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1 Este material é parte integrante do acervo do Aprova Concursos, mais informações www.aprovaconcursos.com.br Noções de Direito e Legislação André Barbieri Olá concurseiro, sequência do nosso regimento interno para a prova de técnico do tribunal de justiça do estado do Paraná. Vamos falar de legisla- ção específica e dar sequência naquilo que diz respeito ao ponto da eleição. Lembra que todo esse material está disponível para você no site, porque no fundo é a legislação do tribunal de justiça, então no site do tribunal você tem lá um link “legislação.” Você clica lá e na telinha a sua esquerda terá normas, regimento interno, secretaria, etc, etc, etc. Estávamos no conceito da eleição, antes de novembro tem um aspecto que eu quero comentar com você. Você sabe que a eleição é em novembro na segunda segunda-feira de novembro, a grande questão é que o limite para lançar a candidatura é de trinta dias antes da eleição, se o desembar- gador desejar ele deve então se manifestar. No fundo não é qualquer de- sembargador e em qualquer situação que pode se candidatar, ele precisa primeiro estar com o serviço em dia, ele precisa de uma certidão que com- prove tudo isso, e mais, ele deve no segundo semestre do ano que teremos a eleição, ele se manifesta a favor, ele tem um limite de trinta dias antes da eleição para realmente efetivar a sua candidatura. No mesmo artigo que nós havíamos parado a aula passada, lá no artigo 10 eu quero que você grife o parágrafo 2°: “A intenção de concorrer será manifestada ao tribunal a partir do início do segundo semestre do ano eleitoral, ocasião em que o candida- to devera apresentar certidão fornecida pela secretaria de que está com o serviço em dia, encerrando-se o prazo trinta dias antes da data da eleição; a manifestação de concorrer será publicada no diário da justiça eletrônico do tribunal.” Ou seja, ele tem trinta dias antes da eleição para se candidatar ou não. Estávamos falando aqui da ordem da votação, da diferença de maioria absoluta para maioria simples, você já sabe. A grande questão é a seguin- te: Se nós tivermos maioria absoluta no primeiro turno já tem um eleito, só que pode ser que eu não alcance a maioria absoluta, se eu não alcançar a maioria absoluta como trabalhar? Voltamos lá, nós estamos no paragrafo Material de apoio às videoaulas

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1Este material é parte integrante do acervo do Aprova Concursos, mais informações www.aprovaconcursos.com.br

Noções de Direito e LegislaçãoAndré Barbieri

Olá concurseiro, sequência do nosso regimento interno para a prova de técnico do tribunal de justiça do estado do Paraná. Vamos falar de legisla-ção específica e dar sequência naquilo que diz respeito ao ponto da eleição. Lembra que todo esse material está disponível para você no site, porque no fundo é a legislação do tribunal de justiça, então no site do tribunal você tem lá um link “legislação.” Você clica lá e na telinha a sua esquerda terá normas, regimento interno, secretaria, etc, etc, etc.

Estávamos no conceito da eleição, antes de novembro tem um aspecto que eu quero comentar com você. Você sabe que a eleição é em novembro na segunda segunda-feira de novembro, a grande questão é que o limite para lançar a candidatura é de trinta dias antes da eleição, se o desembar-gador desejar ele deve então se manifestar. No fundo não é qualquer de-sembargador e em qualquer situação que pode se candidatar, ele precisa primeiro estar com o serviço em dia, ele precisa de uma certidão que com-prove tudo isso, e mais, ele deve no segundo semestre do ano que teremos a eleição, ele se manifesta a favor, ele tem um limite de trinta dias antes da eleição para realmente efetivar a sua candidatura. No mesmo artigo que nós havíamos parado a aula passada, lá no artigo 10 eu quero que você grife o parágrafo 2°: “A intenção de concorrer será manifestada ao tribunal a partir do início do segundo semestre do ano eleitoral, ocasião em que o candida-to devera apresentar certidão fornecida pela secretaria de que está com o serviço em dia, encerrando-se o prazo trinta dias antes da data da eleição; a manifestação de concorrer será publicada no diário da justiça eletrônico do tribunal.” Ou seja, ele tem trinta dias antes da eleição para se candidatar ou não. Estávamos falando aqui da ordem da votação, da diferença de maioria absoluta para maioria simples, você já sabe. A grande questão é a seguin-te: Se nós tivermos maioria absoluta no primeiro turno já tem um eleito, só que pode ser que eu não alcance a maioria absoluta, se eu não alcançar a maioria absoluta como trabalhar? Voltamos lá, nós estamos no paragrafo

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7° “Considerar-se-á eleito o Desembargador que, no respectivo escrutínio, obtiver a maioria absoluta dos votos dos membros do Tribunal.” Se eu não alcançar esta maioria não tem problema. Vamos para o paragrafo 8°: “Não al-cançada essa maioria, proceder-se ao segundo escrutínio entre os dois mais votados.” Então você vai para um segundo turno, no segundo turno os dois mais votados vão disputar. No segundo turno a eleição é imediata e no se-gundo turno, agora você vai para o paragrafo 9°, “Caso concorram apenas dois candidatos, considerar-se-á eleito o que obtiver maioria dos votos dos presentes.” Na nossa primeira aula eu te disse, para o tribunal de justiça do estado do Paraná e é assim que você vai colocar na sua prova todas as pre-ferências para o desembargador mais velho; deu empate o desembargador mais velho está eleito de acordo com o paragrafo 10 “No caso de empate, considerar-se-á eleito o candidato mais antigo.” Olha só o que eu quero lhe dizer, o atual presidente ele teve empate e ele eleito por ser o mais velho, por esta razão eu vou te pedir para fazer uma marcação no paragrafo 10, pois é um contexto que nós tivemos na última eleição do tribunal de justiça, teve esta peculiaridade, esta com cara de cobrança e eu vou repetir que a minha sugestão é que a prova vem no sistema “ctrl+c e ctrl+v” eles vão recortar ali um texto do regimento, do código de normas e por esta razão, mais uma vez, grife o paragrafo 10, pois este foi o motivo do desempate que aconteceu na ultima eleição. Agora você vai lá naquilo que diz o parágrafo 12 “Ao final da apuração dos votos, o Presidente proclamara o resultado da eleição, anun-ciando os Desembargadores eleitos para cada um dos cinco cargos de dire-ção do tribunal, os quais ficaram afastados da função jurisdicional sessenta dias antes da posse sem prejuízo dos processos que lhes forem conclusos.” Modificação de 2013, se é novidade você sabe que podem cobrar isso com grandes chances.

Até agora eu falei para você basicamente de prazo de trinta dias e surgiu agora sessenta dias, olha como é que você trabalha com a questão da posse. A posse acontece no primeiro dia útil do mês de fevereiro, você vai contar sessenta dias, então sessenta dias antes da posse ele não recebe mais pro-cessos, ele não tem mais que se preocupar com processos que vão chegar ao seu gabinete, porém não é que ele para de trabalhar, aquilo que estiver con-cluso, aquilo que estiver para ele julgar ele vai julgar, mas sessenta dias antes da posse ele não recebe mais nada, mas aquilo que ficou deve ser resolvido. Vou pedir mais uma vez para você grifar o paragrafo 12. Se ele esta afastado

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da função jurisdicional quer dizer que ele não vai mais participar de sessão, julgamentos, quer dizer que ele não vai mais atuar na questão da jurisdicatu-ra, entretanto vai trabalhar internamente, o gabinete esta atuando, pois, tem que dar fim aos processos que estão conclusos, quanto antes terminar antes todo mundo fica tranquilo.

Vamos agora para o artigo 11 “A posse dos eleitos ocorrera no primeiro dia do mês de fevereiro seguinte perante o tribunal pleno reunido em sessão es-pecial.” Então não é qualquer data, não é primeiro de fevereiro simplesmen-te, é o primeiro dia útil do mês de fevereiro. Lembra que a eleição acontece na segunda segunda-feira de novembro, novembro que antecede o término do mandato e a posse no primeiro dia útil no mês de fevereiro. O paragrafo 2° e 3° você vai grifar “Se, decorridos dez dias das datas fixadas para a posse, qualquer dos eleitos, salvo por comprovado motivo de força maior, não es-tiver assumindo o cargo, este será considerado vago.” Utilize desta anotação para que façamos a marcação de um novo prazo, cargo vago, teve a eleição e você já sabe quem ocupa cada um dos cargos, dez dias depois da posse quem tinha que tomar posse não tomou posse, a regra é que o cargo se torne vago. Só que pode ser que seja um motivo plausível, o tribunal vai analisar, se o tribunal entender que a justificativa é razoável o tribunal con-cede mais trinta dias de prorrogação, no fundo da data da posse ele tem no máximo 40 dias para efetivar a sua posse. Se mesmo dada a prorrogação ele não confirmar a sua posse, infelizmente o cargo fica vago e eu vou precisar escolher ouro. Então lembre que o primeiro dia útil de fevereiro é para tomar posse, se em dez dias ele não tomou posse o cargo fica vago, entretanto se o motivo for justo nós vamos trabalhar com mais trinta dias e se ainda sim nada aconteceu eu sinto muito, pois se em quarenta dias ele não tomar posse o cargo fica vago de vez. Na sequencia aproveita e da uma olhadinha naquilo que diz respeito ao artigo 12, ele fala de vacância, é quando aquele cargo que estava no passado preenchido agora ficou vago e fica vago de forma definitiva, acompanhe pelo artigo 12 que você tem dois prazos, quais são os prazos que você tem que trabalhar pelo artigo 12?

Aquilo que de respeita seis meses mais no primeiro momento você verifi-ca que menos de seis meses no segundo momento você percebe que pode ser igual ou mais que seis meses, artigo 12 eu quero que você faça o seguinte desenho. Vacância eu nem vou coloca 5.4 vou coloca. Seis vamos trabalha vacância aqui você faz o seguinte gráfico e depois primeiro hipótese,

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Segunda hipótese, vamos traçar aqui a primeira hipótese seis meses, na segunda hipótese um pouco mais de tempo seis meses fecha aqui no quadro a primeira e a segunda hipótese naquilo que diz respeito há seis meses seu eu falei pra você de vacância, eu estou falando que necessariamente alguém morreu alguém se aposentou não está mais no tribunal, você vai pensar o se-guinte quando que eu tenho e quando que eu não tenho que realizar novas eleições, é muito simples se você esta compreendendo o intervalo de seis meses a grande questão é menos de seis meses pra terminar o mandato ou mais ou até mesmo seis meses, olha o que diz o artigo 12 no seu primeiro dispositivo, fala assim “com a vacância, no prazo inferior a seis meses então menos de seis meses do término do mandato do cargo do presidente com-pleta loa a do primeiro vice presidente com a vacância do cargo de primeiro vice presidente ou de corregedor - geral da justiça em igual prazo, comple-ta loa, respetivamente, o segundo vice presidente e o corregedor. Você vai pensar assim, o presidente teve um probleminha e esse probleminha deu a ele uma passagem para o outro mundo morreu, o presidente morreu quem ê que fica no lugar dele o primeiro vice mais o primeiro vice recebe também uma passagem, morreu também quem ê que fica no lugar dele o segundo vice, por enquanto não vamos matar o segundo vice não, mais só que pode ser que o corregedor geral recebeu a mesma passagem, morreu também quem é que fica no lugar dele o corregedor nesse aspecto eu estou falan-do de menos de seis meses pra terminar o mandato, então o mandato dele está aqui dezembro acaba, menos de seis meses pra terminar o mandato eu vou seguir a linha e não tem nova eleição, então aqui tem dezembro pensa você faltando um mês pra terminar, por qual razão realizar nova eleição, por qual razão reunir todo o pleno aquela confusão não precisa, primeiro vice e segundo já sabe que se necessário for se alguém morrer eles vão ter que assumir as responsabilidades do titular daquele cargo, entre tanto mais de seis meses, mais ou igual a seis meses, no último ano do mandato com oito meses faltando pra terminar o mandato exatamente com seis meses, seis meses bateu morre igual a seis meses, agora oque eu tenho que realizar uma nova eleição eu tenho que fazer nova eleição, então anota isso e volta no artigo 12, diz o artigo 12, com a vacância no prazo inferior a seis meses do termino do mandato do cargo do presidente completa loa ao primeiro vice com a vacância do cargo de primeiro vice ou de corregedor geral da justi-ça igual ao prazo completa loa respectivamente o segundo vice presidente corregedor, já sabe primeira hipótese, segunda hipótese com vacância dos

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cargos de presidente primeiro vice e corregedor geral da justiça no prazo igual ou superior a seis meses do termino do mandato haverá eleição para completa ló no prazo de dez dias a contar do fato que lhe deu causa, então nova eleição no prazo de dez dias, ai grifa depois o paragrafo quarto

“A posse de o eleito dar-se imediatamente após a respectiva apuração e proclamação de resultado.” Então acontece muito de forma simples mais de seis meses ou ainda em seis meses todo mundo morre nova eleição a se contar de dez dias daquela situação e ainda o individuo eleito tem posse imediata, isso aqui gente como eu disse é vacância e na vacância ocorre que aquele cargo vagou e vaga de forma definitiva não é questão de impedi-mento não é questão de uma licença não é motivo transitório a vacância é definitiva, sabendo disso nós vamos pra sequência vamos pro artigo 13. O Presidente do Tribunal de Justiça é o chefe do Poder Judiciário, e, nos seus impedimentos, será substituído pelo primeiro vice presidente.

Viu só uma coisa é vacância pra sempre outra coisa é impedimento é transitório o presidente não pode está impedido o primeiro vice vai em seu lugar. Paragrafo único. No caso de impedimento do Presidente e do pri-meiro vice – Presidente, será chamado ao exercício da Presidência o segun-do vice – Presidente, e, no caso de impedimento deste, sucessivamente o Desembargador mais antigo que não exerça os cargos de Corregedor – Geral ou de Corregedor. Eu quero que você entenda a linha de impedimento e tão logo a sua substituição, pensa assim presidente não pode está impedido no seu lugar vai o primeiro vice há primeiro vice também não pode não está im-pedido no seu lugar vai o segundo vice há o segundo vice também não pode cuida não imagine que entra o corregedor geral ou o corregedor não, não se confunde esse pessoal daqui não se mistura com o pessoal de cá, nesse caso volta praquela dica desde a nossa primeira aula desembargador mais antigo tem preferência em tudo no tribunal quem que entra agora o desembarga-dor mais antigo, com uma condição ele tem um * aqui desembargador mais antigo desde que não seja corregedor geral e nem o corregedor então volta naquele dispositivo que eu acabei de fazer a leitura pra você volta ali pra você fazer a marcação pra que você confirme oque eu acabei de lhe falar na ordem por exemplo de impedimento presidente não pode o primeiro vice não pode o segundo vice não pode fica quem o desembargador mais antigo desde que não exerça os cargos de corregedor geral ou de corregedor.

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Desde que não exerça os cargos de corregedor geral ou de corregedor. Pronto, ponto seis, ? Já falamos na sequencia daquilo que diz respeito a res-peito a impedimento e a ordem. Você já sabe o que eu quero lhe pedir agora, é pra você fazer a marcação do artigo 14. O artigo 14, eu diria que ele tá junto com o 10, ele tá junto com aqueles dispositivos fundamentais, o artigo 14 são as atribuições do presidente. No artigo 14 você em casa vai fazer a leitura de todos eles, mas agora você já vai marcar, por gentileza, o inciso 4°, marque o inciso 4° que diz: “Ordenar despesas em geral, inclusive o pagamento da-quelas relativas às decisões proferidas contra a Fazenda Pública;”. Ótimo, é essa a competência do presidente. O inciso 7° também: “Atribuir gratifica-ções, conceder férias e licenças, determinar contagens do tempo e fazer editar lista de antiguidade; arbitrar e mandar pagar verbas de caráter indeni-zatório em razão do desempenho das funções de magistrado, de serventuá-rio e de funcionário nos termos de lei;”. Grifo também o inciso 8°: ”presidir as sessões do Tribunal Pleno, do Órgão Especial e do Conselho da Magistratura, convoca-las e dirigir os trabalhos para manter a ordem, regular as discussões e debates, encaminhar votações, apurar votos e proclamar resultados;”. Lá você vai falar também, você vai grifar o inciso 10, é o voto de minerva, o final-zinho do 10 ali, depois daquela virgula você grifa também o 10, é o voto de minerva, ou seja, se der empate, caberá ao Presidente desempatar. Depois ele pode funcionar como relator e ainda você verifica lá aquilo que diz res-peito ao inciso 26, por gentileza, vamos lá pro inciso 26: “Convocar um juiz para atuar na conciliação de precatórios; Parágrafo único: A resignação de Juiz de Direito da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba, para auxiliar os trabalhos da cúpula diretiva do Tribunal, de que trata o inciso 17, alínea B desse artigo, dar-se-á mediante indicação do dirigente, pelo prazo do res-pectivo mandato, permitido uma prorrogação, com a seguinte limitação:”, olha que interessante aqui, eu tenho a composição máxima dos auxiliares, eu posso ter o inciso primeiro dos juízes para auxiliar a Presidência, depois eu posso, um juiz para auxiliar cada Vice-Presidência, então eu tenho a primeira Vice e a segunda Vice, e ainda, oito juízes para auxiliar a Corregedoria Geral da Justiça, ou a própria Corregedoria. Faz uma marcação nesse inciso 3°, porque é uma redação nova, uma redação de 2012: “Oito juízes para auxiliar a corregedoria geral de justiça e a própria corregedoria;”. Maravilha! Ótimo. Assim que o atual Presidente tomou posse, um dos primeiros atos, uma das primeiras medidas do atual Presidente, foi aumentar o auxilio alimentação, ele deu um “Plus”, ele aumentou um pouquinho a verba do auxilio alimenta-

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ção. Isso é papel do Presidente, eu vou dar mais uma dica, você vai ver que nos nossos encontros eu vou ficar pontuando dicas para você. Chegou no dia da prova, você eventualmente não sabe a competência, esqueceu, você leu uma competência e fala: “Nossa! Não me recordo quem é o competente para isso?” Se você não sabe e se você vai chutar você vai chutar sempre que é competência do Presidente. A maior parte das competências que nós vamos estudar aqui cabe ao Presidente, então pra chutar, a maior probabili-dade é que seja do Presidente, claro, então você chuta sempre e atribua àquela competência que a prova ali perguntar para a figura do Presidente. Vamos para o artigo 15, olha só, o artigo 15 vai falar da ordem que eu tenho pra substituir, eu não estou a fim de ir naquela inauguração não, quem é que eu mando, quem é que o Presidente vai encaminhar. Artigo 15: “Ao 1° Vice-Presidente incumbe: substituir o Presidente nas férias, licenças, ausências e impedimentos eventuais;”. Você já sabe, se o primeiro Vice-Presidente não puder, vai o segundo Vice-Presidente. Eu brinco o seguinte, nas melhores festas vai o Presidente, nas festas mais ou menos manda o primeiro Vice, e naquelas que não são festas, que não tem nada de legal vai o Segundo Vice-Presidente, é mais ou menos essa linha, brincadeiras à parte, que você tem que conceber. Logo depois, você marca ali: “O 1° Vice-Presidente integra o Tribunal Pleno, o Órgão Especial e o Conselho de Magistratura.” Ah, mas aí pera lá, mas é igual o Presidente, com uma peculiaridade, o Presidente também compõe só que o Presidente ele preside a sessão, isso, o 1° Vice só compõe. Você marca por gentileza o parágrafo 1º: “Ao 1° Vice-Presidente in-cumbe.”. Ah então deixa marcado aí que agora é competência do 1° Vice. Na sequencia já grifa também o artigo 16: “Ao segundo Vice-Presidente compe-te:”, questões de competência são questões que você não pode deixar de ler antes da prova, porque cai em prova, é decoreba, não tem o que fazer e soma pontos, são nesses aspectos, nesses momentos que muita gente não dá im-portância, mas você vai ler você vai saber e vai acertar. Corregedoria-Geral de Justiça, falou de Corregedoria fala que fiscalização, se preciso for, fala de pu-nição. Vai lá pro artigo 17: “A Corregedoria-Geral da Justiça, cuja competên-cia abrange todo o Estado, é exercida pelo Corregedor-Geral, que conta com auxilio de Juízes de Direito da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba;”. Qual é a tua compreensão daqui, a tua compreensão é a seguinte, a pegadi-nha da prova pode aparecer no seguinte formato: “Os Juízes de Direito do Estado do Paraná auxiliarão a Corregedoria.”, mentira! Não são os juízes do Estado, mas são os Juízes da região Metropolitana de Curitiba, então você vai

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grifar o finalzinho ali, e vai pro artigo 18: “Anualmente o Corredor-Geral da Justiça visitará, obrigatoriamente, pelo menos sessenta Comarcas ou Varas em correição geral ordinária [...]”, o Corregedor-Geral viaja, viu, o Corregedor-Geral anda mais que notícia ruim, viu? Isso é número mínimo. “[...] sem preju-ízo das correições extraordinárias gerais ou parciais e das inspeções correcio-nais que entenda fazer, ou haja de realizar por determinação do Órgão Especial ou do Conselho da Magistratura.”. Tá bom, você já sabe o número dele de visitas de correições é de pelo menos sessenta, só que você vai ao parágrafo único, que diz: “Serão feitas anualmente em Varas das Comarcas de entrância no final, inclusive na da Região Metropolitana de Curitiba, pelo menos dez inspeções correcionais.”, então pera lá, no Estado pelo menos ses-senta, em Curitiba pelo menos dez, cuida com esses números porque você não pode errar, eles vão inverter, toma cuidado. Então no Estado pelo menos sessenta, claro um número maior, e em Curitiba pelo menos dez. Então deixa feito aí essa marcação. Corregedoria-Geral vai ter um Órgão responsável por receber todas as reclamações, um Órgão por ouvir, a Ouvidoria, esse é o Órgão. Anota no artigo 19: “A Corregedoria-Geral da Justiça receberá e regis-trará queixas, de qualquer cidadão, por abusos, erros ou omissões das auto-ridades judiciárias, seus auxiliares, servidores do foro judicial, agentes dele-gados do foro extrajudicial e funcionários da Justiça. O organismo encarregado dessas atribuições terá a denominação de Ouvidoria-Geral do Poder Judiciário.”. Ótimo, todas as reclamações quem vai ouvir é a Ouvidoria, só que você não pode esquecer disso aqui: Então como regra fica a Ouvidoria, como regra todas as reclamações são da Ouvidoria. Eu tenho uma exceção, se a questão agora tratar sobre o Desembargador, se for um caso envolven-do um Desembargador agora não fica na Ouvidoria, no Desembargador eu encaminho para o Presidente. É isso aí, então como regra tudo aquilo que tiver de problema, tudo aquilo que precisa ser resolvido, reclamações para a Ouvidoria. Ah, mas vou reclamar de um Desembargador, aí não fica na Ouvidoria, vai para o Presidente, é o Presidente que vai tomar as providen-cias, e que vai tentar resolver da melhor forma possível. Tudo bem? Então mais uma parte do regimento interno você já compreendeu, você já anotou. Vamos sistematizando passo a passo até cumprir todo o edital. Maravilha? Ótimos estudos, tudo de bom pra você. Precisando entre em contato e na nossa próxima aula, sequência do regimento, sequência das questões que quem sabe não aparecem pontualmente na sua prova e aí é só alegria. Felicidades, um abraço e a gente se vê na próxima aula.

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