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Integração das mF’s rumo ao futuro

Segurança evolui com a implantação dos mapas de risco

Equipe de Atendimento ao Cliente sinaliza as tendências do mercado

Ideias brilhantes que facilitam o dia a dia

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Edição 37 • Ano 10 • Junho/2012

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Vida de Presidente

Voltamos a apresentar a todos os nossos colaboradores o jornal Difundir. A publicação não é da Fagor e sim de todos aqueles que fazem a rotina diária na fábrica ser muito mais produtiva, agradável e, principalmente, cercada do espírito de amizade. Em cada linha desse jornal interno, contamos um pouco da vida de nossos colaboradores, departamentos, ações realizadas na fábrica. Tudo para valorizar a história, conquistas pessoais e profissionais, sonhos e a ativa participação de cada um na melhoria contínua do processo de produção.

Não é à toa que nosso Sistema de Gestão Integrada tem como palavras-chave: Satisfazer os clientes; Conscientizar nossos colaboradores; Atender leis e critérios; Capacitar a todos e Comunicar. O Difundir é isso e muito mais. Em cada matéria, uma lição do quanto é importante persistir para alcançar os objetivos e quanto as soluções simples podem estar bem ao alcance de todos. Informe, relate, explique, pergunte, divida com seu colega de jornada de trabalho suas descobertas. Vamos Difundir para crescer!

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A notícia nossa de cada dia

Juan Miguel Alberro Abarrategui, presidente da Fagor Ederlan

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DiretrizesNEWS

A aposta da Fagor para ganhar espaço no mercado de peças direcionadas ao setor automotivo é firme. As mudanças que vêm acontecendo, como a integração das mini-Fábricas e outras medidas visam colocar a empresa em igualdade de condições para competir com diversos fornecedores, do Brasil e do exterior.

Nelson Peres Ortiz, diretor industrial da Fagor, diz que o objetivo é reavaliar sistemas e processos sob a ótica do Lean Manufacturing, que nada mais é do que adotar um formato mais simplificado na fábrica, método também co-nhecido como Sistema Toyota de Produção, propagado pela montadora japonesa.

A unificação das mini-Fábricas na Fagor, por exemplo, é resultado do amadurecimento e da adequação de nossos processos a este modelo mais enxuto e produtivo. Nelson Ortiz declara que “nossa meta é nos tornarmos mais com-petitivos”. E, de acordo com ele, os frutos já começam a aparecer. “Antes a atividade entre as mini-Fábricas era fragmentada, não fluía como hoje”.

Para o diretor da empresa o tempo entre encontrar o pro-blema e dar uma resposta para resolvê-lo foi encurtado.

“Só temos a comemorar o ganho de velocidade, porque antes os processos eram trabalhosos”. Nelson Ortiz conta que foram dois anos de estudo das possibilidades e hoje “a convicção de que o melhor foi feito”, considera.

A figura dos líderes, no entender do diretor, é fundamental para que a co-municação flua até o chão da fábrica de forma mais eficiente. “O líder é o termômetro.”

Ao todo 25 anos dedicados à Fagor. A recente homenagem no Café com o Presidente foi cercada de emoção, segundo Nelson Ortiz. “É um momento em que a nossa personalidade é vista pelos colegas. Nossa vida com a família e amigos é compartilhada, através de fragmentos de fotos, assim como nossa vivência na empresa, um link da vida privada com a trajetória profissional. Emociona muito.” Sempre com o fator surpresa para o homenageado, o evento, de acordo com o diretor da empresa, transforma-se numa atitude carinhosa.

Pela competitividade

Nelson Ortiz:“É a empresa em linha com o modo de fabricação mundial.”

Homenagem

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Radar

A atuação da equipe de Atendimento ao Cliente, na elaboração do Forecast de Vendas, além de contribuir nas tomadas de decisão da Diretoria, tem sido de muita relevância para a Fagor.

Em fevereiro deste ano, a equipe iniciou a ela-boração da previsão de vendas para os meses seguintes. A partir daí, começaram as coletas de informações junto aos clientes e de dados do mercado automobilístico, os quais servem de base para a criação do Forecast. O objetivo: aju-dar a diretoria da Fagor nas decisões frente às projeções do faturamento.

André Almeida, supervisor das áreas: Atendi-mento ao Cliente, Almoxarifado e Expedição,

esclarece que “informações importantes, como por exemplo, o ritmo da pro-dução de automóveis nos clientes, são recebidas, analisadas e transformadas em relatório, durante reunião mensal da equipe de Atendimento ao Cliente”. Segundo ele, durante esta reunião, é elaborada uma planilha com dados atua-lizados pela expectativa de vendas, assim o Forecast é formatado pela área de Atendimento ao Cliente, que fornece as informações para as áreas Comercial e Controladoria. Só depois dessas etapas é que o banco de dados, Forecast, é enviado à diretoria, para que seus integrantes possam definir os melhores caminhos a serem percorridos, visando a maior lucratividade para a Fagor.

Responsabilidade“Fazemos uma previsão com segurança maior para o mês seguinte e, para os próximos quatro meses, sujeita a ajustes, dependendo do que acontecer na economia nacional e, consequentemente no setor, neste período”, relata André Almeida. Segundo ele, a ideia, que partiu do diretor de Suprimentos e Logística, Heitor Mikio Tomiyasu, é abastecer a diretoria da empresa de infor-mações sobre as perspectivas de faturamento. “Temos que ser muito respon-sáveis ao transmitir os dados, é uma tarefa que requer precisão”, explica.

Até maio deste ano, Diego Zani era integrante desse time e foi substituído por Gilmar Silva. Diego teve con-tribuições importantíssimas na elaboração e criação do Forecast, devido ao conhecimento e contato com as montadoras. Recentemente, participou de um processo interno de seleção na empresa, foi aprovado e, agora, compõe a equipe do Comercial, atuando como Analista de Preços. André Almeida e a equipe de Atendimento ao Cliente agradecem e reconhecem a participação de Diego nas atividades desse projeto.

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Informação que orienta

Time do Atendimento ao Cliente: (a partir da esquerda) André Almeida – Supervisor de Logística, Gilmar Silva – Auxiliar de Logística, Juliana Dias – Líder da área de Atendimento ao Cliente, Fábio Rosseto – Auxiliar de Logística.

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Na LinhaNEWS

Alguns meses depois de implantadas as mudanças nas mini-Fábricas to-dos já podem perceber o quanto as medidas vieram para o progresso. A eficiência tomou lugar na maioria dos processos. Outro resultado da integra-ção, segundo Daudt Vitorio Junior, gerente de produção da mini-Fábrica 1,

desde a macharia até o jato, foi que a estrutura física não foi alterada. “Foi, sim, compensada por um gran-de ganho na agilidade das atividades, agilidade que não significa pressa, mas maior segurança na troca de informações e conhecimento mais amplo sobre cada uma das etapas das mini-Fábricas”. Ele lembra que tudo foi fruto de um estudo profundo e muito bem pensado para a realidade de uma linha de produção como a da Fagor.

No período de transição para o modelo das mini-Fá-bricas integradas, Daudt Junior também lembra que a necessidade de entendimento por parte dos funcioná-

rios sobre o que era novo para eles trouxe outro benefício. “Nos aproxima-mos ainda mais e a transparência na conversa e confiança no que estáva-mos fazendo falou mais alto”. Daí em diante, foi mais simples, de acordo com ele. “O desafio da busca do melhor resultado foi aceito”, revela.

Carlos Eduardo Leonardi, gerente de Produção da mini-Fábrica 2 - que agora abrange desde a barinder até a usinagem - considera que o direcio-namento maior para os assuntos da produção e atendimento dos critérios de qualidade ficou muito claro. “Se torna muito mais simples atuar na ponta do processo (acabamento), quando se conhece, de forma antecipada, o que está acontecendo na etapa anterior”, observa. Essa informação prévia traz resultado concreto como a diminuição no tempo de parada das máqui-nas. “Isso é real, esse desperdício foi em grande parte reduzido”, testemu-nha Leonardi. Além do fortalecimento do espírito de equipe, com reflexo para o melhor resultado da empresa, ele ainda lista outras vantagens ob-tidas com a mudança como organização mais efetiva das tarefas diárias e no tempo de produção, planejamento, manutenção mais ordenada dos equipamentos e organização do estoque. “Tudo com o foco na melhor ges-tão do processo de produção visando a maior produtividade”, explica. Não se pode esquecer, conforme Leonardi, que sobrou mais tempo, sobretudo, para o lazer do funcionário.

Integração das mini-Fábricas:modernizar para

conquistar o futuroCarlos Eduardo Leonardi (Gerente da mF2), Rolaner Gallo Zamboti (líder), Fernando Xavier Ruas (líder), Daudt Vitorio Junior (Gerente da mF1)“o segredo no relacionamento do trabalho é a conversa aberta”

Fernando Xavier Ruas, líder de produção da mini-Fábrica 1, confirma que a conversa aberta com os colaborado-res virou rotina e a regra de melhorar constantemente a qualidade do produto foi as-similada. Ele relaciona o que está na ordem do dia: - questões ergonômicas, - estabelecer metodologias (controle de processos), - melhorias nas condições e desempenho do equipamen-to, - agilização na tarefa de avaliar o produto, ou seja, inspecionar a peça no exato momento em que ela é fabri-cada, - melhor controle dos esto-ques – padrão e quantidade dos itens.

Conversa aberta

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Gente Fagor

O operador de jato da míni Fábrica 1, Ro-berto José Pereira é da-quelas pesso-as que não se abalam com pouca coisa. Há 7 anos na Fagor, ele as-sistiu e partici-pou com cal-ma de toda a transição da integração das míni fábricas na empresa. “As pessoas ficaram inquietas e preocupadas e eu preferi esperar. Dizia para mim mesmo e para os outros: ‘Vamos conhecer primeiro como vai ser. Nada de sofrer antes da hora, vamos aguardar”.

Hoje, constata o funcionário, “é fácil perceber que as mudanças aconte-ceram sim, mas no monitoramento dos processos e do equipamento, com mais atenção para o operador”. Além disso, a percepção, segundo ele, é de que se cada um fizer a sua parte, tudo tenderá a dar certo. Cita a impor-tância do projeto TPM, voltado à manutenção preventiva das máquinas na fábrica.

Roberto Pereira constata que as mudanças trouxeram maior tranquilidade ao fluxo de peças, “agora tudo está muito mais organizado”. Como num time de futebol, o operador se comporta como um técnico de futebol ao senten-ciar que: “se um jogar mal, vai prejudicar todo o time, porque a empresa é um conjunto”.

E por falar em futebol, Roberto Pereira engrossa a torcida daqueles que querem sempre ver a empresa trabalhando a pleno vapor, com dois turnos. E brinca: “por enquanto as mudanças foram implantadas com um turno, o teste final será quando a produção for em tempo integral”, comenta.

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Nunca sofrer por antecipação

Roberto Jose Pereira, Fernando Xavier Ruas, Sebastião Carlos de Oliveira, José Braz Firmino dos Santos, Ivo Ribeiro de Souza

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Espaço RHNEWS

O lançamento da meta – possível – do “Acidente Zero” na Fagor teve início em 2007. Foi nesse ano que se começou a falar desse concei-to na empresa. Nos últimos anos, com a maior divulgação dos princí-pios e conduta a serem seguidos, por meio de Reuniões de 5 minu-tos, Treinamentos, Integrações, SI-PAT e outras iniciativas se chegou ao modelo que atualmente é mais conhecido. O resultado não pode-ria ser diferente: entre 2007 e 2008 houve uma redução em Acidentes com Afastamento de 16 para seis, uma queda aproximada de 62% no índice. Com a campanha “Acidente Zero”, intensificada em 2009, veio o reflexo mais do que satisfatório no ano seguinte, com apenas dois ACAs (acidente com afastamento). A campanha foi lançada para cons-cientizar todos os colaboradores sobre a importância da Segurança no dia a dia, num constante traba-lho de prevenção de acidentes.

Sabia que o Programa de Suges-tões está de cara nova? Tudo fi-cou ainda mais interessante e vale você parar para pensar. “Use a sua Criatividade e dê uma ‘Ideia-Click’ para sugerir melhorias na Fagor” , focadas na Rentabilidade e no Pro-cesso de Melhoria Contínua. Indivi-dual ou em equipe, toda ideia é vá-lida. - Disk-Click (35) 3435-8213 ou preencha o Formulário disponível nas mini-Fábricas, no Restaurante e no Servidor hera (anexo 1 da IT-352).

Os colaboradores da Fagor não fizeram corpo mole. No dia 30 de maio passado participaram do “Dia do Desafio”. A iniciativa do Depar-tamento de Esportes da Prefeitura Municipal de Extrema foi muito bem sucedida na fábrica. Não faltaram exercícios ao ar livre, nesta que é uma campanha internacional de incentivo à prática regular de ativi-dades físicas com benefício à saú-de. O “Dia do Desafio” - criado no Canadá - acontece anualmente na última quarta-feira do mês de maio, por meio de ações comunitárias.

Prevenir é preciso. Sempre Ideias Click

Dia do desafio

Oportunidade para pessoas

com deficiênciaA Fagor Ederlan está

contratando PCD (Pessoas Com Deficiência)

para o seu quadro de funcionários.

Se você tem um familiar ou um amigo com esse perfil, peça para encaminhar o currículo ao RH da Fagor e, em breve, uma colocação poderá surgir para o interessado.

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CapacitandoNEWS

TPM – Manutenção Produtiva Total

Capacitação – Sistemas Hidráulicos (mF3)

As áreas que trabalham o conceito de TPM conseguem verifi-car, o mais rápido possível, as perdas que o equipamento possa apresentar. Esta ferramenta também previne acidentes.

Em Maio de 2011 iniciou-se a implementação em toda a área fabril, dividida em mini-Fábricas. Desde então, desenvolvemos quatro pilares de oito da ferramenta, Manutenção Autônoma, Manutenção Planejada, Melhoria Específica e Educação & Trei-namento.

Dentro do conceito de TPM ou MPT po-demos destacar as seguintes frases:

• Manutenção Autônoma: “DA MINHA MÁQUINA CUIDO EU”;

• Manutenção Planejada: “Assegurar a confiabilidade de instalações e equi-pamentos, mantendo as condições básicas de funcionamento”;

• Melhoria Específica: “Aumentar a pro-dutividade”;

• Educação & Treinamento: “Capacitar intensivamente os operadores para os mesmos terem autonomiapara re-solver problemas e fazer melhorias no equipamento”.

A Coordenação do TPM ou MTP é representada por: Nivaldo Lima – Ge-rente de Manutenção, Carlos Couto – Coordenador de TPM ou MTP e André Chede – Engenheiro de Manutenção, responsáveis por facilitar a RELAÇÃO HOMEM x MÁQUINA e desenvolvendo, dia a dia, a capacita-ção dos colaboradores nas áreas de implantações.

Merece destaque, também, outro Treinamento aplicado aos sistemas hi-dráulicos, oferecido à equipe de manutenção planejada da Usinagem, o qual possibilitou a capacitação e identificação de manuseio nos sistemas hidráulicos, para atuação prática na resolução de problemas. Ministrado pela empresa Hidrás Automação, representante Rexroth, teve à frente o Ricardo Moriya, como instrutor.

Treinamento das equipes de Manutenção Autônoma e Manutenção Planejada.

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Ideias BrilhantesNEWS

Há 12 anos na Fagor, Deive de Oliveira, nascido em Jundiaí (SP) e criado em Extrema (MG), se orgulha de ser como é. Premiado no Programa de Reco-nhecimento da empresa, que reconhece atitude, iniciativa e ação da parte dos colaboradores, ele, que trabalha no setor de fusão, afirma que não se intimida quando vê que pode ajudar a melhorar qualquer coisa à sua volta. Ele conta que havia um projeto de troca do barramento da máquina que ele opera e que essa alteração acarretaria em desperdício de dinheiro, tempo e ainda representava risco para a qualidade da peça produzida. A partir da conversa com o líder André Luiz Gomes da sua divisão ele conseguiu provar que o in-vestimento era dispensável.

“Foi muito gratificante mostrar para a empresa toda que eu posso contribuir”, afirma Deive de Oliveira. Ele frisa que sempre busca o melhor para si mesmo e para a empresa. “Eu gosto do que faço.” Sobre um conselho para seus companheiros de trabalho, ele arrisca a seguinte orientação: “olhem em volta, verifiquem o desempenho da máquina, deem sugestões para a melhoria que não é somente boa para a empresa, mas para a gente também”.

Deive de Oliveira – que tem o 2º Grau completo e concluiu há dois anos o curso de fundidor e moldador de metais do Senai - enxerga que com a sua observação sobre o maquinário foi gerado um menor índice de refugo de pe-ças. E ele salienta: “isso melhora o meu PPR (participação sobre os lucros da companhia)”. Mas, para quem ainda se intimida em dar ideias e opinião ele recomenda: “é preciso ter persistência, não ter vergonha de expor para o líder o seu ponto de vista”.

Programa de Reconhecimento:

iniciativa e mãos à obra

Deive de Oliveira (esquerda) com seu

líder André Luiz Gomes. Exemplo

de persistência e interesse pelo

processo de produção.

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Talento Interno

Ele é flamenguista, tem 38 anos e nasceu na cidade paulista de São José dos Campos. Ingressou como estagiário na Fagor, em abril de 2011 e, agora, passa a ocupar o cargo de inspetor de qualidade na empresa, depois de se submeter ao processo de Recrutamento Interno. Seu nome? Michael Mag-no Godoi. “Sempre me interessei pela atividade da Fagor, mesmo antes de compor o quadro de funcionários da empresa”, declara ele, que é casado com Valdirene Ramos de Moura Godoi, que há 12 anos trabalha na área comercial da companhia.

Bacharel em Química Industrial, pela Universidade São Francisco, de Bra-gança Paulista, Michael Godoi não pensou duas vezes, há um ano, quando ainda não havia concluído o curso na faculdade, para aceitar o cargo de estagiário no departamento de Qualidade. Ele, que vinha de uma empresa no ramo veterinário onde havia alcançado, em 18 anos de serviço prestado, postos mais elevados, aceitou o desafio de, praticamente, recomeçar em sua trajetória.

O recrutamento interno foi, conforme o próprio colaborador, um novo e de-cisivo desafio. “A Fagor me propor-ciona um aprendizado a cada dia, é a minha segunda faculdade”, atesta. O melhor de tudo, conforme ele próprio faz questão de deixar claro: “deixo a minha casa todos os dias com von-tade de vir para a fábrica”. E Micha-el Godoi tem a sua receita. Segundo ele, além de muito curioso, faz ques-tão de manter o bom relacionamen-to com todos os colegas. Ainda no seu manual pessoal, ele destaca a importância da formação acadêmica e a experiência profissional adquirida anteriormente.

Entre as características que são pró-prias da sua personalidade, Michael

Godoi se revela perseverante, focado em seus objetivos e atento à satisfação no trabalho. Parafraseando com alguma adaptação a máxima do ex-primeiro ministro britânico Winston Churchill, o recém-promovido colaborador da Fa-gor afirma:”sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder o entusiasmo”.

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Que venham os desafios

Michael Magno Godoi (camisa vermelha) e José Valdir Nunes: entusiasmo em tempo integral

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SegurançaNEWS

Se há um compromisso que a gestão 2012 da CIPA tem buscado cumprir é melhorar, para valer, as análises de risco e inspeção de segurança, aumen-tando o número de relatórios. E a outra meta a ser atingida é atrair número cada vez maior de cipistas para as reuniões periódicas. Waldemar da Graça Júnior, engenheiro de segurança da Fagor, adianta que o trabalho de levan-tamento de riscos está sendo aperfeiçoado.

“O esforço é incentivar os colaboradores a relatar os incidentes”, assinala ele. A atual orientação da Cipa também tem como propósito elevar o número de sugestões a serem apresentadas nas reuniões e estimular o debate so-bre as mesmas. Waldemar Júnior garante que já houve evolução nos relatos

de incidentes. Com o quadro de problemas antecipado é mais fácil, segundo o engenheiro, inibir a ocorrência de acidentes em todas as áreas.

Na empreitada da CIPA 2012, além de se buscar um número maior de presentes nos encontros, também está a tarefa de ca-tivar os prestadores de serviço terceirizados. Para reforçar o tra-balho, Waldemar Júnior diz que, também, é necessário melho-rar o detalhamento das informações fornecidas nos relatórios.

Sem tréguaSegurança é coisa séria e a prevenção não pode dar trégua. Entre as recomendações do engenheiro da Fagor estão:

- respeitar as normas de segurança

- sempre utilizar os equipamentos de proteção individual – nunca deixar de lado essa obrigação

- muita atenção às atividades diárias. Apesar de rotineiras, requerem cuida-dos permanentes

- alimentar os relatos de incidentes – eles são base importante de informa-ção

Maior controle e participação nas

reuniões

Grupo da CIPA 2012 e o mapa de risco. Informações essenciais no trabalho da prevenção.

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Personalidade

Um “colecionador” de Almoço com o Presidente. Ao todo 4. Edemilson Paulo dos Santos ou simplesmente o “Ed”, do setor de Rebarbação, na mini-Fábrica 2 é daquelas pessoas que todo mundo conhece. Aos 24 anos de idade, dos quais 4 anos de Fagor, dois filhos, ele é destaque como cipei-ro – posto que lutou para conquistar por convicção do trabalho a realizar - e como colaborador na fá-brica.

Edemilson dos Santos, literalmente, veste o uni-forme da Fagor. Uniforme que ele cresceu vendo seu pai Adilson Paulo dos Santos usar para o traba-lho que teve início há 18 anos na empresa. “Ed” é dinâmico, conversa e con-vence. “Pego no pé dos meus colegas de fábrica para utilizarem os EPI - equipamentos de segu-rança individual”, reconhece. Para ele, esse jeitão o acompanha até em casa, “o que é certo é certo, tudo tem um lugar certo, não gosto de bagun-ça”, diz.

Na visão de Ed, na área de segurança tem muita coisa a ser feita. Ele insis-tiu por quatro anos para, agora, pertencer ao grupo da Cipa. Em seu posto de trabalho ele revela que busca ser amigo e só puxar a orelha de quem precisa. Ele se diz admirador do princípio de organização dos 5 “S”, criado pelos japoneses. “Um local organizado reflete na produção e na qualidade. Um local para colocar a peça e tudo à mão vai poupar tempo e facilitar o trabalho”, ensina.

E Edemilson dos Santos vai além na sua obstinação pelo ambiente de trabalho organizado. Ele relaciona a questão com a própria segurança. “Só depois de tudo fisicamente arrumado é que se pode começar a visualizar o risco”, considera ele. Os tão almejados Mapas de Risco, de acordo com ele, viraram realidade na Fagor, seguindo a ordem de arrumar a casa, enxergar os riscos e apontar no mapa. Enquanto nem todos assimilam os critérios defendidos por ele, um aviso: “a saída é continuar insistindo, ser chato, para cobrar segurança, organização e higiene”, completa. Um sonho? “Ver o setor de acabamento igual ao de usinagem, pelo menos o chão.”

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Simplesmente “Ed”

Edemilson, ao lado de seu pai Adilson (também funcionário Fagor) e observado

por seu orgulhoso filho Samuel

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CarreiraNEWS

Antes mesmo de sua festa de formatura, no curso superior de Ciências Contábeis, que acontece em dezembro próximo, Daniel de Oliveira Franco, Auxiliar de Custos na Fagor, já se sente vitorioso. Ele acaba de passar no disputado processo seletivo do CRC – Conselho Regional de Contabilidade.

Um êxito, um novo e importante passo no percurso da profissão. Segundo seu relato, atravessou com muita dificuldade o início da carreira, pois naquela época, sua formação acadêmica era insuficiente.

Há 6 anos na Fagor, Daniel Oliveira sente uma espécie de “missão cumprida”, apesar de já dar o recado de que não vai parar por aí. No próximo ano já planeja fazer um curso de pós-graduação. “Meu propósito é crescer profissionalmente e poder assegurar uma condição de vida melhor para a família”, prevê.

Nos três primeiros anos na empresa o contador, que agora conquistou seu registro profissional, ocupou o posto de Auxiliar

de Recebimento Fiscal. A atividade exercida na empresa, conjugada com os anos de faculdade renderam um perfil diferenciado a Daniel Oliveira. Ele afirma que na sua vida pessoal passou a adotar controles financeiros mais precisos e que a sua personalidade também foi beneficiada, com uma dose maior de autoestima e confiança. “A vivência na faculdade me deu respaldo para apresentar os problemas e discutir de igual para igual”, confirma.

Novo degrau

Daniel Oliveira comprova: formação

acadêmica refletiu em maior

organização na sua vida pessoal

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O Difundir News é uma publicação da Fagor Ederlan Brasileira para seus colaboradores. Coordenação Geral: Cristiane Ágata Machado Linha Editorial: Diretoria de Recursos Humanos – Marcos Kraide. Jornalista Responsável: Cecília Fazzini (MTB 12.491). Projeto Gráfico: Ego Comunicação Estratégica As informações contidas nessa publicação são de inteira responsabilidade da Fagor Ederlan Brasileira.