newsletter asd 7.2011
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Primeira edição da newsletter dos Autarcas Social Democratas, Julho de 2011TRANSCRIPT
Caro (a) Amigo (a),
É com muito prazer que lhe damos a conhecer a newsletter dos Autarcas Social Democratas, que
surge agora numa dialéctica entre aquilo que naturalmente nos preocupa, por força das circunstân-
cias actuais, e aquilo que ambicionamos para Portugal e para os portugueses.
Este é, assim cremos, o momento adequado para fazer desta newsletter um eficaz elemento de
discussão e mobilização em torno das questões do Poder Local, bem como de partilha dos melho-
res e muitos exemplos de governação local que se sucedem um pouco por todo o país.
E melhor começo não podíamos esperar, do que contar, neste número de teste, com o rico contribu-
to de dois ex-autarcas que agora integram o XIX Governo Constitucional e a quem, naturalmente,
endereçamos votos das maiores e melhores felicidades e sucessos.
A todos quantos possibilitaram que esta newsletter fosse hoje uma realidade, o nosso bem-haja.
A Comissão Política Nacional
Editorial
A voz do Poder Local
Quiseram as circunstâncias
que a newsletter dos ASD sur-
gisse num momento de reno-
vada esperança para Portugal,
num tempo em que voltamos a
acreditar na mais-valia do diá-
logo, da negociação e dos con-
sensos.
Será esta, portanto, mais uma
plataforma ao serviço desse
propósito.
É de elementar bom senso que
nos momentos difíceis a coo-
peração assuma lugar cimeiro
na gestão e condução da coisa
pública.
No entanto, nos últimos 6 anos
tivemos um Governo que ape-
nas nos sabia apresentar difi-
culdades para fazer face às
adversidades.
E como se não bastasse, nós
autarcas, éramos vistos como
adversários e as autarquias
como bode expiatório para
todos os males do país.
A tentativa de descredibilizar
existiu e pela opinião pública
foi espalhado um clima de
desconfiança pouco saudável.
A isso, sempre respondemos
com trabalho, proximidade e
um forte espírito de solidarie-
dade nacional, sem deixarmos
ainda de reivindicar aquilo que
entendíamos por justo.
Ninguém pode hoje acusar os
autarcas de não terem comba-
tido as crescentes emergên-
cias sociais e, ainda assim, de
almejarem projectar o futuro,
pensando novas soluções para
velhos problemas.
Assim foi no seio dos ASD,
marcando a nossa posição e
apontando novos caminhos.
Mas, porque contrária ao rumo
adoptado, foi difícil fazer ouvir
a nossa voz a quem parecia
incapaz de encarar a opinião
dos autarcas.
Opiniões que são tão-só o
resultado de um conhecimento
real dos problemas do país,
das preocupações e ambições
das pessoas, por isso dificil-
mente menosprezáveis.
Assim, afigura-se agora de
fulcral importância transformar
essa voz numa participação
efectiva nos diversos procedi-
mentos de tomada de decisão.
Porque os autarcas têm muito
trabalho e estudo realizado
sobre diversas problemáticas
do poder local.
A sustentabilidade financeira
dos municípios; a reorganiza-
ção administrativa; o exercício
de competências e os meios; a
cooperação descentralizada; o
crescimento económico e a
aposta em novos sectores; a
gestão da água; a reabilitação
urbana ou a modernização
administrativa são alguns des-
ses grandes temas.
Oportunamente, realiza-se a 9
de Julho o XIX Congresso da
ANMP, num momento em que
convergem muitos desafios e
grandes expectativas.
Nesta reunião magna, muitas
serão as ideias para Portugal,
contributos de consenso entre
autarcas de todas as forças
políticas e, acima de tudo,
representativos dos interesses
das populações, de norte a sul,
do interior ao litoral.
Este pensar descentralizado,
na origem e nos propósitos, é
algo que os autarcas querem
oferecer a Portugal.
Porque agora sim, são muitos
os desafios que vamos enfren-
tar e superar.
Manuel Frexes
newsletter
Autarcas Social Democratas Rua Ricardo Espirito Santo, 1, r/c -D
1200-790 Lisboa
Telefone: 213 950 503
Fax: 213 950 647
Julho de 2011 Edição n.º 1
mensal
Comissão Política Nacional | Director: Manuel Frexes | Director-adjunto: Eduardo Teixeira
Manuel Frexes
Presidente dos ASD
Presidente da Câmara
Municipal do Fundão
Vice-Presidente da ANMP
Membro efectivo do Comité
das Regiões
Nesta edição:
Editorial 1
A voz do Poder Local, Manuel Frexes
1
Local é nacional, Paulo Júlio
2
A função social do Poder
Local, Marco António Costa
2
Parlamento e Poder Local, António Rodrigues
3
Os desafios do Poder Local, Rui Alexandre Novo e Rocha
3
Nos dias de hoje os
deputados não têm direito a
estado de graça!, Mário Simões
4
Gestão e ordenamento
florestal, Jorge Garcez
4
Cidade tecnológica em Paços
de Ferreira 5
Praias de Macedo de
Cavaleiros com bandeira azul 5
O programa do XIX Governo
Constitucional foi debatido e
aprovado. Todos sabemos,
enquanto Portugueses, onde
estamos, como chegámos e,
sobretudo, para onde quere-
mos ir.
Mais do que nunca é necessá-
rio coragem e patriotismo,
percebendo que as medidas a
tomar não podem ser pintadas
de cinzento. Este é o pano de
fundo de uma legislatura com-
plexa e, ao mesmo tempo,
plena de oportunidades para
corrigir problemas sistémicos
da nossa sociedade.
A mudança é a palavra-chave e
deverão ser os portugueses a
protagonizá-la.
A agenda do novo Governo
liderado por Pedro Passos
Coelho não é definitivamente
para fazer mais do mesmo. É
uma agenda reformista e
necessariamente com uma
implementação rápida.
Com a consciência dos enor-
mes desafios, tenho a honra
de pertencer ao Governo de
Portugal, como titular da
Secretaria de Estado da Admi-
nistração Local e Reforma
Administrativa. A visão é, em
coerência, uma agenda refor-
mista e inovadora para o Poder
Local, reforçando a proximida-
de com os cidadãos, o
empreendedorismo, a inova-
ção social e o aproveitamento
das especificidades do territó-
rio, como factores de desenvol-
vimento de Portugal.
Portugal precisa de um Estado
menos centralizado e que sai-
ba induzir uma cultura de res-
ponsabilidade, de forma trans-
versal, na sociedade. O apro-
fundamento do Municipalismo
e a reformatação de compe-
tências devem ser definidos,
no sentido de melhor servir as
pessoas e gastar menos recur-
sos públicos.
As autarquias estão abertas a
novos desafios e a definir
vários patamares de compe-
tências que permitam reduzir
custos, servindo melhor os
cidadãos e as estratégias de
desenvolvimento territorial.
Por outro lado, é necessário
fazer a reforma administrativa
do território, sem complexos
nem preconceitos mas, com
muito bom senso. É isso que
faremos, chamando todos os
actores à participação de um
processo que deve ser sempre
conduzido com mentalidade
aberta.
Os municípios e as freguesias
são indubitavelmente motores
de desenvolvimento e de proxi-
midade local. Por essas mes-
mas razões, a reflexão sobre
competências, número de
órgãos autárquicos e divisão
administrativa pode e deve ser
realizada, numa lógica de terri-
tório e das pessoas.
Este é um desafio local mas,
por ser local, também é um
desafio nacional!
Contamos com todos Vós!
Paulo Júlio
O local é nacional
Paulo Júlio
Secretário de Estado da Administração Local e
Reforma Administrativa
Antes de integrar o Governo, foi Presidente da
Câmara Municipal de
Penela, desde 2005
Enquanto autarca, integrou o Conselho Nacional dos
ASD.
Em 2008, foi galardoado com o prémio “Autarca
Empreendedor” no âmbito
do 8.º Venture Capital IT.
Em Maio de 2011 publicou o livro Crónicas de um
Autarca
Pelo facto de estarem mais
próximos das populações, os
autarcas sempre tiveram um
papel de enorme preponderân-
cia no que diz respeito à
melhoria das condições de
vida das populações e sempre
foram os principais agentes no
desenvolvimento de políticas
de proximidade de apoio dos
mais desprotegidos. O estreito
relacionamento de cooperação
institucional, que sempre exis-
tiu, entre os autarcas e os
diferentes agentes sociais,
como sejam; as IPSS´s, as
Misericórdias e as Cooperati-
vas, foi determinante para que
o desenvolvimento de políticas
sociais fosse implementado de
forma coordenada, por forma a
maximizar recursos acolhendo
todos aqueles que em determi-
nado momento estavam mais
desprotegidos.
Fruto da grave crise económica
que se instalou em Portugal,
os autarcas em conjunto com
o Governo, vão assumir um
papel de maior relevo no que
toca a amortecer o impacto
das consequências mais
nefastas que a actual situação
económica está a provocar nas
famílias portuguesas. A área
social vai assim ter um papel
preponderante, por forma a
implementar as condições
necessária para criação de
uma rede de protecção às
famílias portuguesas. Ao assu-
mir funções governativas na
área social, espero dar um
contributo para que essa rede
seja o mais abrangente possí-
vel e que, de facto, seja uma
salvaguarda para que os portu-
gueses vislumbrem nos dife-
rentes organismos, uma res-
posta adequada às suas
necessidades momentâneas. A
relação entre os Poder Central
e os Autarcas terá que ser
mais estreita para que o con-
junto de medidas sociais pos-
sam ser implementadas de
forma eficiente nos recursos e
eficaz nas respostas, como é
disso o caso do Plano de Emer-
gência Social que se pretende
que seja o primeiro mecanis-
mo a ser levado a cabo nos
próximos tempos.
Espero assim, com a minha
experiência autárquica e gover-
nativa, dar o melhor de mim
para que os Portugueses vol-
tem a ter esperança.
Marco António Costa
A função social do poder local
Marco António Costa
Secretário de Estado da Solidariedade e Segurança
Social
Até integrar o Governo, foi Vice-Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de
Gaia
Presidente da Comissão Política Distrital do PSD
Porto
newsletter | 2
A legislatura que agora se ini-
cia encerra em si múltiplos
desafios referentes ao Poder
Local.
Marcada pelas dificuldades
financeiras que a todos afecta
e condicionada pelo Memoran-
do de Entendimento subscrito
com a “troika”, os próximos
meses exigem acção, concen-
tração e criatividade.
A reorganização administrativa
do país que afectará não ape-
nas freguesias e municípios,
mas que irá alterar a actual
forma de organização supra-
municipal, nomeadamente
encontrando novas legitimida-
des e competências, assegu-
rando um sistema com maior
eficácia.
O financiamento das autar-
quias, o redesenho das suas
competências, o elenco e a
reestruturação dos respectivos
órgãos vão necessariamente
constituir domínios em que
todos vamos ser chamados a
nos pronunciar.
E tudo irá acontecer num pra-
zo quase imediato. As eleições
autárquicas de 2013, marca-
das pela substituição alargada
da maioria dos presidentes
dos órgãos executivos vão
marcar um novo quadro autár-
quico que se vai traduzir na
maior revolução do poder local
das 3 últimas décadas.
O debate recente sobre a alte-
ração do mapa administrativo
de Lisboa e a já anunciada não
nomeação dos Governadores
Civis evidenciam um propósito
de mudança estrutural impará-
vel.
Autarquias reformadas, outros
protagonistas, novas compe-
tências, financiamento mais
justo, são parte dos desafios
para o novo Governo e para o
Parlamento mas que vão exi-
gir, igualmente, empenho,
compromisso e bom senso de
todos os agentes intervenien-
tes.
Autarquias que sendo diferen-
tes entre si, podem merecer
tratamento diferente pelo
legislador. Nem todas autar-
quias podem ter as mesmas
competências (aliás como já
sucede numa base voluntaris-
ta e através dos protocolos
que celebram). A individualida-
de de cada autarquia deve
merecer um enquadramento
próprio com financiamento
adequado à especificidade.
Questão prévia a toda a refor-
ma: as alterações a introduzir
não podem nem devem consti-
tuir pretexto ou fundamento
para criar ou exacerbar confli-
tos sociais, bairrismos serôdios
ou competições pouco saudá-
veis.
António Rodrigues
Parlamento e Poder Local
António Rodrigues
Advogado
Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do PSD na
Assembleia da República
Membro da Assembleia
Municipal de Sintra
Presidente do Conselho de Jurisdição Distrital de
Lisboa
Hoje, face à actual conjuntura
económico-financeira, de res-
ponsabilidade socialista, e ao
acordado no memorando da
troika, iniciou-se a discussão
da redução do número de fre-
guesias e municípios, assente
numa óptica economicista,
que, a meu ver, é bastante
redutora.
De facto, entendo que se que-
remos perspectivar um futuro
para as Autarquias é tempo de
reflectir sobre um conjunto de
questões, num Tempo Novo,
abrindo uma oportunidade
para repensar o paradigma de
gestão autárquica vigente, no
sentido de assegurar a susten-
tabilidade financeira futura de
muitos municípios portugue-
ses, face aos novos desafios
que se apresentam!
Mas para que esse trabalho
resulte em melhoria, torna-se
imperioso abrir a discussão a
todos os intervenientes no
processo, para que de forma
consciente e responsável se
chegue a um modelo razoável,
não abdicando da autoavalia-
ção que se exige!
Porque, pergunto eu, o que
seria de Portugal sem as Jun-
tas de Freguesia e sem as
Câmaras Municipais? Quem
generalizou por esse País fora,
que não só Lisboa e Porto, o
acesso à cultura, ao desporto,
quem melhorou o parque esco-
lar do ensino básico, onde o
Governo não colocou um cênti-
mo, quem qualificou a Educa-
ção, quem hoje tem de encon-
trar respostas sociais, todos os
dias, para os problemas da
nova pobreza, quem de facto
tem que inventar soluções de
desenvolvimento económico e
promoção de emprego, para
que as pessoas se fixem?
Quem revolucionou as condi-
ções e a qualidade de vida das
nossas populações, muitas
vezes substituindo-se à própria
administração central?
Foram as Autarquias Locais e
se há bons, menos bons e
maus exemplos, uma coisa vos
digo: o trabalho na generalida-
de das situações tem sido
notável!
Aliás, segundo um estudo da
“Deloitte, SA”, os municípios
são responsáveis por mais de
50% do investimento público e
por 18% do emprego público,
sendo as transferências do
Orçamento de Estado para as
Autarquias de 10% da despesa
pública!
Por tudo isto, devemos estar
disponíveis para pensar uma
nova estrutura organizativa,
que seja equilibrada e que
tenha em consideração as
especificidades territoriais,
promovendo de forma clara o
associativismo, quer de fregue-
sia quer municipal, pois
aumentando a dimensão e
criando massa crítica teremos
optimização de recursos e
libertação de meios financei-
ros.
Encontrando um modelo que
não esqueça o mais importan-
te: manter o nível de atendi-
mento às populações, para
que não tenhamos um Pais
cada vez mais virado para o
Litoral e não se esqueça a
equidade territorial que se
pretende num País solidário!
Rui Alexandre Novo e Rocha
Os desafios do Poder Local
Rui Alexandre Novo e Rocha
Presidente da Câmara
Municipal de Ansião
Membro suplente do
Conselho Geral da ANMP
Presidente da Comissão
Política do PSD Ansião
Representante ASD na
Distrital do PSD Leiria
newsletter | 3
Quando se fala de crise e das
suas implicações no quotidia-
no das pessoas, fica quase
sempre à margem das análi-
ses elaboradas os seus impac-
tes nas instituições políticas e
nos políticos.
A realidade que estamos a
viver prova como a acção dos
políticos nunca esteve, como
agora, sujeita a um escrutínio
tão exigente. Faz sentido, dado
o passado recente e as marcas
profundas deixadas, por exem-
plo, na subalternização do
parlamento e dos que foram
eleitos.
Se o Governo deixou de poder
desfrutar de um tranquilo esta-
do de graça que permitiria
estruturar as acções da gover-
nação com poucos sobressal-
tos, os deputados da Nação
estão confrontados de igual
modo com a observação aten-
ta dos eleitores. Nem poderia
ser de outra forma. Vivemos
tempos de maior exigência. O
tempo do faz de conta, de
passar entre os intervalos da
chuva, deixou de vigorar.
Os cidadãos não podem conti-
nuar a assistir à adulteração
da prática da política.
Nunca como agora, e apesar
das novas tecnologias da
comunicação, o deputado teve
tanta necessidade de estar
ligado às populações, aos seus
problemas. Nunca como agora,
o deputado foi confrontado
com a exigência de saber
fazer. Oxalá a crise signifique
um sinal de alerta, um decisivo
contributo para mudar o perfil
dos eleitos e fazer deles reais
e concretos representantes de
quem os elegeu.
Mário Simões
Nos dias de hoje os deputados não têm direito a estado de graça!
Mário Simões
Empresário
Vereador na Câmara
Municipal de Alvito
Presidente da Comissão
Política Distrital de Beja
Os municípios portugueses,
em especial os do centro e
norte do país, têm um poten-
cial de riqueza ligado aos
recursos naturais e florestais
que é fundamental promover e
explorar.
São, contudo, limitadas as
competências que os municí-
pios têm em matéria de gestão
e ordenamento florestal e de
defesa da floresta contra
incêndios. Se a primeira é fun-
damental para fomentar um
desenvolvimento integrado e
sustentado do potencial eco-
nómico da floresta o segundo
é fundamental para garantir
segurança ao investimento
florestal.
Acredito que o reforço das
competências dos municípios,
e ou das comunidades inter-
municipais, em matéria de
política florestal e de preven-
ção e combate a incêndios,
poderiam ser reforçadas. É
fundamental que os municí-
pios sejam mais activos na
gestão do território, quer para
prosseguir o intuito da preven-
ção de incêndios, quer o do
ordenamento do territó-
rio. Temos que saber encontrar
novos instrumentos, novas
políticas, novas competências,
para defender a floresta, bens
e pessoas e promover o desen-
volvimento rural no nosso país.
Gestão e ordenamento florestal
Jorge Moutinho Garcez
Vereador da Câmara
Municipal do Fundão
Secretário-Geral Adjunto
da JSD
newsletter | 4
Comissão Política Nacional
Presidente
Manuel Frexes
Vice-Presidentes
Jaime Soares
Miguel Albuquerque
João Batista
Armando Vieira
Pedro Oliveira Pinto
Secretária-Geral
Maria Virgínia Estorninho
Vogais
Jaime Manuel Ramos
João Moura
Luís Félix Castelhano
César Oliveira
Eduardo Teixeira
Paulo Leitão
Suplentes
Mário Simões
Beraldino Pinto
Álvaro Amaro
António Edmundo
Carlos Marta
Fernando Lopes
Rui Rocha
António Rodrigues
Rui Pinto
Isaura Morais
Pedro Pimpão
Paulo César
Andrea Silva
Ana Sofia Neves
Jorge Garcez
Bruno Vitorino
António Prôa
Fátima da Silva Pimentel Moreira
Florival Pinto
Francisco Andrade
Rodrigo Gonçalves
Paulo Jorge Almeida Xavier
Rogério Camões
José Fernando Ferreira
Diamantino Amaral dos Santos
Maria Rosário Lóio
Vitor Martins
João Barreiras Duarte
Vasco da Cruz Antunes Oliveira
Manuel Castro Almeida
Suplentes
Rui Rio
António Jorge Nunes
José Paulo Farinha
Rui Miguel da Silva André
Bruno Miguel Camacho Pereira
Vítor Frutuoso
Alberto Santos
Jorge Paulo de S. Roque Cunha
Nuno Alas
Luís Cirilo A. Campos Carvalho
Miguel Gavinhos
Carlos Carvalho
António José Borralho Ramalho
Marco Paulo Santos Marques
Luís Rodrigues
Manuel Fernando R. Santos
Manuel Hermenegildo Costa
Armando Jorge Varela
Conselho Nacional
José Ribau Esteves
Manuel Nascimento Martins
José Silvano
António Bragança Fernandes
Ernâni Almeida
José Eduardo Matos
Nélson Antunes
Jacinto Manuel Lopes Flores
Manuel Maria Moreira
NarcisoFerreira Mota
Jorge Simplício Pestana
Luís Barbosa Leal
José Inácio Marques Eduardo
Francisco Amaral
Joaquim Monteiro Mota e Silva
Joaquim Pinto Moreira
Filipe Santos
José Maria Gaspar Barroca
Armindo Telmo Ferreira
Laura Maria Santos Esperança
Domingos Dias
Paulo Júlio
João José Pina Prata
João António Lourenço
Roberto Paulo Cardoso Silva
Leonídio Gomes Monteiro
Joviano Martins Vitorino
José dos Santos Marques
Luis Gomes
Ricardo Rio
Carlos Lourenço
José Mário Almeida Cardoso
Gustavo Duarte
Leonel Vieira
Pedro Filipe dos Santos Alves
Bruno Filipe Monteiro Pereira
José Francisco Vilela Leirós
Joaquim António Matias
Francisco Simão Lopes Oliveira
Osvaldo Luís S. Coelho Seixas
João Magalhães Pereira
Ângela Maria Bento Almeida
Natália Lopes Ramos
Pedro Nuno Matos Ferreira
Henrique Ferreira dos Reis
José Policarpo
Sónia Ramos Ferro
António Mateus da Silva
João Paulo Benquerença
Horácio Correia da Piedade
Alberto Maia Costa Reis
António J. Tavares Oliveira
Rui Miguel Félix Duarte
Luís Filipe Graça Gonçalves
José Hermano Cruz Machado
Cristóvão da Conceição Crespo
Nuno Miguel Henriques
Ricardo Jorge Martins Aires
Casimiro Simões Calafate
Mesa do Congresso
Fernando Pereira Campos
Isabel Soares
Júlio Sarmento
Alfredo Henriques
Fátima Ramos do Vale Ferreira
Paulo Moreira
Gonçalo Gonçalves
João Teixeira Leite
José Severino Soares Miranda
Rui Melo
Mário Fontemanha
Joaquim Vieira Coimbra
Alda Maria Antunes Grácio
Conselho de Jurisdição Nacional
Berta Cabral
Guilherme Aguiar
José Estevens
Luís Filipe Matias
António Elísio de Jesus Dias
Nuno Filipe Machado Reis
Artur Ferreira
Carlos São Martinho Gomes
Luís Rodrigues
Gulherme Gameiro Domingues
José Graça
João Moura
Os municípios já provaram que
têm um papel fundamental no
desenvolvimento de Portugal,
seja no exercício das suas
competências, seja em substi-
tuição às competências do
Estado. Agora, o país tem que
ser repensado por forma a
responder à crise, em que
vivemos, com sucesso. E não
há crise que se vença sem
mudarmos de políticas.
Estou convencido que a cola-
boração dos ASD e da ANMP
com o novo Governo serão
determinantes para que, em
conjunto, possamos devolver a
esperança às novas gerações.
Jorge Garcez
Órgãos eleitos no
V Congresso Nacional dos
ASD
27 de Fevereiro de 2010, Porto
Já decorrem as obras da Cidade Tecnológica de Paços de
Ferreira, estrutura de 8 milhões de euros, que está a criar,
no centro da cidade de Paços de Ferreira, um ecossistema
empreendedor e inovador, de conhecimento e criatividade,
reunindo condições de atractividade das empresas e dos
trabalhadores do conhecimento, tendo em vista fazer nas-
cer dentro da cidade um cluster de actividades geradoras e
valorizadoras do conhecimento. Na Cidade Tecnológica em
obras, já decorre a 1ª Pós-Graduação do país em Integração
de Sistemas de Gestão.
O interessante na Cidade Tecnológica é a revitalização de
um espaço degradado no centro da Cidade, com 30.000
m2 e o facto de colocar gente a estudar, a aprender profis-
sões, a especializar-se a incubar empresas, numa ligação
directa às empresas instaladas nas Zonas de Acolhimento
Empresarial.
É no meio desta dinâmica que o Instituto Politécnico do
Porto (IPP) vai instalar o seu Centro de Transferência de
Tecnologia, destinado a potenciar os projectos de investiga-
ção, desenvolvimento e inovação que germinam no univer-
so do IPP e abrir-lhes as portas do mercado, aproximando
as empresas de base tecnológica das indústrias que são os
seus principais clientes.
Na Cidade Tecnológica já se encontram instaladas duas
empresas de base tecnológica: a Vicoustic (produz sistemas
de acondicionamento e isolamento acústico, a partir de
materiais como a madeira) e a TriDivisions (desenvolve um
produto de realidade virtual portátil, aplicado à indústria do
mobiliário, o VRinMotion).
Agindo numa lógica de partilha e de criação de sinergias, a
Cidade Tecnológica de Paços de Ferreira integra num mes-
mo espaço os principais equipamentos e serviços relaciona-
dos com a “economia do conhecimento”, com a transferên-
cia de tecnologia, com a inovação e com a investigação e
desenvolvimento, centrando em si própria o núcleo cerebral
das actividades de valorização da base económica do con-
celho, desde a I&D académica até à incubação e aceleração
de negócios.
A PFR Invest, Empresa Municipal de Gestão Urbana é a
entidade responsável pelo projecto, e que foi criada pela
visão estratégica do Município de Paços de Ferreira que
percebeu que, nos tempos que correm, a acção dos Municí-
pios é crucial na potenciação do desenvolvimento local e
regional.
Município de Paços de Ferreira
Cidade tecnológica em Paços de Ferreira
Praias de Macedo de Cavaleiros com bandeira azul
newsletter | 5
As duas praias fluviais de Macedo de Cavaleiros localizadas
na Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo foram, de
novo, galardoadas com a Bandeira Azul da Europa. Das 3
praias galardoadas no interior norte do país, duas localizam-
se no concelho macedense. A Praia da Ribeira ostenta o
símbolo pelo segundo ano e a Praia da Fraga da Pegada
afirma-se como a praia fluvial mais galardoada do país,
averbando o galardão pelo oitavo ano consecutivo.
As praias macedenses são um local privilegiado para muitos
que visitam a região transmontana nos meses de maior
calor. Os seus areais, as extensas zonas ajardinadas e a
qualidade da água, integradas numa área de natureza pro-
tegida, a que se acrescenta um conjunto de atividades e
recursos, a todos acessível, como os diversos percursos
pedestres, a prática de canoagem e btt, os campos de volei-
bol e futebol de rua, as bancas de leitura, artesanato e pro-
dutos regionais, os bares e restaurantes de apoio, os bike-
karts e outros, fazem deste um dos destinos mais requisita-
dos do Nordeste Transmontano. Em 2010, no período da
época balnear, que se estendeu de 15 de Junho a 15 de
Setembro, foram mais de 175.000 as pessoas que ali acor-
reram.
A Albufeira do Azibo tem por isso um importante peso na
economia do concelho. Associada a uma oferta turística
com uma forte valorização do património histórico e cultu-
ral, as diversas áreas de comércio saem beneficiados.
De salientar também a panóplia de eventos que se realizam
no concelho nesta altura do ano, de que se destacam a
Feira de S. Pedro e o Festival de Música Tradicional, na
cidade, e o Voleibol de Praia, na Praia da Ribeira, que em
Agosto recebe de novo a final do Campeonato Nacional.
Município de Macedo de Cavaleiros
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