normas internas do programa de pÓs-graduaÇÃo · projeto de mestrado, que deverá ser entregue...

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1 NORMAS INTERNAS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM FARMACOLOGIA Complementar à resolução 65/09 CEPE Aprovadas pelo Colegiado em 14 de novembro de 2012. CAPÍTULO I Da Constituição e Objetivos Art. 1º - O programa de Pós-Graduação stricto sensu em Farmacologia tem por objetivo ampliar e aprofundar a formação adquirida na graduação, qualificando pessoal para o exercício de atividades voltadas ao ensino, à pesquisa e outras práticas profissionais, conduzindo à obtenção de grau acadêmico de mestre ou doutor. Art. 2º - O programa de Pós-Graduação stricto sensu em Farmacologia compreende dois níveis hierarquizados de formação: mestrado acadêmico e doutorado. § 1º - O mestrado e o doutorado visam ao aprofundamento de conceitos, o conhecimento de métodos e técnicas de pesquisa científica ou tecnológica e a formação de recursos humanos para o exercício de atividades de ensino e de pesquisa. § 2º - O mestrado não constitui obrigatoriamente requisito prévio para inscrição no curso de doutorado. § 3º - O mestrado e doutorado podem compartilhar suas disciplinas. § 4º - O programa de Pós-Graduação stricto sensu em Farmacologia ofertará estágios de pós-doutoramento, que serão regulados por resolução específica do CEPE e pelas agencias de fomento. CAPÍTULO II Da Coordenação e Administração dos Programas Art. 3º - A coordenação didática e administrativa do Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Farmacologia compreende o colegiado e a coordenação do Programa. SEÇÃO I Do Colegiado do Programa

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NORMAS INTERNAS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM

FARMACOLOGIA

Complementar à resolução 65/09 CEPE

Aprovadas pelo Colegiado em 14 de novembro de 2012.

CAPÍTULO I

Da Constituição e Objetivos

Art. 1º - O programa de Pós-Graduação stricto sensu em Farmacologia tem por objetivo

ampliar e aprofundar a formação adquirida na graduação, qualificando pessoal para o

exercício de atividades voltadas ao ensino, à pesquisa e outras práticas profissionais,

conduzindo à obtenção de grau acadêmico de mestre ou doutor.

Art. 2º - O programa de Pós-Graduação stricto sensu em Farmacologia compreende

dois níveis hierarquizados de formação: mestrado acadêmico e doutorado.

§ 1º - O mestrado e o doutorado visam ao aprofundamento de conceitos, o

conhecimento de métodos e técnicas de pesquisa científica ou tecnológica e a

formação de recursos humanos para o exercício de atividades de ensino e de pesquisa.

§ 2º - O mestrado não constitui obrigatoriamente requisito prévio para inscrição no

curso de doutorado.

§ 3º - O mestrado e doutorado podem compartilhar suas disciplinas.

§ 4º - O programa de Pós-Graduação stricto sensu em Farmacologia ofertará estágios

de pós-doutoramento, que serão regulados por resolução específica do CEPE e pelas

agencias de fomento.

CAPÍTULO II

Da Coordenação e Administração dos Programas

Art. 3º - A coordenação didática e administrativa do Programa de Pós-Graduação

stricto sensu em Farmacologia compreende o colegiado e a coordenação do Programa.

SEÇÃO I

Do Colegiado do Programa

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Art. 4º - O colegiado é o órgão encarregado da supervisão didática e administrativa do

curso e sua constituição contemplará a diversidade de atuação do corpo docente e

discente pertencentes ao programa. Sua composição terá a participação de, no mínimo:

a) do coordenador, que é seu presidente;

b) do vice-coordenador;

c) de pelo menos um representante de cada área de concentração

d) representantes discentes, em número equivalente a 1/5 (um quinto) do total dos

membros do colegiado, desprezada a fração, eleitos pelos alunos matriculados no

Programa.

Art. 5º - Todos os professores credenciados no Programa e lotados no departamento

de Farmacologia podem participar do colegiado.

§ 1º - Os representantes discentes serão eleitos entre os alunos e terão mandato de 01

(um) ano, podendo ser reconduzidos uma vez.

§ 2º - As representações discente terão titulares e suplentes

§ 3º - Perderá o mandato o representante que esteja no exercício da titularidade que

deixar de comparecer a 3 (três) reuniões consecutivas em qualquer intervalo de tempo

ou a 5 (cinco) alternadas no período de um ano, sem justificativa formal apresentada ao

colegiado.

§ 4º - Uma vez o representante desligado, poderá retornar ao colegiado no próximo

recredenciamento.

Art. 6º - O colegiado do Programa se reunirá ordinariamente pelo menos duas vezes

por semestre e extraordinariamente mediante convocação do coordenador

encaminhada com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, ou a pedido

escrito de 1/3 (um terço) de seus membros.

SEÇÃO II

Do Coordenador e Vice-Coordenador

Art. 7º - O coordenador e o vice-coordenador do Programa de Pós-Graduação serão

escolhidos pelos professores, alunos e servidores técnico-administrativos do Programa

em eleição convocada pelo coordenador, com aval do colegiado.

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§ 1º - Terão direito a votar os professores permanentes, colaboradores e visitantes do

Programa.

§ 2º - A forma de participação de professores, alunos e servidores técnico-

administrativos obedecerá ao estabelecido pelo Conselho Universitário e respectivos

Conselhos Setoriais.

§ 3º - O coordenador e o vice-coordenador terão mandato de 02 (dois) anos, sendo

permitida 01 (uma) recondução imediata.

§ 4º - O vice-coordenador substituirá o coordenador nas faltas e impedimentos e, em

caso de vacância, até o término do mandato, e com ele colaborará nas atividades de

direção e de administração do curso.

§ 5º - Não será permitido o acúmulo do cargo de coordenador de programa de pós-

graduação stricto sensu com outros cargos de direção ou funções gratificadas.

SEÇÃO III

Da Secretaria

Art. 8° - O Programa de Pós-graduação em Farmacologia disporá de uma Secretaria,

órgão auxiliar de execução.

Art. 9° - São atribuições da Secretaria do Programa:

a) organizar relatórios do Programa;

b) divulgar a abertura de matrícula nas várias disciplinas oferecidas a cada semestre,

registrar os alunos matriculados, preparar e distribuir a cada professor as listas de

estudantes matriculados nas disciplinas;

c) registrar os planos de estudos, projetos de teses ou dissertações de cada aluno

aprovado pelo Colegiado do Programa;

d) organizar o Histórico de Notas e preparar os documentos e os encaminhamentos

para defesa de teses ou dissertações;

e) secretariar e redigir as atas das reuniões do Colegiado do Programa;

f) ter, sob sua guarda, os livros de atas, os pareceres e processos, os fichários, as

correspondências recebidas e expedidas e todo o material de expediente patrimonial;

g) organizar e encaminhar todos os processos para aprovação e registro de diplomas;

h) realizar todo trabalho próprio de uma secretaria não previsto nos itens acima.

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CAPÍTULO III

Do Regime Didático-Científico

SEÇÃO I

Das Áreas de Concentração e das Linhas de Pesquisa

Art. 10° - O programa de Pós-graduação em Farmacologia nível mestrado e doutorado,

da Universidade Federal do Paraná tem como área de conhecimento Farmacologia e

áreas de concentração:

a) Farmacologia de produtos naturais

b) Farmacologia da dor, inflamação e febre

c) Neurociências

d) Toxicologia

SEÇÃO II

Do Currículo e das Disciplinas

Art. 11°- O currículo deverá integralizar no mínimo 18 (dezoito) créditos em disciplinas

para o mestrado e 36 (trinta e seis) créditos em disciplinas para o doutorado.

Parágrafo único - A critério do colegiado do Programa e obedecidas às equivalências,

os créditos de mestrado poderão ser aproveitados para o doutorado, no máximo 15,

mantendo-se idêntico enquadramento dentro da estrutura curricular.

Art. 12° - Cada disciplina terá uma carga horária definida pelo Colegiado, a qual será

expressa em créditos, cuja unidade corresponde a 15 (quinze) horas de atividades de

natureza teórica, prática ou atividades programadas.

Art. 13° - O currículo do Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Farmacologia é

composto por um conjunto de disciplinas caracterizadas por código, denominação, pré-

requisito (se houver), carga horária, número de créditos, periodicidade, ementa e corpo

docente.

§ 1º - As disciplinas serão classificadas em disciplinas obrigatórias ou optativas.

§ 2º - As disciplinas obrigatórias constituirão o mínimo necessário à qualificação e serão

definidas pelo colegiado do Programa.

Art. 14° - Em casos especiais com base no que estabelece as normas do Programa e a

critério do colegiado durante a realização do mestrado será permitida a mudança de

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nível para Doutorado, de acordo com as normas vigentes da CAPES, com

aproveitamento dos créditos já obtidos.

§ 1º - Para a progressão direta do mestrado para doutorado o aluno deverá fazer a

solicitação ao colegiado, ter projeto de doutorado aprovado por uma banca designada

pelo colegiado e cumprir com os seguintes requisitos:

a) Comprovação da submissão de trabalho para revista de impacto igual ou superior a

1,35.

b) Obtenção dos créditos necessários para o mestrado.

c) Conceito A em todas as disciplinas.

d) Aprovação na qualificação do mestrado.

e) Solicitação do orientador justificando o pedido.

§ 2º - A solicitação será julgada mediante a argüição do aluno pelo colegiado: currículo,

histórico e trabalhos científicos.

§ 3º - O orientador poderá estar presente no julgamento não podendo se manifestar na

argüição, nem votar na deliberação pelo colegiado.

§ 4° - Após a aprovação da solicitação, o aluno terá 30 dias para defender o projeto.

§ 5º - A banca será composta pelo orientador, um membro da coordenação e um

membro do colegiado de área de concentração diferente da do orientador.

Art. 15° - Nos pedidos de equivalência de disciplinas, a critério do colegiado do

Programa, poderão ser aceitos créditos obtidos em outros cursos de mestrado ou

doutorado integrantes do sistema nacional de Pós-Graduação, desta ou de outra

instituição, desde que sejam compatíveis com o plano de estudo do aluno, que não

ultrapassem 50 (cinqüenta) por cento dos créditos necessários em disciplinas e que

tenham sido cursadas no máximo até 05 (cinco) anos antes da solicitação de

equivalência na UFPR.

§ 1º - As disciplinas serão consideradas equivalentes, a critério do Colegiado, quando

houver similaridade de tópicos ou temários didáticos e compatibilidade de carga horária.

§ 2º - As disciplinas sem equivalência, mas de conteúdo compatível com a área de

concentração do programa de pós-graduação, poderão ter seus créditos admitidos pelo

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colegiado. Estes serão computados como de disciplinas de conteúdo variável com

carga horária equivalente.

§ 3º - A critério do colegiado do Programa, disciplinas isoladas de pós-graduação

cursadas em programas da UFPR poderão ser aproveitadas pelo aluno, limitadas a

50% do total dos créditos oferecidos no curso.

Art. 16° - Como um dos pré-requisitos para a obtenção do título de Mestre exige-se a

aprovação em exame de qualificação.

§ 1º - O exame de qualificação para o mestrado consiste na entrega de um manuscrito

no formato de artigo científico, escrito preferencialmente em inglês, relativo ao seu

projeto de mestrado, que deverá ser entregue para os membros da banca no mínimo 15

dias antes da qualificação.

§ 2º - O exame de qualificação deverá ser prestado perante comissão designada pelo

Colegiado do Programa, contendo a presença do orientador, de um docente da área e

um de outra área de concentração do orientador.

§ 3º - O artigo será apresentado (cerca de 45 minutos) e defendido perante a banca.

§ 4º - A solicitação do exame de qualificação deverá ser feita pelo aluno e seu

orientador e somente poderá ser requisitada após o aluno ter concluído 75% dos

créditos exigidos e pelo menos 30 dias antes da defesa.

§ 5º - Para qualificar, o aluno deverá ter completado 75% de freqüência na disciplina

obrigatória de Seminários em Farmacologia - Mestrado, estando nesta data a disciplina

concluída.

§ 6º - O aluno deverá ter a aprovação no teste de língua estrangeira antes da realização

da prova de qualificação.

Art. 17° - Como um dos pré-requisitos para a obtenção do título de Doutor exige-se a

aprovação em exame de qualificação.

§ 1º - O exame de qualificação do aluno de doutorado consiste da apresentação pública

de projeto de pesquisa entregue em três cópias impressas na coordenação do

programa com no mínimo 15 dias antes da qualificação, que serão distribuídas para a

banca examinadora.

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§ 2º - O tema do projeto deverá ser escolhido pelo aluno e seu orientador;

§ 3º - O objetivo administrativo do projeto deverá ser solicitação de verba para pesquisa

ou de pós-doutorado (não sendo, entretanto, necessário incluir orçamento).

§ 4º - O exame de qualificação deverá ser prestado perante comissão designada pelo

Colegiado do Programa, composta por 3 professores doutores: o orientador, um

professor da área e um de outra área de concentração do orientador.

§ 5º - A solicitação do exame de qualificação deverá ser feita pelo aluno e seu

orientador e somente poderá ser requisitada, pelo menos 30 dias antes da defesa, após

o aluno ter concluído 75% dos créditos exigidos, ter um artigo aceito para publicação

em periódico internacional classificado no mínimo como B2 pelo fator de impacto

vigente no QUALIS da área Ciências Biológicas II da CAPES, relativo à sua tese ou a

atividades científicas desenvolvidas durante o período de doutorado. Este artigo não

poderá ter sido usado por outro aluno deste Programa como comprovação de sua

produção.

§ 6º - Para qualificar, o aluno deverá ter completado 75% de freqüência na disciplina

obrigatória de Seminários em Farmacologia - Doutorado, estando nesta data a

disciplina concluída.

§ 7º - O aluno deverá ter a aprovação no teste de língua estrangeira antes da realização

da prova de qualificação.

Art. 18° - Os alunos de doutorado matriculados na disciplina obrigatória de Seminários

em Farmacologia poderão requerer a dispensa de até 25% (vinte cinco por cento) das

presenças na disciplina nas seguintes situações:

a) No caso de estágio de pesquisa (relacionado ao seu doutorado) em outra instituição

do Brasil ou exterior.

b) Em outras situações desde que curse disciplina de seminários equivalente em

programa de pós-graduação com nota igual ou superior ao Programa de Pós-

graduação em Farmacologia da UFPR; neste caso o aluno deverá encaminhar ao

coordenador da disciplina de Seminários certificado ou declaração do coordenador da

disciplina do outro programa atestando sua presença nos seminários.

§ 1º - Nestas duas situações a dispensa deverá:

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a) Ter a concordância do orientador

b) Avaliação prévia pelo colegiado do Programa da equivalência das disciplinas

c) No caso da dispensa requerida ser por período inferior a 30 dias, o coordenador da

disciplina de Seminários terá autonomia para emitir os pareceres.

§ 2º - O aluno poderá solicitar tantas dispensas até atingir o limite de 25%; no caso de

mais de um pedido, quando o período cumulativo ultrapassar os 30 dias referidos no

item anterior, a solicitação deverá ser avaliada pelo colegiado do programa.

SEÇÃO III

Da Prática de Docência

Art. 19° - A prática de docência constituirá disciplina do currículo dos cursos de

mestrado e de doutorado, tendo caráter obrigatório para os alunos bolsistas e caráter

optativo para os demais.

§ 1º - Por se tratar de atividade curricular, a participação dos alunos de pós-graduação

na prática de docência não cria vínculo empregatício nem será remunerada.

§ 2º - A matrícula na disciplina deverá ser realizada antes do início do semestre letivo

da graduação e as aulas a serem ministradas serão distribuídas, compatíveis com a

área de conhecimento em Farmacologia.

§ 3º - Caberá ao professor responsável pela disciplina, acompanhar, orientar e avaliar o

estagiário, emitindo um parecer com nota sobre o seu desempenho ao coordenador da

disciplina de Prática de docência.

§ 4º - É vedado aos alunos matriculados na disciplina de Prática de Docência assumir a

totalidade das atividades de ensino, ou realizar avaliação nas disciplinas às quais

estiverem vinculados ou atuarem sem supervisão docente ou conferirem notas aos

alunos.

Parágrafo único: O professor responsável pela atividade didática de graduação deverá

obrigatoriamente estar presente às atividades do pós-graduando junto a seus alunos.

SEÇÃO IV

Do Credenciamento de Professores

Art. 20° - O credenciamento e o recredenciamento de professores do programa de Pós-

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Graduação strictu senso em Farmacologia deverão ser aprovados pelo respectivo

colegiado, de acordo com critérios de produtividade estabelecidos nas normas internas

do Programa, considerando as exigências da CAPES.

Art. 21° - Os professores a serem credenciados poderão candidatar-se individualmente

ou poderão ser indicados pelas áreas de concentração ou linhas de pesquisa.

§ 1º - O candidato a professor ou orientador de programa de Pós-graduação stricto

sensu em Farmacologia deverá ser portador do título de doutor e deverá submeter o

seu curriculum vitae, gerado através da Plataforma Lattes do CNPq, à apreciação do

Colegiado.

§ 2º - A proposta de credenciamento deverá ser apresentada ao Colegiado através de

comunicado por escrito, no qual explicite os seus motivos e a categoria de

enquadramento solicitado, de acordo com a regulamentação vigente da CAPES.

§ 3º - A existência do currículo Lattes e do registro atualizado do pesquisador em grupo

de pesquisa cadastrado no Diretório de Grupos do CNPq, bem como o compromisso do

docente em prestar informações para o preenchimento do relatório anual DATACAPES,

são pré-requisitos para o ingresso e para a permanência no Programa de pós-

graduação como docente credenciado.

§ 4º - O candidato a orientador de mestrado deverá ter publicado nos últimos três anos

no mínimo três artigos científicos em revistas especializadas da área enquadradas no

mínimo como B2, segundo a classificação QUALIS vigente na área Ciências Biológicas

II da CAPES.

§ 5º - O candidato a orientador de doutorado deverá ter obtido seu título de doutor há

pelo menos três anos, ter orientado pelo menos dois alunos de mestrado ou um de

doutorado e ter publicado nos últimos três anos pelo menos cinco artigos científicos em

revistas especializadas enquadradas no mínimo como B2, segundo a classificação

QUALIS vigente na área Ciências Biológicas II da CAPES.

Art. 22° - Os professores credenciados junto ao Programa serão classificados nas

seguintes categorias:

a) docentes permanentes, constituindo o núcleo principal de docentes do programa;

b) docentes visitantes;

c) docentes colaboradores.

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Art. 23° - Os professores permanentes são componentes que tenham vínculo funcional

com a instituição ou, em caráter excepcional, consideradas as especificidades de áreas

ou instituições, se enquadrem em uma das seguintes condições especiais:

a) recebam bolsa de fixação de docentes ou pesquisadores de agências federais ou

estaduais de fomento.

b) na qualidade de professor ou pesquisador aposentado, tenham firmado com a UFPR

um termo de compromisso de participação como docente do Programa.

c) tenham sido cedidos, por convênio formal, para atuar como docente do Programa.

Art. 24° - Integram a categoria de docentes visitantes os docentes ou pesquisadores

com vínculo funcional com outras instituições que sejam liberados das atividades

correspondentes a tal vínculo para colaborarem, por um período contínuo de tempo e

em regime de dedicação integral, em projeto de pesquisa e/ou atividades de ensino no

programa, permitindo-se que atuem como orientadores e em atividades de extensão.

Parágrafo único - Enquadram-se como visitantes os docentes que atendam ao

estabelecido no caput deste artigo e tenham sua atuação no Programa viabilizada por

contrato de trabalho por tempo determinado com a instituição ou por bolsa concedida,

para esse fim, por essa instituição ou por agência de fomento.

Art. 25° - Integram a categoria de docentes colaboradores os demais membros do

corpo docente do Programa que não atendam a todos os requisitos para serem

enquadrados como docentes permanentes ou como visitantes, mas que participem de

forma sistemática do desenvolvimento de projetos de pesquisa ou atividades de ensino

ou extensão e/ou da orientação de estudantes, independentemente do fato de

possuírem ou não vínculo com a instituição.

Art. 26° - O detalhamento dos requisitos para o credenciamento em uma ou outra das

categorias acima será definido pelo Colegiado do Programa.

§ 1º - Em caráter excepcional, poderão ser convidados para ministrarem seminários,

aulas e palestras, profissionais que desempenhem atividades relacionadas à(s) área(s)

de concentração ou linhas de pesquisa dos programas.

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Art. 27° - O recredenciamento dos docentes ocorrerá a cada três anos, de acordo com

a avaliação do professor pelo Colegiado do Programa.

§ 1º - Para o recredenciamento no Mestrado pelo menos dois dos trabalhos publicados

ou aceitos para publicação, deverão ter a participação na sua autoria ou co-autoria de

pelo menos um aluno de Pós-Graduação vinculado ao Programa.

§ 2º - Para o recredenciamento no Doutorado, pelo menos três dos trabalhos

publicados ou aceitos para publicação, deverão ter a participação na sua autoria ou co-

autoria de pelo menos um aluno de Pós-Graduação vinculado ao Programa.

§ 3º - Situações excepcionais, como afastamento oficial do docente para pós-doutorado

ou outros, serão avaliadas individualmente pelo Colegiado.

Art. 28° – O descredenciamento do Professor será julgado pelo colegiado de acordo

com os critérios estabelecidos no Art. 27 destas normas.

SEÇÃO V

Das Vagas Discentes

Art. 29° - As vagas ofertadas pelo programa de Pós-Graduação stricto sensu em

Farmacologia da UFPR serão divulgadas em edital elaborado pela coordenação, no

qual constarão os prazos, os requisitos para inscrição, as datas dos exames de seleção

e outras informações consideradas relevantes.

Parágrafo único - Em caso de vagas remanescentes, poderá ser feita nova seleção

em prazos também definidos pelo colegiado do curso.

SEÇÃO VI

Da Seleção e Admissão

Art. 30° - No ato de inscrição para o processo de seleção, o candidato deverá

apresentar à secretaria do programa os seguintes documentos:

a) requerimento de inscrição;

b) para o mestrado, cópia do diploma do curso de graduação reconhecido pelo MEC, ou

declaração da coordenação do curso de estar no último período do curso de graduação

reconhecido;

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c) para o doutorado, cópia do diploma ou documento comprobatório de conclusão do

mestrado, obtido em curso reconhecido pela CAPES;

d) histórico escolar do curso de graduação reconhecido pelo MEC, para inscrição no

mestrado, e deste, quando couber, para inscrição no doutorado;

e) curriculum vitae

f) pré-projeto de pesquisa, conforme definido no edital do processo de seleção do

Programa com a concordância do provável orientador;

g) documentos pessoais: cópia da carteira de identidade, CPF e fotocópia da folha de

identificação do passaporte quando estrangeiro.

§ 1º – O item ‘c’ não se aplica ao candidato que prestar o processo seletivo objetivando

a entrada direta no curso de doutorado, sem ter diploma de Mestrado.

Art. 31° - Para admissão no Programa, o candidato deverá satisfazer, pelo menos, às

seguintes exigências:

a) ser selecionado mediante processo instituído pelo colegiado do Programa.

b) demonstrar capacidade de compreender e interpretar um texto técnico-científico na

língua inglesa, uma vez que a prova de língua inglesa é eliminatória no processo

seletivo.

c) o candidato a doutorado que não possui título de Mestre deverá submeter seu pedido

ao colegiado do Programa.

Art. 32° - O processo de seleção de mestrado para ingresso no Programa consiste em:

a) Aprovação na prova de conhecimento em farmacologia com nota igual ou superior a

7 (sete) e em inglês com média igual ou superior a 6 (seis) .

Art. 33° - O processo de seleção de doutorado para ingresso no Programa consiste em:

a) prova de conhecimentos (conteúdo de Farmacologia em português e prova de inglês)

apenas para os alunos que não concluíram o mestrado no Programa.

b) análise do currículo Lattes documentado para fins de classificação para bolsa de

estudos, quando pertinente.

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c) defesa de projeto da tese para banca composta por 3 professores avaliadores,

constituída e aprovada pelo Colegiado no mínimo 30 dias antes da sua defesa. O

projeto deve ser entregue à banca com no mínimo 15 dias de antecedência à data

marcada.

Art. 34° - Para análise e avaliação dos candidatos inscritos, o Colegiado do Programa

constituirá comissão examinadora composta por, no mínimo, 3 (três) membros efetivos

dentre os integrantes do corpo docente do Programa.

§ 1º - Cada prova será avaliada por três docentes.

§ 2º - O processo de avaliação adotado pelo Colegiado do Programa será informado no

edital de seleção.

§ 3º - As vagas, divulgadas em edital, serão preenchidas pelos candidatos habilitados

relacionados em ordem decrescente de média final.

Art. 35° - A seleção dos candidatos estrangeiros inscritos será efetuada de forma

idêntica a dos candidatos brasileiros, ressalvados os casos de convênios e acordos

internacionais e de teste seletivo específico para estrangeiros.

Art. 36° - A critério do Colegiado do Programa, poderão ser aceitas transferências de

alunos de outros programas de pós-graduação similares, observadas as demais

exigências das presentes normas.

SEÇÃO VII

Da Matrícula e Inscrição nas Disciplinas

Art. 37º - A partir da divulgação dos resultados, o(a) candidato(a) aprovado no processo

de seleção terá 15 dias para efetivar sua matrícula no curso junto à secretaria do

Programa.

a) Excepcionalmente, através de requerimento escrito e após aprovação do colegiado

do Programa, o candidato poderá solicitar a prorrogação deste prazo por até 90 dias.

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b) No caso da prorrogação ser concedida, o aluno só poderá efetuar sua matrícula ao

término do prazo concedido pelo colegiado, sendo vedada à antecipação de sua

matrícula.

Art. 38° - O aluno matriculado deverá requerer inscrição em disciplinas de acordo com

seu plano de estudos e com conhecimento de seu orientador.

Art. 39° - O aluno deverá, no início de cada período letivo, ratificar sua matrícula.

Parágrafo único – A não ratificação da matrícula no prazo fixado acarretará

automaticamente o cancelamento do aluno, por ato do coordenador.

Art. 40° - O aluno poderá solicitar cancelamento de sua inscrição em uma ou mais

disciplinas durante a primeira metade de sua programação, apresentando justificativa e

concordância do professor orientador.

§ 1º - Poderá haver, por recomendação ou com a concordância do professor orientador,

substituição de disciplinas antes de transcorrido 1/5 (um quinto) da programação.

§ 2º - Caberá ao colegiado do Programa acatar ou não a justificativa para cancelamento

e substituição de disciplinas.

Art. 41° - O aluno poderá requerer até 02 (dois) afastamentos do curso através de

pedido de trancamento de matrícula, que deverá ter a concordância do orientador e ser

aprovado pelo colegiado à vista de motivo justo devidamente comprovado.

§ 1º - O aluno só terá direito a requerer o trancamento de matrícula após ter concluído

com aprovação 40 (quarenta) por cento dos créditos em disciplinas necessárias para a

integralização do curso e ocorrer antes de decorridos 2/3 do curso.

§ 2º - O trancamento de matrícula suspenderá a contagem de tempo para efeitos do

prazo máximo para a titulação.

§ 3º - O período de trancamento de matrícula, somado os dois afastamentos, não

poderá exceder 180 (cento e oitenta) dias corridos.

Art. 42° - Poderão ser aceitas inscrições de alunos oriundos de outros programas de

pós-graduação em disciplinas do Programa, os quais ficarão submetidos ao mesmo

processo de avaliação dos alunos regulares, desde que haja vaga na disciplina.

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Art. 43° - Disciplinas do Programa poderão ser ofertadas como disciplinas isoladas.

SEÇÃO VIII

Do Professor Orientador e Comissão de Orientação

Art. 44° - O aluno deverá ter a supervisão de um professor orientador credenciado no

Programa.

§ 1º - A critério do colegiado do Programa e em havendo interesse do orientador e/ ou

do orientando, poderá ser instituído um comitê de orientação ou comitê científico, cujos

membros poderão ser substituídos.

§ 2º - A atividade de co-orientação será reconhecida pela coordenação do Programa,

desde que o nome do co-orientador seja indicado formalmente pelo orientador ao

colegiado através de ofício. O co-orientador indicado também deverá manifestar o

aceite.

§ 3º - O colegiado poderá homologar a indicação de co-orientador para o aluno ou

determinar a substituição do orientador, além de substituir membros do comitê de

orientação.

Art. 45° - Os orientadores e os membros do comitê de orientação deverão ser

portadores do grau de doutor ou equivalente e suas indicações deverão ser aprovadas

pelo colegiado do programa.

Art. 46° - Compete ao professor orientador e ao comitê de orientação:

a) supervisionar o aluno na organização do seu plano de estudos e na preparação do

seu projeto de dissertação ou tese.

b) assistir o estudante em sua formação.

c) determinar ao aluno, se necessário, a realização de cursos, disciplinas, atividades ou

estágios específicos que forem julgados indispensáveis à sua formação profissional,

bem como à titulação almejada, com ou sem direito a créditos.

d) assistir o aluno na elaboração da dissertação ou tese.

e) promover a integração do aluno em projeto de pesquisa no Programa.

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f) recomendar ao colegiado o desligamento do aluno, quando motivado por insuficiência

de produção.

SEÇÃO IX

DOS RELATÓRIOS

Art. 47° - O relatório escrito é obrigatório e semestral. Deverá ser assinado pelo pós-

graduando e pelo orientador e encaminhado à secretaria do Programa. No caso de

encaminhamento pelo Correio, este deverá ser feito por SEDEX ou porte registrado,

pois o Colegiado não aceitará justificativa de extravio sem um comprovante. As datas

limites de entrega/postagem são: 30 de março e 30 de setembro.

Art. 48° - O orientador deverá elaborar um parecer sobre o desenvolvimento do projeto

de dissertação e sobre o desempenho de seu orientado, relacionado ao período de

abrangência do relatório. Este parecer deverá ser encaminhado junto com o relatório.

Art. 49° - O relatório deverá ser apreciado pela Comissão de Acompanhamento.

Art. 50° - Os relatórios devem ser entregues sempre com uma cópia do projeto da

dissertação ou tese, que podem permanecer na secretaria do Programa

Art. 51° - Um relatório é a exposição escrita na qual se descrevem as atividades

realizadas, fatos verificados mediante pesquisa ou se historia a execução de

experiências e compromissos.

Art. 52° - O primeiro e o segundo relatório devem ser apresentados de forma sucinta

(modelo disponibilizado pela Secretaria e na página on line do Programa). O relatório

deverá ser apresentado completo, na forma de pré-dissertação ou pré-tese, somente no

último semestre antes da defesa.

Art. 53° - A estrutura do relatório final (do ultimo relatório antes da defesa) deve conter

os seguintes itens:

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Capa

1. Nome do aluno e órgão que concedeu a bolsa de estudo.

2. Nome do orientador e co-orientador.

3. Título da dissertação ou tese.

4. Período a que se refere o relatório.

Corpo do Relatório

A. Desenvolvimento da dissertação ou tese:

1. Resumo do projeto de dissertação ou tese.

2. Citação sintética das atividades realizadas, relacionadas ao projeto de dissertação ou

tese.

3. Material e Métodos. Caso a metodologia utilizada já tenha sido descrita no projeto ou

relatório anterior, e não tenha sofrido nenhuma alteração, este item deve ser suprimido.

4. Resultados parciais obtidos. Anexar tabelas, desenhos, gráficos, figuras, texto parcial

ou definitivamente redigidos, etc.

5. Discussão e conclusão dos resultados obtidos.

6. Literatura citada.

7. Avaliação do desenvolvimento da dissertação ou tese no que diz respeito aos itens já

realizados, às dificuldades surgidas e aos aspectos ainda em andamento ou não

concluídos. Os itens que não foram executados de acordo com o cronograma do

projeto devem ser minuciosamente justificados.

B. Outras Atividades

1. Lista das disciplinas cursadas no período com a respectiva avaliação.

2. Descrição das atividades acadêmicas paralelas: participação em congressos, cursos

especiais, viagens, e outros.

3. Produção científica: trabalhos enviados, aceitos e publicados no período.

SEÇÃO X

Do Aproveitamento e Prazos

Art. 54° - Nas disciplinas, o aproveitamento dos alunos será avaliado por meio de

provas e trabalhos escolares e será expresso de acordo com os seguintes conceitos

para aprovação e efeito acadêmico:

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A = Excelente = 90 a 100

B = Bom = 80 a 89

C = Regular = 70 a 79

D = Insuficiente = zero a 69

§ 1º - Será considerado aprovado nas disciplinas o aluno que lograr os conceitos A, B

ou C.

§ 2º - O docente responsável pela disciplina terá prazo máximo de 60 (sessenta) dias,

contados da conclusão da disciplina, para comunicar os conceitos obtidos pelos alunos,

sob pena de instauração de processo disciplinar.

§ 3º - Todos os conceitos e notas obtidos pelo aluno deverão constar do histórico

escolar.

§ 4º - O aluno poderá requerer revisão da avaliação no prazo de 10 (dez) dias corridos

após a publicação dos resultados.

Art. 55° - O aluno poderá ter até 1 (um) conceito D em seu histórico escolar, desde que

em disciplinas não obrigatórias. Se o limite indicado for ultrapassado, sua matrícula no

curso estará automaticamente cancelada.

Parágrafo único – No caso de conceito D em uma ou duas disciplinas, o aluno poderá

cursá-las novamente com o objetivo de alcançar melhor conceito.

Art. 56° - A freqüência mínima exigida nas disciplinas é de 75% (setenta e cinco por

cento), sendo que o aluno não poderá ter reprovado por faltas em mais de duas

disciplinas.

Parágrafo único – Caso o limite de faltas seja ultrapassado, o aluno estará reprovado

na disciplina. Para efeito do disposto no artigo anterior, será atribuído conceito D à

disciplina.

Art. 57° - O prazo de duração do curso de mestrado não deverá exceder 24 (vinte e

quatro) meses e o de doutorado 48 (quarenta e oito) meses, incluídas a elaboração e

defesa de dissertação ou de tese.

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§ 1º - O prazo para a conclusão do curso de mestrado poderá ser prorrogado pelo

colegiado por, no máximo, 6 (seis) meses, à vista de justificativa apresentada pelo

aluno e aprovada pelo orientador ou comitê orientador; e doutorado por no máximo 12

meses.

§ 2º - A prorrogação mencionada no parágrafo anterior não poderá ser aplicada nos

casos de alunos que tiveram suas matrículas trancadas nos termos do art. 42 desta

Resolução.

§ 3º - O descumprimento dos limites de prazos definidos neste artigo implicará no

desligamento do aluno, por ato do Colegiado.

Art. 58° - Os desligamentos serão considerados medidas extremas que só poderão ser

adotadas pelos colegiados dos programas depois de esgotadas as possibilidades de

superação dos problemas enfrentados no desenvolvimento dos projetos e/ ou na

relação orientando/orientador.

§ 1º - A decisão do desligamento deverá ser comunicada formalmente ao estudante e

ao orientador através de correspondência datada e assinada pelo coordenador do

Programa.

§ 2º - O estudante e o orientador deverão registrar ciência da decisão de desligamento

em documento datado, valendo para os fins o AR de carta enviada pelo correio, com

detalhamento do documento enviado.

SEÇÃO XI

Do Projeto, Dissertação e Tese

Art. 59° - O projeto de dissertação uma vez aprovado pelo orientador ou comitê de

orientação, deverá ser homologado pelo colegiado do Programa.

§ 1º - O projeto deverá especificar o título, os objetivos, as justificativas, a revisão de

literatura, a metodologia, o cronograma e a viabilidade.

§ 2º - O prazo para a entrega da versão final do projeto de dissertação na secretaria do

programa é de até 6 meses após a realização da matrícula.

20

Art. 60° - O projeto de tese uma vez aprovado pela banca examinadora como consta no

Art. 35° destas normas, deverá ser homologado pelo colegiado do Programa.

Parágrafo único. A versão final do projeto deverá ser entregue até 30 dias após a

defesa na secretaria do programa e, quando necessário, para a comitê de ética.

Art. 61° - Na dissertação ou tese o candidato deverá demonstrar domínio do tema

escolhido, rigor metodológico e capacidade de pesquisa, de sistematização e de

expressão.

Art. 62° - A dissertação ou tese, que visará à produção do conhecimento, deverá

oferecer contribuição original e significativa à área de estudo em que for desenvolvida.

Art. 63° As dissertações e as teses devem ser redigidas em português, podendo

também ser apresentadas em forma de artigo científico em inglês.

§ 1º - Neste caso deverão constar de um substancial resumo em língua portuguesa,

uma introdução expandida, o artigo científico e discussão expandida em português.

§ 2º - O artigo científico deverá ser apresentado seguindo as normas estabelecidas pelo

periódico no qual será (ou foi) submetido.

Art. 64° - Na solicitação da marcação da defesa da dissertação de mestrado perante a

banca designada pelo Colegiado, o aluno deverá comprovar o envio de um artigo

científico relacionado ao seu projeto de mestrado para publicação em revista

internacional indexada, enquadrada no mínimo como B2 pelo fator de impacto vigente

no QUALIS da área Ciências Biológicas II da CAPES.

§ 1º - O artigo científico não poderá ser ou ter sido usado por outro aluno deste

Programa como comprovação de sua produção, mesmo que tenha vários alunos do

programa como co-autores.

Art. 65° - Na solicitação da marcação da defesa da tese de doutorado, o aluno deverá

comprovar ao Colegiado o aceite de pelo menos um artigo e a submissão de outro para

publicação em revista técnico-científica enquadrada no mínimo como B2, segundo a

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classificação QUALIS vigente na área Ciências Biológicas II da CAPES, com aprovação

de seu orientador.

§ 1º - Pelo menos um dos artigos deve ser relativo à tese do doutorando, enquanto que

o outro pode estar relacionado a demais atividades desenvolvidas durante o doutorado .

§ 2º - Cada artigo científico poderá ser apresentado ao Colegiado apenas uma vez,

mesmo que tenha vários alunos de pós-graduação como co-autores.

Art. 66° - Concluída a redação da dissertação ou tese, orientador, co-orientador ou

aluno deverão sugerir ao Colegiado nomes dos integrantes da banca examinadora,

bem como data e horário para defesa. O aluno requererá à Coordenação, no mínimo 15

ou 30 dias antes do término do seu prazo para conclusão do curso de mestrado ou

doutorado, respectivamente, a defesa do trabalho de conclusão.

§ 1º - Junto com o requerimento deverão ser entregues 04 (quatro) exemplares

impressos da dissertação ou 06 (seis) da tese, segundo o caso.

§ 2º - As dissertações e teses deverão ser apresentadas de acordo com as normas

técnicas definidas pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UFPR, editora da

UFPR e ou ABNT.

Art. 67° - A dissertação ou tese será defendida pelo candidato em data, horário e local

determinados pelo colegiado do programa, até 60 (sessenta) dias após solicitação da

defesa.

§ 1º – A sessão pública de defesa de dissertação ou tese consistirá na apresentação

do trabalho pelo candidato (de 45 a 50 minutos), seguida da argüição pela banca

examinadora.

§ 2º Cada examinador terá um tempo máximo de argüição de 30 (trinta) minutos,

seguido de 30 (trinta) minutos para resposta do candidato ou de 60 (sessenta) minutos

quando houver diálogo na argumentação.

Art. 68° - A contar da aprovação da dissertação ou tese pela banca examinadora, o

aluno terá um prazo máximo de 60 (sessenta) dias para entregar, na secretaria do

Programa, os exemplares definitivos do trabalho.

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§ 1º - O aluno, com a supervisão do orientador, deverá incorporar na versão final as

modificações exigidas pela banca examinadora.

§ 2º - Será exigido o seguinte número de exemplares (impressos e digitais) definitivos:

01 (um) para a Coordenação do programa, 01 (um) para a Biblioteca Central, 01 (um)

para a Biblioteca Setorial.

§ 3º - Fica a critério dos membros da banca a escolha da versão definitiva impressa ou

digital.

§ 4º - O orientador é o responsável pela verificação da incorporação, pelo aluno, das

correções determinadas pela Banca Examinadora na versão final da dissertação ou

tese, devendo o mesmo encaminhar ofício à secretaria do programa informando que as

modificações foram realizadas.

SEÇÃO XII

Da Banca Examinadora

Art. 69° - A banca examinadora de mestrado será composta por, no mínimo, 03 (três)

examinadores titulares e 01 (um) suplente; a de doutorado, por, no mínimo, 05 (cinco)

examinadores titulares e 01 (um) suplente.

§ 1º - Todos os examinadores deverão apresentar a titulação de doutor, livre docente

ou equivalente.

§ 2º - Pelo menos 01 (um) dos integrantes da banca examinadora para mestrado

deverá ser externo ao Programa.

§ 3º - Pelo menos 02 (dois) integrantes da banca examinadora para doutorado deverão

ser externos ao Programa, sendo pelo menos um deles externo à UFPR.

§ 4º - Os docentes aposentados pela UFPR não poderão ser considerados "externos à

UFPR", para efeito do disposto no parágrafo anterior, salvo se estiverem vinculados à

outra instituição de ensino superior ou de pesquisa.

§ 5º - O orientador é membro nato e atuará como presidente da banca examinadora,

podendo ser substituído nesta posição pelo co-orientador ou por membro do comitê de

orientação.

23

§ 6º - Não poderá haver mais de um membro do comitê de orientação na banca

examinadora de mestrado a não ser no caso previsto no parágrafo anterior.

Art. 70° - Os examinadores avaliarão a dissertação ou a tese considerando o conteúdo,

a forma, a redação, a apresentação e a defesa do trabalho, decidindo pela aprovação,

ou reprovação do trabalho de conclusão do aluno, sem menção de nota ou conceito.

Parágrafo único – A ata da sessão pública da defesa de dissertação ou tese indicará

apenas a condição de aprovado, sem menção à nota ou conceito.

SEÇÃO XIII

Da Concessão de Bolsas

Art. 71° - Para concessão de bolsa de estudo a alunos do Programa de Pós-Graduação

stricto sensu em Farmacologia será exigido o cumprimento dos requisitos das agências

financiadoras e da comissão de bolsas do Programa.

Art. 72° - O bolsista poderá solicitar afastamento de suas atividades no curso para

desenvolvimento de pesquisa ou programa acadêmico em outra instituição.

Parágrafo único – O afastamento do Programa deverá ser justificado mediante plano

de trabalho, aquiescência do professor orientador ou do comitê de orientação e parecer

final do colegiado do programa.

Art. 73° - A reprovação em qualquer disciplina, por conceito ou freqüência insuficiente,

determinará o cancelamento da bolsa e/ou será considerado impedimento à

candidatura a bolsa.

Art. 74° - O desenvolvimento de atividade profissional remunerada pelo estudante

bolsista, só será permitido nos casos autorizados pelas agências de fomento com o

aval do Colegiado do Programa.

Art. 75° - A Comissão de Bolsa será constituída pelo colegiado do Programa e terá as

seguintes atribuições:

24

a) Alocar as bolsas disponíveis, ressalvadas as bolsas concedidas diretamente aos

orientadores pelas agências de fomento, conforme os critérios estabelecidos nas

presentes normas.

b) Divulgar, junto ao corpo docente e discente, os resultados.

§ 2º - A Comissão de Bolsas se reunirá sempre que necessário

§ 3º - A distribuição de bolsa para os alunos respeitará a classificação geral do teste de

seleção.

§ 4º - Das decisões da Comissão de Bolsas caberá solicitação de reconsideração ao

colegiado.

SEÇÃO XIV

Dos Recursos Financeiros

Art. 76° - Os recursos destinados ao Programa serão destinados a passagens e diárias

para os membros da banca examinadora e o restante dividido entre os professores

orientadores na forma de cotas.

§ 1º - As cotas serão proporcionais ao número de orientandos e meses de orientação.

§ 2º - Os recursos serão gastos seguindo a normas do PROAP.

SEÇÃO XV

Da suficiência em língua estrangeira

Art. 77° - A língua estrangeira, cujo domínio de leitura e compreensão de textos

acadêmicos constitui exigência para admissão ao programa ou obtenção do título

pretendido, é inglesa para o mestrado e para o doutorado.

§ 1º - Os candidatos poderão realizar os testes quantas vezes forem necessárias. O

aluno deverá ter a aprovação no teste de língua estrangeira antes da realização da

prova de qualificação.

§ 2º - Os testes de suficiência (leitura e interpretação de textos provenientes de revistas

científicas) em língua inglesa serão ofertados pelo Programa anualmente, desde que

necessário.

§ 3º - A critério do Colegiado, o Programa poderá aceitar certificados de suficiência ou

proficiência em inglês emitidos por outras instituições reconhecidas.

25

§ 4º - O aluno estrangeiro matriculado no programa deverá demonstrar, ao longo do

período de mestrado ou doutorado, suficiência em língua portuguesa através de

instituições reconhecidas, sendo este item pré-requisito para a sua prova de

qualificação.

CAPÍTULO IV

Da Titulação, Diplomas e Certificados

Art. 78° - Para obtenção do grau de mestre, o aluno deverá ter cumprido, no prazo

permitido, as seguintes exigências:

a) obtenção de no mínimo 18 (dezoito) créditos;

b) aprovação de sua dissertação em defesa;

c) comprovação de ter submetido pelo menos um artigo para publicação em revista

técnico científica com corpo editorial e de fator de impacto igual ou superior a 1,35 com

aprovação do seu orientador, relativo às suas atividades no curso ou da dissertação,

até a entrega da versão definitiva da dissertação;

d) aprovação em exame de qualificação;

e) aprovação do exame de suficiência em língua inglesa.

Parágrafo único – A exigência do item "c" poderá ser excepcionalmente substituída por

outra, a critério do colegiado do programa e ouvido o orientador.

Art. 79° - Para obtenção do grau de doutor, o aluno deverá ter cumprido, no prazo

permitido, as seguintes exigências:

a) obtenção de no mínimo 36 (trinta e seis) créditos;

b) aprovação de sua tese em defesa;

c) comprovação de ter pelo menos um artigo aceito para publicação em revista técnico

científica com corpo editorial e com fator de impacto igual ou superior a 1,35 e outro

artigo submetido para publicação em revista técnico-científica com corpo editorial e com

fator de impacto igual ou superior a com aprovação de seu orientador, relativo à suas

atividades no curso ou da tese, até a entrega da versão definitiva da tese;

d) aprovação em exame de qualificação;

e) aprovação do exame de suficiência em língua inglesa.

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§ 1º - Nos casos de doutorado-sanduíche, caberá ao colegiado do programa convalidar

as disciplinas feitas em outra instituição e determinar os ajustes que julgar necessários.

CAPÍTULO V

Das Disposições Gerais e Transitórias

Art. 80° - O Colegiado do Programa, através do Coordenador, deverá manter

atualizado junto à PRPPG as Normas Internas vigentes.

Art. 81° - Das decisões do Colegiado caberá recurso, sequencialmente, ao Conselho

Setorial, Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão e Conselho Universitário.

Art. 82° - Casos omissos serão analisados pelo Colegiado.

Art. 83° - As presentes normas internas entrarão em vigor na data de sua aprovação.