112/1990.
Nestes termos, pede deferimento. Em____ de ____________________ de ______.
________________________ Assinatura do Requerente
Residência atual: (endereço completo) Tel: _______________ (2) Encaminhamento: 3) Encaminho à (denominação da JS) _____________________________________________ ___________________________________________________________________________ para proceder a inspeção de saúde, de acordo com o art. (citar o art. 202/203), da Lei n° 8.112/1990.
Comunique-se ao interessado. Em _____ de _______________________ de ______.
______________________________________________ Nome/posto/cargo e assinatura da autoridade competente
(4) Encaminhamento:
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - C-2 - ORIGINAL
ATESTADO/LAUDO MÉDICO
Atest____ que examin ____________ (nome da pessoa a ser examinada) _____, no dia ____/____/____ no (citar o local)_______, às ____ horas, verificando que:
_________________, em _____ de _____________ de ______.
________________________________ Carimbo/assinatura do Médico/Médicos
(6) Despacho
Em face do (atestado/laudo médico), resolvo (conceder/negar) (LTS, prorrogação
da LTS), inclusive, nos termos do art. _____ da Lei n° 8.112/1990. Em ____ de __________________ de ______.
______________________________________________ Nome/posto/cargo e assinatura da autoridade competente
Observações: Acidente de Trabalho? _____ Doença Profissional? ______
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - D-1 - ORIGINAL
ANEXO D
MODELO DE CADASTRO PARA AUXÍLIO PRÉ-ESCOLAR
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DO PESSOAL CIVIL DA MARINHA
NOME DA OM: ____________________________________________________________________________
CADASTRO PARA AUXÍLIO PRÉ-ESCOLAR
Decreto nº 977, de 10NOV1993
NOME DO BENEFICIÁRIO: __________________________________________________ CARGO/EMPREGO/POSTO/GRADUAÇÃO: _____________________________________ MATR. SIAPE: __________________________________ NIP: _______________________ ENDEREÇO: _________________________________________TEL: __________________ CÔNJUGE: _________________________________________________________________ LOCAL DE TRABALHO: ________________________________TEL: ________________ SERVIDOR DIVORCIADO OU SEPARADO, A CRIANÇA VIVE SOB A GUARDA:
PAI MÃE
DEPENDENTE (Faixa Etária: desde o nascimento até cinco anos de idade)
DATA DE NASCIMENTO
GRAU DE PARENTESCO
FILHO TUTELADO
Declaro, sob as penas da lei, que as informações prestadas são verdadeiras. Em __________ de __________________________ de _____.
____________________________ Assinatura do servidor
Documentação a ser apresentada:
- Certidão de Nascimento. - Termo de Tutela e Certidão de Nascimento (quando for o caso). - Declaração do Cônjuge ou Companheiro (a), quando ambos forem servidores públicos, de
que não usufrui do mesmo benefício. - Laudo Médico, no caso do dependente ser excepcional.
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - E-1 - ORIGINAL
ANEXO E
CORRESPONDÊNCIA ENTRE AS FALTAS DISCIPLINARES E AS PENALIDADES ESTABELECIDAS NA LEI Nº 8.112/1990
FALTAS DISCIPLINARES PENALIDADES
Deixar de cumprir as determina-ções constantes dos arts. 116 e 117, incisos I a VIII e XIX, da Lei nº 8.112/1990, e da regula-mentação ou norma interna da OM.
A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional pre-visto em lei, regulamentação ou norma interna (art.129 da Lei nº 8.112/1990). Advertência (art. 127, I, da Lei nº 8.112/1990).
Recusar-se a ser submetido à inspeção médica (art. 130, § 1º, da Lei nº 8.112/1990).
Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser sub-metido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação (art. 130, I, da Lei nº 8.112/1990). Suspensão (art. 127, II, da Lei nº 8.112/1990).
Ser reincidente nas faltas relati-vas aos art. 116 e 117, incisos I a VIII e XIX, da Lei nº 8.112/1990, e da regulamentação ou norma interna da OM ou deixar de cum-prir as determinações constantes do art. 117, XVII e XVIII, da Lei nº 8.112/1990.
A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das de-mais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias (art. 130 da Lei nº 8.112/1990). Suspensão (art. 127, II, da Lei nº 8.112/1990). A destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo efetivo será aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de suspensão (art. 135 da Lei nº 8.112/1990). Destituição de Cargo em Comissão (art. 127, V, da Lei nº 8.112/1990).
Ser reincidente nas faltas relati-vas aos arts. 116 e 117, incisos XVII e XVIII, da Lei nº 8.112/1990. Determinações adicionais cons-tam dos arts. 135, 136 e 137 da Lei nº 8.112/1990.
Destituição de Cargo em Comissão (art. 127, V, da Lei nº 8.112/1990).
Deixar de cumprir as determina-ções constantes dos art. 117, inci-sos IX a XVI, e 132 da Lei nº 8.112/1990. Determinações adicionais cons-tam dos arts. 136 e 137 da Lei nº 8.112/1990
A demissão será aplicada nos casos estabelecidos no art. 132 da Lei nº 8.112/1990. Demissão (art. 127, III, da Lei nº 8.112/1990). Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, na atividade, falta punível com a demissão (art. 134 da Lei nº 8.112/1990). Cassação de Disponibilidade e Aposentadoria (art. 127, IV, da Lei nº 8.112/1990).
O servidor também poderá sofrer penalidade de suspensão no caso de infringir o art. 116 mesmo que não reincidente, quando a falta vier a causar dano patrimonial ou conceitual à OM ou, ainda, se for constatada circunstância agravante.
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - F-1 - ORIGINAL
ANEXO F
(Correspondente ao Modelo 02 do MPAD)
MODELO DE PORTARIA DE DESIGNAÇÃO DE SINDICÂNCIA
INVESTIGATÓRIA OU PREPARATÓRIA
MARINHA DO BRASIL
(OM da autoridade instauradora)
Portaria nº ____, de ____de ____________de ______
O (cargo da autoridade instauradora) no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no
art. 143 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, RESOLVE:
Designar (nome, cargo e matrícula SIAPE) ou (nome, cargo e matrícula SIAPE), (nome, cargo e matrícula SIAPE)
e (nome, cargo e matrícula SIAPE), para, sob a presidência do primeiro, constituírem Comissão de
Sindicância, com sede em (cidade e unidade da federação), incumbida de apurar as possíveis
irregularidades referentes aos atos e fatos (indicar de forma sintética), bem como as demais infrações
conexas que emergirem no decorrer da apuração.
______________________________________________ (nome e assinatura da autoridade instauradora)
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - G-1 - ORIGINAL
ANEXO G
(Correspondente ao Modelo 02 do MPAD)
MODELO DE PORTARIA DE DESIGNAÇÃO DE SINDICÂNCIA ACUSATÓRIA
OU PUNITIVA
MARINHA DO BRASIL
(OM da autoridade instauradora)
Portaria nº ____, de ____de ____________de ______
O (cargo da autoridade instauradora) no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no
art. 143 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, RESOLVE:
Designar (nome, cargo e matrícula SIAPE), (nome, cargo e matrícula SIAPE) e/ou (nome, cargo e matrícula
SIAPE), para, sob a presidência do primeiro, constituírem Comissão de Sindicância, com sede
em (cidade e unidade da federação), incumbida de apurar as irregularidades referentes aos atos e fatos
(indicar de forma sintética), atribuídas a (nome, cargo e matrícula SIAPE) e (nome, cargo e matrícula SIAPE), bem como
as demais infrações conexas que emergirem no decorrer da apuração.
______________________________________________ (nome e assinatura da autoridade instauradora)
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - H-1 - ORIGINAL
ANEXO H
(Correspondente ao Modelo 50 do MPAD)
MODELO DE RELATÓRIO DA COMISSÃO DE SINDICÂNCIA
MARINHA DO BRASIL
(OM da autoridade instauradora)
RELATÓRIO
Ilmo. Sr. (cargo da autoridade instauradora).
A Comissão de Sindicância designada por V. Sa. para apurar as irregularidades
referentes aos atos e fatos (indicar de forma sintética), atribuídas a (nome, cargo e matrícula SIAPE) e (nome, cargo
e matrícula SIAPE), bem como as demais infrações conexas que emergirem no decorrer da
apuração, vem apresentar o respectivo relatório, após a audiência de (tantas) testemunhas, da
realização de (tantas) diligências e após apreciar a defesa do(s) indiciado(s).
1 - Antecedentes
Vieram os fatos ao conhecimento (de V. Sa.) (dessa OM) (do denunciante) pelo que V. Sa.
houve por bem baixar a Portaria nº ______, de ____ de ____________ de ______,
designando esta Comissão para apurar as irregularidades.
2 - Os atos e fatos
Do que foi possível a esta Comissão apurar, verifica-se:
I) que (relatar, com precisão e sem comentários, os acontecimentos);
II) que (relatar, com precisão e sem comentários, os acontecimentos);
III) que (relatar, com precisão e sem comentários, os acontecimentos);
3 - Defesa do(s) indiciado(s)
Da(s) defesa(s) acostada(s) na Sindicância, cumpre fazer os seguintes
comentários, para efeito, principalmente, de confrontá-las com o que contém o item anterior,
tal como se vê abaixo:
I) servidor (nome e comentários).
II) servidor (nome e comentários).
4 - Responsabilidades
De todo o exposto, somos de opinião:
I) quanto ao acusado (nome, cargo e matrícula SIAPE):
a) que (tecer os comentários cabíveis precisando a culpa ou inocência).
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - H-2 - ORIGINAL
b) que (tecer os comentários cabíveis precisando a culpa ou inocência).
c) que (tecer os comentários cabíveis precisando a culpa ou inocência).
II) quanto ao acusado (nome, cargo e matrícula SIAPE):
a) que (tecer os comentários cabíveis precisando a culpa ou inocência).
b) que (tecer os comentários cabíveis precisando a culpa ou inocência).
c) que (tecer os comentários cabíveis precisando a culpa ou inocência).
5 - Conclusões
Definida a situação de cada um dos acusados, concluímos:
a) que (nome, cargo e matrícula SIAPE) infringiu o inciso ____ do art. ____ da Lei nº
8.112/1990; e
b) que (nome, cargo e matrícula SIAPE) não violou dispositivo legal.
Este é o relatório.
Brasília, DF, em ____ de ____________ de ______
______________________________________________
(nome e assinatura do Presidente)
__________________________________ _________________________________
(nome e assinatura do componente da Comissão) (nome e assinatura do componente da Comissão)
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - I-1 - ORIGINAL
ANEXO I (Correspondente ao Modelo 51 do MPAD)
MODELO DE JULGAMENTO DE SINDICÂNCIA
MARINHA DO BRASIL
(OM da autoridade instauradora)
JULGAMENTO
Vistos e examinados os autos da presente Sindicância que instaurei para apurar as
irregularidades referentes aos atos e fatos (indicar de forma sintética), atribuídas a (nome, cargo e matrícula
SIAPE) e (nome, cargo e matrícula SIAPE), verifiquei:
I - quanto a (nome, cargo e matrícula SIAPE):
a) que (apreciar circunstanciadamente os fatos);
b) que (apreciar circunstanciadamente os fatos); e
c) que (apreciar circunstanciadamente os fatos).
II - quanto a (nome, cargo e matrícula SIAPE):
a) que (apreciar circunstanciadamente os fatos);
b) que (apreciar circunstanciadamente os fatos); e
c) que (apreciar circunstanciadamente os fatos).
Isto posto, julgo:
a) (nome, cargo e matrícula SIAPE), incurso no art. ____ da Lei nº 8.112/1990; e
b) (nome, cargo e matrícula SIAPE), isento de penalidade e culpa.
Aplico a penalidade disciplinar de (advertência/suspensão por dias), de acordo com o art.
____ da mesma lei, para o que deverá ser emitida a competente Portaria.
ou
Deixo de aplicar a penalidade, por escapar à minha alçada, conforme estabelece o
art. 141 inciso II da Lei nº 8.1112/1990, razão pela qual arquive-se a presente Sindicância e
instaure-se um Processo Administrativo Disciplinar.
Brasília, DF, em ____ de ____________ de ______
______________________________________________
(nome e assinatura da autoridade instauradora)
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - J-1 - ORIGINAL
ANEXO J
(Correspondente ao Modelo 52 do MPAD)
MODELO DE PORTARIA DE APLICAÇÃO DE PENALIDADE
MARINHA DO BRASIL
(OM)
Portaria nº ____, de ____de ____________de ______
O (dirigente da OM) no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 141,
III, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, bem como a Solução da Sindicância
incumbida de apurar as irregularidades referentes aos atos e fatos (indicar de forma sintética),
RESOLVE:
Aplicar a penalidade de (advertência ou suspensão de ____dias) ao servidor (nome, cargo e matrícula
SIAPE), por ter infringido o disposto no (citar os dispositivos legais).
______________________________________________ (nome e assinatura do dirigente da OM)
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - K-1 - ORIGINAL
ANEXO K
MODELO DE REQUERIMENTO DE PETIÇÃO
MARINHA DO BRASIL
(OM)
REQUERIMENTO
CAMPO 1 (PREENCHER COM A QUALIFICAÇÃO DO SERVIDOR)
ATIVO INATIVO PENSIONISTA
MATRÍCULA SIAPE NOME NIP
CARGO CÓDIGO CLASSE PADRÃO
RESIDÊNCIA/ENDEREÇO
BAIRRO MUNICÍPIO CIDADE UF CEP TEL. RESIDENCIAL
EXERCÍCIO-OM/ORGÃO-UF TELEFONE RAMAL
CAMPO 2 AO.........(PREENCHER COM O TÍTULO DA AUTORIDADE A QUAL O REQUERIMENTO ESTÁ SENDO DIRIGIDO)
REQUEIRO:
01 ALTERAÇÃO DE DADOS PESSOAIS/FUNCIONAIS 02 APOSENTADORIA (REVISÃO DE PROVENTOS) 03 DESIGNAÇÃO DE BENEFICIÁRIO 04 VACÂNCIA 05 DISPENSA (FG/EMPREGO)
06 ENQUADRAMENTO 07 EXONERAÇÃO (DAS/CARGO) 08 HORÁRIO ESPECIAL PARA SERVIDOR ESTUDANTE
09 INCORPORAÇÃO DE FUNÇÃO (DÉCIMOS/QUINTOS) 10 LICENÇAS (CONCESSÃO/ALTERAÇÃO/
INTERRUPÇÃO/AFASTAMENTO) (ESPECIFICAR) 11 PAGAMENTO DE ATRASADOS 12 PENSÃO (CONCESSÃO/ALTERAÇÃO/REVERSÃO) 13 PROGRESSÕES/REPOSICIONAMENTO 14 REMOÇÃO 15 REVERSÃO 16 TEMPO DE SERVIÇO (CONTRIBUIÇÃO PREVIDEN-
CIÁRIA/CONTAGEM/AVERBAÇÃO/CERTIDÃO)
17 OUTROS (ESPECIFICAR)
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - K-2 - ORIGINAL
CAMPO 3 .........(PREENCHER COM A EXPLANAÇÃO E FUNDAMENTO LEGAL DA PETIÇÃO. DISCRIMINAR DOCUMENTOS
ANEXOS, QUANDO FOR O CASO. SE O ESPAÇO FOR INSUFICIENTE, UTILIZAR FOLHA COMPLEMENTAR) ______________________, _______/______/_______ ________________________________________
ASSINATURA DO REQUERENTE
CAMPO 4 (PREENCHER COM A MANIFESTAÇÃO DO SETOR COMPETENTE, NO CASO DE DECISÃO INTERNA. OBRIGATÓRIO
NO CASO DE PETIÇÃO DE SERVIDOR ATIVO)
__________________________, ______/______/_____ _____________________________________________
ENCARREGADO DO SETOR COMPETENTE
CAMPO 5 (PREENCHER COM A MANIFESTAÇÃO DO COMANDANTE OU DIRETOR DA OM, NO CASO DE DECISÃO EXTERNA)
________________________, _____/_______/________ _______________________________________________
COMANDANTE OU DIRETOR DA OM
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - L-1 - ORIGINAL
ANEXO L
MODELO DE DECISÃO
MARINHA DO BRASIL
(OM)
D E C I S Ã O
Nº .......... Cidade, UF. Em ..... de ........... de ...........
Nome
NIP SIAPE
OM
Referência Protocolo:
Endereço
(no caso de servidor
inativo ou pensionista)
Assunto
DEFERIDO, ou
INDEFERIDO,
nome da autoridade
posto cargo
Cópias: DPCvM-nº
DPCvM-41.2 (Bol MB) Arquivo
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - M-1 - ORIGINAL
ANEXO M
MODELO DE DECLARAÇÃO DE ACUMULAÇÃO
DE CARGOS/EMPREGOS E PROVENTOS
MARINHA DO BRASIL
(OM de lotação do servidor)
DECLARAÇÃO DE ACUMULAÇÃO DE CARGOS/EMPREGOS E PROVENTOS
Declaro, em consonância com o disposto nos incisos XVI e XVII, e do § 10, do
art. 37 da Constituição Federal e no Decreto n° 2.027, de 11 de outubro de 1996, que
(exerço/não exerço) o (cargo/emprego/função) no(a) (órgão/entidade) , e que (percebo/não
percebo) provento decorrente de aposentadoria no (citar o cargo/emprego no qual se aposentou e o
órgão/entidade onde exercia o cargo/emprego).
Comprometo-me a comunicar à (ao) (Organização Militar de lotação) qualquer
alteração que vier a ocorrer em minha vida funcional, que não atenda aos dispositivos legais
previstos para a acumulação de cargos ou de proventos.
Estou ciente que declarar falsamente é crime previsto na Lei Penal, e que por ele
responderei, independente das sanções administrativas, caso se comprove a não veracidade do
declarado neste documento.
_____________________________ (Local e data)
____________________________________ (Assinatura do servidor)
OSTENSIVO DGPM-204
OSTENSIVO - N-1 - ORIGINAL
ANEXO N
MODELO DE TERMO DE OPÇÃO
MARINHA DO BRASIL (OM de lotação do servidor)
TERMO DE OPÇÃO
Em consonância com o disposto nos incisos XVI e XVII do artigo 37 da
Constituição Federal, e no art. 1° do Decreto n° 2.027, de 11 de outubro de 1996, e
considerando estar regularmente aposentado no cargo/emprego (citar o cargo/emprego), da estrutura
do(a) (citar o órgão), inacumulável na atividade com o cargo/emprego de (citar o cargo/emprego para o qual
foi nomeado), manifesto opção pelo vencimento do cargo/emprego que passarei a exercer,
renunciando, desde já, ao provento que atualmente percebo, em razão da aposentadoria acima
citada.
Estou ciente de que somente após comprovar a (exoneração ou desligamento do
(cargo/emprego) que atualmente exerço, junto ao órgão de recursos humanos ao qual está
vinculada a minha aposentadoria, é que terei restabelecido o direito à percepção do provento
correspondente.
_____________________ (Local e data)
____________________________________ (Assinatura do servidor)