níveis de assistência em nutrição
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Sistematización del Cuidado Nutricional: Manual Orientativo de ASBRAN
Marcia Fidelix Nutricionista
INTRODUÇÃO
ORGANIZAÇÕES
DE SAÚDE CUIDADO
PACIENTE
MULTIDISCIPLINAR
DENTRE OS VÁRIOS
PROFISSIONAIS, O
NUTRICIONISTA CUIDA
DO PACIENTE DESDE A
SUA ENTRADA ATÉ A
SUA SAÍDA.
BENEFÍCIOS
MELHOR RECUPERAÇÃO
Cecílio LCO, Merhy EE. 2003
Proposta de Plano de
Cuidado Nutricionais
MELHORAR
GERENCIAMENTO
OTIMIZAR TEMPO
E RECUSROS DIFICULDADES
DIANTE DAS
DIRECIONAR PARA
SISTEMATIZAÇÃO
Sistematização do Cuidado
de Nutrição (SICNUT)
http://www.asbran.org.br/arquivos/PRONUTRI-SICNUT-VD.pdf
Quais são as fases da Sistematização do
Cuidado de Nutrição?
Literatura
KONDRUP et.al
1- Triagem
2- Avaliação nutricional
3- Acompanhamento e resultado
4-Comunicação
5- Auditoria
ADA
1- Avaliação Nutricional
2- Diagnostico nutricional
3- Intervenção nutricional
4- Acompanhamento
Kondrup J, Allisson SP, Elia M, Vellas B. Plauth M. 2002
American Dietetic Association (ADA)
PLANO DO CUIDADO NUTRICIONAL
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL E METABÓLICO
ACOMPANHAMENTO DE NUTRIÇÃO
INTERVENÇÃO DE NUTRIÇÃO
TRIAGEM DE RISCO NUTRICIONAL
DIAGNÓSTICO DE NUTRIÇÃO
NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA EM NUTRIÇÃO
TRIAGEM NUTRICIONAL
www.espen.org/espenguidelines
ESPEN guidelines for nutrition screening 2002. Kondrup J, Allison SP, Elia M, Vellas B, Plauth M, Educational and Clinical Practice Committee, European Society of Parenteral and Enteral Nutrition (ESPEN). Clin Nutr. 2003 Aug; 22(4):415-21.
Diretrizes para a triagem nutricional
CONDIÇÃO AGORA ?
CONDIÇÃO ESTÁVEL?
CONDIÇÃO PODE PIORAR?
DOENÇA CATABÓLICA ?
(Gravidade da doença x EN)
IMC ou CB
PERDA DE PESO INVOLUNTÁRIA
ACEITAÇÃO ALIMENTAR
NECESSIDADES NUTRICIONAIS
PRINCÍPIOS DA TRIAGEM DE
RISCO NUTRICIONAL
www.espen.org/espenguidelines
1
1 - Nutritional Risk Screening - NRS 2002
Utilizado tanto para adultos como idosos
Detecta risco de desenvolver desnutrição
Classifica os doentes, segundo a deterioração
do estado nutricional e a gravidade da doença
Raslan M, Gonzalez M, Dias M, Paes-Barbosa F, Cecconello I, Waitzberg D.2008
Maculevicius J.2002
Kondrup J, Allisson SP, Elia M, Vellas B. Plauth M. 2002
2 - Avaliação Subjetiva Global - ASG Subjective Global Assessment (SGA)
• Bem nutrido
• Moderadamente desnutrido
• Gravemente desnutrido
Classifica e diagnostica a desnutrição, sendo
indicada para doentes sob diferentes condições
Guedes ACB, Gama CR, Tiussi ACR.2008
Beghetto MG, Manna B, Candal A, Mello ED, Polanczyk CA.2008.
Nozaki VT, Gravena AAF, Carvalho IZ, Bennemann RM.2013
3 - Mini Avaliação Nutricional – MAN
Mini Nutritional Assessment (MNA®)
Avalia o estado nutricional do idoso
Avaliação antropométrica, geral,
dietética e a auto avaliação
Estado nutricional:
• Adequado (normal)
• Sob risco de desnutrição
• Desnutrido
Na prática clínica utiliza-se a MAN reduzida
Guedes ACB, Gama CR, Tiussi ACR.2008
Beghetto MG, Manna B, Candal A, Mello ED, Polanczyk CA.2008.
Nozaki VT, Gravena AAF, Carvalho IZ, Bennemann RM.2013
PLANO DO CUIDADO NUTRICIONAL
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL E METABÓLICO
ACOMPANHAMENTO DE NUTRIÇÃO
INTERVENÇÃO DE NUTRIÇÃO
TRIAGEM DE RISCO NUTRICIONAL
DIAGNÓSTICO DE NUTRIÇÃO
NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA EM NUTRIÇÃO
NÍVEIS DE
ASSISTÊNCIA EM
NUTRIÇÃO
2
NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA EM
NUTRIÇÃO
Idealizado pelo Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (ICHC-FM-USP)
Possibilita determinar a conduta de acordo com a classificação de risco nutricional = uniformidade
Otimiza tempo e recursos = maior produtividade
Atenção dietética para quem mais necessita
MACULEVICIUS J, FORNASARI, MLL e BAXTER, YC. Níveis de assistência em nutrição.
Rev Hosp Clin Fac Med S Paulo 49(2): 79-81. 1994
Fonte : adptado de Isosaki M, Cardoso E. 2004
Maculevicius J, Margareth L, Fornassairi L, Baxter YC.1994
Critérios
relacionados
ao paciente
NÍVEL DE ASSISTÊNCIA EM
NUTRIÇÃO PRIMÁRIO SECUNDÁRIO TERCIÁRIO
Risco nutricional? Não Sim Não Sim
Necessidade de
dietoterapia? (cuidados nutricionais)
Não Não Sim Sim
NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA EM
NUTRIÇÃO
Risco nutricional?
Triagem de risco
nutricional
4 Princípios (Kondrup et al)
Essenciais para predizer a
desnutrição :
1- IMC ou CB
2- Perda de peso involuntária
3- Ingestão alimentar diminuída
4- Severidade da doença ou
estresse metabólico
Necessidade de
Dietoterapia?
- Conhecer o paciente
em sua totalidade
- Prescrição médica da
dieta → dietética
Kondrup J, Allisson SP, Elia M, Vellas B. Plauth M. 2002
Considerar no paciente:
1- Estado Fisiológico
2- Estado Nutricional
3- Estado Patológico
Nível
EXEMPLO: Ações Propostas em Nível Hospitalar
Primário
Visita de admissão até 72 horas; IMC; verificar prescrição
médica; planejamento dietético , registrar em prontuário;
retorno em 7 dias e aferição de peso a cada 15 dias.
Secundário
Visita de admissão até 72 horas; IMC, CB, CP, verificar
prescrição médica; planejamento dietético; evolução clínica
e nutricional; orientação nutricional; registrar em
prontuário; retorno em até 4 dias). Reavaliação e
diagnóstico nutricional no máximo a cada 10 dias;
Terciário
Visita de admissão até 72 horas; avaliação e diagnóstico
nutricional a cada 7 dias; IMC, CB, CP, PCT e AMB,
avaliação por bioimpedância; verificação da prescrição
médica; planejamento dietético, evolução clínica e
nutricional; orientação nutricional; registrar em prontuário;
retorno em até 4 dias. Reavaliação e diagnóstico nutricional
a cada 10 dias.
Fonte: Adaptado de Isosaki M, Cardoso E.2004.
PLANO DO CUIDADO NUTRICIONAL
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL E METABÓLICO
ACOMPANHAMENTO DE NUTRIÇÃO
INTERVENÇÃO DE NUTRIÇÃO
TRIAGEM DE RISCO NUTRICIONAL
DIAGNÓSTICO DE NUTRIÇÃO
NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA EM NUTRIÇÃO
INDICADORES DE AVALIAÇÃO
DO ESTADO NUTRICIONAL??
Exame Físico
Escolaridade
CB
Medicamentos
Antropometria
Diagnósticos Exames
Hábito alimentar
Avaliação Subjetiva
3 BIA
CC
Será??
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
s
A= Antropométricos
B= Bioquímicos
C= Clínicos
D= Dietéticos
Indicadores:
Dad
os
Soci
ais
Araújo ACT, Campos JADB.2008.
PLANO DO CUIDADO NUTRICIONAL
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL E METABÓLICO
ACOMPANHAMENTO DE NUTRIÇÃO
INTERVENÇÃO DE NUTRIÇÃO
TRIAGEM DE RISCO NUTRICIONAL
DIAGNÓSTICO DE NUTRIÇÃO
NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA EM NUTRIÇÃO
Conclusão a que se chega na
identificação do estado nutricional,
objetivando uma intervenção
dietoterápica específica
DIAGNÓSTICO DE NUTRIÇÃO
4 Fundamental na determinação das metas calórico-proteica
PLANO DO CUIDADO NUTRICIONAL
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL E METABÓLICO
ACOMPANHAMENTO DE NUTRIÇÃO
INTERVENÇÃO DE NUTRIÇÃO
TRIAGEM DE RISCO NUTRICIONAL
DIAGNÓSTICO DE NUTRIÇÃO
NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA EM NUTRIÇÃO
Intervenção de Nutrição
Objetivos (metas)
Conduta (método)
Recomendações
(consensos/diretrizes)
Plano alimentar individualizado
Prescrição dietética
Educação alimentar e nutricional
5 Fonseca PC.2006
Projeto diretrizes; 2011
Síndrome da
Imuno-
deficiência
Adquirida
(HIV/AIDS
Evitar a desnutrição; minimizar os sintomas e
prevenir as infecções do HIV e as oportunistas ;
melhorar a tolerância ao tratamento antirretroviral;
Ajudar a manter a composição corporal; Promover
melhor qualidade de vida.
Insuficiência
Cardíaca
Congestiva
Manutenção do peso adequado; Tratamento das
condições pré existentes que geraram a doença
cardíaca, como aterosclerose associada à
dislipidemia, diabetes mellitus e hipertensão
arterial sistêmica, ou comorbidades associadas,
como insuficiência renal; Correção da obesidade.
EXEMPLO : Objetivos da terapia nutricional
segundo quadro clínico específico
Projeto diretrizes.2011
Conduta Nutricional
COMPORTAMENTO
DECISÃO NUTRICIONISTA
EXEMPLO:
- Exclusão de açúcar
- Introdução de cereais integrais
- Prescrição de chá
- Aumento do número de refeições
- Orientação sobre uso de produtos light
Recomendações nutricionais
RECOMENDAÇÕES
NUTRICIONAIS
SEXO
IDADE
PESO
ESTATURA
ATIVIDADE FÍSICA
COMPOSIÇÃO
CORPORAL E
FISIOLÓGICA
ESTADO NUTRICIONAL
ATUAL E PASSADO
1- Pessoas saudáveis:
Utiliza-se as dietary
reference intakes (dris).
Frankenfield DC, Rowe WA, Smith JS, Cooney RN.2003
2 - Pessoas não saudáveis:
utiliza-se padrões, diretrizes
específicas, de acordo com
a doença.
Calorias
Carboidratos
Proteínas
Lipídeos
Sais Minerais
Vitaminas
Fibras
Líquidos
Outros
Recomendações nutricionais
EXEMPLO: I Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome Metabólica
PRESCRIÇÃO DIETÉTICA
PRESCRIÇÃO
MÉDICA DA DIETA
PRESCRIÇÃO
DIETÉTICA
1º item da prescrição
médica ;
Tem caráter genérico;
EXEMPLO:
dieta para diabetes,
dieta para desnutrição.
Privativa do nutricionista,
traduz a prescrição da
dieta , de forma mais
detalhada;
EXEMPLO: dieta via oral
de consistência branda,
hipercalórica (2800 cal),
hiperproteica (1,5g/kg/dia),
isenta de sacarose, rica
em selênio, fracionada em
6 refeições por dia.
Resolução CFN No 304 - 26/02/2003
Base da adesão e sucesso no tratamento
Orientação minuciosa - Fornecer impresso
Treinamento do paciente e cuidador
Combinar metas e resultados esperados
Planejar retornos ou interconsultas
Educação alimentar e nutricional
PLANO DO CUIDADO NUTRICIONAL
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL E METABÓLICO
ACOMPANHAMENTO DE NUTRIÇÃO
INTERVENÇÃO DE NUTRIÇÃO
TRIAGEM DE RISCO NUTRICIONAL
DIAGNÓSTICO DE NUTRIÇÃO
NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA EM NUTRIÇÃO
6
ACOMPANHAMENTO
DE NUTRIÇÃO
Acompanhamento ou
monitorização ou evolução
Progressos alcançados e avaliação se as metas e resultados
esperados estão sendo atendidas
Variáveis de
monitorização
utilizadas de acordo
com o quadro clínico
e nutricional
NUTRICIONAIS
Ingestão de carboidratos simples,
fibras solúveis, substituição para
carboidratos complexos, número
de refeições/dia, peso corpóreo.
CLÍNICOS
Diabetes Mellitus:
Glicemia capilar
Hemoglobina glicada,
Sinais de hipoglicemia.
VARIÁVEIS DE MONITORIZAÇÃO:
Reis VR, Fávero F, Ferreira MGR, Tanaka NYY, Cardoso R, Góes WM.2004
ACOMPANHAMENTO DE NUTRIÇÃO
ACOMPANHAMENTO DE NUTRIÇÃO
A= antropometria (ganho/perda de peso, CB, AMB, CP) e BIA
B= relacionados a situação clínica/doença (comparativo dos
exames laboratoriais e interpretação)
C= reavaliação do exame físico nutricional, evolução da
prescrição medicamentosa e interações, sinais vitais e sintomas:
hábito intestinal (número de aspecto evacuações), diurese, edema,
pressão arterial, distúrbios do TGI, temperatura, etc)
D= registrar a aceitação alimentar, avaliar ingestão calórico-
protéica x necessidades, balanço nitrogenado, ingestão de outros
nutrientes importantes, balanço hídrico, orientação para alta
Glicose plasmática (mg/dl)
• Jejum
• 2h após refeição
Hemoglobina glicada (%)
Colesterol sérico (mg/dl)
• Total
• LDL
• HDL
Triglicérides séricos (mg/dl)
Pressão arterial (mmHg)
• Sistólica
• Diastólica
Exemplo: CRITÉRIOS DE CONTROLE METÁBOLICO
D
E
S
A
F
I
O
Peso (kg) e CC (cm)
7
GESTÃO EM
NUTRIÇÃO
Utilizar para diagnóstico situacional,
planejamento, implementação e avaliação
GESTÃO EM NUTRIÇÃO
Arquivamento de dados e documentos
Protocolos de avaliação e conduta nutricional
Padrão de dietas hospitalares
Manual boas práticas
Impressos de orientação de alta
Auditoria interna
Indicadores de qualidade
Indicadores gerenciais
8
COMUNICAÇÃO
Comunicação (verbal e
escrita) é essencial
Empenho dos
profissionais para
alcançar os objetivos
Falhas na comunicação
dificultam as ações do
nutricionista
• Profissionais da saúde
• Funcionários da Nutrição
• Familiares e cuidador
• Paciente
• Gestores do hospital • Outros
Necessidade de treinamentos
com a equipe
Apropiar-se do prontuário
do paciente.
Suma importância a comunicação
intra e entre a equipe de saúde e o
paciente, bem como para gestão das
organizações hospitalares. Santos KMAB, Silva MJP.2006
Pinto VB.2006
Projeto diretrizes.2011
COMUNICAÇÃO
EQUIPE INTERDISCIPLINAR
Família
Cuidador
Paciente
Considerações Finais
• A proposta de plano de cuidado nutricional é relevante para nortear a sistematização do cuidado
1
• A implementação pode trazer excelência no atendimento nutricional, permitindo que os pacientes mantenham ou recuperem seu estado nutricional.
2
Nutricionista
Enxerga o indivíduo como singular
Plano de Cuidados Nutricionais
48
Marcia Fidelix