AA complexidade dos novos equipa-

mentos que já estão em fabricação, bem como os padrões de exigência do mercado, cada vez mais rigorosos, le-varam a Diretoria a investir em um De-partamento de Melhoria Contínua para dar suporte técnico às nossas áreas de negócios e fortalecer o relacionamento com o cliente, com ações proativas no atendimento às suas necessidades. A nova área foi divulgada oficialmente em 9 de abril.

Segundo o diretor-geral, Elmar Weitmann, esse departamento tornou-se uma necessidade nos planos de crescimento da empresa, pois atenderá todas as divisões, inclusive a elabora-ção de orçamentos de produtos. O ge-rente do departamento é Auro Alves de Lima, que está na Asvotec há cerca de 30 anos. Sua ampla experiência na área da Qualidade, da qual, até então, era gerente, será fundamental para dar apoio aos profissionais da empresa, por meio de consultoria e desenvolvimento de novas técnicas.

Auro explica que, em relação ao cli-ente interno, as expectativas são agre-gar valor aos processos e fortalecer o espírito de equipe com profissionais de todas as áreas, especialmente da Quali-

dade, Comercial, Projetos, Fabricação e Pós-Vendas. “ Coloco-me à disposição de todos para contribuir e melhorar os nossos processos e produtos”, diz Auro. Já em relação ao cliente externo, a nova área vai se manter atenta ao atual cadastro de produtos, além de fazer o cadastramento de novos produ-tos para suprir as necessidades dos clientes. Também será responsável pela divulgação da empresa no mer-cado e estará sempre presente nas negociações. A colaboradora Cristiane Cavallari foi transferida da Qualidade para a área de Melhoria Contínua, pois o departamento também é responsá-vel pelo Sistema da Qualidade e pela implementação do Sistema de Gestão Integrada, que teve início agora em junho.

O sistema integrado contempla as normas ISO 14001 (Meio Ambi-ente), OHSAS 18001 (Segurança e Saúde Ocupacional), SMS Petrobrás (Segurança, Meio Ambiente e Saúde), Cadfor Onip (Sistema de Cadastro de Fornecedores para o Segmento Brasi-leiro de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural), Questionário Ethos (Responsabilidade Social) e o Selo Asme.

NNo segundo semestre, começam a ser entregues os novos equipamentos fabrica-dos na Asvotec. Essas encomendas são resultados dos contratos que fechamos em 2008 e no início deste ano, quando a crise financeira já causava fortes efeitos em outros segmentos de mercado. Os con-tratos proporcionaram-nos uma situação confortável, principalmente se considerar-mos os últimos 12 meses.

No entanto, começamos a perceber uma retração na área em que atuamos, pois vencer uma concorrência e fechar novos contratos estão sendo um grande desafio. Isso é compreensível uma vez que nosso maior fornecedor siderúrgico está produ-zindo menos aço e mais de cinco de seus fornos estão parados. Com o mercado me-nos aquecido, ocorre o efeito cascata e a Asvotec também passa a produzir menos.

Além disso, a Petrobras, que é um dos nossos maiores clientes, adiou parte de seus projetos. Esses fatos mostram-nos um cenário preocupante, tendo em vista que os nossos serviços também serão re-duzidos consideravelmente. Todos sabem que o mercado é uma cadeia em que for-necedor e cliente dependem um do outro.

Porém, mesmo com a perspectiva de produzir menos por um período, não se pode estimar, ao certo, por quanto tempo, a Asvotec está mantendo o seu plano de investimentos. Como estava previsto, no próximo semestre, daremos início às obras de ampliação da nossa fábrica. Confiamos no crescimento da Asvotec e estamos tra-balhando intensamente para isso, inde-pendentemente das oscilações de merca-do. Reestruturamos a área da Qualidade, criamos um departamento de Melhoria Contínua para cuidar do cliente, dentro e fora da empresa. Estamos fortalecendo a comunicação com o mercado, com um forte desejo de trazer novos negócios e tornar mais ameno o efeito da crise.

editorial

Elmar WeitmannDiretor-geral

Cristiane e Auro, da nova área criada pela empresa para cuidar do cliente

maio / junho de 2009 • número 6

Asvotec investe no cliente e cria área de Melhoria ContínuaAuro Alves de Lima assumiu o novo departamento

C

A

competitividade

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Empresa cria Gerência Industrial e unifica Qualidade e ProduçãoMudanças alinham planos para nova etapa de crescimento da Asvotec

As recentes mudanças no organogra-ma da empresa confirmam os planos de crescimento para 2009, pois a Asvotec pre-tende aumentar em 20% seu faturamento anual, em relação a 2008. Uma das prin-cipais medidas para atingir essa meta é a unificação das áreas da Qualidade e de Produção, que passam a ser administradas pela recém-criada área de Gerência Indus-trial. A empresa também passa a contar com um setor para tratar especificamente de Melhoria Contínua. O comunicado foi feito em 9 de abril pelo diretor-geral, Elmar Weitmann.

O gerente Industrial é Douglas Luiz Rodrigues que, até então, ocupava o car-go de gerente de Produção e Suprimen-tos. Com a alteração no organograma, foi contratado Rui Marcos Prado Pereira (ver a matéria nesta página) para a Supervisão da Qualidade, que passou a se reportar à Gerência Industrial. O ex-gerente da

Qualidade, Auro Alves de Lima, assumiu a Gerência do novo departamento, o de Melhoria Contínua (ver capa).

A migração da Qualidade para a mesma gestão da fábrica provocou uma mudança de cultura na empresa. Douglas reco-nhece que é necessário administrar com um olhar especial, principalmente nessa fase de adaptação. “Tenho certeza de que todos os nossos colaboradores vão trabalhar por melhores resultados para a Asvotec”, confia. Trabalhando na mes-ma equipe, profissionais das duas áreas poderão otimizar os recursos, melhorar a comunicação e a própria qualidade do produto, bem como os prazos de atendi-mento ao cliente, especialmente no segun-do semestre, quando chegarão ao merca-do os novos equipamentos Asvotec.

A Gerência Industrial abrange toda a cadeia de manufatura, ou seja, as áreas de Produção, Qualidade, Engenharia de

Fabricação, Planejamento, Suprimentos, Manutenção, Almoxarifado e Expedição. “Dentro de uma empresa, todas as áreas são clientes e fornecedores umas das outras e a responsabilidade não deve ser diferente daquela para com o cliente ex-terno”, observa.

Contratado em abril, para a vaga de su-pervisor da Qualidade, o colaborador Rui Marcos Prado Pereira faz planos para que sua equipe estreite ainda mais as relações não somente com as áreas da fábrica, mas, principalmente, com o cliente ex-terno. “A meta é fortalecer o departamento para viabilizar a qualidade do produto em si e mantê-lo mais presente na fabricação e nos ensaios realizados”, diz ele.

Em sua opinião, a nova estrutura mostra

as necessidades. Em relação aos resulta-dos, o supervisor comenta que a própria produção já percebeu as melhorias no processo, um reflexo do novo jeito de ad-ministrar. A equipe da Qualidade reúne 15 profissionais, os quais têm a fábrica toda como cliente. A área de Melhoria Contínua é outra importante parceira e deve trazer significativa contribuição, em se tratando de experiência e documentação.

Supervisão da Qualidade dará suporte à Gerência Industrial

AFinanceiro e RH já operam pelo Datasul

As áreas de Finanças e RH entraram de vez na era digital. Desde janeiro, para RH, e, maio, para o financeiro, todas as operações dos dois departamentos são re-alizadas pelo ERP-Datasul, um sistema de comunicação integrada que permite obter informações em tempo real pela tela do computador. Para isso, as equipes das duas

áreas somente precisam alimentar o ban-co de dados da empresa com informações atualizadas. A migração para o sistema digital começou em setembro de 2008, para RH, e, em fevereiro de 2009, para o Financeiro. Foram dois meses de testes.

A gerente Cláudia Oliveira está otimista com os primeiros resultados: “Hoje tra-

balhamos com uma comunicação ágil e eficiente, temos mais confiabilidade nas in-formações, eliminamos o retrabalho, eco-nomizamos tempo e disponibilizamos in-formações em tempo real para a Diretoria e a Gerência tomarem decisões”, comenta. Para operar o sistema, as equipes recebe-ram treinamento durante dois meses.

Douglas Rodrigues, gerente industrial

Rui Pereira, contratado para a Supervisão da Qualidade

E

história de sucesso

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Centro de Treinamento transforma ajudantes em profissionais de soldaSomente no primeiro ano, 19 colaboradores passaram pela escola

Em 24 de setembro, celebra-se o Dia do Soldador, um profissional tão valorizado quanto escasso no mercado de trabalho. Neste ano, a data será um marco na vida de 10 colaboradores que entraram na empre-sa como ajudantes gerais e encontraram a oportunidade de se tornarem profissio-nais de solda, em um curso oferecido pela Asvotec, no seu Centro de Treinamento Isaías Luís da Costa. A escola, inaugurada em 29 de fevereiro de 2008, já formou duas turmas de soldadores, com cinco alunos cada uma, e ofereceu oportunidade de re-ciclagem para outros 10 profissionais. Um sucesso, principalmente pelo nível técnico, tanto que alguns deles estão em outras empresas da região.

Para o supervisor da fábrica, Geraldo Magela, a iniciativa de formar seus profis-sionais de solda é, sem dúvida, um dos mais importantes investimentos da em-presa. Em sua opinião, são muitos os ganhos, já que esses colaboradores tra-balham com a visão de crescer com a

Asvotec. “Além da qualidade dos serviços que realizam, com grande zelo, trabalham motivados”, avalia. O supervisor de Caldei-raria, José Guilherme Marini, afirma que o nível de conhecimento de quem se forma pela empresa é o de um profissional mais completo. “Não podemos abrir mão dessa qualidade, porque os nossos clientes são muito exigentes”.

O professor e líder da área de solda, Edinaldo Antonio da Silva, acredita que formar profissionais dentro da empresa é um investimento no próprio resultado final, porque os alunos fazem o curso com base nos critérios e no padrão de qualidade de que a Asvotec precisa. “O Sr. Elmar Weitmann não está pensando apenas na empresa, ele está oferecendo oportuni-dade ao colaborador de ter uma profissão”, diz o professor, que espera poder ministrar cursos mais avançados e, no futuro, trazer novas tecnologias para a escola.

O gerente Industrial, Douglas Luiz Rodrigues, relembra que, no início, a em-

presa estava preocupada em transformar ajudantes em soldadores e os resultados foram além das expectativas. “Formamos uns e reciclamos outros, mas também te-mos a preocupação de formar a quanti-dade de que a empresa precisa, para não gerar falsas expectativas”, diz o gerente, que reconhece: “ O que eles faziam bem, agora fazem ainda melhor”.

A ideia de investir na formação de seus profissionais foi do diretor-geral, Elmar Weitmann. “Quando voltei para a Asvotec, em 2007, percebi a nossa necessidade e a falta de profissionais no mercado. A em-presa encontrava-se em fase de cresci-mento e precisava formar caldeireiros e soldadores”, conta. Com essa intenção, foram criadas condições para uma equipe estudar caldeiraria em Campinas, en-quanto se formava na empresa uma outra equipe para a área de solda. “Por inter-médio do Edinaldo, conseguimos formar profissionais com muito sucesso”, declara o diretor-geral.

Turma que recebeu o curso de especialização em solda Formandos com supervisores e professor do centro de treinamento

A“A Diretoria tem visão e prepara seus colaboradores para acompanhar o desen-volvimento da empresa. Já estamos tra-balhando com equipamentos de tecnolo-gia de ponta, complexa e sofisticada, e isso exige de nós muito mais conhecimento.O curso foi muito bom e me permitiu saber mais na minha área.”

Olésio Gomes Junior

“A escola da Asvotec mudou a minha vida. Entrei como ajudante geral e já sou meio-oficial de solda. Me sinto feliz e satis-feito pelo que faço.”

Jheyckson Patrick Moreira Quaresma

“Há quatro anos, não imaginava que a oportunidade de um emprego me daria uma profissão. Comecei como ajudante, fiz o curso em 2008 e, agora em agosto, vai fazer um ano que sou um profissional. Sou soldador categoria C, mas pretendo ir bem mais longe.”

Jonatan Silveira Alves dos Anjos

“Estou fazendo o curso para ter uma profissão e um salário melhor. Agradeço pela oportunidade e estou me esforçando para aperfeiçoar e corresponder às expec-tativas, as minhas e as da empresa.”

Samuel de Aguiar Silva

“Trabalho na Asvotec faz um ano e qua-tro meses e, apesar do pouco tempo, tive a oportunidade de fazer o curso. Tenho a expectativa de me tornar um profissional e buscar cada vez mais conhecimentos. A equipe é muito boa e solidária.”

Warley R. dos Santos

“Fiz o curso para me aperfeiçoar profis-sionalmente e os resultados trazem ga-nhos para o funcionário e para a Asvotec, onde trabalho há 20 anos. É um orgulho muito grande produzir equipamentos com a nossa qualidade para uma empresa do porte da Petrobras.”

Ademir José Bento

“Fiz o curso de solda na escola da em-presa, porque foi a área de que mais gos-

tei. Agora que já tenho uma profissão, quero chegar a inspetor de solda e vou estudar para isso.”

Vinicius de Lima Araújo

“Fiz o curso para melhorar os conheci-mentos teóricos e já estou estudando Lei-tura e interpretação de desenhos no Senai. Quero mais conhecimento para buscar a valorização profissional.”

Edgar Otávio Oliveira

“O curso me ajudou muito. Melhorei a qualidade, a agilidade no processo de sol-dagem e obtive conhecimentos que não tinha na área de simbologia. A vantagem de fazer o curso na Asvotec é que o apren-dizado não fica restrito à sala de aula, o professor está diariamente na produção e está sempre pronto a nos ajudar a me-lhorar os resultados.”

Cristiano Donizete de Oliveira

“Com o curso, minha expectativa é pas-sar de soldador ‘C’ para ‘B’. Numa pro-moção, melhora o salário, mas também aumentam as responsabilidades. É pre-ciso aprimorar sempre para assumir novos desafios.”

Elismar Moreira de Souza

“Tenho 30 anos de profissão e fazer o curso na empresa fez a diferença. Fui aper-feiçoar o que fazia e já interpreto melhor os desenhos. O aprendizado foi ótimo.”

Davi Moreira

“Aprendi aqui dentro uma profissão e adoro o que faço. Quem vem de fora não consegue fazer o que fazemos. Pretendo crescer profissionalmente e, consequen-temente, melhorar o próprio salário.”

Rodrigo Aparecido de Souza

“Esta é a primeira empresa em que tra-balho e considero excelente. Aqui, aprendi todos os processos de solda e alcancei to-dos os objetivos. Fui aprender simbologia porque faz a diferença saber o que se está fazendo.”

Silvano Gomes de Oliveira

“A Asvotec é uma empresa que dá opor-tunidade para o funcionário ser um profis-sional. Sou um exemplo disso e tenho a expectativa de me tornar um especialista em solda. Sei que posso chegar lá.”

Osmar Fernandes

“Quem ainda não fez o curso precisa ter iniciativa, porque é uma boa profissão e tem muita oportunidade no mercado. O curso me trouxe conhecimentos teóricos que eu não tinha, além do mais, somos beneficiados por trabalhar ao lado de um professor.”

José Israildo de Oliveira “A escolinha tem de continuar porque as-

sim como foi bom para mim será para ou-tros colegas. A Asvotec tem um time muito bom e a gente sempre aprende com quem tem mais experiência.”

José Roso de Melo

“O inspetor de solda me pediu para fazer duas qualificações, fiz o teste e deu certo. Sinto que a empresa está olhando para mim, não me sinto simplesmente mais um.”

Márcio Specie Barbosa

“A escola é ótima, principalmente para quem está começando, fazendo teoria e prática juntas. Fiz um curso para saber mais de teoria da solda. Fazer uma operação é uma grande responsabilidade e traz or-gulho, porque, em cada peça, vai o sinete, como se fosse a minha assinatura.”

Edicarlos Almeida

“Minha expectativa é de que, no futuro, a escola da Asvotec ofereça cursos de es-pecialização. O que eu fiz me trouxe um grande aprendizado”.

Ezequiel M. de Oliveira

Mudanças e expectativasConheça a opinião de quem já se formou na escola ou fez aperfeiçoamento

história de sucesso

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U

responsabilidade social

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Asvotec cria curso para jovens em parceria com ONGNa 1ª edição, meta é formar 15 adolescentes; curso terá duração de até quatro meses

Uma iniciativa da Asvotec começa a ilu-minar a caminhada de muitos jovens rumo ao futuro. A empresa acaba de criar um curso totalmente voltado para a área de produção, cujo objetivo é preparar ado-lescentes de baixa renda para o mercado de trabalho. A proposta será implemen-tada em parceria com a ONG Novo Dia. A primeira turma, que terá 15 alunos, deverá iniciar o curso no segundo semestre. As aulas teóricas serão ministradas por profis-sionais da Asvotec na sede da ONG, no centro de Monte Mor. A prática será viven-ciada na própria fábrica.

A ideia é da assistente executiva, Mary Gugliotti, e recebeu apoio da Diretoria e de todas as lideranças. O projeto está sendo administrado pela própria autora e a ge-rente financeira e RH, Cláudia Oliveira. Mary explica que seu projeto está alinhado à Responsabilidade Social da empresa. Porém, em vez de simplesmente colabo-rar financeiramente com entidades benefi-centes da cidade, a Asvotec deseja con-tribuir para a preparação de mão de obra que poderá ser absorvida por ela e por ou-tras empresas da região. “Nós queremos realmente fazer a diferença, ir até o local e trazer esses adolescentes para a empresa. Também estamos incentivando os nossos fornecedores a entrarem no projeto. A Ájax já confirmou participação”, informa.

Pela proposta apresentada, os alunos receberão aulas teóricas e práticas sobre o funcionamento de uma fábrica. Na grade curricular, constarão disciplinas que darão a noção do funcionamento das áreas de Usinagem e Caldeiraria, Controle de Quali-

dade, bem como de setores de apoio como Segurança do Trabalho, Saúde e Meio Ambiente. O curso não oferece vín-culo empregatício, apenas terá uma estru-tura que envolve transporte e alimentação, para dar condições de aprendizado aos alunos, moradores de Monte Mor.

O projeto consiste em duas fases. Na primeira, a Asvotec e a ONG são parceiras para formar os adolescentes. Na segunda etapa, a empresa torna-se cliente da ONG na hora de contratar um novo colaborador para sua área de produção. Conforme a gerente de RH, Cláudia Oliveira, a intenção não é somente contribuir para que os jo-vens tenham um conhecimento do funcio-namento do “chão de fábrica”, mas propor-cionar-lhes a oportunidade de trabalhar em uma linha de produção e, posteriormente, aprender uma profissão, já que a Asvotec dispõe de um centro de treinamento.

Como o projeto foi recebido pela ONG?

Segundo a presidente da ONG Novo Dia, Cândida Aparecida Brischi Cavallaro, a Asvotec é a primeira empresa de Monte Mor que apresenta uma iniciativa de ensi-no na setor de produção. “O mercado está precisando de pessoas capacitadas e isso não é nossa especialidade”, comenta. A presidente informou que serão indicados, para a primeira turma, estudantes que estão concluindo o curso administrativo. “Esta é, com certeza, uma oportunidade muito preciosa para eles e, para melhor aproveitamento, faremos uma análise de perfil para decidir quem fará o curso”, co-menta. Eles têm entre 15 e 18 anos. “A ex-

pectativa é complementar o nosso projeto Abre Portas, que já formou cerca de 350 alunos e garantiu oportunidade de trabalho a muitos deles em empresas da região. O curso administrativo forma guardinhas”.

Quem é a ONG Novo Dia?Criada em 2003, a ONG atende crian-

ças e adolescentes na faixa etária de 7 a 17 anos. Atualmente, são oferecidas ativi-dades de esporte, teatro, dança, além de inglês e informática, para cerca de 400 crianças e adolescentes. O projeto Abre Portas é o mais procurado pela população, especialmente por moradores da periferia e da zona rural, pois prepara jovens para a área administrativa. Muitas empresas instaladas no município participam do pro-grama, oferecendo estágios aos alunos. Em muitos casos, eles foram efetivados. O Abre Portas está na sétima turma. Para se inscreverem, os candidatos devem ter, no mínimo, 15 anos de idade. A ONG conta com 15 voluntários e funciona com doa-ções e apoio das empresas. O endereço é rua XV de Novembro, 204 – centro. Outras informações podem ser obtidas pelos tele-fones 3889-1935 e 3879-1457.

Vamos dar um nome ao nosso pro-jeto?

Uma equipe de colaboradores criou o curso e também vai ministrar as aulas e avaliar o desempenho dos alunos. Mas, um projeto tão bonito e valioso como esse pede a sua colaboração. Qual é a sua su-gestão para dar um nome a ele? Todos es-tão convidados a participar. Aguardamos sua proposta até 13 de julho. Com certeza, ela será muito importante!

Sérgio, Cristiane, Mary, *Cândida, *Álvaro, Elmar Weitmann, Sebastião, Cláudia, Vieira e Elton em reunião que definiu curso de produção para ONG

* Cândida Cavallaro e Alvaro Rodrigues Pinheiro, respectivamente presidente e professor da ONG Novo Dia.

A

Asvotec NotíciasÉ uma publicação da Asvotec Termoindustrial Ltda. para seus colaboradores e familiares. Rodovia Cônego Cyriaco S. Pires, Km 1- Monte Mor - SP. CEP 13190-000. Tel. (19) 3879-8777. e-mail: asvotec@asvotec.com.br Tiragem: 280 exemplares. Conselho editorial: Elmar Weitmann, Mary Gugliotti. Produção jornalística: Cidinha Pinto - MTB 23.590. Projeto gráfico: Linea Creativa. Impressão: Citygráfica.

aconteceu

6

Brigada de emergência

Campanhas de segurançaApós mais um dia de trabalho, nada

melhor que voltar “inteiro” para casa. E foi para prevenir doenças e acidentes que, em abril e maio, a empresa investiu nas cam-panhas Uso correto de EPI – NR6 e Opera-ção segura de ferramentas e equipamentos manuais. Os eventos foram desenvolvidos e implementados pelo SESMT (Serviço Es-pecializado de Segurança e Medicina do Trabalho).

De 14 a 17 de abril, foi a vez da cam-panha do EPI (Equipamentos de Proteção Individual). Conforme Francisco Vieira, o objetivo é conscientizar todos os colabo-radores do quanto eles são importantes no combate a doenças e acidentes, pois é

fundamental que cada um faça a sua parte. Os participantes não apenas receberam instruções de uso, mas também puderam conhecer a composição dos EPI, como são testados para garantir eficiência e eficácia, em quais locais da empresa é obrigatório o seu uso e quais equipamentos devem ser utilizados em cada função. As normas tam-bém se aplicam aos visitantes.

No período de 12 a 15 de maio, equipes da fábrica receberam informações a respeito de ferramentas, tais como esme-rilhadeiras manuais, abrasivos, discos de corte, esmeris de bancada, rebolos, discos de desbastes e de corte, escovas de aço, condições e manutenção elétrica dos equi-

pamentos. Nesse caso, além de informar, a ideia é conscientizar os profissionais sobre quais medidas devem ser tomadas para minimizar os riscos que fazem parte das suas funções e prevenir de acidentes.

Quais EPI devemos utilizar para circu-

lar na área fabril?Protetor auricular, óculos e sapato de

segurança são obrigatórios para quem cir-cula na área fabril. Já avental, luvas, respi-rador, máscara, perneira, mangote e filtros de luz (devem estar em conformidade com a amperagem) deverão ser utilizados de acordo com a função e a atividade exer-cida pela pessoa.

A cada dois meses, a nossa equipe da Brigada de Emergência entra em campo para reciclar seus conhecimentos por meio de estudos teóricos e de simulados

de atendimento a possíveis vítimas. A du-ração desses encontros é de duas horas, tempo suficiente para treinar o uso correto de equipamentos de combate a incêndio

e aplicar o plano de emergência. O evento foi ministrado por Francisco Vieira (SES-MT), em 28 de maio.

Novos contratados

Leandro Vital dos Santos (Compras), em 16

de março.

Anderson Henrique Delfino Bati (Montagem /

Acabamento), em 18 de maio.

Heitor José Machado

(Garantia da Qualidade), em 23 de março.

Giovani Eusébio de Oliveira

(Montagem / Acabamento), em

18 de maio.

Felipe Cintra Lorca (Inspeção),

em 1º de abril.

Henrique de Oliveira

(Montagem / Acabamento), em

18 de maio.

Rui Marcos Prado Pereira (Garantia da

Qualidade), em 13 de abril.

Roberson Tadeu Dias de Barros

(Inspeção), em 18 de maio.

Allan Jonathan Gutierrez Trava

(Projetos / Desenhos), em

14 de abril.

Robson Ferreira Duarte

(Montagem / Acabamento), em

18 de maio.

Francisco Mouraci dos Santos

(Inspeção), em 4 de maio.

Vinicius Bogos de Castro

(Inspeção), em 18 de maio.

Luciana da Silva Andrade

(RH), em 11 de maio.

Anderson Rosa dos Santos (Montagem /

Acabamento), em 1º de junho.