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Norma T CCF INSTALAÇÃO ÓTICA Técnica O DE CABOS DE COBRE E F FIBRA

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  • Norma Técnica

    CCFINSTALAÇÃO DE CABOS DE COBRE E FIBRAÓTICA

    Norma Técnica

    CCFINSTALAÇÃO DE CABOS DE COBRE E FIBRAÓTICA

    Norma Técnica

    CCFINSTALAÇÃO DE CABOS DE COBRE E FIBRAÓTICA

  • 2Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

    CCF

    Histórico de Versões da Norma

    Versão Data Responsabilidades Justificação

    1.0 Outubro 2014

    Elaboração: CTQ e OPI

    Versão inicialAprovação: DOI | CTQ

    Emissão: CTQ| DMC

    Este manual não pode ser total ou parcialmente copiado, fotocopiado, reproduzido, traduzidoou convertido em formato eletrónico, sem prévia autorização escrita da PT Portugal, S. A.

    Texto escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

    CCFInstalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica

    Copyright(c) 2014 PT Portugal, S.A.

    Todos os direitos são reservados.

    Outubro 2014

    Contacto técnico:

    PT Portugal, S.A.DOI | Direção de Operações de Cliente e InfraestruturasCTQ | Certificação Técnica e Qualidade

  • 3Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

    CCF

    Índice de Conteúdos

    ÂMBITO 8

    1 INSTALAÇÃO DE CABO 9

    | 1.1 Identificação de cabo............................................................................................................................9

    | 1.2 Instalação de cabo aéreo.....................................................................................................................9

    | 1.2.1 Identificação do traçado ..................................................................................................................................... 9

    | 1.2.2 Preparação do trabalho....................................................................................................................................... 9

    | 1.2.3 Instalação do cabo em poste ..........................................................................................................................10

    | 1.3 Instalação de cabo em conduta..................................................................................................... 25

    | 1.3.1 Instalação de cabo de cobre............................................................................................................................26

    | 1.3.2 Instalação de cabo de fibra ótica...................................................................................................................27

    | 1.4 Transições .............................................................................................................................................. 28

    | 1.5 Instalação do cabo em parede ....................................................................................................... 29

    | 1.5.1 Identificação do traçado ...................................................................................................................................29

    | 1.5.2 Instalação do cabo ..............................................................................................................................................29

    | 1.6 Fecho de ponta de cabo com capucho termoretrátil ............................................................ 30

    | 1.6.1 Aplicação do capucho termoretrátil ............................................................................................................30

    2 APEAMENTO 32

    | 2.1 Com aproveitamento......................................................................................................................... 32

    | 2.2 Sem aproveitamento ......................................................................................................................... 32

    3 ANEXO 33

    | 3.1 Cabos de cobre .................................................................................................................................... 33

    | 3.1.1 Cabo de cobre auto suportado ......................................................................................................................38

    | 3.1.2 Cabo de cobre para instalação em conduta .............................................................................................40

    | 3.2 Cabo de fibra ótica.............................................................................................................................. 42

    | 3.2.1 Cabo de fibra ótica auto suportado .............................................................................................................47

    | 3.2.2 Cabo de fibra ótica para instalação em conduta.....................................................................................48

    | 3.3 Identificação do cabo ........................................................................................................................ 49

    | 3.4 Acondicionamento do cabo............................................................................................................ 49

    | 3.5 Capucho Termoretrátil ...................................................................................................................... 50

    | 3.6 Tabelas de regulação de cabo ........................................................................................................ 51

  • 4Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

    CCF

    Índice de FigurasFigura 1- Proteção contra a picada das aves............................................................................................................. 10

    Figura 2- Suporte para cabo aéreo ............................................................................................................................... 11

    Figura 3- Colocação de suportes para cabo aéreo.................................................................................................. 11

    Figura 4- Secção transversal do cabo........................................................................................................................... 12

    Figura 5- Suportes em traçado retilíneo ..................................................................................................................... 12

    Figura 6- Suportes em poste de ângulo vertical...................................................................................................... 12

    Figura 7- Suportes em poste de ângulo horizontal ................................................................................................ 13

    Figura 8- Colocação de suporte duplo para cabo F.O............................................................................................ 13

    Figura 9- Suporte duplo com regulação em ângulo .............................................................................................. 13

    Figura 10- Regular afastamento do suporte/cabo .................................................................................................. 14

    Figura 11- Escudete e grampo........................................................................................................................................ 14

    Figura 12- Ordem de colocação dos escudetes ....................................................................................................... 14

    Figura 13- Instalação do estropo ................................................................................................................................... 15

    Figura 14- Ferragem para terminação de cabo aéreo em poste de betão..................................................... 15

    Figura 15- Terminação de cabo aéreo em poste de betão .................................................................................. 15

    Figura 16- Roldana para passagem de cabo aéreo................................................................................................. 16

    Figura 17- Colocação do cabo no traçado retilíneo................................................................................................ 16

    Figura 18- Colocação do cabo no traçado com ângulos horizontais ............................................................... 17

    Figura 19- Instalação provisória do cabo.................................................................................................................... 19

    Figura 20- Separação do tensor ..................................................................................................................................... 19

    Figura 21- Amarração provisória do tensor ............................................................................................................... 19

    Figura 22- Corpo do mordente, cunhete e parafuso do tensor ......................................................................... 20

    Figura 23- Fixação da ponta de cabo aéreo............................................................................................................... 20

    Figura 24- Flecha do cabo no vão ................................................................................................................................. 20

    Figura 25- Corte do septo do tensor ............................................................................................................................ 21

    Figura 26- Amarração do tensor .................................................................................................................................... 22

    Figura 27- Cabo em hélice ............................................................................................................................................... 22

    Figura 28- Dupla amarração............................................................................................................................................ 23

    Figura 29- Terminação do cabo ..................................................................................................................................... 25

    Figura 30- Secção transversal do cabo........................................................................................................................ 38

    Figura 31- Cabo F.O. ........................................................................................................................................................... 49

  • 5Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

    CCF

    Índice de TabelasTabela 1- Tensão máxima no espiamento de um poste terminal ..................................................................... 10

    Tabela 2- Tipo de amarração........................................................................................................................................... 22

    Tabela 3- Esforço de tração admissível para cerra-cabos ..................................................................................... 24

    Tabela 4- Cor de isolamento dos pares da subunidade ........................................................................................ 33

    Tabela 5- Cor de guipagem na unidade...................................................................................................................... 34

    Tabela 6- Unidades e subunidades constituintes dos cabos de cobre............................................................ 35

    Tabela 7- Pares de reserva................................................................................................................................................ 36

    Tabela 8- Características elétricas dos cabos (20ºc)................................................................................................ 37

    Tabela 9- Esforços máximos de tração ........................................................................................................................ 37

    Tabela 10- Raio de curvatura para instalações fixas permanentes.................................................................... 38

    Tabela 11- Cabos com condutores 0,4 ........................................................................................................................ 38

    Tabela 12- Cabos com condutores 0,6 ........................................................................................................................ 39

    Tabela 13- Cabos com condutores 0,9 ........................................................................................................................ 39

    Tabela 14- Força de rotura mínima do cabo tensor................................................................................................ 39

    Tabela 15- Cabo TE1HE ..................................................................................................................................................... 40

    Tabela 16- Cabo T1EG1HE................................................................................................................................................ 41

    Tabela 17- Código de cores das fibras......................................................................................................................... 42

    Tabela 18- Código de cores das fibras Corning......................................................................................................... 43

    Tabela 19- Código de cores dos tubos ........................................................................................................................ 44

    Tabela 20- Código de cores dos tubos – Cabos com mais de 12 tubos .......................................................... 45

    Tabela 21- Formação/capacidade dos cabos............................................................................................................ 46

    Tabela 22- Coeficiente de atenuação........................................................................................................................... 47

    Tabela 23- Características de instalação ..................................................................................................................... 47

    Tabela 24- Caraterísticas do Cabo/Cabo tensor....................................................................................................... 47

    Tabela 25- Peso e diâmetro do cabo............................................................................................................................ 48

    Tabela 26- Cabo anti - balística ...................................................................................................................................... 48

    Tabela 27- Peso e diâmetro do cabo............................................................................................................................ 48

    Tabela 28. Cabo de 12 F.O. de diâmetro reduzido .................................................................................................. 48

    Tabela 29- Cabo riser (multifibra) para instalação em edifícios .......................................................................... 49

    Tabela 30- Dimensões e peso do cabo riser .............................................................................................................. 49

    Tabela 31- Características do capucho termoretrátil ............................................................................................. 50

    Tabela 32- Cabo TE1HES 10x2x0,4 ................................................................................................................................ 51

    Tabela 33- Cabo TE1HES 20x2x0,4 ................................................................................................................................ 52

    Tabela 34- Cabo TE1HES 30x2x0,4 ................................................................................................................................ 53

  • 6Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

    CCF

    Tabela 35- Cabo TE1HES 50x2x0,4 ................................................................................................................................ 54

    Tabela 36- Cabo TE1HES 100x2x0,4.............................................................................................................................. 55

    Tabela 37- Cabo TE1HES 150x2x0,4.............................................................................................................................. 56

    Tabela 38- Cabo TE1HES 200x2x0,4.............................................................................................................................. 57

    Tabela 39- Cabo TE1HES 10X2X0,6 ............................................................................................................................... 58

    Tabela 40- Cabo TE1HES 20X2X0,6 ............................................................................................................................... 59

    Tabela 41- Cabo TE1HES 30X2X0,6 ............................................................................................................................... 60

    Tabela 42- Cabo TE1HES 50X2X0,6 ............................................................................................................................... 61

    Tabela 43- Cabo TE1HES 100X2X0,6............................................................................................................................. 62

    Tabela 44- Cabo TE1HES 150X2X0,6............................................................................................................................. 63

    Tabela 45- Cabo TE1HES 200X2X0,6............................................................................................................................. 64

    Tabela 46- Cabo TE1HES 10X2X0,9 ............................................................................................................................... 65

    Tabela 47- Cabo TE1HES 20X2X0,9 ............................................................................................................................... 66

    Tabela 48- Cabo TE1HES 30X2X0,9 ............................................................................................................................... 67

    Tabela 49- Cabo TE1HES 50X2X0,9 ............................................................................................................................... 68

    Tabela 50- Cabo de F.O. .................................................................................................................................................... 69

  • 7Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

    CCF

    Glossário

    Sigla Descrição

    AT Alta Tensão

    BT Baixa Tensão

    CEMU Caixa de Entrada de Moradia Unifamiliar

    CT Caixa de Transição

    CO Central Office

    CVP Caixa de Visita Permanente

    FO Fibra Ótica

    PD Ponto de Distribuição

    PDO Ponto de Distribuição Ótico

    PEAD Polietileno de Alta Densidade

    PT Posto de Transformação

    RAD Rede de Acesso Distribuição

    RAL Rede de Acesso Local

    RC Rede de Cliente

    RGE Repartidor Geral de Edifício

    RG-FO Repartidor Geral – Fibra Ótica

    SR Sub-repartidor

    SRO Sub-repartidor Ótico

  • 8Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

    CCF

    ÂMBITO

    Este documento estabelece as prescrições técnicas a serem seguidas no âmbito da instalação emanutenção de cabos de cobre e cabos de fibra ótica.

    Nota: Sempre que não for possível cumprir integralmente esta norma, o técnico tem de registar ejustificar na aplicação corporativa, todas situações não conformes.

  • 01

    9Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

    1 INSTALAÇÃO DE CABO

    Instalação de Cabo Aéreo auto suportado (Cobre e FO);

    Instalação de Cabo em Conduta (Cobre e FO);

    Instalação de Cabo em Parede e Interior de Edifício (Cobre e FO).

    | 1.1 Identificação de cabo

    O cabo é identificado com anéis alfanuméricos à entrada e saída de todos elementos de rede.

    Os cabos instalados em conduta ficam igualmente identificados, em todos os pontos de acesso(túneis, câmaras de visita e galerias).

    | 1.2 Instalação de cabo aéreo

    As regras definidas nos pontos seguintes aplicam-se aos postes de madeira e de betão excetoquando explicitamente indicado.

    | 1.2.1 Identificação do traçado

    O traçado onde será efetuada a instalação, deve ser identificado a partir dos esquemas e plantasdo respetivo projeto técnico, nos quais deverão estar assinaladas as informações necessárias eque constam do cadastro, nomeadamente:

    Identificação do traçado de postes; Identificação dos locais das juntas; Obstáculos que o traçado deve transpor (travessias, edifícios, entre outros).

    | 1.2.2 Preparação do trabalho

    Após a identificação do traçado, a intervir, verificar a necessidade de substituição dos postestendo em atenção:

    Esforço máximo na cabeça do poste; Mau estado de conservação; Distâncias mínimas a traçados de energia (AT e BT); Distâncias mínimas do cabo relativamente ao solo.

    Ter em atenção a segurança dos técnicos:

    Não executar trabalhos em altura enquanto a base não estiver devidamente “limpa” deobstáculos;

    As espias existentes, obrigatoriamente tensionadas; Realização de espiamento provisório, sempre que necessário; Os trabalhadores intervenientes devidamente dotados de EPI.

  • 10Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

    CCF

    Ter em atenção que, em consequência da intervenção, o equilíbrio de forças pode ser alterado.

    As regras de espiamento para consolidação do traçado têm de ser cumpridas em todos ospostes sujeitos a intervenção:

    Sempre que seja necessário desamarrar um cabo existente ter em atenção que o equilíbriotem de ser assegurado com espiamento provisório; ou

    Com a instalação de um novo cabo pode ser necessário o reforço do espiamento.

    No espiamento do poste terminal ter em consideração que a tensão total dos cabos existentesnão pode ser superior aos valores indicados na Tabela 1. Estes valores correspondem ao limitedo esforço de compressão que cada um dos postes pode suportar.

    Tabela 1- Tensão máxima no espiamento de um poste terminal

    Postes (m) Tensão máxima (Kgf)

    7 2887

    8 2362

    9 2009

    10 1757

    12 1971

    15 1900

    | 1.2.3 Instalação do cabo em poste

    Na passagem do cabo, deve ter-se em consideração que a bainha danifica facilmente, pelo quese descrevem alguns cuidados a observar:

    Sempre que haja necessidade de transpor um obstáculo, deverão ser tomadas as medidasnecessárias à proteção do respetivo cabo;

    Se houver necessidade de efetuar um cruzamento superior com um traçado de energia deBT, deve prever-se, como medida de segurança, a implantação de um poste provisório comroldana, junto do ponto de cruzamento.

    Nota: A proteção do cabo aéreo contra picadas de aves, é feita com colocação de uma folha dealumínio (Figura 1) na parte

    Figura 1- Proteção contra a picada das aves

  • 11Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

    CCF

    1.2.3.1 Instalação de suportes

    O cabo é fixado ao poste através de um suporte para cabo auto suportado (Figura 2).

    Figura 2- Suporte para cabo aéreo

    O primeiro suporte é colocado a 55 cm do topo do poste (Figura 3).

    A posição do segundo suporte a instalar será:

    Cabo FO – 20 cm acima do primeiro; Cabo de Cobre - 20 cm abaixo do primeiro.

    Nota; Nos cabos FO GPON as regras anteriores não se aplicam. Estes são instalados garantindo asdistâncias aos cabos existentes podendo ficar em posição superior, inferior ou em paralelo. Emsimultâneo devem cumprir as distâncias ao solo e traçados de energia.

    Os suportes subsequentes são instalados com uma distância de 20 cm entre si.

    Figura 3- Colocação de suportes para cabo aéreo

    Poste de madeira

    Nos postes de madeira o furo, para o tirante, é feito no poste segundo o seu diâmetro e numplano perpendicular ao eixo. Se o poste for de alinhamento reto, a direção do furo é normal àdiretriz do traçado ( Figura 4).

    Sendo de ângulo, a direção do furo será a da bissetriz ( Figura 4). O furo é de Ø17 mme depois de efetuado, remover-se-ão do seu interior todas as aparas de madeira.

    11Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

    CCF

    1.2.3.1 Instalação de suportes

    O cabo é fixado ao poste através de um suporte para cabo auto suportado (Figura 2).

    Figura 2- Suporte para cabo aéreo

    O primeiro suporte é colocado a 55 cm do topo do poste (Figura 3).

    A posição do segundo suporte a instalar será:

    Cabo FO – 20 cm acima do primeiro; Cabo de Cobre - 20 cm abaixo do primeiro.

    Nota; Nos cabos FO GPON as regras anteriores não se aplicam. Estes são instalados garantindo asdistâncias aos cabos existentes podendo ficar em posição superior, inferior ou em paralelo. Emsimultâneo devem cumprir as distâncias ao solo e traçados de energia.

    Os suportes subsequentes são instalados com uma distância de 20 cm entre si.

    Figura 3- Colocação de suportes para cabo aéreo

    Poste de madeira

    Nos postes de madeira o furo, para o tirante, é feito no poste segundo o seu diâmetro e numplano perpendicular ao eixo. Se o poste for de alinhamento reto, a direção do furo é normal àdiretriz do traçado ( Figura 4).

    Sendo de ângulo, a direção do furo será a da bissetriz ( Figura 4). O furo é de Ø17 mme depois de efetuado, remover-se-ão do seu interior todas as aparas de madeira.

    11Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

    CCF

    1.2.3.1 Instalação de suportes

    O cabo é fixado ao poste através de um suporte para cabo auto suportado (Figura 2).

    Figura 2- Suporte para cabo aéreo

    O primeiro suporte é colocado a 55 cm do topo do poste (Figura 3).

    A posição do segundo suporte a instalar será:

    Cabo FO – 20 cm acima do primeiro; Cabo de Cobre - 20 cm abaixo do primeiro.

    Nota; Nos cabos FO GPON as regras anteriores não se aplicam. Estes são instalados garantindo asdistâncias aos cabos existentes podendo ficar em posição superior, inferior ou em paralelo. Emsimultâneo devem cumprir as distâncias ao solo e traçados de energia.

    Os suportes subsequentes são instalados com uma distância de 20 cm entre si.

    Figura 3- Colocação de suportes para cabo aéreo

    Poste de madeira

    Nos postes de madeira o furo, para o tirante, é feito no poste segundo o seu diâmetro e numplano perpendicular ao eixo. Se o poste for de alinhamento reto, a direção do furo é normal àdiretriz do traçado ( Figura 4).

    Sendo de ângulo, a direção do furo será a da bissetriz ( Figura 4). O furo é de Ø17 mme depois de efetuado, remover-se-ão do seu interior todas as aparas de madeira.

  • 12Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

    CCF

    Figura 4- Secção transversal do cabo

    Nota: Furo aberto no poste, desnecessário, tem de ser obturado com um taco de madeirapreviamente impregnado com um produto preservador de madeira, carbonil ou equivalente.

    Poste de betão

    Nos postes de betão o suporte para cabo auto suportado é fixado usando a furação existente noposte.

    Colocação dos suportes

    A colocação dos suportes de cabo auto suportado obedece à seguinte metodologia:

    Em traçados retilíneos, em que o tensor faz um ângulo vertical com vértice para cima, osuporte de cabo aéreo e o cabo são colocados conforme a Figura 5;

    Em postes de ângulo vertical em que o tensor faz um ângulo com o vértice para baixo,as maxilas ficam com a abertura para cima e suporte e cabo são instalados conforme aFigura 6;

    Em postes de ângulo horizontal, a maxila encurvada fica do lado exterior para que nãohaja o risco do tensor se escapar pela fenda existente entre as duas maxilas. Ainstalação é efetuada conforme a Figura 7.

    Figura 5- Suportes em traçado retilíneo

    Figura 6- Suportes em poste de ângulo vertical

    12Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

    CCF

    Figura 4- Secção transversal do cabo

    Nota: Furo aberto no poste, desnecessário, tem de ser obturado com um taco de madeirapreviamente impregnado com um produto preservador de madeira, carbonil ou equivalente.

    Poste de betão

    Nos postes de betão o suporte para cabo auto suportado é fixado usando a furação existente noposte.

    Colocação dos suportes

    A colocação dos suportes de cabo auto suportado obedece à seguinte metodologia:

    Em traçados retilíneos, em que o tensor faz um ângulo vertical com vértice para cima, osuporte de cabo aéreo e o cabo são colocados conforme a Figura 5;

    Em postes de ângulo vertical em que o tensor faz um ângulo com o vértice para baixo,as maxilas ficam com a abertura para cima e suporte e cabo são instalados conforme aFigura 6;

    Em postes de ângulo horizontal, a maxila encurvada fica do lado exterior para que nãohaja o risco do tensor se escapar pela fenda existente entre as duas maxilas. Ainstalação é efetuada conforme a Figura 7.

    Figura 5- Suportes em traçado retilíneo

    Figura 6- Suportes em poste de ângulo vertical

    12Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

    CCF

    Figura 4- Secção transversal do cabo

    Nota: Furo aberto no poste, desnecessário, tem de ser obturado com um taco de madeirapreviamente impregnado com um produto preservador de madeira, carbonil ou equivalente.

    Poste de betão

    Nos postes de betão o suporte para cabo auto suportado é fixado usando a furação existente noposte.

    Colocação dos suportes

    A colocação dos suportes de cabo auto suportado obedece à seguinte metodologia:

    Em traçados retilíneos, em que o tensor faz um ângulo vertical com vértice para cima, osuporte de cabo aéreo e o cabo são colocados conforme a Figura 5;

    Em postes de ângulo vertical em que o tensor faz um ângulo com o vértice para baixo,as maxilas ficam com a abertura para cima e suporte e cabo são instalados conforme aFigura 6;

    Em postes de ângulo horizontal, a maxila encurvada fica do lado exterior para que nãohaja o risco do tensor se escapar pela fenda existente entre as duas maxilas. Ainstalação é efetuada conforme a Figura 7.

    Figura 5- Suportes em traçado retilíneo

    Figura 6- Suportes em poste de ângulo vertical

  • 13Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

    CCF

    Figura 7- Suportes em poste de ângulo horizontal

    Suporte duplo

    O suporte duplo é aplicado na instalação de cabos de fibra ótica em paralelo. Instalam-se emtraçados construídos, quer em ângulo quer em linha.

    Aplica-se em situações em que para instalação de um novo cabo seja necessário garantir adistância ao solo e/ou traçados de energia.

    Figura 8- Colocação de suporte duplo para cabo F.O.

    A instalação do suporte segue as regras definida para o suporte simples.

    Nota: Recomendações

    No suporte duplo a regulação de flechas dos cabos FO deverá ter como referência, valores médiosna ordem dos 0,70 m a 0,90 m.

    Em zonas ventosas, entre prolongos, assegurar um máximo de cinco voltas no cabo.

    O suporte duplo deve ser evitado em zonas de ventos fortes (51 Km/h a 62 Km/h – parâmetro dereferência) e/ou sujeitas a condições atmosféricas dominantemente adversas.

    Suporte com regulação em ângulo

    O afastamento do suporte/cabo será regulado na parte posterior (atrás) do poste (Figura 10).

    Figura 9- Suporte duplo com regulação em ângulo

    13Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

    CCF

    Figura 7- Suportes em poste de ângulo horizontal

    Suporte duplo

    O suporte duplo é aplicado na instalação de cabos de fibra ótica em paralelo. Instalam-se emtraçados construídos, quer em ângulo quer em linha.

    Aplica-se em situações em que para instalação de um novo cabo seja necessário garantir adistância ao solo e/ou traçados de energia.

    Figura 8- Colocação de suporte duplo para cabo F.O.

    A instalação do suporte segue as regras definida para o suporte simples.

    Nota: Recomendações

    No suporte duplo a regulação de flechas dos cabos FO deverá ter como referência, valores médiosna ordem dos 0,70 m a 0,90 m.

    Em zonas ventosas, entre prolongos, assegurar um máximo de cinco voltas no cabo.

    O suporte duplo deve ser evitado em zonas de ventos fortes (51 Km/h a 62 Km/h – parâmetro dereferência) e/ou sujeitas a condições atmosféricas dominantemente adversas.

    Suporte com regulação em ângulo

    O afastamento do suporte/cabo será regulado na parte posterior (atrás) do poste (Figura 10).

    Figura 9- Suporte duplo com regulação em ângulo

    13Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

    CCF

    Figura 7- Suportes em poste de ângulo horizontal

    Suporte duplo

    O suporte duplo é aplicado na instalação de cabos de fibra ótica em paralelo. Instalam-se emtraçados construídos, quer em ângulo quer em linha.

    Aplica-se em situações em que para instalação de um novo cabo seja necessário garantir adistância ao solo e/ou traçados de energia.

    Figura 8- Colocação de suporte duplo para cabo F.O.

    A instalação do suporte segue as regras definida para o suporte simples.

    Nota: Recomendações

    No suporte duplo a regulação de flechas dos cabos FO deverá ter como referência, valores médiosna ordem dos 0,70 m a 0,90 m.

    Em zonas ventosas, entre prolongos, assegurar um máximo de cinco voltas no cabo.

    O suporte duplo deve ser evitado em zonas de ventos fortes (51 Km/h a 62 Km/h – parâmetro dereferência) e/ou sujeitas a condições atmosféricas dominantemente adversas.

    Suporte com regulação em ângulo

    O afastamento do suporte/cabo será regulado na parte posterior (atrás) do poste (Figura 10).

    Figura 9- Suporte duplo com regulação em ângulo

  • 14Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

    CCF

    Figura 10- Regular afastamento do suporte/cabo

    1.2.3.2 Instalação de mordentes terminais

    Postes de madeira

    Os mordentes terminais são colocados nos postes terminais e nos postes de junta a 55 cm dacabeça do poste, da seguinte forma:

    Cravação no poste de quatro grampos para espia, com os respetivos escudetes (Figura 11)— dois na direção longitudinal do traçado e dois na direção perpendicular;

    Para um melhor aproveitamento, os escudetes serão colocados alternadamente com areentrância para baixo e para cima, ficando no entanto o furo central dos quatro escudetesao mesmo nível, sistema que permite a duplicação de estropos e espias a instalar (Figura 12)

    Nota: nos casos de traçados com mais de dois cabos, esta distância pode ser reduzida para 40 cmpor forma a garantir o cumprimento do estabelecido para a distância do traçado ao solo.

    Figura 11- Escudete e grampo

    Figura 12- Ordem de colocação dos escudetes

    O estropo é instalado passando uma das pontas do cabo de aço pelos grampos envolvendo oposte de modo que as duas pontas livres fiquem com igual comprimento (Figura 13).

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    CCF

    Figura 10- Regular afastamento do suporte/cabo

    1.2.3.2 Instalação de mordentes terminais

    Postes de madeira

    Os mordentes terminais são colocados nos postes terminais e nos postes de junta a 55 cm dacabeça do poste, da seguinte forma:

    Cravação no poste de quatro grampos para espia, com os respetivos escudetes (Figura 11)— dois na direção longitudinal do traçado e dois na direção perpendicular;

    Para um melhor aproveitamento, os escudetes serão colocados alternadamente com areentrância para baixo e para cima, ficando no entanto o furo central dos quatro escudetesao mesmo nível, sistema que permite a duplicação de estropos e espias a instalar (Figura 12)

    Nota: nos casos de traçados com mais de dois cabos, esta distância pode ser reduzida para 40 cmpor forma a garantir o cumprimento do estabelecido para a distância do traçado ao solo.

    Figura 11- Escudete e grampo

    Figura 12- Ordem de colocação dos escudetes

    O estropo é instalado passando uma das pontas do cabo de aço pelos grampos envolvendo oposte de modo que as duas pontas livres fiquem com igual comprimento (Figura 13).

    14Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

    CCF

    Figura 10- Regular afastamento do suporte/cabo

    1.2.3.2 Instalação de mordentes terminais

    Postes de madeira

    Os mordentes terminais são colocados nos postes terminais e nos postes de junta a 55 cm dacabeça do poste, da seguinte forma:

    Cravação no poste de quatro grampos para espia, com os respetivos escudetes (Figura 11)— dois na direção longitudinal do traçado e dois na direção perpendicular;

    Para um melhor aproveitamento, os escudetes serão colocados alternadamente com areentrância para baixo e para cima, ficando no entanto o furo central dos quatro escudetesao mesmo nível, sistema que permite a duplicação de estropos e espias a instalar (Figura 12)

    Nota: nos casos de traçados com mais de dois cabos, esta distância pode ser reduzida para 40 cmpor forma a garantir o cumprimento do estabelecido para a distância do traçado ao solo.

    Figura 11- Escudete e grampo

    Figura 12- Ordem de colocação dos escudetes

    O estropo é instalado passando uma das pontas do cabo de aço pelos grampos envolvendo oposte de modo que as duas pontas livres fiquem com igual comprimento (Figura 13).

  • 15Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

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    Figura 13- Instalação do estropo

    Postes de betão

    Existem ferragens especificas para os postes de betão, mordente e gancho terminal, para seefetuar a terminação dos cabos aéreos (Figura 14).

    Figura 14- Ferragem para terminação de cabo aéreo em poste de betão

    O cabo tensor, após a inserção no mordente terminal para poste de betão, é terminado comduas voltas em torno do poste acomodado com dois cerra-cabos

    Figura 15- Terminação de cabo aéreo em poste de betão

    1.2.3.3 Colocação de roldanas

    O cabo auto suportado é sempre passado com o auxílio de roldanas.

    Nota: Recomenda-se que as roldanas a utilizar sejam de alumínio com 200 mm de diâmetro,providas de rolamentos e equipadas com estribo, argola/gancho.

    15Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

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    Figura 13- Instalação do estropo

    Postes de betão

    Existem ferragens especificas para os postes de betão, mordente e gancho terminal, para seefetuar a terminação dos cabos aéreos (Figura 14).

    Figura 14- Ferragem para terminação de cabo aéreo em poste de betão

    O cabo tensor, após a inserção no mordente terminal para poste de betão, é terminado comduas voltas em torno do poste acomodado com dois cerra-cabos

    Figura 15- Terminação de cabo aéreo em poste de betão

    1.2.3.3 Colocação de roldanas

    O cabo auto suportado é sempre passado com o auxílio de roldanas.

    Nota: Recomenda-se que as roldanas a utilizar sejam de alumínio com 200 mm de diâmetro,providas de rolamentos e equipadas com estribo, argola/gancho.

    15Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

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    Figura 13- Instalação do estropo

    Postes de betão

    Existem ferragens especificas para os postes de betão, mordente e gancho terminal, para seefetuar a terminação dos cabos aéreos (Figura 14).

    Figura 14- Ferragem para terminação de cabo aéreo em poste de betão

    O cabo tensor, após a inserção no mordente terminal para poste de betão, é terminado comduas voltas em torno do poste acomodado com dois cerra-cabos

    Figura 15- Terminação de cabo aéreo em poste de betão

    1.2.3.3 Colocação de roldanas

    O cabo auto suportado é sempre passado com o auxílio de roldanas.

    Nota: Recomenda-se que as roldanas a utilizar sejam de alumínio com 200 mm de diâmetro,providas de rolamentos e equipadas com estribo, argola/gancho.

  • 16Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

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    As roldanas, são penduradas no suporte para cabo auto suportado, de forma que aargola/gancho fique entre as maxilas e o poste (Figura 16), para que não escape devido aosesforços laterais a que ficará sujeita pela passagem de cabo.

    Figura 16- Roldana para passagem de cabo aéreo

    A montagem da roldana de regulação no poste de junta é feita com o auxílio de um estropo decabo de aço com cerca de 1,20m de comprimento ou com uma abraçadeira apropriada.

    Nota: Não é permitida a passagem do cabo por arrastamento no solo, levando-o em seguida paraos suportes.

    1.2.3.4 Espiamento provisório em postes de madeira

    O poste de junta, onde termina o troço de cabo a instalar, é espiado provisoriamente no seusentido longitudinal enquanto não é passado o troço de cabo seguinte.

    Esta espia é aplicada, mesmo que o poste já esteja consolidado, como prevenção a umaeventual sobrecarga de esforços durante a montagem do cabo.

    A espia provisória é de cabo de aço, tendo numa das extremidades um olhal com sapatilho:

    Nos troços retilíneos a espia é fixada à base do poste imediato; Em poste de ângulo recorre-se a um elemento de fixação alternativo, nomeadamente

    instalação de âncora (s) provisórias para fixação/amarração do (s) cabo (s) desta (s) espia (s).

    1.2.3.5 Passagem de cabo

    O cabo deve ser instalado:

    Em traçados retilíneos, do lado da via que o traçado acompanha (Figura 17).

    Figura 17- Colocação do cabo no traçado retilíneo

    16Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

    CCF

    As roldanas, são penduradas no suporte para cabo auto suportado, de forma que aargola/gancho fique entre as maxilas e o poste (Figura 16), para que não escape devido aosesforços laterais a que ficará sujeita pela passagem de cabo.

    Figura 16- Roldana para passagem de cabo aéreo

    A montagem da roldana de regulação no poste de junta é feita com o auxílio de um estropo decabo de aço com cerca de 1,20m de comprimento ou com uma abraçadeira apropriada.

    Nota: Não é permitida a passagem do cabo por arrastamento no solo, levando-o em seguida paraos suportes.

    1.2.3.4 Espiamento provisório em postes de madeira

    O poste de junta, onde termina o troço de cabo a instalar, é espiado provisoriamente no seusentido longitudinal enquanto não é passado o troço de cabo seguinte.

    Esta espia é aplicada, mesmo que o poste já esteja consolidado, como prevenção a umaeventual sobrecarga de esforços durante a montagem do cabo.

    A espia provisória é de cabo de aço, tendo numa das extremidades um olhal com sapatilho:

    Nos troços retilíneos a espia é fixada à base do poste imediato; Em poste de ângulo recorre-se a um elemento de fixação alternativo, nomeadamente

    instalação de âncora (s) provisórias para fixação/amarração do (s) cabo (s) desta (s) espia (s).

    1.2.3.5 Passagem de cabo

    O cabo deve ser instalado:

    Em traçados retilíneos, do lado da via que o traçado acompanha (Figura 17).

    Figura 17- Colocação do cabo no traçado retilíneo

    16Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

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    As roldanas, são penduradas no suporte para cabo auto suportado, de forma que aargola/gancho fique entre as maxilas e o poste (Figura 16), para que não escape devido aosesforços laterais a que ficará sujeita pela passagem de cabo.

    Figura 16- Roldana para passagem de cabo aéreo

    A montagem da roldana de regulação no poste de junta é feita com o auxílio de um estropo decabo de aço com cerca de 1,20m de comprimento ou com uma abraçadeira apropriada.

    Nota: Não é permitida a passagem do cabo por arrastamento no solo, levando-o em seguida paraos suportes.

    1.2.3.4 Espiamento provisório em postes de madeira

    O poste de junta, onde termina o troço de cabo a instalar, é espiado provisoriamente no seusentido longitudinal enquanto não é passado o troço de cabo seguinte.

    Esta espia é aplicada, mesmo que o poste já esteja consolidado, como prevenção a umaeventual sobrecarga de esforços durante a montagem do cabo.

    A espia provisória é de cabo de aço, tendo numa das extremidades um olhal com sapatilho:

    Nos troços retilíneos a espia é fixada à base do poste imediato; Em poste de ângulo recorre-se a um elemento de fixação alternativo, nomeadamente

    instalação de âncora (s) provisórias para fixação/amarração do (s) cabo (s) desta (s) espia (s).

    1.2.3.5 Passagem de cabo

    O cabo deve ser instalado:

    Em traçados retilíneos, do lado da via que o traçado acompanha (Figura 17).

    Figura 17- Colocação do cabo no traçado retilíneo

  • 17Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

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    Se existirem ângulos horizontais o cabo deve ser instalado do lado interior do ângulo, para queeste não fique sujeito a esforços de tração e a força seja concentrada apenas no tensor. Amudança de posição do cabo, será feita nos apoios que se seguem aos postes de junta. Se,porém, no mesmo troço de cabo, houver ângulos de sentidos contrários, a mudança será feitanos postes anteriores ao ângulo respetivo (Figura 18).

    Figura 18- Colocação do cabo no traçado com ângulos horizontais

    Na amarração do cabo de FO, para juntas em poste, acondiciona-se uma reserva de cabo de,aproximadamente, 20 m em cada uma das pontas. Esta reserva serve para executar a junta nosolo e também para possibilitar a sua descida quando for necessário efetuar intervençõesposteriores.

    Nota: Para o caso de cabos FO GPON a reserva de cabo é habitualmente de 8 metros

    No lançamento do cabo tem-se em consideração que o seu revestimento pode ser danificadoao passar por arestas vivas ou corpos pontiagudos ou abrasivos. No que diz respeito à bobinado cabo, ter-se-á em conta:

    Assentamento consolidado dos macacos, considerando-se as trepidações provocadas pelomovimento de rotação da bobina;

    Orientação do tambor, montado quer em macacos quer em desenrolador, de modo que ocabo saia pela parte superior do núcleo sem roçar nas abas da bobina;

    Remoção das tábuas que envolvem a bobina, extraindo-se os pregos que porventurafiquem presos às abas, a fim de se evitarem acidentes pessoais ou avarias no cabo;

    Verificação da ponta do cabo quanto à sua estanquidade. No caso de dúvidas reforçar ofecho com um capucho termoretrátil, evitando-se assim a entrada de água ao tocar navegetação ou solo molhados (caso se aplique);

    Colocação duma lona debaixo da bobina para proteger as espiras/voltas de cabo que vãosendo alargadas com o movimento do tambor, para que eventualmente não rocem no solo.

    Para passagem do cabo podem ser utilizados dois métodos:

    Passagem manual; Passagem mecânica (guincho).

  • 18Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

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    1.2.3.5.1 Passagem manual do cabo

    As operações seguintes são repetidas sucessivamente até à passagem da totalidade do troço docabo ou até se atingir o poste de junta seguinte:

    Amarra-se uma corda de Ø 8 mm com 30m, à ponta do cabo, com várias laçadas; Puxa-se o cabo moderadamente até ao primeiro apoio; Enfia-se a corda na roldana que já se encontra instalada no poste, puxando-a até que a

    ponta do cabo chegue ao solo; Uma vez no solo, puxa-se diretamente pelo cabo fazendo-o correr até chegar ao

    segundo apoio.

    Nota: À medida que o cabo vai saindo da bobina, é cuidadosamente observado para que seproceda a deteção de eventuais anomalias na bainha, interrompendo-se a sua instalação em casode deteção de anomalias. É interrompida a instalação sempre que surgirem dificuldades nodesenrolamento do cabo.

    1.2.3.5.2 Passagem mecânica do cabo (Guincho)

    As operações seguintes são repetidas sucessivamente até à passagem da totalidade do troço docabo ou até se atingir o poste de junta seguinte:

    Fixa-se o guincho que contém a corda enrolada ao poste imediato ao de regulação /amarração. A corda a utilizar tem obrigatoriamente comprimento suficiente parapermitir a instalação do cabo;

    Estende-se a corda ao longo do traçado, desenrolando-a do guincho, e enfiando-a nasroldanas, até se atingir o outro poste de amarração, onde se encontra a bobina do cabo;

    Uma vez estendida, prende-se a corda à ponta do cabo com a interposição da argoladestorcedora para que o movimento de torção da corda, ao ser puxada, não sejatransmitido ao cabo;

    Aciona-se o guincho fazendo correr suavemente a corda com o cabo.

    Nota: Deve ter-se em consideração que o esforço de tração, vai aumentando à medida que a cordavai sendo enrolada no tambor do guincho. A ponta do cabo deve ser acompanhada para que, sesuspenda a tração, no caso de surgir alguma dificuldade no seu prosseguimento.

    1.2.3.6 Regulação do cabo

    A regulação do cabo consta das seguintes operações:

    Separação do tensor da primeira ponta; Fixação da primeira ponta; Tensionar o cabo; Preparação e fixação da segunda ponta.

  • 19Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

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    1.2.3.6.1 Separação do tensor da primeira ponta

    Com a ponta do cabo ainda no solo, faz-se correr o canivete com a lâmina ligeiramenteinclinada e encostada aos fios de aço na parte superior do tensor, cortando-se-lhe uma tira naextensão mínima de 1,50m (Figura 20).

    Figura 19- Instalação provisória do cabo

    Figura 20- Separação do tensor

    Antes de desnudar totalmente o tensor, envolve-se a ponta com duas voltas de fita adesivapreta para evitar que os diferentes fios de aço destorçam, facilitando assim a sua ligação aomordente terminal.

    Seguidamente, desnuda-se o tensor do revestimento restante e com a tira de revestimento ata-se provisoriamente o conjunto tensor/cabo no limite da separação, para que o septo não venhaa rasgar-se com qualquer esforço acidental durante a regulação (Figura 21)

    Figura 21- Amarração provisória do tensor

    1.2.3.6.2 Fixação da primeira ponta do cabo

    Eleva-se a ponta do cabo para o cimo do poste, para fixação do tensor ao mordente terminal.

    Nota: É importante salientar que nunca se puxa diretamente pela ponta do cabo depois deretirado o tensor.

    19Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

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    1.2.3.6.1 Separação do tensor da primeira ponta

    Com a ponta do cabo ainda no solo, faz-se correr o canivete com a lâmina ligeiramenteinclinada e encostada aos fios de aço na parte superior do tensor, cortando-se-lhe uma tira naextensão mínima de 1,50m (Figura 20).

    Figura 19- Instalação provisória do cabo

    Figura 20- Separação do tensor

    Antes de desnudar totalmente o tensor, envolve-se a ponta com duas voltas de fita adesivapreta para evitar que os diferentes fios de aço destorçam, facilitando assim a sua ligação aomordente terminal.

    Seguidamente, desnuda-se o tensor do revestimento restante e com a tira de revestimento ata-se provisoriamente o conjunto tensor/cabo no limite da separação, para que o septo não venhaa rasgar-se com qualquer esforço acidental durante a regulação (Figura 21)

    Figura 21- Amarração provisória do tensor

    1.2.3.6.2 Fixação da primeira ponta do cabo

    Eleva-se a ponta do cabo para o cimo do poste, para fixação do tensor ao mordente terminal.

    Nota: É importante salientar que nunca se puxa diretamente pela ponta do cabo depois deretirado o tensor.

    19Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

    CCF

    1.2.3.6.1 Separação do tensor da primeira ponta

    Com a ponta do cabo ainda no solo, faz-se correr o canivete com a lâmina ligeiramenteinclinada e encostada aos fios de aço na parte superior do tensor, cortando-se-lhe uma tira naextensão mínima de 1,50m (Figura 20).

    Figura 19- Instalação provisória do cabo

    Figura 20- Separação do tensor

    Antes de desnudar totalmente o tensor, envolve-se a ponta com duas voltas de fita adesivapreta para evitar que os diferentes fios de aço destorçam, facilitando assim a sua ligação aomordente terminal.

    Seguidamente, desnuda-se o tensor do revestimento restante e com a tira de revestimento ata-se provisoriamente o conjunto tensor/cabo no limite da separação, para que o septo não venhaa rasgar-se com qualquer esforço acidental durante a regulação (Figura 21)

    Figura 21- Amarração provisória do tensor

    1.2.3.6.2 Fixação da primeira ponta do cabo

    Eleva-se a ponta do cabo para o cimo do poste, para fixação do tensor ao mordente terminal.

    Nota: É importante salientar que nunca se puxa diretamente pela ponta do cabo depois deretirado o tensor.

  • 20Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

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    Para se efetuar a fixação da primeira ponta, enfia-se o tensor nas três peças do mordente (Figura22) pela seguinte ordem:

    Corpo do mordente; Cunhete; Parafuso compressor.

    Seguidamente ajusta-se o cunhete ao corpo do mordente e comprime-se firmemente com oparafuso de compressão. A extremidade do mordente ficará a 10/15 cm do limite do corte desepto.

    Figura 22- Corpo do mordente, cunhete e parafuso do tensor

    Depois do tensor ter sido fixado no poste enrola-se a parte excedente e prende-se ao poste. Omesmo acontecerá com o cabo, ficando fechada a ponta e o excedente enrolado e preso aotensor (Figura 23). O comprimento de cabo disponível é o suficiente para a ligação da junta.

    Figura 23- Fixação da ponta de cabo aéreo

    1.2.3.6.3 Tensionar o cabo

    A regulação é o conjunto de operações necessárias para se dar a tensão indicada pelas tabelasde regulação do cabo (| 3.6) e a consequente flecha.

    A tensão é medida com dinamómetro que é aplicado entre tensor do cabo e poste (onde o cabovai ser instalado) através acessórios adequados.

    A flecha corresponde à distância, a meio do vão, entre o cabo e a linha reta que une os apoiosdo cabo (Figura 24).

    Figura 24- Flecha do cabo no vão

    20Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

    CCF

    Para se efetuar a fixação da primeira ponta, enfia-se o tensor nas três peças do mordente (Figura22) pela seguinte ordem:

    Corpo do mordente; Cunhete; Parafuso compressor.

    Seguidamente ajusta-se o cunhete ao corpo do mordente e comprime-se firmemente com oparafuso de compressão. A extremidade do mordente ficará a 10/15 cm do limite do corte desepto.

    Figura 22- Corpo do mordente, cunhete e parafuso do tensor

    Depois do tensor ter sido fixado no poste enrola-se a parte excedente e prende-se ao poste. Omesmo acontecerá com o cabo, ficando fechada a ponta e o excedente enrolado e preso aotensor (Figura 23). O comprimento de cabo disponível é o suficiente para a ligação da junta.

    Figura 23- Fixação da ponta de cabo aéreo

    1.2.3.6.3 Tensionar o cabo

    A regulação é o conjunto de operações necessárias para se dar a tensão indicada pelas tabelasde regulação do cabo (| 3.6) e a consequente flecha.

    A tensão é medida com dinamómetro que é aplicado entre tensor do cabo e poste (onde o cabovai ser instalado) através acessórios adequados.

    A flecha corresponde à distância, a meio do vão, entre o cabo e a linha reta que une os apoiosdo cabo (Figura 24).

    Figura 24- Flecha do cabo no vão

    20Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

    CCF

    Para se efetuar a fixação da primeira ponta, enfia-se o tensor nas três peças do mordente (Figura22) pela seguinte ordem:

    Corpo do mordente; Cunhete; Parafuso compressor.

    Seguidamente ajusta-se o cunhete ao corpo do mordente e comprime-se firmemente com oparafuso de compressão. A extremidade do mordente ficará a 10/15 cm do limite do corte desepto.

    Figura 22- Corpo do mordente, cunhete e parafuso do tensor

    Depois do tensor ter sido fixado no poste enrola-se a parte excedente e prende-se ao poste. Omesmo acontecerá com o cabo, ficando fechada a ponta e o excedente enrolado e preso aotensor (Figura 23). O comprimento de cabo disponível é o suficiente para a ligação da junta.

    Figura 23- Fixação da ponta de cabo aéreo

    1.2.3.6.3 Tensionar o cabo

    A regulação é o conjunto de operações necessárias para se dar a tensão indicada pelas tabelasde regulação do cabo (| 3.6) e a consequente flecha.

    A tensão é medida com dinamómetro que é aplicado entre tensor do cabo e poste (onde o cabovai ser instalado) através acessórios adequados.

    A flecha corresponde à distância, a meio do vão, entre o cabo e a linha reta que une os apoiosdo cabo (Figura 24).

    Figura 24- Flecha do cabo no vão

  • 21Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

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    Depois de fixada a primeira ponta, regula-se o cabo, com recurso ao “Tirfor”, de modo a definir oponto de separação do tensor e respetivo comprimento de cabo necessário para a execução dajunta.

    A regulação fica concluída quando a tensão do cabo atingir o valor indicado nas tabelas deregulação (| 3.6) acrescida de 10%.

    Esticamento do cabo com ângulos horizontais

    Sempre que haja ângulos horizontais as roldanas tomarão a posição oblíqua logo que o caboadquire uma certa tensão.

    Esticamento do cabo com ângulos verticais de vértice voltado para baixo

    Estes ângulos só existem quando o poste se encontra num plano muito inferior ao dos doispostes contíguos e neste caso, a catenária correspondente ao vão duplo passará acima doponto de fixação naquele poste. Durante a regulação do cabo nestas circunstâncias, volta-se aroldana para cima, evitando-se deste modo que o cabo roce no suporte, danificando-se, aoatingir certa tensão.

    1.2.3.6.4 Preparação e fixação da segunda ponta do cabo

    A preparação (separação do tensor) e fixação da segunda ponta do Cabo, obedece àmetodologia de execução definida para a primeira ponta.

    1.2.3.7 Fixação do cabo aos suportes

    Depois do troço do cabo estar regulado e amarrado nos dois extremos, procede-se a sua fixaçãonos suportes de cabo auto suportado nos apoios entre as duas pontas deste troço,considerando-se para o efeito, três casos:

    Alinhamentos retos. Ângulos horizontais. Ângulos verticais.

    1.2.3.7.1 Alinhamentos retos

    Afasta-se a roldana um pouco para o lado e corta-se o septo com a turquês na direção dosuporte e numa extensão um pouco superior ao comprimento das maxilas (Figura 25).

    Figura 25- Corte do septo do tensor

    Retira-se a roldana, fixa-se o tensor às maxilas do suporte e completa-se o corte do septo até 20cm para ambos os lados. O tensor não é desnudado porque o revestimento serve deamortecimento, reduzindo a fadiga no contacto entre as maxilas do suporte e os efeitos dacorrosão.

    21Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

    CCF

    Depois de fixada a primeira ponta, regula-se o cabo, com recurso ao “Tirfor”, de modo a definir oponto de separação do tensor e respetivo comprimento de cabo necessário para a execução dajunta.

    A regulação fica concluída quando a tensão do cabo atingir o valor indicado nas tabelas deregulação (| 3.6) acrescida de 10%.

    Esticamento do cabo com ângulos horizontais

    Sempre que haja ângulos horizontais as roldanas tomarão a posição oblíqua logo que o caboadquire uma certa tensão.

    Esticamento do cabo com ângulos verticais de vértice voltado para baixo

    Estes ângulos só existem quando o poste se encontra num plano muito inferior ao dos doispostes contíguos e neste caso, a catenária correspondente ao vão duplo passará acima doponto de fixação naquele poste. Durante a regulação do cabo nestas circunstâncias, volta-se aroldana para cima, evitando-se deste modo que o cabo roce no suporte, danificando-se, aoatingir certa tensão.

    1.2.3.6.4 Preparação e fixação da segunda ponta do cabo

    A preparação (separação do tensor) e fixação da segunda ponta do Cabo, obedece àmetodologia de execução definida para a primeira ponta.

    1.2.3.7 Fixação do cabo aos suportes

    Depois do troço do cabo estar regulado e amarrado nos dois extremos, procede-se a sua fixaçãonos suportes de cabo auto suportado nos apoios entre as duas pontas deste troço,considerando-se para o efeito, três casos:

    Alinhamentos retos. Ângulos horizontais. Ângulos verticais.

    1.2.3.7.1 Alinhamentos retos

    Afasta-se a roldana um pouco para o lado e corta-se o septo com a turquês na direção dosuporte e numa extensão um pouco superior ao comprimento das maxilas (Figura 25).

    Figura 25- Corte do septo do tensor

    Retira-se a roldana, fixa-se o tensor às maxilas do suporte e completa-se o corte do septo até 20cm para ambos os lados. O tensor não é desnudado porque o revestimento serve deamortecimento, reduzindo a fadiga no contacto entre as maxilas do suporte e os efeitos dacorrosão.

    21Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

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    Depois de fixada a primeira ponta, regula-se o cabo, com recurso ao “Tirfor”, de modo a definir oponto de separação do tensor e respetivo comprimento de cabo necessário para a execução dajunta.

    A regulação fica concluída quando a tensão do cabo atingir o valor indicado nas tabelas deregulação (| 3.6) acrescida de 10%.

    Esticamento do cabo com ângulos horizontais

    Sempre que haja ângulos horizontais as roldanas tomarão a posição oblíqua logo que o caboadquire uma certa tensão.

    Esticamento do cabo com ângulos verticais de vértice voltado para baixo

    Estes ângulos só existem quando o poste se encontra num plano muito inferior ao dos doispostes contíguos e neste caso, a catenária correspondente ao vão duplo passará acima doponto de fixação naquele poste. Durante a regulação do cabo nestas circunstâncias, volta-se aroldana para cima, evitando-se deste modo que o cabo roce no suporte, danificando-se, aoatingir certa tensão.

    1.2.3.6.4 Preparação e fixação da segunda ponta do cabo

    A preparação (separação do tensor) e fixação da segunda ponta do Cabo, obedece àmetodologia de execução definida para a primeira ponta.

    1.2.3.7 Fixação do cabo aos suportes

    Depois do troço do cabo estar regulado e amarrado nos dois extremos, procede-se a sua fixaçãonos suportes de cabo auto suportado nos apoios entre as duas pontas deste troço,considerando-se para o efeito, três casos:

    Alinhamentos retos. Ângulos horizontais. Ângulos verticais.

    1.2.3.7.1 Alinhamentos retos

    Afasta-se a roldana um pouco para o lado e corta-se o septo com a turquês na direção dosuporte e numa extensão um pouco superior ao comprimento das maxilas (Figura 25).

    Figura 25- Corte do septo do tensor

    Retira-se a roldana, fixa-se o tensor às maxilas do suporte e completa-se o corte do septo até 20cm para ambos os lados. O tensor não é desnudado porque o revestimento serve deamortecimento, reduzindo a fadiga no contacto entre as maxilas do suporte e os efeitos dacorrosão.

  • 22Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

    CCF

    Para acabamento e amarração, junto do início da separação do tensor, envolve-se o cabo comduas camadas de fita adesiva, aplicando-se uma braçadeira de serrilha ou condutor V 1,5 mmpreto (Figura 26).

    Figura 26- Amarração do tensor

    Em postes alternados, antes de se fixar, dão-se 5 voltas ao cabo sobre si mesmo, ficando emhélice nos dois vãos adjacentes. O cabo ficará com o aspeto da Figura 27.

    Esta torcedura atenuará as oscilações provocadas pelo vento, visto que a hélice apresentasuperfícies em posições alternadas que anulam, em parte, a ação do vento.

    Figura 27- Cabo em hélice

    1.2.3.7.2 Ângulos horizontais

    Nestes casos, não é possível transferir o cabo manualmente da roldana para o suporte. Recorre-se a talha pequena e procede-se do seguinte modo:

    Monta-se uma travessa junto do cabo, na direção perpendicular à diretriz do traçado. Fixam-se duas garras ao cabo, uma de cada lado da roldana, a cerca de 30cm. Prendem-se as duas talhas às garras e à travessa e manobram-se até se libertar o cabo da

    roldana. Corta-se o septo de modo a fixar o tensor ao suporte. Com as talhas leva-se o cabo até junto do suporte de modo a fixar o respetivo tensor. Seguidamente, prolonga-se o corte do septo para os dois lados do suporte até que o cabo

    na parte separada fique com uma certa folga, deixando portanto de estar em tensão. Após o corte do septo envolve-se o cabo com duas camadas de fita adesiva, aplica-se uma

    braçadeira de serrilha.

    A fixação do cabo, a utilizar, em postes de madeira, depende da amplitude do ângulo, éexecutada de acordo com a Tabela 2.

    Tabela 2- Tipo de amarração

    Ângulo Tipo de fixação a utilizar

    0 a 9º (171 a 180º) Suporte para cabo auto suportado

    9 a 18º (162 a 171º) Dupla amarração

    Superior a 18º (inferior a 162º) Falso terminal

    22Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

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    Para acabamento e amarração, junto do início da separação do tensor, envolve-se o cabo comduas camadas de fita adesiva, aplicando-se uma braçadeira de serrilha ou condutor V 1,5 mmpreto (Figura 26).

    Figura 26- Amarração do tensor

    Em postes alternados, antes de se fixar, dão-se 5 voltas ao cabo sobre si mesmo, ficando emhélice nos dois vãos adjacentes. O cabo ficará com o aspeto da Figura 27.

    Esta torcedura atenuará as oscilações provocadas pelo vento, visto que a hélice apresentasuperfícies em posições alternadas que anulam, em parte, a ação do vento.

    Figura 27- Cabo em hélice

    1.2.3.7.2 Ângulos horizontais

    Nestes casos, não é possível transferir o cabo manualmente da roldana para o suporte. Recorre-se a talha pequena e procede-se do seguinte modo:

    Monta-se uma travessa junto do cabo, na direção perpendicular à diretriz do traçado. Fixam-se duas garras ao cabo, uma de cada lado da roldana, a cerca de 30cm. Prendem-se as duas talhas às garras e à travessa e manobram-se até se libertar o cabo da

    roldana. Corta-se o septo de modo a fixar o tensor ao suporte. Com as talhas leva-se o cabo até junto do suporte de modo a fixar o respetivo tensor. Seguidamente, prolonga-se o corte do septo para os dois lados do suporte até que o cabo

    na parte separada fique com uma certa folga, deixando portanto de estar em tensão. Após o corte do septo envolve-se o cabo com duas camadas de fita adesiva, aplica-se uma

    braçadeira de serrilha.

    A fixação do cabo, a utilizar, em postes de madeira, depende da amplitude do ângulo, éexecutada de acordo com a Tabela 2.

    Tabela 2- Tipo de amarração

    Ângulo Tipo de fixação a utilizar

    0 a 9º (171 a 180º) Suporte para cabo auto suportado

    9 a 18º (162 a 171º) Dupla amarração

    Superior a 18º (inferior a 162º) Falso terminal

    22Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

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    Para acabamento e amarração, junto do início da separação do tensor, envolve-se o cabo comduas camadas de fita adesiva, aplicando-se uma braçadeira de serrilha ou condutor V 1,5 mmpreto (Figura 26).

    Figura 26- Amarração do tensor

    Em postes alternados, antes de se fixar, dão-se 5 voltas ao cabo sobre si mesmo, ficando emhélice nos dois vãos adjacentes. O cabo ficará com o aspeto da Figura 27.

    Esta torcedura atenuará as oscilações provocadas pelo vento, visto que a hélice apresentasuperfícies em posições alternadas que anulam, em parte, a ação do vento.

    Figura 27- Cabo em hélice

    1.2.3.7.2 Ângulos horizontais

    Nestes casos, não é possível transferir o cabo manualmente da roldana para o suporte. Recorre-se a talha pequena e procede-se do seguinte modo:

    Monta-se uma travessa junto do cabo, na direção perpendicular à diretriz do traçado. Fixam-se duas garras ao cabo, uma de cada lado da roldana, a cerca de 30cm. Prendem-se as duas talhas às garras e à travessa e manobram-se até se libertar o cabo da

    roldana. Corta-se o septo de modo a fixar o tensor ao suporte. Com as talhas leva-se o cabo até junto do suporte de modo a fixar o respetivo tensor. Seguidamente, prolonga-se o corte do septo para os dois lados do suporte até que o cabo

    na parte separada fique com uma certa folga, deixando portanto de estar em tensão. Após o corte do septo envolve-se o cabo com duas camadas de fita adesiva, aplica-se uma

    braçadeira de serrilha.

    A fixação do cabo, a utilizar, em postes de madeira, depende da amplitude do ângulo, éexecutada de acordo com a Tabela 2.

    Tabela 2- Tipo de amarração

    Ângulo Tipo de fixação a utilizar

    0 a 9º (171 a 180º) Suporte para cabo auto suportado

    9 a 18º (162 a 171º) Dupla amarração

    Superior a 18º (inferior a 162º) Falso terminal

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    Dupla amarração

    Fixa-se o cabo com recurso ao suporte de cabo auto suportado e um reforço da amarração comrecurso à aplicação de um troço de tensor, aplicado ao poste através de escudetes e grampos(Tabela 30).

    Figura 28- Dupla amarração

    Neste caso procede-se do seguinte modo:

    Instalam-se 4 conjuntos de grampos e escudetes para espia (se não existirem no poste emposição e condições de serem utilizados);

    Prolonga-se a separação do tensor até 55 cm para além do suporte, desnudando-o a partirdo limite do corte de septo, numa extensão aproximada de 35 cm;

    Com duas talhas, dá-se uma ligeira inclinação ao tensor para o lado do poste, ficando emângulo contrário ao do cabo de telecomunicações;

    Com o cabo de reforço, envolve-se o poste com uma volta completa e prendem-se as duasextremidades ao tensor, com dois cerra-cabos do tipo adequado (Figura 28);

    Soltam-se as talhas suavemente e verifica-se se o cabo tensor fica na condição correta. Senão ficou, ajusta-se de novo o cabo de reforço manobrando as talhas;

    Envolve-se o cabo com duas camadas de fita adesiva, aplicando-se uma braçadeira deserrilha.

    Falso terminal

    Corresponde à execução de uma amarração terminal sem corte de cabo para execução de junta.O excedente de cabo resultante do comprimento de tensor necessário às amarrações terminaisé devidamente acondicionado no poste.

    Nota: Execução de uma amarração Terminal, com corte de cabo para execução de junta ou ligaçãode equipamento, deve ser dada a continuidade ao tensor e/ou ligação ao terminal de terra. Estetipo de fixação aplica-se nas subidas e descidas.

  • 24Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

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    1.2.3.7.3 Ângulos verticais

    A fixação do cabo é efetuada de forma semelhante à fixação utilizada nos ângulos horizontais.

    A travessa que serve de apoio às talhas deve obedecer ao seguinte:

    Ângulos com o vértice voltado para cima: instala-se uma travessa no topo do poste paralelaao traçado;

    Ângulos com o vértice voltado para baixo: instala-se uma travessa na parte inferior eprocede-se como no caso anterior.

    1.2.3.7.4 Cerra-cabos

    O tipo de cerra cabos a aplicar em cada tipo de amarração depende do tipo de tensor do caboauto suportado (Tabela 3).

    Tabela 3- Esforço de tração admissível para cerra-cabos

    Cerra cabos Cerra cabos TensorCarga de tração

    (Kgf)

    5/16 10 110

    1 250

    3/8 2 2 500

    A operação de aperto dos pernos deve ser executada de modo alternado.

    O número mínimo de cerra cabos em cada tipo de amarração:

    Dupla amarração – 2 cerra-cabos adequados ao tipo de tensor em cada uma dasextremidades;

    Falso terminal/amarração terminal – 4 cerra-cabos adequados ao tipo de tensor em cadauma das extremidades.

    1.2.3.8 Continuidade do tensor

    Deve ser garantida a continuidade elétrica do tensor em toda a extensão do traçado.

    Nos postes de junta com amarração terminal ou falso terminal, o tensor dos troços adjacentes ésobreposto e ligado por dois cerra-cabos.

    Para uma melhor acomodação, a ponta do tensor envolverá o poste com uma volta,acompanhando assim o estropo do mordente e será ligada ao tensor do troço seguinte.

    A ponta livre do tensor destina-se, não só a dar continuidade elétrica, como também, a permitira sua eventual ligação ao cabo do esticador, TIRFOR, em futuros trabalhos, manutenção ouinstalação. Tendo em atenção que a ponta livre de tensor resulta da ponta de cabo utilizadapara a execução da junta o seu comprimento será no mínimo de 1,50 m.

    Nos postes terminais a ponta envolverá o poste e ligará ao próprio tensor (Figura 29). Estetensor deverá ser ligado à terra, de acordo com a norma em vigor.

  • 25Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

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    Figura 29- Terminação do cabo

    | 1.3 INSTALAÇÃO DE CABO EM CONDUTA

    Identificação do traçado da instalação

    O traçado onde será efetuada a instalação é identificado a partir dos esquemas e plantas dorespetivo projeto técnico, nos quais estarão assinaladas as informações necessárias e queconstam do cadastro, nomeadamente:

    Identificação das câmaras; Identificação dos troços e furos de condutas a ocupar; Distância entre câmaras.

    Para identificação das condutas (furos) a ocupar segue-se o definido no projeto técnico.

    Caso a referência aos furos a ocupar esteja omissa no projeto, a ocupação dos furos é efetuadada esquerda para a direita e de baixo para cima.

    Preparação do trabalho

    Após a identificação do traçado subterrâneo a utilizar na instalação e da avaliação das suascondições, efetua-se uma inspeção cuidadosa a fim de se analisar o estado de conservação dascâmaras de visita, elaborando-se de seguida a relação dos trabalhos indispensáveis àscondições de segurança para a realização da instalação. Inclui-se neste levantamento averificação da existência de potenciais gases inflamáveis que possam colocar em perigo aintegridade física dos trabalhadores intervenientes, bem como de pessoas e bens próximos daárea de intervenção.

    Antes da instalação dos cabos, procede-se à limpeza das condutas e das câmaras, de modo afacilitar a sua introdução e evitar que estes sejam danificados durante a instalação.

    A limpeza dos furos a ocupar deverá ser realizada com a:

    Passagem do mandril destinado a destacar todas as rebarbas que existam, nomeadamentena união dos tubos;

    Passagem do escovilhão num movimento de vaivém, para limpeza da conduta.

  • 26Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

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    Após verificar que a passagem do escovilhão não arrasta detritos ou apresenta sinais desujidade, pode concluir-se que a conduta está limpa e é passada a vareta que servirá de guiapara instalar o cabo na conduta.

    Durante a passagem dos cabos, são tomadas as precauções adequadas, no sentido de evitarque os cabos sejam danificados. Nas poleias ou outros apoios para os cabos, interpõem-sealmofadas de plástico (obtidas com restos de manto de cabo do mesmo tipo). Dentro dascâmaras de visita deve-se evitar o cruzamento dos cabos.

    Nota: Quando se verificar que as câmaras de visita apresentam mau estado de conservação deveráinformar o coordenador de obra.

    | 1.3.1 Instalação de cabo de cobre

    Na passagem do cabo tem-se em consideração que o seu revestimento pode ser danificado aopassar por arestas vivas ou corpos pontiagudos ou abrasivos.

    No que diz respeito à bobina do cabo, ter em conta o seguinte:

    Assentamento consolidado dos macacos, considerando-se as trepidações provocadas pelomovimento de rotação da bobina;

    Orientação do tambor, montado quer em macacos quer em desenrolador, de modo que ocabo fique nas proximidades da boca da câmara e do lado da conduta onde se vai introduziro cabo, saindo este pela parte superior do núcleo sem roçar nas abas da bobina;

    Remoção das tábuas que envolvem a bobina, extraindo-se os pregos que porventurafiquem presos às abas, a fim de se evitarem acidentes pessoais ou avarias no cabo;

    Verificação da ponta do cabo quanto à sua estanquidade., no caso de dúvidas reforçar ofecho com um capucho termoretrátil;

    Colocação duma lona debaixo da bobina para proteger as espiras/voltas de cabo que vãosendo alargadas com o movimento do tambor, para que eventualmente não rocem no solo.

    O puxo do cabo é efetuado utilizando mangas metálicas apropriadas, que são ligadas à varetaatravés de destorcedores, de modo a evitar que se transmitam esforços de torção ao cabo ainstalar.

    De modo a facilitar o escorregamento do cabo e diminuir o atrito, poderá ser usado umlubrificante passa-cabos compatível com os materiais de que é fabricado o cabo.

    O puxo do cabo é feito sempre no mesmo sentido, contínuo e a tensão constante, até que oenfiamento se processe totalmente, aproveitando a inércia do cabo, e de forma a evitar esforçosbruscos no mesmo.

    Nas tabelas em ANEXO apresentam-se os raios de curvatura mínimos e os esforços de traçãomáximos a aplicar nos cabos. Para os cabos não listados devem ser consultados as respetivasespecificações técnicas.

    Depois da passagem do cabo até à última câmara e antes de proceder ao seu corte é aberta aponta dos dois lados do mesmo, de modo a certificar não ter havido entrada de água e/ouescorregamento do manto, durante a instalação.

  • 27Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

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    O cabo é devidamente acomodado e fixado nas poleias, com braçadeiras de serrilha, em todasas câmaras. Antes do corte do cabo deixa-se folga suficiente, para realização das juntas.

    Até à execução das juntas, a ponta do cabo é fechada com capucho termoretrátil.

    | 1.3.2 Instalação de cabo de fibra ótica

    A instalação de cabos de fibra ótica é, genericamente idêntica, à de cabo de cobre de paressimétricos. O cabo de fibra ótica embora seja de menor diâmetro e mais leves tem comprimentomaior, é mais frágil, com menor raio de curvatura e o esforço máximo de tração é menor (| 3.2).Ter em atenção:

    O cabo não pode ser dobrado acima do raio de curvatura; Não esmagar o cabo nem permitir a sua torção; O puxo do cabo tem de ser tal, que não o danifique.

    A passagem do cabo é feita normalmente com a ajuda de um guincho. Em situações anormais,como por exemplo, um percurso com muitos e acentuados ângulos, recomenda-se o puxomanual assistido em pontos intermédios.

    Neste último caso é utilizado um dispositivo de acoplamento ao cabo. Os locais da bobina e doguincho têm de atender às condições do traçado:

    No caso de este não ter ângulos ou inclinações muito pronunciados, a passagem será feitade um extremo para o oposto, numa fase apenas, tendo em conta que a progressão do caboverifica-se do ponto mais elevado para o mais baixo e deixando cerca de 15 m de reservaem cada ponta;

    Caso contrário, o troço será dividido sensivelmente a meio, colocando aí a bobina e apassagem do cabo ocorre em duas fases:

    ▪ Na primeira, com o guincho colocado numa das extremidades o cabo é puxadoentre o local da bobina e a câmara correspondente a essa extremidade;

    ▪ Na segunda fase, o cabo restante é retirado da bobina e colocado no chão emforma de "oitos". O guincho é colocado na outra extremidade e o cabo épuxado para esse extremo.

    Terá de ser garantida uma forma de comunicação rápida e eficiente entre os técnicos afetos àexecução dos trabalhos, observando continuamente aspetos como: bobina, guincho eacompanhamento da progressão do cabo ao longo do traçado.

    Nas câmaras de ângulo, de mudança de direção ou de nível, são fixadas guias ou roldanas, deforma a facilitar a passagem do cabo, controlar a curvatura e reduzir o atrito. Em ângulosacentuados tem de se colocar permanentemente um técnico, de forma a garantir que o raio decurvatura mínimo não é atingido e que o cabo não sofre em qualquer altura esforços adicionais.

    Nas câmaras junto das quais se vai posicionar o guincho coloca-se uma roldana para mudançada direção do puxo de vertical para horizontal.

    Desenrola-se e puxa-se o cabo de reboque do guincho, utilizando para isso, no caso de teremsido previamente passadas, as guias existentes nas condutas.

    Após a chegada do cabo de reboque ao extremo onde se encontra a bobina, prepara-se a pontado cabo de FO e adapta-se o dispositivo de puxo. À entrada dos furos colocam-se proteçõespara não danificar o manto do cabo. A progressão do cabo nas condutas é seguida por um

  • 28Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

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    técnico, que ordenará a sua paragem se a integridade do cabo for de alguma forma, posta emcausa.

    O operador do guincho programa-o para a força máxima de tração, vigiando atentamente oregistador de força, para garantia de que este se encontra em funcionamento durante todos osperíodos de atuação do guincho, reproduzindo continuamente as condições de puxo.

    Junto à bobina estará permanentemente um técnico que vigiará a saída do cabo, para impedir aacumulação de folgas e evitar que o mesmo roce no chão.

    Após a conclusão da passagem do cabo é necessário fechar as suas extremidades de modo aimpedir a penetração de humidade.

    Nas câmaras destinadas à realização de juntas considera-se uma folga de cabo para reserva edeslocação da própria junta, conforme definido no projeto técnico, e garantido espaço para umsistema para acomodação da junta e da reserva de cabo.

    Igualmente, nos pontos onde o projeto técnico indique a necessidade de folgas de cabo entrejuntas, é garantido espaço e condições de acomodação.

    A operação de passagem está completa a partir do momento em que as pontas dos cabosdestinadas à execução de juntas devidamente enroladas individualmente nos suportes, e oscabos acondicionados devidamente identificados.

    | 1.4 Transições

    Nas transições de cabo, aéreo para subterrâneo e subterrâneo para aéreo, o cabo deverá serprotegido mecanicamente por uma calha metálica ou tubo de ferro galvanizado. Esta proteçãoé instalada para cabo em parede, poste de madeira e de betão.

    Em poste de madeira e parede a calha metálica é fixada com os respetivos parafusos.

    Em poste de cimento a calha é fixa com fita de aço inox band-it.

    Os dois furos existentes na calha metálica são destinados à passagem de braçadeira de serrilhadestinada ao agrupamento do (s) cabo (s).

    Para proteção do cabo de fibra ótica, instalado em poste de madeira, deverão ser aplicadas duascalhas metálicas.

    Nos postes de betão a fixação dos cabos à face do poste é feita usando a abraçadeira metálicarevestida.

  • 29Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

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    | 1.5 Instalação do cabo em parede

    | 1.5.1 Identificação do traçado

    O traçado onde será efetuada a instalação, deve ser identificado a partir dos esquemas e plantasdo respetivo projeto técnico, nos quais deverão estar assinaladas as informações necessárias eque constam do cadastro, nomeadamente:

    Identificação do caminho dos cabos a instalar; Identificação dos locais das juntas; Obstáculos que o cabo deve transpor (travessias, contornos em paredes de edifícios, entre

    outros).

    Para melhor localização dos pontos de distribuição há por vezes necessidade de passar os cabosao longo das paredes em extensões consideráveis e que obriga a certos cuidados na escolha dadiretriz. Na escolha da diretriz tem de se considerar os detalhes construtivos da fachada dosedifícios e a segurança do cabo. Relativamente à segurança recomenda-se que a instalação sejaefetuada de forma a não permitir o acesso ao cabo a partir do solo.

    | 1.5.2 Instalação do cabo

    Durante a instalação, devem ser tomadas as precauções adequadas, no sentido de evitar adanificação dos cabos, das paredes, dos tubos e calhas onde o cabo está a ser instalado.

    O cabo é instalado segundo a diretriz definida e fixado à parede por intermédio de braçadeiras.O afastamento das braçadeiras, quer em alinhamento horizontais, quer em alinhamentosverticais, deverá ser de 30 cm.

    Sempre que o cabo mude de direção deve curvar-se com o maior cuidado de modo a nãodanificar o revestimento dos condutores nem a bainha interior. Ter em atenção os raios decurvatura dos cabos.

    Os cabos de fibra ótica têm certas particularidades e características dimensionais/mecânicasque aconselham a tomada de alguns cuidados adicionais aquando da sua instalação:

    Instalar de forma que o raio de curvatura admissível do cabo de FO não sejaultrapassado;

    Proteção com tubo flexível, quando necessário.

    1.5.2.1 Travessias

    Sempre que haja a travessia entre edifícios e o cabo não seja do tipo auto suportado deveráproceder a instalação e fixação do cabo em tensor.

    Deverá instalar em cada uma das paredes, um olhal com bucha expansível para a fixação dotensor do cabo. A altura do olhal ao solo deve ser tal que garanta que o cabo fique instalado,respeitando as regras de distância ao solo.

  • 30Instalação de Cabos de Cobre e Fibra Ótica | © PTPortugal, S.A | Outubro 2014

    CCF

    | 1.6 Fecho de ponta de cabo com capucho termoretrátil

    A camada de adesivo termoplástico existente na superfície interna de capucho deve serpreservada, da sujidade humidade e gorduras, para que não perca as suas propriedades deaderência.

    Os capuchos deverão ser aplicados:

    Com válvula - em cabos secos que são m