nº 17 | vencido - i.riediiriedi.com.br/download/downloads/560c1226cef1b.pdf · protege a lavoura...

20
A REVISTA DO AGRONEGÓCIO, INFORMAÇÃO E CULTURA. Nº 17 | SET/OUT/NOV 15 Produtores superam médias históricas de produtividade de milho nesta segunda safra, chegando a colher mais de 400 sacas por alqueire Mais um recorde vencido Empresários investem em equipamento que oportuniza a aplicação de produtos no sulco de semeadura e adubação Clientes e funcionários relatam curiosidades sobre as filiais de Toledo e Pérola Independente 60 anos I.Riedi KISS

Upload: truongxuyen

Post on 25-Jan-2019

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

A REvISTA DO AGRONEGÓCIO, INFORMAÇÃO E CULTURA.

17 |

SET

/OU

T/N

Ov

15

Produtores superam médias históricas de produtividade de milho nesta segunda safra, chegando a colher mais de 400 sacas por alqueire

Mais umMais umMais umrecordevencido

Empresários investem em equipamento que oportuniza a aplicação de produtos no sulco de semeadura e adubação

Clientes e funcionários relatam curiosidades sobre as fi liais de Toledo e Pérola Independente

60 anos I.RiediKISS

A REvISTA DO AGRONEGÓCIO, INFORMAÇÃO E CULTURA.

Tratamento de sementes, herbicidas, inseticidas e fungicidas para proteger a sua lavoura em todas as fases do ciclo da planta, aumentando a produtividade e a qualidade do grão.

Portfólio TrigoQuem vive o trigo de perto protege a lavoura com BASF.

Aplique somente as doses recomendadas. Descarte corretamente as embalagens e restos de produtos. Incluir outros métodos de controle dentro do programa do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados. Uso exclusivamente agrícola. Restrição no Estado do Paraná para cultura do trigo: Standak® Top, para Pythium spp.; Opera®, para Septoria tritici; Opera® Ultra, para Puccinia graminis f. sp. tritici . Registro MAPA: Heat® nº 01013, Standak® Top nº 01209, Basagran® 600 nº 594, Imunit® nº 8806, Opera® nº 08601, Opera® Ultra nº 9310, Abacus® HC nº 9210, Brio® nº 9009 e Corbel® nº 1188593.

outros métodos de controle dentro do programa do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados. Uso exclusivamente agrícola. Restrição no

Top, para Ultra,

®

600 nº 594, Ultra nº 9310,

nº 1188593.

Aplique somente as doses recomendadas. Descarte corretamente as embalagens e restos de produtos. Incluir corretamente as embalagens e restos de produtos. Incluir

0800 0192 500 facebook.com/BASF.AgroBrasilwww.agro.basf.com.br

*Mais qualidade, produtividade e rentabilidade - Benefícios AgCelence®.

DIRETORA PRESIDENTE: WANDA INÊS RIEDIEDIÇÃO E JORNALISTA RESPONSÁVEL: LAP COMUNICAÇÃO CORPORATIvA (LARIANE ALINE PALUDO – MTB 8477/PR)COLABORAÇÃO: DÉBORA HELENA GARBINREVISÃO: ELIANE CABRAL BECKPROJETO GRÁFICO/DIAGRAMAÇÃO: FREEAMERICA IMPRESSÃO: MIDIOGRAFTIRAGEM: 2.500 EXEMPLARESCIRCULAÇÃO DIRECIONADA: CLIENTES E FORNECEDORES DA I.RIEDI

INTERNET: www.iriedi.com.brEMAIL: [email protected]

Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam necessariamente a opinião deste veículo.

EXPEDIENTE:

Sorte ou profi ssionalização?Há alguns anos, uma colheita farta era condicionada exclusivamente ao clima. Ou seja, se colheu bem foi porque choveu na hora certa ou fez calor quando precisava. Com os anos, porém, a tecnologia no campo superou as principais barreiras que tra-vavam o crescimento da produtividade. Equipamentos modernos e precisos oportu-nizam plantio, aplicação e colheita efi cientes e uniformes; os químicos evoluíram em suas formulações combatendo doenças e pragas na lavoura; a genética das sementes está cada vez mais específi ca para determinados tipos de solo. A informação está à disposição do produtor em tempo real, seja por meio de assistência técnica, cursos ou até mesmo pela internet, por meio da qual é possível ter acesso às novas tecno-logias, processos ou como anda o mercado em todos os cantos do mundo. Esta somatória de recursos é o que tem ocasionado o impulso do agronegócio no país. A produção brasileira, desta safra de milho, deverá fechar em 79 milhões de to-neladas. Considerando toda a cadeia, desde a produção primária até a distribuição, a participação do agronegócio na economia supera os 20%. Além disso, a agropecuária é a grande responsável por impulsionar as exportações brasileiras. Neste ano, 6 dos 10 itens de pauta da exportação brasileira são de produtos agrícolas. Representando 23% do PIB brasileiro, o agronegócio pode ser o único setor com crescimento mais expressivo, dado que muitos segmentos da indústria não conseguem avançar e os serviços estão em processo de exaustão, segundo estimativas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Mesmo com todos estes avanços, os saltos de produtividade é o que mais têm sur-preendido os próprios produtores, que não esperavam colher tanto, principalmente nesta segunda safra. Médias superiores a 400 sacas por alqueire fi zeram de muitos deles os recordistas de milho da região.Se, há alguns anos, colher 100 sacas por alqueire era satisfatório, para as próximas safras estes produtores almejam muito mais. Hoje eles sabem que os resultados de uma boa colheita não dizem respeito apenas a sorte, mas sim a uma série de inves-timentos e boas decisões. Se, nesta safra, as médias já ultrapassaram as 400 sacas por alqueire, é justo esperar que os anos seguintes serão ainda melhores. O produtor brasileiro tem potencial para aumentar a produção até 2023 em 47%. Sabemos que ainda há muito que avançar em infraestrutura e superar os percalços do mercado, mas a combinação de tecnologia e conhecimento é a receita de sucesso que está à disposição do produtor e é o caminho mais certo para a progressão do agronegócio mundial. Wanda Inês Riedi – Presidente

4 TÉCNICA AGRÍCOLAKISS cai no gosto do produtor e vendas do equipamento disparam na I.RIEDI

6 IBEMAFilial de Ibema começa a receber a produção da região

7 MERCADO AGRÍCOLA Aumento na safra americana faz preço das commodi-ties caírem 8 RECORDISTAS EM PRODUTIVIDADEProdutores superam médias históricas de produtividade de milho 11 SAÚDEDorme mal? Saiba por quê!

12 SÉRIE: FILIAIS I.RIEDI Toledo: um dos mais altos PIBs agropecuários do país

13 SÉRIE: FILIAIS I.RIEDIPérola Independente: a fi lial que não era para ser

14 EVENTOS REALIZADOS 15 AGENDA

16 NÚMEROS DO CAMPOMédias de produtividade ultrapassam as 350 sacas por alqueire

18 ENTREVISTAA crise chegou ao agronegócio?

19 GASTRONOMIABolo de mel

SUMÁRIO

ATENDIMENTO AO LEITOR:

© F

OTO

: LA

RIAN

E AL

INE

PALU

DO

Cezar Augusto Pesarini, de Bragantina, fez a sua melhor safra de milho da história

EDITORIAL

4 I.RIEDI AGROCULTURA | SET/OUT/NOV 15

TÉCNICA AGRÍCOLA

Benefícios da tecnologia no desenvolvimento da cultura

ecnologia recente no Brasil, o Kit Inteligente no Sulco da Semeadura (KISS) da Agrichem, en-trou na I.Riedi, em 2011, com três equipamentos vendidos para os produ-tores da região oeste no

Paraná. A ferramenta técnica, que con-siste na aplicação localizada de produtos no sulco de semeadura e de adubação, mostrou resultados no campo superiores a dez sacas por alqueire em compara-ção ao padrão produtor, o que chamou a atenção dos empresários rurais que apostaram no equipamento como um meio viável para aumentar a produtivi-dade das culturas.

Em 2015 a I.Riedi já comercializou 160 unidades em toda área de abran-gência da empresa. “A tecnologia aten-de hoje um total de 1.500 hectares, mas em 2016 prospectamos superar as ven-das”, diz o assistente técnico de produto da Agrichem, Jean Fagner Pauly.

O KISS é a bola da vez entre os pro-dutores que almejam recursos tecnoló-gicos para aumentar a produtividade no campo. O produtor Rogério Domingos Zanetti de São Pedro do Iguaçu – PR foi um dos pioneiros a investir na tecnolo-gia. Orientado pelo engenheiro agrôno-mo da I.Riedi, Edsom Mizuta, o produtor colheu, já na primeira safra, a média de 184 sacas por alqueire de soja, dez sa-cas a mais que o padrão do produtor. “Os agricultores inicialmente buscavam com o KISS a possibilidade de comple-mentar o Cálcio e a inoculação no sulco do plantio, hoje, além desses dois nu-trientes, procuram atender a necessida-de de diversos macros e micronutrien-tes”, completa Mizuta.

Como o KISS age no campoO kit é composto por linhas, man-

T

SOLO - Aumento da saturação por proximidade

- Alteração momentânea do pH

- Aumento da disponibilidade de macronu-

trientes

- Minimiza os efeitos do Al tóxico

- Alta reatividade

PLANTA - Fornecimento de micronutrientes

- Fornecimento de hormônios e ativadores

MICROBIOLOGIA- Aplicação de inoculantes, sem contato com

Biocidas

- Possibilidade de aplicação de produtos

biológicos

Fonte: Agrichem

gueiras, pingentes, válvula antigotejo e bicos. A aplicação é realizada por meio do tanque instalado na semeadora, co-mandada por sensor automaticamente ou pelo operador manualmente. Segun-do o representante técnico comercial da Agrichem, Alexandre Bernardes Cunha, o método de aplicação, aliado ao uso do pacote técnico, favorece a formação de um microambiente apropriado na região do sistema radicular. Como efeito dessa aplicação, há uma maior liberação de nutrientes, um melhor desenvolvimen-to do sistema radicular, de nódulos nas leguminosas e um ambiente desfavorá-vel para a proliferação de alguns fungos fitopatogênicos. “Por isso, a planta tem um maior arranque e um melhor apro-veitamento do potencial genético, o que gera uma maior resistência às adversi-dades climáticas e um consequente au-mento na produtividade”, conclui Cunha.

Os resultados em produtividade na safra de soja 2014/2015 com o KISS do produtor toledense Cesar Dal Maso fo-ram superiores a 12 sacas por alqueire em relação ao padrão do produtor. “Usei o Cal Super e Boro Super na linha e ob-servei que deu resultado, além de poder usar o inoculante no sulco de plantio”, diz.

A recomendação dos produtos a se-rem utilizados no KISS é definida confor-me a necessidade nutricional da cultura em questão, que podem ser: Cal Super, Mag Flo, Boro Super, Supa S, Booster, toda a linha Broadacre, linha NPK líqui-dos e inoculantes, todos da Agrichem. “Os produtos apresentam pH elevado, alta solubilidade, nutrientes isolados e altas concentrações, favorecendo para que não se tenha perda de colônias de bactérias durante o processo de aplica-ção, e o mais importante, que se use na lavoura o que realmente se faz necessá-rio”, destaca Jean.

Inoculação no sulco da seme-adura tem maior eficiência

Pesquisas comprovam que a utiliza-ção de inoculantes para fixar nitrogênio nas plantas aumenta, em torno de, 8% a produtividade da cultura da soja. Con-forme análises realizadas pela Associa-ção Nacional dos Produtores e Importa-dores de Inoculantes (ANPII), o método mais eficiente de aplicação de inoculan-tes é no sulco da semeadura. “Opção ágil e bem-sucedida quanto à eficácia na fixação de nitrogênio, além de ser mais produtiva, pois os efeitos negativos dos fungicidas e de outros produtos utiliza-dos no tratamento de sementes são mi-nimizados neste sistema de inoculação”, afirma Solon Arauji, consultor da ANPII.

Para superar médias históricas de produtividade, empresários investem em equipamento que oportuniza a aplicação de produtos no sulco de semeadura e adubação. Técnica possibilita aumentos de produtividade superiores em média a 10 sacas por alqueire sobre o padrão do produtor

KISS cai no gosto do produtor e vendas do equipamento disparam na I.Riedi

5I.RIEDI AGROCULTURA | SET/OUT/NOV 15 5

MUDE O JEITO QUE VOCÊ BUSCA ALTAS PRODUTIVIDADES.

A fertilidade do solo pode influenciar em

até 60% a produtividade da lavoura. Por isso, antes de

pensar no desempenho de sua lavoura, pense no

fertilizante que irá utilizar. Use o produto que

possui mais de 10 anos de pesquisas, 600 campos

demonstrativos e eficiência agronômica

comprovada. Use MicroEssentials®.

Difusão do KISS com resultados na colheita

Produtor: -Cesar Dal Maso – Toledo/PR -vendedor: Paulo Marcos Pizzinato-Área Plantada: 24 alq.-Área de difusão de tecnologia: 1,5 alq.-Cultura: Soja

Padrão produtor:-Área colhida: 1442 m2 -Peso colhido: 574 kg-Produtividade: 160,5 sc / alq

Tratamento I.RIEDI KISS: -Área colhida: 1648 m2 -Peso colhido: 708 kg -Produtividade: 173,2 sc/ alq.

DIFERENÇA: + 12,7 scs / alq.

© F

OTO

: LA

RIAN

E A.

PAL

UD

O

© F

OTO

S: L

ARIA

NE

A. P

ALU

DO

© F

OTO

: D

IvU

LGAÇ

ÃO

O kit é composto por linhas, mangueiras, pingentes, válvula antigotejo e bicos. A aplicação é realizada por meio do tanque instalado na semeadora, comandada automaticamente ou manualmente

O Kit Inteligente no Sulco da Semeadura conta com modernos equipamentos que permitem o uso em diferentes tamanhos de áreas

O engenheiro agrônomo da fi lial da I.Riedi de Palotina, Bernardo Ferla, defende que a aplicação de inoculantes no solo evita a mor-talidade da bactéria, como a Bradyrhizobium japonicum, responsável pela fi xação biológica do nitrogênio atmosférico. “Isso ocorre por não haver o contato direto da bactéria com a semente tratada e agroquímicos e com as al-tas temperaturas da caixa de sementes, além de obter a uniformidade da aplicação, garan-tindo a efi ciência da inoculação no momento do plantio”, pontua o engenheiro.

Para que a inoculação no sulco de plantio ocorra com maior efi ciência, o Kit Inteligente no Sulco da Semeadura conta com modernos equipamentos que permitem o uso em dife-rentes tamanhos de áreas. O produtor poderá optar por um tanque de 300 a 6000 litros ou maiores sob encomenda, e pode instalar em plantadeiras de 7 a 15 linhas, de acordo com a sua necessidade.

Mais informações sobre o KISS, entre em

contato com um dos vendedores da I.Riedi em qualquer fi lial. A tecnologia KISS é exclusivida-de da I.Riedi.

6 I.RIEDI AGROCULTURA | SET/OUT/NOV 15

A mais recente e moderna filial da I.Riedi tem capaci-dade para receber 50 mil toneladas de grãos por ano

vigésima terceira filial da I.RIEDI – no município de Ibema /PR - começou a receber, no mês de julho, a se-gunda safra de grãos dos produtores da região. A filial é o mais recente investimento da I.RIEDI em novas uni-dades no estado do Paraná, com seis mil metros qua-drados de área construída e capacidade estática para armazenar 18 mil toneladas de grãos. “Esta unidade

é até o momento a mais moderna da I.RIEDI, com quatro moegas e tombador móvel para carretas, máquinas de limpeza com alta capa-cidade, silos de última geração e secadores com elevada qualidade e potencial de secagem”, explica o gerente da divisão de Grãos e Opera-cional da I.RIEDI, Charles Cervi.

Com o encerramento das obras e início das operações em Ibema, a estrutura de Guaraniaçu será desativada pela I.RIEDI. Localizada na BR277, a filial de Ibema fica apenas quatro quilômetros e meio de distância da antiga filial de Guaraniaçu. “A mudança prevê um melhor atendimento aos clientes nestes dois municípios vizinhos e entorno”, confirma a presidente da I.RIEDI, Wanda Inês Riedi.

Com pouco mais de sete mil habitantes, Ibema é caracterizada por suas regiões montanhosas e por cortar a BR 277 que liga Foz do Igua-çu a Paranaguá, servindo como via de escoamento da produção agrí-cola do Paraná, Mato Grosso do Sul e Paraguai. Seu potencial produtivo é concentrado na safra de verão com a cultura da soja. A segunda safra é dedicada à produção de trigo, aveia e outras coberturas em função da altitude e baixas temperaturas. “Esperamos receber na safra 2015/2016 em torno de 30 mil toneladas de soja na nova estrutura”, diz o gerente da unidade, Roberto Longo. Para ele, o investimento da empresa reafirma o posicionamento da I.RIEDI em proporcionar aos produtores estruturas modernas e novas tecnologias em produtos e serviços para que os clientes possam produzir cada vez mais.

A

IBEMA Produtores avaliam a nova filial

Filial de Ibema começa a receber a produção da região

Érico CassolCliente da I.RIEDI desde que a

empresa se instalou em Guaraniaçu, Érico acredita que os investimentos em tecnologia de recebimento que a I.RIEDI fez em Ibema trarão resulta-dos imediatos para os produtores da região. “Com uma estrutura mais mo-derna, a nossa eficiência com certeza aumentará.”

Marcelo de Oliveira RochaProdutor familiar, Marcelo encara

os investimentos em infraestrutura da I.RIEDI como ponto favorável na agilidade de recebimento de grãos. “Para nós que somos pequenos pro-dutores e temos caminhões menores, não conseguimos transportar a pro-dução de uma única vez, tendo que ir e vir do campo à empresa diversas vezes. A rapidez no recebimento será crucial para perdermos menos tempo na colheita.”

Hélio Ribeiro da SilvaPara o produtor guaraniaçuense,

a filial de Ibema facilitará a logística. “Por ser em frente à rodovia e bem localizada, o produtor não terá dificul-dades para descarregar a produção ou ir até a filial.”

Equipe de colaboradores da filial de Ibema

© F

OTO

: LA

RIAN

E A.

PAL

UD

O

© F

OTO

: LA

RIAN

E A.

PAL

UD

O

© F

OTO

: LA

RIAN

E A.

PAL

UD

O

© F

OTO

: LA

RIAN

E A.

PAL

UD

O

© F

OTO

: AR

qU

IvO

PES

SOAL

7I.RIEDI AGROCULTURA | SET/OUT/NOV 15 7

mercado se ajustava a uma produção de soja americana de 105,73 mi-lhões de toneladas, con-forme relatório publicado pelo próprio Departa-mento de Agricultura do

Estados Unidos (USDA) no mês de julho. Um mês depois, porém, com a publica-ção do relatório de agosto, o USDA lan-çou uma produção consideravelmente maior de 106,58 milhões de toneladas. Elevou ainda os índices de produtividade e estoques fi nais. Em compensação, di-minuiu suas exportações, área plantada e colhida.

Na cultura do milho a situação foi a mesma. Os EUA publicaram uma produ-ção do cereal de 3,94 milhões de tonela-das superior ao mês anterior. Enquanto se estimava em julho produzir 343,7 mi-lhões de toneladas, o relatório mostrou em agosto uma produção de 347,64 mi-lhões de toneladas. Também houve au-mento da produtividade e dos estoques.

“O Departamento surpreendeu ao elevar o rendimento da safra de soja do país para 46,9 bushels por acre, o que derrubou as cotações da oleaginosa em Chicago. Os preços recuaram em torno de 60 cents por bushel”, explica Christian de Almeida e Souza, Trader da mesa de operações da I.RIEDI.

A área colhida também foi revisada pelo USDA. Isso porque o relatório de 30 de junho ainda não levava em conta as chuvas intensas ocorridas na região produtora dos EUA na segunda metade de junho, que acabaram impactando ne-gativamente o plantio. A área estimada para a soja fi cou em 83,5 milhões de acres, uma queda de menos de um mi-lhão de acres em comparação ao núme-ro anterior – 84,4 milhões de acres.

Apesar disso, o aumento do rendi-mento, mais que compensou essa que-da na área. No momento em que se esperava que o USDA fosse trazer uma

O

MERCADO AGRÍCOLA

Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) publica relatório contrariando as ex-pectativas de mercado e preços das commodities caem, mas dólar ainda segura a cotação da soja

produtividade menor, em decorrência do excesso de chuvas em junho. Esse ce-nário demonstra que as lavouras tiveram “tempo” de recuperação, o que deve re-sultar em uma safra robusta.

Com isso, os estoques fi nais estima-dos fi caram em 470 bushels por acre, muito acima da média das estimativas de 301 milhões de bushels. “A oferta deve se manter confortável. Num momento em que há preocupações com a com-petitividade do produto norte-americano no mercado internacional, diante de um contexto de dólar fortalecido, o USDA reduziu a estimativa de exportações da safra 2015/16”, diz o Trader.

No que se refere ao milho, as cota-ções do cereal também apresentaram forte queda após a publicação do relató-rio mensal de oferta e demanda dos EUA neste mês de agosto.

“Considerando uma boa produtivida-de e uma área colhida de 81,1 milhões de acres, a produção alcançaria 347,64 milhões de toneladas, o que, se confi r-

mada, será a terceira maior produção da história do país, mesmo com a ocorrên-cia de chuvas pesadas em junho.”, afi r-ma Christian. Com isso, a oferta de milho dos EUA deve continuar ampla, com os estoques da safra 2015/16 fi cando bem acima do esperado anteriormente, em 43,5 milhões de toneladas.

DÓLAR “O cenário político e econômico bra-

sileiro está passando por uma das situ-ações mais críticas da história. Com o aumento da taxa Selic, infl ação fora da meta, confl itos políticos, operação LAVA JATO, superavit fi scal ameaçado, poli-tica monetária comprometida e ainda fora do âmbito nacional existe o possível aumento dos juros americanos e a crise na Grécia é o prenúncio da ‘tempestade perfeita’”, considera o Trader.

Todos estes fatores incidem sobre a cotação do dólar e por ser o componente de precifi cação da soja, está elevando o preço da commodity aos maiores pata-mares dos últimos 20 anos.

Aumento na safra americana faz preços das commodities caírem

Produção

Produção

Produção

Produção

Produção

Produção

Produção

Produção

Produção

Importações

NÚMEROS DO MILHO

EUA Safra 2014/15-Jul Safra 2015/16-ago

EUA Safra 2015/16-Jun Safra 2015/16-Ago

BRASIL

BRASIL

ARGENTINA

ARGENTINA

CHINA

MUNDO

MUNDO

USDA - OFERTA E DEMANDA / AGOSTO

USDA - OFERTA E DEMANDA / AGOSTO

Produtividade

Produtividade

Estoques fi naisExportações

Exportações

Estoques fi naisExportações

Exportações

Estoques fi nais

Estoques fi nais

Estoques fi nais

Estoques fi nais

Estoques fi nais

Estoques

Estoques

Esmagamento

Etanol

Exportações

Exportações

Área plantada

Área plantada

Área colhida

Área colhida

Importações

ImportaçõesResidual

Residual

105,73 milhões t

343,7 milhões t

97 milhões t

77 milhões t

57 milhões t

25 milhões t

11,5 milhões t

318,92 milhões t

987,11 milhões t

77,5 milhões t

52,17 scs/h

174,5 scs/h

25,57 milhões t 50,75 milhões t

8,7 milhões t

14,57 milhões t 23 milhões t

15,5 milhões t

24 milhões t

15,5 milhões t

34,28 milhões t

1,02 milhões t

13,9 milhões t

91,8 milhões t

189,95 milhões t

11,57 milhões t

40,6 milhões t

50,1 milhões t

132,7 milhões t

48,31 milhões t

47,6 milhões t

34,44 milhões t

36 milhões t

34,16 milhões t

32,18 milhões t

800 mil t

640 mil t 133,99

1,03 milhão t

106,58 milhões t

347,64 milhões t

97 milhões t

79 milhões t

57 milhões t

25 milhões t

11,5 milhões t

320,05 milhões t

985,61 milhões t

79 milhões t

53,17 scs/h

178,65 scs/h

18,3 milhões t 54,5 milhões t

9,75 milhões t

16,57 milhões t

34,1 milhões t

1,02 milhões t

16,15 milhões t

86,88 milhões t

195,09 milhões t

12,78 milhões t

43,53 milhões t

50,62 milhões t

136,36 milhões t

46,95 milhões t

46,99 milhões t

34,12 milhões t

35,98 milhões t

33,79 milhões t

32,82 milhões t

820 mil t

760 mil t 134,63

1,09 milhão t

FONTES: FC STONE e I.RIEDI

FONTE: USDA

FONTE: USDA

NÚMEROS DA SOJA

8 I.RIEDI AGROCULTURA | SET/OUT/NOV 15

Produtores de Espigão Azul, Toledo, Maripá e Bragantina comemoram resultados recordes nesta segunda safra de milho. Marcas superam as 300 sacas por alquei-re, chegando a 430. Altas produtividades competem ao clima, mas também às decisões bem tomadas pelo empresário durante todo o ciclo da cultura

RECORDISTAS EM PRODUTIVIDADE

Produtores superam médias

históricas de produtividade

de milho

sta foi a melhor safra de milho da his-tória do produtor toledense Laércio Galante, que fi nalizou a colheita com 352 sacas por alqueire de média, mas em um dos talhões - que compõe a sua área de 107 alqueires - registrou a marca estonteante de 430 sacas. O volume superou, de longe, a média

da última safra, registrada em 270 sacas. “Nunca vi uma sa-frinha como esta. O talhão que menos colhi, de 280 sacas por alqueire, já superou a média total do ano anterior”, ressalta o produtor.

Galante vem superando, ano a ano, as próprias metas de produtividade. Os bons resultados, no entanto, não caíram ape-nas do céu. Apesar do clima ter favorecido esta última safra, o produtor acredita que o segredo das altas produtividades vem de um manejo preciso. “Construir um bom perfi l de solo, esco-lher híbridos adequados, fazer um controle correto de pragas e doenças, além de investir em fertilidade do solo e nutrição da planta, preocupando-se ainda em ter equipamentos adequados

para fazer a aplicação de defensivos, bem como saber o mo-mento exato de entrar com a máquina na lavoura, é a receita para colher bem”, diz.

Para saber exatamente quais as carências nutricionais do solo, o produtor investe em análises de alta precisão, a exemplo do Programa Agronômico de Monitoramento Nutricional (PAM Nutri) – que converte os dados das análises de solo química normal e a de extrato de saturação forçada em recomendação necessária de adubo. Conforme o PAM Nutri, Galante começou a aplicar os nutrientes certos na quantidade exata. O resultado desse trabalho o produtor vem percebendo há quatro safras em incremento de produtividade.

Essa obsessão em produzir cada vez mais, favoreceu o agronegócio brasileiro. Curiosamente a safrinha, que deixou de ser chamada de safrinha em decorrência dos números de colheita, já ultrapassou a safra tradicional de milho. Em dez anos, a produtividade do grão cresceu 43%. Segundo dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), de 2000 a 2010, a produtividade nas lavouras de grãos do Brasil cresceu, em média, 4,3% ao ano.

E do Programa Agronômico de Monitoramento Nutricional (PAM Nutri) – que converte os dados das análises de solo química normal e a de extrato de saturação forçada em recomendação necessária de adubo. Conforme o PAM Nutri, Galante começou a aplicar os nutrientes certos na quantidade exata. O resultado desse trabalho o produtor vem percebendo há quatro safras em

Essa obsessão em produzir cada vez mais, favoreceu o agronegócio brasileiro. Curiosamente a safrinha, que deixou de ser chamada de safrinha em decorrência dos números de colheita, já ultrapassou a safra tradicional de milho. Em dez anos, a produtividade do grão cresceu 43%. Segundo dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), de 2000 a 2010, a produtividade nas lavouras de grãos

9I.RIEDI AGROCULTURA | SET/OUT/NOV 15

O produtor Thiago Piasson, de Espigão Azul, colheu este ano 78 sacas a mais por alqueire em comparação a safra de 2014. Em uma área de 93 alqueires, o produtor tirou de média 368 sacas. Por causa dos resultados surpreendentes da cultura do milho no inverno, há mais de dez anos o produtor não investe mais no plantio de trigo. Para dar sustentação ao solo, Piasson que é agrônomo, utiliza do Kit Inteligente no Sulco da Seme-adura (KISS) – ferramenta técnica que consiste na aplicação localizada de produtos no sulco de semeadura ou adubação – que tem trazido resultados positivos há quatro safras e nesta de milho foi a tecnologia que propiciou o aumento da produção.

“Minha meta é produzir cada vez mais. Não basta fazer o ‘feijão com arroz’ buscando resultados diferentes, por isso es-tou sempre em busca de novas técnicas de manejo e tecno-logias que possam me dar sustentação para crescer”, afi rma.

Como Piasson, grande parte dos produtores está seguindo o caminho da gestão e profi ssionalização da atividade agrícola. Não se planta mais para sobreviver. Além da nobre missão de alimentar o mundo, o produtor quer converter a produtividade em cifras. Afi nal, não basta atingir altas produtividades se o negócio não for sustentável.

Fazer contas é atividade rotineira do produtor maripaense Argel Ohland. Para ele, tão importante quanto escolher a hora certa para plantar, colher e aplicar os químicos na lavoura, é fazer cálculos dos custos da safra para avaliar a rentabilidade. O produtor toca um patrimônio de 48 alqueires, dos quais cinco são dele e o restante é arrendado. Nesta última safra, Ohland dedicou 26 alqueires para plantar milho e o restante para o trigo. A produtividade média do milho foi de 360 sacas por alqueire, mas num talhão de 4.1 alqueires o produtor colheu 410 sacas. O resultado foi inédito, segundo ele, e a rentabili-dade também. Considerando a participação no arrendamento e descontando todos os custos da safra, Ohland teve um lucro de 140 sacas por alqueire.

Animado com os retornos, o produtor lança a próxima meta. “Na safra 2016 pretendo alcançar 500 sacas por alqueire em alguns talhões. Para isso planejo investir em sementes de qua-lidade e em uma boa adubação”, afi rma.

A escolha da semente adequada e de boa qualidade tem sido uma preocupação constante dos produtores que visam altas produtividades. Se há alguns anos colher 100 sacas por alqueire era exorbitante, hoje as médias triplicaram. Isso acon-teceu, principalmente pelos investimentos das empresas em sementes mais adaptadas aos solos de cada região. Com a chegada da soja “precoce”, que é colhida mais rapidamente, o milho se desenvolve em períodos de chuva, favorecendo a cultura de inverno.

Este foi o primeiro ano em que Cezar Augusto Pesarini, de Bragantina, administra o patrimônio da família, em que 45 al-queires são arrendados e os 10 alqueires são seus. Logo que entrou na atividade já fez a escolha certa do híbrido de milho. No talhão de 15 alqueires que investiu na semente mais vi-gorosa, chegou a colher 315 sacas, 44 sacas de diferença em comparação ao restante da área. “Foi a melhor produtividade de todos os anos. Na próxima safra pretendo aumentar a área

com a semente que colhi mais, além de investir em uma boa adubação e duas aplicações de fungicida para superar a média deste ano”, conta.

Com os frequentes investimentos das empresas do ramo agrícola, o crescimento em produtividade das fazendas e a se-quência de bons anos estão ajudando a transformar os negó-cios no campo. Apesar da infraestrutura e logística não evoluir como os demais pilares do setor, o agronegócio só tende a crescer. “Temos uma somatória de boas notícias no campo. O clima tem contribuído, a genética das sementes evolui constan-temente, fungicidas e herbicidas estão com suas formulações mais avançadas controlando de maneira mais acirrada as pra-gas e doenças da lavoura. Além disso, o produtor está atento às novidades e aos tratos culturais, atendendo as orientações técnicas, mas com um propósito maior - colher para lucrar e transformar o agronegócio em uma atividade cada vez mais sustentável”, fi naliza o gerente do departamento de grãos e insumos da I.RIEDI, Edson Hachiya.

© F

OTO

: LA

RIAN

E AL

INE

PALU

DO

PRODUTIVIDADE MÉDIA: 271 SACAS POR ALQUEIRE TALHÃO COM MAIOR MÉDIA: 315 SACAS POR ALQUEIREÁREA TOTAL: 55 ALQUEIRESSEMENTES UTILIZADAS: MORGAN 30A37 POWER CORE, 30A68 MORGAN, 3431 PIONEER TRATAMENTO DE SEMENTES: CROPSTAR – BAYER E BOOSTER – AGRICHEMADUBAÇÃO: 10.15.15 MOSAICFUNGICIDA: NATIVO – BAYER MÉDIA DE UMIDADE: 22 GRAUSGRÃOS AVARIADOS: 0DATA DE SEMEADURA: 22 DE JANEIRO DE 2015DATA DE COLHEITA: 17 DE JUNHO DE 2015

CEZAR AUGUSTO PESARINI-BRAGANTINA

I.RIEDI AGROCULTURA |

Bragantina, administra o patrimônio da família, em que 45 al-queires são arrendados e os 10 alqueires são seus. Logo que entrou na atividade já fez a escolha certa do híbrido de milho. No talhão de 15 alqueires que investiu na semente mais vi-gorosa, chegou a colher 315 sacas, 44 sacas de diferença em comparação ao restante da área. “Foi a melhor produtividade de todos os anos. Na próxima safra pretendo aumentar a área

“Ano que vem vou aumentar a área de plantio com a semente que deu

certo nesta safra”

10 I.RIEDI AGROCULTURA | SET/OUT/NOV 15

PRODUTIVIDADE MÉDIA: 360 SACAS POR ALQUEIRETALHÃO COM MAIOR MÉDIA: 410 SACAS POR ALQUEIREÁREA TOTAL: 26 ALQUEIRESSEMENTE UTILIZADA: MORGAN 30A37 POWER CORETRATAMENTO DE SEMENTES: CRUIZE – DOW AGROSCIENCE ADUBAÇÃO: 12.17.11 MICROESSENTIALSFUNGICIDA: OPERA – BASF MÉDIA DE UMIDADE: 21,5GRÃOS AVARIADOS: 0DATA DE SEMEADURA: 20 DE JANEIRO DE 2015 DATA DE COLHEITA: 20 DE JUNHO DE 2015

PRODUTIVIDADE MÉDIA: 352 SACAS POR ALQUEIRETALHÃO COM MAIOR MÉDIA: 430 SACAS POR ALQUEIREÁREA TOTAL: 107 ALQUEIRESSEMENTES UTILIZADAS: AGROESTE 1660 PRO, AGROESTE 1661 PRO2, MORGAN 30A37 POWER CORETRATAMENTO DE SEMENTES: CROPSTAR – BAYER E BOOSTER – AGRICHEMADUBAÇÃO: 12.17.11 MICROESSENTIALSFUNGICIDA: OPERA – BAYER E PROPICANAZOLEMÉDIA DE UMIDADE: 13,5%GRÃOS AVARIADOS: 0DATA DE SEMEADURA: 18 DE JANEIRO DE 2015 DATA DE COLHEITA: 11 DE JUNHO DE 2015

PRODUÇÃO MÉDIA: 320 SACAS POR ALQUEIRETALHÃO COM MAIOR MÉDIA: 386 SACAS POR ALQUEIREÁREA TOTAL: 93 ALQUEIRESSEMENTES UTILIZADAS: MORGAN 30A37 POWER CORETRATAMENTO DE SEMENTES: CROPSTAR – BAYER, BOOSTER – AGRICHEM E BROADACRE – AGRICHEM ADUBAÇÃO: BASE STRATUM E COBERTURA 20.00.20 FUNGICIDA: NATIVO – BAYER E ABACUS – BASF MÉDIA DE UMIDADE: 19 GRAUSGRÃOS AVARIADOS: 0DATA DE SEMEADURA: 20 DE JANEIRO DE 2015DATA DE COLHEITA: 30 DE JUHO DE 2015

LAÉRCIO GALANTE - TOLEDOARGEL OHLAND - MARIPÁ THIAGO PIASSON - ESPIGÃO AZUL

RECORDISTAS EM PRODUTIVIDADE

© F

OTO

: LA

RIAN

E A.

PAL

UD

O

© F

OTO

: PE

DRO

DO

RNEL

ES

© F

OTO

: LA

RIAN

E A.

PAL

UD

O

Produtividade de Milho TOP 5 - Recordistas em produtividade na região de atuação da I.RIEDI

47%Fontes: Ministério da Agricultura Fonte: I.RIEDI (Dados coletados de clientes da empresa)

5,1 300290 290 300280

13

Taxa das fazendas mais produtivas

Potencial de crescimento da produção até 2023

Média atual

Espigão AzulToledo PérolaNova Santa SedeIndependente

Rosa

Alvorada

(tonelada por hectare)

(média de produtividade da cidade em sacas por alqueire)

...............

..............................................................

..............................................................

“Tão importante quanto colher bem é ganhar dinheiro com a safra.”

“Nunca vi uma safrinha como esta. O talhão que menos colhi, de 280 sacas por alqueire, já superou a

média total do ano anterior.”

“Minha meta é produzir cada vez mais. Não basta fazer o ‘feijão

com arroz’ buscando resultados diferentes.”

..............................................................

..............................................................

11I.RIEDI AGROCULTURA | SET/OUT/NOV 15

Escolha Calsite e prepare-se para uma ótima colheita.

SEU SOLO MERECE O MELHOR

CORRETIVO DE SOLOCorrige a acidez e anula o Alumínio desde as camadas mais profundas do solo, realizando o balanceamento total, sem necessidade de ser incorporado.

FERTILIZANTEMelhora a integração solo/planta, oferecendo equilíbrio de nutrientes e liberação de Cálcio e Silício em grande quantidade.

CONDICIONADORAumenta a fertilidade, proporcionando equilíbrio na atividade microbiológica, ao agir na estrutura do solo.

AÇÃO MULTIFUNCIONAL

SAÚDE

THIAGO PIASSON - ESPIGÃO AZUL

© I

MAG

EM:

SHU

TTER

STO

CK

ente-se cansado quase todos os dias, irritado e não consegue concentrar--se nas atividades diárias? São sinais de que algo está errado com o orga-

nismo, o que pode caracterizar inúmeras doenças, entretanto, os sintomas acima são bastante comuns entre pacientes que têm distúrbios do sono ou depres-são.

Conforme o Diretor Clínico do Centro de Distúrbios do Sono de Curitiba, Dr. Attílio Mulluso, pacientes que possuem distúrbios do sono também podem apre-sentar fadiga, dores de cabeça, o que pode ocasionar mau desempenho esco-lar ou profi ssional e até mesmo desajus-tes familiares e sociais.

Distúrbio do sono pode levar a depressão

Segundo Dr. Mulluso, a fadiga pode ocasionar doenças mais graves, como a depressão. “Isso porque o indivíduo não consegue desempenhar adequadamente suas funções por causa da apatia e so-nolência diurna”, explica. Para chegar a esta conclusão, o diagnóstico mais pre-ciso é feito durante um exame noturno computadorizado em um equipamento conhecido por pólissonografi a.

Principais distúrbios diagnos-ticados

Nos últimos 20 anos a população di-minuiu 1,5 horas de sono por dia. Isso porque o ritmo de vida está cada vez mais acelerado. De acordo com o diretor clínico, os principais distúrbios associa-dos ao modo de vida atual da população são: Síndrome da apneia obstrutiva do sono, que ocasiona roncos e paradas respiratórias durante o sono; Síndrome das pernas inquietas, caracterizada por movimentos frequentes de membros in-feriores que provocam insônia; Sonam-bulismo, que confi gura a ação de andar enquanto dorme; Sonilóquio, quando as pessoas falam enquanto dormem e bru-xismo, o ato de ranger os dentes.

“Ultimamente tem aumentado muito os casos de insônia, principalmente pelo quadro socioeconômico e político atual em nosso país”, alerta.

Muitos não emagrecem porque dormem mal

Para aqueles que estão na batalha diária contra a balança, é importante sa-ber que não basta comer menos ou fazer exercícios físicos se não tiver boas noites de sono. Segundo o Sr. Mulluso, a obe-sidade pode ser provocada por sono ir-regular e metabolismo inadequado. “Por isso muitos tentam emagrecer e não conseguem, principalmente quem sofre de apneias do sono e roncos”, diz.

Cura pode vir com o diagnós-tico correto e mudança de hábito

Dados da Organização Mundial da Saúde apontam que mais de 40% da população mundial sofre com algum dos Distúrbios do Sono. Para diagnosticar o problema, o paciente deve buscar aju-da médica. A polissonografi a é o exame mais comum feito no Brasil, em que o paciente fi ca em quarto monitorado por câmeras e eletrodos que medem a ati-vidade cardíaca, cerebral, ronco, movi-mentos e oxigenação.

Para aqueles que não sofrem diaria-mente do problema e sim esporadica-mente, as principais orientações médicas são de não fazer exercícios físicos fortes no período noturno, evitar refeições pe-sadas ou bebidas estimulantes próximo da hora de deitar e ter um horário certo para dormir e acordar todos os dias.

S

Horas de sono necessárias por dia

- Bebês: 19 horas

- Adolescentes: 9 a 10 horas

- Adultos: 8 horas

- Terceira idade: 6 horas e cochilos diurnos

Dorme mal? Saiba por quê!Hoje, mais de 40% da população mundial sofre com algum Distúrbio do Sono. A doença pode ocasionar depressão, obesidade e outras consequ-ências. Confi ra a reportagem realizada com o Diretor Clínico do Centro de Distúrbios do Sono de Curitiba, Dr. Attílio Mulluso

12 I.RIEDI AGROCULTURA | SET/OUT/NOV 15

SÉRIE FILIAIS DA I.RIEDI-60 ANOS

Toledo: um dos mais altos PIBs agropecuários do país Inaugurada em 1982, a filial de Toledo cresce a passos largos numa região produtiva e de agricultores recordistas

anqueada como uma das cidades mais produtivas do Paraná, Toledo conta-biliza premiações que a destacam no agronegó-cio brasileiro, alcançando o 1º lugar em PIB agro-

pecuário do Paraná e região sul e o 11º lugar no país, além de se destacar em 1º lugar em valor Bruto da Agropecuária (vBP) do estado e a 3ª colocação em va-lor adicionado da agropecuária do Brasil. O solo fértil e plano chamou a atenção da I.RIEDI, que buscava regiões para expandir e fixar novas unidades. A inauguração da quarta filial da empresa ocorreu em 8 de junho de 1982. A uni-dade já existente foi comprada de um ex-gerente da Sadia, Sr. Orestes Perot-to. Desde então a I.RIEDI dedicou-se a conquistar novos clientes, implantando tecnologias agrícolas e projetando ano após ano investimentos em Toledo.

Há 33 anos, certamente, a tecnolo-gia era ínfima perto do que é hoje. Ilson Gabriel, um dos primeiros funcionários da filial de Toledo, recorda-se das filas quilométricas que se formavam em fren-te à unidade de caminhões que preci-savam descarregar a produção. “Na época, trabalhávamos em 20 pessoas no operacional de carga e descarga para poder atender ao produtor. Retirávamos os grãos do caminhão com o auxílio de rodos. Hoje somos em seis funcionários. A tecnologia favoreceu os produtores, agilizando a descarga por meio de tom-badores e os funcionários, que não pre-cisam mais se desgastar tanto usando da força física”, conta.

Antônio De Bona também compõe a equipe de funcionários mais antigos da filial, desde 1992 trabalhou como ar-mazenista e hoje controla o armazém dos químicos. A principal justificativa pela qual De Bona permanece, há mais de vinte anos na mesma empresa, é o exemplo de humildade que o proprietá-

rio, Sr. Ivo Hilário Riedi transmitiu numa única ação. “O gerente da unidade ha-via me pedido o favor de abrir a filial da empresa num domingo para o dono, que viria para uma reunião de negócios. quando o Sr. Ivo chegou, a primeira coi-sa que me pediu foi uma vassoura, um pano úmido e um rodo. Prontamente ele se empenhou em limpar a filial. Me espantei com a atitude, afinal ele era o dono e não era a sua função fazer isso. Mas este exemplo de humildade me motivou nestes longos anos dentro da I.RIEDI”, relata.

Os valores que uma empresa disse-mina é evidentemente um dos principais fatores de fidelização do cliente. Walter von Borster tem a certeza de que pode contar sempre com a I.Riedi. “Certa vez o caminhão que dirigia quebrou. Fui socorrido pela I.RIEDI que transportou toda a minha produção, sem me cobrar um centavo. Também já precisei da em-presa quando o banco trancou financia-mentos”, diz.

As iniciativas, para ele, fortalecem a imagem da I.RIEDI, como empresa, que não faz compromissos que não pode cumprir.

Marcelino Girardi iniciou os negócios com a I.RIEDI desde que a empresa se estabeleceu em Toledo. Natural de Jara-guá do Sul – SC, o produtor chegou ao Paraná para prestar o serviço de desto-ca na época em que as terras estavam sendo abertas para o plantio. quando a demanda pelo serviço acabou, Sr. Girar-di vendeu o equipamento para comprar 26 alqueires de terra na cidade. A insta-lação da I.RIEDI no município, para ele, aumentou a competitividade do setor, favorecendo todos os produtores tole-denses. “Lembro-me até hoje da frase que o fundador da I.RIEDI, Sr.Ludovico Riedi, disse na inauguração da unidade: a partir de agora a I.RIEDI firma uma parceria com vocês produtores. E foi as-sim desde então”, pontua.

RANTÔNIO DE BONA E ILSON GABRIEL: Compõem a equipe dos funcionários mais antigos da filial

MARCELINO GIRARDI: anúncio feito pelo fundador da I.RIEDI fortaleceu a par-ceria com a empresa

WALTER VON BORSTER: A I.RIEDI não faz compromissos que não pode cumprir

Hoje - 2015

© F

OTO

: D

ÉBO

RA G

ARBI

N

© F

OTO

S: L

ARIA

NE

PALU

DO

© F

OTO

: LA

RIAN

E PA

LUD

FO

TO:

LARI

ANE

PALU

DO

13I.RIEDI AGROCULTURA | SET/OUT/NOV 15

MAURO FUHR: Sua família vendeu a propriedade onde a I.RIEDI tem insta-

lada a filial de Pérola Independente

CLADEMIR SCHIAVO: vizinho da filial, Clademir vê o crescimento da

I.RIEDI dia após dia

JOSÉ DE OLIVEIRA: Confiança e parceria fortalecida quando a I.RIEDI se propôs a financiar para ele semen-tes e defensivos, após uma chuva de pedras que atingiu a sua propriedade

Pérola Independente: a filial que não era para serDificuldades logísticas fizeram com que a I.RIEDI mudasse os seus planos de instalação da quinta filial

e um carro preto desce a passos fir-mes um homem vestindo terno e gravata no distrito de Pérola Indepen-dente, pertencente à cidade de Ma-

ripá (oeste do Paraná). O objetivo era finalizar a compra de uma propriedade para instalar a quinta filial da I.RIEDI no estado. O homem aprumado e que ex-pressava um ar confiante e sereno era o Sr. Ivo Hilário Riedi, o próprio dono da empresa. Mãos apertadas, negócio fe-chado com o produtor Lotario Jose Fuhr. Segundo o seu filho, Mauro Fuhr – que na época tinha 10 anos e acompanhou toda a negociação - contribuir com a ins-talação de uma nova empresa na região representava para a sua família instigar maior competitividade e benefícios para os que dependiam do agronegócio. “Nos sentimos honrados em poder cooperar com a implantação da I.RIEDI. Desde então somos clientes da empresa e vi-mos o distrito deslanchar em tecnologia e produtividade”, relata.

A filial da I.RIEDI, em Pérola Inde-pendente, foi inaugurada em 16 de fevereiro de 1987. Mas, por pouco a empresa não tomou outros rumos. Se-gundo o produtor José de Oliveira, vul-go Zezão, a I.RIEDI estudava implantar a sua 5ª filial na comunidade de São Pedro do Piquiri, no município de Assis Chateaubriand. O projeto foi abortado, pois as condições de estradas eram mui-to ruins e prejudicariam o transporte de grãos, conta o produtor. Zezão é clien-te da I.RIEDI desde que ela existe em Pérola e revela que a confiança na em-

presa se consolidou definitivamente em 2001. “Passei um grande sufoco quando uma chuva de pedras atingiu em cheio a minha propriedade que estava planta-da com soja. Prontamente a I.RIEDI se dispôs a financiar a custo baixíssimo as sementes e defensivos, para que eu não perdesse a safra. Isso me chamou muito a atenção”, revela.

Um produtor que viu a filial literal-mente crescer foi Clademir Schiavo. “Recordo do primeiro trator que cavou os buracos para encravar os palanques das moegas da unidade de Pérola. As-sistia à evolução da construção dia após dia”, conta o agricultor, que é vizinho da propriedade da I.RIEDI.

Osmar Gomes da Silva também parti-cipou diretamente do progresso da filial e cresceu com a I.RIEDI. Foi admitido pelo primeiro gerente da unidade Car-los Alberto Zilio Da Silva, um ano depois que a I.RIEDI começou a operar no dis-trito. Osmar foi contratado como auxiliar operacional, responsável pela descarga a granel. A partir daí foi promovido a operador de máquinas, classificador, ba-lanceiro, chefe de pátio e hoje é supervi-sor operacional da unidade. “Moro há 20 anos em uma casa no pátio da I.Riedi, aqui me sinto em família.”

D

Hoje - 2015

© F

OTO

: LA

RIAN

E PA

LUD

FO

TO:

LARI

ANE

PALU

DO

© F

OTO

: LA

RIAN

E PA

LUD

FO

TO:

LARI

ANE

PALU

DO

© F

OTO

: LA

RIAN

E PA

LUD

O

OSMAR GOMES DA SILVA: traba-lha para a I.RIEDI desde 1988. Após várias promoções hoje é supervisor

operacional da filial

14 I.RIEDI AGROCULTURA | SET/OUT/NOV 15

EVENTOS REALIZADOS

Aquecer não somente o corpo, mas também o coração. Com isso em men-te, durante os meses de maio e junho, as empresas do Grupo I.RIEDI promo-veram a “Campanha do Agasalho 2015”. Colaboradores, clientes, fornecedores e sociedade em geral colaboraram doando 8.902 itens.

As empresas I.RIEDI, Transvale, Fipal, Aerovale, Fipal Consórcio, Localiza e Planovale arrecadaram cobertores, agasalhos, roupas, calçados, brinque-dos entre outros que foram distribuídos em instituições sociais, que atendem desde crianças até idosos nos mais de 20 municípios onde há filiais destas empresas.

Planejar a próxima safra em busca de melhores resulta-dos e rentabilidade virou rotina para os produtores rurais. Para ajudar na escolha da semente que será plantada, fer-tilizantes, defensivos e corretivos e outras dicas para que o agricultor produza mais, a I.RIEDI promoveu nos dias 9 e 10 de junho o Dia de Campo de Milho. Produtores de mais de 20 municípios da região participaram do evento realiza-do no Campo Demonstrativo da I.RIEDI, localizado na BR

No dia 28 de Julho foi comemo-rado o Dia do Agricultor e para ho-menagear àqueles que alimentam o país e movimentam a economia brasileira, cafés da manhã com sorteio de brindes foram realiza-dos em todas as filiais da I.RIEDI. O objetivo do encontro, que já é tradição na I.RIEDI, é fortalecer ainda mais a parceria do agricultor com a empresa, além de prestar a devida homenagem ao homem do campo.

EMPRESAS EXPOSITORASAgrichem, Agroeste, Balu, Basf, Bayer, Coodetec,

Dekalb, Du Pont, Fortgreen, Morgan, Mosaic, Pioneer, Planovale e TMF.

Grupo I.RIEDI: Aerovale, Planovale, Fipal e Fipal Jeep.

163, km 41, ao lado do Complexo Industrial de Sementes da Empresa, em Toledo. Foram destinados 55 mil metros quadrados para o evento, onde foram demonstrados 38 hí-bridos de milho. De acordo com o coordenador de difusão de tecnologia da I.RIEDI, Fernando Berti, o evento teve como objetivo levar as principais novidades do mercado e mostrar ao agricultor que estas são aplicáveis em sua propriedade.

CAMPANHA DO AGASALHO

DIA DE CAMPO DE MILHO

HOMENAGEM AOS AGRICULTORES

© F

OTO

S: D

ÉBO

RA G

ARBI

N

© F

OTO

: D

IvU

LGAÇ

ÃO

© F

OTO

: D

ÉBO

RA G

ARBI

N

15I.RIEDI AGROCULTURA | SET/OUT/NOV 15

Produtores rurais de Toledo participa-ram em junho de um tour em proprieda-des sobre a cultura do milho. O evento, promovido pela I.RIEDI em parceria com Morgan, Agroeste e Mosaic contou com a presença de mais de 50 agricultores. Foram visitadas as áreas dos produto-res rurais Gervásio João Dahmer, Laer-cio Galante, Nestor Luis Heck e Marce-lo Augusto Heck, nas quais foi possível visualizar bons resultados de híbridos, sementes, tratamentos e tecnologias. Produtores fizeram o tour também em Pérola independente. O evento foi pro-movido pela I.RIEDI em parceria com as empresas Morgan, Mosaic e Agrichem nas propriedades dos clientes Mau-ro Fuhr, Edgar Schimidt, Miguel Schi-neider, Paulo Demarco, Luis e Elemar Schineider, Tadeu Pasqual. Os híbridos observados foram 30A37PW, 30A77PW, 30A68PW, MG652PW e MG580 da Mo-saic. Da Agrichem foram expostos os resultados de milho como: SUPA S E BOSSTER para a recuperação de danos causados por percevejo, NITAMIN como cobertura nitrogenada, e REFORCE fosfi-to indutor de resistência. Já pela Mosaic foram mostrados resultados da linha Mi-croessentials.

© F

OTO

S: D

ÉBO

RA G

ARBI

N

AgendaDATAS COMEMORATIVAS E FERIADOS NACIONAIS

07/09 – Independência do Brasil23/09 – Início da Primavera12/10 – Dia da Nossa Senhora Aparecida e Dia da Criança12/10 - Dia do Engenheiro Agrônomo31/10 – Feriado Evangélico – Dia da Reforma02/11 – Finados15/11 – Proclamação da República19/11 – Dia da Bandeira GUAÍRA10/10 a 12/10 – Festa de Nossa Senhora Aparecida14/11 – Emancipação Municipal SÃO LUIZ DO OESTE06/09 – Festa Cívica Escola Estadual e Municipal de São Luiz08/11 – XXI Festa da Ovelha e Costelão a Fogo de Chão TOLEDO20/09 – 42ª Festa Nacional do Porco no Rolete14/11 – Emancipação Municipal PÉROLA INDEPENDENTE18/10 – Almoço Comunidade Avante com Jesus25/10 – Almoço Festivo com matinê 3ª Idade01/11 – Jantar Dançante Comunidade Católica MARIPÁ14 e 15/11 – Arrancadão de Tratores no Tratoródromo

PALOTINAExpo Palotina 201504/09 – Show de Abertura com a dupla Victor e Léo (Gratuito)05/09 – Show com a dupla Rio Negro e Solimões06/09 – Show com a dupla George Henri-que e Rodrigo07/09 – Musical Infantil Frozen – Uma aventura Congelante*Outra promoção que acontece junto a Expo-Palotina é o 2º Costelão Desossa-do, organizado pela Sociedade Rural de Palotina.

TOUR EM PÉROLA INDEPENDENTE E TOLEDO

16 I.RIEDI AGROCULTURA | SET/OUT/NOV 15

Produtor: Rosalindo Bellaver – Nova Santa Rosa – Área: 30 Alqueires

Produtor: Antonio Slongo – Toledo – Área: 7 Alqueires

Produtor: Raimundo Edgar Batschke – Nova Santa Rosa – Área: 4,7 Alqueires

Produtor: Carlos Jaime Pauly – Toledo – Área: 10 Alqueires

Produtor: Renato Dumke – Toledo – Área: 15 Alqueires

Produtor: Paulo De Marco – Pérola Independente – Área: 7 Alqueires

Cropstar

Cropstar e Awaken

Booster + Imidacloprid

+ CMZ

Picus + Byozime

Booster + Picus

Morgan 30A37PW

Morgan 30A37PW

Rosalindo Bellaver

Antonio Slogo e filho

Carlos Pauly

Renato Dumke

Paulo De Marco

Anderson e Raimundo E. Batschke

Morgan 30A37PW

Morgan 30A37PW

Morgan 30A37PW

Morgan 30A37PW

tratado

Microessentials

12.17.11 + Zinco

08.20.20 Mosaic

Microessentials 10-24-15 + Nitamin + SupaS Broadeacre

Manganes

Microessentials 10-24-15

Microessentials + Nitamin

21 Graus

21,5 Graus

20 GrausCalsite

22,5 Graus

21 Graus

21 Graus

0

1%

0

1,5%

1%

2%

Abacus no pré--pendoamento

Nativo – Bayer

Nativo + Reforce – Autopropelido

Opera + Tilt - Autopropelido

Aproach

TÉCNICO - Glausion Jose Philippsen

TÉCNICO - Luiz Carlos de Olivieira

TÉCNICO - Marcelo Leonhardt

TÉCNICO - Jorge Finkler

TÉCNICO - Jorge Finkler

TÉCNICO - Friederich Paul Ruphenthal

Inicio da semeadura: 16 de janeiro de 2015 | Início da colheita: 22 de junho de 2015

Inicio da semeadura: 22 de janeiro de 2015 | Início da colheita: 10 de junho de 2015

Inicio da semeadura: 11 de janeiro de 2015 | Início da colheita: 20 de junho de 2015

Inicio da semeadura: 22 de janeiro de 2015 | Início da colheita: 26 de junho de 2015

Inicio da semeadura: 22 de janeiro de 2015 | Início da colheita: 25 de junho de 2015

Semeadura: 25 de janeiro de 2015 | Tecnologia: Morgan+Mosaic+Agrichen+KISS c/ inoculante na linha vitaiz Milho+Boro Super

Sistema de consórcio c/ Brachiaria Ruzizienses

PRODUTIVIDADE:

370 sc/alq

PRODUTIVIDADE:

392 sc/alq

PRODUTIVIDADE:

386 sc/alq

PRODUTIVIDADE:

404 sc/alq

PRODUTIVIDADE:

390 sc/alq

PRODUTIVIDADE:

381 sc/alq

Tratamento

Tratamento

Tratamento

Tratamento

Tratamento

Média de

Média de

Média de

Média de

Média de

Média de

Grãos

Grãos

Grãos

Grãos

Grãos

Grãos

de semente

de semente

de semente

de semente

de semente

umidade

umidade

umidade

umidade

umidade

umidade

avariados

avariados

avariados

avariados

avariados

avariados

Semente

Semente

Semente

Semente

Semente

Semente

Adubação

Adubação

Adubação

Adubação

Adubação

Adubação

Fungicida

Tecnologia

Tecnologia Fungicida

Fungicida

Fungicida

Fungicida

Fertilizante - Microessentials 12-17-11

nquanto muitos reclamam da crise econômica os agricultores festejam um ciclo de fartura. Mesmo com os sequentes dias de chuva, que interferiram na colheita e na qualidade do grão, ainda assim, os pro-

dutores que anteciparam a colheita superaram todos os recor-des de produtividade no milho. O resultado positivo é fruto de um bom planejamento, investimentos em insumos de qualidade e controle adequado de patógenos.

Médias de produtividade ultrapassam as 350 sacas por alqueireSaiba o que fizeram os grandes recordistas da segunda safra de milho para atingir altas produtividades na cultura

NÚMEROS DO CAMPO

E

© F

OTO

: G

LAU

SIO

N J

. PH

ILIP

PSEN

© F

OTO

: D

IvU

LGAÇ

ÃO©

FO

TO:

DIv

ULG

AÇÃO

© F

OTO

: LE

ON

ARD

O A

. RO

HD

FO

TO:

LEO

NAR

DO

A. R

OH

DE

© F

OTO

: LE

ON

ARD

O A

. RO

HD

E

18 I.RIEDI AGROCULTURA | SET/OUT/NOV 15

clima é de recessão, com expectativas de en-colhimento do Produto Interno Bruto (PIB), alta dos juros e inflação, o medo de perder o em-prego, não conseguir pagar as contas e redu-zir o poder de consumo,

estes assombram a maior parte da po-pulação. A tão falada crise econômica, no entanto, não afeta igualmente todos os setores produtivos e regiões do país. Representando um quarto do PIB nacio-nal e com expectativa de crescimento de 2,8%, o agronegócio brasileiro é um dos setores que tem segurado o país de um náufrago econômico. No estado do Para-ná, enquanto a construção civil e comér-cio de veículos sofrem uma queda acen-tuada, o agronegócio gera novos postos de trabalho, aumenta a produtividade e investimentos.

Como se vê, a economia apresenta uma dinâmica muito mais complexa e contraditória quando obervada em sua totalidade.

Confira uma entrevista com o pesquisador do assunto, Jandir Ferrera de Lima, professor dos programas de Pós-graduação em Econo-mia e Desenvolvimento Regional e Agronegócio (Mestrado e Doutorado) da Universidade Esta-dual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)/Campus de Toledo.

AGROCULTURA: A atual crise eco-nômica brasileira é assunto diário em todos os noticiários do país e tem oca-sionado muitas discussões e provocado temor entre os setores produtivos. O que efetivamente a crise tem interferido na economia da região oeste do Paraná?

JANDIR: Na região Oeste do Paraná a crise chegou de forma desigual. Em termos de comércio, as vendas de veí-culos e os negócios da construção civil diminuíram de ritmo em alguns muni-cípios. No setor secundário houve esti-mulo nas atividades de exportação. En-quanto o município de Guaíra sentiu os efeitos da desvalorização cambial, com a diminuição do comércio transfronteiri-ço, em outros municípios as perspectivas de ampliar as exportações estimularam maiores contratações. Os municípios de Toledo, Medianeira, Marechal Cândido Rondon, Cascavel, Cafelândia e Matelân-dia continuam empregando na agroin-dústria alimentar. Em maio, enquanto a

ENTREVISTA

região Metropolitana de Curitiba perdia empregos, com saldo negativo no Ca-dastro Geral de Emprego e Desemprego (CAGED), a região Oeste tinha saldo po-sitivo - em torno de sete mil postos de trabalho entre janeiro e maio de 2015.

AGROCULTURA: O aumento do de-semprego e a desaceleração dos salários poderá afetar o agronegócio local?

JANDIR: Na região Oeste do Paraná ainda não sentimos o efeito da crise em todos os municípios. Como o agronegó-cio está dinâmico na região, pode ocor-rer o contrário, ou seja, o agronegócio poderá absorver desempregados de ou-tros setores da economia. Ainda mais se forem incrementadas as exportações de proteína animal, abrindo mais frentes de trabalho em frigoríficos.

AGROCULTURA: Enquanto a in-dústria, comércio e serviços reduzem investimentos e estimativas de lucro, a agricultura supera as expectativas com aumento de empregos, produção e ren-tabilidade. O que em números isso re-presenta?

JANDIR: A redução de investimen-tos na indústria, comércio e serviços não ocorreu da mesma forma em todo o Bra-sil. Regiões cuja economia estava muito dependente do setor petróleo e gás leva-ram um baque por conta da redução dos investimentos da Petrobrás. Já nas regi-ões do agronegócio a perspectiva ainda é diferente. Conforme o DERAL/SEAB, no Oeste do Paraná a colheita de milho sa-frinha apresenta boas perspectivas, com previsão de 4,7 milhões de toneladas. Já a soja será mais de 3,6 milhões de tone-ladas. Outro dado que demonstra a pu-jança do agronegócio regional é a área plantada. Somente em Cascavel, na safra

2013/2014, foram plantados 530.935ha de soja. Para a safra 2014/2015 esse nú-mero aumentou para 547.885ha. A pro-dução estimada para a safra 2014/2015 de soja, em Cascavel, está na faixa de 1.926.911 toneladas. Ou seja, é dinheiro circulando nos municípios e o comércio regional se fortalecendo.

AGROCULTURA: Existem previsões de cortes do governo sobre linhas de financiamento, aumento de impostos e juros sobre o setor agrícola?

JANDIR: Houve mudança no perfil da taxa de juros do setor agrícola até por conta da variação da taxa Selic, que margeia os títulos federais. As linhas de crédito subsidiadas pelo governo federal ficaram entre 7,5% e 10,5% para a safra 2015/2016, enquanto na safra passada estavam entre 4,5% e 6,5%. Isso pode influenciar na rentabilidade das lavouras. Já em termos de recursos financeiros, houve ampliação do volume disponível. O plano agrícola e pecuário 2015/2016 trouxe o maior volume de recursos de toda a história do Brasil, em torno de R$187 bilhões. Já o plano safra da agri-cultura familiar terá 20% a mais de re-cursos para o período 2015/2016. Além disso, em julho de 2015 foram liberados R$300 milhões para o seguro rural. Ou seja, o governo está com expectativas muito favoráveis no agronegócio.

AGROCULTURA: Caso a crise se alastre e comece a interferir diretamente sobre o setor agrícola, quais as medidas que o produtor poderá tomar para se proteger de possíveis impactos sobre o setor?

JANDIR: A agropecuária mudou muito de perfil nos últimos anos. Agora a gestão é extremamente importante da porteira para dentro. Controle de custos, investimentos focados no aumento da produtividade, incorporação de novas tecnologias que estimulem a produtivi-dade e poupem recursos naturais está na ordem do dia. Estimativas feitas pela revista Dinheiro Rural já apontavam, no início de 2015, um aumento estimado de 25% no plantio da soja e 15% no plantio de milho. Ou seja, de posse dessas infor-mações os produtores que se antecipa-ram e travaram seus custos para o próxi-mo plantio já podem auferir uma melhor rentabilidade. Também no agronegócio a informação é a chave da boa gestão.

A crise chegou ao agronegócio?Enquanto alguns setores e estados sofrem com os desarranjos da economia brasileira, o agronegócio gera novos empregos e aumenta a produtividade

© F

OTO

: D

IvU

LGAÇ

ÃO

Enquanto a região Metropolitana de Curitiba perdia empregos,

com saldo negativo no CAGED, a região Oeste do Paraná tinha

saldo positivo - em torno de sete mil postos de trabalho entre

janeiro e maio de 2015

O

19I.RIEDI AGROCULTURA | SET/OUT/NOV 15

á pensou em descrever o sabor da infância? quando provamos um prato que nossa vó, tia ou mãe fazia quando éramos crian-ças aguçamos em nossa memó-ria, além do sabor, uma imensidão de lembranças do passado ou de momentos agradáveis que vive-mos.

Quando a telefonista da I.RIEDI, Andria Di Lauro Faria, chega à em-presa com o bolo de mel fresquinho para dividir entre os colegas, a aprovação é tanta que a fôrma esvazia-se em poucos minutos. A fun-cionária da matriz de Cascavel começou a levar o bolo para o trabalho há pouco mais de meio ano e fez tanto sucesso na empresa que fi cou conhecida como Andria do bolo de mel. Ela aprendeu a receita com a cunhada e faz o bolo com frequência para os fi lhos, que adoram.

2 xicaras de chá de leite1 xicara de chá de açúcar mascavo1 colher chá canela em pó1/2 colher chá cravo em pó1 xicara de chocolate em pó (não pode ser achocolatado)2 xicaras chá de farinha de trigo2 colheres chá de bicarbonato de sódio1/2 xicara de mel2 colheres chá de fermento químico

Modo de preparo:

- Misture bem o leite com o açúcar masca-vo, a canela, o cravo e o mel.- Peneire por cima o chocolate em pó e a farinha de trigo. Junte o fermento, o bicar-bonato e misture tudo muito bem até obter uma massa bem lisa.- Despeje tudo numa assadeira untada e enfarinhada e leve ao forno (180º) por mais ou menos 45 minutos. - Deixe esfriar e cubra com chocolate der-retido em banho-maria. Enfeite com ras-pas de chocolate.

Bolo de mel J

GASTRONOMIA

© F

OTO

: D

ÉBO

RA G

ARBI

N

© F

OTO

: AN

DRI

A D

I LA

URO

FAR

IA

IngredientesReceita

Receita que lembra a infância faz sucesso entre os funcioná-rios da matriz da I.RIEDI de Cascavel

Funcionários da matriz da I.Riedi com o bolo que virou sucesso

Observação: não vai ovo na receita.

/FortGreenBR www.fortgreen.com.br