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No século VI a.C Tales de Mileto descobriu que o âmbar, depois de ser atrito, passa a atrais corpos leves. Achava-se, nessa época, que esse fenômeno era específico do âmbar. Até o século XIX, era tudo o que se sabia de eletricidade.

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No século XIX, um médico da rainha Elizabeth chamado William Gilbert também estudou os efeitos elétricos (eletru = âmbar amarelo, em latim, resina que produz eletricidade estática), e notou as principais diferenças entre eletricidade e magnetismo a partir de observações experimentais simples, por exemplo:

MAGNETISMO ELETRICIDADE

SE MANIFESTA SEM ATRITO DEPENDE DE ATRITO

ATRAI SUBSTÂNCIAS MAGNETIZÁVEIS ATRAI TODAS AS SUBSTÂNCIAS

NÃO É BLINDADO POR PAPEL BLINDADO POR PAPEL

NÃO DESAPARECEM EM SUBMERSÃO ÁGUA PODE BLINDAR

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Gilbert também descobriu que várias outras substâncias. Além do âmbar, passavam a atrair corpos leves após o atrito. Descobriu também que poderiam existir interações de atração e também repulsão.

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• Em grego, âmbar se chama “eleckron”. Gilbert dizia que corpos que se comportavam com âmbar estavam eletrizados. Essas expressões são usadas até hoje. Dizemos que um corpo eletrizado tem a propriedade de atrair outros corpos. • Um corpo que não apresenta propriedade elétrica é chamado de corpo neutro.• Se atritarmos duas substância diferentes, elas se eletrizam. Isto é, passam a atrair corpos leves.

Quando se esfrega o âmbar com pele de animal, ou pedaço de lã, ele se torna capaz de atrair corpos leves.

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Qualquer tipo de matéria é formada por átomos. Estes são tão minúsculos que nenhum microscópio comum permite vê-los. Uma fileira de dez milhões de átomos não chega a medir um milímetro. Contudo, os átomos não são as menores partículas da matéria: eles próprios se compõem de partículas ainda menores, chamadas partículas subatômicas.

No centro de todo átomo existe um conjunto formado por dois tipos de partículas: os prótons e os nêutrons. Esse conjunto de partículas é o núcleo do átomo. À volta deste núcleo, como se fossem satélites, giram os elétrons, partículas em movimento permanente. As trajetórias desses elétrons se organizam em camadas sucessivas chamadas órbitas eletrônicas.

CARGA ELÉTRICA (Q)

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Mostramos abaixo o que acontece com um próton quando lançado entre as armaduras de um ímâ:

Ele é desviado para cima.

Vamos mostrar agora, o que aconteceria com um elétron:

Ele é desviado para baixo.

Se lançássemos um nêutron, ele não seria desviado.

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Observamos, experimentalmente, que mas mesmas condições os elétrons e os prótons apresentam propriedades física contrárias. Já os nêutrons, não apresentam nem as propriedades dos prótons nem a dos elétrons.É por isso que afirmamos que os prótons têm carga de sinal contrário à do elétron e que o nêutron não tem carga. Convencionou-se chamar a carga dos prótons de positiva (+) e as carga dos elétrons de negativa (-).Carga elétrica é o nome que se dá a certas propriedades físicas apresentadas por um corpo ou por uma partícula.Sabemos que elétron repele elétron e próton repele próton, mas elétron e prótons se atraem. Essas forças são chamadas de força elétrica. É a força elétrica que mantém os elétrons girando à volta dos prótons do núcleo. Sem ela, os elétrons se perderiam no espaço e os átomos não existiriam.

As partículas com carga igual se repelem e as partículas com carga oposta se atraem

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Num átomo em estado normal ou neutro, o número de prótons é igual ao número de elétrons.

Os prótons estão fortemente ligados ao núcleo, já a força que mantém os elétrons ligados ao núcleo é mais fraca. Assim, é mais fácil o elétron se desprender do núcleo que o próton. Portanto, quando há movimentação de cargas, num sólido, a movimentação é de cargas negativas.

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Podemos dizer que um corpo está eletrizado quando possui excesso ou falta de elétrons. Se há excesso de elétrons, o corpo está eletrizado negativamente;

se há falta de elétrons, o corpo está eletrizado positivamente.

A quantidade de elétrons em falta ou em excesso caracteriza a carga elétrica Q do corpo, podendo ser negativa no primeiro caso e positiva no segundo.

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PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO

É possível eletrizar um corpo. Para isso, é necessário fazer com que o número de elétrons se torne diferente do número de prótons. Se o número de elétrons for maior que o número de prótons, o corpo estará eletrizado negativamente; se o número de elétrons for menor que o de prótons, ele estará eletrizado positivamente.

A eletrização pode ocorrer de três modos: por atrito, por contato ou por indução.

Através do atrito, podemos transferir uma grande quantidade de cargas elétricas de um objeto para outro. A ação mecânica provoca uma transferência de elétrons entre os objetos. Aquele cujos elétrons estão mais fracamente ligados ao núcleo cederá elétrons ao outro, que fica negativamente carregado.

Com o atrito, o vidro cede elétrons para a lã. O vidro fica com excesso de prótons ( se carrega positivamente) e a lã com excesso de elétrons ( se carrega negativamente).

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Quando dois corpos são colocados muito próximos, as nuvens eletrônicas mais afastadas do núcleo podem trocar elétrons entre sí.

A série triboelétrica é uma tabela ordenada de substâncias de tal forma que o atrito entre duas quaisquer eletriza positivamente a substância que figura antes e, negativamente, a substância que figura depois na tabela.

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)(10.6,1 19 CCoulombe

enQ .

A menor quantidade de carga que existe na natureza é a carga de um elétron, chamada de carga elementar. A carga do próton tem o mesmo valor e sinal contrário da carga do elétron. Assim:

Um corpo se carrega ganhando ou perdendo elétrons. Logo, a carga total adquirida por um corpo é múltipla inteira da carga de um elétron:

onde: Q = carga total do corpo n = número de elétrons ganhos ou perdidos pelo corpo. e = carga de 1 elétron