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ATIVIDADE GRÉCIA ANTIGA PARA 1º MASTER COM TEXTO INFORMAL. - Recomendação de vídeo-aula divertida e completa disponível no YouTube * https://www.youtube.com/playlist?list=PLdiWenVTavw69r80Cj24FcdhU8WcZVBK2 Grécia Antiga - informal Período Pré-Homérico (+/- 2000 a 900 a.C.): - Civilização Cretense: era Talassocrática (economia marítima), tinha os reis Minos, mulheres tinham papel de destaque (curti as pessoa cretense) e uma fonte importante é o mito do Minotauro, aquele onde o rei engana Poseidon, que se vinga fazendo a mulher do rei engravidar do touro e parir o Minotauro (essa parte da zoofilia não ensinam pra gente na 5ª série). _ Invasões de Aqueus (fundação da civilização Creto-Micênica) e Dórios (esse povo era o capiroto, praticamente todos de áries) Período Homérico (+/- 900 a 700 a.C.): - Ilíada e a Odisseia são fonte de conhecimento - Período que começa com a invasão dos dórios (que vão fundar Esparta) e provoca a fuga de parte dos gregos por motivos de violência (Primeira Diáspora Grega). Os que fugiram se organizaram em grupos familiares (os Genos ou Oikos), porem, conforme a população vai aumentando, as tretas começam por causa de terras, aí a população se dispersa de novo na Segunda Diáspora Grega (família não é fácil mesmo). Essa galera vai se organizar e fundar as cidades-estado, que nós chamamos de Pólis. - Período Arcaico (+/- 700 a 500 a.C.): As Pólis mais importantes: Atenas (poéticos 22kos que sabiam guerrear) Filosofia Comércio Democracia Oratória Esparta (guerreiros bruto, rústico e sistemático) Oligarquia Economia agrária Cultura Militar Xenofobia Gerontocracia Diarquia

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ATIVIDADE GRÉCIA ANTIGA PARA 1º MASTER COM TEXTO INFORMAL. - Recomendação de vídeo-aula divertida e completa disponível no YouTube * https://www.youtube.com/playlist?list=PLdiWenVTavw69r80Cj24FcdhU8WcZVBK2

Grécia Antiga - informal Período Pré-Homérico (+/- 2000 a 900 a.C.):

- Civilização Cretense: era Talassocrática (economia marítima), tinha os reis Minos, mulheres tinham papel de destaque (curti as pessoa cretense) e uma fonte importante é o mito do Minotauro, aquele onde o rei engana Poseidon, que se vinga fazendo a mulher do rei engravidar do touro e parir o Minotauro (essa parte da zoofilia não ensinam pra gente na 5ª série).

_ Invasões de Aqueus (fundação da civilização Creto-Micênica) e Dórios (esse povo era o capiroto, praticamente todos de áries)

Período Homérico (+/- 900 a 700 a.C.):

- Ilíada e a Odisseia são fonte de conhecimento

- Período que começa com a invasão dos dórios (que vão fundar Esparta) e provoca a fuga de parte dos gregos por motivos de violência (Primeira Diáspora Grega). Os que fugiram se organizaram em grupos familiares (os Genos ou Oikos), porem, conforme a população vai aumentando, as tretas começam por causa de terras, aí a população se dispersa de novo na Segunda Diáspora Grega (família não é fácil mesmo). Essa galera vai se organizar e fundar as cidades-estado, que nós chamamos de Pólis.

- Período Arcaico (+/- 700 a 500 a.C.):

As Pólis mais importantes:

Atenas (poéticos 22kos que sabiam guerrear)

Filosofia Comércio Democracia Oratória Esparta (guerreiros bruto, rústico e sistemático)

Oligarquia Economia agrária Cultura Militar Xenofobia Gerontocracia Diarquia

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O caminho da democracia: no início Atenas era governada por um rei que tinha ajuda de um conselho de aristocratas (Areópago) e de um grupo de magistrados (os Arcontes – resolviam trens de justiça), mas aí os eupátridas, que eram dessa aristocracia (só pessoas MASTER filhos de pai e mãe ateniense nascidos em Atenas) foram tomando o poder e Atenas passa de monarquia para oligarquia (governo de uma minoria). Mas aí artesãos, comerciantes, soldados, galere gente como a gente (quer dizer, gente como eu, pq vai que vocês são da MASTER nobreza de Montes Claros e eu não sei, né?) vão ficar revoltz pq não tinham terras, viravam escravos por dívidas e não participavam das decisões políticas. Isso vai desembocar numa crise social terrível e abrir caminho para as transformações que vão originar a democracia:

Dracon: faz as primeiras leis escritas. Isso é importante pq quando as leis seguiam só a tradição oral, os Eupátridas interpretavam do jeito que queriam e o povo que se lascava. Porém, vale lembrar que as leis “draconianas” eram muito rígidas e puniam a maior parte dos crimes com morte (cês que fica aí querendo matar todo mundo iam gostar).

Sólon: como a crise continuou, o legislador Sólon vai fazer uma reforma que acaba com a escravidão por dívidas e cria a Boulé (Conselho formado por 400 membros legisladores) e a Eclésia (assembleia popular). Isso diminui o poder do Areópago.

Como o problema da terra continuou, tivemos a Tirania. Olha que loucura esses grego: o tirano lá é um governante que toma o poder com apoio popular, usa violência e não segue as leis, mas governa em prol de uma maioria. O primeiro foi Psístrato (560 – 527 aC), que promoveu altas reformas sociais

Clístenes: Atenas era dividida em quatro tribos controladas por famílias aristocráticas, Clístenes redividiu em dez com uma composição heterogênea (Demos), ampliou a Bulé e criou o Ostracismo, que era um sistema de expulsar da cidade por dez anos os inimigos da Democracia. Tem esse nome pq os inimigos da democracia tinham o nome escrito num pedaço de cerâmica (ostrakon). Se fosse aqui ia acabar a cerâmica do mundo e a gente ainda tinha nome de político disgramado pra escrever.

Democracia e escravidão: Aristóteles achava que o ócio era essencial para a produção intelectual e a produção intelectual era essencial para o exercício da democracia. Só tendo escravo pra fazer as coisa o cidadão tinha como ficar de bobeira pra exercer a atividade intelectual e a cidadania (tenta esse argumento com sua mãe quando ela te pedir pra lavar louça que vai ser sucesso).

A diferença essência da Democracia dos gregos para a nossa é que a Democracia grega era direta e a nossa representativa. Isso quer dizer que os cidadãos decidiam as coisas diretamente e nós temos esses The Mônios que nós mesmos elegemos tomando as decisões por nós em Brasília.

Período Clássico (+/- 500 a 338 a.C.):

- Péricles (495-429 a.C) criou o Tribunal Popular que tinha 6 mil membros e era eleito por sorteio. Cidadãos pobres podiam participar pq ele criou um pagamento para quem estivesse em função política (MISTOFORIA).

Esse período é chamado de “Idade do Ouro” da civilização grega. Aqui inclusive tem as treta mais lok4, primeiro algumas cidades-estados se uniram para enfrentar os persas, nas Guerras Médicas (490 a 448 a.C.). Os nome é pq os Persas eram chamados de Medos (Pelamordedeus não vem achar que era uma guerra de bisturis). No final das Guerras Médicas, os gregos ganharam. Por ter liderado os gregos na vitória contra os persas, Atenas se tornou uma das cidades-estados com mais moral da Grécia. Aí Esparta não gostou, claro. Atenas reuniu o bonde com cidades sob sua influência, através da Liga de Delos. Esparta não concordava com a liderança de Atenas e criou a Liga do Peloponeso. As duas cidades acabaram entrando numa guerra chamada Guerra do Peloponeso (gregos contra gregos)

 

Figura 1 Guerras médicas 

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Período Helenístico (+/- 338 a 30 a.C.):

Alexandre Magno da Macedônia aproveita a bagunça e domina a p@#$% toda.

Alexandre - que devia ter uma autoestima que pqp, pq achava que era filho nada mais nada menos que de Zeus – quando dominou os gregos saiu espalhando as ideia grega pra outras áreas conquistadas e criou a Cultura Helenística = cultura helênica (grega) + cultura oriental (Egito e Pérsia)

O legado dos gregos: - Esses trem tudo que você estuda é coisa deles: Filosofia, História, Literatura, Medicina...

- As olimpíadas, a mitologia, a democracia, arquitetura, Teatro e tals.

- O princípio da isonomia

Povo supimpa, viu? Outros povos deviam odiar ser primo deles.

 

 

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PRATICANDO! Questão 01 - (FMABC SP/2018)

A concepção de cidadania no contexto ateniense (séculos VI a.C a IV a.C) e as instituições provenientes do legado cultural greco-romano foram referências importantes para a cultura política ocidental. A cidadania, em Atenas, era restrita aos a) indivíduos naturais de Atenas, filhos de pai ateniense, do sexo masculino, proprietários de terras e maiores de

18 anos, e que deveriam, ainda, defender a cidade − estado no caso de conflitos bélicos. b) homens letrados da elite ateniense, com mais de 21 anos, excluindo-se os estrangeiros ou eupátridas,

considerados os únicos indivíduos aptos a conduzir o povo, de acordo com a concepção hierarquizada de democracia daquele tempo.

c) homens bons maiores de 20 anos que haviam se estabelecido e acumulado posses naquela Cidade-Estado, independentemente de sua origem, e que com provassem terem tempo livre para se dedicar às questões públicas.

d) patriarcas, líderes de famílias extensas, que estivessem na maturidade e em dia com seus impostos, e aos ex-escravos ou prisioneiros de guerra, premiados por terem participado em alguma guerra em defesa de Atenas.

e) anciãos (assim considerados os homens com mais de 60 anos), que por sua riqueza recebiam a denominação de aristocratas e eram eleitos os representantes do povo segundo os princípios da democracia ateniense.

Questão 02 - (UEL PR/2018)

Leia o texto a seguir.

Os hunos excedem em ferocidade e barbárie tudo quanto é possível imaginar de bárbaro e feroz. Sob uma forma humana, vivem em estado de animais. Alimentam-se de raízes de plantas silvestres e de carne meio crua, macerada entre suas coxas e o lombo de suas cavalgaduras. Suas vestimentas consistem em uma túnica de linho e jaqueta de peles de ratazana selvagem. A túnica é de cor escura e apodrece no corpo. Cobrem-se com um gorro e envolvem as pernas com pele de bode. Quando cavalgam, acredita-se estarem pregados em suas montarias, pequenas e feias, mas infatigáveis e rápidas como relâmpagos. Passam sua vida a cavalo; a cavalo se reúnem em assembleias, compram, vendem, bebem, comem e até dormem às vezes. Nada se iguala à destreza com que lançam, a distância prodigiosa, suas flechas armadas de ossos afiados, tão duros e mortíferos como o ferro.

(Res gestae, XXXI, 2). (Ammiano Marcelino. Res Gestae XXXI, 2,

1-11. Apud GUERRAS, M. S. Os povos bárbaros. São Paulo, Ática, 1991. p. 41-42.)

A presença de populações germânicas do norte da Europa, consideradas bárbaras, era percebida pelos romanos desde muito cedo. No entanto, é apenas no século V d.C. que ocorre uma entrada maciça de tais povos em terras romanas, como os hunos, descritos no texto.

Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, relacione a invasão dos bárbaros com o processo de desagregação do Império Romano, apontando seus aspectos políticos, econômicos e sociais.

Questão 03 - (UEG GO/2018)

Leia o texto a seguir.

Para justificar a ambição grega de hegemonia universal, Aristóteles (384 - 322 a. C.) formulou a hipótese de que certas raças são, por natureza, livres desde o berço, enquanto outras são escravas.

COMAS, Juan. Os mitos raciais. Raça e Ciência. São Paulo: Perspectiva, 1960. v. I. p. 13.

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Essa filosofia racial foi incorporada às campanhas militares de um grande general e líder político que foi aluno de Aristóteles. Seu nome era a) Leônidas, rei espartano que liderou a resistência contra os persas com apenas 300 soldados. b) Alexandre, o Grande, rei da Macedônia, que difundiu a cultura grega na África e na Ásia. c) Nero, imperador romano admirador dos gregos, famoso por ter colocado fogo em Roma. d) Péricles, governante responsável pelo apogeu da cidade de Atenas no período clássico. e) Licurgo, legislador conhecido por estabelecer as duras leis da cidade de Esparta.

Questão 04 - (UNICAMP SP/2018)

Os gregos sentiram paixão pelo humano, por suas capacidades, por sua energia construtiva. Por isso, inventaram a polis: a comunidade cidadã em cujo espaço artificial, antropocêntrico, não governa a necessidade da natureza, nem a vontade dos deuses, mas a liberdade dos homens, isto é, sua capacidade de raciocinar, de discutir, de escolher e de destituir dirigentes, de criar problemas e propor soluções. O nome pelo qual hoje conhecemos essa invenção grega, a mais revolucionária, politicamente falando, que já se produziu na história humana, é democracia.

(Adaptado de Fernando Savater, Política para meu filho. São Paulo: Martins Fontes, 1996, p. 77.)

Assinale a alternativa correta, considerando o texto acima e seus conhecimentos sobre a Grécia Antiga. a) Para os gregos, a cidade era o espaço do exercício da liberdade dos homens e da tirania dos deuses. b) Os gregos inventaram a democracia, que tinha então o mesmo funcionamento do sistema político vigente

atualmente no Brasil. c) Para os gregos, a liberdade dos homens era exercida na polis e estava relacionada à capacidade de

invenção da política. d) A democracia foi uma invenção grega que criou problemas em função do excesso de liberdade dos homens.

Questão 05 - (FATEC SP/2018)

Ernst Gombrich, historiador de arte, afirmou que uma das principais características dos templos gregos da Antiguidade eram suas proporções humanas. Em outras palavras, os homens não se sentiam minúsculos em relação a essas imponentes construções.

Essa característica da arquitetura reflete um aspecto importante da religião grega, já que

a) os deuses gregos eram considerados infalíveis e representavam um modelo de perfeição a ser seguido pelos

humanos. b) as divindades gregas, na concepção dos filósofos da época, eram a personificação da terra, da água, do fogo

e do ar, os quatro elementos naturais. c) os deuses gregos, segundo a tradição oral, escolhiam as cidades que iriam proteger a partir da apreciação

estética das construções a eles devotadas. d) os deuses gregos, embora fossem imortais, apresentavam características de personalidade que os

assemelhavam aos humanos, como maldade, egoísmo e fraqueza. e) a legislação determinava que os templos fossem construídos a partir das orientações dos oráculos dos

deuses, que estabeleciam a forma, as dimensões e os materiais usados na construção. Questão 06 - (UNITAU SP/2018)

Sobre a Grécia antiga e a polis, é CORRETO afirmar:

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a) A polis foi criada por um povo superior, homogêneo, composto por guerreiros que, por volta de 2000 a.C., conquistaram a região da Grécia e, do século VIII ao VI, passaram de uma sociedade camponesa e guerreira para uma civilização centrada na cidade.

b) No início do século VIII a.C., o mundo grego estava organizado politicamente em várias cidades. Cada cidade compreendia várias tribos, estando fragmentada em frátrias (essas, divididas em clãs). A junção dessas cidades tem o nome de polis.

c) Os gregos espalharam cidades por todo o Mediterrâneo. Esses entrepostos comerciais rivalizavam com os grandes mercadores orientais egípcios e persas.

d) A polis era um pequeno Estado soberano que compreendia uma cidade e o campo ao redor, e podia ser definida pelo demos que a compunha, ou seja, pela coletividade submetida a costumes fundamentais e unida pelo culto comum a divindades protetoras.

e) Os membros da polis acreditavam descender de um ancestral comum e se encontravam ligados por estreitos laços de solidariedade, inclusive com os estrangeiros que passavam a fazer parte desses grupos.

Questão 07 - (UNCISAL AL/2018)

Referente à organização social das civilizações na História Antiga, assinale a alternativa correta.

a) Em Atenas, o conceito de cidadania estava relacionado a uma minoria da população. Nessa época, só eram considerados cidadãos os homens, com mais de 21 anos, que fossem atenienses e filhos de pais atenienses.

b) No Egito, o Faraó era considerado um representante dos deuses e estava submetido ao conselho religioso denominado escribas.

c) A participação da mulher espartana na sociedade estava vinculada a cuidar dos filhos e permitir o acesso deles ao conhecimento filosófico.

d) A História de Roma pode ser dividida em três fases: monarquia, república e império. No período monárquico, a divisão social se fazia da seguinte forma: clero, senhores feudais e servos.

e) A história antiga foi um período que ficou conhecido como “Idade das Trevas”, por ter suas explicações do mundo baseadas na mitologia.

Questão 08 - (Mackenzie SP/2018)

Durante o governo de Péricles (444-429 a.C.), a cidade-estado de Atenas atingiu seu apogeu e, algumas de suas medidas políticas, ainda, servem como referência ao mundo contemporâneo. Sobre sua influência na política, é correto afirmar que a) foi instituída, por sua iniciativa, a remuneração aos que desempenhavam funções no Estado. Essa seria uma

forma de estímulo para que ocorresse maior participação popular no governo. b) é considerado o fundador da democracia ateniense; pois, ao reforçar o poder naval e as tropas a serviço do

Estado, enfraqueceu o prestígio da nobreza, essencialmente guerreira. c) fortaleceu o poder do Areópago, aumentando sua capacidade de deliberar sobre questões de interesse geral

da sociedade, além de poder julgar crimes de sangue e elaborar projetos de lei. d) foi um grande estadista que, por meio de alianças militares com os países vizinhos, por meio de acordos

comerciais, e de tratados sobre livre navegação, estabeleceu os princípios da diplomacia moderna. e) estendeu os mesmos privilégios concedidos aos hoplitas aos soldados e marinheiros a serviço do Estado,

ampliando os princípios democráticos e desenvolvendo o sentimento patriótico. Questão 09 - (PUC RS/2017)

Leia a letra da canção Mulheres de Atenas e analise as afirmações que seguem.

“Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas Vivem pros seus maridos Orgulho e raça de Atenas

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Quando amadas, se perfumam Se banham com leite, se arrumam Suas melenas Quando fustigadas não choram Se ajoelham, pedem imploram Mais duras penas; cadenas ...”

(Chico Buarque & Augusto Boal, Mulheres de Atenas, 1976)

Nos anos 70, Chico Buarque e Augusto Boal compuseram a canção acima para a peça Mulheres de Atenas, numa clara crítica à herança patriarcal, ao machismo e aos preconceitos de gênero que propunham papéis sociais distintos para homens e mulheres na sociedade brasileira na Ditadura Civil-Militar. A letra aborda as práticas sociais da Grécia Antiga, sobre as quais se pode afirmar: I. A participação política era um privilégio dos homens maiores de 18 anos, filhos de pai e mãe atenienses, que

tinham direito a fala e a voto nas assembleias em praça pública. II. A mulher só adquiria alguma importância pelo casamento. Fora do ambiente doméstico, quase tudo era

proibido para a esposa legítima, como participar da política, da cultura e da vida social. III. A comédia Lisístrata, de Aristófanes, ilustra a força feminina através da personagem principal, que propõe

uma greve de sexo às esposas legítimas como forma de forçar os homens a desistirem da guerra entre as cidades-estados, que estava enfraquecendo a Grécia frente à ameaça de invasão dos persas.

IV. Na mitologia grega, as divindades femininas do Olimpo apresentavam um modelo de comportamento passivo e servil diante das divindades masculinas.

Estão corretas apenas as afirmativas

a) I e II. b) I e III. c) III e IV. d) I, II e III. e) II, III e IV.

Questão 10 - (Mackenzie SP/2017)

As duas grandes civilações da Antiguidade, Grécia e Roma, construíram anfiteatros grandiosos, com enorme capacidade para abrigar seus frequentadores. Na Grécia, o Anfiteatro de Epidauro, construído em IV a.C e o Coliseu, construído em Roma, entre 72 e 80 d.C., são dois belos exemplos. Entretanto, mais do que apenas diferenças arquitetônicas, tais construções exemplificam as diferenças entre essas duas civilizações. Considere as afirmativas abaixo. I. O Coliseu era, sobretudo, um enorme instrumento de propaganda e difusão da filosofia de toda civilização

romana que, por meio de espetáculos de gladiadores, execuções e jogos, voltados para o entretenimento da população, desviava a atenção do povo dos problemas sociais e políticos.

II. O Teatro grego desempenhava um papel importante na cultura e no orgulho cívico, onde por meio de dois gêneros principais, a tragédia e a comédia, discutiam-se temas políticos e sociais, por vezes de forma satírica, levando o cidadão a uma reflexão sobre o mundo em que vivia.

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III. Para a cultura greco-romana, a impor tância dos anf iteatros não residia somente na possibilidade de realizar as festas rurais, festivais artísticos ou espetáculos dirigidos ao povo. Nesses amplos espaços as decisões políticas eram tomadas pelos governantes com o apoio da população votante.

Assinale a assertiva correta. a) Somente a I está correta. b) Somente a I e II estão corretas. c) Somente a I e III estão corretas. d) Somente a II e III estão corretas. e) Todas estão corretas.

Questão 11 - (UDESC SC/2017)

“Mas, já que estamos a examinar qual é a constituição política perfeita, sendo essa constituição a que mais contribui para a felicidade da cidade... os cidadãos não devem exercer as artes mecânicas nem as profissões mercantis; porque este gênero de vida tem qualquer coisa de vil, e é contrário à virtude. É preciso mesmo, para que sejam verdadeiros cidadãos, que eles não se façam lavradores; porque o descanso lhes é necessário para fazer nascer a virtude em sua alma, e para executar os deveres civis. (Aristóteles. A política. Livro IV, cap. VIII)

A partir da citação acima e de seus conhecimentos sobre a estrutura político-social da Grécia Antiga, assinale a alternativa correta. a) A ideia de democracia grega está ligada ao fato de que todos aqueles que habitavam uma cidade-estado

dispunham dos mesmos direitos e deveres, uma vez que todos os trabalhos e profissões eram igualmente valorizados.

b) A cidadania era uma forma de distinção social porque nem todos os habitantes de uma cidade eram considerados cidadãos. Estrangeiros e mulheres, por exemplo, não dispunham dos direitos de cidadania e não tinham direito a voto nas assembleias.

c) As profissões mercantis eram desencorajadas devido à supremacia da Igreja Católica na administração política grega, durante o Período Clássico. Neste período, a usura e o exercício do lucro eram vivamente condenados por ferirem os princípios cristãos.

d) Todos os homens que habitavam uma cidade eram considerados cidadãos. A cidadania, na Grécia Clássica, era qualificada em ordens, sendo que os proprietários de terras eram cidadãos de primeira ordem e os trabalhadores braçais de segunda ordem. Todos, porém, tinham direito de voz e voto nas assembleias.

e) A ideia de cidadania, descrita por Aristóteles, é considerada ainda hoje um ideal, uma vez que é plenamente inclusiva e qualifica de forma igualitária todos os trabalhos e profissões.

Questão 12 - (UEFS BA/2017)

Em Atenas, não havia propriamente um Estado composto por governantes e funcionários. Cada decisão importante era tomada pelo conjunto dos cidadãos que participava da Assembleia (ecclesia). Nesse espaço aberto, os atenienses discutiam seus problemas coletivos e decidiam como administrar a pólis.

(Marcelo Rede. A Grécia Antiga, 2012. Adaptado.)

O texto caracteriza o regime democrático de Atenas, nos séculos V e IV a.C. Sobre a democracia ateniense, é correto afirmar que a) o sistema era assegurado por um amplo aparato jurídico-institucional, que determinava o caráter

representativo da participação política. b) a Assembleia era controlada pelos partidos aristocráticos, que proibiam a participação de mulheres e

escravos nas principais decisões. c) a Assembleia estimulava a tolerância política e racial, mas impedia a candidatura de africanos e asiáticos às

eleições majoritárias.

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d) o sistema garantia que todos os cidadãos participassem da vida cívica, mas não impedia a persistência de desigualdades socioeconômicas.

e) a Assembleia tinha caráter consultivo, mas as principais decisões ficavam a cargo dos reis escolhidos entre os aristocratas.

Questão 13 - (UNESP SP/2017)

Apesar de sua dispersão geográfica e de sua fragmentação política, os Gregos tinham uma profunda consciência de pertencer a uma só e mesma cultura. Esse fenômeno é tão mais extraordinário, considerando-se a ausência de qualquer autoridade central política ou religiosa e o livre espírito de invenção de uma determinada comunidade para resolver os diversos problemas políticos ou culturais que se colocavam para ela.

(Moses I. Finley. Os primeiros tempos da Grécia, 1998. Adaptado.)

O excerto refere-se ao seguinte aspecto essencial da história grega da Antiguidade:

a) a predominância da reflexão política sobre o desenvolvimento das belas-artes. b) a fragilidade militar de populações isoladas em pequenas unidades políticas. c) a vinculação do nascimento da filosofia com a constituição de governos tirânicos. d) a existência de cidades-estados conjugada a padrões civilizatórios de unificação. e) a igualdade social sustentada pela exploração econômica de colônias estrangeiras.

Questão 14 - (FUVEST SP/2017)

Em relação à ética e à justiça na vida política da Grécia Clássica, é correto afirmar: a) Tratava-se de virtudes que se traduziam na observância da lei, dos costumes e das convenções instituídas

pela pólis. b) Foram prerrogativas democráticas que não estavam limitadas aos cidadãos e que também foram estendidas

aos comerciantes e estrangeiros. c) Eram princípios fundamentais da política externa, mas suspensos temporariamente após a declaração formal

de guerra. d) Foram introduzidas pelos legisladores para reduzir o poder assentado em bases religiosas e para estabelecer

critérios racionais de distribuição. e) Adquiriram importância somente no período helenístico, quando houve uma significativa incorporação de

elementos da cultura romana. Questão 15 - (PUC RS/2017)

O trabalho escravo foi fundamental para a sustentação econômica e política tanto da Polis Grega como do Império Romano. Sobre esse assunto, é correto afirmar:

a) Os escravos eram considerados fundamentais na sociedade grega e romana, participando ativamente da vida

política e obtendo representação, respectivamente, na Bulé e no Senado. b) Apenas cidadãos podiam obter escravos; assim, os escravos que adquiriam seus próprios escravos

ganhavam a cidadania. c) O tráfico de escravos africanos era a principal fonte de abastecimento de mão de obra, tanto na Grécia como

em Roma. d) As guerras de expansão foram determinantes para o fim desses sistemas escravistas. e) Os escravos eram, na base do sistema escravista, prisioneiros de guerra e populações escravizadas,

havendo também a escravidão por dívidas. Questão 16 - (UFPR/2017)

Sobre os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, é correto afirmar:

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a) Historicamente, os dois tipos de jogos ocorreram de forma simultânea, porém, com os feridos decorrentes da Primeira Guerra Mundial, os Jogos Paralímpicos ganharam um novo impulso, devido ao financiamento internacional pela paz.

b) Nos Jogos Paralímpicos, foi autorizada a competição entre diversos competidores portadores de capacidades funcionais distintas, com exceção da deficiência mental.

c) Os Jogos Olímpicos tiveram sua inauguração em Esparta, cerca de 650 a.C., local conhecido por seu militarismo e forte disciplina, características até hoje praticadas pelos atletas.

d) Os Jogos Paralímpicos foram realizados pela primeira vez nos anos 1960 na Europa, como uma forma de reintegrar militares feridos na Segunda Guerra Mundial.

e) Os Jogos Olímpicos tiveram suas origens em Olímpia, na Grécia, em 650 a.C., e seu local só foi alterado no início do século XX.

Questão 17 - (UEG GO/2017)

Leia o texto a seguir.

Ao vencer sua 13º medalha de ouro em competições olímpicas individuais – 200 m medley – o americano Michael Phelps superou Leônidas de Rodes, um dos mais famosos atletas olímpicos da Antiguidade. Leônidas competiu nos jogos de 164 a. C. e conquistou a coroa de louros em três corridas – o estádio (cerca de 180 metros), o diaulo (cerca do dobro do estádio) e na corrida hoplitódromo, na qual os participantes tinham que usar proteção nas pernas, elmo e escudo [...]. O recorde de Leônidas durou cerca de 2.160 anos, atravessando milênios, guerras e mudanças.

Disponível em: <www.bbc.com/portuguese/geral-37028519>. Acesso em: 01 set. 2016.

Os Jogos Olímpicos da Antiguidade surgiram de um acordo de paz travado em 776 a. C., na cidade de Olímpia, entre reis de diversas regiões da Grécia. Comparando o contexto histórico dos feitos de Phelps ao de Leônidas destaca-se a) o aspecto pacifista dos jogos modernos, considerando-se que, a exemplo do que ocorria na Grécia Antiga,

diversas guerras eram interrompidas durante o período dos jogos. b) a transformação dos feitos realizados por atletas antigos em lendas, que, embora não possam ser provadas

historicamente, inspiram novos praticantes das modalidades. c) a manutenção de técnicas de treinamento utilizadas na Antiguidade, proporcionando aos atletas modernos a

possibilidade de superar os grandes nomes do passado. d) o caráter secular e nacionalista dos jogos modernos, uma vez que os atletas gregos competiam em nome de

suas cidades-estados e os jogos eram realizados em honra a Zeus. e) o baixo investimento na formação de atletas observado nos últimos séculos, possibilitando que recordes se

mantenham inalcançáveis durante milênios. Questão 18 - (UNCISAL AL/2017)

As investigações filosóficas desse filósofo deram origem a diversas áreas do conhecimento. Suas obras influenciaram a Biologia, a Zoologia, a Física, a História natural, a Poética, a Psicologia, além das disciplinas propriamente filosóficas como a Ética, a Teoria política, a Estética e a Metafísica. Ele é reconhecido como aquele que iniciou o estudo científico da vida, pois foi o primeiro interessado na morfologia e no modo como os animais podem ser agrupados, do ponto de vista de suas semelhanças e diferenças, realizando estudos sistemáticos, sendo considerado como o pai da biologia. Seu modo de investigação influenciou a cultura ocidental e a ciência moderna.

ARAÚJO, Magnólia Fernandes Florêncio de; MENEZES, Alexandre; COSTA, Ivaneide Alves Soares da. História da Biologia.

2. ed. Natal: EDUFRN, 2012 (adaptado).

O texto refere-se ao filósofo a) Tales de Mileto.

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b) Aristóteles. c) Pitágoras. d) Sócrates. e) Platão.

Questão 19 - (Fac. Israelita de C. da Saúde Albert Einstein SP/2017)

“Por muito tempo, entre os historiadores pensou-se que os gregos formavam um povo superior de guerreiros que, por volta de 2000 a.C., teria conquistado a Grécia, submetendo a população local. Hoje em dia, os estudiosos descartam esta hipótese, considerando que houve um movimento mais complexo. Segundo o pesquisador Moses Finley, a 'chegada dos gregos significou a introdução de um elemento novo que se misturou com seus predecessores para criar, lentamente, uma nova civilização e estendê-la como e por onde puderam'.”

Funari, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2001. Adaptado.

Segundo o texto, a formação da Grécia antiga ocorreu a) de forma negociada, por meio de alianças e acordos políticos entre os líderes das principais tribos nativas da

península balcânica. b) de forma gradual, a partir da integração de povos provenientes de outras regiões com habitantes da parte sul

da península balcânica. c) de forma planejada, pela expansão militar dos povos nativos da península balcânica sobre territórios

controlados por grupos bárbaros. d) de forma violenta, com a submissão dos habitantes originais da península balcânica a conquistadores recém-

chegados do norte. Questão 20 - (FIEB SP/2017)

Leia o texto e responda a questão.

“É indispensável que a cidade seja organizada de maneira a dispor de vários serviços; consequentemente, deve possuir um número suficiente de agricultores para assegurar o suprimento de alimentos, além de artífices, militares, homens ricos, sacerdotes e juízes para decidirem o que for necessário e conveniente. Na cidade com o melhor conjunto de normas e naquela dotada de homens absolutamente justos, os cidadãos não devem viver uma vida de trabalho trivial ou de negócios (...), tampouco devem ser os agricultores os aspirantes à cidadania, pois o lazer é indispensável ao desenvolvimento das qualidades morais e à prática das atividades políticas.”

Aristóteles (século IV a.C.), citado por Teresa Van Acker. Grécia. A vida cotidiana na cidade-Estado. São Paulo: Atual, 2003, p. 33. Adaptado.

Pode-se dizer que o texto, relativo a Atenas na Antiguidade, a) caracteriza as ocupações necessárias à vida na cidade e valoriza o ócio como fundamento do exercício

político. b) afirma que a principal preocupação dos cidadãos deve ser a criação de leis que regulem as atividades

profissionais. c) preocupa-se prioritariamente com valores morais e critica os políticos por não exercerem atividades

produtivas. d) despreza o trabalho braçal ou intelectual e valoriza as atividades comerciais e o exercício da política. e) demonstra o desprezo dos atenienses pela política e considera que o trabalho dignifica os homens.

Questão 21 - (UEFS BA/2017)

Mapa atual da Síria

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Na Antiguidade Clássica, o atual território da Síria foi conquistado e dominado 01. pelas tropas egípcias do faraó Ramsés II, compostas especialmente por judeus. 02. pelos gregos macedônios e, posteriormente, pela república romana, no período da sua expansão imperialista,

ocasião em que essa região foi transformada em província. 03. pela migração dos bárbaros hunos, que, vindos do norte da África, exterminaram a cidade de Palmira, joia da

arquitetura oriental. 04. pelos judeus, que, ocupando o Líbano, deram origem ao povo palestino, grande aliado dos mesopotâmios. 05. pelos árabes, que, dominando Alepo, fundaram o maior califado do mundo ocidental na época.

Questão 22 - (UECE/2017)

Apesar de surgir em torno do século VIII a.C., as Pólis gregas atingiram seu apogeu nos séculos VI e V a.C. Havia muitas delas: Corinto, Tebas, Argos, Mileto, Mégara, etc. Contudo, foram Atenas e Esparta que se destacaram pelo seu predomínio. Atente ao que se diz a respeito das cidades de Atenas e Esparta do período clássico grego, e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso. ( ) Em Esparta prevaleciam os valores ligados ao “estatismo” (já que os lotes de terras doados às famílias eram

propriedades estatais e não privadas) e a “militarização” que garantia a coesão e a solidariedade entre os cidadãos.

( ) Atenas vivenciou uma variedade de organizações políticas até se tornar uma “democracia”, foi inicialmente uma “monarquia” e depois uma “aristocracia”.

( ) O governo democrático de Atenas era pleno, uma vez que todos os seus habitantes tinham direitos políticos e participavam ativamente das decisões sobre a cidade.

( ) As mulheres espartanas eram mais livres que as atenienses, praticavam ginástica, tinham vida familiar reduzida (o Estado educava as crianças) e administravam os recursos familiares e o comércio, já que os maridos eram soldados.

A sequência correta, de cima para baixo, é: a) F, F, F, V. b) F, V, V, F. c) V, V, F, V. d) F, F, V, V.

Questão 23 - (UFSC/2017)

A pólis e o cidadão

[Para] um grego da época clássica a pólis não designava um lugar geográfico, mas uma prática política exercida pela comunidade de seus cidadãos. Da mesma forma se referiam os romanos à civitas, a cidade no sentido da participação dos cidadãos na vida pública. Se no caso da pólis ou da civitas o conceito de cidade não se referia à

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dimensão espacial da cidade, e sim à sua dimensão política, o conceito de cidadão não se refere ao morador da cidade, mas ao indivíduo que, por direito, pode participar da vida política.

ROLNIK, Raquel. O que é a cidade. São Paulo: Brasiliense, 2004, p. 21.

Sobre aspectos políticos que caracterizaram a emergência da civilização ocidental, é correto afirmar que:

01. como partilhavam o mesmo espaço público, todos os homens de uma cidade-Estado na Grécia Antiga eram considerados cidadãos.

02. o estabelecimento da democracia ateniense ampliou substancialmente a igualdade de direitos, como a participação das mulheres na vida pública e nas decisões políticas da principal pólis grega.

04. a democracia ateniense sustentou-se por meio da mão de obra escrava, à qual poderia ser atribuído o papel de mero instrumento de trabalho.

08. enquanto a democracia ateniense era direta, a democracia política contemporânea é representativa, isto é, os cargos de poder são atribuídos, em eleição, a alguns atores políticos que representam os demais cidadãos.

16. o termo república recebeu, ao longo da história, vários significados, conforme os sentidos que os povos organizados dessa maneira lhe imprimiam. Na aristocrática república romana, apenas os plebeus tinham todos os direitos políticos.

32. a lei das Doze Tábuas e o Código Jurídico Civil, organizado no reinado de Justiniano, estão entre os principais legados do Direito Romano.

Questão 24 - (UFRR/2017)

“De todos os legados culturais deixados pelos gregos antigos, os três que tiveram impacto mais óbvio na vida ocidental moderna são o atletismo, a democracia e o drama. Nos dias de hoje, poucos indivíduos estudam grego antigo e, no entanto, a maioria já assistiu (pelo menos na televisão) a um evento atlético, ou a políticos empenhados em debate democrático ou à encenação de uma peça teatral”.

CARTLEDGE, Paul (Org.). Grécia Antiga. São Paulo: Ediouro, 2009. p. 316.

O Brasil, em 2016, sediou os Jogos Olímpicos. Entretanto, as primeiras Olimpíadas realizaram-se em 776 a.C. com apenas uma modalidade – a corrida de 200 metros, chamada Stadion. Durante sete dias, atletas de todas as cidades gregas, em sua maioria jovens de famílias aristocráticas, reuniam-se para o festival olímpico. Sobre o surgimento dos Jogos Olímpicos, marque a alternativa CORRETA:

a) A hegemonia dos gregos no período clássico permitiu que os Jogos Olímpicos ocorressem em lugares como

o Egito e a Índia; b) Os Jogos Olímpicos surgiram na Grécia com a finalidade de acabar com a Batalha de Maratona em 490 a.C.; c) Os Jogos Olímpicos permitiram que a Liga de Delos formasse novas alianças com povos no Mediterrâneo; d) Os Jogos Olímpicos na Grécia Antiga ocorriam a cada quatro anos sendo um evento que incluía cerimônias

religiosas e jogos esportivos em homenagem a Zeus; e) As Olimpíadas na Grécia ocorriam a cada seis anos e, caso estivessem em guerra, havia a trégua sagrada,

uma interrupção temporária da guerra. TEXTO: 1 - Comum à questão: 25

(Disponível em: <https://dicasdeciencias.com/2011/03/28/ garfield-saca-tudo-de-fisica/>. Acesso em: 27 abr. 2016.)

Questão 25 - (UEL PR/2017)

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Leia o texto a seguir.

ODE XI do LIVRO I

Horácio

não me perguntes – é vedado saber – o fim que a mim e a ti darão os deuses Leucônoe nem babilônios números consultes antes o que for recebe quer te atribua Júpiter muitos invernos quer o último que o mar tirreno debilita com abruptas r o c h a s bebe o vinho sabe a vida e corta a longa esperança enquanto falamos foge invejoso o tempo: curte o dia desamando amanhãs

(Adaptado de: Trad. Augusto de Campos. Disponível em: <http:// www.maxwell.vrac.puc-rio.br/>. Acesso em: 12 jun. 2016.)

Esse poema de Horácio (65 a.C. – 8 a.C.) revela um valor ou mores romano, que é denominado hedonismo, o fundamento moral do cotidiano romano.

Sobre esse hábito, atribua V (verdadeiro) ou F (falso) às afirmativas a seguir.

( ) A influência grega sobre a cultura romana construiu o hábito do culto ao corpo e de regras dietéticas. ( ) A locução latina Carpe diem, que significa aproveite o dia, expressa a moral hedonista romana. ( ) O hedonismo implicava uma vida de comedimento e restrições, sobretudo em relação aos hábitos de higiene. ( ) O hedonismo preconizava a valorização do ócio e do prazer em detrimento de outras ocupações do cotidiano. ( ) O prazer dos romanos à mesa, com fartos banquetes e longas comemorações, era uma prática hedonista.

Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta.

a) V, V, V, F, F. b) V, F, F, V, V. c) V, F, F, F, V. d) F, V, V, F, F. e) F, V, F, V, V.

Questão 26 - (UEA AM/2017)

Atribui-se a Tales de Mileto, por sua grande sabedoria, uma especulação lucrativa […]. Reprovava-se a sua pobreza, dizendo-lhe que a filosofia para nada serve. Ele havia previsto, diz-se, por seus conhecimentos astronômicos, que iria haver uma grande colheita de azeitonas. Estava-se ainda no inverno. Procurou Tales o dinheiro necessário, arrendou todas as prensas de óleo de Mileto e de Quio por um preço bem módico, pelo fato de não ter concorrentes. Quando veio a colheita, as prensas foram procuradas de repente por uma multidão de

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interessados. Alugou-lhas então pelo preço que quis, e, realizando assim grandes lucros, mostrou que é fácil aos filósofos enriquecer quando querem, embora não seja esse o fim dos seus estudos.

(Aristóteles. A política, s/d.)

O episódio de Tales de Mileto (séculos VII e VI a. C), relatado por Aristóteles, demonstra que não é função da filosofia se preocupar com alguma forma de lucro e que o campo da reflexão filosófica a) estava limitado à análise do universo celeste. b) permanecia desligado da sociedade da pólis grega. c) incorporava os conhecimentos do mundo físico. d) desconsiderava o caráter rigoroso do raciocínio matemático. e) entendia o debate de ideias como prejudicial à procura da verdade.

Questão 27 - (PUCCamp SP/2017)

Considere o texto abaixo.

Do ponto de vista territorial, uma polis se divide em duas partes: a acrópole [...] e a ágora [...]. No entanto, se perguntássemos a um grego da época clássica o que era a polis, provavelmente esta não seria sua definição: para ele a polis não designava um lugar geográfico, mas uma prática política exercida pela comunidade de seus cidadãos. [...] Se no caso da polis o conceito de cidade não se referia à dimensão espacial da cidade e sim à sua dimensão política, o conceito de cidadão não se refere ao morador da cidade, mas ao indivíduo que, pode participar da vida política.”

(ROLNIK, Raquel. O que é cidade. In: PETTA, Nicolina L. e OJEDA, A. B. História, uma abor-dagem integrada. São Paulo: Moderna, s\d, p.17)

O conhecimento histórico e o texto permitem afirmar que na Grécia Antiga

a) a cidadania, direito de participar da vida pública, atingia todos os habitantes da maioria das cidades-Estado. b) o equilíbrio de poderes presente nas cidades-Estado evitou a ocorrência de conflitos sociais. c) a lei era o resultado de discussões entre os representantes da cidade-Estado e definia o direito dos cidadãos. d) a soberania dos cidadãos dotados de plenos direitos era fundamental para a existência da cidade-Estado. e) o direito à cidadania e a organização política possibilitaram a criação da democracia em todo o país.

Questão 28 - (UEM PR/2017)

Ao longo da história, a sociedade humana adotou diversos princípios sobre a legitimidade do poder. Sobre esses princípios, é correto afirmar que:

01. Na Grécia Antiga de Péricles (século V a.C.), os cidadãos livres, ricos e pobres participavam da Assembleia.

A Assembleia era uma forma de democracia direta, já que os cidadãos podiam participar, eles mesmos, das decisões de interesse comum.

02. Nos governos teocráticos, o poder legítimo se origina da vontade do Papa. 04. Nas monarquias hereditárias, o poder emana da vontade dos súditos. 08. Nos governos aristocráticos, apenas os melhores exercem função de comando, sendo que esses melhores

variam conforme o tipo de aristocracia, tais como os mais ricos, os mais fortes, os de linhagem nobre ou até os da elite do saber.

16. Nos governos democráticos, o poder legítimo nasce da vontade do povo. Questão 29 - (UEPG PR/2017)

Define-se como Antiguidade Clássica o período histórico compreendido entre os séculos XVIII a.C. e V d.C. e que diz respeito às civilizações romana e grega. Especificamente, a respeito dos gregos, assinale o que for correto.

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01. O período homérico é assim chamado por conta da importância dos poemas Odisseia e Ilíada, atribuídos ao escritor e poeta Homero, que narram episódios da história grega nessa fase como, por exemplo, a guerra de Troia.

02. Uma das mais importantes cidades-estado gregas, Esparta tinha o seu cotidiano ligado às atividades bélicas e sua administração política vinculada aos grupos que a controlavam militarmente.

04. Monoteístas, os gregos, diferentes da maioria das civilizações antigas, cultuavam um único deus: Zeus. Além dele, acreditavam em outras entidades míticas que não possuíam a dimensão de deuses.

08. O conhecimento científico, em diferentes áreas, foi amplamente difundido pelos gregos. Na medicina, por exemplo, destacamse os estudos de Hipócrates de Cós, tratado pelas culturas contemporâneas como o "pai da medicina".

16. Alexandre, o Grande, líder macedônio que dominou a Grécia, promoveu uma fusão cultural e deu origem ao que se convencionou chamar de cultura helenística.

Questão 30 - (UNIRG TO/2017)

Leia o fragmento.

"Política é coisa de idiota!". Mas não pode ser! Essa sentença aparece em comentários indignados, cada vez mais frequentes no Brasil, e, em nome da verdade histórica, o que podemos constatar é que acabou se invertendo o conceito original de idiota, pois a expressão idiótes, em grego, significava aquele que só vive a vida privada, que recusa a política, que diz não à política. Em outros termos, os gregos antigos chamavam de idiota a pessoa que achava que a regra da vida é "cada um por si e Deus por todos".

CORTELLA, Mario Sergio. Política é coisa de idiota? Educar para crescer. Editora Abril. 09/09/2010.12:52 Disponível em: http://educarparacrescer.abril.com.br/politicapublica/ politica-eleicoes-594962.shtml. Acesso em: 21

de outubro de 2016.

No fragmento, Mário Sérgio Cortella faz referência à postura do cidadão na democracia grega antiga e na democracia brasileira atual. Na democracia grega, a crítica ao idiota se relacionava a uma concepção de democracia vinculada à ideia de a) igualdade, estabelecida pelo pleno direito à palavra, independente de sexo, e imposição da idade de dezoito

anos para a participação política. b) liberdade, garantida pela observância aos direitos e deveres de cada cidadão na defesa da pólis e na escolha

dos seus destinos. c) universalidade, indicada pelo direito de participação nas decisões tomadas na pólis, concedido a todos os

habitantes livres, inclusive aos estrangeiros. d) meritocracia, revelada pela possibilidade de os escravos com preparo intelectual necessário para o exercício

da política deixarem de ser politicamente marginalizados. Questão 31 - (Unievangélica GO/2017)

Leia o texto a seguir.

De fato, a expressão mais característica da arquitetura grega, o templo, possui sobretudo valores escultóricos, e não arquitetônicos no sentido estrito.

BENDALA, M. Saber ver a arte grega. São Paulo: Martins Fontes 2002. p. 28.

Considerando as características de sociabilidade e perspectivas acerca dos usos dos espaços públicos na Grécia Antiga, essa descrição da arquitetura grega significa que

a) o conjunto arquitetônico deveria representar um símbolo da identidade de cada cidade-estado, evitando

influências de outros lugares. b) a fachada deveria ser ocupada por esculturas e baixos-relevos contando o mito fundador de cada cidade,

honrando os antepassados.

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c) o arquiteto responsável pelo projeto, após sua morte, deveria ser enterrado na entrada do prédio, tornando-o ao mesmo tempo um túmulo.

d) a estrutura era pensada para ser vista de fora, como um volume autônomo no espaço, com a parte interior tendo pouca importância.

Questão 32 - (Unievangélica GO/2017)

Leia o texto a seguir.

Segundo o historiador grego Heródoto, durante as Guerras Médicas, os persas foram informados por um traidor de que os Jogos Olímpicos estavam se realizando e, quando tomaram conhecimento de que o prêmio pela vitória era uma simples coroa de folhas de oliveira, e não um prêmio em dinheiro, ficaram admirados e preocupados. Um líder persa, segundo Heródoto, não se conteve e exclamou: “contra que homens nos levam a combater, se não lutam pela riqueza, mas só pela excelência!”.

SCHNAPP, Alain. A imagem dos jovens na cidade grega. In: LEVI, Giovanni; SCHMITT, Jean-Claude (Orgs.).

História dos Jovens: da Antiguidade à Era Moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 51.

A busca pela excelência atlética consistia em um importante aspecto da competitividade olímpica na Antiguidade, mas a principal motivação da realização dos jogos era

a) a consagração do modelo democrático grego, segundo o qual todos podem competir, mas a vitória estará

reservada ao melhor. b) a afirmação da unidade cultural das cidades-estados da Grécia em um festival pan-helênico dedicado a Zeus. c) o idealismo platônico que apregoa que tudo o que é “bom, belo e justo deve andar junto”. d) o princípio helênico de que um corpo saudável deve vir acompanhado de uma mente sã.

Questão 33 - (UFGD MS/2017)

Em Atenas, na Grécia Antiga, os ideais de democracia conviviam com a escravidão. Pedro Paulo Funari, em sua obra “Grécia e Roma” (2002) destaca que não é “exagero dizer que a democracia ateniense dependia da existência da escravidão” (p. 38).

Nessa perspectiva, considera-se que:

a) Os escravos de Atenas, em sua maioria, eram prisioneiros de guerra e seus descendentes. b) A escravidão em Atenas era limitada, pois se prevalecia a ideia de democracia plena, em que gradativamente

o sistema escravista ia desaparecendo c) Os grupos de escravos que viviam em Atenas eram provenientes de Esparta, haja vista que, Atenas e

Esparta eram rivais históricos desde o século III. d) A democracia ateniense foi ímpar para pensar o sistema democrático no Brasil, após a proclamação da

República, em 1822. e) Os escravos atenienses eram de origem africana, sobretudo, dos países que compõem o Sul da África. Até o

século VI, o tráfico de africanos para Atenas era significativo. Questão 34 - (UFGD MS/2017)

“Com efeito, eu (tal como os outros Helenos) tenho os atenienses na conta de sábios. Ora, bem vejo que quando nos reunimos na Assembleia, sempre que for preciso que a cidade realize algo na área da construção civil são convocados os arquitetos, para se pronunciarem sobre o assunto. E, quando é na área da construção naval, os armadores, e assim com todas as matérias que se creem susceptíveis de serem ensinadas e aprendidas. Mas, se alguma outra pessoa, que eles não consideram como sendo especialista, pretender pronunciar-se nestas matérias, por mais belo, rico ou nobre que seja, não lhe aceitam qualquer opinião e ainda fazem troça e barulho, até que aquele que tencionava falar tome a iniciativa de se calar, face ao barulho, ou até que os archeiros o

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arrastem e o prendam, por ordem do magistrado presidente. É assim que eles procedem, tratando-se de matérias que consideram técnicas. Pelo contrário, sempre que for preciso resolver algo relativo ao governo da cidade, sobre essa matéria levanta-se e dá a sua opinião, indiferentemente, carpinteiro, ferreiro ou curtidor, mercador ou marinheiro, rico ou pobre, nobre ou plebeu, e ninguém lhes põe as objecções dos casos anteriores: nunca aprendeu ou nunca ninguém lhe ensinou nada sobre a matéria em que tenciona dar opinião. É óbvio que não creem que essa arte possa ser ensinada”. (PLATÃO, Protágoras, 319b-d. Disponível em: http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/hfe/protagoras/index.htm. Acesso em: 04/out/2016).

Na citação do “Protágoras” de Platão, o filosofo Sócrates descreve o funcionamento da democracia ateniense. Neste sentido, considera-se que:

a) Somente os cidadãos com competências técnicas susceptíveis de ser ensinadas podiam ocupar-se da

política. b) Qualquer cidadão ateniense, independentemente da sua profissão ou riqueza, podia participar do processo

de tomada de decisões sobre o governo da cidade. c) Os atenienses acreditavam que a virtude política pudesse ser ensinada, limitando-se a ouvir unicamente

quem a tivesse aprendido. d) Somente os ricos podiam ocupar-se de política excluído os pobres e os escravos dos debates sobre o

governo da cidade. e) Os atenienses acreditavam que o governo da cidade fosse responsabilidade exclusiva do monarca.

Questão 35 - (UFJF MG/2017)

Leia as afirmações a seguir.

A História chamada de Antiga faz parte do repertório cultural do Ocidente. Ela representa para nós uma espécie de História das nossas origens. A História Antiga é vista como o ponto inicial de nossa jornada através da História.

GUARINELLO, N. História Antiga. São Paulo: Contexto, 2013. p. 8. Adaptado.

Existe em nossa atualidade uma série de características que podem ser consideradas, de alguma forma, “heranças” recebidas da Antiguidade greco-romana. Entre elas, assinale a alternativa CORRETA: a) a introdução da participação das mulheres nas decisões políticas de seus países através do voto direto. b) a criação do ideal de República a partir da experiência vivenciada na cidade grega de Atenas. c) a retomada de referências culturais e artísticas que têm sido reinterpretadas desde o Renascimento. d) a maioria dos países ser composta de cidades estados, independentes entre si, e não estados de caráter

mais nacionalizado. e) o princípio jurídico do direito romano do “olho por olho, dente por dente” que prevalece nas relações

diplomáticas internacionais. Questão 36 - (UFRGS/2017)

Na sua narrativa da Guerra do Peloponeso, Tucídides assim relata as práticas funerais atenienses.

“Desse cortejo participam livremente cidadãos e estrangeiros; e as mulheres da família estão presentes, ao túmulo, fazendo ouvir sua lamentação. Depositam-se, em seguida, os despojos no monumento público, situado na mais bela avenida da cidade, e onde as vítimas de guerra são sempre sepultadas – à exceção dos mortos de Maratona: a estes, considerando-se seu mérito excepcional, concedeu-se sepultura no próprio lugar da batalha. Uma vez que a terra recobre os mortos, um homem escolhido pela pólis, reputado por distinguir-se intelectualmente e gozar de alta estima, pronuncia em sua honra um elogio apropriado; depois disto, todos se retiram. Assim têm lugar esses funerais; e, durante toda a guerra, quando era o caso, aplicava-se o costume”.

Citado em LORAUX, N. A invenção de Atenas. Rio de Janeiro: Editora 34, 1994. p. 39.

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Assinale a alternativa correta a respeito da história da antiguidade grega, a partir do texto apresentado. a) Os ritos funerais na Grécia antiga eram cerimônias religiosas, destinadas apenas a conduzir ao paraíso os

heróis mortos. b) Os metecos, participantes das práticas funerais, formavam parte do demos ateniense e possuíam os mesmos

direitos políticos que os cidadãos da pólis. c) Todos os soldados atenienses mortos nos confrontos com Esparta, em razão do grande mérito de seus feitos,

eram sepultados no próprio lugar da batalha. d) A cena descrita, ocorrida na democracia ateniense, indica o valor dado aos cidadãos mais eloquentes da

cidade. e) A realização de um discurso fúnebre por alguém escolhido na massa de cidadãos de Atenas revela o caráter

secundário e improvisado da cerimônia. Questão 37 - (UNITAU SP/2017)

O legislador Sólon, enquanto governou a polis de Atenas, foi reconhecido por criar a eclésia (assembleia popular) e, por isso, foi considerado criador de um regime político específico na Antiguidade Clássica. Sobre esse regime, é CORRETO afirmar:

a) Era chamado de democracia, ainda que somente homens livres fossem considerados cidadãos e

participassem diretamente das decisões tomadas na polis. b) Era chamado de democracia, pois previa a participação de todos e estava baseado na eleição de

representantes para a assembleia popular, que se reunia uma vez por ano na ágora e deliberava sobre os mais variados assuntos.

c) Os estrangeiros e as mulheres maiores de 21 anos podiam participar livremente das decisões tomadas nas assembleias da polis, reforçando o conceito de democracia direta.

d) Era erroneamente chamado de democracia, pois negava a existência de representantes eleitos pelo povo nas assembleias populares.

e) A inexistência de escravos em Atenas levava à participação quase total da população da polis na política, o que reforçava a ideia de democracia plena.

Questão 38 - (ESPM/2017)

O século V, após as vitórias sobre os persas nas batalhas de Maratona e Salamina, foi a época do apogeu do mundo grego. As cidades eram governadas na sua maioria por sistemas democráticos; o artesanato e o comércio atingiram o seu auge. Em Atenas, o dirigente Péricles governou tendo emprestado o seu nome a todo o século V a.C., pelo prestígio que conseguiu para a sua cidade; à sua intervenção pessoal deve-se todo o conjunto arquitetônico da acrópole.

(José Jacobo Storch de Gracia y Asensio. O Melhor da Arte Grega)

A arquitetura e a escultura viveram, no tempo tratado no texto, um período de máximo desenvolvimento. Assinale a alternativa que traga, respectivamente, o nome do período em questão e os nomes de dois escultores que se destacaram em tal contexto:

a) Período Homérico – Praxíteles e Hesíodo. b) Período Arcaico – Policleto e Eurípedes. c) Período Arcaico – Ictino e Ésquilo. d) Período Clássico – Aristarco e Apolônio. e) Período Clássico – Miron e Fídias.

Questão 39 - (UNIRG TO/2017)

Conforme o historiador grego Tucídides, o estratego Péricles (499-429 a.C.) caracterizou o regime democrático do seguinte modo: “Vivemos sob uma forma de governo que não se baseia nas instituições de nossos vizinhos; ao

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contrário, servimos de modelo a alguns ao invés de imitar outros. Seu nome, como tudo depende não de poucos mas da maioria, é democracia. Nela, enquanto no tocante às leis todos são iguais para a solução de suas divergências privadas; quando se trata de escolher (se é preciso distinguir em qualquer setor), não é o fato de pertencer a uma classe, mas o mérito, que dá acesso aos postos mais honrosos; inversamente, a pobreza não é razão para que alguém, sendo capaz de prestar serviços à cidade, seja impedido de fazê-lo pela obscuridade de sua condição” (TUCÍDIDES. História da Guerra do Peloponeso. Trad. Mário da Gama Kury. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2001, p.109). Apesar dos traços apresentados, o regime democrático da Atenas clássica não englobava todas as pessoas que ali viviam. Assinale a alternativa que indica corretamente grupos excluídos da democracia na antiga Polis: a) As mulheres e os escravos, porque somente os homens livres podiam participar da Assembleia do Povo. b) Os militares e as crianças, pois como eram sujeitos a ordens superiores, não poderiam respeitar a igualdade

democrática. c) A aristocracia e os estrangeiros, porque enquanto os primeiros queriam os direitos somente para eles

mesmos, os povos não gregos queriam aproveitar- se do conceito de igualdade para governar também. d) Os magos e sacerdotes, pois estes defendiam que somente os deuses poderiam governar e não aceitavam a

corrupção típica do âmbito político. Questão 40 - (PUC SP/2017)

Segundo as minhas pesquisas, foram assim os tempos passados, embora seja difícil dar crédito a todos os testemunhos nesta matéria. (...) A explicação mais verídica, apesar de menos frequentemente alegada, é, em minha opinião, que os atenienses estavam tornando-se muito poderosos, e isto inquietava os espartanos, compelindo-os a recorrerem à guerra. (...)”. TUCÍDIDES. História da Guerra do Peloponeso. Brasília: Editora Universidade de Brasília, Instituto de Pesquisa de

Relações Internacionais; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2001 XLVII, 584 pp. 13-15

A partir do texto, pode-se afirmar que Tucídides a) estudou as estratégias utilizadas na Guerra de Tróia em sua formação como general e registrou a sua própria

experiência como combatente no conflito com os persas. b) concluiu que a Guerra do Peloponeso ocorreu devido a um crescente poder que ameaçou os demais, de

acordo com a lógica do poder. c) reconstituiu a Guerra do Peloponeso comparando os relatos dos líderes políticos das várias cidades

envolvidas, chegando à verdade dos fatos. d) pesquisou as Guerras Médicas, conflito entre gregos e persas, e concluiu que a vitória grega deveu-se à

superioridade política das cidades-Estado sobre o poder imperial. Questão 41 - (FGV/2017)

(...) a partir do século V a.C., a guerra tornou-se endêmica no Mediterrâneo. Foram séculos de guerra contínua, com maior ou menor intensidade, ao redor de toda a bacia. O trabalho acumulado nos séculos anteriores tornara possível um adensamento dos contatos, um compartilha mento de informações e estruturas sociais, uma organização dos territórios rurais que propiciava a extensão de redes de poder. Foram os pontos centrais dessas redes de poder que animaram o conflito nos séculos seguintes.

(Norberto Luiz Guarinello. História Antiga, 2013)

Sobre esses “séculos de guerra contínua”, é correto afirmar que a) as Guerras Púnicas, entre Atenas e Cartago, foram uma disputa pelo controle comercial sobre o mar

Mediterrâneo, terminando após três grandes enfrentamentos, com a vitória de Cartago e a hegemonia cartaginesa em todo o Mundo Antigo ocidental.

b) as Guerras Macedônicas foram um longo conflito entre o Reino da Macedônia, em aliança com os persas, e o Império Romano, que venceu com muitas dificuldades porque ainda estava em guerra com outros povos.

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c) as Guerras Médicas, entre persas e gregos, resultaram na vitória dos últimos e, em meio a esses confrontos, permitiram que Atenas liderasse a Liga de Delos, aliança de cidades-Estados gregas com o intuito de combater a presença persa no Mediterrâneo.

d) as Campanhas de Alexandre, o Grande, aliado a Esparta e Corinto, combateram e venceram as poderosas forças persas e ampliaram os domínios gregos até a Ásia Menor, propagando os princípios da democracia ateniense pelo Mediterrâneo.

e) a Guerra do Peloponeso, o mais importante conflito bélico da Antiguidade, envolveu as principais cidades- Estados gregas que, aliadas a Roma, enfrentaram e derrotaram as forças militares cartaginesas.

Questão 42 - (ENEM/2017)

TEXTO I Sólon é o primeiro nome grego que nos vem à mente quando terra e dívida são mencionadas juntas. Logo

depois de 600 a.C., ele foi designado “legislador” em Atenas, com poderes sem precedentes, porque a exigência de redistribuição de terras e o cancelamento das dívidas não podiam continuar bloqueados pela oligarquia dos proprietários de terra por meio da força ou de pequenas concessões.

FINLEY, M. Economia e sociedade na Grécia antiga. São Paulo:

WMF Martins Fontes, 2013 (adaptado)

TEXTO II A “Lei das Doze Tábuas” se tornou um dos textos fundamentais do direito romano, uma das principais

heranças romanas que chegaram até nós. A publicação dessas leis, por volta de 450 a.C., foi importante, pois o conhecimento das “regras do jogo” da vida em sociedade é um instrumento favorável ao homem comum e potencialmente limitador da hegemonia e arbítrio dos poderosos.

FUNARI, P. P. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2011 (adaptado)

O ponto de convergência entre as realidades sociopolíticas indicadas nos textos consiste na ideia de que a

a) discussão de preceitos formais estabeleceu a democracia. b) invenção de códigos jurídicos desarticulou as aristocracias. c) formulação de regulamentos oficiais instituiu as sociedades. d) definição de princípios morais encerrou os conflitos de interesses. e) criação de normas coletivas diminuiu as desigualdades de tratamento.

Questão 43 - (ENEM/2017)

Estão aí, como se sabe, dois candidatos à presidência, os senhores Eduardo Gomes e Eurico Dutra, e um terceiro, o senhor Getúlio Vargas, que deve ser candidato de algum grupo político oculto, mas é também o candidato popular. Porque há dois “queremos”: o “queremos” dos que querem ver se continuam nas posições e o “queremos” popular... Afinal, o que é que o senhor Getúlio Vargas é? É fascista? É comunista? É ateu? É cristão? Quer sair? Quer ficar? O povo, entretanto, parece que gosta dele por isso mesmo, porque ele é “à moda da casa”.

A Democracia. 16 set. 1945. apud GOMES. A.C.; D’ARAÚJO, M. C. Getulismo e trabalhismo.

São Paulo: Ática. 1989.

O movimento político mencionado no texto caracterizou-se por

a) reclamar a participação das agremiações partidárias. b) apoiar a permanência da ditadura estadonovista. c) demandar a confirmação dos direitos trabalhistas. d) reivindicar a transição constitucional sob influência do governante. e) resgatar a representatividade dos sindicatos sob controle social.

Questão 44 - (UNIDERP MS/2017)

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As semelhanças econômicas entre gregos e romanos, na Antiguidade Clássica, decorriam, entre outros fatores, da 01) predominância das atividades mineradoras nas zonas rurais. 02) preponderância da servidão coletiva na produção de alimentos. 03) concentração das atividades manufatureiras nas penínsulas Itálica e do Peloponeso. 04) presença de relações sociais fundamentadas no modo de produção escravista. 05) descentralização do poder político e do consequente fortalecimento da economia de rural.

Questão 45 - (PUCCamp SP/2016)

Sobre a mitologia referida no texto de Péricles Alcântara, é correto afirmar que, na pólis,

a) o completo afastamento da cultura grega em relação às tradições orientais favoreceu o surgimento de mitos e lendas sobre deuses com aspectos humanos, responsáveis pelos fenômenos naturais.

b) a manutenção da autonomia das cidades-estados, sob o comando de Atenas, incentivou o desenvolvimento de crenças como as de que os deuses eram seres divinos que moravam no Monte Olimpo.

c) o desenvolvimento de correntes filosóficas que faziam do problema ético o centro de suas preocupações estimulou a criação de um conjunto de crenças de que os deuses interferiam na vida dos homens.

d) a conquista de dórios e aqueus na época da ocupação do território grego influenciou a cultura dos habitantes da região e contribuiu para a formação de instituições religiosas que deram origem à mitologia.

e) as lutas civis conquistaram direitos que estabeleceram o espaço público para a discussão, para o convencimento e para a decisão racional, negando o preestabelecido e a revelação sobrenatural.

TEXTO: 2 - Comum à questão: 46

Personagem frequente dos carros alegóricos, d. Pedro surgia, nos anos 1880, ora como Pedro Banana ou como Pedro Caju, numa alusão à sua falta de participação nos últimos anos do Império. Mas é só com a queda da monarquia que se passa a eleger um rei do Carnaval. Com efeito, o rei Momo é uma invenção recente, datada de 1933. No século XIX ele não era rei, mas um deus grego: zombeteiro, pândego e amante da galhofa. Nos anos 30 vira Rei Momo e logo depois cidadão. Novos tempos, novos termos.

(SCHWARCZ, Lilian Mortiz. As barbas do Imperador: Dom Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 281)

Questão 46 - (PUCCamp SP/2016)

Na Grécia Antiga, o deus que correspondia às características apontadas no texto era Dionísio, em homenagem a quem eram a) sacrificadas as bacantes, virgens que simbolizavam a fertilidade e tinham a função de servir a Dionísio na

eternidade para que esse garantisse fartura, prosperidade e alegria aos homens. b) realizadas celebrações chamadas de política do pão e vinho, onde diversão e farta comida eram propiciadas

aos camponeses a fim de inibir possíveis revoltas. c) dedicadas anualmente as Olimpíadas, uma vez que se considerava que não havia prazer maior do que a

superação, pelo homem, de seus limites terrenos. d) atribuídas vitórias obtidas nas guerras médicas por Atenas ou Esparta, cidades-estado que competiam pelo

comércio de vinho e azeite com o Oriente. e) promovidas festividades regadas a vinho, comida e apresentações artísticas, que se difundiram primeiro no

meio rural e depois no meio urbano, com grande prestigio popular. Questão 47 - (Fac. Direito de Sorocaba SP/2016)

Temos um regime que nada tem a invejar das leis estrangeiras. Somos, antes, exemplos que imitadores. Nominalmente, como as coisas não dependem de uma minoria, mas, ao contrário, da maioria, o regime se denomina democrático. No entanto, se, em matéria de divergências particulares, a igualdade de todos diante da lei

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é assegurada, cada um, em virtude das honras devidas à posição ocupada, é julgado naquilo que pode ocasionar sua distinção: no que se refere à vida pública, as origens sociais contam menos que o mérito, sem que a pobreza dificulte a alguém servir à cidade por causa da humildade de sua posição.

(“Péricles”, Tucídides. Apud Jaime Pinsky (org.), Cem textos de História Antiga)

O excerto destaca, na democracia ateniense,

a) o critério censitário para servir à cidade. b) a participação indireta dos cidadãos. c) a elegibilidade dos cargos públicos. d) o princípio da isonomia dos cidadãos. e) o caráter exemplar das eleições periódicas.

Questão 48 - (Famerp SP/2016)

A cidade grega é o modelo por excelência, origem e paradigma da democracia. É dela que retiramos as exigências constituídas de toda a política moderna. Mas a cidade grega não é uma democracia modelo. Ela funciona à custa de exclusões.

(Barbara Cassin et al. Gregos, bárbaros, estrangeiros, 1993. Adaptado.)

A afirmação do excerto é, aparentemente, contraditória, ao reafirmar a democracia grega como modelo e sustentar que o seu funcionamento era excludente. A aparente contradição ocorre porque

a) o governo era dirigido pela classe senatorial, embora os senadores fossem eleitos pelo conjunto dos

cidadãos. b) o poder político era exercido diretamente no interior das propriedades rurais, embora dele permanecessem

afastados os que aravam a terra. c) a pólis era internamente dividida em corporações de ofício, embora o governo geral fosse composto por um

representante de cada uma delas. d) a assembleia de cidadãos era formada por camponeses e artesãos, embora eles estivessem afastados dos

assuntos militares. e) a participação dos cidadãos nas decisões públicas era plena e direta, embora mulheres, estrangeiros e

escravos permanecessem fora da política. Questão 49 - (FATEC SP/2016)

Em 2015, o noticiário internacional deu grande destaque à Grécia, país europeu que vivia uma grave crise econômica e convocou a população para decidir, via referendo, as medidas que deveriam ser adotadas pelo governo para gerir a crise. Parte da imprensa destacou o caráter democrático de tal medida e, em muitos textos, lembrou que os gregos foram os criadores da democracia.

Assinale a alternativa que indica corretamente quais são as principais diferenças entre as concepções de democracia na Antiguidade grega e no mundo contemporâneo.

a) Na Antiguidade grega, a democracia surgiu da necessidade de administrar países cada vez maiores; nas

democracias contemporâneas, a política ajuda a administrar unidades menores, como as cidades. b) Na Antiguidade grega, o espaço reservado à atividade política eram os templos religiosos ou as residências

das pessoas mais importantes; nas democracias contemporâneas, a atividade política se realiza no espaço público.

c) Na Antiguidade grega, política e religião eram esferas sociais separadas; nas democracias contemporâneas, a noção de cidadania vincula-se estreitamente às concepções religiosas.

d) Nas democracias contemporâneas, a participação política é vinculada à renda, com o voto censitário; na Grécia Antiga, apenas os proprietários de terras, homens e mulheres, tinham direito à participação política.

e) Nas democracias contemporâneas, o direito à participação política se estende a todos os grupos sociais; na Grécia antiga, apenas os homens livres nascidos na pólis eram considerados cidadãos.

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Questão 50 - (FMABC SP/2016)

“A Ilíada e a Odisseia são, certamente, fruto de uma longa tradição oral em que os poetas (chamados aedos) declamavam os episódios da guerra de Troia e as aventuras de Odisseu. Esses relatos eram cantados acompanhados por música, e passados de geração em geração, tendo sofrido muitas alterações e adaptações. Só mais tarde, cerca de 550 a.C., os poemas foram escritos pela primeira vez.”

Marcelo Rede. A Grécia antiga. São Paulo: Saraiva, 2012, p. 16.

A partir do texto e de seus conhecimentos, pode-se afirmar que a Ilíada e a Odisseia são

a) relatos que, à época, alimentavam a profunda rivalidade e os ininterruptos conflitos, hoje bastante estudados,

entre gregos e troianos. b) fonte importante para os historiadores, pois acumulam informações sobre diferentes épocas e sobre o

funcionamento da sociedade grega. c) registros sobre uma guerra decisiva, cuja precisão e veracidade podem ser confirmadas pela farta

documentação hoje conhecida sobre Troia. d) poemas interessantes, mas inúteis para os historiadores, pois suas informações não são verdadeiras e suas

bases não são científicas. Questão 51 - (FUVEST SP/2016)

O aparecimento da pólis constitui, na história do pensamento grego, um acontecimento decisivo. Certamente, no plano intelectual como no domínio das instituições, só no fim alcançará todas as suas consequências; a pólis conhecerá etapas múltiplas e formas variadas. Entretanto, desde seu advento, que se pode situar entre os séculos VIII e VII a.C., marca um começo, uma verdadeira invenção; por ela, a vida social e as relações entre os homens tomam uma forma nova, cuja originalidade será plenamente sentida pelos gregos.

Jean-Pierre Vernant. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Difel, 1981. Adaptado.

De acordo com o texto, na Antiguidade, uma das transformações provocadas pelo surgimento da pólis foi

a) o declínio da oralidade, pois, em seu território, toda estratégia de comunicação era baseada na escrita e no

uso de imagens. b) o isolamento progressivo de seus membros, que preferiam o convívio familiar às relações travadas nos

espaços públicos. c) a manutenção de instituições políticas arcaicas, que reproduziam, nela, o poder absoluto de origem divina do

monarca. d) a diversidade linguística e religiosa, pois sua difusa organização social dificultava a construção de identidades

culturais. e) a constituição de espaços de expressão e discussão, que ampliavam a divulgação das ações e ideias de

seus membros. Questão 52 - (PUC SP/2016)

“Em termos constitucionais mais convencionais, [na Atenas antiga] o povo não só era elegível para cargos públicos e possuía o direito de eleger administradores, mas também era seu o direito de decidir quanto a todos os assuntos políticos e o direito de julgar, constituindo-se como tribunal, todos os casos importantes civis e criminais, públicos e privados. A concentração da autoridade na Assembleia, a fragmentação e o rodízio dos cargos administrativos, a escolha por sorteio, a ausência de uma burocracia remunerada, as cortes com júri popular, tudo isso servia para evitar a criação da máquina partidária e, portanto, de uma elite política institucionalizada.”

M. I. Finley. Democracia antiga e moderna. Rio de Janeiro: Graal, 1988, p. 37.

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A partir do texto, pode-se afirmar que a democracia, na Atenas antiga,

a) limitava a atuação do conjunto da sociedade nas decisões e nos assuntos políticos, que ficavam restritos à elite intelectual e econômica.

b) reconhecia a necessidade da tripartição do poder, com a separação e a isonomia entre o executivo, o legislativo e o judiciário.

c) dependia do bom funcionamento do aparato administrativo, composto por funcionários estáveis e por ampla hierarquia burocrática.

d) permitia a ampla manifestação dos cidadãos e tinha mecanismos que impediam a perpetuação das mesmas pessoas em cargos administrativos.

Questão 53 - (UFPR/2016)

Considere o excerto de poema espartano do século VII a.C.:

[...] Pois não há homem valente no combate, se não suportar a vista da canificina sangrenta e não atacar, colocando-se de perto. [...] É um bem comum para a cidade e todo o povo, que um homem aguarde, de pés fincados, na primeira fila, encarniçado e todo esquecido da fuga vergonhosa, expondo a sua vida e ânimo sofredor, e, aproximando-se, inspire confiança com suas palavras ao que lhe fica ao lado.

(Tradução de Maria Helena da Rocha Pereira. In: Hélade: Antologia da Cultura Grega, Coimbra: Faculdade de Letras da

Universidade de Coimbra / Instituto de Estudos Clássicos, 4. ed., 1982.)

Com base nesse excerto, considere as afirmativas abaixo sobre os valores ressaltados no poema e sobre características da cidade-Estado de Esparta entre os séculos VII e V a.C.:

1. Esparta e Atenas compartilhavam do mesmo ideal militar expresso no poema, motivo pelo qual juntaram

esforços na Liga de Delos. 2. O poema expressa os valores esperados dos soldados espartanos: a coragem, o espírito de combate e a

cooperação com o coletivo. 3. Para sustentar o exército, o Estado espartano formou a Liga do Peloponeso e distribuiu as terras

conquistadas entre as cidades-Estado aliadas. 4. Esparta manteve uma elite militar, formada pela educação rígida de suas crianças, que eram controladas pelo

Estado e separadas de suas famílias.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras. b) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras. c) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras. d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras. e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

Questão 54 - (UFRR/2016)

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Em 05 de julho de 2015, enfrentando grave crise econômica, os gregos foram convocados para decidir sobre as condições do socorro financeiro, impostas pela União Europeia. Usando uma cédula de votação como a reproduzida acima, mais de 60% dos gregos votaram “OXI”, recusando a proposta. (Adaptado de http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,gregos-festejam-resultado-doplebiscito, 1719785. Créditos da imagem: http://www.bbc.com/portuguese/ noticias/2015/07/150704_pergunta_referendo_grecia_rb;

A consulta direta aos cidadãos, posteriormente denominada de plebiscito, tem suas origens no sistema democrático desenvolvido no antigo mundo grego. Sobre a história da democracia, suas características e origens no mundo grego, assinale o que for correto. a) A democracia surgiu em Esparta, como consequência do crescimento da importância militar daquela cidade

após a guerra do Peloponeso. b) A democracia surgiu como sistema político em Atenas, mas na época não garantia participação de todos,

pois a cidadania era limitada e apenas os cidadãos participavam das decisões. c) As instituições democráticas modernas, como a República e o Senado, não possuem nenhuma relação com

as inovações políticas do mundo antigo. d) Após vencerem as guerras médicas, os tebanos unificaram o mundo grego e instituíram a democracia como

modelo político. e) A democracia é um sistema que garante participação igualitária dos moradores das cidades e se desenvolveu

ao mesmo tempo em diversas cidades-estado gregas, como Corinto, Bulé e Ecclesia. Questão 55 - (UNESP SP/2016)

A cidade tira de seu império uma parte da honra, da qual todos vós vos gloriais, e que deveis legitimamente apoiar; não vos esquiveis às provas, se não renunciais também a buscar as honras; e não penseis que se trata apenas, nesta questão, de ser escravos em vez de livres: trata-se da perda de um império, e do risco ligado ao ódio que aí contraístes.

(Péricles apud Pierre Cabanes. Introdução à história da Antiguidade, 2009.)

O discurso de Péricles, no século V a.C., convoca os atenienses para lutar na Guerra do Peloponeso e enfatiza

a) a rejeição à escravidão em Atenas e a defesa do trabalho livre como base de toda sociedade democrática. b) a defesa da democracia, por Atenas, diante das ameaças aristocráticas de Roma. c) a rejeição à tirania como forma de governo e a celebração da república ateniense. d) a defesa do território ateniense, frente à investida militar das tropas cartaginesas. e) a defesa do poder de Atenas e a sua disposição de manter-se à frente de uma confederação de cidades.

Questão 56 - (Fac. Direito de Franca SP/2016)

Uma das manifestações culturais mais interessantes e influentes das cidades antigas foi o teatro. Surgiu na cidade de Atenas, no século V a.C..

Norberto Luiz Guarinello. A cidade na Antiguidade Clássica. São Paulo: Atual, 2006, p. 6.

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É correto afirmar, a partir do texto e de seus conhecimentos, que o teatro na Grécia antiga,

a) permitiu transpor as disputas políticos para o espaço ficcional, uma vez que as peças tratavam apenas de questões do presente.

b) surgiu como forma de homenagear deuses e incorporou temas e preocupações presentes na mitologia. c) contribuía para integrar nobres e escravos, homens e mulheres, uma vez que todos participavam das

encenações. d) demonstrava a valorização das atividades artísticas, uma vez que a dramatização era a principal disciplina na

formação das crianças. Questão 57 - (UniCESUMAR SP/2016)

A criação das pólis, na Antiguidade, relaciona-se com a escravidão, entre outros fatores, pois

a) a escravidão era definida pela origem étnica e foi proibida nas áreas urbanas de todas as cidadesestados gregas e fenícias.

b) os estrangeiros eram proibidos de trabalhar na produção agrícola e se concentravam nas cidades. c) o recurso à mão-de-obra escrava ampliou a produção agrícola e liberou os cidadãos de parte das atividades

produtivas. d) os direitos de cidadania eram restritos aos anciãos, o que transformava em escravos todos os demais

habitantes. e) os estrangeiros eram potenciais compradores dos excedentes agrícolas, sendo assim libertados de sua

condição escrava. Questão 58 - (Mackenzie SP/2016)

“O privilégio do homem livre não é a liberdade, mas a ociosidade, que tem por complemento o trabalho forçado dos outros, isto é, a escravatura.”

(Aristóteles)

“Os escravos são as mãos e os pés do senhor do engenho, porque sem eles no Brasil não é possível fazer, conservar e aumentar fazenda, nem ter engenho corrente.”

(Antonil, Cultura e Opulência do Brasil)

Desde a Antiguidade, diversas civilizações utilizaram-se de trabalhadores escravizados em atividades produtivas e improdutivas. Apesar da semelhança entre a citação dos autores acima, o sistema escravista não foi o mesmo, seja na Grécia Clássica ou no Brasil Colonial. Considere as assertivas abaixo. I. No escravismo clássico, apesar da produção ser voltada para o mercado, o trabalho escravo destinava-se,

sobretudo, à satisfação das necessidades do grupo familiar, subsistindo outras formas de trabalho paralelas à produção escravista. Na escravidão colonial, o trabalho escravo era fundamental e dominava plenamente a sociedade brasileira, objetivando atender ao interesse mercantil e voltado para a exportação.

II. O sistema escravista define-se, entre outras características, pelo fato do cativo ser considerado como simples mercadoria e, portanto, ser passível de estar sujeito à compra, venda, aluguel e penhora. Entretanto essa característica não foi observada na Grécia, onde os escravos possuíam relativa autonomia e não podiam ser comprados.

III. O escravismo marcou os diversos aspectos da vida econômica, social, política e cultural em ambos os casos. Na Grécia Clássica, como o escravo tinha maiores direitos dentro da sociedade, o princípio de cidadania era plenamente partilhado por um grande número de homens, ao passo que no Brasil, os escravos não possuíam nenhum direito à cidadania.

Assinale

a) se somente a assertiva I estiver correta. b) se somente a assertiva II estiver correta.

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c) se somente a assertiva III estiver correta. d) se somente as assertivas I e II estiverem corretas. e) se somente as assertivas I e III estiverem corretas.

Questão 59 - (IFMG/2016)

Leia o texto abaixo:

“falando de democracia eles (os atenienses) pensavam em uma praça ou então em uma assembleia na qual os cidadãos eram chamados a tomar eles mesmos as decisões que lhe diziam respeito. Democracia significava o que a palavra designa literalmente: poder do demos e não, como hoje, poder dos representantes do demos”.

(BOBBIO, Norberto. Teoria geral da política: a filosofia política e as lições dos clássicos. Rio de Janeiro:Campus, 2000).

O texto acima faz referência à democracia existente na cidade grega de Atenas, entre os séculos VI e IV a.C. Assinale a opção que relaciona CORRETAMENTE a democracia ateniense e a democracia existente no Brasil atual: a) As dimensões continentais do Brasil podem ser consideradas como um dos empecilhos para o uso do modelo

ateniense. b) Em Atenas, o poder era exercido pelos representantes do povo; no Brasil, o poder é exercido diretamente

pelo povo. c) No Brasil, grande parte da população se abstém de votar nas eleições, o mesmo não ocorria em Atenas,

onde as assembleias reuniam a totalidade da população. d) Em ambos os exemplos, todas as pessoas adultas são consideradas aptas a participar das decisões

políticas. Questão 60 - (ESPM/2016)

Olímpia situa-se a oeste do Peloponeso, às margens do rio Alfeu. A cidade ficava localizada num vale calmo. Não era uma cidade semelhante à maioria das póleis gregas. Foi sempre uma região onde eram promovidos cultos religiosos e uma concorrida e abrangente competição esportiva.

Os jogos olímpicos realizavam-se uma vez a cada quatro anos, sendo disputados durante o verão. (Claude Moussé. Dicionário da Civilização Grega)

Quanto aos Jogos Olímpicos, disputados na Grécia antiga, é correto assinalar:

a) as competições eram disputadas apenas pelos eupátridas, isto é, os membros da aristocracia; b) as competições envolviam equipes de diferentes cidades, reinos e impérios, mesmo não gregos; c) a participação de atletas femininas não era vetada nos Jogos Olímpicos; d) as competições representavam o maior encontro pacífico de todos os gregos, pois iniciavam-se com a

suspensão de qualquer tipo de hostilidades; e) disputas eminentemente esportivas, as festas que ocorriam durante os Jogos Olímpicos não envolviam cultos

religiosos e debates políticos. Questão 61 - (PUC RS/2016)

No que se refere à Guerra do Peloponeso (431- 404 a. C), inserida no contexto de conflitos entre as cidades-estado e retratada de forma épica por Tucídides como a guerra “mais importante que todas as anteriores”, é correto afirmar que sua causa principal foi/foram a) os ataques dos espartanos a Atenas, em descumprimento à Paz de Nícias. b) a revolta das cidades-estado, tais como Tebas e Corinto, contra a hegemonia militar espartana no

Peloponeso.

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c) a derrota da Liga de Delos para os persas, resultando numa imediata resposta espartana através da Liga do Peloponeso.

d) o expansionismo belicista espartano, que buscava interromper as rotas comerciais da Liga de Delos, capitaneada por Atenas.

e) a expansão ateniense pelo mar Jônio, acirrando as disputas econômicas e contrapondo os modelos políticos de Atenas e Esparta.

Questão 62 - (UECE/2016)

Os Jogos Olímpicos são um evento esportivo quadrienal que prevê a competição entre os melhores atletas do mundo em diferentes modalidades esportivas. Esses jogos são inspirados nos antigos jogos que aconteciam na Grécia antiga, na cidade de Olímpia, nos quais competiam os melhores atletas gregos. No final do século XIX, o Barão Pierre de Courbetin, teve a ideia de organizar jogos símiles àqueles da Grécia; assim, os primeiros jogos ocorreram em Atenas no ano de 1896. No decorrer do século XX, os Jogos Olímpicos não ocorreram em três ocasiões, quais sejam:

a) em 1916, 1940 e 1944, por causa de guerras mundiais. b) em 1972, 1996 e 2002, por causa de atentados terroristas. c) em 1960, 1976 e 1984, por causa da crise petrolífera. d) em 1929, 1952 e 1964, por causa da quebra da bolsa de valor.

Questão 63 - (UNIRG TO/2016)

Leia o fragmento a seguir.

A Guerra do Peloponeso pode ser considerada, a justo título, um conflito de importância histórica ímpar. Primeira guerra em larga escala travada em um contexto democrático, de discussão pública das decisões, tem servido, de geração em geração, ao debate sobre a relação entre regime político e guerra.

FUNARI, P. P. A guerra do Peloponeso. In: MAGNOLI, D. História das guerras. São Paulo: Contexto, 2011, p. 19.

Do ponto de vista adotado no fragmento, a principal consequência da Guerra do Peloponeso foi ter dado início a um período de

a) consolidação da Liga de Delos, com a expansão da monarquia nas cidades-estados sob a influência de

Atenas. b) supremacia ateniense, com a desagregação da comunidade gentílica e formação da sociedade de classes. c) hegemonia espartana, com a ascensão dos governos oligárquicos e supressão da democracia ateniense. d) fracionamento da Grécia em diversas cidades-estados, governadas pelos eupátridas.

Questão 64 - (UNIFOR CE/2016)

Afirma-se que a Grécia é o “berço” da democracia, pois lá este regime foi exercido pela primeira vez. O termo “democracia” advém do grego “demokratia”, que significa “governo do povo”. Embora a terminologia seja semelhante, é possível afirmar que a democracia ateniense vivenciada no período da antiguidade clássica apresenta algumas diferenças em relação à democracia vivenciada atualmente no Brasil.

Sobre essas diferenças, é correto afirmar que a democracia ateniense era exercida

a) de forma direta pelos cidadãos, não se incluindo neste conceito os escravos e as mulheres. b) de forma indireta, por meio de representantes eleitos pelo povo. c) de forma direta pelos cidadãos, incluindo-se neste conceito os escravos e as mulheres. d) de forma direta pelos cidadãos, incluindo-se neste conceito mulheres, mas não escravos. e) de forma indireta pelos cidadãos, não se incluindo neste conceito os escravos e as mulheres.

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Questão 65 - (UEM PR/2016)

Sobre a história da Grécia na Antiguidade Clássica, assinale o que for correto.

01. A sociedade ateniense era formada por três grupos sociais, a saber: os cidadãos atenienses, os metecos (estrangeiros) e os escravos.

02. Na sociedade ateniense, possuir terras era condição essencial para ser um cidadão. As famílias ricas viviam na cidade e dedicavam-se à política, à filosofia e à ginástica, enquanto as suas terras eram cultivadas pelos escravos.

04. Em Esparta, os homens, desde crianças, eram submetidos a uma educação que privilegiava mais a política e a cultura, e menos a formação de guerreiros.

08. Os espartanos, ao conquistarem as comunidades próximas, atribuíam a denominação de espartaciatas aos habitantes dessas regiões, os quais cultivavam as terras que pertenciam aos hilotas.

16. A Guerra do Peloponeso, iniciada em 431 a.C., foi um conflito entre Atenas e Esparta. Questão 66 - (UCS RS/2016)

Sobre o sistema escravista antigo, é correto afirmar que

a) as diferenças étnicas não eram relevantes, uma vez que qualquer pessoa pobre ou miserável poderia se tornar escravo.

b) os escravos possuíam a mesma cultura e religião, porque, de forma geral, provinham da mesma região, ou seja, dos povos árabes.

c) a manumissão – concessão de liberdade ao escravo – foi uma prática generalizada tanto na Grécia quanto na Roma escravista.

d) alguns pais negavam seus próprios filhos, especialmente quando duvidavam da fidelidade da mulher, transformando-os em escravos.

e) as tarefas manuais, que ficavam a cargo dos escravos, levou os homens livres a uma atitude de desprezo por esse tipo de atividade.

Questão 67 - (UEA AM/2016)

É preciso dizer que, com a superioridade proporcionada pela força e pela riqueza, muitos indivíduos não sabem e nem mesmo querem obedecer aos magistrados. Ao contrário, aqueles que vivem em extrema penúria desses benefícios tornam-se demasiadamente humildes e rasteiros. Disso resulta que uns, incapazes de mandar, só sabem mostrar uma obediência servil e que outros, incapazes de se submeter a qualquer poder legítimo, só sabem exercer uma autoridade despótica.

(Aristóteles. A política, s/d. Adaptado.)

Aristóteles destaca a impropriedade de algumas relações políticas. A partir do texto e de seus conhecimentos, é correto afirmar que, para o autor, o melhor regime da polis

a) resulta do exercício da soberania política pela maioria da população, desprovida de interesses econômicos. b) é formado por cidadãos que, ao mesmo tempo, governam e se submetem às decisões públicas. c) aparelha a administração pública de poder militar e de riqueza monetária com a finalidade de garantir a

liberdade dos cidadãos. d) garante os lucros dos cidadãos com o comércio marítimo, graças à expansão dos gregos pelas regiões da

Ásia Menor. e) advém da má formação cultural da maioria dos cidadãos, incapazes de conduzir a administração com

sabedoria e previdência. Questão 68 - (UNIUBE MG/2016)

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As imortais obras literárias atribuídas ao poeta Homero, “Ilíada” e “Odisseia”, são, até os dias atuais, reverenciadas como uma das mais importantes da Civilização ocidental. O que justifica toda essa consideração que a nossa cultura dedica a essas duas obras? Assinale a alternativa que explica corretamente esse fenômeno.

a) As duas obras relatam o período de ouro do imperialismo ateniense na Península Balcânica anterior à Guerra

do Peloponeso. b) As obras trazem elucidações importantes sobre o modo de vida e a educação espartana desenvolvida na

região da Lacônia. c) Sem os relatos dessas obras, nunca conheceríamos o sofisticado estilo de vida da corte do rei Minos da ilha

de Creta. d) Embora descrevam fatos ocorridos no período pré-homérico, as obras revelam informações importantes

sobre a mentalidade helênica em todos os períodos dessa civilização. e) Por não apresentarem elementos que especifiquem o período em que se deram as narrativas, as obras são

valorizadas como expressão literária, apresentando, porém, pouca importância histórica. Questão 69 - (CEFET PR/2016)

Para além das conquistas militares, um dos mais importantes feitos de Alexandre, o Grande, foi favorecer o surgimento de uma nova cultura, com forte influência grega. As cidades de Alexandria, no Egito, Pérgamo, na Antióquia, e a Ilha de Rodes, no Mar Egeu, constituíram-se em centros difusores de novos valores e de novos saberes, que se estenderam pelas artes, pelas ciências e por novas vertentes filosóficas. O nome dado a essa expressão cultural foi:

a) modernista. b) renascentista. c) contemporânea. d) realista. e) helenística.

Questão 70 - (ENEM/2016)

Pois quem seria tão inútil ou indolente a ponto de não desejar saber como e sob que espécie de constituição os romanos conseguiram em menos de cinquenta e três anos submeter quase todo o mundo habitado ao seu governo exclusivo — fato nunca antes ocorrido? Ou, em outras palavras, quem seria tão apaixonadamente devotado a outros espetáculos ou estudos a ponto de considerar qualquer outro objetivo mais importante que a aquisição desse conhecimento?

POLÍBIO. História. Brasília: Editora UnB, 1985.

A experiência a que se refere o historiador Políbio, nesse texto escrito no século II a.C., é a a) ampliação do contingente de camponeses livres. b) consolidação do poder das falanges hoplitas. c) concretização do desígnio imperialista. d) adoção do monoteísmo cristão. e) libertação do domínio etrusco.

Questão 71 - (ENEM/2016)

[…] O SERVIDOR – Diziam ser filho do rei… ÉDIPO — Foi ela quem te entregou a criança? O SERVIDOR — Foi ela, Senhor. ÉDIPO — Com que intenção? O SERVIDOR — Para que eu a matasse. ÉDIPO — Uma mãe! Mulher desgraçada! O SERVIDOR — Ela tinha medo de um oráculo dos deuses.

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ÉDIPO — O que ele anunciava? O SERVIDOR — Que essa criança um dia mataria seu pai. ÉDIPO— Mas por que tu a entregaste a este homem? O SERVIDOR — Tive piedade dela, mestre. Acreditei que ele a levaria ao país de onde vinha. Ele te salvou a vida, mas para os piores males! Se és realmente aquele de quem ele fala, saibas que nasceste marcado pela infelicidade. ÉDIPO — Oh! Ai de mim! Então no final tudo seria verdade! Ah! Luz do dia, que eu te veja aqui pela última vez, já que hoje me revelo o filho de quem não devia nascer, o esposo de quem não devia ser, o assassino de quem não deveria matar!

SÓFOCLES. Édipo Rei. Porto Alegre: L&PM, 2011. O trecho da obra de Sófocles, que expressa o núcleo da tragédia grega, revela o(a)

a) condenação eterna dos homens pela prática injustificada do incesto. b) legalismo estatal ao punir com a prisão perpétua o crime de parricídio. c) busca pela explicação racional sobre os fatos até então desconhecidos. d) caráter antropomórfico dos deuses na medida em que imitavam os homens. e) impossibilidade de o homem fugir do destino predeterminado pelos deuses.

GABARITO: 1) Gab: A 2) Gab:

Espera-se que o candidato responda apontando que a invasão dos bárbaros germânicos foi, apenas, a ‘gota d’água’ no processo de desagregação do Império Romano porque este já vinha sofrendo com uma série de problemas internos de ordem política, econômica e social: – entre os aspectos políticos havia, sobretudo, o grave problema da falta de prestígio dos imperadores, alimentada pelas diversas crises sucessórias ocorridas ao longo do regime imperial. Assim, os súditos do império não se sentiam mais parte de uma organização política maior; – entre os aspectos econômicos, há um forte processo inflacionário e o problema dos gastos crescentes com o exército romano (que tinha por função primeira proteger as fronteiras do império, ameaçadas pelos persas no Oriente e pelos germânicos no Ocidente), que levou a uma cobrança excessiva de impostos sobre a população; – entre os aspectos sociais, há a difusão do patronato, instrumento de organização social mediante relações pessoais, sem a interferência do Estado romano; ocorre o empobrecimento da população, em razão da altíssima cobrança de impostos; há a instabilidade suscitada pelas perseguições aos cristãos e pela posterior adoção do Cristianismo como religião oficial do império, o que leva a um embate entre as visões de mundo pagã e cristã.

3) Gab: B 4) Gab: C 5) Gab: D 6) Gab: D 7) Gab: A 8) Gab: A 9) Gab: D 10) Gab: B 11) Gab: B 12) Gab: D 13) Gab: D 14) Gab: A

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15) Gab: E 16) Gab: D 17) Gab: D 18) Gab: B 19) Gab: B 20) Gab: A 21) Gab: 02 22) Gab: C 23) Gab: 44 24) Gab: D 25) Gab: E 26) Gab: C 27) Gab: D 28) Gab: 25 29) Gab: 27 30) Gab: B 31) Gab: D 32) Gab: B

33) Gab: A 34) Gab: B 35) Gab: C 36) Gab: D 37) Gab: A 38) Gab: E 39) Gab: A 40) Gab: B 41) Gab: C 42) Gab: E 43) Gab: D 44) Gab: 04 45) Gab: E 46) Gab: E 47) Gab: D 48) Gab: E 49) Gab: E 50) Gab: B

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51) Gab: E 52) Gab: D 53) Gab: B 54) Gab: B 55) Gab: E 56) Gab: B 57) Gab: C 58) Gab: A 59) Gab: A 60) Gab: D 61) Gab: E

62) Gab: A 63) Gab: C 64) Gab: A 65) Gab: 19 66) Gab: E 67) Gab: B 68) Gab: D 69) Gab: E 70) Gab: C 71) Gab: E