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Informativo da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro • Edição N o 69 • Julho/Agosto de 2010 Mobilização, na Amaerj, abre campanha pela aprovação da PEC da aposentadoria campanha, que estamos certos será exitosa, reafirmamos mais uma vez o compromisso da Magistratura com a independência do Judiciário, condição essencial para o bom funcionamento do Estado Democrático de Direito”, declarou ele. O atual presidente da Associação de Magistrados do Maranhão (Amma) e candidato a presidir a AMB fechou o evento com um pronunciamento. Nele, Gervásio afirmou que uma Magistratura forte e independente requer um associativismo com pensamentos coletivos. “Temos que praticar o associativismo que visa ao futuro, que está disposto a dialogar, mas que não hesitará em fazer enfrentamentos, quando necessário. É fundamental termos um associativismo proativo, capaz de travar todas as batalhas necessárias para assegurar as prerrogativas e direitos da Magistratura”, concluiu. O auditório da Amaerj estava lotado de magis- trados e pensionistas, que vieram, no dia 2 de agosto, prestigiar o lançamento da Mobiliza- ção pela Aposentadoria, com um abaixo-assi- nado pela aprovação da PEC 46/08, que restabelece a aposentadoria integral para os magistrados, integrantes do Ministério Público e da Defensoria Pública. Em cerca de uma hora, foram coletadas 161 assinaturas. Um ótimo co- meço para uma campanha que vai percorrer todo o Brasil e que permite a participação pela internet. Mas o evento organizado pela Amaerj e a Amatra -1 (Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 1ª Região) deu início, também, a uma outra mobilização: nesse caso, em torno da candidatura do juiz Gervásio Protásio dos Santos à presidência da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). O lançamento da chapa “AMB com você” contou com representantes de associações de magistrados de 22 estados, além do presidente da AMB, Mozart Valadares, e os ex-presidentes Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho e Claudio Baldino Maciel, e do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), Wadih Damous, que, mesmo não sendo magistrado, fez questão de assinar o abaixo-assinado pela PEC 46/08. Escolhido para ser o coordenador nacional da Mobilização pela Aposentadoria, o presidente da Amaerj, Antonio Cesar Siqueira, apresentou estudos encomendados a instituições financeiras provando que os magistrados, com suas contribuições ao longo da carreira, garantem, além da própria, cerca de duas aposentadorias integrais a mais. “Com essa Dirigentes de associações de magistrados de todo Brasil reunidos na Amaerj Presidente da Amaerj apresenta estudos Da esquerda: Gervásio Santos (candidato à pres. AMB), Mozart Valadares (pres. AMB), Luiz Zveiter (pres. TJ-RJ), Antonio Siqueira (pres. Amaerj) e Antônio José Azevedo Pinto (corregedor-geral do TJ-RJ) Abaixo-assinado coletou, em uma hora, 161 assinaturas em favor da PEC 46/08; associações de magistrados de 22 estados prestigiaram, também,lançamento da candidatura de Gervásio Santos à presidência da AMB É possível participar do abaixo-assinado pela PEC 46/08 pela internet, através deste endereço: http:// www.ambcomvoce.com.br/manifesto A Amaerj vai enviar para suas Regionais formulá- rios para os associados do interior que prefiram assi- nar no papel. Participe da Mobilização pela Aposentadoria Fotos: Vanor Correia

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Informativo da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro • Edição No 69 • Julho/Agosto de 2010

NOTÍCIASNOTíCIAMobilização, na Amaerj, abre campanha pela aprovação da PEC da aposentadoria

campanha, que estamos certos será exitosa, reafirmamos mais uma vez o compromisso da Magistratura com a independência do Judiciário, condição essencial para o bom funcionamento do Estado Democrático de Direito”, declarou ele.

O atual presidente da Associação de Magistrados do Maranhão (Amma) e candidato a presidir a AMB fechou o evento com um pronunciamento. Nele, Gervásio afirmou que uma Magistratura forte e independente requer um associativismo com pensamentos coletivos. “Temos que praticar o associativismo que visa ao futuro, que está disposto a dialogar, mas que não hesitará em fazer enfrentamentos, quando necessário. É fundamental termos um associativismo proativo, capaz de travar todas as batalhas necessárias para assegurar as prerrogativas e direitos da Magistratura”, concluiu.

O auditório da Amaerj estava lotado de magis-trados e pensionistas, que vieram, no dia 2 de agosto, prestigiar o lançamento da Mobiliza-ção pela Aposentadoria, com um abaixo-assi-

nado pela aprovação da PEC 46/08, que restabelece a aposentadoria integral para os magistrados, integrantes do Ministério Público e da Defensoria Pública. Em cerca de uma hora, foram coletadas 161 assinaturas. Um ótimo co-meço para uma campanha que vai percorrer todo o Brasil e que permite a participação pela internet.

Mas o evento organizado pela Amaerj e a Amatra -1 (Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 1ª Região) deu início, também, a uma outra mobilização: nesse caso, em torno da candidatura do juiz Gervásio Protásio dos Santos à presidência da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). O lançamento da chapa “AMB com você” contou com representantes de associações de magistrados de 22 estados, além do presidente da AMB, Mozart Valadares, e os ex-presidentes Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho e Claudio Baldino Maciel, e do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), Wadih Damous, que, mesmo não sendo magistrado, fez questão de assinar o abaixo-assinado pela PEC 46/08.

Escolhido para ser o coordenador nacional da Mobilização pela Aposentadoria, o presidente da Amaerj, Antonio Cesar Siqueira, apresentou estudos encomendados a instituições financeiras provando que os magistrados, com suas contribuições ao longo da carreira, garantem, além da própria, cerca de duas aposentadorias integrais a mais. “Com essa

Dirigentes de associações de magistrados de todo Brasil reunidos na Amaerj

Presidente da Amaerj apresenta estudos

Da esquerda: Gervásio Santos (candidato à pres. AMB), Mozart Valadares (pres. AMB), Luiz Zveiter (pres. TJ-RJ), Antonio Siqueira (pres. Amaerj) e Antônio José Azevedo Pinto (corregedor-geral do TJ-RJ)

Abaixo-assinado coletou, em uma hora, 161 assinaturas em favor da PEC 46/08; associações de magistrados de 22 estados prestigiaram, também,lançamento da candidatura de Gervásio Santos à presidência da AMB

É possível participar do abaixo-assinado pela PEC 46/08 pela internet, através deste endereço: http://www.ambcomvoce.com.br/manifesto

A Amaerj vai enviar para suas Regionais formulá-rios para os associados do interior que prefiram assi-nar no papel.

Participe da Mobilização pela Aposentadoria

Fotos: Vanor Correia

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2 Julho/Agosto de 2010 • Amaerj Notícias

Associação dos Magistrados do Estado do Rio de JaneiroAv. Erasmo Braga, 115 - 4o andar - Bloco JCentro - Rio de Janeiro - 20020-000Tel.: (21) 3133-2636 / 3133-2647 Telefax: (21) [email protected] / www.amaerj.org.br

Diretora do Departamento de Comunicação: Juíza Kátia TorresEditor: Marcelo Pinto (MTB 19936)Redação: Marcelo Pinto e Sarita Yara (estagiária)

Conteúdo e responsabilidade editorial: Ricardo Viveiros & Associados – Oficina de Comunicação, empresa filiada à Aberj (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial)Editora J&CTelefax: (21) 2240-0429 - [email protected], impressão e acabamento: Zit Gráfica e Editora Ltda.AMAERJ NOTÍCIAS é um informativo mensal da Asso ciação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro, integralmente patrocinado pela Petrobras. É permitida a reprodução parcial ou total das matérias, desde que citada a fonte.

Expediente

Decisão do TJ-RJ favorece magistradosÓrgão reconhece o direito ao pagamento de correção monetária e juros do abono variável

Em decisão publicada no dia 7 de julho, o presiden-te do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), desembargador Luiz Zveiter, reconheceu o direito dos magistrados de receberem a correção mone-

tária pelo INPC e os juros moratórios incidentes, a partir da 25ª parcela, sobre o abono variável pago de forma

diferida, no período compreen-dido entre novembro de 2002 e outubro de 2006. O pagamento foi feito em julho, em parcela única, para magistrados ativos, inati-vos e pensionistas.

Amaerj pede integralidade no pagamento de subsídios

Auxílio alimentaçãoAmaerj apresentou ao TJ-RJ requerimento em que solicita o pagamento do auxílio-alimentação para os magistrados

A Amaerj apresentou, no dia 13 de agosto, um novo requerimento ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) solicitando o pagamento do auxílio-alimentação para os magistrados, com o

valor a ser regulamentado pela presidência do TJ-RJ. O

requerimento está amparado no artigo 35, III, da Lei dos Fatos Funcionais, que determina que o auxílio é devido aos magistrados, observados os limites e condições estabelecidos na Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.

(Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj)

Requerimento da Amaerj pedindo integralidade no pagamento de subsídios é deferido

O presidente do TJ-RJ, desembargador Luiz Zvei-ter, deferiu, em 11 de agosto, o requerimento administrativo da Amaerj, de 20 de julho. O documento solicitava o pagamento de dife-

renças remuneratórias para os magistrados que, entre agosto de 2005 e setembro de 2009, receberam a verba de acumulação ou auxílio calculada sobre o percentual de 59,16% do subsídio e não com base na totalidade deste.

Devido a uma determinação da administração do Tribunal, quando o auxílio foi implementado, em agosto de 2005, os valores devidos a título de acumulação – um terço - e auxílio – um sexto - passaram a ter como base de cálculo o percentual de 59,1628% do valor do subsídio.

De acordo com a Amaerj, o fato gerou uma diferença remuneratória para os magistrados, tendo em vista que os valores pagos deveriam ter sido calculados sobre 100% do subsídio, que constitui a única verba remuneratória da Magistratura (Lei Federal nº 11.143/2005).

Em comunicado aos associados, nesse mesmo dia, o desembargador Antonio Cesar Siqueira, presidente da Amaerj, informou sobre o deferimento do pedido e agradeceu à presidência do TJ-RJ. “A Amaerj mais uma vez em nome de todos os seus associados agradece a presidência deste E. Tribunal de Justiça pelo reconhecimento do direito bem como a sua incansável preocupação em assegurar o cumprimento das prerrogativas dos magistrados fluminenses”.

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3Amaerj Notícias • Julho/Agosto de 2010

Pagamento de diárias aos magistrados

Restituição do Imposto de Renda

Requerimento apresentado pela Amaerj baseia-se em artigo que estabelece “verba de caráter indenizatório” para magistrado que sai para atuar em outra comarca

A Amaerj apresentou à presidência do Tribunal de Justiça, no dia 16 de agosto, requerimento administra tivo visando o pagamento de diárias “juntamente e independentemente

do paga mento das verbas de acumulação e auxílio”. A Associação também requereu o pagamento de even-tuais diferenças remuneratórias pretéritas, devida-mente corrigidas para os casos em que a diária não tenha sido observada nas hipóteses de acumulação e auxílio, que implicassem em deslocamento da resi-dência do magistrado.

O requerimento é baseado no artigo 30 da Lei Estadual do Rio de Janeiro nº 5.535/2009 que esta-beleceu o pagamento de diária, como verba de caráter indenizatório, no valor da 90ª parte do subsídio, por dia útil de serviço, ao magistrado que sair da sua residência para atuar em outra comarca.

Também consta do requerimento que o artigo n° 31 e parágrafo único da mesma lei, de 10 de setembro de 2009, declara o direito ao recebimento, em caráter indenizatório, das verbas devidas a título de acumulação e auxílio.

(Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj)

Sempre atenta aos direitos e prerrogativas dos seus associados a AMAERJ também apresentou no dia 16 de agosto requerimento administrativo objeti-vando a restituição dos valores retidos na fonte a

título de imposto de renda incidente sobre o pagamento de férias e licença-prêmio não gozadas e ainda a conver-são do 1/3 das férias em abono pecuniário (Art. 78, Lei 8.112/90). A pretensão é no sentido de obter a devolução de todos os valores descontados a esse título nos últimos cinco anos devidamente corrigidos pela taxa Selic.

O requerimento baseado em parecer tributário elaborado pelo advogado Leonardo Pietro Antonelli apresenta uníssona jurisprudência do STJ no sentido de que a verba paga aos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro a título de

férias e licença-prêmio não-gozadas e conversão de 1/3 das férias em abono pecuniário (Art. 78 da Lei 8.112/90) não se encaixa na definição do que seja renda, necessária para configurar o fato gerador da incidência do imposto. Não há que se falar em acréscimo de riqueza nova, uma vez que tais verbas visam indenizar os Magistrados pela não-fruição do direito às férias e do direito à licença-prêmio que lhes são garantidos pelo ordenamento jurídico pátrio, repondo seu patrimônio ao status quo ante. Neste diapasão, a Lei nº. 5.535/2009 do Estado do Rio de Janeiro acabou por positivar o entendimento acima esposado, dispondo em seus artigos 43, §§3º e 4º[1], e 49[2], parágrafo único, que as verbas recebidas a título de férias e licença-prêmio não gozadas são indenizatórias.

Contribuição previdenciária de inativos perto do fim Ao completar 61 anos, servidor passará a pagar 80% da contribuição, com redução gradativa deste índice

Foi aprovada em 14 de julho, pela comissão especial da Câmara dos Deputados, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 555, de 2006, que revoga o art. 4º da Emenda Constitucional nº 41, de

2003, para acabar com a contribuição previdenciária dos servidores públicos inativos.

A AMB está engajada na aprovação desta proposta desde o início de sua tramitação e comemora mais este passo no resgate dos direitos dos servidores inativos.

O texto foi aprovado na forma do substitutivo do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), que extingue gradativamente a cobrança: ao completar 61 anos de

idade, o servidor passará a pagar 80% da contribuição. Esse índice será 20% menor a cada ano, até chegar à isenção completa aos 65 anos de idade.

De acordo com o projeto, funcionários públicos que se aposentarem deixarão de contribuir com 11% para a previdência, com 20% a cada ano, a partir dos 61 anos.

Além disso, deixarão de contribuir os aposentados por invalidez permanente. A regra não é retroativa e valerá a partir da promulgação da PEC, que deverá ser votada em dois turnos pelo Plenário da Câmara e pelo Senado Federal.

(Fonte: Assessoria de Comunicação da AMB)

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4 Julho/Agosto de 2010 • Amaerj Notícias

Advogada Cláudia Telles de Menezes toma posse como desembargadoraEspecialista em propriedade intelectual, a desembargadora possui experiência de 22 anos na área jurídica

O presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargador Luiz Zveiter, deu posse, no dia 2 de agosto, à advogada Cláudia Telles de Menezes no cargo de desembargadora

do TJRJ. Ela assumiu a vaga destinada ao quinto constitucional da Ordem dos Advogados do Brasil, anteriormente ocupada pelo desembargador Joaquim Abílio Moreira Alves de Brito, que se aposentou. Ela foi escolhida pelo governador Sergio Cabral, em 19 de julho, após análise da lista tríplice integrada pelos advogados André Emílio Ribeiro Von Melentovytch e João Alberto Romeiro, eleitos pelo órgão especial com 93 votos cada.

Formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e exercendo a advocacia há 22 anos, Cláudia Telles de Menezes atuou durante 12 anos no Departamento

Jurídico da Rede Globo, no cargo de gerente da área de contencioso cível. É especialista em propriedade intelectual, com pós-graduação pela Fundação Getulio Vargas e pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

(Com informações do Jornal do Commércio)

Foto: Luiz Henrique V

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A nova desembargadora Claudia Telles de Menezes

Marcelo Lima Buhatem ingressa como desembargador no TJ-RJExperiência na área dos direitos sociais será uma das contribuições do novo desembargador para o segundo grau da Justiça fluminense

Tomou posse como desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), no dia 19 de julho, o procurador de justiça Marcelo Lima Buhatem. O novo desembargador ocupará a vaga do quinto

constitucional reservada ao Ministério Público. Buhatem assume a vaga aberta em decorrência da aposentadoria do desembargador Antônio Ricardo Binato de Castro.

“Quero inicialmente agradecer ao governador Sérgio Cabral Filho pela confiança de que farei adequada e justa composição dos conflitos levados ao Judiciário; ao meu procurador-geral de Justiça, Cláudio Lopes, irmão de primeira hora, incansável na implementação dos propósitos do Ministério Público; ao presidente do Tribunal de Justiça, Luiz Zveiter, e ao chefe da Casa Civil, Régis Fichtner, amigo de longa data”, disse o novo desembargador ao ser nomeado pelo Governador no dia 6 de julho.

Buhatem foi um dos seis indicados ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro pelo Conselho Superior do Ministério Público, na 6ª Sessão Extraordinária, realizada no fim de maio para preenchimento de uma vaga de desembargador. No dia 21 de junho, foi escolhida pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro a lista tríplice integrada também pelas procuradoras Mônica de Faria Sardas e Laise Ellen Silva Macedo.

O Magistrado explicitou a contribuição que oferecerá ao segundo grau da Justiça fluminense. “Quero levar ao Tribunal de Justiça a minha experiência na área dos direitos sociais, obtida após vários anos trabalhando com as ações coletivas”, afirmou.

(Com informações do Jornal do Commércio)

Foto: Luiz Henrique V

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Marcelo Lima Buhatem durante posse como desembargador

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5Amaerj Notícias • Julho/Agosto de 2010

Nota da Amaerj em defesa da juíza Cláudia Nascimento Manifestação da Amaerj, provocada por acusações feitas pela mãe da menina Joanna (falecida no dia 13/8) em programa de TV, é divulgada na Folha Online e na TV Band

Em nota enviada à imprensa no dia 18 de agosto, a Amaerj se posicionou sobre as acusações, que considerou “levianas”, feitas à juíza Cláudia Nas-cimento Vieira, da 1ª Vara de Família de Nova

Iguaçu. O texto rendeu reportagens no Folha Online, na TV Band e no Gazeta do Povo online (Curitiba).

“A Associação dos Magistrados do Rio de Janeiro (Amaerj) se solidariza com a dor da família de Joanna Cardoso, falecida na sexta-feira, dia 13, vítima de parada cardíaca, no Hospital Amiu, em Botafogo, onde estava internada desde o dia 19 de julho”, abre o texto.

“É com pesar que esta Associação registra o fato de uma perda tão precoce – e traumática, pelas circunstâncias já noticiadas pela imprensa – ter motivado as insinuações feitas pela médica Cristiane Marcenal, através de um programa de TV, de que sua filha teria sido “vítima” de uma juíza, que, segundo ela, a tirou “de dentro de casa para ser entregue para ser morta”.

A mensagem faz uma referência ao caso Bruno – acusado de ser o mandante do assassinato da jovem Eliza Samudio –, quando a juíza Ana Paula Delduque de Freitas foi acusada de ser “responsável” pelo crime por entidades feministas. “Outra vez a magistratura torna-se alvo de pesadas acusações que não se sustentam quando confrontadas com os fatos”, comenta.

Ao repassar os fatos, o texto destaca que “estudos psicológicos realizados no processo de Joanna Cardoso concluíram pela necessidade de restabelecer com urgência o convívio da criança com o pai por curto período, sem a interferência da mãe. Vale dizer que nada contra-indicava a permanência da menina com o pai.”

“A juíza Cláudia acrescenta que, durante todo o tempo de tramitação do processo, o pai encontrou dificuldades para exercer a visitação, diante dos obstáculos criados pela mãe de Joanna, o que provocou a expedição de diversos mandados de visitação e de busca e apreensão, culminando com a decisão que determinou a reversão da guarda provisória. Tal decisão foi objeto de recurso, mas a mesma foi mantida liminarmente pela 2ª Instância do Tribunal de Justiça do Rio”, informa.

“Os ataques levianos recebidos pela juíza, a despeito das informações contidas no processo – segundo as quais, Joanna tomava remédio de uso controlado para administrar as recorrentes convulsões – parecem ecoar expressão tão banalizada quanto perigosa: ´A culpa é do juiz!`”.

E conclui: “A Amaerj, em nome dos magistrados do estado do Rio de Janeiro, repudia essas afirmações que tentam colocar na conta do Judiciário a responsabilidade pelo desfecho de situações familiares que vão além do seu alcance.”

Justiça do Rio elege três novos desembargadoresJuízes Adolfo Correa de Andrade, José Roberto Lagranha Távora e Sebastião Rugier Bolelli

O Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio promoveu, no dia 5 de julho, os juízes José Roberto Lagranha Távora (merecimento), Sebastião Rugier Bolelli (antiguidade) e

Adolfo Correa de Andrade (merecimento) ao cargo de desembargador. Eles passam a ocupar, respectivamente, as vagas decorrentes da aposentadoria dos desembar-gadores Roberto de Almeida Ribeiro e Ernani Klausner e do falecimento da desembargadora Maria Raimunda Teixeira de Azevedo.

Os novos desembargadores tomaram posse na mesma data, em sessão presidida pelo presidente do TJ-RJ, desem-bargador Luiz Zveiter. Segundo ele, os três eleitos chegam por seus próprios méritos à 2ª instância do Judiciário fluminense e substituem num ciclo de existência outras três figuras ilustres que dedicaram sua vida ao Tribunal.

Com a promoção dos magistrados foram abertas as vagas para o 8º Juizado Especial Criminal, 2ª Vara Cível de Campos dos Goytacazes e 12ª Vara da Fazenda Pública, antes ocupadas pelos novos desembargadores.

(Fonte: Assessoria de Imprensa do TJ-RJ)

Foto: Luiz Henrique V

icenteDesembargadores Sebastião Rugier Boelli (esq.), Adolpho Correa de Andrade Mello Júnior e José Roberto Lagranha Távora

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6 Julho/Agosto de 2010 • Amaerj Notícias

Amaerj na mídia: caso Bruno Em nota oficial, presidente da entidade repudia as acusações feitas à juíza Ana Paula Delduque de Freitas

No início de julho, a Amaerj passou por sua pri-meira prova de fogo no relacionamento com a mídia, em 2010. Ao tomar a defesa da juíza Ana Paula Delduque de Freitas, citada pelos

jornais Extra e O Globo por ter encaminhado a uma Vara Criminal o pedido de “medida protetiva” para Eliza Samu-dio, ex-namorada do goleiro Bruno Fernandes, a Associa-ção recebeu diversos veículos de imprensa.

Com o apoio do presidente Antonio Cesar Siqueira e da assessoria de imprensa, coordenada pela Ricardo Viveiros & Associados – Oficina de Comunicação, a juíza Ana Paula concedeu, em 13 de julho, entrevistas para os jornais Extra, O Globo, Folha de S. Paulo, O Dia e O Fluminense; a revista Época; a Rede Bandeirantes de Televisão; as rádios Bandeirantes e Tupi; e a revista eletrônica Consultor Jurídico.

O jornal Extra publicou, ainda, nota oficial emitida

pela Amaerj. No texto, o presidente torna público “o repúdio às irresponsáveis acusações feitas à ilustre juíza Ana Paula Delduque Migueis Laviola de Freitas, ao insinuarem que a magistrada teria alguma responsabilidade na investigada morte de Eliza Samudio, que tem como investigado

o desportista Bruno Fernandes.” A Amaerj concluía assim a mensagem: “A juíza, que

responde pelo Juizado de Violência Doméstica e Familiar de Jacarepaguá, aplicando o entendimento amplamente majoritário, limitou-se a reconhecer que ela não tinha competência para o exame do pedido de aplicação de medida protetiva à vítima, indicando que a competência seria de uma das varas criminais comuns. Esclareça-se que, como não havia relacionamento estável ou duradouro entre as partes, não tem aplicação a chamada Lei Maria da Penha, que atribuiria competência à juíza para o deferimento ou não da medida. A Amaerj esclarece ainda que apoiará integralmente sua associada na tomada das medidas judiciais cabíveis contra seus detratores.”

A nota também repercutiu em blogs de jornalistas, como o de Frederico Vasconcelos, da Folha de S. Paulo.

Senado Federal aprova a PEC 89/2003Presidente da Amaerj questiona o instrumento, que pune magistrados com demissão sumária

O presidente da Amaerj, desembargador Antonio Cesar Siqueira, criticou a Proposta de Emenda à Constituição que prevê a demissão sumária de magistrados que cometerem faltas graves.

Aprovada pelo Senado Federal em segundo turno (52 votos a zero), em 7 de julho, a PEC 89/2003 aguarda decisão da Câmara dos Deputados, que poderá referendá-la ou não.

Para Siqueira, a medida depende de um processo judicial. Segundo ele, “se um juiz de um determinado tribunal for perseguido pelo grupo administrativo dominante, ele pode ser mandado embora por questões alheias à sua função. Por isso que se exige – e esta é uma garantia constitucional – que o juiz só seja demitido por meio de um processo judicial”.

AposentadoriaDe autoria da senadora Ideli Salvatti (PT-SC), a PEC

89/2003 permite a perda de cargo do juiz ou membro do Ministério Público (MP), por decisão de dois terços dos membros do Tribunal ou Conselho ao qual estiver vinculado. A proposta também torna mais severa a pena máxima administrativa imposta a juízes e desembargadores pela Lei

Orgânica da Magistratura (Loman), que é a aposentadoria compulsória, com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço.

Em sua justificação, Ideli afirma que a previsão, com caráter de sanção, da aposentadoria de magistrados por interesse público “revela-se um absurdo, já que, em lugar de servir como punição aos juízes que cometem graves irregularidades, funciona como verdadeiro prêmio.” A Senadora afirma que a vitaliciedade é condição para o exercício da jurisdição de uma forma regular e de acordo com as normas legais, não devendo ser um obstáculo à responsabilização de quem comete desvios funcionais ou crimes.

O presidente da Amaerj considera equivocada a interpretação proposta pela PEC também em relação à aposentadoria. “As pessoas estão confundindo, como se a aposentadoria fosse um prêmio para o juiz, mas uma coisa é aposentadoria, outra é a atividade do juiz”. E completa: “Mesmo que o juiz perca o cargo, ele tem direito a receber o valor equivalente aos anos que contribuiu para a Previdência”.

(Fontes: Assessoria de Comunicação da AMB e Jornal do Commércio)

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7Amaerj Notícias • Julho/Agosto de 2010

Coluna “Justiça e Você”Amaerj inicia ação inovadora e orienta a população sobre questões da Justiça e do Direito

Já começa a dar resultados a coluna “Justiça e Você”, cuja proposta é consolidar a entidade como referência, na imprensa, em informação jurídica para o grande público. Trata-se, na verdade, de um

serviço de utilidade pública, de orientação aos cidadãos sobre questões importantes da Justiça e do Direito que causam dúvidas e costumam gerar problemas para indiví-duos, famílias e empresas.

Esta é uma das primeiras ações desenvolvidas pela Ricardo Viveiros & Associados – Oficina de Comunicação, contratada pela Amaerj para abrir novos espaços na mídia para as questões de interesse da Magistratura.

Em 1º de julho, o jornal Aqui, de São Paulo, publicou a primeira coluna “Justiça e Você”, com notas curtas sobre “Vantagens da conciliação”, “Assistência jurídica gratuita”,

“Recibos de quitação” e “Pacto pré-nupcial”. No alto, o jornal divulgava a “assinatura” desta associação: “Esta coluna é um serviço de utilidade pública da Amaerj (Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro) e do jornal Aqui”.

Desde então, diversos outros jornais passaram também a publicar a coluna.

Prezado magistrado e magistrada, você pode co-laborar com a coluna Justiça e Você, enviando suges-tões de notas para o e-mail: [email protected]. Participe!

Magistrados podem sugerir notas para a coluna “Justiça e Você”

Amaerj de cara nova Após quatro meses de consultoria, Empresa Junior PUC-Rio apresenta nova estrutura de funcionamento a ser adotada pela sede central

O presidente da Amaerj, desembargador Antonio Cesar Siqueira, apresentou para os colaboradores da Associação, no dia 17 de agosto, o resultado do trabalho desenvolvido pela Empresa Junior

PUC-Rio. A empresa foi contratada para fazer uma avaliação da Associação, levantar o panorama atual e montar uma nova estrutura de funcionamento.

O trabalho começou em março e durou quatro meses. Segundo o gerente do projeto, o estudante do 6º período de Engenharia de Produção da PUC-Rio, Guilherme Jardim, a função da empresa agora é fazer uma “consultoria de implementação”, para acompanhar o resultado das medidas tomadas. O objetivo do trabalho é tornar a prestação de serviço para os associados mais pró-ativa.

Para o presidente da Associação, as mudanças refletirão em uma melhor prestação de serviço para os associados. “O meu objetivo é tornar a Amaerj a melhor associação do Brasil”, afirmou o Magistrado.

Na reunião ele também enfatizou que pretende estimular e apoiar os funcionários da Amaerj, capacitando a equipe cada vez mais.

Mudanças na sede praianaCom a finalização do trabalho na sede central a

Empresa Junior da PUC já começou a estudar a situação da sede praiana, em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos. A previsão é que o resultado seja apresentado em outubro.

Hotsite do Enaje já está no arProgramado para novembro, Encontro deve reunir mais de 800 magistrados

O hotsite do Encontro Nacional de Juízes Estaduais (Enaje) já está disponível no portal da AMB. Juízes de todo o País poderão se inscrever, através do site (http://www.amb.com.br/enaje),

para participar do Encontro. O evento reunirá, de 11 a 13 de novembro, em Aracaju (SE), mais de 800 magistrados para debater o tema “Justiça e Desenvolvimento Sustentável”. O Enaje é uma realização da AMB e conta com o apoio da Associação dos Magistrados do Sergipe (Amase).

Para o último dia do evento está progra-mado um debate entre os candidatos à presi-dência da AMB, a ser transmitido pelo site da Associação.

(Fonte: Assessoria de Imprensa da AMB)

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8 Julho/Agosto de 2010 • Amaerj Notícias

STF envia projeto de aumento de salário para juízesProposta prevê acréscimo de quase 15% nos salários dos magistrados

O Supremo Tribunal Federal enviou, na segunda semana de agosto, ao presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, o projeto de lei que prevê o aumento dos salários da

Magistratura. A proposta pretende corrigir os subsídios em 14,79% sob o argumento de recompor perdas decorrentes do processo inflacionário, com base no IPCA. Se o projeto for aprovado sem alterações, o subsídio mensal de um ministro do STF passará dos atuais R$26.723,00 para R$30.675,00, a partir de janeiro de 2011. O parecer baseia-se no artigo 95, inciso III, da Constituição, uma vez que busca efetivar o dispositivo constitucional que prevê a irredutibilidade salarial dos magistrados.

O STF também propõe que seja implementado um sistema de revisão anual do valor do subsídio, de acordo com previsão de mecanismos e limites legais na Lei de Diretrizes

Orçamentárias (LDO) e na Lei Orçamentária Anual (LOA). “Tal mecanismo terá lugar a partir de janeiro de 2012 e dispensará a necessidade de remessa anual de projetos de lei ao Congresso Nacional, o que tornará o processo legislativo mais célere. Terá por base índices anuais projetados pelo governo federal”, esclareceu o presidente do STF, ministro Cezar Peluso, na justificativa que acompanha a proposta.

Está prevista outra espécie de revisão que, a cada quatro anos, substituirá a correção anual, a partir do exercício financeiro de 2015, a ser enviada pelo STF ao Congresso Nacional. O mecanismo tem o objetivo de, além da correção de possíveis distorções na aplicação de índices no contexto da revisão anual, consolidar um mecanismo para manter o poder de compra da parcela única do subsídio pela simples reposição da variação inflacionária.

(Fonte: Panorama Brasil – DCI – 16/08/2010)

Amaerj firma parceria com a VIVOModem custará R$69,90 para os associados

Sempre buscando trazer os melhores benefícios aos associados, a Amaerj fechou mais um grande convênio, dessa vez com a operadora de telefonia móvel VIVO. O modem 3G disponível na conexão 2GB, em comodato para os interessados, terá o

custo mensal de apenas R$69,90. Para solicitar o seu envie um e-mail para Amélia no endereço [email protected].

Amaerj acompanhou consulta feita pelo TJ-RJAtuação teve o objetivo de prestar esclarecimento ao relator do processo

A Amaerj acompanhou a tramitação da consulta feita pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro relativa à aplicação do quinto sucessivo às remo-ções. Atendendo ao pleito dos magistrados, e relator

cumpriu sua promessa, colocando rapidamente o feito em pauta. Definiu-se que as regras de promoção, inclusive o quin-to sucessivo, se aplicam a todos os processos de remoção.

(Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj)

Conversão em pecúnia de 30 dias de licençaPedido pôde ser formulado através da Intranet do Tribunal de Justiça

Os magistrados do Estado do Rio de Janeiro puderam converter em pecúnia de 30 dias de licença especial, para pagamento no último mês de julho.

O presidente da Amaerj, desembargador Antonio Cesar Siqueira, parabeniza a presidência do TJ-RJ, em nome dos

magistrados, pela sensibilidade em reconhecer seus direitos e prerrogativas.

O pedido pôde ser formulado através da intranet do Tribunal. Ao acessar o sistema informatizado, o magistrado tinha que escolher questionário denominado “Autorização de Venda de Licenças dos Magistrados”.

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9Amaerj Notícias • Julho/Agosto de 2010

Amaerj e TRE-RJ publicam cartilhaspara futuros eleitoresMaterial será distribuído para alunos da rede pública de ensino do Rio de Janeiro

A Amaerj e o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro lançaram oficialmente no dia 12 de agosto, na sede do TRE-RJ, duas cartilhas dirigidas a estudantes do fundamental e médio,

com orientações sobre o exercício da cidadania através do voto. As publicações serão distribuídas, pela Amaerj, entre as turmas da rede pública municipal selecionadas para participar do programa Juristur/Conhecendo o Judiciário. O TRE-RJ, através da Escola Judiciária Eleitoral, deverá divulgar o material em ações promovidas nas escolas do estado do Rio. Outro parceiro da iniciativa é o Ministério Público Federal. A impressão inicial das cartilhas é de 2 mil exemplares.

Participaram do encontro, além do presidente da Amaerj, Antonio Cesar Siqueira, e do presidente do TRE-RJ, Nametala Machado Jorge, os juízes Antonio Augusto de Toledo Gaspar e Luís Marcio Victor Alves Pereira, respectivamente 2º vice-presidente e membro do departamento de Comunicação da Amaerj, e a procuradora do Ministério Público Eleitoral no Rio de Janeiro, Silvana Batini.

“O objetivo das cartilhas é facilitar a vida desses futuros eleitores, mostrando a importância do voto e associando

isso com o exercício da cidadania”, disse o presidente da Amaerj. Entusiasmados com o projeto, os presidentes das duas entidades vão buscar patrocínio para uma segunda edição das cartilhas.

(Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj)

Desembargador Antonio Eduardo Duarteé homenageado na Alerj Primeiro vice-presidente do TJ-RJ é condecorado com Título de Benemérito do Estado do Rio de Janeiro

O 1º vice-presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargador Antonio Eduardo Ferreira Duarte, recebeu o Título de Benemérito do Estado do Rio de Janeiro, em 4 de agosto, pela

Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). A condecoração foi entregue pelo deputado

Gilberto Palmares, segundo vice-presidente da casa, o qual ressaltou a história profissional do desembargador Antonio Eduardo Duarte “marcada por uma trajetória jurídica de grande sucesso”.

Compareceram à solenidade o presidente do TJ-RJ, desembargador Luiz Zveiter, o ministro aposentado do Superior Tribunal de Justiça, Waldemar Zveiter, e o vice-governador do Estado do Rio, Luiz Fernando Pezão, entre outras autoridades.

Antonio Eduardo Ferreira Duarte formou-se na Faculdade de Direito Cândido Mendes em 1970 e ingressou no extinto Tribunal de Alçada Cível do Estado do Rio de Janeiro, pelo Quinto Constitucional, em março de 1995. Em dezembro de 1995, ele foi promovido

ao cargo de desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, compondo a 3ª Câmara Cível, onde exerceu a Presidência de 28 de setembro de 2000 a 2 de fevereiro de 2009.

Conversão em pecúnia de 30 dias de licença

Desembargador Antonio Eduardo Duarte recebe o título do vice-governador Luiz Pezão e do deputado Gilberto Palmares

Juiz Antonio Augusto de Toledo Gaspar (2º vice-presidente Amaerj), des. Nametala Machado Jorge (pres. TRE-RJ), des. Antonio Cesar Siqueira (pres. Amaerj), procuradora do Ministério Público Eleitoral no Rio de Janeiro, Silvana Batini, e juiz Luís Marcio Victor Alves Pereira (Dep. Comunicação Amaerj)

Foto: Luiz Henrique V

icenteFoto: A

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10 Julho/Agosto de 2010 • Amaerj Notícias

A solução para os juizados especiais

Amaerj na mídiaVeja os espaços ocupados na imprensa pela Associação entre 1º de julho e 19 de agosto

Por Myriam Therezinha Simen Rangel Cury (juíza)

Vivemos um momento de crise nos juizados especiais. O volume da demanda é enorme e crescente, caracterizando, assim, uma verdadeira demanda de massa, o que impende a busca de soluções novas

para atendê-la de forma eficiente, célere e produtiva.A lei 9.099/95, embora bastante inovadora no

momento de sua criação, já não mais atende à forte demanda dos juizados especiais nos dias atuais, o que requer uma prestação jurisdicional em volume compatível com a enorme quantidade de processos novos que são ajuizados a cada mês.

A lei dos juizados especiais adotou expressamente o princípio da informalidade e com base nesse princípio devem ser adotadas práticas criativas, inovadoras, e até de certo modo ousadas, para que não ocorra o pior, ou seja, uma falência definitiva dos juizados especiais.

Formalismos arcaicos são incompatíveis com uma demanda judicial de massa e tem gerado nos juizados um forte congestionamento, caracterizado pela formação de gargalos, fazendo com que as pautas de audiências estendam-se por mais de um ano, o que é incompatível com a necessária celeridade processual.

Afinal, os juizados foram criados justamente para serem céleres, informais e descomplicados, prontos a atender a uma forte demanda, o que já era esperado, principalmente diante da democratização da justiça, consubstanciado na facilidade de acesso gerada pelos juizados, o que é altamente desejável em uma sociedade juridicamente evoluída.

Ocorre que uma demanda de massa exige uma prestação jurisdicional também de massa, em grande quantidade, o que requer a adoção de medidas criativas e ousadas para solucionar o problema do forte congestionamento

que assola os juizados especiais, como, por exemplo, a realização de várias audiências ao mesmo tempo, por servidores capacitados, sob a supervisão de um mesmo juiz, que só interviria quando fosse realmente necessário, como, por exemplo, para apreciar pedido de produção de provas, oitiva de testemunhas ou tomar alguma decisão realmente importante para o processo.

Penso, assim, que deve se buscar uma maior desformalização, de modo a se tornar a prestação jurisdicional mais útil ao cidadão, deixando de lado formalismos arcaicos e inúteis, incompatíveis com uma justiça do século XXI.

O Conselho Nacional de Justiça estabeleceu como meta que pelo menos cinquenta por cento dos juízes tenham formação em gestão judicial, e gestão significa administração com maior independência e liberdade de atuação, desde que o gestor se comprometa com o atingimento de metas preestabelecidas.

No caso dos juizados especiais as metas são claras: proferir uma quantidade mensal de sentenças superior ao número de processo novos que entram a cada mês; consequentemente, aumentar o número de arquivamentos de processos antigos, desafogando os cartórios, e trazer a pauta de audiências para no máximo três meses.

Se deixarmos de lado formalismos exacerbados, excessivos e inúteis, e adotarmos soluções inovadoras e criativas, dando liberdade de atuação aos magistrados para agirem como verdadeiros gestores judiciais, solucionaremos, com facilidade, o problema dos juizados especiais, e assim poderemos prestar uma jurisdição descomplicada, útil e célere, afinal, estamos no século XXI, e precisamos de uma justiça moderna e ágil, compatível com a modernidade do século em que vivemos.

33 veículos de comunicação: Revista VejaFolha de S. PauloExtraJornal Aqui (três vezes)Consultor Jurídico (três vezes)Jornal O Rebate (duas vezes)O Fluminense (duas vezes)Rádio MEC FMRádio JustiçaRádio Band FMRádioTupi FMTV Band, foram as principais mídias.

37 veículos. Entre os principais estão: Jornal do Commercio Brasil (cinco vezes)Correio Braziliense (três vezes)O GloboFolha Online O Fluminense Agência BrasilJornal AquiO Jornal LivreO Repórter (duas vezes)Consultor Jurídico.

Julho Agosto (até dia 19)

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11Amaerj Notícias • Julho/Agosto de 2010

Amaerj propõe convênio com plano odontológico Odontoprev/BradescoApós os associados decidirem pelo fim do gabinete dentário, Amaerj faz enquete sobre possível convênio com plano odontológico. Consultados têm demonstrado interesse

Conforme promessa feita antes do início da atual gestão, a Amaerj promoveu, entre os dias 19 e 27 de julho, consulta junto aos associados sobre a conduta a ser adotada em

relação ao serviço dentário prestado pela Associação. Pela enquete, a maioria (50,45%) dos 111 magistrados participantes optou pela extinção do serviço do gabinete dentário do Fórum da Capital.

Diante do resultado, como informou o presidente da Amaerj, Antonio Siqueira, em nota enviada por e-mail, buscou-se “uma solução que não trouxesse ônus aos associados”. Foi proposto, então, que os dentistas “continuassem o atendimento sem a participação da Amaerj, o que, em essência, não implicaria em desobediência à vontade da maioria”. Ele explica que, “por orientação dos advogados trabalhistas, isso só seria possível com a constituição, pelos dentistas, de uma pessoa jurídica, pois do contrário, poderia ser reconhecida a manutenção do vínculo laboral”.

Os profissionais, porém, não demonstraram interesse na fórmula, o que precipitou o encerramento do serviço.

Após pesquisar o mercado, a Amaerj propôs aos associados o convênio com o plano odontológico Odontoprev/Bradesco. Na enquete já iniciada, a maioria vem demonstrando interesse em participar. Mais informações podem ser obtidas com a funcionária Amélia (3133-2636).

A questão envolvendo a manutenção dos serviços dentários foi instaurada após a desativação do gabinete dentário, em razão das obras de construção da Lâmina

Central. A enquete, realizada por e-mail, tinha outras duas opções: A (“Conveniar os dentistas que hoje prestam serviços, em consultório por eles mantidos no Centro do Rio, com a Amaerj participando, junto com o associado, do custeio das consultas”), com 41,44% dos votos; e B (“A mesma sugestão anterior, com o associado arcando integralmente com o custeio”), com 3,6%. Outras opções, que não constavam da pesquisa, foram apresentadas por 6,3% dos participantes. A ideia da enquete surgiu na assembleia realizada com os associados no dia 19 de julho, quando foi debatido o destino do gabinete dentário.

CustosAlém das dificuldades decorrentes da perda do espaço,

outros pontos pesavam em favor da extinção do serviço. Uma consulta custava para a Amaerj cerca de R$140,00, fora os custos com materiais e manutenção dos aparelhos, também pagos pela Associação, que já financiava espaço, equipamentos, telefone, secretária etc.

Além do valor de R$200 mil anual gasto com pessoal, a Amaerj ainda arcou nesse período com cerca de R$105 mil em tratamentos, sem contar os pagamentos feitos diretamente pelos associados. Em um ano, foram realizadas 1530 consultas, em uma média diária de 6,3 consultas nos dois consultórios, com um movimento médio de apenas três pacientes por consultório ao dia. Nesse período, cerca de 25% das pessoas atendidas não eram associadas da Amaerj.

Magistratura casca grossa Juiz Paulo Jangutta é campeão mundial de Jiu-Jitsu

O juiz titular do 7º Juizado Espe-cial Cível, Paulo Jangutta, conquistou o título de Cam-peão Mundial de Jiu-Jitsu,

na categoria Super Pena, no Rio Open 2010, pela equipe Gordo-Evolve. O campeonato foi disputado em 25 de ju-lho, no Tijuca Tênis Clube.

O Magistrado, faixa-preta pela acade-mia Gracie Barra, é adepto da luta desde 1976 e já foi campeão brasileiro, em 96, na categoria Meio Pesado, e vice-campeão brasileiro, em 2010.

Casado com a desembargadora Kátia Jangutta, o Juiz passou o gosto pelo tatame para seus dois filhos: Júlia, 13 anos, faixa amarela de Jiu-Jitsu, e Pedro Paulo, 11 anos, faixa laranja de Jiu-Jitsu e amarela de Judô. Segundo o juiz, a família toda acompanha as lutas e torce junto.

Em 14 de junho deste ano o governador Sergio Cabral sancionou a Lei 5.747, que declara o Jiu-Jitsu como patrimônio imaterial do Estado do Rio de Janeiro. Segundo a Confede ração Brasileira de Jiu-Jitsu, a arte marcial trazida do Japão chegou ao Brasil em 1915 e foi difundida pela família

Gracie. Ao modificar as regras internacionais do Jiu-Jitsu japonês nas lutas os Gracies iniciaram o primeiro caso de mudança de nacionalidade de uma luta, ou esporte, na história esportiva mundial. Anos depois, a arte marcial japonesa passou a ser denominada de Jiu-Jitsu brasileiro, sendo exportada para o mundo todo, inclusive para o Japão.

Arte Marcial Carioca

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12 Julho/Agosto de 2010 • Amaerj Notícias

Editora Patrocínio

Amaerj promove mais um “Justo Encontro”Evento realizado em Ipanema contou com a participação dos associados e um convidado especial: o candidato à presidência da AMB Gervásio Santos

Em 23 de julho, a Amaerj promoveu a segunda edição do “Justo Encontro”, reunindo seus associados em um am biente agradável, com clima descon traído, boa música e muitos amigos.

O evento aconteceu no restaurante Clube Gourmet, em Ipanema, com a cozinha comandada pelo chef José Hugo Celidônio.

O encontro recebeu um convidado de outro Estado, o atual presidente da Associação dos Magistrados do Maranhão (Amma) e candidato à presidência da AMB, juiz

Gervásio Santos. Ele confraternizou com os magistrados fluminenses ao som da banda Tokaia, que executava novos arranjos para canções de artistas festejados, como Jota Quest, Stevie Wonder, Coldplay, Lady Gaga, entre muitos outros.

A nova diretoria reafirma com esses encontros seu compromisso de tornar a reunião dos magistrados um hábito, neste caso com uma boa pitada de informalidade e descontração.

(Fonte: Assessoria de imprensa da Amaerj)

Des. Antonio Cesar Siqueira, juízes André Fernandes Arruda (com esposa), Gervásio Santos e Márcia Cunha e des. Ricardo Couto de Castro

Des. Siro Darlan e esposa

Des. Carlos Santos de Oliveira e esposa

Juiz Ricardo Starling (com namorada) e a médica Valéria Siqueira

Juiza Marcia Cunha, desembargador Ricardo Couto e o juiz Gervásio Santos

Juízas Juliana Kalichsztein, Cristiane Buosi e Carla Corrêa

Juizas Ana Lucia Mazza e Fernanda Galliza

Des. Antonio Siqueira, juíza Anna Eliza Duarte Diab Jorge (com marido) e juiz Mário Mazza

Fotos: Marcelo Pinto