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NORBERTO NICOLA Linha do Tempo

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  • NORBERTO NICOLA—Linha do Tempo

  • 1930—Nasce Norberto Nicola em 21 de dezembro, em São Paulo.

    1954—Entra para o Atelier de Abstração de Samson Flexor.

    1955—Participa da segunda mostra do Atelier de Abstração, apresentada no Instituto Mackenzie.—Paralelamente ao trabalho no Atelier de Abstração, realiza experiências com abstração informal e também com o uso de vários materiais como corda, tecidos e areia.

    1956—Participa da Terceira Exposição do Atelier de Abstração, inaugurada no Museu de Arte Moderna de São Paulo e cria o projeto gráfico do convite-manifesto.

    1957—Participa do VI Salão Paulista de Arte Moderna, com as obras Composição I e Composição II, recebendo menção honrosa.—Nicola e Douchez entram em contato com Regina Graz, ela lhes apresenta a tecelã Gertrude Stuneff e os presenteia com um tear. A dupla decide trabalhar com tapeçaria, e inicia um processo de pesquisa e aprofundamento técnico.

    1958—Participa da exposição do Atelier Abstração na Aenlle Gallery em Nova Iorque.— Participa do VII Salão Paulista de Arte Moderna. Recebe a Medalha de Prata pela obra de arte Savana.

    NORBERTO NICOLA—Linha do Tempo

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  • 1959—Norberto Nicola funda com Jacques Douchez o atelier Douchez-Nicola de tapeçaria.— Os artistas iniciam o aprendizado das técnicas, fazem extensa pesquisa em materiais para encontrar lãs e equipamentos apropriados.—Participa do 7º Salão de Belas Artes, em Santos e recebe o Prêmio Aquisição.

    1960 —Participa do Salão Paulista de Arte Moderna, recebendo a Pequena Medalha de Ouro pela obra Dilúculo n5.— Participa do III Salão de São Bernardo do Campo, recebendo a Grande Medalha de Prata.

    1961—Depois de quatro anos de pesquisas, Nicola e Douchez abriram sua primeira exposição com texto crítico de Geraldo Ferraz na Galeria Sistina.— São convidados a participar da mostra Artesanato Artístico no Museu de Belo Horizonte.—Juan Manuel Ugate Elespuru, director da Escuela Nacional de Bellas Artes del Perú, visita o atelier e os convida para realizar uma exposição acompanhada de um ciclo de palestras em Lima.—A Galeria Oca apresenta joias de Amélia Toledo e as tapeçarias do Atelier Douchez-Nicola.

    1962—Nicola participa da exposição Pintura Brasileira Moderna realizada na Embaixada dos Estados Unidos, no Rio de Janeiro, com a apresentação de Antonio Bento.

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  • — O Atelier Douchez-Nicola expõe na Pequena Galeria do Centro de Ciências e Letras e Artes, Campinas.—Nicola participa do XI Salão Nacional de Arte Moderna de São Paulo e recebe o prêmio do júri.— O Atelier Douchez-Nicola expõe no Art Center, Miraflores, Lima, com apresentação de Juan Manuel Ugate Elespuru e Marc Berkowitz. Nicola permanece no Peru por dois meses ministrando um curso de tapeçaria na Escuela de Bellas Artes.—O Atelier Douchez-Nicola expõe na Galeria Astréia em São Paulo.—O Atelier Douchez-Nicola expõe no Museu do Estado do Rio Grande do Sul.

    1963—Em carta dirigida a Bienal de São Paulo, Nicola pleiteia a participação da tapeçaria Brasileira na mostra e recebe uma resposta positiva da instituição.— O Atelier Douchez-Nicola expõe no Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro, com apresentação de Di Cavalcanti.—Participa do XII Salão Internacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro.—O Atelier Douchez-Nicola expõe no Centro de Artes y Letras, do Instituto Uruguayo-Brasileño, em Montevidéu, com o patrocínio da Embaixada do Brasil.—Nicola participa da VII Bienal de São Paulo.—Paralelamente à Bienal, o Atelier Douchez-Nicola expõe na Galeria Astréia, São Paulo.—No fim do ano, o Atelier Douchez-Nicola participa com uma sala especial no XVIII Salão Municipal de Belas Artes, Belo Horizonte.

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  • 1964—O Atelier Douchez-Nicola realiza na Galeria Astréia exposição de tapeçarias produzidas pelo atelier a partir de cartões de artistas como Maria Leontina, Milton Dacosta, Wega Nery, Alfredo Volpi e Di Cavalcanti entre outros. O projeto, pioneiro no país, levou mais de um ano para ser executado, também foram expostas tapeçarias pelo pelos próprios Douchez-Nicola.—Nicola participa da exposição O Rosto e a Obra, realizada na Galeria IBEU, Rio de Janeiro.—O Atelier Douchez-Nicola participa da exposição coletiva na Galeria de Arte São Luiz.

    1965—Nicola participa da Primeira Bienal de Artes Aplicadas del Uruguay e recebe o Prêmio Bienal de Córdoba.— O Atelier Douchez-Nicola recebe a encomenda do Ministério das Relações Exteriores do Brasil para a realização de cinco tapeçarias do Burle Marx. O processo de feitura se extendeu por dois anos.—O Atelier Douchez-Nicola expõe na Galeria Candido Portinari, em Lima. Nicola faz uma viagem para o interior do Peru para pesquisar tecelagem antiga.— Nicola participa da VIII Bienal de São Paulo—O Atelier Douchez-Nicola expõe no Centro Brasileiro de Cultura, Santiago do Chile.—Nicola e Douchez participam da exposição itinerante Arte Brasileira, apresentada na Royal College, Londres e em Viena.

    1966—O Atelier Douchez-Nicola expõe 14 trabalhos na Galeria Morada, Rio de Janeiro.

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  • — O Atelier Douchez-Nicola expõe 25 tapeçarias na Galeria de Arte Hispânica, São Paulo, com apresentação de Pietro Maria Bardi. Novos materiais como ráfia e palha são incorporados às obras, e Nicola realiza experienecias utilizando preto, branco e cinza. —Nicola e Douchez participam da Exposição Pintura, Gravado e Tapices del Brasil realizada no Museo de Arte Moderno, México.—Nicola participa da exposição Brasil Imprevù, em Paris, organizada por Yolanda Penteado.

    1967—O Atelier Douchez-Nicola expõe na Bienal de Artes Aplicadas de Punta del Este, Uruguai, realizada em janeiro.—O artista expõe tapeçarias na Casa de Goethe, São Paulo.—Nicola e Douchez participam da IX Bienal Internacional de São Paulo.—Nicola e Douchez expõem em na The Chelsea Art Gallery, em São Paulo.—Participação na exposição Kunsternaars va nu uit Brazilie (Artistas Contemporâneos do Brasil); mostra coletiva realizada na Bols Taverne, Amsterdã.

    1968—Nicola viaja para a Europa em 1967 e percorre um roteiro internacional de tapeçaria. Conhece, entre outros, os ateliers de Magdalena Abakanowics, Maria Taskanowics, Jagoda Buic. A viagem marca o início de novas pesquisas para Nicola e Douchez.—Nicola é convidado para ser o representante brasileiro do World Crafts Council.

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  • — Nicola e Douchez inauguram uma exposição na Galeria Bonino, Rio de Janeiro. A exposição marca uma mudança no ateliê, os artistas apresentam novas experiencias ainda que paralelamente à tapeçaria plana.—Nicola e Douchez participam da II Bienal Nacional de Artes Plásticas de Salvador.

    1969—Por conta da instalação do Museu de Arte Moderna de São Paulo no Ibirapuera, Nicola participa do Panorama da Arte Atual Brasileira de 1969. Os artistas doam as obras para recriar o acervo do museu que, em 1963, doou suas obras ao MAC-USP.—Nicola participa da exposição Internationales Kunsthandwerk, Stuttgart, Alemanha.— O curador da The Power Gallery of Contemporary Art Sydney, Austrália, adquire a obra Corda Vermelha para a instituição.—Nicola e Douchez apresentam na galeria Documenta a exposição Formas Tecidas, na qual apresentam suas propostas de criação de uma tapeçaria tridimensional.—O manifesto Formas Tecidas, assinado por ele, marca essa mudança:

    “Esforço-me para dar à tapeçaria uma nova dimensão criadora. A tapeçaria que busco afasta-se da ideia tradicional de uma representação plana. Criamos um objeto tecido. Trata-se agora de criar uma arte da fibra tecida, libertada de qualquer ligação com as artes e superficies pintadas. A fibra e o tecido possuem um volume com qualidades próprias de tensão, elasticidade, comportamento, enfim, um lugar no espaço. A obra tecida deve modelar o espaço em uma forma multidimensional.”

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  • 1970—Nicola e Douchez apresentam Formas Tejidas no Instituto Nacional de Bellas Artes, Mexico.— Nicola é convidado para participar do Pavilhão Brasileiro na EXPO’70 Osaka, Japão.—Nicola expõe no evento Brasilianishe Tage in Ingeheim am Rhein na Alemanha.—Nicola e Douchez expõem na Galeria Bonino, Rio de Janeiro. Apresentação Geraldo Ferraz.—Nicola expõe na Sociedade de Amigos da Cultura, Belo Horizonte.

    1971—Nicola e Douchez expõem na Galeria OEA, Washington EUA.— Nicola visita a V Bienal de tapeçaria em Lausanne, na Suíça.—Nicola e Douchez participam da XI Bienal Internacional de São Paulo, com um espaço dedicado a cada um, dentro da sala Novas Propostas, por sua contribuição para a renovação da tapeçaria no Brasil, Nicola recebe o prêmio Itamaraty pela obra Formas Tecidas.—A galeria Ruth Kaufmann, Nova York, realiza a exposição Textille Constructions. Nicola expõe com Magdalena Abakanowics, Sheila Hicks, entre outros.— A convite do American Crafts Council, participa da Exposição internacional de Artes Aplicadas: Living Arts Johannesburg, Africa do Sul.

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  • 1972—Participa da publicação Imagination XVI – Brazil, a publicação reuniu artistas como Waldemar Cordeiro, Wesley Duke Lee, Sergio Rodrigues, Roberto Burle Marx, Mario Cravo Neto, entre outros.— Participa da III Bienal de Coltejer, Medellín, Colômbia.—Nicola e Douchez realizam exposição na Galeria Cosme Velho, São Paulo.—Nicola participa da mostra Arte/Brasil/Hoje – 50 Anos Depois, organizada pela Collectio, por ocasião da comemoração dos 50 anos da Semana de Arte Moderna. A exposição, realizada em novembro, foi coordenada por Roberto Pontual.

    1973—Nicola e Douchez apresentam uma exposição monumental no MASP.— Apresentam a exposição Formas Tecidas na Fundação Cultural do Distrito Federal.

    1974—Douchez e Nicola recebem o prêmio APCA na categoria tapeçaria.— É inaugurada a I Mostra de Tapeçaria Brasileira na FAAP. A exposição idealizada por Nicola, reuniu 155 obras de 67 artistas e Nicola e Douchez tiveram uma participação hors concours e fizeram parte do júri de premiação.

    1975—Nicola e Douchez apresentam uma exposição na Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa com apresentação de Pietro Maria Bardi.

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  • —Nicola participa da exposição Contemporary Brazilian Painting and Sculpture, apresentada em Birmingham, Alabama.— Nicola participa com duas tapeçarias da exposição The Art of Brazil, realizada no Tennessee Fine Arts Center em Nashville, Tennessee.—Nicola expõe na Galeria Documenta, São Paulo.

    1976—Nicola participa da Sala Brasília da XIII Bienal de São Paulo.— É fundado o Centro Brasileiro de Tapeçaria Contemporânea, tendo Norberto Nicola como presidente.—É inaugurada a Trienal de Tapeçaria, MAM-SP, idealizada por Nicola e organizada pelo museu. A mostra reuniu 280 obras de 66 artistas.— O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro adquire uma obra de Nicola para integrar seu acervo.

    1977—Em julho acontece o Primeiro Encontro Argentino-Brasileño-Uruguayo del Tapiz, de cuja organização Nicola participou ativamente. A mostra é realizada pelo Museu de Artes Visuales, Buenos Aires, Argentina.

    1978—A editora Melhoramentos convida Nicola e outros artistas para que façam capas de cadernos escolares. Os trabalhos foram expostos na Galeria de Arte do Instituto Brasileiro-Americano de Cultura, Washington e no Moore College of Art, na Philadelphia, Pennsylvania, na exposição intitulada The Original and it’s Reproduction.

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  • —Nicola e Douchez realizam na Galeria Praxis, Buenos Aires a exposição Tapices del Brasil de Hoy, coordenada pelo argentino Hugo Bonanni.—Nicola e Douchez decidem-se pelo encerramento do Atelier Douchez-Nicola. Nicola passa a trabalhar sozinho, na Alameda Glete.

    1979—Faz parte do júri de seleção e premiação da II Trienal de Tapeçaria MAM-SP, a mostra tem participação de 68 artistas e mais de 200 trabalhos.— O Museu de Arte de São Francisco adquire a obra Animal Vermelho.—No Museu do Rio Grande do Sul, Nicola profere a palestra Origens da Arte do Tecer na América do Sul.

    1980—O Museu de Arte Moderna de São Paulo apresenta a exposição 4 Artistas – Aldemir Martins, Norberto Nicola, Jacques Douchez e Arcângelo Ianelli.— A obra Metamorphose é adquirida pela The Council House Racine, Wisconsin, EUA.—Nicola participa da exposição Tapices de Maestros Brasileños no Museo Nacional de Arte Decorativo, Buenos Aires.—O Museu de Arte Moderna de São Paulo apresenta a exposição de Arte Plumária do Brasil. A mostra foi proposta à instituição por Nicola, que foi responsável pela captação e seleção de peças juntamente com as etnólogas Sonia Duarte, Lucia Van Velhem e a Sema Petragnani do MAM-SP. A exposição recebeu o prêmio de melhor exposição do ano pela APCA e itinerou por: Belém, Brasília, Washington, Cidade do México, São Paulo, Barcelona e Madri.

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  • 1981—O MAM-SP convida Nicola para organizar a III Trienal de Tapeçaria de São Paulo.—Nicola participa da exposição Arte Latino Americano y Contemporáneo y Japon, realizada pelo Museu de Osaka, Japão.

    1982—A tapeçaria Figuração é adquirida pela Embaixada do Brasil em Bogotá para ser instalada na sala de reuniões da embaixada.— Nicola fez parte do júri da seleção e premiação da III Trienal de Tapeçaria, MAM-SP.

    1983—Nicola faz uma grande exposição individual na Galeria São Paulo e o artista recebe o Premio APCA.

    1984—O artista participa da exposição 5 Artistas Brasileiros na Casa Negret, em Bogotá com Sergio Camargo, José Paulo Moreira da Fonseca, Yukuta Toyotae Ion Muresanu.—Mostra individual realizada em junho no Salón de Avianca, Barranquilla, Colômbia.— Participa da exposição Best from Brazil na Amazony Gallery, Nova York.—Participa da exposição Tradição e Ruptura-Síntese de Arte e Cultura Brasileiras, Fundação Bienal de São Paulo.

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  • 1985—Realiza em mosaico português a calçada do Hospital Nossa Senhora da Penha em São Paulo.

    1986—Realiza a mostra individual no Salão de Exposições em Copenhaguen, Dinamarca.— Participa da mostra Sete Décadas de Arte Italiana na Arte Brasileira, no Paço Imperial do Rio de Janeiro.

    1987—É apresentada a mostra Arte Têxtil – Tapeçaria de Norberto Nicola e vestimentas por Ugo Castellana no MASP, na qual o estilista aceita fazer peças de vestuário inspirados nas tapeçarias de Nicola.—Nicola participa da feira de arte New York Art Expo 87.

    1988—Nicola participa da exposição Argentinien Brasilien Mexiko, em Viena, Áustria.— Participa da exposição Os Ritmos e as Formas – Arte Contemporânea Brasileira, no SESC Pompéia.

    1990—Participa da exposição Múltiplo na Visão de: Baravelli, Marcelo Nietsche, Maria Bonomi, Nicola, entre outros na Galeria Multipla, em São Paulo.—Participa da exposição Flexor e o Abstracionismo no Brasil, realizada pelo MAC-USP, na ocasião de 20 anos de morte do artista.

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  • 1991—Participa da exposição Arte Contemporáneo Latinamérica I, no México.— A tapeçaria de Nicola Sombra Verde II é exposta no saguão de entrada do Palácio do Planalto.

    1992—O artista passa a trabalhar com desenhos em pastel e manipular imagens no computador

    1995—Participa de um projeto de intercâmbio cultural Dinamarca/ Brasil fazendo parte da comissão de seleção.

    1998—Participa com a obra Trama Ativa da exposição Arte Construtiva no Brasil; Coleção Adolpho Leirner, realizada no MAM-SP

    2004—Participa da mostra Brasileiro, Brasileiros do Museu AfroBrasil.

    2006—Nicola participa da exposição Cultura Viva do Povo Brasileiro, realizada no Museu AfroBrasil.

    2007—Nicola participa da exposição Dimensions of Constructive Art in Brazil: The Adolpho Leirner Collection, realizada no The Houston Fine Arts Museum, Houston, Texas.—No dia 23 de maio, falece em São Paulo, aos 76 anos.

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