n.º 6 iv série ano xx nov/dez 2016 revista ... · de presenças deveria corresponder ao uni-verso...

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N.º 6 IV série Ano XX Nov/Dez 2016 www.cofre.org PVP €1,00 Revista do Cofre de Previdência dos Funcionários e Agentes do Estado FESTA DOS 115 ANOS DO COFRE

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N.º 6IV sérieAno XX

Nov/Dez 2016www.cofre.org

PVP €1,00Revista do Cofre de Previdência dos Funcionários e Agentes do Estado

FEstA dos115 Anosdo CoFRE

FICHA tÉCnICAPRESIDENTE: Tomé Jardim • [email protected] | DIRECTORA: Luísa Paiva Boléo | DIRECTORA ADjuNTA: Sónia FerreiraEDIÇÃO: Cofre de Previdência | CONSELHO REDACTORIAL: Tomé Jardim, Elder Fernandes, Manuela Charrua, Catarina Santos, Vitor Luz, Susana Inácio, Norberto Severino, Cláudia Peres | EDITOR: Francisco Pinteus • [email protected] IMAGEM DE CAPA: Cláudia Peres | FOTOGRAFIA: Cláudia Peres | DIRECÇÃO CRIATIVA E DESIGN: Jorge GuimarãesPuBLICIDADE: Sara Ferreira | SECRETÁRIA: Sara Ferreira | COLABORADORES DESTE NÚMERO: Arazy Mendes, Beatriz Nabais, Carlos Tiny, Celso Barros, Daniela Marques, Dora Vicente, Elisabete Almeida, Elsa Costa, Estela Lopes, Fábio Isento, Fátima Rodrigues, Fátima Silva, Helena Sousa, Joana Nabais, João Viveiros, Mafalda Queiroz, Mariana Moita, Máximo Ferreira, Miguel Ventura, Nuno Adriano, Patricia Pereira, Pedro Andrade, Pinto de Almeida, Ruy de Carvalho, Tânia Pinheiro, Vânia Coelho | CONTACTOS DO COFRE: Rua do Arsenal, Letra E, 1112-8O3 - Lisboa e Rua dos Sapateiros, 58, 11OO-579- -Lisboa | Telefone: 213 241 O6O | Fax: 213 47O 476 • [email protected]: 5OO969442 IMPRESSÃO: MULTIPONTO, S.A. | ISSN 2182-1437 | DEPÓSITO LEGAL: 324664/11 | REGISTO ERC: 119146 PERIODICIDADE: Bimestral | TIRAGEM: 44.0OO | PVP: 1,OO€ | *A redacção da revista Cofre não obedece ao novo Acordo Ortográfico

1 EdItoRIAl | dA PAlAvRA do PREsIdEntE

3 CARtAs dos lEItoREs

4 EntREvIstA | ElIsAbEtE AlmEIdA A primeira portuguesa na Antártida

8 bEbÉs do CoFRE

10 EvEnto | 115 Anos do CoFRE

14 PRotoColos

16 EFEmÉRIdEs | nAsCER no dIA dE nAtAl

18 CIênCIA | AstRonomIA Acontecimentos astronómicos em 2017

20 quEm É quEm | EquIPA mÉdICA E dE EnFERmAgEm dA R.s. louREs

22 PERFIl | novo sóCIo Ruy de Carvalho

24 InICIAtIvAs | ClubE júnIoR do CoFRE

25 ConvoCAtóRIA AssEmblEIA gERAl

27 oFERtAs Ao CoFRE | lIvRos Lourenço Marques, acerto de contas com o passado

28 EsClARECImEnto | Mutualismo. O que é?

30 RECEItA | Massa fettuccine com camarões, tomate e ervas

31 PREçáRIos E bolEtIm ÉPoCA AltA 2017

34 tEAtRo | ComPAnHIA mAIoR Sonho de uma noite de verão

35 notíCIAs do CoFRE | REsIdênCIAs sÉnIoR Natal é...

37 lAzER Magusto e Viagem à Tailândia

38 REsumo dAs AssEmblEIAs do CoFRE

40 REsIdênCIAs sÉnIoR Natal e Reveillon

42 REsIdênCIAs unIvERsItáRIAs lIsboA E PoRto Tradições de Natal

44 quIntA dE stA. IRIA 37 anos na Quinta e Visitas de estudo

sumáRIo

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editorial da PalaVrado PreSideNtetomé Jardim

É preciso discutir com elevação as

diferentes opiniões,

apresentar ideias e críticas

construtivas.

Como sabem está definido estatutariamente (nº 2 do Art.º 86) a realização de As-sembleia Geral na primeira quinzena de Dezembro de

cada ano, para apreciação e votação do Relatório de Actividades e o Orçamento onde se preveem as linhas mestras para a gestão do ano de 2017. É um momento im-portante na vida do Cofre onde o número de presenças deveria corresponder ao uni-verso de Associados, mas não. Estiveram presentes apenas 33 repartindo-se os votos da seguinte forma: 2 votos contra; 3 abs-tenções e 28 a favor. Foram assim aprova-dos por maioria aqueles documentos, que encontrarão no sítio do Cofre. Na Revista uma pequena nota sobre a forma como de-correram os trabalhos da A.G. Mais uma vez apelo, não basta dizer que o Cofre está bem entregue, é preciso sentir esse apoio presencialmente, discutir com elevação as diferentes opiniões, apresentar ideias e críticas construtivas, em suma é necessário comparecer. É uma forma cívica e de soli-dariedade para com a Instituição. O Cofre, como temos frisado, é uma Instituição com um objectivo social onde a solidariedade, está e estará sempre presente.

Todavia hoje o mundo está mais próxi-mo e, como se diz, é uma aldeia global. A sua evolução é constante e nós temos de a acompanhar havendo, naturalmente a ne-cessidade de alargar os nossos horizontes a todas as áreas onde actuamos. As ajudas económicas e financeiras, saúde, cultura e a vertente lúdica, terão de fazer parte desse alargamento e, se a essas vertentes conseguirmos aliar o lado pedagógico es-tendendo-o a todas as idades, estamos no caminho certo do desenvolvimento.

Mas, nem sempre é possível fazer como pretendemos, dadas as dificuldades exter-nas alheias à nossa vontade e, por vezes o tempo, têm originado atrasos na nossa programação. Mas, como tenho dito e re-petido, a nossa força e um grande número de trabalhadores coesos esforçam-se por melhorar a qualidade dos vários serviços

que prestamos. É um trabalho infindável e uma preocupação constante do Conse-lho de Administração, daí a insistência de continuarmos a angariar novos Associa-dos, procurando aqueles que, por serem mais jovens, nos tragam a médio e a longo prazo a sustentabilidade do Cofre. O nos-so Grupo de Angariação tem vindo a fazer um excelente trabalho na recuperação de sócios eliminados e na captação de novos como se verifica no número que até ao dia 27 de Dezembro somava 804 novos Asso-ciados/as. As Bolsas de estudo para estu-dantes do ensino secundário e universitá-rio para o ano lectivo de 2016/2017 são uma ajuda para as famílias mais desfavo-recidas, bem como a Bolsa Sénior, ambas com continuidade em 2017. Para as Resi-dências Universitárias de Lisboa e do Por-to previmos um aumento na mensalidade, sendo o primeiro desde a sua abertura há quatro anos. O aumento do período de amortização para o empréstimo para a aquisição de habitação, obras e abonos reembolsáveis prossegue e assim baixa-mos o valor da prestação de cada um, con-tribuindo para uma maior disponibilidade financeira dos nossos Associados; mante-mos a decisão de não aplicar o coeficien-

te de aumento das rendas para próximo o ano e a taxa actual para a aquisição de habitação própria. O Centro de Lazer do Vau teve um dos melhores períodos da sua existência com 2207 estadias. Lembramos a todos, aos mais e menos jovens, a Quinta de Sta. Iria com uma variedade de ofertas, naquele espaço, as caminhadas, os ani-mais e o ex-libris – o Campus de Ciência, o qual irá valorizar o conhecimento de todos e, quem sabe, despertar interesses até aí ignorados. Concluímos as obras na “praia” assim chamado ao espaço envol-vente das novas piscinas, a dos adultos com uma rampa para pessoas com mo-bilidade reduzida e agora com 27 metros lineares e uma nova piscina infantil com uma quota 0 cm na entrada e 50 cm na descarga o sistema electrólise de sal para a água da piscina para proteger os mais pequeninos do cloro com a segurança exi-gida para este tipo de estruturas e assim cumprimos com as regras impostas para a sua utilização pública.

É mais uma oferta para aquele Centro que também bateu o recorde de números de estadias 1349 e 1059 visitantes. Va-mos continuar, por sugestão do Conselho Fiscal, com algumas reservas na política adoptada para estes Centros sobretudo na área das despesas. Face à conjunctura eco-nómica do país um pouco mais favorável e às obras realizadas, vamos subir ligeira-mente os preços na próxima temporada.

Estavam previstos nos Orçamentos de 2014 e 2015 a venda e a compra de bens de investimento aprovados nas respecti-vas AG’s., todavia tal facto não foi impedi-tivo de ter existido, como sabem, a provi-dência cautelar, interposta pelo Associado Jorge Ferraz para a venda do prédio da Rua dos Sapateiros por 2 milhões de euros e para a compra do imóvel da Estrada das Laranjeiras por 1 850 000 de euros para alojar todos os trabalhadores do Cofre. As duas transacções, na nossa perspectiva, eram uma boa oportunidade de negócio, dados os preços que se estão a atingir na Baixa.

editorial

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Todavia a aquisição do prédio da Estrada das Laranjeiras, em virtude do vendedor ter rescindido o contrato, com justa causa, e com manifesto prejuízo para o Cofre, não se realizou. Quanto à venda estamos a aguardar. Até agora os compradores têm sido pacientes. A nossa estratégia delinea-da para a aquisição de imóveis, sempre com o objetivo de obter uma mais-valia para o Cofre saiu prejudicada por um facto alheio à nossa vontade, sem sentido e que não compreendemos, a não ser por interes-ses pessoais de quem accionou, com a in-terposição da referida providência cautelar ainda não resolvida. Assim não vamos pro-ceder a quaisquer vendas ou compras de outros imóveis. Há pouco falávamos de so-lidariedade. Em meados do passado mês de Outubro reunimos com o Sr. Presidente da ASMEE - Associação de Socorros Mútuos dos Empregados do Estado, Associação com a idade de 161 anos, onde há muitos sócios comuns ao Cofre. A ASMEE dispõe de várias valências ligadas à saúde sendo a mais conhecida a da farmácia e tem consul-tas médicas de várias especialidades. Soli-citou-nos a ASMEE uma audiência, sendo a causa do pedido, conhecida na reunião, tinha a ver com as dificuldades financeiras que estavam a atravessar devido à quebra dos ganhos nos medicamentos e na farmá-cia da Associação e a outras situações que originaram uma grande dificuldade de Te-souraria sendo as verbas insuficientes para resolver, no imediato, várias situações de-licadas como são as penhoras efectuadas por uma fornecedora de medicamentos e uma Sociedade de Construções. Coincidin-do o dia com a reunião do CA., foi delibe-rado nos termos da alínea n) do Art.º 97.º dos Estatutos prosseguirem as reuniões e o apuramento total dos valores do balan-ço. Agendou-se uma reunião com o nosso Revisor Oficial de Contas e mandou-se proceder a uma auditoria às suas contas. Concluída e entregue o seu relatório ve-rificou-se a existência de um passivo de cerca de 2.243 milhões de euros e activos na ordem de 2 milhões. Enquanto decorria

sua dedicação e o seu profissionalismo apesar de todos serem amadores. Temos o “Quem é Quem” com a equipa médica e de enfermagem da Residência Sénior de Loures; as festas de Natal nos nossos es-paços, RUL, RUP, Loures e Vila Fernando; os astros em 2017 pelo Professor Máximo Ferreira; a esperança no futuro na rubrica “Os Bebés do Cofre”; o Novo Sócio – Ruy de Carvalho; a pioneira Doutora Elisabe-te Almeida conta-nos, neste tempo frio, o que é liderar uma expedição à Antártida numa conversa com a nossa Directora. A propósito temos agora na Revista uma directora adjunta a Dra. Sónia Ferreira a quem desejo as maiores venturas naque-le cargo. A receita; as cartas; não perca “O que há de novo”; as efemérides com pessoas famosas que nasceram no dia de Natal, um artigo sobre a história da refe-rida Associação e sobre Mutualismo assi-nado pela Sra. Directora e as propostas de viagens Cofre-Abreu sempre com muita participação. Falamos do livro oferecido ao Cofre pelo associado Nuno Roque da Silveira, “Lourenço Marques – Acerto de Contas com o Passado – 1951-1965”. As crianças e o seu espaço nos Cofrinhos e muito mais para ler. A Directora assina ainda uma palavra de agradecimento aos colaboradores que voluntariamente enri-queceram a nossa Revista. As alterações estatutárias anteriormente propostas fi-caram suspensas dada a eventualidade da fusão com a ASMEE, repostas de novo e com uma A.G marcada para o dia 13 de Fevereiro para as discutir e outros pon-tos na ordem de trabalhos, pormenoriza-dos na convocatória inserta nas páginas da Revista. Sendo esta última revista de 2016 e como final de conversa quero en-dereçar em meu nome, no do CA e no dos restantes Órgãos Sociais, Assembleia Ge-ral e Conselho Fiscal e de todos os traba-lhadores do Cofre e da equipa que leva até vós a Revista Cofre, um 2017 com saúde, paz e muito amor e, se possível, com me-nos sacrifícios. E não se esqueçam do vos-so contributo. Com consideração. •

O mundo está mais próximo e, como se diz, é

uma aldeia global. A sua evolução

é constante e nós temos de a

acompanhar.

com mais rigor o apuramento e análise da delicada situação económica, marcou-se uma AG Extraordinária, para a discussão de uma eventual fusão consagrada nos ter-mos da alínea d) do Art.º 89.º dos aludidos Estatutos, para o dia 20 de Janeiro de 2017.Todavia com o decurso das reuniões com os credores fomos constatando da inevita-bilidade da decisão de não prosseguir com o processo de fusão e assim o CA deliberou por unanimidade não a propor solicitando ao Sr. Presidente da AG a desconvocação da referida AG.

Falemos agora do que podem ainda ler na Revista; a excelente reportagem foto-gráfica efectuada pela nossa trabalhadora Cláudia Peres da Festa dos 115 anos do Cofre, apesar da chuva e do alerta “laran-ja” dado pelo Instituto do Mar e da Atmos-fera para a região de Setúbal, cerca de 500 pessoas entre Associados e convidados estiveram presentes. A logística montada e realizada pelas trabalhadoras/es do Co-fre - Sónia Ferreira, Sara Ferreira, Sandra Domingos, Susana Inácio, Helena Baeta, Alexandra Antunes, Alexandra Santos, Sónia Nunes, Jorge Antunes e Francisco Boal foi um êxito reconhecido por todos os presentes. Publicamente agradeço a

3www.cofre.org

cartas dosleitoresA revista Cofre reserva-se o direito de seleccionar e eventualmente reduzir os textos não solicitados e não prestará informação postal sobre eles. Os textos publicados são da inteira responsabilidade dos autores.

Rua do Arsenal, Letra E, Apartado 2500, 1112-803 Lisboa

[email protected] facebook.com/cofredeprevidenciafae

HOBBY: MANUALIDADES

ERRATA

OS 115 ANOS DO COfRE EM DIRECTO NO NOSSO fB

Na edição de Set/Out 2016, nº 5, IVª série II, no artigo “Riviera Francesa e Lagos Italianos”, pá-gina 40, o texto é de autoria de Maria Aldina Pires Ribeiro, sócia n.º 63507.

Júlio Valentim Fernandes Valentim ❱❱ Parabéns ao Cofre e a quem o

dirige foi uma festa sensacional bem organizada. Sou sócio há mais de 35 anos e nunca vi um evento como esse. Muitos parabéns. O temporal que fustigou a zona, com chuva torrencial praticamente toda a tarde, não afetou o grande acon-tecimento dos 115 anos do Cofre. O Fernando Pereira é um imitador fantástico foi uma magia de espe-táculo sensacional parabéns.

❱❱

Flausina Soares

❱❱ Foi a minha primeira vez e fi-quei maravilhada. Parabéns!

Adelaide Matias Abreu

❱❱ Espetacular

Leia tudo sobre esta festa na pág. 10

Fernando Louro, marido da sócia 73794

❱❱ Beirão de Louriçal do Campo, frequentador dos centros de lazer da Quinta de Sta. Iria e do Vau com a família, foi durante umas férias na Quinta que, olhando as pedras aí existentes e a loiça, criou algumas peças artísticas.

Sendo filho e neto de mestres da arte de talhar a pedra e a ma-deira, com a entrada na reforma,

hoje, divide o seu tempo entre o apoio aos netos, o restauro da madeira (móveis) e na transfor-mação de objectos, atribuindo-lhes outras utilidades.

Quando visitar a Covilhã, ob-serve a frontaria da Igreja de São Francisco: algumas das imagens que aí se observam, foram escul-pidas pelo seu pai.

Aceite o desafio, participe na próxima edição e fale-nos dos seus hobbies para [email protected]

4 www.cofre.org

APREsEntAçãoLPB – Assisti recentemente à sua apresentação brilhante sobre a viagem que liderou à Antártida na década de 90 do século passado e não podia ficar indiferente a uma tão rara expedição que penso não ser conhecida da maioria dos por-tugueses. Para lá da expedição, a Revista Cofre gostava de saber mais sobre si e todo o seu percurso até tudo acontecer. E as repercus-sões.

O espírito de aventura está no ADN dos portugueses. No seu caso com que idade sentiu esse apelo?EA – Ainda muito novinha, mas só a partir dos 28 anos é que viajei com bastante mais frequência.

LPB – Tem uma história de vida diferente das meninas da sua ge-ração? Fale-nos um pouco do seu ambiente familiar, quando pensou estudar engenharia. Foi complica-do?EA – Não obstante ter tido uns ex-celentes pais, como única menina entre 4 filhos, eles não estavam preparados para aceitar que fosse eu a querer estudar Engenharia.

A primeira portuguesa na Antártida

EntREvIstA ElIsAbEtE AlmEIdAConduzida por luísa Paiva boléo

Preferiam que aprendesse piano, francês e bordados, como a maio-ria das meninas da época. Foi ne-cessária a intervenção de 4 das mi-nhas professoras para os convencer a deixar-me seguir Química, tanto mais que havia esse curso no Bar-reiro (EICAS). O problema agudi-zou-se quando, 5 anos depois, ten-do tido sempre boas notas, eu quis ir para Lisboa, mais longe de casa e para um curso quase só de homens.

LPB – Como decorreu esse curso? Há certamente episódios curiosos para nos contar.EA – Para conseguir ir para o Ins-tituto, perguntei aos meus pais se me deixariam ir se conseguisse pagar todas as despesas. Convic-tos de que eu não o iria conseguir, anuíram. Lancei-me então a dar explicações de Matemática e Físi-co-Química a todos os alunos que me apareceram e escrevi à Fun-dação C. Gulbenkian solicitando uma bolsa, que me foi concedida. Cumprida a minha parte, os meus pais não tiveram coragem de me impedir. Fiz então a difícil admis-são ao IIL, o que me permitiu sal-tar dois anos. No final do Curso, fui premiada pela AIP e por uma Fundação, por ter tido as melhores

Entrevista à Doutora M. Elisabete M. Almeida, licenciada em Quími-ca, Engenheira e a primeira portuguesa nas Bases Antárticas de Marâmbio e Jubany, para as quais levou a Bandeira Portuguesa, que se encontra agora, nas respectivas Salas de Eventos.

Jubany Marambio

Mar de Weddell

Mar de Amundsen

Mar de Bellingshausen

Banco de gelo

de Ronne

Terra de Ellsworth

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notas, global do curso e do seu úl-timo ano. Já a trabalhar no ex-INII decidi fazer a licenciatura na FCL e, já bastante mais tarde, o douto-ramento em Coimbra.

LPB – Uma mulher portuguesa na Antártida. É uma longa história. Como tudo começou?EA – Tendo eu percorrida toda a carreira de Investigação do INETI, criei nele um Laboratório (LTR) e fui responsável por numerosos pro-jectos de investigação, nacionais e internacionais. Foi na qualidade de Coordenadora Internacional num Projecto Ibero-Americano, envol-vendo 15 Países (MICAT), que tive reuniões em quase todos os países da Ibero-América onde se locali-zavam as 75 Estações de Corrosão Atmosférica do Projecto. Entre eles, a Argentina e, mais especifi-camente, a sua Base Jubany situa-da na Península Antárctica.

LPB – Ao contrário das viagens turísticas, a sua expedição teve carácter científico. O que foram estudar e observar?EA – A nossa expedição (um re-presentante de cada um dos 15 países) teve por objectivo o estu-do da corrosão metálica nas con-dições inóspitas das atmosféricas Antárcticas.

Contudo, como o Hércules 130 da Força Aérea Argentina (FAA) em que viajámos (dada a inexis-tência de voos turísticos) não po-dia aterrar em Jubany, tivemos de permanecer na Base Marâmbio. Para tal, fizemos escala em Rio Gallegos na Terra do Fogo, para realizar um curso para aprender a usar as complexas roupas An-tárticas alugadas à FAA e, com as quais, já tivemos de fazer a parte final da viagem.

Pólo Sul

Mar de Ross

Banco de gelo de Ross

Terra de Marie Byrd

Terra de Vitória

Terra de Oathes

Terra de Jorge V

Terra de Adélie

Terra de Wilkes

Terra da Rainha Mary

Terra de Guilherme II

Terra de Macrobertson

Terra de Kemp

Terra de Enderby

Terra de Dronning Maud

Terra de Coats

Terra da Princesa Isabel

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EntREvIstA ElIsAbEtE AlmEIdA

dEsCAnsAR AntEs dE AnEvARA Base Marâmbio tinha apenas duas casas: a Casa Grande e a Casa de Emergência. Na primeira, trabalha-vam os militares e cientistas que ali permaneciam cerca de 1 ano e que eram ultra seleccionados, para po-der resistir a tão longa permanência na Antártida. Mesmo assim, como a alimentação era paupérrima (frango e pança de vaca e quase todo o resto era liofilizada, enlatada, etc.), muitos deles regressavam com problemas de saúde, os mais evidentes nos den-tes. A Casa de Emergência era usada em caso de fogo na Casa Grande ou para visitantes, como nós.

Só pudemos sair da Base Marâm-bio, depois de vários dias de traba-lho intenso no âmbito do Projecto, aguardando que as previsões atmos-féricas de Jubany permitissem que a frágil avioneta que nos iria transpor-tar (meio grupo de cada vez) tivesse condições para anevisar no Glaciar de Jubany.

83º nEgAtIvosUma verdadeira aventura em que, por duas vezes “vimos a morte” muito próxima. A primeira, quando viajando no nosso trémulo “gafa-nhoto” com os mais variados tipos de corrosão, olhámos para baixo, avistando imensos picos de gelo, tão belos quanto ameaçadores, se sobre eles nos despenhássemos! A segun-da, quando anevisámos no Glaciar de Jubany onde a avioneta nos dei-xou sobre um estrado de madeira, numa envolvência de 83ºC negati-vos. Não fora o único carro de lagar-tas de Jubany chegar em 10 minutos para nos recolher e, certamente, ali teríamos morrido de frio. Por não haver dúvidas disso, conseguimos

encaixar-nos os 8 e o condutor, na diminuta cabina do carrito. Com-parado com tal encaixe, só mesmo uma lata de sardinhas a rebentar pe-las costuras! Mas ali nenhum de nós se atreveu a ficar!

Como principais repercussões des-ta viagem, pudemos publicar em todo o mundo os inovadores resulta-dos obtidos pelo MICAT na longín-qua Antártida.

Pudemos também enriquecer o mapa Ibero-Americano de Corro-são Atmosférica preenchendo uma lacuna até então existente no domí-nio da Corrosão no Globo Terrestre, responsável pela deterioração dos materiais expostos na atmosfera.

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Licenciou-se em Química Orgânica e Bioquímica, na faculdade de Ciên-cias, da Universidade de Lisboa, em 1974. Doutorou-se em Ciência dos Mate-riais, na faculdade de Ciências, da Universidade de Coimbra, em 1997.Os 38 anos da sua vida profissio-nal foram inteiramente dedicados à investigação e desenvolvimento da protecção anticorrosiva dos mais variados equipamentos e estruturas metálicas, desde o relógio, à caldei-ra, ao radiador, ao reservatório, à ponte, ao automóvel, ao autocarro, ao navio, ao avião...Esteve na Antártida. Pertence à AAECL.

BiografiaPoder-se-á afirmar que, ainda que em condições de trabalho inauditas, contribuímos para abrir o caminho a uma melhor selecção dos materiais que, desde então, têm vindo a ser usados no Continente Antártico.

LPB – Já escreveu sobre essa fan-tástica aventura? Como podemos saber mais?EA – Como a minha vida profissio-nal não me deixava tempo para tal, ao longo dela, fui prometendo a co-legas e amigos que “um dia conta-ria as minhas aventuras de viagens”. Dando cumprimento a tal promessa, quando me aposentei, iniciei um “Ál-bum de Viagens” que já conta com 3 volumes publicados (cada um com 9 países). Nesse álbum “Divirta-se a Viajar Comigo”, o primeiro capítulo que escrevi, foi precisamente o da Antártida. Tenho feito também nu-merosas palestras sobre o tema, a convite de variadas entidades e pu-blicado excertos nas suas revistas.

LPB – Deixe uma palavra de incen-tivo aos associados com filhos ainda jovens que gostam de aventuras sem ser em jogos virtuais. Quem sabe se não poderão viver uma experiência semelhante.EA – Aos vossos Associados com filhos, recomendo vivamente que os deixem seguir a sua verdadeira vocação e os incentivem a lutar por aquilo em que acreditam, pois “que-rer é poder”. Complementarmente, que lhes facultem a leitura do meu “Álbum de Viagens” ou de outros congéneres, e também a participa-ção em palestras que lhes abram horizontes bem fora dos ilusórios jogos virtuais do faz de conta! Po-derão assim dar-lhes a oportunidade de viver as suas próprias aventuras, deixando bem para trás a violência gratuita dos jogos de computador. •

bEbÉs do CoFRE

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olIvER E lAvonnE

Nascidos no mesmo dia, ami-gos para uma vida. E foi assim, de um momento para o outro, volvidos que estavam quaren-ta minutos depois da meia-noi-te de 4 de junho de 2016, que recebemos nas nossas vidas o Oliver e a irmã Lavonne. De-pois disso a casa encheu-se de alegria e de sons, muitos sons e tudo passou a ser dobrar. São os beijos a dobrar, as carícias a dobrar, os abraços a dobrar, mas sobretudo, amor a dobrar. Noites mal dormidas? Nem nos lembramos delas! Bem-vindos ao nosso mundo e à nossa vida meus bebés.

EmAA Ema nasceu dia 4 de Março de pelas 15h32. Fo-mos pais pela segunda vez, a pequena Ema veio alegrar ainda mais as nossas vidas e da mana. Já sabíamos que amar uma filha era bom, mas amar duas é algo inexplicável, é maravilhoso! Estamos mais felizes que nunca e a Ema já com 10 meses é uma bebé feliz, muito simpática e cheia de vida.

sAntIAgo

Este menino, com um sorriso encanta-dor que nos aquece o coração, é o San-tiago Sousa, o meu 2º filho, é um menino adorável, muito bem-disposto e muito amado pelos papás e pela mana Matilde.

FAnny

A Fanny  nasceu por volta de 00h40 do dia 9 de Janeiro de 2016 no Hos-pital «Pero da Covilhã» na Cidade de Covilhã. É  a primeira filha da mãe Arazy Mendes e é  minha se-gunda filha sendo que já tenho uma

mais velha que em Junho deste ano completou 6 anos. Gostamos de tra-balhar para o Cofre e neste momen-to estamos satisfeitos, e para nós é uma honra o convite de compor este pequeno texto para a revista Cofre.”

Em 2015 e 2016 os nascimentos em Portugal apresentaram um aumento, no entanto o nosso país ainda apresenta uma taxa muito baixa em relação aos outros países da UE. Porém, em 2016 nasceram 10 bebés no Cofre, quer dizer, crianças que vieram enrique-cer e dar grande alegria às famílias de trabalhadoras/es da nossa instituição. Conheça a Sara, o Santiago, a Lavonne Emily e o Oli-ver Owen (gémeos), a Maria Clara, que ainda é Clarinha, a Ema, a Filipa, a Fanny e a Francisca. Mesmo a terminar o ano, nasceu ainda, o João Francisco. Desejamos-lhes as maiores felicidades!

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FIlIPA

Olá, nós somos o Fábio Isento e Rita Nobre, pais pela primeira vez de uma menina muito linda chamada Filipa. Nasceu no dia 15/03/2016 por volta do meio-dia e meio com 3.450Kg e 50cm. Nesta altura já tem 9 meses e tem sido uma experiência fantástica sermos pais. Já começou a dar uns passinhos e gosta muito de brincar com os pais e também de dançar ao som de todas as músi-cas infantis.

mARIA ClARA

Sou a Maria de Fátima, 39 anos e te-nho o prazer de apresentar a minha princesa, Maria Clara com 7 meses! No dia 11 de setembro de 2015, com 38 anos, mãe de dois rapazes de 19 e 10 anos descobri que estava grávida! Nada fazia prever tal acontecimento, porque embora fosse muito o nosso desejo como casal, ter outro filho, especialmente uma menina, não nos sentíamos com coragem suficiente para tomar tal decisão. Havia perdi-do a minha mãe há cerca de dois me-ses quando engravidei da Clarinha, e porque acredito que nada aconte-ce por acaso, mais do que nunca fez sentido para mim, uma frase que li algures um dia: “quando Deus nos tira algo não é para nos punir, está simplesmente a abrir as nossas mãos para que possamos receber algo melhor”. A gravidez correu muito bem, contrariando os meus receios relacionados com a idade e no dia 28 de Abril, às 9h15m, nasceu a Clara, com 2700gr de ternura e 46 cm de pura beleza! A Maria Clara veio renovar as nossas vidas, ensinando-nos uma outra forma de amar, e com ela trouxe muita sabedoria.

A findar 2016, de Loures chega a noticia do nascimento da Sara (na fotografia) e de Vila Fernando a do nascimento do João Francisco.

FRAnCIsCA

Nós somos o Pedro e a Dora, colaboradores do Centro de Lazer do Vau, e vimos apre-sentar a nossa filha, Francis-ca, que nasceu no dia 11 de Dezembro, dia em que se co-memora o dia da cidade de Portimão. O irmão Duarte está  muito entusiasmado e nós também! Após 4 anos voltamos a reviver as mara-vilhas da maternidade.

EvEnto 115 Anos do CoFREfotos Cláudia Peres

A N I V E R S Á R I OO dia 3 de Dezembro nasceu frio e chuvoso! Mas a intempérie não afastou os cerca de 500 participantes da grande Festa dos 115 anos, que com a sua alergia tornaram o dia luminoso.Há 5 anos a celebração dos 110 anos foi em Leiria. Desta vez, mais a Sul, na zona de Setúbal, associados, famílias e amigos rumaram à Quinta Acordeon em Santo António da Charneca para mais um grande e animado aniversário do Cofre.

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Antes da abertura das portas o reboliço era grande dentro da Quinta. Finalizava-se a composição das me-

sas, testava-se o som e objectivas e ultimavam-se todos os pormenores. Compondo os graciosos passos de dança, afinavam-se guitarras e já se ouvia uma ou outra imitação saída da voz de Fernando Pereira. En-quanto se retocava roupa, pentea-dos e maquilhagem já se preparava a abertura oficial do evento.

Em tons de rosa e dourado de

onde sobressaíam os candelabros, a sala encantava os convivas que che-gavam de Braga a Faro. À entrada foram recebidos pela equipa de aco-lhimento do Cofre que conferia ins-crições, colocava a pulseira da Festa e os acompanhavam às suas mesas. A sala foi enchendo e os reencontros davam origem a grandes abraços.

Com todos já sentados iniciaram-se as cerimónias, apresentadas pela voz de Susana Inácio. O presidente do CA, Dr. Tomé Jardim, fez o dis-curso inicial de boas-vindas. Logo de seguida os sócios com 50 anos

de vida associativa receberam o seu diploma e foram agraciados com o pin de ouro seis sócios, reconhecidos pelo seu mérito, contribuição e dedi-cação à instituição.

Enquanto o bacalhau era servido, já se assistia, ao canto, toque e bai-le da Coluna Flamenca, seguindo-se os Três Bairros com fados e canta-res portugueses. Pausando para dois dedos de conversa, ganhou-se fôlego

para o espetáculo do “camaleão” Fernando Pereira, que pôs o público de pé a cantar e a dançar ao ritmo da música.

Mesa aqui mesa ali, havia sempre motivo para uma conversa com o vi-zinho de mesa, que de repente des-cobre que mora mesmo no prédio ao lado, revivem-se histórias partilha-das e matam-se saudades de amigos longínquos.

Quase no fim, entre as iguarias do buffet, em coro, toda a assistência cantou os parabéns ao Cofre, com di-reito a fatia de bolo. Foi com emoção que o dia findou e nos despedimos dos nossos associados que com afecto e simpatia não deixaram de elogiar todo o trabalho ali realizado. •

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EvEnto 115 Anos do CoFRE

A equipa de apoio, composta por Helena Baeta, Sónia Abreu, Sónia Nunes, Alexandra Santos, Sandra Domingos, Sónia Ferrei-ra, Alexandra Antunes, Susana Inácio, Sara Ferreira, Cláudia Peres, Francisco Boal e Jorge Antunes, todos trabalhadores do Cofre, acolheram os sócios com simpatia, contribuindo para o sucesso do evento.

Homenageados pelo seu mérito, contribuição e dedicação à insti-tuição, Francisco Chaves, Luísa Boléo, Vitor Negrais, Celso Bar-ros, Ruy de Carvalho e Américo Nunes foram agraciados com o pin de ouro do Cofre entregue pelos Órgãos dos Corpos Soci-ais. Uma cerimónia emotiva e muito aplaudida.

A cerimónia, iniciou com a atribuição dos diplomas aos associados com 50 anos de associativismo. António Lima, António Carrilho, Hercula-no Nascimento, João Nunes, Manuel Ramos, Raúl Tabuada e Vítor Luz, presentes na Festa, receberam o seu diploma pelas mãos dos Corpos Gerentes e do Secretário do Cofre Adjunto.

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O espetáculo iniciou com a Coluna Flamenca, cantando e dançando temas andaluzes. Seguiu-se um momento de fado e música portuguesa pela voz e guitarras do grupo Três Bairros. Fernando Pereira voltou a encantar a assistência com a sua rara capacidade vocal trazendo para o palco Frank Sinatra, Paulo de Carvalho, Tina Turner, Chico Buarque, Queen e Lady Gaga entre um sem número de vedetas que encantaram as 3 gerações presentes.

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EvEnto 115 Anos do CoFRE

Na grande tenda da Festa, pelas mesas que sentavam entre 10 a 12 pessoas, houve muitos abraços, conversas e reencontros. O presidente do CA., Dr. Tomé Jardim, deslocou-se a todas as mesas cumprimentando os presentes. Não faltaram as crianças que saltitavam pelo caminho, dando frescura à festa que se fez em família.

Todos os momentos, do acolhimento, reencontros, pausas e danças, à comida artisticamente apresentada, foram registados.

Uma palavra de agradecimento para a equipa de som e filmagem, na pessoa de Miguel Pires, que assegurou e acompanhou todo o evento.

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IsAAC nEwton Nasceu em Lincolnshire (Inglaterra). Em-bora pelo calendário da época, a data do seu nascimento fosse dia de Natal de 1642, a data de 4 Janeiro de 1643 é a correspondente no calendário gregoria-no que só foi adoptado em Inglaterra em 1752. Newton, órfão de pai mesmo antes de nascer, não teve com o padrasto uma infância feliz. Porém nada o impediu de ser um dos mais importantes cientistas da história da Humanidade. O seu inte-resse pela Matemática começou em 1663, quando comprou um livro de Astronomia e de seguida decidiu ler “Os Elementos” de Euclides. Passou à imortalidade com as suas descobertas na área da física e da Mecânica Celeste com as Leis da Gra-vitação Universal: “Dois corpos atraem-se com força proporcional às suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que separa seus centros de gravidade.” Depois, ao estudar os movi-mentos da Lua, Newton concluiu que a força que faz com que a Terra esteja cons-tantemente em órbita é do mesmo modelo da força que esta exerce sobre um corpo nas suas proximidades. filósofo e grande conhecedor da natureza humana, deixou, entre outras, esta afirmação: “Eu consi-go calcular o movimento dos corpos ce-lestiais, mas não a loucura das pessoas.” faleceu no dia 20 de Março de 1727 e foi sepultado na Abadia de Westminster.

louIsE bouRgEoIsNasceu em Paris em 1911. Escultora, deixou obras gigantescas sendo a mais conhecida uma aranha a que chamou Ma-man, da qual existem diversas réplicas. Para ela a aranha é um símbolo protec-tor, como a mãe que ela muito amava. Escolheu para as suas esculturas mate-riais como aço, pano, mármore, madeira,

entre outros. Não podendo ser enquadra-da em nenhum movimento artístico teve influências dos Surrealistas e Modernis-tas como Alberto Giacometti e Constan-tin Brancusi. Casou e mudou-se para os EUA, adquiriu nacionalidade norte-ame-ricana. faleceu em 2010. foi uma das mais reputadas escultoras do século XX.

HumPHREy dE FoREst bogARtNasceu em Nova Iorque no Natal de 1899, é um mito do cinema. fez também teatro e recebeu o Óscar de Melhor Actor, em 1951, no filme "Uma Aventura em África". A sua voz arrastada e rouca deveu-se ao acidente que sofreu quando combateu na  Grande Guerra. Em 1918, o barco onde estava foi atacado por submarinos e um fragmento de madeira atingiu-o forte-mente e rasgou-lhe a boca, afectando a sua maneira de falar. Casou várias vezes até encontrar a felicidade com a actriz Lauren Bacall mas foi ao lado da actriz Ingrid Bergman no filme "Casablanca" que ficou imortalizado no cinema.

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cabeçapreto

cabeça cinzento

A Missão damunicação.O Ano Ine televisão.

A cerimónia de Lançamento do «Ano Internacional para o Entendimento Global» decorreu a 2 de fevereiro de 2016 em Jena, Alemanha

Título

EFEmÉRIdEs | nAsCER no dIA dE nAtAltexto l.P.b.

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louIs-josEPH CHEvRolEtNasceu em 1878 na Suíça. Interessou-se por carros e mecânica desde jovem e foi piloto de corridas. Partiu para os EUA. Passou pela Buick onde apren-deu a construir automóveis, projectou o primeiro motor em 1909. fundou com William C. Durant a Chevrolet Mo-tor Car Company, mais tarde adquirida

pela General Motors. Era um grande mecânico. faleceu em 1941 com 62 anos sem poder usufruir da fama de vários modelos de belos carros com seu apelido. Os Chevrolets foram car-ros icónicos nos filmes de Hollywood com modelos que ainda hoje encantam os colecionadores.

HElEnA RubInstEInNasceu perto de Cracóvia (quando a Polónia integrava o Império Aus-tro-Húngaro) em 1871 numa família modesta de judeus ortodoxos. Par-tiu para a Austrália aos 24 anos para se encontrar com um tio. Trabalhou numa farmácia e aqui tentou criar um creme de tratamento para a pele seca das australianas por apanharem muito Sol. Teve sucesso em vendas por cor-respondência que permitiram que em 1902  abrisse, em Melbourne, o pri-meiro instituto de beleza do mundo, a que se seguiram em 1908 Londres, 1912 em Paris e 1914 em Nova Ior-que para onde foi residir. Casou e teve filhos, mas até morrer com 94 anos, ocupou-se dos negócios e foi uma no-tável coleccionadora de arte, amiga de Dali e Picasso.

justIn PIERRE jAmEs tRudEAu. O actual Primeiro-ministro do Canadá nasceu no dia de Natal de 1971, filho do primeiro-ministro Pierre Trudeau já fale-cido. Casado e pai de três filhos é uma fi-gura muito popular e comunicativa, acu-mulando o cargo com o de ministro da Juventude e foi professor vários anos. foi notícia de grande destaque pelo mundo fora por, aquando da composição do seu gabinete em Outubro de 2015, ter escolhido o mesmo número de homens e de mulheres. O Canadá é a 9ª maior economia do mundo.

ARtuR AgostInHoNasceu em Lisboa em 1920. Locutor, actor e jornalista, começou a ser conhe-cido como relator de jogos de futebol na Emissora Nacional. fez depois parte do departamento desportivo da Rádio Re-nascença. Deixou o seu talento também no cinema e na televisão. Quem não se recorda de o ver na primeira versão de "O Leão da Estrela"   (1947),  "Capas Negras"   (1947) ou "Cantiga da Rua"  (1950). Apresentou o primeiro concurso da televisão portuguesa, o "Quem Sabe, Sabe", e participou em programas como "O Senhor que se Segue", "No Tempo em Que Você Nasceu" ou "Curto-Circui-to" e em telenovelas.

Muitos dos factos observáveis no céu, são, em cada ano, repetições do ano anterior,

consequência de, nesse período de tempo que designamos por «ano», a Terra completar uma volta em torno Sol, arrastando consigo a Lua e “vendo” todos os outros plane-tas a deslocarem-se – embora len-tamente – sobre o pano de fundo constituído pelas estrelas. Assim, o “céu de inverno”, por exemplo, que todos os anos se observa em janeiro, mostra sempre a magnífica paisagem celeste com Orionte (o gi-gante, caçador ou pastor) na parte central, rodeado por constelações (Cão Maior, Cão Menor, Gémeos, Cocheiro e Touro) de que fazem parte estrelas notáveis como Sírio, Prócion, Pólux, Capela e Aldebarã. No Orionte, sempre se veem Be-telgeuse, Belatrix, Rigel e Saiph a desenharem um retângulo gigante, no centro do qual Alnitak, Alnilam e Mintaka constituem o alinhamen-to a que muitas vezes se chama o “cinturão do gigante”, “três-Ma-rias” ou “três reis magos”. Nesta região da esfera celeste algumas outras trelas são, por vezes, asso-ciadas de modo a que, com as “três-Marias”, justificam a imaginação de um adufe, instrumento musical parecido com um «tambor quadra-do». Lá mais no alto – um pouco acima de Aldebarã o “sete estrelo”

lembra por que entrou na tradição popular que dele disse que, nesta época, “vai a pino”.

A estes aspetos que se repetem a cada ano, é lógico que se juntem as vulgarmente designadas “chuvas de estrelas cadentes”, acontecimento que sempre faz desejar ocasiões de céu limpo e sem luar para que a ob-servação dos meteoros seja mais ali-ciante. O ano começa com as “Qua-drântidas” – “estrelas cadentes” que parecem provir da região do céu no passado ocupada pela constelação do Quadrante, e posteriormente substituída pela atual Coroa Boreal. Depois, em abril, virão as Líridas, as Aquáridas em maio e julho, as Perseidas em agosto, Oriónidas em outubro, Táuridas e Leónidas em novembro e, finalmente, Géminidas e Ursidas em dezembro. É certo que a contemplação de toda a beleza do fenómeno - resultante da combus-tão dos pequenos grãos rochosos na travessia da atmosfera terrestre e, essencialmente, da ionização de al-guns dos átomos que a constituem – exige circunstâncias favoráveis, não só um céu limpo, um local de obser-vação o mais escuro possível, mas também uma fase lunar próxima de Lua Nova, para que o luar não apa-gue os meteoros menos luminosos.

Certamente, ainda mais aprecia-dos são os eclipses, em particular os do Sol, pois, ocorrendo durante o dia, mais facilmente despertam aten-ções e motivam um maior número

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CIênCIA AstRonomIA

texto Prof. máximo Ferreira*

Acontecimentos astronómicos em 2017

Dos habituais quatro eclipses

anuais, em 2017 serão observados apenas os do Sol

e um parcial da Lua

tal de África. Cerca de seis meses depois – a 21 de agosto – repete-se o fenómeno, então um eclipse total do Sol cuja faixa de centralidade se estende desde o Pacífico até meio do Atlântico (nas proximidades de Cabo Verde), depois de atravessar a parte norte do continente america-no. Em Portugal, o eclipse será visto como parcial, já perto do fim do dia.

Para o princípio do ano estão mar-cados momentos de evocação da descoberta de Plutão (18 de feverei-ro de 1930), por Clyde Tombaugh, e a comunicação de alguns elementos obtidos em observações que suge-rem que o “planeta anão gelado” se assemelha mais a um cometa, bloco de gelo que parece sublimar conti-nuamente.

No domínio da investigação espa-cial, continuaremos a “assistir” ao permanente lançamento de satéli-tes para órbitas em volta da Terra e a seguir, com grande expectativa, a evolução do projeto da NASA – no

qual participa ativamente a Agên-cia Espacial Europeia (ESA) – para a construção e lançamento, em 2017, da nave ORION, que iniciará uma mis-são que consiste num voo automático à Lua e regresso à Terra, com técnicas mais avançadas do que as utilizadas no programa Apollo. Igualmente in-teressante será seguir a investigação que há pouco começou a ser realiza-da pelos instrumentos da sonda japo-nesa Akatsuki que, lançada da Terra pela Agência Aeroespacial Japonesa (JAXA), em maio de 2010, já entrou em órbita do planeta que, nos primei-ros meses deste ano, veremos brilhar intensamente no céu, a partir do início do crepúsculo vespertino até duas ou três horas depois do pôr-do-sol. É cer-to que não há telescópios que consi-gam ver a Akatsuki em volta de Vénus mas a JAXA lançou um programa que envolve centenas de observadores em diversos pontos do mundo – em que se inclui Portugal – no registo de ima-gens do planeta, em comprimentos de onda diversos. Trata-se, naturalmen-te, de um objetivo de sensibilização para o feito da agência que, também a um nível científico mais profundo, envolveu investigadores de vários países. Entre eles encontram-se al-guns portugueses, especialistas em atmosferas planetárias que, assim, fa-zem juntar o seu prestígio científico à curiosidade de o Centro de lançamen-tos da Agência Espacial Japonesa ter sido instalada na ilha de Tanegashima onde está implantado um padrão com as seguintes inscrições, em japonês e português: “EM MEMÓRIA DOS NA-VEGADORES PORTUGUESES QUE NO SEC. XVI APORTARAM A ESTA TERRA A MARINHA DE PORTU-GAL ERGUE ESTE PADRÃO. OU-TUBRO DE 1983”. •* O autor escreve com o novo acordo ortográfico.

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de observadores do que os da Lua que, só podendo acontecer na Lua Cheia, são visíveis apenas de noite e, muitas vezes, a horas em que o normal período de descanso impede que se dê por eles, a menos que haja conhecimento prévio e um interes-se que faça substituir uma coisa (o descanso) por outra (a observação do fenómeno). Dos habituais quatro eclipses (dois do Sol e dois da Lua) anuais, em 2017 serão observados apenas os do Sol e um parcial da Lua pois o outro lunar será apenas “de penumbra”, o que significa que só muito dificilmente se dará pela passagem da Lua pela zona de pe-numbra que a Terra cria no espa-ço. A 26 de fevereiro ocorrerá um eclipse anular do Sol, infelizmente não observável em Portugal, dado que a zona de visibilidade se situa quase toda no Atlântico Sul e parte do Pacífico, abrangendo apenas pe-quenas porções continentais no sul da América do Sul e a costa ociden-

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quEmÉ quEm

EquIPA mÉdICA E dE EnFERmAgEm dA R.s. louREs

Dr. Pinto de Almeida MédicoSer licenciado em Medicina, significa possuir uma preparação técnica e cien-tífica vasta, muito exigente e completa-mente distintiva, nas áreas da Saúde.Todavia, tal não chega para se ser Mé-dico. Para o ser, para além deste re-quisito importantíssimo, o profissional deve pautar sempre, o seu exercício, de acordo com a Ética e Deontologia profissional e, ter sempre presente, que a Medicina é, igualmente e de forma substantiva, uma ciência das Humani-dades.O ser humano, sempre que necessita de cuidados médicos, espera encontrar o Médico e não o tecnocrata de saúde. Já lhe basta ser tratado no sistema como “utente”, com a mesma humanidade como qualquer utilizador da Carris, Me-tro, etc, etc..., é tratado, o que, deveras, se lamenta.

Dr. Celso Barros MédicoQuando a Direção do Cofre, em 1999, presidida então por Guerreiro Lourenço, decidiu criar o Lar Residencial de Loures fui convidado para organizar os respeti-vos serviços médicos.Aceitei com entusiasmo, pois tinha para com a Instituição Cofre um carinho mui-to especial que vinha deste o tempo que trabalhei na Direção Geral das Contribui-ções e Impostos.Ao longo destes 17 anos como médico desta Instituição tenho procurado dar o meu melhor, consciente que todos os utentes esperam de mim, mais do que um médico que os trate. Esperam um amigo que esteja sempre disponível para os ou-vir, para os ajudar, para os compreender nos seus pequenos/grandes dramas, para brincar com eles quando é caso disso.A relação interpessoal estabelecida com todos eles faz com que sejam sentidos

por mim não como utentes da Instituição, mas como pessoas que me preocupam não só em termos de saúde, mas no seu bem-estar no dia-a-dia.Todos nós temos uma dívida de grati-dão para com os idosos de hoje, pois que, genericamente, foram eles, cada um à sua maneira, com o seu trabalho, a sua dedicação, com o seu empenhamento que nos legaram o mundo que hoje usu-fruímos.Tenho aprendido muito com estes ho-mem e com estas mulheres cheias de experiências vividas em tempos difíceis. Com eles aprendi a ver o mundo e o fu-turo com mais tolerância, com mais com-preensão, com mais respeito.fui e contínuo a ser um médico de ser-viço à Instituição 24 horas por dia, mas faço-o com orgulho de poder dar o meu modesto contributo para que os utentes da Residência Sénior de Loures possam ter dias com mais saúde, menos sofri-mento e mais alegria. Contudo o papel mais relevante no contexto da Equipa de

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Saúde da Instituição tem sido desempe-nhado pelas enfermeiras que com a sua dedicação, a sua entrega, o seu trabalho, têm sabido transmitir confiança e cari-nho a todos os utentes, estando sempre disponíveis, a qualquer hora do dia ou da noite, para apoiar as Assistentes do Lar quando surge algum problema, no âmbi-to a saúde, com qualquer utente.Espero nunca defraudar a confiança em mim depositada por residentes, familia-res e trabalhadores da Instituição, pois sabem que estou sempre disponível para eles.O meu Obrigado a todos. 

Mariana Moita Fisioterapeuta Chamo-me Mariana Moita, tenho 27 anos e sou a fisioterapeuta da Resi-dência Sénior de Loures, desde Ja-neiro de 2014. Ao longo destes 3 anos tenho dedicado todo o meu trabalho a

proporcionar bem-estar, autonomia e qualidade de vida aos vários utentes da residência.  Ao nível profissional, é com orgulho que desempenho a minha pro-fissão, não só por ser uma população com a qual sempre quis trabalhar, mas também por toda a ligação que criei ao longo deste tempo. 

Fátima Rodrigues Enfermeira Nascida em Dezembro de 1953 sou a filha mais nova de um casal minho-to. Nasci no Monte Estoril,  vivi e cres-ci no mesmo local. Criei amizades que ainda mantenho. fiz o percurso normal de pessoas com a minha idade e claro, também me lembro do dia 25 de Abril de 1974 e do primeiro 1º de Maio des-se ano. As minhas recordações sempre estiveram ligadas ao Instituto de Onco-logia, onde a minha irmã mais velha 15

anos era radiologista. Talvez por estas influências tirei o curso de Enfermagem e se não fosse enfermeira não sei o que seria, não sei fazer outra coisa. Todo o meu percurso foi no IPOfG mas também trabalhei nos anos 80/90 no HPL. Gosto do que faço, gosto de rir, de brincar, de conversar e talvez por isso a minha “en-trada” nesta Casa.  

Elsa Costa Enfermeira Olá a todos. Sou a Elsa Costa, tenho 29 anos e dois filhotes lindos. Pertenço a esta família, que é o Cofre,  há 4 anos. Sou enfermeira na residência de São Se-bastião de Guerreiros, adoro tratar dos nossos utentes e dar-lhes miminhos no seu dia-a-dia. Trabalhar em função deles é uma constante aventura! Com carinho, amor e atenção se conquista os seus co-rações. Muita sabedoria e histórias para nos contar, nunca nos irão faltar!

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PERFIl novosóCIoEntrEvista Conduzida por l. P. b.

O Cofre e muitos asso-ciados têm um especial carinho e amizade não só pelo actor Ruy de Carvalho mas também

pela sua família. O Auditório do Cen-tro de Lazer da Quinta de Santa Iria tem o seu nome – «Auditório Ruy de Carvalho.»

Quem não o conhece? Agora numa nova faceta como associado do Cofre.

Pode dizer-nos quando foi “traba-lhador” em teatros estatais? Em que Companhias?Apenas em duas. No «Teatro do Povo», onde fui dirigido pelo saudoso Ribeiri-nho, isto na fase inicial da minha car-reira e depois, mais tarde, no «Teatro Nacional de Dª Maria II», de onde fui afastado por ser velho. De resto, é daí que tenho parte da minha reforma, al-gumas saudades dos colegas com quem trabalhei e certas tristezas por ver e sentir na pele a forma como os gover-nos têm tratado aquela instituição.

Nem toda a gente pode dizer que teve sucesso na vida pessoal e profissional. Tem algum segredo ou segredos que possa desvendar?O amor por aquilo que faço e o res-peito pelo público que me vem ver. O sucesso é uma coisa efémera. É como quem sobe uma montanha para de-pois, no pico, começar a descer. Eu tive a sorte da minha montanha ter um planalto no topo, o que me permi-tiu conhecer melhor a vida e estudar. Estudar muito. Sempre. Ainda hoje es-tudo. Não consigo conceber a ideia de

um actor chegar a um palco ou a um estúdio de gravação sem saber o papel. É claro que às vezes há brancas, acon-tece a todos, mas isso é coisa de nervos e nervos é algo que eu já não tenho. Troquei-os pela segurança, que me dá a responsabilidade de apresentar os meus personagens com vigor, verdade e com vida. O teatro é uma arte mui-to antiga, porventura a mais antiga de todas e por isso não temos o direito de a abastardar.

Conversámos no dia 3 de Dezembro na Festa dos 115 anos do Cofre e con-fessou-me que se deitara na véspera pelas 4 horas da madrugada para estu-dar os textos. Será que os nossos leito-res têm noção da vida “dura” que tem um actor? É um homem disciplinado? Fale-nos um pouco de como é o traba-lho para decorar um texto difícil como «O Rei Lear»?Eu nunca me apresento ao trabalho sem saber os meus textos. Os meus e até os dos outros, porque temos tam-bém de conhecer as deixas para que os diálogos funcionem e sejam eficazes. Há quem pense que o decorar é fácil e têm razão. É uma questão de método. Mas também há os que acham que é difícil e têm igualmente razão. O mé-todo é algo muito pessoal. Cada actor tem o seu. Eu, por vezes deito-me tar-de, durmo pouco, acordo no meio da noite e dou uma olhadela aos papéis, mais para conferir os ritmos de repre-sentação do que propriamente para decorar. Tenho quase noventa anos e apesar de me esquecer de muitas coi-sas triviais, estou à vontade com o de-

corar. O Lear foi um exercício difícil, não pelo decorar, mas pelo elevar a personagem à dinâmica exigida pelo autor. É um texto antigo que pede gestos diferentes, olhares pouco vul-gares e ritmos diversos. O Rei Lear é um personagem de grandes contras-tes e no entanto, não deixa de ser um homem com os seus erros e as suas inseguranças, provocadas pelo afas-tamento de um povo com o qual ele não coabitava, por um ambiente que o elegeu como figura decorativa e por uma família cujo crescimento ele não soube acompanhar. No fundo o Rei é como muitos de nós, em todos os séculos, mesmo agora no XXI. Fiz o Lear na idade certa, o que para um actor foi muito gratificante. E é cla-ro, se fui bem, foi também pela for-ma como o resto do elenco me soube envolver com o seu profissionalismo. O texto foi complicado para todos e espero ter estado à altura das expec-tativas de quem me foi ver ao Teatro Nacional.

Não deve ser fácil escolher as peças, filmes ou séries que mais gostou de fazer. Quer falar-nos de algumas e porquê?

Ruy Alberto Rebelo Pires de CarvalhoSócio nº 105862

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O Lear foi uma experiência e tanto, mas para mim a peça que mais me encheu as medidas foi «O Render dos Heróis» do José Cardoso Pires. Aquele cego foi um achado. Um homem que tudo via, sem ver, obrigava o actor a estudar os gestos do cego, a forma de andar, o falar no tom característico de quem não vê, numa altura em que o ver as coisas em Portugal era peri-goso. O teatro tem essa função. Deve parodiar, satirizar, enfatizar, no fundo, representar toda a gama de emoções humanas, porque enquanto arte, não pode deixar de incomodar os podero-sos, de dar esperança aos miseráveis, trazendo a lume as injustiças, os actos mesquinhos... as invejas tão portugue-sas. Só assim faz sentido pisar um pal-co. Mesmo a comédia, tão mal amada, não foge a essa função de mostrar à sociedade aquilo que ela mais rejeita, que é a sua falta de noção do ridículo.

Como sócio do Cofre tem direito a usufruir dos nossos Centros de Lazer no Vau e na Covilhã. Pensa passar lá alguns dias de férias?Certamente. Sou sócio do Cofre com muito honra e terei todo o prazer em passar pelo Vau e pela Covilhã, uma

cidade tão querida para mim, onde passei parte da minha meninice e onde pisei pela primeira vez os palcos. Já lá fui com o nosso espectáculo «Trovas & Canções», e voltarei lá, se Deus quiser ainda este ano, provavelmente no Ve-rão, se a televisão e o teatro me derem uns diazinhos.

Quando esta revista chegar aos nossos associados já estaremos em 2017. Po-de-nos desvendar alguma novidade? Neste momento estou a fazer uma nova série do "Max" para a TVI. Já com outros cães, com outros actores mas com o mesmo ambiente e a mesma linha de representação. É claro, tudo mais moderno. Já acabei a primeira série há 13 anos. E desde essa altura a TVI ainda não parou de a repetir, pelo que acabo por ser reconhecido na rua, por aqueles que na altura eram miú-dos e que já são gente grande, pelos mais velhos que nunca deixaram de me acompanhar e pela garotada nova que começou agora a ver televisão. Depois tenho alguns convites para fa-zer teatro, vamos lá a ver se a coisa se compõe e espero continuar a cor-rer o país com uma nova edição, bem diferente, do "Trovas" que está a ser

preparada. Eu acho que o 2017 vai ser um ano melhor para todos em Portu-gal. Não sei porquê, mas, de repente, lá fora no estrangeiro toda a gente, os jornais, as revistas, as televisões, toda a gente fala de Portugal, e não foi por-que saímos na rifa! Algum dia haviam de descobrir as maravilhas que este país tem. E não falo só do pastel de nata nem da sardinha assada. Temos um povo maravilhoso que está farto de sofrer e que merece ser mais respei-tado e mais protegido.

Gosta de falar da sua idade. Cumpri-rá em breve 90 anos de vida. Já sabe como vai festejar os seus anos? Em fa-mília ou numa grande festa pública?Eu festejo sempre os meus aniversários com a família e com os amigos. Sei que a minha filha está a preparar uma fes-ta, não sei bem como nem com quem, mas 90 anos só se faz uma vez na vida, não é verdade? Gostaria de ter todo o meu público presente nessa festa que vai ser, ao que sei, no Casino do Esto-ril, no dia 1 de Março. Mas é importan-te dizer que não me dói ter esta idade. Doem-me os ossos às vezes, o que é natural, mas dói-me saber que apesar do meu esforço, do meu e do de tan-tos artistas espalhados por esse mundo fora, a vida, de uma forma geral, não se tornou mais fácil para a humanida-de. Dói-me a alma por ver a política ser tão escrava do dinheiro, ver que a democracia é afinal um emaranhado de jogos de interesse, e que vida huma-na está cada vez mais barata e menos interessante para quem tinha o dever de utilizar a sua cadeira de poder para o bem estar dos povos e não para a sua esterilização. Um dia partirei, como todos, e se há coisa da qual me orgu-lho, foi de ter tentado levar a água ao nosso moinho humano. Tenho pena de não ter conseguido o que sonhava, mas quero deixar bem marcado que o ten-tei com todas as minhas forças •

do Cofre

CLUBEjuNIOR´

Desenha as tuas criações das nossas mascotes, os “Cofrinhos” , na escola. Usa e abusa da tua imaginação! Participa e habilita-te a ganhar 1 bilhete de cinema para ires com a tua família, assistir ao �lme “Lego Batman”. Aceitas o desa�o?

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ActividadesPinta os Cofrinhos e diverte-te a com os seus acessórios!

“os cofrinhos VÃO À ESCOLA”

CofrinhoCofrinha

AssEmblEIA gERAl

Lisboa, 11 de Janeiro de 2017

O presidente da Mesa da Assembleia Geral Dr. João Adelino Marques Pereira

Lisboa, 09 de Janeiro de 2017O presidente da Mesa da Assembleia Geral

Dr. João Adelino Marques Pereira

dEsConvoCAção

ConvoCAtóRIA13 dE FEvEREIRo dE 2017, PElAs 19Hoo

Por solicitação do Conselho de Administração, desconvoco a Assembleia Geral Extraordinária do Cofre de Previdência dos Funcionários e Agentes do Estado que estava agendada para o dia 20 de Janeiro de 2017 pelas 20h00.

Nos termos do Art.º 86, n.º 3, dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral Extraordinária do Cofre de Previdência dos Funcionários e Agentes do Estado, a qual será rea-lizada na sede da Instituição, sita na Rua do Arsenal, Letra E, em Lisboa, no próximo dia 13 de Feve-reiro de 2017, pelas 19HOO, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

1 – Proposta para concretiza-ção da venda do imóvel da Rua dos Sapateiros pelo preço de 2.000.000,00€ (dois milhões de euros), tendo o cofre no acto de assinatura do contrato de promes-sa de compra e venda, recebido 300.000,00€ (trezentos mil euros) de sinal.

Descrição do Imóvel:Prédio sito na Rua dos Sapatei-

ros, n.°s 56 a 62 em Lisboa, descri-to na C.R.P. de Lisboa sob o n.° 35 da freguesia de Sta. Maria Maior, com origem na freguesia de S. Ni-colau (extinta) e inscrito na matriz sob o art.º 248. Prédio em proprie-dade total, composto de 7 pisos, com uma área de implantação de 135,000 m2 e com uma área bruta de construção de 847,000 m2.

Valor patrimonial – 1.281. 779,38€

2 – Proposta para a venda do prédio da Rua da Prata, pelo va-

lor mínimo de 3.600.000,00€ (três milhões e seiscentos mil euros).

Descrição do Imóvel:Prédio sito na Rua da Prata,

n.°s 162 a 172 em Lisboa, descri-to na C.R.P. de Lisboa sob o n.º 1182 da freguesia de Sta. Maria Maior, com origem na freguesia de S. Nicolau (extinta) e inscrito na matriz sob o art.º 66. Prédio em propriedade total, composto de 6 pisos, com uma área de im-plantação de 211 ,600m2 e com uma área bruta privativa total de 1.190,0000m2.

Valor patrimonial – 832.420,00€

3 – Compra de um imóvel para alojar todos os serviços adminis-trativos do Cofre localizados em Lisboa.

4 – Proposta de Alteração aos Artigos, 4.º, 5.º, 7.º, 8.º, 14.º, 18.º, 19.º, 30.º, 68.º n.º 3, 69.º, 80.º, 88.º, 97.º e 105.º, dos Estatutos do Cofre

de Previdência dos Funcionários e Agentes do Estado, tendo em con-ta o contributo dos Associados na Consulta Pública ocorrida entre Julho e Setembro de 2016.

Não obstante, o texto integral da proposta de alteração estatu-tária em apreço está disponível para ser fornecido e/ou para con-sulta dos Associados, na sede do Cofre de Previdência.

De acordo com o Art.º 87, n.º 2 dos Estatutos, a Assembleia Geral só poderá ter lugar, em primeira convocatória, com o mínimo de 100 sócios.

Desta forma e nos termos das disposições conjugadas dos Art.º 87°, n.º 2 e art.º 88, n.º 2, dos Esta-tutos, no caso da AG não se poder realizar em primeira convocação, por falta de quórum mínimo esta-tutariamente estabelecido, reuni-rá validamente, em segunda con-vocação, uma hora depois, com qualquer número de sócios.

Condições

Inclui: avião (EMIRATES) Lisboa / Dubai / Lisboa + assistência e transfers de chegada e partida + 3 noites de estadia no Hotel Southern Sun | 4 estrelas em APA + 3 noites de estadia no Hotel Hilton Garden Inn | 4 estrelas em APA + 3 almoços e 5 jantares + visitas conforme itinerário com entradas incluídas (Mesquita em Abu Dhabi, Ferrari World – entrada bronze, Burj Khalifa, Museu do Dubai, passeio de Abra e Monorail na ilha Palm) + guias locais em idioma português ou espanhol + acompanhamento por representante da Abreu durante toda a viagem + seguro multiviagens + taxas de aeroporto, segurança e combustível (€301,94). Exclui: bbebidas + despesas de carácter particular + tudo o que não estiver devidamente mencionado como incluído no programa. Nota: os preços foram calculados com base nas tarifas vigentes. Poderão eventualmente ser alterados caso se verifiquem variações significativas. Não efectuamos qualquer tipo de reserva. Passaporte com mínimo de 6 meses de validade à data de término da viagem.

Abu Dhabi e Dubai

5 a 11 nov.’17Itinerário:

1º dia: Lisboa / Dubai

2º dia: Dubai / Abu Dhabi

3º dia: Abu Dhabi

4º dia: Abu Dhabi / Dubai

5º dia: Dubai

6º dia: Dubai

7º dia: Dubai / Lisboa

Viagens Abreu, S.A • Capital Social € 7.500.000 • Sede: Av. dos Aliados, 207 • 4000-067 Porto • RNAVT 1702 • Operador • Cons. Reg. Com. do Porto nº 15809 • NIF: 500 297 177 • 2016

AGÊNCIAS DE VIAGENS

ESCOLHADO CONSUMIDOR

A Agência de Viagensescolhida pelos portugueses. 2016

SEGURANÇA E COMPETÊNCIA

A Agência em que os portugueses mais confiam para viajar.

Consulte as facilidades de pagamento em: www.cofre.orgPara mais informações e reservas:

Cofre: 21 324 10 60Agência Abreu: 21 721 61 00

A sua marca de confiança

Preço por pessoa:

Duplo Individual

Mínimo 20participantes

€ 1.940 € 2.315

Mínimo 30 participantes

€ 1.810 € 2.175

Mínimo 40participantes

€ 1.745 € 2.110

Condições

Inclui: percursos em autocarros de turismo + 2 noites de estadia no Hotel Axis Viana | 4 estrelas com regime de Meia-Pensão + 1 noite de estadia no Hotel Golden Tulip Braga | 4 estrelas com regime de Meia-Pensão + 4 almoços em restaurantes locais + guia oficial + acompanhamento por representante da Abreu durante toda a viagem +seguro de viagem. Exclui: bebidas + despesas de carácter particular + tudo o que não estiver devidamente mencionado como incluído no programa. Nota: os preços foram calculados com base nas tarifas vigentes. Poderão eventualmente ser alterados caso se verifiquem variações significativas. Não efectuamos qualquer tipo de reserva.

Minho14 a 17 set.’17Itinerário:

1º dia: Lisboa / Porto / Viana do Castelo

2º dia: Viana do Castelo / Ponte de Lima / Ponte da Barca / Viana do Castelo

3º dia: Viana do Castelo / Vila Praia de Âncora / V.N. Cerveira / Gerês / Braga

4º dia: Braga / Guimarães / Lisboa

Viagens Abreu, S.A • Capital Social € 7.500.000 • Sede: Av. dos Aliados, 207 • 4000-067 Porto • RNAVT 1702 • Operador • Cons. Reg. Com. do Porto nº 15809 • NIF: 500 297 177 • 2016

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Duplo Individual

Mínimo 20participantes

€ 460 € 535

Mínimo 30 participantes

€ 405 € 480

Mínimo 40participantes

€ 375 € 450

Condições

Inclui: avião (TAP) Lisboa / Casablanca – Marraquexe / Lisboa + transfer privado aeroporto / hotel / aeroporto + 9 noites de estadia em hotel de 4 estrelas em regime de meia pensão + 7 almoços em restaurantes locais + percursos em autocarros de turismo em exclusivo para o grupo + acompanhamento por guias locais a falar em Espanhol + seguro multiviagens + taxas de aeroporto, segurança e combustível (€130,96). Exclui: bebidas + despesas de carácter particular + tudo o que não estiver devidamente mencionado como incluído no programa. Nota: os preços foram calculados com base nas tarifas vigentes. Poderão eventualmente ser alterados caso se verifiquem variações significativas. Não efectuamos qualquer tipo de reserva. Os passaportes necessitar ter pelo menos 6 meses de validade após a data de regresso.

Marrocos23 de mar. a 1 de Abr.

Itinerário:

1º dia: Lisboa / Casablanca

2º dia: Casablanca / Rabat / Casablanca

3º dia: Casablanca / Marraquexe /

Ouarzazate

4º dia: Ouarzazate / Zagora

5º dia: Zagora / Erfoud

6º dia: Erfoud / Tinghir / Ouarzazate

7º dia: Ouarzazate / Taroudant / Agadir

8º dia: Agadir

9º dia: Agadir / Marraquexe

10º dia: Marraquexe / Lisboa

Viagens Abreu, S.A • Capital Social € 7.500.000 • Sede: Av. dos Aliados, 207 • 4000-067 Porto • RNAVT 1702 • Operador • Cons. Reg. Com. do Porto nº 15809 • NIF: 500 297 177 • 2016

AGÊNCIAS DE VIAGENS

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Cofre: 21 324 10 60Agência Abreu: 21 355 21 70

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Preço por pessoa:

Duplo Suplemento de Single

Mínimo 20 participantes

€ 1.235 € 160

Condições

Inclui: avião (TAP) Lisboa / Funchal / Lisboa + assistência e transfer privado aeroporto / hotel / aeroporto + 3 noites de estadia no Hotel Pestana Carlton Madeira | 5 estrelas em APA + 3 almoços em restaurantes locais com bebidas incluídas + 1 jantar em restaurante típico com bebidas incluídas + percursos em autocarros de turismo em exclusivo para o grupo com guia + acompanhamento por guia + seguro multiviagens + taxas de aeroporto, segurança e combustível (€76,31). Exclui: bebidas + despesas de carácter particular + tudo o que não estiver devidamente mencionado como incluído no programa. Nota: os preços foram calculados com base nas tarifas vigentes. Poderão eventualmente ser alterados caso se verifiquem variações significativas. Não efectuamos qualquer tipo de reserva. Os passaportes necessitar ter pelo menos 6 meses de validade após a data de regresso.

Encantos da Madeira7 a 10 set.’17Itinerário:

1º dia: Lisboa / Funchal

2º dia: Funchal / Porto Moniz / Funchal

3º dia: Funchal / Camacha / Santana / Funchal

4º dia: Funchal / Lisboa

Viagens Abreu, S.A • Capital Social € 7.500.000 • Sede: Av. dos Aliados, 207 • 4000-067 Porto • RNAVT 1702 • Operador • Cons. Reg. Com. do Porto nº 15809 • NIF: 500 297 177 • 2016

AGÊNCIAS DE VIAGENS

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SEGURANÇA E COMPETÊNCIA

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Cofre: 21 324 10 60Agência Abreu: 21 355 21 70

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Preço por pessoa:

Duplo Supl.Individual

Mínimo 20participantes

€ 695 € 160

Mínimo 30 participantes

€ 625 € 160

Mínimo 40participantes

€ 590 € 160

vIAgEns 2017

oFERtAsAo CoFRE

lIvRos

tExto l. P. b.

louREnço mARquEs. ACERto dE ContAs Com o PAssAdo – 1951/1965 nuno Roque da silveira, sócio n.º 36 900 Edições Colibri (2011)

Este livro é para o autor o cumpri-mento de uma promessa que fez após publicar «Um Outro Lado da Guerra» editado em 2007.Nuno Roque da Silveira que cumpriu a tropa obrigatória em Luanda entre 1963 e 1964 é licenciado em Ciên-cias Sociais e Política Ultramarina, nasceu em Angola, filho de um ofi-cial da Marinha. Trata-se de um livro

trada de Nuno R. da Silveira faz-nos viajar em dois mundos – o seu onde nos descreve ao ínfimo pormenor o que era a sua vida e da família entre 1951 e 1965 - e um outro mundo o do quotidiano dos portugueses que na-quela urbe viviam, lado a lado com as populações africanas. Faz uma re-flexão sobre a presença portuguesa em África. «Nasci em Angola, vivi em Moçambique e não posso per-doar que a possibilidade que poderia ter sido um conjunto de países que se entendessem na mesma língua, comunidade mesclada de culturas e amizades, fosse destruída (…) mui-tos sentimos naqueles anos de 1950 a igualdade do cidadão para lá da cor da pele, das convicções religiosas, do estatuto económico.» Uma boa leitu-ra para os longos serões de Inverno.

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UM JORNAL DE REFERÊNCIA NA REGIÃO

de memórias também com um cunho didáctico, porque faz uma incursão pela história de Portugal, centrando-se na capital de Moçambique, hoje Maputo. Esta obra profusamente ilus-

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EsClARECImEntotExto luísa Paiva boléo

Na última Assembleia Ordinária do Cofre o Presidente do C.A. Dr. Tomé Jardim informou os associados presentes

que a ASMEE – Associação de So-corros Mútuos dos Empregados do Estado com 161 anos de existência solicitara ao Cofre de Previdência a integração ou fusão com o referido Cofre. O Dr. João Adelino Marques Pereira, Presidente da Mesa e tam-bém membro dos órgãos sociais do Montepio Rainha Dona Leonor das Caldas da Rainha explicou muito sucintamente o que é o mutualismo em Portugal. Nesse sentido, e por-que este importante assunto vai ser debatido na Assembleia Extraordi-nária de 20 de Janeiro, pediu-me o Senhor Presidente do CA para dar algumas explicações aos nossos as-sociados sobre este assunto que deve suscitar o maior interesse por parte de todas/os os/as associadas/os.

MUTUALISMO – As origensCitamos o Dr. Mário Guedes, Secre-tário da Direção de A Lacobrigense, Associação de Socorros Mútuos de Lagos (Algarve). «Etimologicamen-te, a palavra mutualismo provém de meum tuum (o meu é teu). Enquanto movimento social, é um sistema asso-ciativo de proteção social, baseado no auxílio mútuo entre os seus membros (princípio da reciprocidade), para fa-zer face a certas eventualidades (ris-cos sociais) ou para promoção da sua qualidade de vida e das suas famílias.

O conceito de mutualismo pode ser apresentado como:

❱ Uma forma de prevenir o futuro, através da concessão de prestações

Mutualismo. O que é?

de segurança social e de saúde (complementares aos sistemas pú-blicos) ou a prossecução de outros fins de proteção social, financiados essencialmente pelas quotizações dos associados.

❱ Uma forma de empreendedorismo social e colectivo, criado para a co-bertura de riscos sociais ou a satis-fação de necessidades sociais que não se conseguem alcançar indivi-dualmente, mas apenas através de um processo cooperativo, de ajuda e benefício mútuo. As associações mutualistas norteiam-se pelos va-lores da liberdade, igualdade, de-mocracia, solidariedade, responsa-bilidade e pelos princípios de livre adesão, gestão democrática, não lu-cratividade, solidariedade, indepen-dência, autonomia de gestão, edu-cação e formação e cooperação.»

Há notícia de organizações mutua-listas na Grécia e Roma Clássicas e no Egipto, porém em Portugal a data que se convencionou como o primeiro movimento mutualista reporta-se ao reinado de D. Dinis, mais precisamente ao ano de 1297. Como consequência de grande odisseia marítima, com a desig-nação de “compromissos” destinadas a levar socorros às famílias das vítimas de naufrágios como a “Bolsa de Co-mércio Marítimo de Lisboa e Porto”, bem como a Companhia das Naus. No Alentejo sugiram também organiza-ções de socorro mútuo na área agrí-cola, cerca de 1570, os denominados “celeiros comuns” que socorriam os associados durante as crises agrícolas.

Os movimentos mutualistas tive-ram um enorme desenvolvimento na Europa com o triunfo das ideias

liberais e as primeiras mutualistas com sucesso e bem organizadas sur-giram em Inglaterra na 2ª metade do século XVIII (18). Em França acon-tece o mesmo com a primeira legis-lação de 1850. Portugal, onde várias profissões já se organizavam com o espírito de entreajuda muito espe-cialmente pescadores e artífices, teve o primeiro decreto sobre estas ins-tituições em Novembro de 1896, no reinado do rei D. Carlos. No tempo em que não havia Serviço Nacional de Saúde grupos de diversas profis-sões criaram instituições com um le-que alargado de apoios como: pensão de reforma ou velhice, pensão por morte, assistência médico-cirúrgica, fornecimento de medicamentos, sub-sídios pecuniários para vários fins, casas de repouso, sanatórios, trata-mento termal, creches, maternida-

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des, farmácias, apoio no desempre-go. Resumindo, as mutualistas foram criadas para, através de uma quota, os trabalhadores e familiares pode-rem usufruir de um leque enorme de apoio em todas as etapas da vida.

Estas associações podem ter nomes como confraria, irmandade, monte-pio, associação de socorros mútuos, benemérita ou outras. As mais anti-gas, algumas hoje desaparecidas fo-ram, sem poder ser aqui exaustiva a Irmandade do Corpo Santo dos Ma-reantes e Pescadores da Cidade de Lagos (1749); Montepio do Senhor Jesus do Bonfim (1807), dos Ourives da Prata Lisbonense – Montepio Jesus Maria José (1822); Montepio da Asso-ciação Filarmónica (1834); Sociedade dos Artistas Lisbonenses (1839); o Montepio Geral (1840); a Associação de Socorros Mútuos dos Empregados

do Comércio e Indústria (1854); a As-sociação de Socorros Mútuos dos Em-pregados do Estado – ASMEE (1856); o Montepio Rainha Dona Leonor nas Caldas da Rainha (1860) (antes deno-minado Montepio Caldense); Associa-ção de Socorros Mútuos dos Empre-gados do Comércio de Lisboa (1872);) no Montepio Artístico Lacobrigense (1877), Real Compromisso Maríti-mo de Lagos (1894). Com o tempo e, como se prevê nos estatutos das Mu-tualistas, tem havido fusões e algu-mas estão bastante activas e são um complemento significativo aos apoios disponibilizados pelo Estado. Há mu-tualistas que sofreram alterações es-tatutárias para que os pais possam inscrever os filhos desde o nascimen-to. Outras, como o Montepio Geral, geraram um Banco mas mantém a matriz da assistência; há mutualistas

que detêm Casas de Saúde. Importan-te foi a legislação que reconheceu as quotas pagas nas mutualidades como passíveis de ser dedutíveis no IRS.

A ASMEE – Associação de Socorros Mútuos dos Empregados do Estado. Nos seus estatutos a ASMEE é, como todas as outras mutualistas, «uma instituição particular de soli-dariedade social, sem fins lucrativos que através da quotização dos seus associados se compromete à pres-tação de apoio nas áreas que expli-citámos em cima. Uma das parti-cularidades da ASMEE é possuir a única farmácia particular reconhe-cida pelo Estado e que pode praticar preços mais acessíveis aos associa-dos, possui uma creche e consultas diárias de uma grande variedade de especialidades. Recorde-se que o movimento mutualista congre-ga no nosso país cerca de 1 milhão de associados e mais de 2 milhões e 500 mil beneficiários (assim mais de 25% da população portuguesa beneficia dos serviços mutualistas).

A ASMEE está integrada na rede MUT. Dos estatutos citamos:

Capítulo IX – Secção I - Da cisão, fusão e integração

Artº 74º - 1. A Associação pode cindir-se, integrar-se ou fundir-se noutra congénere, desde que a deli-beração seja tomada em assembleia geral extraordinária convocada para esse fim (…) 4. A deliberação da ci-são, fusão ou integração noutra ins-tituição só poderá ser tomada com o voto favorável de dois terços dos sócios presentes ou representantes. No número 4 do Artº 75º determi-na-se «Em qualquer altura poderá a Associação desligar-se das uniões, federações ou confederações desde que tal deliberação seja tomada em assembleia geral convocada para esse efeito, com a maioria qualifica-da de votos estabelecida no número anterior.» •

Para saber mais consulte www.asmee.org.pt e www.redemut.pt

INGREDIENTES

- 300 g de massa Fettuccine - 400 g de camarão médio limpo- 200 g de tomate-cereja - 1 cebola picada- 4 dentes de alho picados- 2 tomates picados- 50 ml de azeite extra virgem- Sal e pimenta q.b.- Manjericão ou salsa frescos a gosto

PREPARAÇÃO

Tempere o camarão com sal, pimenta e alho.Numa panela, aqueça o azeite; quando estiver bem quente coloque o camarão temperado até ficar dourado.Retire o camarão e reserve.Na mesma panela (aproveitando o resto do azeite usado para a fritura do camarão), refogue a cebola, o alho e o tomate.Acrescente o camarão reservado e o tomate-cereja.Cozinhe a massa numa panela à parte até ficar “al dente” e escorra.Acrescente o molho de camarão, com o tomate-cereja e o manjericão ou salsa. Está pronto para servir. Acompanhe com queijo parmesão ralado.

Massa Fettucc ine comcamarões, tomates e ervas

2 pessoas 40 min. Fácil

PREçáRIo 2017CEntRo dE lAzER dA PRAIA do vAu – PoRtImão

Tipologia

Valores já com 30% Época Baixa

fevereiro; março; abril; novembro e de 1 a 14 de

dezembro

Época Baixa 01/05 a 25/05; Outubro e 15 a

28 de dezembro

Época Média Carnaval/Páscoa/

Fim de Ano 26/05 a 27/06; 10/09 a 30/09

Época Alta 28/06 a 9/09

T0 (4 pax) * 11,20€ 16,00€ 30,00€ 55,00€T1 Menor (4 pax) * 14,00€ 20,00€ 35,00€ 66,00€T1 Maior (4 pax) * 15,40€ 22,00€ 38,00€ 69,00€T2 Vista Terra (5 pax) 18,20€ 26,00€ 51,00€ 88,00€ T2 Vista Mar (5 pax) 21,70€ 31,00€ 55,00€ 99,00€Cama Extra ** 10,00€ 10,00€ 10,00€ 10,00€Taxa de Balcão 5,00€ 5,00€ 5,00€ 5,00€

Valores por noite * 2 camas em beliche. ** Não será cobrado o valor da cama extra a crianças até aos 3 anos inclusive.

CArnAvAl – 24 a 27 de fevereiroPásCoA – 7 a 15 de abrilFiM de Ano – 29 a 31 de dezembro.

Nos meses de fevereiro, março, abril, novembro e 1ª quinzena de dezembro, com exceção do Carnaval e Páscoa, os associados têm um desconto de 30%, sobre os preços de Época Baixa, exceto na cama extra.

oCUPAÇÃo MÍniMA - 2 noites. Cama extra - Apenas 1 por alojamento, válido para T1 e T2.

Encerramento do Centro de Lazer de 1 a 31 de janeiro de 2017.

O Centro dispõe de Abrigo Temporário para Animais, para que os sócios os possam levar consigo quando pernoitarem no Centro de Lazer, (a confirmar na altura da reserva do apartamento). Valor: 3,00€/noite(Os Associados devem fazer-se acompanhar do Boletim de Vacinas de cada animal sem o que será vedado o acesso ao canil/gatil. As vacinas deverão estar em dia (nomeadamente a “tosse do canil” específica), tendo sido administradas há pelo menos 5 dias antes da sua entrada no Centro de Lazer.)Todavia enquanto não estiver resolvido o diferendo com a Câmara Municipal de Portimão não se aceitam reservas.

CondiÇões esPeCiAis de oCUPAÇÃo2º APARTAMENTO - Nas épocas média e baixa, os sócios podem reservar mais do que um apartamento.EXTENSÃO A FAMILIARES DE SÓCIOS - Fora da época alta, é permitida a ocupação de apartamento sem o acompanhamento do sócio, ao cônjuge, descendentes maiores que façam parte do agregado familiar do sócio e a ascendentes do sócio e do cônjuge, desde que se façam acompanhar de uma declaração do associado a atestar o seu grau de parentesco.

Horário de entrada (check in) - 16h e Saída (check out) - 11hAv. João Paulo II, lote 16, Encosta do Vau, 8500-780 Portimão.Telef. 282 460 010 | Fax 282 460 019

INGREDIENTES

- 300 g de massa Fettuccine - 400 g de camarão médio limpo- 200 g de tomate-cereja - 1 cebola picada- 4 dentes de alho picados- 2 tomates picados- 50 ml de azeite extra virgem- Sal e pimenta q.b.- Manjericão ou salsa frescos a gosto

PREPARAÇÃO

Tempere o camarão com sal, pimenta e alho.Numa panela, aqueça o azeite; quando estiver bem quente coloque o camarão temperado até ficar dourado.Retire o camarão e reserve.Na mesma panela (aproveitando o resto do azeite usado para a fritura do camarão), refogue a cebola, o alho e o tomate.Acrescente o camarão reservado e o tomate-cereja.Cozinhe a massa numa panela à parte até ficar “al dente” e escorra.Acrescente o molho de camarão, com o tomate-cereja e o manjericão ou salsa. Está pronto para servir. Acompanhe com queijo parmesão ralado.

Massa Fettucc ine comcamarões, tomates e ervas

2 pessoas 40 min. Fácil

AS RESERVAS PODERÃO SER EFETUADAS POR ESCRITO (EMAIL, FAX OU CARTA), POR TELEFONE (213241060) OU PRESENCIALMENTE NAS NOSSAS INSTALAçõES (09H-16H00, NA RUA DOS SAPATEIROS, N.º58; 09H-12H30 E 13H30-16H00 NA RUA DO ARSENAL, LETRA E, LISBOA).

PREçáRIo 2017CEntRo dE lAzER dA quIntA dE sAntA IRIA – CovIlHã

Tipologia

Valores já com 30%janeiro a abril; novembro e

de 1 a 15 de dezembro(exceto Carnaval: 24 a 27 fevereiro)

maio; junho; setembro16 a 31 de dezembro

(Carnaval: 24 a 27 fevereiro) julho e agosto

sexta e sábado domingo a quinta sexta e sábado domingo a quinta

Quarto Single 21,00€ 12,60€ 21,00€ 18,00€ 26,00€

Quarto Duplo 29,00€ 16,80€ 29,00€ 24,00€ 35,00€

T1 (3 pax) 42,00€ 24,50€ 42,00€ 35,00€ 53,00€

T2 (4 pax) 54,00€ 33,60€ 54,00€ 48,00€ 66,00€

Cama Extra 10,00€ 10,00€ 10,00€ 10,00€ 10,00€

Taxa de Balcão 5,00€ 5,00€ 5,00€ 5,00€ 5,00€Valores por noite. Excetuam-se deste preçário os programas específicos/temáticos. Não será cobrado o valor da cama extra a crianças até aos 3 anos inclusive.

Nos meses de janeiro; fevereiro; março; abril; novembro a 1ª quinzena de dezembro, com exceção da programação temática; período de Carnaval (24 a 27 de fevereiro) e cama extra, os associados têm um desconto de 30%, nas noites de domingo a quinta.

oCUPAÇÃo MÍniMA - 2 noites. Cama extra - Apenas 1 por alojamento, válido para Duplo; T1 e T2.

Encerramento do Centro de Lazer de 2 a 31 de outubro de 2017.

O Centro dispõe de Abrigo Temporário para Animais, para que os sócios os possam levar consigo quando pernoitarem no Centro de Lazer, (a confirmar na altura da reserva do apartamento). Valor: 3,00€/noite(Os Associados devem fazer-se acompanhar do Boletim de Vacinas de cada animal sem o que será vedado o acesso ao canil/gatil. As vacinas deverão estar em dia (nomeadamente a “tosse do canil” específica), tendo sido administradas há pelo menos 5 dias antes da sua entrada no Centro de Lazer.)

CondiÇões esPeCiAis de oCUPAÇÃo2º APARTAMENTO/QUARTO - Os sócios podem reservar mais do que um apartamento/quarto.EXTENSÃO A FAMILIARES DE SÓCIOS - Na Quinta de Santa Iria, é permitida a ocupação de apartamento/quarto sem o acompanhamento do sócio, ao cônjuge, descendentes maiores que façam parte do agregado familiar do sócio e a ascendentes do sócio e do cônjuge, desde que se faça acompanhar de uma declaração do associado a atestar o seu grau de parentesco.

Horário de entrada (check in) - 16h e Saída (check out) - 11hEstrada Nacional 18/3, S/N (Estrada de Caria)6200-707 TeixosoTelef. 275 920 170 | Fax 275 920 179

AS RESERVAS PODERÃO SER EFETUADAS POR ESCRITO (EMAIL, FAX OU CARTA), POR TELEFONE (213241060) OU PRESENCIALMENTE NAS NOSSAS INSTALAçõES (09H-16H00, NA RUA DOS SAPATEIROS, N.º58; 09H-12H30 E 13H30-16H00 NA RUA DO ARSENAL, LETRA E, LISBOA).

CEntRo dE lAzER dA PRAIA do vAubolEtIm dE InsCRIção - ÉPoCA AltA28 de junho a 9 de setembro de 2017 (entrega até 17 de abril)

Nome completo NIF |___|___|___|___|___|___|___|___|___| Telefone |___|___|___|___|___|___|___|___|___|Sócio n.º |___|___|___|___|___|___|___|___|___| E-mail

TiPologiA Assinalar pela ordem de preferência a sua pretensão 1.º 2.º 3.º CE B AB CE B AB CE B AB

T0 / 4 pessoas (2 em beliche) / 26 apartamentos 0 0 0 0 0 0 0 0 0T1Menor / 4 pessoas (2 em beliche) / 13 apartamentos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0T1Maior / 4 pessoas (2 em beliche) / 28 apartamentos *) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0T2 Vista Terra / 5 pessoas / 2 apartamentos / apenas sábados 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0T2 Vista Mar / 5 pessoas / 2 apartamentos / apenas sábados 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Cama extra (apenas 1 por alojamento, válido para T1 e T2) CE – Cama extra; B- Berço; AB – Abrigo p/animais; *) sendo 2 apartamentos adaptados para pessoas com mobilidade reduzida.

PerÍodo de UTilizAÇÃo Poderá fazer a opção, por uma ou duas semanas, indicando em cada quadrado a ordem de preferência (de 1 a 6). No caso de pretender uma quinzena, deverá assinalar de forma inequívoca nos respetivos quadrados.

Entrada ao Sábado Entrada à Quarta-feira01/07 a 08/07 28/06 a 05/0708/07 a 15/07 05/07 a 12/0715/07 a 22/07 12/07 a 19/0722/07 a 29/07 19/07 a 26/0729/07 a 05/08 26/07 a 02/0805/08 a 12/08 02/08 a 09/0812/08 a 19/08 09/08 a 16/0819/08 a 26/08 16/08 a 23/0826/08 a 02/09 23/08 a 30/0802/09 a 09/09 30/08 a 06/09

iMPorTAnTe1. Após a seleção ser-lhe-á remetido o boletim de marcação/confirmação.2. A não-aceitação da atribuição do apartamento contará como utilização efetiva no concurso dos anos seguintes.3. Existindo débitos ao Cofre, o sócio não pode proceder à marcação sem que os mesmos se encontrem regularizados,

exceto se existir um acordo de pagamento pontualmente cumprido.4. Obrigatória a presença do sócio em toda a estadia, só a podendo delegar ao cônjuge.5. É expressamente proibido o acesso de animais de estimação aos apartamentos.

DATA: ______ / ______ / ______ ______________________________________________________ (Assinatura do Sócio)

COFRE DE PREVIDêNCIA DOS FUNCIONáRIOS E AGENTES DO ESTADOSEDE, ATENDIMENTO E TESOURARIA: RUA DO ARSENAL, LETRA E APARTADO 2500, 1112-803 LISBOA - TEL: 213241060 - WWW.COFRE.ORG

ATENDIMENTO GERAL E TESOURARIA: RUA DOS SAPATEIROS, 58, LISBOA - FAX: 213470476 - EMAIL: [email protected]

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tEAtRo ComPAnHIAmAIoR

A Companhia Maior es-treou em Dezembro, o “Sonho de Noite de Verão”. Encenada por Tónan Quito, é uma

peça na qual tudo se rodeia de sonho e de bosque e que, William Shakes-peare decidiu complicar.

O palco, é um frondoso bosque que se mostra à audiência assim que esta entra na sala. Aí, meio dissimu-lado, já se encontra o elenco Maior, que aguarda pela organização de sentidos do seu público.

A comédia começa com a fuga dos enamorados Hérmia e Lisandro, impedidos de casar por Egeu. Egeu pretende que a sua filha case com Demétrio, antigo amor de Helena, amiga de Hérmia. Refugiam-se num bosque habitado por fadas, duen-des e faunos. Aqui, já decorria uma disputa entre a rainha das fadas, Ti-tânia, e o rei dos elfos, Oberon. A

agregar as diversas tramas amorosas e dinamizando-as, está Puck, um elfo travesso, que ao enganar-se nos encantamentos provoca uma confu-são onde até uma rainha se apaixo-na por um mortal actor com cabeça de burro.

Esta exuberância de acontecimen-tos é acompanhada por exaltações que são tanto apaixonadas como fu-riosamente tempestivas e que estes actores configuraram dentro da con-venção que o texto encerra em si.

Numa Companhia formada por actores com mais de 60 anos, as li-mitações intrínsecas à faixa etária não são omitidas, pelo contrário, são sublinhadas como elemento de encenação, mantendo a sua estética própria e quebrando o estigma da idade.

Após esta apresentação fugaz de 3 dias, nova encenação pode ser espe-rada para 2017. •

Sonho de Uma Noite de Verão

Sonho de uma Noite de Verãode William ShakespeareElenco antónio Pedrosa, angelina Mateus, Carlos fernandes, Carlos Nery, Catarina rico, Celeste Melo, Cristina gonçalves, Elisa Worm, Helena Marchand, isabel Millet, isabel Simões, João Silvestre, Jorge Leal Cardoso, Júlia guerra, Kimberley ribeiro, Manuela de Sousa rama, Maria Emília Castanheira, Maria Helena falé, Maria José Baião, Paula BárciaProdutor Companhia Maior Luís MoreiraCoprodução Centro Cultural de Belém, Companhia Maior

fiCHa téCNiCa

Brun

o Si

mão

Partilha, família, ami-zade, alegria e tantas outras vivências e memórias.

Nada ficou a faltar nas celebrações natalícias das Resi-

Natal é….

notíCIAsdo CoFRE

REsIdênCIAssEnIoREs

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Festa de natal da R.s. de vila Fernando

dências Sénior do Cofre. Com toda a dedicação, em Loures e Vila Fer-nando prepararam-se as Festas de Natal, afastando o frio do inverno e celebrando a quadra com muita música e momentos de convívio. •

Festa de natal da R.s. de loures

REgAlIAs dos AssoCIAdos

ABONO REEMBOLSÁVEL Os associados, com pelo menos 1 ano de vida associativa, podem usufruir de um abono reembolsá-vel para acorrer a despesas com melhoramentos da habitação per-manente ou, ainda, para saúde do próprio ou dos seus familiares.O abono máximo é de 5.000€ desde que não ultrapasse 5 meses de vencimento e é amortizável até 60 prestações mensais, à taxa de 8%. Este limite de financiamen-to pode ser ultrapassado em ca-sos devidamente comprovados e justificados que possam envolver risco de vida ou deficiência per-manente.

FINANCIAMENTO DE CASA PRÓPRIA Financiamento para aquisição de casa, construção ou transferência de hipoteca, para o Cofre, para habitação própria e permanente. O montante máximo de financia-mento a cada sócio é de 125.000€, à taxa de 3,25%, a amortizar até 30 anos em regime de prestações constantes ou progressivas.

FINANCIAMENTO PARA OBRAS DE BENEFICIAÇÃO Pode ser concedido empréstimo, até ao montante de 20.000€, a amortizar até 15 anos, para obras de beneficiação a efectuar em casa própria dos sócios, destina-da a habitação permanente, desde que não estejam hipotecadas ou cuja hipoteca seja transferida para

o Cofre. Neste último caso o valor do financiamento não pode ultra- passar os 125.000€.

BOLSA DE ESTuDO / BOLSA SÉNIOR O Cofre atribui anualmente bol-sas de estudo aos filhos e netos dos sócios, e ainda bolsas senio-res, igualmente anuais, aos asso-ciados, cônjuges, pais e sogros.

RESIDêNCIAS uNIVERSITÁRIAS Localizadas na imediação de di-ferentes transportes públicos as Residências de Lisboa e Porto acomodam estudantes universitá-rios oriundos de todo o país. To-talmente equipadas, dispõem de quartos individuais e partilhados, cozinhas com frigoríficos, des-penseiros e todo o equipamento necessário para as tarefas do dia-a-dia. Dispõem ainda de espaços de estudo interiores e exteriores e fácil acesso a serviços como far-mácias, restaurantes, jardins e co-mércio.

CENTROS DE LAzER Para as suas férias ou dias de la-zer, tem à sua disposição a Quinta de Sta. Iria (Covilhã) e a Praia do Vau (Portimão), ambos com pisci-na e campo multiusos, numa en-volvente que apela a momentos de total descontracção. O Cofre solicita a especial atenção para a leitura do Regulamento dos Cen-tros de Lazer.

CARTÃO DE SAÚDE COFRE PREVIDêNCIA Foi criado em 2012 o Cartão de Saúde Cofre Previdência que permite aceder à rede médica de prestadores Future Healthcare a preços convencionados.

REEMBOLSO DE VENCIMENTOS PERDIDOS POR DOENÇA Os sócios podem usufruir do reembolso de vencimentos per-didos por doença, não podendo exceder a parte do vencimento base perdido pelo sócio, durante noventa dias em cada ano, nem exceder o produto da percenta-gem de 7,5% sobre o subsídio ins-crito, excepto para os sócios que não tenham subsídio inscrito, para os quais será considerado o valor equivalente à soma de 10 quotas (Acta n.º 35/12 de 3 de julho).Para ser concedido o reembolso é necessário que o sócio o solicite até ao último dia do terceiro mês seguinte ao do desconto no ven-cimento.

OuTRAS REGALIAS: ❱ Imóveis para Arrendamento

❱ Subsídio por Morte

❱ Residências Sénior

❱ Renda Vitalícia

❱ Protocolos

mais esclarecimentos para se fazer associado contacte: telf.: 213 241 060 (09:00-12:30 e 13:30-16:00) e/ ou [email protected]

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lAzER

Amanita Muscaria diz-lhe alguma coisa? Esta espécie de cogumelo, também conhecida por mata-mos-cas, facilmente nos remete para o País de Alice, mas foi pela ma-ravilhosa Serra da Estrela que os 87 participantes do Magusto na Quinta de Sta. Iria viveram a sua aventura micológica. Neste passeio montês descobriram, identificaram e colheram várias espécies, das tóxicas às comestíveis. Encontra-ram Pés de Carneiro ou Hydnum Repandum e míscaros fedorentos como o Boletus Edulis com ligeiro travo a frutos secos, ambos cozi-nháveis a gosto.

O passeio abriu o apetite para o jantar onde a castanha deu o mote. Para descontrair da caminhada, o serão terminou com uma sessão mu-sical no Auditório Ruy de Carvalho.

Em Novembro, partiram para mais uma aventura, agora, em direcção ao exotismo da cul-tura asiática.Os voos foram longos, mas Banguecoque aguardava. É aí que se encontra o Buda Deita-do que sorri enigmaticamente. Visitaram também Wat Ben-chamabophit, um templo em mármore branco. A Tailândia é um país de con-trastes. Depois desta riqueza e exuberância, conhecemos a Ponte do Rio Kwai Yai. Esta é uma região cheia de cenários maravilhosos e foi com este es-pirito de deslumbramento que após um almoço de gastrono-mia regional, se partiu para a cidade histórica de Ayutthaya.

magusto na quinta de sta. Iria

viagem à tailândia – Programa Cofre-Abreu

Reconhecida como Patrimó-nio da UNESCO desde 1981, estendia-se Wat Phra Sri San Phet, as ruínas do Templo Real de Ayutthaya e Wat Mahathat com o seu Buda escondido no abraço das raízes de uma ár-vore.Já em Lopburi destacam-se as três torres do templo hindu de Phra Prang Sam Yot, muito animado com as tropelias das largas dezenas de macacos re-sidentes.E esta aventura não ficaria completa sem o passeio de ele-fante pela selva em Maetaman ou o rafting em jangadas de bambu!Com um grupo fantástico, fica o desejo de novas viagens!

notíCIAsdo CoFRE

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REsumo dAs AssEmblEIAs do CoFRE

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novEmbRo E dEzEmbRo de 2016 (*)A Assembleia Extraordinária de 28 de Novembro de 2016 convocada para as 18h00, na sede da Instituição tinha, no ponto um, a Apreciação e votação da Proposta de Alteração dos Estatutos, apresentada pelo CA. No entanto a Mesa presidida pelo Dr. Norberto Severino, 1º Secretá-rio, em substituição do presidente da Mesa Dr. João Adelino Marques Pereira, antes de iniciar a sessão verificou que não havia 100 sócios na sala como está estabelecido no Estatuto do Cofre sendo omisso na convocatória que uma hora depois a Assembleia poderia funcionar com qualquer número de presenças, como consta no n.º 2 do Artigo 87º «Tratando-se de Assembleia-geral extraordinária, a sessão só poderá ter lugar em primeira convocação, com o número mínimo de cem só-cios e, em segunda, com qualquer número.» Nesse sentido foram in-formados os sócios presentes que a Assembleia Extraordinária onde se vão apreciar e votar as alterações ao Estatuto teria lugar no dia 20 de Janeiro de 2017. A pedido de alguns sócios seguiram-se, informalmente, trocas de opiniões entre os associa-dos e a Mesa composta ainda pelos Drs. Tomé Jardim, Elder Fernandes e Laudelino Pinheiro.

AssEmblEIA gERAl oRdInáRIA dE 15 dE dEzEmbRoO presidente da Mesa, Dr. João Adelino Marques Pereira, aguar-dou alguns minutos antes do início da Assembleia Ordinária, convoca-

da para as 21h00 devido ao tempo-ral que assolou a cidade de Lisboa e ao possível atraso de alguns sócios. Saudou a assistência, leu a convo-catória e passou, de imediato, a palavra ao Dr. Tomé Jardim, Pre-sidente do CA que teceu algumas considerações e forneceu números sobre os visitantes e utilizadores de todos os nossos espaços e servi-ços em 2016. Seguiu-se a apresen-tação em Power Point do referido Plano pela Dr.ª. Gisela Martins, coordenadora do Departamento de Gestão Financeira e Cobrança.

Foram abertas as inscrições para as intervenções dos associados. O Dr. João Alves Nunes, sócio 41034 considerou o texto do Pla-no «lamecha» e não gostou da expressão «Associados mais ve-lhinhos» e pediu para retirarem esse parágrafo do texto impresso. Disse ainda que está farto de ou-vir falar da providência cautelar (interposta pelo sócio Dr. Jorge Ferraz) e comentou as obras do prédio do Cofre da Rua da Prata pedindo explicações. Comentou as Residências Universitárias com que não concorda pois o Cofre não deve «dar mais do que aquilo que podemos». Elogiou a Quinta de Stª Iria onde vai com regularidade. Entre outros comentários falou da ideia do CA estar a elaborar um Código de Conduta e um Manual de Procedimentos que na sua opi-nião «não é aceitável.» Para fina-lizar fez a sua autocrítica e disse: «lamento ser tão ácido». Seguiu-se a intervenção do Dr. Jorge Ferraz, sócio nº 57504, que mais uma vez falou da sua preocupação com os sócios que nos últimos 5 anos o Cofre tem perdido e como o preo-cupa que as cotas apenas cubram 64% das despesas. Quis saber o

que se fará com o terreno de Que-luz. Comentou que o Cofre de-pois do Cartão de Saúde não tem prestado novos serviços aos sócios e que «sem mais serviços e equi-pamentos duvida da viabilidade do Cofre.» Comentou ainda o pa-recer do Conselho Fiscal (inseri-do no referido Plano). Quis saber ainda em que estado está o caso da inspecção feita ao Cofre pela Inspecção Geral das Finanças. O Presidente da Mesa interveio lem-brando ao associado que a presen-te Assembleia se destinava apenas à discussão e votação do Plano e Orçamento para 2017 e não ou-tras matérias.

O sócio nº 51929, Dr. Carlos Rito, solicitou explicações sobre o Plano apresentado, nomeadamente sobre a importância da providência cau-telar nesse mesmo Plano e qual a situação concreta. O Dr. Norberto Severino, na qualidade de advo-gado do Cofre, informou que se aguarda, mas até lá a venda da Rua dos Sapateiros e a compra na Rua das Laranjeiras estão suspen-sas. O sócio Dr. João Alves Nunes, nº 63226 comentou a Acta da As-sembleia de Abril de 2016 e pediu maior rigor, no que foi secundado pelos sócios Drs. António Rodri-gues Lopes e Luísa Paiva Boléo, sócia nº 75594. O Dr. Carlos Rito dirigiu-se directamente ao Dr. El-der Fernandes, presidente do Con-selho Fiscal e declarou: «Parabéns, pois parece que fizeram o trabalho de casa» que o esclareceu sobre as relações entre os dois órgão do Cofre - CA e CF - que são dirigi-dos por pessoas que se respeitam e onde há laços de amizade mas que isso não impede que o Con-selho Fiscal faça as advertências que considera oportunas ao CA.

Adiantou mesmo que na sua opi-nião o CF deveria ser um órgão de poder e não apenas fiscalizador e quando se alterar o Estatuto do Cofre seria bom rever este ponto. Por fim na sua qualidade de asso-ciado desejou que os sócios tragam novas ideias para o Cofre e lamen-tou as poucas presenças. Por fim foi posto à votação o Plano e Or-çamento para 2017 e o resultado foi de duas abstenções, dois votos contra. Assim foi aprovado por maioria. No Ponto 2 – Outras In-formações o Dr. Tomé Jardim in-formou a A.G. do pedido solicitado por parte da ASMEE (Associação de Socorros Mútuos dos Emprega-dos do Estado) para se fundir ao

Cofre de Previdência, dada a sua precária situação financeira. Mais informou ter solicitado ao Revisor Oficial de Contas uma auditoria às contas da ASMEE a qual irá ser presente à Assembleia Extraordi-nária marcada para o efeito para 20 de Janeiro de 2017. Ficando as-sim suspensas as alterações estatu-tárias propostas, dado que, se for aprovada a integração (fusão) da ASMEE ter-se-ão de elaborar ou-tras alterações.

Várias vozes da assistência in-dagaram o que era a ASMEE e foi-lhes dito que é uma associação com 161 anos de vida e que pode-riam recolher mais informações na Net. O Dr. João Adelino Marques

Pereira pediu a palavra para falar sobre o processo de fusão e do seu enquadramento jurídico como mu-tualidade e que já estão em curso diversas reuniões com o Montepio Geral e outras entidades. Ficou a promessa de que este assunto será comunicado na revista e na Folha Informativa. Foi dada como en-cerrada a Assembleia pelas 23h45 com os prévios votos de um Ano de 2017 com paz, saúde e amor.

(*) NOTA - Estes resumos da responsabilidade da Directora da revista podem enfermar de alguma falha ou omissão pois foram baseados em apontamentos. Pede-se a compreensão dos estimados associados. A versão final da acta está em elaboração.

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PAssAgEns dE Ano

PAssAgEm dE Ano nA quIntAtExto daniela marques

No dia 31 ao fim da tarde os sócios e familiares começaram por se reu-nir na sala de convívio, junto à la-reira, e muito glamorosos, ilumina-ram a sala com a sua boa disposição e com o brilho das lantejoulas dos vestidos das senhoras. Por volta das 19h30 passaram ao salão de even-tos onde puderam saborear a gas-tronomia regional com aperitivos e

PAssAgEm dE Ano no vAuExcelente! Esta foi a classifica-ção dada por um dos grupos que passaram o jantar de Réveillon no Hotel Júpiter da Praia da Rocha. Uma noite especial, cheia de animação e boa-dispo-sição criada a pensar em todos os que passaram o último fim-de-semana do ano no Centro de Lazer da Praia do Vau.À Marília Fernandes agradece-mos a partilha das fotografias.

entradas gostosas para acabar em grande o ano velho.Em dia de festa a ementa esteve a condizer com caprichosas iguarias saídos do talento da equipa do res-taurante “Sabores da Quinta” que constou de várias entradas, baca-lhau, lombinho e sobremesas... para adoçar o final do ano. O ambiente era de alegria e assim continuou quando a música e a voz de Patrik fez saltar das cadeiras os bailarinos que voltearam na pista. Músicas para todos os gostos e idades sempre vibrantes e, por vezes, mais român-ticas para se dançar mais juntinho,

porque a noite ia envolvendo todos numa boa onda de sentimentos. Com muito glamour e diversão, os relógios aproximaram-se da meia-noite e as doze badaladas soaram ao mesmo ritmo das rolhas das garrafas de espumante a saltar. Não faltaram as doze passas e só cada um dos presentes soube o que desejou para 2017. Beijos e abraços não faltaram. Por fim o colorido fogo-de-artifício que iluminou o deslumbrante céu da Quinta de Sta. Iria. Depois, de man-sinho, a madrugada foi chegando e a folia deu lugar ao descanso. Para o ano há mais. Feliz 2017.

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notíCIAsdo CoFRE

REsIdênCIAsunIvERsItáRIAs

O Natal é sempre um tempo de ri-queza nas relações humanas: resu-me uma certa ternura emocional e traz à memória coisas da infância, criando um ambiente familiar no qual as pessoas se vão, a seu tempo, envolvendo. Apesar das vicissitudes do mundo contemporâneo terem deixado o conceito num estado mais híbrido, por via do emagrecimento da religião e do materialismo exa-cerbado, a verdade é que este é sem-pre um momento (quiçá o único no ano) em que as pessoas se reúnem e convivem em harmonia.

Em Portalegre, cidade, a quadra não se destaca do processo vulgar. A cidade saboreia alguma da magia, a Rua do Comércio veste-se com algu-mas iluminações já antigas, alguns lojistas enfeitam as montras com decoração apropriada, e, a meio, no icónico Largo do Central, surgem no mês de Dezembro as tradicionais fi-guras do presépio em tamanho real. Além disso e de alguma doçaria apelativa das pastelarias, nada se

tExto Estela lopes

O Natal é a época do ano mais tra-dicional. Para mim, o espírito na-talício começa com a ida para casa dos meus avós, onde se junta toda a família. Porém, se esta é a tra-dição que me é mais querida, isto é só o início das práticas do meu Natal.

Começando pela gastronomia, todas as tradições são seguidas pela minha avó como mandam os usos: o jantar de consoada incluí o

tradições de nataltExto e fotos miguel ventura

destaca em termos de tradições ou rituais que pela cidade aconteçam.

Nas suas casas, as famílias jan-tam e tentam ser felizes na noite em que todos têm direito a ser felizes. Não existe, do meu ponto de vista, uma romaria tão rigorosa à missa do Galo como nalgumas terras do Nor-te, mas as gerações mais novas ainda

recebem dalguma avó mais crente um presentinho que não veio do pai natal, mas sim do menino Jesus. Ge-ralmente, a consoada termina com uma noite aconchegada pelo estô-mago cheio, pelos cobertores, mas, principalmente, pelo afeto.

Assim é o Natal em Portalegre, ou, pelo menos, é assim que eu o vejo.

bacalhau e o polvo e o almoço do dia de Natal tem como prato prin-cipal peru ou cabrito assados. E, claro, não podiam faltar as sobre-mesas: na mesa de Natal encontra-se desde os doces da época, como as filhoses, rabanadas (conhecidas também por fatias douradas), for-migos e bolo-rei, até aos mais co-muns, como o arroz doce.

Mas não só de comida se faz o Natal. Na terra dos meus avós rea-liza-se a missa do galo à meia-noite do dia 25 e é costume fazer-se uma grande fogueira no largo em frente

à igreja para as pessoas se poderem aquecer na noite fria de Natal.

Chegados da missa do galo, é hora de abrir os presentes que se encontram junto da árvore de na-tal. Contudo, os presentes não fi-cam por aqui, pois os mais peque-nos, quando acordam na manhã de Natal, ainda têm direito a mais alguns que estão dentro das meias penduradas à lareira.

Em suma, o meu Natal é cheio de tradições, mas sem dúvida que a maior delas é a reunião da família, porque o Natal é mesmo isso: família.

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REsIdênCIAsunIvERsItáRIAs

Em tempo de celebrações as Residências Uni-versitárias não ficaram de fora. Entre afazeres académicos, houve tempo para disfrutar de uma pequena pausa natalícia. Com iguarias da época em ambientes festivos e decorados a preceito, no Porto e em Lisboa, a noite foi de partilha e descontração.

PARA o 2º sEmEstRE(fevereiro)

vAgAs nAs REsIdênCIAs unIvERsItáRIAs do CoFRE

RUL 2 (duas) vagas em quatro triplo 1 (uma) vaga em quarto duplo

RUP 1 (uma) vaga, na ala masculina 1 (uma) vaga, na ala feminina

Mais informações: 213 241 060e-mail: [email protected]

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quIntA dEstA. IRIAtExto e fotos beatriz nabais

A Fraternidade Nuno Álvares (FNA) é uma Associação que en-globa todos os antigos filiados do Corpo Nacional de Escutas (CNE) e como já tem sido hábito, também este ano, o Centro de Lazer da Quinta de Stª Iria foi o local esco-lhido para o almoço convívio deste grupo.

A comemoração do 37º aniversá-rio decorreu no Domingo de 6 de

Novembro, com uma celebração religiosa, transmitida em directo pela TVI, presidida pelo Exmo. Sr. Bispo D. Manuel Felício, Bispo da Guarda, seguindo-se um almoço de confraternização e convívio, e por coincidência, cantamos ainda os pa-rabéns ao Sr. Bispo D. Manuel Felí-cio, pelas suas 69 primaveras.

Os momentos ficaram registados no nosso álbum!

37 anos da Fraternidade nun'Alvares

visitas de estudoAs visitas de estudo ao Campus têm con-tinuado, promoven-do a aprendizagem da Astronomia com recurso à experimen-tação e utilização de instrumentos adapta-dos, revelando o lado lúdico-pedagógico das componentes teóricas trabalhadas em sala de aula.

O Campus de Ciência da Quinta de Sta. Iria tem à disposição um roteiro para a realização de visitas escolares ao Observatório e Planetário.

Aberto todo o ano.

Informações e marcações: [email protected]

275 920 170 (Quinta de Sta. Iria)

213 241 060 (Serviço Central, das 09h00 às 12h30 e das 13h30 às 16h00)

vIsItAs dE Estudo Ao PlAnEtáRIo

Condições

Inclui: avião (TAP) Lisboa / Veneza – Roma / Lisboa + transfer aeroporto / hotel / aeroporto + 10 noites de estadia em hotel de 4 estrelas em regime de meia pensão + almoços em restaurantes locais + transporte privado durante todo o circuito + visitas acompanhadas por guia local em algumas cidades + entradas incluídas na Basília de S. Marco, Basília S. Francesco, Museu Vaticano com Capela Sistina, Ruínas de Pompeia e Jardine Villa D’Este Tivoli + acompanhamento por representante Abreu durante toda a viagem + seguro multiviagens + taxas de aeroporto, segurança e combustível (€134,70). Exclui: bebidas + despesas de carácter particular + tudo o que não estiver devidamente mencionado como incluído no programa. Nota: os preços foram calculados com base nas tarifas vigentes. Poderão eventualmente ser alterados caso se verifiquem variações significativas. Não efectuamos qualquer tipo de reserva. Os passaportes necessitar ter pelo menos 6 meses de validade após a data de regresso.

Circuito Italiano

25 jun. a 5 jul.’17Itinerário:

1º dia: Lisboa / Veneza

2º dia: Veneza

3º dia: Veneza / Bolonha / Pisa / Florença

4º dia: Florença / Siena / Florença

5º dia: Florença / Assis / Roma

6º dia: Roma / Vaticano / Roma

7º dia: Roma

8º dia: Roma / Pompeia / Costa Amalfitana / Nápoles

9º dia: Nápoles / Capri / Nápoles

10º dia: Nápoles / Roma

11º dia: Roma / Lisboa

Viagens Abreu, S.A • Capital Social € 7.500.000 • Sede: Av. dos Aliados, 207 • 4000-067 Porto • RNAVT 1702 • Operador • Cons. Reg. Com. do Porto nº 15809 • NIF: 500 297 177 • 2016

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ESCOLHADO CONSUMIDOR

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Consulte as facilidades de pagamento em: www.cofre.orgPara mais informações e reservas:

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Mínimo 20 participantes

€ 2.352 € 2.629

Mínimo 30 participantes

€ 2.079 € 2.354

Mínimo 40 participantes

€ 1.949 € 2.225

Condições

Inclui: avião (EMIRATES) Lisboa / Dubai / Lisboa + assistência e transfers de chegada e partida + 3 noites de estadia no Hotel Southern Sun | 4 estrelas em APA + 3 noites de estadia no Hotel Hilton Garden Inn | 4 estrelas em APA + 3 almoços e 5 jantares + visitas conforme itinerário com entradas incluídas (Mesquita em Abu Dhabi, Ferrari World – entrada bronze, Burj Khalifa, Museu do Dubai, passeio de Abra e Monorail na ilha Palm) + guias locais em idioma português ou espanhol + acompanhamento por representante da Abreu durante toda a viagem + seguro multiviagens + taxas de aeroporto, segurança e combustível (€301,94). Exclui: bbebidas + despesas de carácter particular + tudo o que não estiver devidamente mencionado como incluído no programa. Nota: os preços foram calculados com base nas tarifas vigentes. Poderão eventualmente ser alterados caso se verifiquem variações significativas. Não efectuamos qualquer tipo de reserva. Passaporte com mínimo de 6 meses de validade à data de término da viagem.

Abu Dhabi e Dubai

5 a 11 nov.’17Itinerário:

1º dia: Lisboa / Dubai

2º dia: Dubai / Abu Dhabi

3º dia: Abu Dhabi

4º dia: Abu Dhabi / Dubai

5º dia: Dubai

6º dia: Dubai

7º dia: Dubai / Lisboa

Viagens Abreu, S.A • Capital Social € 7.500.000 • Sede: Av. dos Aliados, 207 • 4000-067 Porto • RNAVT 1702 • Operador • Cons. Reg. Com. do Porto nº 15809 • NIF: 500 297 177 • 2016

AGÊNCIAS DE VIAGENS

ESCOLHADO CONSUMIDOR

A Agência de Viagensescolhida pelos portugueses. 2016

SEGURANÇA E COMPETÊNCIA

A Agência em que os portugueses mais confiam para viajar.

Consulte as facilidades de pagamento em: www.cofre.orgPara mais informações e reservas:

Cofre: 21 324 10 60Agência Abreu: 21 721 61 00

A sua marca de confiança

Preço por pessoa:

Duplo Individual

Mínimo 20participantes

€ 1.940 € 2.315

Mínimo 30 participantes

€ 1.810 € 2.175

Mínimo 40participantes

€ 1.745 € 2.110