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2020 ESCOLA DE APERFEIÇOAMENTO DE OFICIAIS NORMAS INTERNAS PARA AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM (NIAA)

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2020

ESCOLA DE APERFEIÇOAMENTO

DE OFICIAIS

NORMAS INTERNAS PARA AVALIAÇÃO DE

APRENDIZAGEM (NIAA)

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- 1 - Cotn das NIAA 2020 ........................................................................................................................

MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO

DECEX – DESMIL

ESCOLA DE APERFEIÇOAMENTO DE OFICIAIS

Boletim Interno Nr __ de ___/____/ 20__.

NORMAS INTERNAS PARA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 2020

O DIRETOR DE ENSINO DA ESCOLA DE APERFEIÇOAMENTO DE

OFICIAIS no uso de suas atribuições resolve:

1. Aprovar as Normas Internas para a Avaliação da Aprendizagem (NIAA)

2020, entrando em vigor na data de sua publicação.

2. Revogar as Normas Internas para a Avaliação da Aprendizagem (NIAA)

2019.

Gen Bda CARLOS AUGUSTO RAMIRES TEIXEIRA Comandante da EsAO

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- 2 - Cotn das NIAA 2020 ........................................................................................................................

NIAA 2020

SUMÁRIO P.

TÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 5

CAP I GENERALIDADES 5

CAP II CONSELHO DE ENSINO 5

TÍTULO II

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 7

CAP I AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM POR COMPETÊNCIAS 7

Seção I Conteúdos de Aprendizagem 7

CAP II MODALIDADES DE AVALIAÇÃO 10

Seção I Avaliações Somativas (AS) – Aspectos Gerais 11

CAP III PLANO DE VERIFICAÇÃO DA APRENDIZAGEM (PVA) 13

CAP IV CICLO DAS PROVAS FORMAIS EM SALA 14

CAP V CICLO DAS PROVAS FORMAIS – AVALIAÇÕES NO TERRENO 16

CAP VI ELABORAÇÃO DA PROPOSTA DE PROVA FORMAL 18

Seção I Considerações iniciais 18

Seção II Local de elaboração 18

Seção III Orientação para a construção da PF 18

Seção IV Documentação que compõe a proposta de prova 19

Seção V Delimitação da abrangência e da dosagem 20

Seção VI Técnica para a montagem de uma Prova Formal 21

Seção VII Formatação da prova 29

Seção VIII Teste da prova 30

Seção IX Tempos para realização da PF 31

Seção X Prova em grupo 32

CAP VII ANÁLISE DA PROVA 34

Seção I Análise doutrinária 34

Seção II Análise técnica (conteúdo, formatação e impressão) 34

CAP VIII APROVAÇÃO DAS PROVAS 35

CAP IX REVISÃO E MONTAGEM DAS PROVAS 36

CAP X APLICAÇÃO DAS PROVAS 37

CAP XI RETIFICAÇÃO DA APRENDIZAGEM 40

CAP XII CORREÇÃO DAS PROVAS FORMAIS 40

CAP XIII MOSTRA DAS PFS/AT 43

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- 3 - Cotn das NIAA 2020 ........................................................................................................................

CAP XIV PEDIDOS DE REVISÃO 44

Seção I Trâmite do processamento das solicitações de revisão de

provas 45

CAP XV FALTAS À PF E REALIZAÇÃO DA 2ª CHAMADA 47

Seção I Cursos presenciais 47

Seção II Cursos a distância 48

CAP XVI APURAÇÃO DAS NOTAS OBTIDAS 48

Seção I Apuração 48

Seção II Cálculos de notas e menções 48

Seção III Índice de Dificuldade 52

Seção IV Documentação fornecida pelo sistema para arquivo e divulgação dos resultados

53

Seção V Aprovação dos resultados 54

Seção VI Divulgação dos resultados 54

Seção VII Arquivo 55

Seção VIII Ficha individual do discente 55

Seção IX Resultado final de curso 56

CAP XVII SIGILO E SEGURANÇA DAS PROVAS 56

Seção I Elaboração das propostas de prova 56

Seção II Análise da proposta de prova 57

Seção III Impressão das provas 57

Seção IV Montagem 57

Seção V Aplicação das provas 57

Seção VI Prescrições diversas 58

CAP XVIII RECUPERAÇÃO DA APRENDIZAGEM 58

CAP XIX RESULTADO INSUFICIENTE EM DISCIPLINA 59

TÍTULO III

AVALIAÇÕES NO TERRENO 61

CAP I ELABORAÇÃO DAS AT 61

CAP II APLICAÇÃO DAS AT 61

TÍTULO IV

SUPERVISÃO ESCOLAR 63

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- 4 - Cotn das NIAA 2020 ........................................................................................................................

ANEXOS

“ A ” PLANO DE VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM (PVA)

“ B ” FICHA DE CONTROLE DE PROVA

“ C ” FICHA DE ORIENTAÇÃO DA PROVA

“ D ” FICHA DE INFORMAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO PARA PF (CAPA DA PF)

“ E ” FICHA DE INFORMAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO PARA AT (CAPA DA AT)

“ F ” FOLHA ÍNDICE (INFORMAÇÃO)

“ G ” QUADRO HORÁRIO DE APLICAÇÃO DA PROVA

“ H ” FICHA RELATÓRIO DE APLICAÇÃO DE PROVA

“ I ” FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO

“ J ” MEMENTO PARA IDENTIFICAÇÃO E MOSTRA DE PF

“ K ” BOLETIM DE GRAUS

“ L ” BOLETIM DE RECORREÇÃO DE GRAUS

“ M ” FICHA DE INDICAÇÃO DE SUBSTITUTO

“ N ” FICHA DE PEDIDO DE REVISÃO

“ O ” FICHA INDIVIDUAL DE NOTA COGNITIVA

“ P ” FICHA INDIVIDUAL DE NOTA FINAL DE CURSO

“ Q ” FICHA INDIVIDUAL DO DISCENTE

“ R ” RELATÓRIO DE CURSO PARA ONA

“ S ” RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO DO DISCENTE

“ T ” FICHA DE OBSERVAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

“ U ” FICHA INDIVIDUAL DE NOTA COGNITIVA (PARCIAL)

“ V ” ORIENTAÇÕES GERAIS PARA CONSTRUÇÃO DE BAREMAS DE CORREÇÃO

“ W ” QUADRO DE COMPOSIÇÃO PERCENTUAL PARA A NOTA DO

ALUNO

“ X ” CÁLCULO DO ÍNDICE DE DIFICULDADE (ID)

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TÍTULO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I – GENERALIDADES

Art. 1º As presentes normas internas destinam-se a orientar os trabalhos da Divisão de Ensino e da Divisão Técnica de Ensino relativos à avaliação educacional e à elaboração dos instrumentos, procedimentos e técnicas de avaliação da aprendizagem do discente, na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO).

Art. 2º Estas Normas têm por referências os seguintes documentos:

I- Regulamento da EsAO (EB10-R-05.003) – Port Nr 588/Cmt Ex, 7 Jun 2017.

II- Normas para a Avaliação da Aprendizagem (NAA- EB60-N-06.004), 4ª Ed 2019 – Port Nr 147- DECEx, de 27 Jun 2019.

III- Diretrizes do Cmt da EsAO.

Art. 3º São objetivos da NIAA:

I - Normatizar a elaboração das Provas Formais (PF) na EsAO.

II - Definir as condições de aprovação nos cursos da EsAO.

III - Definir os parâmetros das Provas Formais.

IV - Regular as atividades do ciclo de confecção de provas.

V - Estabelecer prazos e responsabilidades.

VI - Definir e padronizar os procedimentos a serem adotados pelos Cursos.

VII - Regular os Pedidos de Revisão de provas.

VIII - Definir o cálculo da Nota Final de Curso.

IX - Propiciar o constante aperfeiçoamento dos instrumentos de medida de aprendizagem.

CAPÍTULO II – CONSELHO DE ENSINO

Art. 4º É o órgão consultivo de que dispõe a Direção de Ensino, conforme prevê o Art 3º do Regulamento da EsAO (Port Cmt Ex 588, de 7 Jun 17 - EB10-R-05.003), para obter assessoramento sobre casos/fatos e ocorrências não previstas nas legislações de ensino em vigor ou aqueles que, ainda que previstos, necessitem de um estudo mais pormenorizado. Deve ser presidido pelo Dir Ens e constituído pelo S Dir Ens, Ch Div Ens, Ch DTE, Cmt Cursos, Ch

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SECOD, Ch SEAD, Ch Seç Psc Pdg Es, dentre outros a critério do Comandante da EsAO.

Art. 5º O Conselho valer-se-á dos documentos previstos na legislação vigente e, quando for o caso, do parecer de especialistas para subsidiar suas decisões.

Art. 6º Seus objetivos são:

I - Subsidiar as decisões da Dir Ens quanto ao rendimento escolar, à aptidão moral do discente e às medidas a adotar.

II - Avaliar as condições escolares dos discentes para a habilitação escolar, quando for o caso.

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TÍTULO II - AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

CAPÍTULO I – AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM POR COMPETÊNCIAS

Art. 7º Competência é a capacidade de mobilizar, ao mesmo tempo e de maneira inter-relacionada, conhecimentos, habilidades, atitudes, valores, e experiências, para decidir e atuar em situações diversas; e

Art. 8º Habilidades são fazeres específicos, conjuntos específicos de ações ou saberes procedimentais que englobam os conteúdos conceituais e factuais. Podem ser de natureza predominantemente cognitiva, física, motora ou atitudinal.

Art. 9º O processo de avaliação de aprendizagem por competências divide-se em duas etapas:

I - Avaliação dos recursos, que enfoca a aprendizagem dos conteúdos de aprendizagem; capacidades cognitivas, físicas e motoras; atitudes e valores; e os elementos de competência (EC). Esta avaliação é planejada no plano de disciplina (PLADIS), Quadro Geral das Atividades Escolares (QGAEs) e no plano de sessão.

II - Avaliação das grandes competências – competência principal (CP) e unidade de competência (UC) - por meio de situações integradoras (SI), que mobilizam os recursos citados acima em uma família de situações. Esta avaliação é planejada no plano integrado de disciplinas (PLANID).

Seção I – Conteúdos de Aprendizagem

Art. 10 Conteúdos de aprendizagem são conteúdos que compõem o currículo. São aprendidos de forma diferenciada pelo aluno, sendo necessário utilizar diferentes procedimentos didáticos para ensiná-los. Podem ser classificados em factuais, conceituais, procedimentais e atitudinais:

§1º Os Conteúdos Factuais são informações ou dados da realidade. São aprendidos por cópia literal, através da memorização. Os fatos são expressos por dois discentes da mesma forma, com uma resposta do tipo certo ou errado.

I- São tipos de ferramentas de avaliação de conteúdos factuais: provas com itens de resposta selecionada pelos discentes, que exijam somente a aprendizagem dos nomes e a sequência de fatos.

II- Para a avaliação dos conteúdos factuais, o docente pode:

a) enfocar somente os fatos que possam ser recuperados, posterior e constantemente, nas atividades profissionais, pois os fatos que não são utilizados são facilmente esquecidos;

b) evitar estabelecer critérios de desempenho, pois os conteúdos factuais exigem respostas únicas, do tipo ou “tudo ou nada”;

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c) exigir a reprodução literal dos conteúdos factuais;

d) demandar que o discente recupere a informação da memória, mencionando no item os indícios que facilitem a sua recordação, vinculados a uma situação específica; e

e) utilizar verbos que exprimam operações cognitivas relativas à memorização.

III- Exemplos de verbos utilizados na avaliação de conteúdos factuais:

Verbo Ação Esperada

Citar Enunciar uma sequência de fatos, nomes de pessoas, objetos ou situações. Enumerar

Descrever Expor as características de um objeto, fato, processo ou fenômeno.

Identificar Detectar, em um conjunto diversificado de elementos, fatos, nomes de pessoas, objetos ou situações.

§2º Os Conteúdos Conceituais são referentes aos conceitos e princípios. São termos que extraem características genéricas de objetos, fatos e situações.

I- Os conceitos são mais específicos, subordinam-se aos princípios e recebem um tratamento curricular mais localizado em determinadas unidades didáticas. Exemplo: conceito de guerra irregular.

II- Os princípios, por sua vez, são conceitos mais gerais que atravessam os conteúdos conceituais de determinada disciplina ou de várias disciplinas. Os princípios podem ser diretrizes que prescrevem modos de agir. Exemplo: princípio de guerra da surpresa.

III- Para a avaliação dos conteúdos conceituais, os docentes devem ser demandados a:

a) expressar os conceitos e princípios com as suas próprias palavras, oralmente ou por escrito;

b) relacionar os conceitos e princípios a diversos contextos de aplicação, seja por meio de reconhecimento em itens selecionados pelo discente, seja em itens construídos por ele;

c) relacionar os conceitos entre si, comparando-os, distinguindo-os e/ou estabelecendo analogias e relações de contiguidade e de implicação lógica; e

d) extrair os conceitos subjacentes a um conjunto de objetos, por meio de tarefas de classificação e ordenação lógica.

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IV- Exemplos de verbos utilizados na avaliação de conteúdos conceituais:

Verbo Ação Esperada

Analisar Decompor o todo em partes; estudar ou examinar cada uma delas, separadamente; chegar, por dedução, às conclusões parciais dirigidas para o objeto da análise.

Avaliar Determinar o valor, o preço, a importância de algo; reconhecer a grandeza, a intensidade, a força de; fixar aproximadamente.

Comparar

Analisar simultaneamente objetos, fatos, processos ou fenômenos para determinar semelhanças e diferenças, indicando as relações existentes. O item pode ser enunciado de várias formas sem, necessariamente, usar o termo “comparar”.

Compreender Extrair significados ou sentidos de conceitos ou fenômenos.

Concluir Deduzir, tirar consequência (s) lógica (s) do desenvolvimento da solução da questão.

Criticar

Analisar estabelecendo juízo de valor, julgar, avaliar. Demonstrar a correção e a adequação de uma ideia e, também, apresentar sugestões para o seu aprimoramento ou razões para o seu abandono.

Discutir Analisar, expondo ideias, questionando, apresentando argumentos e estabelecendo o relacionamento entre fatos ou ideias. A resposta requer estruturação cuidadosa.

Examinar Decompor em partes constitutivas. Estudar cada parte separadamente, apresentando um argumento que justifique o diagnóstico, a decisão, o resultado de uma “investigação”.

Explicar Elucidar a relação entre fatos ou ideias. Dar ênfase à relação de causa e efeito.

Expor Contar, narrar explicando, fazendo conhecer o significado

daquilo que é revelado. Apresentar

Mostrar

Integrar Reunir as partes e apresentar um novo todo. Tornar inteiro; completar, inteirar, integralizar; juntar as partes, fazer entrar num conjunto, num grupo; completar.

Interpretar Analisar o significado de palavras, textos, ideias, ou as intenções do autor. A resposta exige, basicamente, a capacidade de compreender e realizar inferências.

Julgar Decidir um litígio na qualidade de juiz ou árbitro; pensar, supor; avaliar, emitir opinião, formular um juízo; reputar, considerar.

Propor Fazer uma proposta; sugerir.

Relacionar

Estabelecer vínculos, do ponto de vista lógico, de contiguidade, antítese, similaridade e dessemelhança, de causa e efeito, de influência, entre conceitos, entre conceitos e fenômenos, ou entre fenômenos.

Sintetizar Resumir, isto é, expor de forma concisa e abreviada uma ideia ou assunto, apresentando seus aspectos essenciais.

§3º Os Conteúdos Procedimentais são formados por um conjunto de ações psicomotoras ou cognitivas que o discente tem que realizar.

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I- São diretrizes de avaliação de conteúdos procedimentais:

a) o docente deve avaliar os conteúdos procedimentais em diversas situações para aferir se o discente realiza as ações de modo flexível, adaptando-as às características da situação e da tarefa;

b) para ensinar e avaliar conteúdos procedimentais, o docente deve utilizar verbos que exprimam ações; e

c) os conteúdos procedimentais podem, ou não, apresentar critérios de desempenho, dependendo do nível de complexidade e de aplicação contextualizada do procedimento avaliado.

II- Exemplos de verbos utilizados na avaliação de conteúdos procedimentais:

Verbo Ação Esperada

Comandar Exercer a autoridade que lhe foi conferida e conduzir uma equipe para cumprir uma ordem ou missão. Chefiar

Executar

Realizar uma atividade. Operar

Fazer

Realizar

Planejar Elaborar uma sequência de partes ou ações concatenadas, em progressão lógica e temporal, que servem para a realização de uma atividade.

§4º Os Conteúdos Atitudinais têm a ver com os valores, capacidades morais e atitudes que são desenvolvidos em situação escolar. O desenvolvimento e a avaliação dos conteúdos atitudinais serão abordados em normas específicas.

CAPÍTULO II – MODALIDADES DE AVALIAÇÃO

Art. 11 A EsAO adota as seguintes modalidades de avaliação:

I- Avaliação Diagnóstica (AD) – tem por objetivo determinar o nível em que um discente (ou grupo) se encontra em relação às capacidades a serem trabalhadas e à aprendizagem dos conteúdos;

II- Avaliação Formativa (AF) – tem por objetivo realizar o acompanhamento do processo ensino-aprendizagem, visando a caracterizar como os discentes desenvolvem a aprendizagem ao longo de uma disciplina ou módulo. Deve permitir o rápido retorno de como está se processando a aprendizagem e a interação docente e discente, o que propiciará a mudança imediata de rumos quando o resultado esperado não for atingindo; não resulta em notas; com a visão da avaliação formativa, o processo educacional deixa de ser punitivo e passa a valorizar o aperfeiçoamento do discente;

III- Avaliação Somativa (AS) – é a modalidade de avaliação que visa verificar os resultados da aprendizagem dos conteúdos e competências trabalhadas, sendo feita ao final de uma disciplina, módulo e/ou curso, expressando o

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rendimento do discente por intermédio de um código que pode ser numérico ou conceitual.

Parágrafo Único. Dentro dessas modalidades, há três conceitos a saber:

I- Avaliação Lateral – o discente avalia outro discente. Em função da proposta pedagógica do curso, pode participar com um percentual no resultado final do curso ou pode ser utilizada, somente, para treinamento dos discentes, futuros avaliadores. Também serve de subsídio para a avaliação vertical (instrutor ou professor);

II- Avaliação Vertical – o discente é avaliado pelo professor/instrutor. Os avaliadores deverão receber orientação, pela Divisão de Ensino, acerca dos erros e distorções mais comuns neste processo e da sua responsabilidade na avaliação dos seus discentes; e

III- Autovaliação: o discente avalia a si mesmo.

Art. 12 Estas normas visam as AS. Porém, os outros tipos de avaliação podem ser empregados no âmbito dos cursos como instrumento e apoio ao ensino.

Art. 13 O detalhamento da utilização das AD e AF está prescrito nas Normas para a Avaliação da Aprendizagem (NAA- EB60-N-06.004).

Seção I – Avaliações Somativas (AS) - Aspectos Gerais

Art. 14 A Prova Formal (PF) é o instrumento de AS cujo tempo de aplicação varia de acordo com seus objetivos e transcorre em ambiente controlado. Há diferentes tipos de provas formais, são elas:

I- Provas escritas – se adéquam, de modo geral, à verificação de comportamentos predominantemente cognitivos e, em algumas situações, a comportamentos com matizes afetivos;

II- Provas práticas ou de execução – se voltam para avaliação de comportamentos que consistem, geralmente, na execução de determinadas tarefas. Permitem a observação direta de comportamentos predominantemente psicomotores, cognitivos e afetivos. Propiciam avaliar a sequência de execução de uma atividade, a observância de prescrições técnicas e regras de segurança, a realização de atividades instrumentais necessárias à concretização da atividade operacional solicitada ao discente, bem como caracterizar o nível de qualidade ou de eficiência demonstrado;

III- Provas gráficas – tornam-se necessárias quando estão em jogo comportamentos que retratam habilidades tais como: desenho, traçados de gráficos, limites e áreas de coordenação de uma operação militar; e

IV- Provas mistas – permitem agrupar os tipos de prova acima citados. Geralmente, consomem maior carga horária.

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Art. 15 As Avaliações Somativas (AS) podem ser classificadas da seguinte maneira:

I- Avaliação de Controle (AC) - realizada ao término de um bloco de aprendizagens afins, consideradas relevantes no âmbito de uma disciplina específica.

II- Avaliação de Acompanhamento (AA) - realizada ao longo de uma disciplina específica.

III- Avaliação de Integração (AI) - realizada ao término de um módulo ou de uma sequência de módulos, centrando-se em uma Situação Integradora (SI) que exija a realização de uma atividade profissional relevante.

IV- Avaliação de Recuperação (AR) - aplicada após as AC e AI nos discentes que apresentarem resultados de aprendizagem considerados insatisfatórios.

Art. 16 Nas AC e AA o enfoque está na aprendizagem dos conteúdos, capacidades cognitivas, físicas e motoras, atitudes e valores.

Art. 17 Nas AI o foco está nas competências principais e unidades de competências, por meio de situações integradoras, planejadas conforme o PLANID.

Art. 18 As Avaliações Somativas cognitivas serão realizadas por meio de Provas Formais mistas e são compostas por dois subtipos de avaliação, a Prova Formal em sala (PFS) e as Avaliações no Terreno (AT).

§1º A AT é uma prova formal classificada como AA e realizada à luz do terreno.

§2º A realização das PFS, pelos oficiais do corpo discente, poderá ser individual ou em grupo.

§3º Durante as verificações (PFS) poderão ser consultadas, quando for o caso, somente as fontes bibliográficas previstas na Ficha de Orientação da Prova (FOP).

Art. 19 As avaliações deverão priorizar a capacidade de aplicar o conhecimento de forma contextualizada, em detrimento da capacidade do discente de meramente consultar a bibliografia disponível.

Art. 20 A avaliação dos Conteúdos Atitudinais está detalhada nas Normas Internas para Desenvolvimento e Avaliação dos Conteúdos Atitudinais (NIDACA).

Art. 21 O Trabalho Científico é uma Avaliação Somativa qualitativa e será regulado em norma específica da Seção de Pós-Graduação (SPG).

I- O desempenho do aluno na condução do seu trabalho científico poderá servir de subsídio para a coleta de dados da avaliação atitudinal.

II- O discente que obter a menção abaixo de “Regular” em seu Trabalho Científico será submetido ao Conselho de Ensino a fim de definir a sua situação

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escolar.

CAPÍTULO III – PLANO DE VERIFICAÇÃO DA APRENDIZAGEM (PVA)

São adotados dois Planos de Verificação da Aprendizagem (PVA), o PVA CAO/CAO Med e o PVA CAM.

Art. 22 O PVA CAO/CAO Med segue as seguintes diretrizes:

I- As elaborações das PF e AT serão de incumbência dos Cursos/SEAD.

II- O CAO realizará 06 (seis) PF. PF1 e a PF2 (a cargo do SEAD), referentes à fase EAD, na semana zero. PF3, PF4, PF5 e PF6 (a cargo dos Cursos) no decorrer da fase presencial.

III- As PF1 e PF2 serão classificadas como AI, com 04 (quatro) horas de duração cada prova e realizadas em 02 (duas) jornadas, sendo a 1ª destinada aos assuntos do Módulo 1 e a 2ª destinada aos assuntos do Módulo II.

IV- As PF3 e PF5 serão classificadas como AC, sendo a 1ª destinada aos assuntos da disciplina de Operações Defensivas e a 2ª destinada aos assuntos da disciplina de Operações Ofensivas.

V- As PF4 e PF6 serão classificadas como AI, sendo a 1ª destinada aos assuntos do Módulo 3 e a 2ª destinada aos assuntos do Módulo IV.

VI- Poderão ser aplicadas Avaliações no Terreno (AT), a critério do Diretor de Ensino, classificadas como AA, vinculadas às PF3, PF4 e PF5 por ocasião da realização dos ET, podendo ser conduzidas no início, no decorrer e/ou no final das atividades.

VII- O CAO Med realizará 03 (três) PF, sendo que a PF1 é relativa à fase EAD (a cargo do SEAD), e as PF2 e PF3 relativas à fase presencial (a cargo do C Sau). Todas as PF serão realizadas no decorrer da fase presencial.

VIII- O CAO Med poderá realizar Avaliações no Terreno (AT) como parte da PF2, por ocasião da realização do ET (SECOD e/ou Curso Sau).

IX- Os assuntos abordados no PLADIS, bem como as datas de realização de cada PF serão definidos nos PVA remetidos pelos Cursos à DTE, conforme calendário previsto no PGE.

Art. 23 No PVA CAM serão realizadas 02 (duas) PF (PF1 e PF2), todas a cargo da SEAD.

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CAPÍTULO IV – CICLO DAS PROVAS FORMAIS EM SALA

Art. 24 A Prova Formal em Sala (PFS) é iniciada com a elaboração da manobra da prova pelo instrutor da matéria, que será submetida à aprovação pela SECOD. Aprovada a manobra, o instrutor termina a montagem da proposta da prova, submetendo-a à análise técnica pela DTE. Em seguida são realizadas a pré-aprovação e a aprovação da avaliação com a Direção de Ensino. Após a aprovação, é realizada a revisão final e a impressão dos exemplares pela DTE.

Art. 25 Prosseguindo, o curso realiza a entrega da FOP aos discentes e aplica a avaliação de acordo com o calendário previsto. Aplicada a prova, o instrutor promove a retificação da aprendizagem (RETAP) e, posteriormente, faz a mostra das provas já corrigidas. A partir da mostra, os alunos podem realizar o pedido de revisão de provas para análise do curso. Corrigidas as provas e analisados os pedidos de revisão, o curso envia as provas e os resultados para a DTE, que inicia a apuração do grau e emite o relatório de prova.

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CICLO DAS PFS

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CAPÍTULO V – CICLO DAS AVALIAÇÕES NO TERRENO

Art. 26 Após o reconhecimento do Exercício no Terreno (ET), o curso elabora a AT que será submetida à análise pela SECOD. Analisada a avaliação pela SECOD, o instrutor realiza as correções necessárias, submetendo-a à análise técnica pela DTE. Em seguida é realizada a aprovação da avaliação com a Direção de Ensino. Após a aprovação, é realizada a revisão final e a impressão dos exemplares pela DTE.

Art. 27 Prosseguindo, o curso aplica a AT de acordo com o calendário previsto. Aplicada a prova, o instrutor promove a retificação da aprendizagem (RETAP) e, posteriormente, faz a mostra das provas já corrigidas. A partir da mostra, os alunos podem realizar o pedido de revisão de provas para análise do curso. Corrigidas as provas e analisados os pedidos de revisão, o curso envia as provas e os resultados para a DTE, que inicia a apuração do grau e emite o relatório de prova.

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CICLO DAS AVALIAÇÕES NO TERRRENO (AT)

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CAPÍTULO VI - ELABORAÇÃO DA PROPOSTA DE PROVA FORMAL

Seção I – Considerações Iniciais

Art. 28 O Comandante do Curso/Chefe da SEAD é o responsável pela elaboração da proposta de prova, assessorado por comissão de elaboração.

Art. 29 O Comandante do Curso/Chefe da SEAD emite diretrizes sobre a montagem da prova especificando:

I- As finalidades e pré-requisitos necessários, salientando a exigência de raciocínio por parte do discente;

II- O ineditismo e o grau de dificuldade.

III- A quantidade de escores.

IV- Os documentos permitidos para consulta e os de referência bibliográfica.

V- Como se processará a prova em linhas gerais.

VI- As peculiaridades típicas da avaliação a ser aplicada.

Art. 30 O oficial relator, designado pelo Comandante do Curso/Chefe da SEAD, será o encarregado de realizar o acompanhamento e a apresentação da prova para a Direção de Ensino.

Seção II – Local de Elaboração

Art. 31 A proposta de prova será confeccionada na Sala de Elaboração da DTE (Salão de Provas) destinada a esse fim, NÃO PODENDO SER RETIRADA DA DIVISÃO EM HIPÓTESE ALGUMA.

Seção III – Orientações para a Construção da Prova Formal (PFS)

Art. 32 Para a construção da PFS deverão ser consultados os seguintes documentos:

I- Plano de Verificação da Aprendizagem (PVA) - onde serão encontrados os assuntos e as disciplinas a serem avaliadas em cada PF e as datas de entrada da proposta na DTE, bem como de sua aprovação e de realização.

II- Plano Integrado de Disciplina (PLANID) - onde serão verificados os conteúdos, assuntos, os objetivos e a carga horária interdisciplinar.

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- 19 - Cotn das NIAA 2020 ........................................................................................................................

III- Plano de Disciplina (PLADIS) - onde serão verificados os assuntos, os objetivos e a carga horária ministrada na disciplina.

IV- Cronograma - para verificar se os assuntos a serem avaliados serão ministrados até 72 horas antes da data de realização da prova.

V- NAA e NIAA.

Seção IV – Documentação que Compõe a Proposta de Prova

Art. 33 A Proposta de Prova é composta por:

I- Ficha de Controle de Prova (Anexo “B”).

II- Proposta da PFS.

III- Teste da PFS resolvido.

IV- Ficha de Orientação da Prova (FOP) (Anexo “C”).

Art. 34 Na Ficha de Controle de Prova, os Cursos/SEAD preencherão o cabeçalho e os campos de número I a XIII com caneta de tinta azul ou preta, exceto o campo XI que será a lápis. A ficha poderá, também, ser digitada (a critério do instrutor), mantendo-se o campo XI preenchido a lápis.

Art. 35 A Proposta da PF deverá ser digitada na COR PRETA e com a solução digitada EM VERMELHO, juntamente com os escores, EM AZUL. O somatório dos escores atribuídos a cada questão ou item será informado conforme o modelo constante na letra f. deste capítulo.

Art. 36 O Teste da PFS realizado será anexado somente para Prova Formal em sala.

Art. 37 Para a Ficha de Orientação da Prova (FOP) serão observados os seguintes procedimentos:

I- A FOP será confeccionada pelo relator e analisada pela DTE.

II- Caberá à DTE preparar a quantidade de cópias necessárias para distribuir aos alunos.

III- Será entregue pela DTE ao curso em data prevista no PGE.

IV- O máximo de documentos constituintes da PFS, que não antecipem a resolução dos itens, deverá ser entregue aos alunos junto com a FOP.

V- A FOP deverá ser entregue ao capitão aluno, no mínimo, 72 horas antes da realização da PFS considerada, devendo ser entregue a todo efetivo de alunos na mesma ocasião.

VI- NUNCA poderá haver assuntos nas PF que não constem da FOP.

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VII- Em princípio, não há necessidade de elaboração para as AT.

VIII- Ficará a critério do Curso autorizar e regular na FOP:

a) a condução de temas escolares para o local da prova, bem como a adição de páginas e informações aos documentos permitidos para consulta; e

b) a utilização de celulares, tablets e/ou equipamentos eletrônicos.

Seção V – Delimitação da Abrangência e da Dosagem

Art. 38 Para a montagem de uma prova na EsAO, na delimitação da abrangência, o instrutor deve seguir o roteiro abaixo:

I- Enumeração dos assuntos a avaliar, consultando o PVA.

II- Desdobramento desses assuntos e seu relacionamento com os objetivos, consultando o PLADIS, PLANID e o arquivo de Planos de Sessão.

III- Valorização dos assuntos pela dosagem de escores que lhes são atribuídos. O número de escores será proporcional à carga horária de instrução despendida, aceitando-se pequenas variações.

Art. 39 A delimitação da abrangência deve ser realizada ANTES da elaboração da proposta da PF (primeiro passo do planejamento). Em seguida, devem ser selecionados, dentro de cada assunto, os objetivos (ou partes) mais importantes que servirão de orientação para a preparação dos pedidos que, dessa forma, estarão voltados para os principais objetivos das disciplinas ou do módulo.

Art. 40 Na fase presencial, as PFS deverão contemplar parte(s) referente(s) à planejamento e à conduta.

EXEMPLO:

1) Para a montagem da PFS o instrutor reuniu as seguintes informações:

- do PVA – serão avaliadas as UD I, II e III;

- do cronograma – todos os assuntos serão ministrados até 72 horas antes da realização da verificação;

- do PLADIS – o número de assuntos e as respectivas cargas horárias:

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UD Assunto Carga-horária

I

1 5

2 10

3 20

II 1 15

2 15

III 1 20

2 50

3 100

- os objetivos dos diversos assuntos previstos no PVA para serem cobrados.

2) Com os dados acima preencher o campo II – Delimitação da abrangência – da FICHA DE CONTROLE DE PROVA (FCP) (Anexo “B”) (representado a seguir), obedecendo aos seguintes passos:

1º Passo: preencher as 03 (três) primeiras linhas com os dados retirados do

PLADIS (Nr das UD e dos assuntos e respectiva carga horária);

2º Passo: calcular o percentual da carga horária de cada assunto em

relação ao total e preencher a quarta linha. As aproximações devem ser para mais o(s) assunto(s) de maior carga horária;

3º Passo: planejar o número total de escores da PFS/AT, o qual deverá ser um número par;

4º Passo: preencher o número de escores previstos por assunto, conforme a carga-horária;

5º Passo: preencher o número escores reais por assunto; e

6º Passo: comparar o número de escores previstos com o de escores reais por assunto, não devendo ultrapassar em cada assunto a margem de 20%.

(1) Disciplina / UD I II III Totais

(2) Assuntos 1 2 3 2 2 3 - (3) Carga Horária 5 10 20 15 50 100 200

(4) Percentual de CH 2,5% 5% 10% 7.5% 25% 50% 100%

(5) Nr de

Escores Previsto 10 20 40 30 100 200 400

Real 12 18 40 30 90 210 400

Seção VI – Técnica para a montagem de uma Prova Formal

Art. 41 Os itens de uma PF deverão estar contextualizados a um tema tático e a uma situação-problema.

Art. 42 Cada PFS possui uma Situação Geral e uma Evolução do Conflito, uma ou mais Situações Particulares, que é de fato a própria PFS, juntamente com as Evoluções dos Acontecimentos que forem necessárias.

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Art. 43 Caberá a SECOD a proposta de uma Situação Geral, de uma 1ª Evolução do Conflito, que balizará todas as situações criadas na fase defensiva para as PF3 e PF4 (AI 3) e, ainda, de uma 2ª Evolução do Conflito, que balizará todas as situações criadas na fase ofensiva para as PF5 e PF6 (AI 4).

Art. 44 Caberá aos Cursos responsáveis / SEAD a elaboração da Situação Geral, das Evoluções do Conflito e demais documentos referentes as PFS da fase EAD do CAO, do CAM e do CAO Med.

Art. 45 As Situações Particulares são caracterizadas pelas informações e planejamentos das operações nos diversos escalões até o escalão considerado apropriado ao tema da prova, bem como pelos eventos e informações que implicam nas retificações destes planejamentos.

Art. 46 As Evoluções dos Acontecimentos, por sua vez, são caracterizadas pelas situações dinâmicas do combate que determinam as condutas a serem adotas nos diversos níveis durante as operações.

Art. 47 Caberá aos demais Cursos da fase presencial a elaboração das diversas situações particulares e evoluções de acontecimentos referentes ao tema da prova.

Art. 48 Os temas táticos deverão buscar o ineditismo e, na sua montagem, obedecer às prescrições contidas nas Notas de Coordenação Doutrinária da SECOD, devendo caracterizar o ambiente de incertezas e ambiguidades, comuns em situações de conflitos reais.

Art. 49 Regras Gerais para a montagem das PFS:

I- Contextualize as questões e os pedidos.

II- Proponha tarefas bem definidas e delimitadas.

III- Redija os pedidos na ordem direta (sujeito – verbo – predicado).

IV- Apresente no enunciado tudo o que desejar que o oficial aluno realize da forma mais precisa possível.

V- Não faça duas perguntas em um mesmo item ou subitem. Quando houver necessidade, desdobre os pedidos em outros subitens.

VI- Evite a interdependência de pedidos (isto é, a solução de um pedido necessitar de resposta anterior).

VII- Grife, no enunciado, o local para as respostas toda vez que estas forem solicitadas fora do corpo da prova (calco, gráfico etc.).

VIII- Elimine da redação do pedido quaisquer dados que evidenciem a resposta, que não sejam imprescindíveis ou que possam ser retirados sem prejuízo da clareza.

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- 23 - Cotn das NIAA 2020 ........................................................................................................................

IX- Proponha o pedido sem ambiguidade na sua formulação. O problema militar pode ser complexo, mas o discente não pode ficar confuso quanto ao que se pede para a solução do item.

X- Evite elaborar questões que devam ser respondidas com raciocínio direcionado para a negatividade. Exemplo: qual a RPP planejada não atende todos os requisitos técnicos?

XI- Elabore os documentos de informação (Situações Particulares e Evoluções dos Acontecimentos) para a avaliação visando a fornecer apenas as informações necessárias para a compreensão e resolução dos itens da prova.

XII- Empregue uma maior abrangência da disciplina, utilizando mais pedidos com respostas curtas, em vez de menor número de perguntas com respostas extensas.

XIII- O tempo da prova deve ser suficiente para o aluno refletir, organizar e redigir a resposta.

XIV- Preveja todas as respostas possíveis ao pedido, valorizando-as.

XV- A complexidade da questão deverá estar no nível de raciocínio exigido e não na forma de apresentação do pedido.

XVI- Dentro do mesmo item ou subitem, a partir do momento em que o Capitão Aluno cometer algum erro, toda a solução, a partir deste ponto será inviabilizada. Entretanto, o desenrolar do raciocínio será válido. Exemplo: quando para a solução de um item ou subitem, o aluno necessitar de dados obtidos em resposta ao item ou subitem anterior que tiver errado, o instrutor deverá, para correção deste item, considerar certo o dado transportado.

XVII- O escore deverá ser posicionado do lado esquerdo do cálculo ou raciocínio. O dado numérico que o instrutor quiser valorizar especificamente deverá ter o escore posicionado em cima do mesmo.

XVIII- O Grau Bruto Máximo (GBM) das questões e dos itens deverá constar no corpo da avaliação ao lado da referida questão ou item. No caso dos subitens a informação do GBM poderá ser omitida.

XIX- As AT deverão ser baseadas em Situações-Problema apresentadas à luz do terreno, durante os exercícios. Os questionamentos terão respostas breves e objetivas.

XX- As AT não terão a necessidade de coerência com o contexto das PFS.

XXI- As situações apresentadas deverão ser diversificadas na forma e no conteúdo, de uma prova para outra, a fim de evitar soluções previamente deduzidas.

XXII- A cada Situação Particular e Evolução dos Acontecimentos deverá, em princípio, corresponder a um ou mais pedidos.

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XXIII- Para a verificação da aprendizagem dos assuntos de natureza técnica, que não possam ser enquadrados na Situação Geral, deverá ser criada uma ou mais Situações Particulares, desvinculadas do restante da prova. A cada Sit Particular deverá, também, corresponder a um ou mais pedidos.

XXIV- Sempre que se fizer menção a data e horas, deverá ser utilizado o grupo data-hora conforme a legislação vigente.

XXV- Os nomes dos acidentes constantes das cartas topográficas deverão ser seguidos das respectivas quadrículas entre parênteses (exceto em esboços), escritos em letras maiúsculas caixa alta. Ex: Rio PASSO FUNDO (3274), País VERDE, porém rios PASSO FUNDO (3274) e URUGUAI (6179), países BRANCO e ROXO.

XXVI- Os calcos das PFS deverão ter numeração corrida, podendo ser de dois tipos:

a) Calco Informação. Exemplo: Calco Nr 1 (Eqm Man 51ª Bda Inf Mec).

b) Calco Solução, onde o aluno deverá responder graficamente o item ou subitem. Exemplo: Calco Nr 2 (SOLUÇÃO).

XXVII- Sempre que possível, deverá ser atribuída uma função ao oficial-aluno (Cmt, S-1, S-3 etc.), coerente com a habilitação dada pelo Curso. Isso contribui para o aspecto CONTEXTUALIZAÇÃO.

XXVIII- Após a aprovação, a DTE preencherá o campo XI da Ficha de Controle de Prova (barema da proposta de prova) por escrito.

XXIX- Utilizar, sempre que possível, os verbos exemplificados na letra c, do Nr1, do Cap I, do Título II, destas NIAA.

XXX- Negrite o verbo (servidão) do pedido.

Art. 50 Quanto ao barema, as ideias computáveis serão tantas quantas forem os raciocínios utilizados durante a solução, válidas para o nível da turma, inclusive o resultado final.

Parágrafo Único. Os procedimentos para a montagem do barema da avaliação estão descritos no An “V”.

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- 25 - Cotn das NIAA 2020 ........................................................................................................................

Exemplos de itens elaborados pelos docentes do CAO/CAM

EXEMPLO PARA O C INF

O Sr é o S-3/FT 411º BIB e se encontra com seu Cmt realizando o Exame

de Situação. De posse dessa informação e dos Doc Rfr, atenda ao que se pede.

ITEM 1 (100 escores)

Após o Exame de Situação, apresente no Calco Nr 2 (SOLUÇÃO) uma

proposta da LA (Eqm M) que melhor atenda ao cumprimento da missão da FT 411º

BIB.

Pressupostos/observações para a solução do item:

- Faça constar da solução:

a. o(s) limite(s) entre a(s) peça(s) de manobra (SFC);

b. valor e Idt da(s) peça(s) de manobra (SFC);

c. linha(s) de partida da(s) SU(SFC);

d. objetivo(s) de isolamento das SU(s) com a(s) respectiva(s)

designação(ões);

e. indicação do ataque principal (SFC); e

f. dispositivo das posições de bloqueio, indicando aquelas que serão

mobiliadas por CC (SFC), utilizando a legenda: P Bloq CC.

ITEM 2 (80 escores)

Redija a composição dos meios da FT 411º BIB, coerente com o esquema de

manobra apresentado no item 1.

EXEMPLO PARA O C CAV

O Sr é o Cmt FT 413º RCC e, junto com o seu EM, está realizando o Exame

de Situação Continuado. Baseado nessa informação e nos Doc Rfr, atenda ao

que se pede.

ITEM 1 (60 escores)

Assinale sua decisão: (5 escores)

NÃO INTERVIR INTERVIR

1) Caso a sua decisão tenha sido NÃO INTERVIR, cite o(s) fator(es) da

decisão preponderante(s) e, à luz desse(s), justifique sua resposta.

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- 26 - Cotn das NIAA 2020 ........................................................................................................................

2) Caso a sua decisão tenha sido INTERVIR, redija nos espaços a seguir a

ORDEM FRAGMENTÁRIA para o cumprimento de sua decisão de conduta.

EXEMPLO PARA O C ART

O Sr é o S-3 do 41º GAC 155 AP. Baseado nessa informação e nos Doc Rfr,

atenda ao que se pede.

ITEM 1 (30 escores)

Apresente uma proposta de redação da letra a) Art Cmp, do subitem 2)

Organização para o combate, da letra b. Apoio de Artilharia, do Nr 3. EXECUÇÃO,

da Ordem de Operações da 41ª Bda Inf Bld, que melhor atenda ao apoio de fogo à

esta Grande Unidade.

Pressuposto/observação para solução do item:

- redija a sua solução somente para as ações até o P Ct Nr X.

EXEMPLO PARA O C ENG

O Sr é o Adj E-3 do 13º Gpt E. Nesse momento, encontra-se no PC/13ª DE

assessorando o Cmt 13º Gpt E, que realiza o Exame de Situação (1ª Fase). Com

base nessas informações e nos Doc Rfr, atenda ao que se pede.

ITEM 1 (50 escores)

Apresente, nos QUADROS SOLUÇÃO, uma proposta dos locais de travessia,

que melhor atenda à missão da 52ª Bda Inf Mec.

Pressupostos / observações para a solução do item:

- Utilize os dados do Relatório Especial de Transposição da 13ª DE. Para isso:

a. considere restrição para terreno sujo diferente de restrição para terreno

irregular;

b. no quadro solução Nr 01, para cada local, indique:

1) se restritivo, a quantidade de restrições encontrada;

2) se impeditivo, uma característica impeditiva, de acordo com a

legenda do Relatório Especial de Transposição da 13ª DE; e

3) se não existir restrição e/ou impedimento, colocar um hífen ( - ).

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- 27 - Cotn das NIAA 2020 ........................................................................................................................

c. no quadro solução Nr 02:

- Indique o meio de Tva selecionado que melhor atenda a manobra da

GU:

1) um Loc Ass para cada Elm em 1º Esc; e

2) dosagem mínima para os demais meios Tva.

EXEMPLO PARA O C COM

O Sr é o Oficial de Com e GE / 13ª DE e recebeu a incumbência de realizar o

planejamento de utilização do Sistema Rádio para apoiar o aproveitamento do êxito

da 13ª DE. Baseado nos Doc Nr 01 a 07 e anexos, atenda ao que se pede.

ITEM 1 (30 escores)

Apresente o planejamento da utilização do meio rádio para apoiar o

aproveitamento do êxito da 13ª DE. (15 escores) Justifique a sua resposta,

contextualizando-a. (15 escores)

Pressuposto/observação para a solução do item:

- Considere para o planejamento os princípios de emprego das comunicações

Tempo Integral e Continuidade.

Rsp: _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

EXEMPLO PARA O C LOG

O Sr é o Cmt do 42º B Log e se encontra realizando o Exame de Situação.

De posse dessa informação e dos Doc Rfr e seus anexos, atenda ao que se pede.

ITEM 1 (25 escores)

Após concluído o Exame de Situação, redija a sua Decisão, a fim de apoiar a

Man da 42a Bda Inf Bld no Atq Coor.

Pressupostos / observações para solução do ITEM 1:

- Considere, para o planejamento do Ap Log, as seguintes localizações das

ATE, dos Elm em 1º Esc, após a Conq dos Obj impostos pela 42ª Bda Inf Bld:

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- 28 - Cotn das NIAA 2020 ........................................................................................................................

- ATE FT 421º BIB – Rg de P Cot 225 (240168);

- ATE FT 422º BIB – Rg de Cem (236168); e

- ATE FT 423º RCC – Rg de TIMBAÚBA (244168).

EXEMPLO PARA A SEAD

Os itens de 1 a 4 desta questão referem-se aos assuntos:

- Grandes Comandos e Grandes Unidades;

- Armas, Quadros e Serviços;

- Fundamentos das Operações; e

- Sistemas Operacionais.

ITEM 1 (30 escores)

O Sr é o Cmt Cia Log Sup / 41º B Log. Baseado nessa informação e nos

Doc Rrf, atenda ao que se pede.

Pressupostos/observações para solução do item:

1. Após ter seu movimento barrado pelo Ini no corte do Rio DAS CONTAS, a

22ª Bda C Mec intensificou os trabalhos de reconhecimento, visando a levantar

informações sobre o inimigo em contato; e

2. Face às informações apresentadas, o Cmt 12ª DE realizou seu

planejamento.

a. Cite 1 (um) fundamento das operações ofensivas evidenciado nas ações da 22ª

Bda C Mec.

Rsp: _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

b. ................

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- 29 - Cotn das NIAA 2020 ........................................................................................................................

EXEMPLO PARA O C SAÚDE

O Sr(a) é Cmt do 11º B Sau e se encontra realizando o Exame de Situação

de Saúde.

ITEM 1 (60 escores)

a. Apresente a estimativa logística da Classe VIII para o apoio ao cumprimento

da missão da 11ª DE.

Rsp: _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Seção VII – Formatação da Prova

Art. 51 Desenvolvida a criatividade do instrutor e estabelecidas as ideias básicas, a prova deverá ser organizada em partes, questões, itens e subitens, da seguinte maneira:

I- As partes e questões serão numeradas com números ordinais (1ª, 2ª, 3ª, ...);

II- Os itens serão numerados com números cardinais (1, 2, 3, ...);

III- Os subitens serão designados por letras minúsculas (a., b., c., ...);

IV- A numeração das partes, questões e itens será contínua para toda a prova, mesmo que seja em duas ou mais partes;

V- Formatação da prova segue os seguintes parâmetros:

a) Tamanho da página: A4 (210mm x 297mm);

b) Margens: superior 1,5 – inferior 1,5 – direita 1,5 – esquerda 2 – rodapé e cabeçalho 0,7;

c) Fonte: Arial 11.

VI- Cores das páginas:

a) FOP: branca;

b) CAPA: amarela;

c) INFORMAÇÃO: azul; e

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d) SOLUÇÃO: verde.

VII- Cabeçalhos:

a) Das folhas INFORMAÇÃO (cor azul):

INFORMAÇÃO

Es A O – DTE – C Xxx – PFS x – 1 ª Parte – 2020 - XX -

Rfr: - Carta PR, Esc 1/50.000 (Mosaico) - Doc Nr 01 a 04 e anexos

An: - Calco Nr 01 - Atualização da Carta

Doc Nr XX (Distr com a

FOP)

b) Das folhas SOLUÇÃO (cor verde):

SOLUÇÃO

Nr do EXEMPLAR XXX Es A O – DTE – C Xxx – PFS x – 1ª Parte – 2020

- XX -

VERNÁCULO/ APRESENTAÇÃO

GBO / 1ª PARTE GBO TOTAL / PF

(somente na 1ª parte)

Rfr: - Carta PR, Esc 1/50.000 (Mosaico) - Doc Nr 01 a 04 e anexos

Doc Nr XX

GBO = 1ª QUESTÃO GBM = XXX

.......................................................................................................................

Seção VIII – Teste da Prova

Art. 52 Esta fase é de fundamental importância na elaboração da PF. O instrutor solicitará à DTE a impressão de uma cópia da PF para o teste.

Art. 53 A PF é testada por um instrutor ou grupo de instrutores (PF em grupo), que não tenha(m) participado da comissão que a elaborou, designado(s) pelo Curso/SEAD com a finalidade de verificar a exequibilidade de tempo e a compreensão das informações e dos pedidos.

Art. 54 Será realizado nas mesmas condições de aplicação da prova, inclusive a leitura de todas as informações (Situação Geral, Evolução do Conflito, Situações Particulares e Evoluções dos Acontecimentos).

Art. 55 Durante o teste da PF, deverão ser preenchidas as Fl 3, 4 e 5 da FICHA DE CONTROLE DE PROVA (Anexo “B”). O preenchimento cabe ao

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OFICIAL RELATOR, que deverá informar a data/hora da realização do teste à DTE, com antecedência.

Art. 56 O tempo a ser concedido para a realização da PF será calculado atendendo às regras previstas na FCP.

Art. 57 No teste, levanta-se o tempo necessário para a leitura de toda a PF (situações, planos, calcos, itens etc.) e multiplica-se por 2 (dois), e verifica-se o tempo necessário para a solução de todos os itens e multiplica-se por 1,5 (um e meio).

Art. 58 O teste da prova é de fundamental importância para o ajustamento da avaliação e cálculo do tempo para sua realização, sendo, por isso, indispensável.

Art. 59 A prova de teste deverá ser arquivada na pasta de aprovação de PF para análise da DTE e apresentada por ocasião da pré-aprovação do Ch Div Ens/Ch DTE e da aprovação do Diretor de Ensino.

Seção IX – Tempos para a realização das Provas Formais

Art. 60 A execução das avaliações obedece à seguinte distribuição de tempo:

I- Tempo destinado à preparação da avaliação para sua execução (colagem de calcos e passagem para o acetato) – até 30 minutos.

II- Tempo destinado à leitura e conferência da avaliação – 10 minutos.

III- Tempo destinado à discussão nas provas em grupo – máximo de 60 minutos.

IV- Tempo de intervalo entre as partes da prova – mínimo de 10 minutos.

V- Tempo máximo de realização – de 4 (quatro) a 6 (seis) horas, exceto para a(s) PF com tempo de realização de 8 (oito) horas, excluídos os tempos previstos nos itens 1) a 4) acima.

VI- Após 4 (quatro) horas contínuas de realização, deverá ser concedido um intervalo, ou seja, cada parte de uma prova deverá ter no máximo 4 horas.

VII- tempo máximo de realização da Avaliação no Terreno (AT) é de até 45 min, conforme planejamento de cada curso. Não há necessidade da realização de AT em todos os PO. Poderá ser realizada mais de uma AT em um mesmo PO.

Art. 61 O horário do dispositivo pronto e o término da PFS será estabelecido pelo Cmt Curso /Chefe da SEAD.

Parágrafo Único. O Ch Div Ens, juntamente com o Ch DTE, estudará os casos excepcionais e os conduzirão ao Dir Ens para a decisão.

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Art. 62 O tempo destinado à colagem de calcos, esboços, à passagem para o acetato, à leitura e à conferência das folhas não deverá ser computado para a realização da prova.

Seção X – Prova em Grupo

Art. 63 As provas em grupo serão da seguinte forma:

I- discussão em grupo e resolução de prova individual; ou

II- discussão e resolução da prova em grupo.

Art. 64 As provas com discussão em grupo e resolução individual seguirão os seguintes critérios:

I- O tempo destinado à discussão em grupo não deverá ser computado no tempo para a realização da parte individual.

II- As provas serão divididas em, pelo menos, duas partes. Uma parte, obrigatoriamente, será uma discussão realizada pelo grupo, sendo a(s) outra(s) parte(s) realizada(s) individualmente.

III- No início da parte da discussão em grupo deverão ser distribuídos tópicos para que sejam discutidos. Esses tópicos irão direcionar as discussões para os assuntos a serem abordados na prova.

IV- O tempo para discussão será determinado pelo curso, de acordo com a quantidade de ideias a serem discutidas, podendo ser alterado pelo Diretor de Ensino por ocasião da aprovação da prova.

V- Durante a etapa da discussão em grupo, o curso deverá prever a observação dos trabalhos dos grupos, a fim de avaliarem os conteúdos atitudinais, que servirão de base para a avaliação vertical. Para tal, deverão solicitar apoio da Seção de Psicopedagogia Escolar na montagem das fichas de avaliação.

VI- Após o tempo de discussão, cada aluno retornará ao seu local e irá receber as demais partes da prova para serem resolvidas individualmente.

Art. 65 As provas com discussão e resolução em grupo seguirão os seguintes critérios:

I- A DTE regulará a confecção da capa de prova que identifica o grupo com o seu respectivo exemplar de prova.

II- São proibidas qualquer conversa e quaisquer trocas de informações (em papel, calco ou em mídia) entre os grupos em toda a prova.

III- O grupo definirá um ou mais relatores para redigirem a solução da prova.

IV- O aluno que faltar a avaliação em grupo, por motivo devidamente justificado, realizará uma prova de 2ª chamada individualmente.

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Art. 66 Os cursos que forem realizar prova em grupo, deverão considerar no seu planejamento o espaço de trabalho dos grupos sem comprometer o sigilo de prova.

Art. 67 A quantidade de elementos por Gp ficará a cargo dos respectivos cursos, não podendo ultrapassar 06 (seis) componentes.

Art. 68 Os ONA e os oficiais alunos de outras Forças deverão ser distribuídos nos Gp, não podendo exceder a quantidade de 01 (um) ONA/ Of Alu outras Forças por Gp.

Art. 69 Em princípio, a constituição dos grupos será determinada por sorteio pela DTE, conforme o planejamento da distribuição dos alunos por sala dos cursos.

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CAPÍTULO VII – ANÁLISE DA PROVA

Seção I – Análise Doutrinária

Art. 70 A análise doutrinária é realizada pela SECOD. O relator deverá solicitar um rascunho da prova à DTE para essa análise.

Art. 71 Cabe também a SECOD verificar a coerência entre a Situação Geral, a Evolução do Conflito, as Situações Particulares e as Evoluções dos Acontecimentos.

Art. 72 A análise é realizada pelo O Lig da SECOD, antes da entrada da proposta na DTE, quando serão acertados os detalhes doutrinários da verificação.

Art. 73 O oficial que proceder à análise doutrinária apresentará as sugestões de modificação diretamente ao relator ou ao Cmt do Curso/Ch SEAD. As sugestões não aceitas serão encaminhadas ao Ch Div Ens, a quem caberá decidir a respeito.

Art. 74 O O Lig da SECOD que participar da Pré-aprovação deverá se o mesmo que realizará a Aprovação, salvo motivo de força maior.

Seção II – Análise Técnica (Conteúdo, Formatação e Impressão)

Art. 75 Essa análise é realizada pela DTE, em que são verificados: o aspecto didático da montagem das questões das avaliações; a coerência das questões com os assuntos avaliados; a distribuição dos escores (conforme Anexo V); a previsão do tempo destinado à solução da mesma; a formatação.

Art. 76 Os requisitos técnicos a serem observados durante a análise do conteúdo são os constantes do Anexo “B”.

Art. 77 As propostas das Avaliações (PF em sala e AT) deverão dar entrada na DTE até 72h úteis antes da data marcada para a pré-aprovação do Ch Div Ens/Ch DTE.

Art. 78 As observações da DTE serão lançadas no campo correspondente na FCP, e referidas ao corpo da proposta de prova por uma legenda numérica. Após a conclusão da análise técnica, o oficial relator da prova comparecerá à DTE, para a realização das modificações necessárias.

Art. 79 As sugestões não aceitas serão deliberadas em conjunto do Ch Div Ens e Ch DTE. Não havendo consenso, caberá o SCmt decidir a respeito.

Art. 80 Após as correções necessárias e a pré-aprovação do Ch Div Ens/Ch DTE, a prova será encaminhada à aprovação do Diretor de Ensino. A DTE imprimirá os rascunhos da prova necessários à mencionada aprovação.

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CAPÍTULO VIII – APROVAÇÃO DAS PROVAS

Art. 81 As PFS (1ª e 2ª chamadas) são aprovadas pelo Dir Ens da EsAO, assessorado pelos militares listados no Art. 85 deste capítulo.

§1º As AT, quando houver, serão aprovadas pelo Ch Div Ens, assessorado pelos militares listados no Art. 85 deste capítulo.

§2º As Provas de Recuperação serão aprovadas pelo S Dir Ens, assessorado pelos militares listados no Art. 85 deste capítulo.

Art. 82 A data de aprovação é a prevista no PGE, devendo ser confirmada antecipadamente pelo Ch DTE junto ao Dir Ens.

Art. 83 O local é a Sala de Aprovação de PF na DTE.

Art. 84 Pessoal participante da aprovação:

I- Diretor de Ensino.

II- Subdiretor de Ensino (a critério do Dir Ens).

III- Chefe da Divisão de Ensino.

IV- Chefe da DTE.

V- Comandante do Curso/Ch SEAD.

VI- Oficial da SECOD encarregado da análise doutrinária.

VII- Comissão de elaboração da PF (relatores).

VIII- Ch da SAA/DTE.

IX- Oficial responsável pelo teste da prova (caso seja necessário).

X- Oficial da SEAD encarregado do CAO da fase EAD em questão (caso seja necessário).

Art. 85 A aprovação da PFS obedecerá a esta sequência:

I- Apresentação da disciplina, UD e Assuntos (Cmt Curso).

II- Apresentação da manobra (Cmt Curso).

III- Discriminação das partes constituintes (relator).

IV- Tempo concedido/tempo de teste (relator).

V- Quadro horário de aplicação da prova (relator).

VI- Explanação sobre a FOP e Folha Índice (relator).

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VII- Exposição das questões, itens, subitens e barema de correção (conforme Anexo V), com as soluções respectivas (relator).

VIII- Retificação se for o caso.

Art. 86 Para a exposição supracitada deverão ser expostas também os Clc em acetato, obedecendo o seguinte código de cores:

I- Preto - representação gráfica fornecida pelo relator.

II- Azul - representação gráfica a serem realizadas pelo oficial aluno, como solução apresentada. fornecida pelo relator.

III- Vermelho - atualização da Carta (exceto p/ vegetação e terreno alagadiço).

IV- Verde - atualização da Carta p/ Vegetação.

V- Azul tracejado - atualização da Carta p/ terreno alagadiço.

Art. 87 A comissão deverá estar de posse, quando da apresentação da PF, da FCP preenchida, do teste da prova, do PLADIS/PLANID, de manuais e de outros documentos distribuídos aos alunos.

Art. 88 A montagem do dispositivo de aprovação fica a cargo do Ch DTE.

Art. 89 As alterações que se fizerem necessárias, após a aprovação, devem ser procedidas pelo oficial relator, em até 2 (dois) dias úteis e a prova entregue na DTE, com o pronto para a impressão assinado na FCP.

Art. 90 Deverão ser impressas para a aprovação 01(uma) via da PFS/AT para cada participante.

Art. 91 As PFS/AT mencionadas anteriormente deverão ser trituradas após a aprovação. A cópia final da prova deverá permanecer na pasta de proposta de PF.

Art. 92 Após a aprovação da PF ou AT, qualquer necessidade de alteração só poderá ser executada com o consentimento da autoridade que aprovou.

CAPÍTULO IX – REVISÃO E MONTAGEM DAS PROVAS

Art. 93 As tarefas de impressão e montagem das provas serão realizadas pela DTE.

Art. 94 Terminada a formatação, será solicitada a presença do instrutor para a revisão dos trabalhos referentes ao calco e às provas escritas. Tal solicitação deverá ser atendida, no máximo, em 24 (vinte e quatro) horas. Nessa oportunidade, o instrutor preencherá o campo referente à revisão no envelope do calco e na FICHA DE CONTROLE DE PROVA (Anexo “B”).

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Art. 95 Antes da montagem da prova, novamente será solicitada a presença do instrutor para que faça a vistoria de um exemplar já impresso e montado. O relator da prova deverá confeccionar “UMA SOLUÇÃO” (em vermelho), lançando na mesma os valores e os escores do BAREMA (em azul). Na sequência, informará à DTE a quantidade de alunos por sala (prova individual), e/ou a quantidade de grupos por sala e a do Nr de alunos por Gp (prova em grupo).

Art. 96 O relator dará o pronto para a impressão entregando a pasta de proposta de PF com a cópia final da prova e “UMA SOLUÇÃO”. Assinará, então, o campo destinado na FCP.

Art. 97 Após a impressão, o relator será chamado à DTE para conferir a quantidade de exemplares das provas e pesquisas, testemunhando a guarda dos mesmos em malotes lacrados.

Art. 98 Para as PFS/AT, a DTE deverá montar malote(s) lacrado(s) contendo:

I- Avaliações;

II- Ficha Relatório de Aplicação de Prova;

III- Envelope para as capas da PFS/AT;

IV- Envelope com Folhas-Solução avulsas;

V- Envelope contendo o exemplar do aplicador e AT sobressalentes;

VI- Envelope contendo a(s) PFS/AT do(s) ONA e exemplares sobressalentes; e

VII- Lacres para a devolução do(s) malote(s).

CAPÍTULO X – APLICAÇÃO DAS PROVAS FORMAIS

Art. 99 As PF serão aplicadas nas datas previstas no PGE.

Art. 100 As salas de aula dos cursos deverão ser utilizadas, em princípio, para a realização das provas, conforme distribuição de salas a ser realizada em reunião na Div Ens com os S-3 dos cursos no início do mês de março de cada ano.

Art. 101 Os ONA poderão realizar as avaliações no mesmo ambiente onde se encontrarem os brasileiros, devendo apenas serem todos concentrados na mesma parte da sala/ambiente.

Art. 102 Os oficiais aplicadores, designados pelo Comandante do Curso, apanharão na DTE os malotes lacrados das avaliações, o croqui das salas e a relação da disposição dos alunos em sala, 30 (trinta) minutos antes do horário do dispositivo pronto, devendo se deslocar DIRETAMENTE à(s) sala(s) de aula. No último dia útil anterior a realização da prova, os aplicadores deverão

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comparecer à DTE para se certificarem da observância de todos os detalhes (“briefing”).

Art. 103 Para as AT, os oficiais aplicadores deverão apanhar os malotes lacrados das avaliações na DTE, no último dia útil antes da partida para o ET, devendo distribuir aos oficiais aplicadores somente no dia da aplicação da avaliação.

Art. 104 Os oficiais aplicadores deverão fazer ajustes com a Seção de Serviços Gerais/Oficial Representante do Comando sobre o horário de abertura do Pavilhão Gen AYROSA, em D-1, evitando-se, assim, possíveis retardos no início da avaliação.

Art. 105 Procedimentos do aplicador em sala de aula e nos ET:

I- Verificar o efetivo de alunos.

II- Leitura das instruções de realização, frisando os detalhes sobre a identificação.

III- Abertura e distribuição das avaliações, verificando o número de exemplares (os malotes com os exemplares das provas deverão ser abertos na presença dos alunos da sala) mais especificamente com 02 (dois) alunos como testemunhas.

IV- Leitura das instruções da capa da prova.

V- Recolhimento das capas da prova, envelopando-as em ordem crescente de número de exemplar.

Art. 106 O aplicador deve atentar para o preenchimento do seu relatório (Anexo “H”).

Art. 107 Ao receber as provas dos alunos ao término da avaliação, o instrutor deve:

I- Verificar se as folhas “INFORMAÇÃO” estão separadas das folhas “SOLUÇÃO”.

II- Verificar se todas as folhas “SOLUÇÃO” estão numeradas corretamente.

III- Colocar os exemplares em ordem numérica crescente.

IV- Acondicionar no malote a(s) folha(s) “SOLUÇÃO”.

V- Lacrar o malote, na presença de (02) dois alunos, para entregar à DTE.

Art. 108 Qualquer dúvida deverá ser dirimida nos 15 (quinze) primeiros minutos de cada parte da prova, findos os quais não mais serão permitidos quaisquer esclarecimentos. Para os ONA, o tempo supracitado será o quanto for julgado necessário pelo aplicador/relator.

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Parágrafo Único. No caso da AT, o tempo previsto para retirada de dúvidas será de 5 (cinco) minutos.

Art. 109 Durante os 15 (quinze) minutos iniciais de realização das PFS, destinados à retirada de dúvidas, o Oficial relator da PFS deverá permanecer no corredor da(s) sala(s) de aula onde a(s) mesma(s) está(ão) sendo realizada(s), a fim de sanar, com oportunidade, as dúvidas que possam surgir. Quando a PF for realizada em 02 (duas) ou mais partes, essa presença deverá ser obrigatória, também, nos 15(quinze) minutos iniciais das outras partes.

Art. 110 Durante a realização das PF, o Ch Div Ens e o Ch DTE não deverão se ausentar da EsAO.

Art. 111 Os exemplares serão codificados. A capa será a folha de identificação, onde constará o Nr do exemplar e onde o aluno assinará e colocará seu Nr de Código e nome de guerra. Nas demais folhas solução, colocará somente o número do exemplar. A capa deverá ser entregue pelos oficiais aplicadores na DTE, tão logo finalize a avaliação.

Art. 112 As soluções serão redigidas com caneta esferográfica de tinta azul ou preta (não apagável), exceto as que forem apresentadas em calcos, que serão, obrigatoriamente, feitas com lápis preto ou em cor específica para a solução do item.

Art. 113 Todas as soluções deverão ser apresentadas nos locais para isto destinados, não sendo consideradas as soluções lançadas nas folhas de rascunho ou em outros locais.

Art. 114 Durante a realização da prova, o oficial aluno não poderá se afastar da sala, exceto por motivo de saúde, ou para utilizar-se das instalações sanitárias.

Art. 115 O aluno somente poderá entregar sua prova após decorridos 50% do total previsto para a realização da parte da prova em questão.

Art. 116 Quando houver necessidade de prorrogação do tempo de realização da PFS, esta deverá ser autorizada pelo Ch Div Ens, após solicitação do Curso.

Art. 117 A turma deverá ser alertada quando faltarem 10 (dez) minutos e, depois, 01 (um) minuto para o término do tempo previsto.

Art. 118 O aluno poderá portar apenas a documentação prevista na Ficha de Orientação de Prova. Esses documentos não deverão conter anotações pessoais do discente, salvo expressamente descrito na respectiva FOP.

Art. 119 Após a ordem de “terminada a prova”, o oficial aluno deverá parar de escrever, largar a caneta e ficar de pé.

Art. 120 Será afixada pelo Curso ao término do tempo de realização, para conhecimento do oficial aluno, "UMA SOLUÇÃO" possível às questões da prova. Para isso, a DTE entregará a cópia da "UMA SOLUÇÃO" ao Curso 30 (trinta) minutos antes do término da prova, devendo permanecer exposta por

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uma hora para consulta. Para a AT, o curso afixará, em horário e local apropriados, “UMA SOLUÇÃO”.

Art. 121 Não é permitido o uso de nenhum tipo de corretor de texto no corpo das provas, tanto por parte dos oficiais alunos quanto pelos oficiais instrutores, durante as suas correções.

Art. 122 Não é permitida a consulta ou a utilização de material de outro aluno;

Art. 123 A aplicação das AT ficará a cargo do oficial relator do PO ou da instrução prevista.

Art. 124 Casos excepcionais serão analisados pelo Conselho de Ensino.

CAPÍTULO XI – RETIFICAÇÃO DA APRENDIZAGEM (RETAP)

Art. 125 A RETAP inicial deve ser realizada pelos instrutores da disciplina em até 05 (cinco) dias úteis após a realização da prova.

Art. 126 O instrutor deve ressaltar os principais aspectos observados na prova, ratificando o que foi ensinado em sala de aula. Caso seja verificada uma compreensão equivocada, de forma generalizada, de algum conteúdo ministrado no curso e cobrado na avaliação, deverá ser realizada a devida recuperação deste conteúdo por parte do curso.

Art. 127 Caso seja necessário, poderá ser feita uma segunda RETAP antes da mostra da PF.

Art. 128 O oficial aluno não deverá comentar a própria resposta em nenhuma RETAP.

CAPÍTULO XII – CORREÇÃO DAS PROVAS FORMAIS

Art. 129 A correção das PFS/AT é de responsabilidade do Ch do SEAD (PF1 e PF2) e do Comandante do Curso (PF3 a PF6), sendo efetuada pelos instrutores que a elaboraram.

Art. 130 As PFS/AT são corrigidas na sala de elaboração de avaliações da DTE pelos oficiais da comissão de elaboração.

Art. 131 O vernáculo e a apresentação da prova serão objetos de avaliação somente nas PFS.

Art. 132 Todas as respostas deverão estar de acordo com a Doutrina Militar Terrestre brasileira em vigor, contextualizadas com a Situação Geral, a Evolução do Conflito, a Situação Particular e as diversas Evoluções dos Acontecimentos.

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Art. 133 Em se tratando do código de cores para a correção de provas será utilizado:

I- Azul para as ideias consideradas corretas.

II- Vermelha para as erradas.

III- Verde para as ideias corretas, mas não valorizadas.

Art. 134 A letra F, em vermelho, será utilizada sempre que estiver faltando alguma ideia, devendo, ainda, serem invalidados, com traços vermelhos em diagonais, os espaços em branco.

Art. 135 As letras A e V, em vermelho, serão utilizadas para assinalar os erros de apresentação e vernáculo.

Art. 136 Na margem esquerda, ao lado de cada item ou questão, deverá ser registrado, em azul, o Nr de escores obtidos e, em vermelho, o Nr de escores perdidos. Na 1ª folha, serão registrados o GBO e o total das penalizações de apresentação e vernáculo.

Art. 137 Nas questões que contenham cálculos e tabelas, os resultados obtidos que sirvam para a solução de outras questões, itens ou subitens, somente merecerão julgamento na primeira vez que aparecerem. Os demais cálculos serão corrigidos considerando esses resultados obtidos (princípio da coerência), incorretos ou não.

Art. 138 O instrutor escreverá nas PFS/AT, próximo aos erros mais comuns, um número legenda referido a uma relação contendo as explicações necessárias à retificação de aprendizagem. Essa relação será disponibilizada aos alunos junto com as PF, na mostra da prova. O instrutor poderá escrever, também, mensagens impessoais, orientando o discente nos aspectos que devam ser observados para consolidar a aprendizagem.

Art. 139 O relator deverá preencher a Ficha Auxiliar de Correção (FAC), se for o caso. Esta ficha constará do Anexo “I”.

§1º A FAC será elaborada pelo curso com a finalidade de valorizar outras soluções possíveis apresentadas pelos alunos com a respectiva escala de valores decrescentes.

§2º Será um documento aberto que deverá ser complementado durante a correção da PF sempre que, a critério do instrutor, apareçam novas soluções válidas. Nesses casos, as novas soluções serão comparadas com as existentes e valorizadas da mesma forma que as mais assemelhadas, não podendo, entretanto, ultrapassar o valor máximo já atribuído na FAC.

§3º Será preenchida observando as mesmas normas da proposta de prova.

Art. 140 Quando em um item for pedido determinada quantidade de respostas e o oficial aluno apresentar respostas a mais, serão corrigidas somente as primeiras, anulando-se as que excederem a quantidade pedida.

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Art. 141 A correção deverá estar concluída na data prevista no PGE.

Art. 142 As PFS/AT identificadas serão corrigidas por uma comissão nomeada pelo Cmt Curso/Ch SEAD. A Div Ens deverá providenciar a publicação em Boletim Interno da citada comissão.

Art. 143 O somatório dos erros de vernáculo e de apresentação da PF em sala será objeto de julgamento e penalizados no Grau Bruto Obtido (GBO) em cada parte da prova, conforme discriminado a seguir:

Contagem de Erros (Vernáculo +

Apresentação) Penalização GBO da Parte

até 02 erros Mantém o GBO Sem Alteração

de 03 a 05 erros Subtrai 1 % dos escores do

GBO – 1 %

de 06 a 09 erros Subtrai 3 % dos escores do

GBO – 3 %

de 10 a 14 erros Subtrai 5 % dos escores do

GBO – 5 %

de 15 a 20 erros Subtrai 7 % dos escores do

GBO – 7 %

acima de 20 erros Subtrai 10 % dos escores do

GBO – 10 %

I- Apresentação: os erros de apresentação dizem respeito à clareza das ideias, legibilidade dos escritos, estética, limpeza e organização dos conteúdos, como por exemplo: rabiscos, desorganização do texto, grafia ilegível, borrados, sujeiras, rasgos etc. Não serão penalizados os usos de mecanismos corretores previstos na Ficha de Informação e Identificação.

II- Vernáculo: serão considerados erros de vernáculo (exceto para os ONA), os desvios das normas cultas da Língua Portuguesa, tais como incorreções de grafia, pontuação, concordância nominal e verbal. A repetição do erro de vernáculo na mesma parte da prova não será penalizada.

III- Caso haja necessidade de arredondamento dos escores penalizados, deverá ser utilizado o inteiro inferior.

IV- Não haverá penalização de vernáculo e apresentação para as AT.

Art. 144 Os casos excepcionais serão analisados pelo Conselho de Ensino.

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CAPÍTULO XIII - MOSTRA DAS PFS/AT

Art. 145 As provas são mostradas aos oficiais discentes na data prevista no PGE. A Mostra de Prova tem por finalidade fornecer ao aluno o grau obtido e permitir uma retificação da aprendizagem. O Anexo "I" deverá ser observado para este fim.

Art. 146 Antes da PF1, para os casos de ausência do discente aos atos de Mostra de PFS/AT, bem como da Mostra das Fichas de Controle de Grau, todos os oficiais-alunos deverão preencher e entregar ao Cmt do Curso a Ficha de Indicação de Substituto (FIS), conforme o modelo constante do Anexo “L”, indicando o nome de 03 (três) companheiros da sua turma, autorizados a conferir e assinar todos esses documentos.

Art. 147 O local para a mostra é a sala de aula do Curso

Art. 148 O oficial relator da PF deverá entregar o Boletim de Graus (Anexo “J”), assinado pelo Comandante do Curso/Ch SEAD, na DTE. Somente após essa entrega, o Oficial Encarregado da Mostra receberá as capas das provas - as chamadas Fichas de Informação e Identificação (FII).

Art. 149 As recontagens de escores decorrentes da mostra deverão ser encaminhadas por meio da Ficha de Pedido de Revisão (FPR).

Art. 150 Ao término da mostra, as FII, devidamente datadas e assinadas pelos discentes e com o GBO lançado, serão entregues na DTE, na ordem crescente do Nr dos exemplares. Os exemplares da PF permanecerão sob a guarda do relator até o término do processo, quando será entregue na DTE.

Art. 151 Durante a mostra das PF, os alunos devem ter acesso a “UMA SOLUÇÃO”, à(s) Folha(s) Informação(ões), ao barema e à Ficha Auxiliar de Correção (FAC), não sendo permitida a cópia de qualquer documento.

Art. 152 Os oficiais encarregados da mostra devem orientar os oficiais-alunos no sentido de que anotem o Grau Bruto Máximo (GBM) e o Grau Bruto Obtido (GBO), calculando a nota na avaliação, e o número do exemplar para conferência da FINC (Ficha Individual de Nota Cognitiva) e confecção do Pedido de Revisão (se for o caso).

Art. 153 Normalmente, as mostras de prova deverão ocorrer antes da realização da prova subsequente.

Art. 154 A mostra das partes das AT deverá ser realizada em data oportunamente definida pelo Cmt do Curso.

Art. 155 Nessa atividade, o oficial-aluno não poderá comentar sobre suas respostas.

Art. 156 Os casos excepcionais serão analisados pelo Conselho de Ensino.

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- 44 - Cotn das NIAA 2020 ........................................................................................................................

CAPÍTULO XIV - PEDIDO DE REVISÃO

Art. 157 O pedido de revisão tem por finalidade oferecer ao oficial aluno a oportunidade de obter a reparação de erros, enganos ou deficiências no julgamento durante a correção da prova.

Art. 158 Deve seguir as instruções previstas na primeira página do modelo de Pedido de Revisão (Anexo “N”).

Art. 159 Deve ser depositado na urna existente em cada curso.

Art. 160 As divergências devem estar concretamente amparadas, relacionando-as com a bibliografia permitida, constante da Ficha de Orientação da Prova (Anexo “C”) ou com o documento “UMA SOLUÇÃO” exposto pelo curso durante a mostra de prova.

Art. 161 Os pareceres dos instrutores devem estar amparados na mesma bibliografia prevista para os oficiais do corpo discente.

Art. 162 Nenhum pedido de revisão poderá ser feito em caráter particular. O lançamento do Nr código e/ou nome do oficial aluno implicará na anulação do pedido. Anulará, também, o Pedido de Revisão a aposição de assinaturas ou rubricas.

Art. 163 As urnas serão colocadas e retiradas no período previsto. Pedidos fora do prazo não serão processados.

Art. 164 Os tópicos ou partes da prova, objetos do Pedido de Revisão, não podem apresentar rasuras ou emendas de qualquer natureza, hipótese em que o pedido não será avaliado pelo curso. Excetuam-se as rasuras devidamente assinaladas pelo instrutor na correção.

Art. 165 Não será admitido o Pedido de Revisão genérico, ou com relação ao barema de Correção.

Art. 166 Caberá ao oficial aluno interessado em pedir revisão de prova preencher a Ficha de Pedido de Revisão, corretamente, e encaminhá-la à DTE. Deverá fazê-lo eximindo-se de críticas e em termos apropriados.

Art. 167 A revisão será limitada, unicamente, aos itens ou questões solicitadas, não sendo admitida nova correção do restante da avaliação, a não ser que no parecer final do pedido seja prevista a recorreção de outras partes da prova.

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- 45 - Cotn das NIAA 2020 ........................................................................................................................

Art. 168 Os prazos para a confecção e o processamento dos pedidos de revisão serão os seguintes:

Fase Prazo Responsável

Confecção 2 (dois) dias Aluno

Protocolo, análise técnica e validação 4 (quatro) dias DTE

Análise e parecer 4 (quatro) dias Curso

Ciência e encaminhamento à SECOD 1 (um) dia Curso/Aluno

Análise e parecer 2 (dois) dias SECOD

Ciência e remessa à DTE 1 (um) dia Curso

§ 1º Os prazos acima serão reduzidos pela metade para a(s) última(s) avaliação(ões), a fim de não comprometerem a apuração do grau.

§ 2º As PF 1 e PF 2 terão seus prazos de protocolo, análise e parecer regulados pela DTE.

Seção I - Trâmite do processamento das solicitações de revisão de provas

Art. 169 A DTE protocola todas as fichas de pedidos de revisão depositadas nas urnas e realiza a análise técnica do pedido (cumprimento das normas, adequabilidade dos termos utilizados etc.), remetendo ao Curso/SEAD a fim de processamento dos pedidos tecnicamente validados pela DTE.

Art. 170 Os pedidos tecnicamente invalidados pela DTE, também serão encaminhados ao Cmt Curso para que o aluno tome conhecimento da decisão.

Art. 171 O Comandante do Curso/Chefe da SEAD, assessorado pela comissão de elaboração da prova, analisará o conteúdo do pedido tecnicamente válido, lançando o seu parecer e indicando a bibliografia que o ampara. O parecer não tem valor de retificação da aprendizagem.

Art. 172 Os seguintes tópicos deverão constar, obrigatoriamente, no parecer do Cmt de Curso/Ch da SEAD:

I- O pedido de revisão procede, PROCEDE PARCIALMENTE OU NÃO PROCEDE.

II- Caso o pedido de revisão PROCEDA ou PROCEDA PARCIALMENTE:

a) O GBO do item deve ser acrescido de “n” escores.

b) As demais provas deverão ser revistas ou não há necessidade de se rever os demais exemplares.

Art. 173 Após o parecer do Cmt de Curso/Ch da SEAD todos os pedidos de revisão são encaminhados para a ciência dos alunos.

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- 46 - Cotn das NIAA 2020 ........................................................................................................................

Art. 174 Caso o parecer do Comandante do Curso seja de que o pedido de REVISÃO NÃO PROCEDE OU PROCEDE PARCIALMENTE, o aluno, após a ciência deste resultado, deverá indicar se deseja ou não encaminhar seu pedido à SECOD.

Art. 175 Caso ocorra o encaminhamento à SECOD, o aluno deverá fazê-lo no prazo de 1 (um) dia útil.

Art. 176 Os pedidos de revisão encaminhados à SECOD serão então analisados por esta Seção que dará o seu parecer. Os seguintes tópicos deverão constar obrigatoriamente no parecer do Ch SECOD:

I- Concordo com o parecer do Comandante do Curso/Chefe da SEAD.

II- Concordo parcialmente com o parecer do Comandante do Curso/Chefe da SEAD.

III- Discordo do parecer do Comandante do Curso/Chefe da SEAD.

Art. 177 Caso o parecer do Chefe da SECOD seja contrário ao do Comandante do Curso/Chefe da SEAD, total ou parcialmente, deverá ser realizada uma reunião entre as partes, sob a coordenação do Ch DTE, a fim de que seja dado um parecer final da Escola.

Art. 178 Se os pareceres do curso/SEAD e da SECOD forem congruentes, porém contrários ao discente solicitante, o pedido retornará ao aluno para ciência.

Art. 179 Os Cursos deverão dar ciência aos alunos do resultado de todos os pedidos de revisão, ou seja: os invalidados pela DTE, os que tramitaram somente no curso e os encaminhados à SECOD.

Art. 180 Terminado o trâmite, devem ser revistas todas as avaliações, visando estender os benefícios de um Pedido de Revisão procedente a todos os alunos. Nessa ocasião, a comissão confeccionará um Boletim de Recorreção de Graus (Anexo “L”), contendo as alterações dos escores advindas da revisão, entregando-o à DTE para o processamento do cálculo final da PF.

Art. 181 Por fim, todos os pedidos de revisão deverão retornar à DTE, devidamente assinados pelos alunos, para em seguida serem homologados pelo Ch Div Ens.

Art. 182 Não caberá recurso da decisão do S Dir Ens após o julgamento e solução do pedido de revisão.

Art. 183 A documentação referente ao pedido de revisão ficará arquivada na DTE até o final do ano letivo, quando será destruída.

Art. 184 A confecção e a ciência do resultado do Pedido de Revisão são de competência exclusiva do Cap aluno que o realizou ou do Cap aluno indicado pelo faltoso, conforme a Ficha de Indicação de Substituto.

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- 47 - Cotn das NIAA 2020 ........................................................................................................................

Art. 185 Não caberá pedido de revisão para o CAM.

Art. 186 Casos excepcionais serão analisados pelo Conselho de Ensino, por iniciativa do Ch Div Ens e Ch DTE.

CAPÍTULO XV – FALTAS ÀS PFS E REALIZAÇÃO DE 2ª CHAMADA

Seção I – Cursos Presenciais

Art. 187 No caso da falta à PF, serão obedecidos os seguintes procedimentos:

I- A elaboração da proposta de prova em 2ª chamada obedecerá às mesmas normas da 1ª chamada, devendo a aplicação da prova ser realizada, preferencialmente, antes da próxima Prova Formal em Sala (PFS).

II- A data para a realização da 2ª chamada das PFS deverá ser proposta pela DTE.

III- As faltas devem ser justificadas.

IV- Em caso de faltas não justificadas, será atribuído grau 0,0 (zero), sem prejuízo das possíveis sanções disciplinares.

Art. 188 Procedimentos para as Avaliações no Terreno:

I- Não haverá 2ª chamada para as AT.

II- Para o aluno que faltar alguma AT, por motivo justificado, será considerado como GBM apenas o somatório da (s) AT realizada (s). No caso de falta do aluno ao ET por motivo justificado e consequente perda de todas as AT previstas, o grau obtido na PFS será o grau da PF.

Art. 189 Quando encontrar-se dispensado pelo médico (baixado ou não) e for devidamente autorizado pelo médico que o acompanha, o discente poderá realizar a verificação na Escola ou local onde se encontre. O Curso indicará um instrutor (do próprio curso) para a aplicação da prova, devendo esse aplicador redigir a solução ditada pelo discente, quando este estiver incapacitado fisicamente de escrever, sendo o tempo de realização o mesmo que em situação normal.

Art. 190 O discente que faltar a qualquer 2ª chamada será submetido a Conselho de Ensino.

Art. 191 Casos omissos serão submetidos ao Conselho de Ensino.

Seção II – Cursos à Distância

Art. 192 O CAO e CAO Med não realiza PF durante a modalidade do EAD.

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Art. 193 Para o CAM QCO, QEM, Saúde Farm, Saúde Dent e o QCM, observa-se o seguinte:

I- Em caso de faltas justificadas, deverá ser aplicada a 2ª chamada num prazo máximo de 40 dias corridos a contar do início da realização da 1ª chamada da PF.

II- Em caso de faltas não justificadas, será atribuído grau 0,0 (zero).

Art. 194 Os casos excepcionais serão analisados pelo Conselho de Ensino.

CAPÍTULO XVI – APURAÇÃO E CÁLCULO DAS NOTAS OBTIDAS

Seção I – Apuração das notas

Art. 195 Consiste no cálculo das notas, conforme os critérios estabelecidos nas Normas para Avaliação da Aprendizagem (NAA).

Art. 196 A apuração será realizada por meio de processamento de dados.

Art. 197 Os resultados obtidos nas avaliações serão encaminhados à DTE, por intermédio do “Boletim de Graus” e do “Boletim de Recorreção de Graus”, após o lançamento dos dados no sistema.

Art. 198 Os cálculos das notas deverão ser feitos com a aproximação até milésimos, com exceção da Nota de Final de Curso (NFC), que será feita com 6 (seis) casas decimais, para o desempate na classificação final do curso, se for o caso.

Art. 199 O critério de arredondamento da última casa decimal considerada para cada nota calculada será o seguinte:

I- Quando o algarismo da primeira casa decimal a ser desprezada for inferior a 5, não ocorre mudança no algarismo da última casa decimal considerada.

II- Quando o algarismo da primeira casa decimal a ser desprezada for igual ou superior a 5, o algarismo da última casa decimal considerada será aumentado de uma unidade.

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- 49 - Cotn das NIAA 2020 ........................................................................................................................

Seção II – Cálculos de Notas e Menções

Art. 200 Os cálculos das notas obedecerão aos seguintes critérios:

I- Prova Formal em Sala (PFS)

(aproximação até milésimos)

II- Avaliação no Terreno (AT)

(aproximação até milésimos)

III- Prova Formal (PF)

(aproximação até milésimos)

Parágrafo Único. Caso não seja possível a realização da AT durante o ET, o grau da PF será igual ao grau da PFS. O Cmt do Curso deverá informar ao Ch Div Ens o motivo da não realização da AT, fazendo constar no Relatório de Aplicação de Prova.

Art. 201 O Cálculo da Nota Final de Curso (NFC) será discriminado por curso.

Art. 202 A nota do CAO será composta pelas avaliações somativas realizadas nas fases EAD e Presencial. Na fase EAD será considerada apenas as avaliações cognitivas e na fase presencial, as avaliações cognitivas e atitudinais.

I- CAO – Fase EAD

a. PF1: Nota da Prova Formal 1 (AI 1) referente ao Módulo I

b. PF2: Nota da Prova Formal 2 (AI 2) referente ao Módulo II

c. N1: Nota da Fase EAD

PFS = ∑ GBO das partes x 10 ∑ GBM das partes

AT = AT1 + AT2 + ... + ATn (Média Aritmética Simples das AT) n

PF = 0,9 PFS + 0,1 AT

N1 = 0,5 x PF1 + 0, 7 x PF2 1,2

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II- CAO – Fase Presencial

a) Nota dos Conteúdos Atitudinais

1) N3: Nota da Avaliação Vertical dos Conteúdos Atitudinais (conforme NIDACA)

2) N4: Nota da Avaliação Lateral dos Conteúdos Atitudinais (conforme NIDACA)

3) NCA: Nota dos Conteúdos Atitudinais

b) Nota da Fase Presencial

1) PF3: Nota da Prova Formal 3 (AC 1) referente à disciplina Op Def.

2) PF4: Nota da Prova Formal 4 (AI 3) referente ao Módulo III (Op Def + DMD + Op Cmpl).

3) PF5: Nota da Prova Formal 5 (AC 2) referente à disciplina Op Ofs.

4) PF6: Nota da Prova Formal 6 (AI 4) referente ao Módulo IV (Op Ofs + DMD + Op Cmpl).

6) N2: Nota da Fase Presencial

III- CAO – Nota Final do Curso

a) NC: Nota Cognitiva

b) Nota Final de Curso

Art. 203 Para efeito de cálculo de Nota Parcial de Curso (NPC) do CAO, caso seja imperiosa a utilização deste resultado, a Nota Parcial da Fase Presencial

NCA = N3 + N4 2

N2 = 1,7 x (PF3 + PF4 + PF5 + PF6) 6,8

NC = 1,2 x N1 + 6,8 x N2 8

NFC = 8 x NC + 2 x NCA 10

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- 51 - Cotn das NIAA 2020 ........................................................................................................................

(N2P) será calculada por meio da média ponderada das notas das PF apuradas até aquele momento, mantendo-se o mesmo coeficiente de multiplicação definido para cada PF na composição da N2, e subtraindo-se do denominador o(s) coeficiente(s) da(s) PF não apurada(s). O raciocínio anterior também deverá ser seguido para o cálculo da Nota Parcial Cognitiva (NCP) e NPC:

I. Exemplo de N2P sem PF6:

II. Exemplo de NCP sem PF6:

III. Exemplo de NPC sem PF6:

Parágrafo Único. Casos omissos serão analisados pelo Conselho de Ensino.

Art. 204 A nota do CAO Med será composta pelas avaliações somativas cognitivas realizadas nas fases EAD e Presencial.

I- CAO Med – Nota Final de Curso

a) Nota Cognitiva

a. PF1: Nota da Prova Formal 1 referente à fase EAD

b. PF2: Nota da Prova Formal 2 referente ao Módulo II (OES + Op Def + Op Cmpl)

c. PF3: Nota da Prova Formal 3 referente ao Módulo III (OES + Op Ofs + Op Cmpl)

b) Nota dos Conteúdos Atitudinais

a. NAV: Nota da Avaliação Vertical dos Conteúdos Atitudinais (conforme NIDACA)

b. NAL: Nota da Avaliação Lateral dos Conteúdos Atitudinais (conforme NIDACA)

NPC = (8 - 1,7) x NCP + 2 x NCA = 6,3 x NCP + 2 x NCA 10 - 1,7 8,3

NCP = 1,2 x N1 + (6,8 - 1,7) x N2P = 1,2 x N1 + 5,1 x N2P 8 - 1,7 6,3

8 - 1,7

N2P = 1,7 x (PF3 + PF4 + PF5) = 1,7 x (PF3 + PF4 + PF5)

6,8 - 1,7 5,1

6,8 - 1,7

NC = 2 x PF1 + 3,5 x PF2 + 3,5 x PF3 9

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- 52 - Cotn das NIAA 2020 ........................................................................................................................

c. NCA: Nota dos Conteúdos Atitudinais

d. NFC: Nota Final de Curso

c) Caso não ocorra Avaliação no Terreno (AT), o cálculo da PF será o seguinte:

d) Caso ocorra Avaliação no Terreno, o cálculo da PF será o seguinte:

AT: nota da avaliação no terreno

e) A AT do CAO Med estará sujeita à disponibilidade de tempo necessário ao atendimento de todo o ciclo de provas formais.

Art. 205 A nota do CAM será composta pelas avaliações somativas cognitivas realizadas na fase EAD.

a. PF: Nota da Prova Formal (Avaliação na Sala): (GBO/GBM) x 10

b. NFC: Nota Final de Curso

Art. 206 A NFC será calculada e divulgada na Ficha Individual de Nota Final de Curso (FINFC) com precisão de 06 (seis) casas decimais para fins de desempate na classificação final do curso. No entanto, para o seu registro nos relatórios e documentos de término do curso, a mesma será expressa com aproximação em milésimos e arredondada conforme critério estabelecido.

Art. 207 Quando o primeiro algarismo a ser desprezado (4ª casa decimal ou 7ª casa decimal, no caso da NFC) for inferior ao algarismo 5, deve ser

NCA = NAV + NAL 2

NFC = 9 x NC + 1 x NCA 10

PF = (GBO/GBM) x 10

AT = AT1 + AT2 + ... + ATn (Média Aritmética Simples das AT) n

PF = 0,9 x PFS + 0,1 AT

NFC = PF1 + PF2 + ...+ PFn n

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sumariamente abandonado (arredondamento por falta). Quando, porém, o primeiro algarismo a ser desprezado for igual ou superior a 5, o último algarismo a ser considerado (3ª casa decimal, ou 6ª casa decimal, no caso da NFC) será aumentado de uma unidade (Resolução Nr 731, de 10 JUN 58, do IBGE, publicada no DOU, de 01 OUT 58).

Art. 208 As menções serão atribuídas dentro dos seguintes limites de graus:

Menção Intervalo de Graus

EXCELENTE (E) de 9,500 a 10,000

MUITO BOM (MB) de 8,000 a 9,499

BOM (B) de 7,000 a 7,999

REGULAR (R) de 5,000 a 6,999

INSUFICIENTE (I) de 0,000 a 4,999

Seção III - Índice de Dificuldade (ID)

Art. 209 O Índice de Dificuldade (ID) é um indicador de rendimento dos discentes por item de prova. Indica uma relação entre o número de acertos (ou erros) e o número máximo possível de acertos.

Art. 210 O levantamento dos dados é realizado montando-se uma grade

(tabela), onde constam todos os alunos (ou parte deles, se o efetivo que

realizou a prova for maior que 50), com o respectivo grau (escores) obtido em

cada um dos itens da prova. Ao final, aplicam-se as fórmulas estabelecidas.

Art. 211 O valor do ID varia de 0 a 100 pontos percentuais, ou de 0 a 1, se

assim preferir. O valor zero corresponderá a não ocorrência de acertos no item.

Poderá ser utilizada a quantidade de itens certos ou de itens errados. Neste

anexo apenas será considerado o cálculo pelo número de acertos.

Art. 212 O cálculo do ID será diferenciado quando as turmas forem superiores

a 50 (cinquenta).

Art. 213 O cálculo do ID deverá ser realizado ao final do processo de revisão de cada PFS e remetido à SAA/DTE até 3 dias úteis, por meio da “Ficha de Índice de Dificuldade (FID)”, constante como modelo nos Apêndices 1 e 2 do Anexo “X”.

Seção IV – Documentação fornecida pelo sistema para arquivo e divulgação dos resultados

Art. 214 A Seção de Informática, por intermédio do sistema acadêmico, proporcionará a emissão dos seguintes documentos:

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I- Relatório de Conferência de Mostra.

II- Ficha Individual da Nota Cognitiva (FINC), após o término dos pedidos de revisão referentes a cada PF do curso presencial. (uma via por aluno).

III- Ficha Individual da Nota Cognitiva Parcial (FINCP), que poderá ser emitida após o término da correção (antes do encerramento dos pedidos de revisão referentes a cada PF do curso presencial). (uma via por aluno).

IV - Relatório de Dados Estatísticos de PF dos cursos. Este relatório conterá a média, mediana, moda, desvio-padrão e percentuais das menções e será impresso pela DTE para fins de arquivo.

V- Relatório de Prova Formal.

VI- Relatório Parcial de Dados Estatísticos.

VII- Relatório Parcial do Curso.

VII- Ficha Individual da Nota Final do Curso (FINFC).

IX- Relatório dos Dados Estatísticos da Nota Cognitiva.

X- Relatório Final de Nota Cognitiva.

XI- Relatório de Dados Estatísticos Final de Curso.

XII- Relatório Final de Curso.

XIII- Ficha Individual do Discente.

Art. 215 A DTE, por intermédio da Div Ens, poderá divulgar aos Cmt de Curso, após cada PF, um relatório parcial contendo as menções dos alunos, a critério do Dir Ens.

Seção V – Aprovação dos resultados

Art. 216 Os resultados serão aprovados pelo Dir Ens, por intermédio de relatórios confeccionados pela DTE.

Art. 217 Os resultados das avaliações serão homologados pelo Dir Ens, bem como a Nota Final de Curso.

Art. 218 Serão submetidos à Pesquisa Pedagógica os resultados que acusarem mais de 15% de menções “I”, para turmas com efetivo igual ou superior a 20 (vinte) oficiais-alunos.

Art. 219 As Pesquisas Pedagógicas serão realizadas de acordo com as Normas para a Avaliação da Aprendizagem (NAA).

Art. 220 Esses critérios não se aplicam aos Cursos à Distância.

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- 55 - Cotn das NIAA 2020 ........................................................................................................................

Seção VI – Divulgação dos resultados

Art. 221 Os alunos terão conhecimento do GBO que obtiveram na prova durante a Mostra e calcularão as respectivas notas.

Art. 222 Durante o ano letivo, os oficiais alunos receberão as Fichas Individuais de Nota Cognitiva (FINC), Anexo “O” e a Ficha Individual de Nota Final de Curso (FINFC), Anexo “P”.

I- Cada FINC conterá a (o):

a. Nr;

b. nome; Posto/ Nome Completo;

c. notas cognitivas (até a data);

d. quartil em que o aluno se encontra até o momento; e

e. data de emissão.

II- Cada FINFC conterá a (o):

a. Nr;

b. nome;

c. N1 - Nota da fase EAD;

d. N2 - Nota ponderada da fase presencial;

e. N3 - Nota da Avl vertical dos conteúdos atitudinais;

f. N4 - Nota da Avl lateral dos conteúdos atitudinais;

g. NC - Nota Cognitiva;

h. NCA - Nota dos Conteúdos Atitudinais;

i. NFC (com 6 casas decimais);

j. Menção Final;

k. Classificação Final;

l. Quartil; e

m. -Data de emissão.

Art. 223 Caso haja discordância entre o grau calculado durante a mostra da prova e o constante das FINC, o oficial aluno interessado deverá solicitar à DTE (por meio do S-3 do curso) a verificação de seu resultado, em até 48 (quarenta e oito) horas. Para isso, utilizará o verso da própria ficha, onde descreverá os motivos da divergência. Não serão admitidos pedidos genéricos.

Art. 224 Para a(s) última(s) FINC e a FINFC, o prazo para a verificação de divergências no grau informado será de até 24 (vinte e quatro) horas.

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- 56 - Cotn das NIAA 2020 ........................................................................................................................

Seção VII – Arquivo

Art. 225 Um exemplar impresso da prova, com “UMA SOLUÇÃO” e todos os documentos relativos à preparação, à aplicação e ao julgamento da avaliação serão arquivados na DTE, nos seguintes prazos:

I- Exemplar da prova com uma solução (inclusive calco): 05 (cinco) anos.

II- Demais documentos: por 02 (dois) anos.

Art. 226 Não é permitido retirar provas arquivadas da DTE.

Art. 227 Caso o curso queira transformar em tema alguma prova arquivada, deverá solicitar autorização ao Ch Div Ens que formalizará uma solicitação ao Ch DTE.

Parágrafo Único. A DTE deverá carimbar todas as folhas com o título: “TRANSFORMADA EM TEMA” para seu controle interno.

Seção VIII – Ficha Individual do Discente

Art. 228 Ao término do Curso será gerada a Ficha Individual do Discente (Anexo “Q”), que permanecerá arquivada na DTE e conterá os seguintes dados:

I- Nota Intelectual em cada PF.

II- Nota Atitudinal relativa a cada atributo avaliado.

III- Nota Final de Curso e a Menção correspondente.

Seção IX – Resultado Final de curso

Art. 229 Não haverá igualdade de classificação final.

Art. 230 Em caso de igualdade de Nota Final de Curso, obtida por dois ou mais oficiais-alunos, os cálculos da Nota Cognitiva (NC) e da Nota dos Conteúdos Atitudinais (NCA) dos oficiais-alunos em igualdade serão refeitos, sem arredondamento, até 06 (seis) casas decimais necessárias à obtenção da desigualdade.

§1º Persistindo ainda a igualdade, deverá ser observado se um dos alunos foi submetido à recuperação da aprendizagem. Este fato os desempatará para a obtenção da classificação, nas seguintes condições:

I- O aluno que não foi submetido à recuperação ficará posicionado à frente do que foi; e

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II- Entre alunos submetidos à recuperação, ficará à frente, na classificação, aquele que tiver sido submetido ao menor número de recuperações.

§2º Persistindo, ainda, a igualdade na Nota Final de Curso, a classificação final obedecerá à precedência prescrita no Estatuto dos Militares.

Art. 231 A NFC dos ONA é a média ponderada entre as PF3, 4, 5 e 6, tendo em vista que tais discentes não realizam a PF1 e PF2. Ademais, também, não são avaliados na área atitudinal.

Art. 232 Os casos excepcionais serão analisados pelo Conselho de Ensino.

CAPÍTULO XVII - SIGILO E SEGURANÇA DAS PROVAS

Seção I – Elaboração das propostas de provas

Art. 233 As equipes dos Cursos e SEAD encarregadas da elaboração das propostas de PF deverão, após o término do expediente, recolhê-las aos armários existentes na sala de elaboração de provas.

Art. 234 Os arquivos serão mantidos sob responsabilidade de cada Curso/ SEAD.

Art. 235 Ao término da elaboração da proposta, esta deverá ser entregue na DTE.

Art. 236 Nenhuma cópia de qualquer documento que seja utilizado na proposta de prova poderá permanecer no Curso, SEAD ou na SECOD. Os documentos empregados e não encaminhados à DTE deverão ser depositados em recipiente para este fim existente na sala para elaboração de provas.

Art. 237 Em suma, nenhuma via, rascunho ou qualquer forma de cópia da proposta de avaliação poderá ser retirada da DTE.

Seção II – Análise da proposta de prova

Art. 238 Enquanto a proposta da PF estiver sendo analisada pela SECOD, deverá ser mantida, sempre que não estiver sendo manuseada, no armário da SECOD existente na sala de elaboração de provas.

Art. 239 Durante a análise da DTE, será mantida em armário existente para esse fim, na própria Divisão, quando não estiver sendo manuseada.

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Seção III – Impressão das provas

Art. 240 A impressão das provas e suas cópias devem ser realizadas na DTE, sob a supervisão do Ch da SAA.

Seção IV – Montagem

Art. 241 Após o término dos trabalhos de impressão, as provas serão montadas na sala de montagem de provas da DTE.

Art. 242 Os malotes deverão ser cuidadosamente lacrados e mantidos em armário existente na DTE para esse fim, até a hora da sua entrega aos aplicadores.

Art. 243 A DTE deverá confeccionar 01 (uma) relação de distribuição de alunos nas salas, utilizando programa de computador que organize os discentes de forma aleatória para realização das avaliações.

Art. 244 A relação deverá ser mantida em sigilo e, somente, entregue no momento que o(s) aplicador(es) apanhar(em) os malotes lacrados.

Art. 245 Todos os trabalhos relativos a esta fase deverão ser realizados na presença do encarregado da montagem das provas.

Seção V – Aplicação das provas

Art. 246 A aplicação das provas deverá ser filmada pelo sistema interno de câmeras, quando disponível.

Art. 247 Os aplicadores deverão verificar se os alunos estão sentados no local determinado pela relação confeccionada pela DTE. Para tal, os cursos devem providenciar o da sala com a disposição das mesas numeradas.

Art. 248 Os aplicadores não podem ser os relatores das Provas Formais. Serão utilizados oficiais instrutores dos próprios cursos como aplicadores. A coordenação será realizada pela Div Ens /Cursos.

Art. 249 Durante a aplicação das PF, somente poderão estar na sala de aula os seguintes oficiais:

I- Dir Ens.

II- S Dir Ens.

III- Ch Div Ens.

IV- Ch DTE.

V- Oficiais aplicadores.

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Art. 250 Qualquer comunicação, para os discentes, relativa a correções na avaliação, deverá ser feita por intermédio dos oficiais aplicadores e de forma pública.

Art. 251 O oficial aplicador deve intervir imediatamente em qualquer irregularidade observada durante a prova, devendo arrolar testemunhas e relatar o fato formalmente, fazendo constar na Ficha Relatório de Aplicação de Prova (Anexo “H”).

Seção VI – Prescrições diversas

Art. 252 Ao término do processo de pedido de revisão da prova, o relator deverá entregar, na DTE, todos os exemplares de provas (utilizados ou não).

CAPÍTULO XVIII – RECUPERAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Art. 253 Trata-se da criação de uma oportunidade para o discente reajustar seu processo de aprendizagem.

Art. 254 A recuperação da aprendizagem deverá se desenvolver por meio de um acompanhamento pedagógico cerrado dos docentes sobre os discentes que se encontrarem com nota inferior a 5,0 (cinco) em cada PF. O Cmt do Curso, sob coordenação do Ch Div Ens, será o responsável por conduzir essa atividade.

Art. 255 Tão logo seja verificado que o discente obteve resultado insuficiente em uma PF, o curso deverá planejar e iniciar sua recuperação, elaborando a Ordem de Instrução e o Quadro de Trabalho Especial (QTE).

Art. 256 O aluno será submetido à Prova Formal de Recuperação (PFR), caso obtenha nota inferior a 5,0 (cinco) na PF.

Art. 257 O resultado da recuperação da aprendizagem, apto ou inapto, deverá ser informado à DTE, por intermédio do Boletim de Graus.

Art. 258 Será considerado apto na avaliação, o aluno que obtiver, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) de acertos na PFR, ficando com média na PF igual a 5,0 (cinco).

Art. 259 Para a montagem da PFR, o relator deverá considerar todos os conteúdos/assuntos que compõem as disciplinas a serem recuperadas, as quais deverão constar da Ficha de Orientação da Prova (FOP). Contudo, visando otimizar a montagem da prova, o relator poderá delimitar o que efetivamente constará da PFR, em coordenação com o Comandante de Curso/Ch da SEAD.

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Art. 260 As informações relativas à recuperação da aprendizagem deverão constar da “Ficha Registro para Acompanhamento do Discente (FRAD)” (Anexo “S”).

Art. 261 A atividade de recuperação da aprendizagem poderá ser alvo de verificação por ocasião das visitas de supervisão escolar do DECEx e DESMil.

Art. 262 Após a divulgação do “Boletim de Recorreção de Graus”, o curso terá até 07 (sete) dias úteis para aplicar a Prova Formal de Recuperação (PFR) antes da próxima Prova Formal em Sala (PFS).

Art. 263 O Cmt do Curso deverá, juntamente com o Ch DTE, propor a data da realização da PFR ao Ch Div Ens.

Art. 264 As PFR serão integralmente realizadas na EsAO.

Art. 265 Não haverá recuperação de aprendizagem na(s) parte(s) da(s) AT.

Art. 266 Casos excepcionais serão analisados pelo Conselho de Ensino.

CAPÍTULO XIX – RESULTADO INSUFICIENTE EM DISCIPLINA

Art. 267 Serão consideradas não satisfatórias as PF que obtiverem grau inferior a 5 (cinco) ou menção “Insuficiente”.

Art. 268 Sempre que uma PF apresentar resultado com menção “Insuficiente”, o discente deverá ser submetido ao processo de recuperação da aprendizagem, conforme previsto no capítulo XVIII.

Art. 269 Caso o aluno tenha permanecido com nota na PF/NP inferior a 5,0 (cinco), mesmo após a recuperação, o Diretor de Ensino nomeará um Of sindicante que, após minucioso trabalho de análise e, valendo-se de especialistas, tais como coordenadores pedagógicos, psicopedagogos, médicos, psicólogos e outros que julgar conveniente, expedirá parecer com as causas do resultado anormal, providências a serem tomadas, bem como medidas disciplinares, conforme o caso. Entretanto esta situação deverá ser analisada pelo Conselho de Ensino para assessoramento ao Diretor de Ensino.

Art. 270 A decisão sobre “APROVAÇÃO” ou ‘REPROVAÇÃO” do discente no CAO, CAO Med ou CAM será do Diretor de Ensino.

Art. 271 Casos excepcionais serão analisados pelo Conselho de Ensino.

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TÍTULO III - AVALIAÇÕES NO TERRENO

CAPÍTULO I – ELABORAÇÃO DAS AT

Art. 272 As AT serão elaboradas em um reconhecimento do Exercício no Terreno, seguindo o ciclo de elaboração de provas formais no que lhe couber.

Art. 273 Esta avaliação deverá ser realizada à luz do terreno, sendo realizado durante a execução de um Exercício no Terreno.

Art. 274 A análise doutrinária será realizada no terreno pela SECOD e Ch Div Ens ou instrutor por ele delegado.

Art. 275 Além do contido no Título I e Título II, a elaboração das AT deverá atentar para os seguintes aspectos:

I- A elaboração deverá ser nas mesmas condições de visibilidade da hora de aplicação.

II- Após a elaboração no terreno, a AT deverá ser envelopada e lacrada até sua entrada na DTE, onde seguirá as mesmas prescrições de sigilo das PFS.

III- Caso seja necessário, à critério da Dir Ens, poderá ser realizada nova ida ao local de aplicação para sanar possíveis dúvidas.

IV- Após a entrega dos envelopes lacrados das AT (malotes), na DTE, a responsabilidade pelo sigilo, condução, armazenagem e devolução na DTE será do Curso/Seção encarregado (a) de aplicar a prova.

Art. 276 As AT serão aprovadas pelo Ch Div Ens, à critério do Dir Ens, devendo obedecer ao ciclo das provas formais e preenchimento das Ficha Controle de Prova (FCP), anexo B.

CAPÍTULO II – APLICAÇÃO DAS AT

Art. 277 O local de aplicação das AT deverá permitir a dispersão adequada aos capitães alunos, sem prejuízo da observação do terreno por todo efetivo.

Art. 278 O momento e o local de aplicação deverão ser mantidos em sigilo até a hora de abertura dos envelopes (malotes).

Art. 279 Em caso de mau tempo, a decisão de manter a aplicação será do Cmt Curso / SECOD encarregado (a) da aplicação, devendo esse fato constar do relatório de aplicação da AT.

Art. 280 A abertura e fechamento dos envelopes das AT (malotes) deverão ser realizados na presença de 02 (dois) capitães alunos.

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Art. 281 Após a conclusão da AT, o capitão-aluno não poderá permanecer no local de aplicação, devendo seguir para um local definido pelo Curso / SECOD.

Art. 282 Casos omissos serão apreciados pelo Conselho de Ensino e submetido ao Diretor de Ensino.

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TÍTULO IV – SUPERVISÃO ESCOLAR

Art. 283 Considerando que o processo ensino-aprendizagem somente se torna realidade com a aprendizagem significativa do discente, dentro do contexto das novas metodologias pedagógicas, bem como das novas capacidades exigidas do oficial-aluno no século XXI, torna-se necessária a atividade de supervisão escolar.

Art. 284 Com o objetivo de realizar a ação supervisora no processo ensino-aprendizagem da EsAO, a Seção de Supervisão Escolar da DTE coordenará a atividades atinentes por meio dos aspectos constantes da “Ficha para Observação do Processo Ensino-Aprendizagem” (FOPE - anexo “T”).

Art. 285 A Seção de Supervisão Escolar deverá elaborar uma Ordem de Instrução específica regulando a atividade no corrente ano.

Art. 286 A ação supervisora no desempenho dos docentes, prevista acima, não deve inibir as orientações por parte dos Cmt/Chefes de Curso/Seções nas atividades e ações didáticas realizadas pelos instrutores. Essas observações devem ser transmitidas diretamente ao oficial instrutor objetivando orientar, corrigir e elogiar os seus procedimentos.

Rio de Janeiro, RJ, 06 de dezembro de 2019.

Gen Bda CARLOS AUGUSTO RAMIRES TEIXEIRA Comandante da EsAO