nesta edição: 1 newsletter municipal 2a Árvore dos desejos - ji susão r na 2 para comemorar o...

8
Newsletter “A Caminho da Páscoa” Numa escola laica que sentido faz uma celebração religiosa? Nesta edição: A Árvore dos Desejos Visita à Biblioteca Municipal Ensino da Matemática 2 Festa da Páscoa 3 Estafeta de Leitura Visita de EMRC 4 Dia Mundial da Flo- resta “Metamorfoses” 5 Graça Morais 6 e 7 Clube “Uma Horta na Escola” 8 Agrupamento Vertical Vallis Longus ABRIL 2011 BOLETIM NÚMERO 13 A pergunta é legítima e a resposta só pode ser uma: o respeito pela liberdade de opção tendo em atenção o devido enquadramento legal (os pais têm o direito de educação dos seus filhos, em coerência com as suas pró- prias convicções em matéria religiosa cabendo ao estado cooperar com os pais nesta matéria). É neste contexto que os diferentes membros da comunidade educativa da Escola Básica Vallis Longus se reuniram na Igreja Matriz de Valongo para uma celebração litúrgica, a convi- te do grupo de EMRC. Aliás, ano após ano, esta é já uma actividade que marca o final do 2º período propor- cionando a todos o vivenciar da experiência religiosa. Ouvir Mozart a partir de um DVD ou ir à casa da Música são experiências diferentes; estudar Gil Vicente ou ir ao teatro assistir a uma peça, não é a mesma coisa; falar da universalidade do fenó- meno religioso ou tomar contacto directo com as diferentes religiões, neste caso em particular, com o Cristianismo, justifica o deixar-se envolver pela prá- tica religiosa. Aqui os prota- gonistas são os alunos que se envolvem no coro, no acoli- tar, nas leituras, no ordenar da assembleia, nos diferen- tes gestos simbólicos. Por outro lado, se voltarmos o olhar, para a realidade que nos rodeia, verificamos que o relacionamento humano tem-se deteriorado. Os conflitos tornam-se mais fre- quentes. A indisciplina e a permissividade aumentam. O relativismo moral e a ausência de referências mostram efei- tos negativos. Neste contex- to social, em que assistimos ao desmoronamento ou à ero- são dos valores, antes trans- mitidos (entre outros) pela Igreja e pela família, a nossa atitude é sinónimo de indife- rença ou de aceitação? De tolerância ou contributo para o enriquecimento do patrimó- nio educativo/cultural? Como todos sabemos, na prá- tica, o ensino religioso está à margem do currículo nacional, quer no ensino básico, quer no ensino secundário. Ao reser- var-lhe um local decorativo e epidérmico não estará o esta- do a potenciar leituras funda- mentalistas e de intolerância por quem não recebeu um conhecimento ou esclareci- mento qualificado do facto religioso? A resposta só pode ser orien- tada na linha de não nos demi- tirmos desse eis-me aqui, próprio da abertura ao diálo- go entre a fé e a cultura.

Upload: others

Post on 08-Jul-2020

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Nesta edição: 1 Newsletter Municipal 2A Árvore dos Desejos - JI Susão r na 2 Para comemorar o Dia Mundial da Árvore e das Florestas, as crianças do JI de Susão não fica-ram

Newsletter “A Caminho da Páscoa” Numa escola laica que sentido faz uma celebração religiosa?

Nesta edição:

A Árvore dos Desejos

Visita à Biblioteca Municipal

Ensino da Matemática

2

Festa da Páscoa 3

Estafeta de Leitura

Visita de EMRC

4

Dia Mundial da Flo-resta

“Metamorfoses”

5

Graça Morais

6

e

7

Clube “Uma Horta na Escola”

8

Agrupamento Vertical Vallis Longus

ABRIL 2011

BOLETIM NÚMERO 13

A pergunta é legítima e a

resposta só pode ser uma: o

respeito pela liberdade de

opção tendo em atenção o

devido enquadramento legal

(os pais têm o direito de

educação dos seus filhos, em

coerência com as suas pró-

prias convicções em matéria

religiosa cabendo ao estado

cooperar com os pais nesta

matéria). É neste contexto

que os diferentes membros

da comunidade educativa da

Escola Básica Vallis Longus

se reuniram na Igreja

Matriz de Valongo para uma

celebração litúrgica, a convi-

te do grupo de EMRC.

Aliás, ano após ano, esta é já

uma actividade que marca o

final do 2º período propor-

cionando a todos o vivenciar

da experiência religiosa.

Ouvir Mozart a partir de um

DVD ou ir à casa da Música

são experiências diferentes;

estudar Gil Vicente ou ir ao

teatro assistir a uma peça,

não é a mesma coisa; falar

da universalidade do fenó-

meno religioso ou tomar

contacto directo com as

diferentes religiões, neste

caso em particular, com o

Cristianismo, justifica o

deixar-se envolver pela prá-

tica religiosa. Aqui os prota-

gonistas são os alunos que se

envolvem no coro, no acoli-

tar, nas leituras, no ordenar

da assembleia, nos diferen-

tes gestos simbólicos.

Por outro lado, se voltarmos

o olhar, para a realidade que

nos rodeia, verificamos que

o relacionamento humano

tem-se deteriorado. Os

conflitos tornam-se mais fre-

quentes. A indisciplina e a

permissividade aumentam. O

relativismo moral e a ausência

de referências mostram efei-

tos negativos. Neste contex-

to social, em que assistimos

ao desmoronamento ou à ero-

são dos valores, antes trans-

mitidos (entre outros) pela

Igreja e pela família, a nossa

atitude é sinónimo de indife-

rença ou de aceitação? De

tolerância ou contributo para

o enriquecimento do patrimó-

nio educativo/cultural?

Como todos sabemos, na prá-

tica, o ensino religioso está à

margem do currículo nacional,

quer no ensino básico, quer no

ensino secundário. Ao reser-

var-lhe um local decorativo e epidérmico não estará o esta-

do a potenciar leituras funda-

mentalistas e de intolerância

por quem não recebeu um

conhecimento ou esclareci-

mento qualificado do facto

religioso?

A resposta só pode ser orien-

tada na linha de não nos demi-

tirmos desse eis-me aqui, próprio da abertura ao diálo-

go entre a fé e a cultura.

Page 2: Nesta edição: 1 Newsletter Municipal 2A Árvore dos Desejos - JI Susão r na 2 Para comemorar o Dia Mundial da Árvore e das Florestas, as crianças do JI de Susão não fica-ram

A Árvore dos Desejos - JI Susão

Newsletter Página 2

Para comemorar o Dia Mundial da Árvore

e das Florestas, as crianças do JI de

Susão não fica-

ram indiferen-

tes e com a

colaboração dos

pais, decoraram

uma árvore

(macieira), no

recreio exterior.

Para este efeito foram utilizados vários

materiais recicláveis e dando asas à ima-

ginação e criatividade, elaboraramos

trabalhos diversificados salientando

diferentes desejos.

Estes são alguns dos desejos:

SE EU FOSSE ÁRVORE…

Gostava de viver num sítio que não esti-

vesse poluído!

Gostava que ninguém me cortasse, nem

me queimassem!

Gostava de ter muitas árvores ao pé de

mim!

Gostava que não me caíssem as folhas!

Gostava de viver no ar puro!

Gostava que me regassem!

Gostava de ser abrigo para os animais!

Gostava que num dos meus ramos tives-

se um ninho!

Gostava que os meninos não me tiras-

sem as folhas!

Gostava de ser amiga de um esquilo!

Gostava de ser grande para fazer som-

bra!

Gostava de ser protegida!

Desejo ter sempre água para crescer e

na Primavera uma flor a nascer!

Sou uma árvore, quero crescer, cresce,

tenho um desejo, é nunca morrer!

Sou uma linda árvore, gosto deste lugar

ter sol e chuva e

crianças a brincar!

Educadoras: Lúcia e

Lucília

Visita à Biblioteca Municipal - JI Susão

No dia 18 de Março as crianças do JI de

Susão foram à Biblioteca Municipal de

Valongo para realizar uma actividade

inerente à comemoração do Dia do Pai.

A actividade desenvolvida integrou-se

no domínio das expressões (plástica e

musical).

As crianças organizaram-se em peque-

nos grupos, distribuídas por mesas de

trabalho, para elaborar e decorar um

postal, com materiais recicláveis e

materiais de desgaste, para oferecer

ao pai.

Mais tarde o grupo passou a outra sala

para ensaiar uma canção alusiva ao pai,

com uma professora de Expressão

Musical. Esta canção foi acompanhada

com expressão corporal.

Assim, as crianças tiveram a oportuni-

dade de desenvolver actividades em

contextos diferentes, interagindo de

forma harmoniosa com os outros.

Sessão prática Resolução de Problemas no ensino da Matemática para professores do 1ºciclo nas EB/

CE do 1ºciclo do Agrupamento

Criou-se um espaço de discussão e tro-

ca de experiências sobre a resolução

de problemas e a comunicação e o

raciocínio matemáticos na sala de aula

com a ajuda de um PowerPoint.

Ao longo de 3 horas foram discutidas

dinâmicas de trabalho com a colabora-

ção dos professores presentes. O inte-

resse despertado e o compromisso

registado para um investimento conti-

nuado no ensino da Matemática foi

mote para novas reflexões. nas nossas

EB/CE do 1.º ciclo ao nível do Agrupa-

mento.

Page 3: Nesta edição: 1 Newsletter Municipal 2A Árvore dos Desejos - JI Susão r na 2 Para comemorar o Dia Mundial da Árvore e das Florestas, as crianças do JI de Susão não fica-ram

EB BOAVISTA

As actividades da Páscoa desenvolveram-se em articulação com o Pré-escolar, 1.º ciclo e AEC. Foi feito o jogo do "ovo em equilíbrio" em que os alunos tinham de realizar um percurso, contornando obstáculos, com uma colher na boca equilibrando um "ovo". Este jogo foi feito, em grupos, de acordo com as turmas. A seguir foi disputada a final do campeonato do SuperTmatik, a nível de ano/Escola. Esta final foi disputada no recreio/ anfiteatro da Escola com todos os alunos a assistir entregando-se os certificados a todos os participantes e os diplomas/prémios aos 3 vencedores de cada turma. Seguiu-se a caça aos ovos. Os alunos procuraram no recinto do recreio os ovos de chocolate que foram escondidos previamente. À medida que cada aluno encontrava o seu ovo sentava-se a comê-lo. As actividades decorreram conforme o que estava planeado e os objectivos foram plenamente cumpridos. EB CALVÁRIO A encerrar as actividades do 2º período a Escola Básica do Calvário, tal como estava previsto no Plano Anual de Actividades, proporcionou a todos os alunos momentos de grande alegria e de animação, partilhada com pincela-das de criatividade e imaginação. A manhã iniciou no polivalente, com a apresentação de uma história dramatiza-da por um grupo de alunos do 2º ano, para todas as outras crianças da escola, Pré e 1º Ciclo. Seguidamente, os alunos e professores das respectivas turmas, foram conduzidos para o recreio da escola onde estava preparado o ateliê de Expressão Plástica, e aí, cada grupo /turma, teve oportunidade de pintar a sua própria tela, pondo deste modo à prova os seus dotes artísticos. Posteriormente, todos os grupos tiveram a oportunidade de rotati-vamente percorrer o ateliê das Ciências, onde puderam fazer vários tipos de experiências; no ateliê de Música, cantaram e dançaram, animando o momento com karaoke. No ateliê de Inglês, todas as crianças dramatizaram uma canção alusiva à época. Por fim, e como manda a tradição, os alunos participaram num jogo tradicional, fazendo jus à colher e ao ovo de Páscoa. De referir, que estas actividades foram plenamente conseguidas graças à boa articulação que existe entre a Escola e os professores das AEC, pois foram eles que coordenaram as dife-rentes actividades, enquanto os professores titulares acompanhavam e orientavam as suas turmas. CENTRO ESCOLAR DA ESTAÇÃO No último dia de actividades lectivas do 2º período, realizou-se uma caça ao “tesouro” e fizeram-se jogos/ esta-fetas.A caça ao tesouro foi orientada e dinamizada pelas professoras das diferentes turmas. Os alunos tiveram de descobrir os ovos de chocolates escondidos pelo “Coelhinho da Páscoa” nos diferentes espaços da escola. Esta actividade teve como o objectivo envolver todos os alunos na mesma actividade de forma a promover o convívio a colaboração e a entreajuda.Com o objectivo de envolver os pais/ E.E. em diversas actividades da esco-la, após o lanche, foi realizado um jogo/estafeta. Foram organizados dois grupos, o grupo dos “coelhinhos” for-mado pelos alunos e o grupo das “galinhas” constituído pelos pais/ E.E. Pais e filhos participaram de forma entu-siástica no referido jogo. Os vencedores deste jogo foram os alunos, uma vez que conseguiram transportar mais rapidamente os ovinhos da Páscoa. As crianças lideraram com esta actividade, não só por terem ganho mas sobretudo porque em contexto de escola, tiveram a oportunidade de partilharem momentos de grande diversão com os seus familiares. A escola promoveu mais um dia de alegria e boa disposição graças à participação e envolvimento de todos. EB NOVA DE VALONGO Esta actividade tinha como objectivo principal promover o enriquecimento pessoal e cultural proporcionando experiências diversificadas a todos os alunos tendo em conta a sua formação integral e promover o desenvolvi-mento pessoal e social das crianças/alunos, numa perspectiva da educação para os valores e para a cidadania. Descrição da actividade: os alunos executaram a nível de sala diversos trabalhos alusivos à época. Posteriormen-te decoráramos os espaços da sala e da escola com os seus trabalhos. Seguidamente os alunos tiveram momen-tos de Karaoke onde puderam cantar e dançar temas actuais do seu gosto e preferência. Para finalizar os alunos tiveram o almoço da Páscoa onde todos conviveram com muita alegria. Desta actividade resultou um balanço muito positivo, em virtude do trabalho desenvolvido ter fomentado nos alunos uma maior relação professor – aluno / educadora - criança; um maior desenvolvimento na aquisição e na aplicação de conteúdos leccionados nas aulas articulando a teoria com a prática e estimulando o respeito. As actividades referidas tiveram grande impacto em toda a Comunidade Educativa, permitindo a articulação entre os diferentes ciclos: pré e 1.º ciclo. Foi notório o empenhamento de todos os envolvidos para que as actividades tivessem sucesso. EB ILHA Ao longo da semana foram realizados trabalhos e actividades relacionadas com a época Pascal, tendo em conta a interdisciplinaridade e a articulação com as AEC. No dia 8 de Abril, organizámos os seguintes ateliers: Pintura; Dança; Sessão de cinema. De uma forma organizada todos os alunos participaram com empenho em todas as actividades, que decorreram conforme o planeado. As crianças estiveram entusiasmadas, alegres e muito participativas. CENTRO ESCOLAR DO VALADO A primeira actividade realizada foi a “Caça ao ovo” em que os alunos de todas as turmas, divididos por equipas, tinham de percorrer diferentes estações, respondendo a questionários. A actividade terminava com a “caça ao ovo”, pelo recreio da Escola. No fim, todos os alunos tiveram direito a um “ovinho de chocolate” verdadeiro. Na 2ª parte, foram apresentadas duas peças de teatro “Ana a Grande” pelos alunos do 2ºAV e “Branca de Neve”, pelos alunos do 2º BV. Estas duas peças, adaptadas, resultaram do trabalho realizado em contexto de sala de aula, em Educação Sexual e Língua Portuguesa e foram preparadas e apresentadas em articulação com as pro-fessoras das AEC (Inglês, Expressão Dramática, Ensino da Música). Para além destas actividades, os alunos de algumas turmas apresentaram canções relacionadas com a Páscoa, bem como uma coreografia da canção “Cinderela”, ensaiada por um dos professores da AEC Educação Física. EB SUSÃO A Escola de Susão lançou o repto e a resposta não podia ter sido melhor.À escola chegaram centenas de ovos de Páscoa elaborados pelos alunos em colaboração com os pais. A criatividade não faltou e as ideias e os materiais multiplicaram-se para dar corpo aos mais belos ovos de Páscoa, feitos de tudo um pouco: tampinhas, embalagens, linhas, pratas, balões, pompons, flores, bordados. O dia teve início com a “Caça aos ovos de chocolate”. Cada turma, para encontrar os seus ovos, teve que seguir as pistas mais variadas: cantigas, jogos no exterior, corri-das e saltos, e resolução de operações e problemas que foram desde os graus de adjectivos a perguntas sobre o sistema respiratório…tudo serviu para pôr a pequenada em busca do seu tesouro. E foi assim, no meio de brinca-deiras lúdicas e divertidas que as crianças, em conjunto com os professores, celebraram a época da Páscoa, provando que a Escola é não só um espaço de aprendizagem promotor de inúmeras competências mas também um espaço onde se fazem coisas sérias, a brincar.

Festa da Páscoa - Pré-escolar, 1ºciclo e AEC

BOLETIM NÚMERO 13 Página 3

Page 4: Nesta edição: 1 Newsletter Municipal 2A Árvore dos Desejos - JI Susão r na 2 Para comemorar o Dia Mundial da Árvore e das Florestas, as crianças do JI de Susão não fica-ram

Estafeta da Leitura em Concelhia

Newsletter Página 4

No dia 5 de Abril, a turma do 3º Ano do Centro Escolar Estação (3ºAE), parti-

cipou no projecto “Estafeta da Leitura em Concelhia”.

Foi uma experiência muito interessante, pois a turma serviu de estafeta e o

“testemunho” era um conto.

Este projecto representou o envolvimento de várias instituições do concelho,

num circuito do conto – dramatizado, lido ou contado. Arrancou no auditório da

Biblioteca Municipal de Valongo, com a leitura dramatizada de “Um menino que

gostava de ler” de Dorindo Carvalho. Prosseguiu no Centro Escolar Estação, onde

foi entregue o testemunho aos alunos do 3º Ano.

Esta turma tinha agora a missão de levar o testemunho a outra “estação”.

Assim sendo, deslocaram-se à E.B.2,3 de Campo, onde os esperava uma turma do

2º Ano da escola da Azenha.

A professora do 3ºAE leu um livro muito acarinhado pela sua turma: “Dragões, Duendes e outros bichos”, de Carlos Campos

e no final apresentaram um PowerPoint com a história recontada por eles, mas toda em verso.

Depois de passarem o testemunho, as professoras da E.B2,3 de Campo leram a história do Zbiriguidófilo do livro

“Zbiriguidófilo e outras histórias” de Pitum Keil do Amaral. Foi um momento muito agradável, todos se mantiveram calados e

atentos durante toda a leitura da história. Estavam tão imersos que a certa altura até deram um pulo do lugar, pois o Zbiri-

guidófilo estava escondido onde ninguém esperava…

A missão do 3ºAE acabou aqui, mas o testemunho percorreu todo o concelho de Valongo e terminou na Biblioteca Municipal

de Valongo, onde todos tiveram a oportunidade de ouvir mais uma história.

Todos gostaram da experiência, pois são imensas as vezes em que os contos levam as crianças em fantásticas viagens e des-

ta vez o privilégio foi das crianças: “Os livros viajaram, nas suas mãos, por todo o concelho.”

Visita de EMRC Conquista Alunos

A Visita de estudo durou dois dias, e centrou-se nos locais sagrados de 4 religiões;

Destacável: o interesse dos alunos e a colaboração do corpo docente.

Nos passados dias 14 e 15 de Abril, as turmas do 8º e 9º anos, com

frequência na disciplina de E.M.R.C., realizaram uma visita de Estudo à

capital do país, no âmbito de exploração e vivência da multi-

religiosidade daquela cidade. Foi possível um contacto in loco, desper-

tando desta forma o interesse e fomentando a aprendizagem da

matéria relacionada com a visita.

O primeiro dia iniciou-se com a chegada a Lisboa, e posterior visita à

Mesquita , monitorizada pela equipa voluntária de professores (a par

dos docentes da disciplina) e guiada pelo sheik Munir, autoridade

máxima daquela religião no nosso país. Apesar de algo breve, incluiu

uma explicação da origem e evolução daquela religião e comunidade

religiosa, bem como uma visita à Sala de Culto. Após almoço nos jar-

dins do Mosteiro dos Jerónimos, incentivando o convívio, é de desta-

car (sem qualquer guia), a visita ao mesmo. Merece ainda atenção a

Sinagoga, cuja visita teve um modus operandi algo semelhante à Mes-

quita, esclarecendo, no local de culto, possíveis dúvidas dos alunos. O

jantar, já na Pousada da Juventude, pôs término ao exaustivo dia,

seguindo-se, pouco depois, o recolher.

Após um despertar célere, e pequeno-almoço revitalizante, os alunos

tiveram oportunidade de conhecer o Templo Hindu, apesar de ligeiro

atraso. Após a explicação e dúvidas (que revelaram certa curiosida-

de), foram tirados registos fotográficos, pelo professor. Seguiu-se

uma vista panorâmica da cidade, pelo teleférico da Expo, de grande

adesão pelos alunos, e, mais tarde, o almoço, no Centro Comercial Vas-

co da Gama. Deixada a cidade de Lisboa, foi ainda realizada uma últi-

ma paragem no âmbito da visita ao Jardim Buddah Eden, decorado

com colossais estátuas alusivas ao Budismo. Na viagem de regresso

Page 5: Nesta edição: 1 Newsletter Municipal 2A Árvore dos Desejos - JI Susão r na 2 Para comemorar o Dia Mundial da Árvore e das Florestas, as crianças do JI de Susão não fica-ram

Curso CEF de Operador de Fotografia- Inauguração da exposição

“Metamorfoses”

EB da Boavista:

Os alunos todos desportistas saíram da

escola eram 10h acompanhados pelos

respectivos professores e as assistentes

operacionais e contando com a colabora-

ção do agente da Escola Segura que nos

ajudou a garantir a segurança necessária

quando foi necessário fazer algumas

travessias de estradas com mais movi-

mento. Pelo caminho os alunos foram

respirando o ar puro e observando a

Natureza e as belas paisagens que se iam

apresentando à medida que íamos subin-

do. Quando chegamos ao cimo da serra

já estava tudo exausto por isso fizemos

uma pausa para descansar e como já se

sentia algum apetite procuramos um local

agradável para fazermos o piquenique.

Aproveitou-se as mesas que havia naque-

le espaço estendeu-se as toalhas e então

colocaram-se os farnéis para se parti-

lhar. No fim do almoço houve lugar para

a brincadeira no parque lá existente

como também se aproveitou para conhe-

cer melhor o espaço e a zona envolvente

da serra que proporciona umas vistas

espectaculares (até o estádio do Dra-

gão se avistava, ali tão perto, o que

causou a alegria da maioria das crianças

que são adeptos ferrenhos do FCP).

Depois de fazermos mais uma paragem

para o lanche lá iniciamos a caminhada

de regresso à escola. Depressa chega-

mos à Escola pois a descida sempre é

mais fácil de se fazer. Tudo correu

muito bem e os alunos vinham cansados

mas felizes. Até os mais pequeninos

aguentaram muito bem e mantiveram

sempre um bom ritmo de andamento.

Chegamos à Escola por volta das 15h e

30m e alguns pais já aguardavam ansio-

sos.

Centro Escolar da Estação:

Os alunos acompanhados pelas profes-

soras e assistentes operacionais saíram

das respectivas escolas por volta das

9:30 e dirigiram-se para o corredor

ecológico em plena serra de Santa Jus-

ta.

Ao longo da caminhada foram feitas

algumas pausas para observação atenta

da Natureza constatando que nos últi-

mos anos a flora da região tem sido

destruída pelos fogos.

Os alunos tomaram maior conscienciali-

zação dos perigos causados pela má

actuação do homem e reflectiram

sobre as diversas formas de actuar

para salvar o meio ambiente.

Durante a caminhada foram reforçados

alguns conhecimentos adquiridos nas

aulas de Estudo do Meio (aspectos físi-

cos do meio, espécies de fauna e flora

existentes da região, interpretação de

sinais informativos e legendas, orienta-

ção espacial, regras de segurança e

preservação do ambiente).

A meio da manhã foi feita uma pausa

para degustação de um lanche e refor-

çar energias para o regresso à escola.

Foram vividos momentos de lazer e

alegria através do convívio entre os

diferentes intervenientes.

Os objectivos definidos na planificação

da actividade foram plenamente atingi-

dos.

Dia Mundial da Floresta na EB da Boavista e Centro Escolar

da Estação

No passado dia 5 de Abril foi inaugurada mais uma exposição do Curso

CEF de Operador de Fotografia da nossa Escola, intitulada Metamor-

foses. Os trabalhos apresentados foram realizados partindo da abor-

dagem da obra da artista Graça Morais, no âmbito da actividade

"Semana do artista".

Os alunos partiram do tema Metamorfoses, patente no desenho de

Graça Morais e criaram um conjunto de fotos em movimento, sobrepo-

sições de imagens projectadas em modelos e outras situações que

indiciassem a obra da artista.

Para a apresentação dos trabalhos, foi elaborada uma peça metálica

que funcionou como expositor, concebida pelos Professores Jorge

Franklin e José Manuel Soares.

A inauguração contou com a presença dos Encarregados de Educação,

dos Professores e alunos, sendo a exposição apresentada pela Direc-

ção da Escola intervindo a Dra. Alzira Mota e o Professor José Manuel

Soares.

Através deste projecto concretizou-se mais um passo na elaboração

de parcerias entre a Escola e a Comunidade, fazendo os projectos

saírem para junto do público e contando com parcerias e apoios de

instituições privadas.

BOLETIM NÚMERO 13 Página 5

Page 6: Nesta edição: 1 Newsletter Municipal 2A Árvore dos Desejos - JI Susão r na 2 Para comemorar o Dia Mundial da Árvore e das Florestas, as crianças do JI de Susão não fica-ram

Inauguração da exposição “Semana do artista – Graça Morais”

Newsletter Página 6

No dia 1 de Abril foi inaugurada a exposição “Semana do Artista – Graça Morais”. Os pares

pedagógicos, em EVT, e os professores de Educação Visual, Educação Tecnológica, Artes

da Ardósia e CEF de Fotografia desenvolveram num espaço de liberdade e acções educati-

vas estruturadas com as suas turmas, trabalhos no âmbito da obra plástica de Graça

Morais, permitindo, a partir da experimentação, a comunicação e a interpretação de signi-

ficados usando a linguagem das disciplinas artísticas. Os alunos desenvolveram competên-

cias artísticas que contribuem para a aprendizagem dos princípios e valores do currículo e

das competências gerais, consideradas essenciais e estruturantes. Realizaram-se trabalhos

de expressão plástica bi e tridimensionais que estão patentes na referida exposição.

A inauguração em dois espaços físicos, na Escola Básica Vallis Longus e no Museu Municipal de Valongo permitiu a toda a

comunidade educativa e principalmente aos alunos, sentir a vivência artística.

Agradecemos ao Dr. Artur Oliveira e Dr.ª Maria João Teixeira, Director e Vice- Directora do nosso Agrupamento e restan-

tes elementos da Direcção pelo apoio incondicional no desenvolvimento da actividade; à Dr.ª Paula Machado o total apoio e

disponibilidade para a montagem e inauguração da exposição no Museu Municipal de Valongo; ao Dr. Álvaro Azevedo, Presi-

dente da Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica Vallis Longus, que prontamente acedeu ao pedido

para estar presente na mesa de abertura da inauguração; à professora Conceição Sousa e Glória Santos pela total colabora-

ção na elaboração de um excelente catering; à professora Lurdes Pereira e aos seus alunos do 9º A e 5ºA pela realização dos

excelentes poemas “Uma imagem... e tantos versos”; às professoras bibliotecárias Clemência Rego e Fátima Costa pelo apoio

incondicional nas pesquisas bibliográficas dos professores e alunos sobre Graça Morais; à professora Carla Rego pelo exce-

lente contributo na divulgação da actividade na página do Agrupamento; aos assistentes operacionais Sr. Fernando, D. Elvira

e D. Arminda pelo apoio dado, fora do seu horário de trabalho, à recepção dos convidados na Escola Básica Vallis Longus; aos

alunos 9ºA Ana Catarina Pinto, 9ºB Ana Rita Gandra, 9ºC Inês Vale, 9ºD Mafalda Fernandes, 9ºE Patrícia Leite, 9ºF Daniel

Gomes, 9ºCEF João Paulo Miranda pelas suas excelentes prestações na apresentação sobre a vida e obra de Graça Morais; ao

João do 9ºCef fez a reportagem fotográfica no Museu e na Escola; e finalmente a toda a comunidade educativa que acedeu

de forma significativa ao nosso convite para participar neste evento.

Page 7: Nesta edição: 1 Newsletter Municipal 2A Árvore dos Desejos - JI Susão r na 2 Para comemorar o Dia Mundial da Árvore e das Florestas, as crianças do JI de Susão não fica-ram

Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica

Vallis Longus

BOLETIM NÚMERO 13 Página 7

No passado, dia 1 de Abril, no museu municipal de Valongo teve lugar uma exposição de trabalhos realizados pelos nossos

alunos no âmbito das disciplinas de EVT, Educação Visual, Educação Tecnológica, Artes da Ardósia e CEF de Fotografia inspi-

rados na obra de Graça Morais.

É merecido e justo, começar-se por dizer que foi uma magnífica exposição, que ainda está aberta ao público e que uma parte

significativa de trabalhos também está em exposição na Escola Básica Vallis Longus. Nós, encarregados de educação, temos

várias razões para nos sentirmos orgulhosos dos nossos filhos e da comunidade educativa a que pertencemos.

Vejamos!

No plano cultural, estiveram envolvidas centenas de crianças e jovens, outros tantos trabalhos, mais de uma dezena de pro-

fessores, auxiliares de acção educativa, a Sra. Dra. Paula Machado, do museu municipal e, a Sra. Dra. Elsa Silva, como coor-

denadora de uma equipa excelente que ainda teve a originalidade e o bom gosto de oferecer um beberete confeccionado por

alunos e professores. Iniciativas como esta não se conseguem somente com trabalho árduo, é necessário, da parte de todos,

uma entrega diferente, um brio invulgar, ou melhor, ̶ “um brilhozinho nos olhos” e, juntar todas estas condições é verdadeira-

mente notável! A par de outras iniciativas exemplares ocorridas no Agrupamento Vallis Longus, acrescente-se mais esta para

memória futura de todos e, em particular, da DREN que condignamente, se fez representar.

Por gentil convite da Sra. Dra. Elsa Silva tive a oportunidade de manifestar que, esta iniciativa cultural, que tanto nos orgu-

lha, tem também uma dimensão social, a meu ver, tão extraordinária quanto actual.

Do nascimento à infância, passando pela adolescência, idade adulta e, pela vida fora preocupamo-nos, na generalidade, por

pertencer a sucessivas comunidades que se vão naturalmente alargando, mas nem por isso, sempre prontas a acolher, com o

inevitável empobrecimento de todos. Pobres daqueles que não têm por objectivo, o sentimento de pertença à comunidade.

Esta é, pois, a segunda conclusão que retiro desta iniciativa cultural. Ao congregar crianças, jovens, pais, avós, professores,

encarregados de acção educativa, responsáveis culturais, responsáveis políticos, artistas, intelectuais, comerciantes, pessoas

mais ou menos letradas, ricos e pobres, estas iniciativas fazem crescer o sentimento de pertença à comunidade que, não

excluindo ninguém, a todos nos enriquece...

Repitam-se estes exemplos nas mais diferentes comunidades e sectores do país, e encontraremos a prosperidade que procu-

ramos. Parabéns a todos!

Associação de Pais e Encarregados de Educação

Álvaro Azevedo

Page 8: Nesta edição: 1 Newsletter Municipal 2A Árvore dos Desejos - JI Susão r na 2 Para comemorar o Dia Mundial da Árvore e das Florestas, as crianças do JI de Susão não fica-ram

www.avvl.pt

Clube “Uma Horta na Escola”

Este Projecto existe na nossa Escola há oito anos, em parceria com a LIPOR, para o Enriquecimento do Ensino e da Aprendizagem dos alunos que a frequentam. Pensamos que, a melhor forma de abordar a Agricultura Biológica, seria a da implementação de uma horta biológica no espaço da escola. Um projecto deste tipo poderá permitir a concretização de objectivos tão importantes como os que a seguir enunciamos:

- Sensibilizar os alunos para questões relacionadas com o meio ambiente e sua preservação;

- Fomentar a consciência ecológica e contribuir para a formação de um cidadão responsável;

- Estabelecer a ligação entre os conteúdos abordados nos programas escolares e a prática de actividades experimentais que facilitem a compreensão daque-les conteúdos;

- Promover o sucesso educativo através da aplicação de conteúdos curriculares a actividades quotidianas

- Aproveitar espaços pouco optimizados para instalação de um “laboratório vivo” - a Horta Pedagógica

- Incentivar estilos de vida saudáveis e em conformidade com o meio ambiente; - Apresentar a Agricultura Biológica como alternativa às práticas culturais correntemente utilizadas na Agricultura dita Convencional; Assim, temos vindo a desenvolver, juntamente com os alunos, um trabalho pro-fícuo no sentido de estimular o gosto pelo trabalho da agricultura biológica. Como é um trabalho sazonal, os alunos fazem pesquisas sobre as sementeiras e plantações de cada época, a consociação de produtos agrícolas para que não haja propagação de pragas. Seguidamente iniciamos o trabalho de campo: começamos por preparar o terreno para a realização das sementeiras e plantações dos produtos agrícolas. Nes-te momento já temos na nossa Horta pencas, favas, cebolo, alho, alface e semeada salsa para poderem ser vendidos na Feira da Saúde da nossa Escola.

Os Professores Emília Antónia e Gustavo Bessa