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NOÇÕES DE GESTÃO AMBIENTAL APLICADAS AOS LABORATÓRIOS QUÍMICOS ACADÊMICOS E DE PESQUISA
Jôsy Suyane de Brito SOUZA1; Thacyanne Kataryne Barbosa LIRA1; Bruna Tayane da Silva
LIMA2; Verônica Evangelista de LIMA3. 1Graduanda em Química Industrial. 2Graduanda em Licenciatura em Química. 3Profª Drª Dep.
Química. Universidade Estadual da Paraíba– UEPB. [email protected]
RESUMO Um dos fatores mais preocupantes da sociedade contemporânea é sem sombra de dúvidas o desenvolvimento sustentável. O desafio de causar um mínimo impacto no equilíbrio entre o homem e o meio ambiente cresce exponencialmente ao longo do tempo. E as Instituições de Ensino Superior como formadoras de opinião, têm a responsabilidade para com a sociedade de responder de forma exemplar a esta exigência. Partindo dessa premissa, foi desenvolvido um trabalho inicial de catalogação dos reagentes, soluções e resíduos presentes nos laboratórios de Química Experimental, Química Analítica Aplicada e Química Orgânica do CCT/UEPB. O principal objetivo foi a busca e implantação de soluções em gestão ambiental com o intuito de minimizar os impactos ambientais causados, pelo descarte inadequado de resíduos químicos oriundos das atividades de ensino de química e também reduzir o perigo de acidentes com estes materiais. Inicialmente, em visitas planejadas aos laboratórios de ensino, foi possível a identificação qualitativa e quantitativa das substâncias presentes em cada unidade. Posteriormente, foram implantados critérios para reorganização dos laboratórios, contemplando noções de acondicionamento, armazenamento e descarte adequados. Estes métodos trouxeram resultados instantâneos no que diz respeito ao conforto e a segurança de toda a unidade geradora, e acarretou em benefícios econômicos e ambientais, pois houve uma redução do uso de reagentes pela preparação planejada de soluções, o que reduziu também a geração de resíduos. A próxima etapa prediz a implementação e continuidade de um programa de gestão de resíduos químicos na Instituição em estudo. PALAVRAS-CHAVE: Resíduos Químicos; Laboratórios Acadêmicos; Gestão Ambiental; Sustentabilidade. ABSTRACT One of the factors of concern in contemporary society is without a shadow of doubt sustainable development. The challenge to cause a minimal impact on the balance between the man and the environment grows exponentially over time. And the higher education institutions and opinion leaders have a responsibility to society to respond in exemplary fashion to this requirement. From this premise, this study aimed to develop an initial analysis as the reactants, solutions and residues in the laboratories of Experimental Chemistry, Analytical Chemistry and Applied Chemistry Organic CCT / UEPB in order to provide solutions for laboratory management with the aim of minimize environmental impacts arising from the improper disposal of chemical waste, from the experimental activities of the institution and also reduce the danger of accidents involving these materials. Initially planned visits to laboratories for teaching, it was possible to identify qualitative and quantitative of these substances. Later, it was a reorganization of laboratories, making the appropriate adjustments on them to properly store the materials contained therein and waste disposal for the future. These methods have brought instant results with regard to the comfort and security of the generating unit, and resulted in economic and environmental benefits, because there
was a reduction in the use of reagents designed for the preparation of solutions, which also reduced waste generation. The next step predicts the implementation and continuity of a program of chemical waste management in the institution under study. KEYWORDS: Chemical Waste, Academic Labs, Sustainability, Environmental Management. 1 INTRODUÇÃO
O conceito de sustentabilidade ostenta um papel essencial na sociedade moderna, isso
devido as graves crises ambientais que vem aumentando exponencialmente. “Na prática” a
sustentabilidade nada mais é que a procura do equilíbrio entre o meio ambiente e o ser
humano com a finalidade de minimizar gradativamente o impacto causado pela sociedade.
Um fator agravante do descomedido impacto ambiental é o descarte inadequado de
resíduos como um todo, incluindo-se os resíduos químicos, provenientes de atividades
laboratoriais de Instituições de Ensino Superior (IES) ou industriais.
Embora as IES não sejam a maior fonte geradora de resíduos químicos, tem como
responsabilidade social ser uma das maiores interessadas em desenvolver uma preocupação e
consequentemente a conscientização ambiental de toda a unidade geradora, ou seja, alunos,
professores e técnicos.
O indevido descarte de resíduos químicos originados em laboratórios acadêmicos,
mesmo que em menor escala gera a poluição ambiental. Pois estas substâncias vêm sido
descartadas no meio ambiente sem nenhuma seletividade ou tratamento prévio, sendo os
líquidos despejados diretamente nos esgotos, e os sólidos junto com o chamado “lixo comum”
que tem como destino final lixões e aterros sanitários, poluindo assim, o meio ambiente.
Perante a tamanha problemática, este trabalho teve como objetivo inicialmente,
constituir um diagnóstico tendo em vista a implementação de um programa de gestão de
laboratórios acadêmicos e de pesquisa, com o intuito de minimizar, mesmo que numa escala
reduzida o impacto ambiental causado. Sendo indispensável a consciência de cada IES com
seu papel na sociedade, tomando para si a responsabilidade de minimizar, tratar e dar a
destinação correta para os resíduos químicos gerados em seus laboratórios.
2 REVISÃO LITERÁRIA
A grande maioria das unidades de docência que utilizam produtos químicos em suas
rotinas de trabalho tem sido confrontada com o problema relacionado ao tratamento e à
disposição final dos resíduos gerados em seus laboratórios de ensino e pesquisa. Embora esses
resíduos se diferenciem daqueles gerados por unidades indústrias, devido ao baixo volume, é
necessário que se faça um tratamento antes do descarte. Assim sendo, frente ao papel
importante que as universidades desempenham na nossa sociedade, frente à importância
ambiental que estes resíduos podem apresentar, e por uma questão de coerência de postura, é
chegada a hora das universidades, e em especial dos Institutos e Departamentos de Química,
implementarem seus programas de gestão de resíduos.
A ausência de um órgão fiscalizador, a falta de visão e o descarte inadequado levaram
muitas instituições de ensino e pesquisa a poluir o meio ambiente, promover o desperdício de
material e arcar com o mau gerenciamento dos produtos sintetizados ou manipulados.
Considerando estes fatos, diversas instituições federais, estaduais e particulares no Brasil vêm
buscando gerenciar e tratar seus resíduos de forma a diminuir o impacto causado ao meio
ambiente, criando também um novo hábito a fazer parte da consciência profissional e do
senso crítico dos alunos, funcionários e professores. Há a necessidade de um programa que
trate os resíduos gerados nos laboratórios para que os mesmos não sejam descartados ou
destinados de qualquer forma no meio ambiente.
Segundo Sassiotto (2008), o gerenciamento de resíduos químicos em laboratórios de
ensino e pesquisa no Brasil começou a ser amplamente discutido nos anos 90, sendo de vital
importância para as grandes instituições geradoras, incluindo as Universidades.
A implementação de um programa de gestão de resíduos é algo que exige, antes de
tudo, mudança de atitudes, e por isto, é uma atividade que traz resultados a médio e longo
prazo, além de requerer realimentação contínua. (JARDIM, 1997). Demanda a adoção de três
conceitos importantes, os quais nortearão as atividades a serem desenvolvidas no desenrolar
do programa. O primeiro conceito importante é o de que gerenciar resíduos não sinônimo de
“geração zero de resíduo”. Ou seja, o gerenciamento de resíduos busca não só minimizar a
quantidade gerada, mas também impõe um valor máximo na concentração de substâncias
notadamente tóxicas no efluente final da unidade geradora, tendo como guia a Resolução
CONAMA 20. O segundo conceito diz que só se pode gerenciar aquilo que se conhece, e
assim sendo, um inventário de todo o resíduo produzido na rotina da unidade geradora é
indispensável O terceiro conceito importante é o da responsabilidade objetiva na geração do
resíduo, ou seja, o gerador do resíduo é o responsável pelo mesmo, cabendo a ele sua
destinação final.
Segundo Schneider e Wiskamp (1994), ao ser implementado, inicialmente um
programa de gerenciamento de resíduos deve contemplar dois tipos de resíduos: o ativo
(gerado continuamente fruto das atividades rotineiras dentro da unidade geradora), e o
passivo, que compreende todo aquele resíduo estocado, via de regra não-caracterizado,
aguardando destinação final (o passivo inclui desde restos reacionais, passando por resíduos
sólidos, até frascos de reagentes ainda lacrados, mas sem rótulos).
A principal regra a ser adotada para o gerenciamento dos resíduos é a da
responsabilidade objetiva, isto é, quem gera o resíduo torna-se responsável pelo mesmo
(MACHADO, 2002). Tanto o reaproveitamento do resíduo, quer seja dentro ou fora da
Unidade, bem como a destinação final do mesmo são atividades que requerem uma pesquisa
criteriosa, pois as opções são muitas e os custos podem ser elevados, principalmente quanto se
trata da disposição final de resíduos considerados resíduos perigosos e não-inertes. (JARDIM,
1997)
Segundo Jardim (1997) a disposição final de resíduo é o termo técnico usado para
designar a forma e o local escolhido para receber definitivamente qualquer resíduo
descartado. No caso dos resíduos químicos gerados em laboratórios de ensino, pesquisa e
prestação de serviços, o destino final encontrado pela grande maioria é ignorado ou difuso
(pias, ralos, terrenos baldios, agregado ao lixo doméstico, etc.). Dentro desta realidade
praticada pela maioria dos pequenos geradores, a implantação de um programa sério de
gerenciamento voltado para o saneamento desta realidade é de fundamental importância.
Nos laboratórios de instituições de ensino, quando da geração dos resíduos, prioriza-se
a utilização de recipientes para armazenamento de capacidade volumétrica reduzida (até 4L).
A correta identificação dos resíduos gerados também é fundamental para que esses possam ser
geridos, razão pela qual foi elaborado um rótulo padrão no qual as principais informações
estão relacionadas ao componente principal do material residual, que pode ser aquele mais
tóxico e/ou presente em maior concentração.
O sistema de gerenciamento que consiste em caracterizar, classificar, segregar,
transportar, armazenar, tratar e destinar, além das suas quantificações que consiste em
desenvolver “instrumentos de avaliação e controle, incluindo a construção de indicadores
claros, objetivos, auto-explicativos e confiáveis, que permitam acompanhar a eficácia do
programa de gerenciamento de resíduos implantado” (RDC 306/04 item 4.2.1 p.6). Os
frascos para armazenamento devem estar sempre tampados e rotulados adequadamente. A
armazenagem deve ser feita em recipientes de polipropileno, resistentes a choques físicos,
sendo feito provisoriamente no próprio laboratório em local adequado.
Os resíduos químicos devem estar claramente rotulados, possuindo informações de
nome da substância química (com as proporções), data, local e o responsável pelo resíduo. A
classificação de periculosidade do resíduo também deve ser expressa na rotulagem, não
omitindo qualquer informação.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
As Instituições de Ensino Superior (IES) são compostas por diversos laboratórios
didáticos e de pesquisa, no qual é realizada uma grande diversidade de atividades
experimentais, fazendo com que sejam gerados resíduos químicos de alta periculosidade e de
uma vasta complexidade.
Dentre todos os laboratórios didáticos, optaram-se pelos laboratórios de química
analítica aplicada, química orgânica, físico-química e química geral, devido o conhecimento
prévio que nestes laboratórios contem uma maior quantidade de reagentes passivos com um
elevado teor de perigo, como por exemplo, os sais de metais pesados e os hidrocarbonetos. E
com isso as atividades experimentais destes laboratórios geram resíduos ate mais perigosos
que os próprios reagentes que lhes deram origem.
Por meio de visitas regulares a cada um destes laboratórios em questão, pode-se
catalogar os reagentes e soluções estocadas. Na abordagem laboratorial foram desenvolvidos
dois tipos de classificação, a primeira foi em relação à natureza química dos compostos e a
segunda foi pelo estado físico em que se encontram as substâncias. Na figura 1, as
informações resumidas do inventário do passivo dos reagentes em laboratórios acadêmicos,
na fase liquida.
Figura 1 – Reagentes estocados nos laboratórios didáticos no estado líquido.
02468
1012
Vol
ume
(L)
Química analitica aplicada Química Geral Química orgânica
Através do diagnóstico realizado, constatou-se que os reagentes de pureza analítica
(PA), no estado liquido, estocados nos laboratórios de química analítica aplicada tiveram-se
na sua maioria os ácidos inorgânicos e os hidrocarbonetos. Já no laboratório de química geral
foi encontrada uma maior quantidade de ácidos inorgânicos e álcool e no laboratório de
química orgânica evidenciaram-se os reagentes ácidos em geral, hidrocarbonetos e álcoois. O
que gerou uma grande preocupação, pois são reagentes tem um alto teor de inflamabilidade e
com teor de periculosidade, assim ocasionando um risco aos usuários do local. E com isso
fez-se uma reorganização laboratorial, transferindo esses reagentes para um local adequado,
como o almoxarifado, deixando apenas os materiais que são utilizados no cotidiano das
atividades experimentes.
Na abordagem dos laboratórios de química analítica aplicada, química orgânica e
química geral, em relação aos reagentes (PA) no estado sólido, utilizou-se o mesmo critério
de classificação dos reagentes passivos na fase liquida. Pode-se observar o inventário dos
reagentes sólidos estocados, na Figura 2.
Figura 2 – Reagentes sólidos estocados nos laboratórios didáticos.
Dos reagentes estocados na fase sólida no laboratório de química analítica aplicada,
evidenciou-se que os reagentes salinos, os sais de metais pesados, alcalinos e os tiossulfatos,
têm-se como a maioria. Já no laboratório de química geral teve-se como destaque o maior
volume dos reagentes ácidos em geral, dos sais comuns e sais de metal pesado. No laboratório
de química orgânica encontraram-se na sua maioria os reagentes salinos, alcalinos e ácidos.
0
2
4
6
8
10
12
Mas
sa (K
g)
Química Analitica Aplicada Química Geral Química Orgânica
Devido a esses dados, notou-se uma quantidade considerável de materiais estocados, desta
maneira criando-se uma preocupação, pois os álcoois são inflamáveis, os metais pesados, os
ácidos e os tiossulfatos contem uma alta periculosidade, sendo assim prejudiciais à vida e por
conter, e, desta forma os reagentes concentrados foram removidos dos laboratórios
acadêmicos e destinados para uma armazenagem em um local externo, como o almoxarifado,
e com a supervisão de técnicos treinados.
Ao realizar as visitas regulares, para catalogar os materiais estocados, o
laboratório de físico-química evidenciou-se entre os demais, por conter uma quantidade
considerável de soluções estocadas. Pode-se observar o inventário das soluções estocadas, na
Figura 3.
Figura 3 – Soluções estocadas no laboratório didático de Físico-química.
Através do diagnóstico realizado nas soluções passivas no laboratório de físico-
química, foi possível notar que há uma quantidade considerável de soluções salinas, ácidas e
alcalinas. Na classificação “outros” enquadram-se os metais, cetonas, halogênios e
hidrocarbonetos, no qual apresentam um alto teor de inflamabilidade e de periculosidade.
Desta maneira por mais que essas substâncias não estejam em concentrações elevadas, mas
ainda gera um risco a vida.
Outros dados importantes obtidos na realização do inventário do passivo foram os
problemas referentes às inadequações nos rótulos das substâncias estocadas, pois foram
encontradas muitas soluções com falta de informação. Como também foram contabilizados
produtos químicos acondicionados em recipientes de materiais incompatíveis com o conteúdo,
ressecados, parcialmente danificados, ou deteriorados.
7,9
4,76,1
10,8
2,9
0,72,2
3,7
Vol
ume
(L)
Outra observação que chamou bastante atenção foi devido à armazenagem dos
reagentes de pureza analítica, pois foram encontrados em prateleiras suspensas e altas. E com
isso foi realizada a reorganização, armazenados os mesmos em prateleiras baixas, visando à
minimização de eventuais acidentes. Já as soluções diluídas, algumas encontradas em
armários fechados, foram modificadas para compor prateleiras altas, observando-se sempre as
incompatibilidades entre as mesmas. Não se aconselha armazenar substancias em armários
fechados, pois podem liberar gases.
Foi desenvolvida uma reorganização laboratorial, no qual se aplicou uma rotulagem
padrão nos laboratórios acadêmicos, onde colocou todas as informações pertinentes sobre a
solução. Todos os rótulos foram digitados e não manuscritos, e fez-se a utilização de uma fita
adesiva para a proteção do rótulo, da tal maneira de proporcione a impermeabilização,
evitando assim a deterioração dos mesmos. Utilizou-se papeis do rótulo de tonalidades
diferentes para cada laboratório, de tal maneira a facilitar a identificação das soluções ao seu
respectivo laboratório. E anexou uma etiqueta contendo a data de formulação e o nome do
manipulador, esta etiqueta será trocada a cada uma nova solução, assim sendo permanente
apenas o rótulo com as características das soluções.
Foram organizadas as soluções de acordo com as atividades experimentais realizadas
em cada laboratório didático, sempre respeitando a incompatibilidade das substancias e
anexou-se cartazes pelos laboratórios, com conselhos para que ao termino da manipulação dos
materiais, coloque-os no mesmo local de origem. Como também foram anexados cartazes
com informações pertinentes sobre a rotulagem padrão, para que seja sempre aplicada.
Apresenta a aplicação da reorganização laboratorial, na figura 4.
Figura 4 - Reorganização laboratorial. a) e b) fase inicial; c) fase posterior.
b)
a) b) c)
Os resultados são notórios tanto pela facilidade de acesso aos materiais, causada pelos
cartazes sinalizadores, quanto pelo conforto ambiental, promovido pelas medidas de
organização. O acondicionamento adequado e a padronização dos rótulos das soluções e dos
reagentes possibilitou o uso mais seguro por discentes, docentes e técnicos, além de acarretar
um benefício econômico pela minimização no uso dos insumos, visto que ocorreu uma
diminuição na quantidade de soluções preparadas e diminuição de descarte de soluções por
falta de informações essenciais à identificação e utilização correta dos produtos armazenados.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A implantação de um programa de gerenciamento de resíduos químicos em
laboratórios de ensino e pesquisa é antes de tudo, um compromisso moral para com a
sociedade, bem como, uma solução para que estes geradores passem a atuar de modo mais
coerente. Faz-se necessário afirmar que uma gestão laboratorial não é uma atividade que
envolve apenas algumas pessoas da unidade geradora, mas deve ser sempre tratada como uma
atividade cujo sucesso depende de todos.
É importante reforçar que a identificação dos resíduos ativos são as medidas
importantes, e que sem elas toda a implantação se inviabiliza, transformando resíduos ativos
de fácil destinação em um passivo desconhecido. Esta condição fortalece ainda mais a
necessidade de que práticas laboratoriais devem ser conduzidas respeitando rígidos padrões de
segurança.
REFERÊNCIAS
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MACHADO, P. A. L.; Direito ambiental brasileiro, Malheiros: São Paulo, 2002. PENATTI, F. E.; GUIMARÂES, S. T. L.; SILVA, P. M. Gerenciamento de Resíduos Químicos em Laboratórios de Análises e Pesquisa: O desenvolvimento do Sistema em Laboratórios da Área Química. [online]. Disponível em: http://www.hygeia.fsp.usp.br/siades/documentos/Publicaçoes/artigo_9f.pdf. Acessado em 13 de Janeiro de 2012. TAVARES, G. A.; BENDASSOLLI, J. A. Implantação de um programa de gerenciamento de resíduos químicos e águas servidas nos laboratórios de ensino e pesquisa no CENA/USP. Química Nova, v. 28, n. 4. São Paulo, Julho/Agosto 2005.