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Astrócitos Neurônios Capilar Neurônios e Células da Glia Neuroanatomia Bainha de mielina Oligodendrócitos Oligodendrócito Axônios Microgliócito bupah.com.br Patrocínio desta ficha de estudo Matriz: Bauru R. Araújo Leite, 11-59 (14) 2108 - 8700 Lençois Paulista R. 25 de Janeiro, 526 (14) 3263 - 4980 Pederneiras Av. Brasil O, 1261 (14) 3283 - 1006 Agudos R. 13 de Maio, 635 (14) 3262 - 4031 Pirajuí R. 13 de Maio, 687 (14) 3572 - 2323 Bainha de mielina forma uma camada de isolamento essencial para a condução de impulsos nervosos em alta velocidade por longas distâncias, produzindo uma característica saltatória na despolarização do neurônio. Célula de Schwann Soma ou Pericário ou Corpo do Neurônio Axônio Nó de Ranvier Bainha de mielina Formada pela célula de Schwann SNP SNC SNC Glia no Sistema Nervoso Central Condução do impulso elétrico através do axônio Transmite o impulso Axônio terminal Dendritos Recebem impulsos Macroglia Microglia Está em constante movimento, fagocitando fragmentos celulares, células danificadas e patógenos no sistema nervoso central. Microgliócito Astrócitos Eles formam pontes entre os neurônios, capilares e pia-máter onde efetuam a transmissão de nutrientes, e junto com as células endoteliais dos capilares, formam uma barreira hematoencefálica altamente seletiva. Também mantêm em torno dos neurônios uma condição iônica ideal para o disparo de impulsos, remo- vendo excesso de neurotransmissores e íons liberados pelos neurônios pela transmissão de impulsos. Células Ependimárias Capilar Células ependimárias ventrículo Compõem a superfície ependimária entre os ventrículos e o cérebro, muitas dessas células contém cílios e estão envolvidas na circulação do líquido cefalorraquidiano. Alguns axônios ao longo de seu trajeto podem estar envoltos por uma capa espiral de natureza predominantemente lipídica com propriedades isolantes, denominada bainha de mielina. No SNC são as células da glia chamadas oligodendrócitos que formam a bainha de mielina dos neurônios e no SNP são as células de Schwann. Cada gliócito cobre cerca de 1 a 2mm do neurônio, segue-se um pequeno intervalo em que a membrana fica exposta denominado nó de Ranvier e outra bainha de mielina ocupa o seguimento seguinte. Como somente os nós são excitados, o impulso propaga de modo saltatório, ou seja, de nó em nó. Nem todos os neurônios possuem bainha de mielina, mas os que são mielinizados apresentam uma maior eficiência na transmissão da informação, pois a característica “saltatória” permite uma velocidade maior para a condução do impulso nervoso. Um oligodendrócito pode formar a bainha de mielina de vários neurônios do SNC, mas a célula de Schwann atua sobre um único neurônio no SNP. Por muito tempo os pesquisadores acreditaram que as células da glia tinham apenas funções de suporte para as atividades dos neurônios, participando da regulação da concentração de íons e nutrientes nas proximidades do neurônio, protegendo contra agentes agressores, na absorção de partes dos neurônios que eventualmente degeneram, e também formando um arcabouço para regeneração de fibras nervosas em caso de lesão. Com o avanço da tecnologia, os pesquisadores observaram que as céulas gliais também se comunicam com os neurônios e entre elas, utilizando sinais químicos para conduzir a informação. Diversas pesquisas estão em desenvolvimento para comprovar o papel das células da glia no aprendizado, construção de lembranças e importantes recuperações de lesões neurológicas. Células da Glia Principais Funções As células gliais são nove vezes mais numerosas que os neurônios. Ao buscar uma explicação para a genialidade de Albert Einstein, analisando o seu cérebro, os pesquisadores não encontraram nenhuma diferença quanto ao número ou tamanho de seus neurônios e sim uma concentração surpreendentemente acima da média de células da glia presentes no córtex de associação, responsável pelo conhecimento de alto nível. Será somente uma coincidência? O cérebro de Einstein www.supermotohonda.com.br

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Page 1: Neurônios e Células da Glia Neuroanatomia - Bupah · PDF fileos ônios apilar Neurônios e Células da Glia Neuroanatomia Bainha de mielina Oligodendrócitos o Axônios Microgliócito

Astrócitos

Neurônios

Capilar

Neurônios e Células da Glia Neuroanatomia

Bainha de mielina

Oligodendrócitos

Oligodendrócito

AxôniosMicrogliócito

bupah.com.br

Patrocínio desta ficha de estudo

Matriz: BauruR. Araújo Leite, 11-59

(14) 2108 - 8700

Lençois PaulistaR. 25 de Janeiro, 526

(14) 3263 - 4980

PederneirasAv. Brasil O, 1261(14) 3283 - 1006

AgudosR. 13 de Maio, 635(14) 3262 - 4031

PirajuíR. 13 de Maio, 687(14) 3572 - 2323

Bainha de mielina forma uma camada de isolamento

essencial para a condução de impulsos nervosos em

alta velocidade por longas distâncias, produzindo uma

característica saltatória na despolarização do neurônio.

Célula de Schwann

Soma ouPericário ou

Corpo do Neurônio

Axônio

Nó de Ranvier

Bainha de mielinaFormada pela célula de Schwann

SNP SNC

SNC

Glia no Sistema Nervoso Central

Condução do impulso

elétrico atravésdo axônio

Transmite o impulsoAxônio terminal

Dendritos Recebem impulsos

Macroglia

Microglia

Está em constante movimento, fagocitando fragmentos celulares, células danificadas e patógenos no sistema nervoso central.

Microgliócito

AstrócitosEles formam pontes entre os neurônios, capilares e pia-máter onde efetuam a transmissão de nutrientes, e junto com as células endoteliais dos capilares, formam uma barreira hematoencefálica altamente seletiva. Também mantêm em torno dos neurônios uma condição iônica ideal para o disparo de impulsos, remo-vendo excesso de neurotransmissores e íons liberados pelos neurônios pela transmissão de impulsos.

Células Ependimárias Capilar

Células ependimárias

ventrículo

Compõem a superfície ependimária entre os ventrículos e o cérebro, muitas dessas células contém cílios e estão envolvidas na circulação do líquido cefalorraquidiano.

Alguns axônios ao longo de seu trajeto podem estar envoltos por uma capa espiral de natureza predominantemente lipídica com propriedades isolantes, denominada bainha de mielina. No SNC são as células da glia chamadas oligodendrócitos que formam a bainha de mielina dos neurônios e no SNP são as células de Schwann. Cada gliócito cobre cerca de 1 a 2mm do neurônio, segue-se um pequeno intervalo em que a membrana fica exposta denominado nó de Ranvier e outra bainha de mielina ocupa o seguimento seguinte. Como somente os nós são excitados, o impulso propaga de modo saltatório, ou seja, de nó em nó.Nem todos os neurônios possuem bainha de mielina, mas os que são mielinizados apresentam uma maior eficiência na transmissão da informação, pois a característica “saltatória” permite uma velocidade maior para a condução do impulso nervoso.

Um oligodendrócito pode formar a bainha de mielina de vários neurônios do SNC, mas a célula de Schwann atua sobre um único neurônio no SNP.

Por muito tempo os pesquisadores acreditaram que as células da glia tinham apenas funções de suporte para as atividades dos neurônios, participando da regulação da concentração de íons e nutrientes nas proximidades do neurônio, protegendo contra agentes agressores, na absorção de partes dos neurônios que eventualmente degeneram, e também formando um arcabouço para regeneração de fibras nervosas em caso de lesão. Com o avanço da tecnologia, os pesquisadores observaram que as céulas gliais também se comunicam com os neurônios e entre elas, utilizando sinais químicos para conduzir ainformação. Diversas pesquisas estão em desenvolvimentopara comprovar o papel das células da glia no aprendizado, construção de lembranças e importantes recuperações de lesões neurológicas.

Células da GliaPrincipais Funções

As células gliais são nove vezes

mais numerosas que os neurônios.

Ao buscar uma explicação para a genialidade de Albert Einstein, analisando o seu

cérebro, os pesquisadores não encontraram nenhuma diferença quanto ao número

ou tamanho de seus neurônios e sim uma concentração surpreendentemente acima

da média de células da glia presentes no córtex de associação, responsável pelo

conhecimento de alto nível. Será somente uma coincidência?

O cérebro de Einstein

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