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---------- ---- -------------------------- Difusao do Espiritismo Religioso. 6rgao da A LiANCA ESPiRITA EVANGELI CA -=RATERNIDADE DOS DlSCIPULOS DE JESUS ANO IX Sao Paulo, novembro de 1982 N.O 105 APROX MA-SE A GRANDE REUNIAo a realizar-se nos dias 9, 10, 11 e 12 de dezembro em Sao Paulo. Os grupos que se comprome- teram a colaborar com traba· Ihos js os remeteram a secre- tarla, a fim de que haja tempo suficiente para serem impres- sos e distribuidos na forma de apostilas a todos os partleipan- tes dos semlnarlos dos dias 10 e 11. Os nossos companheitos de Sao Vicente, POt sua vez , estio se preparando para acolher os discipulos de outros Estados e Em contatos que a secretaria do Exterior que virio para in- da vem mantendo com gressar na FDJ. dirigentes dos grupos Integra· Os companheiros encarrega- dos do pais e do exterior, pode· dos da recepC;80 e dos locais se sentir 0 entuslasmo em tor· da Reuniao (CEAE - Genebra, no da Reuniao Geral da Alianc;a Hotel Cambridge e Ginasio de C. E. REDENCAO o CE Redenc;ao, em Arara· serie de palestras doutrinarias quara, esta em casa nova desde em diversos centros de cidades o dia 2 de outubro: avo Antonio da regiao, em homenagem a Padua Correia, 802. A foto apre· dats natalicia de Allan Kardec. senta parte do pUblico presente o companhelro Valentim Lo- a solenldade de inaugurac;ao da renzetti foi 0 orador da noite, nova sede, ill qual comparece· tendo abordado 0 tema: "fun- ram mais de duzentas pessoas. c;oes de um centro espirita", o ato inaugural abrlu 0 mes em que destacou. 0 trabalho em espirlta de Araraquara, promo· favor da divulgac;ao e da vivan· vido pel a UN1ME local com uma cia do Evangelho. Esportes da Prefeitura) js estao trabalhando a fim de que todo 0 tempo em que estivermos reu- nidos seja utilizado para am· pliar ainda mais os lac;os de fraternidade que sustentam a Alianc;a. A Reuniao Geral sera Instala- da no dia 9, as 19h30, no CEAE- Genebra, em reunUio aberta a todos os interessados. Nos dias 10 e 11 , no Hotel Cambridge, realizar·se-ao os seminarios aos quais terio acesso dois elemen· tos inscrltos de cad a grupo integrado. 0 encerramento da Reuniao - no dia 12, as 9 ho- ras, aberto a todos - sera em amplo ginasio de esportes da Prefeitura, na rua Taquari. 549, na Mooca. A solenidade privativa de In- gresso de novos Discipulos na FDJ sera no dla 11. as 16 horas, na rua Genebra. 168. Alvaro Demarchi Se prestarmos aten<; ao aquilo que vem a mente, que nos fala ao cora<;ao de maneira intellgente . .. Veremos que cert as idaias nao sao do nosso pensar ... tampouco sao panaceias, que costumamos escuta r. Sao sabios ensinamentos e temos que meditar que em todos os momentos, nos incitam a melhorar! Sempre urn conceito profunda. verdades que vern a l uz, para transformar este mundo, para os brat;:os de Jesusl !!

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Difusao do Espiritismo Religioso. 6rgao da

A LiANCA ESPiRITA EVANGELICA -=RATERNIDADE DOS DlSCIPULOS DE JESUS

ANO IX Sao Paulo, novembro de 1982 N.O 105

APROX MA-SE A GRANDE REUNIAo a realizar-se nos dias 9, 10, 11 e 12 de dezembro em Sao Paulo.

Os grupos que se comprome­teram a colaborar com traba· Ihos js os remeteram a secre­tarla, a fim de que haja tempo suficiente para serem impres­sos e distribuidos na forma de apostilas a todos os partleipan­tes dos semlnarlos dos dias 10 e 11.

Os nossos companheitos de Sao Vicente, POt sua vez, estio se preparando para acolher os discipulos de outros Estados e

Em contatos que a secretaria do Exterior que virio para in­da Alian~ vem mantendo com gressar na FDJ. dirigentes dos grupos Integra· Os companheiros encarrega­dos do pais e do exterior, pode· dos da recepC;80 e dos locais se sentir 0 entuslasmo em tor· da Reuniao (CEAE - Genebra, no da Reuniao Geral da Alianc;a Hotel Cambridge e Ginasio de

C. E. REDENCAO o CE Redenc;ao, em Arara· serie de palestras doutrinarias

quara, esta em casa nova desde em diversos centros de cidades o dia 2 de outubro: avo Antonio da regiao, em homenagem a Padua Correia, 802. A foto apre· dats natalicia de Allan Kardec. senta parte do pUblico presente o companhelro Valentim Lo­a solenldade de inaugurac;ao da renzetti foi 0 orador da noite, nova sede, ill qual comparece· tendo abordado 0 tema: "fun­ram mais de duzentas pessoas. c;oes de um centro espirita",

o ato inaugural abrlu 0 mes em que destacou. 0 trabalho em espirlta de Araraquara, promo· favor da divulgac;ao e da vivan· vido pel a UN1ME local com uma cia do Evangelho.

Esportes da Prefeitura) js estao trabalhando a fim de que todo 0

tempo em que estivermos reu­nidos seja utilizado para am· pliar ainda mais os lac;os de fraternidade que sustentam a Alianc;a.

A Reuniao Geral sera Instala­da no dia 9, as 19h30, no CEAE­Genebra, em reunUio aberta a todos os interessados. Nos dias 10 e 11 , no Hotel Cambridge, realizar·se-ao os seminarios aos quais terio acesso dois elemen· tos inscrltos de cad a grupo integrado. 0 encerramento da Reuniao - no dia 12, as 9 ho­ras, aberto a todos - sera em amplo ginasio de esportes da Prefeitura, na rua Taquari. 549, na Mooca.

A solenidade privativa de In­gresso de novos Discipulos na FDJ sera no dla 11. as 16 horas, na rua Genebra. 168.

Inspira~ao Alvaro Demarchi

Se prestarmos aten<;ao aquilo que vem a mente, que nos fala ao cora<;ao de maneira intellgente . ..

Veremos que certas idaias nao sao do nosso pensar ... tampouco sao panaceias, que costumamos escutar.

Sao sabios ensinamentos e temos que meditar que em todos os momentos, nos incitam a melhorar!

Sempre urn conceito profunda. verdades que vern a luz, para transformar este mundo, para os brat;:os de Jesusl !!

Pagina 2 o TREVO Sao Paulo, novembro de 1982

A REllGIAO NO ESPIRITISMO Jose Felix de Souza

A Religiao , como vimos nos t res ultimos artigos. esta no amago da Codlficaeao. As cita­eoes que fizemos das obras ba­sicas demonstraram Isso sufici ­entemente. Toda confusao que tem ocorrido. com referencia a esse aspecto, e devido a inex­periencia de alguns em distin­gUir Religiao de religiOes, como se procurou mostrar nos referi­dos artigos.

Diz Emmanuel que a "Religiao e sempre a face augusta e so­berana da Verdade, poram, na inquletaeao que Ihes caracte riza a existencia na Terra, os ho­mens se dividiram em nllmero­sas religioes, como se a fa pu­desse ter fronteiras, a seme­Ihanca das patrias materiais, tantas vezes mergulhadas no egoismo e na ambicao de seus filhos. Dessa interpretacao tem nascido no mundo as lutas anti­fraternas e as dlssensoes reli­giosas de todos os tempos" .

Religiao, dizem os espiritos, "e religac;ao. a relaeao entre a criatura e 0 Criador, propria­mente eonsiderada como siste­ma de ereseimento da alma para celeste eomunhao com a Espi­rito Divino. E a fort;a que alarga as potenciais do senti mento, e a propria verdade, a viveiro de almas, nao careere do pen sa· mento".

Ha leis espirituals governan· do a vida do homem. Ele esta , assim, sujeito a tals leis como espirito que e. Portanto. nada mais logleo do que ir ao encon­tro dessas leis, procurar viver em harmonia com elas , e nao mais em oposiCao ou contraria­mente a tao serla realidade nurn viver as avessas, num conflito c6smico, como estupidamente vem aconteeendo.

As obras espiritas nos falam que "Tanto quanto as leis c6s· micas nos governam a experi­encia fisica, indefeetiveis leis morais nos dirigem a espiri to"; que "0 homem psiquico, diante do porvlr 910r1oso a que se des­tina, e, ainda, a larva mental no ventre da Natureza"; que " a consciencia jungida a carne t er­rena e crisalida da Inteli gencia Inflnita" , que "0 homem e urn genio div lhO em aperfeic;oamen­

to ou um anjo nascituro" , e, par iSso. "0 conhecimento espfrita, em sua essencia, e tao impor· tante no reino da alma quanto a alfabeti zac;ao nos dominios da vida comum " , e que "urge, pe­los atos e pelos sentimentos, retirar da incornpreensao e da rna fa todas as leis organicas do c6digo divino, e aplica-I as a vida comum". E conc luem que " 0 Espiritismo e a relig iao natura l da consciencia na Terra e no Unive rs~ " .

Kardec que havia est udado profundamente as fen6menos que 0 levaram a reali dade do mundo dos espfri tos , sabia per­feitamente que a natureza hu­mana era espiritua l e, por isso, a Re ligiao era algo logico e a seu verdadeiro sent ido precisa­va ser mostrado. Dlante dos fa­tos e na pa lavra dos Espiritos Missionarios, 0 Evangelho do Cr isto e Vida, tem profund a ra­zao de ser, e viver dentro dos seus preceitos e viver de acor­do corn as Leis que nos reg em a existencia. Que adiantaria a descoberta pura e simples do mundo espiritual , sem ver ne­nhuma consequ encia ou sem t i· rar as devidas il ac;oes? Os pes­qUisadores nao passariam de si mples maquinas fotograt lcas, mecanicos apenas, sem Ilgar fatos e coisas. Mesmo ass im, para continuar verificando tal aspecto da vida humana, depois de Kardec te r chegado as suas extraord lmlrias conclusoes, adi· antadas de mais de um secu lo, como hoje veri ficamos, su rgi­ram a Metapsiquica de Ri chet, a antiga Parapsicologia alema, as estudos psfquicos de Lon­dres e a Parapsico logia hodier­na, que vem comprovando 0 que o Espiritismo ja afirmara. A es­trutura psico-ffsica do homem ai est a como um fato inegavel. " 0 homem psi e um composto de psique e soma" . 0 "conceito do homem-psi ja esta definitiva­mente firmado". "0 mundo mo­derno sera espiritualmente alfa­betizado por uma letra grega" (Denis de Rougmont). "A Para­psico'iogia devolve a PSicologia o seu objeto perdido" (Rhine). Aconselhamos, para melhor com­preensao dessa materia tao im­

portante, 0 estudo do livro " Pa­raps icolog ia Hoje e Amanha " , de J. Herculano Pires-Ed ice l, de onde transcrevemos tats cita· 90es.

Assim, como poderia 0 Espiri­tismo deixar de ser esta magni­f ica trilogia de Ciencia, Fi loso­fia e Rellglao? Teria ficado in­completo, se tal acontecesse , conforme j13 dissemos nos nu­meros anteriores. Di ante dos ta­tos, de uma realidade indiscuti­vel , se alguem disser "nunca se­rei re ligioso", passara um ates­tado de profunda ignorancia. Por outro lado, em face da sig­nificaC;80 e do verdadeiro senti­do de Re liglao, hOje vista e es­tudada com a profundidade que merece, muitos que se dizem rellgiosos, em verdade, jamais o foram , pois nunca passaram de meros seguidores de re i i­gi6es. Temos ai, entao, duas ati­tudes ext remas, aparentemente tao diferentes e, no entanto , ident icas, por mais absurdo que possa parecer. 0 que nega ser re ligioso e 0 que afirma se·lo , e ambos nao 0 sao igualmente. Logo, ser re li gioso a algo mais profundo. Nao basta alguam di­zer que 0 e, fazendo ou nao par­te desta ou daquela Igreja.

Aque le que Ignora a sua pro­pria e verdadeira natureza e diz, incultamente, " nunca serei rell ­gloso", assemelha-se a uma cri­an9a que, na sua inocencia, aflr­masse : " nunca serei um adul­to"; ou igual a uma sementezi· nha que pudesse dlzer: "nunca serei uma arvore"; ou ident lco a uma lagarta que fa lasse: "nun­ca serei uma borboleta" , quan­do todas as tres trazem , essen­cl al mente, consigo as condleoes para tanto. Por iSso, todos se­rao religiosos um dia, hOje ou amanha, pelo amor au pela dar.

Pelo exposto, ser inimigo da Relig iao e ser inimigo de si pro· prio, eis a grande e mais seria conclusao de todos os temposl Negar 0 homem a si mesmo as benesses da Re llgiao seria 0

mesmo que uma semente In· consequente pri vasse a 5i pr6­pri a do so lo fert il, da umidade e do ca lor do sol, fatores lndis­pensaveis a sua germinacao, a expansao de suas potencial ida·

Sao Paulo, novembro de 1982 o TREVO Pagina 3

des. Por isso, sustenta Emma­nuel, com visao de profundidade do assunto, que Religiao e vivel ­ro de almas. E e dessa Religiao, a (mica e real , que 0 Espir itismo nos fala, dentro de uma coeren­cia logica e cient ffica, e nao de rellgioes, seitas, que sao carce­res do pensamento, e nao guar­dam nerihuma rela9ao com a realidade da natureza espiritual do homem e, por isso, nao po­dem proporcionar "a fecunda­Qao moral do ser" .

Os que acham que 0 Espiritis­mo nao precisa do aspecto da Religiao , nao entenderam a pro­fundidade do estudo, 0 porque e a 16glca das conclusoes e lIa­90es, advindos das pesquisas, reallzadas por verdadelros mes­tres e sablos. Estao em Incoe­rencla e lIogismo e nao perce­beram ainda.

Entendamos, pois, porque 0

Espiritismo e a Religiao! (Extraido de "Goias Espirlta ", n.O 20 - outubro, 78)

Notas e informa~oes

• 0 CE Adolfo Bezerra de Me­nezes, do Rio de Janeiro, esta

em nova casa: rUB Propicia, 106 - Engenho Novo. Esse nucleo inlegrado a Allanc;a desenvolve os segulntes trabalhos: 4.··fei· ra, 19h30, assistencia espiritual: sabado, 15 horas, escola de Aprendizes do Evangelho: do· mingo, 9 horas, evangelizac;io Infantil; domingo, 15 horas, Mo· cidade Espirita. • 0 Grupo Espirita Renascer

(rua Recife, 76 - Vila Saca­dura Cabral em Santo Andre), comunica-nos seu programa de trabalho: escola de Aprendizes do Evangelho - quartas e sex­tas-feiras as 20 horas, sabados as 17 horas; curso de mediuns, segundas as 20 horas; plantao de atendlmento ao publico, ter­9as e quintas das 19 as 21h30; curso para gestantes, quartas das 14 as 16 horas; atendimen­to a crian9as, domlngos das 9 as 1oh30. • 0 confrade Aureliano Alves

Netto, de Caruaru, escreveu interessante artigo no jornal "Vanguarda " daquela cldade de

Pernambuco, sobre 0 livro "Ca­minhos de Libertac;ao", de Va· lentim Lorenzetti - Editora Ali· anc;a. 0 articulista opina que a obra e de facil leitura. • A confrade Therezinha J. V.

Silva , do Nucleo Segue a Je­sus, da Casa Verde, Sao Paulo, envia-nos exemplares do bole­t im "A Vinha" , de responsabili­dade dos al unos daquele centro espfrita. • 0 25,0 aniversario da Alianc;a

de Centros Espiritas Karde· cianos Del Estado de Veracruz, no Mexico, fol comemorado com uma solenidade no dia 12 de ou­

tubro. Diversos cenlros espirl· tas e entldades espiritas foram convidadas especial mente para o evento, entre as quais a Ali­anc;a Espfrita Evangelica. • 0 Spirita El dona Soci eto FV

lorenz (caixa postal. 3133, Rio de Janei ro, CEP 20001) co ­munica-nos estar disponfvel 0 livro "Esperanto sem Mestre ", de Francisco Valdomiro Lorenz. para auxiliar grupos de pessoas que pretendam estudar 0 Espe­ranto. A obra pode ser solicita­da ao pr6prio Grupo ou a livra­ria da Federa980 Espfrita Brasi ­lelra .

MOCIDADES EM EXPANSAO Esta em franco desenvo lvi ­

mento 0 programa de Mocida­des Esp frltas da Alian9a. Hoje dezenas de turmas de jovens ­nos diversos grupos integrados do pais - estao reunindo-se semanalmente para 0 estudo programado da Doutrina Espfri­ta, promovendo debates e rea­IIzando seminar ios.

Dentro do esquema de con­fraternizagao, os jovens de to­dos os grupos reuniram-se no dia 17 de setembro , na sede do

Grupo Esp frita Razin, em Sao Paulo. para troca de ideias em torno do tema: caridade e tra­ba lho. As fotos mostram aspec­tos desse encontro, 0 qual con­tou com a participaQ80 da 50­ciedade Espirita Caravana Jesus GonQalves, que, alem do coral, apresentou 0 trabalho que vern reallzando em favor dos hanse­nianos.

o pr6xi mo encontro de Mocl­dades esta marcado para 0 dia 20 de marQo de 1983, tambem em Sao Pau lo.

Pagina 4 o T R E V O Sao Paulo, novembro de 1982

(________E_N_CO_N_TR_O_S_D_A_F_D_J______ ~) Prosseguem, em diversos cen­

tros do Estado, as reuni6es de confraternizaf;:ao entre membros da FDJ-Fraternidade dos Disci­pulos de Jesus.

No dia 18 de setembro, os discipulos do ABC reuniram-se na sede do Grupo Espfrita Re­nascer. ~ a confrade Vera Ar­naud que relata esse encontro:

NO ABC

A Sede do Grupo Espirl ta Renascer . a rua Recife, 76 - S. Andre . no dia 18·09-82, as 19h30. atendendo ao pe­dido de 1.' Comissao dos Dlsclpulos do ABC de 82, sbrlu suas portas para receber os DIscrpulo8 do ABC para

uma Reuniao de Confraterniza<;ao . Fo­ram momentos de muita alegria espi­ritual num ambiente descontraido. Uma palestra simpatica do irmao Do­rival Sortino enriqueceu a reuniao, com palavras de incentivo a causa es­pirita, demonstrando a necessldade de nos unirmos cada vez mais num trabalho edificante; 0 importante e sa­ber que estamos caminhando ao lade de JESUS. Varios Grupos t rouxeram suas experiencias e seus objetivos fu· turos: falou-se dos trabalhos espiri­tuais dos dlscipulos, nas Escolas, jun· to a Assistencia Socia l etc.. .. Depois da reuniao espiritual, no refeit6rio da Sede do G. E. Renascer, um lanche aguardava a todos ... houve 0 abra<;o e 0 bate-papo gostoso. tramos 80 dls­cipulos presentes: Casa de Timoteo - C.E. Euripedes Barsanulfo - Setor III - C.E. Geraldo Ferrei ra - Casa

Solidarledade - G. Frat . Joao Rama­Iho - G. de Razin - C.E. Reden<;ao - C.E. Redentor - Obreiros do Se­nhor e G.E. Renaseer . Esperamos que este eneontro feliz seja renovado pe· la 2.' Comissao. em inleio de 1983.

Por sua vez, 0 companhelro Milton Gabbai fal a das reuni6es realizadas em Sao Jose dos Campos e no CEAE-Genebra, em Sao Paulo.

Em Sao Jose, no dia 7 de ou­tubro , a reun iao congregou 30 discfpulos do Vale do Paraiba, integrantes do CE Bezerra de Menezes, de Pinda; CE Casa do Caminho , CE Francisco de As­sis e CE Amor e Caridade, de Sao Jose dos Campos ; e CE VI­cente de Paulo, de Santa Branca.

A preocupa<;ao dos dlscipulos esteve voltada para a necessi­dade da confraterniza<;ao e da reativaf;:ao da vivencia fraterna. Asslm. as presentes decidiram promover encontros locais (reu­nindo discfpulos da mesma ci­dade) de dois em dois meses . e encontros de quatro em quatro meses, a nivel regional. para agrupar companhei ros de varias cidades.

o primelro encontro. dentro desse esquema a nrvel regional , devera real izar-se no dia 30 de janeiro de 1983, as 15 haras, no CE Vicente de Paulo. de Santa Branca . Para t anto fol formada uma comissao que se encarre­gara de promover esse encan­tro.

No CEAE-Genebra realizou-se ja a terceira reuniao de discfpu­los. No programa foram apre­sentados depoimentos de diver­sos dlscipulos , possibilltando maior entrosamento entre tados.

MENSAGEM

A esta reuniaa esteve presen­te da. Martha Tomaz, dirigente da FDJ , que trouxe valiosa co­laborac;ao. Notou-se a presenf;:a de varios companheiros do pia­no espiritual, dentre os quais Francisca Julia, que transmitiu a segulnte mensagem:

o sol dourando a terra no ho­rizonte

Antes que a noite a envolva no seu manto,

Sao Paulo, novembro de 1982 o T REVO Pagina 5

A humanidade vive 0 crepus­cular encanto

Que 0 som da ave-maria em­beleza e eterniza.

Inspirando ao pintor, ao com­positor e it poetisa.

Ouve·se nesta hora da natu­reza 0 canto

Embalando nossa alma num suave acalanto

Que qualquer magoa ou dor consola e suaviza.

NO VALE DO PARAIBA

ABERTURA: Dia.09/12182-19130 Horas

LOCAL: Rua Genebra, 172

CHOQUE DE ~ a designaltao popular de um

fen6meno natural das praticas espirituais, segundo 0 qual re ­vertem para 0 autor. os maleti­cios que endereltar a outrem_

Nos atend/mentos para elimi­na«ao de traumas psiquicos provenientes de influenciac;:6es inferiores e maleficas. ha sem­pre /nterferencia de benfeitores espirituais que acodem e. com auxflio de correntes magneti ­cas, agem eliminando os male­ficios .

Ha casos que requerem re­cursos naturais como agua de fontes, de lagos, de rios. do mar; de plantas de jardins ou de

Adent ramos entio no pafs da verdade.

Buscamos pressurosos a do­ce claridade

Que 0 amor maior em nosso eu entroniza.

E ai nos semeamos 0 amor e a amizade

Oferecendo ao homem a real fraternidade

Que na realidade e 0 que 0

homem mals precisa.

RETORNO fl orestas como, ainda, de sono­ridades musicais e muitos ou­t ros .

Os benfeitores aproveitam esses recursos nos trabalhos de limpeza dos perispfritos dos doentes e eliminac;:ao das fixa­c;:6es produzidas por varios mo­tivos, como sejam: odlos pes ­soais , vinganc;:as , luxuria, medo, etc., e os combatem vitoriosa­mente, desde que nao haja ser­vid6es carmicas , sempre res­peitadas.

Apos isso, os flufdos doados e os remanescentes, sao atrai­dos de novo as suas fontes de origem, naturais ou humanas,

para que nao sobrem, mormen­t e no caso de residuos fluidicos, quase sempre prejudiciais .

Da mesma forma procedem na neutraliza9ao de trabalhos male­f icos, provocados por pessoas ou agrupamentos, em terrei ros ou assemelhados, ag indo os agressores por f ixac;6es men­ta is proprias, ou com auxflio de espiritos ignorantes e maldosos, que sempre atendem nesses casos e agem exigindo retribui ­c;6es .

Mas, em qualquer hip6tese, ha sempre retornos, que podem se dar em varias circunstanc ias , como por exemplo:

1. a vftima visada, possuindo cobertura espiritual sufi ­Giente, nao e atingida e, neste caso, os fluidos ma­laticos movimentados pelo agressor, voltam a origem, atingindo a este, assim como uma onda de radar volta ao t ransmissor.

2. a vit ima possui perispir/to suficientemente luminoso, como reflexo de virtudes proprias, caso em que , da mesma forma, nao e atin ­gida e os fluidos vol tam, de retorno ao agressor .

3. a v it ima e acessfvel. por falta de cobertura espiri­tual. ou por possuir senti­mentos interiores ou nega­t ivos , atlns com as vlbra­c;6es mal eficas : neste caso os fluidos aderem ao pe­r ispfrito da pessoa visada e produzem os maleffcios desejados pelo agressor.

Estas sao as alternativas mais comuns .

Na sua ativ idade malefica e irresponsavel, os agentes des­tas praticas condenaveis, lan­«am mao. tambem , de elemen­tais. seres passivos e incons­cientes, habitantes do umbral inferior, jogando-os contra as vit imas. Se estas tem cobertura suficiente, estes seres nao po· dem agir e, neste caso, voltam ao operador e agem entao con· tra ele, no mesmo impulso que os levou a se movimentarem.

Se , n'outra hipotese, 0 agen­te agindo com esprritos Igno­rantes , projeta-os contra a vfti­ma, com resultados nao satis­fatorios e, por isso. nega-sa 3 satisfaze-Ios nas promessas fei­tas de fumo, alcool e outros

Pagina 6 o T RE VO Sao Paulo, novembro de 1982

atrativos costumeiros, eles se rebelam e, da mesma forma. vol­t am-se cont ra ale porque se transformam em cobradores do pre<;o do seu trabalho. Nestes casos apllca-se exatamente 0 proverbio popu lar que diz que 0 feitic;o se voltou contra 0 fe iti­cairo.

A Doutrlna Espfrlta, esclare ­cendo estes prob lemas ao mes­mo tempo declara que tals pra­tlcas sao proscrltas aos adep­tos, porque 0 que se deve ao proximo e sempre 0 bem e nao o mal, em nenhuma circuns­tancia.

(Extraido do livro Enquanto e Tempo, de Edgard Armond -

Editora Aliam;:al

DEUS EM ACAO Ficar de pe quando 0 vento , o vento forte soprar. Manter os olhos enxutos quando a dor nos vlsitar. Enfrentar 0 sofrimento com paciencia e coragem, sem sa dobrar ante 0 medo que esprelta em sua romagem. Conservar a mente clara no meio da confusao. Nao odlar se a ofensa magoar 0 corac;ao. Nao divulgar erro alheio e nobremente manter em si lencio a fa lta grave que outro procura esquecer. Nao fermentar a vinganc;:a, mesmo se tendo razao.

EDITORA ALIANCA

ALMAS AFINS .. . ... ... .... . ..... .. . . . . . .. . . . ... ... . AMOR E JUSTICA .. ... .... .... . . . . . . . . . . . . ... .. .. . . AS MARGENS DO RIO SAGRADO . . ...... .. . . . . .. . . CAMINHOS DE Ll BERTACAO .. . ...... . . . . . . . .. ..... . .

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INICIACAO ESprRITA (Vol. 4.' ao 9.0 ) . •. •. •• •• • • • • •• • . • CrS 180,00

MEDIUNIDADE . .. ........ .. .. ... .... . . . ... . . . . . CrS 640,00 NA CORTINA DO TEMPO . . .. ... .. . .. . . . .. .... .. . ... . . . . . . Cr 200,00 NA SEARA DO EVANGELHO ...... .. . .... ... . .. .. . . .. . .. . . CrS 260,00 NA SEMEADURA [Vo/. I) .. ... ... .. . .. ... . . . .. . . . . CrS 260 ,00 NA SEMEADURA (Vol. II) ....... . .... .. .. .. . .. . . . .. .. . Cr 260,00 o ESTRANHO CASO DE ROSE RAMIRES . . ..... .. . . . . CrS 280 ,00 o MWICO DOS POBRES . ..... . .. .. ... . ..... .. . .. . CrS 360,00 o REDENTOR . . . .. . ..... .... . .. . . . . ..... . . . . . . . .. ... . . .. . . Cr$ 280,00 as EXILADOS DA CAPELA ..... . ... .. . .. . ... .... . . . CrS 280,00 . PASSES E RADIACOES ...... .. ......... . . . . CrS 400,00 PSIQUISMO . . .. .. . .. . . . . ... . .... . .. . .... . .... . . .. . CrS 180.00 REUGIOES E FILOSOFIAS . ... . . . . . CrS 340 ,00 SALMOS .. . . . . . ..... . . . .... . .. .. . . .. . . . . .. . . . . . ... . . .. . CrS 240,00 TRABALHOS PRATICOS DE ESPIRITISMO . . . . CrS 240,00 VIV~NCIA DO ESPIRITISMO RELIGI OSO .. .. ... .. .. . . . CrS 420,00 E QUANTO ~ TEMPO .. .. .. . . . .. . . . . .... . . . . . CrS 520,00 UMA VOZ NO SIL£NCIO . .. . .. . . . . . .. . . . . .. . Cr$ 400,00

(Tabel. valida ate 30-03-1983)

DESCONTOS PARA REVENDEDORES

Concedemos 0 desconto de 50% em venda, aelma de cem unldades , podendo nso ser 0 mesmo titulo, mas sempre dez au mu ltlplo de dez. Ex.: 10 "Passes e Radlacoes " , 40 "0 Redentor ", 20 " Os Exilados da Capela" e 30 "Vivencla do Espiritismo Religloso" , totallzando assim 100 volumes de dlferentes tltulos, com 60 dlas da data, para prazo de pagamento.

OESCONTOS PARA GRUPOS INTEGRADOS

Concedemos desconto de 50% em vendas de dez volumes, Oll multiplo de dez.

Nao renunci ar a luta mesmo ferido no chao. Amar a todos e tudo sem nada, nada esperar. Ter sempre paz e equilibrlo . em qualquer sltuac;:ao. Isto e ser realizado - e ja ser DEUS EM ACAO !

FE Dos sentimentos mais belos , Irma gemea da razao , o mais sublime e a Fe Que i lumlna 0 corac;;ao .

Quem tem Fe nunca esmorece, Nao desespera nem cai , Confiante e que caminha , Sabendo para onde val.

Sao companheiros da Fe, A Esperanc;a e a Caridade, Mas a Fe e a precursora , Da Justic;;a e da Verdade .

Ter Fe e estar atento , E "Orar e Vigiar" , Nao cair se a tentac;;ao Um dia nos vem provar .

SAIBAS VIVER. Nao ol hes para a vida com

[Ironia, Nao trates ninguem com

[preven<;ao Nao blastemes , censures ou

[acuses , Po is todo ser humane e teu

[Irmao.

Vem cada um de plano diferente Porem com 0 mesmo f ito de

[aprender. Cada dlscfpulo tem a lic;;ao Que deve procurar

[ compreender

Somos iguais em nossa [natureza ,

Mas diferentes quanto a [evoluc;;ao.

Pois isto em cada um [saibamos ver:

Um peregrino am marcha [de ascensao.

Nosso dever com os mais [atrasados ,

E ajuda-Ios a segulr na estrada . Assim tambem nossos

[Irmaos Malores Vi ri~o nos amparar na

[caminhada

(Poemas extraidos do IIvro Uma Voz no Silencio,

de Cenyra Pinto - Editora Aliancta)

Sao Paulo, novembro de 1982 o TREVO Piigina 7

pACINA DOS APRENDIZES

AJUDE SEM EXIGENCIAS PARA QUE OS OUTROS 0

AUXILIEM SEM RECLAMACOES o nosso amor, aos nossos ir·

maos, deve ser gratuito , pais Deus nao cobra sua bem;:ao nem o seu perdao.

Marti Detter Freire - CE Reo dentor

PLANTAREMOS TODOS OS DIAS E DIARIAMENTE COLHEREMOS:

A semente que plantamos ho· je, crescera; e no futuro dara frutos que nos beneficiarao.

Benedlto Ferreira Pinto -CEAf, Ribeirio Preto

Nunca podemos esquecer que devemos comet;ar 0 plantio den· tro de nosso proprio lar, pols ali surg/rao as frutos que mais tarde colheremos.

Celia Ferreira Pinto - CEAE, Ribeirio Preto

Se estivermos sempre preo· cupados em com bater nossos defe/tos, conseguintemente es· taremos plantando co/sas boas.

Marcia Montaldl - CEAE, RI· beirao Preto

A VERDADE LIBERTA E ESTIMULA PARA A REDENCAO:

Verdade, a palavra j6 diz tudo. Nao podemos viver de ment l· ras, ignorando que temos mu j· tas responsabilldades a assumir.

Helena Vieira lourem;o Batis· ta - Casa de Timoteo

AJUDE CONVERSANDO, UMA BOA PALAVRA AUXILJA SEMPRE:

Na aluda com palavras, pre· clso demonstrar muita huml lda· de. dando asslm um pouco do que- ha dentro de mim.

Marcio E. Scatola Gonzalez - GS Tarefeiros do Senhor

DISCUTA COM SERENIDADE; o OPOSlTOR TEM DIREITOS IGUAIS AOS SEUS:

Se voce tern fe, paz, carl dade e muito arnot entao 0 seu opo· sitor tambem discut ira com se­renldade, paz e amor.

Alice Garcia Neves - GS Ta· refeiros do Senhor

A VIDA E MUDANCA: o ser humano e mutavel. nao

pode estacionar na total idade do " eu" . Em cada minuto que passa, processa-se a transfor· mat;ao.

Ruth - CEAE. Genebra

o AR REPENDIMENTO !: 0 PRIMEIRO PASSO:

Cre io que 0 arrepend imento e a pr imeira mostra de ref lexao sobre uma atitude nao muito adequada.

Rosana Lia Galina - CE Ir· mio Alfredo

TODA VIRTUDE QUE SE CONQUISTA E UMA PORTA NOVA QUE SE ABRE PARA o MELHOR:

Comece aceitando a vida tal qual e, procurando melhor'a·la com paciencia. Aprendendo a estimar os outros como se te apresentem , sem exigir-I hes mudant;as imediatas.

Telma A. Matheus Razera ­GE Renascer

DIANTE DA NOlTE NAO ACUSE AS TREVAS; APRENDA A FAZER LUME:

N6s ja conhecemos 0 cam/ ­nho para 0 bem, resta-nos, ago­ra, trilha-Io, pois oportunidades nao nos faltam nem tampouco setas a seguir.

Maria Fernanda Negrio Ga· thumi - GE Renascer

o HOMEM RETARDA MAS A LEI 0 IMPULSIONA:

o homem nao deve esperar que a lei 0 Impulslone , po is se t iver iniciativa sua evolw;:ao se· ra rna is rapida e suave.

Elenira P. Biscioni - Grupo Fraternidade Crista

o SEU MAU HUMOR NAO MODIFICA A VIDA:

Quando falta educa9ao, n6s costumamos nos justi ficar di­zendo que estamos de mau hu­mor .

Josefa Bezerra Torres - CE Razin

Preciso ser mals consclente . entender que 0 meu .mau humor nao vai resolver nada. Multo pelo contrario, vou magoar aqueles a quem amo e afasta· los de mim.

Marinez P. T. Horta - GS Ta­refeiros do Senhor

NAS LUTAS HABITUAIS NolO EXJJA A EDUCA~AO DO COMPANHEIRO; DEMONSTRE A SUA:

~ comum nos surpreendermos exigindo educat;ao dos outros. sendo que nem sempre 0 outro tern algum conhecimento como nos.

Antonia Bouciglioni - Casa de Tim6teo

Diariamente tomamos conta ­to com pessoas de todos os ni· veis inte lectua ls e marais. Com todos os tipos de problemas e de format;aO; nao podemos exi­gir que sejam como gostaria­mos que fossem.

Vit6ria Machado - Casa Es­piri ta Razin

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Pagina 8 a TREva Sio Paulo, novembro de 1982

gar da travessa, cuidado - apa­A TARE F A DE CADA UM As obras espfritas sao opor­

tunldades que a Miseri cordia Divina oferece a espfri tos endi­vidados, para ressarcimento de velhos debitos.

Se nao forem assim entend!­das, logo as obras transformam­se em focos de discordias e em ambientes onde cresce 0 melin­dre. Deve 0 t rabalhador enten­der que trabalha na obra por pura conveniencia espiri tual e que nao esta fazendo' favor pa­ra ninguem a nao ser par~ sl mesmo.

Alias, ha dias conversando com urn confrade sobre dificul­dades que certas obras tem, principalmente em meio a dire­toria e aos proprios t rabalhado­res, ouvlmos dele interessante historia que passaremos a re­latar.

Um pal de fam ilia reuniu seus tres filhos e confessou-Ihes que precisava enviar alguns presen­tes a velho amigo que residia em cidade vizinha. E por isso

TRABALHA A morte e realmente liberta­

«;ao, mas a fuga ao dever e agra­vo de compromisso.

*•• o lavrador que espera 0 flm

do dla descansara sob a paz do firmamento estrelado; aquele, porem, que incendeia 0 campo, desertando das proprias obriga­«;oes, con dens a a nevoa do re­morso dentro do proprio ser.

Por malor que seja a dor que te fira, asserena-te e espera, mas espera agindo e servindo para 0 bern.

*** Nunca ta entregues ao deses­

pero.

Certas provas expressam ben­«;30S ocultas das quais, na Ter­ra, nao se compreende 0 signi­ficado imediatamente.

** . Serve e aguarda 0 tempo. Tudo se renova. a fim de

aperfe ic;oar-se. ***

o que hoje te pareee sofrl­mento amanha talvez , cons ide­raras por socorro de anteclpa­«;80.

queria que as tres fi lhos fossem portadores dos presentes, que enumerou: 1.°) um manjar ; 2.°) um fi no vasa de porcelana; 3 .°) um cabri to.

Disto isto a velho pai ent re­gou um presente a cada um dos tres f il hos, recomendando-Ihes o maior cuidado, para que as encomendas fossem entregues sem majores probl emas ao am igo.

Os tres f i lhos co locam-se a caminho. Contudo, ao inves de cada qual cuidar do seu proprio presente, come«;aram a preocu­par-se com a forma que 0 com­panheiro estava carregando a sua encomenda.

- Cuidado , nao deixa 0 ca ­bri to escapar - adverti a 0 por­tador do manjar ao irmao.

- Ol ha que 0 vasa vai bater naquele galho al i adiante - avi­sava preoeupado 0 portador do cabrito.

Esse manjar vai escorre-

E VI V E Emmanuel

**. Progresso e a soma dos pro­

blemas so lucionados. Evolu«;ao e barreira vencida. Dificuldade e medida de re ­

sistencia. Tr ibula«;ao € 0 cadinho da fe.

*** Ergue-te, cada dia, para fazer

o melhor que puderes. Quando nao conseguires adl­

antar-te em passe regular, s~­gue lentamente, mas segue de maneira constante no trabalho que a Vida te deu a realizar.

*** Nao te incomodes com pessi ­

mismo e desanlmo. Nem esmore«;as no servil;:o a

que te propuseste . ***

Quando a sombra se fac;:a rna is espessa, em torno de t i, acende a chama da orac;:ao e prossegue. A luz da prece te fara ver a estrela da esperanc;:a a guiar-te em rumo certo, por· que a esperanc;a e a baliza na marcha de todos os corac;:6es que procuram por Deus.

(Mensagem psicografada por Chico Xavier)

vorava-se 0 condutor do cabrito. Cada qual constltuiu-se em

f iscal de seu semelhante , es­quecendo-se de fi scal izar a si pr6prio. Cada qual foi deixando a sua tarefa para preocupar-se com a tarefa do semelhante. E, ass im. 0 ambiente foi fi cando tenso ; os mel lndres foram apa­recendo, a impaciencia aflorou . E estabe leceu-se a balburdia .

Cansado de ser fiscalizado, 0

portador do manjar colocou 0

presente sobre uma pedra do caminho e avan«;ou contra 0 ir­mao que levava 0 vaso. Este, ao defender-se , deixou cair ao chao a pe«;a, que se espatifou . Dian­te da gritaria toda , 0 cabrito assustou-se, escapou da mao do condutor , saltou sobre a pedra onde estava 0 manjar quebran­do a travessa, e fuglndo para 0

mato. Os tres f i lhos vol taram para

casa sem ter cumprldo atarefa, acusando-se mutuamente. Ni n­guem queria assumir a culpa pe lo desastre. 0 pai, contudo, ponderou:

"Se cada um de voces tivesse cuidado da tarefa que eu Ihe confiei, todos teriam chegado a urn final feliz."

Esta historia e de uma pro­fundidade enorme. Sera que es ­tamos levando a bom termo a tarefa que 0 Pai nos confiou, ou quando retornarmos ao Plano Espirit ual comparecerernos cho­rosos diante dele acusando os noSSOs irmaos? Pe lo menos agora ja sabemos qual a respos­ta do Pa i. - V. Lorenzetti

a TREva N.O 105 - NOVEMBAO 82

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Sao Paulo

Diretor'Sleral da Alianc;a

Espirita Evangelica:

JACQUES A. CONCHON

Jornalista Responsavel

VALENTIM LORENZETTI