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Nome:___________________________________________ RA:______________________ Termo:________________ Turma:_______________________________________________ ORIENTAÇÕES GERAIS LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO. 1. Verifique se, além deste caderno, você recebeu o Caderno de Respostas, destinado à transcrição das res- postas das questões de múltipla escolha (objetivas). 2. Verifique se a prova está completa e se o seu nome está correto no Caderno de Respostas. Caso contrário, avise imediatamente um dos responsáveis pela aplicação da prova. 3. Você deve assinar o Caderno de Respostas no espaço próprio, com caneta esferográfica. 4. Observe as instruções de marcação das respostas das questões de múltipla escolha (apenas uma resposta por questão), expressas no Caderno de Respostas. 5. Não use calculadora; não se comunique com os demais estudantes nem troque material com eles; não consulte material bibliográfico, cadernos ou anotações de qualquer espécie. 6. Você terá três horas para responder às questões. Quando terminar, entregue seu Caderno Questões e o Caderno de Respostas ao responsável pela aplicação da prova. 7. Atenção! Você deverá permanecer, no mínimo, por uma hora, na sala de aplicação das provas. 8. Não haverá vista do simulado. O Caderno de Questões e o Gabarito da prova ficará disponível no Apren- der Unoeste a partir do dia 6 de junho. 4º Termo

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Nome:___________________________________________ RA:______________________Termo:________________ Turma:_______________________________________________

ORIENTAÇÕES GERAIS

LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO.

1. Verifique se, além deste caderno, você recebeu o Caderno de Respostas, destinado à transcrição das res-postas das questões de múltipla escolha (objetivas).

2. Verifique se a prova está completa e se o seu nome está correto no Caderno de Respostas. Caso contrário, avise imediatamente um dos responsáveis pela aplicação da prova.

3. Você deve assinar o Caderno de Respostas no espaço próprio, com caneta esferográfica.

4. Observe as instruções de marcação das respostas das questões de múltipla escolha (apenas uma resposta por questão), expressas no Caderno de Respostas.

5. Não use calculadora; não se comunique com os demais estudantes nem troque material com eles; não consulte material bibliográfico, cadernos ou anotações de qualquer espécie.

6. Você terá três horas para responder às questões. Quando terminar, entregue seu Caderno Questões e o Caderno de Respostas ao responsável pela aplicação da prova.

7. Atenção! Você deverá permanecer, no mínimo, por uma hora, na sala de aplicação das provas.

8. Não haverá vista do simulado. O Caderno de Questões e o Gabarito da prova ficará disponível no Apren-der Unoeste a partir do dia 6 de junho.

4º Termo

A principal determinação histórica para o nascimen-to da filosofia é:

política: o nascimento, simultâneo a ela, da Cidade-Es-tado, isto é, da polis, pois, com esta, desaparece a figura que foi a do antecessor do filósofo, o Mestre da Verda-de (o poeta, o adivinho e o rei-da-justiça). ética: na Grécia arcaica a palavra verdadeira ou alétheia nasce simultaneamente à filosofia, pois é esta palavra eficaz que dá origem ao logos em oposição à dóxa. mitológica: o nascimento, simultâneo a ela, do oráculo de Delfos, marcando, de forma decisiva, a vinculação entre a filosofia e mitologia. épica: o nascimento, simultâneo a ela, de uma nova classe de homens, aqueles que têm direito à palavra, os guerreiros; no entanto, não se trata mais daquela pala-vra religiosa, solitária e unilateral, própria dos iniciados, mas sim da palavra compartilhada, dita em público, de maneira leiga e humana. teórica: a filosofia nasce da contemplação desinteres-sada, ela é simultânea ao nascimento da ontologia ou metafísica, isto é, à pretensão do logos em atingir o uni-versal (o Ser).

Cultura ou Civilização, tomada em seu mais amplo sentido etnográfico, é aquele todo complexo que in-clui conhecimento, crença, arte, moral, lei, costume e quaisquer outras capacidades e hábitos adquiridos pelo homem na condição de membro da sociedade.TYLOR, Edward B. A Ciência da Cultura. In: CASTRO, Celso. Evolucionismo Cultural. Rio de Janeiro: Zahar, 2009. p. 69.

Acerca desta primeira definição/formalização do conceito de cultura do ponto de vista antropológico, elaborada pelo antropólogo britânico Edward Tylor em 1871, podemos dizer que

I. Com esta definição Tylor abrangia em uma só palavra todas as possibilidades de realização humana.II. Tylor deixa patente a influência das características raciais dos povos.III. O autor marca fortemente o caráter de aprendizado da cultura em oposição à ideia de aquisição inata, ou seja, transmissão por mecanismos biológicos.IV. A aplicação do conceito de cultura se restringe ape-nas às sociedades ditas Civilizadas.

Estão corretas as afirmações:

I e III.I, II e IV.II e IV.I e IV.I, III e IV.

4º Termo

Observe a imagem a seguir:

No Renascimento, arte, ciência e vida cotidiana guar-dam estreita relação. Nesse sentido, Leonardo da Vinci é considerado um dos mais representativos ar-tistas deste período, uma vez que ele

I. concebe a arte como representação de universos imateriais e simbólicos.II. substitui os temas religiosos comuns na pintura medieval por temas laicos. III. acredita no valor da experimentação e da observa-ção metódica da natureza. IV. entende a pintura como uma ciência, que utiliza a matemática e a geometria.

Assinale a alternativa correta.

Somente as afirmativas I e II são corretas. Somente as afirmativas I e III são corretas. Somente as afirmativas III e IV são corretas. Somente as afirmativas I, II e IV são corretas. Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

4º Termo

O efeito provocado na imagem abaixo acontece quando o fotógrafo registra um objeto em movi-mento, mas faz com que ele pareça imóvel e com que a sensação de velocidade venha do fundo em “movimento”. Para tanto, ele deve:

Manter a câmera imóvel em um tripé.Movimentar o zoom da lente.Acompanhar com a câmera o objeto que se move.Fechar o diafragma.Abrir o diafragma.

Espaço livre

Repórteres, não acreditem na primeira versão sobre o que quer que seja. Nem na segunda, mesmo que ela coincida ou se pareça com a primeira. Sejam cé-ticos. Extremamente céticos. Duvidem de tudo e de todo o mundo. Duvidem de vocês mesmos, da pró-pria capacidade de apurar bem. Duvidem até do que imaginam ter visto. Duvidem da memória. Por isso, apurem bem. Anotem tudo que puderem anotar — desde que a tarefa não desvie sua atenção da notícia.

NOBLAT, R. A arte de fazer um jornal diário. São Paulo: Contex-to, 2004, p. 54 (adaptado).

De acordo com o autor do texto acima, o repórter deve ser:

cauteloso: checar as informações obtidas, registrar tudo o que for possível e conferir-lhe a veracidade.desconfiado: duvidar das informações obtidas e des-considerar qualquer fonte secundária.cético: não acreditar em nada nem em ninguém, para manter uma postura de total imparcialidade.esperto: acreditar em seus familiares e colegas, desen-volver boas amizades e se valer delas.cuidadoso: dispensar fontes desconhecidas e recorrer à agenda de contatos construída em sua carreira.

Em jornalismo impresso, o modelo da pirâmide inver-tida, em que as informações são dispostas em ordem decrescente de relevância, é a opção mais comum para a elaboração de textos noticiosos. Consideran-do esse modelo de construção textual, do ponto de vista da objetividade e com base nas características da redação jornalística, avalie as afirmações abaixo.

I. Na pirâmide invertida, o texto começa com o lide (ou lead) noticioso, em que são respondidas as seis ques-tões centrais em torno do fato: Quem? O quê? Quando? Onde? Como? Por quê? II. Escrever o texto com base na pirâmide invertida exige do jornalista percepção quanto à hierarquia das infor-mações, ou seja, percepção de tudo que apurou e iden-tificação do que é mais importante, avaliando público e editoria a que se destina a matéria. III. Para a redação do lide noticioso, é necessário utilizar citações das fontes consultadas durante o trabalho de reportagem. Elas devem ser apresentadas em discurso direto, privilegiando-se os verbos declaratórios ou de-clarativos.

É correto o que se afirma em:

I, apenas. III, apenas. I e II, apenas. II e III, apenas. I, II e III.

4º Termo

Espaço livre

A análise sintática corresponde ao estudo da estru-tura de períodos e orações. Observe a frase abaixo:

Pedro, aluno nota 10, tirou nota cinco em língua portuguesa.

Considerando: 1 para verbo; 2 para aposto; 3 para complemento verbal; 4 para sujeito; 5 para adjunto adverbial e 6 para ajunto adnominal, escolha a sequ-ência correta para a análise sintática da frase acima.

2 – 6 – 4 – 1 – 3 – 5.4 – 2 – 1 – 3 – 6 - 5.4 – 5 – 1 – 2 – 3 - 6.2 – 3 – 1 – 6 – 4 - 5.

Sobre o conceito de pesquisa:

Cervo, Bervian e Da Silva (2007, p.57) afirmam que “Pes-quisa é uma atividade voltada para a investigação de problemas teóricos ou práticos por meio do emprego de processos científicos. Ela parte, pois, de uma dúvida ou problema e, com o uso do método científico, busca uma resposta ou solução. Os três elementos – dúvida/problema, método científico e resposta/solução – são imprescindíveis, uma vez que uma solução poderá ocor-rer somente quando algum problema levantado tenha sido trabalhado com instrumentos científicos e procedi-mentos adequados.”

Portanto, é possível afirmar que:

I. É possível fazer pesquisa científica sem um método rigoroso;II. O problema é o ponto de partida de uma investiga-ção científica;III. O método científico serve apenas para replicar in-vestigações anteriores;IV. É o emprego do método que determina que um estudo seja científico.

Estão corretas as afirmações:

I e III;I e II;III e IV;II e IV.

Espaço livre

4º Termo

A comunicação não-verbal tem como função básica do comportamento: expressar emoções, transmitir atitudes interpessoais (afeto/ submissão), apresentar a personalidade do falante, acompanhar a fala com o objetivo de controlar o tema da conversa e a atenção do ouvinte. Considerando o contexto acima, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.

I. O comportamento não verbal pode influenciar na mensagem verbal no sentido de repetir, contradizer, substituir, complementar, acentuar e regular a mensa-gem.

PORQUE

II. São compostos pelo ambiente da comunicação, apa-rência física, espaço (proxêmica), movimentos do corpo e paralinguagem (recursos vocais).

Acerca dessas asserções, assinale a opção correta.

As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma-proposição falsa.A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma pro-posição verdadeira.As asserções I e II são proposições falsas.

Quando os arquivos são preparados para serem en-viados à gráfica, devem ser incluídos alguns elemen-tos, independentes do layout, que servem para guiar o processo de impressão. Esses elementos são:

marca de corte, marca de dobra e sangramento. marca de corte, lineatura e caderno. marca de corte, lineatura e imposição das páginas. família de tipos, gramatura do papel e sangramento. cor especial, marca de dobra e matriz.

O rádio está entre as mais importantes mídias do mundo, noticiando e entretendo ou as duas coisas simultaneamente. Instalado oficialmente no Brasil em 1923, com a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, chegou aos 93 anos. São 9184 emissoras espalhadas pelo território nacional. É o 2º país do mundo em nú-mero de emissoras, atrás dos Estados Unidos com 12 mil. O rádio nasceu de algumas descobertas e trans-mitir fala a distância, sem a utilização de fios, tinha qual objetivo? Assinale a alternativa correta.

Utilização pelos exércitos na 1ª Grande Guerra Mundial. Comunicação entre portos e navios em alto mar. Companhia às donas de casa, como eletrodoméstico. Nenhuma das três alternativas anteriores.

Espaço livre

4º Termo

A Escola de Frankfurt era formada por um grupo de intelectuais que, dentro da Escola Europeia, apresen-taram elementos que contribuíram para conceber uma unidade de pensamento que ficou conhecida como Teoria Crítica. Dentre seus componentes des-tacam-se Max Horkheimer e Teodor Adorno que de-fendiam conceitos como

I) A Indústria cultural massifica a produção artística, destruindo seu valor criativo;II) É preciso cultivar o senso crítico para evitar a aliena-ção;III) Os chamados olimpianos provocam um consumo exagerado e desnecessário;IV) A mídia é responsável por transformar a notícia em espetáculo.

Das afirmações apresentadas, pode-se dizer:

Que apenas a alternativa I está correta;Que apenas as alternativas II e III estão corretas;Que apenas as alternativas II e IV estão corretas;Que apenas as alternativas I e II estão corretas.

Leia atentamente o excerto abaixo, retirado de livro do jornalista Milton Jung: “Uma maneira de o jorna-lista escapar das armadilhas (...) é diversificar as fon-tes, permitindo a pluralidade de idéias. Porém, o que se verifica é a repetição de entrevistados (...). Preste atenção nas entrevistas de rádio sobre os efeitos das drogas na sociedade. O mesmo médico que você ou-viu hoje pela manhã em uma emissora, surge falando em outra, à tarde. Daqui a um mês, quando o tema voltar à tona, lá estará o ‘doutor das drogas’ dando seus palpites, mais uma vez. Isso acontece na área de saúde, de segurança pública, urbanismo, genética etc.” (JUNG, Milton. Jornalismo de rádio. São Paulo: Contexto, 2004).

O problema, chamado de “fontismo” pelo autor, tor-na-se mais acentuado no rádio e na televisão, e pos-sui ainda as seguintes características, EXCETO:

dificuldade de encontrar entre as fontes não apenas es-pecialistas e profundos conhecedores, mas especialistas e profundos conhecedores que saibam comunicar de forma clara, simples e direta. desenvoltura de comunicação das fontes que não são especialistas, mas comentam para garantir o fluxo da transmissão e ainda oferecem importantes subsídios para as reportagens. dinâmica das redações, que impõe um ritmo veloz aos jornalistas, os quais, por conveniência – ou preguiça – se cercam das fontes mais acessíveis, muitas vezes “desco-bertas” pelas assessorias. motivação da fonte especialista em estar sempre à dis-posição para comentários e esclarecimentos. Mas aí podem ocorrer casos em que há oculto interesse em promover algum grupo ou a si próprio.

4º Termo

Espaço livre

“selvagemente grande” cultivada por quase dois anos. Após dois meses na cadeia, são transferidos para Salvador e lá per-manecem confinados por mais quatro meses. Proibidos de se apresentar em público e de dar entrevistas, tomam o caminho do exílio. Ao embarcar para Londres, um dos policiais afirma para Caetano:– Não volte nunca mais. E, se pensar em voltar se entregar logo que chegue para nos poupar trabalho”.(MARCELO, Carlos. 1970 – Renato Russo: o filho da revolução. Rio de Janeiro: Agir, 2009. p.40.)

Analise o texto acima e com base nos conhecimen-tos sobre a Ditadura Militar Brasileira (1964 – 1985), assinale a alternativa correta:

O episódio apresentado no texto foi vivenciado no pe-ríodo em que estava no poder o general Emílio Garras-tazu Médici, nesta época a ditadura militar assumiu sua face mais cruel. Enquanto ostentava um jeito bonachão e simples, que costumava ir ao estádio para ver os jogos do Flamengo, com radinho de pilha, Médici submeteu os meios de comunicação a rigorosa censura e deu carta branca a esquadrões da morte e aparelhos repressivos para prender, torturar e matar quem ousasse opor–se à ditaduraO texto relata um acontecimento ocorrido no governo do marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, este que foi o primeiro da série de militares que ocuparam a presidência da República após o golpe de 1964, inter-venção que prometeram ser breve, mas que se prolon-gou por 21 anos.A prisão de Caetano Veloso no reveillon de 1969, como abordado no fragmento textual ocorreu no governo do marechal Artur da Costa e Silva, segundo presidente do ciclo militar, de acordo com a historiografia, que assu-miu a presidência em 15 de março de 1967 e decretou o ato institucional nº5 no dia 13 de dezembro de 1968, e promovendo a riqueza de poucos à custa da miséria de muitos. O acontecimento relatado no texto está relacionado ao governo Geisel, que começou a libertar, aos poucos, os jornais que estavam sob censura.

Observe as imagens.

Sobre fotojornalismo, analise as afirmativas.

I. A legenda é um recurso de contextualização da ima-gem. II. A legenda pode mudar o contexto da imagem. III. A interpretação da fotografia limita-se à legenda.

Está correto o que se afirma em:

I, II e III. I e III, apenas. II e III, apenas. I e II, apenas.

Leia o texto:“Logo depois, a PF prende também Gilberto Gil. Os dois são levados para quartel da Polícia do Exército, na rua Barão de Mesquita. Passam o reveillon de 1969 na cadeia. Lá Caetano encontra outros presos, como Ênio Silveira, dono da editora Civilização Brasileira (a mesma dos livros de Bertrand Russell), que lhe empresta O estrangeiro, de Camus. Depois, é trans-ferido para um outro quartel, em vila militar no subúrbio de Deodoro, zona norte do Rio. Na cela ao lado, Gil divide es-paço com Paulo Francis, Ferreira Gullar e outros intelectuais. Caetano vai parar na barbearia do quartel e perde a cabeleira

4º Termo

O conceito de cidadania é considerado um dos mais importantes nas Ciências Sociais. Diz respeito à parti-cipação de um cidadão na comunidade, e no compartilhamento de valores comuns. Pode-se dizer que, nos últimos anos, a construção da cidadania diz respeito à própria construção da nacionalidade. Para que ela se realize plenamente, o cidadão pleno seria aquele titular de três direitos fundamentais: os direitos civis, os direitos políticos e os direitos sociais.

Entre as questões abaixo, assinale a alternativa referente às características dos direitos civis.

Diz respeito à participação no governo da sociedade, de fazer demonstrações políticas. Através dele podemos discutir problemas do governo, de organizar partidos, de votar, de ser votado.Diz respeito à vida em sociedade que garante a participação das pessoas no governo; garante a participação na dis-tribuição da riqueza coletiva; incluem o direito à saúde, a um salário justo, ao trabalho, à aposentadoria, enfim, um mínimo bem-estar para todos.Diz respeito aos direitos essenciais à vida, ao direito de propriedade e à igualdade perante a lei. Trata-se de um direito que se desdobra na garantia de ir e vir, de escolher o seu próprio trabalho, de liberdade de expressão, de não ser condenado sem processo legal regular, de garantias da liberdade individual.Diz respeito aos elementos que garantem a existência de uma máquina burocrática administrativa do Poder Executivo. A ideia central desse direito é a justiça social. Diz respeito à participação de poucos indivíduos no governo da sociedade. Está mais voltado para pessoas vinculadas a partidos políticos que elaboram projetos sociais.

4º Termo

A viagem que nos atrai e nos deixa melancólicos

Na estrada o homem está em seu elemento. Ela contempla duas realidades em aparência contraditórias. A do movi-mento e a do repouso, porque, sim, toda viagem supõe uma volta, pontos de parada do viajante, pausas interme-diárias. A viagem é também a metáfora da mudança — e isso desde a maior entre elas, a de Ulisses, na Odisseia. Mas a obra de Homero é, também, a constatação de que tudo muda, inexoravelmente, mesmo aquilo que não gos-taríamos que mudasse. Há, assim, sempre um tom de me-lancolia na viagem realizada. Ela nos atrai por um lado e nos atira na cara a nossa irremediável finitude, por outro. Há de tudo isso um pouco na leitura que Walter Salles faz do clássico On the Road, de Jack Kerouac. Por isso, talvez, seja inútil esperar uma pegada esfuziante na longa trip de Sal Paradise, Dean Moriarty e Marylou. Há, nessa versão de cinema, um tom mais pausado, talvez reflexivo, exatamen-te onde se esperava mais exacerbação. Com certa razão, pois a viagem da trinca, sob a qual se escondem os nomes dos personagens reais — entre eles Kerouac e Neal Cas-sady — é também a viagem de uma geração de ruptura. Pré-hippie, de valorização da bebida, da droga e do sexo como vias de liberação da vida burguesa. Acontece que essa é uma condição dos 1950, revista num 2012 aves-so a radicalismos. A releitura leva a marca desse mais de meio século transposto. ORICCHIO, L. Z. O Estado de S. Paulo, 13/07/2012, p. D6 (adaptado).

A respeito do texto reproduzido acima, e conside-rando as características das diferentes produções textuais presentes no jornalismo impresso, avalie as proposições a seguir e a relação proposta entre elas.

Espaço livre

4º Termo

I. No texto, o autor expõe sua opinião sobre o filme On the Road, adaptação feita por Walter Salles, para o cinema, do livro de mesmo nome do escritor estaduni-dense Jack Kerouac.

PORQUE

II. O texto, caracterizado pela objetividade, é uma crô-nica com base em argumentos válidos, na qual o autor expressa seu ponto de vista acerca de obras culturais de interesse jornalístico.

Acerca dessas asserções, assinale a opção correta.

As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da primeira. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da primeira. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. E As asserções I e II são propo-sições falsas.

Analise a imagem a seguir e escolha a opção que a defina:

Documento superficial, de baixo detalhamento e pouca influência no trabalho dos designers e das demais equi-pes do projeto.Interface gráfica pronta para ser disponibilizada para web.É um software que permita o mínimo de organização de elementos geométricos e textos.Documento wireframe o qual apresenta alto grau de de-talhamento dos componentes da página e utiliza vários elementos gráficos para representá–la.

Ao longo dos anos, desde a invenção do rádio en-tre o final dos anos 1800 e começo dos anos 1900, ocorreram outros inventos e avanços. Um deles é o transistor, componente eletrônico que permitiu a fabricação do rádio portátil. Assim, a audiência que era coletiva passou a ser individual e isso interferiu no impacto da comunicação com o emprego de qual tipo de linguagem? Assinale a alternativa correta.

Denotativa.Conotativa.Intimista.Figurativa.

Leia atentamente as seguintes afirmações:

1) É o signo que opera, antes de tudo, pela semelhança entre o representamen e o objeto.2) É o signo que opera, antes de tudo, por contiguidade instituída, aprendida, entre o representamen e o refe-rente.3) É o signo que opera, antes de tudo, pela contiguida-de de fato, vivida entre seu representamen e seu objeto; por exemplo, ‘a fumaça indica presença de fogo’.

Escolha a alternativa que denomina cada tipo de sig-no exposto acima:

1= símbolo; 2=índice; 3=ícone. 1= ícone; 2= símbolo; 3= índice. 1= índice; 2= ícone; 3= símbolo. 1= índice; 2= ícone; 3= ícone. 1= ícone; 2= símbolo; 3= símbolo.

4º Termo

Nas redações de grandes jornais impressos, o plane-jamento do que deverá ser notícia na edição do dia seguinte é iniciado em encontros matutinos chama-dos de “reuniões de pauta”. Sobre esses encontros, é incorreto afirmar que:

Reúnem jornalistas de diferentes editorias que discutem os temas sugeridos para definir o enfoque que será da-do às principais reportagens. Sugestões de pautas são analisadas e, caso sejam con-sideradas pertinentes e viáveis, são repassadas para os repórteres apurarem e redigirem os textos. São editadas e diagramadas as reportagens sugeridas pelos chefes de reportagens. São discutidos diferentes enfoques para as reportagens e debatidos elementos gráficos que podem ser adicio-nados para complementar a edição, como infográficos. São analisadas quais reportagens podem render cober-turas fotográficas.

Prazeres da “melhor idade”A voz em Congonhas anunciou: “Clientes com necessida-des especiais, crianças de colo, melhor idade, gestantes e portadores do cartão tal terão preferência.” Em um rápido exercício intelectual, concluí que, não tendo necessidades especiais, nem sendo criança de colo, gestante ou porta-dor do dito cartão, só me restava a “melhor idade” — algo entre os 60 anos e a morte. Para os que ainda não chega-ram a ela, “melhor idade” é quando você pensa duas vezes antes de se abaixar para pegar o lápis que deixou cair e, se ninguém estiver olhando, chuta-o para debaixo da mesa. Ou, tendo atravessado a rua fora da faixa, arrepende-se no meio do caminho porque o sinal abriu e agora terá de correr para salvar a vida. Outro dia, bem cedo, um jovem

4º Termo

casal cruzou comigo no Leblon. Talvez vendo em mim um pterodáctilo da clássica boemia carioca, o rapaz pergun-tou: “Voltando da farra, Ruy?”. Respondi, eufórico: “Que nada! Estou voltando da farmácia!”. E esta, de fato, é uma grande vantagem da “melhor idade“: você extrai prazer de qualquer lugar a que ainda consiga ir. CASTRO, R. Folha de S. Paulo, 28/01/2012. Disponível em: . Acesso em: 13 jul. 2012 (adaptado).

Notas, notícias, reportagens, editoriais, artigos, críticas e crônicas representam a variedade discursiva presente nas páginas de jornais e revistas. Em relação à crônica apre-sentada acima, quais características textuais podem ser identificadas?

Linguagem conotativa e vocabulário erudito, pois a crô-nica representa o cruzamento entre jornalismo e litera-tura.Objetividade e linguagem argumentativa, uma vez que o autor tem a intenção de promover uma reflexão sobre o envelhecimento. Denotação e vocabulário coloquial, uma vez que a crô-nica se caracteriza pelo rebuscamento linguístico, ao mesmo tempo em que se molda aos interesses do leitor. Estrutura factual e presença de lide, já que o autor narra acontecimentos do cotidiano, a partir do princípio de relevância das informações relatadas. Subjetividade e recursos estilísticos, como a ironia e o humor, pois a crônica caracteriza-se pela impressão pessoal do autor e pela leveza de linguagem na abor-dagem de temas cotidianos.

Sobre termos técnicos de edição, numere CORRETA-MENTE a coluna da direita de acordo a da esquerda:

(1) Investigação ligeira com várias pesso-as sobre um mesmo tema ou questão

( ) Relise

(2) Desenvolvimento nos dias posteriores de uma notícia publicada pelo jornal

( ) Boxe

(3) Noticiário distribuído aos jornais, rá-dios e televisões para divulgação gratuita

( ) Enquete

(4) Texto pequeno no meio de uma maté-ria extensa, colocado entre fios

( ) Chamada

(5) Título com resumo de uma matéria publicada na primeira página de jornal ou capa de revista

( ) Suite

A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:

3 – 4 – 1 – 5 – 2. 2 – 4 – 1 – 5 – 3. 3 – 2 – 1 – 4 – 5.2 – 1 – 5 – 3 – 4.

Um dos princípios da edição jornalística é a relevân-cia da informação para o público leitor, ouvinte ou espectador, sendo consideradas informações rele-vantes aquelas que

I - se somam às informações já disponíveis e produzem informações novas, até então não disponíveis. II - apresentam aspectos omitidos em notícias já divul-gadas, sem ferir a lógica dos fatos acontecidos, mas dando relevância ao contexto geral, já que este é peça importante dentro de um fato jornalístico; III - se aproximam mais da verdade observada pelo jor-nalista que não teve tempo de apurar melhor a notícia. IV - precisam ser valorizadas, não só pelo trabalho jor-nalístico empreendido, mas especialmente pela reper-cussão que pode gerar junto à sociedade. V - são sobras da edição anterior, mas continuam váli-das no dia seguinte.

Assim, estão corretas as assertivas:

II e V.I, II e IV.II, III e IV.III e V.I e IV.

4º Termo

Espaço livre

Espaço livre

Os atentados londrinos de 7 de julho de 2005, ao mesmo tempo em que assinalam a expansão e o forta-lecimento da ideia de um papel ativo dos cidadãos no processo de coletar, reportar e difundir fotografia de caráter jornalístico, devem ser considerados também um marco para o jornalismo participativo no uso de tecnologias digitais móveis na cobertura de um evento de grandes proporções. Recentes e dramáticos acontecimentos globais têm evidenciado um forte e consistente crescimento da força da produção imagética alternativa e cidadã e uma maior consciência quanto à agilidade e à praticidade dos dispositivos móveis na transmissão de dados em tempo real, sem intermediação de mídias convencionais. PALACIOS, M.; MUNHOZ, P. Fotografia, Blogs e Jornalismo na Internet: oposições, apropriações e simbiosis. In: BARBOSA, S. (Org). Jornalismo Digital de Terceira Geração. Covilhã: Labcom Books, 2007, p. 63-84.

Considerando o contexto acima, avalie as afirmações que se seguem.

I. O crescimento do fotojornalismo cidadão obsolesce as funções do fotojornalista profissional, uma vez que a mídia convencional passa a fazer uso do material disponibilizado na Internet como fonte para suas coberturas. II. A crescente massa de imagens disponíveis na Internet facilita a produção de contextos interpretativos, pois con-fere significado mais amplo e verdadeiro aos acontecimentos. III. A produção de imagens com valor jornalístico por cidadãos comuns força a mídia tradicional a conviver com novos circuitos alternativos de informação, sejam esses jornalísticos ou não. IV. Uma das maiores vantagens do uso da fotografia na Internet pelas corporações jornalísticas é ampliar as possi-bilidades de narrativas jornalísticas que, passam a oferecer, em seus sites e portais noticiosos, galerias de imagens sobre os acontecimentos, explorando recursos em multimídia.

É correto apenas o que se afirma em:

I e II. I e III. III e IV. I, II e IV.

4º Termo

GRANDE SALVADOR É MAIS DESIGUAL QUE BRASIL –Morador da localidade mais rica da Região Metropolita-na de Salvador recebe 25 vezes o que ganha habitante da porção mais pobre (...)GRANDE SALVADOR TEM IDH DE EUROPA E ÁFRICA –Dados do Índice de Desenvolvimento Humano desmem-brados por bairros ou grupo de bairros, explicitam desi-gualdade social da região.(www.pnud.org.br)

DADOS DO IDH 2014LOCAL IDH

Noruega 0,965EUA 0,939Angola 0,381África do Sul 0,653Brasil 0,775São Paulo 0,820Região Metrop. Salvador – RMS

0,791

Local + rico da RMS 0,971Local + pobre da RMS 0,652

*Região Metropolitana de Salvador (PNUD, 2014)

Com base no exposto, aponte a alternativa que con-tém a explicação correta.

A realidade de países africanos e do Nordeste brasileiro é similar, ou seja, apresenta muita desigualdade interna. Já nos EUA não existe pobreza e, portanto, a sociedade é igualitária.Essa realidade retrata o processo de desenvolvimento desigual e combinado, que ocorre em grande parte do território nacional, e que afeta também parcelas da po-pulação nos diversos lugares do mundo, as quais estão sendo excluídas dos benefícios do progresso e do dina-mismo econômico.

No Brasil, essas diferenças de renda ocorrem nas regi-ões Norte e Nordeste, o que não se dá, por exemplo, com a região Sul, que é um território homogêneo.A localização geográfica é um fator de restrição ao de-senvolvimento. Salvador, por ser cidade litorânea, suas praias são áreas exclusivas dos turistas e dos morado-res mais ricos, enquanto que as zonas interiores são ocupadas pelos pobres.O desenvolvimento desigual ocorre apenas nos países periféricos do mundo globalizado; em contrapartida, nos países desenvolvidos, o que ocorre é uma genera-lização da riqueza.

Durante o Realismo Romântico Fechado, na década de 1920, os diretores, atores, roteiristas e escritores sentiam-se degradados pelo sistema imposto pela era dos estúdios. Porém, esta polarização entre “ci-nema como produto” e “cinema como arte” sempre existiu ao longo da história do cinema. De acordo com essa perspectiva, avalie as afirmações a seguir.

I) Charles Chaplin foi considerado o primeiro rebelde do cine-ma se opondo ao Realismo Romântico Fechado diretamente.II) Orson Welles utilizou o sistema de Estúdio para revolucio-nar a linguagem cinematográfica com seu filme Cidadão Kane em 1941III) Orson Welles, Jean Luc Godard e Sergio Leone são direto-res que de certa forma se opuseram ao cinema como produto por meio de seus filmes revolucionáriosIV) A Nouvelle Vague também foi uma tentativa de se opor ao estilo conservador do Realismo Romântico Fechado

É correto o que se afirma em: I,III e IV, apenas.I e IV, apenas.II e III, apenas.Todas as alternativas.

4º Termo

Depois da filha, Antonio sepulta a mulher

No entardecer de 22 de junho, um homem chamado Antonio Antunes, 37 anos de idade, sepultou a filha em uma cova rasa do Campo Santo, no Cemitério da San-ta Casa, em Porto Alegre. Ao final do enterro, Antonio, descascador de eucalipto no município de Butiá, pro-nunciou uma frase que calou os poucos que o acom-panhavam no Campo Santo: — Esse é o caminho do pobre. Antonio sabia o que estava dizendo, mas não tinha ideia de o quanto a frase se revelaria ao mesmo tempo sentença e profecia. Cinco dias depois de sepul-tar o bebê, sua mulher, Lizete, morreu em um leito de hospital. (BRUM, E. A vida que ninguém vê. Porto Alegre: Ar-quipélago, 2006.)

No trecho de abertura da reportagem acima, a jor-nalista utiliza-se do recurso de evocação de imagens para compor a narrativa. A aplicação dessa técnica associa a reportagem ao gênero:

literário. ficcional. opinativo. descritivo. informativo.

4º Termo

Diversos autores afirmam e debatem as mudança dos processos gráficos na utilização de plataformas digitais no jornalismo e impõe aos profissionais da comunicação uma reflexão sobre o processo de pro-dução jornalística, especialmente em relação à adap-tação dos conteúdos.

Nesse sentido, seria correto afirmar que:

são muito pequenas as adaptações necessárias para mi-gração de um conteúdo do impresso para o meio digi-tal, sem importância para a produção da notícia.o jornalismo na internet permite explorar melhor e mais profundamente o assunto do que o veículo impresso.não há como fazer a integração de conteúdo entre dois meios tão distintos, como o impresso e o digital.o meio digital apresenta particularidades ligadas ao texto e à apresentação visual que devem ser levadas em conta pelo jornalista e os verbetes editoriais são empre-gados semelhantes ao impresso.não há problemas devido ao meio digital seguir o mes-mo padrão de produção da notícia.

Espaço livre

Espaço livre

Ouço uma explosão fantástica. É um tuimmm interminável que me atravessa os ouvidos de um para o outro lado, dá-me uma sensação de grandiosidade. Sinto-me no ar, voando, mas, ainda assim, com uma certa tranquilidade para pensar: — A guerra é de fato emocionante. Agora entendo como há gente que possa gostar de guerra. Uma cortina espessa de fumaça bloqueou-me toda a visão. Tive a certeza, então, de que a bomba tinha explodido a al-guns metros de mim, exatamente sobre o Henry (...) Foi aí que senti a perna esquerda. Os músculos repuxavam para a coxa com tal intensidade que eu não me equilibrava sen-tado. Para não cair, rodopiava sobre mim mesmo, em cír-culos e aos saltos. Instintivamente, levei as duas mãos para “acalmar”. A calça no lado esquerdo havia desaparecido. A visão foi terrível. O sangue brotava como de torneiras. Depois do joelho, a perna se abria em tiras, e um pedaço largo de pele, retorcido, estava no chão. Olhei em volta e não achei meu pé. Fiz um balanço rápido da situação. Senti a cabeça muito quente e um fio de sangue no rosto. A per-na direita, empapada de sangue, parecia ferida, mas estava com a perna da calça e com a bota — senti certo alívio. A mão direita, muito queimada, minava sangue. Não sentia absolutamente nenhuma dor. O que mais incomodava era o incrível retesamento dos músculos da perna esquerda. RIBEIRO, J. H. O repórter do século. São Paulo: Geração Editorial, 2006.

No fragmento acima, José Hamilton Ribeiro narra o acidente que sofreu quando estava cobrindo a Guer-ra do Vietnã. Depois de duas semanas no Vietnã, Ri-beiro foi ferido quando pisou em uma mina, ao longo da Estrada sem Alegria, dez quilômetros a sudoeste da cidade de Quang Tri. Considerando o texto apre-sentado, avalie as afirmações a seguir.

I. Percebe-se, no texto, influência do New Journalism, pois há envolvimento do repórter, que relata o que está vivendo, descrevendo o episódio em detalhes.II. No trecho “É um tuimmm interminável que me atra-vessa os ouvidos de um para o outro lado”, há uma ono-matopeia, recurso comum no jornalismo literário. III. No jornalismo literário, não há compromisso com a objetividade, podendo o jornalista inventar cenas ou episódios como recurso narrativo.IV. A digressão e a utilização de texto em primeira pes-soa são recursos presentes no jornalismo literário.

É correto apenas o que se afirma em:

I e II. I e III.III e IV.I, II e IV.II, III e IV.

4º Termo

Espaço livre

Analise as assertivas a seguir, a respeito da História do Cinema:

I. No final da década de 50 e início dos anos 60, o ci-nema italiano volta-se para a investigação psicológica, buscando retratar uma sociedade em crise. Exemplos são Michelangelo Antonioni e Frederico Fellini, que fa-zem reflexões morais sobre a condição humana. II. Os integrantes da Nouvelle Vague - críticos do Cahie-rs du Cinema - propõem um cinema de autor, com alvo crítico nas produções comerciais francesas e propondo realizar obras de baixo custo, em que rejeitam as regras narrativas. III. O Expressionismo Alemão teve o seu auge na era do cinema propagandista onde Hitler e o Ministro da Propaganda Goebbles utilizavam a 7ª arte como arma propagandista.

Considerando-se essas assertivas, é CORRETO afir-mar que:

somente I e II estão corretas.todas estão corretas.somente I e III estão corretas.nenhuma está correta.somente II e III estão corretas.

4º Termo

Há várias características da veiculação de informação on-line que a torna mais atraente tanto para emisso-res quanto para receptores.

NÃO é uma dessas características a(o)

pessoalidade da comunicação, que tem uma relação direta com a interatividade, pois, na rede, há a possibili-dade de se estabelecer uma conversa direta da empresa com o leitor.facilidade da leitura da informação, já que o hipertexto permite que o usuário navegue livre de uma sequência predeterminada.oportunidade de audiência restrita que ocasiona uma recepção passiva em que a mensagem é empurrada diretamente ao internauta, tipificada como mídia push.alta velocidade da transmissão, uma vez que o tráfego de informações, com movimento, som e cor, é quase instantâneo para qualquer parte do mundo.custo de veiculação de notícias via World Wide Web, que é irrisório diante do alto preço investido no proces-so produtivo para TV, rádio e mídia impressa.

Espaço livre

Espaço livre

“A palavra ‘tecnologia’ é usada a todo momento por pes-soas das mais diversas qualificações e com propósitos di-vergentes. Sua importância na compreensão dos proble-mas da realidade atual agiganta-se, em razão justamente do largo e indiscriminado emprego, que a torna ao mesmo tempo uma noção essencial e confusa.” (VIEIRA PINTO, Álva-ro. O conceito de tecnologia. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005, p. 219.)

Sobre alguns significados existentes do termo tecno-logia, leia as proposições dadas e, em seguida, assi-nale a opção correta.

I . A tecnologia aparece como a teoria, a ciência, o estu-do, a discussão da técnica, abrangida nesta última uma noção de artes, as habilidades do fazer, as profissões e, generalizadamente, os modos de produzir alguma coi-sa.II . A tecnologia equivale, pura e simplesmente, à técni-ca. Indiscutivelmente constitui esse o sentido mais fre-quente e popular da palavra. III . Tecnologia diz respeito ao conjunto de todas as téc-nicas de que dispõe uma determinada sociedade em qualquer fase de seu desenvolvimento. IV . O termo tecnologia é usado também condensada-mente como a ideologia da técnica.

As afirmativas I, II, III e IV estão corretas. Apenas as alternativas I e IV estão corretas. Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas. Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas.

“Ao invés de substituir os velhos e poderosos âncoras do passado, deveríamos investir em uma nova constelação de repórteres-apresentadores que contribuiriam para a ex-perimentação e diversidade do jornalismo de TV. Novos formatos e linguagens estão sendo desenvolvidos espe-cialmente para a rede e para os celulares. E isso pode sig-nificar uma sobrevida para os telejornais.” (¬BRASIL, Antô-nio Cláudio. Novas Imagens do Brasil: telejornalismo, TV, internet, inovação. Florianópolis: Insular, 2015.)

Sobre os telejornais no Brasil, podemos afirmar que:

O primeiro telejornal foi o Repórter Esso, que já fazia sucesso na Rádio Nacional. Entrou no ar na TV Tupi, em 1953.O Jornal de Vanguarda, na TV Excelsior, inovou com a figura do primeiro repórter de vídeo, José Carlos de Morais, o Tico-tico.Boris Casoy foi o primeiro âncora do telejornalismo bra-sileiro com o TJ Brasil, lançado em 1988, na TV Record.O Jornal Nacional foi o primeiro telejornal em rede, em cores e a mostrar imagens via satélite. Está no ar desde 1º de setembro de 1969.O telejornal Bom Dia Brasil foi o primeiro a usar a Uni-dade Portátil de Jornalismo (UPJ), em 1977, na Rede Globo de Televisão.

4º Termo

Espaço livre

4º Termo

Texto 1:

Texto 2:“É esse o modelo sobre o qual se erigiu a televisão brasileira: de inspiração marcadamente liberal, mas sem organismos reguladores preocupados com um nível ótimo de taxação que propiciasse o seu fomento e de-fendesse a sua pluralidade; com a única preocupação de manter controle por parte dos governos militares ou centralizados no poder executivo, característicos do sistema político brasileiro até a Constituição de 1988.” (SIMÕES, Cassiano Ferreira; MATTOS, Fernando. Elementos histórico-regulatórios da televisão brasileira. In: BRITTOS, Valério Cruz; BOLAÑO, César Ricardo Siqueira (ORGs.). Rede Globo: 40 anos de poder e hegemonia. São Paulo: Paulus, 2005. p.15-35).

Os dois textos acima discutem as relações entre a televisão e o poder econômico, que trazem reflexos diretos no conteúdo exibido por este meio de comunicação de massa. Dessa forma, podemos afirmar que, ambos os textos,

não problematizam as questões de regulação da televisão no Brasil.apoiam o monopólio privados das emissoras televisivas, visando melhor qualidade e formatação da grade de pro-gramação.defendem marcos regulatórios da indústria televisiva ligados ao capital privado e à difusão de sua marcante ideolo-giadebatem a necessidade de controle da TV pelo governo vigente, para que o conteúdo da grade de programação seja melhorado.questionam a ausência de uma “cultura da concorrência”, que poderia promover a pluralidade de conteúdo e uma livre circulação de informações.