introdução neuroanatomia

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2º PERÍODO DE FISIOTERAPIA

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Aula de Introdução a Neuroanatomia, ministrada

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Page 1: Introdução Neuroanatomia

2º PERÍODO DE FISIOTERAPIA

Page 2: Introdução Neuroanatomia

Profº: Olavo Valente

Page 3: Introdução Neuroanatomia

Controla e coordena as funções de

todos os sistemas do organismo e

ainda, recebendo estímulos aplicados à

superfície do copo animal, é capaz de

interpreta-los e desencadear respostas

adequadas a estes estímulos

Page 4: Introdução Neuroanatomia

Sistema Nervoso Central (SNC): Porção de recepção de estímulos, de

comando e desencadeadora de respostas.

Sistema Nervoso Periférico (SNP): Vias que conduzem os estímulos ao SNC

ou que levam até os órgãos efetuadores.

Page 5: Introdução Neuroanatomia

SNC: pode –se dizer que são as estruturas que se localizam no esqueleto axial ( coluna vertebral e crânio: Medula espinhal Encéfalo

SNP: Nervos cranianos Nervos espinhais Gânglios e terminações nervosas

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Page 7: Introdução Neuroanatomia

• Desenvolve-se da Placa Neural (Ectoderma Embrionário na 3 Semana)

• Notocorda e Mesoderma Induzem o Ectoderma

• Placa Neural Pregas e Crista Neural

• Tubo Neural SNC

• Crista Neural SNP, Meninges e componentes esqueléticos e musculares da cabeça

• Formação do Tubo Neural Região do 4 ao 6 Par de somitos

• Fusão da pregas nas direções caudal e cranial com áreas abertas nas extremidades Neuróporos rostral e caudal

MOORE, Keith. Embriologia Clínica. 5ª. Edição. Editora Guanabara, Rio de Janeiro, 2000.

Page 8: Introdução Neuroanatomia
Page 9: Introdução Neuroanatomia

1) Eventos Iniciais

a) Quarta Semana

-Tubo Neural ao quarto par de somitos-Fusão das Pregas Neurais-Fechamento no Neuróporo Rostral-Formação das Vesículas Encefálicas Primárias:• Anterior (Prosencéfalo)• Médio (Mesencéfalo)• Posterior (Rombencéfalo)

MOORE, Keith. Embriologia Clínica. 5ª. Edição. Editora Guanabara, Rio de Janeiro, 2000.

PERSAUD, Taylor. Embriologia Básica. 6ª. Edição. Editora Guanabara, Rio de Janeiro, 2001.

Page 10: Introdução Neuroanatomia

b) Quinta Semana

-Formação das Vesículas Encefálicas Secundárias

• Prosencéfalo – Telencéfalo e Diencéfalo• Mesencéfalo – Mesencéfalo• Rombencéfalo – Metencéfalo e Mielencéfalo

MOORE, Keith. Embriologia Clínica. 5ª. Edição. Editora Guanabara, Rio de Janeiro, 2000.

PERSAUD, Taylor. Embriologia Básica. 6ª. Edição. Editora Guanabara, Rio de Janeiro, 2001.

Page 11: Introdução Neuroanatomia

Quarta Semana Quinta Semana

Fonte: Embriologia del Sistema Nervioso. Disponível no http:www.medicosecuador em 02/07/2006 as 21 h.

Page 12: Introdução Neuroanatomia

Vesículas primordiais:

Tubo neural: apresentam 3 dilatações denominadas vesículas primordiais:▪ Prosencéfalo;▪ Mesencéfalo;▪ Rombencéfalo;▪ Medula primitiva.

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Dentro do tubo existe cavidade

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Desenvolvimento de Embriológico do Encéfalo

Tubo neural

Rombencéfalo Mesencéfalo Prosencéfalo

IIIIII

IaIbIIIIIaIIIb

Mielencéfalo Metencéfalo Mesencéfalo TelencéfaloDiencéfalo

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Page 18: Introdução Neuroanatomia

PROSENCÉFALO

Diencéfalo Telencéfalo

MesencéfaloRombencéfalo

Medula

Cérebro

TálamoHipotálamo

HipófisePonteBulbo

Cerebelo

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Telencéfalo e diencéfalo originam: Cérebro (hemisférios cerebrais).

Mesencéfalo permanece com a mesma denominação;

Metencéfalo originam: Cerebelo e a Ponte

Mielencéfalo origina: Bulbo

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O mesencéfalo, a Ponte e o Bulbo formam o Tronco Encefálico.

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Líquido que circula nos ventrículos, de composição pobre em proteínas. Função: proteger o SNC, agindo como

amortecedor de choques. Pode ser retirado para diagnósticos de

várias doenças. Produzidos em formações especiais

chamadas Plexo-corióide.

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Neurônios = unidade fundamental

Células gliais = neuróglia= células que ocupam lugar entre os nerônios

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Células nucleadas especiais;

Morfologia complexa, mas quase todos

apresentam 3 componentes :

1.Dentritos: recebe estímulos do meio ambiente e de outros neurônios;

2.Corpo celular: centro do tráfico dos impulsos nervosos;

3.Axônio: condução dos impulsos nervoso.

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Nódulo de Ranvier

Bainha de mielina

Núcleo

CORPO CELULAR Bainha

de mielina

AXÔNIODENDRITOS

Célula de SchwannAxônio

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TIPOS DE NEURÔNIOS

CORPO CELULAR CORPO

CELULAR

DENDRITOS

Direção da condução AXÔNIO

AXÔNIO

AXÔNIO

NEURÔNIO SENSORIAL

NEURÔNIO ASSOCIATIVO

NEURÔNIO MOTOR

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Comunicação entre neurônios e comunicação com outras celulas não neuronais, como exemplo as células musculares esqueléticos e cardíaco e glândulas, controlando suas funções.

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Sinapse Elétrica: raras em vertebrados e exclusivamente

interneuronais;

Membrana plasmática dos neurôniso entram em contato (2-3 nm);

Não são polarizadas, a comunicação se faz nos dois sentidos.

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Maioria das sinapses interneuronais e todas as sinapses efetuadoras.

Depende da liberação de substâncias químicas, denominadas neurotrasmissores;

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Entre os conhecidos estão: Acetilcolina; Glicina (aminoácido) Glutamato (aminoácido); Aspartato (aminoácido); Ácido gama-amino-butírico ou GABA

(aminoácido); Dopamina Noradrenalina; Adrenalina; Histamina.

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Substância P (peptídeo);

Opióides = mesmo grupo químico que a morfina. Entre eles estão as endorfinas e encefalinas.

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Acreditava-se que cada neurônio sintetizava apenas um neurotransmissor;

Page 61: Introdução Neuroanatomia

São polarizadas;

Apenas o elemento pré-sináptico possui o neurotransmissor;

Neurotrasmissores são armazenados em vesículas especiais chamadas vesículas sinápticas;

Page 62: Introdução Neuroanatomia

Visíveis a microscopia eletrônica; Mais comuns:

vesículas agranulares; vesículas granulares pequenas.

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Acreditava-se que as vesículas sinápticas eram produzidas apenas no pericário e levadas até a terminação axonal.

Hoje sabe-se que podem ser produzidas nas próprias terminações, por brotamento do retículo endoplasmático agranular.

Page 65: Introdução Neuroanatomia

Na maioria dessas sinapses uma terminação axonal entra em contato com qualquer parte de outro neurônio formando as seguinte conexões: Sinapse axodendríticas; Sinapses axossomáticas; Sinapses axoaxônicas.

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Envolvem os axônios dos nervos periféricos e uma célula efetuadora não neuronal.

Quando existe a junção de um neurônio com uam celula muscular esquelética chama-se Junção neuroefetuadora somática.

Quando existe junção entre um neurônio e celulas musculares lisas, cardíacas ou glandulares tem-se uma junção neuroefetuadora visceral.

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Neurotransmissor precisa ser retirado rapidamente da fenda sináptica = impedir efeito prolongado.

A remoção pode ser feita por ação enzimática: acetilcolina é hidrolisada pela enzima

acetilcolinesterase▪ acetilcolina degradada em acetato e colina.

▪ Colina é captada pela terminação nervosa colinérgica

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Tanto no SNC como no SNP os neurônios relacionam-se com células coletivamente, denominadas neuróglia, glia ou gliócitos.

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No sistema nervoso central, a neuróglia compreende: astrócitos; oligodendrócitos; microgliócitos; células ependimárias.

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Macróglia: astrócitos e oligodendrócitos.

Micróglia: microgliócitos

Macróglia e micróglia colocam-se entre os neurônios e possuem massa citoplasmática distribuída em prolongamentos.

Page 82: Introdução Neuroanatomia

Nome vem da forma semelhante a uma estrela.

São abundantes e caracterizados por inúmeros prolongamentos.

Reconhece-se dois tipos: astrócitos protoplasmáticos; astrócitos fibrosos.

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Tem a função de sustentação e isolamento dos neurônios.

Importantes para a função neuronal, uma vez que participam do controle dos níveis de potássio extraneuronal, captando esse íon e, assim, ajudando na manutenção de sua baixa concentração extracelular.

Principal sítio de armazenamento de glicogênio no SNC

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Em caso de degeneração axônica, adquirem função fagocítica ao nível das sinapses.

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Menores que os astrócitos e possuem poucos prolongamentos, que também podem formar pés vasculares.

Distinguem-se em dois tipos: oligodendrócito satélite; oligodendrócito fascicular = formam a

bainha de mielina nas fibras nervosas.

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Células pequenas e alongadas, com núcleo denso também alongado de contorno irregular.

Possuem poucos prolongamentos que partem de suas extremidades.

Possui função fagocítica.

Obs: alguns autores acreditam que sejam celulas poucos diferenciadas, capazes de transformar-se em astrócitos ou oligodendrócitos.

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Função: funciona como um tipo de macrófago, com funções de remoção, por fagocitose, de células mortas, detritos e microrganismos invasores.

Em caso de injúria, aumentam a inflamação, especialmente por novo aporte de monócitos, vindos pela corrente sanguínea.

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Células Satélites ou anfícitos;

Células de Schwann.

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Envolvem o pericário dos neurônios dos neurônios dos gânglios sensitivos e do sistema nervoso autônomo.

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Circundam os axônios, formando seus envoltórios, quais sejam, a bainha de mielina e o neurilema.

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Em caso de injúria, desempenham importante papel na regeneração das fibras nervosas, fornecendo substrato que permite o apoio e o crescimento dos axônios em regeneração.

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Além disso nessas condições apresentam capacidade fagocítica e podem secretar fatores tróficos para regeneração axônica.

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Uma fibra nervosa compreende um axônio e, quando presentes, seus envoltórios de origem glial. O principal envoltório das fibras nervosas é a bainha de mielina, que funciona como isolante elétrico.

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Quando envolvidos por bainha de mielina, os axônios são denominados fibras mielínicas.

Na ausência de mielina, denominam-se fibras nervosas amielínicas.

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Ambos os tipos acontecem tanto no siatema nervoso central como no periférico.

No sistema nervoso central quem forma a bainha de mielina são oligodendrócitos.

No sistema nervoso periférico quem forma a bainha de mielina são as células de Schwann.

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No sistema nervoso central distinguem-se macroscopicamente, as áreas contendo basicamente fibras nervosas mielínicas e neuróglia daquelas onde se concentram os corpos dos neurônios, fibras amielínicas, além de neuróglia. Áreas denominadas substância branca e substância cinzenta.

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No sistema nervoso central as fibras nervosas se reúnem-se em feixes formando os fascículos e tractos.

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Processo de formação da bainha de mielina acontece na última parte do desenvolvimento fetal e durante o primeiro ano pós-natal

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Células são envolvidas por células de Schwann porém não há formação de mielina.

Conduzem o impulso nervoso mais lentamente, pois a falta da mielina impede o impulso saltatório.

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Logo após saírem do tronco encefálico, medula espinhal e gânglios sensitivos, as fibras nervosas motoras e sensitivas reúnem-se em feixes que se associam a estruturas conjuntivas (fibras de colágeno), constituindo os nervos cranianos e espinhais.

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