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D eve durar menos de dois anos a volta da Petrobras à Fórmula 1. A par- ceria entre a estatal e a equipe McLaren, que foi celebrada no final de 2017, está próxima de ser encerrada pelo governo federal. O ministro da cidadania, Osmar Terra, disse à Veja que não faz sentido o acordo firmado pela empresa no governo Temer e que vale cerca de 10 milhões de libras por ano. "Não tem o mínimo sentido. Um absurdo. Esse valor todo para ter o nome pe- quenininho no capacete", afirmou o ministro à coluna Radar. Na prática, a presença da marca da empresa na equipe britânica é muito mais ampla do que apenas o capacete dos pilotos. O logotipo da estatal está estampa- do também no uniforme de pilotos e mecânicos, além de o nome estar no carro. A parceria também prevê que a Petrobras forneça combustível para a McLaren, mas O BOLETIM DO MARKETING ESPORTIVO DO POR REDAÇÃO Governo confirma que Petrobras deixará F-1 1 NÚMERO DO DIA EDIÇÃO 1246 - QUINTA-FEIRA, 16 / MAIO / 2019 reais o Vasco arrecadou ao leiloar camisa em homenagem às vítimas das enchentes no Rio e do CT do Flamengo; essa verba será doada 73 mil O FE R E C I M E N T O

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Page 1: NÚMERO DO DIA 73 das enchentes no Rio e do CT do Flamengo; … · 2019-05-16 · em entrevista à Globo News que a Petrobras deixaria de apoiar a McLaren. "Não faz sentido uma empresa

Deve durar menos de dois anos a volta da Petrobras à Fórmula 1. A par-ceria entre a estatal e a equipe McLaren, que foi celebrada no final de 2017, está próxima de ser encerrada pelo governo federal. O ministro

da cidadania, Osmar Terra, disse à Veja que não faz sentido o acordo firmado pela empresa no governo Temer e que vale cerca de 10 milhões de libras por ano.

"Não tem o mínimo sentido. Um absurdo. Esse valor todo para ter o nome pe-quenininho no capacete", afirmou o ministro à coluna Radar.

Na prática, a presença da marca da empresa na equipe britânica é muito mais ampla do que apenas o capacete dos pilotos. O logotipo da estatal está estampa-do também no uniforme de pilotos e mecânicos, além de o nome estar no carro. A parceria também prevê que a Petrobras forneça combustível para a McLaren, mas

O B O L E T I M D O M A R K E T I N G E S P O R T I V O

DO

POR REDAÇÃO

Governo confirma que Petrobras deixará F-1

1

N Ú M E R O D O D I A EDIÇÃO 1246 - QUINTA-FEIRA, 16 / MAIO / 2019

reais o Vasco arrecadou ao leiloar camisa em homenagem às vítimas das enchentes no Rio e do CT do Flamengo; essa verba será doada73mil

O

F E R E C I M E N

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Page 2: NÚMERO DO DIA 73 das enchentes no Rio e do CT do Flamengo; … · 2019-05-16 · em entrevista à Globo News que a Petrobras deixaria de apoiar a McLaren. "Não faz sentido uma empresa

desde que o acordo foi anunciado esse desenvolvimento de produto não ocorreu.Quando o negócio foi costurado, a Petrobras esperava promover um resgate de

marca internacionalmente a partir do patrocínio, além de usar a parceria técnica para desenvolver produtos, como fazem as principais empresas do segmento. A parceria, porém, ficou ainda mais difícil de ser mantida após a troca de governo.

Há uma semana, o presidente da empresa, Roberto Castello Branco, já havia dito em entrevista à Globo News que a Petrobras deixaria de apoiar a McLaren.

"Não faz sentido uma empresa de um país de economia emergente, de renda mais baixa, financiar uma equipe de competição de um país desenvolvido", disse.

A saída da estatal do patrocínio deve gerar um problema para a McLaren. Apesar de ter outros 32 parceiros comerciais, a equipe tem na Petrobras um patrocinador estratégico, já que a empresa é responsável por desenvolver o combustível e óleos que os pilotos utilizam nos carros. Agora, a corrida da McLaren será por buscar um novo parceiro para o desenvolvimento de produtos. A Petrobras fornece atu-almente o óleo de transmissão para a equipe na Fórmula 1. Além disso, a estatal já havia investido bastante dinheiro no desenvolvimento de combustível para ser avaliado pela Federação Internacional de Automobilismo.

Para encerrar o contrato com a McLaren, a Petrobras deverá ter de pagar uma multa à equipe britânica. No começo do ano, quando houve a mudança de presi-dência da República, os dirigentes da McLaren já haviam dito que contavam com a permanência da Petrobras no patrocínio. Agora, porém, a estatal deve quebrar o acordo e forçar a equipe britânica a buscar um novo parceiro durante a temporada.

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O P I N I Ã O

Fim de patrocínios não resolve estatais

O encerramento unilateral de mais um contrato de patrocínio de uma empresa estatal ao esporte é só um novo episódio que mostra o des-preparo técnico de diversas figuras do novo governo. Ao culpar a baixa

exposição de marca da Petrobras para justificar a quebra do acordo com a Petrobras, ou então falar que não tem sentido uma empresa de um país emergente apoiar uma equipe de um país desenvolvido, o governo dá mais um vexame público.

O esporte, hoje, está dominado pelo patrocínio de empresas de países emergen-tes. É só ver quem patrocina os grandes clubes mundiais, ou as grandes competições que dão exposição às marcas, para perceber que o jogo já mudou há alguns anos.

As grandes marcas mundiais, já consolidadas, não precisam mais tanto dos atri-butos que o esporte carrega para construírem sua trajetória comercial. Essas marcas

não se aproveitam da exposição de mídia, mas sim do apelo emocional do esporte. É por isso que ocupam um outro territó-rio, em que não se preocupam tanto com a marca exposta na mídia, mas com o que o esporte pode trazer de ganho na conexão emocional com o consumidor.

Quando o ministro Osmar Terra diz que a exposição que a Petrobras tem na McLaren é baixa perto do valor pago pelo patrocínio, comete dois erros. O primeiro ao reduzir a exposição apenas ao capacete

do piloto. O segundo, mais grave, é de não entender que o ganho que existe para esse patrocínio está naquilo que não se vê. A Petrobras conseguiria desenvolver um produ-to que a colocaria entre as grandes marcas mundiais a partir do patrocínio.

É exatamente essa ambição global que deveria fazer parte dos planos de um país emergente. O patrocínio a uma equipe de Fórmula 1 poderia ainda ajudar o novo governo a mostrar que os erros do passado não fazem parte dessa nova história. Mas, ao que tudo indica, o despreparo de quem está no poder para tratar questões técnicas é enorme. Aceita-se o discurso superficial de corte de custos, sem se preocupar com a estratégia de algumas ações que podem colher frutos no longo prazo.

Muitas das mazelas do esporte no Brasil estão relacionadas exatamente a esse tipo de comportamento de nossos dirigentes. Olhamos apenas parte do problema, sem uma visão maior do todo e sem qualquer planejamento de longo prazo. Encerrar o patrocínio esportivo não resolverá o problema das estatais no Brasil. Seguimos, como há décadas, precisando que o país tenha um plano de governo, e não de poder.

Governo mostra que não entende de

patrocínio e visão de longo prazo ao

justificar fim de acordo da Petrobras

POR ERICH BETING

diretor executivo da Máquina do Esporte

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Rede Vida fecha com FPF e exibirá Paulista feminino

A Honda escolheu dois comen-taristas da ESPN para serem os protagonistas da campanha de lan-çamento de uma nova linha de mo-tos da marca. O ex-zagueiro Fábio Luciano e o especialista em BMX e Mountain Bike Luciano "KDra" Lancellotti são os garotos-propa-ganda dos vídeos.

Fábio Luciano faz um vídeo em que vai de moto trabalhar na ESPN. A ação será veiculada dentro da programação da emissora.

Já KDra participa de oito peque-nos vídeos de um minuto de dura-ção desbravando trilhas na Serra da Cantareira, em São Paulo. O mate-rial será exibido nos intervalos da programação da ESPN.

H O N D A U S A C O M E N TA R I S TA S D A E S P N PA R A L A N Ç A R M O T O S

A NFL tem dado cada vez mais indícios de que quer realizar um jogo

em território brasileiro. Segundo o Blog Olhar Olímpico, do UOL, a ci-dade preferida é São Paulo, e a Arena Corinthians é a favorita a ter o jogo.

Akash Jain, VP de desenvolvim-ento comercial internacional da NFL,

esteve no Brasil em março e foi à Arena Corinthians, ao Allianz Parque e ao Pacaembu. O estádio corintiano agradou pelo amplo estacionamento,

que seria usado para as ativações.

NFL QUER JOGO NO BRASIL E

TEM ARENA CORINTHIANS

COMO FAVORITA

POR REDAÇÃO

A Federação Paulista de Futebol anunciou, nesta quarta--feira (15), um acordo com a Rede Vida para a transmissão do Campeonato Paulista Feminino de 2019 na TV. A emissora exibirá sempre um jogo aos sábados, no horário das 11h.

A estreia da parceria será já neste sábado (18), com o duelo entre Palmeiras x Audax, que está marcado para o Estádio Municipal Nelo Bracalente, em Vinhedo, no interior do esta-do. O jogo é válido pela sexta rodada do Grupo 01 da com-petição, que tem o São Paulo na liderança.

"FPF e Rede Vida possuem um longo histórico de parcerias dentro do futebol. Dar maior visibilidade ao Paulista Femini-no, sobretudo neste momento de Copa do Mundo e de vá-rias ações na FPF, como a primeira peneira feminina Sub-17, fortalece e cria oportunidades para a competição e para a modalidade", declarou Aline Pellegrino, ex-zagueira e atual diretora do departamento de futebol feminino da FPF.

O contrato entre Rede Vida e Federação Paulista estará em vigor até o final da competição, que terá os jogos finais dis-putados entre a última semana de setembro e a primeira de outubro. Mesmo com o acordo, as transmissões via streaming realizadas pela FPF TV continuarão acontecendo no YouTube e no Facebook oficiais da entidade paulista.

O futebol feminino tem ganhado mais espaço na TV nos últimos meses. A CBF fechou com a Band para exibir o Bra-sileirão da modalidade, e a Globo anunciou que exibirá os jogos do Brasil durante a Copa do Mundo, no próximo mês.

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POR ERICH BETING

Aproximidade da final da Liga dos Campeões da Europa fez com que a Pepsi apostasse numa nova iniciativa para o mercado brasileiro. A marca de refrigerantes vai lançar uma coleção de latas estilizadas com os sím-

bolos da principal competição entre clubes na atualidade. A ação será nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

"O futebol é uma plataforma importante para nós. Há anos, criamos uma par-ceria com diversos craques do esporte, além de estarmos presentes em uma das maiores competições esportivas do mundo, que é a UEFA Champions League. Lançar essa edição especial é uma forma de convidar os fãs de futebol do nosso país para essa trajetória emocionante”, afirmou em comunicado para a imprensa Thiago Nori, head de marketing de bebidas da PepsiCo no Brasil.

As latas especiais são parte da campanha global "For the love of it", lançada em fevereiro deste ano e que tem como protagonistas Lionel Messi, tetracampeão da competição, e Mohamed Salah, que disputa a final deste ano com o Liverpool. O filme terá, no Brasil, além da edição especial, peças divulgadas nas redes sociais.

Desde o começo deste ano, a PepsiCo voltou a assumir o marketing da Pepsi, que até então era capitaneado pela Ambev. Com isso, a estratégia da marca para a ativação da Liga dos Campeões mudou um pouco. Até então, a Pepsi vinha apos-tando em ações emocionais para o público, levando torcedores para a final do tor-neio. Agora, porém, a iniciativa tem mais apelo comercial, com as latas exclusivas.

A final da Liga dos Campeões será no dia 1° de junho, com o duelo entre os clu-bes ingleses Liverpool e Tottenham.

Pepsi lança latas da Liga dos Campeões

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POR REDAÇÃO