http://abcrainhadapaz.org.br/

Associação Beneficente Comunidade Amor Rainha Paz

Estrada Ecoturística do Suru, 1833 - Santana de Parnaíba, 06509-001

(11) 4154-5060 / (11) 4154-1193

É assim que chamamos todos os assistidos da Rainha da Paz, não importa a idade. Na

origem da palavra criança buscamos nossa inspiração para trabalhar pelo bem das pessoas com deficiência que povoam nossa Casa de Amor. Creantĭa vem do latim e quer dizer criar, fazer crescer. Sim, são todos filhos de Deus que vão precisar de cuidados especiais pela vida inteira, que têm um grau maior ou menor de dificuldade de locomoção, audi-ção, visão, aprendizado, mas nós sabemos que, com muito amor, de-dicação e orientação aos seus famili-ares e o tratamento adequado, eles poderão se desenvolver e alcançar progressos dentro de suas limita-ções, poderão crescer, inclusive na fé. Que o digam nossas catequistas! Hoje temos mais de quatrocentos assistidos – crianças, adolescentes, adultos – que merecem ser tratados com dignidade, protegidos em cada detalhe de suas atividades do dia-a-dia e amados.

O Dia das Crianças, que foi instituído por um decreto do governo brasilei-ro no início do século passado, coin-cide com o Dia de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil. Que feliz comemoração! Afinal, lembra-mos sempre que não estamos sozi-nhos na tarefa de cuidar nossos as-sistidos e seus familiares: Nossa

Mãezinha do Céu está sempre à nossa frente, levando todas as nos-sas necessidades espirituais e mate-riais para seu Divino Filho Jesus e abençoando essa obra, que é de Maria!

Nessa data especial, celebramos os direitos das crianças e dos adoles-centes, ajudando, sem cessar, a conscientizar a sociedade sobre os cuidados necessários durante a in-fância e por toda a vida. Uma cons-cientização que deve preservar es-sas joias que embelezam nossa vida com seu jeito puro e genuíno de olhar o mundo.

Cada criança, cada cuidador merece e carece de um cuidado especial e diferenciado. Graças a Deus, hoje temos uma oficina dentro de nossas dependências para prover aos nos-sos assistidos cadeiras de rodas adaptadas a cada necessidade. É bênção sobre bênção poder contar com tantos braços que nos ajudam a levar esse Sonho de Amor em frente. São nossos voluntários, cola-boradores, padrinhos, amigos em geral, que conhecem nossos esfor-ços e sabem como é importante a fidelização nas doações, pois, mês a mês, temos nossas carências de mantimentos, materiais e recursos, e compromissos a honrar.

No Mês das Crianças, convidamos todos vocês a terem um olhar gene-

roso e de partilha. São várias as for-mas de ajudar nossas crianças.

• Você pode ser um padrinho ou madrinha, doando mensalmente quantias a partir de 25 reais.

• Você pode fazer doações de rou-pas, sapatos ou qualquer objeto usado, em boas condições, para que vendamos em nosso bazar na Paróquia Bom Pastor.

• Você pode ser nosso voluntário em vários setores.

• Você pode doar seus créditos da Nota Fiscal Paulista diretamente para a Rainha da Paz.

• Você pode convidar um amigo ou familiar para conhecer nossa ins-tituição.

Afinal, só amamos o que conhece-mos. Você é nosso Convidado!

Informe-se pelo telefone 4154-5060 ou 96409-5049, pelo e-mail comu-nicacao@abcrainhadapaz.org.br; nosso endereço é Estrada Ecoturís-tica do Suru, 1833, Santana de Par-naíba, SP.

Marcia Boortolanza - diretora de co-municação, marketing e captação de recursos

VIVA NOSSAS CRIANÇAS!

Boletim Informativo

CAMINHO 8

Número 202. Ano 20

Novembro 2019

Número 202. Ano 20. Novembro 2019.

Caminho Boletim Informativo da Paróquia Bom Pastor - Alphaville - Santana de Parnaíba - Diocese de Jundiaí

Venha fazer parte da Comunidade de Amor Rainha da Paz.

Seja um voluntário! Entre em contato conosco: (11) 4154-5060 Da

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SANTOS DE NOSSO TEMPO

O mês de novembro se inicia com a celebração de To-dos os Santos da Igreja.

Para entendermos bem, é necessá-rio recordar que só Deus é total-mente Santo. Os homens e as mu-lheres, assim chamados, santifica-ram-se pela vivência da fé cristã e católica no seguimento a Cristo e a sua Igreja. O mês se inicia com essa solenidade no dia 1º, que no Brasil, por não ser mais feriado nacional e devido a sua importância, é celebra-do no primeiro domingo seguinte. No dia 2, recordamos os Fiéis Defun-tos, ou seja, todos os batizados que,

ainda não santificados, “aguardam” a ressurreição no final dos tempos, quando o Senhor, “voltar para julgar os vivos e os mortos”.

Recordamos aqui a doutrina da “purificação ou purgatório”, ou seja, os que ainda não “santos”, purifi-cam-se de seus pecados para com-parecerem diante do Senhor, o To-do Santo, diante do qual não há pe-cado.

Neste mês, também agradecemos ao Senhor, pelos vinte e seis anos da Instalação de nossa Paróquia, no dia 27 de novembro, sob a intercessão

dos santos cujas relíquias foram co-locadas em nosso altar: São Vicente de Paulo, Santa Luíza de Marilac e Santa Catarina Labouré, a vidente da Medalha Milagrosa. Dessa ma-neira, caminhamos para o final do Ano Litúrgico, que se encerra com a solenidade de Cristo Rei do Univer-so, este ano dia 24, e iniciamos o novo Ano Litúrgico dia 1º de dezem-bro.

A todos, minha bênção!

Padre Paulo Toni Júnior - pároco

SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS

2 Boletim Informativo

CAMINHO 7

Boletim Informativo

CAMINHO

Paróquia Bom Pastor Paróquia Bom Pastor

ASSEMBLEIA PAROQUIAL

N o período de 1º a 10 de maio deste ano, aconte-ceu em Aparecida a 57ª

Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB. Como fruto do trabalho desse encontro, foi lançado o documento nº 109, que trata das Diretrizes Ge-rais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil para o período 2019 a 2023. Com esse documento, a CNBB propõe para toda a Igreja do Brasil, ou seja, para todos nós, um plano de viver plenamente a missio-naridade do nosso Batismo, levando a mensagem de Cristo para todos, de modo a evangelizar, no Brasil cada vez mais urbano, pelo anúncio da Palavra de Deus, formando discí-pulos e discípulas de Jesus Cristo, em comunidades eclesiais missioná-rias, à luz da evangélica opção pre-ferencial pelos pobres, cuidando da Casa Comum e testemunhando o Reino de Deus rumo à plenitude.

A nossa Diocese de Jundiaí, preocu-pada e compromissada com o êxito da missão recebida, antes de definir prioridades e plano de ações, pro-põe consultar as bases, ou seja, con-sultar os Agentes de Pastorais que

atuam em suas sessenta e seis Paró-quias, distribuídas em onze municí-pios que compõem a sua Igreja par-ticular.

Como consultar seus agentes? A consulta será feita por meio de rea-lizações de assembleias paroquiais, regionais e uma grande assembleia diocesana. Nas assembleias paroqui-ais, os Coordenadores das Ações Evangelizadoras que atuam nas Pa-róquias, acompanhados de todos os seus agentes (em nossa Paróquia temos vinte e nove Ações Evangeli-zadoras atuando), deverão se reunir

e conversar sobre o conteúdo do Documento 109 e deverão apresen-tar o fruto desse trabalho, visando a um plano de ação, em forma de pro-postas que serão encaminhadas às assembleias regionais e, finalmente, à grande assembleia diocesana.

A nossa Assembleia Paroquial será no dia 9 de novembro com início às 13 horas, encerrando com a missa das 18 horas. Contamos com a parti-cipação de todos nossos agentes e com as orações de toda nossa Co-munidade Paroquial.

Para concluir, transcrevo o penúlti-mo parágrafo da apresentação do Documento 109: “Inspirados pelo apóstolo Paulo, recordando-se o sentimento em dizer ‘Ai de mim, se eu não anuncio o Evangelho!’ (1Cor 9,16), possam essas Diretrizes arder em nosso coração. Possam nos im-pulsionar a Evangelizar o Brasil cada vez mais urbano, em comunidades missionárias, pelo anúncio da Pala-vra de Deus, para formar discípulos e cuidar da Casa Comum”.

Antoninho Roberto Matheus - diácono

Venha participar da NOITE ÁRABE da

Paróquia Bom Pastor!

Momento especial para confraternização da nossa Comunidade.

No menu, os tradicionais pratos árabes como: coalhada seca,

homus, babaganuche, mini esfiha de carne e queijo, mini quibe,

kafta, arroz sírio, charuto de uva e repolho, tabule e de malabi

(manjar árabe com calda de damascos), de sobremesa. A diversão

fica por conta do grupo folclórico de Dabke.

Dia 23 de novembro, das 19h30min às 23h. Valor: R$ 75,00

por pessoa; crianças até 10 anos pagam R$ 40,00.

Número 202. Ano 20

Novembro 2019

Número 202. Ano 20

Novembro 2019

NOSSAS PASTORAIS

AÇÃO EVANGELIZADORA DE LEITORES

FAZER LEITURA NA MISSA OU PROCLAMAR A PALAVRA?

F azer Leitura é ler o que está escrito, passar uma informação, um comuni-cado, dar uma notícia.

Proclamar a Palavra é um gesto sacramental. É quando me coloco a serviço de Jesus Cristo que, através da minha leitura, da minha voz, da minha comunicação, quer falar pessoalmente com o seu povo reu-nido. A missão do leitor é a de PROCLAMAR A PALAVRA que re-vela Deus.

Dentro do conjunto dos ministérios litúrgicos na Igreja, o leitor tem uma importância fundamental. Ser leitor na Igreja é um serviço à Pala-vra de Deus e à comunidade que se reúne em assembleia para cele-brar. Pela Palavra proclamada, Je-sus se torna presente, “... Cristo está sempre presente na sua Igreja, especialmente nas ações litúrgi-cas... Está presente na sua Palavra, pois é Ele que fala ao ser lida na Igreja a Sagrada Escritura” (SC 7).

O leitor é um mediador entre Deus e a comunidade celebrante. Daí a exigência de exercer tal ministério de maneira digna e eficaz. Deve-mos ter consciência de que não são simplesmente palavras ditas, como se fosse um livro qualquer. É PALA-VRA VIVA. Palavra que transforma. Palavra que rejuvenesce, anima, encoraja, salva.

Portanto, não basta apenas ler, pois leitura na missa não é aula, não é informação, não é noticiário. A leitura litúrgica é um aconteci-mento comunitário e sacramental, por meio da qual Jesus Cristo fala à comunidade reunida pela media-ção do leitor ou da leitora. Não é só pelo conteúdo da leitura, mas por todo o seu modo de ser e de falar, de olhar e de se movimentar, que o leitor ou a leitora deverá ser, no meio da comunidade, sinal vivo do Cristo-Palavra e do seu Espírito. “A leitura deve harmonizar-se com os princípios da arte. Que a leitura

seja apresentada com dignidade tal que faça resplandecer, já no pró-prio ser, o caráter especial do texto sagrado” (João Paulo II). O Espírito Santo está presente na pessoa que lê e está atuante também nos ou-vintes para que acolham a Palavra em suas vidas.

Devemos deixar que o Senhor este-ja presente nesse processo de co-municação, e por isso deverá ser realizado com toda preparação, dedicação e unção possíveis. Daí a necessidade de preparação dos nossos agentes, para que procla-mem a PALAVRA COM OS LÁBIOS E O CORAÇÃO e sejam sinais vivos do Cristo que fala a seu povo reuni-do.

Para fazer parte dos Proclamado-res da Palavra de nossa Comunida-de, entrar em contato com a secre-taria paroquial.

Rita de Cássia Salomão – coordenadora da

Ação Evangelizadora de Leitores

S anta Cecília nasceu em Ro-

ma, provavelmente no ano

150. De família nobre, era

cristã, e desde pequena fez voto de

castidade para viver o Amor de Deus

e de Cristo. Cecília herdou a fé dos

discípulos de São Pedro e São Paulo e

de tantos outros que foram martiriza-

dos na sua cidade natal. Viveu numa

época em que a Igreja era perseguida

e ainda minoritária, mas repleta de

profunda fé, esperança e coragem.

Quando moça, ela foi prometida em

casamento a um jovem chamado

Valeriano. No dia do enlace, Cecília

estava muito triste. Então, chamou

seu noivo e disse-lhe toda verdade

sobre sua fé, como também lhe reve-

lou o voto de castidade a Deus que

havia feito; aproveitou o momento

para falar das glórias de Deus e

de Jesus Cristo ao jovem, que a ouvia

boquiaberto com a força de suas pa-

lavras e a convicção que vinha de seu

coração.

O poder de persuasão das palavras de

Cecília levou Valeriano à conversão;

ele respeitou a decisão de sua noiva,

e naquela mesma noite, recebeu o

batismo. Ele contou o que ocorrera

para seu irmão Tibúrcio que, impres-

sionado, também se converteu. De

pagãos, tornaram-se cristãos e distri-

buíram todos os seus bens aos po-

bres. Foram perseguidos por causa de

sua fé, condenados à morte e decapi-

tados.

Após o ocorrido com os dois rapazes,

Cecília foi chamada ao conselho ro-

mano. O conselho exigiu que ela re-

nunciasse a fé cristã e adorasse aos

deuses romanos. Cecília negou-se

mostrando muita coragem e sereni-

dade diante de todos. Condenaram-

na à tortura. Nem esse momento de

sofrimento e nem outros pelos quais

ela passou a impediram de exaltar a

Deus e suas obras e a revelar o verda-

deiro sentido da vida: o seguimento a

Jesus Cristo. Resultado: seus algozes

se converteram.

Por fim, a autoridade suprema de

Roma mandou que ela fosse morta

com três golpes de machado em seu

pescoço. O algoz obedeceu, mas não

conseguiu arrancar sua cabeça. Santa

Cecília permaneceu viva ainda por

três dias, conversando e dando con-

selhos a todos que corriam para vê-la

e rezar por ela.

Antes de falecer, Santa Cecília pediu

para o Papa entregar todos os seus

bens aos pobres e transformar sua

casa numa igreja. Em seus últimos

momentos neste mundo, sentindo

que sua missão estava cumprida, Ce-

cília conseguiu cantar louvando a

Deus. Por isso, ela é a padroeira dos

músicos e da música sacra.

O túmulo de Santa Cecília ficou desa-

parecido por muitos séculos. No sé-

culo IX, Santa Cecília apareceu

ao Papa Pascoal l (817-824). Logo

após esse fato, seu túmulo foi encon-

trado e lá estava o caixão com as relí-

quias da Santa. O corpo dela estava

intacto, na mesma posição em que

ela foi enterrada. Ao lado da Santa

estavam também os corpos de Valeri-

ano e Tibúrcio.

(Fonte: cruzterrasanta.com.br/historia-de-

santa-cecilia/68/02)

Maria Lúcia de Oliveira Gonzalez

Paróquia Bom Pastor Paróquia Bom Pastor

VAI ACONTECER

ASSEMBLEIA PAROQUIAL No dia 9 de novembro a partir das 13 horas, nossa Comunidade Paroquial estará reunida em assembleia (veja artigo neste número). Momento importante para o desenvolvimento de nossa ação evangelizadora em nossa Comunidade Paroquial e em toda Diocese de Jundiaí. Contamos com as orações de todos.

ENCONTRO COM O PADRE Como acontece periodicamente, nosso Pároco Pe. Paulo se reúne com os catequizandos de Primeira Eucaristia, Crisma e Adultos. O próximo encontro será no dia 21 de novembro às 19h45mim. Na ocasião será tratado o Tempo Litúrgico do Advento.

NOITE ÁRABE Com objetivo de proporcionar para nossa Comunidade Paroquial um momento especial de confraternização, a Pastoral de Eventos está convidando todos para participarem da Noite Árabe, que acontecerá no sábado dia 23 de novembro, logo após a missa das 18 horas. Teremos comida e música típica que, com certeza, agradarão a todos. Prestigie! Participe!

SOLENIDADE DE NOSSO

SENHOR JESUS CRISTO REI

DO UNIVERSO

No final de semana dos dias 23 e 24 de novembro estaremos celebrando a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo. Com essa celebração encerramos o Ano Litúrgico de 2019.

ANIVERSÁRIO DE

INSTALAÇÃO DA NOSSA

PARÓQUIA

No dia 27 de novembro, nossa Comunidade Paroquial estará completando o 26º aniversário de sua Instalação. Nesse dia teremos às 19 horas celebração de uma missa festiva. Venha louvar e agradecer esse presente de Deus.

NOVO ANO LITÚRGICO Com o Tempo Litúrgico do Advento, a Igreja inicia o Ano Litúrgico 2020. A abertura desse novo tempo e ano litúrgico acontecerá nas missas dos dias 30 de novembro e 1º de dezembro.

Boletim Informativo

CAMINHO 5

Boletim Informativo

CAMINHO 4

19/10 – Celebração dos 105 Anos da Mãe Peregrina no Brasil

OS MÚSICOS CRISTÃOS TÊM EM SANTA CECÍLIA SUA PADROEIRA

Número 202. Ano 20

Novembro 2019

Número 202. Ano 20

Novembro 2019

“Senhor, guardai sem manchas o meu corpo e minha alma, para que não seja confundida.”

(Canto de Santa Cecília para Deus em agradecimento às maravilhas que o

Senhor operava por meio dela.)

Dia 22 de novembro: festa de Santa Cecília e Dia dos Músicos e da Música

5/10 - Bênção aos Animais 5/10 – Bênção aos Animais

26/9 - Reunião do CPAE – Conselho Paroquial de Ação Evangelizadora

ACONTECEU

5/10 – Aniversário de 11 anos do Grupo de Jovens Escalada

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

PRIMEIRA PARTE - A PROFISSÃO DA FÉ

Creio em Deus Pai todo-poderoso, Criador do Céu e da Terra

H á mistérios, verdades tão profundas que, por si, não podemos alcan-

çar, mas nos vêm do Alto: o pró-prio Deus manifesta, ensina, depo-sita e confia em missão – “Ide, por-tanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espí-rito Santo e ensinando-as a obser-var tudo quanto vos ordenei” (Mt 28, 19).

Logo, a fé da Igreja é trinitária – cremos em um só Deus, em três Pessoas Divinas – e o seu resumo, no Credo dos Apóstolos, é estrutu-rado em três colunas: (i) a primei-ra, referente a Deus Pai, onipoten-te e Criador; (ii) a segunda, refe-rente a Deus Filho, expressa os dogmas da encarnação, paixão, morte, ressurreição e ascensão de Jesus Cristo; (iii) a terceira, referen-te a Deus Espírito Santo, e, então, crendo em Deus Criador, Redentor e Santificador, também professa a fé em suas obras: na santa Igreja Católica, na comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na res-surreição da carne e na vida eter-na.

Embora distintas, essas três partes do Credo são interligadas e, para fins catequéticos, a tradição, desde Santo Ambrósio, costuma dividi-lo em doze artigos de fé.

O primeiro artigo – Creio em Deus Pai todo-poderoso, Criador do Céu e da Terra – convida à reflexão so-bre três dimensões da fé: a de Deus; a de Deus Pai; a do atributo da onipotência e de Deus Criador.

Deus existe e, por natureza (substância ou essência), há um só

Deus, um só Senhor, que assim se revelou, progressivamente, ao po-vo de Israel, e Jesus Cristo o confir-mou: um Deus fiel, cheio de ternu-ra e de compaixão, de verdade e de amor, de santidade e de misericór-dia, de majestade e de vida. Vale, pois, indagar-se: Creio que Deus existe? Creio mesmo? E, quem é Deus para mim? Quem sou eu pa-ra Ele? Em que isso muda a minha vida?

E Deus, Aquele que é, governa, pro-vê e cuida no amor. No mistério da Santíssima Trindade, Deus é Pai, com o Filho e o Espírito Santo. Deus é único, mas não é solitário: as três pessoas são distintas, em-bora tenham, cada uma, a mesma natureza divina, e, assim, convivem na plenitude do Amor. Por nature-za, é Pai de seu único Filho (2ª pes-soa da Trindade), gerado (não cria-do) desde toda eternidade; pela criação, é Pai de todos os homens; pela graça, é Pai de todos os cris-tãos, seus filhos por adoção. Con-tudo, São Cipriano adverte: “Se podemos chamar Pai a Deus, é por-que devemos agir como filhos de Deus, para que, tal como nos com-praz tê-lo por Pai, também Ele pos-sa comprazer-se em ter-nos por filhos”.

Dentre os atributos de Deus – Ser eterno, puramente espiritual, pes-soal, perfeitíssimo (sumamente sábio e bom) e onipotente –, ape-nas um, a onipotência, o Ser de Deus todo-poderoso, é destacado, porque sua confissão é “de grande importância para nossa vida” (Cat. 268): dela deriva a fé de que “é na fraqueza que a força manifesta todo seu poder” (2Cor 12,9); na

miséria humana, a riqueza miseri-cordiosa divina; se “para Deus, na-da é impossível” (Lc 1,37), milagre é possível, e a vida vence a morte! Mais ainda: é em Deus todo-poderoso que se desvenda o misté-rio da criação e da salvação. Ele, Criador, princípio e começo de tu-do, cria “do nada” um mundo or-denado e bom; fez o Céu e a Terra, as coisas visíveis e invisíveis, o uni-verso, a luz, o firmamento, as águas, as plantas, os animais, o homem e a mulher, os anjos; trans-cende a criação, mas nela está pre-sente, atua e realiza seu projeto de Amor.

Enfim, do Pai é o primeiro passo, mas há outro passo, o da fé, que é nosso, pois, como insiste Santa Elisabete da Trindade, apoiada em São Paulo, “para avançar com se-gurança nesta estrada magnífica da presença de Deus, a fé é o ato essencial, o único que dá acesso ao Deus vivo, mas escondido: ‘para aproximar-se de Deus é preciso crer’ (Hb 11,6)”.

Vicente Amadei

A entrevistada nesta edição é Cristina de Figueiredo Daher Cipoli (49). Casou-

se com Igor Cipoli (45) na Paróquia São Dimas, em São Paulo. Dessa união veio uma filha, Mariana (8).

Há quanto tempo frequenta nossa Paróquia? Qual atividade exerceu e/ou exerce aqui?

Eu frequento aqui desde quando era na Capelinha; nossa Comuni-dade era muito pequena. Partici-pei do primeiro Grupo de Jovens. Meus pais, já falecidos, tiveram sempre um carinho pelo padre Paulo, assim como eu também, e depois de um ano do falecimento de minha mãe, o próprio padre me convidou para ser Ministra Extra-ordinária, e que sou até hoje.

Qual é a sua visão sobre a nossa Paróquia?

A Comunidade que temos hoje é grande, o campo é muito fértil. Sinto-me totalmente bem ao vir para cá, e continuar aqui é como se eu tivesse, de certa maneira, um encontro com meus pais.

O que deseja ver na Bom Pastor?

Como há um hiato grande entre o Batismo e o próximo sacramento, seria interessante ver uma cate-quese diária para as crianças que estão passando por esse intervalo. A criança, se não trabalharmos, fica mais fácil a dispersão.

Mensagem final

A fé que os meus pais me passa-ram é a que no fundo eu me ape-guei. Podia muito bem ter desisti-do de frequentar a Igreja, de não ter aceitado o convite do Padre Paulo... É estar em oração, pois temos vários motivos para não vir; mas há uma força maior que é Deus, que nos puxa para cá. Preci-so me fortalecer, para poder criar minha filha nos tempos difíceis em que vivemos.

Ricardo Melo Roccia

PERFIL - Cristina Daher

6 Boletim Informativo

CAMINHO 3

Boletim Informativo

CAMINHO

Paróquia Bom Pastor Paróquia Bom Pastor

Pároco Padre Paulo Toni Junior

Diácono Antoninho Roberto Matheus

Edição Luci Simone Ribeiro Alves

Fotos Rigoberto Costa

Revisão Maria Lúcia P O Gonzalez

Comercial Angélica Matheus

PASCOM Julieta Luz

Ricardo Melo Roccia

PARÓQUIA BOM PASTOR

Av. Bom Pastor, 500

Alphaville - Santana de Parnaíba - SP

Diocese de Jundiaí - SP

Telefone

(11) 4153-1114

E-mail bompastor@interair.com.br

Site www.bompastoralphaville.org.br

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Número 202. Ano 20

Novembro 2019

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Novembro 2019