Augusto Condela Jnior

Jaime Werinde Omar

Mendes Ricardo Agostinho

Licenciatura em Informtica

Minor: Engenharia de Desenvolvimento de Sistemas

4 Ano

VII Semestre

Laboral

Tema:

Ambiente Trmico

Escola Superior Tcnica

Universidade Pedaggica

Maputo, maro 2015

Augusto Condela Jnior

Jaime Werinde Omar

Mendes Ricardo Agostinho

Tema:

Ambiente Trmico

Escola Superior Tcnica

Universidade Pedaggica

Maputo, maro 2015

Trabalho em grupo.

A ser apresentado na cadeira de Higiene e Segurana no Trabalho.

Ao Dr. Stlio Peixoto

NDICE

ELEMENTOS PR-TEXTUAIS ............................................................................................................. i

CAPITULO I INTRODUO ............................................................................................................ 1

1.1. Objectivos ..................................................................................................................................... 2

1.1.2. Objectivo Geral ............................................................................................................................. 2

1.1.3. Objectivos Especficos .................................................................................................................. 2

1.2. Metodologia .................................................................................................................................. 2

CAPITULO II - AMBIENTE TRMICO E AS EXIGNCIAS HUMANAS QUANTO AO

CONFORTO TRMICO ........................................................................................................................ 3

2.1. Ambiente Trmico ........................................................................................................................ 3

2.2. Conforto Trmico .......................................................................................................................... 3

2.3. Fatores que influenciam a sensao de conforto trmico .............................................................. 3

2.4. Metabolismo e Homeotermia ........................................................................................................ 3

2.5. A Termorregulao ....................................................................................................................... 4

2.6. Mecanismos de trocas trmicas entre o corpo e o ambiente ......................................................... 4

2.7. Reao do Corpo Humano ao Frio ................................................................................................ 4

2.8. Reao do Corpo Humano ao Calor ............................................................................................. 4

CAPITULO III - PRINCIPAIS EFEITOS DAS TEMPERATURAS EXTREMAS SOBRE O

ORGANISMO ......................................................................................................................................... 5

3.1. Temperaturas Baixas ..................................................................................................................... 5

3.2. Temperaturas Altas ....................................................................................................................... 5

CAPITULO IV - CONTROLO DO AMBIENTE TRMICO ............................................................... 7

1.1. Ambientes Frios ............................................................................................................................ 7

1.2. Ambientes Quentes ....................................................................................................................... 7

CONCLUSO ........................................................................................................................................ 9

BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................... 10

i

ELEMENTOS PR-TEXTUAIS

Lista de Tabelas

Tabela 1. Medidas Tcnicas Para o Controlo do Ambiente Termico em Ambientes Frios .................... 7

Tabela 2. Medidas Tcnicas Para o Controlo do Ambiente Termico em Ambientes Quentes ............... 8

1

CAPITULO I INTRODUO

Na projeco de um ambiente de trabalho h vrios aspectos que devem ser levados em conta,

para garantir o conforto dos trabalhadores, dentre os quais o calor.

Os primeiros estudos acerca da influncia do calor no rendimento do homem no trabalho foram

feitos por uma Comisso Americana de Ventilao, em 1916, presidida por Wislow. Esses

estudos vieram confirmar os resultados encontrados anteriormente por Herrington, para o

trabalho fsico o aumento da temperatura ambiente de 20C para 24C diminui o rendimento

em 15%, a 30C de temperatura ambiente, com humidade relativa 80%, o rendimento cai 28%.

Um dos perigos que os trabalhadores da rea de informtica esto expostos o calor, porque

todos componentes electrnicos (computadores fixos ou moveis) geram muito calor, Por isso

h uma necessidade de entender questes relacionadas ao ambiente trmico no local de trabalho,

influenciadas pelo homem, ambiente e mquinas.

2

1.1. Objectivos

1.1.2. Objectivo Geral

Conhecer as implicaes do ambiente trmico em relao ao rendimento do trabalhor.

1.1.3. Objectivos Especficos

Conhecer o funcionamento trmico do corpo humano;

Entender a relao do homem com as condies trmicas do ambiente;

Identificar que temperatura o homem sente-se confortvel;

Conhecer as condies que um ambiente de trabalho deve obedecer em relao ao conforto

trmico.

1.2. Metodologia

Para a elaborao do presente trabalho, recorreu-se a pesquisa bibliogrfica e artigos na internet.

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CAPITULO II - AMBIENTE TRMICO E AS EXIGNCIAS HUMANAS QUANTO

AO CONFORTO TRMICO

2.1. Ambiente Trmico

Conjunto de factores trmicos no ambiente do local de trabalho que influenciam a temperatura

do organismo do trabalhador.

2.2. Conforto Trmico

De acordo com a ISO 7730, um estado de esprito que expressa satisfao com o ambiente

que envolve uma pessoa (nem quente nem frio).

Atinge-se o conforto trmico quando se est em equilbrio com o ambiente a volta, sem que

haja algum esforo perceptvel. Qualquer alterao deste estado pode comprometer o conforto

do homem, o que pode levar at a problemas de sade.

2.3. Fatores que influenciam a sensao de conforto trmico

A sensao de conforto trmico depende da conjugao e da influncia de vrios fatores.

Os principais so:

Factores Individuais

Tipo de atividade;

Vesturio;

Aclimatao;

Factores Ambientais

Temperatura do ar;

Humidade relativa do ar ou presso parcial de vapor;

Temperatura mdia radiante das superfcies vizinhas;

Velocidade do ar.

2.4. Metabolismo e Homeotermia

O organismo do ser humano produz calor internamente, a partir de elementos combustveis

orgnicos, o que denominado metabolismo, e s pequena quantidade (20%) desta energia

que transformada em potencialidade de trabalho, o resto se transforma em calor, assim o corpo

humano deve dissipar este calor, de modo a equilibrar a temperatura interna, que deve se manter

4

em 37C, com limites muito estreitos, entre 36,1 e 37,2, sendo 32C o limite inferior e 42C o

limite superior para sobrevivncia, em questes de doena.

2.5. A Termorregulao

A manuteno da temperatura interna do corpo humano, que deve se manter constante, mesmo

com as variaes da temperatura do ambiente externo, que pode influenciar no aumento ou

perda de calor deste organismo, feita por alguns mecanismos naturais de controlo, a

termorregulao, no entanto a termorregulao apesar de ser natural, um esforo extra para

alcanar o conforto trmico, por isso cria uma perda de potencialidade de trabalho.

2.6. Mecanismos de trocas trmicas entre o corpo e o ambiente

O organismo humano troca calor com o ambiente por meio de:

Trocas Secas: Conduo, conveco e radiao;

Trocas Hmidas: evaporao;

2.7. Reao do Corpo Humano ao Frio

O frio representa uma perda de calor, ento o corpo acaba aumentando a combusto interna

para equilibrar a sua temperatura.

2.8. Reao do Corpo Humano ao Calor

O calor representa um aumento de calor, ento o corpo acaba reduzindo a combusto interna

para equilibrar a sua temperatura.

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CAPITULO III - PRINCIPAIS EFEITOS DAS TEMPERATURAS EXTREMAS

SOBRE O ORGANISMO

3.1. Temperaturas Baixas

Quando o calor cedido ao meio ambiente, superior ao calor recebido ou produzido por meio

do metabolismo basal ou de trabalho, devido actividade fsica que se est exercendo, o

organismo tende a esfriar-se e, para evitar esta hipotermia (descida da temperatura do corpo),

pe em funcionamento mltiplos mecanismos. Algumas consequncias da hipotermia podero

ser:

Mal-estar geral;

Diminuio da destreza manual;

Reduo da sensibilidade tctil;

Comportamento extravagante (hipotermia do sangue que rega o crebro);

Congelao dos membros (os mais afectados, as extremidades);

Enregelamento (temperaturas inferiores a -20C);

A morte produz-se quando a temperatura interior inferior a 28 C por falha cardaca.

3.2. Temperaturas Altas

A subida da temperatura acima da zona de conforto comea a provocar problemas, primeiro de

natureza subjectiva, depois de natureza fisiolgica at atingir o limite fsico de tolerncia.

Quando o calor cedido pelo organismo ao meio ambiente, inferior ao calor recebido ou

produzido pelo metabolismo total (metabolismo basal + metabolismo de trabalho), o organismo

tende a aumentar sua temperatura, e para evitar esta hipertermia (aumento da temperatura do

corpo), pe em marcha alguns mecanismos.

A subida de temperatura acima da zona de conforto, comea a provocar problemas de natureza:

Psicolgicas: - incomodo, mal-estar;

Psicofisiolgicas: - aumento da sobrecarga do corao e aparelho circulatrio;

Patolgicas: - agravamento de doenas.

Existe tambm uma classificao racional de transtornos causados a altos nveis de calor

ambiental. As consequncias da hipertermia podero ser:

Transtornos psiconeurticos: fadiga trmica.

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Transtornos sistemticos: "calambre" por calor;Sncope de calor, colapso de calor;

esgotamento por calor: Deficincia circulatria, Desidratao, Desalinizao,

Anidrosis; golpe de calor.

Transtornos na pele: erupo (milaria rubra); anidrose (deficincia de suor);

deficincia congnita das glndulas sudorparas; queimaduras solares (devido s

radiaes ultravioletas).

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CAPITULO IV - CONTROLO DO AMBIENTE TRMICO

O Ambiente Trmico controlado atravs da aplicao de medidas tcnicas, de prticas no

mbito da organizao do trabalho e da utilizao de proteco individual. Isto , de medidas:

Construtivas;

Organizacionais;

Proteco individual.

1.1. Ambientes Frios

Medidas

Construtivas Fornecimento de calor / climatizao

Organizacionais A introduo de perodos de descanso para aclimatizao;

Seleco.

Individuais Vesturio de proteco;

Luvas.

Tabela 1. Medidas Tcnicas Para o Controlo do Ambiente Termico em Ambientes Frios

1.2. Ambientes Quentes

Medidas

Construtivas

Uso de ventilao geral e climatizao;

Uso de exaustores em postos de elevada libertao de calor,

com renovao de 30 m3/hora por pessoa;

A instalao de refrigeradores para o ar renovado;

A utilizao de ventoinhas (estas devem ser colocadas de forma

a no interferir com a eficincia de qualquer sistema de

controlo de qualquer contaminante existente);

A utilizao de ecrs protectores contra energia radiante (ex:

diante dos fornos);

O isolamento, recolocao ou substituio de equipamento

produtor de calor;

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A utilizao de equipamento (tais como ferramentas) que

permita reduzir a carga de calor metablico;

Uso de chamins (hottes) aspiradoras, evacuando o ar quente

por conveco natural;

Proteco de paredes opacas (tectos em particular);

Proteco das superfcies envidraadas;

Colocao de telas metlicas.

Organizacionais

A introduo de perodos de climatizao;

A introduo de perodos de descanso;

A distribuio do trabalho ao longo do tempo;

A realizao do trabalho mais quente nos perodos mais frescos

do dia;

O fornecimento de gua em quantidades apropriadas aos

trabalhadores.

Individuais

Vesturio de proteco;

Deve apresentar determinadas caractersticas, tais como: boa

ventilao, flexibilidade e elevado grau de reflexo;

culos e viseiras de proteco com vidro reflector.

Tabela 2. Medidas Tcnicas Para o Controlo do Ambiente Termico em Ambientes Quentes

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CONCLUSO

Como podemos observar o organismo humano trmico a partir do momento que gera calor e

faz trocas com o ambiente a sua volta, e essas trocas visam criar um equilbrio interno de

temperatura, com intuito de atingir o conforto trmico com mnimo de esforo possvel, quando

o organismo humano submete-se a temperaturas muito quentes ou muito frias tende a fazer um

esforo de modo a atingir o conforto trmico, o que pode criar uma situao de desconforto e

at problemas de sade. E este desconforto influncia negativamente no desempenho do

trabalhador na sua actividade laboral, por isso deve-se criar todas condies necessrias para

garantir um ambiente trmico que permita com que o organismo do trabalhador atinja o conforto

trmico.

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BIBLIOGRAFIA

FROTA, Ansio Barros. SCHIFFER, Sueli Ramos. Manual de Conforto Trmico. 5 Edio.

Studio Nobel. So Paulo. 2001.

Ambiente Trmico, www.factor-segur.pt, acessado a 18 de Maro de 2015.

Ambiente Trmico, www.prof2000.pt, acessado a 18 de Maro de 2015.