nesta ediÇÃo - bmn-consultoria · ... clínicas e laboratórios do estado de ... a metodologia...

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Receba o LABORNEWS, atualize seu endereço. Para arquivo digital, encaminhe seu email para [email protected]

www.labornews.com.br | [email protected] 16 3629-2119 | 99793-9304

Dr. Dácio Eduardo Leandro Campos Presidente do CRBM-1º Região.Diretor da FAAP-Ribeirão Preto-SP“A lei da terceirização”, pág. 24

NESTA EDIÇÃOConfira a opinião dos nossos colunistas

Dr. Yussif Ali Mere JrPresidente da Federação e do Sindicato dosHospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (FEHOESP e SINDHOSP) e do SINDRibeirão.“Questão de cultura”, pág. 20

Dr. Paulo Cesar Naoum Diretor da Academia de Ciência e Tecnologia de São José do Rio Preto-SP.“O jejum em exames de sangue”, pág. 18

Ligia Maria Mussolino CamargoSócia da empresa Décio Camargo Ltda, professora de Língua Portuguesa. Ocupa a cadeira nº 24 daAcademia Santarritense de Letras. “Assunto: Mulher”, pág. 24

A Opinião dos colunistas são de sua própria responsabilidade. O leitor pode escrever ou manifestar sua opinião conversando com os mesmos através de seus emails.

Dra. Maria de Lourdes Pires NascimentoMD, Hematologista, Universidade Federal da Bahia / UFBa, MD“Séries de interpretações dos exames básicos paraavaliação da defesa e oxigenação”, pág. 28

Dra. Heloisa da Rocha Picado CopescoMédica. Especializanda em Dermatologia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo - HC - FMRP - USP. “Carcinoma Basocelular: o câncer de pele mais co-mum”, pág. 20

André Valpassos Pacifici GuimarãesCoordenador do Sistema Nacional de Acreditação – SNA / DICQ, da SBAC.“Acreditação: Gestão de Qualidade para Laboratórios Clínicos”, pág. 12

Dra. Magda AtalaMédica com especialização em cardiologia pelo Instituto do Coração (INCOR) da Faculdade de Medicina da USP. Tí-tulo de especialista em Cardiologia pela AMB. Doutora em Cardiologia pela Faculdade de Medicina da USP. INCOR.“Dez perguntas e respostas essenciais que você precisa saber sobre hipertensão arterial sistêmica”, pág. 14

Não há mais o que esperar. Estamos à beira de um posicionamento profissional e social que exige mudanças urgentes ante os descalabros políticos. Se desejamos um país melhor, íntegro e responsável, devemos fortalecer o trabalho digno.

Não nos intimidarmos com ameaças e mentiras dos perde-dores, dos que esperneiam che-cados por sua má conduta e que se aterrorizam ao serem des-mascarados e em vias de perder benesses imerecidas. Não estu-daram e nem trabalharam para estarem aptos aos cargos vitais de uma sociedade exausta de trambiqueiros. Em nossas pá-ginas exaltamos todos aqueles que não apenas trabalham por uma vida saudável, eles lutam por ela. A fundo.

Profissionais que se empe-nham, muitas, às próprias ex-pensas e execram quem, muitas vezes eleito, diz: só quero ganhar dinheiro, o resto que se dane. Eis um bom mês de abril para avaliar-mos as consequências.

Um ano decisivo

Editorial

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A operação “CARNE FRACA”, uma das maio-res operações da história da Policia Federal, estan-cou uma grande preocupação na qualidade dos ali-mentos consumidos no Brasil, em especial a carne, e principalmente, doenças graves que podem ser conseqüência dessa baixa qualidade.

Um desses principais problemas constatados foi a presença da Salmonella.

As espécies de Salmonella são bactérias Gram-nega-tivas, em forma de bastão, da família Enterobacteriacea (um total de 2501 sorotipos de Salmonella diferentes fo-ram identificados).

A maioria dos vertebrados pode estar infectada com Salmonella, a susceptibilidade do hospedeiro e o desen-volvimento do estado dos portadores variam amplamente entre as espécies.

Em humanos, Samonella é a causa de duas doenças chamadas Salmonelose:

- Febre entérica (tifóide), resultante da invasão bacte-riana na corrente sanguínea.

- Gastroenterite aguda, resultante de uma infecção / intoxicação alimentar.

As infecções por Salmonella são zoonóticas; elas podem ser transmitidas pelos seres humanos para os ani-mais e vice-versa. A bactéria Salmonella pode sobreviver a várias análises em um ambiente seco e vários meses em água.

Frequentemente encontrada em água poluída e excre-mentos contaminados de animais portadores.

Os vertebrados aquáticos (aves e répteis) são impor-tantes vetores de Salmonella.

o mercado atualSalmonella ECO Teste

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SintomasA infecção geralmente causa uma entero-

colite auto-limitante com sintomas que se re-solvem dentro de dias.

As pessoas infectadas com Salmonella de-senvolem diarréia, febre de início agudo, cóli-cas abdominais, náuseas e, por vezes, vômitos de 12 a 72 horas após a infecção. A desidrata-ção é a principal preocupação clínica.

A doença dura de 4 a 7 dias e as pessoas se recuperam sem tratamento.

Os idosos, as lactentes e os imunodepri-midos são mais propensos a ter uma doença grave.

A infecção pode se espalhar dos intestinos para a corrente sanguínea.

A desidratação associada pode se tornar grave e com risco de vida.

Pode causar 3 tipos diferentes de doença: gastroenterite, febre tifóide e bacteremia.

Por que utilizar Salmonella Teste Rápido? 1- Uma das doenças mais comuns e distri-

buídas transmitidas por alimentos.2- Constitui um importante encargo para a

saúde e representa um custo significativo em muitos países.

3- Milhões de casos humanos são relata-dos em todo o mundo a cada ano, resultando em milhares de mortes.

4- Os problemas relacionados com Sal-monella aumentaram significativamente, tanto em termos de incidência como de gravidade dos casos de Salmonelose humana.

5- A diarréia é uma das principais causas de desnutrição em lactentes e crianças.

6- A salmonelose é uma das doenças trans-mitidas por alimentos mais frequentemente re-latadas em todo o mundo, na maioria dos países.

7- As doenças transmitidas por alimentos e, mais especialmente, as doenças diarréicas são uma importante causa de morbidade e mortalidade.

8- Não é necessário enriquecimento das amostras de fezes.

Cabedelo é um município da Região Metropoli-tana de João Pessoa, no estado da Paraíba, no Bra-sil. Tem uma área de 31,42 quilômetros quadrados,. Está inserido nos domínios da bacia hidrográfica do Rio Paraíba, região do Baixo Paraíba. O principal curso d’água é o Rio Mandacaru. Todos os rios têm regime permanente. Há ainda reservas marinhas, mata atlântica e barreiras de corais.Possui aproxi-madamente 15 quilômetros de costa com praias ur-banizadas.

A biotecnologia marinha, por vezes referida como "biotecnologia azul", vem para explora a diversidade encontrada nos ambientes marinhos em termos da forma, estrutura, fisiologia e quí-mica dos organismos marinhos, muitos dos quais não têm equivalente em terra, de forma a permitir que novos materiais sejam descobertos. Materiais esses com pontêncial uso na saúde humana.Ex: an-tibióticos....

A metodologia consiste na coleta de espécimes , extração de dna, sequenciamento gênico, análise filogenética.

O dinheiro arrecadado será investido na aquisa-ção de equipamentos e reagentes necessários para essas análises.

Pretendemos com esse projeto mapear a biodi-versidade da região e avaliar seu pontencial clínico para diversas patologias.

Biotecnologia azul no combate à pobrezaCampanha

Marlon Santana

A salmonelose é uma das doenças transmi-tidas por alimentos mais frequentemente rela-tadas em todo o mundo, na maioria dos países.

As doenças transmitidas por alimentos e, mais especialmente, as doenças diarréi-cas são uma importante causa de morbidade e mortalidade.

Não é necessário enriquecimento das amostras de fezes.

Preparação de amostras

Salmonella

As possíveis patentes desse projeto trariam riquezas para nosso estado aju-dando no combate a desigualdade so-ciais.

Abaixo resumos das despesas básicas para torna o projeto viável :

Microcentrifuge $1500 USDPippetors – various volumes $300

USD cadaGel Box – $500 USDPowerpack – $500 USDHeating apparatus (dry heat) –

$600USD

Incubator (ambient and up for e.coli work) – depending on size, at least $2000 USD

Transilluminator – $700 USDPCR machine – $4000 USDFreezer -20c - $1000 USDFreezer -80c - $20000 USD

OBS:Além desses equipamentos inúmeros outros reagentes de alto custo são necessários para execuções dos experimentos propostos.Estare-mos buscando parcerias para viabili-zação do mesmo. Estamos muito feli-zes por você ter lido nossa proposta até aqui.Saiba que é um compromisso nosso torna público por meio de um relatório a forma que seu dinheiro foi gasto.

E não se esqueça: "A tecnologia é como a educação – ela habilita as pessoas a abandonarem uma condição de pobre-za", diz Pnud.

Por favor, não deixe de compartilhar essa idéia e ajude a construir o Primeiro Laboratório de Biologia Molecular Mari-nha de Cabedelo-PB.

www.facebook.com/marlon.santana.564

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A Eco Diagnóstica traz para o mercado o novo D-Dímero ECO Teste Qualitativo, que libera resultados em 15 minutos.

Mas afinal, o que é o D-Dímero? Quando um vaso sanguíneo ou tecido é ferido e começa a

sangrar, um processo chamado hemostasia é iniciado pelo cor-po com o objetivo de criar um coágulo de sangue para limitar e, eventualmente, cessar o sangramento. Este processo produz fios de uma proteína chamada fibrina, que se reticulam para for-mar uma rede de fibrina. Essa rede, juntamente com as plaque-tas, ajuda a segurar o coágulo de sangue em formação, no local da lesão, até que se cure.

D-dímeros não estão normalmente presentes no plasma sanguíneo humano, exceto quando o sistema de coagulação é ativado, por exemplo, devido à presença de trombose ou de co-agulação intravascular disseminada.

O ensaio D-dímero depende da ligação de um anticorpo monoclonal a um epítopo particular no fragmento D-dímero. Vários kits de detecção estão disponíveis no mercado, todos eles dependem de um anticorpo monoclonal diferente contra D-dímero. Para alguns desses, a área do D-dímero à qual se liga o anticorpo é conhecida. A ligação do anticorpo é então medida quantitativamente por um dos vários métodos laboratoriais.

Os testes de D-dímero são usados principalmente para ajudar a descartar a presença de um coágulo inadequado (trombo); auxiliar na exclusão do tromboembolismo veno-so (TEV); auxiliar na exclusão de embolia pulmonar (PE); auxiliar no diagnóstico da coagulação intravascular disse-minada; auxiliar no diagnóstico e prognóstico do infarto cerebral; auxiliar na avaliação do estado de coagulação da hipertensão induzida pela gestação; auxiliar no diagnóstico

o mercado atual

Eco Diagnóstica lançaD-Dímero ECO Teste Qualitativo

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e prognóstico dos pacientes com cirurgia; monitorar a tera-pêutica trombolítica.

Qual a importância do marcador D-Dímero?O D-Dímero é reconhecido como o melhor marcador

fisiológico para pacientes com trombose venosa profunda (TVP), embolia pulmonar (EP), infarto do miocárdio, pós--cirúrgicos, entre outros. Apresenta uma alta sensibilidade para o diagnóstico de TVP e EP, embora não seja específico para a identificação destes distúrbios.

Por que usar o D-Dímero ECO Teste (Qualitativo)?– É rápido: resultado é liberado em 15 minutos, ideal

para emergências e locais remotos, sem estrutura laborato-rial. Enquanto que no ensaio quantitativo o resultado pode levar horas, demanda logística e é realizado em equipamen-to, alem do alto custo de aquisição.

– É preciso: detecta D-Dímero em níveis iguais ou superio-res a 500 ng/mL e possui alta sensibilidade (97,4%) e especifi-cidade (97,7%).

– Custo estimado D-Dímero ECO Teste: R$ 20 – R$ 25,00/teste. Enquanto o custo estimado do ensaio quantitativo gira em torno de R$ 40 – R$ 60,00/teste.

Devido à grande importância clínica deste marcador e a urgên-cia na tomada de decisões, o D-Dímero ECO Teste tem seu resul-tado liberado em poucos minutos, com qualidade e baixo custo.

Referências– D-dimer-Lab Test Online.– D-dimer-Wikipedia.– Mackman N. Role of tissue factor in hemostasis, throm-

bosis, and vascular development. Arterioscler Thromb Vasc Biol 2004; 24: 1015-22.

– Kelly J, Rudd A, Lewis RR, Hunt BJ. Plasma D-dimers in the diagnosis of venous thromboembolism. Arch Intern Med 2002; 162: 747-56.

– Kline JA, Willians GW, Hernandez-Nino J. D-dimer con-centrations in normal pregnancy: new diagnostic thresholds are needed. Clin Chem 2005; 51: 825-29.

– https://clinicaviarengo.com/tag/tratamento/.

Um em cada dez brasileiros tem algum tipo de lesão nos rins, mas a grande maioria desconhece o problema e, por falta de prevenção, poderá desenvolver doença renal crônica. Neste ano, o Dia Mundial do Rim, comemorado

Entidade alerta para prevenção de doenças que provocam insuficiência renal

Campanha

em 9 de março, destacou a campanha internacional de combate à obesidade, doença associada à hipertensão e ao diabetes que são os principais fatores para o desenvolvimento da insuficiência renal.

Cerca de 120 mil pessoas fazem hemodiálise no Brasil. O nefrologista Yussif Ali Mere Junior, presidente do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios de Ribeirão Preto, que acaba de assumir a presidência da ABCTR-Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante Renal, destaca que “a causa maior da doença renal hoje é evitável. Não adianta discutir os custos do tratamento, temos que discutir a prevenção”.

90% da terapia renal substitutiva são bancados pelo poder público e 94% das empresas que prestam este serviço são privadas, porém apenas 7% dos municípios brasileiros oferecem o serviço. Ali Mere Junior defende a ampliação da parceria da iniciativa privada com o SUS.

Ele defende que o modelo atual da diálise no Brasil deveria ser replicado. “O poder público arca com a maior parte dos custos da terapia renal no país. É um modelo que dá certo. Temos que nos preocupar com a saúde dos brasileiros, e não com a discussão ideológica que divide SUS e saúde suplementar”, explica.

A região de Ribeirão Preto tem serviços de hemodiálise em Sertãozinho, Jaboticabal e Batatais, além de três serviços em Ribeirão. Não há pacientes em fila de espera na região. “O que acontece é demanda reprimida pelo SUS no encaminhamento de pacientes que necessitam de hemodiálise por limitação do teto autorizado pelo Sistema”, conclui o presidente da ABCTR.

Prevenção - Especialistas alertam sobre a importância de ações para evitar que doenças renais se desenvolvam em um contingente que pode chegar a 20 milhões de brasileiros. É o caso, por exemplo, de doenças como o diabetes que é silenciosa e vai se agravando, por isso, muitos pacientes chegam ao transplante. E, quando não conseguem um órgão compatível, a saída é a hemodiálise (procedimento de filtragem do sangue por máquina que faz a função do rim).

LaborNews: O que é preciso fazer para estimular o diagnóstico precoce da doença renal crônica (DRC)?

Dr Yussif: O diagnóstico precoce pode ser feito com exames laboratoriais. Medição da pressão e glicose são os mais importantes. Hipertensão e diabetes podem levar à doença renal. O paciente precisa ter acompanhamento da ureia e creatinina.

Dr. Yussif Ali Mere Junior

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Linha de transporte

A Greiner Bio-One apresenta uma ampla gama de produtos para o transporte, da coleta das amostras à análise laboratorial. A Linha de Transporte VACUETTE® tem soluções completas, garantia de segurança de Subs-tâncias Biológicas (UN3373) – Categoria B e é capaz de seguir todas as exigências e ne-cessidades.

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polipropileno e autoclaváveis, disponíveis nos modelos: - VTC: Com capacidade para transporte de até 12 tubos VACUETTE®, os containers têm fechamento seguro com único giro e espuma para absorção de impactos. - VTB: Box de fechamento prático, à prova de

Transporte seguro para uma melhor qualidade das amostras vazamentos, com capacidade para transportar de 10 a 40 tubos VACUETTE® e local para guardar de documentos.

• Embalagens terciárias de material isotér-mico, higienizável, disponíveis em quatro tama-nhos, para transportar e acondicionar amostras biológicas, mantendo-as na temperatura ideal durante seu transporte.

• Material refrigerante para auxiliar no acon-dicionamento ideal das amostras.

• Thermoscan: software de monitoramento que permite acompanhar e registrar a tempera-tura durante todo trajeto.

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O que esperar de uma automação emBioquímica e Turbidimetria?

A aquisição de uma nova tecnologia pode ser con-siderada um marco para a trajetória do laboratório e na vida de seus usuários, sejam eles os proprietários, colaboradores e até mesmo seus clientes.

Em um mercado cada vez mais competitivo, jar-gões como redução de custo, aumento de portfólio e agilidade de entrega tornaram-se palavras chaves para a sobrevivência e perpetuação de diversos negó-cios, dentre eles os laboratórios clínicos.

Muitas vezes as empresas correlacionam a nego-ciação de uma automação como a oportunidade de comercializar e fidelizar o consumo de reagentes com o cliente. E essa realmente é uma das principias ver-tentes dos fabricantes.

Mais, e para o cliente? O principal “afetado ou beneficiado” por essa nova tecnologia. O que uma automação pode mudar na vida do laboratório e seus envolvidos?

Destacamos três pontos que estão extremamente alinhados aos jargões citados acima:

Redução de Custo A implementação de uma automação, permite

uma redução significativa no volume de reagente ne-cessário para se fazer uma análise. É o famoso: ren-dimento por kit, quantos exames é possível fazer com

determinado kit. Exemplificando, um laboratório que utiliza semi-

-automático, em sua maioria o consumo é de 1,0 mL. Partindo para uma automação é possível chegar até a ¼ desse volume; as vezes até menos. Estamos falan-do de uma redução de 400% no custo do exame. Nos dias atuais em que qualquer por cento é muito por cento, 400% não é nada mal.

Mas aqui vai o alerta: cuidado com os volumes no-minais x reais, pois nem sempre o que informam os en-cartes e folders é o que realmente ocorre. Procure con-firmar e se possível validar esses volumes informados pelos fabricantes.

Aumento de PortfólioPrecisamos oferecer cada vez mais possibilida-

des. Para o laboratório, a automação pode ampliar a gama de exames que poderão ser realizando in home. Minimizar um pouco a dependência de alguns apoios e devolver a força e autonomia ao laboratório (inde-pendente do porte).

Ofertar exames que antes não poderia fazer, devi-do à limitação da tecnologia disponível . Agora passa a ser uma nova realidade. E quanto mais tivermos a oferecer, maiores serão as possibilidade de serviço a ser prestado.

Marcelo Saraiva [email protected]+55 (35) 3214-4646

Há outra frase popular que cabe ser repetida aqui: “papel aceita tudo”. Portanto, novamente alertamos para as informações que precisam ser confirmadas. Reação de Turbidimetria é uma delas. Diversas auto-mações oferecem essa possibilidade, porém será que todas realmente são capazes de fazer com qualidade?

Agilidade da entrega Esse terceiro item complementa bem o segundo,

pois além de poder fazer novos exames o laboratório passa a ser dono do seu tempo.

Realizar os exames internamente está intimamen-te ligado à agilidade na entrega dos mesmos. E já que tempo é dinheiro, se reduzirmos o tempo de entrega, estaremos gastando menos.

Verifique e avalie bem as possibilidades e propos-tas apresentadas ao seu laboratório e se concluir ser o momento adequado.... “#partiu_automação”

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Acreditar significa dar crédito, crer, ter como verdadeiro, dar ou estabelecer crédito. Assim, o termo Acreditação diz respeito a conferir a uma organização um Certificado de Avaliação que expressa a conformidade com um conjunto de requisitos previamente estabelecidos.

A Acreditação do Sistema da Qualidade de Laboratórios Clínicos é um processo periódico e voluntário, outorgado por entidades científicas com a finalidade de comprovar a implementação do seu sistema da qualidade, quer seja em relação à capacidade organizacional ou técnica.

A implantação de um Sistema de Gestão da Qualidade pelos Laboratórios Clínicos deve seguir uma dinâmica de conscientização aplicada de forma gradual. Após esta etapa, os Laboratórios podem então solicitar a Acreditação do seu sistema por parte de um organismo acreditador – como o Sistema Nacional de Acreditação (SNA/DICQ).

Desde 2011, o número de laboratórios acreditados tem crescido de forma acentuada. Na época, um dos principais facilitadores para a acreditação foi o lançamento pelo Programa Nacional de Controle de Qualidade (PNCQ) de um software de gestão de documentos que agiliza a elaboração e o controle de documentos.

Hoje, o Fator Qualidade, uma iniciativa da Agência Nacional

de Saúde (ANS), tem impulsionado a busca dos laboratórios pela acreditação. Estes precisam cada vez mais se qualificarem em busca de bons contratos com as operadoras de saúde, além de atenderem seus clientes, cada vez mais exigentes, de maneira satisfatória.

Para um laboratório que deseja iniciar em seu processo de acreditação, recomenda-se antes de tudo um estudo dos itens da norma que ele está se predispondo a seguir. Muitos dos itens já fazem parte da rotina laboratorial e gerencial; o que falta, neste momento, é a cultura de qualidade – que deve ser ensinada, trabalhada e cultivada com todos os colaboradores. Uma equipe que passa por treinamentos periódicos e conhece a política de qualidade da empresa em que trabalha está apta a receber uma acreditação.

Tudo se torna mais fácil quando a alta direção compreende a importância do seguimento de normas e padronização em seus procedimentos. Existem diversas formas de se atender a um item de uma norma, alguns laboratórios percorrem um caminho enorme para se alcançar um mesmo objetivo, enquanto outros conseguem desempenhar a mesma função sem grandes esforços e consequentemente menor custo. Muitas vezes existe a noção de que haverá custos excessivos ao se solicitar uma acreditação, mas é perceptível que ela na verdade resulta em economia.

Não é necessário que o laboratório seja grande ou possua máquinas caras para alcançar a Qualidade. São as pessoas que, corretamente treinadas e qualificadas, fazem a diferença dentro da empresa, garantindo a segurança necessária tanto nos processos analíticos ou na gestão, quanto no atendimento aos clientes/pacientes e clientes/médicos. A integração de todo esse sistema e seu monitoramento contínuo leva ao sucesso e ao reconhecimento,

Acreditação: Gestão de Qualidade para Laboratórios Clínicos

Opinião

ANDRÉ VALPASSOS PACIFICI GUIMARÃES

Coordenador do Sistema Nacional de Acreditação – SNA / DICQ, da SBAC

tornando a acreditação um diferencial importante e necessário para os laboratórios clínicos.

As auditorias são executadas anualmente. Desta forma, o laboratório é monitorado de forma continua, o que minimiza desvios que possam acontecer por relaxamentos após a obtenção dos certificados ou re-certificação.

Um auditor deve ser capaz de avaliar os processos do laboratório, seja por meio documental, entrevista ou observação frente aos requisitos da norma. Por isso, é pré-requisito que o profissional tenha ampla experiência na Área Laboratorial e em Gestão da Qualidade – pelo menos é o que o Sistema Nacional de Acreditação (SNA/DICQ) preconiza para seus profissionais. Assim, nossos auditores são capazes de identificar as fragilidades e apontar oportunidades de melhoria ao laboratório. Essa troca de experiência agrega valor ao serviço prestado, e é um dos pontos fortes de nosso serviço.

Embora o número de laboratórios acreditados esteja aumentando nos últimos anos, ainda é muito pequeno se comparado à quantidade de empresas da área existentes em nosso pais. Enquanto o número estimado de laboratórios em território nacional seja em torno de 9.000, temos atualmente no Brasil cerca de 550 laboratórios certificados pelos organismos acreditadores. Desses, o sistema SNA/DICQ acreditou 310, sendo que mais 70 já deram entrada em nossos serviços e estão aguardando análise documental, além dos que já passaram por auditoria e estão aguardando avaliação das Não Conformidades detectadas. Assim, nos orgulhamos de sermos o órgão com maior número de laboratórios clínicos acreditados no país – confiança que nos motiva a continuar crescendo e melhorando nossos serviços.

A Johnson & Johnson Medical Devices, l íder mundial em cirurgia, acaba de anunciar um novo presidente para comandar suas operações no Brasil . Adriano Caldas, que iniciou sua carreira na

De técnico a presidenteAscenção

companhia como técnico de Engenharia, passa a ser o presidente da subsidiária brasileira a partir deste mês de março.

O executivo tem em seu currículo uma ampla

experiência adquirida durante os 24 anos de atuação na empresa em funções de gestão, Pesquisa & Desenvolvimento, Vendas & Marketing e planejamento estratégico.

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Acreditação: Gestão de Qualidade para Laboratórios Clínicos

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1-O QUE É HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA?Hipertensão arterial sistêmica (HAS) é caracterizada clinica-

mente pela elevação persistente da pressão arterial acima dos va-lores considerados normais: ≥ a 140/ 90mmHg. Ou seja, pressão arterial sistólica PAS ≥ 140 mmHg e ou pressão arterial diastólica PAD ≥ 90 mmHg.

2-COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA?

Através da medida da pressão arterial. Embora seja um pro-cedimento simples, a medida da pressão arterial nem sempre é realizada de modo adequado, portanto deve ser realizada por um profissional da área da saúde habilitado e com aparelho de pressão adequado para o tamanho do braço do paciente.

Algumas orientações precisam ser seguidas: O paciente não pode estar com a bexiga cheia, não pode praticar exercícios físicos há pelo menos 60 minutos, não pode ter ingerido bebida alcoólica, café e também não pode ter fumado nos 30 minutos anteriores á medida da pressão.

Quando for medir a pressão, o paciente deve permanecer em repouso por 5 minutos em ambiente calmo e deve ser instruído a não conversar durante a medida. Precisa estar em posição sentada, com as pernas descruzadas, pés apoiados no chão, com as costas recostadas na cadeira e relaxada. O braço a ser medido, deve estar na alguma do coração, apoiado com a palma da mão voltada para cima e cotovelo ligeiramente fletido. Na maior parte das vezes, há a necessidade de ao menos uma segunda medida da pressão arterial em um outro dia da consulta médica para se confirmar o diagnóstico.

3-PORQUE É IMPORTANTE EU SABER SE SOU HIPERTENSO(A)?

Porque a HAS, é o principal fator de risco para o infarto do miocárdico (IAM), acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência cardíaca, doença aterosclerótica da aorta e das artérias dos mem-bros inferiores (pernas), retinopatia (lesão vascular que acomete os olhos podendo levar á cegueira), e, junto com o diabetes, é uma das principais causa da insuficiência renal crônica.

4-HIPERTENSAO ARTERIAL SISTÊMICA É UMA DOENÇA FREQUENTE?

SIM! A HAS é uma doença extremamente frequente na popu-lação mundial. Estima-se que cerca de 30% da população mundial tenha HAS, e no Brasil este valor está em torno de 20% a 40%.

5-EXISTEM PESSOAS QUE SÃO MAIS PROPENSAS A DESENVOLVEREM HIPERTENSAO ARTERIAL SISTÊMICA?

SIM! Alguns fatores relacionados são explicados a seguir:IDADE: A HAS tem a sua incidência aumentada com a idade,

ou seja, o processo de envelhecimento aumenta a chance de nos tornarmos hipertensos. Estima-se que cerca de 60% dos idosos são portadores de HAS.

GÊNERO/SEXO: De modo geral a HAS tem uma prevalência semelhante entre homens e mulheres, porém, existem diferenças ente os dois grupos conforme a faixa etária. A HAS é menos preva-lente em mulheres adultas jovens que em homens da mesma faixa etária, porém, após a quinta década de vida, as mulheres com idade superior a 60 anos de idade tem maiores taxas de HAS, e isto pro-vavelmente ocorre por estar no período pós menopausa.

ETNIA/RAÇA: Diversos estudos revelam uma maior preva-lência da HAS em indivíduos de etnia negra ou pardos, quando comparados com outras etnias.

EXCESSO DE PESO: Os níveis de pressão arterial se elevam proporcionalmente ao ganho de peso.

EXCESSO DE INGESTA DE SAL: O Consumo exagerado do sódio (sal), acima do recomendado também é um dos fatores agravantes dos níveis de pressão arterial.

EXCESSO DE BEBIDA ALCOÓLICA: Consumo crônico e elevado de bebidas alcoólicas aumenta a pressão arterial de forma consistente.

SEDENTARISMO: Existe uma forte relação entre sedentaris-mo e níveis de pressão arterial elevado.

6-QUAIS SÃO AS CAUSAS DA HIPERTENSAO ARTERIAL SISTÊMICA?

Em 92% das vezes a causa é desconhecida: é genética e hereditá-ria, também chamada de hipertensão arterial PRIMÁRIA. Um exem-plo é que cerca de 50% dos filhos de pais com HAS, serão hipertensos.

Dez perguntas e respostas essenciais que você precisa saber sobre hipertensão

arterial sistêmica

OpiniãoDRA. MAGDA ATALAMédica com especialização em cardiologia pelo Instituto do Coração (INCOR) da Faculdade de Medicina da USP. Título de especialista em Cardiologia pela AMB.Doutora em Cardiologia pela Faculdade de Medicina da USP. INCOR Nos demais 8% dos hipertensos, a causa está relacionada a

algumas doenças ou condições que, se descobertas podem ser re-vertidas e o indivíduo na sua grande maioria, é curado da HAS. É a chamada Hipertensão SECUNDÁRIA.

7-A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA PRIMÁRIA TEM CURA?

NÃO! Porém é uma doença que tem tratamento e que pode ser controlada, através do uso CONTÍNUO de medicamentos e através da adoção de hábitos saudáveis.

8-DEVO ESPERAR UM SINAL OU SINTOMA DO MEU CORPO PARA DESCOBRIR SE TENHO HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA?

Não espere ter sintomas. A HAS é uma doença silenciosa. E, infelizmente quando ela dá sintomas, muitas vezes o primeiro sinal é um IAM ou AVC. Significando que você já tinha HAS, há mui-tos anos e ficou sem tratamento. Faça medidas periódicas da sua pressão arterial conforme orientação do seu médico ou dos agentes de saúde habilitados.

9-SE A HIPERTENSAO ARTERIAL SISTÊMICA É DE FÁCIL DIAGNÓSTICO, PORQUE TANTA GENTE TEM COMPLICAÇÕES DESTA DOENÇA?

Porque infelizmente ela é descoberta de maneira tardia. So-mente cerda de 63% dos indivíduos com HAS, sabem que são hi-pertensos, destes, 43% estão sob tratamento e destes, ATENÇÃO: SOMENTE 16% estão com os níveis da pressão arterial CON-TROLADO.

10-SE EU TRATAR A MINHA PRESSÃO ARTERIAL ADEQUADAMENTE TEREI BENEFÍCIOS?

SIM! Há muitas décadas já se sabe que tratar HAS, reduz em 30% a chance de ter um infarto do miocárdio (IAM), 40% de ter um acidente vascular cerebral (AVC) e 50% de ter insuficiência cardíaca. NÃO PERCA TEMPO!

Fonte: adaptado de : _ Hipertensão Arterial bases fisiopatológicas e prática clínica.

Eduardo Moacyr Krieger; Heno Ferreira Lopes; Luiz Aparecido Bortolotto.. (et al.). editora Atheneu, 2013.

_ 7 ° Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Volume 107, Nº 3, Suplemento 3, Setembro 2016

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Prof. Dr. Paulo Cesar NaoumProfessor Titular pela UNESPDiretor da Academia deCiência e TecnologiaAcadêmico da [email protected]

A necessidade do jejum para exames de sangue, notada-mente testes hematológicos, bioquímicos, hormonais e imu-nológicos, foram comprovados cientificamente por milhares de artigos publicados nos melhores periódicos de divulgação das respectivas áreas do conhecimento. Antes de considerarmos qualquer posição, contra ou a favor, é preciso refletir que todos os padrões de análises sanguíneas, disponíveis atualmente para laboratórios, foram estabelecidos por meio de avaliações em pessoas sadias com jejum de oito a doze horas. Esses valores quantificados em centenas de componentes do sangue humano estabeleceram as normas que regem as bases das condutas mé-dicas para pacientes com diversos tipos de patologias.

Alimentos de qualquer natureza têm componentes que in-terferem na viscosidade e na turvação do sangue. As gorduras, por exemplo, podem obstruir receptores celulares, envolver

moléculas proteicas, enzimáticas ou hormonais, e também pode afetar o desempenho das células imunológicas e a con-tagem das células do sangue. Entretanto, algumas sociedades representativas de especialidades médicas tem propagado atra-vés dos meios de comunicação a não necessidade do jejum, o jejum-free. Destacam que o jejum-free não afeta as dosagens dos principais marcadores orgânicos.

Entretanto, esse tipo de informação carece de avalia-ções que as comprovam cientificamente e compromete a interpretação médica que distingue o resultado normal em relação ao alterado. As avaliações científicas de que dispõe os formuladores do jejum-free são fundamentadas em testes estatísticos comerciais, quais sejam, aqueles adaptados para a hipótese desejada, muitos dos quais tem sido usados em algumas dissertações de mestrado e teses de doutorado, que prejudicam suas credibilidades. Da mesma forma há de se considerar a guerra mercadológica entre as empresas que co-mercializam equipamentos para avaliações de componentes do sangue humano.

Algumas dessas empresas, desconsiderando todos os con-ceitos científicos estabelecidos por organizações internacionais de referência, entre elas a Organização Mundial da Saúde, ofe-

O jejum em exames de sanguerecem equipamentos que de forma suspeita dispensam o je-jum. Destacam, assim, a vantagem tecnológica do jejum-free para o lançamento de determinada máquina. Por fim, merece veemente repúdio os laboratórios que oferecem os benefícios questionáveis do jejum-free para seus clientes, com o objetivo de agrada-los e de conquistar suas fidelidades. Experimente, por exemplo, fazer um teste de protrombina numa mesma pes-soa em jejum e, em seguida, repetir a dosagem pós-prandial (jejum-free). O resultado será absurdo e poderá colocar em ris-co a saúde da pessoa analisada.

Nesse contexto a minha indagação é saber por que algumas sociedades representativas de especialidades médicas sugerem a seus associados que dispensem os pacientes do jejum? Em que conceitos científicos as empresas de equipamentos mágicos se baseiam na produção de resultados laboratoriais de amostras de sangue coletadas sem jejum?

Os defensores do jejum-free teriam a capacidade para es-tabelecer quais os tipos de alimentos e a quantidade que os mesmos deveriam ser ingeridos antes de encaminha-los para terem o colesterol, a glicose ou gamaGT dosificados, por exemplo? Você acreditaria nesses resultados? O que você pensa a respeito?

Opinião

Em seu novo livro, o dr. Alberto Peribanez Gonzalez, autor do best-seller Lugar de médico é na cozinha, volta a falar sobre a importância da alimentação saudável, abordando temas atuais da medicina como a importância da microbiota e o papel da epigenética.

FICHA TÉCNICA:Título: Cirurgia verde – Conquiste a saúde pela alimentação à base de plantasAutor: Alberto Peribanez GonzalezFormato: 16 x 23 cmEdição: 1ª, 2017Nº de Páginas: 514

Cirurgia Verde traz dicas e receitas para quem quer controlar a saúde por meio da alimentação

Livro

Acabamento: brochura com orelhas; miolo P&BISBN: 978-85-7881-415-1 (papel) e 978-85-7881-416-8 (ebook)Preço: R$ 52,00

Para mais informações, visite o site www.alaude.com.br

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O carcinoma basocelular, também chamado de CBC, é o tipo mais frequente de câncer de pele. Como os tumores de pele são os mais comuns de todos tipos de neoplasias, o CBC é a neoplasia mais incidente nos seres humanos. Embora tão prevalente, apresenta apenas 0,5% de chance de metástase, e não costuma ter comportamento de invasão local, o que o torna de padrão menos agressivo. Com isto introduzido, que tal esclarecermos algumas dúvidas sobre CBC?

O que é CBC?É carcinoma basocelular, o tumor de pele mais comum

de todos. Corresponde a cerca de 70 a 80% dos tumores de pele. Ele é seguido por carcinomas espinocelulares (CEC), que ocupam o segundo lugar em frequência e, após, melanomas, que são menos frequentes porém mais agressivos. A proporção de ocorrência na população é de 4 a 5 CBC para cada CEC e de 8 a 10 CBC para cada Melanoma diagnosticado.

Quem são as pessoas com maior risco de ter um CBC?Adultos de pele clara, ruivos ou loiros com sardas desde a

infância, pessoas com histórico familiar de CBC ou histórico pessoal de queimadura solar antes dos 20 anos de idade são alguns dos grupos de risco de desenvolver um CBC. Exposições agudas e intensas ao sol são também bastante associadas a gênese deste tumor. Alarmante, um estudo realizado em população alemã, aponta que o CBC pode ocorrer em mais de 30% das pessoas de pele clara.

Qual principal fator ambiental contribui para o surgimento de um CBC?

Exposição solar importante, e sem filtro de proteção adequado. Uma informação relevante é que o sol tem efeito cumulativo, isto é, o sol que tomamos ao longo da vida, e não somente na atualidade, contribui para alterações em nossa pele. O CBC por exemplo, ocorre de 10 a 50 anos após o dano solar. Por isso, o CBC permanece raro na infância e juventude.

Existem lesões de pele precursoras de um CBC? O CBC é um tumor que não apresenta lesões precursoras.

Hamartomas e nevos sebáceos podem se transformar em CBC, mas isto não é uma regra. Em geral, o CBC surge de uma pele com algum grau de fotodano e apresenta-se em diversas formas clínicas. As lesões nódulo-ulcerativas compõem a forma clínica mais comum de CBC.

Quando suspeitar de um CBC?CBC costuma apresentar-se como uma lesão de pele

elevada, com brilho perolado, e ulceração central. No entanto, pode ter vários formatos e características que variam muito de uma forma clínica para outra, inclusive no que tange ao prognóstico. Pode apresentar-se como lesão plana, ser pigmentado ou não, com sangramento ou não, variar tamanho, entre outros sinais e sintomas. Com tantas especificações, é completamente necessário procurar seu dermatologista para avaliação adequada de lesões suspeitas.

Qual local mais frequente de um CBC? Em cerca de 80% dos casos, ocorre na face. Pode acometer

também pescoço, orelhas, tronco, membros superiores, e potencialmente, qualquer área de pele, tendo predileção a áreas expostas ao sol.

Carcinoma Basocelular:o câncer de pele mais comum

Opinião

DRA. HELOISA DA ROCHA PICADO COPESCOMédica. Especializanda em Dermatologia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto daUniversidade de São Paulo -HC - FMRP - USP.

Qual o tratamento de um CBC?O tratamento de CBC varia conforme forma clínica

e extensão. Em linhas gerais, prioriza-se o tratamento cirúrgico, que visa a retirada de toda a lesão maligna, sendo considerada bem sucedida quando com margens da pele onde a lesão foi retirada não está comprometida por neoplasia no estudo anatomopatológico. Quando em áreas nobres, como na face, a cirurgia Micrográfica de Mohs é uma das opções. Com os avanços da dermatologia, atualmente, disponibiliza-se de um leque de terapêuticas, incluindo tratamentos tópicos e a terapia fotodinâmica. Reforço, então, a importância da avaliação do dermatologista para cada caso, pois este é o profissional capacitado para elaborar o plano terapêutico adequado a singularidade de cada indivíduo.

E a Campanha do Câncer de Pele, como funciona?A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD)

realiza desde 1999, a campanha de rastreio de câncer de pele. Esta campanha gera atendimento dermatológico totalmente gratuito a todo cidadão brasileiro, e visa prevenir o câncer de pele. Em um único dia, são examinadas mais de 30 mil pessoas, em hospitais públicos e serviços credenciados a SBD de todo o país. As taxas de detecção de neoplasias cutâneas são de ate 10% dos pacientes que participam da campanha, sendo 6-7% a incidência de CBC deste índice supracitado. Costuma ocorrer no segundo semestre e os meios de comunicação – televisão, jornais, internet - divulgam local, horário e data do evento. Para o leitor atento, não deixe de acompanhar as próximas colunas, certamente avisarei sobre a data da campanha de 2017.

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Ao mesmo tempo em que vivemos um mundo de avanços em relação à conquista de direitos das mulheres, ainda assisti-mos a episódios chocantes, como o feminicídio de Campinas, interior de São Paulo, no início do ano. A cultura da violência contra a mulher persiste na sociedade, a despeito dos esforços legislativos e de caráter comunitário, como campanhas que bus-cam combatê-la.

Leis são importantes para aumentar punições e restringir comportamentos abusivos, como a Lei Maria da Penha, de

2006, considerada um marco mundial no combate à violência doméstica contra as mulheres. No entanto, mais de dez anos após a sua promulgação, constata-se que ela conseguiu reduzir em apenas 10% os casos de violência (segundo levantamento do Instituto de Pesquisa e Economia Aplicada – Ipea, de 2015). A sua baixa eficácia pode ser atribuída a diversos fatores, como a persistente desestruturação dos sistemas de atendimento e acolhimento das mulheres que denunciam. Ou à impunidade que ainda possa existir em relação aos agressores. O que não se pode negar é a visibilidade da lei: 99% das pessoas, segundo a pesquisa, a conhecem.

Confrontar esses dados nos mostra que não basta cons-truirmos leis. Precisamos nos empenhar na mudança de cultura. Há um abismo entre as leis e a prática, porque a cultura incrustrada na sociedade ainda é machista e intole-rante. Outra informação contundente neste sentido é a das cotas eleitorais para mulheres. Em 1997, criou-se a lei 9.504, determinando que 30% dos candidatos sejam do sexo femi-nino. A iniciativa aumentou em apenas três pontos percen-

Questão de culturaDr. Yussif Ali Mere JrPresidente da Federação e do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (FEHOESP e SINDHOSP) e do SINDRibeirã[email protected]

tuais a participação delas na Câmara e no Senado: de 7%, em 1997, para 9,9%, em 2015, conforme pesquisa da União Interparlamentar. Com isso, o Brasil ocupa a 116ª posição no ranking de representação feminina no Legislativo, atrás de países que restringem direitos de mulheres como Arábia Saudita, Somália e Jordânia.

Este modelo persistente repete-se em todos os cenários em que a mudança de cultura se faz necessária. E quanto mais mi-lenar for um padrão, mais difícil quebra-lo. Fazendo um para-lelo com o ambiente da saúde, fica fácil entender. A cultura da qualidade nos hospitais, por exemplo, encontra barreiras quase instransponíveis, porque impõe mudanças de comportamento que questionam o status quo.

Combater o que está posto há décadas, há séculos, é um desafio, mas é missão para escolas, famílias, pais, mães, irmãos, homens e mulheres. Uma missão de toda a sociedade, que aos poucos precisa caminhar para um pensamento evolutivo de que somos todos iguais, independente de raça, cor, credo, condição social ou gênero.

A Horiba Instruments Brasil realizou no dia 09 de março sua Kickoff Meeting 2017.

O evento ocorreu na sede da empresa em Jundiaí, SP, com o objetivo avaliar os resultados de 2016 e alinhar as estraté-gias para o ano 2017, tendo como pon-to alto uma palestra ministrada pelo Dr. Octavio Fernandes, ex-vice-presidente do Grupo DASA, sobre as tendências do mercado de diagnóstico in vitro no Brasil.

Cerca de 60 pessoas, entre distribui-dores e equipe Horiba, participaram do encontro que culminou com uma cerimô-nia de premiação para os distribuidores que se destacaram em 2016.

Horiba realiza encontro anual com seus distribuidores no BrasilEncontro

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A Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial - SBPC/ML apresenta uma relação de Mitos e verdades sobre os exames laboratoriais, com a finalidade de esclarecer dúvidas e desfazer equívocos de pacientes e profissionais de saúde sobre a realização desses exames e a importância dos laboratórios clínicos na cadeia de assistência à saúde.

1. MITO - Os exames laboratoriais são responsáveis por grande parte do desperdício dos gastos na assistência à saúde.

VERDADE - Os resultados de exames laboratoriais apoiam cerca de 70% das decisões médicas. Os gastos com exames laboratoriais representam um percentual muito baixo do total dos custos em saúde: 1,3% na Alemanha e 2,4% nos Estados Unidos.

Referência:Rohr U-P, Binder C, Dieterle T, Giusti F, Messina CGM,

Toerien E, et al. (2016). The Value of In Vitro Diagnostic Testing in Medical Practice: A Status Report. PLoS ONE 11(3): e0149856. doi:10.1371/journal.pone.0149856. Editor: Yue Wang, National Institute for Viral Disease Control and Prevention, CDC, China. Received: November 10, 2015. Accepted: February 6, 2016. Published: March 4, 2016

2. MITO - Muitos exames laboratoriais, quando realizados para avaliação do estado da saúde de uma pessoa aparentemente saudável, apresentam resultados normais e, portanto, desnecessários.

VERDADE - Com o advento da medicina preventiva, os exames laboratoriais passaram a ter papel fundamental na avaliação do estado da saúde das pessoas e também na avaliação de risco para diversas doenças, como por exemplo, a dosagem do colesterol total, frações e triglicérides para avaliação do risco cardiovascular. A utilização dos exames com esta finalidade tem grande impacto na detecção precoce e permitem o tratamento muito antes do aparecimento de suas complicações. A prevenção, detecção precoce e o controle das principais doenças crônicas, tais como diabetes, hipertensão

Mitos e verdades sobre os exames laboratoriaisSBPC/ML

arterial, dislipidemias, câncer de próstata, câncer do colo de útero, entre outras, resulta na redução do custo da assistência à saúde e garante uma excelente qualidade de vida às pessoas por um período prolongado de sua vida.

3. MITO - Os laboratórios clínicos têm influência na quantidade de exames solicitados pelos médicos.

VERDADE - Os laboratórios clínicos recebem os pacientes com pedidos de exames solicitados pelos médicos e realizam apenas os procedimentos ali descritos. Não têm influência na decisão médica em relação à quantidade ou tipo de exames a serem realizados. No entanto, é inegável o papel relevante do laboratório clínico em disseminar conhecimentos relativos à medicina laboratorial junto à comunidade médica, assim como assessorar o médico, quando solicitado a definir os exames mais adequados para um paciente, para fins de diagnóstico, acompanhamento clínico e também na interpretação dos resultados.

4. MITO - De 35% a 50% de resultados de exames laboratoriais não são retirados pelos pacientes.

VERDADE - Diversos artigos, reportagens e entrevistas publicadas na mídia com essa afirmação não apresentam fontes de referências ou base de dados fidedigna. Muitos resultados — como aqueles que apresentam valores críticos — são comunicados pelos laboratórios diretamente aos médicos. Pacientes recebem resultados por e-mail, telefone, SMS e outros meios; acessam os resultados diretamente no site do laboratório, entre outros recursos. Dados obtidos pela SBPC/ML fornecidos por laboratórios clínicos demonstram que o percentual de exames não retirados é inferior a 5% do total.

5. MITO - A realização dos exames é semelhante em todos os laboratórios clínicos. A única diferença perceptível está na qualidade do atendimento na recepção.

VERDADE - Laboratórios que participam de um programa de acreditação da qualidade geram maior segurança aos seus pacientes. Os programas de acreditação têm como foco assegurar a segurança dos pacientes por meio de controles de processos e práticas, tais como a utilização de painéis de indicadores, controles de qualidade e redução de riscos operacionais. Além disso, os laboratórios acreditados também primam pela sua preocupação em oferecer o melhor atendimento na recepção, sempre com foco na segurança do paciente.

6. MITO - Resultados de exames realizados no mesmo dia, em diferentes laboratórios, devem ser todos iguais.

VERDADE - Os exames laboratoriais são procedimentos de avaliação qualitativa ou quantitativa de determinados analitos que possuem variação conforme a metodologia empregada e podem apresentar resultados divergentes entre diferentes métodos ou diferentes laboratórios. Os resultados

representam uma “fotografia” do organismo em um dado momento. O método definido pelo responsável técnico do laboratório deve possuir uma avaliação de seu desempenho diagnóstico (sensibilidade, especificidade, valores preditivos etc.) e analítico (coeficientes de variação, controle interno de qualidade etc.). Os resultados laboratoriais devem ser interpretados em conjunto com os dados clínicos e sempre realizados por profissionais habilitados.

7. MITO - A incorporação dos exames laboratoriais no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) é responsável pela insustentabilidade dos sistemas de saúde.

VERDADE - A incorporação de novas tecnologias ao sistema de saúde contribui de forma positiva na assistência à saúde, uma vez que essas tecnologias são importantes para se obter diagnósticos mais precoces, avaliação preditiva etc. As tabelas de cobertura dos sistemas privado e público de saúde representam apenas uma pequena parte dos milhares de tipos de exames laboratoriais disponíveis atualmente. A avaliação de inserção desses novos procedimentos tem se mostrado mais restritiva do que flexível.

8. MITO - Só é necessário fazer exames laboratoriais para obter diagnóstico de doenças.

VERDADE - Os resultados dos exames laboratoriais também têm outras finalidades além do diagnóstico de doenças. São importantes, por exemplo, para a triagem de doenças e para a definição de seus fatores de riscos.

9. MITO - O número de exames per capita realizados anualmente no Brasil tem crescido devido à falta de critério em suas solicitações.

VERDADE - Diferentes fatores levam a maior utilização dos exames laboratoriais na prática clínica: envelhecimento da população (pacientes idosos realizam cerca de 3,5 vezes mais exames ao ano quando comparados a adultos jovens), maior prevalência de doenças crônicas (mudança epidemiológica), novas tecnologias disponíveis e advento da medicina preventiva. Existem variações no número de exames solicitados por médicos de diferentes regiões do país, o que se deve a características do setor e não representa desperdício de recursos.

10. MITO - Além do jejum, não é necessário mais nenhum preparo para realizar exames laboratoriais.

VERDADE - O jejum pode ser dispensado para diversos tipos de exames laboratoriais, devido ao avanço tecnológico e a estudos científicos que auxiliam na interpretação dos resultados em diferentes estados metabólicos. Alguns medicamentos, exercícios, alimentação e horário são fatores que podem influenciar o resultado dos exames. É recomendado informar-se no laboratório.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, os ho-mens são responsáveis por 40% dos casos de infertilidade, problema que atinge mais de 45 milhões de casais no mundo.

A menos de uma semana, a revista "Science Translational Medicine" publicou um artigo sobre um teste para a fertilida-de masculina, que pode ser feito em casa com a ajuda de um smartphone.

O novo produto foi desenvolvido pelos especialistas do Brigham and Women´s Hospital (BWH) e do Massachusetts General Hospital em Boston. O acessório conectado ao celu-lar quantifica a concentração de espermatozoides, sua mobili-dade e mostra o resultado em segundos.

De acordo com Dr. Edson Borges Jr., especialista em re-produção humana, essa avaliação seminal caseira tem dois aspectos muito importantes que devem ser observados.

“A grande vantagem é dar mais acesso às pessoas sem a ne-cessidade de uma visão médica mais direta para analisar a quan-

Especialista brasileiro em reprodução humana analisa teste pelo celular, criado nos EUA

Fertilidade Masculina

tidade de espermatozoide e se, potencialmente, existe um proble-ma ou não. A universalização dessa ferramenta pode interferir o quanto antes em um tratamento de infertilidade”, ressalta Borges.

O ponto negativo, segundo o diretor do Fertily Medical

Group – uma das principais clínicas do segmento no Brasil - é que a produção espermática é uma análise biológica, muito variável, isto é, se realizarmos dez espermograma, teremos dez resultados diferentes. Dessa forma, essa visão imediatis-ta também pode trazer em casos de sêmen normais, durante o teste caseiro, resultados não necessariamente reais e que precisam de uma investigação mais detalhada.

Para finalizar, Borges diz que, além da minuciosa análi-se seminal, outros testes podem contribuir para o tratamento da infertilidade – que às vezes é cirúrgico – e até mesmo para definir a técnica mais apropriada de reprodução assisti-da. É o caso da avaliação hormonal e da avaliação genética. Os três fatores genéticos mais frequentemente relacionados à infertilidade masculina são: aberrações cromossômicas, mutações gênicas e microdeleções do cromossomo Y – sen-do que, na população de homens inférteis, a incidência de alterações cromossômicas é de 7%, em média.

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A lei da terceirização Dr. Dácio Eduardo Leandro CamposPresidente do CRBM - 1ª RegiãoDiretor da FAAP - Ribeirão Preto-SP

A lei da terceirização será boa? Para responder à pergun-ta depende de qual posição você ocupa, patrão ou empregado. Esta lei atingirá de forma diferente o setor público e o privado. O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na quarta-feira (22), o Projeto de Lei 4302/98, que permite o uso da terceiri-zação em todas as áreas (atividade-fim e atividade-meio) das empresas. Foi aprovado um substitutivo do Senado para a ma-téria, que também aumenta de três para seis meses o tempo do trabalho temporário, prazo que pode ser alterado por meio de acordo ou convenção coletiva de trabalho. O texto será enviado

à sanção presidencial.A questão é como será a repercussão desta lei para as em-

presas prestadoras de serviços na área da saúde. É fato que a terceirização da maneira proposta estabelece a responsabilidade subsidiária da empresa contratante em relação à responsabili-dade da empresa de serviços terceirizados pelas obrigações tra-balhistas, a responsabilidade solidaria passa a não existir. Esta lei trará economia na folha de pagamento das empresas, mas a grande preocupação é a precarização do trabalhador terceiriza-do e as empresas poderão subcontratar outras empresas, artifi-cio apelidado de quarteirização.

Para os investidores e proprietários de estabelecimentos de diagnóstico a terceirização não é novidade e de alguma maneira estes já possuem algum tipo de prestação de serviço terceiriza-do. Muitos profissionais liberais se organizam na forma de pes-soa jurídica para prestar serviços. A grande preocupação será a manutenção da qualidade dos serviços terceirizados e preparar o trabalhador para se adequar à nova realidade. Haverá uma

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grande transformação na relação do trabalho e a educação fi-nanceira será um fator muito importante nesta nova relação, afinal, a flexibilização da terceirização e as mudanças na regu-lamentação de prestação de serviços temporários podem levar muitos a ser tornarem profissionais liberais, deixando de ter renda fixa e passando a ter renda variável.

Para os trabalhadores que optarem ou possuírem a possi-bilidade de atuação liberal, em um primeiro momento poderão sentir uma sensível melhoria nos valores percebidos por alguns meses, talvez muito mais vantajoso que o trabalhador com car-teira assinada, mas em determinados momentos haverá a situa-ção em que o rendimento seja insuficiente para os compromis-sos básicos, e o planejamento financeiro será fundamental.

Um novo momento, uma adaptação tanto para as empresas como para os prestadores, e o resultado desta lei poderemos ao passar do tempo avaliar e responder a pergunta inicial, esta lei é boa? Vamos aguardar.

Saudações biomédicas

Em tempos tão complexos como os que vivemos, atualmente no Planeta Terra, muitas vezes nos esquecemos de um assunto funda-mental que é o relacionamento do homem com a natureza. Esque-cemos que o homem vem destruindo os Biomas cada vez com mais fúria, com mais ganância como se a natureza constituísse uma fonte inesgotável de recursos.

O que é Bioma? É um ambiente da natureza que possui um conjunto de características próprias e abriga diversas espécies, que vivem em harmonia com esse ambiente.

Assim temos no Brasil quatro grandes biomas: Amazônia, Ca-atinga, Cerrado e Mata Atlântica, além de outros menores mas não menos importantes. Tudo é importante na Natureza. Infelizmente ou digamos consequentemente todos os biomas brasileiros estão amea-çados de extinção. Isto ocorre por ignorância, ou ganância que ainda persiste no ser humano.

Imaginemos o que aconteceria à Terra se estes biomas fossem destruídos ou modificados em suas estruturas fundamentais? Have-ria tantas mudanças que fica difícil até imaginar: alterações no clima, como já vem ocorrendo, na periodicidade das chuvas, degelo das camadas polares, cataclismos de toda ordem.

Um artigo recente de Mário Santilli, ex-presidente da Funai e só-cio fundador do “Instituto Socioambiental” (ISA) fala sobre a “Ama-zônia Esquartejada”. Ele denuncia que os políticos querem cada vez mais acabar com as reservas da floresta “Amazônica” e que se não houver resposta forte e rápida da sociedade a consequência virá mais breve do que esperamos. Nossa geração, ainda, testemunhará o es-quartejamento da maior floresta tropical do mundo. Um bioma é uma parte essencial da Natureza, é uma parte essencial do Planeta.

A Educação é a mola propulsora de uma sociedade e o país que não proporciona Educação de qualidade a seus Oito de Março “Dia Internacional da Mulher”, assunto que pode parecer enfadonho e até

superado, em pleno século XXI, mas não é assim que devemos en-tendê-lo. Dizem alguns que se fosse importante também existiria o “Dia do Homem”.

Feminismo sem exageros, o que é? É um movimento pacífico, que começou em 1910 em Nova York e se espalhou pelo mundo, preconiza o aprimoramento e a ampliação do papel e dos direitos da mulher na sociedade. É uma luta contra todas as formas de opressão exercida sobre a mulher e luta também pela igualdade de gêneros.

Desde remotas eras as mulheres tem sido subjulgadas e considera-das menos capazes que os homens. Lembremo-nos de as “Mulheres de Atenas”, como elas milhares de mulheres dependem de seu provedor.

Existem muitas mulheres que ao longo da História muito in-fluenciaram o Feminismo no mundo. No Brasil Bertha Luzt (1899 – 1976), bióloga brasileira, líder do movimento, fundou em 1919 a “Federação Brasileira pelo Progresso Feminino”.

Simone de Beauvoir, intelectual e escritora francesa, autora de muitos livros e que em 1949 publicou o livro denominado: “O Se-gundo Sexo”, considerado o marco do Feminismo no Mundo, uma frase dele: “Não se nasce mulher se torna mulher”. Quer dizer que a sociedade como um todo tem responsabilidade sobre o desenvol-vimento feminino.

O Feminismo ganha força a partir da segunda metade de XX, nos anos de 1.970, nessa época vem ao Brasil a ativista americana Betty Friedan (1921-2006), grande defensora do movimento. Sua figura um tanto exagerada, estimulou a sátira ao Feminismo, em jornais, como o “Pasquim”, que ridicularizaram a figura de Betty Friedan; mas ela transmitiu seu recado.

Madre Teresa de Calcutá, prêmio Nobel da Paz de 1979, dedi-cou sua vida a ir ao encontro das vítimas da indiferença e da violên-cia. Existiria maior feminista que ela?

É essencial o posicionamento das mulheres em todos campos sociais, políticos, econômicos, buscando o direito de participar de decisões importantes.

É preciso que existam lideranças sensíveis à diferença de gêne-ros, que apoiem a diferença de gêneros. A remuneração feminina é bem menor para o mesmo tipo de trabalho. Mas, o número de mu-lheres na posição de liderança vem aumentando.

De acordo com pesquisas científicas, o cérebro feminino funcio-na de forma diferente do masculino, no que diz respeito ao processo de informação. Quanta riqueza poderia advir da união pacífica des-tas capacidades.

Em política a posição da mulher é irrelevante no Brasil.Mas, creio que uma das maiores dificuldades da mulher é o

medo, se não for a maior. Medo de que? De agressão, de violência sexual, moral, física, psicológica. São amarras que prendem a mu-lher e a impedem de seguir seu caminho com plenitude.

As estatísticas da violência, contra a mulher no Brasil, são te-

“Assunto: Mulher”

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Ligia Maria Mussolino CamargoSócia da empresa Décio Camargo Ltda, professora de Língua Portuguesa.Ocupa a cadeira nº 24 da AcademiaSantarritense de Letras

nebrosas. São quase 50 mil casos de estupro por ano (que são de-nunciados) ou seja um em cada 11 minutos. A cada 4 minutos, uma mulher dá entrada no “SUS (Sistema Único de Saúde) vítima de violência sexual e física.

E o que falar de estupros coletivos? Que ainda são colocados na mídia como um troféu.

Existem soluções? Naturalmente, que sim, mas antes de mais nada é preciso vontade de mudar.

Assim, agressões precisam ser denunciadas e punidas. Promo-ver a educação para a sexualidade, focando a questão de gênero. Campanhas de esclarecimento.

A violência e o abuso não podem fazer parte de um mundo tão evoluído, como o nosso Planeta Terra.

O século XX passou à História como a entrada da mulher na hu-manidade visível. Que este século XXI passamos vivenciar o efeito desta luz.

Afinal:“Não deixemos que o medo nos impeça de tentar”cidadãos dificilmente conseguirá atingir bons níveis econômi-

cos e sociais.Um país onde a própria Polícia Militar faz greve e os presos

dominam a população ordeira, como aconteceu no Espírito Santo. No Espírito Santo e em Minas. Ali, a violência conseguiu ser mais terrível que a febre amarela.

Infelizmente, a violência cresce e o único caminho da população será a autodefesa, a qual poderá ser feita de uma forma pacífica e atualizada a ser feita por smartphones e aplicativos.

É bastante complicada a situação: a economia emperrada, de-semprego, rombo na Previdência, corrupção, destruição da Nature-za, são consequências de problemas não resolvidos anteriormente.

Mas, existem, também, alguns sinais positivos em nossa econo-mia. A safra de grãos deve crescer 20,3% a mais, será a maior colhei-ta de grãos da História do Brasil, ou seja 221 milhões de toneladas neste ano; é a consequência de um investimento sério e profissional, isto possibilita mais folga aos investidores no agronegócio e uma ajuda na recuperação econômica do país.

A inflação diminuiu em janeiro, as exportações aumentaram, a liberação do FGTS das contas inativas, aumento do consumo, au-mento do preço do minério de ferro no mercado internacional, a am-pliação dos recursos do “Minha Casa, Minha Vida”, são fatores que ajudarão a economia do país.

Para que o Brasil possa crescer e ser um país onde: Todos sejam iguais perante a lei”, precisamos ter uma boa educação de base, vo-tar conscientemente; e conseguir ser um lugar onde os corruptos e bandidos sejam punidos.

Lembremo-nos: “O mundo deve ser a casa de todos e não a casa de poucos privilegiados”.

Opinião

“Não deixe que a saudade sufoque,Que a rotina acomode,

Que o medo impeça de tentar” (Sarah Westphat, escritora, brasileira, contemporânea)

CFM defende que Presidência da República não sancione a lei da terceirização

O Conselho Federal de Medicina (CFM) se manifestou, no último dia 28, contra a sanção do Projeto de Lei 4302/1998 pela Presidência da República. Em nota encaminhada aos mé-dicos e à sociedade, a autarquia afirma que o PL, que trata da terceirização da prestação de serviços, deixa dúvidas quanto a riscos na precarização do trabalho médico. Para o CFM, essa

situação pode causar reflexos no já difícil acesso à rede assisten-cial de saúde e na segurança do trabalhador e dos pacientes.

Segundo o documento, o PL aprovado dificulta a cria-ção de uma carreira de estado e a realização de concursos públicos para médicos do SUS, contribuindo para afastar este profissional da rede pública e sua fixação em áreas de

difícil provimento. “Não é admissível que a intempesti-vidade e suas graves consequências permeiem as ações legislativas no País. Por questão de precaução e bom sen-so, o Conselho Federal de Medicina (CFM) espera que a Presidência da República não sancione o PL 4302/1998”, aponta a autarquia.

PL 4302/1998

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os com infecção pelo vírus da Chikugunya. Sendo assim, mais uma vez a WAMA Diagnóstica sai na frente, oferecen-do a seus clientes um kit inovador e garantido pelo rígido controle de qualidade ao qual seu portfólio de produtos é submetido, reafirmando assim sua posição de destaque no mercado, com crescente participação no cenário nacional e internacional.

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médio e grande portes.Mais uma vez a Roche inova e traz ao mercado um novo

conceito e uma mudança de paradigma, com a possibilidade de inclusive integrar a Biologia Molecular ao laboratório central (sistemas cobas® 6800/8800).

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Wama anuncia novo kit para diagnóstico da Febre Chikungunya

A WAMA Diagnóstica, empresa líder no segmento de de-senvolvimento e produção de testes rápidos no Brasil lançou mais um produto que auxiliará no diagnóstico da Chikungunya, arbovirose transmitida pelo mosquito Aedes aegypti: o kit Imu-no-Rápido Chikungunya IgG/IgM.

De acordo com o Ministério da Saúde, em 2016 já foram registrados mais de 230 mil casos prováveis de febre Chikun-gunya no Brasil, e 120 óbitos já foram confirmados pela doen-ça. Com a chegada do verão, época em que ocorrem mais casos de infecção, a atenção ao controle do vetor e diagnóstico da Chikungunya deve ser redobrada.

Após a transmissão pela picada do Aedes aegypti, o apa-

recimento dos primeiros sintomas se dá entre 2 a 12 dias. O organismo começa então a produzir anticorpos, inicialmente da classe IgM, após 7 a 10 dias do aparecimento dos primeiros sintomas. Após aproximadamente 20 dias, os níveis de anticor-pos da classe IgG contra o Chikungunya começam a ser produ-zidos, e podem persistir detectáveis por meses ou anos após a infecção.

O kit Imuno-RÁPIDO Chikungunya IgG/IgM da WAMA Diagnóstica é um teste imunocromatográfico altamente sen-sível e específico para detecção qualitativa dos anticorpos contra Chikungunya no sangue total, soro ou plasma huma-no, com a finalidade de auxiliar no diagnóstico de indivídu-

Wama Diagnóstica lança novo kit imuncromatográfico rápido para anticorpos contra a Febre Chikungunya.

Roche Diagnóstica e o futuro da biologia molecularPioneira na tecnologia de reação em cadeia da polime-

rase (PCR), a Roche Diagnóstica tem lançado, ao longo dos anos, sistemas inovadores e testes de valor médico que con-tribuem para o diagnóstico mais preciso e monitoramento dos pacientes.

Após anos de colaboração de especialistas de todo o mundo, a empresa inaugura uma nova era da biologia mole-cular que oferece testes e sistemas para as linhas de Virolo-gia, Microbiologia, Saúde da Mulher, Oncologia, Sequencia-mento de Nova Geração e também alternativas para os testes desenvolvidos pelos laboratórios (as chamadas soluções in house ou para pesquisa).

O portfólio das soluções moleculares da Roche é capaz de atender desde laboratórios de pequeno porte que utilizam solu-ções manuais até automação de última geração que proporciona alto nível de consolidação, e flexibilidade aos laboratórios de

o mercado atual

NOSSA HISTÓRIA:

* 1977- Empresa fundada pelo casal de imigrantes italia-nos, Romeo e Minela Cecconello.

* 1985 - Conceituada distribuidora de vidraria, equipa-mentos e reagentes na Grande São Paulo.

COM MUITO ORGULHO, COMPLETAMOS40 ANOS DE HISTÓRIA!

* 1995 - Início do projeto de importação de insumos plásticos descartáveis para laboratório e participação nos principais eventos do segmento.

* 1999 - Vasta linha de descartáveis, se tornando uma das maiores importadoras do segmento.

* 2000 – Projeto Indústria plástica.

“Agradecemos a todos os amigos, clientes, fornecedores e colaboradores,pela parceria e confiança depositada durante todo este tempo.”

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* 2002 - Inauguração do seu primeiro polo industrial na cidade de Cotia-SP, Grande São Paulo.

* 2009 - Ampliação da estrutura em Cotia.* 2013 - Inauguração da sua nova unidade fabril.* 2015 - Projeto exportação: Atendimento América do

Sul e Central.

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SÉRIE 1: PLAQUETAS F 1 – PLAQUETAS E AS HEMÁCIAS

Qualquer modificação na Morfologia das Hemácias (mesmo as alterações morfológicas “discretas”) estimulam a ativação das Plaquetas. As Hemácias quando ativam as Plaquetas também modulam bioquimicamente a capacidade das respostas Plaquetárias. Na fase inicial da Hemóstase as Hemácias intactas e metabolicamente ativas, além de au-mentarem a ativação das Plaquetas, também aumentam o recrutamento das Plaquetas para o local, favorecendo a for-mação de trombos. Estes fatos evidenciam a participação das Hemácias nos eventos hemostáticos e trombóticos, que acontece através da liberação de substâncias pró-agregan-tes. (1, 7, 8, 10).

Relação Hemácias / Plaquetas e Agregação Plaquetária As Hemácias viajam na parte central da corrente san-

guínea, deslocando as Plaquetas para a proximidade da pa-rede do vaso. Entretanto a adesão Plaquetária com o Endo-télio Vascular somente acontece quando existem ligações irreversíveis. O ADP (Adenosino Di-Fosfato) está entre as substâncias que favorecem as ligações irreversíveis das Plaquetas com o Endotélio, e este ADP existe nos Eritróci-tos quando são lisados, sendo portanto um potente estimu-

Séries de interpretações dos exames básicos para avaliação da defesa e oxigenação

Dra. Maria de Lourdes Pires Nascimento, MDHematologista, Universidade Federal daBahia / UFBa, MD

[email protected]

lante da agregação Plaquetária (4, 5, 6). Células livres, em suspensão na circulação sanguínea,

liberadas após a estimulação Eritrócitos / Plaquetas, exi-bem capacidade aumentada de recrutamento de mais célu-las, contendo 6 a 9 vezes mais ADP do que quando foram estimuladas somente por Plaquetas. Nesta condição, quan-to maior o número de Hemácias circulando maior será a agregação e menor será o número de Plaquetas circulantes (3, 9, 11, 12, 13).

As Hemácias também modulam a função das Pla-quetas através da interação física relacionada com o seu volume, porque o “tamanho” dos volumes eritrocitários (identificados através do valor do VGM uu3) contribuem para aderência plaquetária pois Hemácias pequenas ou seja microcíticas, tem dificuldade em provocar aderências das Plaquetas (2).

Referências1) Aarts PA, Heethaer RM, Sixma JJ. Red blood Cell

deformability influences platelets-vessel wall interaction in flowing blood. Blood, 64 (6): 1228-1233, 1984.

2) Aarts PA, Bolhuis PA, Sakariassen KS, Heethaar RM, Sixma JJ. Red blood cell size is important for adhe-rence of blood platelets to artery subendothelium. Blood. 62 (1): 214-217, 1983.

3) Anand A, Feffer SE. Hematocrit and bleeding time: an update. South Med J. 87 (3): 299-301, 1994.

4) Hernandez R, Alemany M, Bozzo J, Buchanan MR, Ordmas A, Bastida E. Platelet adhesivity to subendothe-lium is influenced by polymorphonuclear leukocytes: Stu-dies with aspirin and salicytate. Haemostasis. 23: 1-7, 1993.

5) Mehta J, Mehta P, Krap Y, Lausen D. The primary

wave of epinephrine induced Platelet aggregation rrpre-sents alpha 2-adrenoceptor status. Thromb Res. 49 (6): 531-537, 1988.

6) Morton LF, Fitzsimmons CM, Rauterberg J, Barnes MJ. Platelet-reactive sites in collagen. Biochem J. 248: 413-417, 1987.

7) Reimers RC, Sutera SP, Joist JH. Potentiation by red blood cells of shear-induced platelet aggregation: relative importance of chemical and physical mechanisms. Blood. 64 (6): 1200-1206, 1984.

8) Rocca B, Fitzgerald GA. Simply read: erythrocytes modulate platelet function. Circulation. 95: 11-13, 1997.

9) Santos MT, Valles J, Aznar J, Marcus AJ, et al. Pro-thrombotic effects of erythrocytes on platelets reactivity. Circulation. 95: 63-68, 1997.

10) Santos MT, Valles J, Marcus AJ, et al. Enhancement of Platelet reactivity and modulation of aicosanoid produc-tion by intact erythrocytes. A new approach to platelet ac-tivation and recruitment. J Clin Invest. 87 (2): 571-580, 1991.

11) Santos MT, Vallés J, Aznar J, Pérez-Requejo JL. Role of red blood cells in the early stages of platelet activa-tion by collagen. Thromb Haemost. 56 (3): 376-381, 1986.

12) Turitto VT, Weiss HJ. Red blood cells: their dual role in thrombus formation. Science. 207 (4430): 541-543, 1980.

13) Valles J, Santos MT, Aznar J, Marcus AJ, et al. Ery-throcytes metabolically enhance collagen-induced platelet responsiveness via increased thromboxane production, adenosine diphosphate release, and recruitment. Blood. 78 (1): 154-162, 1991.

As soluções existentes no mercado têm objetivado tor-nar o resultado final das ações adotadas, favorável no que diz respeito à qualidade e o custo. Muitas vezes algo impos-sível de se traduzir em verdade, ora por diminuir a qualida-de, ora por aumentar os custos.

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Opinião

Uma proposta que, teoricamente, pretende viabilizar a criação de um plano de saúde mais acessível à população brasileira foi interposta pelo Ministério da Saúde na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A iniciativa usa como argumento a grave crise que afeta o país que fez com houvesse uma queda de 51 milhões de beneficiários há dois anos para 48,6 milhões atualmente. Neste contexto, o Ministério propõe ações que alegam ser mais viáveis para que a população seja assistida, como o aumento da co-participação fazendo com que o beneficiário participe mais ativamente das decisões que envolvem a sua saúde, recomposição de preços com base em planilhas de custo, que, na prática, teria um plano acessível de contratação individual com regra de reajuste diferente da adotada atualmente pela ANS, permitindo à operadora recompor o aumento do custo, entre outras ações.

De forma prática, porém, a proposta não é benéfica, mas sim um grave retrocesso social e jurídico. As premissas deste plano estão equivocadas e são perigosas. Por exemplo, a co-participação de ao menos 50% impedirá o consumidor de acessar os procedimentos que necessita e a flexibilização das regras de reajuste impedirá a manutenção do contrato no longo prazo. Com esta proposta, retrocedemos 27 anos para uma situação que é anterior, inclusive, à criação do Código de Defesa do Consumidor (CDF). A alternativa do Governo Federal em criar uma modalidade de plano de saúde popular esbarra na legislação atual e cria grave retrocesso social já que parece ignorar o CDF e os avanços que a lei 9656/98 (Lei dos Planos de Saúde) garantiu à população.

Neste contexto, o que mais preocupa são as premissas em que a proposta do governo foi alicerçada, já que se trata de um completo esvaziamento dos cuidados de saúde, limitando a cobertura de forma que o paciente não terá mais acesso a tudo o que for necessário para seu restabelecimento, mas àquilo que for possível oferecer no município ou região onde ele reside.

Proposta de plano de saúde do Ministério é grave retrocesso socialANS

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Data: 26 a 28 de setembro de 2017 - Das 13h às 21hLocal: São Paulo Expo - Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 | São Paulo/SP

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O evento acontecerá na sede da AMRIGS, em Porto Alegre.Informações: (51) 9388 0060, e-mail [email protected] ou www.las.org.br

Anuncie: www.labornews.com.br [email protected] 3629-2119 | 99793-9304

Maio

Junho44º Congresso CBAC - 11 a 14 de junho

Local: Centro de Convenções de João Pessoa-PB

Setembro51º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica

Medicina Laboratorial26 a 29 de setembro

Local: Palácio das Convenções do Anhembi - São Paulo-SP

Analitica Latin America14ª Feira Internacional de Tecnologia para Laboratórios, Análises,

Biotecnologia e Controle de Qualidade.

São poucas as instituições prestadoras de serviços saúde que têm processos definidos de apuração e controle de custos, porém o interesse por este tema tem aumentado nos últimos anos. Essa é a avaliação do ad-ministrador de empresas Marce-lo Carnielo, especialista em Ges-tão de Serviços de Saúde e em Controladoria e Finanças, que ministrou o curso Introdução a Gestão de Custos para Institui-ções de Serviços de Saúde, no SINDRIBEIRÃO - Sindicato dos Hospitais, Clínicas, e Laboratórios de Ribeirão Preto.

Marcelo explica que a conscientização sobre a geração de custos tem que fazer parte da cultura da empresa. “Quan-do o colaborador, que não está ligado ao setor financeiro do hospital, entende a sua responsabilidade na gestão dos custos da empresa, fica mais fácil otimizar os recursos ope-racionais e a viabilização do negócio”.

Com a disseminação da importância de gerir os custos da instituição de saúde fica mais mensurar os resultados e os ganhos. “Quando se tem plena noção dos gastos de um hospital, é possível conquistar uma formulação adequada dos preços a serem cobrados e os melhores mecanismos de pagamento. Isso resulta em economia significativa na ponta final, que é o paciente e familiares”, explica Yussif Ali Mere Junior, presidente do SINDRIBEIRÃO.

O curso aconteceu na sede do SINDRIBEIRÃO e con-tou com a presença de profissionais de instituições de saúde que atuam e tenham interesse na área de custos para presta-dores de serviços de saúde (hospitais, clínicas, consultórios e laboratórios) em nível básico

Marcelo Tadeu CarnieloMestre em Administração de empresas tem pós-graduação

em Gestão de Serviços de Saúde e em Controladoria e Finanças em Saúde. É diretor técnico da Planisa, empresa responsável por inúmeras implantações de gestão de custos e modelos de planejamento estratégico em hospitais: Hospital Santa Catari-na (SP), Casa de Saúde (RJ), Hospital do Câncer de Fortaleza (CE), Hospital Tacchini (RS), entre outros.

Gestão de custos na área da saúde foi tema de curso

SINDRIBEIRÃO

O evento conta com a 3ª edição do Circuito de Conhecimento e Inovação, local que promove conteúdo relevante e qualificado, debates e troca de experiências entre os visitantes, palestrantes e expositores.

Hospitalar - 16 a 19 de maio Local: ExpoCenter Norte - São Paulo-SP

AgostoCongresso SBTMO 2017

Realização: Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea (SBTMO)Organização: Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH).

Data: 17 a 19 de agosto/ 16 de agosto – pré-congressoLocal: WTC Events Center - Av. Nações Unidas, 12551 - Brooklin Novo - . São Paulo – SP.

Para inscrições e programação: www.sbtmo2017.com.br

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