n.º387 / agosto de 2012

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2012.08.31 restaurante PANORAMA cede exploração cede exploração cede exploração cede exploração cede exploração PUB Pág. 20 " a expressão da nossa terra" a expressão da nossa terra" a expressão da nossa terra" a expressão da nossa terra" a expressão da nossa terra" Fundador: Marçal Pires-Teixeira Director: Henrique Pires-Teixeira Director-Adjunto: Valdemar Alves SEDE E ADMINISTRAÇÃO: Rua Dr. António José de Almeida, 41 3260 - 420 Figueiró dos Vinhos E-MAIL: [email protected] | Telef.: 236 553 669 | Fax : 236 553 692 DAS COMUNIDADES DO PINHAL INTERIOR NORTE PORTE PAGO Nº. 387 31 DE AGOSTO 2012 Ano XXXVI 2ª. SÉRIE Bimensal 1,00 Euros (IVA INCLUIDO) PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL TAXA PAGA PORTUGAL CCE TAVEIRO BRILHO BRILHO BRILHO BRILHO BRILHO VEIO D VEIO D VEIO D VEIO D VEIO DAS ESTRELAS D AS ESTRELAS D AS ESTRELAS D AS ESTRELAS D AS ESTRELAS DA A A A A TERRA TERRA TERRA TERRA TERRA P PAMPILHOSA D AMPILHOSA D AMPILHOSA D AMPILHOSA D AMPILHOSA DA SERRA A SERRA A SERRA A SERRA A SERRA FIGUEIRÓ DOS FIGUEIRÓ DOS FIGUEIRÓ DOS FIGUEIRÓ DOS FIGUEIRÓ DOS VINHOS VINHOS VINHOS VINHOS VINHOS Ciclo de Percursos Ciclo de Percursos Ciclo de Percursos Ciclo de Percursos Ciclo de Percursos Pedestres no Casal S. Simão Pedestres no Casal S. Simão Pedestres no Casal S. Simão Pedestres no Casal S. Simão Pedestres no Casal S. Simão PAMPILHOSA D AMPILHOSA D AMPILHOSA D AMPILHOSA D AMPILHOSA DA SERRA SERRA SERRA SERRA SERRA Inaugur Inaugur Inaugur Inaugur Inaugurada ada ada ada ada Variante a ariante a ariante a ariante a ariante a Vidual de Cima Vidual de Cima Vidual de Cima Vidual de Cima Vidual de Cima OBRA CUSTOU 2 MILHÕES OBRA CUSTOU 2 MILHÕES OBRA CUSTOU 2 MILHÕES OBRA CUSTOU 2 MILHÕES OBRA CUSTOU 2 MILHÕES Pág. 11 Município oferece Município oferece Município oferece Município oferece Município oferece livros a todos os alunos livros a todos os alunos livros a todos os alunos livros a todos os alunos livros a todos os alunos Pág. 11 Ambulância do INEM entregue aos bombeiros SOCIALISTAS CONSIDERAM MEDIDA “LESIVA DOS INTERESSES E DIREITOS” DOS FIGUEIROENSES Pág. 4 Pág. 5 DIA D DIA D DIA D DIA D DIA DA CIMPIN A CIMPIN A CIMPIN A CIMPIN A CIMPIN 15 de setembro 15 de setembro 15 de setembro 15 de setembro 15 de setembro PEDRÓGÃO PEDRÓGÃO PEDRÓGÃO PEDRÓGÃO PEDRÓGÃO GRANDE GRANDE GRANDE GRANDE GRANDE Escalos Escalos Escalos Escalos Escalos Fundeiros em Fundeiros em Fundeiros em Fundeiros em Fundeiros em Livro Livro Livro Livro Livro Bass Master Bass Master Bass Master Bass Master Bass Master promete promete promete promete promete Pág. 7 DESPOR DESPOR DESPOR DESPOR DESPORTO A bola já rola A bola já rola A bola já rola A bola já rola A bola já rola Despor Despor Despor Despor Desporti ti ti ti tiva e a e a e a e a e Pampilhosense Pampilhosense Pampilhosense Pampilhosense Pampilhosense definem época definem época definem época definem época definem época Pág s . 20 e 21 Pág. 8 Pág. 7 Pág s . 10 a 14

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2012.08.31

restaurantePANORAMAcede exploraçãocede exploraçãocede exploraçãocede exploraçãocede exploração

PUB

Pág. 20

"a expressão da nossa terra"a expressão da nossa terra"a expressão da nossa terra"a expressão da nossa terra"a expressão da nossa terra"

Fundador: Marçal Pires-TeixeiraDirector: Henrique Pires-Teixeira

Director-Adjunto: Valdemar Alves

SEDE E ADMINISTRAÇÃO:Rua Dr. António José de Almeida, 41

3260 - 420 Figueiró dos Vinhos

E-MAIL: [email protected] | Telef.: 236 553 669 | Fax : 236 553 692

DAS COMUNIDADES DO PINHAL INTERIOR NORTE

PORTEPAGO

Nº. 38731 DE AGOSTO2012

Ano XXXVI2ª. SÉRIEBimensal1,00 Euros(IVA INCLUIDO)

PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

AUTORIZADO A CIRCULAREM INVÓLUCRO FECHADODE PLÁSTICO OU PAPEL

PODE ABRIR-SE PARAVERIFICAÇÃO POSTAL

TAXA PAGAPORTUGAL

CCE TAVEIRO

BRILHO BRILHO BRILHO BRILHO BRILHO VEIO DVEIO DVEIO DVEIO DVEIO DAS ESTRELAS DAS ESTRELAS DAS ESTRELAS DAS ESTRELAS DAS ESTRELAS DA A A A A TERRATERRATERRATERRATERRAPPPPPAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DA SERRAA SERRAA SERRAA SERRAA SERRA

FIGUEIRÓ DOSFIGUEIRÓ DOSFIGUEIRÓ DOSFIGUEIRÓ DOSFIGUEIRÓ DOSVINHOSVINHOSVINHOSVINHOSVINHOS

Ciclo de PercursosCiclo de PercursosCiclo de PercursosCiclo de PercursosCiclo de PercursosPedestres no Casal S. SimãoPedestres no Casal S. SimãoPedestres no Casal S. SimãoPedestres no Casal S. SimãoPedestres no Casal S. Simão

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OBRA CUSTOU 2 MILHÕESOBRA CUSTOU 2 MILHÕESOBRA CUSTOU 2 MILHÕESOBRA CUSTOU 2 MILHÕESOBRA CUSTOU 2 MILHÕES

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Município ofereceMunicípio ofereceMunicípio ofereceMunicípio ofereceMunicípio oferecelivros a todos os alunoslivros a todos os alunoslivros a todos os alunoslivros a todos os alunoslivros a todos os alunos

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Ambulância do INEM entregue aos bombeirosSOCIALISTAS CONSIDERAM MEDIDA

“LESIVA DOS INTERESSES E DIREITOS”DOS FIGUEIROENSES

Pág. 4

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DIA DDIA DDIA DDIA DDIA DA CIMPINA CIMPINA CIMPINA CIMPINA CIMPIN15 de setembro15 de setembro15 de setembro15 de setembro15 de setembro

PEDRÓGÃOPEDRÓGÃOPEDRÓGÃOPEDRÓGÃOPEDRÓGÃOGRANDEGRANDEGRANDEGRANDEGRANDE

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Págs. 20 e 21

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Pág. 7 Págs. 10 a 14

2012.08.312 PÁGINA DOISPÁGINA DOISPÁGINA DOISPÁGINA DOISPÁGINA DOIS

MARIA ELVIRA PIRES-TEIXEIRA

Sonhos

R ÍZESestudarem uns tempos em Coimbra.Contudo, a Guida prosseguiu osestudos em Lisboa. A neta Tâniaseguiu os passos do pai e formou-seem Lisboa. Já a sua irmã Joana aindaestá a terminar o curso mas tambémem Lisboa. Mas, para grandefelicidade nossa, a neta Ana Margaridae o neto Paulo Henrique licenciaram-se em Coimbra e o meu filhoHenrique fez uma pós graduação emCoimbra. Eu acabei por fazer meu,esse sonho de amor do Marçal e dougraças a Deus aos meus filhos, netose restante família. Tenho muita penaque o Marçal não tenha vivido osuficiente para assistir a esta venturamas eu acredito que esteja onde eleestiver estará muito feliz … E quemsabe se daqui a uns tempos não serãoos bisnetos a estudar em Coimbra? Épreciso que a vida continue e que ossonhos se concretizem na paz deDeus.

m tempo de namoro tecem-seprojetos de vida carregados desonhos partilhados, que podempassar pela imaginação de uma

casa e respetivo recheio, pelo númerode filhos e possibilidade de nomes,enfim, por um futuro que se pretendefeliz e a gosto. Assim foi comigo ecom o Marçal. Desde sempre ele memimou com presentes, entre os quaisrevistas de rendas e bordados para queeu tivesse ajuda a fazer o nossoenxoval assim como livros, que euadorava. Marçal teve pena de não terchegado a ir estudar para Coimbracomo era seu grande desejo porque oseu pai não permitiu, por isso, diziaque quando tivéssemos filhos eles nosiam dar a alegria de tirar um curso emCoimbra. Mas o destino levou-nospara Moçambique e eles foram estu-dando por lá. Mas, ao regressarmos aPortugal tivemos a felicidade de ter onosso filho Paulo e a nossa filha a

E

ASSINALANDO OS 75 ANOS DA SUA MORTE

JÚLIO FRANCISCO ANTÓNIO ADEODATO BARRETO (3/05/1905 - 6/08/1937)

Júlio Francisco Adeodato Barreto nasceu emMargão em 1905 e estudou no Liceu emMargão e Nova Goa (actual Pangim).Com 18 anos partiu para Portugal, ondeestudou Direito e Humanidades em Coimbra,formando-se em 1928 e 29 em Direito eCiências Histórico-Filosóficas,respectivamente.A sua curta vida termina em 1937, com a idadede 32 anos. Em Coimbra profere conferências,promove estudos e debates, lança jornais,funda o Instituto Indiano na Faculdade deArtes, corresponde-se com RabindranathTagore, Silvain Levi e o Prémio NobelRomain Rolland.Escreve vários ensaios, entre eles, “PoetasLuso-Indianos” e “O presente e o futuro deGoa”. Aí traduz a biografia de MahatmaGandhi da autoria de Romain Rolland.Foi contudo na área das leis que o seudesempenho profissional se especializou,primeiro em Montemor-o-Novo, enquantoescrivão de direito, (onde nasceu o seu filhoKalidás), depois em Aljustrel, exercendo onotariado. Ao mesmo tempo, as suaspreocupações humanitárias e pedagógicasaprofundaram o carácter altruísta, numpermanente exercício de cidadania.

Em Aljustrel, funda váriosjornais, defende oesperanto, cria um sistemade assistência para os maispobres, ensinagratuitamente os mineirose luta contra adiscriminação dos“monhés”.Os seus esforçoshumanitários atraem tantoo povo de Aljustrel quantoa PIDE. Morre depois delonga agonia decorrente deuma tuberculose, deixandoa família em gravesituação financeira,apenas minimizada peloauxílio da população deAljustrel.Pouco se sabe dosprimeiros dezassete anosda vida de AdeodatoBarreto, em Goa. É aí quereside a origem da suapoesia, na opinião deIsabel de Santa Rita Vaz.Sabe-se que com 12 anosjá gostava de escrever eque é oriundo de umafamília de estatuto socialelevado, com razoáveismeios económicos.Na sua reflectida efundamentada prosaAdeodato Barreto abordauma vasta lista de temas:Religião na Índia,Budismo, FilosofiaIndiana, Arte, Literatura,Ciências Puras, CiênciasAplicadas, DireitosHumanos e o Estado,Educação, Humanismo,Gandhi e a Missão da novaÍndia.

POEMA A JESUS DE NAZARETde ADEODATO BARRETO, poeta goês, em memória dos 75anos da sua morte a 6 de Agosto de 1937

(Durante a ofensiva a Madrid, em 7/8/1935)Há dois mil anos - dizem - tu falaste,erguendoentre colinas do Jordão umbroso,flébeis, doces sermões,mas o Universo - parece -nem deu sequer pelo eco da tua voz.Há dois mil anos já - dizem que falaspela boca dos papas, dos cardiais,pelos órgãos potentesdas grandes catedrais,pelas pompas das procissões,pelos ais dos flagelantes,pela cúpula orgulhosado Vaticano olímpico e festivo...,Mas o Universo - parece - se está vivovive surdo e insensível como outrora!

Se acaso existes, Cristo, ergue-te e surge agora:sobre a terra, esta terra, que teu sangue inocentepretendeu redimir salvando-a do egoísmo,os abutres caíram, aos bandos, vorazmentee o ódio desabou qual cordilheira em abismo!...Contra os vendilhões que expulsaste e querem vender a Espanha!Contra os fariseus que humilhaste e querem mentir a Espanha;Contra os legionários que te flagelaram e querem flagelar a Espanha,Contra os poderosos que te crucificaram e querem crucificaro povo da Espanha!Quebra as tuas grilhetas divinas!Irrompe dos sacrários,rasga os véus dos templos!Vem!Visita as barricadas,volve teus passos firmes à trincheira sangrenta;Mete a mão, como Tomé, na chaga gotejante,ausculta os Ideais;Pressente os corações...segue...aí é que palparás a poeira perdida e milenária dos teussermões;aí é que tocarás nas gotas do teu sangue de mártir,do sangue que verteste no Calvárioaí nos teus irmãos carpinteiros,

nos irmãos calceteiros,nos irmãos motoristas e pedereiros;

aí na dedicação dos velhos;no sacrifício das mães,no heroísmo dos jovens,

aí no sangue que empapa n terra,no anseio de uma vida livre,no anseio dum futuro nobre,no anseio duma Espanha Nova!...

Deixarás Tu, o Cristo, que nessa terra santa,adubada pelos mártires,fecundada de esperanças,venha a crescer e teu nome o ódio e a prepotência?...

Ah, não consintas, Cristo!...Não deixes que a imagemdo humilde que morreu pelos humildes,flamule em pendões vitoriososdos poderososdos fariseus hipócritas,da soldadesca ignóbil e devassa!...

Não consintas, ó Cristo,que os vendilhões, á sombra dos teus templos,açoutem armas de morte: Desses templosnão fique,por anátema teu - ó Cristo Justo -nem pedra sobre pedra...Não consintas jamais, ó Cristo mártir,que o ódio e a Tiraniavençam o Amor, o Bem e a Verdade,Ideais - nossos Ideais -Ideais pelos quais deste a Vida um dia!

Mas se, por fim,Te sentires, no íntimo, impotente,para salvar a Espanha como Deus,pega na carabina,desce a trincheira ardente,como outrora subiste para o Calvárioe morre heroicamenteàs mãos dum legionário!

2012.08.31REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO 3

Vítor Joaquim, conhecidoentre os amigos por Vítor“Mondinho”, faleceuquinta-feira, 8 de agostode 2012, no combate àschamas num incêndiopróximo da localidade deAzeitão, no concelho deFigueiró dos Vinhos.

A irregularidade do terre-no e a fúria das chamas traí-ram os cerca de 20 anos deexperiência do Vítor “Mon-dinho” que contava 55anos de idade. Faria os 56 a26 de Dezembro próximo.

O acidente deixou emchoque a população, masprincipalmente a corpora-ção de Figueiró dos Vinhose a família - mãe, mulher,Fernanda, e os dois filhos,de 18 e 19 anos - tambémeles bombeiros em Figueiró,que tiveram de receberacompanhamento psicoló-gico. Por toda a vila, ondeVítor “Mondinho”, eramuito conhecido, querido erespeitado, a consternaçãoe a dor eram bem visíveis esimbolizada na bandeira ameia haste colocada no edi-fício da Câmara Municipal,onde era funcionário háduas décadas.

Para Rui Silva, presidenteda autarquia figueiroense,trata-se de “um momentode grande dor e de luto, nãosó para os bombeiros maspara o concelho”, um “diamuito negro para Figueiródos Vinhos, mas todos te-mos de saber enfrentar asadversidades. Tenho quedeixar uma palavra de ânimoaos bombeiros e reforçar ospêsames a toda a famíliadeste profissional que mor-reu ao serviço de Figueiró”,disse o autarca.

Filipe Silva, Presidente daDirecção, Joaquim Pinto,Comandante, e o Corpo Ati-vo emitiram um comunica-do de “agradecimento” quepublicamos na íntegra emcaixa à parte.

Entretanto, ainda no calorda tragédia, Filipe Silvadefiniu à Lusa, como sendoum “grande choque” a mor-te do bombeiro, que “des-motiva e desmoraliza todaa corporação”. “Não há pa-lavras para descrever estatragédia”, disse.

Bombeiros que não de-sarmaram e continuaram a

combater as chamas quelhe roubaram o amigo.

Pouco depois de ser con-hecida a tragédia, os ele-mentos da equipa de “VitorMondinho”, após curtapassagem pelo quartel pre-paravam-se para regressarao combate ao incêndio,quando com a cara lavadaem lágrimas um dos elemen-tos afirmou a “A COMAR-CA”: - “nós vamos voltarpara combater o fogo, nósaqui somos assim!”.

Opinião complementadapor Augusto Arnaut, co-mandante da corporação dePedrógão Grande que afir-mou “quando se perde umamigo não se pode chorarporque há trabalho parafazer. Isso dá-nos garra,mais vontade de acabarcom aquilo que foi o cau-sador da perda. Vai-se bus-car força nem sei onde. Amorte é como uma alavan-ca”. “É uma forma de ser,que faz parte de quem ébombeiro”, considera.

Também o presidente daLiga dos Bombeiros Portu-gueses (LBP) lamentou amorte de um bombeiro, quefoi “um grande cidadão dePortugal” e que merece “orespeito da sociedade por-tuguesa”. “Perdeu-se umhomem de 50 anos, moto-rista de profissão, que, comorgulho, muitas vezes dei-xava a sua casa, a família eos filhos, para ir prestar uma

função cívica e ajudar a re-solver os problemas dequem sofre”, disse à agên-cia Lusa.

Para Jaime Marta Soares,“quando morre um bombei-ro, morre um grande cida-dão de Portugal, morre umhomem que tem sentimen-tos muito nobres de gran-deza, de um coração tãogrande como o própriomundo” e, por isso, “a so-ciedade portuguesa devecurvar-se respeitosamenteperante um grande homemque o país perdeu”.

O Governo, através doMinistro da AdministraçãoInterna, lamentou “profun-damente a morte do Bom-beiro Vítor Manuel MendesJoaquim, dos BombeirosVoluntários de Figueiró dosVinhos, ocorrida durante ocombate ao incêndio flores-tal que atingiu aquele con-celho”, refere um comuni-cado do gabinete de Mi-guel Macedo. Na nota, oGoverno enaltece “o esfor-ço de todos os bombeirosque lutam de forma empen-hada para salvaguardarvidas e bens”. O Governoapresenta ainda “sentidascondolências” à família dobombeiro e aos BombeirosVoluntários de Figueiró dosVinhos,

No sábado seguinte, tevelugar o funeral em que par-ticiparam milhares de pes-soas. O cortejo fúnebre sa-

iu da igreja matriz de Figuei-ró dos Vinhos com passa-gem pela sede dos Bombei-ros Voluntários - onde foiobservado um minuto desilêncio em memória dofalecido e se integraram di-versas personalidades, en-tre as quais o ministro daAdministração; os presi-dentes da câmara de Fi-gueiró dos Vinhos, Pedró-gão Grande, Castanheirade Pera e Pampilhosa daSerra, Rui Silva, JoãoMarques, Fernando Lopese José Brito, respetiva-mente; o Presidente da LBP,Jaime Soares; entre outraspersonalidades.

No cortejo marcaramainda presença represen-tantes de várias corpora-ções de bombeiros do país,de norte a sul.

O caixão, foi transpor-tado no “clássico” jipe decomando dos bombeiros deFigueiró dos Vinhoscoberto com um estandarteda corporação e umabandeira da autarquia local.

No final das cerimónias,o ministro da Administra-ção Interna, Miguel Mace-do, recusou prestar decla-rações aos jornalistas.

Durante a manhã e parteda tarde, os serviços deemergência em Figueiró dosVinhos foram asseguradospor elementos das corpora-ções vizinhas de Ansião ePedrógão Grande, para que

os bombeiros locais pudes-sem participar nas cerimó-nias fúnebres. Já o disposi-tivo de bombeiros no distri-to foi organizado, duranteo funeral, com equipas deprevenção em Pombal eLeiria.

A morte de Vítor “Mon-dinho” fez subir para 69 onúmero de bombeiros vo-luntários mortos em servi-ço desde o ano de 2000,sendo já a segunda morteeste ano. De realçar, ainda,que para além dos bombei-ros que morrem em serviço,

dezenas de outros ficamtodos os anos inutilizadosou com indesejáveis mar-cas.

Sempre que isso aconte-ce, questiona-se a formacomo estes homens e mul-heres são tratados. Jornaise redes sociais enchem-sede artigos e “post’s” enal-tecendo o heroísmo desteshomens. Infelizmente, vai-se o Verão e novos “ve-rões” voltam, mas o que seassiste, em muitos casos, éa diminuição dos apoios edas condições em que osbombeiros voluntáriosexercem a sua atividade.

Talvez seja tempo de co-meçarmos a considerarestes homens como heróistodo o ano, mas principal-mente tratá-los como tal.

Talvez seja tempo, atéporque a diminuição pro-gressiva do número debombeiros é uma realidade.Dados do recenseamentofeito pela Proteção Civil erevelados este mês indicamque nos últimos cinco anoscaiu quase 40 por cento onúmero de bombeiros noativo. Há cinco anos eram45 mil e passaram a ser pou-co mais de 27 mil. Realidadeque na nossa comarca,felizmente, não tem corres-pondência mas principal-mente graças à ação meri-tória das suas direções eComando.

ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROSVOLUNTÁRIOS DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS

Viveram os bombeiros voluntários de Figueiró dosVinhos um dos períodos mais difíceis da sua históriaque de uma forma trágica no desempenho das suasfunções viu desaparecer o bombeiro de 3.ª classe, VítorManuel Mendes Joaquim no combate ao incêndioflorestal no dia 09 de Agosto na localidade de Azeitão –Figueiró dos Vinhos. Ficamos todos mais pobres e osbombeiros de Portugal perderam um grande operacional.

Neste momento de pesar e consternação quer aAssociação Humanitária dos Bombeiros Voluntários deFigueiró dos Vinhos apresentar sentidas condolênciasà sua família e expressar o nosso profundo agrade-cimento à população de Figueiró dos Vinhos, assimcomo a todos os que partilharam connosco esta dor eestiveram uma vez mais ao lado dos seus bombeiros,demonstrando-lhes respeito e carinho.

Figueiró dos Vinhos, 15 de Agosto de 2012

A Direcção O Comando O Corpo Activo

Foto: Lusa

À esquerda e à direita,fotos do Vitor Joaquim,com a habitual boadisposição que ocaraterizava.Em cima, pormenor docortejo fúnebre onde ébem visível a moldurahumana...

VITOR JOAQUIM MORREU A COMBATER (MAIS) UM INCÊNDIO

FIGUEIRÓ DOS VINHOS - FALECEU MAIS UM HERÓI

2012.08.314 REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

CAMINHOS DE XISTO

27 DE OUTUBRO:FERRARIA S. JOÃO -CASAL S. SIMÃO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE FIGUEIRÓ NA IRLANDACOM A AGÊNCIA NACIONAL PROALV

No passado dia 7 de jul-ho, partia rumo a Tralee,condado de Kerry, na Ir-landa, Clara Maria Grebe,Professora de Inglês doAgrupamento de Escolasde Figueiró dos Vinhos.Tinha como objetivo fre-quentar um curso de forma-ção inserido no âmbito dasTIC e da sua utilização napratica letiva com a duraçãode uma semana.

O curso, intitulado “A

Fun and Interactive Lear-

ning Experience with Digi-

tal Creative Tools”, foi or-ganizado pela Infocus Trai-ning Ltd, representado pelaDra. Brenda Walsh, promo-tora e organizadora da ativi-dade em território irlandês,e teve lugar no Instituto deTecnologia de Tralee.

Esta atividade de forma-ção contínua para profissi-onais ligados à educaçãoestá integrada na base dedados Comenius/Grund-tvig e foi, em primeira ins-tância, veiculada pelaAgência Nacional PRO-ALV - Programa Aprendiza-gem ao Longo da Vida -,que faculta aos professo-res, mediante apresentaçãoda respetiva candidatura,bolsas e subvenções finan-ceiras para a frequênciadeste tipo de cursos.

A experiência para a do-

cente foi deveras enrique-cedora, quer do ponto devista profissional, quer doponto de vista pessoal.Integrada num grupo dedez formandos oriundosdos mais diferentes países

- Turquia, Islândia, Suíça,Áustria e Alemanha -, teveoportunidade de praticar oseu Inglês e também o Ale-mão, ao mesmo tempo quetrocava impressões sobrepráticas letivas e a melhorforma de rentabilizar recur-sos e aplicações informáti-cas em contexto de ensino-aprendizagem. Foi interes-sante verificar que, apesardos diferentes contextosculturais, são comuns mui-tos problemas e ânsias queafligem os professores.

Durante os dias de trabal-ho intensivo, no InstitutoTecnológico, entre seminá-rios, apresentações e tra-balho de projeto, bem comoentre aplicações, softwaree whiteboards, houve ain-da tempo para conhecer oque a Irlanda tem de maisgenuíno: a simpatia dosseus habitantes e a sua pai-sagem mística e verdejante.

Os formandos ficaramdeliciados com os passeiosorganizados às Penínsulasde Dingle e Ring of Kerry:visitaram cidades carismá-ticas, nomeadamente, Ken-mare e Killarney; ouviram

falar de Fungie, o golfinhoda baía de Dingle que hávinte e oito anos insiste emacompanhar os pescadoresna sua faina; viram igrejasimponentes e monumentosneolíticos; visitaram lagose florestas de encantar evislumbraram ao largo, porentre a bruma marítima,Blasket Islands. Em Tralee,ficava a praia de água fria,o campo de golfe, nas escar-pas, à beira-mar, batido pelovento, e, ao fim do dia, ocalor do pub com a músicaao vivo que corre nas veiasde cada irlandês.

Fica ainda a semente deum projeto de cooperaçãoentre escolas a nível euro-peu, que se espera ver cres-cer e florescer, com a cola-boração de toda a comuni-dade educativa, para que osnossos alunos se consci-encializem que noutrospaíses há jovens que falamuma língua diferente, masque, tal como eles, têmambições, problemas egostos, por vezes, semel-hantes e que são cidadãoseuropeus desta nossa al-deia global.

As Aldeias do Xisto, em colaboração com vários parceiros,organizam mais um Ciclo de Percursos Pedestres na envolvênciadas aldeias. Dia 27 de Outubro percorra o trilho que liga aFerraria de São João a Casal de São Simão.

Do programa, destacamos pelas 9 horas, concentração para oautocarro no Casal de S. Simão e na Biblioteca Municipal dePenela para transporte até à Ferraria de S. João, seguido deconcentração (9H30) na Ferraria de S. João para início da GR21 - Ferraria de S. João Casal de S. Simão (12 km). Pelas 10horas, terá lugar uma visita interpretativa aos CurraisComunitários da Ferraria de S. João. Às 14 horas, fim doPercurso e Almoço Convívio na Eira Comunitária do Casal deS. Simão, local onde pelas 18 horas terá lugar uma Degustaçãode Doçaria das Aldeias do Xisto na Loja Aldeias do Xisto.Finalmente, a partir das 19h30, haverá Fado na Loja Aldeias doXisto do Casal de S. Simão com “Fado ao Centro Coimbra”

As inscrições são obrigatoriamente feitas até dia 25 deOutubro em www.waypoint.pt/caminhosdoxisto: Percursopedestre tem um custo de 3 euros, sendo grátis para residentesda Aldeia. Já o almoço, é opcional mediante reserva e pagamentode 5 euros. Todas as restantes atividades são gratuitas.

A atividade inclui transportes, passeio pedestre com guia,reforço alimentar ligeiro, seguro de acidentes pessoais, degusta-ção de doçaria das Aldeias do Xisto e espetáculo de Fado.

A organização recomenda aos participantes para não esquecerde levar roupa e calçado confortável apropriado à atividade e àscondições atmosféricas. O percurso com nível de dificuldademédio alto com fortes declives, não aconselhável a pessoas sempreparação física.

Uma excelente oportunidade para percorrer trilhos, nos quaispoderá desbravar fantásticas paisagens, num ambiente deconvívio, alegre e festivo. Os Caminhos do Xisto são a opor-tunidade perfeita para se passear por um território encantado,de deslumbres vários e recantos sempre surpre-endentes. Umpasseio magnífico por terras de Figueiró dos Vinhos e de Penelaque faz a ligação entre duas Aldeias do Xisto através do Percursoda Grande Rota Aldeias do Xisto.

76 anos ao76 anos ao76 anos ao76 anos ao76 anos aoSerSerSerSerServiço daviço daviço daviço daviço daHotelariaHotelariaHotelariaHotelariaHotelaria

nota da redaçãoPor absoluta falta de espaço não nos é possívelinserir o texto sobre o escultor Antonino Mendesconforme anunciámos na nossa edição anterior.Na próxima edição procederemos à suapublicação.Pelo facto pedimos desculpa aos nossos leitores, emgeral, o ao escultor Antonino Mendes, em particular.

2012.08.31REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO 5

A partir do dia 1 deOutubro, a Ambulância deSuporte Básico de Vida(SBV) do Instituto Nacionalde Emergência Médica(INEM) que tem vindo afuncionar em Figueiró dosVinhos no período noturnoserá atribuída aos Bom-beiros Voluntários locaisque passará a funcionar 24horas por dia. No entanto,o Partido Socialista deFigueiró dos Vinhos não seconforma com esta medidaafirmando em comunicadoenviado á imprensa que“vê com particular preocu-pação”, considerando-acomo “uma situação deextrema gravidade emrelação à qual a AssembleiaMunicipal aprovou em 20de junho uma Moção, jáque a decisão agora toma-da é altamente lesiva dosinteresses e direitos dapopulação do concelho”.

No mesmo documento,os socialistas figueiroen-ses recordam “a existênciade um Memorando assina-do em 24 de julho de 2010,entre a ARS do Centro e os

órgãos autárquicos do con-celho, que no seu pontoquatro refere taxativamente«A Ambulância (SBV)Suporte Básico de Vidainstalada no Centro de Saú-de manter-se-á em ativida-de. Haverá pois que exigiro cumprimento deste Me-morando e que o Estado secomporte como pessoa debem, honrando os seuscompromissos”.

O PS figueiroense justi-fica esta preocupação como facto de considerar que a

segurança e socorro daspessoas não podem serpostos em causa pela merainterpretação de dados es-tatísticos. A avaliação domovimento assistencialdos meios pré-hospitalaresnão pode ser efectuadacom base em critérios so-mente quantitativos, comoo número de saídas por tipode meio, devendo ser tidosem conta outros factores evariáveis, designadamente,os de acessibilidade e arti-culação dos meios com os

serviços de urgência hospi-talares disponíveis na regi-ão. No caso da entrega daAmbulância aos BombeirosVoluntários, não fica salva-guardada a permanência doserviço prestado pelopessoal especializado quelhe está afecto, havendouma clara perda de quali-dade no socorro prestado”.

O Secretariado da Comis-são Política do PartidoSocialista de Figueiró dosVinhos termina deixandoum “desafio à Câmara

Municipal enquanto enti-dade investida de legiti-midade para defender osinteresses e direitos dosmunícipes, para que nãoaceite esta decisão e lutecom todos os meios ao seualcance pela continuaçãodos serviços de saúde queactualmente existem noconcelho e que se reportamcomo essenciais para aqualidade de vida, segu-rança e apoio dos cidadãosdo concelho, interpondodesde já uma ProvidênciaCautelar, que suspendaesta decisão”.

Entretanto, o INEM jáconfirmou a cessação deactividade daquela ambu-lância que, tem funcionadoentre a meia-noite e as oitohoras da manhã, horáriocoincidente com o encerra-mento do Centro de Saúdelocal.

De acordo com os dadosfornecidos por aquele Insti-tuto, a SBV registou emJaneiro cinco saídas, seisem Fevereiro, três em Mar-ço e Abril, onze em Maio esete em Junho.

Perante aqueles factos, oINEM considera que “agarantia de prestação desocorro no concelho deFigueiró dos Vinhos passa-rá por aumentar a capacida-de de resposta dos nossosparceiros bombeiros”.

“Nas localizações em queos meios próprios do INEMfuncionam apenas emhorário parcial ou com umnúmero de saídas muitobaixo, como é o caso, esteInstituto considera muitoimportante afirmar que épossível assegurar e au-mentar uma resposta localcom a colaboração dosparceiros do Sistema Inte-grado de Emergência Médi-ca (SIEM), mais concreta-mente dos Bombeiros”,acrescenta a mesma entida-de.

De recordar que foi háquatro anos que o INEMpassou a dispor de umaambulância de SuporteBásico de Vida em Figueiródos Vinhos, para dar apoioaos municípios de Figueiró,Castanheira de Pera ePedrógão Grande.

FIGUEIRÓ TEM NOVO PROJETO MUSICAL AMBICIOSO E “PARA TODOS”“ACADEMIA FUTURO” JÁ EM SETEMBRO

Teve lugar no passadodia 25 de agosto, sábado,21 horas, na Casa Muni-cipal da Juventude, a apre-sentação pública de umnovo projeto musical dogrupo Consequência, en-tretetanto constituídocomo associação (Associ-ação Cultural e MusicalSintonia Consequente).

O projeto chama-se“Academia Futuro” e assu-me-se “sem pretensões,mas com a pretensão demudar o panorama musico/educacional de Figueirópara melhor” e “impulsionara música em Figueiró”.

Perante uma plateia quecompôs a sala polivalenteda Casa Municipal da Ju-ventude - entre eles, oVereador José Fidalgo, emrepresentação da autarquia

-, Joaquim Hortelão, Presi-dente da Direção da Asso-ciação Cultural e MusicalSintonia Consequente, foio primeiro a intervir parafazer falar das motivaçõesque levaram a avançar comeste projeto, tais como adiversidade e facultar umensino musical de qualida-

de com um preço acessívela todos. A Academia contacom o apoio da AutarquiaFigueiroense e da Acade-mia de Música da Lousã.

Posteriormente, a “A Co-marca”, Joaquim Hortelãofalou da intenção de alargareste projeto a localidadesvizinhas como Castanheira

de Pera, Pedrógão Grande,Ferreira do Zêzere e Cernac-he do Bonjardim, onde sejá deslocaram e encontra-ram grande recetividade.

A Academia Futuro temdireção pedagógica do Dr.Miguel Rijo e vai funcionarprovisoriamente em instala-ções situadas na Fonte da

Freiras, de onde passarápara o edifício do Casuloque está a receber obras deadaptação às necessida-des deste projeto.

Seguiu-se a intervençãode Miguel Rijo que cara-terizou a Academia Futurocomo “generalista”, vocaci-onada para o ensino. Nomea-

damente, iniciação musicaldos 0-12 anos e vocacionalcom a “oferta necessária,assim os alunos o queiram”- garantiu, começando comguitarra elétrica, guitarraacústica, baixo, bateria pi-ano, bandolim, cavaquinho,ukulele, clarinete, saxofone,trompete, trombone, flautae canto. Tem ainda outrasvalências, tais como, salasde estudo, combo multidis-ciplina / apoio à formaçãode bandas (oferta), sala deensaios para bandas e wor-kshps (ambos gratuitos paraalunos inscritos), estúdiode gravação, plano de estu-dos individualizados e coroinfantil. Mas, acima de tudopara qualquer idade.

A apresentação terminoucom uma breve atuação dogrupo Consequência.

Na foto da esquerda: momento da intervenção de MiguelRijo, sob o olhar atento de Joaquim Hortelão.

À direita, pormenor da atuação do grupo Consequência

AMBULÂNCIA DO INEM ENTREGUE AOS BOMBEIROSSOCIALISTAS CONSIDERAM MEDIDA “LESIVA DOS INTERESSES E DIREITOS” DOS FIGUEIROENSES

2012.08.316 REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

DEPOIS DE FRANÇA FILARMÓNICA É EMBAIXADORA DE FIGUEIRÓ EM ESPANHA

FILARMÓNICA FIGUEIROENSE EM GRANDE ATIVIDADE... E VAI A VOTOS

Além das várias atuaçõesem festas e romarias naregião, a FilarmónicaFigueiroense, liderada porCarlos Medeiros,encontra-se em grande ediversificada atividadeaberta a toda a população,constituindo-se como umdos principais baluartesculturais e embaixadorado concelho.Para dia 5 de outubro estámarcada uma AssembleiaGeral em que um dospontos da Ordem deTrabalhos é a eleição dosnovos Corpos Diretivos.Fernando Martelo,Presidente da AssemleiaGeral há 21 anos é umaanunciada baixa de vultona composição do futuroelenco diretivo, tendo jámanifestado a suaintenção de abandonar ocargo. Situação idênticapassa-se com o lider daDireção, Carlos Medeirosque, embora com umreconhecido trabalhonotável, também jámanifestou a intenção denão assumir a liderança deuma futura lista.

10 JUNHO – CONCERTONA SEDE

No 10 Junho, dia instituídopela Direcção da Filarmónicacomo o dia do sócio, foi cele-brado pela segunda vez na sededa coletividade.

Ali estiveram em confrater-nização com os executantes,maestro e direcção os sócios eamigos desta associação. Pelas10 horas, no Pavilhão Despor-tivo da vila, esteve em ativida-de a vertente de fitnesse, comalgumas dezenas de pratican-tes desta arte. Pelas 13 horasdeslocaram-se para a sede dacolectividade, onde em con-junto com os executantes daBanda, maestro, Direcção esócios e amigos da coletivida-de, confraternizaram no lautoalmoço, com 4 sopas à escolhae um prato de carne. Às 18horas assistiu-se a um concertopela Banda, que foi muitoaplaudido.

No final reuniram-se nova-mente em confraternização,que durou até às 22 horas.

7 JULHO PELA PRIMEIRAVEZ EM ESPANHA

A convite do Alcaide doconcelho de La Codosera, a

Filarmónica Figueiroensedeslocou-se no dia 7 do mêsde Julho, à a vila de La Codo-sera, Badajoz, a fim de abril-hantar as festas dedicadas àcultura musical.

A embaixada cultural danossa vila, despois de umaparagem na vila portuguesa deCastelo de Vide, deu entradaem Espanha às 12H30 horas(hora espanhola).

Dirigiu-se à sua praia fluvial,muito bem equipada de restau-rantes e outras estruturas,onde todos almoçaram edisfrutaram da excelentepiscina.

Pelas 14 horas deram entra-da na vila, visitando os seuspontos principais com desta-que para o Santuário de NossaSenhora das Dores, começadoa construir no ano de 1930,após ali ter aparecido a Virgema uma menina.

Pelas 17H30 horas perfilouem frente ao edifício do Muni-cípio de La Codosera, com asua congénere daquela vila,seguindo as duas numa arruadapelas ruas principais, comdestino à Casa da Cultura, aosom da marcha “A Célita”,onde se encontrava umaexposição de fotografias commotivos do concelho de Fi-gueiró dos Vinhos, de autoriado grande fotógrafo amadorMário Lino, ilustre caldense egrande amigo de Figueiró dosVinhos, a quem se deve asdemárches para a geminaçãode Figueiró dos Vinhos com acidade de Caldas da Rainha.

Depois da Filarmónica Fi-gueiroense tocar o “Hino deFigueiró dos Vinhos” executoualgumas peças de concerto doseu reportório.

Pelo intervalo o alcaide -Manuel Píris - subiu ao palco,chamando de seguida o Pre-sidente da Câmara de Figueiró

dos Vinhos, eng. Rui Silva eMário Lino, a fim de proce-derem à inauguração da expo-sição.

Depois de fazer alusão àbeleza do concelho de Figueiródos Vinhos e à sua “excelenteBanda Filarmónica”, que jáconhecia quando da sua visitaa Figueiró dos Vinhos, deu apalavra ao Presidente do Muni-cípio Figueiroense, que agra-deceu o convite para a visita aeste concelho, fazendo alusãoà grande amizade que está afortalecer-se entre os doisconcelhos, que têm entre sigrandes afinidades.

Finalmente usou da palavrao amigo de Figueiró dosVinhos, Mário Lino, diga-se depassagem um excelente orador,que evidenciou a grandeamizade que lhe dispensam osdois povos, o que o leva asentir-se como se em sua terraestivesse, o que lhe permitiulevar a efeito a exposição defotografias que se estava ainaugurar, esperando que nofuturo os laços de amizadeagora cimentado entre as duasvilas seja ainda maior, fazendoainda referência às semelhan-ças entre as duas, focandoessencialmente a limpidez dassuas àguas e da sua luminosi-dade.

A Filarmónica continuou oconcerto que terminou com a“Marcha da Despedida”, o“Hino de La Codosera” e o“Hino de Espanha”, tendo nofinal sido ovacionada de pé portoda a assistência, com palmaslentas e continuadas o quelevou o mestre Elias Santos adedicar-lhe mais uma peça.

No final o alcaide chamouao palco o maestro figueiro-ense a quem deu um grandeabraço, afirmando que foi umadas melhores bandas queactuou nesta vila, e que não

seria a última vez.Terminou mais esta jornada

cultural, em que a FilarmónicaFigueiroense mais uma vezhonrou o concelho de Figueiródos Vinhos, com o convite doalcaide a toda a comitiva deFigueiró dos Vinhos, parajantar num restaurante da vila,onde foi servida uma lautarefeição.

30 JULHO –CONCERTOS NAS

FESTAS DA FEIRA DESÃO PANTALEÃO

A Filarmónica Figueiroense,a convite da Câmara Munici-pal, deslocou-se pelas 16 ho-ras, à atual Praceta de Moçam-bique, a fim de proceder à suainauguração, onde tocoualgumas peças do seu repo-rtório e, na altura do descerrarda placa de identificação,executou o hino nacional.

Dali deslocou-se á sua sedea fim de receber a BandaFilarmónica de La Codosera,que a convite da Direcção daFilarmónica Figueiroense etambém do Presidente da Câ-mara Municipal de Figueiródos Vinhos, veio a esta vila,para retribuir a visita que aBanda Figueiroense fez áquelavila, conforme relato atrásfeito.

Percorreram as ruas danossa vila, ao som da marcha“A Célita”, oportunamente lheenviada para ensaio, para estefim.

Pelas 17 horas dirigiram-seao rinque de patinagem, localonde se realizaram os festejosde São Pantaleão, onde cadauma executou um concertomuito aplaudido pela assistên-cia, que encheu este local.

No final confraternizaramem conjunto, trocando brindesalusivos ao ato.

VERTENTES DAFILARMÓNICA

A Filarmónica Figueiroense,nas suas várias vertentes,apresenta grande interati-vidade, vitalidade e dinâmica,com atividades e valênciasviradas para todos os sócios eamigos da associação. Senão,vejamos. Às segundas e quin-tas-feiras, pelas 19 horas,funciona a actividade Zumbade fitenesse body combat,frequentada com algumasdezenas de pessoas amadorasdesta arte; Às terças, pelas21,30 horas, vertente que estáa ser elaborada e que constitui

Em La CodoseraEm La Codosera

uma das novidades ainda paraeste ano; À quarta-feira, pelas15,30 às 16 horas, aulas deviola. À noite ensaio da Bandade Espectáculos; À sexta-feira, pelas 21,30 horas ensaioda Banda Filarmónica; Aossábados, pelas 14,30 horas,ensino da música Filarmónica,pelo maestro Elias Santos eprofessores da colectividade,e á noite ensaio da Banda deEspectáculos.

Todos os sócios amigos eoutros interessados quequeiram participar nestasvertentes podem-se escreverna colectividade.

Dia doSócio

-Zumba

Dia do Sócio -Convivio na Sede

27 Julho - S. Pantaleão

2012.08.31 7REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

“FESTA DAS VINDIMAS” NOS ESCALOS FUNDEIROS

APRESENTAÇÃO DE LIVRO GERA EXPETATIVA...

FERNANDO MANATA ADVOGADO - Telm.: 917277096

Rua Dr. Manuel Simões Barreiros, Nº 60 - R/C. 3260 - 424 FIGUEIRÓ DOS VINHOSTelf./Fax: 236 551 095

ANA LÚCIA MANATAADVOGADA - Telm.: 912724959

Tlm: 917 198 927 * Telf.: 236 553 470Rua Dr. António José de Almeida, nº 12 - 1º. Esq.3260 - 420 FIGUEIRÓ DOS VINHOS

No próximo dia 6 e 7 de Outubroa Associação de MelhoramentosCultura e Recreio dos EscalosFun-deiros promove mais umaFesta das Vindimas.

Este ano, a grande novidade éa apresentação do livro “ESCA-LOS FUNDEIROS e Suas Gen-tes” de Maria de Lurdes DinisRosa Henriques - natural destalocalidade - e do seu marido,Manuel Aires Henriques.

Vejamos o programa completo:dia 6, logo pela manhã (9h00),abertura do recinto com músicatransmitida pela aparelhagemsonora; às 10 horas, abertura dobar. Pelas 15 horas, Missa Campalcelebrada pelo Reverendo PadreJúlio, seguida da apresentação doreferido livro, “ESCALOS FUN-DEIROS e Suas Gentes”, de Mariade Lur-des Dinis Rosa Henriquese Manuel Aires Henriques. Pelas17 horas haverá leilão dasdiversas ofertas e a inauguraçãoda Churrasqueira, agendada paraas 18H30 com um churrasco livre.À noite, baile com o DUORITMOFONIA.

A festa continua domin-go, dia7 de Outubro com o ponto alto aser um Torneio de Chinquilho queestá agendado para as 15 horas,seguido da entrega dos valiososprémios.

O livro “ESCALOS FUNDEI-ROS e Suas Gentes” é, segundoos autores, fruto de “aponta-mentos recolhidos ao longo dosanos”.

Ainda segundo os autores, tra-

ta-se de “um modesto contributopara badalar a povoação dosescalos Fundeiros e a sua famosaRibeira de Frades, tornando-asmais conhecidas”, bem como a“tentativa de alertar a atual gera-ção, sobretudo a juventude, paraa sua revitalização e dignificação”e ainda “como afirmação dosvalores e tradições ancestrais

com a firme vontade de os trans-mitir aos vindouros”.

Com a modéstia que lhes éreconhecida, os autores deixamo desejo que este livro “desperteo interesse, para que outros maiseruditos, venham a comple-mentar estas informações commais fôlego e profundidade”.

C S

A Comunidade Intermunicipal do Pinhal Interior Norte vai comemoraro seu 6º aniversário no próximo dia 15 de setembro. As comemoraçõesterão lugar na Praça José Falcão (junto da Câmara Municipal) emMiranda do Corvo, com entrada livre.

Pela manhã realiza-se a Assembleia Intermunicipal da Comunidadeseguindo-se a abertura da exposição de artesanato “Artes do Pinhal”.A tarde será dedicada ao convívio popular, com bandas filarmónicas,grupos de música popular e bandas jovens.

Cada um dos 14 municípios estará representado permitindo assim,numa lógica de rede e intermunicipal, apresentar algumas caraterísticasdeste território. Relativamente à representação dos quatro concelhosda Pinhais, Castanheira estará representado pela jovem acordeonistaFrancisca Carvalho, que atuará durante a tarde, enquanto que Figuei-ró, com os “Meta Física”, Pedrógão com os “The Pride” e Pampilhosa comos “Sons do Zêzere”, terão os seus representantes a atuar á noite.

DIA 15 DE SETEMBRO

DIA DA COMUNIDADECOMEMORADO EMMIRANDA DO CORVO

Quando na nossa edição anterior noticiámos ahomenagem prestada pela Câmara Municipal dePedrogão Grande aos Combatentes do Ultramar, nodia 22 de Julho, nomeadamente, o descerramento deuma placa com o nome dos combatentes doconcelho mortos no Ultramar, colocada noMonumento dos Combatentes, escrevemos que esteato perenizava o nome dos três combatentes quetombaram na Guerra do Ultramar: António Jacinto

retificaçãoCoelho, Almerindo Godinho Paiva e Augusto MariaLopes. Os nomes são, de facto estes, o rincão natal éque saiu trocado. Assim, a informação correta éAugusto Maria Lopes, Vila Facaia; António JacintoCoelho e Almerindo Godinho Paiva, Graça.Os nossos agradecimentos ao Presidente da Junta daGraça, Joaquim Baeta que nos fez esta retificação eum sentido pedido de desculpas aos nossos leitores,em geral, por este lapso involuntário

2012.08.318 REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

NOTARIADO PORTUGUÊSCARTÓRIO NOTARIAL DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS

CERTIFICO, para fins de publicação, que no dia 31 de Agosto de 2012, no livro de notas paraescrituras diversas número vinte e um, deste Cartório, a folhas trinta e sete foi lavrada uma escriturade justificação na qual, ULISSES DA CONCEIÇÃO MARIA e mulher, MARIA HELENAMARCELINO SABINO MARIA, casados no regime da comunhão de adquiridos, naturais dafreguesia de Aguda, concelho de Figueiró dos Vinhos, residentes na Rua Ordem Militar do Hospital,nº 10, 2º esquerdo, freguesia de S. Brás, concelho de Amadora, NIF 125.612.246 e 112.565.310,respetivamente, declararam ser, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinteprédio situado na freguesia de Aguda, concelho de Figueiró dos Vinhos: RÚSTICO, sito em “Costado Engenho”, composto por terra de cultura com oliveiras, com a área de quatrocentos e trintametros quadrados, a confrontar do norte com herdeiros de Maria Augusta, do sul com AntónioAgostinho, do nascente com José da Conceição Mendes e do poente com Joaquim dos SantosHenriques, inscrito na matriz sob o artigo 6.480, com o valor patrimonial tributário de Euros 101,89,igual ao atribuído, omisso na Conservatória do Registo Predial de Figueiró dos Vinhos. Que o citadoprédio veio à sua posse, por compra verbal, feita por volta do ano de mil novecentos e noventa, aPalmira da Nazaré Quintas, viúva, residente em São Paulo Brasil, herdeira de Maria NazaréQuaresma, viúva, residente que foi no referido lugar de Chimpeles, dita freguesia de Aguda, semque, todavia, desse facto, tenham ficado a dispor de título válido para o seu registo. A verdade,porém, é que a partir daquela data possuem, assim, aquele prédio, em nome próprio, há mais devinte anos, passando a usufruí-lo sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início,cultivando - o, colhendo os seus frutos, avivando estremas - posse que sempre exerceram seminterrupção e ostensivamente, com o conhecimento da generalidade das pessoas da indicadafreguesia, lugares e freguesias vizinhas - traduzida pois, em atos materiais de fruição, sendo, porisso, uma posse pacífica, porque adquirida sem violência, contínua, porque sem interrupção desdeo seu início, pública, porque do conhecimento da generalidade das pessoas e de boa-fé, porqueignorando no momento do apossamento lesar direito de outrem - pelo que verificados os elementosintegradores - o decurso do tempo e uma especial situação jurídica - posse - adquiriram o referidoprédio por usucapião, não tendo, dado o modo de aquisição, documento que lhes permita fazerprova do seu direito de propriedade sobre os mesmos, pelos meios extrajudiciais normais.Está conforme.Cartório Notarial de Figueiró dos Vinhos, 31 de Agosto de 2012.

A Notária,(Patrícia Isabel Marques Fernandes Figueiredo)

Nº 387 de 2012.08.31

CARTÓRIO NOTARIAL DE ANSIÃO, DA NOTÁRIA LIC. MARIA DAGRAÇA DAMASCENO PASSOS COELHO TAVARES

Certifico para efeitos de publicação, que por escritura desta data, lavrada de folhas 38a folhas 39 verso do livro de escrituras diversas 115-A, AUGUSTO RODRIGUES ecônjuge MARIA DO CARMO MENDES casados sob o regime da comunhão geral,naturais da freguesia de Chão de Couce, deste concelho de Ansião, onde residem nolugar do Furadouro, declararam;Que são donos e legítimos possuidores há mais de vinte anos, com exclusão de outrem,de um prédio rústico composto por vinha com oliveiras com a área de quatrocentos eoitenta e quatro metros quadrados sito nas Lameiras, freguesia de Aguda, concelho deFigueiró dos Vinhos, a confrontar do Norte com herdeiros de Augusto da Silva Alegre,do Sul com herdeiros de Alberto Augusto de Lima, do Nascente com Augusto Antónioe do Poente com Augusto Rodrigues, inscrito na matriz respectiva sob o artigo 47 como valor patrimonial e atribuído de TREZENTOS E OITENTA E QUATRO EUROS ESETENTA E CINCO CÊNTIMOS, omisso na Conservatória do Registo Predial de Figueiródos Vinhos.Que o mencionado imóvel veio à sua posse no ano de mil novecentos e oitenta e cincopor compra que dele fizeram a Alberto António e mulher Maria da Encarnação Faustino,residentes no lugar de Canto, dita freguesa de Chão de Couce, acto este que nuncachegou a ser formalizado.Que desde então porém, têm possuído o referido imóvel em nome próprio e sobre eletêm exercido todos os actos materiais que caracterizam a posse, nomeadamente adefesa e a conservação da propriedade, plantando e podando as videiras, cortando asoliveiras, colhendo a uva e a azeitona, avivando as estremas, dele retirando todos osrendimentos inerentes à sua natureza, conservando-o e pagando pontualmente ascontribuições e impostos por ele devidos, sempre à vista e com o conhecimento de todaa gente, de uma forma contínua, pacífica, pública e de boa fé sem oposição de quemquer que seja.Tais factos integram a figura jurídica da USUCAPIÅO que invocam na impossibilidadede comprovar o referido domínio e posse pelos meios extrajudiciais normais.Conferido. Está conforme.Ansião, dezasseis de Agosto de dois mil e doze

A Notaria,MARIA DA GRAÇA DAMASCENO PASSOS COELHO TAVARES

Nº 387 de 2012.08.31

Decorre no próximo dia 22 de setembro o VIIPasseio de Cicloturismo Noturno de Figueiró dosVinhos, a partir das 19:30h, prova que tem aextensão aproximada de 15 Km, em circuito urbano.Trata-se de uma iniciativa integrada nasComemorações do Dia Europeu Sem Carros que,no âmbito da mobilidade, pretende chamar aatenção para a necessidade de utilização de meiosde transporte alternativos ao automóvel. Estainiciativa é organizada pelo Município de Figueiródos Vinhos e pelo Rodas Voantes - Grupo de BTT.As inscrições podem ser feitas para o Gabinete deDesporto da Câmara Municipal de Figueiró dosVinhos pelo mail [email protected] ou pelos telefones 236 551132 ou 918 433 924

BASS MASTER 2012 PROMETE

TROFÉU DR. JOSÉ MANUEL ALVES FIGUEIRÓ DOS VINHOS

VÁRZEA EM FESTA

O simpático lugar de Várzea Redonda - Figueiródos Vinhos vai estar em festa no próximosábado, dia 22 de Setembro para homenagear NªSra. da Nazaré e as 7 imagens doAltar.Depois de o ano passado o dia 10 de setembro terfica na história e memória da Várzea Redonda,como o dia em que a Festa se realizou pelaprimeira vez na história do Lugar e que seenquadrou na Homenagem a Srª da Nazaré e àsImagens que integram o Altar (Cristo, JesusMenino, S. João Bapista, S. Francisco de Xavier,S. Pedro de Alcântara e Santo Onofre), este ano ascelebrações começam a criar raízes.Assim, pelas 14 horas haverá Missa, seguida deProcissão. A Festa continua com música, Bar eQuermesse a funcionar.

... E NO MESMO DIA

VII PASSEIO DE CICLOTURISMONOTURNO DE FIGUEIRÓ

PARA ULTRAPASSAR ACRISE

Empresários decarrosséis apostam navenda para ÁfricaO pedroguense Luis Fernandes,presidente da AssociaçãoPortuguesa de Empresas deDiversão (APED) que representa270 associados, disse à Lusa quea crise está a obrigar osempresários do sector avenderem para países africanosequipamentos como carrosséis epistas de carrinhos de choque.“Há países como a Tunísia eMoçambique que estão a adquirireste material, mas é sobretudoAngola, que tem poder decompra”, explicou LuísFernandes.O responsável garantiu que“muitos dos empresários estão aparar com o negócio” devido “aoaumento dos custos de energia eda carga fiscal, estimando em 40por cento a quebra na atividade.“Para muitos a solução passa porvender os equipamentos lá parafora. Angola é que está a ganharcom isto [com a crise]: comprammaterial que foi inspecionado eestá já devidamente certificado”,explicou.A redução dos dias dos eventos,o aumento dos combustíveis e apassagem do IVA de 6 para 23por cento são causas que LuísFernandes descreve como fataispara uma atividade que,sustentou, “a continuar assim vaificar reduzida a 10, 15 por centodo que já foi há um par de anos”.O presidente da ANED, sediadano concelho de Pedrógão Grande,salientou que a diminuição daatividade vai também ter reflexos“naquelas pessoas sem grandesqualificações que contavam comeste trabalho”, sobretudo aolongo do verão.

“Provavelmente o melhorconcurso de pesca embar-cado ao achigã de 2012”. Écom esta ambição que aorganização encara a 2ª edi-ção do Bass Master Cabrilque decorre de 21 a 22 deSetembro, e ao qual foi da-do o nome “Troféu JoséManuel Alves”, em home-nagem a este figueiroense,já desaparecido, e que foidurante vários anos líder da

Região de Turismo do Cen-tro.

Mais uma vez o Bass Mas-ter Cabril tem um programavasto que ultrapassa a provadesportiva. Assim, dia 21sexta-feira a animação notur-na estará a cargo do grupo“Endless Discry”, enquan-to que no dia seguinte esta-rá a cargo do “Dr. Cavalhei-ro”. O “DJ Davidito” será oDJ residente.

Também os prémios sãobastante atrativos, o pri-meiro lugar leva 1000 eurospara casa, havendo aindaprémios monetários até ao6º lugar: 800, 600, 300, 200 e100, respetivamente. Do 7ºao 20º lugar, levarão troféuse material de pesca. O pes-cador do melhor exemplarrecebe o Troféu José Ma-nuel Alves

C S

2012.08.31REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO 9

ROBERTO LEANDRO APRESENTOU “POESIA EM COMBUSTÃO”JOVEM DE ORIGEM PEDROGUENSE

“Poesia em Combustão” é otítulo do conjunto inédito depoemas e quadras de RobertoLeandro, jovem de origem pedro-guense, filho do bem conhecidoJoão Leandro, um empresário desucesso em Albufeira, mas naturaldo Mosteiro - Pedrógão Grande.

A apresentação ao público noSalão Nobre da Câmara Municipalde Albufeira, registou grandeafluência de pessoas. Sessão quefoi presidida pelo vice presidenteJosé Carlos Rolo, acompanhadona mesa pelo Eng. João Coelho,pedroguense que fez a revisãodos poemas a convite do autor,João Pina, diretor da revista“Algarve Mais”, e Paulo Moreira,que declamou alguns dos poe-mas incluídos no livro.

José Carlos Rolo abriu a sessãoreferindo a importância deste diapara o autor do livro: “Esqueça-mos o futebol pois o importanteé o conselho que nos deu aoabstrairmo-nos do que se passafora desta sessão”.

João Coelho depois de cumpri-mentar os presentes afirmou: “Aminha filha tem casa no Algarvee eu estou ligado a esta região,ainda mais estou ligado ao Ro-berto, que não conhecia, pois omeu avô era também avô do JoãoLeandro, pai daquele”.

“É muito importante ter nomunicípio cidadãos como este. Éum prazer estar aqui pois não tivehipótese de estar em PedrógãoGrande. Queria dizer o seguinte:Maria Velho da Costa, uma dastrês Marias, escritora, pediu nu-ma escola que os alunos disses-sem o que é a poesia e houve umque disse: A poesia é a beleza e osentir das coisas e de nós pró-prios. Hoje acordei preocupadocom esta sessão e pensei: Estasessão é um belo jogo de futebol,que a língua chuta, os olhos vêeme os ouvidos ouvem, sem ruído”.

“Roberto Leandro tem umafluência contida pela diversidadeexplosiva, ainda que não tenhamétrica, é essencialmente livre,são anáforas mas também têmalgumas aliterações e dizem algu-mas coisas importantes em refe-rência aos três grandes poetas dalíngua portuguesa: António Alei-xo, Camões e Fernando Pessoa”.

Supondo que o autor do prefá-cio, padre César Chantre, estavana mesa dirigiu-se a João Pinacomo fosse sacerdote, o que fezirromper uma salva de palmas esorrisos do padre a sério e do quepassou por tal.

Pedindo desculpas ao declama-dor Paulo Moreira, leu o poema“O Mosteiro”, freguesia de Pe-drógão Grande.

Com um elevado sentido dehumor, Roberto Leandro foicriando um ambiente sereno, ain-da que algumas vezes tenha que-brado essa serenidade embargan-do a voz.

Para João Pina o Roberto “tevetudo para cumprir o seu sonhopois os pais ajudaram mas eletambém cumpriu a sua parte aju-dando no restaurante o JoãoLeandro e a sua esposa. O JoãoLeandro também é um poeta,ainda que não publique os seusversos e é um músico autodidactaque vê no Roberto o que nãoconseguiu ser.

O Roberto está a acabar a licen-ciatura na área da comunicaçãosocial. Será mais um nosso colegamas será sempre um trabalhadorem qualquer área”.

Após alguns segundos decomoção agradeceu tudo o queos pais fizeram e continuarão afazer para o ajudar.

“Quando falo dos meus paisincluo também um outro queconsidero irmão, o Joaquim queé um excelente barman e um bomamigo”.

No final das intervenções, con-vidou os presentes a prossegui-rem o convívio no “Cepa Velha”,o restaurante dos seus pais, onde

DIA 30 DE SETEMBRO

MOTARDS DE PEDRÓGÃO PASSEIAME APRESENTAM FREE STYLE

continuou a autografar os livrose a conviver com os amigos eadmiradores.

Depois da estreia literária com“Ver no Verso” em 2011, publicaagora o seu segundo livro depoesia, inspirado na infância e noseu quotidiano repartido entre aterra natal, Albufeira, e a cidadede Lisboa, onde o livro tambémjá foi apresentado.

Para escrever o seu novo livro,o jovem inspirou-se em temas co-mo a sociedade e os seus velhos(maus) hábitos, de modo a com-preender melhor o mundo que orodeia.

Na opinião do autor trata-se deuma obra “algo introspetiva quepossibilita ao leitor desvendaruma nova faceta de RobertoLeandro”. Para muitos será oreencontro com um jovem que jáconhecem há muito, enquantoque para outros o escritor acre-dita que talvez seja o início deuma conversa aberta, descontraí-da e amigável e “cada página, umanova maneira de ver o mundo, oamor e nós mesmos, nesta com-bustão a que apelidamos Vida”.

Espera-se agora a apresentaçãodeste livro em Pedrógão Grande,tal foi o sucesso da apresentaçãodo seu primeiro livro que obrigouas pessoas e lotaram o Salão No-bre por completo, tendo muitas quese limitarem a ouvir, a partir dohall de entrada e até das escadas.

O clube de motards de Pedró-gão Grande, Rodas do Zêzerepromove no próximo dia 30 desetembro um passeio pelo con-celho.

As inscrições, abertas a todosos tipos de motociclos é de 10euros e inclui almoço e lembran-ças

Depois de almoço está agen-dada uma demonstração de freestyle - junto ao antigo largo doMercado - com a participação dePaulo Martinho que pela primeiravez se apresentará em PedrógãoGrande.

Paulo Martinho é o pioneiro doFreestyle em Portugal, e neste mo-mento executa aquele que é consi-

derado o maior espectáculo moto-rizado do mundo, protagonizadopor um só homem. Começou pe-las motos, mas hoje chega a trans-portar consigo mais de 1.200 cv,distribuídos pelos mais diversose “adrenalizantes” veículos.

Paulo Martinho nasceu em Ma-tosinhos, em Novembro de 1973,e com as suas manobras acrobá-ticas, em motos e carros, acaboupor se tornar famoso em toda aEuropa, trabalhando hoje maiori-tariamente além fronteiras.

É um dos maiores pilotos deshow do mundo, e protagonizaum impressionante e inesquecívelespectáculo, da mais pura adrena-lina

Informa-se que se encontram abertas as inscrições para o programaETL 2012/2013 no Gabinete de Ação Social da Câmara Municipal dePedrógão Grande até dia 13 de setembro de 2012.

Para qualquer esclarecimento adicional os encarregados deeducação devem dirigir-se ao Gabinete de Ação Social do Municípiode Pedrógão Grande.

ETL 2012/2013

INSCRIÇÕES ATE 13 DE SETEMBRO

2012.08.3110 REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

O Projeto Trilhos Inova,promovido pelo ProgramaEscolhas e cuja entidadepromotora é o Municípiode Pampilhosa da Serradinamizou com o apoio doCentro de Emprego deArganil, na pessoa do Té-cnico Paulo Teles, umaação de sensibilização/informação com o tema“Transição para a vidaativa”, dirigida aos 7 alu-nos que terminaram no pre-sente ano letivo o CursoProfissional de Restau-ração variante Restaurante/Bar.

Esta iniciativa foi inte-grada na atividade “Gemi-nação escola/empresa” doplano de atividades doreferido Projeto e decorreuno dia 30 de julho 2012.

Foi sem dúvida umaexperiência enriquecedorapara estes jovens, que de-monstraram interesse eentusiasmo na atividade,pois tiveram oportunidade

de ver esclarecidas algu-mas dúvidas sobre a impor-tância e forma de se inscre-verem no Centro de Empre-go e mais-valias que têm emo fazer (realização deestágios profissionais, porexemplo). Permitiu-lhesainda conhecer os atuaisdesafios do mercado do

trabalho e como se prepa-rem para os enfrentar.

Para além disso, foramsensibilizados para anecessidade de terem umapostura polivalente emqualquer atividade quevenham a desempenhar etambém a necessidade deserem pró-ativos na procu-

ra de emprego.Esta atividade tem como

finalidade orientar, informare encaminhar os jovenspara formação profissional,empregabilidade, estabe-lecer parcerias que per-mitam alargar experiênciase a rede de contatos dosjovens.

A divulgação do inquérito às associações pampilho-senses e a preparação “3.º Congresso Pampilhosense”têm sido as principais atividades realizadas pela entidadeorganizadora, a Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra

Agendado para os dias 5 e 6 de Outubro próximo, o Con-gresso Pampilhosense pretende analisar e discutir os princi-pais problemas com que atualmente se debatem as cerca decem associações pampilhosenses. Para tanto, a entidadeorganizadora não só convidou vários oradores especia-listas em várias áreas do saber como ainda solicitou acolaboração do Centro de Estudos do Território, Culturae Desenvolvimento da Universidade Lusófona para reali-zar um estudo científico sobre aquele setor associativo.

Assim, ao longo das últimas semanas a Casa Concelhia temdiligenciado no sentido de publicitar aquelas duas importan-tes iniciativas, nomeadamente através da sua presença habi-tual na Feira de Artesanato e Gastronomia de Pampilhosa daSerra em stand próprio cedido pela autarquia pampilhosen-se. Em resultado do seu trabalho registaram-se algumasinscrições no congresso, assim como foram respondidosdiversos inquéritos dirigidos às associações.

Sob o mote “Servir o Futuro, no “3.º Congresso Pampilho-sense” estão garantidas as presenças Secretaria Geral daPresidência do Conselho de Ministros, a Autoridade Tributá-ria e Aduaneira, a ASAE - Autoridade de Segurança Ali-mentar e Económica, a Diocese de Coimbra, a Confede-ração das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto,o Instituto Pedro Nunes e a Cooperativa António SérgioPara a Economia Social, assim como os professores univer-sitários António Rafael Amaro e Beatriz Rocha-Trindade.

O desenvolvimento dos trabalhos por parte da comissãoorganizadora poderá ser acompanhado no sítio oficial emwww.congressopampilhosense.org e no Facebook, sendoque os interessados em participar no congresso poderãodesde já efetuar a sua pré-inscrição pela Internet, atravésdo referido sítio. Por seu turno, a caixa de correio eletró[email protected] poderá ser utili-zada por todos os interessados em receber informaçõesadicionais ou para efetuar sugestões ou comentários.

António Amaro Rosa

3º CONGRESSO PAMPILHOSENSE

CASA DO CONCELHOULTÍMA PREPARAÇÃO

PROJETO TRILHO INOVA SENSIBILIZA JOVENSGEMINAÇÃO ESCOLA/EMPRESA

VILLA PAMPILHOSA HOTEL JÁ ESTÁ EM FUNCIONAMENTOAPENAS 1 ANO APÓS APRESENTAÇÃO DO PROJETO

Têm lugar nos dias 14 e 15 de setembro em Pampilhosada Serra as primeiras jornadas sobre o Volfrâmio Europeu.

Depois da sessão inaugural às 9:00 do dia 14, têm lugarconferências com João Paulo Nunes, professor doutor naUniversidade de Coimbra e com Xoán Carmona, professordoutor na Universidade Santiago na Galiza.

Destaque ainda para uma mesa redonda com antigosmineiros e para um concerto com o Grupo MusicalFraternidade Pampilhosense. Estas jornadas terão lugarno auditório Monsenhor Nunes Pereira.

No sábado dia 15, terá lugar uma visita ao interior dasMinas da Panasqueira.

14 E 15 SETEMBRO

VOLFRÂMIOEUROPEU EM DEBATE

Volvido pouco mais deum ano sob a apresentaçãooficial do projeto bem comoa colocação da PrimeiraPedra, o Villa PampilhosaHotel já se encontra emfuncionamento.

Trata-se de um Hotel de4 estrelas, com capacidadede 52 quartos, dos quais 12são comunicantes e 2 delesadaptados a clientes commobilidade reduzida.

Além das salas de reuni-ões e conferências dispõeainda de um SPA com Pis-cina Interior Climatizada,Jacuzzi, Sauna, banho Tur-co e Ginásio.

Entretanto, no passadodia 13 de agosto, em cola-boração com o Municípiolocal levou a cabo umaação de formação “TrailPoint e a utilização autóno-ma do aparelho”.

Esta ação com uma horade duração decorreu noVilla Pampilhosa Hotel edestinou-se aos colabora-

dores do Villa PampilhosaHotel. O objetivo foi melho-rar a prestação de serviçosde qualidade, do rigor e daexcelência da informaçãoturística, por forma a au-mentar a autonomia do tu-rista aquando da visita aoterritório do concelho. Foiainda prestada informaçãodetalhada dos produtos deturismo da marca “Pampil-hosa da Serra InspiraNatureza”.

2012.08.31 11REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

INAUGURADA VARIANTE A VIDUAL DE CIMA

OBRA CUSTOU 2 MILHÕES DE EUROS FOI MAIORITARIAMENTE SUPORTADA PELA AUTARQUIA

No passado dia 2 deagosto de 2012, pelas 12horas foi aberta ao trânsitoa Variante a Vidual de Cima,com a presença do Presiden-te da Câmara, José Brito Dias;do Vice Presidente, Eng.º Jor-ge Alves Custódio; técnicose operacionais do setor deobras municipais, represen-tantes e funcionários daempresa adjudicatária,Construções JJR & Filhos,S.A; do Presidente da Juntade Freguesia de Vidual,Américo Almeida; Presi-dente da Junta de Freguesiade Unhais-o-Velho, JoséBatista; Presidente da Jun-ta de Freguesia de Cabril,João Custódio; Presidenteda Junta de Freguesia de Ja-neiro de Baixo, José Mar-tins e Presidente da Juntade Freguesia de Machio,Álvaro Margarido.

A obra, com um custofinal de 1.961.506,62 eurosiniciou-se em 20/01/2011 etinha um prazo de execuçãode 570 dias, tendo sidoconcluída dentro do prazoprevisto.

A intervenção contem-plou a abertura de uma viaao longo de 4.750 m, entre

a casa do guarda do Altodo Vidual e o alto da Mal-hada do Rei, a sua pavimen-tação, execução de órgãos

de drenagem, sinalização ecolocação de dispositivosde segurança.

Com a intervenção efetu-

ada e ora colocada em ser-viço, foram melhoradas asacessibilidades municipaise dado um importante con-

tributo para uma ligação maiscélere, segura e cómoda daspopulações do norte do con-celho e dos concelhos vi-

zinhos da Covilhã e Fundãoà sede de distrito, Coimbra.

O Presidente da Câmara,José Alberto Pacheco BritoDias, referiu a enorme sa-tisfação que sentia pelo fac-to de ser possível disponi-bilizar nesta data uma im-portante infra-estrutura ro-doviária à população doconcelho e a todos quantosatravessam o territórioPampilhosense. Destacouainda, a importância daobra no contexto das aces-sibilidades intermunicipais,o esforço financeiro doMunicípio na realização damesma já que o contrato definanciamento com o MaisCentro prevê uma compar-ticipação máxima de44,014% do investimento eenalteceu o trabalho de-senvolvido por todos os in-tervenientes na execuçãodesta infra-estrutura, no-meadamente a capacidadeda empresa adjudicatária,Construções JJR & Filhos,S.A, que em condições ad-versas sempre honrou osseus compromissos, con-cluindo inclusive a obra an-tes do prazo previsto econtratualizado.

Melhoradas asacessibilidadesmunicipais eligação daspopulações donorte doconcelho e dosconcelhosvizinhos daCovilhã eFundão à sedede distrito,Coimbra ficoumaiscélere, segura ecómoda

Em Pampilhosa da Serra oarranque do novo ano letivo 2012/2013 ficará marcado pela ofertados manuais escolares a todos osalunos de todos os níveis deensino, a estudar em Pampilhosada Serra e inscritos noAgrupamento de Escolas.

É uma iniciativa impar, que de-corre pelo quarto ano consecutivo,com o intuito de apoiar a educaçãono concelho, cujo lema “Semear parapoder Colher” tem exigido umgrande esforço por parte da CâmaraMunicipal, um investimento dedezenas de milhares de euros, queem conjunto com outras iniciativasno âmbito da educação pretendemcontribuir para o desenvolvimentoda educação no concelho.

A entrega destes manuais escola-

MUNICÍPIO DE PAMPILHOSA DA SERRA OFERECEMANUAIS ESCOLARES A TODOS OS ALUNOS

res decorrerá no próximo dia 14 deSetembro, no âmbito da receção aosalunos e encarregados de educação.

A cerimónia decorrerá na Escola Sede

do Agrupamento de Escolas de Pam-pilhosa da Serra - Escalada, pelas 9horas, e contará com a presença doPresidente da Câmara Municipal,José Brito Dias, na abertura da ses-são. Seguidamente, a partir das10h30m, no Salão Nobre dos Paçosdo Concelho far-se-á a entrega dosmanuais escolares a todos níveis deensino ministrados nas Escolas dePampilhosa da Serra.

De salientar que o apoio incondi-cional que a autarquia tem dedicadoà Educação perspetiva o desejo demais um ano escolar motivador eprodutivo, onde todos os parceiros,desde pais/encarregados de educa-ção, a alunos, professores e todos osagentes educativos, possam desem-penhar um papel ativo, responsávele determinante no aproveitamentoescolar dos alunos.

O Executivo de Pampilhosa da Serra leva a efeito anual-mente várias iniciativas com o intuito apoiar a educaçãono concelho e premiar e incentivar a excelência.

“O Prémio do Melhor Aluno” , a par com outras iniciati-vas já divulgadas é uma delas visando, por um lado apoiar,mas também motivar a comunidade estudantil para oaproveitamento escolar.

Com esta iniciativa a Câmara Municipal brindaanualmente os melhores alunos por Ano de Escolaridadecom um prémio de 100 euros.

Assim, no próximo dia 10 de setembro, segunda-feira,numa viagem organizada pela Câmara Municipal ao CentroComercial Dolce Vita, os alunos premiados, acompan-hados pela, Dr.ª Alexandra Tomé, deslocam-se a Coimbra,a fim de serem os próprios alunos a escolher o prémiocorrespondente ao valor que lhe foi atribuído.

PAMPILHOSA DA SERRA

MUNICÍPIOPREMEIA OSMELHORES ALUNOS

2012.08.3112 REGIÃO - PREGIÃO - PREGIÃO - PREGIÃO - PREGIÃO - PAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DA SERRAA SERRAA SERRAA SERRAA SERRA

Tony Carreira regressou à sua aldeia natal, Armadouro, para umconcerto muito especial em Pampilhosa da Serra.

Também o seu filho David Carreira (à direita) esteve emPampilhosa da Serra para mais um concerto de sucesso que,certamente, terá tido um sentimento muito especial.

“Hoje canto na Pampilhosa da Serra e é sempre com muita emoçãoque volto à minha aldeia... Aqui, cantar os ‘Sonhos de Menino’tem um significado especial e eu espero que logo sejamos muito(a)sa cantar!”, escreveu o cantor no Facebook, na tarde de sábado,antes da atuação, preparar-se para mais uma noite de êxito.

Já depois do concerto, o cantor agradeceu aos fãs o carinhocom que foi recebido: “Não tenho palavras... Muito, muito, muitoobrigado por terem vindo até Pampilhosa da Serra!... A vida deu-me o que eu pedi. Se eu pudesse voltar de novo a sonhar, fazia omesmo, podem crer e aquele menino eu voltaria a ser!...’ TC”.

Tony Carreira saiu de Armadouro aos dez anos de idade rumo aFrança, onde viveu grande parte da sua vida e onde nasceram osseus três filhos. Regressado a Portugal, continua a arrastarverdadeiras multidões de fãs que se deslocam atrás do seu ídolopara todo o lado.

TONY CARREIRA VOLTA ÀALDEIA QUE O VIU NASCER

JOVEM PAMPILHOSENSE PATRÍCIA SIMÕES,FOI A GRANDE VENCEDORA DO “ACHAS

QUE SABES CANTAR?” 2012

O concurso “Achas que sabes Cantar?”, organizado pela RevistaC, teve a sua final distrital em Pampilhosa da Serra, no passado dia16 de agosto. Inserido na XV Feira de Artesanato e Gastronomia,este concurso contou com cerca de uma dezena de participantes.

Após diversas interpretações, saiu vitoriosa a jovem PampilhosensePatrícia Simões, que arrecadou o primeiro prémio, no valor de

1500, cantando e encantando com as canções “Rosa Branca” (Ma-isa), “Fado Toninho” (Deolinda) e “Há dias Assim” (Filipa Azevedo).

AUTARQUIA ANIMA NOITES DE AGOSTO“NOITES DE VERÃO”

Decorreu durante o mês deagosto o programa de animação

“Noites de Verão”, umaorganização do Município de

Pampilhosa da Serra, em frenteaos Paços do Concelho.

Na primeira noite, perante umagrande plateia, assistiu-se ao

“Pampilhosa tem talento” comDesfile de Moda, subida ao

palco de jovens cantorespampilhosenses e atuação dos

alunos das aulas de música,uma organização da Junta deFreguesia de Pampilhosa da

Serra. Fechou-se a noite comchave de ouro, com a atuação dajovem cantora de fado Catarina

Marques. Esta jovempampilhosense foi apurada para

Final Trimestral do concurso“O Grande Prémio do Fado”,

uma parceria RTP/RádioAmália.

Seguiu-se no dia 7 de agosto agrande fadista Maria Mendes,

com a “Noite de Fados eCantigas Portuguesas”. A

fadista presenteou os presentescom fados e musicas populares

bem conhecidas, pelo numerosopúblico que se apresentou emfrente aos Paços de Concelho.

O comediante profissionalHugo Sousa, com “Stand UpComedy” atuou no dia 08 de

agosto. Bem conhecido dopúblico através da sua

participação nos programas“Levanta-te e Ri” da SIC e

“Sempre em Pé” da RTP2, aplateia assistiu a momentos

hilariantes de pura comédia.Seguiu-se no dia 9 de agosto, o

espetáculo musical “Vamostodos como os da Póvoa”,

apresentado por um grupo daaldeia da Póvoa.

O Grupo de Concertinas daLousã atuou no dia 20 de

agosto.“Pijama para seis”, uma

comédia com Tozé Martinho, foia peça apresentada no dia 21de

agosto. No dia 22 de agostoatuou mais um artista local,

Sérgio Gonçalves, com músicaao vivo.

A terminar esta 2ª edição dasnoites de Verão, teve lugar umdesfile das Marchas Populares

de Pampilhosa da Serra e deArmadouro, no dia 23 de

agosto.Todos os espetáculos

decorreram pelas 22h00 emfrente aos Paços do Concelho.

2012.08.31REGIÃO - PREGIÃO - PREGIÃO - PREGIÃO - PREGIÃO - PAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DA SERRAA SERRAA SERRAA SERRAA SERRA 13

A XV Feira deArtesanato e Gastronomia

que decorreu de 14 a 18de agosto passado, e foi

organizada pelo Municípiode Pampilhosa da Serra

foi um sucesso.Foram cinco dias de

Programa recheados demuitas atividades,

mostras, concertos eanimação.

Pelo recinto passaramdiversos artistas, o cartaz

musical composto porTony Carreira, David

Carreira, a José Malhoa,pelas vozes do “Achas que

sabes cantar” e ainda devários grupos locais

ajudaram ao sucesso daedição deste ano da feira

de artesanato.O ponto alto das festas

foi sem dúvida o concertode Tony Carreira,

aclamado e reconhecidoartista nacional e

internacional, que atraiuaté à Praça do

Regionalismo milhares depessoas.

Este ano foi tambémrecordista em presença deexpositores na Feira, com

mais de 80 artesãos, quederam a conhecer ao vivo

artes e ofícios, tradições esaberes.

A par da presença impardo artesanato, esteve ainda

ao dispor de quem nosvisitou as tasquinhas deGastronomia Regional,

bem como diversaanimação, com insufláveis

e animações de rua.Durante a inauguração

do certame, dia 14 deagosto - terça-feira, o

Presidente da Câmara dePampilhosa da Serra,

José Brito, fez questão deexpressar a sua gratidão,

e do Município em geral, atodas as instituições

envolvidas, bem como atodos aqueles que

marcaram presença e quecontribuíram para o

sucesso desta XV Feira deArtesanato e

Gastronomia.

XV FEIRA DE ARTESANATO E GASTRONOMIA FOI UM SUCESSO

EM PEM PEM PEM PEM PAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DA SERRA BRILHARAM A SERRA BRILHARAM A SERRA BRILHARAM A SERRA BRILHARAM A SERRA BRILHARAM AS ESTRELAS DAS ESTRELAS DAS ESTRELAS DAS ESTRELAS DAS ESTRELAS DA A A A A TERRATERRATERRATERRATERRA

Foto 1, 2 e 3: pormenor da visita ao certame. Além doPresidente e do Vice Presidente da Autarquia de Pampilhosa

da Serra, respetivamente, José Brito e Jorge Custódio,destaque ainda para a presença do Presidente da Entidade

de Turismo do Centro, Pedro Machado e dos presidentes dasautarquias da Pinhais, Fernando Lopes (Castanheira dePera), Rui Silva (Figueiró dos Vinhos) e João Marques

(Pedrógão Grande).Foto 4, pormenor da grande afluência popular, uma constante

diária, mas que teve particular destaque na noite da atuaçãode Tony Carreira.

Foto 5, momento da atuação de uma concorrente do concurso“Achas que sabes cantar?” que viria a ter como vencedora arepresentante da Pampilhosa da Serra, Patrícia Simões (ver

caixa à parte)Foto 6, A Praia Fluvial que atravessa a vila foi também local de

grande romaria.

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ONDE PONDE PONDE PONDE PONDE PAAAAAGAR GAR GAR GAR GAR A A A A A ASSINASSINASSINASSINASSINAAAAATURA E OUTURA E OUTURA E OUTURA E OUTURA E OUFFFFFAZER-SE AZER-SE AZER-SE AZER-SE AZER-SE ASSINASSINASSINASSINASSINANTEANTEANTEANTEANTE

Em Figueiró dos Vinhos- Na sede do jornal; e/ou - Na Papelaria Jardim

Em Pedrógão Grande- Na Delegação do jornal,

na Papelaria Faneca - Devesa Em Castanheira de Pera

- Café do Henrique (Café Central); e/ou Restaurante Europa

A assinatura pode ser paga através de cheque cruzado a remeter para o Jornal A Comarca,Apartado 25, 3260-420 Figueiró dos Vinhos, ou ainda nos seguintes locais:

2012.08.3114 REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

6 A 29 DE SETEMBRO

EXPOSIÇÃO DE ARTEDE VITOR

COSTA

O Mu-nicípio de Pampilho-sa da Serra vai inaugurar no próximo dia 6 de setembro de2012, pelas 18h00, na Galeria 1 do Edifício MonsenhorNunes Pereira, a Exposição de Arte de Vítor Costa.

Esta exposição pode ser visitada gratuitamente desegunda-feira a sábado das 10h00 às 12h30 e das 14h00às 18h30, no Edifício Monsenhor Nunes Pereira, entre 6 e29 de setembro.

GD PAMPILHOSENSE JÁ TEMCALENDÁRIO

ESTREIA EM CASA COMO VINHA DA RAINHA

PAMPILHOSA PROMOVE PRODUTOS ENDÓGENOS

I FESTIVAL DO MARANHO E DA TRUTA

A vila de Pampilhosa daSerra vai ser palco do IFestival do Maranho e daTruta.O Município local emparceria com a RealConfraria do Maranho vairealizar no dia 15 desetembro de 2012, o IFestival do Maranho e daTruta.

Com o intuito da divulga-ção turística do Concelhona vertente gastronómica,o I Festival do Maranho eda Truta tem no seu pro-grama o IX Capitulo (1ºinterno) da Real Confrariado Maranho, palestras,show cooking de maranhocom a chefe Irene Pimenta,de truta com o chefe LuísAlves e a cerimónia da par-tilha gastronómica com aparticipação da ConfrariaGastronómica de Almeirim.

Neste dia poder-se-ádeliciar com tão saborosaiguaria em todos restau-rantes do concelho.

Este evento tem comoparceiros a Real Confrariado Maranho; o Restaurante“O Buke” - Villa PampilhosaHotel; o Restaurante AsPiscinas; o Restaurante AsBeiras; o Restaurante CasaVelha; a ChurrasqueiraArco Iris; o Restaurante OPascoal; o Restaurante OsAmigos e Restaurante AQuinta do Zé.

O sorteio dos campeonatos distritais da AF Coimbrarealizado no passado dia 28 de agosto, ditou que oPampilhosense arranque a temporada a jogar em casa,frente ao Vinha da Rainha.

O campeonato da Divisão de Honra inicia-se dia 7 deoutubro, uma semana depois do previsto, e termina dia 5de maio com o Pampilhosense a jogar também em casafrente ao Marialvas.

Na segunda jornada, dia 14 de outubro, o GDPampilhosense desloca-se ao campo da Académica.

Quanto à Taça da AF Coimbra a 1ª eliminatória realiza-se a duas mãos e sem a presença das equipas do escalãomaior da distrital de Coimbra, ou seja, apenas com equipasda 1ª Distrital. As equipas da Divisão de Honra entramapenas na 2ª eliminatória.

Na temporada 2012/2013 a Divisão de Honra de Coimbraé composta pelas equipas do Carapinheirense, Lagaresda Beira, Febres, Os Marialvas, Pampilhosense, Vinha daRainha, Vigor da Mocidade, Académica SF, União FC,Eirense, Atl. Arganil, Touring, Ançã FC e Moinhos.

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UNIDADE CUIDADOS INTENSIVOS CONTINUA POR ABRIRPRONTA E EQUIPADA HÁ 7 MESES

A vila da Pampilhosa daSerra tem um Lar da Ter-ceira Idade e uma Unidadede Cuidados Continuadoscom “qualidade” para ofe-recer à comunidade e capa-zes de ombrear com o quede melhor existe no país noque à área de equipamentossociais diz respeito.

O Lar entrou em funcio-namento no dia 2 de Maiodeste ano, no entanto, a Uni-dade de Cuidados Continu-ados, pronta há 7 meses,

continua fechada.Em declarações à RTP 1,

António Sérgio, Provedorda Santa Casa da Misericór-dia de Pampilhosa da Serravê com uma “mágua muitogrande” esta “quebra de le-aldade” por parte tutela quenão autoriza a abertura combase em “questões orça-mentais”

Ainda segundo AntónioSérgio, nesta Unidade deCuidados Continuados fo-ram investidos mais de 5

milhões de euros com o ob-jetivo de colmatar uma la-cuna estudada na ofertaexistente na região. Umaestrutura que vai criar 30postos de trabalho diretos.Neste concelho não hánenhuma unidade do géne-ro o que poderá levar àpopulação necesitada a terque recorre ao infraestru-turas idênticas instaladasnoutros concelhos, lamen-ta António Sérgio.

Conta este dirigente que

foi necessário “arregaçaras mangas” e “fazer um es-forço muito grande” paraconcretizar esta obra daSanta Casa da Misericórdiada Pampilhosa da Serra, daqual resultou um encargomensal para a instituição de15 mil de euros, resultantesde um empréstimo bancárioque tem de ser pago todosos meses, sem que a unida-de, pronta e equipada, pos-sa ser rentabilizada.

C S

2012.08.31 15OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO

O Governo pretendendo dar sequência ao seu impulsoreformador entendeu proceder à Reforma Administrativado País. Não tendo coragem de reformar o Estado centrale tentacular, nem de afrontar o lobbie dos municípios,escolheu como alvo preferencial, o elo mais fraco: asfreguesias, e de entre elas, as mais vulneráveis e commenor poder reivindicativo, as freguesias rurais.

Desta intenção de reforma foi incumbido o Ministrodos Assuntos Parlamentares, Dr. Miguel Relvas, tendoa mesma sido concretizada com a publicação da Lei nº22/2012, de 30 de maio, que estabelece o regime jurídicoda reorganização administrativa territorial autárquica.

A Lei é em si mesma injusta, enferma de vários víciosde inconstitucionalidade, colide com os princípiosbásicos da participação das populações no processode decisão e da autonomia local, para além de assentarem juízos falaciosos e populistas. Em suma, é uma máLei, que quase podíamos considerar um mau trabalhoacadémico produzido no âmbito de uma qualquer cadei-ra da tão famosa licenciatura do seu mentor. Esqueceu-se o legislador do conselho insuspeito do Sr. Presidenteda República quando afirmou recentemente que a qua-lidade e o rigor na produção de leis são um imperativoda maior importância para a segurança jurídica e para oestabelecimento de uma relação de confiança e de respei-to dos cidadãos perante o Estado. Talvez por isso, tantoo Partido Socialista, como a Associação Nacional deMunicípios e a Associação Nacional de Freguesias setenham recusado a integrar a Unidade Técnica que adeverá operacionalizar.

São vários os escolhos que lhe encontramos no quese refere à sua aplicação no caso do concelho de Figuei-ró dos Vinhos:

1. Desde logo é nosso entendimento que qual-quer modelo de reorganização administrativa deve asse-gurar a participação das populações, ir ao encontro dassuas necessidades e expetativas. Com efeito, uma altera-ção administrativa tão profunda, que toca os sentimen-tos mais profundos das populações, exige a mais ampladiscussão democrática e a participação das populaçõesno processo de decisão num assunto que lhes diz direta-mente respeito. Tanto mais que devemos considerar queos representantes eleitos pelo povo não foram mandata-dos pelos seus eleitores para participarem e deliberaremno processo de extinção de freguesias, e que tal intençãonão estava prevista, nem foi anunciada nos programaseleitorais dos partidos concorrentes nas últimas elei-ções quer da Assembleia da República, quer das Autar-quias Locais.

2. Como princípios orientadores de extinção dasfreguesias, a Lei adianta como fundamental o elementodemográfico. No caso do concelho de Figueiró dos Vin-hos, as cinco freguesias que o compõem são todasconsideradas como integrantes da área rural. As impo-sições apresentadas colidem com os objetivos e prin-cípios referentes à coesão territorial e à preservação daidentidade histórica, cultural e social das comunidadeslocais, já que o que está em causa é a aplicação de parâ-metros meramente quantitativos de agregação fixadosobrigatoriamente em percentagens ou quotas em relaçãoàs freguesias existentes.

3. As freguesias, pequenas unidades de origemparoquial, constituem uma das originalidades do nossosistema autárquico. No concelho de Figueiró dos Vinhosa sua criação deriva da vontade das suas populações,da justeza de razões de ordem histórica, geográfica,demográfica, económica, social e cultural, bem como deuma reconhecida viabilidade político-administrativa,pelo que é totalmente desajustada qualquer iniciativaque ponha em causa a coesão territorial do concelho.

por PEDRO LOPES

A EXTINÇÃO DE FREGUESIAS4. A Lei conflitua ainda com o princípio da auto-

nomia local reconhecido na Constituição da Repúblicae na Carta Europeia da Autonomia Local. A Constituiçãoda República Portuguesa consagra o princípio daautonomia local como fundamental em matéria da orga-nização descentralizada do Estado. As autarquias locais,nomeadamente, as freguesias, que são pessoas coleti-vas públicas de população e território, fazem parte, nãoda administração direta ou indireta do Estado, mas simda sua administração autónoma, gozando este princípioda autonomia de uma garantia tal que se impõe ao poderde revisão da própria Constituição, visto que ele consti-tui um dos explícitos limites materiais da sua revisão.Com efeito, as freguesias são entidades independentese completamente distintas do Estado. Mas são-notambém em relação a outras autarquias locais, como oMunicípio e os seus órgãos (Câmara Municipal e Assem-bleia Municipal), não existindo qualquer hierarquia entreos Municípios em relação às Freguesias, nem qualquerrelação orgânico-estrutural entre si. Na realidade, asFreguesias são estruturas sobrepostas independentes,e, muito embora, constituam a circunscrição territorialdos municípios, elas constituem verdadeiros entes terri-toriais autónomos.

5. Pretender-se fazer intervir os órgãos do Muni-cípio na extinção de freguesias do seu território concel-hio, através da figura de pronúncia, é manifestamenteviolador do princípio constitucional da autonomia local,sendo a norma que a prevê materialmente inconstitucio-nal, bem como também o é organicamente, por se intro-meter em matéria da reserva absoluta de competênciada Assembleia da República.

6. Acresce que, pelo quadro de atribuições, pelascompetências que lhes estão confiadas e pela naturezado seu financiamento, não se vislumbra em que medidaa redução numérica de freguesias no concelho deFigueiró dos Vinhos possa contribuir para uma efetivapoupança de recursos públicos. Se for tida em conta aexpressão diminuta dos respetivos orçamentos, perce-be-se que a extinção de freguesias no concelho em nadacontribui para diminuir a despesa pública. Recorde-seque o trabalho dos eleitos nas juntas de freguesia édesenvolvido em regime de quase voluntariado, pois,apenas lhes é atribuída uma pequena comparticipaçãopara despesas e encargos da sua atividade. Pelo con-trário, o verdadeiro serviço de proximidade, que a Leidiz querer salvaguardar, prestado pelas freguesias seráafetado de forma irremediável, com graves prejuízos paraas populações.

7. Tendo em conta as razões históricas quemoldaram o mapa concelhio de que são parte integranteas freguesias de Aguda, Arega, Bairradas, Campelo eFigueiró dos Vinhos, as suas condicionantes geográ-ficas e demográficas que as definem e caracterizam, osusos e costumes das suas populações, os hábitos so-ciais diversos, a existência de uma apreciável rede deequipamentos coletivos de índole escolar, desportiva,cultural, recreativa, assistencial e de saúde, construídosao longo dos anos, que servem de forma eficaz apopulação, permitindo um bom exercício da cidadania ea manutenção de um clima de paz e harmonia social,devemos rejeitar qualquer solução administrativaimposta centralmente que coloque em causa a autonomiaterritorial e administrativa e a existência das freguesiasdo concelho enquanto pessoas coletivas.

Este tem sido o entendimento dos órgãos autárqui-cos do concelho. Assim, o entendam também o Governoe a Assembleia da República.

Pedro Lopes - Presidente da Comissão Concelhia do PartidoSocialista de Figueiró dos Vinhos e Membro da Assembleia Municipal.

CONVOCATÓRIA

FERNANDO EDUARDO FANICO MARTELO,PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA-GERAL

DA SOCIEDADE MUSICAL INSTRUÇÃO ERECREIO FIGUEIROENSE

- FILARMÓNICA FIGUEIROENSE -FIGUEIRÓ DOS VINHOS

CONVOCO, nos termos dos poderes que me dá o artigo14.º, parágrafo 1, dos Estatutos e Regulamento Geral Internodesta colectividade, uma Assembleia-geral, a realizar pelas20 horas do dia 5 de Outubro de 2012, na sede dacolectividade, na Avenida José Malhoa, em Figueiró dosVinhos, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

1 – Apresentação aos sócios da Conta de Gerênciado ano de 2011, para discussão e aprovação;

2 – Eleição dos novos Corpos Directivos para otriénio de 2013/2015;

3 – Discussão de outros assuntos apresentados porqualquer associado ou pelos órgãos sociais da colectividade.

CONFORME DETERMINA o artigo 20.º, parágrafo único

dos mesmos Estatutos, “não havendo o quórum exigido no

corpo deste artigo, a Assembleia funcionará com os mesmos

poderes deliberativos, 1 hora depois daquela para que foi

convocada”.

Figueiró dos Vinhos, 31 de Agosto de 2012

O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA-GERAL__________________________________________________

(Fernando Eduardo Fanico Martelo)

CARTÓRIO NOTARIALALEXANDRA HELENO FERREIRA

EXTRACTO

CERTIFICO, para fins de publicação e em conformidade com o seu original, que porescritura de Justificação lavrada neste Cartório, no dia dezasseis de Agosto de dois mile doze, de folhas setenta e oito a folhas oitenta verso do respectivo Livro de Notas paraEscrituras Diversas número CENTO E SETENTA E NOVE, Elizete Duarte, solteira,maior, natural do Brasil e de nacionalidade brasileira, residente na Rua Dr. AntónioMartins, n° 38, c/esqª, São Domingos de Benfica, Lisboa, na qualidade de procuradorade Mário da Conceição Gonçalves, NIF 170.771.555, viúvo, conforme declarou, naturalda freguesia e concelho de Figueiró dos Vinhos, onde reside na Aldeia da Cruz, declararam:Que, o seu representado é com exclusão de outrem, dono e legítimo possuidor dosseguintes imóveis:1 - Prédio urbano, para habitação, com a superfície coberta de oitenta e um metrosquadrados, sito na Aldeia da Cruz, freguesia e concelho de Figueiró dos Vinhos, a confrontardo norte, do sul e do nascente com proprietário e do poente com estrada, inscrito namatriz sob o artigo 907, com o valor patrimonial de Euros 339,20 e a que atribui igualvalor.2 - Prédio rústico, composto de terra de semeadura com duas fruteiras, duas tanchas epinhal, com a área de duzentos metros quadrados, sito em Vale da Fonte, freguesia econcelho de Figueiró dos Vinhos, a confrontar do norte com Joaquim de Jesus Mendese outro, do sul com Manuel Martins, do nascente com Conceição de Jesus e do poentecom Benvinda Conceição Martins, inscrito na matriz sob o artigo 17677, com o valorpatrimonial de Euros 70,81 e a que atribui igual valor.3 - Prédio rústico, composto de terra de semeadura com sete oliveiras, seis fruteiras edoze videiras em cordão, com a área de setecentos e cinquenta metros quadrados, sitoem Vale da Fonte, freguesia e concelho de Figueiró dos Vinhos, a confrontar do nortecom Maria de Jesus, do sul com Benvinda da Conceição Martins, do nascente com Josédos Santos e do poente com caminho, inscrito na matriz sob o artigo 17681, com o valorpatrimonial de Euros 274,59 e a que atribui igual valor.Que os indicados prédios não se encontram descritos na Conservatória do Resisto Predialde Figueiró dos Vinhos e vieram à posse do seu representado, ainda no estado de casadosob o regime da comunhão de adquiridos com Hermínia de Jesus Nunes Gonçalves,actualmente falecida e da qual é o único herdeiro, por doação verbal feita por JoãoNunes, viúvo, residente que foi no dito lugar de Figueiró dos Vinhos, em mil novecentose oitenta, sem que dela ficasse a dispor de título suficiente e formai que lhe permita fazero respectivo registo.Que, o seu representado possui os indicados prédios em nome próprio, há mais de vinteanos, sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempreexerceu, sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente dafreguesia de Figueiró dos Vinhos, lugares e freguesias vizinhas, traduzida em actosmateriais de fruição, conservação e defesa, nomeadamente usufruindo dos seusrendimentos, suportando os encargos e obras de conservação quanto ao urbano, cultivandoe recolhendo os respectivos frutos, limpando-o de mato, quanto aos rústicos, pagando osrespectivos impostos e contribuições, agindo sempre pela forma correspondente aoexercício do seu direito de propriedade, sendo por isso urna posse pública, pacífica,continua e de boa fé, pelo que adquiriu os ditos prédios por USUCAPIÃO.Cartório Notarial de Ourém, a cargo da Notária Alexandra Heleno Ferreira, dezasseisde Agosto de dois mil e doze.

A Colaboradora autorizada pela Notária em 02/01/2012, Cláudia Vieira Arrabaça,n°260/4

Cláudia Vieira ArrabaçaRua Dr. António Justiniano da Luz Preto, n. 31 Edlf. Conde Ferreira, Loja 6 - 2490-

552 OURÉMTel.: 249 545 607 – Fax: 249 545 592 E-mail: [email protected]

Nº 387 de 2012.08.31

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Contribuinte nº. 153 488 255Depósito Legal nº. 45.272/91 - Nº. de Registo 123.189 no ICS

TIRAGEM MÉDIA: 5.000 exemplares

CONVIDADOS ESPECIAIS:Kalidás Barreto, Eng. José M. Simões,Eng. José Pais, Dr. Tózé Silva, Luis F.

Lopes, Antonino Salgueiro, ZildaCandeias, Dr. Pedro Maia, IsauraBaeta, Isolina Alves Santos, Delmar

Carvalho, Dr. Batalha Gouveia, Dr. BejaSantos, Eduardo Gageiro (Fotografia).

Membros daAssociaçãoPortuguesa

de Imprensa

Assinatura: CONTINENTE: Anual: - 15,0 Euros- Reformados e Cartão Jovem: - 12,0 EurosEUROPA: Anual: - 22,0 EurosRESTO DO MUNDO: Anual: - 24,0 EurosPreço Unitário: - 1,00 Euro IVA (5%) incluído

F U N D A D O RMarçal Manuel Pires-Teixeira

PROPRIEDADEMaria Elvira Silva Castela Pires-Teixeira

DIRECTOR: Henrique Pires-Teixeira (TE 675)

DIRECTOR ADJUNTO: Valdemar Alves

REDACÇÃO: Carlos A. Santos (CP 2887)

DELEGAÇÃO/REDACÇÃO EMPEDRÓGÃO GRANDE

Risco Ponderado(Junto à CGD) - Pedrógão Grande

COORDENAÇÃO E SECRETARIADOElvira Pires Teixeira e Sandra Simões.

MAQUETAGEM, PAGINAÇÃO“A Comarca” - Carlos Santos.

PLASTIFICAÇÃO, EXPEDIÇÃO E IMPRESSÃOFIG - Fotocomposição e IndústriasGráficas, SA

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SE JÁ É ASSINANTE E PRETENDE APENASREGULARIZAR A SUA ASSINATURA, ASSINALE X

CARTÓRIO NOTARIALALEXANDRA HELENO FERREIRA

EXTRACTOCERTIFICO, para fins de publicação e em conformidade com o seu original, que porescritura de Justificação lavrada neste Cartório, no dia dezasseis de Agosto de dois mile doze, de folhas oitenta e uma a folhas oitenta e três do respectivo Livro de Notas paraEscrituras Diversas número CENTO E SETENTA E NOVE, Maria Ofélia AugustaFerreira da Conceição, NIF 117.928.020, viúva, natural da freguesia e concelho deFigueiró dos Vinhos. residente na Rua Duarte Pacheco Pereira, n.º 20, 2° Ft, Damaia,declarou:Que, é com exclusão de outrem, dona e legítima possuidora dos seguintes imóveis:1 - prédio rústico, composto de eucaliptal, com a área de setecentos e cinquenta metrosquadrados, sito na Serra, freguesia e concelho de Figueiró dos Vinhos, a confrontar donorte com Augusta Lopes Silveira, do sul com Alfredo Dias Curado, do nascente comAmadeu da Silva Telhado e do poente com Cidalina Mendes, inscrito na matriz sob oartigo 19610, com o valor patrimonial de Euros 5,75 e a que atribui igual valor.2 - prédio rústico, composto de pinhal, com a área de setecentos e cinquenta metrosquadrados, sito na Serra, freguesia e concelho de Figueiró dos Vinhos. a confrontar donorte com Manuel Godinho da Silva, do sul com Jorge Lopes, do nascente com AugustaLopes Silveiro e do poente com Amadeu da Silva Telhado, inscrito na matriz sob o artigo19611, com o valor patrimonial de Euros 6,02 e a que atribui igual valor.3 - prédio rústico, composto de pinhal, com a área de três mil cento e vinte metrosquadrados, sito na Serra, freguesia e concelho de Figueiró dos Vinhos, a confrontar donorte com Jorge Lopes, do sul e do poente com Ernesto Lacerda e do nascente comAlfredo Dias Curado, inscrito na matriz sob o artigo 19615, com o valor patrimonial deEuros 24,60 e a que atribui igual valor.4 - prédio rústico, composto de pastagem com duas oliveiras e pinhal, com a área dequatrocentos e cinquenta metros quadrados, sito na Água d’Alta, freguesia e concelho deFigueiró dos Vinhos, a confrontar do norte e do nascente com José Maria Silveiro, do sule do poente com Custódio Silveiro, inscrito na matriz sob o artigo 21250, com o valorpatrimonial de Euros 3,08 e a que atribui igual valor.5 - prédio rústico, composto de eucaliptal e mato, com a área de quinhentos e oitenta ecinco metros quadrados, sito na Água d’Alta, freguesia e concelho de Figueiró dos Vinhos,a confrontar do norte e do poente com Custódio Silveiro, do sul com Augusta LopesSilveira e do nascente com Jorge Silva Lopes, inscrito na matriz sob o artigo 21253, como valor patrimonial de Euros 2,54 e a que atribui igual valor.6 - prédio rústico, composto de eucaliptal, com a área de cento e noventa e cinco metrosquadrados, sito na Água d’Alta, freguesia e concelho de Figueiró dos Vinhos, a confrontardo norte com José Maria Silveiro, do sul com José Silva Lopes, do nascente e do poentecom Custódio Silveiro, inscrito na matriz sob o artigo 21258, com o valor patrimonial deEuros 1,61 e a que atribui igual valor.Somam os bens o valor global de Euros 43,60.Que os indicados prédios não se encontram descritos na Conservatória do Registo Predialde Figueiró dos Vinhos e vieram à sua posse ainda no estado de solteira, maior, tendoposteriormente sido casada sob o regime da comunhão de adquiridos com Albino daConceição, por compra verbal feita a Júlio da Conceição Ferreira, solteiro, maior, residenteque foi em Água d’Alta, Figueiró dos Vinhos, em mil novecentos e setenta, sem que delaficasse a dispor de título suficiente e formal que lhe permita fazer o respectivo registo.Que, possui os prédios em nome próprio, há mais de vinte anos, sem a menor oposiçãode quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceu, sem interrupçãoe ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente da freguesia de Figueiró dosVinhos, lugares e freguesias vizinhas, traduzida em actos materiais de fruição, conservaçãoe defesa, nomeadamente usufruindo dos seus rendimentos, cultivando e recolhendo osrespectivos frutos, limpando-os de mato, pagando os respectivos impostos e contribuições,agindo sempre pela forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, sendo,por isso, uma posse pública, pacífica, contínua e de boa fé, pelo que adquiriu os prédiospor USUCAPIÃO.Cartório Notarial de Ourém, a cargo da Notária Alexandra Heleno Ferreira, dezasseisde Agosto de dois mil e doze.A Colaboradora autorizada pela Notária em 02/01/2012, Cláudia Vieira Arrabaça, n.º

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2012.08.31 17COLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃO

OPINIÃO pelo Dr. Mário Paiva

A actividade desportiva em Portugalrevelou apontamentos positivos em fim deépoca, que salientamos dentre outras comohabitualmente em termos de selecções nacio-nais as prestações portuguesas no Campeo-nato da Europa de Futebol, nos Campeonatoda Europa de Atletismo, do Judo da Canoa-gem, no ciclismo e na Vela.

Não obstante estes factos positivos quesó não são acompanhados em clima de verda-deira satisfação, devido ao péssimo cenáriopolitico atualmente vivido no País, cimenta-do por medidas impopulares e por incoerên-cias em que os actores políticos se digladiamcom artifícios entre si, esquecendo que afunções para que foram escolhidos se devem,não para satisfazer os seus interesses e pres-tígios pessoais, mas essencialmente paraservir o povo que os elegeu, o que está a afe-tar duramente a sua credibilidade.

Estando o País a reduzir a sua indepen-dência face às imposições de uma TROIKA,que funciona com tecnocratas, que pelassuas exigências, e praticas artificiais vai des-truindo o tecido social em Portugal visívelnas greves em massa de que se destacam arealizada pelos médicos, reclamando dasdecisões politicas aplicadas, em que as situa-ções sociais reflectem a antítese da linguageme praticas que estão a ser utilizadas.

Estranha-se também que, sendo antesironicamente denunciado pelos atuaisgovernantes, estejam agora a ser nomeadosem grande numero os chamadas “boys”, comremunerações a um alto nível monetário,quando injustamente dentre outras medidasde caracter social, foram cortados os subsí-dios de ferias e Natal aos funcionários públi-cos e aos pensionistas que neste caso oEstado é um fiel depositário.

O bispo D.Januario Torgal Ferreira, coma sua voz autorizada evidencia publicamenteas medidas que estão a ser tomadas peloGoverno afirmando que “a corrupção se ma-nifesta servindo grupos de poder e ganguespolíticos definidos”.

a) – O momento desportivo————————————————Ora perante este fenómeno a actividade

desportiva está também confrontada com asconsequências inerentes, em particular na suaarticulação com um Governo que nãoconsegue impor o ritmo necessário ao pro-cesso, sobretudo, não obstante às carênciasreconhecidas, ao âmbito dos meios a dispo-nibilizar para as actividades desportivas nageneralidade.

Os clubes desportivos a todos os níveisvivem momentos dramáticos em particularos que disputam os Campeonatos de Fute-bol, sendo esmagados por resultados operaci-onais negativos e asfixiantes, na maior partedos casos devido à falta de exequibilidadedos planeamentos traçados que nalgumassituações os levam ao abandono precoce daactividade.

Estão neste caso como exemplo clubescomo o União de Leiria e o Varzim, que pordívidas ao Fisco não encontraram forma degarantir os meios necessários para asseguraros custos orçamentados com as equipas.

Mesmo clubes como o Benfica o Porto eo Sporting não conseguindo criar comple-

COMO VAI O NOSSO DESPORTOmentarmente receitas compensatórias comovinha sendo hábito, com a venda de alguns dosseus melhores jogadores, vão mostrando relativafragilidade económica.

As vendas de jogadores, cujos Activos tan-gíveis dos Balanços dos clubes, são na práticapercentualmente, por meio de engenhariafinanceira adequada, pertença dos Fundos deInvestimento que em conjunto com os clubessão proprietários dos jogadores, o que lhesreduzem os ganhos nas alienações, agudizandoo fenómeno

b) - Os Factos—————————————————Concluída a época desportiva de 2011/2012

em que a nível da alta competição nas principaismodalidades, como por exemplo nos casos do Fu-tebol, do Andebol, do Basquetebol, do HóqueiPatins, do Atletismo, do Futsal e do Voleibol, oBenfica o Porto, o Sporting com a agradávelsurpresa da Académica de Coimbra na Taça dePortugal de Futebol e Sporting Espinho no Vo-leibol e aa Oliveirense na Taça de Portugal deHóquei Patins, arrecadaram os títulos nacionais.

Mas todos estes êxitos foram sustentadospelo esforçado financiamento dos Clubes, jáque na prática os gastos são elevados emparticular com o pagamento dos honorários aosatletas, por vezes incomportáveis, uma vez quena actualidade as Empresas estão reduzindo osseus “budgets” nos investimentos publicitários.

Este facto é por exemplo visível por leitura naImprensa do eventual abandono do F. C. Portono Basquetebol, devido à falta de apoios, ondetem sido um dos clubes pilares da modalidade.

Muito se falou no apuramento e participaçãoda equipa nacional no Campeonato da Europade Futebol realizado no passado mês de Junhona Polonia e Ucrânia onde a equipa nacionalcom brilho se classificou para as meias-finais,onde foi derrotada pela Espanha que acaboupor ser a vencedora da Competição.

Os portugueses ficaram satisfeitos com oresultado mas ao mesmo tempo com uma sen-sação de vazio. Pelo facto de apenas por de-talhes Portugal ter falhado a final.

Já em 2010 no decorrer ultimo Campeonatodo Mundo na Africa do Sul a Espanha eliminouPortugal por circunstâncias idênticas

Uma parte significativa da comunicaçãosocial exorbitou na forma e expressão comomediatizou o clima da participação da equipanacional deixando que alguns treinadores maisexperimentados ficassem marcados por opini-ões de crítica a uma elitização excessiva dosjogadores em particular pelo clima de euforiainstalado, e mormente na exibição do excessivoluxo dos carros jogadores, em período da insta-bilidade económica vivida no País, o que quaseviria a provocar o seu endeusamento pessoal.

Para mais foi do conhecimento público oselevados meios dotados para a preparação dosjogadores nacionais com a sua instalação naUcrânia e Polonia ficando monetariamente bemacima de qualquer outra equipa, como foipublicado pela Imprensa estrangeira, o que nãodeixa de se estranhar por incompreensível

Neste caso o Futebol fez lembrar o ditadopopular em que “há filhos e enteados…!”

Não obstante esse facto em contradição foipublicamente conhecido que as AssociaçõesDistritais de Futebol, impuseram em dobro paraa época de 2012/2013 o valor das inscrições

dos pequenos Clubes que fazem a formaçãonos escalões jovens.

Mas para além do futebol é também conheci-do que em qualquer modalidade as Federaçõesque pela sua directa ligação ao Poder agem quasea seu livre arbítrio na atribuição dos meios àsAssociações Distritais, onde os dirigentes fazemo seu trabalho voluntariamente ao contrário dosdirigentes daquelas, onde são pagos muitasvezes como é o caso de forma principesca.

No caso concreto o Clube Atlético e Culturalda Pontinha, com exemplo e prestígio na áreada formação, foi como outros reclamando pelapenalização de um substancial aumento na ins-crição das suas oito equipas de jovens infantise iniciados.

c) – Destaques—————————————————No entanto considero que a participação

muito positiva da selecção nacional, deixou al-guma desilusão pelo falta de ambição no prolon-gamento da meia-final, devido ao treinadorPaulo Bento não ter procurado tomar em tempomedidas mais adequadas com a vista à vitória.

De facto a equipa continuou a jogar com dezmais Ronaldo, visível por exemplo numa jogadade ataque quase no final do jogo em que RaulMeireles, em óptimas condições par fazer ogolo, numa situação idêntica à que lhe tinhasucedido no golo que marcou ao serviço doChelsea na última edição Taça dos Clubes Cam-peões Europeus, que eliminou o Benfica, abdi-cando do remate por endosso da bola a Ronaldoque marcadíssimo por jogadores espanhóis nãoaproveitou.

De destacar as medalhas conquistadas nosúltimos Campeonatos da Europa de Atletismo,realizado também no passado mês de Junhoem Helsínquia, pelas atletas: Portuguesas, Dul-ce Félix medalha de ouro nos 10.000 metros.Patrícia Mamona, medalha de prata do TriploSalto e de Sara Moreira, medalha de bronzenos 5.000 metros.

De destacar também a vitoria do ciclista RuiCosta ao vencer em Junho a Volta à Suíça

O destaque vai também para Telma Monteiroque no Judo conquistou a medalha de ouro nasua categoria, nos Campeonatos da Europa,realizados na Rússia em Abril.

O destaque vai ainda para a Canoagem ondenos Campeonatos da Europa, Teresa Portela eo duo Joana Vasconcelos/Beatriz Gomes con-quistaram medalhas de bronze

Nos Campeonatos da Europa realizados emZAGREB no passado mês de Junho

Estas competições que antecedem os JogosOlímpicos que tem início em 27 de Julho, nãoforam participados nalgumas modalidades pormuitas outras figuras de primeiro plano mundialpor mor da sua participação nos Jogos Olímpi-cos, não deixando no entanto por esse fato deilustrar o mérito dos sucessos portugueses.

Restam-nos agora aguardar os JogosOlímpicos, onde Portugal já teve participaçõeshonrosas, maioritariamente no Atletismo, ondeas medalhas de ouro conquistadas no decursode anteriores edições dos J.O. por Carlos Lopesem 1984 (Los Angeles) na Maratona, RosaMota em 1988 (Seul), na Maratona, FernandaRibeiro em 1996 (Atlanta) nos 10.000 metrose Nelson Évora em 2008 (Pequim) no TriploSalto merecem elevado destaque.

A equipa nacional composta por 77 atletas

nas modalidades de Atletismo (com umamaioria de 24 atletas entre os apurados),Badmínton, Canoagem, Ciclismo, Equestre,Ginástica, Judo, Natação, Remo, Ténis deMesa, Tiro, Triatlo e Vela, presente emLondres na 30º edição dos J.O., que segundoa opinião do Presidente do Comité Olímpicode Portugal, Vicente de Moura dela não seespera ter condições para a obtenção demedalhas, por ausência de figuras com acapacidade indispensável para o efeito.

Nas circunstâncias atuais penso que o nú-mero de atletas seleccionados, a que a presen-ça de dirigentes, treinadores e convidados fazsaltar para o dobro, está empolada

Aceita-se que os atletas lutem, com muitotrabalho e persistência para assegurar a pre-sença numa competição desta envergadura,que é sempre uma motivação pessoal, mas oque é facto é que um número significativo deatletas portugueses, alguns já repetentes,dificilmente trarão outro resultado que não asua presença, não obstante nalguns casos sepossa aspirar a classificações de algum relevo

É sintomático que alguns atletas nacionaisde topo, não participem, uns porque lesio-nados mas na maior parte dos casos o seudesgaste e envelhecimento não lhes permiteatingir ao momento os níveis elevados deoutrora

Falta agora produzir a renovação despor-tiva num Pais que não pode viver eternamenteagarrado ao honroso passado de atletas, situa-ção que seguramente parece estar acontecere a que o desporto nacional tem de sabercontrariar pela adopção de projectos e polí-ticas de formação e de apoio desportivoconsistentes

Sendo os Jogos Olímpicos efectuados dequatro em quatro anos, onde salvo algumasexcepções os vencedores se renovam, parece-me uma opinião demasiado defensiva e demera circunstancia, da parte do Presidentedo Comité Olímpico de Portugal, procurandopreviamente justificar perante os governantesos investimentos feitos.

Aliás não se compreende todo o movimen-to de prévio endeusamento, feito em acçõesde apresentação das comitivas onde predo-minou por exemplo uma gala feita no PavilhãoMultiusos de Lisboa, situado no Parque dasNações e em que segundo me foi dadoconhecer o Governo investiu por inacreditávelalgumas centenas de milhares de euros quedeveriam ter uma melhor aplicação.

Aos verdadeiros Jogos Olímpicos sucedea 14ª edição com início de 24 de Agosto a9.de Setembro dos Jogos Para Olímpicos,participados por atletas deficientes sendo acomitiva portuguesa dirigida pelo seuPresidente Humberto Santos, e em quePortugal se tem apresentado com atletas dealto perfil qualitativo, que seguramente comotem sido hábito irão voltar a participar comocandidatos às medalhas.

Resta nos no entanto aguardar com ex-pectativa e esperança os resultados da parti-cipação dos atletas portugueses envolvidosnesta histórica competição a que o BarãoPierre de Coubertin deu vida tendo a suaprimeira edição tido lugar na cidade grega deAtenas no ano de 1896.

Mário Paiva, Lx.25.7.2012

2012.08.3118 PUBLICIDPUBLICIDPUBLICIDPUBLICIDPUBLICIDADE OBRIGAADE OBRIGAADE OBRIGAADE OBRIGAADE OBRIGATÓRIA E TÓRIA E TÓRIA E TÓRIA E TÓRIA E AAAAAGRADECIMENTGRADECIMENTGRADECIMENTGRADECIMENTGRADECIMENTOSOSOSOSOS

Edite ValentimMarques Ferreira

Nasc. 26/05/1926Falec. 30/07/2012

Natural: Lapa - LisboaResidente: Fig. Vinhos

Sua família agradece poreste meio a todos quantosos acompanharam neste

momento de dor

Tratou: Agência FuneráriaJosé Carlos Coelho Unip. LdaFig. Vinhos | Tlf.: 236552555Tlm.: 960022663 | 917217112

Odete AssunçãoSimões

Nasc. 04/11/1945Falec. 20/08/2012

Natural: Figueiró dos VinhosResidente: França

Sua família agradece poreste meio a todos quantosos acompanharam neste

momento de dor

Tratou: Agência FuneráriaJosé Carlos Coelho Unip. LdaFig. Vinhos | Tlf.: 236552555Tlm.: 960022663 | 917217112

CARTÓRIO NOTARIAL. DA SERTÃDE TERESA VALENTINA SANTOS

JUSTIFICAÇÃO

Certifico que por escritura de vinte e quatro de Agosto de dois mil e doze, no Cartório Notarial da Sertã de Teresa Valentina CristóvãoSantas, lavrada de folhas vinte e seis a folhas vinte e oito, do livro de notas para escrituras diversas número cento e cinquenta - F,compareceram:MARIA DOS ANJOS NEVES CAETANO DAVID ANTÓNIO e marido ALBINO MARIA ANTÓNIO, casados sob o regime dacomunhão geral de bens, naturais da freguesia e concelho de Pedrógão Grande, residentes habitualmente na Rua Braancamp Freire,número 6, rés-do-chão esquerdo, freguesia de São João, concelho de Lisboa, E DECLARARAM:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes prédios:UM - Rústico, sito em Tapada, freguesia e concelho de Pedrógão Grande, composto de terra de cultura, oliveiras, fruteira e pinhal, coma área de oitocentos e quarenta e nove metros quadrados, a confrontar do norte e poente com Joaquim António, sul com Maria AnjosCaetano David e nascente com António Silva e outro, inscrito na matriz sob o artigo 11644, não descrito na Conservatória da RegistoPredial.DOIS - Rústica, sito em Covão do Trigo, freguesia e concelho de Pedrógão Grande, composto de pinhal, com a área de mil quatrocentose dez metros quadrados, a confrontar do norte com o viso, sul com Elvira Rosa Carvalho, nascente com Josué Neves Caetano David epoente com Arlindo Simões David, inscrito na matriz sob o artigo 11292, não descrito na Conservatória do Registo Predial.TRÉS - Rústico, sito em Tapada, freguesia e concelho de Pedrógão Grande, composto de terra de cultura, oliveiras, videiras, fruteirase castanheiros, com a área de três mil novecentos e sessenta e cinco metros quadrados, a confrontar do norte e poente com José MariaPiedade Rodrigues, sul com Joaquim António e nascente com Maria Isaura Neves, inscrito na matriz sob o artigo 11643, não descrito naConservatória do Registo Predial.QUATRO - Rústico, sito em Derreada Cimeira, freguesia e concelho de Pedrógão Grande, composto de terreno com oliveiras, com aárea de sessenta e cinco metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Henriques Carvalho, sul com o caminho, nascente como barroco e poente com Maria do Céu Nunes Lopes, inscrito na matriz sob o artigo 11165, não descrito na Conservatória do Registo Predial.CINCO - Rústico, sito em Tapada, freguesia e concelho de Pedrógão Grande, composto de terra de cultura, videiras e pinhal, com a áreade sete mil quinhentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com José Conceição Oliveira, sul com Álvaro Baeta Rebelo,nascente com o viso e poente com Joaquim António e outro, inscrito na matriz sob o artigo 11636, não descrito na Conservatória do RegistoPredial.SEIS - Rústica, sito em Covão do Trigo, freguesia e concelho de Pedrógão Grande, composto de pinhal, com a área de mil quatrocentose dez metros quadrados, a confrontar do norte com o viso, sul com Elvira Rosa Carvalho, nascente com Adelino Caetano Antunes e poentecom Maria dos Anjos Caetano David, inscrito na matriz sob o artigo 11293, não descrito na Conservatória do Registo Predial.Que eles justificantes possuem em nome próprio o prédio referido sob o número um, desde mil novecentos e noventa, por compra verbala José Maria Piedade Rodrigues, casado com Benilde da Silva Simões Rodrigues, residentes na Rua Lopes, 4, terceiro direito, em Lisboa,cujo título não dispõem.Que eles justificantes possuem em nome próprio os restantes prédios desde mil novecentos e oitenta, por doação verbal de Maria Isauradas Neves, viúva, residente que foi no lugar de Derreada Cimeira, freguesia e concelho de Pedrógão Grande, cujo título não dispõem.Está conforme.Cartório Notarial da Sertã, 24 de Agosto de 2012.

A COLABORADORA,(Maria Helena Teixeira Marques Xavier, colaboradora nº 322/3 do Cartório Notarial da Sertã, no uso das

competências conferidas pela Notária Teresa Valentina Cristóvão Santos, através de autorização publicitada em30/12/2011 no sitio da Ordem dos Notários.) Nº 387 de 2012.08.31

Agradecimento

ALEXANDRE MENDES DA SILVANasceu: 15.junho.1939 | Faleceu: 26.julho.2012*

Sua Esposa, Filhos, Genros, Nora, Netos e restantesfamiliares, na impossibilidade de o fazerem pessoal-mente, vêm desta forma expressar o seu mais sincero eprofundo agradecimento a todos quantos manifestaramo seu apoio, a sua amizade e os confortaram neste difícilmomento.

A todos obrigado e bem hajam

AGRADECIMENTO

* data retificada

Mavilia daConceição Coelho

Nasc. 30/10/1921Falec. 14/07/2012

Natural: Fig. VinhosResidente: Casal Santarém -Fig. Vinhos

Sua família agradece poreste meio a todos quantosos acompanharam neste

momento de dorTratou: Agência Funerária

José Carlos Coelho Unip. LdaFig. Vinhos | Tlf.: 236552555Tlm.: 960022663 | 917217112

MARIA DA CONCEIÇÃO PEREIRANasceu: 8.dezembro.1910 | Faleceu: 22.julho.2012

Agradecimento

Maria José Pereira da Fonseca Frias Fernandes efilhas, Paula Cristina e Ana Filipa, na impossibilidadede o fazerem pessoalmente, vêm desta forma expressaro seu mais sincero e profundo agradecimento a todosquantos manifestaram o seu apoio, a sua amizade e osconfortaram neste difícil momento.

Bem hajam

Agradecimento

ODETE ASSUNÇÃO SIMÕESNasceu: 4.novembro.1945 | Faleceu: 20.agosto.2012

Marido, Filhos, Netos e restantes familiares, naimpossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm destaforma expressar o seu mais sincero e profundo agrade-cimento a todos quantos manifestaram o seu apoio, asua amizade e os confortaram neste difícil momento.

Bem hajam

Figueiró dos Vinhos / França

NOTARIADO PORTUGUÊSCARTÓRIO NOTARIAL DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS

CERTIFICO, para fins de publicação, que no dia 29 de Agosto de2012, no livro de notas para escrituras diversas número vinte eum, deste Cartório, a folhas trinta e três foi lavrada uma escriturade justificação na qual, ALCINDA DE SÃO JOÃO e marido,ANTÓNIO MENDES DA SILVA, casados no regime dacomunhão geral, naturais da freguesia de Espinhal, concelho dePenela, residentes na Rua da Sernada, n° 48, Rascoia, freguesiade Avelar, concelho de Ansião, NIF 139.048.960 e 139.048.979,respetivamente, declararam ser, com exclusão de outrem, donose legítimos possuidores dos seguintes prédios situados na freguesiade Campelo, concelho de Figueiró dos Vinhos: UM - RÚSTICO,sito em “Lomba do Atalho”, composto por pinhal e mato, coma área de dois mil cento e sessenta metros quadrados, a confrontardo norte com José da Silva Mendes, do sul com Manuel Mendes,do nascente com José Mendes da Silva e do poente com barroca,inscrito na matriz, sob o artigo 12.475, com o valor patrimonialtributário de Euros 105,82; DOIS - RÚSTICO, sito em “VaIeGrande”, composto por pinhal e mato, cultura com videiras emcordão, com a área de quatro mil setecentos e oitenta metrosquadrados, a confrontar do norte com Aníbal Simões e outro, dosul com Maria Rosa da Silva, do nascente com Manuel dos SantosFerreira e do poente com Maria de Jesus e outros, inscrito namatriz sob o artigo 12.580, com o valor patrimonial tributário deEuros 820,24, omissos na Conservatória do Registo Predial deFigueiró dos Vinhos. Que atribuem aos citados prédios valoresiguais aos patrimoniais tributários, perfazendo um montante globalde NOVECENTOS E VINTE E SEIS EUROS E SEIS CÊNTIMOS.Que os citados prédios vieram à sua posse por doação verbal,feita por volta do ano de mil novecentos e oitenta, por José JoaquimSimões, viúvo, avô da justificante mulher, residente que foi nolugar de Vale da Lameira, dita freguesia de Campelo, tendoentrado de imediato na posse dos mesmos, sem que, todavia,desse facto, tenham ficado a dispor de título válido para o seuregisto. A verdade, porém, é que a partir daquela data possuem,assim, aqueles prédios em nome próprio, há mais de vinte anos,passando a usufrui-los sem a menor oposição de quem quer queseja, desde o seu início, cultivando-os, colhendo os seus frutos,roçando o mato, plantando e cortando árvores, avivando estremas- posse que sempre exerceram sem interrupção eostensivamente, com o conhecimento da generalidade daspessoas da indicada freguesia, lugares e freguesias vizinhas -traduzida, pois, em atos materiais de fruição, sendo, por isso,uma posse pacífica, porque adquirida sem violência, contínua,porque sem interrupção desde o seu início, pública, porque doconhecimento da generalidade das pessoas e de boa - fé, porqueignorando no momento do apossamento lesar direito de outrem- pelo que verificados os elementos integradores - o decurso dotempo e uma especial situação jurídica - posse - adquiriram osreferidos prédios por usucapião, não tendo, todavia, dado o modode aquisição, documento que lhes permita fazer prova do seudireito de propriedade sobre os mesmos, pelos meiosextrajudiciais normais.Está conforme.Cartório Notarial de Figueiró dos Vinhos, 29 de Agosto de 2012.

(Patrícia Isabel Marques Fernandes Figueiredo)

Nº 387 de 2012.08.31

NOTARIADO PORTUGUÊSCARTÓRIO NOTARIAL DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS

CERTIFICO, para fins de publicação, que no dia 24 de Agosto de 2012,no livro de notas para escrituras diversas número vinte e um, desteCartório, a folhas oito foi lavrada urna escritura de justificaçãona qual, JOÃO MANUEL CUNHA PATA e mulher, MARIA DEFÁTIMA DIAS DE OLIVEIRA CUNHA, casados no regime da comun-hão de adquiridos, naturais, ele, da freguesia de Gafanha da Encar-nação, concelho de Ílhavo, onde residem na Rua da Saudade, nº6e ela, da freguesia de Gafanha de Aquém, referido concelho deÍlhavo, NIF 187.697.957 e 191.698.466, respetivamente,declararam ser, com exclusão de outrem, donos e legítimospossuidores dos seguintes prédios situados na freguesia de Campelo,concelho de Figueiró dos Vinhos: UM - URBANO, sito em “FontãoFundeiro”, composto por uma casa com a superfície coberta dedezoito metros quadrados, a confrontar do norte com ManuelSimões Costa, do sul e do poente com rua e do nascente comCipriano Simões Prior, inscrito na matriz sob o artigo 879, como valor patrimonial tributário de Euros 59,99, igual ao atribuído,DOIS - URBANO, sito em “Fontão Fundeiro”, composto porcasa de rés-do-chão que se destina a arrecadação, com asuperfície coberta de vinte metros quadrados, a confrontar donorte e do nascente com Cipriano Simões Prior, do sul com IsauraRodrigues Alves e do poente com rua, inscrito na matriz sob oartigo 1.354, com o valor patrimonial tributário de Euros 1.965,33,igual ao atribuído, omissos na Conservatória do Registo Predialde Figueiró dos Vinhos. Que os citados prédios vieram à suaposse, por compra verbal feita por volta do ano de mil novecentose noventa e um, o identificado na verba um, a Maria da ConceiçãoSilva, viúva, residente que foi no dito lugar de Fontão Fundeiro,e o identificado na verba dois, a Maria de Fátima dos SantosQuintas Silva e marido Carlos Manuel Santos Silva, residentes naUrbanização Casal de Vila Chã, Zona A, Lote 11, 2° Direito,Amadora, sem que, todavia, desse facto, tenham ficado a disporde título válido para o seu registo, tendo de imediato entrado naposse dos mesmos. A verdade, porém, é que a partir daquela datapossuem, assim, aqueles prédios, em nome próprio, há mais de vinteanos, passando a usufrui-los sem a menor oposição de quem querque seja desde o seu inicio, habitando-os, guardando neles alfaiase produtos agrícolas, fazendo neles obras de conservação, retirandodeles todas as utilidades possíveis - posse que sempre exerceramsem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento da genera-lidade das pessoas das indicadas freguesias, lugares e freguesiasvizinhas traduzida pois, em atos materiais de fruição, sendo, porisso, uma posse pacífica, porque adquirida sem violência, continua,porque sem interrupção desde o seu início, pública, porque do conhe-cimento da generalidade das pessoas e de boa-fé, porque ignorandono momento do apossamento lesar direito de outrem - pelo queverificados os elementos integradores - o decurso do tempo e umaespecial situação jurídica - posse adquiriram os referidos prédiospor usucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição,documento que lhes permita fazer prova do seu direito depropriedade perfeita pelos meios extrajudiciais normais.Está conforme.Cartório Notarial de Figueiró dos Vinhos, 24 de Agosto de 2012.

A Notária,(Patrícia Isabel Marques Fernandes Figueiredo)

Nº 387 de 2012.08.31

NOTARIADO PORTUGUÊSCARTÓRIO NOTARIAL DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS

CERTIFICO, para fins de publicação, que no dia 10 de Agosto de 2012, no livro de notas para escrituras diversas número vinte, deste Cartório,a folhas cento e trinta e nove foi lavrada uma escritura de justificação na qual, ANTÓNIO ELIAS JOSÉ e mulher, MARIA FERNANDA FERNANDESDOS SANTOS, casados no regime da comunhão geral, naturais da freguesia de Arega, concelho de Figueiró dos Vinhos, onde residem acidentalmenteno lugar de Janalvo e habitualmente em 12 Rue des Portefeuilles, 21121 Fontaine les Dijon, França, NIF 177.195.550 e 181.283.808, respetivamente,declararam ser, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte prédio situados na freguesia de Arega, concelho de Figueiródos Vinhos: RÚSTICO, sito em “Limite de Janalvo”, composto por terra de sequeiro com oliveiras, com a área de quinhentos e dez metrosquadrados, a confrontar do norte com estrada, do sul com António Rodrigues da Silva, do nascente com António Ribeiro e do poente comManuel Gomes, inscrito na matriz sob o artigo 55, com o valor patrimonial tributário de Euros 188,44, igual ao atribuído, omisso na Conservatóriado Registo Predial de Figueiró dos Vinhos. Que o citado prédio veio à sua posse, por compra verbal, feita por volta do ano de mil novecentose setenta e dois, a Francisco Manuel e mulher, Maria da Conceição Silva, residentes que foram no referido lugar de Portela do Brás, mencionadafreguesia de Arega, sem que, todavia, desse facto, tenham ficado a dispor de título válido para o seu registo, tendo de imediato entrado na possedo mesmo. A verdade, porém, é que a partir daquela data possuem, assim, aquele prédio, em nome próprio, há mais de vinte anos, passando ausufruí-lo sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, cultivando - o, colhendo os seus frutos, avivando estremas, retirandodele todas as utilidades possíveis - posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento da generalidade das pessoasdas indicadas freguesias, lugares e freguesias vizinhas - traduzida pois, em atos materiais de fruição, sendo, por isso, uma posse pacífica,porque adquirida sem violência, contínua, porque sem interrupção desde o seu início, pública, porque do conhecimento da generalidade daspessoas e de boa-fé, porque ignorando no momento do apossamento lesar direito de outrem - pelo que verificados os elementos integradores- o decurso do tempo e uma especial situação jurídica - posse - adquiriram o referido prédio por usucapião, não tendo, todavia, dado o modode aquisição, documento que lhes permita fazer prova do seu direito de propriedade perfeita pelos meios extrajudiciais normais.Está conforme.Cartório Notarial de Figueiró dos Vinhos, 10 de Agosto de 2012.

A Notária,(Patrícia Isabel Marques Fernandes Figueiredo) Nº 387 de 2012.08.31

2012.08.31REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO 19

DELMARDECARVALHO

CONFERÊNCIA NO V ENCONTRO DE ESCRITORESMOÇAMBICANOS NA DIÁSPORA, NO PAINEL: A LUSOFONIA

A MISSÃO DA LUSOFONIA NA CULTURA UNIVERSALI e II

INada vem por acaso. Este

não existe na medida emque há uma sucessão decausas e efeitos, individu-ais e coletivos, que estãona génese do que existiu,existe e existirá.

Também do nada, nadavem, nem nada se produz.

Daí que este nosso mo-desto trabalho tem uma ouvárias razões de ser, comoestá alicerçado em algo quejá foi concebido, escrito, emideias já enunciadas, emideais já criados. Todavia,vamos procurar acrescen-tar algo de novo, e, usandoa nossa capacidade epige-nésica, apresentamos no-vas ideias e arquitetámosnovas utopias, emboraexistam elos de união comalgumas das grandes aspi-rações do ser humano.

O tema da nossa inter-venção fala sobre uma mis-são a cumprir. Logo aquivárias questões aparecem.Escolhemos cinco, o talnúmero mágico ligado aopentagrama, ao pentágono,à harmonia perfeita, àlibertação do espírito sobrea cruz dos quatro elemen-tos, que estão nas iniciaisdas palavras hebraicaságua, ar, fogo e terra: INRI,como ao número dos cincocontinentes onde existempaíses e comunidades lusó-fonas e assim por diante.Que missão? Como é queela poderá ser concretiza-da? Quando é que deve sercumprida? Onde é que eladeve atuar? E com que fina-

lidade, ou objectivos?Antes de procurarmos

responder a estas pergun-tas, convirá lembrar que onosso idioma é o quintomais falado do mundo; porsinal é o primeiro maispronunciado no hemisfériosul. Esta realidade deve es-tar sempre bem presente emcada um de nós, nos paíseslusófonos, e a partir daí lu-tar para que ele seja usadonos diversos organismoscontinentais e mundiais.

O português tem esselegítimo direito pelo quenão pedimos favores, massim que seja feita justiça,que seja reconhecida a rea-lidade dos factos, entre osquais, ser o idioma de quasetrezentos milhões de sereshumanos, de nove países,que, como é consabido, en-globa os países da CPLP, ouseja, Angola, Brasil, CaboVerde, Guiné-Bissau, GuinéEquatorial, Moçambique,Portugal, São Tomé e Prín-cipe e Timor-Leste. Contu-do, o nosso idioma é aindafalado em Goa, Damão, Diu,na Índia; em Macau, China;Malaca, como é ensinadoem diversas escolas de vá-rios países do grande conti-nente africano, como naAmérica Latina, e até na Eu-ropa. Por outro lado, ele éainda falado nas numero-sas comunidades da luso-fonia espalhadas peloscinco continentes.

Sendo idioma oficial naUnião Europeia, na Uniãodas Nações Sul-America-nas, na União Africana, na

Mercosul, qual o motivoporque a ONU ainda nãoreconheceu? Estará espe-rando que a Lusofonia crieuma nova ONU onde hajaverdadeira igualdade e fra-ternidade? Sem países comdireito a veto? Não deseja-mos polémicas nem divi-sões, tanto mais que umadas missões da Lusofoniaé contribuir para a Paz noMundo, para a cooperaçãofraternal.

IIPara cumprirmos a nossa

grandiosa missão na cul-tura universal, urge come-çar por dentro, por cada umde nós, sendo mais frater-no, mais solidário, para comas pessoas dos paises lusó-fonos; temos de avançarmuito mais no ensino doportuguês nos países ondeainda existem muitos ir-mãos e irmãs que não sa-bem falar o idioma deCamões, do Padre AntónioVieira, de Pessoa, de MiaCouto, de Jorge Amado, deCesária Évora, de José JoãoCraveirinha, José LuandinoVieira, Osvaldo Alcântra,Manuel Lopes, ManuelaMargarido, Alda do EspíritoSanto, Fernando Sylvan,que tivémos o prazer e ahonra de ser seu amigo, co-mo sabeis, foi o presidenteda Sociedade da LínguaPortuguesa, onde tinha-mos outro grande amigo,José Neves Henriques;Adeoadato Barreto, o poet-a goês, que valoriza a obrade Tagore, que pede para

Cristo voltar, mas que con-hece, profundamente, a ci-vilização hindu, pai do nos-so amigo Kalidás Barreto,e tantos outros.

Quantas traduções têmsido feitas de obras de au-tores da lusofonia? E quan-tas não têm sido realizadasde outros idiomas para oportuguês. Lembremos arecente edição de OSLUSÍADAS, para chinês,como a tradução de OLIVRO DOS CANTARES,cancioneiro chinês, plenada sabedoria milenáriachinesa, feita pelo padrejesuíta Joaquim Guerra, emMacau, 1979.

Louvamos o trabalho quetem sido feito por Moçam-bique nesta área da instru-ção, na educação, que estádando já os seus frutos, co-mo em outros países, eneste campo todos temoso dever de colaborar, sejaoferecendo livros em portu-guês para as bibliotecasestaduais, ou das escolas,como podemos e devemosusar os meios informáticosde comunicação, seja pelasredes sociais ou outrosmeios, páginas pessoais,coletivas, em que todoscolaborarão, seja com ar-tigos de opinião, com fotosde cada país, com postaisilustrados, livros, partitu-ras, vídeos, filmes, pinturas,esculturas, enfim tudo oque possa contribuir paradivulgar cada país, cadacultura da lusofonia, numaíntima união fraterna,incentivando intercâmbios

culturais, etc.Para construirmos uma

real lusofonia, universalis-ta, que ajude a curar estacivilização, Agostinho daSilva não afirmou que amissão de Portugal na UEera sarar esta organização,agora, mais urgente se tor-na, pois apenas vê núme-ros, contas bancárias e aspessoas que valem muitomais do que tudo isso jun-to, cujo valor real é inco-mensurável, cada qual éimortal, eterno, parte doDeus do Universo e paraalém deste, como estãosendo tratadas?

Para existir uma real luso-fonia, estávamos dizendo,temos de aprender a amarpara além dos laços étni-cos, tribais e consaguíneos.Nestes campos muito há afazer, começando por cadaqual, pela renovação donosso interior. Cristo, queé o nosso Ideal, mas dequem não sou digno delavar os seus pés, disse-nos que para O seguir,teríamos de deixar a família,etc. Por outras palavras,Cristo quis dizer que tínha-mos de colocar o amor uni-versal acima do familiar, osinteresses do todo acimados sectoriais; Ele jamaisopina que não se deviacumprir os deveres de paiou de mãe, deixando morreros filhos à fome, etc.

Neste campo temos muitoa fazer, repetimos. Emboratenhamos o dever de com-preender os sentimentosdas irmãs e dos irmãos que

estão ainda muito ligadosàs suas etnias, tribos, regi-ões, nacionalismos, mas écada vez mais urgente, sa-ber vencer estes elos sepa-ratistas pelo amor fraterno,pela cooperação altruísta,nas nações lusófonas, notodo da Lusofonia.

Respeitar os seus credos,os seus idiomas, é dever detodos nós, como também oé, de ajudar a que suba osseus sentimentos, os seuspensamentos a níveis maisuniversalistas, pois na me-dida em que isso sucedermelhor será para elas e paraeles e para todos nós. Otodo é o que forem as suaspartes.

Logo urge fomentar oestudo do português, nãoimpondo, mas com paciên-cia e amor, ajudá-los a ve-rem por si, que é um camin-ho muito melhor para a sualibertação, para aumentaros seus horizontes quepassarão, a seu tempo, aatingir o nível de que a Terraé a minha pátria.

Neste domínio os orgãos decomunicação social têm umpapel muito importante. Elesdevem cada vez mais divul-gar, apoiar, contribuir parafomentar a criação de novasmúsicas, filmes, meios au-diovisuais, em português eevitar ao máximo a importa-ção e divulgação de temasem inglês, um idioma queestá encerrando algo de im-perialismo cultural, econó-mico e até nacionalista.

(CONTINUA)Delmar Domingos de Carvalho

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2012.08.3120 REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

Nunca a Associação deFutebol de Leiria (AFL)teve tão poucas equipasseniores nos campeonatosdistritais como nestaépoca que agora começa,2012/2013.

Pelo terceiro ano conse-cutivo, o número de inscri-ções no escalão sénior vol-tou a descer. Há dez anos,na época 2002/2003, a IDivisão Distrital era com-posta por 51 equipas dis-tribuídas por quatro séries,a que se somavam as 16 dadivisão de honra perfazen-do 67. Atualmente, são 36as equipas inscritas para osdistritais, somando Divisãode Honra e 1ª Divisão.

Divisão de Honra:Desportiva é o único

representante da comarca

A Divisão de Honra daAF Leiria 2012-2013 teráinício no próximo dia 23 desetembro com a participamneste campeonato 16 equi-pas, nomeadamente, Asso-ciação Desportiva de Fi-gueiró dos Vinhos, Asso-ciação Desportiva Porto-mosense, Associação Re-creativa das Meirinhas,Atlético Clube Avelarense,Clube Desportivo Patai-ense, Grupo DesportivoAtouguiense, Grupo Des-

HONRA COMEÇA A 23 DE SETEMBRO, 1ª DIVISÃO A... 2 DE DEZEMBRONUNCA NUNCA NUNCA NUNCA NUNCA A A A A A AF LEIRIA AF LEIRIA AF LEIRIA AF LEIRIA AF LEIRIA TEVE TEVE TEVE TEVE TEVE TÃO POUCOS CLTÃO POUCOS CLTÃO POUCOS CLTÃO POUCOS CLTÃO POUCOS CLUBESUBESUBESUBESUBES

portivo de Alvaiázere, Gru-po Desportivo Guiense,Grupo Desportivo “Os Na-zarenos”, Grupo Despor-tivo da Pelariga, GrupoDesportivo e Recreativo dePousaflores, Grupo Recrea-tivo Amigos da Paz / Pou-sos, Industrial DesportivoVieirense, Sport ClubeEscolar Bombarralense,Sport Clube Leiria e Marra-zes e Sport Lisboa e Marin-ha.

Vinte equipas inscritasna 1ªDistrital

A 1ª Distrital terá iníciono dia 2 de dezembro,devido ao número de equi-pas existentes, como jádissemos, apenas 20.

Face ao número de equi-pas inscritas atualmente,tudo indica que serão duasséries constituídas por 10clubes.

No entanto, antes docampeonato vai ter lugaruma fase de grupos da TaçaDistrital que terá 4 gruposconstituído por cincoequipas. Os quatro primei-ros classificados de cadagrupo serão apurados paraa fase seguinte da competi-ção. A competição começaa 14 de outubro.

Este foi o modelo decompetição decidido pelosclubes, na sequência da

reunião realizada na AF.Leiria e, que contou, comquase todos os clubes da1ª Distrital.

Castanheira de Pera nãoparticipa nos distritais da

AF. Leiria

O Sport de Castanheira dePera não vai participar noscampeonatos distritais da

próxima época. A formaçãodo norte do distrito deverácontinuar apenas com osescalões de formação.

Esta é uma situação quenão é totalmente inespera-da, porque já na épocapassada a não participaçãonos distritais de Leiria foiuma possibilidade. O Sportde Castanheira de Pera é umclube histórico no distritoe que recentemente passou

a dispor de um piso sintéti-co no seu campo de jogos.

No ano transato a nívelsénior a prestação não foimuito positiva e, esta situa-ção, poderá também tercontribuído para esta toma-da de decisão por parte dadireção do clube.

Vários abandonos... Uniãode Leiria regressa

O Sport de Castanheirade Pera não é caso único.Na Honra, a Biblioteca deInstrução e Recreio (BIR),onde sobrevivia o últimopelado, disse “adeus” aofutebol sénior.

Mas os casos de abandononesta temporada são vários.À BIR e ao Sport, juntam-se o Juncalense, Gaeirensee Pilado e Escoura. Aplau-de-se o regresso da Uniãode Leiria e do Alfeizerense.

“Sei que os tempos são di-fíceis e vão complicar aindamais, mas o movimento asso-ciativo tem mais de 100 anose já ultrapassou 40 anos deditadura e duas GuerrasMundiais”, diz Júlio Vieira,presidente da AFL, confian-te no trabalho dos clubes.

Campeão Alqueidãorecusa subida e... desce

A época 2012/2013 come-

çou de forma no mínimoatípica: ninguém subiu à IIIDivisão Nacional porquenenhuma das quatro pri-meiras classificadas daHonra quis subir. O lugar,por mérito, pertencia aoAlqueidão da Serra, quenão aceitou, e foi relegadopara a I divisão distrital,como indicam os regula-mentos da AFL.

Esgotadas as possibili-dades de clubes de outrasassociações ascenderem, aAFL ainda lançou o con-vite ao Portomosense, aosNazarenos e ao Guiense,mas todos recusaram.

Início das provas da AFLeiria

A Associação de Futebolde Leiria já divulgou asdatas previstas para iníciodas principais provas defutebol distrital. Assim,além da Divisão de Honra(Seniores) a 23 de Setembroe a 1ª Divisão (Seniores) a2 de Dezembro temos aSupertaça Distrital a 14 deOutubro ou 1 de Novembro,a Divisão de Honra (Junio-res) a 6 ou 13 de Outubro, aDivisão de Honra (Juvenis)a 6 ou 13 de Outubro eDivisão de Honra (Inici-ados) a 14 ou 21 de Outu-bro.

C S

Associação deFutebol de Leiria

nunca teve tãopoucas equipas

séniores(futebol 11)

inscritas...

... SportCastanheira

de Pera eBenfica é uma

das equipas queabandona

O Pampilhosense organi-zou no passado dia 26 deagosto, domingo, o VITorneio Jorge Abrantes,uma prova que contou como Figueiró dos Vinhos, Al-vaiázere (ambas da Divisãode Honra da Distrital deLeiria) e Águias do Mora-dal (da 1ª - e única - DivisãoDistrital de Castelo Branco)como equipas convidadas.

O primeiro desafio do diaopôs a equipa da casa, oPampilhosense, ao Alvaiá-

ÁGUIAS MORADAL VENCEM. PAMPILHOSA E DESPORTIVA EM 2º E 3º LUGARPPPPPAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DA SERRA:A SERRA:A SERRA:A SERRA:A SERRA: VI VI VI VI VI TTTTTORNEIO JORORNEIO JORORNEIO JORORNEIO JORORNEIO JORGE GE GE GE GE ABRANTESABRANTESABRANTESABRANTESABRANTES

zere. Assistiu-se a umapartida bem disputada como conjunto da casa a superi-orizar-se (2-1) à equipaconvidada, o Alvaiázere.

O segundo desafio do diaopôs o conjunto do Águiasdo Moradal à equipa daDesportiva de Figueiró dosVinhos. A equipa de Figuei-ró dos Vinhos entrou bemno desafio, mas aos poucoso Águias do Moradal foitomando conta da partidae com um golo em cada

parte venceu justamentepor 2-0.

Para a parte da tarde fica-ram reservados os jogos deatribuição do 3º e 4º lugarque seria entre Figueiródos Vinhos e Alvaiázerecom a vitória a pender paraos figueiroenses por umgolo sem resposta.

Seguiu-se a final entre Pam-pilhosense e Águias. Maisuma vez, o Águias Moradalentrou pior mas acabou porvencer, desta feita por 4-0.

2012.08.31 21DESPORDESPORDESPORDESPORDESPORTTTTTOOOOO

Esplanadae

Parque deEstacionamento

- Tel. 236 553 258 -3260 FIGUEIRÓ DOS VINHOS

RETIRO "O FIGUEIRAS"RETIRO "O FIGUEIRAS"RETIRO "O FIGUEIRAS"RETIRO "O FIGUEIRAS"RETIRO "O FIGUEIRAS"

Mariscos e Petiscos

A Desportiva de Figueiródos Vinhos iniciou a pre-paração para a época 2012/2013 no passado dia 20 deAgosto com treinos diários,descansando apenas nosábado para no domingoparticipar no VI TorneioJorge Abrantes, em Pampil-hosa da Serra (ver caixa àparte).

João Almeida, técnicoprincipal, reconhece algu-mas limitações no plantel“fruto da crise” e gostariade ter mais um jogador comcarateristicas atacantes pa-ra jogar pelos extremos.Ainda assim, dá voz à ambi-ção do seu grupo assumin-do como objetivo principala manutenção, mas comuma classificação final den-tro dos oito primeiros.

Ainda relativamente aperspetivas para a próximaépoca, o técnico figueiro-ense considera que o factode este ano haver bastantemenos equipas no Distritalde Leiria, apenas 36 ao todo,(ver caixa em página aolado) poderá provocar umamaior seletividade de joga-dores e equipas mais fortesque levem a um campeonatode maior qualidade, maisequilibrado e competitivo.Quanto a favoritos, JoãoAlmeida aponta o Pataien-se e o Marrazes mas, princi-palmente, o Portomosense.

Num plantel que dá ga-rantias ao técnico JoãoAlmeida e onde impera aprata da casa, destaque pa-ra o facto de este ano ser

composto por três guarda-redes, contra os habituaisdois, o que é justificado poresta época não haver equi-pa de juniores, onde o té-cnico recorria sempre quenecessário.

Conforme anunciámosem edição anterior, Didi (ex-guarda-redes do GDR Pou-saflores), Mika (ex-GDRPousaflores) e Tiago Ra-malho (ex-Pedroguense),são as principais novida-des para a próxima época,sendo que no caso dosdois primeiros se trata deregressos. Entretanto, aDireção conseguiu garantiro concurso do experienteguarda-redes ex-Alvaiázere(que também já jogou no

DESPORTIVA APONTA À PRIMEIRA METADE DA TABELAFUTEBOL: ÉPOCA 2012/2013 JÁ MEXEFUTEBOL: ÉPOCA 2012/2013 JÁ MEXEFUTEBOL: ÉPOCA 2012/2013 JÁ MEXEFUTEBOL: ÉPOCA 2012/2013 JÁ MEXEFUTEBOL: ÉPOCA 2012/2013 JÁ MEXEPAMPILHOSENSE

PLANTEL PRATICAMENTE DEFINIDO

Pedroguense), Valente.Com esta aquisição, o plan-tel deverá estar encerrado,exceto se surgir alguma ex-celente oportunidade. Re-alce, ainda, para a promo-ção dos juniores RicardoEncarnação e Carlos Canas.Este último ainda com idadede júnior.

Futre é a principalbaixa

Quanto a saídas, depois deconfirmada a do goleadorJocy - conforme anunciámosem edição anterior -, tambémHélio, Futre e Beto estão departida. Hélio aceitou umaliciante projeto na 3ª Na-cional, Futre abandonou e

Beto, depois de mais deuma década ao serviço daDesportiva, resolveu expe-rimentar “novos desafios”e “novas motivações”, ru-mando ao Pousaflores.

Assim, o plantel da Des-portiva para 2012/2013 é o se-guinte: Mikael, Didi e Valente(guarda-redes); Renato, Car-los Canas, Tavares, Joel,João Batista, Rui, Carlos eBruno Rosa (defesas); TóAlves, Ricardo Encarnação,Rafael, Garfo, Matine, Mika,João Graça e Xano Lopes(médios); Roberto, Portista,Mobarq e Tiago Ramalho(avançados).

Quanto a jogos de prepa-ração, a equipa de João Al-meida tem agendado umTorneio em Tomar, no pri-meiro fim de semana desetembro; dia 15 (20 horas),em Pombal com o Sportinglocal e dia 15 (17 horas), noEstádio Municipal AfonsoLacerda a apresentação aossócios e simpatizantes fren-te ao C. C. de Ansião.

Ainda relativamente aofutebol da Desportiva, estaépoca tem como grandenovidade uma equipa deVeteranos para entrar emprovas oficiais. José Na-poleão, o “eterno capitão”,lidera este projeto, do qualcontamos dar mais porme-nores em próxima edição.Entretanto, podemos adian-tar que os treinos já come-çaram, tendo lugar ao fim datarde no Estádio MunicipalAfonso Lacerda, havendoainda vagas no plantel.

O Drupo DesportivoPampilhosense já arran-cou a temporada de 2012/2013 ao iniciar os trabal-hos na passada terça-feira, dia 23 de agosto. Aequipa serrana, que vaimilitar pelo segundo anoconsecutivo na Divisãode Honra da AFC, temcomo principal objetivo a

manutenção no escalão maior da Distrital de CoimbraAos poucos o plantel foi ganhando forma, encontrando-

se neste momento praticamente definido. Assim, datemporada anterior mantêm-se 10 atletas,nomeadamenteTibrucio (guarda-redes); Samuel Almeida, Cristiano,Isidro, Pedro Barata e Rabeca (defesas); Deco, MarcoAlegre e David Gonçalves (médios); David Simões(avançado) .

Para um plantel que se pretende com cerca de 21 atletas,por vontade da Direção e equipa técnica, é necessária aentrada de mais jogadores, estando já confirmadas 10caras novas que apresentam um dado curioso, sãoprovenientes de quatro Associações de Futeboldiferentes: AF Coimbra, AF Leiria, AF Castelo Branco eAF Viseu. Vejamos: Rui Olivença (guarda-redes ) é aexceção nesta lista de contratações por estar no inativona temporada anterior; já para reforçar a defesa estãoconfirmadas as entradas de Alex Amado (ex. Atl. Arganil)e Carapau ex - Vale de Açores (AFV), para o meio campoentra Marco Rosa (ex - Vale de Açores AFV), Buno Santos(ex - Vale de Açores AFV), Flávio Salgado (ex - AlvaiázereAFL) e André Cécim (ex - Vilarregense AFCB); para oataque são reforços Ricky (ex - Vale de Açores AFV),Reinaldo (ex - Atl. Arganil) e Marcelo (ex - Rec.Pedroguense AFL), este um atleta formado no clubeserrano que regressa esta temporada. A equipa técnicaserá constituída por Carlos Alegre (treinador principal),Braçal (adjunto) e Samuel Vicente (preparador físico).

Estádio Municipalda Pampilhosa da Serra

2012.08.31 COLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃO22

No dia 9 de Agosto morreu um Bombeiro de Figueiródos Vinhos, no exercício do seu dever, num incêndioflorestal ocorrido no concelho figueiroense. Não foi sóum Bombeiro que morreu. Morreu também um pai defamília, um Homem que sonhava com o futuro, um amigoque gostava de sorrir, um camarada que gostava departilhar. Chamava-se Victor Joaquim (ou Victor“Mondinho” e tal como gostava também de ser tratado,por ter algumas semelhanças com um personagem daprimeira telenovela brasileira que os portuguesesassistiram, «Gabriela»). Lembro-me bem dele, aliás, todosnós nos lembramos bem dele, do seu sorriso franco eespontâneo. À sua volta, onde estivesse, tinham que estartodos bem dispostos.

Morreu um Bombeiro, de forma trágica, algures no meiode uma mata, a defender aquilo que não era seu,obedecendo à sua determinação, coragem e vontade, zeloe entrega ao próximo, vitima das vicissitudes de um país,que todos os anos deixa morrer Homens como ele, damesma forma que ele, ingloriamente, sem ter direito a nomede rua ou a estátua numa praça mas apenas à grandezado seu voluntariado.

Morreu um Bombeiro, unicamente por ter acreditadono seu espírito de missão; por ter acreditado na farda quevestia; por ter acreditado nos valores altruístas queabraçava; por ter acreditado que os valores coletivosestão em primeiro lugar; por ter acreditado no espírito dadádiva e do voluntarismo abnegado, generoso e corajosoe cheio daquela vontade inabalável em servir o próximo.

Morreu um Bombeiro por ter acreditado na nobreza da

IN MEMORIAM DE UM BOMBEIRO

sua acção, da acção de todos os Bombeiros e que, talcomo ele, arriscam as suas vidas de forma anónima, nomeio dos infernos em que o país se transforma todos os

anos.Perante a perenidade da vida, temos que nos inclinar

com respeito e admiração quando virmos passar umBombeiro por nós, de rosto ansioso, a caminho de maisum encontro com o lume, que lhe pode ceifar a vida e ossonhos.

E agora temos que nos inclinar perante ele, por teracreditado que os outros estão em primeiro lugar; por teracreditado que a farda que vestia simboliza honra ecompromisso perante as comunidades que servia; por teracreditado que a farda que envergava muitas vezes lhelimpava o suor e as lágrimas, longe das luzes dosholofotes e dos flashes das máquinas fotográficas, empalcos rodeados de fogo.

Todos nós, tarde ou cedo, teremos um Bombeiro quefará parte da história da nossa vida, porque nos ajudouquando precisávamos, porque nos ajudou a dormirdescansados, porque nos suavizou as dores a caminhodo hospital!

Deste Bombeiro, ficará entre nós o seu rosto, ficaráentre nós a sua memória, ficará entre nós o seu nome, querecordaremos e ouviremos sempre com emoção, de umrapaz que um dia sonhou em ser Bombeiro e que o foi deforma heróica.

Ao Victor “Mondinho”, Bombeiro que morreu, aqui ficao preito de sincera e justa homenagem de todos os seuscamaradas do corpo activo e da comunidade que quis esoube servir. Que Deus te guarde e tenha junto de Si.

TóZé Silva

“Comunicação é a arte de ser

entendido.”

PETER USTINOV

Como é do conhecimento ge-ral, a história da comunicação jápassou por inúmeras fases. Masa realidade é que, se analisarmoscada uma destas fases de formaisolada, facilmente concluímos queem todas elas a essência da pala-vra nunca mudou. Comunicação,seja qual for a época ou o contexto,sempre foi a arte de ser entendido.Parando um pouco para pensarnesta definição de comunicação apre-sentada por Peter Ustinov, recor-dei uma pequena história queouvira há alguns anos atrás…

BURRO VELHO APRENDE LÍNGUASCerto dia um sultão sonhou que

tinha perdido todos os dentes.Logo que acordou, mandou cha-mar um vidente para que interpre-tasse o seu sonho. “Que desgra-ça, senhor! Cada dente caídorepresenta a perda de um parentede vossa majestade.” De imediatoo sultão chamou os guardas e orde-nou que lhe dessem cem açoites.Indignado com a primeira interpre-tação, mandou que trouxessemoutro adivinho e contou, nova-mente, o sonho que tinha tido nanoite anterior. Após ouvir o sul-tão com atenção, disse-lhe: “SuaExcelência! Grande felicidade vosestá reservada. O sonho significaque haveis de sobreviver a todos

os vossos parentes.” Desta vez osultão sorriu e mandou dar cem mo-edas de ouro ao segundo adivinho.Quando o adivinho estava a sair dopalácio, um dos cortesãos disse-lhe admirado: “Não é possível! Ainterpretação que fez foi a mesmaque o seu colega. Não entendo porque o primeiro recebeu cem açoi-tes e o senhor cem moedas de ouro.”Esta pequena história serve parafacilmente percebermos que, sejaqual for o contexto, a ideia quepretendemos comunicar depen-derá sempre da forma como a men-sagem é transmitida e que a artede comunicar é, sem sombra dedúvida, um enorme desafio paraas empresas.

Restringindo esta definiçãoapenas ao mundo do marketing,facilmente surgem as seguintesdúvidas: estarão as empresas aser entendidas de forma eficazpelos seus actuais e potenciaisclientes? Será que, nas suas es-tratégias, os diferentes tipos deinstituições estarão a utilizar aspalavras certas para comunicarcom o seu público-alvo?

Se pensarmos bem na históriado sultão, facilmente concluímosque, em função do seu público-alvo, as empresas deverão ajustara sua comunicação. Obviamenteque se se dirigirem a um grupoetário jovem ou adulto deverãoutilizar uma linguagem que seja

familiar ao segmento que visamatingir. Certamente, não é poracaso que marcas como a Yorn ea Frize recorrem a uma linguageminformal e até considerada ousa-da para as pessoas que se en-contram fora do seu público-alvo ou que marcas como EDPou a Multicare utilizam umalinguagem séria e formal. Parahaver uma continuidade na men-sagem que se pretende transmi-tir obviamente que deverá haveruma homogeneidade no tipo delinguagem utilizada em todo omaterial promocional, quer sejaum flyer, outdoor, site ou até numsimples atendimento presencialou telefónico.

Desta forma, as empresasdeverão parar para pensar sobreque tipo de mensagem preten-dem fazer chegar aos seus rece-ptores para que não haja distor-ções no objectivo pretendidosem nunca se esquecerem quecomunicar é a arte de ser enten-dido…

Cristela Bairrada |[email protected]

Associação Nacional de JovensFormadores e Docentes (FORDOC)

2012.08.31 23COLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃO

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Álvaro Gonçalves está no paraíso,Ele que lutou na terra pela arte,Hoje cantamos um hino em toda a parte,Em sua homenagem com um sorriso.

Seu pensar consistente e preciso,Fez lembrar um filósofo como Sartre,E nas estrelas todas até Marte,Está sua imortalidade de sobreaviso,

Os anjos tocarão no alto clarim,Vestidos de brancas asas de cetim,Lembrando a candura de sua Alma

Cantaremos ao som do bandolim,As músicas que ele ouviu, enfim,Quando partiu naquela tarde calma.

ME

U Q

UE

RID

O Tantas vezes ainda te chamoA saudade dói, e machucaPaizinho por ti clamoParece que estou a ficar maluca

Estás sempre no meu pensamentoAnde lá eu por onde andarPorque Deus te deu tanto sofrimento?Talvez para a alma te aliviarSabes bem que é verdade

Vou ao cemitério te visitarAlivio a minha saudadeE até me faz bem chorarChego a casa mais animada

ando melhor nesse diaE fico muito mais conformadaA olhar a tua fotografia

Lembras aquela foto maravilhosaOnde esta´s a cantar o fadoLá na casa da “Gestosa”E eu sempre ao teu lado

Talvez por isso gosto da desgarradaFoi de ti que este dom herdeiÁs vezes estou desafinadaMas tu ficas contente, eu seiHoje estão cá os teus filhinhos

Para te homenagearmos com louvorVamos cantar juntos um fadinhoEm memória ao nosso Progenitor

Bem hajas querido Pai

AL

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AN

DR

INA A Alexandrina da Conceição Brandão

e o António Pereira Brandãotem três filhos, cinco estrelas:quando, da minha visita ao Restauranteprocuro-lhes por eles; logo quero velas,

As Cinco estrelas do Casal são:a Inês, a Diana e o Jaime Brandãosão muito meus amigos, como os Pais,e eu Francisco; amigo do coração

Hoje, os filhos já ajudam, os paisno trabalho árduo, do restaurante,o Jaime e a Diana, aliviam de maise o restaurante adeganão o nega.

O pai, Brandão que, o apelido lhe deudiz a eles sejam simpáticos como eué bom saber estar atrás de um Balcãoeu e vossa Mãe; não fosse-mos nós, Brandão

eu digo!... Alexandrina, Brandão, amigo,quando apareço, estou contigo,o mais certo é no restaurante adegado amigo, depois da visita eu sigo.

A V

ITO

R M

UN

DIN

HO Um soldado Da paz,

Que era do povo.

Um soldado da paz,Que construiu,Um mundo novo.

Um soldado da paz,Morreu na guerra contraO fogo.

Agora constrói um mundo novo,Com Cristo no além!

porClarinda Henriques

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Alcides Martins

porAntónio C. Francisco

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Nº 387 de 2012.08.31

restaurante

PANORAMAPANORAMATUR - RESTAURAÇÃO E TURISMO, LDA.Tel. 236 552 115/552260 - Fax 236 552887 * 3260-427 FIG.dos VINHOS

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- PRAIA FLUVIAL DAS FRAGAS DE S. SIMÃO e...- PRAIA FLUVIAL DAS FRAGAS DE S. SIMÃO e...- PRAIA FLUVIAL DAS FRAGAS DE S. SIMÃO e...- PRAIA FLUVIAL DAS FRAGAS DE S. SIMÃO e...- PRAIA FLUVIAL DAS FRAGAS DE S. SIMÃO e...

- - - - - “Varanda do Casal” - Casal S. Simão“Varanda do Casal” - Casal S. Simão“Varanda do Casal” - Casal S. Simão“Varanda do Casal” - Casal S. Simão“Varanda do Casal” - Casal S. Simão

31 AGOSTO

2012 última página

VÍTOR JOAQUIMFomos colhidos com a notícia do acidente

mortal do bombeiro de Figueiró dos Vinhos,no combate ao incêndio que ocorreu, recen-temente, na área da Aldeia de Ana de Aviz.

Vítor Joaquim, bombeiro voluntário, ho-mem estimado e generoso, foi mais umavítima do traiçoeiro combate.

Algumas reflexões:Por que muito cidadão se esquece de

contribuir como associado dos bombeiros?Por que é que há tanta riqueza florestal

que desaparece por desleixo dos proprie-tários?

Por que é que tanta floresta arde poracção de criminosas mãos que “misteriosa-mente”, ficam impunes?

Porque é que se quer aumentar a flores-tação do eucalipto sem cuidar das conse-quências?

Não haverá outras espécies florestais quesubstituam salutarmente o eucalipto e re-ponham o carvalho?

E porque será que as corporações de bom-beiros portugueses estão também a sofrer,apesar da sua tarefa humanitária, as conse-quências da crise determinadas superior-mente pela TROIKA e humildemente aceitespelo governo, em nome dos “superiores”interesses da nação?

Honremos a memória de Vítor Joaquimcom actos! Temos a obrigação de apoiar osBombeiros!

TRADIÇÕESPor todo o país, seja freguesia ou simples

aldeia, o povo esquece, respeitosamente,os arrufos, para homenagear os santos desua devoção.

Isto sucede, sobretudo no verão, organi-zando-se procissões e outras cerimónias detradição católica como as oferendas comapetitosos acepipes para serem leiloadosno adro da capela cujo produto reverte paraa Padroeira.

São dias de festa e nos lugares mais pe-quenos onde quase todos são primos e pri-mas, as fogaças, tradicionalmente levadas

“Varanda do Casal” - Casal S. Simão“Varanda do Casal” - Casal S. Simão“Varanda do Casal” - Casal S. Simão“Varanda do Casal” - Casal S. Simão“Varanda do Casal” - Casal S. Simão

à cabeça por fogaceiras e contendo sabo-rosos petiscos que ao fim são saboreadossob as melhores sombras.

A procissão segue solenemente com osacerdote e as imagens de devoção trans-portadas pelos devotos ao som da filarmó-nica da região ou outra contratada.

À noite há bailarico popular ao ar livre aosom das concertinas ou harmónicos.

Em outras ocasiões encontram-se ranc-hos folclóricos ou artistas populares.

É este o verdadeiro retrato desta tradiçãoportuguesa que é uma marca de muitosanos e que alguns querem esquecer ou fazeresquecer por mesquinhas politiquices.

Afinal somos ou não Portugal?

BAIRRISMOO povo de Pera, tal como o de todas a

povoações do novo concelho (e só esta-mos a falar de Castanheira), foi, ao longodos tempos, de grande solidariedade.

Transcrevemos uma bela circular emitidaem 1946, por uma comissão local apropósito da escola primária:

José Sebastião da GamaAlbano Fernandes ThoméFrancisco Rodrigues LopesJoão Rodrigues Lopes de CarvalhoManoel Henriques CorreiaJosé BernardoJosé SimõesJosé Henriques LopesJoão SimõesJoaquim Bernardo das Neves

Joaquim Ferreira*

Que belo exemplo de unidade e acçãodestes antepassados!

IGNORÃNCIAEu percebo a falta de formação política do

nosso povo, sobretudo o que, sem cultura,sente que as decisões dos governos e, so-bretudo, as do actual, através das medidasque deles vão ao magro bolso, com as con-sequências dos cortes orçamentais nos bensalimentares, na saúde e nos transportes.

Tudo está mais caro, ao mesmo tempo queos que trabalham foram para o desemprego.As famílias estão mais pobres, os horizontesmais negros: O povo não é, porém, parvo!

Estamos a caminhar para vender o país àsordens das troikas estrangeiras a quem ogoverno tem de obedecer. E o povo é quesofre, enquanto, os ricos estão cada vezmais com mais espaço para aumentar a suariqueza. Estão a vender o país!

Entretanto aos 3 concelhos do Norte dodistrito, os desempregados registados ofici-

almente são 802 (302homens e 502 mulhe-res) ao mesmo tempoa população vai di-minuindo, realçandoa desertificação dointerior. Para ondevamos?

O desespero é ge-ral; daqui que tenhameco os desabafosafirmando que seesta democracia é

liberdade, é preciso domesticá-la!Estes desabafos têm o perigo dos “esper-

talhões” julgarem que uma ditadura é que éboa!

Cuidado! Mudar governos em actoseleitorais democráticos, sim! Há soluções!Atenção, porém: o voto tem que serpensado!

Acordai!

27 e 28 setembro

IV FEIRA SOCIALDE FIGUEIRÓDOS VINHOS

Nos próximos dias 27 e 28 desetembro, entre as 9h e as 19h,irá decorrer no MercadoMunicipal de Figueiró dosVinhos, a IV Feira Social.

Esta é uma iniciativa organizadapelo Município de Figueiró dosVinhos, com o apoio da SantaCasa da Misericórdia cujoobjetivo é colocar à disposiçãodos mais necessitados roupa,calçado e brinquedos que têmvindo a ser doados para o efeitoatravés do gabinete da AçãoSocial.Os artigos novos vão servendidos a preços simbólicos eos artigos usados vão serdistribuídos gratuitamente.Quem quiser doar artigos podeainda faze-lo contactando ogabinete da Ação Social atravésdo número de telefone 236559555