norma desempenho termico-robertavgs
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NBR 15575 – Edifícios Habitacionais de até cinco pavimentos
Desempenho Térmico
Universidade Federal de Minas Gerais - Escola de Arquitetura - EA/UFMGDepartamento de Tecnologia da Arquitetura e do Urbanismo – TAU
Profª Drª Roberta Vieira Gonçalves de Souza
Profª Aqtª. Ms. Grace Cristina Roel Gutierrez
Laboratório de Conforto Ambiental e Eficiência Energética em Edificações
LABCON – EA/UFMG
NBR 15575 – Edifícios Habitacionais de até cinco pavimentos
Desempenho TérmicoREQUISITOS•Desempenho Estrutural;• Segurança contra incêndio;• Segurança no uso e operação;• Estanqueidade;• Desempenho térmico;Desempenho térmico;• Desempenho acústico;•Desempenho lumínico;•Durabilidade e manutenibilidade;•Conforto tátil e antropodinâmico;•Adequação ambiental.
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Desempenho Térmico
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DESEMPENHO TÉRMICOObjetivo:
A edificação deve atender ao conforto térmico dos conforto térmico dos usuáriosusuários, considerando:
• região bioclimáticaregião bioclimática;Adequação ao clima (orientação solar, exposição ventos, etc)
• desempenho térmico do edifício: desempenho térmico do edifício: da interaçãointeração entre os elementos envoltória – fachada, cobertura e piso.Adequação dos materiais e elementos construtivos (inércia térmica, isolamento, etc)
NBR 15575 – Edifícios Habitacionais de até cinco pavimentos
Desempenho Térmico
QUALITATIVOS
QUANTITATIVOS:
NormasSimulaçãoMedição
Análise de projeto
Condições de
Exposição
Necessidades dos
usuários
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Desempenho Térmico
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Procedimentos de avaliação Método prescritivo (simplificado)
Simulação Anexo A
Medição Anexo A
NBR 15575-4: Paredes
NBR 15575-5: Cobertura
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Desempenho Térmico
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Verificação:Atendimento a requisitos e critérios – fachadas e coberturas
RequisitosRequisitos: exigências de desempenho - verão/inverno
CritériosCritérios: valores de temperatura - máximo/mínimo
MétodosMétodos: prescritivo, simulação ou medição
DesempenhoDesempenho: Mínimo (M), Intermediário (I) ou Superior (S)
NBR 15575 – Edifícios Habitacionais de até cinco pavimentos
Desempenho Térmico
Avaliação Avaliação SimplificadaSimplificada
Avaliação Detalhada
Avaliação de Desempenho Térmico
Determinar U e C das Paredes
Determinar U da Cobertura
U determinado<
U Limite
Desempenho "M”
U determinado<
U Limite
C determinado>
C Limite
Desempenho "M”
Sim
Avaliação Global- Simulação
-Medição em Protótipo
Não
Desempenho Insatisfatório
Desempenho "M”
Desempenho "S”
Fim
Desempenho "S”
Desempenho "I”
Sim
Sim
Não
Não
Desempenho "I”
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO TÉRMICO
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Desempenho Térmico
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Método PrescritivoNBR 15220 – Desempenho Térmico de Edificações
Parte 1: definições;
Parte 2: procedimentos de cálculo;
Parte 3: Zoneamento Bioclimático Brasileiro;• 8 zonas bioclimáticas
Partes 4 e 5: Métodos de medição.
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Desempenho Térmico
NBR 15220 - Diretrizes e estratégias bioclimáticasZB Cidade Paredes Coberturas Aberturas Estratégias
1 Curitiba Ext. leve,Int. pesada
Leve, isolada Sol no inverno Necessário aquecimento
2 Sta MariaRS
Ext. leve,Int. pesada
Leve, isolada Sol no invernoVent. cruzada
Necessário aquecimento
3 Belo Horizonte
Ext.leve/refletoraInt. pesada
Leve, isolada Sol no invernoVent. cruzadaAquec. solar
Massa térmica aquec.
4 Brasília Externa/ Interna pesadas
Leve, isolada SombrearVent. seletiva
Resfriam. evaporativo;Massa térmica aquec.
5 Santos Ext. leve,Int. pesada
Leve, isolada SombrearVent. cruzada
6 Campo Grande
Externa/ Interna pesadas
Leve, isolada SombrearVent. seletiva
Resfriam. evaporativo;Massa térmica aquec.
7 Teresina Externa/ Interna pesadas
Pesada Peq. Aberturas SombrearVent. seletiva
Resfriam. evaporativo;Massa térmica aquec.
8 Salvador Leve, refletora Leve, refletora Gd. Aberturas SombrearVent. permanente
Necessidade de condicionamento de ar
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Desempenho Térmico
NBR 15220 - Detalhamento
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Método PrescritivoDeterminar a transmitância térmica transmitância térmica (U) de paredes e coberturas, e capacidade térmica capacidade térmica (CT) das paredes.
Determina necessidade de ventilação e sombreamento ventilação e sombreamento das aberturas.
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ParedesRequisito: adequação de paredes externas: NBR 15220-2.
Critério: transmitância térmica transmitância térmica (Umax), capacidade térmica capacidade térmica (CTmin)
absortânciaabsortância à radiação solar () de paredesObs. Não há outros níveis de desempenho, apenas “M”Não há outros níveis de desempenho, apenas “M”
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ParedesRequisito: adequação de paredes externas: NBR 15220-2.
Critério: transmitância térmica transmitância térmica (Umax), capacidade térmica capacidade térmica (CTmin)
absortânciaabsortância à radiação solar () de paredesObs. Não há outros níveis de desempenho, apenas “M”Não há outros níveis de desempenho, apenas “M”
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AberturasRequisito: aberturas para ventilaçãoventilação
Critério: área mínima área mínima para ventilação de ambientes de longa permanência.
Considera: área efetiva de ventilação / área do piso
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AberturasRequisito: sombreamento de aberturas sombreamento de aberturas em dormitórios
Critério: aberturas com dispositivos de sombreamento, ventilação e escurecimento.
Ex. dispositivos de sombreamento externos ao vidro
brises, beirais, marquises, venezianas
Método: Análise de projeto.
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CoberturasRequisito: isolamento da coberturaisolamento da cobertura
Critério: transmitância térmica transmitância térmica (U) coberturas, fluxo desc.: NBR 15220-2. Absortância Absortância à radiação solar () de coberturas
Obs. ZB 1 a 6, e 8 - Recomendação: de CT 150kJ/m2K + sombreamento e isolamento.
Não há FV (fator de ventilação) na NBR 15220.Não há FV (fator de ventilação) na NBR 15220.
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CoberturasOutros níveis de desempenho
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Avaliação Simplificada
Avaliação Detalhada
Avaliação do desempenho térmico Avaliação de Desempenho
Térmico
Determinar U e C das Paredes
Determinar U da Cobertura
U determinado<
U Limite
Desempenho "M”
U determinado<
U Limite
C determinado>
C Limite
Desempenho "M”
Sim
Avaliação Global- Simulação
-Medição em Protótipo
Não
Desempenho Insatisfatório
Desempenho "M”
Desempenho "S”
Fim
Desempenho "S”
Desempenho "I”
Sim
Sim
Não
Não
Desempenho "I”
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Desempenho Térmico
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Níveis de desempenhoNível Superior “S”: Condições satisfatórias de conforto para 90%
dos ocupantes, durante o dia todo;
Nível intermediário “I”: Condições satisfatórias de conforto para 80% dos ocupantes, durante o dia todo;
Nível Mínimo “M”: Condições térmicas internas não piores que as externas.
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Requisito – Exigências de desempenhoExigências de desempenhoCondições térmicas do ambiente
Critério – Valores de temperatura internaValores de temperatura interna
No verão, o valor máximo diário da temperatura do ar interiorvalor máximo diário da temperatura do ar interior de recintos de permanência prolongada, como por exemplo salas e dormitórios, sem a presença de fontes internas de calor (ocupantes, lâmpadas, outros equipamentos em geral), deve obedecer as condições estabelecidas.
No inverno, os valores mínimos diários da temperatura do ar os valores mínimos diários da temperatura do ar interiorinterior de recintos de permanência prolongada, como por exemplo salas e dormitórios, no dia típico de inverno, não devem ser menores que os estabelecidos.
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Níveis de desempenho - VERÃO
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Nível de desempenho Limites de temperatura do ar no verão
M- Valor máximo diário da temperatura do ar interior valor máximo diário
da temperatura do ar exterior (zonas 1 a 8)
I - Valor máximo diário da temperatura do ar interior 29°C (zonas 1 a 7)- Valor máximo diário da temperatura do ar interior 28°C (zona 8)
S - Valor máximo diário da temperatura do ar interior 27°C (zonas 1 a 7)- Valor máximo diário da temperatura do ar interior 26°C (zona 8)
Zonas Bioclimáticas de acordo com o projeto de Norma NBR 15220 – Parte 3
Níveis de desempenho - VERÃO
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Níveis de desempenho - INVERNO
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Nível de desempenho
Critério
Zonas bioclimáticas 1 a 51) Zonas bioclimáticas 6, 7 e 8
MValor mínimo diário da temperatura
do ar interior 12oC.
Nestas zonas, este critério não precisa ser
verificado.I
Valor mínimo diário da temperatura do ar interior 15oC.
SValor mínimo diário da temperatura
do ar interior 17oC.
1) Nas zonas 1 e 2 o critério deve ser verificado considerando-se fonte interna de calor de 1000W.Zonas bioclimáticas de acordo com o projeto de norma NBR 15220 – Parte 3
Níveis de desempenho - INVERNO
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Método de avaliaçãoAnexo A - procedimentosAnexo A - procedimentos
Simulação: Avaliação global do desempenho térmico do edifício;Utilização do software Energy-plusCondições e procedimento de simulação- Avaliação de edificações em fase de projeto – A4- Avaliação do edifício existente – A5
Medição: Avaliação global do desempenho térmico do edifício;Medições in loco, em escala real- Condições e procedimentos de medições in loco
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Simulação computacionalTipologiasTipologias das edificações - unidades isoladas ou multipisounidades isoladas ou multipisoAvaliação de edificações em fase de projeto ou edifício existenteprojeto ou edifício existente
Software energy-plus:- Simular todos os ambientestodos os ambientes;- Analisar dormitórios e salasdormitórios e salas;- Desconsiderar ocupação;- Dados climáticos – normais climatológicas 1961-1990 – Tmax e Tmin
- Dias típicos de projeto:- Condições de verão – janela voltada para oeste, e outra parede a norte;- Condições de inverno – janela voltada para o sul, e outra parede a leste;- Obstruções externas- Ou considerar as condições existentes (edificações existentes)
- Ventilação: 1 renovação por hora, janela não sombreada- Absortância à rad. solar – cor clara, média e escuracor clara, média e escura; ou condições existentes
- Caso projeto – considerar melhoriasmelhorias: aumento ventilação, sombreamento
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Medição in loco
Procedimento de medição:
Edificação / protótipo: escala realescala real- Analisar dormitórios e salas;- Medir temperatura do ar temperatura do ar a 1,20m do piso (ISO 7726);- Considerar situaçõessituações: unidade isolada / conjunto habitacional (térreo ou multipisos)
- Condições de verão – janela voltada para oeste, e outra parede a norte;
- Condições de inverno – janela voltada para o sul, e outra parede a leste;
- Para edifícios multipisos, selecionar unidade no último pavimento;- Caso condições distintas – considerar ambientes com maior número de paredes
expostas e orientação das janelas mais próximas das condições acima.
- Protótipos – considerar regiões bioclimáticas 1 a 5, e 6 a 8;
- Sem obstruções externas
- Período de medição: 3 dias;- Analisar dados do terceiro dia, que deverá coincidir com o dia típicocoincidir com o dia típico.
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ConsideraçõesReferência a norma NBR 15220NBR 15220:• Zoneamento Bioclimático Brasileiro - recomendações e estratégias
construtivas (sem caráter normativo), destinadas à adequação climática adequação climática de habitações unifamiliares de interesse socialunifamiliares de interesse social, com até três pavimentostrês pavimentos;
• Considera recomendações para clima localclima local;• Não apresenta os limites de temperatura limites de temperatura ou procedimento para
sua determinaçãodeterminação;
Não trata Não trata dos procedimentos para avaliação de desempenho avaliação de desempenho térmico global térmico global da edificação;
• Ausência do FV Ausência do FV – fator de ventilação.
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ConsideraçõesCondições do mercado – produtos sem dados técnicos produtos sem dados técnicos ou padronizaçãoou padronização;
Fazer Medições e Simulações Medições e Simulações como forma alternativa: • InadequadoInadequado – avalia apenas o desempenho de uma edificação uma edificação não de determinado sistema construtivo.
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Obrigada!
Profª Dra. Roberta V. G [email protected]. Tecnologia da Arquitetura e do UrbanismoEscola de Arquitetura – UFMG
Profª MSc. Grace C. R. [email protected]. Tecnologia da Arquitetura e do UrbanismoEscola de Arquitetura – UFMG
LABCONLaboratório de Conforto Ambiental e Eficiência Energética em Edificaçõeswww.arq.ufmg.br/labcon (31)3409-8825