normalizaÇÃo e a tecnologia dando suporte a profissionais

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NORMALIZAÇÃO E A TECNOLOGIA DANDO SUPORTE A PROFISSIONAIS DE INFORMAÇÃO E PESQUISADORES Anderson de Santana Bibliotecário IGc/USP Mestrando PPGCI/USP (Mestrado Profissional)

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Page 1: NORMALIZAÇÃO E A TECNOLOGIA DANDO SUPORTE A PROFISSIONAIS

NORMALIZAÇÃO E A TECNOLOGIA DANDO SUPORTE A PROFISSIONAIS DE INFORMAÇÃO

E PESQUISADORES

Anderson de SantanaBibliotecário – IGc/USP

Mestrando – PPGCI/USP (Mestrado Profissional)

Page 2: NORMALIZAÇÃO E A TECNOLOGIA DANDO SUPORTE A PROFISSIONAIS

AGENDA

•Normalização

•O que é Linked Data?

•Dados de Pesquisa

•Ferramentas de Normalização

Page 3: NORMALIZAÇÃO E A TECNOLOGIA DANDO SUPORTE A PROFISSIONAIS

NORMALIZAÇÃOConceitos e Aplicações

Page 4: NORMALIZAÇÃO E A TECNOLOGIA DANDO SUPORTE A PROFISSIONAIS

NORMALIZAÇÃO

Atividade que estabelece, em relação a problemas existentes ou potenciais, prescrições destinadas à utilização comum e repetitiva com vistas à obtenção do grau ótimo de ordem em um dado contexto. Consiste, em particular, na elaboração, difusão e implementação das Normas.

A normalização é, assim, o processo de formulação e aplicação de regras para a solução ou prevenção de problemas, com a cooperação de todos os interessados, e, em particular, para a promoção da economia global. No estabelecimento dessas regras recorre-se à tecnologia como o instrumento para estabelecer, de forma objetiva e neutra, as condições que possibilitem que o produto, projeto, processo, sistema, pessoa, bem ou serviço atendam às finalidades a que se destinam, sem se esquecer dos aspectos de segurança.

Norma é o documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido, que fornece regras, diretrizes ou características mínimas para atividades ou para seus resultados, visando à obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto.

A norma é, por princípio, de uso voluntário, mas quase sempre é usada por representar o consenso sobre o estado da arte de determinado assunto, obtido entre especialistas das partes interessadas (ABNT, 2014).

Page 6: NORMALIZAÇÃO E A TECNOLOGIA DANDO SUPORTE A PROFISSIONAIS

NORMALIZAR PRA QUÊ?

Padrões Textuais

Referências

Citações

Lido por máquina

etc. etc. etc.

Page 7: NORMALIZAÇÃO E A TECNOLOGIA DANDO SUPORTE A PROFISSIONAIS

LINKED DATAConceitos e Aplicações

Page 8: NORMALIZAÇÃO E A TECNOLOGIA DANDO SUPORTE A PROFISSIONAIS

O QUE É LINKED DATA

“[...] Linked Data é simplesmente sobre como usar a Web para criar ligações entre os dados digitados a partir de diferentes fontes. [...] Tecnicamente, Linked Data refere-se a dados publicados na Web, de tal forma que é legível por máquina, o seu significado é explicitamente definido, ele está ligado a outros conjuntos de dados externos, e podem por sua vez serem ligados a partir de conjuntos de dados externos.” (BIZER; HEATH; BERNERS-LEE, 2009).

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GESTÃO DA INFORMAÇÃO

A gestão da informação é fundamental para a preservação do patrimônio imaterial.

As tecnologias atuais permitem tornar o processo de gestão o mais automatizado possível.

O enriquecimento de dados é fundamental para se manter um sistema de informações dinâmico e que atenda as demandas do seu tempo.

Page 12: NORMALIZAÇÃO E A TECNOLOGIA DANDO SUPORTE A PROFISSIONAIS

IDENTIFICADORES ÚNICOS

Objetos

Autoria

Instituições

Fomento

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IDENTIFICADORES DE OBJETOS

DOIDigital Object Identifier (Identificador Digital de Objetos)

Código identificador único aplicado a objetos que se encontrem disponíveis via web.

Norma ISO 26324, Informação e Documentação — Sistema Digital Identificador de Objeto (2012).

A atribuição de um DOI exige que o responsável pelo registro forneça metadados descrevendo o objeto ao qual o DOI está sendo atribuído. Os metadados devem descrever o objeto na medida em que é necessário distingui-lo como uma entidade separada dentro do sistema DOI.

Page 14: NORMALIZAÇÃO E A TECNOLOGIA DANDO SUPORTE A PROFISSIONAIS

DOI

Page 15: NORMALIZAÇÃO E A TECNOLOGIA DANDO SUPORTE A PROFISSIONAIS

IDENTIFICADORES DE AUTORIA Sistemas de identificadores persistentes mais conhecidos:

Researcher ID

Desenvolvido pela Thomson Reuters (atual Clarivate Analytics) como uma iniciativa de identificação das autorias na Web of Science. Seu uso depende da criação e manutenção do perfil pelo autor.

Exemplo: G-3844-2011

Scopus ID

Identificador desenvolvido pela Elsevier e gerado automaticamente para todos os autores de documentos indexados na Scopus. O sistema identifica os autores com base no nome, instituição e endereço para manter atualizado o perfil.

Exemplo: 15832285600

Google Scholar ID

Identificador criado pelo Google para uso no Google Scholar (GS). Depende da criação e manutenção do perfil pelo usuário. O GS sugere no perfil do autor possíveis trabalhos publicados por ele para serem acrescentados ao perfil.

Exemplo: yg0B5VUAAAAJ

ORCID - Open Researcher and Contributor ID

Iniciativa desenvolvida pelas principais editoras do mercado como solução aos problemas de homônimos e variação de nomes nos documentos acadêmico-científicos. Atualmente existem mais de 3.7 milhões de ORCIDs registrados.

Exemplo: 0000-0001-9334-3448

Page 16: NORMALIZAÇÃO E A TECNOLOGIA DANDO SUPORTE A PROFISSIONAIS

IDENTIFICADORES DE INSTITUIÇÕES

ISNI – International Standard Name Identifier

É uma norma ISO 27729.

Pode ser utilizada para identificar qualquer obra, autoria, editora e, dentre outras, Universidades.

Tem sido adotado pela ORCID como padrão de afiliação.

Page 17: NORMALIZAÇÃO E A TECNOLOGIA DANDO SUPORTE A PROFISSIONAIS

IDENTIFICADORES DE FOMENTO

CrossRef Funding Data

Serviço da CrossRef (agência de registro de DOI) patrocinado pela Elsevier para o registro de Agências Financiadoras de Pesquisa e dados de financiamentos recebidos.

Cada agência financiadora recebe um DOI.

Quando os metadados são enviados para a CrossRef para obtenção do DOI e no campo de Agradecimento (Acknowledge) constam os dados de financiamento recebidos pelo pesquisador, essas informações são cruzadas e mapeadas para o Financiador Correto.

Exemplo: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo [FAPESP]

10.13039/501100001807

Page 18: NORMALIZAÇÃO E A TECNOLOGIA DANDO SUPORTE A PROFISSIONAIS

DADOS DE PESQUISA

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DADOS DE PESQUISA

•Materiais comumente registrados e aceitos na comunidade científica como necessários para validar os resultados de pesquisa.

Fatos e estatísticas recolhidas para posterior referência ou análise, documentos, planilhas, cadernos de laboratório, cadernos de campo, sequências genéticos, respostas de teste etc.

•Cada vez mais editoras exigem dos autores o depósito desses conteúdos em repositórios (institucionais ou temáticos)

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DADOS DE PESQUISA

Onde entram as bibliotecas:

Recuperação e registro de dados de pesquisa

Identificação, descrição (metadados) e acompanhamento

Integração de Sistemas de Informação

Repositórios de Dados, Data Centers, Bases de Dados Internacionais - APIs

Repositório de dados de pesquisa

Curadoria de dados

Gestão de licenças e direitos autorais

Documentação e Formatos

Backups

Arquivamento e preservação digital

Compartilhamento

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FERRAMENTAS DE NORMALIZAÇÃO

Page 22: NORMALIZAÇÃO E A TECNOLOGIA DANDO SUPORTE A PROFISSIONAIS

FERRAMENTAS DE NORMALIZAÇÃO

Automatizam o processo de:

•Coletar

•Padronizar

•Citar

•Referenciar

Integram-se aos principais editores de texto

Organizam a massa documental de forma lógica