n.o aprox ma-se a grande...
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Difusao do Espiritismo Religioso. 6rgao da
A LiANCA ESPiRITA EVANGELICA -=RATERNIDADE DOS DlSCIPULOS DE JESUS
ANO IX Sao Paulo, novembro de 1982 N.O 105
APROX MA-SE A GRANDE REUNIAo a realizar-se nos dias 9, 10, 11 e 12 de dezembro em Sao Paulo.
Os grupos que se comprometeram a colaborar com traba· Ihos js os remeteram a secretarla, a fim de que haja tempo suficiente para serem impressos e distribuidos na forma de apostilas a todos os partleipantes dos semlnarlos dos dias 10 e 11.
Os nossos companheitos de Sao Vicente, POt sua vez, estio se preparando para acolher os discipulos de outros Estados e
Em contatos que a secretaria do Exterior que virio para inda Alian~ vem mantendo com gressar na FDJ. dirigentes dos grupos Integra· Os companheiros encarregados do pais e do exterior, pode· dos da recepC;80 e dos locais se sentir 0 entuslasmo em tor· da Reuniao (CEAE - Genebra, no da Reuniao Geral da Alianc;a Hotel Cambridge e Ginasio de
C. E. REDENCAO o CE Redenc;ao, em Arara· serie de palestras doutrinarias
quara, esta em casa nova desde em diversos centros de cidades o dia 2 de outubro: avo Antonio da regiao, em homenagem a Padua Correia, 802. A foto apre· dats natalicia de Allan Kardec. senta parte do pUblico presente o companhelro Valentim Loa solenldade de inaugurac;ao da renzetti foi 0 orador da noite, nova sede, ill qual comparece· tendo abordado 0 tema: "funram mais de duzentas pessoas. c;oes de um centro espirita",
o ato inaugural abrlu 0 mes em que destacou. 0 trabalho em espirlta de Araraquara, promo· favor da divulgac;ao e da vivan· vido pel a UN1ME local com uma cia do Evangelho.
Esportes da Prefeitura) js estao trabalhando a fim de que todo 0
tempo em que estivermos reunidos seja utilizado para am· pliar ainda mais os lac;os de fraternidade que sustentam a Alianc;a.
A Reuniao Geral sera Instalada no dia 9, as 19h30, no CEAEGenebra, em reunUio aberta a todos os interessados. Nos dias 10 e 11 , no Hotel Cambridge, realizar·se-ao os seminarios aos quais terio acesso dois elemen· tos inscrltos de cad a grupo integrado. 0 encerramento da Reuniao - no dia 12, as 9 horas, aberto a todos - sera em amplo ginasio de esportes da Prefeitura, na rua Taquari. 549, na Mooca.
A solenidade privativa de Ingresso de novos Discipulos na FDJ sera no dla 11. as 16 horas, na rua Genebra. 168.
Inspira~ao Alvaro Demarchi
Se prestarmos aten<;ao aquilo que vem a mente, que nos fala ao cora<;ao de maneira intellgente . ..
Veremos que certas idaias nao sao do nosso pensar ... tampouco sao panaceias, que costumamos escutar.
Sao sabios ensinamentos e temos que meditar que em todos os momentos, nos incitam a melhorar!
Sempre urn conceito profunda. verdades que vern a luz, para transformar este mundo, para os brat;:os de Jesusl !!
Pagina 2 o TREVO Sao Paulo, novembro de 1982
A REllGIAO NO ESPIRITISMO Jose Felix de Souza
A Religiao , como vimos nos t res ultimos artigos. esta no amago da Codlficaeao. As citaeoes que fizemos das obras basicas demonstraram Isso sufici entemente. Toda confusao que tem ocorrido. com referencia a esse aspecto, e devido a inexperiencia de alguns em distingUir Religiao de religiOes, como se procurou mostrar nos referidos artigos.
Diz Emmanuel que a "Religiao e sempre a face augusta e soberana da Verdade, poram, na inquletaeao que Ihes caracte riza a existencia na Terra, os homens se dividiram em nllmerosas religioes, como se a fa pudesse ter fronteiras, a semeIhanca das patrias materiais, tantas vezes mergulhadas no egoismo e na ambicao de seus filhos. Dessa interpretacao tem nascido no mundo as lutas antifraternas e as dlssensoes religiosas de todos os tempos" .
Religiao, dizem os espiritos, "e religac;ao. a relaeao entre a criatura e 0 Criador, propriamente eonsiderada como sistema de ereseimento da alma para celeste eomunhao com a Espirito Divino. E a fort;a que alarga as potenciais do senti mento, e a propria verdade, a viveiro de almas, nao careere do pen sa· mento".
Ha leis espirituals governan· do a vida do homem. Ele esta , assim, sujeito a tals leis como espirito que e. Portanto. nada mais logleo do que ir ao encontro dessas leis, procurar viver em harmonia com elas , e nao mais em oposiCao ou contrariamente a tao serla realidade nurn viver as avessas, num conflito c6smico, como estupidamente vem aconteeendo.
As obras espiritas nos falam que "Tanto quanto as leis c6s· micas nos governam a experiencia fisica, indefeetiveis leis morais nos dirigem a espiri to"; que "0 homem psiquico, diante do porvlr 910r1oso a que se destina, e, ainda, a larva mental no ventre da Natureza"; que " a consciencia jungida a carne t errena e crisalida da Inteli gencia Inflnita" , que "0 homem e urn genio div lhO em aperfeic;oamen
to ou um anjo nascituro" , e, par iSso. "0 conhecimento espfrita, em sua essencia, e tao impor· tante no reino da alma quanto a alfabeti zac;ao nos dominios da vida comum " , e que "urge, pelos atos e pelos sentimentos, retirar da incornpreensao e da rna fa todas as leis organicas do c6digo divino, e aplica-I as a vida comum". E conc luem que " 0 Espiritismo e a relig iao natura l da consciencia na Terra e no Unive rs~ " .
Kardec que havia est udado profundamente as fen6menos que 0 levaram a reali dade do mundo dos espfri tos , sabia perfeitamente que a natureza humana era espiritua l e, por isso, a Re ligiao era algo logico e a seu verdadeiro sent ido precisava ser mostrado. Dlante dos fatos e na pa lavra dos Espiritos Missionarios, 0 Evangelho do Cr isto e Vida, tem profund a razao de ser, e viver dentro dos seus preceitos e viver de acordo corn as Leis que nos reg em a existencia. Que adiantaria a descoberta pura e simples do mundo espiritual , sem ver nenhuma consequ encia ou sem t i· rar as devidas il ac;oes? Os pesqUisadores nao passariam de si mples maquinas fotograt lcas, mecanicos apenas, sem Ilgar fatos e coisas. Mesmo ass im, para continuar verificando tal aspecto da vida humana, depois de Kardec te r chegado as suas extraord lmlrias conclusoes, adi· antadas de mais de um secu lo, como hoje veri ficamos, su rgiram a Metapsiquica de Ri chet, a antiga Parapsicologia alema, as estudos psfquicos de Londres e a Parapsico logia hodierna, que vem comprovando 0 que o Espiritismo ja afirmara. A estrutura psico-ffsica do homem ai est a como um fato inegavel. " 0 homem psi e um composto de psique e soma" . 0 "conceito do homem-psi ja esta definitivamente firmado". "0 mundo moderno sera espiritualmente alfabetizado por uma letra grega" (Denis de Rougmont). "A Parapsico'iogia devolve a PSicologia o seu objeto perdido" (Rhine). Aconselhamos, para melhor compreensao dessa materia tao im
portante, 0 estudo do livro " Paraps icolog ia Hoje e Amanha " , de J. Herculano Pires-Ed ice l, de onde transcrevemos tats cita· 90es.
Assim, como poderia 0 Espiritismo deixar de ser esta magnif ica trilogia de Ciencia, Fi losofia e Rellglao? Teria ficado incompleto, se tal acontecesse , conforme j13 dissemos nos numeros anteriores. Di ante dos tatos, de uma realidade indiscutivel , se alguem disser "nunca serei re ligioso", passara um atestado de profunda ignorancia. Por outro lado, em face da significaC;80 e do verdadeiro sentido de Re liglao, hOje vista e estudada com a profundidade que merece, muitos que se dizem rellgiosos, em verdade, jamais o foram , pois nunca passaram de meros seguidores de re i igi6es. Temos ai, entao, duas atitudes ext remas, aparentemente tao diferentes e, no entanto , ident icas, por mais absurdo que possa parecer. 0 que nega ser re ligioso e 0 que afirma se·lo , e ambos nao 0 sao igualmente. Logo, ser re li gioso a algo mais profundo. Nao basta alguam dizer que 0 e, fazendo ou nao parte desta ou daquela Igreja.
Aque le que Ignora a sua propria e verdadeira natureza e diz, incultamente, " nunca serei rell gloso", assemelha-se a uma crian9a que, na sua inocencia, aflrmasse : " nunca serei um adulto"; ou igual a uma sementezi· nha que pudesse dlzer: "nunca serei uma arvore"; ou ident lco a uma lagarta que fa lasse: "nunca serei uma borboleta" , quando todas as tres trazem , essencl al mente, consigo as condleoes para tanto. Por iSso, todos serao religiosos um dia, hOje ou amanha, pelo amor au pela dar.
Pelo exposto, ser inimigo da Relig iao e ser inimigo de si pro· prio, eis a grande e mais seria conclusao de todos os temposl Negar 0 homem a si mesmo as benesses da Re llgiao seria 0
mesmo que uma semente In· consequente pri vasse a 5i pr6pri a do so lo fert il, da umidade e do ca lor do sol, fatores lndispensaveis a sua germinacao, a expansao de suas potencial ida·
Sao Paulo, novembro de 1982 o TREVO Pagina 3
des. Por isso, sustenta Emmanuel, com visao de profundidade do assunto, que Religiao e vivel ro de almas. E e dessa Religiao, a (mica e real , que 0 Espir itismo nos fala, dentro de uma coerencia logica e cient ffica, e nao de rellgioes, seitas, que sao carceres do pensamento, e nao guardam nerihuma rela9ao com a realidade da natureza espiritual do homem e, por isso, nao podem proporcionar "a fecundaQao moral do ser" .
Os que acham que 0 Espiritismo nao precisa do aspecto da Religiao , nao entenderam a profundidade do estudo, 0 porque e a 16glca das conclusoes e lIa90es, advindos das pesquisas, reallzadas por verdadelros mestres e sablos. Estao em Incoerencla e lIogismo e nao perceberam ainda.
Entendamos, pois, porque 0
Espiritismo e a Religiao! (Extraido de "Goias Espirlta ", n.O 20 - outubro, 78)
Notas e informa~oes
• 0 CE Adolfo Bezerra de Menezes, do Rio de Janeiro, esta
em nova casa: rUB Propicia, 106 - Engenho Novo. Esse nucleo inlegrado a Allanc;a desenvolve os segulntes trabalhos: 4.··fei· ra, 19h30, assistencia espiritual: sabado, 15 horas, escola de Aprendizes do Evangelho: do· mingo, 9 horas, evangelizac;io Infantil; domingo, 15 horas, Mo· cidade Espirita. • 0 Grupo Espirita Renascer
(rua Recife, 76 - Vila Sacadura Cabral em Santo Andre), comunica-nos seu programa de trabalho: escola de Aprendizes do Evangelho - quartas e sextas-feiras as 20 horas, sabados as 17 horas; curso de mediuns, segundas as 20 horas; plantao de atendlmento ao publico, ter9as e quintas das 19 as 21h30; curso para gestantes, quartas das 14 as 16 horas; atendimento a crian9as, domlngos das 9 as 1oh30. • 0 confrade Aureliano Alves
Netto, de Caruaru, escreveu interessante artigo no jornal "Vanguarda " daquela cldade de
Pernambuco, sobre 0 livro "Caminhos de Libertac;ao", de Va· lentim Lorenzetti - Editora Ali· anc;a. 0 articulista opina que a obra e de facil leitura. • A confrade Therezinha J. V.
Silva , do Nucleo Segue a Jesus, da Casa Verde, Sao Paulo, envia-nos exemplares do bolet im "A Vinha" , de responsabilidade dos al unos daquele centro espfrita. • 0 25,0 aniversario da Alianc;a
de Centros Espiritas Karde· cianos Del Estado de Veracruz, no Mexico, fol comemorado com uma solenidade no dia 12 de ou
tubro. Diversos cenlros espirl· tas e entldades espiritas foram convidadas especial mente para o evento, entre as quais a Alianc;a Espfrita Evangelica. • 0 Spirita El dona Soci eto FV
lorenz (caixa postal. 3133, Rio de Janei ro, CEP 20001) co munica-nos estar disponfvel 0 livro "Esperanto sem Mestre ", de Francisco Valdomiro Lorenz. para auxiliar grupos de pessoas que pretendam estudar 0 Esperanto. A obra pode ser solicitada ao pr6prio Grupo ou a livraria da Federa980 Espfrita Brasi lelra .
MOCIDADES EM EXPANSAO Esta em franco desenvo lvi
mento 0 programa de Mocidades Esp frltas da Alian9a. Hoje dezenas de turmas de jovens nos diversos grupos integrados do pais - estao reunindo-se semanalmente para 0 estudo programado da Doutrina Espfrita, promovendo debates e reaIIzando seminar ios.
Dentro do esquema de confraternizagao, os jovens de todos os grupos reuniram-se no dia 17 de setembro , na sede do
Grupo Esp frita Razin, em Sao Paulo. para troca de ideias em torno do tema: caridade e traba lho. As fotos mostram aspectos desse encontro, 0 qual contou com a participaQ80 da 50ciedade Espirita Caravana Jesus GonQalves, que, alem do coral, apresentou 0 trabalho que vern reallzando em favor dos hansenianos.
o pr6xi mo encontro de Mocldades esta marcado para 0 dia 20 de marQo de 1983, tambem em Sao Pau lo.
Pagina 4 o T R E V O Sao Paulo, novembro de 1982
(________E_N_CO_N_TR_O_S_D_A_F_D_J______ ~) Prosseguem, em diversos cen
tros do Estado, as reuni6es de confraternizaf;:ao entre membros da FDJ-Fraternidade dos Discipulos de Jesus.
No dia 18 de setembro, os discipulos do ABC reuniram-se na sede do Grupo Espfrita Renascer. ~ a confrade Vera Arnaud que relata esse encontro:
NO ABC
A Sede do Grupo Espirl ta Renascer . a rua Recife, 76 - S. Andre . no dia 18·09-82, as 19h30. atendendo ao pedido de 1.' Comissao dos Dlsclpulos do ABC de 82, sbrlu suas portas para receber os DIscrpulo8 do ABC para
uma Reuniao de Confraterniza<;ao . Foram momentos de muita alegria espiritual num ambiente descontraido. Uma palestra simpatica do irmao Dorival Sortino enriqueceu a reuniao, com palavras de incentivo a causa espirita, demonstrando a necessldade de nos unirmos cada vez mais num trabalho edificante; 0 importante e saber que estamos caminhando ao lade de JESUS. Varios Grupos t rouxeram suas experiencias e seus objetivos fu· turos: falou-se dos trabalhos espirituais dos dlscipulos, nas Escolas, jun· to a Assistencia Socia l etc.. .. Depois da reuniao espiritual, no refeit6rio da Sede do G. E. Renascer, um lanche aguardava a todos ... houve 0 abra<;o e 0 bate-papo gostoso. tramos 80 dlscipulos presentes: Casa de Timoteo - C.E. Euripedes Barsanulfo - Setor III - C.E. Geraldo Ferrei ra - Casa
Solidarledade - G. Frat . Joao RamaIho - G. de Razin - C.E. Reden<;ao - C.E. Redentor - Obreiros do Senhor e G.E. Renaseer . Esperamos que este eneontro feliz seja renovado pe· la 2.' Comissao. em inleio de 1983.
Por sua vez, 0 companhelro Milton Gabbai fal a das reuni6es realizadas em Sao Jose dos Campos e no CEAE-Genebra, em Sao Paulo.
Em Sao Jose, no dia 7 de outubro , a reun iao congregou 30 discfpulos do Vale do Paraiba, integrantes do CE Bezerra de Menezes, de Pinda; CE Casa do Caminho , CE Francisco de Assis e CE Amor e Caridade, de Sao Jose dos Campos ; e CE VIcente de Paulo, de Santa Branca.
A preocupa<;ao dos dlscipulos esteve voltada para a necessidade da confraterniza<;ao e da reativaf;:ao da vivencia fraterna. Asslm. as presentes decidiram promover encontros locais (reunindo discfpulos da mesma cidade) de dois em dois meses . e encontros de quatro em quatro meses, a nivel regional. para agrupar companhei ros de varias cidades.
o primelro encontro. dentro desse esquema a nrvel regional , devera real izar-se no dia 30 de janeiro de 1983, as 15 haras, no CE Vicente de Paulo. de Santa Branca . Para t anto fol formada uma comissao que se encarregara de promover esse encantro.
No CEAE-Genebra realizou-se ja a terceira reuniao de discfpulos. No programa foram apresentados depoimentos de diversos dlscipulos , possibilltando maior entrosamento entre tados.
MENSAGEM
A esta reuniaa esteve presente da. Martha Tomaz, dirigente da FDJ , que trouxe valiosa colaborac;ao. Notou-se a presenf;:a de varios companheiros do piano espiritual, dentre os quais Francisca Julia, que transmitiu a segulnte mensagem:
o sol dourando a terra no horizonte
Antes que a noite a envolva no seu manto,
Sao Paulo, novembro de 1982 o T REVO Pagina 5
A humanidade vive 0 crepuscular encanto
Que 0 som da ave-maria embeleza e eterniza.
Inspirando ao pintor, ao compositor e it poetisa.
Ouve·se nesta hora da natureza 0 canto
Embalando nossa alma num suave acalanto
Que qualquer magoa ou dor consola e suaviza.
NO VALE DO PARAIBA
ABERTURA: Dia.09/12182-19130 Horas
LOCAL: Rua Genebra, 172
CHOQUE DE ~ a designaltao popular de um
fen6meno natural das praticas espirituais, segundo 0 qual re vertem para 0 autor. os maleticios que endereltar a outrem_
Nos atend/mentos para elimina«ao de traumas psiquicos provenientes de influenciac;:6es inferiores e maleficas. ha sempre /nterferencia de benfeitores espirituais que acodem e. com auxflio de correntes magneti cas, agem eliminando os maleficios .
Ha casos que requerem recursos naturais como agua de fontes, de lagos, de rios. do mar; de plantas de jardins ou de
Adent ramos entio no pafs da verdade.
Buscamos pressurosos a doce claridade
Que 0 amor maior em nosso eu entroniza.
E ai nos semeamos 0 amor e a amizade
Oferecendo ao homem a real fraternidade
Que na realidade e 0 que 0
homem mals precisa.
RETORNO fl orestas como, ainda, de sonoridades musicais e muitos out ros .
Os benfeitores aproveitam esses recursos nos trabalhos de limpeza dos perispfritos dos doentes e eliminac;:ao das fixac;:6es produzidas por varios motivos, como sejam: odlos pes soais , vinganc;:as , luxuria, medo, etc., e os combatem vitoriosamente, desde que nao haja servid6es carmicas , sempre respeitadas.
Apos isso, os flufdos doados e os remanescentes, sao atraidos de novo as suas fontes de origem, naturais ou humanas,
para que nao sobrem, morment e no caso de residuos fluidicos, quase sempre prejudiciais .
Da mesma forma procedem na neutraliza9ao de trabalhos malef icos, provocados por pessoas ou agrupamentos, em terrei ros ou assemelhados, ag indo os agressores por f ixac;6es menta is proprias, ou com auxflio de espiritos ignorantes e maldosos, que sempre atendem nesses casos e agem exigindo retribui c;6es .
Mas, em qualquer hip6tese, ha sempre retornos, que podem se dar em varias circunstanc ias , como por exemplo:
1. a vftima visada, possuindo cobertura espiritual sufi Giente, nao e atingida e, neste caso, os fluidos malaticos movimentados pelo agressor, voltam a origem, atingindo a este, assim como uma onda de radar volta ao t ransmissor.
2. a vit ima possui perispir/to suficientemente luminoso, como reflexo de virtudes proprias, caso em que , da mesma forma, nao e atin gida e os fluidos vol tam, de retorno ao agressor .
3. a v it ima e acessfvel. por falta de cobertura espiritual. ou por possuir sentimentos interiores ou negat ivos , atlns com as vlbrac;6es mal eficas : neste caso os fluidos aderem ao per ispfrito da pessoa visada e produzem os maleffcios desejados pelo agressor.
Estas sao as alternativas mais comuns .
Na sua ativ idade malefica e irresponsavel, os agentes destas praticas condenaveis, lan«am mao. tambem , de elementais. seres passivos e inconscientes, habitantes do umbral inferior, jogando-os contra as vit imas. Se estas tem cobertura suficiente, estes seres nao po· dem agir e, neste caso, voltam ao operador e agem entao con· tra ele, no mesmo impulso que os levou a se movimentarem.
Se , n'outra hipotese, 0 agente agindo com esprritos Ignorantes , projeta-os contra a vftima, com resultados nao satisfatorios e, por isso. nega-sa 3 satisfaze-Ios nas promessas feitas de fumo, alcool e outros
Pagina 6 o T RE VO Sao Paulo, novembro de 1982
atrativos costumeiros, eles se rebelam e, da mesma forma. volt am-se cont ra ale porque se transformam em cobradores do pre<;o do seu trabalho. Nestes casos apllca-se exatamente 0 proverbio popu lar que diz que 0 feitic;o se voltou contra 0 fe iticairo.
A Doutrlna Espfrlta, esclare cendo estes prob lemas ao mesmo tempo declara que tals pratlcas sao proscrltas aos adeptos, porque 0 que se deve ao proximo e sempre 0 bem e nao o mal, em nenhuma circunstancia.
(Extraido do livro Enquanto e Tempo, de Edgard Armond -
Editora Aliam;:al
DEUS EM ACAO Ficar de pe quando 0 vento , o vento forte soprar. Manter os olhos enxutos quando a dor nos vlsitar. Enfrentar 0 sofrimento com paciencia e coragem, sem sa dobrar ante 0 medo que esprelta em sua romagem. Conservar a mente clara no meio da confusao. Nao odlar se a ofensa magoar 0 corac;ao. Nao divulgar erro alheio e nobremente manter em si lencio a fa lta grave que outro procura esquecer. Nao fermentar a vinganc;:a, mesmo se tendo razao.
EDITORA ALIANCA
ALMAS AFINS .. . ... ... .... . ..... .. . . . . . .. . . . ... ... . AMOR E JUSTICA .. ... .... .... . . . . . . . . . . . . ... .. .. . . AS MARGENS DO RIO SAGRADO . . ...... .. . . . . .. . . CAMINHOS DE Ll BERTACAO .. . ...... . . . . . . . .. ..... . .
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Nao renunci ar a luta mesmo ferido no chao. Amar a todos e tudo sem nada, nada esperar. Ter sempre paz e equilibrlo . em qualquer sltuac;:ao. Isto e ser realizado - e ja ser DEUS EM ACAO !
FE Dos sentimentos mais belos , Irma gemea da razao , o mais sublime e a Fe Que i lumlna 0 corac;;ao .
Quem tem Fe nunca esmorece, Nao desespera nem cai , Confiante e que caminha , Sabendo para onde val.
Sao companheiros da Fe, A Esperanc;a e a Caridade, Mas a Fe e a precursora , Da Justic;;a e da Verdade .
Ter Fe e estar atento , E "Orar e Vigiar" , Nao cair se a tentac;;ao Um dia nos vem provar .
SAIBAS VIVER. Nao ol hes para a vida com
[Ironia, Nao trates ninguem com
[preven<;ao Nao blastemes , censures ou
[acuses , Po is todo ser humane e teu
[Irmao.
Vem cada um de plano diferente Porem com 0 mesmo f ito de
[aprender. Cada dlscfpulo tem a lic;;ao Que deve procurar
[ compreender
Somos iguais em nossa [natureza ,
Mas diferentes quanto a [evoluc;;ao.
Pois isto em cada um [saibamos ver:
Um peregrino am marcha [de ascensao.
Nosso dever com os mais [atrasados ,
E ajuda-Ios a segulr na estrada . Assim tambem nossos
[Irmaos Malores Vi ri~o nos amparar na
[caminhada
(Poemas extraidos do IIvro Uma Voz no Silencio,
de Cenyra Pinto - Editora Aliancta)
Sao Paulo, novembro de 1982 o TREVO Piigina 7
pACINA DOS APRENDIZES
AJUDE SEM EXIGENCIAS PARA QUE OS OUTROS 0
AUXILIEM SEM RECLAMACOES o nosso amor, aos nossos ir·
maos, deve ser gratuito , pais Deus nao cobra sua bem;:ao nem o seu perdao.
Marti Detter Freire - CE Reo dentor
PLANTAREMOS TODOS OS DIAS E DIARIAMENTE COLHEREMOS:
A semente que plantamos ho· je, crescera; e no futuro dara frutos que nos beneficiarao.
Benedlto Ferreira Pinto -CEAf, Ribeirio Preto
Nunca podemos esquecer que devemos comet;ar 0 plantio den· tro de nosso proprio lar, pols ali surg/rao as frutos que mais tarde colheremos.
Celia Ferreira Pinto - CEAE, Ribeirio Preto
Se estivermos sempre preo· cupados em com bater nossos defe/tos, conseguintemente es· taremos plantando co/sas boas.
Marcia Montaldl - CEAE, RI· beirao Preto
A VERDADE LIBERTA E ESTIMULA PARA A REDENCAO:
Verdade, a palavra j6 diz tudo. Nao podemos viver de ment l· ras, ignorando que temos mu j· tas responsabilldades a assumir.
Helena Vieira lourem;o Batis· ta - Casa de Timoteo
AJUDE CONVERSANDO, UMA BOA PALAVRA AUXILJA SEMPRE:
Na aluda com palavras, pre· clso demonstrar muita huml lda· de. dando asslm um pouco do que- ha dentro de mim.
Marcio E. Scatola Gonzalez - GS Tarefeiros do Senhor
DISCUTA COM SERENIDADE; o OPOSlTOR TEM DIREITOS IGUAIS AOS SEUS:
Se voce tern fe, paz, carl dade e muito arnot entao 0 seu opo· sitor tambem discut ira com serenldade, paz e amor.
Alice Garcia Neves - GS Ta· refeiros do Senhor
A VIDA E MUDANCA: o ser humano e mutavel. nao
pode estacionar na total idade do " eu" . Em cada minuto que passa, processa-se a transfor· mat;ao.
Ruth - CEAE. Genebra
o AR REPENDIMENTO !: 0 PRIMEIRO PASSO:
Cre io que 0 arrepend imento e a pr imeira mostra de ref lexao sobre uma atitude nao muito adequada.
Rosana Lia Galina - CE Ir· mio Alfredo
TODA VIRTUDE QUE SE CONQUISTA E UMA PORTA NOVA QUE SE ABRE PARA o MELHOR:
Comece aceitando a vida tal qual e, procurando melhor'a·la com paciencia. Aprendendo a estimar os outros como se te apresentem , sem exigir-I hes mudant;as imediatas.
Telma A. Matheus Razera GE Renascer
DIANTE DA NOlTE NAO ACUSE AS TREVAS; APRENDA A FAZER LUME:
N6s ja conhecemos 0 cam/ nho para 0 bem, resta-nos, agora, trilha-Io, pois oportunidades nao nos faltam nem tampouco setas a seguir.
Maria Fernanda Negrio Ga· thumi - GE Renascer
o HOMEM RETARDA MAS A LEI 0 IMPULSIONA:
o homem nao deve esperar que a lei 0 Impulslone , po is se t iver iniciativa sua evolw;:ao se· ra rna is rapida e suave.
Elenira P. Biscioni - Grupo Fraternidade Crista
o SEU MAU HUMOR NAO MODIFICA A VIDA:
Quando falta educa9ao, n6s costumamos nos justi ficar dizendo que estamos de mau humor .
Josefa Bezerra Torres - CE Razin
Preciso ser mals consclente . entender que 0 meu .mau humor nao vai resolver nada. Multo pelo contrario, vou magoar aqueles a quem amo e afasta· los de mim.
Marinez P. T. Horta - GS Tarefeiros do Senhor
NAS LUTAS HABITUAIS NolO EXJJA A EDUCA~AO DO COMPANHEIRO; DEMONSTRE A SUA:
~ comum nos surpreendermos exigindo educat;ao dos outros. sendo que nem sempre 0 outro tern algum conhecimento como nos.
Antonia Bouciglioni - Casa de Tim6teo
Diariamente tomamos conta to com pessoas de todos os ni· veis inte lectua ls e marais. Com todos os tipos de problemas e de format;aO; nao podemos exigir que sejam como gostariamos que fossem.
Vit6ria Machado - Casa Espiri ta Razin
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Pagina 8 a TREva Sio Paulo, novembro de 1982
gar da travessa, cuidado - apaA TARE F A DE CADA UM As obras espfritas sao opor
tunldades que a Miseri cordia Divina oferece a espfri tos endividados, para ressarcimento de velhos debitos.
Se nao forem assim entend!das, logo as obras transformamse em focos de discordias e em ambientes onde cresce 0 melindre. Deve 0 t rabalhador entender que trabalha na obra por pura conveniencia espiri tual e que nao esta fazendo' favor para ninguem a nao ser par~ sl mesmo.
Alias, ha dias conversando com urn confrade sobre dificuldades que certas obras tem, principalmente em meio a diretoria e aos proprios t rabalhadores, ouvlmos dele interessante historia que passaremos a relatar.
Um pal de fam ilia reuniu seus tres filhos e confessou-Ihes que precisava enviar alguns presentes a velho amigo que residia em cidade vizinha. E por isso
TRABALHA A morte e realmente liberta
«;ao, mas a fuga ao dever e agravo de compromisso.
*•• o lavrador que espera 0 flm
do dla descansara sob a paz do firmamento estrelado; aquele, porem, que incendeia 0 campo, desertando das proprias obriga«;oes, con dens a a nevoa do remorso dentro do proprio ser.
Por malor que seja a dor que te fira, asserena-te e espera, mas espera agindo e servindo para 0 bern.
*** Nunca ta entregues ao deses
pero.
Certas provas expressam ben«;30S ocultas das quais, na Terra, nao se compreende 0 significado imediatamente.
** . Serve e aguarda 0 tempo. Tudo se renova. a fim de
aperfe ic;oar-se. ***
o que hoje te pareee sofrlmento amanha talvez , cons ideraras por socorro de anteclpa«;80.
queria que as tres fi lhos fossem portadores dos presentes, que enumerou: 1.°) um manjar ; 2.°) um fi no vasa de porcelana; 3 .°) um cabri to.
Disto isto a velho pai ent regou um presente a cada um dos tres f il hos, recomendando-Ihes o maior cuidado, para que as encomendas fossem entregues sem majores probl emas ao am igo.
Os tres f i lhos co locam-se a caminho. Contudo, ao inves de cada qual cuidar do seu proprio presente, come«;aram a preocupar-se com a forma que 0 companheiro estava carregando a sua encomenda.
- Cuidado , nao deixa 0 ca bri to escapar - adverti a 0 portador do manjar ao irmao.
- Ol ha que 0 vasa vai bater naquele galho al i adiante - avisava preoeupado 0 portador do cabrito.
Esse manjar vai escorre-
E VI V E Emmanuel
**. Progresso e a soma dos pro
blemas so lucionados. Evolu«;ao e barreira vencida. Dificuldade e medida de re
sistencia. Tr ibula«;ao € 0 cadinho da fe.
*** Ergue-te, cada dia, para fazer
o melhor que puderes. Quando nao conseguires adl
antar-te em passe regular, s~gue lentamente, mas segue de maneira constante no trabalho que a Vida te deu a realizar.
*** Nao te incomodes com pessi
mismo e desanlmo. Nem esmore«;as no servil;:o a
que te propuseste . ***
Quando a sombra se fac;:a rna is espessa, em torno de t i, acende a chama da orac;:ao e prossegue. A luz da prece te fara ver a estrela da esperanc;:a a guiar-te em rumo certo, por· que a esperanc;a e a baliza na marcha de todos os corac;:6es que procuram por Deus.
(Mensagem psicografada por Chico Xavier)
vorava-se 0 condutor do cabrito. Cada qual constltuiu-se em
f iscal de seu semelhante , esquecendo-se de fi scal izar a si pr6prio. Cada qual foi deixando a sua tarefa para preocupar-se com a tarefa do semelhante. E, ass im. 0 ambiente foi fi cando tenso ; os mel lndres foram aparecendo, a impaciencia aflorou . E estabe leceu-se a balburdia .
Cansado de ser fiscalizado, 0
portador do manjar colocou 0
presente sobre uma pedra do caminho e avan«;ou contra 0 irmao que levava 0 vaso. Este, ao defender-se , deixou cair ao chao a pe«;a, que se espatifou . Diante da gritaria toda , 0 cabrito assustou-se, escapou da mao do condutor , saltou sobre a pedra onde estava 0 manjar quebrando a travessa, e fuglndo para 0
mato. Os tres f i lhos vol taram para
casa sem ter cumprldo atarefa, acusando-se mutuamente. Ni nguem queria assumir a culpa pe lo desastre. 0 pai, contudo, ponderou:
"Se cada um de voces tivesse cuidado da tarefa que eu Ihe confiei, todos teriam chegado a urn final feliz."
Esta historia e de uma profundidade enorme. Sera que es tamos levando a bom termo a tarefa que 0 Pai nos confiou, ou quando retornarmos ao Plano Espirit ual comparecerernos chorosos diante dele acusando os noSSOs irmaos? Pe lo menos agora ja sabemos qual a resposta do Pa i. - V. Lorenzetti
a TREva N.O 105 - NOVEMBAO 82
REDACAO
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Tel.: 32·3965
Sao Paulo
Diretor'Sleral da Alianc;a
Espirita Evangelica:
JACQUES A. CONCHON
Jornalista Responsavel
VALENTIM LORENZETTI