n:º 11 - 5 agosto

16
alcaxete quinzenal regional Ano 1 - N.º 11 - 5 Agosto de 2010 - Quinzenal - Preço: 0.01€ - Director: Mário Silva 927 560 287 UM SERVIÇO QUE NINGUÉM DESEJA, MAS QUE ALGUÉM TEM DE FAZER. Rua Machado Santos, 53 (frente ao Hospital) - 2870 Montijo Telefones: 21 230 17 22 - Residência: 21 234 17 18 Telemóvel: 91 763 47 58 Defina a sua Visão tel. 211 811 126 email: [email protected] Rua Vasco da Gama, 135 Quinta e Flamingos Optometria Clinica Optometria Pediatrica Contactologia Festas do Barrete Verde e das Salinas EDIÇÃO ESPECIAL

Upload: alcaxete

Post on 18-Mar-2016

220 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Jornal Mensal Regional

TRANSCRIPT

alcaxetequinzenal regional

Ano 1 - N.º 11 - 5 Agosto de 2010 - Quinzenal - Preço: 0.01€ - Director: Mário Silva

927 560 287 UM SERVIÇO QUE NINGUÉMDESEJA, MAS QUE ALGUÉM

TEM DE FAZER.

Rua Machado Santos, 53(frente ao Hospital) - 2870 Montijo

Telefones: 21 230 17 22 - Residência: 21 234 17 18Telemóvel: 91 763 47 58

Defina a sua Visão

tel. 211 811 126

email: [email protected]

Rua Vasco da Gama, 135

Quinta e Flamingos

Optometria ClinicaOptometria PediatricaContactologia

Festas do Barrete Verdee das Salinas

EDIÇÃO

ESPECIAL

alcaxete2

opinião5 de Agosto de 2010

As festas são sempre o fiel reflexo das tradições e costumes; é um costume das características que define a personalidade dos povos. E n q u a d r a d a p e l a s peculiaridades próprias do terreno aonde se assenta e condicionada pela multidão d e a s p e c t o s s o c i a i s , climáticos, artísticos, etc. constitui um elemento, não só diferenciado mas também de i d e n t i d a d e d u m a comunidade, com uma forma de viver determinada.O rito da festa como cultura, v a i a s s o c i a d o i n d i s s o l u v e l m e n t e a o folclore, à gastronomia, à música, aos trajes regionais, ao artesanato e a todos aqueles aspectos que rodeiam qualquer tradição festiva.O Concelho de Alcochete possu i uma r iqueza e diversidade excepcionais, que permite encontrar em qualquer época do ano uma celebração digna de narrar, mas a festa que se converte numa data para lembrar, são

as Festas do Barrete Verde e das Salinas.Os alcochetanos poderão r e t r o c e d e r n o t e m p o , recordando mais de sessenta anos de história destas maravilhosas festas, que representam o que de mais original e autêntico tem este histórico povo para oferecer ao visitante.As Festas do Barrete Verde e d a s S a l i n a s , s ã o reconhecidas nacionalmente pelo seu carisma peculiar e a sua tradição tauromáquica. As festas são em particular muito evidenciadas pelo seu c u l t o r e l i g i o s o , p a r t i c u l a r i d a d e m u i t o arraigada nas gentes desta terra, e uma grande paixão pela tauromaquia encarnada nas três figuras históricas da terra: o Campino, o Forcado e o Salineiro.Há vários momentos de divertimento que dão graça e um especial encanto às festas, como a “Noite da Sardinha Assada”, aonde em estreitas ruas da parte antiga

da vila e ao ritmo das charangas, milhares de pessoas, dão vida e beleza às ruas desta vila numa noite cheia de encanto. A Procissão por Terra e por Mar, que reflecte a fé dum povo que no passado (e ainda hoje) teve no rio Tejo o seu sustento; as tradicionais largadas de touros, as touradas, os espectáculos musicais, as exposições e actividades desportivas que compõem um programa que durante vários dias dá vida e cor a esta hospitaleira terra.As Festas do Barrete Verde e das Salinas, são uma mistura de sentimentos, emoções e diversão, aonde o fado se canta em cada esquina, o flamengo se recreia por becos e vielas, e aonde os amantes da tauromaquia, expõem a sua valentia frente ao touro, nas arenas improvisadas das ruas da vila.

Mário Gonçalves«[email protected]»

As Festas do Barrete Verde e das Salinas

Alcochete, desde a sua ocupação por D.Afonso Henriques, teve altos e baixos quanto à sua importância na economia portuguesa. A sua situação geográfica permitiu, principalmente no período dos Descobrimentos, atingir um grande desenvolvimento económico. Alguns monarcas fizeram de Alcochete o seu espaço de descanso e lazer. D. Fernando fez desta Vila, residência permanente e aqui nasceu D. Manuel I, que o destino faria rei.Mas Alcochete entrou no esquecimento e os seus habitantes passaram a ter g r a n d e s d i f i c u l d a d e s económicas.Mas, mesmo assim, os alcochetanos faziam as suas festas. A mais importante era a Festa de Nossa Senhora da Vida, que se comemorava a 8 de Setembro. Esta Festa de

Sabia que...

cariz religioso foi substituída pela Festa do Barrete Verde e Salinas. Primeiro realizada p e l a S a n t a C a s a d a Misericórdia, depois pela Sociedade Imparcial 15 de Janeiro de 1898, mas iria acabar. Então um grupo de homens da terra, reuniu-se e decidiu formar o “Aposento d o B a r r e t e Ve r d e ” , inaugurado a 20 de Agosto de 1944; com o fim de organizar todos os anos as Festas, que a inda ho je pe rduram, melhorando de ano para ano.Fazem parte um grupo de meninas, “As Meninas do B a r r e t e Ve r d e ” ; q u e recolhiam “prendas” de porta em porta e faziam as rifas, q u e v e n d i a m n u m a “Barraca” pelas Festas; meses antes das Festas, começavam a fazer flores de papel para enfeitar as ruas; havia quem pedisse de porta

em porta, ajuda económica, e as pessoas consoante as suas possibilidades contribuíam.Nesse tempo as ruas, durante a s F e s t a s , e r a m ornamentadas com arcos em madeira decorados com as flores de papel e velas, as trincheiras eram de troncos de árvores, frágeis, que permitia ao touro arrancar com facilidade ou caírem com o peso dos curiosos que se punham em cima, para ver as largadas. Havia grande medo e emoção porque o touro fugia, e tanto podia andar pelas ruas da vila, na praia ou no campo, ninguém descansava enquanto não o apanhassem. Durante as Festas as “Meninas do Barrete Verde” andavam sempre de barrete ao ombro e, às horas em que o barco, “O A l c o c h e t e ” , c h e g a v a , estavam perto da ponte, com um barrete verde pendurado no braço e pregavam com um alfinete um barrete verde impresso em cartão fino redondo a quem contribuísse com algo. As largadas eram então no Largo de S. João e a Feira Franca no Moisem.Os tempos mudaram e hoje temos as bonitas e grandiosas Festas em honra do forcado, campino e salineiro que tanto honram a nossa Vila.

Mariana Thomaz«[email protected]»

O uso mais conhecido do sal é sem dúvida na cozinha: dá sabor aos alimentos e ainda nenhum outro condimento o conseguiu substituir. Mas o sal também pode ser usado nas limpezas domésticas, como insecticida ou como m e d i c a m e n t o , e é indispensável na indústria ou n a p e c u á r i a . O “ S a l t Institute” refere mais de 14,000 usos conhecidos para o sal. Mas pode o sal marinho tradicional competir com o sal industrial? De acordo com alguns especialistas, apenas o

processo de certificação, como parte de um processo mais vas to de ges tão integrada, poderá permitir valorizar este produto. A certificação de produtos é um processo facultativo, mas que tem benefícios para todas as partes envolvidas: o produtor consegue demonstrar que o s e u p r o d u t o c u m p r e determinados requisitos, o distribuidor pode fazer uma m e l h o r s e l e c ç ã o d o s produtores e transmitir segurança aos consumidores e estes últimos reconhecem a

qualidade do produto e sabem que esta foi avaliada por uma entidade independente. Actualmente já há no nosso país entidades que certificam a produção de sal marinho tradicional.

E m 2 0 2 5 … o s a l d e A l c o c h e t e t e r á m a r c a certificada

Helena Ramos

Crónica de um SalineiroDrº José Grillo Evangelista

disse:

«O Alcochetano nasce entre o

mar e a lezíria. Faz-se homem

entre o sal e a charneca.

Torra-se ao sol do “Salgado”

do seu Tejo e morre, se for

preciso, embarbelado entre

os cornos de um toiro, tais

atributos de real valia, bem

mereciam que alguma coisa

os perpetuasse.»

Desta forma um Alcochetano

maneja estes atributos que

são dados como um dom,

como uma benção, com um

rodo nas mãos calejadas e

gretadas pelo sal, num corpo

queimado pelo sol e pelo ar

salgado do Tejo e que no fim

da tarde ou pela noite veste

uma jaqueta, seja de que

grupo for, o que interessa é o

conteúdo que é Alcochetano.

Saliento aqui uma frase de

alguêm que foi forcado:

«...um forcado é para as

cornadas, não tenham pena

de mim...» e este é o orgulho

Alcochetano. Outros que cá

vinham pelas férias grandes

da escola, habituaram-se a

estes costumes, outros nada

disto foram e hoje dizem-se

Alcochetanos é de louvá-los,

outros se armam em

“marialvas” e de “chicos

espertos” pelo cargo que

ocupam que não têm o “o

sabor Alcochetano” mas

esses nós os conhecemos ao

longe. Alcochete é famosa

pelos seus encantos naturais,

pelo seu bairrismo e tradições

e como prova, a homenagem

ao campino, ao salineiro e ao

forcado, símbolos de um

homem valente, os pés nus

gretados pelo sal e que o sal

cura, como também as

cornadas de um toiro, tudo

isto, demonstra uma terra de

homens ilustres pelos seus

feitos, caros amigos eis

Alcochete sorridente e alegre

em Agosto.

Alcaxete 2025

alcaxete 3

destaque5 de Agosto de 2010

Falar das Festas do Barrete Verde e das Salinas e não falar do Zé Piqueira, é o mesmo que ir a Roma e não ver o Papa. Não querendo menosprezar, todos aqueles que têm passado, pela Direcção do Aposento do Barrete Verde, foi depois de José André dos Santos, um dos maiores impulsionadores das Festas do Barrete Verde e das Salinas. Esteve vários anos à frente dos destinos do Aposento do Barrete Verde, durante os quais as Festas do Barrete Verde e das Salinas, conheceram um forte incremento, passando a ter uma projecção a nível nacional e internacional, graças à sua grande dinâmica e espírito empreendedor, além do seu envolvimento com os grandes nomes da comunicação social e do panorama artístico. Foi colaborador assíduo, de várias revistas e jornais da época (Século Ilustrado, Revista Flama, Jornal “Echo de Alcochete”, entre outros), onde em vários artigos e reportagens, promoveu e defendeu, as tradições e costumes desta castiça vila ribeirinha.Organizou e ficou na memória de muita gente, os grandes espectáculos de variedades, que no decorrer das Festas do Barrete Verde, organizava na Praça de Touros, com lotação completamente esgotada com entradas pagas, a favor do Fundo de Assistência do Grupo de Forcados Amadores do Aposento do Barrete Verde. Os grandes nomes da canção nacional, os melhores músicos portugueses e as grandes figuras do teatro e da revista, vinham por esse dias, até à vila de Alcochete. Mesmo na divulgação e promoção do evento, marcou a diferença, ao encomendar as imagens para os cartazes, ao artista plástico e grande amigo de Alcochete, José Salomão, que eram autênticas obras de artes, magnificamente impressos nas oficinas dos Gráficos Reunidos do Porto e que ainda hoje se encontram em muitas tertúlias e em vários locais do país e no estrangeiro. Foi ele, que com a sua persistência e alguma sensibilidade, conseguiu a presença em Alcochete, de um Chefe de Estado, o General Ramalho Eanes, na cerimónia de abertura das Festas do Barrete Verde e das Salinas. As recolhas com campinos e cabrestos, são também obra, da sua passagem pelo Aposento do Barrete Verde.Homem trabalhador e honesto, figura carismática desta vila, aficionado, controverso, grande defensor dos usos e costumes alcochetanos, tendo ao longo da sua vida, sempre lutado, para que o nome da sua terra, seja cada vez mais respeitado.Esta homenagem que a Direcção do Aposento do Barrete Verde, lhe vai prestar, no decorrer das Festas do Barrete Verde e das Salinas, “a menina dos seus olhos”, terá certamente para o Zé Piqueira, um sabor especial, que certamente, conhecendo-o como o conheço, lhe fará chegar uma lágrima malandra, ao canto do seu olho. Amigo Zé Piqueira, por tudo aquilo que fez em nome de Alcochete, Obrigado.

Mário Silva

Zé Piqueira«alcaxetano»dos quatro costados

O Aposento do Barrete Verde irá distinguir, este ano, pela primeira vez, a figura do alcochetano, nascido ou não nesta vila ribeirinha, que ao longo de vários anos soube in terpretar, a t ravés do trabalho desenvolvido no Aposento, o sentir da alma deste povo.A escolha recaiu em José Piqueira.Homem de uma extrema dedicação ao Aposento foi, por diversas vezes, director d e s t a c a s a e , c o n s e q u e n t e m e n t e , organizador das tradicionais Festas do Barrete Verde e das Salinas. A forma como queria espelhar Alcochete nesta instituição, fazia com que se empenhasse fervorosamente no sucesso das suas festas,

i m a g i n a n d o r i t u a i s inovadores e consentâneos com uma vertente popular b e m c a r a c t e r í s t i c a e arraigada ao pensamento destas gentes.O Zé trouxe as maiores figuras do panorama artístico nacional a Alcochete, por ocasião das suas festas em Agosto e levou um pouco da lezíria até Lisboa, na pessoa d o s c a m p i n o s q u e d e s f i l a r a m , n o s Restauradores, conduzindo u m s o b e r b o j o g o d e cabrestos.Emblemático, o Zé levava s e m p r e , n e s s a s representações, um grupo de Meninas do Barrete Verde, m a n t e n d o a s s i m u m a tradição que nasceu na fundação do Aposento.

Foi, igualmente, membro do Departamento de Forcados daquela casa, dando de novo cumprimento a mais uma disposição estatutária.O Zé é um alcochetano vaidoso com a sua terra. Na revista Flama, por onde passou, deixou artigos escritos por si que muito bem vincaram o pendor ribatejano d e s t a v i l a r i b e i r i n h a . Conv idado pa ra e s t a r presente nas mais variadas organizações da Casa do Ribatejo, identificava-se pe r f e i t amen te com as características desta região por tudo o que sorvia na vida dos homens simples da sua terra.Amigo de muita gente soube granjear o respeito e a admiração de muitos pelo

José Piqueira O primeiro Alcochetano a ser distinguidocom o Galardão Aposento do Barrete Verde

Aposento do Barrete Verde e, consequentemente, por Alcochete.No tempo em que Alcochete passava despercebida e adormecia no ponto mais a norte do Distrito de Setúbal, o Zé Piqueira soube provocar o e s p a n t o , e s p i c a ç a r a curiosidade a muita gente que, mesmo perto, não sabia onde f icava lugar tão aprazível.Por todo um conjunto de acções que desencadeou, conjuntamente com os seus m a i s p r ó x i m o s colaboradores, o Zé Piqueira é digno de receber tal galardão e de se chamar filho desta terra.JFC

Alcochete terra atraente e de encantos, beijada pelo Tejo cor rendo na pra ia em intermináveis rolos de cambraia, abençoada pelo sol que desponta por cima da nossa igreja, para cair quente e forte no espelho do Tejo ao l o n g e n o h o r i z o n t e , demonstrando a bola de fogo a descer lentamente, tingindo de sangue e oiro o anil do firmamento, eis o pôr-do-sol mais lindo de Portugal, e que na parede do moinho um escrito ficará na memória.Nasci do seio de uma família onde a charneca não nos era

desconhecida, pois nela o nosso ganha-pão era retirado, na apanha de lentisco para fazer as vassouras que vendíamos à CM de Lisboa, Parque Mayer e no Jardim Zoológico. Quando era o inicio da safra do sal meu avô e meu pai deixava a charneca e começavam nas salinas, outras vezes era na descarga do carvão.Aprendi a arte de fazer as vassouras e conheci a charneca, aprendi a ser s a l i ne i ro embora não carrega-se o sal à cabeça, porque já não havia, mas

tenho o orgulho de ter trabalhado com os poucos salineiros que ainda existem e de ter aprendido esta arte dura que nos faz sentir o prazer de ser Alcochetano.É d e s e m p r e e d e conhecimento geral, o amor do Alcochetano, à Festa Brava, sendo uma terra de forcados é uma alma de uma raça que sabe sofrer para vencer. Nela lutamos com a natureza para nos dar o sal, que é a vida da nossa vida, e que vestimos uma jaqueta para enfrentar um toiro com galhardia e elegância e a

confiança na sua destreza, onde temos de vencer a luta connosco próprios. O medo está sempre presente. A valentia nos protege, e a audácia faz-nos sorrir no caminhar na arena em direcção ao toiro.Rapazes da minha terra eis Agosto eis o sorriso da nossa princesa

Bem-Haja Alcochete Augusto Silva

Bem Vindos às Festas de Alcochete

PRONTO A COMERTAKE AWAY

LEVE PARA CASA OU COMANO PRÓPRIO LOCAL

A SUA REFEIÇÃO POR UM PREÇO ECONÓMICO

(COMIDA CASEIRA)TEMOS PRATO À CARTA

PARA ALÉM DOS 4 MENUS DIÁRIOS,DAS NOSSAS SALADAS

E SOBREMESAS

Visite-nos naAv. da Revolução, 232 em Alcochete

ou reserve a sua refeição pelo tel: 210 803 579

Horário:Segunda a Sexta Feira

12H00 às 15H00 * 18H30 às 21H30Sábados: 12H00 às 15H00

Domingos e Feriados: Encerrados

alcaxete4 5 de Agosto de 2010

CARLOS MANUEL TOMÉ, LDA.

Serviços de Mecânica Bate-Chapa e Pinturaem Estufa p/ Automóveis

REBOQUES TOMÉ

SEDE E OFICINA:ALTO DO CHAFARIZ - ESTRADA DA ATALAIA - 2890 - 059 ALCOCHETE - Telefs.: 212 340 286 / 212 340 754 / 212 342 302 - Fax: 212 340 754

Pronto-Socorro em Serviços Permanentes

CARLOS MANUEL TOMÉ, LDA.

Sede: Rua da Estalagem, 7 - Caixa Postal 201 * 7700-235 Rosário - E-mail: [email protected]

Estrada da Vara Longa - Armazém 1 * 2870-487 MontijoTels: 21 242 01 31 * 93 284 44 40

MECÂNICA AUTOREVISÕES PARA INSPECÇÕES

REPARAÇÕES

MECÂNICA AUTOREVISÕES PARA INSPECÇÕES

REPARAÇÕES

Direcção Clínica Dr. Emir Chaher

Saúda todos os seus Amigos e Clientes pelasFestas do Barrete Verde e das Salinas

URGÊNCIAS912�511�346www.iberovet.com

R. do Bocage, Lt 32, r/c Dto

2890-052 Alcochete

Tel: +351 212 342 423 [email protected]

Horário: seg. a sáb.10h-14h e 16h-20h

alcaxete 55 de Agosto de 2010

17H00 Recepção ao Convidados de Honra na sede do Aposento do Barrete Verde e atribuição do I GALARDÃO APOSENTO DO BARRETE VERDE18H00 Hastear das bandeiras na Avenida D. Manuel I19H00 1.ª Entrada de Toiros na Vila19H30 Inauguração da Exposição – ALCARTE 201021H30 Palco Forcado – Animação Musical com Veríssimo21H30 Palco Rossio – Sevilhanas do Clube Taurino de Alcochete22H00 Variedades Taurinas – ver programa definitivo22H30 Palco Forcado – Sevilhanas do Clube Taurino de Alcochete22H30 Palco Campino – Animação Musical com o Grupo Pão com Manteiga22H30 Palco Rossio – Animação Musical com Nélio23H00 Palco Forcado – Animação Musical com Veríssimo23H30 Palco S. João – Actuação dos ADIAFA00H30 Palco Forcado – Animação Musical com Veríssimo00H30 Palco Tejo – Animação Musical com Havana Way.01H30 1.ª Largada de Toiros

programação

Qualidadee Segurançaem todos osProdutos

Frango * PerúPato * Porco

Enchidos Marisco

Legumes congeladosOutros

alcaxete6 5 de Agosto de 2010

08H00 Alvorada com 21 morteiros11H30 Manhã Infantil – Jardim do Rossio18H00 Demonstração de condução de Jogos de Cabrestos, pelas ruas da vila (recinto das largadas)19H00 2‐ª Entrada de Toiros na Vila21H30 Palco Forcado – Animação Musical com Nélio21H30 Palco Rossio – Animação Musicam com HPP22H00 2.ª Largada de Toiros22H30 Palco Campino – Animação Musical com Veríssimo23H00 Palco Forcado – Animação Musical com Nélio23H30 Palco S. João – Noite Andaluza00H30 Noite da Sardinha Assada00H30 Palco Tejo – Animação Musical com o Grupo Objectivo 01H30 Arruada com a Charanga de Alcochete 04H00 3.ª Largada de Toiros

programação

A Flor doValbomA Flor doValbom

Rua da Liberdade, n.º 13 - R/C - Loja LCentro Comercial do Valbom - 2980 Alcochete

Tel: 21 234 78 29 - Tml: 964 421 715

de Elisa Pacífico Oliveira

alcaxete 75 de Agosto de 2010

Praia dos Moinhos2890 Alcochete Tel: 212 342 065

08H00 Alvorada com 21 morteiros

10H00 1.ª Espera de Toiros

10H15 4.ª Largada de Toiros

11H30 Missa em Honra de Nossa Senhora da Vida

em memória dos sócios falecidos

16H00 Sessão Solene

Entrega de emblemas aos sócios com 25 e 50 anos

18H00 Corrida de Toiros (ver programa definitivo)

21H30 Palco Rossio – Animação Musical com HPP

22H00 Procissão em Honra de Nossa Senhora da Vida

22H30 Palco Salineiro – Animação Musical com Veríssimo

23H00 Palco Rossio ‐ Animação Musical com HPP

23H30 Palco S. João Animação com o Grupo

Pão com Manteiga

00H30 Palco Forcado – Fado

00H30 Palco Tejo – Animação Musical com o Grupo Onda 5

01H30 5.ª Largada de Toiros

programação

alcaxete8

entrevista...5 de Agosto de 2010

De: António Felgueiro Pereira Carreiro

Rua Carlos Manuel Rodrigues Francisco, Lote 11 R/C Dt.º2890-042 AlcocheteTel: 214 035 400Tlm: 91 06 80 907www.dolce-gym.ptE-mail: [email protected]

Nascido a 15 de Abril de 1934, um alcochetano de rija têmpera, homem que deu às festas do Barrete Verde e das Salinas, o reconhecimento que hoje têm. Homenageou o Forcado, o Salineiro e o Campino. Renovou as festas e trouxe a Alcochete vários artistas de renome. Com a ajuda dele, as Festas do Barrete Verde e das Salinas, f a z e m h o j e p a r t e d o panorama cultural português. Fale-nos um pouco disso…

Há uma figura…sabes que os Parodiantes de Lisboa eram meus compadres, o Zé e o Rui. E pela nossa longa amizade, sempre publicitaram as Festas do Barrete Verde sem cobrar um centavo. E tinham grandes listas de espera de anunciantes e firmas consagradas à espera de vaga para encaixar os seus spots. Mas sempre que chegava um pedido do Zé Piqueira, havia sempre uma vaga.

Quando eu trouxe cá o General Ramalho Eanes, aproveitei o dia do Presidente e pedi-lhe que ele mesmo entregasse um símbolo de reconhecimento do Barrete Verde para com os Parodiantes, pela dedicação e amizade a Alcochete e às suas festas. E quando os homenageados – o Campino, o Forcado e o Salineiro subiram ao palco, subiram também os Parodiantes de Lisboa. Foram distinguidos pelo Barrete Verde e pelo Presidente da República. Isto foi um acontecimento assinalável nos anos 80.

Muitos dos êxitos dos meus eventos, foram motivados pelo vasto leque de conhecimentos que eu tinha, nomeadamente

José PiqueiraMais do que um nomeem Alcochete

nos órgãos de imprensa escrita e falada. Dizia-se que era um “corropio” para casa do Zé Piqueira, apesar de eu viver numa casa modesta. As pessoas diziam, para mim e para a minha mulher, que se sentiam como em casa deles. Porque se f o s s e u m a c a s a m u i t o sumptuosa certamente que iriam encontrar alguma frieza mas ali, em contrapartida, encontravam calor humano, amizade sincera e uma grande hospitalidade. Julgo que foi isso que cativou artistas, locutores e jornalistas. Enfim, muita gente.

Mas também, por esses êxitos, e s t o u p r o f u n d a m e n t e reconhecido à minha ex-mulher, porque foi uma grande cooperante. Ajudava a receber toda essa gente sem um queixume. Quero manifestar p u b l i c a m e n t e e s s e reconhecimento.

Fica aqui registado esse reconhecimento. Em relação às festas (que saudades eu tenho das suas festas…). Fale-me um pouco delas.

Olha, como é do conhecimento público, eu colaborei durante mais de 30 anos no Século, na Flama, na revista Mundo, propriedade de D. Manuel A t a í d e , q u e e r a u m alcochetano, o que muita gente desconhece. Era dono da revista Mundo e do jornal Debate. Curiosamente esse senhor era sogro do D. Vicente d a C â m a r a e v e m d a í precisamente a grande amizade que tenho com Vicente da Câmara e com a família. O Vicente da Câmara esteve

sempre presente nos eventos organizados por mim em Alcochete.

A atribuição no nome do José André à antiga rua do Barrete Verde deve-se também à insistência do Vicente da Câmara que um dia me telefonou e disse: “Piqueira, ando para lhe fazer um pedido, quando vou a Alcochete, gosto de passear pela parte velha da vila e fico desolado porque não vejo em Alcochete qualquer coisa que perpetue a memória de um grande alcochetano, um grande jornalista e um grande poeta – José André dos Santos. Um busto, uma estátua, qualquer coisa. Se for preciso algum capital conte comigo”.

Fui para casa e não dormi a pensar no assunto. Veio-me então à ideia que a rua onde está situado o Barrete Verde é uma rua bastante longa que vai desde a Pilar até à Misericórdia. Pensei em propor à autarquia a atribuição do nome de José André dos Santos desde o Barrete Verde até á Pilar, e desde o Barrete Verde até à Misericórdia mantinha-se na mesma João Facco Viana. E ass im fo i , fa le i com o presidente Miguel Boieiro que me disse que isso iria dar origem a reclamações e a alteração da toponímica era complexo. Mas apoiou a ideia e logo na quarta-feira seguinte, foi aprovada na Câmara com unanimidade.

Telefonei logo para o Vicente da Câmara, que com muita satisfação me perguntou: “Vai ser uma estátua?” Não, respondi. Vai ser a rua onde está o Aposento do Barrete Verde. Ele perguntou-me: “Então e como é que se chamava a rua?” Rua João Facco Viana. A reacção dele: “Porra , ó Piqueira, esse gajo era meu tio, você vai pôr-me em guerra com a família toda”. Tenha calma D. Vicente, tenha calma que o

João Facco Viana fica na mesma. E lá lhe expliquei que a rua ia passar a ter os dois nomes.

E os espectáculos que apresentou durante anos?

Trouxe aqui os maiores artistas do panorama nacional, desde Simone de Oliveira, Hermínia Silva, Manuel de Almeida, Fernando Farinha, o Trio Odemira, o Trio Guadiana, a Orquestra Ligeira da Emissora N a c i o n a l , a O r q u e s t r a Albicastrense, O Rodrigo (fadista) que veio à borla anos seguidos… e muitos outros que foram um êxito nas nossas f e s t a s . Ta m b é m v á r i o s locutores, especialmente um casal de locutores da rádio Voz d e L i s b o a , q u e m u i t o publicitaram na nossa terra.

A três dias da realização dos espectáculos na praça de touros, esgotava-se a lotação da praça. Então eu sugeri que se montasse na arena uma plateia de 800 cadeiras. Nunca o Barrete Verde viu tanto dinheiro.

É de salientar que eu tinha amizades de grande relevo em vários sectores da vida nacional, e um dia, o Almirante Henrique Tenreiro, homem ligado às grandes frotas do bacalhau, pediu a minha colaboração para as Festas do Barrete Verde, naquilo que eu pudesse ajudar…já que tinha conhecimentos nos órgãos de comunicação. E foi aí que entrou o José Salomão que eu conhecia dos tempos da tropa, a fazer a caricatura dos colegas. Fui ter com ele, e disse-lhe que ele tinha que começar a fazer a programação das Festas do Barrete Verde, dentro do seu estilo. Porque as festas eram publicitadas através de um livro inestético, sem literatura quase nenhuma e a preto e branco, só com anúncios. Pelo aspecto gráfico, nos organismos

oficiais, aquilo era logo jogado para o cesto dos papéis e, portanto era dinheiro deitado à rua. Eu queria actualizar o aspecto gráfico do programa das festas, mostrando o que temos, da melhor forma possível.

Aqui também o Dr. Elmano A l v e s m e d e u u m empurrãozinho junto dos organismos oficiais. Afinal “não há homem sem homem” e quando agente tem ajuda de pessoas de influência o êxito é quase certo. Em 68 lá consegui um subsídio da Direcção Geral de Turismo e mais 2000 cartazes, daqueles posters oficiais grandes que tiveram um êxito extraordinário.

Fui ter com o Salomão a casa dele em Lisboa que me disse que eu teria que estar a seu lado pois ele nem aficionado era, não ia a touradas. Pediu-me para lhe arranjar fotografias e depois juntos íamos traçando a paleta. E assim foi, foi assim que nasceram os grandes cartazes do José Salomão.

E curiosamente há um cartaz que é do Campino…a Direcção Geral de Turismo tinha um júri que avaliava todos os cartazes patrocinados de festas, feiras e romarias que se realizavam ao longo do país. E havia um 1º, 2º e 3º prémio em dinheiro. Um dia encontrei o Engº. Álvaro Roquete, Director Geral do Turismo, diz-me ele: “Aquele indivíduo que era paginador do jornal popular, que era seu amigo e camarada lá da tropa…há um cartaz dos campinos que foi premiado e eu tenho lá o cheque na secretária mas não tenho o contacto dele”. Já tinha passado mais de um ano. Um dia lá encontrei o Salomão, lá lhe disse e ele lá foi reclamar o prémio.

Os toiros saem à rua, naquela altura a alegria do povo era outra…

Em 64 quando propus à direcção do Barrete Verde que a s g r a n d e s f i g u r a s características das tradições de A l c o c h e t e f o s s e m homenageadas publicamente. Não era só fazer as festas, era também montar um espectáculo num anfiteatro capaz e digno. E apontei logo a praça de toiros,

p o r q u e h a v i a m a i s possibilidades de angariar dinheiro. E quando eu falei no campino fui contestado: “isso é de Vila Franca, é Coruche, não nos diz nada…”. E então eu perguntei: o campino não usa o símbolo do Barrete Verde como o forcado, quem é que trás a matéria-prima? Não é o campino? Contrariados, lá incluíram a figura do campino. E ficaram as três figuras, o Forcado, o Salineiro e o Campino com direito a uma cerimónia pública. Em relação ao Campino a homenagem só foi aceite em 68. Foram precisos quatro anos até se tomar a decisão.

São coisas como esta que despertam em mim a paixão por Alcochete. E as pessoa ignoram tudo o que se passou por detrás do biombo. Às vezes ficava muito emocionado porque o alcochetano sempre foi muito orgulhoso da sua terra, simples e humilde. Por isso é que citamos com tanta frequência o s en t i do hosp i t a l e i ro de Alcochete. Nem no Montijo nem na Moita se vê o amor ao toiro como em Alcochete. Em qualquer outro local o toiro é mar t i r i zado , humi lhado , e sp i caçado po r homens valentes, mas apenas com uma vara e um prego na ponta a espicaçar. Aqui não se vê isso. Aqui o povo respeita o animal, brinca com o animal mas com respeito. Brinca-se com os a n i m a i s , m a s n ã o h á necessidade de os sacrificar. Isto é o que eu penso e creio que estou dentro da realidade do que se passa neste mundo.

E a nossa terra é muito c o n s e r v a d o r a d a s s u a s tradições, a banda e a paixão que existe á volta da banda de Alcochete…é por isso que onde quer que vão, eles arrebatam todos os prémios.

É a p e r s i s t ê n c i a d o Alcochetano, que não deixa morrer o seu Barrete Verde!

alcaxete 9

...entrevista5 de Agosto de 2010

Dr. Elmano Alves com o Engº. Ferreira do Amaral em 25 de Novembro de 1969

O e d Fs b a a S ra uor s t

Rua Comandante Francisco da Silva Júnior nº 36 - 2870 Montijo - Tel: 21 230 27 99 (Rua das Finanças)Horário: de Segunda a Sexta das 08H00 às 20H00 - Sábado e Feriados das 08H00 às 14H00 - Loja 2: Praça 5 de Outubro, 1 - 2870 Montijo (junto à Igreja)

FRUTARIASUMOS NATURAIS

CHARCUTARIAPADARIA

Como Presidente pelo segundo ano consecutivo, como vence as dificuldades acrescidas deste ano ?De facto, durante o primeiro semestre de 2010, pudemos observar que as dificuldades económicas da população e do mundo empresar ia l s o f r e r am u m au men to significativo, o que prejudica grandemente a organização das Festas do Barrete Verde e das Salinas, pela diminuição das receitas de doações e patrocínios. Para lutar contra este decréscimo de receitas, f o r a m c o l o c a d a s a s tradicionais bilhas em barro e m e s t a b e l e c i m e n t o s comerciais da vila para recolha de doações. Podemos também contar com o apoio camarário anual (mesmo valor do ano anterior), com a ajuda de várias associações e de empresas privadas que estão sensibilizadas para a dificuldade que existe em angariar fundos necessários para a realização das Festas. Esperamos também que os populares (alcochetanos e forasteiros) venham à sede social do Aposento do Barrete Verde para efectuarem a sua contribuição.

Quais serão os pontos altos das Festas deste ano ?Este ano, decidimos manter o rumo já traçado no ano de 2009. Quisemos organizar um programa tão bom ou melhor q u e o a n o a n t e r i o r , propocionando um cartaz como Alcochete o merece. Para isso, decidimos dar mais vida às ruas da vila realizando mais espectáculos em palcos secundários, num total de 5 palcos. O Dia do Alcochetano será sem dúvida mais um ponto alto das Festas, com o

a l m o ç o d e c o n v í v i o “ A l c o c h e t e n a R u a ” . Relativamente aos artistas nacionais, depois do sucesso de José Cid e de Susana Félix, escolhemos nomes conceituados do panorama nacional como Rui Veloso e Mafalda Arnauth para encher o Largo de São João. Decidimos também inovar em vários eventos como a organização do I Festival do Arroz Doce no Largo Barão de Samora Correia e a atribuição do Galardão Aposento do Barrete Verde ao senhor José Piqueira, para dar tributo a uma figura alcohetana que muito fez pelo Aposento e pelas Festas.

Como alcochetano que és, como te sentes ao ficares mais algum tempo à frente de uma colectividade como o Barrete Verde ?Primeiro que tudo tenho que referir que o meu mandato é válido por uma duração de dois anos, pelo que ainda não decidi se me recandidato ou não. Obviamente é um grande orgulho para mim ser Presidente do Aposento do B a r r e t e Ve r d e , c o m o Alcochetano que sou e tendo já passado pelos forcados amadores. Estou muito feliz por poder ajudar o Aposento e a m i n h a t e r r a n a organização das Festas do Barrete Verde e das Salinas que são o apogeu das festividades da nossa vila. Todavia , gos tar ia que houvesse mais pessoas empenhadas em ajudar a Direcção e a colectividade porque a organização das Festas requer um grande e s f o r ç o c o l e c t i v o e individual, financeiro e humano, e se apenas um pequeno grupo ajudar não poderemos ofrecer à nossa v i l a F e s t a s c o m a grandiosidade que merece.

Achas que seria possível a C.M.A. dar mais apoio, sendo as Festas mais simbólicas de Alcochete ? Teria que ser diferente do que deram às Festas do Samouco ?

Relativamente ao apoio f inance i ro da Câmara Municipal de Alcochete, que este ano contribui com o mesmo valor do ano anterior, não sei se seria possível ou não dar mais apoio para as Festas uma vez que não conheço as possibilidades financeiras reais da C.M.A. para a área cultural. Mas uma coisa eu lhe garanto : nenhumas festividades do concelho de Alcochete trazem tanto reconhecimento e elevam o nome da nossa terra como as Festas do Barrete Verde e das Salinas que são um marco histórico d a n o s s a i d e n t i d a d e territorial. Uma prova disso é o facto de termos tido mais de 500 000 visitantes na edição de 2009, segundo a imprensa nacional. As nossas Festas são, como eu há referi, o culminar do sentimento alcochetano e por isso mereceriam muito mais apoio, tanto camarário como regional e estatal.

Diz uma Saudação a todos o s a l c o c h e t a n o s e forasteiros, que vêm à nossa Festa ?Agradecendo desde já a todos os sócios do Aposento do Barrete Verde, Alcochetanos e f o r a s t e i r o s q u e contribuiram para a nossa Festa, convido todos os portugueses a virem às Festas do Barrete Verde e das Salinas 2010, as Festas mais típicas da região, e para muitos, as melhores festas do País.

Entrevista ao Presidentedo Aposento do Barrete Verde

1.º Grupo das Meninas do Barrete Verde

Ao longo de várias décadas

um grupo de senhoras e

meninas, residentes na Vila

d e A l c o c h e t e , t ê m

contribuido com a sua

presença e o seu esforço, para

dar um maior brilhantismo,

às Festas do Barrete Verde e

da Salinas.

Tudo se iniciou em 1941,

quando a Santa Casa da

Misericórdia de Alcochete,

contactou várias raparigas,

no sentido de ajudarem, na

organização, das Festas que

então se realizavam nessa

altura. Maria Perinhas fez

parte desse Grupo, que veio a

dar origem ao 1.º Grupo de

Meninas do Barrete Verde.

Fez o favor de recordar para o

“Alcaxete” os anos em que

as Festas do Barrete Verde

c o m e ç a v a m a d a r o s

primeiros passos. Começou

por nos dizer, que tinha

“entrado para o Grupo com

apenas 16 anos, onde se

manteve até 1953, sendo na

altura a mais jovem, e que

conjuntamente com as

colegas, tinha por função,

entre outras, com a ajuda

da população, de fazer as

ornamentações das ruas,

com flores de papel.

Além d isso – faz iam

também, uma recolha do

mais variado material, para

ser entretanto rifado na

Quermesse. Durante a

Festa, vendiam os barretes

de lapela para angariação

de Fundos para a Festa.

Com o decorrer dos anos, o

Grupo ia-se revezando, com

caras novas, para colmatar

algumas saídas.

Vários foram o momentos

altos, que o Grupo viveu, teve

no entanto, a presença no

Aposento do Barrete Verde,

d a “ n o s s a ” A m á l i a

Rodrigues em 1949, um

significado especial.

Com o decorrer dos anos, e a

inevitável mudança do modo

de vida, o espírito com que o

Grupo foi criado, foi-se

desvanecendo, tendo hoje a

sua presença, na organização

d a F e s t a , u m p a p e l

praticamente simbólico.

Em relação à Festa deste ano,

Maria Perinhas – disse, que

a apesar de não conhecer

bem a programação, deverá

no entanto estar ao nível de

anos anteriores. No que

respeita à homenagem ao

Zé Piqueira, considera que

é mais que justa.

alcaxete10 5 de Agosto de 2010

Rua das Papoilas, 344 (antigo Delfos) - Montijo

Tel: 216 079 617Tlm: 916 771 660

ALMOÇOS E JANTARESMenús Económicos 6.00 €

Eventos Diversosdesde 10.00€ /px c/ bebida à descriçãocasamentos * baptizados * aniversários

Festas de.convívio * grupo * empresa

Agora também Frango Assado * take away

08H00 Alvorada com 21 morteiros10H30 Demonstração da Arte de Pegar Toiros (Grupo de Forcados Amadores do Aposento do Barrete Verde de Alcochete e Grupo de Forcados Amadores de Alcochete)13H00 Alcochete na Rua!!! Almoço convivio no recinto das largadas18H00 Surpresa Taurina21H30 Cortejo a cavalo pelas ruas da vila21H30 Palco Forcado – Animação Musical com Nélio21H30 Palco Rossio – Sevilhanas Rocieras de Alcochete22H30 Palco Rossio – Animação Musical com o Grupo Pão com Manteiga22H30 Palco Salineiro – Animação Musical com o Grupo HPP22H30 Palco Forcado – Sevilhanas Rocieras de Alcochete23H00 Homenagem ao Forcado, ao Campino e ao Salineiro Largo S. João23H30 Palco S. João – Concerto pela Banda da Sociedade Imparcial 15 de Janeiro de 1898 de Alcochete00H30 Palco Salineiro – Fado de Alcochete00H30 Palco Tejo – Animação Musical com o Grupo Insígnia01H30 6.ª Largada de Toiros

programação

alcaxete 115 de Agosto de 2010

08H00 Alvorada com 21 morteiros10H30 7.ª Largada de Toiros11H30 Manhã Infantil (Jardim do Rossio)17H00 Palco Rossio – Workshop de Danças Sevilhanas (CTA e RA)19H00 2.ª Espera de Toiros19H15 8.ª Largada de Toiros21H30 Palco Forcado ‐ Animação Musical com o Grupo HPP21H30 Palco Rossio – Animação Musical com Veríssimo22H00 Corrida de Toiros (ver programa definitivo)22H30 Palco Campino – Animação Musical com o Grupo Pão com Manteiga23H30 Palco S. João – DIANA GIL00H30 Palco Campino – Animação Musical com o Grupo Pão com Manteiga00H30 Palco Tejo – Animação Musical com Jorge Nice01H30 9.ª Largada de Toiros

programação

Rua da Escola Secundária, 252 R/C (em frente à nova escola)ALCOCHETE - Tel./Fax: 21 234 17 52 - Tlm: 963 557 107

CLÍNICA MÉDICA E DENTÁRIA DE ALCOCHETE

Consultas: Segunda a Sexta das 9h30 às 13h00 e das 15h00 às 20h00 - Sábado das 9h30 às 13h00

GastroenterologiaMedicina InternaOrtopediaFisioterapiaPsicopedagogiaTerapia da Fala - Médis/Multicare/Advanced careAudiologia (P. Auditivas)

DIRECÇÃO CLÍNICA: Dr. Mário Rui P. Roque

MEDICINA DENTÁRIAPROTESE DENTÁRIA

ORTODÔNCIAIMPLANTES DENTÁRIOS

BRANQUEAMENTO DENTÁRIORX PANORÂMICO DIGITAL

ADSE (regime Livre); AMI, CVP, MAXICARE

Ginecologia/ObstetriciaPediatriaOtorrinoClínica Geral - EnfermagemNutriçãoPsicologia (PT - ACS) - MédisPodologia

DAS 08h00, ás 10H00

Análises Clínicas

alcaxete12 5 de Agosto de 2010

08H00 Alvorada com 21 morteiros

10H30 10.ª Largada de Toiros

17H00 I FESTIVAL DO ARROZ DOCE – BARRETE VERDE – Largo

Barão Samora Correia – Rossio (inscrições abertas na

Sede do Aposento do Barrete Verde)

19H00 3.ª Espera de Toiros

19H15 11.ª Largada de Toiros

21H30 Palco Forcado – Sevilhanas Rocieras de Alcochete

21H30 Palco Salineiro – Animação Musical com Nélio

21H30 Palco Rossio – Animação Musical com Jorge Nice

22H30 Palco Forcado – Animação Musical

com Pão com Manteiga

22H30 Palco Salineiro – Sevilhanas Rocieras de Alcochete

23H00 Palco S. João – Concerto com RUI VELOSO

00H30 Palco Salineiro – Animação Musical com Nélio

00H30 Palco Tejo – Animação Musical com Veríssimo

01H30 12.ª Largada de Toiros

programação

Estrada das Hortas - Canto do Pinheiro2890-154 Alcochete

Tel. / Fax: 212 340 483 - Tml: 919 190 494 / 84

MATERIAIS

DE

CONSTRUÇÃO

CIVIL

Rua Sant’Ana, 182890-092 Alcochete

Tel: 21 234 08 20Tml: 96 402 64 17

CHURRASQUEIRA

CabeleireiroManuela

Costa

Centro ComercialValbom, Loja 1

Rua da Liberdade, 132890-102 Alcochete

Tels: 214 002 013 - 914 065 [email protected]

Maria ManuelMaria ManuelEsteticista - Calista

Largo Almirante Gago Coutinho, 312890 Alcochete - Telemóvel: 933 568 243

Aberto de Terça-feira a Sábadodas 09h00 às ????

alcaxete14

página do aficionado5 de Agosto de 2010

alcaxeteFicha técnica

Proprietário e Editor: Mário M.P.Silva - R. Manuel Gomes Nepomuceno, 9B - 2870-127 Montijo | Tel.:21 231 49 54 e Fax:21 230 12 17 | Director: Mário Silva | Director Adjunto: João Silva | Subdirector: Augusto Silva Publicidade: João Taylor - 916 055 813 | Grafismo: Américo Prata | Paginação: João Silva | Redacção: Helena Ramos, Joana Almeida, Carlos Bonito e Mariana Tomás | Banda Desenhada: Carlos Bonito | Fotografia: Américo Prata e Carlos Bonito | Colaboradores: Miguel Boeiro; Fernando Pinto; Catarina Marcelino; José Boavida; Ana Martins; Eng.ªTeresa Pedrosa; Hernani Lopes Pereira; Ana Maria Thoma; Augusto Silva Ondina Margo; Marco Pereira; Rui Santa | Tiragem: 10 000 | Periodicidade: Quinzenal | Sede da Redacção; R. Ruy de Sousa Vinagre - Ed. Monte Novo, r/c - 2890-999 Alcochete | Tel.: 265 406 472 | e-mail: [email protected] | Impressão: Coraze - Oliveira de Azeméis

SEXTA FEIRA – 6 DE AGOSTO19H00 – 1.ª Entrada de Toiros na Vila22H00 – Variedades Taurinas – ver programa definitivo01H30 – 1.ª Largada de Toiros

SÁBADO – 7 DE AGOSTO18H00 – Demonstração de condução de Jogos de Cabrestos, pelas ruas da vila (recinto das largadas)19H00 – 2-ª Entrada de Toiros na Vila22H00 – 2.ª Largada de Toiros04H00 – 3.ª Largada de Toiros

DOMINGO – 8 DE AGOSTO10H00 – 1.ª Espera de Toiros10H15 – 4.ª Largada de Toiros18H00 – Corrida de Toiros (ver programa definitivo)01H30 – 5.ª Largada de Toiros

SEGUNDA FEIRA – 9 DE AGOSTODIA DO ALCOCHETANO10H30 – Demonstração da Arte de Pegar Toiros (Grupo de Forcados Amadores do Aposento do Barrete Verde de Alcochete e Grupo de Forcados Amadores de Alcochete)18H00 – Surpresa Taurina21H30 – Cortejo a cavalo pelas ruas da vila23H00 – Homenagem ao Forcado, ao Campino e ao Salineiro – Largo S. João01H30 – 6.ª Largada de Toiros

TERÇA FEIRA – 10 DE AGOSTO10H30 – 7.ª Largada de Toiros19H00 – 2.ª Espera de Toiros19H15 – 8.ª Largada de Toiros22H00 – Corrida de Toiros (ver programa definitivo)01H30 – 9.ª Largada de Toiros

QUARTA FEIRA – 11 DE AGOSTO10H30 – 10.ª Largada de Toiros19H00 – 3.ª Espera de Toiros19H15 – 11.ª Largada de Toiros01H30 – 12.ª Largada de Toiros

QUINTA FEIRA – 12 DE AGOSTO10H30 – 13.ª Largada de Toiros19H00 – 4.ª Espera de Toiros19H15 – 14.ª Largadas de Toiros22H00 – Corrida de Toiros (ver programa definitivo)01H00 – Saída de Toiros na Vila

As Largadas de Touros terão lugar na Rua José André dos Santos e Avenida 5 de Outubro

As Entradas, Esperas e Recolhas de Touros percorrerão a Avenida D. Manuel I, Rua da Quebrada, Rua João de Deus e Largo de S. João.

O Aposento do Barrete Verde não se responsabiliza por nenhum acidente ocorrido no recintos de largadas e passagem de toiros

alcaxete 15

destaque5 de Agosto de 2010

António Manuel Cardoso «Néné»

António Manuel Cardoso « N é n é » é u m d o s empresários mais antigos em actividade, há quantos anos leva a Praça de Toiros de Alcochete?Sou empresário da Praça de Toiros de Alcochete desde 1981 com dois anos de interrupção.

Nunca se sentiu injustiçado, pelo público de Alcochete?Não, pelo contrário, é um público que acredita no meu t r a b a l h o , n a m i n h a c r e d i b i l i d a d e c o m o empresário e que sabe que a essência da Festa “o Toiro” está sempre presente e por vezes me tem incentivado

imenso, por isso Alcochete é uma vila muito taurina onde a festa tem outro sabor!

A F e i r a Ta u r i n a d e Alcochete é uma das mais importantes do país, tal como no ano passado é composta por quatro espectáculos, acha que no futuro, seria suportável aumentar no número de espectáculos taurinos pela Feira?Quando peguei na Praça de Toiros de Alcochete só se realizava uma corrida de toiros e um festival, hoje já organizo cinco corridas formais e duas novilhadas, por tudo isto, penso que o

número de espectáculos anuais tem aumentado substancialmente na Feira. Penso que está com os espectáculos exactos e que os aficionados já têm na sua a g e n d a p a r a e s t a r e m presentes nos dias dos espectáculos.

Em qual das corridas desta feira tem mais ilusão?Claro que será em todos os espectáculos, porque quando monto um espectáculo é sempre com a mesma ilusão.

Houve algum toureiro que tenha tentado trazer este a n o q u e n ã o t e n h a conseguido contratar?Existiram contactos com alguns toureiros que não estão presentes, por diversos motivos, assim como os que vão estar presentes, não abdico do Toiro.

A Toiros e Tauromaquia sempre apostou no “Toiro-Toiro” para Alcochete, este ano vai-se manter essa politica?

Tanto em Alcochete como nas outras Praças que a Empresa gere a aposta principal é sempre no Toiro-Toiro.

A maioria dos toiros a serem lidados este ano em Alcochete são de origem espanhola, vindo duas ganadarias na corrida do dia 10 e três ao concurso de ganadarias do dia 8, esta decisão teve a ver com a vertente financeira ou pensa que também trará prestígio a Alcochete trazer ganadarias espanholas, como Conde de la Corte, Campos Peñas e José Luís Pereda, entre outras?Penso que o intercâmbio Luso-Espanhol tem que ser cada vez mais forte e trazer ganadarias de renome a Portugal é importante, assim como as nossas ganadarias continuarem a ser lidadas em Espanha.

O Município de Alcochete tem dado algum apoio s i g n i f i c a t i v o à s u a empresa?

O Município de Alcochete tem dado o apoio possível em defesa dos valores culturais do nosso país e neste caso particular do nosso concelho, senão veja, este ano realizou-se a I Corrida do Município, que vai ter continuidade, além do mais o Município t e m c o n s c i ê n c i a d a importância para o concelho das corridas de Toiros. Não é o caso de Alcochete, mas os políticos, têm de uma vez por todas de dar a cara e defender os pergaminhos culturais do nosso país e não só usarem-se deles.

Este ano vai acontecer o insólito de coincidir uma corrida em Alcochete à mesma hora que estará a decorrer outra corrida de toiros e, Lisboa, as duas empresas não podiam ter chagado a um consenso, e tentar resolver a situação?As festas de Alcochete têm calendário há mais de 75 anos e as suas corridas são marcadas nessa altura, mas em Lisboa não vai haver

«Alcochete é uma Vila muito Taurina»corrida nenhuma na mesma hora de uma corrida em Alcochete, mas sim uma novilhada. Enfim o que dá que pensar e me faz ver é que nunca acon t eceu e s sa coincidência, este ano é porquê? Não sou eu que vou responder.

Q u e r d e i x a r a l g u m a m e n s a g e m p a r a o s aficionados de Alcochete?A única mensagem que posso deixar é que os esperamos nesta feira do Toiro-Toiro mais um ano com o mesmo orgulho e sentimento de fazermos as coisas bem feitas e que as gentes Alcochetanas cá estarão para os receber de braços abertos, como é usual na nossa Terra, portanto todos os caminhos vão dar a Alcochete de 6 a 12 de Agosto, para se deliciarem com boa gastronomia, bons espectáculos musicais , tradicionais largadas de toiros e a fabulosa feira do Toiro-Toiro, nas tradicionais Festas do Barrete Verde e das Salinas.

Saudação

Toda a equipa do Jornal “Alcaxete”, saúda a Direcção do

Aposento do Barrete Verde, pela organização de

mais uma edição, das Festas do Barrete Verde e das Salinas,

a população em geral e todos aqueles que nestes dias visitam

a castiça Vila de Alcochete.

Bem hajamAlcochete 1941

alcaxete16 5 de Agosto de 2010

HOTEL

RESTAURANTE PANORÂMICO

PISCINA E ESPLANADA

CENTRO DE REUNIÕES

SALÃO DE BANQUETES

Av. D. Manuel I - 2890-014 Alcochete - Portugal

Tel: +351 21 234 11 79/82 * Fax: +351 21 234 11 90 * mail: [email protected] * www.alfoz.pt

informação...

Largo Barão Samora Correia, 2 e 3 - 2890 ALCOCHETETelefone: 21 234 78 26 - Tm: 96 526 64 46 E

NC

ER

RA

À 3

.ª F

EIR

A

Goze as Festas na Nossa Companhia

Em virtude da maneira pouco cavalheiresca que a Direcção do Aposento do Barrete Verde e seus convidados foram recebidos n a T V I p e l o s e u colaborador Manuel Luis Goucha, a Direcção enviou á administração da TVI uma carta de protesto que abaixo transcrevemos:

Exmo Sr. Di rec tor de Programas da TVI-Media Capital

Vi m o s p o r e s t e m e i o manifestar o nosso desagrado pela maneira pouco digna como foram tratados os vossos conv idados do Programa "Você na Tv", no dia 30 de Julho de 2010.Depois de vários telefonemas da produção do vosso programa no sentido de ser prestada informação sobre os conv idados (Campino , Salineiro, Forcado) que o Aposento do Barrete Verde homenageia todos os anos durante as suas Festas, e de ter s ido d isponib i l izada a informação pedida, ficámos deveras descontentes pela maneira pouco digna como

f o r a m t r a t a d o s e s t e s simbolos vivos da tradição Alcochetana. O espectáculo d a d o p e l o v o s s o apresentador, demonstrando uma completa atitude anti t a u r i n a ( q u e n ó s respeitamos), e onde não foi de maneira alguma utilizada a informação por nós prestada para que o objectivo da divulgação das nossas Festas t ivesse a lguma acertividade, o que nos foi mos t r ado a t r avés da s imagens do vosso canal, foi um total desrespeito pelo trabalho e história destes homens.Que o vosso Apresentador não goste de corridas de toiros, para nós é indiferente: na nossa terra aprendemos a respeitar a diferença, na nossa terra todos os visitantes (amantes da Festa Brava ou não) são recebidos de igual maneira, na nossa terra respeitamos quem nos respeita.E como diz o lema " Quem não se sente não é filho de boa gente", lamentamos que um profissional do gabarito do Sr. Manuel Luis Goucha, tivesse uma atitude tão desrespeitadora de homens,

que abdicando do seu dia de trabalho para colaborar com o vosso programa (apesar de estarem a promover as nossas Festas) e que que têm uma vida riquissima de histórias e de vivencias unicas, tivessem servido unicamente para serem objecto de chacota do vosso apresentador.Não gostámos, assim como n ã o g o s t a r a m o s alcochetanos de terem visto os seus conterraneos serem tão pouco respeitados.Por isso manifestamos assim o nosso descontentamento.Disponiveis para, sempre que o solicitarem, participar nos programas da vossa estação, alertamos para que se respeitem as tradições deste País do qual todos fazemos parte.Sem mais,cordiais saudações A Direcção do Aposento do Barrete Verde de Alcochete

Embaixada do Aposento do Barrete Verde«enxovalhada» na TVI