normas para apresentacao dos trabalhos de conclusao de curso

51
ESCOLA DA MAGISTRATURA DO PARANÁ CURSO DE PREPARAÇÃO À MAGISTRATURA BIBLIOTECA CENTRAL MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DO CURSO CURITIBA 2014 M M M a a a n n n u u u a a a l l l 0 0 0 3 3 3 / / / 0 0 0 2 2 2 / / / 1 1 1 4 4 4

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  • ESCOLA DA MAGISTRATURA DO PARAN

    CURSO DE PREPARAO MAGISTRATURA

    BIBLIOTECA CENTRAL

    MANUAL DE ORIENTAO PARA APRESENTAO DOS TRABALHOS DE

    CONCLUSO DO CURSO

    CURITIBA

    2014

    MMMaaannnuuuaaalll 000333///000222///111444

  • ESCOLA DA MAGISTRATURA DO PARAN

    MANUAL DE ORIENTAO PARA APRESENTAO DOS TRABALHOS DE

    CONCLUSO DO CURSO

    Orientaes para apresentao dos trabalhos acadmicos a serem elaborados pelos cursistas da Escola da Magistratura do Paran.

    CURITIBA

    2014

  • CURSO DE PREPARAO MAGISTRATURA

    MANUAL DE ORIENTAO PARA APRESENTAO DOS TRABALHOS DE

    CONCLUSO DO CURSO

    Equipe Tcnica

    Organizao e Desenvolvimento

    Bibliotecria Silvana Spagnol Gutierrez

    Material para apresentao da monografia baseado nas seguintes normas da ABNT:

    NBR 14724/2011 (trabalhos acadmicos)

    NBR 6023/2002 (referncias: elaborao)

    NBR 6024/2003 (numerao progressiva das sees)

    NBR 10520/2002 (citaes de documentos)

    NBR 6027/2003 (sumrio: apresentao)

    NBR 6028/2002 (resumo)

    NBR 12256/1992 (apresentao grfica)

    Material para apresentao do artigo cientifico baseado nas seguintes normas da

    ABNT :

    NBR 6022/2012 (artigo cientfico)

    NBR 6023/2002 (referncias)

    NBR 6024/2003 (numerao progressiva das sees)

    NBR 10520/2002 (citaes de documentos)

  • LISTA DE FIGURAS

    MONOGRAFIAS

    FIGURA 1 ESTRUTURA DE MONOGRAFIAS................................................... 12

    FIGURA 2 MODELO DE CAPA .......................................................................... 13

    FIGURA 3 MODELO DA FOLHA DE ROSTO..................................................... 14

    FIGURA 4 MODELO DO TERMO DE APROVAO......................................... 15

    FIGURA 5 MODELO DE SUMRIO.................................................................... 16

    ARTIGO CIENTFICO

    FIGURA 6 ELEMENTOS DA ESTRUTURA DO ARTIGO.................................. 26

    FIGURA 7 MODELO DE CAPA DO ARTIGO..................................................... 27

    FIGURA 8 MODELO DA FOLHA DE ROSTO DO ARTIGO............................... 28

    FIGURA 9 MODELO DO TERMO DE APROVAO......................................... 29

  • SUMRIO

    1 INTRODUO................................................................................................ 08

    2 ESTRUTURA DE MONOGRAFIA.................................................................. 09

    2.1 O QUE UMA MONOGRAFIA?................................................................ 09

    2.2 ELEMENTOS PR-TEXTUAIS................................................................... 09

    2.2.1 Capa (obrigatrio)..................................................................................... 09

    2.2.2 Folha de Rosto (obrigatrio)..................................................................... 10

    2.2.3 Errata (opcional)........................................................................................ 10

    2.2.4 Folha de Aprovao (obrigatrio).............................................................. 11

    2.2.5 Dedicatria (opcional)............................................................................... 11

    2.2.6 Agradecimento (opcional)......................................................................... 11

    2.2.7 Epgrafe (opcional).................................................................................... 11

    2.2.8 Resumo e Palavras-chave (obrigatrio).................................................... 12

    2.2.9 Lista de Ilustraes (condicionada necessidade).................................. 12

    2.2.10 Lista de Abreviaturas, Siglas e Smbolos (condicionado

    necessidade)......................................................................................................

    12

    2.2.11 Sumrio (obrigatrio)............................................................................... 13

    2.3 ELEMENTOS TEXTUAIS............................................................................. 19

    2.3.1 Texto......................................................................................................... 19

    2.3.1.1 Introduo.............................................................................................. 19

    2.3.1.2 Desenvolvimento ou corpo..................................................................... 19

    2.3.1.3 Concluso.............................................................................................. 20

    2.4 ELEMENTOS PS-TEXTUAIS.................................................................... 20

    2.4.1 Referncias (obrigatrio)........................................................................... 20

    2.4.2 Glossrio (opcional).................................................................................. 21

    2.4.3 Apndices e Anexos (condicionados necessidade)............................... 21

    3 ESTRUTURA DO ARTIGO CIENTFICO....................................................... 22

    3.1 O QUE O ARTIGO CIENTFICO?................................................................ 22

    3.2 TIPOS DE ARTIGOS CIENTFICOS............................................................ 22

    3.2.1 Original...................................................................................................... 22

    3.2.2 Reviso..................................................................................................... 22

    3.3 ELEMENTOS DO ARTIGO CIENTFICO..................................................... 22

  • 3.3.1 Elementos pr-textuais.............................................................................. 23

    3.3.2 Elementos textuais.................................................................................... 23

    3.3.2.1Ttulo....................................................................................................... 23

    3.3.2.2 Autor....................................................................................................... 23

    3.3.2.3 Resumo.................................................................................................. 23

    3.3.2.4 Palavras-chave....................................................................................... 24

    3.3.2.5 Introduo.............................................................................................. 24

    3.3.2.6 Desenvolvimento.................................................................................... 24

    3.3.2.7 Resultados............................................................................................. 24

    3.3.2.8 Discusso............................................................................................... 25

    3.3.2.9 Concluso.............................................................................................. 25

    3.3.3 Elementos ps-textuais............................................................................. 25

    4 NORMAS DE APRESENTAO GRFICA PARA A MONOGRAFIA E

    PARA O ARTIGO..............................................................................................

    30

    4.1 CITAO..................................................................................................... 30

    4.1.1 Citao livre ( uma citao indireta)........................................................ 33

    4.1.2 Algumas orientaes da NBR 10520/2002............................................ 33

    4.2 NOTAS DE RODAP................................................................................... 35

    4.3 ASPECTOS GRFICOS.............................................................................. 36

    4.3.1 Formato do papel...................................................................................... 36

    4.3.2 Pr-formatao.......................................................................................... 36

    4.3.3 Tipo e Tamanho de Fonte...................................................................... 37

    4.3.4 Quantidade de lauda................................................................................. 37

    4.3.5 Uso de aspas, itlico e negrito.................................................................. 38

    4.3.6 Elementos de localizao......................................................................... 38

    4.3.6.1 Numerao do texto............................................................................... 38

    4.3.6.2 Numerao das pginas........................................................................ 39

    4.4ELABORAO DE REFERNCIAS............................................................. 40

    4.4.1 Referncias Legislativas........................................................................... 42

    4.4.1.1 Constituies.......................................................................................... 42

    4.4.1.2 Leis e Decretos...................................................................................... 42

    4.4.1.3 Pareceres............................................................................................... 43

    4.4.1.4 Portarias, Resolues............................................................................ 43

  • 4.4.1.4.1 Portarias.............................................................................................. 43

    4.4.1.4.2 Resolues.......................................................................................... 44

    4.4.1.5 Acrdos, decises, deliberaes, sentenas das cortes e tribunais.... 44

    4.4.2 Referncia de Citao de Documentos Eletrnicos................................. 44

    4.4.3 Outros Tipos de Referncias: de Acordo com as Normas da ABNT-

    NBR 6023/2002..................................................................................................

    47

    4.4.3.1 Livro........................................................................................................ 47

    4.4.3.2 Captulo de Livro.................................................................................... 48

    4.4.3.3 Peridico no Todo.................................................................................. 48

    4.4.3.4 Artigo de Peridico................................................................................. 49

    4.4.3.5 Entrevista............................................................................................... 49

    5 CONSIDERAES FINAIS............................................................................ 50

    REFERNCIAS.................................................................................................. 51

  • 8

    1 INTRODUO

    Este manual foi desenvolvido pela Biblioteca Central da Escola da

    Magistratura do Paran, com o objetivo de orientar os alunos do Curso de

    Preparao Magistratura, na aplicao das normas da Associao Brasileira de

    Normas Tcnicas - ABNT para apresentao do trabalho monogrfico ou do artigo

    cientfico, um dos requisitos para concluso do curso em nvel de Especializao.

    Baseia-se nas normas da ABNT, mais precisamente, NBR 6023/2002

    Informao e documentao: referncias elaborao; NBR 6028/2002 Resumos:

    procedimento; NBR 10520/2002 Informao e documentao: apresentao de

    citaes em documentos; NBR 14724/2011 Informao e documentao: trabalhos

    acadmicos apresentao; NBR 6024/2003 Numerao progressiva das sees;

    NBR 6027/2003 Sumrio: apresentao, e NBR 6022/2012 artigos cientficos.

    O presente manual no se prope a dirimir todas as dvidas do cursista,

    mas sim orient-lo, oferecendo as noes bsicas necessrias apresentao do

    seu trabalho, seja ele o trabalho monogrfico ou o artigo cientfico.

  • 9

    2 ESTRUTURA DA MONOGRAFIA

    2.1 O QUE UMA MONOGRAFIA?

    A monografia um documento cientfico, que expe a construo racional e

    lgica de um nico assunto.

    De acordo com as normas para apresentao de documento cientficos da

    Universidade Federal do Paran (UFPR, 2000, p. 2), o trabalho de pesquisa pode

    ser denominado monografia quando apresentado como requisito parcial para a

    obteno do ttulo de especialista, ou pode ser denominado trabalho de concluso

    de curso (TCC), quando apresentado como requisito parcial para a concluso de

    curso.

    Alm da seriedade e criatividade na pesquisa, o autor deve obedecer as

    regras de formatao estabelecidas pelas normas da Associao Brasileira de

    Normas Tcnicas (ABNT), alm de observar os critrios de objetividade, clareza,

    preciso, consistncia, linguagem impessoal e uso do vocabulrio tcnico. O cursista

    deve, portanto, observar quando do tratamento verbal dado na redao dos

    trabalhos cientficos, o uso da impessoalidade, uma vez que dessa forma, contribuir

    para a objetividade da redao usada na pesquisa.

    2.2 ELEMENTOS PR-TEXTUAIS

    2.2.1 Capa (obrigatrio)

    A capa (ver figura 2) a parte externa que reveste o trabalho e seu formato

    o A4. Na parte frontal dever conter o nome da instituio de ensino, nmero e

    nome do curso, nome do autor, ttulo, subttulo, se houver, local e ano. Poder ser

    de material flexvel (brochura ou espiral).

  • 10

    2.2.2 Folha de Rosto (obrigatrio)

    A folha de rosto a folha que apresenta os elementos necessrios

    identificao do trabalho monogrfico. A digitao dos elementos deve ser feita com

    letra e entrelinhamento normal (exceto a nota que indica a natureza acadmica, que

    deve ser feita com entrelinhamento menor) e a disposio destes deve obedecer s

    indicaes da folha de rosto (ver figura 3), apresentando-se da seguinte forma:

    a) o nome do(s) autor(es), em letra maisculas negritadas, e centralizado na

    primeira linha de texto;

    b) o ttulo e o subttulo so centralizados, escritos com letras maisculas

    negritadas ( quando o ttulo e/ou o subttulo ocuparem mais de uma linha,

    as palavras no devem sofrer diviso silbica);

    c) o subttulo se houver, claramente subordinado ao ttulo principal,

    precedido de dois pontos (:);

    d) a nota indicando a natureza acadmica (grau e rea), a unidade de ensino

    (curso, escola) deve ser escrita:

    com margem esquerda a partir da metade da folha;

    com entrelinhamento menor;

    e) o nome do professor/orientador separado da nota por uma linha em

    branco;

    f) o local e a data aparecem centralizados na penltima e na ltima linha,

    respectivamente, em letras maisculas negritadas, sem pontuao.

    2.2.3 Errata (opcional)

    uma lista de erros tipogrficos ou de outra natureza, com as devidas

    correes e indicao das folhas e linhas em que aparecem. Deve ser logo em

    seguida da folha de rosto, se houver erro e, encartada ou avulsa acrescida ao

    trabalho depois de impresso.

    Exemplo:

    ERRATA

    Folha Linha Onde se l Leia-se

    32 3 publiao publicao

  • 11

    2.2.4 Folha de Aprovao (obrigatrio)

    Elemento colocado logo aps a folha de rosto, constitudo pelo nome do autor

    do trabalho, ttulo do trabalho e subttulo (se houver), natureza, objetivo, nome da

    instituio a que submetido, rea de concentrao, nome, titulao e assinatura

    dos componentes da banca examinadora. A data de aprovao e assinatura dos

    membros componentes da banca examinadora so colocadas aps a aprovao do

    trabalho. (ver figura 4)

    2.2.5 Dedicatria (opcional)

    Dedicatria a meno em que o autor presta homenagem ou dedica o

    trabalho a algum. colocada em folha distinta, logo aps o termo de aprovao.

    Quando pouco extensa, a dedicatria pode figurar na mesma folha dos

    agradecimentos.

    2.2.6 Agradecimentos (opcional)

    Agradecimentos so menes que o autor faz a pessoas e/ou instituies das

    quais recebeu apoio e que concorreram de maneira relevante para o

    desenvolvimento do trabalho. Aparecem em folha distinta, aps a dedicatria.

    2.2.7 Epgrafe (opcional)

    Epgrafe a citao de um trecho em prosa ou composio potica, seguido

    da indicao de autoria. Em monografia e demais trabalhos, pode aparecer aps a

    folha de rosto. No caso de a epgrafe se reportar a uma seo primria (ou captulo),

    ela deve ser colocada logo abaixo do ttulo dessa seo (o captulo), alinhada

    direita.

  • 12

    2.2.8 Resumo e Palavras-chave (obrigatrio)

    O resumo apresenta o contedo do trabalho, de forma breve, utilizando frases

    curtas, verbos na voz ativa e na forma impessoal de terceira pessoa do singular.

    Deve ser redigido em um nico pargrafo, em espao simples e em pgina distinta,

    alinhado margem esquerda, sem recuo de pargrafo. Deve possuir no mnimo 150

    e no mximo 500 palavras, segundo norma da ABNT NBR 6028 (1980). O ttulo na

    respectiva lngua escrito em letras maisculas negritadas e centralizado na

    primeira linha do texto. As palavras-chave so colocadas logo aps o resumo,

    separadas por uma linha em branco, alinhadas margem esquerda, sem recuo de

    pargrafo, e antecedidas do ttulo Palavras-chave.

    2.2.9 Lista de Ilustraes (condicionada necessidade)

    Indicao das figuras, quadros e tabelas, includas dentro do texto da

    monografia, a lista contm a designao do tipo de ilustrao, o seu nmero de

    ordem, em algarismos arbicos, o ttulo que expressa o contedo da ilustrao e a

    pgina em que a mesma localiza-se no texto. Devem ser includas no trabalho se o

    nmero de ilustraes for superior a quatro elementos.

    2.2.10 Lista de Abreviatura, Siglas e Smbolos (condicionada necessidade)

    a relao alfabtica de abreviaturas, siglas e smbolos empregados no

    trabalho, com o significado correspondente. No caso dos smbolos, no sendo

    possvel orden-los alfabeticamente, recomenda-se que sejam relacionados

    conforme a ordem em que aparecem no texto.

  • 13

    2.2.11 Sumrio (obrigatrio)

    Sumrio (ver figura 5) a parte do trabalho onde se enumera os ttulos dos

    captulos, sees ou subdivises do texto e dos elementos do ps-texto, tais como

    as fontes / referncias bibliogrficas e anexos, na ordem em que aparecem no

    trabalho e na mesma forma grfica, acompanhados do(s) respectivo(s) nmero(s)

    da(s) pgina(s). Deve ser apresentado em folha distinta. A norma da ABNT

    especfica para apresentao desse elemento: a NBR 6027 (1980).

  • 14

    CAPA

    FOLHA DE ROSTO

    DEDICATRIA

    AGRADECIMENTOS

    EPGRAFE

    RESUMO

    LISTAS

    SUMRIO

    TEXTO

    GLOSSRIO

    ANEXOS

    CAPA

    - Elementos opcionais

    - Elementos condicionados necessidade

    Folhas contadas e no numeradas. Conta-se a partir da folha de rosto (f,1). Numera-se a partir da 1

    folha do

    texto.

    Elementos Pr-textuais

    Elementos textuais

    Elementos ps-textuais

    REFERNCIAS

    Folhas numeradas e contadas a partir da folha de rosto. Numera-se a partir da 1

    a. folha do texto,

    numerando-se na seqncia as folhas ps-textuais.

    FIGURA 1 ESTRUTURA DA MONOGRAFIA

    3 cm

  • 15

    ESCOLA DA MAGISTRATURA DO PARAN

    XXX CURSO DE PREPARAO MAGISTRATURA

    NCLEO DE CURITIBA

    NOME DO ALUNO

    TTULO:

    SUBTTULO

    CURITIBA

    2012

    ___________________________________________________________________

    FIGURA 2 MODELO DA CAPA

    3 cm 2 cm

    3 cm

    2 cm

  • 16

    NOME DO ALUNO

    TTULO:

    SUBTTULO

    Monografia apresentada como Requisito parcial para concluso do Curso de Preparao Magistratura em nvel de Especializao. Escola da Magistratura do Paran, Ncleo de Curitiba. Orientador: Prof.

    CURITIBA

    2012

    ___________________________________________________________________

    FIGURA 3 MODELO DE FOLHA DE ROSTO

    3 cm

    2cm

    2 cm

    3 cm

  • 17

    TERMO DE APROVAO

    NOME DO ALUNO

    TTULO DA MONOGRAFIA

    Monografia aprovada como requisito parcial para concluso do Curso de Preparao

    Magistratura em nvel de Especializao, Escola da Magistratura do Paran, Ncleo de

    Curitiba, pela seguinte banca examinadora.

    Orientador: Prof. _____________________________________________

    Avaliador: Prof._______________________________________________

    Avaliador: Prof._______________________________________________

    Curitiba, ---- de ------------------ de 2008.

    ___________________________________________________________________

    FIGURA 4 MODELO TERMO DE APROVAO

  • 18

    SUMRIO

    1 INTRODUO ........................................................................................................... 6

    2 CONCEITOS E FUNDAMENTOS .............................................................................. 8

    2.1 A INTERNET NO BRASIL ....................................................................................... 11

    2.2 PROTOCOLOS UTILIZADOS NA INTERNET ........................................................ 12

    2.2.1 Protocolo TCP/IP .................................................................................................. 13

    2.2.2 Protocolo Internet IP ............................................................................................. 13

    2.3 O QUE WWW ...................................................................................................... 15

    2.4 TRANSMISSO DAS INFORMAES .................................................................. 15

    2.5 SERVIOS DA INTERNET ..................................................................................... 16

    2.5.1 Correio Eletrnico ................................................................................................. 17

    2.5.2 Transferncia de Arquivos .................................................................................... 17

    2.5.3 Grupos de Discusso ........................................................................................... 17

    2.5.4 Web ...................................................................................................................... 18

    3 MTODOS DE ATAQUES ......................................................................................... 27

    3.1 E-MAIL .................................................................................................................... 27

    3.2 PASSWORD CRACKING ........................................................................................ 28

    3.3 SPAM ...................................................................................................................... 29

    3.4 CAVALOS DE TRIA (TROJAN HORSES) ............................................................ 30

    3.5 VIRUS ..................................................................................................................... 32

    4 SEGURANA NA INTERNET ................................................................................... 55

    4.1 SEGURANA DAS INFORMAES NA INTERNET ............................................. 56

    4.1.1 Integridade ........................................................................................................... 56

    4.1.2 Confidenciabilidade .............................................................................................. 56

    4.1.3 Disponibilidade ..................................................................................................... 57

    5 CONCLUSO ............................................................................................................ 58

    REFERNCIAS ............................................................................................................. 60

    GLOSSRIO ................................................................................................................. 64

    FIGURA 5 - MODELO DE SUMRIO

  • 19

    2.3 ELEMENTOS TEXTUAIS

    2.3.1 Texto

    Do ponto de vista da lgica do pensamento, o texto ou corpo do trabalho

    divide-se em introduo, desenvolvimento e concluso. Formalmente, compem-se

    de captulos, sees e pargrafos.

    2.3.1.1 Introduo

    A introduo considerada a primeira seo da monografia. um dos

    elementos principais e deve ser feita, assim como as concluses aps a elaborao

    de todo o trabalho. Introduz, literalmente, o leitor-avaliador no tema estudado

    buscando mostrar a importncia/necessidade de seu estudo, a metodologia e as

    tcnicas empregadas na pesquisa. Quanto sua extenso: no deve ter apenas

    meia pgina, tampouco quinze. A regra geral indica que no se pode, em hiptese

    alguma, ultrapassar l0% das pginas do trabalho, o bom senso recomenda que se

    fique ao redor de trs a cinco pginas. No fazer citaes e no utilizar notas de

    rodap na introduo, a no ser que sejam realmente imprescindveis.

    2.3.1.2 Desenvolvimento ou corpo

    O desenvolvimento ou corpo o ncleo do trabalho, sendo a parte mais

    extensa e por isso, necessariamente subdividida. Visa expor o assunto e demonstrar

    as principais idias. , em essncia, a fundamentao lgica do trabalho.

    Ttulos significativos devem expressar o contedo exposto em cada seo.

    Dessa forma, a palavra desenvolvimento no aparece como ttulo. nesta parte que

    se apresenta a reviso da literatura pertinente ao tema objeto da pesquisa realizada.

    As divises e titulao das sees variam de acordo com a natureza e o

    objetivo da pesquisa, assim como a rea do conhecimento.

  • 20

    Os ttulos formais, reviso da literatura, material e mtodo, resultados e

    discusso, costumam ser substitudos por ttulos informativos que do idia do

    assunto tratado nas respectivas sees.

    2.3.1.3 Concluso

    A estrutura da concluso tem, tambm, vrios modelos. Salvador (1980, p.

    179) sugere a incluso dos seguintes aspectos: sntese das concluses parciais,

    enunciadas no desenvolvimento; dedues lgicas dos fatos analisados; propostas

    de medidas ou providncias para uma ou mais aes; recomendaes de pesquisas

    e estudos.

    Na concluso, cujo texto deve representar mais ou menos 1/3 do trabalho, o

    pesquisador deve apresentar concluses particulares sobre o tema, resgatando o

    problema inicial e indicando as respostas que se encontrou. Arriscar indicar quais as

    perspectivas de futuro para o tema estudado a sua opinio sobre os resultados

    obtidos. Quando o trabalho de reviso bibliogrfica comporta a crtica das fontes

    citadas, desde que no tenha entrado no desenvolvimento, pela inexistncia da

    seo discusso.

    Aqui tambm no se utiliza citaes e/ou notas de rodap (a menos que

    imprescindveis). o ltimo elemento elaborado no trabalho.

    2.4 ELEMENTOS PS-TEXTUAIS

    2.4.1 Referncias (obrigatrio)

    So as relaes de todas as fontes bibliogrficas (impressas ou eletrnicas)

    que foram consultadas para se elaborar o trabalho. Atualmente, devero obedecer

    as normas da NBR 6023:2002, da ABNT e que foram atualizadas.

    A lista de referncia deve vir no final do trabalho, na sesso Referncias e

    deve ser organizada em ordem alfabtica. Somente devem constar nas Referncias

    os documentos efetivamente citados no trabalho. Para documentos consultados

  • 21

    (mas no citados) pode-se fazer uma lista adicional usando o ttulo Bibliografia

    Consultada.

    As referncias so alinhadas somente margem esquerda, usando espao

    simples entre as linhas e espao duplo para separar uma referncia da outra. O

    recurso tipogrfico (negrito, itlico ou grifo) utilizado para destacar o elemento ttulo

    deve ser uniforme em todas as referncias do mesmo documento.

    2.4.2 Glossrio (opcional)

    a relao de palavras de uso restrito, acompanhadas das respectivas

    definies, que figura aps o texto, com o objetivo de esclarecer o leitor sobre o

    significado dos termos empregados no trabalho. apresentado em ordem alfabtica,

    depois das referncias bibliogrficas e dos anexos.

    2.4.3 Apndices e Anexos (opcional)

    Ambos so materiais complementares do texto, podendo conter normas, leis,

    figuras, quadros, tabelas, questionrios.

    Severino (1996, p. 87) considera apndice a matria autnoma elaborada

    pelo prprio autor do texto a fim de complementar sua argumentao. Anexo a

    matria que comprova as informaes contidas no desenvolvimento nem sempre

    elaboradas pelo autor do trabalho. Com o uso dos anexos o autor pode disponibilizar

    ao leitor informaes especficas e de difcil acesso.

    Os apndices e anexos devem aparecer aps o glossrio, e ambos devem

    constar no sumrio.

  • 22

    3 ESTRUTURA DO ARTIGO CIENTFICO

    3.1 O QUE O ARTIGO CIENTFICO

    Segundo a Associao Brasileira de Normas Tcnicas, Artigo cientfico

    parte de uma publicao com autoria declarada, que apresenta e discute idias,

    mtodos, tcnicas, processos e resultados nas diversas reas do conhecimento.

    (NBR 6022, 2012, p.2).

    3.2 TIPOS DE ARTIGOS CIENTFICOS

    3.2.1 Original

    Trabalhos resultantes de pesquisa cientfica apresentando dados originais de

    descobertas com relao a aspectos experimentais ou observacionais de

    caracterstica mdica, bioqumica e social e inclui anlise descritiva e/ou inferncias

    de dados prprios. Podem ser: relatos de caso, comunicao ou notas prvias.

    3.2.2 Reviso

    Sntese crtica de conhecimentos disponveis sobre determinado tema,

    mediante a anlise e interpretao de bibliografia pertinente que discuta os limites e

    alcances metodolgicos, permitindo indicar perspectivas de continuidade de estudos

    naquela linha de pesquisa, ou seja, so trabalhos que tm por objeto resumir,

    analisar, avaliar ou sintetizar trabalhos de investigao j publicados, revises

    bibliogrficas, etc.

    3.3 ELEMENTOS DO ARTIGO CIENTFICO

    O quadro abaixo apresenta a distribuio dos itens que compe o artigo

    cientfico em relao aos elementos da estrutura bsica.

  • 23

    3.3.1 Elementos pr-textuais

    - Capa (obrigatrio)

    - Folha de rosto (obrigatrio)

    - Folha de aprovao (obrigatrio)

    3.3.2 Elementos textuais

    3.3.2.1Ttulo

    O ttulo a expresso que identifica o contedo do artigo. Deve ser breve,

    claro e objetivo e descrever adequadamente o contedo do artigo.

    3.3.2.2 Autor

    o responsvel pela criao do contedo intelectual ou artstico de um

    documento. O nome do autor do artigo deve ser acompanhado de breve currculo e

    endereo eletrnico em rodap indicado por asterisco na pgina de abertura.

    3.3.2.3 Resumo

    Texto, num nico pargrafo, sem recuo, entre linhas simples, com uma

    quantidade predeterminada de palavras, onde se expe o objetivo do artigo, a

    metodologia utilizada para solucionar o problema, os resultados alcanados e as

    concluses do trabalho de forma concisa com um mnimo de 100 palavras e no

    mximo 250 palavras. No deve conter citaes e deve ser constitudo de uma

    sequncia de frases e no de uma simples enumerao de tpicos. O verbo deve

    estar na voz ativa e na 3 pessoa do singular. (ABNT, NBR6028, 2003, p. 2).

  • 24

    3.3.2.4 Palavras-chave

    So termos indicativos de assunto e devem ser escolhidas preferencialmente

    em vocabulrio controlado. Devem ser redigidas abaixo do resumo, antecedidas da

    expresso Palavras-chave, separadas entre si por ponto final e finalizadas tambm

    por ponto final.

    Exemplo:

    Palavras-chave: Avaliao nutricional. Desnutrio. Anemia.

    3.3.2.5 Introduo

    a apresentao do assunto do artigo; a conceituao do mesmo. Informa o

    tema, o objetivo e a finalidade do trabalho. Na introduo se faz o esclarecimento do

    ponto de vista sob o qual o assunto ser enfocado, o mtodo escolhido, os principais

    resultados obtidos. Deve apresentar o que j foi estudado por outros autores

    (reviso bibliogrfica) numa correlao com o tema proposto atravs das citaes

    bibliogrficas de acordo com a NBR 10520/2002.

    3.3.2.6 Desenvolvimento

    O desenvolvimento ou corpo, como parte principal e mais extensa do artigo,

    visa expor as principais idias abordadas no artigo.

    3.3.2.7 Resultados

    a apresentao dos dados e resultados obtidos aps a utilizao da

    metodologia, de forma objetiva, clara e sucinta. Pode-se utilizar de tabelas, grficos,

    quadros e outras ilustraes para facilitar a exposio dos resultados.

  • 25

    3.3.2.8 Discusso

    a interpretao e anlise crtica dos resultados obtidos em relao

    metodologia utilizada. feita a comparao dos resultados alcanados com os

    resultados obtidos pelos autores da reviso bibliogrfica.

    3.3.2.9 Concluso

    a parte final do trabalho em que so apresentas as concluses

    correspondentes aos objetivos e hipteses. Dever ser concisa, exata e convincente,

    onde o autor dever expor um novo conhecimento ou reformulao de um

    conhecimento existente e ainda sugerir outros estudos para respostas daquilo que

    no se obteve explicao. a descrio do que foi apresentado na introduo e

    exposto em material e mtodo, resultados e discusso.

    3.3.3 Elementos Ps-textuais

    - Referncias (obrigatrio)

    - Glossrio

    - Apndices

    - Anexos

  • 26

    ___________________________________________________________________

    FIGURA 1 ELEMENTOS DA ESTRUTURA DO ARTIGO

    ANEXO(S)

    APNDICE(S)

    REFERNCIAS

    DESENVOLVIMENTO DO

    TEXTO

    TTULO NOME DO AUTOR

    RESUMO PALAVRAS CHAVE

    FOLHA DE APROVAO

    FOLHA DE ROSTO

    CAPA

    Elementos opcionais

    Elementos obrigatrios

  • 27

    ESCOLA DA MAGISTRATURA DO PARAN

    XXXI CURSO DE PREPARAO MAGISTRATURA

    NCLEO DE CURITIBA

    NOME DO ALUNO

    TTULO:

    SUBTTULO

    CURITIBA

    2013

    ___________________________________________________________________

    FIGURA 2 MODELO DE CAPA DO ARTIGO

    3 cm 2 cm

    2 cm

    3 cm

  • 28

    NOME DO ALUNO

    TTULO:

    SUBTTULO

    Artigo apresentado como Requisito parcial para concluso do Curso de Preparao Magistratura em nvel de Especializao. Escola da Magistratura do Paran, Ncleo de Curitiba. Orientador: Prof.

    CURITIBA

    2013

    ___________________________________________________________________

    FIGURA 3 MODELO DE FOLHA DE ROSTO DO ARTIGO

    3 cm

    2 cm

    2 cm

    3 cm

  • 29

    TERMO DE APROVAO

    NOME DO ALUNO

    TTULO DO ARTIGO

    Artigo aprovado como requisito parcial para concluso do Curso de Preparao

    Magistratura em nvel de Especializao, Escola da Magistratura do Paran, Ncleo de

    Curitiba, pela seguinte banca examinadora.

    Orientador: Prof. _____________________________________________

    Avaliador: Prof._______________________________________________

    Avaliador: Prof._______________________________________________

    Curitiba, ---- de ------------------ de 2013.

    ___________________________________________________________________

    FIGURA 4 MODELO DA FOLHA DE APROVAO

  • 30

    4 NORMAS DE APRESENTAO GRFICA PARA A MONOGRAFIA E PARA O

    ARTIGO

    Os elementos de apoio ao texto so citaes, notas de rodap e ilustraes,

    deve ser usado para monografias e artigo cientfico.

    4.1 CITAO

    Segundo Frana (1996, p.10) "as citaes so trechos transcritos ou

    informaes retiradas das publicaes consultadas para a realizao do trabalho."

    So mencionadas no texto com a finalidade de esclarecer ou completar as

    idias do autor, ilustrando e sustentando afirmaes. Toda documentao

    consultada deve ser obrigatoriamente citada em decorrncia aos direitos autorais.

    Pode ser uma transcrio (citao direta) ou parfrase (citao indireta) de uma

    fonte escrita, ou oral.

    As citaes devem ser utilizadas das seguintes formas:

    cita-se um texto a ser depois interpretado;

    cita-se um texto em apoio a nossa interpretao.

    No uso das citaes, durante o trabalho monogrfico, deve-se observar a

    ABNT NBR 10520/2002. Os tipos de citaes que podem ser utilizadas no texto,

    segundo a NBR 10520/2002, so:

    Citao Direta: transcrio textual dos conceitos do autor consultado, ou

    seja, a transcrio exata de palavras ou trechos de um autor, devendo

    corresponder exatamente ao original, em redao, ortografia e

    pontuao.

    Citao Indireta: transcrio livre do texto do autor consultado. O autor

    da pesquisa pode preferir inserir o contedo e idias de um outro autor

    em seu trabalho com sua prpria redao. Nesse caso, o trabalho

    relatado tambm deve ser citado no corpo de texto.

    Citao de Citao: transcrio direta ou indireta de um texto em que

    no se teve acesso ao original, ou seja, a meno a uma fonte ao qual o

    autor da pesquisa no teve acesso direto, e que se tomou conhecimento

    devido a citao de outro autor. Procede-se, ento, citando no texto o

  • 31

    sobrenome do(s) autor(es) do trabalho original, no consultado, seguido

    da preposio latina apud e do sobrenome do(s) autor(es) da obra

    consultada.

    Exemplo:

    A monografia um estudo cientfico de uma questo bem determinada e

    limitada, realizado em profundidade e de forma exaustiva (FARINA apud

    SALVADOR, 1997, p 32).

    No exemplo, Farina o autor do trecho citado; apud expresso latina que

    significa citado por; Salvador o autor da obra consultada, de onde foi extrada a

    citao.

    Quando no se usa nota de rodap, devem-se incluir duas entradas na

    referncia bibliogrfica:

    uma relacionando o documento no consultado, seguido da expresso

    "apud" (citado por) e os dados do documento efetivamente consultado;

    outra entrada ser feita relacionando apenas os dados da fonte

    consultada.

    Exemplo:

    FARINA, A. O prazer da produo cientfica. 13.ed. So Paulo : Cortez, 1994 apud

    SALVADOR, J. Como redigir trabalho cientfico. So Paulo : SIARTE, 1997.

    SALVADOR, J. Como redigir trabalho cientfico. So Paulo: SIARTE, 1997.

    Deve-se tomar cuidado na utilizao das citaes. Indicar sempre a fonte de

    onde retira a informao (em citaes diretas ou parfrases!) e procurar no tornar a

    monografia uma mera reunio de citaes. As citaes possuem a funo de

    reforar um argumento em determinados assuntos, por isso, ao serem adotadas

    necessrio ter bom senso.

    Existem tambm, de acordo com a ABNT, os seguintes tipos de citaes:

    a) Breves;

    b) Longas

    Quando breves (at trs linhas), ficam inseridas no corpo do texto, mantendo-

    se a fonte usual (Arial tamanho 12 ou Times New Roman tamanho 13) e o mesmo

    espao entre linhas. Deve-se, no entanto, coloc-lo entre aspas duplas e sem o

    efeito itlico. As aspas simples so utilizadas para indicar citao no interior de

    citao (NBR 10520/08-2002).

  • 32

    Exemplo:

    Estado de necessidade uma situao de perigo atual de interesses

    protegidos pelo Direito, em que o agente, para salvar um bem prprio ou de terceiro,

    no tem outro meio seno de lesar o interesse de outrem (JESUS, 1980, p. 229)

    As citaes longas, de acordo com a ABNT, referentes s transcries de

    texto com mais de 03 (trs) linhas, devem ser destacadas com recuo de 4cm da

    margem esquerda, utilizando-se espao simples e letra menor (Arial 10 ou Times

    New Roman 11), sem aspas e sem efeito itlico (NBR 10520/08-2002). Deixando-se

    uma linha em branco entre a citao e os pargrafos anterior e posterior.

    Exemplo:

    Todo o estudioso que se prope a realizar um trabalho de pesquisa de certa

    envergadura encontra-se, inevitavelmente, num estado de perplexidade

    decorrente de inmeras e infinitas variveis que se apresentam sua

    curiosidade e observao de pesquisador. (LEITE, 1997, p.17)

    As citaes devem ser feitas pelos seguintes sistemas de chamada:

    Sistema numrico; ou

    Sistema autor-data.

    Ressalta-se que, uma vez definido o sistema a ser utilizado para as citaes,

    este deve ser seguido ao longo de todo o trabalho.

    Exemplo do sistema numrico:

    Estado de necessidade uma situao de perigo atual de interesses

    protegidos pelo Direito, em que o agente, para salvar um bem prprio ou de terceiro,

    no tem outro meio seno de lesar o interesse de outrem.1

    Exemplo do sistema autor-data:

    A monografia um estudo cientfico de uma questo bem determinada e

    limitada, realizado em profundidade e de forma exaustiva (SALVADOR, 1980, p.

    32).

    1 JESUS, Damsio E. de. Direito Penal. 6. ed. rev. amp. So Paulo: Saraiva, 1980. p. 229.

  • 33

    4.1.1Citao Livre ( uma citao indireta)

    Na citao livre as idias e informaes do documento consultado servem

    apenas como embasamento para o autor do trabalho e no so citadas literalmente

    na transcrio do texto, porm a autoria dever ser identificada no texto.

    Quando o(s) nome(s) do(s) autor(es) faz(em) parte integrante do texto,

    menciona-se a(s) data(s) da(s) publicao(es) citada(s), entre parnteses, logo

    aps o nome do autor, no incio, no meio ou no final da citao. Dispensa-se a

    paginao.

    Exemplo:

    Segundo De Sordi (1995) devemos considerar o conceito de qualidade de

    ensino como algo impregnado de contedo ideolgico.

    4.1.2 Algumas Orientaes da NBR 10520/2009

    As citaes devem ser extradas, diretamente da obra original (Fonte

    primria). Somente na impossibilidade de consulta ao original, faz-se citao

    indireta, que consiste em reproduzir trecho de um autor, citado por outro. Diz-se que

    uma citao de citao.

    Os acrscimos destinam-se a destacar particularidades, dentro da

    transcrio. Por exemplo, usa-se a expresso latina (sic) entre parnteses, com o

    significado de assim, para indicar erro ou anomalia encontrado no texto original.

    Usam-se as expresses o grifo nosso ou o grifo do autor, para esclarecer

    palavras destacadas na transcrio. Note-se que os acrscimos so colocados logo

    aps o erro, anomalia e palavras destacadas. Contudo, o grifo nosso ou grifo

    do autor, podem aparecer em nota.

    As citaes de acordo com a NBR-10520/2009 foram modificadas, sendo que

    dentro do texto da citao inicia-se apenas com a primeira letra do sobrenome do

    autor em maisculo e quando for ao final da citao, o sobrenome fica totalmente em

    maisculo e entre parnteses.

    Exemplos:

  • 34

    Mirabete (1997, v.2, p. 180), argumenta que "a conduta tem seu ncleo no

    verbo constranger que, no caso, significa coagir, compelir, forar, obrigar."

    A redao da norma no prima pela preciso. (WAMBIER, 2001, v.1, p.190).

    Para citaes do mesmo autor com publicaes em datas diferentes, e na

    mesma seqncia, devem-se separar as datas por vrgulas.

    Exemplo:

    (CRUZ, 1998, 1999, 2000)

    Quando ocorre a citao de entidades coletivas conhecidas por sigla, na

    primeira citao no texto, a forma completa do nome precede a sigla, colocada entre

    parnteses e nas prximas citaes utilizar apenas a sigla;

    Exemplos:

    Ministrio da Educao e Cultura (MEC, 1989) procura atravs de suas

    publicaes, a divulgao plena de todas as atividades na rea educacional no

    territrio brasileiro.

    Nas citaes seguintes aparecer apenas como MEC (1989) ou (MEC, 1989)

    Quando houver coincidncia de sobrenomes de autores, acrescentar as

    iniciais de seus prenomes.

    Exemplo:

    Carvalho, C. (1985)

    Carvalho, B. (1985)

    Para a citao de vrios trabalhos de um mesmo autor, com a mesma data,

    usam-se letras minsculas acompanhando a data.

    Exemplo: Silva (1975a), Silva (1975b), Silva (1975c).

    Documentos sem data, citar a expresso s.d, entre parnteses:

    Exemplo: Vieira (s.d)

    Quando houver necessidade de suprimirem partes de uma citao, no incio

    ou no final do trecho usa - se reticncias (...) nesses locais: quando suprimir partes

    intermedirias, usa - se reticncias entre colchetes [...]

    Exemplos:

    1)"(...) desde ento a freqncia na sala de aula tem aumentado

    consideravelmente, em conseqncia dos programas de incentivo aos alunos, que

    tem por objetivo dar assistncia direta aos efetivamente matriculados nessa escola".

    2) As estatsticas atuais acusam que a evaso escolar, como um dos fatores

    principais a ser erradicado das escolas brasileiras [...], em vista disto existe um

  • 35

    interesse grande dos rgos educacionais no investimento de programas

    assistenciais, que possam trabalhar junto aos alunos, com objetivo de sanar tal

    deficincia.

    Os acrscimos ou comentrios em citaes devem ser apresentados entre

    colchetes. Segue as regras gerais de apresentao da citao direta.

    Exemplo: Outro critrio que pode nortear a seleo do tema [de pesquisa] a

    sua aplicabilidade. (PDUA, 2002, p. 38)

    A primeira citao de uma obra, em nota de rodap, deve ter sua referncia

    completa. As subseqentes citaes da mesma obra podem ser referenciadas de

    forma abreviada, utilizando as seguintes expresses, abreviadas quanto for o caso:

    apud citado por, conforme, segundo;

    idem ou id - mesmo autor; mesma obra; mesma pgina

    ibidem ou ibid na mesma obra; pgina diferente

    opus citatum, opere citado ou op. cit. obra citada;

    passim aqui e ali (quando foram retirados de intervalos);

    loco citato ou loc. cit. no lugar citado;

    cf. confira, confronte;

    sequentia ou et seq. seguinte ou que se segue

    Somente a expresso apud - citado por pode ser usada no texto. As

    expresses Id., Ibid. e Cf, s podem ser usadas na mesma pgina ou folha da

    citao a que se referem.

    4.2 NOTAS DE RODAP

    As notas de rodap so includas ao p das pginas e servem para abordar

    pontos que no devem ser inseridas no texto para no interromper a seqncia

    lgica da leitura. Devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas do

    texto por um espao simples de entrelinhas e por filete de 3 cm, a partir da margem

    esquerda.

    Podem ser de acordo com os seguintes critrios:

    a) notas de contedo, que evitam explicaes longas dentro do texto,

    podendo incluir uma ou mais referncias e que so usadas para

    esclarecimentos e para referncias cruzadas;

  • 36

    b) notas de referncia, que indicam as fontes consultadas ou remetem a

    outras partes da obra em que o assunto foi abordado e so usadas para

    citao de autoridade;

    c) notas de esclarecimentos ou explicativas so usadas para a

    apresentao de comentrios, explanaes ou tradues que no podem

    ser includos no texto por interromper a linha de pensamento. Devem ser

    breves, sucintas e claras.

    Quanto apresentao das notas, a NBR 6029 (1993) estabelece o seguinte:

    a) um nmero de chamada, em algarismo arbico, colocado no texto, junto

    palavra com a qual a nota se relaciona;

    b) a numerao das notas seqencial, por captulos em todo o texto;

    c) o nmero de chamada repetido junto nota.

    4.3 ASPECTOS GRFICOS

    Apresentao grfica a maneira de organizar fsica e visualmente um

    trabalho. De acordo com a norma da ABNT NBR 12256/1992 apresentao de

    originais deve-se levar em considerao a estrutura, formatos, uso de tipos e

    paginao.

    4.3.1 Formato do Papel

    O formato do papel recomendado para a apresentao do documento deve

    ser o A4 (210 x 297 mm). O documento deve ser produzido usando-se apenas o

    anverso (frente) do papel.

    4.3.2 Pr-formatao

    Antes de digitar o documento, recomenda-se configurar a pgina no editor de

    textos com as seguintes medidas de margem:

    a) superior 3 cm;

  • 37

    b) inferior 2 cm;

    c) esquerda 3 cm;

    d) direita 2 cm.

    Para os pargrafos deve-se utilizar margem justificada e recuo de 1,25 cm da

    margem esquerda (pargrafo padro do Word).

    O espaamento para pargrafos de texto deve ser 1,5 entre linhas, sendo que

    para citaes longas, notas de rodap, quadros, tabelas, ilustraes, referncias e

    resumos, o entrelinhamento deve ser o 1,0 (simples). Os ttulos das sees devem

    ser separados do texto que os precede ou que os sucede por dois espaos, segundo

    a NBR 14724/2011.

    4.3.3 Tipo e tamanho de fonte

    Na digitao de ttulos de sees e pargrafos, deve-se adotar a fonte Arial

    12.

    Para digitao de citaes longas, notas de rodap, tabelas, quadros e

    ilustraes, adotar a fonte Arial 10.

    Aps a escolha do tipo da fonte, esta deve predominar em todo o trabalho.

    4.3.4 Quantidade de Laudas

    Em conformidade com deciso do Conselho Tcnico da Escola da

    Magistratura do Paran (ESMPR), ficou estabelecido para o Curso de Preparao

    Magistratura que a monografia dever ter o mnimo de 30 (trinta) e mximo de 70

    (setenta laudas), fora glossrio, apndices e anexos.

    O artigo cientfico deve apresentar no mnimo 10 pginas e no mximo 20

    pginas, fora referncias e anexos.

  • 38

    4.3.5 Uso de aspas, itlico e negrito

    O uso de aspas, itlico e negrito deve ser estabelecido antes de se iniciar a

    digitao do documento e deve ser coerente e uniforme, evitando-se o uso alternado

    de diferentes tipos de destaque para o mesmo tipo de expresso.

    As aspas so sinais de pontuao empregados:

    a) no incio e no final de uma citao que no exceda trs linhas;

    c) em citaes textuais no rodap;

    d) em expresses do idioma vernculo usuais apenas no meio profissional;

    e) em termos utilizados com significados diferentes, como apelidos e gria, ou

    ainda com sentido irnico;

    f) em definies conceituais de termos.

    Recomenda-se utilizar itlico nos seguintes casos:

    a) palavras e frases em lngua estrangeira e expresses em latim;

    b) nomes de espcies em botnica, zoologia e paleontologia;

    c) ttulos de documentos (livros, revistas, artigos e outros) citados no texto.

    Recomenda-se apenas o uso do negrito para letras ou palavras que meream

    nfase, quando no for possvel dar esse realce pela redao.

    4.3.6 Elementos de Localizao

    Esses elementos facilitam o leitor a encontrar informaes no documento e

    so representados pela numerao e paginao do texto.

    4.3.6.1Numerao do texto

    A numerao deve ser utilizada to somente nas divises e subdivises do

    texto, correspondendo s sees, introduo, desenvolvimento e concluso.

    Recomenda-se o uso da numerao progressiva para as sees do texto.

    Segundo a norma da ABNT NBR 6024/2002 numerao progressiva das

    sees de um documento as divises principais ou sees primrias so numeradas

  • 39

    a partir do algarismo 1. Os nmeros denominados indicativos, so escritos em

    arbico e separados do ttulo da seo, por um espao de caractere.

    As sees primrias podem ser subdivididas. Cada subseo recebe o

    nmero da seo a que se subordina e mais seu nmero de ordem, dentro da

    seo, sendo os dois nmeros separados por um ponto.

    O ttulo das sees deve apresentar caracteres tipogrficos diferentes, por

    nveis (primrio, secundrio, tercirio, quaternrio e quinrio). Porm, o ttulo das

    sees de um mesmo nvel apresenta a mesma forma grfica.

    1 SEO PRIMRIA

    1.1 SECO SECUNDRIA

    1.1.1 Seo Terciria

    1.1.1.1 Seo quaternria

    1.1.1.1.1Seo quinria

    Evitar:

    a) ttulos das sees no final da folha e texto na folha seguinte;

    b) digitao de uma linha isolada no final ou incio da folha;

    c) separar as ilustraes do texto.

    Os ttulos sem indicativo numrico so: errata, agradecimentos, lista de

    abreviatura e siglas, lista de smbolos, lista de ilustraes, resumos, sumrio,

    referncias, glossrio, apndice(s), anexo(s). Estes devem ser centralizados,

    conforme a NBR 6024.

    Os elementos sem ttulo e sem indicativo numrico so: folha de aprovao,

    dedicatria e epgrafe.

    4.3.6.2 Numerao das pginas

    Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas

    seqencialmente, mas no numeradas.

    As folhas devem ser numeradas seqencialmente a partir da introduo, em

    algarismos arbicos, no canto superior direito, sem traos, pontos ou parnteses (2

    cm da borda superior e o ltimo algarismo a 2 cm da borda direita da folha). Em caso

  • 40

    de mais de um volume, a partir do segundo deve-se manter a numerao seqencial

    do primeiro, no se reinicia a contagem a cada novo volume.

    Os ttulos das sees primrias por serem as principais divises de um texto,

    devem iniciar em folha distinta.

    As pginas ps-textuais (referncias, glossrio, apndices e anexos) so

    numeradas em algarismos arbicos, seqencialmente s pginas de texto.

    4.4 ELABORAO DE REFERNCIAS

    Referncia o .... conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados

    de um documento, que permite sua identificao individual (NBR 6023, 2002, p. 2)

    no todo ou em parte, impressos ou registrados em diversos tipos de suporte.

    Incluir na lista de REFERNCIAS apenas as fontes que efetivamente foram

    utilizadas para a elaborao do trabalho. Podem-se separar os documentos

    bibliogrficos de outros tipos de fonte (discos, filmes, fitas, etc.), recebendo o ttulo

    de FONTES CONSULTADAS.

    Substituir o nome do autor de vrias obras referenciadas sucessivamente por

    um trao equivalente a 5 (CINCO) caracteres e ponto _____., nas referncias

    seguintes primeira.

    As referncias devem aparecer, sempre, alinhadas somente margem

    esquerda e de forma a se identificar individualmente cada documento, em espao

    simples e separadas entre si por espao duplo.

    As informaes para a sua elaborao devem ser obtidas, sempre que

    possvel, da principal parte do documento, ou seja:

    a) da folha de rosto de documentos impressos, como livros, monografias,

    peridicos e similares;

    b) de etiquetas e invlucros de disquetes, fitas de vdeo, fitas cassetes,

    discos e similares;

    Quando no for encontrada a informao no prprio documento e esta for

    conhecida ou obtida de outra fonte, pode-se incorpor-la referncia, devendo-se

    para isso coloc-la entre colchetes.

    Os padres apresentados baseiam-se na NBR 6023/2002 da Associao

    Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT).

  • 41

    Uma referncia deve apresentar os seguintes dados: autor, ttulo da obra,

    edio local de publicao, editora e data. A entrada feita pelo ltimo sobrenome

    do autor, em caixa alta, seguido, aps a vrgula, pelo prenome ou letra inicial.

    Devem-se observar os seguintes itens:

    a) grafar os nomes em lngua estrangeira usando a forma adotada no pas

    de origem;

    b) Incluir, aps o ltimo sobrenome, os distintivos como Jnior, Filho,

    Sobrinho;

    Exemplo: TOURINHO FILHO, Fernando. / SILVA NETO, Sandro

    c) Sendo composto o ltimo sobrenome, a entrada ser feita pela expresso

    composta;

    Exemplo: ESPRITO SANTO, Paulo / MONTE ALEGRE, Jlio

    d) Se o ltimo sobrenome for precedido de partculas como de, da , e,

    dar entrada sem a partcula;

    Exemplo:

    JESUS, Damsio de.

    SOUZA, J. C. de M. e.

    e) Quando a obra apresenta at trs autores, citam-se todos na entrada, na

    ordem em que aparecem na publicao, separados por ponto-e-vrgula;

    Exemplo: KUEHNE, Maurcio; GUARAGNI, F. A.; FISCHER, Flix.

    f) Se h mais de trs autores, mencionam-se o primeiro, seguido da

    expresso latina et al., que quer dizer e outros(as).

    Exemplo: ALMEIDA, Jos. da Costa. et al.

    g) quando a autoria desconhecida, a entrada ser pela primeira palavra do

    ttulo em maiscula.

    Exemplo: DIAGNSTICO do setor editorial brasileiro. So Paulo: Cmara

    Brasileira do Livro, 1993. 64 p.

    h) rgos da administrao governamental direta (ministrios, secretarias e

    outros) tm entrada pelo nome geogrfico que indica a esfera de

    subordinao (pais, estado ou municpio).

    Exemplos: BRASIL. Ministrio da Economia. Secretaria de Contabilidade

    PARAN. Secretaria de Estado do Meio Ambiente

    CURITIBA. Prefeitura Municipal

  • 42

    i) Sociedades, organizaes, instituies, entidades de natureza cientfica,

    artstica ou cultural tm entrada pelo seu prprio nome.

    Exemplo: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN. Sistema de

    Bibliotecas.

    j) Entidades conhecidas por suas siglas podem ter entrada por estas.

    Exemplo: IBGE / EMBRAPA / IAPAR / IPARDES

    k) Congressos, reunies, simpsios e conferncias tm entrada pelo nome

    do evento, com indicao do respectivo nmero do evento em algarismos

    arbicos, ano e local de realizao;

    Exemplo: ENCONTRO NACIONAL DE INFORMAO E DOCUMENTAO

    JURDICA, 2, 1999, Braslia. Anais... Braslia: IBC, 1999. 2v.

    No havendo indicao de responsabilidade em destaque na folha de rosto,

    a entrada deve ser feita pelo ttulo.

    4.4.1 Referncias Legislativas

    4.4.1.1 Constituies

    PAS, ESTADO ou MUNICPIO. Constituio (data de promulgao). Ttulo. Local:

    Editor, Ano de publicao. Nmero de pginas ou volumes. Notas.

    BRASIL. Constituio (1988). Constituio da Repblica Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Organizao do texto: Juarez de Oliveira. 4. ed. So Paulo: Saraiva, 1990. 168 p. (Srie Legislao Brasileira).

    4.4.1.2 Leis e Decretos

    PAS, ESTADO ou MUNICPIO. Lei ou Decreto, nmero, data (dia, ms e ano).

    Ementa. Dados da publicao que publicou a lei ou decreto.

    BRASIL. Lei n. 9273, de 3 de maio de 1996. Torna obrigatria a incluso de dispositivo de segurana que impea a reutilizao das seringas descartveis. Lex: Coletnea de Legislao e Jurisprudncia, So Paulo, v. 60, p. 1260, maio/jun., 3. trim.1996. Legislao Federal e Marginlia.

  • 43

    BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educao nacional. Dirio Oficial [da Repblica Federativa do Brasil], Braslia, DF, v. 134, n. 248, 23 dez. 1996. Seo 1, p. 27834-27841. BRASIL. Decreto n. 89.271, de 4 de janeiro de 1984. Dispe sobre documentos e procedimentos para despacho de aeronave em servio internacional. Lex: Coletnea de Legislao e Jurisprudncia, So Paulo, v. 48, p. 3-4, jan./mar.,1. trim. 1984. Legislao Federal e Marginlia.

    4.4.1.3 Pareceres

    AUTOR (Pessoa fsica ou Instituio responsvel pelo documento). Ementa, tipo,

    nmero e data (dia, ms e ano) do parecer. Dados da publicao que publicou o

    parecer.

    BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Do parecer no tocante aos financiamentos gerados por importaes de mercadorias, cujo embarque tenha ocorrido antes da publicao do Decreto-lei n. 1.994, de 29 de dezembro de 1982. Parecer normativo, n. 6, de 23 de maro de 1984. Relator: Ernani Garcia dos Santos. Lex: Coletnea de Legislao e Jurisprudncia, So Paulo, p. 521-522, jan./mar. 1. Trim., 1984. Legislao Federal e Marginlia.

    4.4.1.4 Portarias, Resolues

    AUTOR. (entidade coletiva responsvel pelo documento). Ementa (quando houver).

    Tipo de documento, nmero e data (dia, ms e ano). Dados da Publicao que

    publicou.

    4.4.1.4.1Portarias

    BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Desliga a Empresa de Correios e Telgrafos ECT do sistema de arrecadao. Portaria n. 12, de 21 de maro de 1996. Lex: Coletnea de Legislao e Jurisprudncia, So Paulo, p. 742-743, mar./abr., 2. Trim. 1996. Legislao Federal e Marginlia.

  • 44

    4.4.1.4.2Resolues

    CONSELHO FEDERAL DE EDUCAO. Resoluo n. 16 de 13 de dezembro de 1984. Dispe sobre reajustamento de taxas, contribuies e semestralidades escolares e altera a redao do artigo 5 da Resoluo n. 1 de 14/1/83. Relator: Lafayette de Azevedo Pond. Dirio Oficial da Repblica Federativa do Brasil, Braslia, 13 de dez. 1984. Sec. 1, p. 190-191.

    4.4.1.5 Acrdos, decises, deliberaes e sentenas das cortes ou tribunais

    AUTOR (entidade coletiva responsvel pelo documento). Nome da Corte ou

    Tribunal. Ementa (quando houver). Tipo e nmero do recurso (apelao, embargo,

    habeas-corpus, mandado de segurana, etc.). Partes litigantes. Nome do relator

    precedido da palavra "Relator". Data, precedida da palavra (acrdo ou deciso ou

    sentena). Dados da publicao que o publicou. Voto vencedor e vencido, quando

    houver.

    BRASIL Superior Tribunal de Justia. Ao Rescisria que ataca apenas um dos fundamentos do julgado rescindendo, permanecendo subsistentes ou outros aspectos no impugnados pelo autor. Ocorrncia, ademais, de impreciso na identificao e localizao do imvel objeto da demanda. Coisa julgada. Inexistncia. Ao de consignao em pagamento no decidiu sobre domnio e no poderia faz-lo, pois no de sua ndole conferir a propriedade a algum. Alegao de violao da lei e de coisa julgada repelida. Ao rescisria julgada improcedente. Acrdo em ao rescisria n. 75-RJ. Manoel da Silva Abreu e Estado do Rio de Janeiro. Relator: Ministro Barros Monteiro. DJ, 20 nov. 1989. Lex: Coletnea de Legislao e Jurisprudncia, So Paulo, v.2, n. 5, jan. 1990. p.7-14.

    4.4.2 Referncia de Citao de Documentos Eletrnicos

    O frum oficial de normalizao em nosso pas a ABNT Associao

    Brasileira de Normas Tcnicas, membro fundador da International Organization for

    Standardization (ISO), da qual representante no Brasil. A ABNT lanou a NBR

    6023, verso 2002 (em substituio de 2000), onde passou a incluir orientao

    para citao de documentos eletrnicos.

  • 45

    As referncias a documentos eletrnicos devem conter alm dos elementos

    essenciais, presentes nas referncias convencionais (autor, ttulo, edio, data de

    publicao, local, editor ou responsvel pela publicao), tambm os elementos

    especficos prprios da mdia que os contm, de maneira que possam ser

    convenientemente identificados e localizados. Um peridico eletrnico, por exemplo,

    deve sempre informar a data em que revises ou erratas dos trabalhos publicados

    foram feitas e lanadas na rede, uma vez que a publicao on-line permite que

    sejam feitas correes ou atualizaes de textos, com mais facilidade que as

    publicaes impressas. As citaes de artigos ou revistas on-line devem incluir, alm

    do endereo da pgina da web onde se encontram, a data em que foram lanados

    na rede pelo editor (se possvel) e a data em que foram consultados, para que possa

    haver um acompanhamento. Um requisito fundamental de confiabilidade de um

    peridico on-line a estabilidade de seu endereo na Internet. Por isso, tambm,

    preciso mencionar na referncia a data em que se realizou a consulta.

    Exemplos de citao de documentos eletrnicos segundo a NBR 6023-

    2002: Artigo cientfico publicado em um peridico eletrnico.

    Por exemplo, um artigo publicado na revista Arquivos do Instituto Biolgico

    on-line, consultado no dia 8 de outubro de 2001, dever ter a seguinte

    referenciao:

    ROSSI, C. E. & FERRAZ, L.C.C.B. Efeito de diferentes plantas hospedeiras sobre a morfometria de uma populao brasileira de Heterodera glycines. Arq. Inst. Biol., So Paulo, v.68, n.1, p. 95-102, jan./jun. 2001. Revisado em 25 jun. 2001. Disponvel em: Acesso em: 08 out. 2001.

    Se o mesmo artigo tivesse sido consultado atravs de uma gravao dessa

    revista em CD-ROM, poderia ser citado da seguinte forma, sem a necessidade,

    neste caso, de se indicar a data de consulta:

    ROSSI, C. E. & FERRAZ, L.C.C.B. Efeito de diferentes plantas hospedeiras sobre a morfometria de uma populao brasileira de Heterodera glycines. Arq. Inst. Biol., So Paulo, v.68, n.1, p. 95-102, jan.-jun. 2001. Revisado em 25 jun. 2001. 1 CD-ROM.

  • 46

    Trabalho de congresso cujo resumo faz parte de uma publicao veiculada na

    Internet:

    MIYAI, T.; FARIAS, P.A.; EIRAS, M.; GALLETI, S.R.; CHAVES, A.L.R.; COLARICCIO, A. Estudo da concentrao de partculas do Cucumber mosaic virus, atravs de microscopia eletrnica de transmisso em diferentes hospedeiras. In: REUNIO ANUAL DO INSTITUTO BIOLGICO, 14, 2001, So Paulo. Arq. Inst. Biol., So Paulo, v.68 (supl.), p. 51, 2001. Disponvel em: . Acesso em: 05 nov. 2001.

    Agora, o mesmo trabalho, publicado em CD-ROM:

    MIYAI, T.; FARIAS, P.A.; EIRAS, M.; GALLETI, S.R.; CHAVES, A.L.R.; COLARICCIO, A. Estudo da concentrao de partculas do Cucumber mosaic virus, atravs de microscopia eletrnica de transmisso em diferentes hospedeiras. In: REUNIO ANUAL DO INSTITUTO BIOLGICO, 14, 2001, So Paulo. Arq. Inst. Biol., So Paulo, v.68 (supl.), p. 65, 2001. 1 CD-ROM.

    Como citar um banco de dados:

    CATLOGO nacional de linhagens: colees. In: FUNDAO "ANDR TOSELLO". Base de Dados tropical. 1988/1989. Disponvel em: Acesso em: 05 nov. 2001.

    Citao de um frum ou de uma lista de discusso na Internet:

    BIOCONTROL-L: Lista de discusso sobre controle biolgico. Mantida pela Base de Dados Tropical, BDT, Brasil. Disponvel em: . Acesso em 08 out. 2001.

    Como fazer referncia a uma informao obtida de uma comunicao pessoal

    atravs de e-mail?

    Segundo a ABNT, essas mensagens, devido ao seu carter informal,

    interpessoal e efmero, s devem ser referenciadas se imprescindvel. Eis o

    exemplo indicado na NBR 6023-2002:

    ACCIOLY, F. Publicao eletrnica [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por em 26 jan. 2003.

    Referncia de documento eletrnico com autoria:

    SILVA, L.M. Crimes na era digital. Net, Rio de Janeiro, Nov. 1998. Seo Ponto de Vista. Disponvel em: Acesso em : 28 nov. 1998.

  • 47

    Referncia de documento eletrnico sem autoria:

    WINDOWS 9 : o melhor caminho para a atualizao. PC World, So Paulo, n.75, set.1998. Disponvel em: Acesso em: 10 set. 1998.

    Referncia de documento eletrnico em Base de Dados:

    UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN. Biblioteca de Cincia e Tecnologia. Mapas. Curitiba, 1997. Base de Dados em MicroIsis, verso 3.7.

    Referncia de um Arquivo em disquete:

    UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN. Biblioteca Central. Normas. Doc. Normas de apresentao de trabalhos. Curitiba, 7 mar. 5 disquetes, 3 1/2 pol. Word for Windows.7.0

    4.4.3 Outros Tipos de Referncias: de Acordo com as Normas da ABNT NBR

    6023/2002

    4.4.3.1 Livro

    Um autor:

    GOMES-, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. 6.ed. Niteri: EDUFF, 1998.

    Dois autores:

    DAMIO, R. T.; HENRIQUES, A. Curso de direito jurdico. So Paulo: Atlas, 1995. Trs autores:

    PASSOS, L. M. M.; FONSECA, A.; CHAVES, M. Alegria de saber: matemtica. So Paulo: Scipione, 1995.

  • 48

    Mais de trs autores:

    URANI, P. et al. Constituio de uma matriz de contabilidade social para o Brasil. Braslia: IPEA, 1994. Autor/Instituio:

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. Apresentao de normas de documentao. Rio de Janeiro, 2000.

    4.4.3.2 Captulo de Livro

    Autor do captulo diferente do autor do livro:

    ROMANO, G. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G.; SMIDT, H. (Org.). Histria dos jovens: a poca contempornea. So Paulo: Companhia das Letras, 1996. p.7-16. Autor do Captulo igual ao do livro:

    SANTOS, F.R. dos. A colonizao da terra do Tucujs. In: ----------- Histria do Amap. Macap: Valcan, 1994. cap.3, p.14-32.

    4.4.3.3 Peridico no Todo

    Revista no todo (um fascculo ou volume inteiro): DINHEIRO: revista mensal de negcios. So Paulo: Ed. Trs, n. 48, 28 jun.2000. 98 p.

    REVISTA DE ADMINISTRAO DE EMPRESAS, v.2, n.1, set.1997. 48p.

  • 49

    4.4.3.4 Artigo de Peridico

    Revista:

    SILVA, M.A. A controvrsia na administrao. Revista Latinoamericana de Administrao, v.3, n.1, p.23-28, maio, 1997.

    Jornal com autoria:

    LEAL, L.N. MP fiscaliza com autonomia total. Folha de So Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p.13.

    Jornal sem autoria:

    LAGOS andinos do banho de beleza. O Estado de So Paulo, 02 de maio 2000. Caderno Cultural, p.14. 4.4.3.5 Entrevista

    Quando a entrevista, a ser referenciada, for publicada, inicia-se com

    SOBRENOME DO ENTREVISTADO, prenomes. Ttulo da entrevista. Nome do

    suporte de publicao (revista, jornal. etc.), local, identificao do suporte (volume

    nmero, pgina, ms e data). Nota da Entrevista.

    Ex.: CAVALCANTI, Ana Cristina. Ah, se papai ouvisse.... poca, So Paulo, n. 356, p. 22-21; 25, 14 mar., 2005. Entrevista concedida Marco Bah.

    Quando a entrevista no foi publicada cita-se pelo SOBRENOME DO

    AUTOR, prenomes. Ttulo. Local, data.

    Ex.: FREIRE, Ricardo. Entrevista concedida a Glria Maria. So Paulo, 20 out. 1990

  • 50

    7 CONSIDERAES FINAIS

    Este manual contm orientaes para apresentao de trabalhos de

    concluso de Curso em nvel de Especializao, no que diz respeito apresentao

    de trabalhos cientficos. No se tem a pretenso de esgotar o assunto e muito

    menos de criar normas definitivas, mas, contribuir para a melhoria cientfica e tcnica

    dos mesmos.

    A necessidade de um manual desta natureza com orientaes e certas

    limitaes, surge pelo fato das diretrizes que norteiam a produo cientfica, que no

    so definitivas, encontra-se em constante mutao e aperfeioamento.

    Os dados aqui reunidos podem ser teis a alunos e professores. O objetivo

    o de tornar a realizao da monografia mais acessvel e prtica.

    O que realmente importa que o aluno adquira a capacidade de se organizar

    e estruturar logicamente toda a atividade desenvolvida e express-la de acordo com

    as normas da ABNT e igualmente transmitir o contedo pesquisado. Assim, se tem a

    certeza de se ter contribudo para o desenvolvimento e concluso do trabalho

    monogrfico.

  • 51

    REFERNCIAS

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6023: informao e documentao: referncias elaborao. Rio de Janeiro, 2002. Disponvel em Acesso em: 20 maio. 2006. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6028: resumo. Rio de Janeiro, 2002. Disponvel em Acesso em: 10 fev. 2007. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 10520: informao e documentao: apresentao de citaes em documentos. Rio de Janeiro, 2002. 4 p. Disponvel em Acesso em: 20 maio. 2006. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 14724: informao e documentao: trabalhos acadmicos apresentao. Rio de Janeiro: ABNT, 2011. FRANA, Junia Lessa et al. Manual para normalizao de publicaes tcnico- cientificas. 5. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2001. 211 p. PEREIRA, Ana. Metodologia da pesquisa jurdica: sua monografia. Disponvel em < htpp://www.monografiajuridica.com.br>. Acesso em: 10 out. 2002. SALVADOR, ngelo Domingos. Mtodos e tcnicas de pesquisa bibliogrfica. 8. ed. rev. ampl. Porto Alegre: Sulina, 1980. 239 p. SEVERINO, Antnio Joaquim. Metodologia do trabalho cientfico. 20. ed. So Paulo: Cortez, 1996. 272 p. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN. Sistema de Bibliotecas. Normas para apresentao de documentos cientficos. Curitiba: Ed. da UFPR, 2000. v. 2: Teses, Dissertaes, Monografias e Trabalhos Acadmicos.