new janeiro | fevereiro | março o o produtor · 2016. 3. 7. · agrícola e priorizando sempre as...
TRANSCRIPT
Janeiro | Fevereiro | Março_2 0 16_No 168
O PRODUTOR INTEGRADO DE TABACO
APOSTA NO FUTURO
Produtor constrói uma longa história de sucesso e prosperidade em parceria com a Souza Cruz
Reciclagem criativa
ESPAÇO DA MULHER
Pg. 16
DIVERSIFICAÇÃO
Receita eficazPg. 15
ESPECIAL
Pg. 08
Parceria de respeito
Caros amigos,
Há mais de 30 anos a revista O
Produtor Integrado de Tabaco
é produzida a partir de histórias
de sucesso de vocês, produtores
integrados, pois sempre foram
o principal motivo da existência
desta publicação. Para o ano que
está começando, fizemos uma re-
formulação na revista, para deixá
-la ainda mais interessante e agra-
dável à sua leitura.
Dando continuidade ao tema
Prosperidade no Campo, que
abordamos no Calendário do Pro-
dutor 2016, esta edição traz como
matéria de capa a jornada de de-
senvolvimento, empreendedoris-
mo e sucesso de uma família de
produtores integrados de Santa
Catarina. A participação da famí-
lia, sobretudo da mulher, na toma-
da de decisões é muito importan-
te e cada vez mais faz parte do
modelo de gestão do agronegó-
cio. Para a Souza Cruz, retratar
esta realidade é motivo de muito
orgulho.
é uma publicação da Souza Cruz
S/A, destinada aos produtores
integrados de tabaco da
Companhia.
As opiniões manifestadas
por terceiros não refletem
necessariamente o
posicionamento da Empresa.
Comitê editorial
Dimar Frozza
Hélio Moura
Claudimir Rodrigues
Allan Grabarz
Fernanda Viana
Thaís Mueller
Maitê Ferreira
Jornalista Responsável:
Aline Almeida (MTB JP 00000 RJ)
Projeto Gráfico e Produção
Editorial
SLM Comunicação e Marketing
www.slm.com.br
Foto de capa:
Gelson Pereira
Cada vez mais, percebemos que
estamos no caminho certo com a
atuação que consolidamos, foca-
da na sustentabilidade ambiental
e do negócio. Este formato, que
é a base de diversas outras ações
como, por exemplo, os Seminários
da Biodiversidade que acontece-
ram em propriedades-modelo do
Programa Propriedade Sustentá-
vel, realizado em parceria com a
Sociedade de Pesquisa em Vida
Selvagem e Educação Ambiental
- SPVS, Fauna & Flora Internatio-
nal – FFI e Universidade Federal
do Paraná - UFPR, nos três esta-
dos do Sul do Brasil. Por fim, gos-
taria de desejar um ano de muita
felicidade e prosperidade a todos
vocês.
Forte Abraço
Dimar Frozza Diretor de Tabaco da Souza Cruz
AMIGOSPRODUTORES
O PRODUTOR INTEGRADO DE TABACO
ESPAÇO DO LEITOR“Nossa família planta tabaco em parceria com a Souza Cruz desde 1983, seguindo as orientações do nosso orientador agrícola e priorizando sempre as exigências do mercado a fim de alcançarmos uma boa produtividade. Quando recebemos a revista O Produtor Integrado de Tabaco, observamos atentamente as informações técnicas contidas na mesma, bem como as matérias de artesanato e culinária. Graças à revista fazemos e desenvolvemos atividades de artesanato”.
INGOBERT KRIESER, Papanduva – Presidente Getúlio (SC)
A partir da esq.: Fabio Colaco da Silveira, orientador agrícola Souza Cruz, o produtor Ivo Krieser e a esposa Gisela, o filho e produtor Ingobert com a esposa Elquite e a filha Tamires.
ARTESANATO EM FAMÍLIA
02
ESPAÇO DO LEITOR“Somos produtores integrados com a Souza Cruz há 13 anos e acompanhamos todas as edições da revista O Produtor Integrado de Tabaco. Também somos filhos de produtores de tabaco e fomos criados no campo. Foi através da cultura que conseguimos o nosso crescimento e, aliados às tecnologias da Souza Cruz, criamos e modificamos nossa propriedade. O tabaco é nossa principal fonte de renda, mas contamos também com uma horta bem diversificada, pomar, eucalipto e a criação de frangos e suínos para nosso sustento. Estamos sempre ligados em novas tecnologias de manejo correto do solo e buscamos conhecimentos sobre novas cultivares de tabaco. Nossas terras são baixas e com o índice de umidade muito alto, por isso gostaríamos de sugerir para as próximas edições da revista matérias sobre cultivares de tabaco de alta resistência a doenças e com maior produtividade.”
ITAMAR LAZZARI, Várzea Grande - Lagoa Bonita do Sul (RS)
A partir da esq.: Maiki J. Alves, orientador agrícola Souza Cruz, Itamar, seu filho Gabriel Yuri, e a esposa Joice Dioneia Schaurich.
CULTIVARES MAIS RESISTENTES
MATÉRIA DE CAPAProsperidade assegurada
SUSTENTAbILIDADE Biodiversidade em destaque
EvENTO Merecida comemoração
CUlTURA Alegria contagiante
GESTãOGestão para o sucesso
ACONTECEDia de campo
HISTóRIA DE SUCESSOJornada exemplar
DIVERSIFICAÇãO Receita eficaz
ESPAÇO DA MULHERReciclagem criativa
CAMPEãO DE PRODUTIVIDADEEm constante crescimento
RECEITASaborosas Tradições
PARCERIAS DE VALORFumicultores e orientadores agrícolas: parabéns
aos responsáveis pelo grande sucesso do Sistema
Integrado de Produção
04
06
08
10
13
14
15
16
17
18
20
09
03
Produção em parceria com a Souza Cruz garante a sonha-da prosperidade da família Warmling, em Santa Catarina O casal de produtores rurais Sil-
vio Warmling, 52 anos, e Teresi-
nha Warmling, 48 anos, mostra
com orgulho a bela propriedade
de 26,5 hectares localizada em
Rio Carolina, no município de Bra-
ço do Norte (SC). Cada detalhe é
fruto de uma história de trabalho
e de conquistas, que teve início há
29 anos, depois que se casaram.
Filho de agricultores que criavam
suínos, no sistema de consórcio;
gado para a produção de leite e
algumas culturas para o consu-
mo da família, Silvio conta que,
naquela época, a renda na pro-
priedade estava pequena e que
percebia a necessidade de mu-
dar, de produzir algo mais ren-
tável. “Eu tinha duas opções. Ou
aumentava a granja de suínos ou
passava a plantar tabaco”, relem-
bra. A esposa, que já vinha obser-
vando os resultados que alguns
produtores da região estavam
alcançando, não teve dúvidas:
Foi ela a principal incentivadora
para que eles passassem a plan-
tar tabaco. “Eu tinha certeza de
que, se nós nos dedicássemos e
trabalhássemos com afinco, con-
seguiríamos mudar o rumo da
propriedade”, afirma Teresinha.
Foi então que, há 28 anos, op-
taram pela produção de tabaco
como atividade principal, se-
guindo apenas com o gado para
a produção de leite, e fizeram a
primeira lavoura de 2,4 hectares
e 40 mil pés de tabaco. “Forma-
mos essa parceria duradoura com
a Souza Cruz e estamos, ano após
ano, alcançando nossos objeti-
vos”, destaca Silvio e acrescenta:
“Lembro que na época, quando
começamos, tudo era mais difícil,
pois não havia tanta tecnologia.
Mas felizmente a Empresa sempre
investiu em pesquisas e tem re-
passado, ao longo dos anos, para
nós, seus produtores integrados,
novas técnicas de produzir mais e
melhor”. Hoje, a lavoura de tabaco
dos Warmling tem nove hectares
e a produtividade média, nos úl-
timos três anos, foi de 3.300 qui-
los por hectare. Resultado que é
fruto da determinação da famí-
lia, que sempre trabalha unida,
aliada ao apoio que recebem da
Souza Cruz por meio do orien-
tador agrícola Silvio Volpatto.
ORGANIzAÇãO EFICAzHá seis anos, a convite do orienta-
dor, a família Warmling ingressou
no programa Propriedade Sus-
tentável e passou a contabilizar
melhores resultados. “Depois que
entramos no programa organiza-
mos melhor a nossa propriedade.
Anotando receitas e despesas,
passamos a planejar melhor tudo
o que fazemos. Com esse contro-
le e planejamento tivemos mais
coragem de investir aqui”, cons-
tata o produtor. Além disso, ele
afirma que isso também serviu
de incentivo para a permanência
do filho Moacir Warmling, 21 anos,
na propriedade. Cursando a fa-
culdade de agronomia, ele atua
junto com os pais e participa de
todas as decisões que são toma-
das na propriedade. “Pretendo
continuar aqui sendo parceiro de-
les e acredito que posso colocar
em prática muitos dos conheci-
mentos que venho adquirindo.
Quero dar continuidade ao que
eles construíram aqui”, diz o estu-
“Eu tinha duas opções. Ou aumentava a granja de suínos ou passava a plantar tabaco”
PROSPERIDADE ASSEGURADA
Terezinha, Silvio e Moacir conferem a qualidade do tabaco com o orientador Volpato
04
MATÉRIA DE CAPA
dante que paga a faculdade com
os rendimentos que cabem a ele.
Para dar conta da administra-
ção da propriedade, além do
programa, a família também in-
veste constantemente em novos
aprendizados por meio dos cur-
sos oferecidos pela Souza Cruz
e entidades parceiras. Entre os
que participaram estão o SOL
Rural, Com Licença Vou à Luta,
Mecanização, NR31, Prevenção
de Acidentes e Doenças, Inclu-
são Digital e Despertar Rural, re-
alizadas com o Senar.. “É muito
importante estarmos atentos às
novidades e com estes cursos
nos sentimos mais preparados
para o trabalho” atesta Teresinha.
APOSTA SEGURA“Em 1988, quando resolvemos
apostar no tabaco, nós tínhamos
uma certeza: a de que queríamos
construir um futuro melhor e vi-
ver do nosso trabalho, mas com
conforto e nos sentindo muito fe-
lizes”, destaca Silvio. E o resultado
é visível: Ao longo dos anos cons-
truíram casa, três estufas LL e
galpão. Adquiriram dois tratores,
dois carros e uma moto. “Gosta-
mos muito do que fazemos e isso
é fundamental para se obter bons
resultados, mas também não abri-
mos mão dos nossos momentos
de lazer”, acrescenta Teresinha.
Isso justifica o campinho de fu-
tebol construído há 12 anos, ao
lado de um quiosque com chur-
rasqueira, onde, frequentemente,
reúnem familiares e amigos para
animadas partidas de futebol, se-
guidas de um bom churrasco. A
música também é mais um dos
prazeres da família, além da pes-
caria nos próprios açudes. “Hoje,
temos a certeza de que fizemos
a escolha certa. Iniciamos nos-
sa caminhada ao lado da Sou-
za Cruz, que sempre valorizou o
nosso trabalho, e vamos seguir
sempre com ela”, conclui Silvio.
“É muito importante estarmos atentos às novidades e com estes cursos nos sentimos mais preparados para o trabalho”
Fo
tos:
Gels
on
Pere
ira
Lazer indispensável: música faz parte da vida da família
Tabaco impulsiona a prosperidade da família Warmling. Campo de futebol já é conhecido na região
05
bIODIVERSIDADE EM DESTAqUESouza Cruz realiza, com grande sucesso, seminários que envolvem as lideranças ligadas ao agronegócio e os produtores integrados sobre como manejar corretamente os recursos naturais nas propriedadesCom o objetivo de disseminar às
lideranças no agronegócio e aos
produtores integrados os conhe-
cimentos adquiridos por meio do
programa Parcerias pela Biodiver-
sidade, a Souza Cruz realizou, du-
rante o mês de outubro de 2015,
seis seminários, em propriedades
que fazem parte dos núcleos do
programa Propriedade Susten-
tável, que envolveram, além de
centenas de produtores, os prin-
cipais stakeholders regionais vol-
tados ao agronegócio. Os encon-
tros, onde foram apresentados
os resultados obtidos no Projeto
Parcerias pela Biodiversidade,
demonstraram ações práticas e
aplicáveis às propriedades rurais
visando à preservação e recom-
posição da biodiversidade e tam-
bém alertaram aos participantes
sobre a importância do uso racio-
nal dos recursos naturais e sua re-
lação com a biodiversidade. Além
disso, os seminários também ser-
viram para divulgar os resultados
e propostas do Programa Proprie-
dade Sustentável nos seus pilares
Ambiental, Social e Econômico.
De acordo com o coordenador
de Sustentabilidade em Produ-
ção Agrícola da Souza Cruz, San-
dro Savegnago, o que se espera
com a realização dos seminários
é que os técnicos, lideranças,
produtores e participantes em
geral, multipliquem estes co-
nhecimentos de biodiversidade
adquiridos. “Eles serão embai-
xadores destes conhecimentos
e vão disseminar a ideia de que
é possível aliarmos produção
com preservação ambiental”, diz.
André Zecchin, biólogo da SPVS,
que participou ativamente do de-
senvolvimento do Projeto e esteve
presente nos seminários demons-
trando as ações que fazem parte
do pacote de recomendações de
manejo da biodiversidade a serem
executadas nas propriedades ru-
rais, destacou a importância da
iniciativa: “A Souza Cruz não mede
esforços para incorporar temas
como biodiversidade e serviços
ecossistêmicos em seus negócios
e, eventos como estes, organiza-
dos especialmente para lideran-
ças do meio rural, além de ter
um grande alcance, são excelen-
tes para replicar as informações”.
Para enriquecer os encontros e
levar ainda mais informação aos
participantes, a Souza Cruz con-
vidou o professor Alessandro Ca-
margo Angelo, do Departamento
de Ciências Florestais da Univer-
sidade Federal do Paraná, para
falar sobre o projeto Arboreto.
Desenvolvido pela universidade
Fo
tos:
Gels
on
Pere
ira
06
SUSTENTABIlIDADE
em parceria com a Emater-PR,
o projeto tem como propósi-
to contribuir para a melhoria do
uso de recursos florestais den-
tro das propriedades rurais tanto
pelo aspecto econômico, através
da implantação e investigação
de espécies arbóreas geradoras
de renda, como ambiental, que
é atendido por meio da realiza-
ção de testes envolvendo espé-
cies nativas visando a reconsti-
tuição de áreas de reserva legal
e de preservação permanente.
PRODUTOR PARCEIROUm dos seminários, que contou
com a participação de 163 pes-
soas, aconteceu em Canoinhas
(SC), na propriedade de Clair Nu-
nes Dodczak, 38 anos, localizada
no distrito de Santo Antônio dos
Wossgrau. Ele, que planta tabaco
para a Souza Cruz há 12 anos e há
quase dois anos vem implantan-
do em sua propriedade as ações
propostas pelo projeto Parcerias
pela Biodiversidade, como a res-
tauração de áreas de preservação
permanente, o enriquecimento
florestal e o cercamento de rema-
nescentes florestais ameaçados
por animais, entre outras, afirma
que, desde então, as transforma-
ções em sua propriedade são vi-
síveis. Clair se diz orgulhoso em
ceder sua propriedade para mos-
trar os resultados que vem alcan-
çando desde que entrou no pro-
jeto e acredita que eventos como
estes devem se estender em to-
das as regiões em que a Souza
Cruz está. “Todos os produtores
precisam tomar conhecimen-
to dessa proposta do Parcerias
pela Biodiversidade. Precisamos
cada vez mais manejar de for-
ma correta os recursos naturais
para garantir uma agricultura
sustentável”, finaliza o produtor.
O PROjETOCriado em 2011 e desenvolvido em
parceria pela Sociedade de Pes-
quisa em Vida Selvagem e Edu-
cação Ambiental (SPVS), Fauna
& Flora Internacional (FFI), Souza
Cruz e um grupo de 17 produtores
rurais do município de Paula Frei-
tas, no Paraná, o Parcerias pela
Biodiversidade buscou, durante
40 meses, desenvolver um mode-
lo de manejo da biodiversidade no
agronegócio familiar que seja eco-
nomicamente viável e compatível
com a produção agrícola e com a
realidade da pequena proprieda-
de rural. Após esse período, com
a experiência adquirida, criou-se
um conjunto de recomendações
técnicas que vão auxiliar os pro-
dutores rurais na sua implementa-
ção. Estas recomendações se en-
contram na Cartilha do Produtor
Rural que está sendo distribuída
a todos os produtores da Souza
Cruz e às principais lideranças das
localidades onde a empresa atua.
Confira os locais onde os seminários aconteceram:
Data Local Produtor Nº participantes
09/10/2015 Santa Cruz do Sul (RS) Joel Junkherr 100
15/10/2015 Imbuia (SC) Santolino da Cunha 53
16/10/2015 Canoinhas (SC) Clair Nunes Dodczak 163
22/10/2015 São Jorge do Oeste (PR) Adilson Schnaider 95
23/10/2015 Virmond (PR) Aleixo Wasiak 98
30/10/2015 Toropi (RS) Flori Moreira Fialho 60
Dados Seminários:
Nº Seminários 06
Participantes 569
Entidades 75
Municípios 30
Propriedade de Clair recebe dezenas de visitantes em dia de seminário
07
EvENTO
Na ocasião, O tesoureiro da Afu-
bra, Marcilio Drescher, enfatizou
a importância dos produtores de
tabaco: “Essa cultura auxilia em
nossa economia, e é por isso que
os produtores merecem essa ho-
menagem”. Já o presidente do Sin-
dicato Rural de Irati e representan-
te da FAEP, Mesaque Kecot Veres,
reafirmou a preocupação do setor
com a sucessão familiar no traba-
lho. “Percebemos a esperança de
pais de família para que seus filhos
continuem o trabalho por eles ini-
ciado”, destacou.
O presidente do SindiTabaco, Iro
Schünke, defendeu a continuidade
da produção de tabaco no País.
“O produtor deve ter orgulho, não
somente nessa data, mas todos os
dias. Atualmente, o sul do Paraná
e o norte de Santa Catarina são
as regiões que mais cresceram em
termos de produção de tabaco e
temos no País entidades e autori-
dades reunindo esforços para de-
fender o setor. Queremos que o
produtor continue sua produção
no Brasil por muitas décadas”, afir-
mou. Presente também no evento,
o vice-presidente da Fetaep e se-
cretário de Política Agrícola, Mar-
cos Júnior Brambilla, falou sobre a
evolução da cadeia produtiva do
tabaco para o Paraná e afirmou
que os produtores devem ter a
consideração e o respeito de todos.
“Essa é uma atividade agrícola tão
importante e relevante para o País.
Fico feliz com a comemoração des-
sa data”, conclui.
Durante a programação, além dos
pronunciamentos, o período da
manhã também contemplou de-
poimentos emocionantes de pro-
dutores, em que eles lembraram
suas histórias vitoriosas no campo.
Já na parte da tarde, o presidente
da Afubra, Benício Albano Wer-
ner, ministrou uma palestra sobre o
panorama do tabaco e o vice-pre-
sidente da Fetaep, Marcos Júnior
Brambilla, palestrou sobre a orga-
nização da classe trabalhadora ru-
ral. Na sequência, os participantes
acompanharam uma apresentação
do grupo de Dança Gaúcha da Es-
cola Rural Municipal José Bonifácio,
de Rio Azul e, no encerramento, fo-
ram brindados com um show da
dupla Oswaldir e Carlos Magrão.
Dia do Produtor de Tabaco é comemorado com festa e reúne, além de produtores, lideranças e representantes das entidades ligadas ao setorRio Azul, o maior município pro-
dutor de tabaco do Paraná, foi
palco das comemorações pelo dia
do Produtor de Tabaco, no dia 28
de outubro, no Centro de Eventos
Martins. A terceira edição do even-
to, que foi organizada pela Asso-
ciação dos Fumicultores do Brasil
(Afubra), Federação dos Trabalha-
dores na Agricultura do Estado do
Paraná (Fetaep), Federação da
Agricultura do Estado do Paraná
(Faep), com o apoio do Sindicato
Interestadual da Indústria do Taba-
co (SindiTabaco) e da prefeitura de
Rio Azul, reuniu cerca de 450 pro-
dutores de tabaco, além de autori-
dades e representantes de entida-
des e de empresas do setor.
MERECIDA COMEMORAÇãO
“O produtor deve ter orgulho, não somente nessa data, mas todos os dias” Iro Schunke
Marcos Júnior Brambilla, vice-presidente da Fetaep
Iro Schünke, presidente do Sinditabaco
Fo
tos:
Jo
sian
e K
. B
ovo
rozn
eck
08
Entusiasmados na plateia estavam
o produtor integrado com a Souza
Cruz há 12 anos, Vanderlei Doerner,
47 anos, e a esposa Patricia Gilz
Herdt, 32 anos, que foram presti-
giar a apresentação acompanha-
dos dos filhos, João Paulo, Luana
e Eduardo, de 9, 10 e 13 anos, res-
pectivamente. “Gostamos mui-
to do show. Estava muito bom”,
destacou Patricia. Moradores da
localidade de Três Barras, o casal
considerou a realização do show
pela Souza Cruz uma inovação. “É
a primeira vez que assistimos e va-
leu muito. É um incentivo para os
produtores e devia acontecer mais
vezes”, destacou Vanderlei.
Em Rio Negro (PR), o show, que
contou com a participação de Re-
nato Borghetti e Camerata Porto
Alegre, aconteceu na noite do dia
13 de novembro. O evento, que
também integrou a programação
do aniversário de 145 anos do mu-
nicípio e a Festa da Colonização,
atraiu 2,5 mil pessoas à Praça João
Pessoa. “Estamos muito felizes,
pois pelo sexto ano consecutivo
o Música em Movimento conse-
guiu alcançar seus objetivos, pro-
porcionando momentos culturais
diferenciados para mais de sete
mil espectadores junto às comuni-
dades onde atuamos”, destacou o
gerente de Assuntos Corporativos
da Souza Cruz, Allan Grabarz.
Criado em 2010, o Projeto Músi-
ca em Movimento busca valorizar
a herança cultural regional, além
de proporcionar lazer e cultura às
comunidades onde a Souza Cruz
atua no Sul do Brasil. Em 2015, a
primeira edição aconteceu no mês
de maio, em Santa Cruz do Sul
(RS), com a apresentação dos ir-
mãos Ramil, Vitor, Kleiton & Kledir,
e das Orquestras de Câmara da
Universidade Luterana do Brasil
(Ulbra) e da Universidade de San-
ta Cruz do Sul (Unisc). Realizado
no Ginásio Poliesportivo do Par-
que da Oktoberfest, o espetáculo
reuniu mais de 2,5 mil pessoas.
Música em Movimento leva alegria, cultura e lazer a mais de sete mil pessoas em 2015A grande estrutura de som e luzes
coloridas, montada na Praça Frei
Gabriel, no centro de Ituporanga
(SC), era sinal de que a noite de
quinta-feira, 27 de novembro, se-
ria diferente no pequeno municí-
pio de 22 mil habitantes, na região
do Alto Vale. E, realmente, foi uma
noite inesquecível para cerca de
duas mil pessoas que prestigiaram
a última edição de 2015 do Proje-
to Música em Movimento, promo-
vido pela Souza Cruz com apoio
das Prefeituras e financiamento da
Lei Rouanet do Ministério da Cul-
tura. No palco, a performance do
renomado músico gaúcho Renato
Borghetti, acompanhado pela Ca-
merata Porto Alegre, sob a regên-
cia do maestro Telmo Jaconi, foi
aplaudida de pé.
CUlTURA
ALEGRIA CONTAGIANTE
Renato Borghetti entusiasma a plateia e é aplaudido de pé
Grande público prestigia show em Rio Negro
Em Santa Cruz do Sul os irmãos Ramil também fizeram a festa
Fo
tos:
Eve
r L
isb
oa
Fo
to: R
od
rig
o A
ssm
an
n
09
GESTãO PARA O SUCESSO
Planejamento eficaz, qualificação profissional e boas tomadas de decisões são a chave para o desenvolvimento do agronegócio familiar A agricultura das pequenas pro-
priedades brasileiras vem se de-
senvolvendo ao longo dos anos, e
normalmente continuada através
de heranças aos descendentes.
Boa parte da geração atual de
agricultores, seguiram a tradição
de seus antecessores. Porém, já
se percebe que parte da nova ge-
ração e certamente as gerações
futuras, serão de agricultores que
optarão em ficar no campo por en-
tenderem que tem em suas mãos
um negócio que lhes proporcio-
nará mais sucesso, tranquilidade e
qualidade de vida. Mas, para esse
negócio alcançar o sucesso, os
produtores precisarão fazer uma
boa administração com plane-
jamento e organização eficazes.
Para o gerente de Sustentabilidade
e Relacionamento em Produção
Agrícola da Souza Cruz, Claudimir
Rodrigues, os produtores estão se
tornando empresários rurais que
vão conduzir e operar de forma
eficiente e eficaz a propriedade, fa-
zendo as escolhas certas, na hora
e do jeito certo. “Hoje o produtor
precisa também ser um bom ges-
tor. Ele deve saber onde ganha e
o quanto ganha. Saber se perde e,
nesse caso, encontrar formas de
reverter isso e, muito importante,
conhecer o potencial produtivo de
toda sua propriedade para esco-
lher as atividades que vai desen-
volver e, naquilo que ele escolher,
ser um especialista. Assim ele terá
condições de buscar a máxima
eficiência, tanto em produtividade
como em qualidade e, em conse-
qüência, obter excelentes lucros.”
Fo
tos:
Gels
on
Pere
ira
Cultivo do pêssego agrega valor à propriedade da família
10
GESTãO
IMPORTANTE ALIADOPara consolidar a cultura de gestão
nas propriedades rurais, a Souza
Cruz desenvolveu, em parceria com
as federações dos Trabalhadores na
Agricultura de Santa Catarina (Fe-
taesc), do Rio Grande do Sul (Fe-
tag) e do Paraná (Fetaep), além da
Empresa de Pesquisa Agropecuária
e Extensão Rural de Santa Catarina
(Epagri), o programa Proprieda-
de Sustentável – Produtor 10, que
desde o seu lançamento em 2007,
vem capacitando os produtores
para que eles possam realizar o pla-
nejamento dos seus negócios com
uma gestão sustentável. O progra-
ma, que envolve desde o planeja-
mento financeiro à preservação do
meio ambiente, vem contribuindo
significativamente para gerar po-
sitivas transformações no campo.
Ao longo desse período, 240 pro-
priedades, distribuídas em 12 pólos
de produção nos três estados do
Sul do Brasil, foram atendidas pelo
programa. Claudimir explica que
cada produtor, com a ajuda de um
técnico, fez a contabilidade com-
pleta do seu negócio e considera
todas as atividades agropecuárias
desenvolvidas nestas propriedades.
Com isso o programa obteve dados
sobre a média dos custos fixos e
variáveis, a produtividade, preços,
margens e, até mesmo, previsão
de lucros. “Com base nos dados
apurados os produtores puderam,
inclusive, projetar seus resultados
antes mesmo de iniciar a safra e,
dessa forma, tiveram mais segu-
rança para a tomada de decisões”,
constata Claudimir. “Agora estamos
ampliando o alcance do programa
e usando essas 240 propriedades
como exemplo para, através do
nosso corpo técnico, levar a to-
das as outras famílias que fazem
parte do nosso sistema integrado
um modelo de gestão comprova-
damente eficiente”, acrescenta.
O assessor de Planejamento da
Fetaesc, Irineu Berezanski, afirma
que os resultados alcançados com
o programa são ótimos e que es-
tão correspondendo às expectati-
vas. “Os produtores melhoraram a
produtividade das propriedades,
ganharam em qualidade de vida,
conseguiram vitalidade econômica
e as famílias estão mais motivadas
e orgulhosas do que fazem”, diz. Ele
também explica que um dos focos
do programa é o planejamento das
atividades auxiliando na escolha das
culturas que podem fazer parte da
diversificação da propriedade: “Um
bom modelo de diversificação é
aquele que faz a melhor combina-
ção de atividades de acordo com os
recursos disponíveis na proprieda-
de, aliado a vontade dos membros
da família. A diversificação precisa
atender os requisitos de otimizar
os recursos disponíveis, propiciar a
maximização dos resultados, mas
de maneira alguma deve despre-
zar as habilidades da família. Uma
boa combinação é aquela que traz
resultados econômicos com sa-
tisfação à família de produtores”.
EM SINTONIA COM O FUTUROProdutor integrado com a Souza
Cruz, há 25 anos, Claudir Frank, 50
anos, integra o Programa há seis
anos e conta, satisfeito, que a pro-
priedade de 31 hectares, localizada
em Favila, no município de Canguçu
(RS), tem registrado bons resultados
desde então. Segundo ele, no ano
em que ingressou no Programa, a
convite da Souza Cruz, foi, com a es-
posa, Ilane Frank, 45 anos, conhecer
uma propriedade em Santa Catari-
na que já fazia parte do Propriedade
Sustentável. “Foi muito bom ver na
prática tudo o que nosso orientador
vinha nos explicando. Lá pudemos
comprovar que a propriedade era
administrada de forma diferente e
que, com o mesmo trabalho que
executávamos aqui, eles estavam
Os produtores melhoraram a produtividade das propriedades, ga-nharam em quali-dade de vida
A partir da equerda: Ilane, Claudir, Cristiane, o orientador agrícola Rodrigo, Tatiane e Jonas: planejamento cons-tante na propriedade
11
GESTãO
ClIMA
lucrando mais”, lembra o produtor.
Na época, Claudir estava implantan-
do o pomar de 6,5 hectares de pês-
sego, plantava três hectares de mi-
lho e seis de tabaco. Em 2011 o milho
estava em alta e ele resolveu investir
mais nessa produção aumentando
a área para seis hectares, diminuin-
do para cinco hectares a área com
tabaco. “Naquele momento tudo in-
dicava que era a melhor opção, mas
na verdade o milho não rendeu o
esperado”, avalia. Dois anos depois,
em 2013, com a vinda do genro,
Jonas Reichow, 24 anos, novas mu-
danças aconteceram e eles reverte-
ram a situação. Com mais mão de
obra disponível, aumentaram a la-
voura de tabaco para 6,6 hectares e
o milho passou a ser produzido em
dois hectares, apenas para o con-
sumo das criações mantidas para
o sustento da família. Além disso,
com a sobra da área, três hectares
Nos últimos meses, as precipitações
continuaram apresentando volumes
acima da média histórica na região
sul do Brasil, com destaque para as
áreas central e leste da região, onde
os acumulados de precipitação
apresentaram volumes muito altos
para a época do ano. Estas precipi-
tações, provocadas pela passagem
de frentes frias associadas à influên-
cia do fenômeno climático “El Nino”,
frequentemente foram acompanha-
das de chuvas fortes, trovoadas,
foram arrendados aumentando ain-
da mais os rendimentos da família.
Claudir explica que todas essas
transformações só foram possíveis
porque eles estão fazendo a con-
tabilidade e todos os outros regis-
tros das atividades da propriedade.
A filha, Tatiane Frank Reichow, 23
anos, esposa de Jonas, responsá-
vel por todos os apontamentos,
afirma que os lucros se tornaram
visíveis e que agora toda a família
sabe o rendimento do seu trabalho.
“Aqui tudo é organizado. Forma-
mos uma sociedade e trabalhamos
como uma equipe. Cada um tem a
sua tarefa sem deixar de ajudar um
ao outro”, enfatiza Tatiane. Para o
orientador agrícola, Rodrigo Kohler,
que há dois anos presta assistência
à família, o que vem acontecendo
na propriedade é resultado da de-
terminação da família, do compro-
metimento com as propostas do
rajadas de ventos mais intensas e
queda de granizo em áreas isoladas.
O fenômeno climático “El Nino”, res-
ponsável pelo excesso de chuvas no
sul do Brasil, continua em evolução
na área central do Pacífico Equato-
rial em 2016. Ele deverá atingir o seu
máximo no início do ano começan-
do a declinar ao longo do primeiro
trimestre, mas ainda influenciando o
clima durante o verão e outono de
2016. Portanto, as chuvas acima da
média, que estamos observando du-
Programa e do quanto eles conside-
ram a agricultura como um negócio.
ESCOLHAS VIáVEISSegundo Claudir, as opções de di-
versificação da propriedade fo-
ram pensadas para que todas, de
alguma forma, dessem retorno,
mas que fossem viáveis de serem
conduzidas pela família e sem con-
correr entre si. Conforme os levan-
tamentos, em 2014 o tabaco foi
responsável por 92% da margem
de lucro, o pêssego por 4%, o re-
florestamento por 2% e o milho e
a área arrendada por 1%. “O tabaco
é, sem dúvida, uma cultura muito
propícia para o pequeno produtor,
mas a tendência é que nossos nú-
meros mudem um pouco ao longo
dos próximos anos, pois o pomar
de pêssegos ainda não atingiu todo
seu potencial produtivo”, conclui.
rante os últimos meses, seguem no
mesmo ritmo sem muitas mudan-
ças, pelo menos até o final do verão.
Para o sul do Brasil, as chuvas conti-
nuam acima da média, com muitos
dias nublados a encobertos, rajadas
de ventos fortes e, eventualmente,
com ocorrência de granizo em áre-
as isoladas até o final deste verão.
As temperaturas, que estiveram
mais amenas durante a primave-
ra no sul do Brasil, devem ficar
acima da média durante o verão.
Fonte: Agrolink (www.agrolink.com.br)
CHUVAS CONTINUAM ACIMA DA MÉDIA
12
discutidos na visita individual e
proporcionam a troca de experi-
ências entre os participantes, além
de uniformizar os conhecimentos
e as informações relevantes para o
negócio”, explica Claudimir Rodri-
gues, gerente de Sustentabilidade
e Relacionamento em Produção
Agrícola da Souza Cruz.
No dia 04 de agosto de 2015 acon-
teceu, em Jaguaruna (SC), um
Dia de Campo na propriedade do
produtor integrado à Souza Cruz,
Filipe Francisco. No encontro, que
reuniu produtores dos municípios
de Imbuia e Braço do Norte, que
fazem parte do Programa Proprie-
dade Sustentável – Produtor 10, vá-
rios temas foram abordados como
ponto de colheita, capação, cura,
separação na nova mesa e confec-
ção de fardos na prensa elétrica.
Dando continuidade, no dia se-
guinte, em Braço do Norte (SC),
no restaurante Pesque Pague Wil-
som Bloemer, aconteceu a apre-
sentação, pelo orientador agrícola
Silvio Volpato, dos resultados do
ano agrícola 2014/2015 destes pro-
dutores. Na ocasião, o engenheiro
agrônomo da Federação dos Tra-
balhadores na Agricultura de Santa
Catarina (Fetaesc), Ives Lopes, rea-
lizou uma apresentação detalhada
sobre o Cadastro Ambiental Rural
(CAR). Após as palestras os partici-
pantes tiveram a oportunidade de
visitar duas propriedades, no mes-
mo município, que fazem parte do
Programa há oito anos e que são
exemplos de evolução nos resulta-
dos financeiros.
qUALIDADE NA PAUTABuscando melhorar cada vez mais
a qualidade do tabaco produzi-
do, no dia 10 de outubro de 2015,
a Souza Cruz promoveu uma reu-
nião técnica em Orleans (SC), que
contou com a participação de 136
produtores integrados. Realizada
em parceria pelas áreas de Produ-
ção Agrícola e de Supply Chain, o
evento abordou os temas mercado
mundial de tabaco, ponto de co-
lheita, cura, armazenagem, separa-
ção, material estranho e apresenta-
ção do produto.
A Souza Cruz, que sempre valoriza seus produtores integrados, leva cada vez mais informação para o campo Importante ferramenta, os seminá-
rios Dia de Campo, realizados pela
Souza Cruz, oportunizam meios de
seus produtores integrados adqui-
rirem mais experiência. É um dos
momentos em que a empresa apre-
senta assuntos técnicos, como me-
lhores práticas agrícolas, adubação
verde, plantio na palha, resultados
da safra, e até mesmo, a situação
do tabaco perante o mercado. “A
Souza Cruz presta aos seus produ-
tores integrados, por meio de seus
orientadores agrícolas, a assistên-
cia técnica individual que visa dis-
cutir os assuntos inerentes às ques-
tões técnicas e gerenciais de cada
propriedade. Já os dias de campo
complementam esses assuntos
ACONTECE
DIA DE CAMPO
Fo
tos:
Arq
uiv
o S
ou
za C
ruz
Produtores participam de Dia de Campo em Santa Catarina
13
HISTóRIA DE SUCESSO
tabaco porque acreditávamos que
esse era o caminho para progredir
e adquirir nossas próprias terras”,
conta o produtor que, quatro anos
depois, pode comprar uma área de
seis hectares em Linha São Paulo
para onde se mudou com Joseane
e o primeiro filho, Giovane, 16 anos.
Com mais experiência, ficou fácil
aumentar a área com tabaco para
2,4 hectares. Com mais lucros, foi
possível comprar um carro, uma
camionete para o trabalho e algu-
mas vacas de leite. “Nessa época o
leite começava a ser outra fonte de
renda e, por isso, também plantá-
vamos milho safrinha”, acrescenta
Joseane.
Seguindo o ritmo da prosperidade,
passados mais quatro anos, eles
venderam essa área e, com o que
haviam economizado no período,
compraram 17 hectares na Linha
Flores da Cunha. Investiram na re-
forma da casa que havia na pro-
priedade e construíram mais um
galpão para complementar o que
já existia. “Com uma área maior
foi possível aumentar a lavoura de
tabaco para quatro hectares, bem
como o plantel de vacas de leite e
a lavoura de milho”, afirma Aldo.
E as conquistas não param por aí.
Em 2010, compraram um trator; em
2011, introduziram a irrigação e, em
2014, compraram mais 7,26 hecta-
res de terra. Neste mesmo ano fize-
ram a primeira lavoura de 7 hecta-
res de soja que, em 2015, aumentou
para 12.
RECEITA SIMPLES“O tabaco é a nossa principal fonte
de renda e o que conquistamos é
fruto da nossa dedicação e tam-
bém da atenção que dispensamos
a tudo o que o nosso orientador
agrícola nos indica. O cuidado em
cada detalhe das etapas da cultura
é imprescindível para os bons resul-
tados”, atesta o produtor. O orien-
tador agrícola, Simão Stechechen,
concorda e acrescenta: “O Aldo é
um produtor tradicional da região
que consegue manter um ótimo
padrão de qualidade. Está sempre
atento às novidades e investe nas
tecnologias disponibilizadas. Ele é
um parceiro da Souza Cruz”. Feliz
com os resultados, Joseane come-
mora: “Nos nossos filhos vemos o
melhor de nós. Vê-los saudáveis,
felizes e estudando nos enche de
orgulho e satisfação. Estamos ga-
rantindo um futuro melhor para
eles”.
A dedicação e o comprometimento do produtor integrado marcaram a trajetória de conquistas nos 18 anos de parceria com a Souza CruzAldo Sempkoski, 44 anos, conhe-
ceu com o pai a cultura do tabaco e
suas vantagens. Por isso, há 18 anos,
quando casou com Joseane Sco-
pel Sempkoski, 37 anos, resolveu
investir suas economias na própria
lavoura. Junto com a esposa arren-
dou uma área de sete hectares, que
contava com uma pequena casa e
um galpão, em Linha Santa Terezi-
nha, no município de Três Barras do
Paraná (PR) e plantou 35 mil pés
de tabaco do tipo Burley. Na área,
além do tabaco, eles incrementa-
ram a renda com lavouras de milho
e de feijão.
“Vontade de trabalhar e de prospe-
rar nunca nos faltou. Optamos pelo
jORNADA ExEMPLAR
Vontade de trabalhar e de prosperar nunca nos faltou.
Fo
tos:
Gels
on
Pere
ira
Aldo e orientador agrícola Simão conferem a quali-dade do tabaco
O produtor Aldo com a esposa Joseane e os filhos Giovane e Cristiane
14
para abastecer nossa despensa”,
acrescenta Claudete. Os filhos do
casal, Renan, 26 anos, que acaba
de concluir a faculdade de Enge-
nharia Agrícola e Ruan, 19 anos,
que está no quinto semestre do
mesmo curso, ambos na Universi-
dade Federal de Pelotas (UFPel),
aproveitam na prática o que a mãe
diz. “Sempre que venho pra casa,
volto para Pelotas carregado com
pães, nata, manteiga, leite, queijo,
carnes e ovos. É muito bom, pois,
além de saber a procedência, qua-
se não preciso ir ao mercado”, en-
fatiza Ruan.
OPÇãO CERTARomar destaca que é muito impor-
tante fazer a escolha daquilo que
se quer produzir de acordo com a
aptidão da propriedade. No caso
dele, que além do tabaco, optou
pela soja, a explicação é simples: “O
clima aqui é favorável, é uma cul-
tura que ajuda a renovar o solo, é
de fácil manejo e, muito importan-
te, não compete com o tabaco e
favorece a rotação de cultura”, diz
e acrescenta: “Quanto ao eucalipto,
a escolha aconteceu porque, além
da nossa necessidade para a cura
do tabaco, é uma cultura que exige
poucos cuidados e tem mercado
garantido”.
O orientador agrícola, Evandro Bu-
sata, que sempre acompanhou a
família Bernardy, percebe no seu
dia a dia as vantagens da diversi-
ficação: “Os produtores que optam
por uma produção diversificada
produzem melhor, pois com a ro-
tação de culturas o solo enriquece.
Além disso, tem renda garantida o
ano todo, pois ficam bem menos
sujeitos às variações do mercado e
às mudanças climáticas”.
A diversificação se consolida como alternativa eficaz para aumentar a rentabilidade das propriedades ruraisO produtor integrado com a Souza
Cruz há oito anos, Romar Bernardy,
55 anos, conhece bem os benefí-
cios de diversificar a produção. Na
sua propriedade de 20,7 hectares,
localizada em Pitingal, no municí-
pio de Passa Sete (RS), ele e a es-
posa, Claudete Bernardy, 50 anos,
garantem renda o ano todo com as
produções de tabaco, soja, eucalip-
to, milho, hortaliças e pomar de fru-
tas variadas, além das criações de
porcos, galinhas e gado para corte
e produção de leite.
O tabaco é a principal fonte de ren-
da, seguido pela soja e o eucalipto.
As outras atividades, segundo Ro-
mar, são para o consumo próprio e
venda do excedente. “Tudo o que
produzimos aqui de alguma forma
gera renda, já que, além de vender,
precisamos comprar poucos itens
DIvERSIfICAçãO
RECEITA EFICAz
Fo
tos:
Gels
on
Pere
ira
Camalhão alto de base larga: safra segura
O orientador Evandro e Romar conferem o crescimento das plantas
15
ESPAçO DA MUlHER
Ivonete Ferreira Demétrio, 45 anos,
começou a fazer trabalhos manu-
ais quando se preparava para ca-
sar. Aprendeu com uma amiga os
bordados em ponto cruz que en-
feitaram os jogos de cama, mesa e
banho de seu enxoval. Gostou tan-
to da experiência que resolveu am-
pliar seus conhecimentos em cur-
sos oferecidos pelo Senar: “Além
de artesanato, também fiz cursos
como o de compotas, licores, mas-
sas e congelados, embutidos de
suíno e derivados de leite. Tenho 17
diplomas no total”, orgulha-se.
Casada com o produtor integrado
com a Souza Cruz, Valmor Demé-
trio, 58 anos, com quem divide a
lida da propriedade localizada em
Alto Figueiredo, no município de
Chapadão do Lajeado (SC), Ivonete
também se destaca na comunida-
de. Há quatro anos exerce trabalho
voluntário, duas vezes por semana,
em uma clínica para dependentes
químicos que atende pessoas de
todo o Estado e também faz parte
do grupo de organizadores, junto
com sua família, da festa anual de
Santo Antonio.
Os vasos feitos de caixas de lei-
te, Ivonete e a filha, Késia, 18 anos,
aprenderam a fazer a partir de um
molde que receberam de uma das
irmãs de Ivonete. “Achamos a ideia
muito interessante e logo a colo-
camos em prática. Como ficamos
felizes com o resultado, resolvemos
ensinar as leitoras da revista”, des-
taca Késia, que é estudante de Pe-
dagogia. A filha mais velha do casal,
Yara, 19 anos, é casada e tem uma
panificadora em outro município.
APRENDA, NESSE PASSO A PAS-SO, COMO FAzER UM bELO VASOMaterial para um vaso grande:
5 caixas de um litro
Fita adesiva (crepe ou durex)
Tinta acrílica branca
Massa corrida
Tinta para tecido
Pincel, tesoura, cola quente e fitas
para enfeitar
Como fazer:
1 – Fazer o molde conforme o gráfico;
2 – Abrir as caixas, tirando as partes
de cima e de baixo. Depois de lavar
e secar bem, riscar o molde cuidando
para que a parte de cima do vaso fi-
que sobre a dobra da caixa. Recortar;
3 – Unir pelas laterais com fita adesiva.
A parte metalizada da caixa deve ficar
para dentro;
4 – Fazer um quadrado do tamanho
fundo e colar com a fita adesiva;
5 – Passar duas mãos de tinta acrílica
e deixar secar bem;
6 – Passar massa corrida com o auxí-
lio de uma faca em um dos lados do
vaso. Para formar a textura dar leves
batidinhas com a faca na massa já es-
palhada. Repita em cada um dos ou-
tros lados vaso. Deixar secar;
7 – Pintar a parte interna com tinta
spray e a externa com tinta para teci-
do, fazendo uma pintura leve, sem co-
brir totalmente a textura. Se preferir
uma cobertura mais uniforme, pode
usar a tinta spray na parte externa
também.
8 – Decore com uma fita presa com
cola quente.
Dica:
Abuse da criatividade! Faça moldes
variados e crie lindos vasos diferentes
com o mesmo material.
RECICLAGEM CRIATIVA
1
2
3
4
5
6
7
Fo
tos:
Gels
on
Pere
ira
Mãe e filha exibem o belo vaso feito por elas
16
Produtor integrado à Souza Cruz
há 16 anos, Laurini não tem dúvida
sobre a razão para esse sucesso:
“São diversos fatores que influen-
ciam como receber, aceitar e por
em prática as recomendações do
nosso orientador agrícola, respeitar
as etapas da produção, cuidar do
solo e, muito importante, ter dispo-
sição para trabalhar”, ensina.
CAMINHO PRóSPEROLaurini conta que o aumento na
produtividade foi gradual, mas
constante. Na primeira safra, ele
lembra, produziu pouco mais de
dois mil quilos por hectare. “Nossa
propriedade era menor e por isso
começamos com uma lavoura de
40 mil pés de tabaco, mas já na
safra seguinte aumentamos um
pouco a área plantada e também
conseguimos melhorar a produti-
vidade. Assim seguimos, ano após
ano, até comprarmos mais terras e
alcançarmos os atuais 180 mil pés”,
diz. Segundo ele, os avanços no sis-
tema de produção, como camalhão
alto de base larga, plantio na palha
e variedades mais produtivas, pos-
sibilitaram esse crescimento. Mas
Laurini também faz questão de
destacar a produção das mudas
em bandejas. “Essa tecnologia fez
uma grande diferença, pois quan-
do as mudas eram produzidas no
chão, além de ser muito mais tra-
balhoso, demoravam muito para se
desenvolverem e não tinham tanta
qualidade”, atesta. A esposa Silene
concorda e acrescenta: “A Souza
Cruz está sempre proporcionando
formas de adquirirmos mais conhe-
cimento como os cursos SOL Rural
e NR31 e isso, sem dúvida, influen-
cia nos resultados da propriedade”.
O orientador agrícola, Fabiano
Kuhl, afirma que a família Dom-
boski é muito dedicada e compro-
metida e que a atenção que eles
dispensam ao solo também é res-
ponsável por esse resultado. “Além
da produtividade, eles estão sem-
pre em busca da qualidade do pro-
duto e, por isso, também dão espe-
cial atenção ao solo fazendo a sua
análise, correção, descompactação
e adubação verde”, conclui.
Atento às inovações e às necessidades de cada etapa da produção, produtor integrado à Souza Cruz alcança bons índices de produtividade e qualidade
Produtividade e qualidade já fa-
zem parte da rotina nas lavouras
de tabaco de Laurini Antonio Dom-
broski, 44 anos, e de sua esposa,
Silene lima da Silva, 39 anos. Na
propriedade de 19,2 hectares – dos
quais 7,8 são destinados à cultura -,
localizada em Pinhalzinho, no mu-
nicípio de São João do triunfo (PR),
os números das últimas safras com-
provam o desempenho: em 2013,
produziu 3.072 quilos por hectare;
em 2014, 3.269 quilos por hectare
e na safra 2015, chegou aos 3.482
quilos por hectare, 25% a mais que
a média alcançada na região.
CAMPEãO DE PRODUTIvIDADE
EM CONSTANTE CRESCIMENTO
Fo
tos:
Gels
on
Pere
ira
Produtor Laurini: “Disposição para trabalhar”
Mãe e filha exibem o belo vaso feito por elas
O produtor Laurini com a filha Tainara e a esposa Silene
17
Saborosas TradiçõesEunice Streck Rodrigues, que herdou o talento culinário da mãe e do avô, ensina aos leitores duas receitas muito especiais
Filha de produtores de tabaco,
Eunice Streck Rodrigues, 55 anos,
começou a aprender, com a orien-
tação da mãe, Ody, os princípios
básicos da culinária bem cedo,
aos 10 anos. “Minha mãe ia para a
lavoura e eu iniciava a preparação
do almoço. Quando ela retorna-
va fazia a finalização e assim fui
aprendendo”, conta. Já aos 20
anos, o aprendizado ganhou o
reforço do avô de Eunice, Eri-
ch Streck, com quem ela morou
durante um determinado período.
“Meu avô foi açougueiro e sabia
preparar muitos pratos a base
de carne. Esse conhecimento ele
passou para mim”, relembra, com
carinho.
Casada, há 32 anos, com o produ-
tor integrado à Souza Cruz, Moacir
Rodrigues, 56 anos, Eunice divide
com ele algumas tarefas da pro-
priedade localizada em Linha São
Luiz, no município de Cerro Branco
(RS), onde produzem tabaco e
milho e criam gado para a produ-
ção de leite, suínos e galinhas. O
filho mais velho do casal, Diego
Rodrigues, 30 anos, também
produtor integrado à Souza Cruz
e a nora, Débora Menzes, 29 anos,
são seus parceiros na propriedade.
As outras filhas do casal, Géssica
e Catiusci, 28 e 27 anos respec-
tivamente, trabalham em outros
setores.
Eunice, que também é avó de
Naila, sete anos, e Kauê, 10 anos,
conta que cozinhar é um prazer e
que adora reunir a família e os ami-
gos para saborearem alguns dos
pratos que prepara como estes
que ensina agora.
RECEITA
Rabada (ideal para as noites de
inverno)
Ingredientes:
3 Kg de rabo bovino
1 ½ de mandioca
3 tomates sem pele picados
1 cebola picada
2 folhas de louro
Cebolinha, salsa, orégano, sal e
pimenta a gosto
Extrato de tomate a gosto
Modo de fazer:
Cortar o rabo em pedaços retiran-
do a gordura e temperar com sal e
pimenta. Levar ao fogo com a ce-
bola para dourar. Acrescentar água
quente e o louro e ferver até que
a carne esteja bem macia. Colocar
o tomate, o extrato de tomate e
a mandioca em pedaços. Ferver
até que a mandioca esteja cozida.
Na hora de servir, acrescente os
temperos verdes.
Tempo de preparo: De 4 a 5 horas
Rendimento: 6 a 8 porções
Matambre recheadoIngredientes:
1 matambre
2 cebolas e 2 tomates picados e
uma lata de milho verde para o
recheio e o molho
Salsa e cebolinha a gosto
Modo de fazer:
Distribuir o recheio sobre o ma-
tambre previamente temperado.
Enrolar como rocambole e amar-
rar com barbante cuidando para
fechar as pontas. Levar ao fogo
em uma panela de ferro, com
um pouco de azeite, para dourar.
Acrescentar água e deixar ferver
até que esteja bem macio. Retirar
do fogo e na mesma panela fazer
um molho com cebola, tomate e
milho. Distribuir sobre o matambre
e salpicar com salsa e cebolinha.
Eunice saboreia o prato que faz sucesso entre a família e amigos
18
Reconhecida pelas inúmeras re-
alizações em seus diversos se-
tores e pela sua atuação des-
tacada no mercado, a Souza
Cruz recebeu, em 2015, inúme-
ros prêmios e homenagens de
grande importância. Confira:
pela quarta vez consecu-
tiva, a Souza Cruz foi certificada
como Top Employer pelo CRF Ins-
titute (Corporate Research Foun-
dation) que reconhece as organi-
zações que atingem os mais altos
padrões de excelência em condi-
ções de carreira.
DESTAQUE
ao longo do ano e pelo seu de-
sempenho em gestão e liderança.
Renata Faria, da Souza Cruz, recebe o troféu
Top Employers Brasil.
Fabrizio Tancredo e Roberta Venâncio,
gerentes seniors do Departamento Jurídico,
representaram a Souza Cruz na premiação.
Carlos Palma, da Souza Cruz, recebe o
Prêmio Sul For Export.
Equipe de Exportação recebe prêmio
Exportação ADVB
DESEMPENHO DE DESTAqUE
TOP EMPLOyERS bRASIL 2015:
CONSUMIDOR MODERNO DE ExCELêNCIA EM SERVIÇOS AO CLIENTE: a
Souza Cruz foi a campeã, pela 14ª
vez, na categoria Indústria do prê-
mio oferecido pela revista Con-
sumidor Moderno e pelo Grupo
Padrão às empresas que buscam
a excelência no relacionamento
com clientes e consumidores, le-
vando em consideração indicado-
res elevados de satisfação, reten-
ção e lealdade.
A Souza Cruz
está entre as 100 Melhores Em-
presas em Cidadania Corporativa
2015, após levantamento com as
empresas listadas entre as “1.000
Maiores e Melhores Empresas do
Brasil” (Exame) e “Melhores Em-
presas para Trabalhar” (Você S/A,
FIA – GPTW, Época). O estudo, que
mais uma vez premiou a Empresa,
avaliou cinco pilares: qualidade de
vida no trabalho, responsabilidade
social, responsabilidade ambiental,
ética e relacionamento com stake-
holders, além de diversidade e in-
clusão social.
O De-
partamento Jurídico da Souza
Cruz foi anunciado no Interna-
tional General Counsels Awards
como um dos quatro melhores de-
partamentos latino americanos de
propriedade intelectual. O evento
realizado em Nova Iorque, Estados
Unidos, tem o objetivo de reco-
nhecer os departamentos de pro-
priedade intelectual de destaque
no mercado por suas realizações
100 MELHORES EMPRESAS EM CIDADANIA CORPORATIVA:
SILVER AwARD NA CATEGORIA “bEST LATIN AMERICAN IP DEPARTMENT 2015”
PRêMIO ExPORTAÇãO ADVb:
PRêMIO SUL FOR ExPORT REVISTA AMANHã: a Souza
Cruz conquistou o prêmio Sul
for Export em duas categorias:
Campeã por Setor (Tabaco) e
16ª Maior Empresa Exportadora,
sendo considerada a maior
exportadora de tabaco da região
Sul do Brasil.
o prêmio, que reconhece
as empresas com melhores resulta-
dos no mercado internacional e que
tiveram estratégias inovadoras para
expor e comercializar seus produtos
fora do País, contemplou a Souza
Cruz na categoria Trajetória Expor-
tadora Master e também como Ex-
portador Diamante, pela conquista
do prêmio por 10 edições.
19
PRODUTORES E ORIENTADORES AGRÍCOLAS: PARAbÉNS AOS RESPONSáVEIS PELO GRANDE SUCESSO DO SISTEMA INTEGRADO DE PRODUÇãO
PARCERIAS DE vAlOR
O produtor Claudionor Costa de Souza com a esposa Rosemere, a filha Erika, o filho Claudionor Junior e o orientador agrícola Edson Alves Pereira. VISTA ALEGRE – ERMO (SC)
“Sou produtor integrado com a Souza Cruz desde 1996. Há
alguns anos a produtividade de minha lavoura caiu muito
que cheguei a pensar em parar com a produção de taba-
co. Falei com meu orientador agrícola e ele imediatamente
acionou a equipe de pesquisa da Souza Cruz e a área de
produção agrícola. Eles visitaram minha propriedade e me
recomendaram novas práticas. Minha vida mudou desde
então! Produzo em média 3 mil quilos de tabaco por hec-
tare com alta qualidade. Agradeço essa parceria de suces-
so com a Souza Cruz, pois, se não fosse ela, talvez hoje eu
não estivesse mais plantando tabaco”.
O produtor Hamilton Sawczuki com a esposa Manuelli Chorembala e o orientador agrícola Luís Kuthanski. ÁGUA QUENTE DOS LUZ – RE-BOUÇAS (PR)
“Com orientação adequada, estamos conseguindo me-
lhorar gradativamente a nossa produção e a qualidade do
nosso produto. Só tenho a agradecer ao nosso orientador
Luis e a Souza Cruz que sempre tem nos ajudado, princi-
palmente com os cursos de capacitação e com o acesso
ao Portal do Produtor, na internet, onde disponibiliza ser-
viços, noticias e previsões climáticas, entre tantas outras
informações de valor. Uma ferramenta que deixa a nós,
produtores integrados, muito bem informados”.
O produtor José Luís May entre a esposa Maria de Fátima e o orienta-dor agrícola Paulo Kolberg. ESTÂNCIA SÃO JOSÉ – VENÂNCIO AIRES (RS)
“Sou produtor integrado com a Souza Cruz há 22 anos
e neste período a cultura do tabaco evoluiu muito. Se-
guindo as orientações do nosso orientador, investimos
no solo com subsolagem, calagem e plantio na palha.
Acompanhei a evolução das variedades e conseguimos
uma ótima produtividade com alta qualidade. A par-
ceria com a Souza Cruz nos dá uma tranquilidade no
negócio e uma boa qualidade de vida no campo”.
20