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Ano IV – nº 41 – Janeiro 2019
O TRIBUTO 1
O TRIBUTO
EDITORIAL
Alexandra Varela
NESTA EDIÇÃO
COMEÇAR 2019
Tínhamos prometido que esta 1ª edição de 2019 d’O
Tributo traria inovações em termos de formatação,
realinhamento temático e novas rubricas. Porém, a
gripe decidiu não colaborar e, por via desse
constrangimento, apresentamos o jornal no seu
formato mais recente, sem prejuízo de serem
implementadas, em breve, as prometidas inovações.
Nesta primeira edição de 2019, Paulo Marques,
sempre atento a estas matérias densas e dicotómicas,
faz um exercício de grande pedagogia num artigo
sobre a nova Declaração Trimestral dos ENI/TI, com
início já no corrente mês de Janeiro; Joaquim
Alexandre traz as novidades mais recentes sobre o
processo de transição do POCP para o SNC-AP e,
António Xavier desenvolve o tema do contrato de uso
de viaturas, uma matéria perene e sobre a qual é
sempre importante estar-se actualizado.
Reiteramos o nosso convite a todos os leitores que
gostem de escrever e se identifiquem com a linha
editorial do jornal, no sentido de nos enviarem os
seus artigos, que teremos prazer em publicar.
ANO IV – nº 41 – Janeiro de 2019
Ano IV – nº 41 – Janeiro 2019
O TRIBUTO 2
O TRIBUTO
Portaria n.º 309/2018 – Diário da República n.º
232/2018, Série I de 2018-12-03
Regula o regime aplicável à certificação de
entidades formadoras de mediadores de
recuperação de empresas.
Lei n.º 66/2018 – Diário da República n.º 232/2018,
Série I de 2018-12-03
Cria um Código de Atividade Económica específico
para a atividade económica itinerante (Primeira
alteração ao Decreto-Lei n.º 381/2007, de 14 de
novembro, que aprova a Classificação Portuguesa
das Atividades Económicas, Revisão 3).
Portaria n.º 310/2018 – Diário da República n.º
233/2018, Série I de 2018-12-04
Regulamenta o disposto no artigo 45.º da Lei n.º
83/2017, de 18 de agosto.
Ofício-circulado n.º 35094/2018, de 07/12
Circulação de bebidas não alcoólicas.
Portaria n.º 315/2018 – Diário da República n.º
237/2018, Série I de 2018-12-10
Fixa o montante do capital mínimo coberto pelo
seguro de responsabilidade civil obrigatória para
os mediadores de recuperação de empresas.
Aviso n.º 144/2018 – Diário da República n.º
237/2018, Série I de 2018-12-10
Aprovação da Convenção entre a República
Portuguesa e o Montenegro para Evitar a Dupla
Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria
de Impostos sobre o Rendimento, assinada em
Lisboa, em 12 de julho de 2016.
Decreto-Lei n.º 110/2018 – Diário da República n.º
237/2018, Série I de 2018-12-10
Aprova o novo Código da Propriedade Industrial,
transpondo as Diretivas (UE) 2015/2436 e (UE)
2016/943.
Portaria n.º 317/2018 – Diário da República n.º
238/2018, Série I de 2018-12-11
Procede à atualização dos coeficientes de
desvalorização da moeda a aplicar aos bens e
direitos alienados durante o ano de 2018.Portaria
n.º 319/2018 – Diário da República n.º 239/2018,
Série I de 2018-12-12
Portaria que aprova a declaração modelo 39 e
respetivas instruções de preenchimento.
Portaria n.º 322/2018 – Diário da República n.º
240/2018, Série I de 2018-12-13
Aprova as novas instruções de preenchimento da
declaração modelo 25.
LEGISLAÇÃO RELEVANTE EM DEZEMBRO DE 2018
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O TRIBUTO 3
O TRIBUTO
Portaria n.º 321/2018 – Diário da República n.º
240/2018, Série I de 2018-12-13
Aprova a nova declaração modelo 13 e as
respetivas instruções de preenchimento.
Portaria n.º 320/2018 – Diário da República n.º
240/2018, Série I de 2018-12-13
Aprova a nova declaração modelo 37 e as
respetivas instruções de preenchimento.
Portaria n.º 326/2018 – Diário da República n.º
241/2018, Série I de 2018-12-14
Determina que o valor da «taxa sanitária e de
segurança alimentar mais» para o ano de 2019 é de
7 (euro) por metro quadrado de área de venda do
estabelecimento comercial.
Portaria n.º 325/2018 – Diário da República n.º
241/2018, Série I de 2018-12-14
Aprova a nova declaração modelo 10 e as
respetivas instruções de preenchimento.
Portaria n.º 324/2018 – Diário da República n.º
241/2018, Série I de 2018-12-14
Aprova a nova declaração modelo 44 e as
respetivas instruções de preenchimento.
Ofício-circulado n.º 30206/2018, de 18/12
IVA – Derrogação à regra de localização aplicada às
prestações de serviços de telecomunicações,
radiodifusão ou televisão e serviços por via
eletrónica, quando efetuadas a pessoas que não
sejam sujeitos passivos do imposto. – Alteração ao
regime especial para sujeitos passivos não
estabelecidos no Estado membro de consumo ou
não estabelecidos na Comunidade, aprovado pelo
Decreto-Lei n.º 158/2014, de 24 de outubro (Mini
Balcão Único).
Ofício-circulado n.º 35097/2018, de 18/12
Manual de preenchimento da DRE.
Ofício-Circulado n.º 35098/2018, de 19/12
OE 2019 – Alterações na aplicação informática
SFA2
Aviso n.º 146/2018 – Diário da República n.º
245/2018, Série I de 2018-12-20
Decisão da República da Finlândia de denunciar a
Convenção entre Portugal e a Finlândia para Evitar
a Dupla Tributação em Matéria de Impostos sobre
o Rendimento e sobre o Capital, assinada em
Helsínquia a 27 de abril de 1970, aprovada pelo
Decreto-Lei n.º 494/70, publicada no Diário da
República, 1.ª série, n.º 246, de 23 de outubro de
1970, e em vigor desde 14 de julho de 1971.
Ofício-circulado n.º 35095/2018, de 20/12
Tributação de produtos sujeitos a IABA.
Ofício-circulado n.º 35099/2018, de 20/12
Novos produtos de tabaco – Momento de
comunicação à AT prevista no artigo 108.º do CIEC.
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Portaria n.º 330-A/2018 – Diário da República n.º
245/2018, 1º Suplemento, Série I de 2018-12-20
Fixa o valor médio de construção por metro
quadrado, para efeitos do artigo 39.º do Código do
Imposto Municipal sobre Imóveis, a vigorar no ano
de 2019.
Ofício-Circulado n.º 35100/2018, de 21/12
Tributação em ISP de óleos alimentares usados –
Códigos NC 1507 a 1518.
Decreto Regulamentar n.º 12/2018 – Diário da
República n.º 249/2018, Série I de 2018-12-27
Define e regulamenta a atualização extraordinária
das pensões em 2019.
Decreto-Lei n.º 120/2018 – Diário da República n.º
249/2018, Série I de 2018-12-27
Estabelece regras uniformes para a verificação da
situação de insuficiência económica a ter em conta
no reconhecimento do direito à atribuição e
manutenção dos apoios sociais ou subsídios
sujeitos a condição de recursos.
Decreto-Lei n.º 119/2018 – Diário da República n.º
249/2018, Série I de 2018-12-27
Cria o novo regime de flexibilização da idade de
acesso à pensão de velhice.
Decreto-Lei n.º 118/2018 – Diário da República n.º
249/2018, Série I de 2018-12-27
Cria o complemento extraordinário para pensões de
mínimos.
Decreto-Lei n.º 117/2018 – Diário da República n.º
249/2018, Série I de 2018-12-27
Fixa o valor da retribuição mínima mensal garantida
para 2019.
Decreto Regulamentar n.º 13/2018 – Diário da
República n.º 250/2018, Série I de 2018-12-28
Estabelece os limites máximos das perdas por
imparidade e outras correções dedutíveis para efeitos
do apuramento do lucro tributável em imposto sobre
o rendimento das pessoas coletivas relativamente a
empresas do setor bancário.
Decreto-Lei n.º 123/2018 – Diário da República n.º
250/2018, Série I de 2018-12-28
Define o modelo de governação para a implementação
da faturação eletrónica nos contratos públicos.
Decreto Legislativo Regional n.º 26/2018/M – Diário
da República n.º 251/2018, Série I de 2018-12-31
Aprova o Orçamento da Região Autónoma da Madeira
para 2019.
Lei n.º 70/2018 – Diário da República n.º 251/2018,
Série I de 2018-12-31
Grandes Opções do Plano para 2019.
Lei n.º 71/2018 – Diário da República n.º 251/2018,
Série I de 2018-12-31
Orçamento do Estado para 2019.
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DECLARAÇÃO TRIMESTRAL
DOS TRABALHADORES
INDEPENDENTES JÁ DISPONÍVEL PARA ENTREGA
Paulo Marques *
Os trabalhadores independentes (TI) que,
por obrigação ou por opção, vão em 2019
pagar contribuições para a Segurança
Social com base no rendimento trimestral
já podem entregar a Declaração Trimestral
através da Segurança Social Direta (SSD).
Em 2019, a primeira Declaração
Trimestral de rendimentos deve ser
efetuada até ao dia 31 de janeiro e tem
como referência os rendimentos auferidos
nos meses de outubro, novembro e
dezembro de 2018.
Esta declaração de rendimentos deve ser
efetuada trimestralmente, através da SSD,
até ao último dia dos meses de janeiro,
abril, julho e outubro. Na declaração
trimestral deverão ser indicados os
rendimentos relativos à atividade
enquanto trabalhador independente,
declarando-se sempre os rendimentos
auferidos nos três meses imediatamente
anteriores. Os rendimentos declarados
servirão para o cálculo dos valores de
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O TRIBUTO
contribuição mensal devidos em relação
ao mês de entrega e aos dois meses
seguintes.
Como novidade também em 2019, o
pagamento das contribuições passa a ser
efetuado entre o dia 10 e o dia 20 do mês
seguinte àquele a que as mesmas
respeitam. Assim, as contribuições
calculadas para o mês de janeiro deverão
ser pagas entre os dias 10 e 20 de
fevereiro. E assim sucessivamente nos
meses seguintes.
Havendo necessidade disso, os elementos
constantes da Declaração Trimestral
podem ser substituídos durante o mês de
entrega ou até ao 15.º dia posterior ao
termo do prazo. Nesta primeira, a
substituição pode ser feita até 15 de
fevereiro.
Deixamos o link direto para a entrega da
Declaração Trimestral:
https://app.seg-
social.pt/ptss/qlf/trabalhadores-
independentes/registar_declaracao?dswi
d=-8524&frawMenu=1
Confira na página da Segurança Social
quais os trabalhadores independentes que
não têm a obrigação de entregar a
Declaração Trimestral de rendimentos:
http://www.seg-social.pt/noticias/-
/asset_publisher/9N8j/content/primeira-
declaracao-trimestral-ja-em-janeiro-
?fbclid=IwAR1MAHGql1h0hTT-
vz11EFu6V6N-cQbJheM4knJ-
gcpZXegbqVOp1Qia2j4
CLARIFICAÇÃO DE CONCEITOS E ALGUNS
VALORES A TER EM CONTA
Aproveitamos este artigo para clarificar e
distinguir bem alguns conceitos que com
frequência vemos erradamente utilizados,
principalmente quando retirados do seu
contexto.
RENDIMENTOS OBTIDOS NO TRIMESTRE
São os rendimentos brutos obtidos pelo TI
no âmbito da sua categoria B do IRS. São os
mesmos rendimentos (antes de aplicação
de IVA e da retenção de IRS na fonte,
quando aplicáveis) que influenciam os
valores anuais a declarar no quando 4 do
anexo B à declaração de IRS. São estes
valores brutos que se inscrevem na
Declaração Trimestral da Segurança
Social, com a particularidade de serem
indicados os valores obtidos em cada mês
do trimestre a declarar.
RENDIMENTO RELEVANTE
É o rendimento que resulta da aplicação
das percentagens previstas aos
rendimentos obtidos no trimestre e
comunicados em cada Declaração
Trimestral. Assim, o rendimento relevante
resulta de: 70% Prestação de serviços +
20% Atividades hoteleiras e similares,
restauração e bebidas + 20% Vendas +
20% Subsídios à exploração + 0%
Produção de energia para autoconsumo e
contratos de arrendamento e de
alojamento local.
(Nota: estes últimos rendimentos “0%” só
são declarados pelos TI que os obtenham
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em simultâneo com rendimentos de outras
atividades. Os TI que apenas tenham
rendimentos de produção de energia para
autoconsumo e contratos de
arrendamento e de alojamento local estão
excluídos do enquadramento no regime
dos TI para efeitos de Segurança Social e,
por isso, dispensados de entrega da
Declaração Trimestral.)
BASE INCIDÊNCIA CONTRIBUTIVA
MENSAL (BIC)
Rendimento relevante / 3 meses.
VALOR DE CONTRIBUIÇÃO MENSAL
PREVISTO
BIC x Taxa.
Sendo a taxa para trabalhadores
independentes de 21,4% e para
Empresários em nome individual, de
25,2%. Sobre esta distinção, ver:
https://www.facebook.com/paulomarqu
es.saberfazer.fazersaber/posts/2142624
429324274?__tn__=K-R
IAS – Indexante dos Apoios Sociais, que em
2019 tem o valor mensal de 435,76 €.
RENDIMENTO RELEVANTE MENSAL
MÉDIO APURADO TRIMESTRALMENTE
Rendimento relevante calculado, como
atrás explicado, a partir dos rendimentos
obtidos no trimestre / 3 meses.
4 VEZES O VALOR DO IAS – 435,76 € x 4 =
1.743,04 €.
CASO PARTICULAR DOS TI QUE
ACUMULAM A SUA ATIVIDADE COM
ATIVIDADE PROFISSIONAL POR CONTA
DE OUTREM
Os TI que acumulam a sua atividade com
atividade profissional por conta de
outrem, e cumulativamente:
A atividade independente e a outra são
prestadas a entidades distintas,
Estão já obrigatoriamente enquadrados
num outro regime de proteção social,
A remuneração mensal média como
trabalhador por conta de outrem é igual ou
superior a 1 vez o valor do IAS.
Estão dispensados de entrega da
Declaração Trimestral para os períodos
em que o RENDIMENTO RELEVANTE
MENSAL MÉDIO de trabalho independente
for de montante inferior a 4 vezes o valor
do IAS, o que acontecerá em 2019 para os
seguintes rendimentos obtidos no
trimestre:
(1) – 26.145,60 € se exclusivamente de
prestação de serviços de atividades
hoteleiras e similares, vendas e subsídios à
exploração,
(2) – 7.470,17 € se exclusivamente de
outra prestação de serviços,
(3) – Qualquer combinação de
rendimentos referidos em (1) e em (2) que
origine um rendimento relevante mensal
médio inferior a 4 vezes o valor do IAS.
Estes TI só entregam a Declaração
Trimestral se dos seus rendimentos
obtidos no trimestre anterior resultar um
rendimento relevante mensal médio
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apurado trimestralmente de montante
igual ou superior a 4 vezes o valor do IAS,
e a contribuição irá incidir sobre o valor da
diferença entre o rendimento relevante
médio mensal apurado e 4 vezes o IAS.
Deixamos um breve vídeo que exemplifica
o preenchimento de uma Declaração
Trimestral de um prestador de serviços
que apenas aufere rendimentos enquanto
TI.
https://youtu.be/jaGH299OF98
Neste outro vídeo abordamos a isenção
dos TI que acumulam trabalho por conta
de outrem e especificidades da respetiva
declaração trimestral:
https://youtu.be/FuJ9Ez4tLio
Para esclarecimento de outras questões
relacionadas com o novo regime da
Segurança Social dos TI pode visualizar
alguns vídeos que disponibilizámos no
canal Saber Fazer no YouTube
https://www.youtube.com/channel/UCR
QC__A0IpUSlLYeKFleBpw?view_as=subsc
riber
ou consultar o Guia Prático da Segurança
Social
http://www.seg-
social.pt/documents/10152/15974914/1
009%20Trabalhador%20independente%
20-%20novo%20regime/87b6e00c-
523d-4718-8a88-942ea804c18a
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SNC-AP
O SUCESSO DO INSUCESSO?
O DIVÓRCIO ATÁVICO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA RELATIVAMENTE À
INOVAÇÃO E TRANSPARÊNCIA
Joaquim Alexandre *
Os anos mais recentes
O historial contabilístico da Administração
Pública contém bastantes episódios de
esquiva à modernização e à modernidade,
à transparência e, mesmo, à lei. O POCP,
publicado em Setembro de 1997 nunca foi
aplicado em plenitude no universo a que se
destinava, mesmo depois de o mesmo ter
sido reduzido na sequência da entrada em
vigor os 4 planos oficiais de contabilidade
sectoriais: POCAL, para as autarquias
locais; POC-ED, para o sector da educação;
POC-MS, para o sector da saúde e POC-ISSSS para o sector da Segurança Social.
As resistências ao POCP escudavam-se em
diversos argumentos: falta de recursos
humanos qualificados, falta de condições
técnicas, falta de dotação orçamental, etc.
Argumentos que o tempo mostrou serem, em geral, destituídos de fundamento.
A partir do início do governo de Sócrates,
toma novo fôlego a perspectiva da
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aplicação das IPSAS, sede em que era
necessário, como ponto de partida, que a
contabilidade de todas as entidades
públicas do SPA fosse elaborada, pelo
menos durante um período, de acordo com
aquele plano oficial de contabilidade
pública ou por um dos 4 planos de
contabilidade sectoriais.
De uma forma geral, o sucesso da
implementação do SNC-AP dependia (e
depende) da prévia aplicação do POCP,
sendo o objectivo de fundo que todas as
entidades públicas do SPA (Sector Público
Administrativo) pudessem elaborar o
balanço final ao mesmo tempo e de acordo
com a mesma base contabilística,
permitindo a transição uniformizada para
o balanço inicial, este já em SNC-AP, entre
os dias 31 de Dezembro e 1 de Janeiro.
O fôlego imprimido consistiu,
essencialmente, em disposições
específicas inseridas em sucessivos
Decretos-Lei de execução orçamental, que, contudo, surtiram pouco efeito.
Tribunal de Contas
A própria tutela jurisdicional – Tribunal de
Contas – sempre tão crítica e pedagógica
relativamente aos milhares de entidades
públicas relapsas, deu o exemplo ao
começar a aplicar o POCP em 2016,
conforme informação sequencial extraída
da página institucional deste órgão de soberania:
Universo geográfico do Tribunal de Contas – Demonstrações Financeiras
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Tribunal de Contas – Sede
Tribunal de Contas – Secção Regional dos Açores
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Tribunal de Contas – Secção Regional da Madeira
Tribunal de Contas – Demonstrações Financeiras de Grupo
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As contas de 2016 e de 2017 eram, de
facto, a condição prévia de implementação
da nova contabilidade púbica e isso, como
é patente, foi feito.
Pretende-se relevar, assim, que o Tribunal
de Contas foi o órgão tutelar que mais
alertou para as entorses etápicas na
implementação do SNC-AP e para os riscos
daí decorrentes e as entidades por ele
tuteladas bem podiam ter tomado como
exemplo de boas práticas o daquela instituição suprema de controlo.
Aliás, os sucessivos relatórios intercalares
de auditoria elaborados, desde 2016, por
esta prestigiada instituição – alguns dos
quais foram objecto de artigos meus
anteriores – constituem um magnífico
exemplo de tutela activa e proactiva, um
verdadeiro diagnóstico do
entorpecimento gestionário e da
resistência à modernidade e à
transparência em que o SPA
tradicionalmente se refugia.
Importa clarificar junto do leitor que ao
Tribunal de Contas compete auditar as
contas das entidades públicas e julgar as
peças contabilísticas que lhe são
apresentadas de acordo com
determinações legais – podendo imputar
responsabilidade financeira sancionatória
e/ou reintegratória – mas não pode, para
além de salutares recomendações, obrigar
aquelas a mudar o seu anquilosado
paradigma gestionário e contabilístico.
Essa obrigação fiscalizadora e correctiva
concerne aos sucessivos governos, e,
dentro da orgânica destes, às direcções-
gerais, às inspecções-gerais e aos
ministérios de tutela política e administrativa.
Acontece que, atentos os factos registados
ao longo de décadas – aqui, tomando como
exemplo o período que vai de 1999 até ao
presente – as instituições tutelares das
entidades públicas têm sido capturadas
pelo apego atávico à opacidade por parte
do SPA e pelo seu divórcio tradicional da
modernidade.
Já foi referida, em trabalhos anteriores, a
infeliz inépcia da CNCAP, extinta em 2015,
cuja missão foi avocada pela CNC. Os
parcos e medíocres relatórios que aquela
produziu limitavam-se a dar conta de
algumas estatísticas incipientes que
sinalizavam o insucesso da aplicação do
POCP, sem que os respectivos
responsáveis tivessem, alguma vez, usado
o seu poder institucional e/ou de
influência tutelar para “pôr as contas em
ordem” na Administração Pública. Foi
mais de uma década perdida onde, como é
tradição, nos fomos apresentando perante
os outros estados-membros da UE como
um dois países mais avessos à
modernidade e a transparência das contas
públicas.
UNILEO – Unidade de implementação da
Lei de Enquadramento Orçamental
O insucesso da implementação gestionária
do SNC-AP, independentemente da
respectiva implementação formal, está
bem patente nos resultados publicados em
21 de Março de 2018 pela UNILEO, no
quadro da sua missão de Monitorização e
Controlo da Transição para o SNC-AP. Assim:
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Falta de colaboração por parte das entidades sujeitas ao SNC-AP
Nível de colaboração (ou da sua falta) por sectores institucionais
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Quadro específico da Administração Central
Fonte: https://www.unileo.gov.pt/images/noticias/26_Decima_Primeira_Reuniao_Comissao_Acompanhamento/Monitoriza%C3%A7%C3%A3o_SNC-AP-19.07.pdf
E pertinente recordar que a constituição
da entidade UNILEO decorre da Lei de
Enquadramento Orçamental em vigor
desde 2015, sendo aquela dirigida pelo
Ministro das Finanças e cuja missão é a de
assegurar a implementação da LEO “nas dimensões jurídica, técnica, comunicacional, informática e de controlo, de forma a proporcionar ao Estado e aos seus serviços e organismos maior eficácia
das políticas públicas numa lógica de resultados. A Unidade é constituída por um gabinete executivo, um gabinete técnico, e um gabinete de gestão e coordenação de projectos.”
Fonte: https://www.unileo.gov.pt/unileo/missao
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Ora, se, por um lado, a UNILEO foi
constituída muito tarde em relação ao
timing previsto, ela mesma, assume-se,
agora – tendo presentes os excelentes
relatórios intercalares de auditoria do
Tribunal de Contas – a fonte reveladora do
marasmo colaborativo que grassa na
Administração Pública no que concerne à
paupérrima adesão das suas múltiplas
entidades em sede da resposta a
questionários fundamentais de
monitorização do processo de transição
POCP/SNC-AP. Por outro lado, a falta de
colaboração sinalizada, sendo, de per si,
reveladora do fraquíssimo ritmo
quantitativo, é um potencial e perigoso
impedimento da correcta avaliação da
evolução qualitativa do progresso
transicional e, no limite, pode
comprometer informação gestionária,
económica e financeira dos próximos anos,
pondo em causa, no caso desta última, características tais como:
⎯ Compreensibilidade,
⎯ Relevância
⎯ Materialidade
⎯ Fiabilidade
⎯ Representação fidedigna
⎯ Substância sobre a forma (a)
⎯ Neutralidade
⎯ Prudência
⎯ Plenitude
⎯ Comparabilidade
⎯ Tempestividade
⎯ Balanceamento entre benefício e
custo
⎯ Balanceamento entre características
qualitativas
⎯ Imagem verdadeira e
apropriada/apresentação apropriada
(a) NOTA: Sendo certo que o princípio da
substância sobre a forma não é aplicável na Contabilidade Orçamental pública, ele é, contido, essencial na Contabilidade Financeira.
A “carta de intenções” de suporte à
Proposta de Lei do OE-2019
Em adenda à proposta de Lei do
orçamento de Estado para 2019, o
Ministério das Finanças elencou um
conjunto de medidas essenciais de
modernização e valorização da gestão e
modernidade da Administração Pública,
de acordo com compromissos políticos
anteriores, que, entre outras formas, irão
ser reflectidas em diplomas a aprovar em
sede do ministério e do Conselho de Ministros.
No que, estritamente, concerne ao SNC-AP
e, em estreita e inalienável concomitância,
à implementação da LEO (Lei de
Enquadramento Orçamental), esta,
vertida na Lei n.º 151/2015, de 11 de
Setembro e alterada pela Lei n.º 37/2018,
de 7 de Agosto e pela Lei n.º 2/2018, de 29
de Janeiro, transcreve-se o excerto
inserido no texto em apreço:
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O TRIBUTO
1.3. Reforço da qualidade e gestão das finanças públicas
No domínio da qualidade e da gestão das finanças públicas o ano de 2019 será marcado pela consolidação dos trabalhos de implementação do Sistema de Normalização Contabilística para as Administrações Públicas (SNC-AP) e da nova Lei do Enquadramento Orçamental.
Estes normativos constituem pilares fundamentais na melhoria da gestão dos recursos financeiros públicos e na prestação de contas, ou seja, assumem-se como veículos da reforma do processo orçamental que importa continuar a desenvolver e a implementar. Em suma, a nova Lei de Enquadramento Orçamental e o Sistema de Normalização Contabilística para as Administrações Públicas (SNC-AP) encerram um conjunto de alterações estruturais ao modo de funcionamento da Administração Pública, numa lógica de reengenharia de processos e sistemas, aproveitando as oportunidades de eficiência, onde aspetos como a automação e digitalização devem ser colocados ao serviço do interesse público.
No âmbito do SNC-AP, 2019 será marcado pela sua aplicação a todas as administrações públicas o que constituirá um marco fundamental para a gestão das finanças públicas. Iremos beneficiar de mais e melhor informação, o que será absolutamente estratégico na tomada de decisões de natureza orçamental.
A convergência do normativo contabilístico no setor público com as melhores práticas internacionais constitui um pilar essencial no modelo de informação de suporte aos novos processos de gestão das Finanças Públicas.
Nesse sentido, a convergência do normativo português de contabilidade pública com as International Public Sector Accounting Standards - IPSAS (ou as futuras European Public Sector Accounting Standards - EPSAS) não se traduz meramente numa alteração de técnica contabilística, mas sim numa reformulação de todo o modelo de gestão pública, que passará a estar orientado para a eficácia e eficiência das políticas públicas, com respeito pelos princípios da economia, transparência, sustentabilidade, estabilidade e accountability.
Em 2019, concomitantemente com a implementação da Entidade Contabilística Estado, será dado início ao processo de implementação do novo sistema de consolidação de contas e contas nacionais, o qual vai ao encontro das melhores práticas internacionais merecendo o apoio do Eurostat.
No plano da Lei do Enquadramento Orçamental, para além do aprofundamento do trabalho desenvolvido em 2018 com os diversos serviços e organismos da Administração Pública no desenho das soluções a adotar e na sua conceção, assistiremos em 2019 à construção da arquitetura jurídica da
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O TRIBUTO 19
O TRIBUTO
regulamentação da Lei de Enquadramento Orçamental o que dará cumprimento às determinações contantes daquela Lei, visibilidade às soluções adotadas e aos consensos atingidos.
Em 2019, assistiremos à discussão normativa de diplomas reguladores dos classificadores económicos, da orçamentação por programas e do gestor do programa orçamental, entre outros.
Trata-se de um processo complexo, quer na sua construção, quer na sua implementação, pelo que deverá estar assente em consensos alargados.
Fonte: https://www.parlamento.pt/Documents/2018/Novembro/NexplicativaMF.pdf
Se o SNC-AP falhar por sucessivos
adiamentos, será… o sucesso do insucesso!
Os que, como eu, defendem a rápida,
global, eficiente e eficaz implementação
SNC-AP, terão, atento o texto transcrito
acima, uma esperança renovada de que
serão dados passos decisivos em 2019, até,
mesmo, devido ao contexto eleitoral.
Porém, na minha condição de estudioso e
investigador destas matérias, diria que, no
caso das Autarquias Locais (cujas eleições
ocorrerão em 2021), é o próprio contexto
eleitoral que – estar enganado seria
excelente! -, como já aconteceu em 2018,
poderá ir sucessivamente procrastinando
o SNC-AP até 2022.
Não, não sou pessimista, não, não sou
velho do Restelo. Acompanhei de muito
perto o processo de implementação do
POCAL (publicado em 1999, com previsão
de entrar em vigor em 2000) adiado
sucessivamente até 2002, e os sinais
conjunturais actuais são exactamente os
mesmos!
Num contexto mais global que não apenas
o autárquico, dir-se-ia que o insucesso do
SNC-AP parece servir determinadas
agendas e/ou interesses – para mal do
país, para mal dos portugueses, quer eles se dêem, ou não, conta disso.
O insucesso, mesmo que temporário, da
implementação do SNC-AP será (?), para
alguns, o seu próprio sucesso.
Ano IV – nº 41 – Janeiro 2019
O TRIBUTO 20
O TRIBUTO
CONTRATO DE USO DE
VIATURA
António Xavier *
O contrato de uso de viatura, permite às
entidades, que os façam, de não serem
tributados sobre as despesas geradas por
essa viatura, ou seja deixam de ficar
sujeitas às tributações autónomas.
Para este efeito é necessário fazer o
enquadramento tanto para o trabalhador
como para a entidade. A alínea s) do nº 2
do artigo 46º do Código dos Regimes
Contributivos do Sistema Previdencial de
Segurança Social, refere que as despesas
resultantes da utilização pelo trabalhador
de viatura automóvel que gere encargos
para a entidade é considerada Base de
Incidência Contributiva. O artigo 46-A do
mesmo normativo considera que a viatura
é para uso pessoal se existir um acordo
escrito entre o trabalhador e a entidade
empregadora no qual conste:
Ano IV – nº 41 – Janeiro 2019
O TRIBUTO 21
O TRIBUTO
• A afetação, e permanência, ao
trabalhador, de uma viatura
automóvel concreta;
• Os encargos com a viatura e com a
sua utilização sejam integralmente
suportados pela entidade;
• Mencionar expressamente a
possibilidade de utilização para
fins pessoais ou da possibilidade
de utilização durante 24 horas por
dia e o trabalhador não se encontre
sob o regime de isenção de horário
de trabalho.
Refere ainda o mesmo artigo que podemos
considerar que a viatura é para uso
pessoal sempre que o acordo escrito a
afete ao trabalhador, em permanência
uma viatura concreta e com a
possibilidade de utilização nos dias de
descanso semanal.
Para efeitos de cálculo, o valor sujeito a
incidência contributiva corresponde a
0,75% do custo de aquisição da viatura.
Quanto ao IRS, a subalínea 9) da alínea b)
do nº 3 do artigo 2º do CIRS tem um texto
idêntico ao referido no 46-A do Código dos
Regimes Contributivos do Sistema
Previdencial de Segurança Social, fazendo
também referência ao acordo escrito e
assim considera esta situação como um
rendimento acessório de trabalho
dependente tributado na Categoria A,
considerando como rendimento anual o
produto de 0,75% do valor de mercado da
viatura, reportado a 1 de janeiro do ano em
causa, pelo número de meses que foi
utilizada.
Para este efeito, a Portaria nº 383/2003,
de 14/05, determina que o valor de
mercado é o resultante da diferença entre
o valor de aquisição e o produto desse
valor pelo coeficiente de desvalorização
acumulada correspondente ao número de
anos do veiculo
Referira ainda, que estamos perante um
rendimento sujeito a IRS, mas não sujeito
a retenção de acordo com o estipulado na
alínea a) do nº 1 do artigo 99 do CIRS.
Links relacionados:
Código Contributivo
CIRS
Portaria nº 383/2003, de 14/05
A vossa opinião é importante por isso para
aprofundamento e debate do tema deixo o
link do Grupo O Tributo.
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O TRIBUTO 23
O TRIBUTO
Dia 10:
IVA: Envio da declaração mensal referente
ao mês de novembro de 2018 e
anexos.
IRS/IRC: Envio da Declaração Mensal
de Remunerações, por transmissão
eletrónica de dados, pelas entidades
devedoras de rendimentos do trabalho
dependente sujeitos a IRS, ainda que dele
isentos, bem como os que se encontrem
excluídos de tributação, nos termos dos
artigos 2.º, 2.º-A e 12.º do Código do IRS,
para comunicação daqueles rendimentos e
respetivas retenções de imposto, das
deduções efetuadas relativamente a
contribuições obrigatórias para regimes de
proteção social e subsistemas legais de
saúde e a quotizações sindicais, relativas
ao mês anterior (dezembro 2018).
SEGURANÇA
SOCIAL: Entrega das Declarações de
Remunerações referentes a dezembro de
2018 por transmissão eletrónica de dados.
Dia 11:
Banco de Portugal:
Disponibilização COL na Aplicação de Reco
lha, mês de dezembro 2018.
Dia 15:
ASSEMBLEIAS DE CONDÓMINOS:
Devem reunir-se as assembleias de
condóminos da propriedade horizontal,
durante a primeira quinzena deste mês,
para discussão e aprovação das contas
respeitantes ao último ano e
aprovação das despesas a efetuar durante
o ano de 2019.
Declaração
Intrastat: Envio da informação referente
ao mês de dezembro 2018.
IMI: Modelo 2 - As entidades
fornecedoras de água, energia e do serviço
fixo de telefones, deverão comunicar à
repartição de
finanças da área da substituição dos
prédios, em relação ao semestre anterior,
os contratos celebrados com os seus
clientes, bem como as suas alterações. A
comunicação deverá ser feita mediante
impresso de modelo aprovado oficialmente
ou por suporte informático.
PORTUGAL – CALENDÁRIO FISCAL – JANEIRO DE 2019
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O TRIBUTO 24
O TRIBUTO
IRS – IMT: Envio da Declaração Modelo
11, por transmissão eletrónica de dados,
pelos Notários e outros funcionários ou
entidades que desempenhem funções
notariais, bem como as entidades ou
profissionais com competência para
autenticar documentos particulares que
titulem atos ou contratos sujeitos a
imposto sobre o rendimento ou património,
das relações dos atos praticados no mês
anterior.
Declaração de alterações de Atividade
(Rendimentos Empresariais e
profissionais): Entrega da declaração
de alterações pelo sujeito passivo de
IRS que até 31.12.2018 ultrapassou o
limite dos 200.000,00 euros em dois anos
consecutivos ou os 250.000,00 euros em
um só exercício (2018) ficando abrangido
pela contabilidade organizada
por obrigação legal.
Declaração de alterações de Atividade
(ESNL): Entrega da declaração de
alterações pelo sujeito passivo de IRS
que até 31.12.2018 ultrapassou o limite
dos 150.000,00 euros em dois anos
consecutivos ficando abrangido pela
contabilidade organizada por obrigação
legal.
Dia 21:
COMPENSAÇÃO FORFETÁRIA: Pedido à
AT pelos produtores agrícolas.
IVA: Envio da declaração recapitulativa
por transmissão eletrónica de dados, pelos
sujeitos passivos isentos ao abrigo do
artigo 53º do Código do IVA que tenham
efetuado prestações de serviços noutros
Estados Membros, no mês de dezembro,
quando tais operações sejam aí localizadas
nos termos do artigo 6º do Código do IVA.
IVA: Os sujeitos passivos enquadrados no
regime normal de tributação com
periodicidade TRIMESTRAL que tiverem
realizado operações intracomunitárias ou
assimiladas e/ou prestações de serviços a
sujeitos passivos sedeados noutro estado
membro, devem enviar por transmissão
eletrónica de dados esta declaração,
relativa ao 4.º TRIMESTRE (outubro a
dezembro) de 2018. Quando o montante
total das transmissões intracomunitárias
de bens a incluir na declaração
recapitulativa atingir ou exceder € 50.000,
no trimestre em curso ou nos quatro
anteriores, a sua periodicidade é alterada
para mensal.
IRS – IRC - IVA: Comunicação, por
transmissão eletrónica de dados, dos
elementos das faturas (envio do
ficheiro SAF-T da faturação) emitidas no
mês anterior (dezembro 2018) pelas
pessoas singulares ou coletivas que
tenham sede, estabelecimento, estável ou
domicílio fiscal em território português e
que aqui pratiquem operações sujeitas a
IVA.
Ano IV – nº 41 – Janeiro 2019
O TRIBUTO 25
O TRIBUTO
IVA (Minibalcão): Entrega da declaração
Mini Balcão Único (MOSS) e pagamento do
imposto. Declaração do 4º trimestre de
2018.
IMPOSTO DO
SELO: Entrega das importâncias retidas,
no mês anterior (dezembro 2018), para
efeitos de Imposto do Selo.
IRC: Entrega das importâncias retidas, no
mês anterior, para efeitos de Imposto
sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas.
(dezembro 2018).
IRS: Entrega das importâncias retidas, no
mês anterior, para efeitos de Imposto
sobre o Rendimento das Pessoas
Singulares. (dezembro 2018).
IRS: Entrega, pelas entidades que
recebam ou paguem quaisquer
importâncias suscetíveis de abatimento aos
rendimentos ou dedução à coleta, de
documento comprovativo aos sujeitos
passivos.
IRS: Entrega, pelas entidades registadoras
ou depositárias de valores mobiliários, aos
investidores, de uma declaração onde
constem os movimentos de registo
efetuados no ano anterior.
IRS: Entrega, pelas entidades que
suportem encargos, preços ou vantagens
económicas referidas no n.º 4 do artigo 24º
do CIRS, aos sujeitos passivos, de cópia do
registo atualizado, na parte que lhes diga
respeito.
IRS: Entrega, pelas Companhias de
Seguros, Instituições de Crédito,
cooperativas de habitação, empresas
gestoras de fundos, associações
mutualistas, instituições sem fins lucrativos
que tenham por objeto a prestação de
cuidados de saúde e demais entidades que
possam comparticipar em despesas de
saúde, aos sujeitos passivos, de
documentos comprovativos dos juros,
prémios de seguros e outros encargos
pagos no ano anterior e que possam ser
deduzidos à coleta ou abatidos aos seus
rendimentos.
IRS: Entrega, pelos devedores de
rendimentos obrigados à retenção total ou
parcial de imposto, aos sujeitos passivos,
de documento comprovativo das
importâncias pagas no ano anterior, do
imposto retido na fonte e das deduções a
que eventualmente tenha havido lugar.
FCT e FGCT: Pagamento das entregas para
o Fundo de Compensação do Trabalho
(FCT) ou Mecanismo Equivalente (ME) e
para o Fundo de Garantia de Compensação
do Trabalho (FGCT) relativas ao mês de
dezembro 2018. Pagamento dos 0,925%
e 0,075% (no total de 1%) da retribuição
base e diuturnidades, relativos ao mês
anterior, por cada trabalhador abrangido,
admitido após 1 de Outubro de 2013.
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O TRIBUTO 26
O TRIBUTO
Dia 22:
BANCO DE PORTUGAL:
Prazo de reporte COPE ‐ EMPRESAS –
dezembro 2018. As empresas estão
obrigadas a comunicar ao Banco de
Portugal as respetivas transações e
posições com o exterior. Todas as pessoas
coletivas residentes em Portugal, ou que
nele exerçam a sua atividade, que efetuem
operações económicas ou financeiras com
o exterior ou que realizem operações
cambiais, num total anual superior a
100.000 €.
Dia 30:
IRS/IRC: Prova do preço efetivo do
imóvel: Entrega de requerimento para
fazer prova do preço efetivo na
transmissão de imóveis quando este for
inferior ao VPT.
Dia 31:
IRS/IRC: Entrega da declaração Modelo
30, destinada a comunicar o pagamento ou
a colocação à disposição, de entidades não
residentes de rendimentos que nos termos
legais se considerem obtidos em território
nacional durante o mês de novembro de
2018.
IRS: Entrega da Declaração Modelo 37,
por transmissão eletrónica de dados, pelas
instituições de crédito, cooperativas de
habitação, empresas de seguros, empresas
gestoras de fundos e outros regimes
complementar e os referidos no artigo 16.º
e 21.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais.
IRS: Pedido de opção pelo englobamento
de rendimentos de capitais: Data limite
para entrega às instituições bancárias do
pedido de opção pelo englobamento de
rendimentos de capitais, sujeitos a taxas
liberatórias, auferidos pelos sujeitos
passivos de IRS.
IRC: Envio da Declaração periódica de
rendimentos Modelo 22 de substituição,
por transmissão eletrónica de dados, pelos
sujeitos passivos alienantes, nos casos em
que o valor patrimonial tributário definitivo
dos imóveis não esteja determinado até ao
final do prazo estabelecido para a entrega
das declarações de rendimento do período
de tributação a que respeita a transmissão
e o valor resultante da avaliação seja
superior ao valor de venda.
IRC: Contribuição extraordinária sobre a
indústria farmacêutica: Entrega da
Declaração Modelo 28 por transmissão
eletrónica de dados, pelas entidades a que
alude o artigo 2.º do regime da
contribuição extraordinária sobre a
indústria farmacêutica, aprovado pelo
artigo 168.º da Lei n.º 82-B/2014, de 31
de dezembro, e que não se encontrem
isentas da contribuição, ao abrigo do n.º 2
do artigo 5.º do mesmo regime, da
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O TRIBUTO 27
O TRIBUTO
contribuição extraordinária sobre a
indústria farmacêutica apurada em cada
trimestre anterior, bem como o respetivo
pagamento.
RENDAS:
Os senhorios dispensados da emissão do
recibo de renda eletrónico e que não
tenham optado pela sua emissão, devem
entregar à AT a declaração Modelo 44,
donde constam, entre outros a
identificação dos prédios ou frações, o NIF
dos inquilinos/locatários e os valores
recebidos durante o ano civil de 2018.
DESPESAS DE SAÚDE:
Entrega da Declaração Modelo 45, pelos
estabelecimentos públicos de saúde,
entidades prestadoras de cuidados de
saúde, que não estejam obrigadas à
emissão de fatura, fatura-recibo ou recibo,
nos termos do CIVA.
DESPESAS DE FORMAÇÃO E
EDUCAÇÃO:
Entrega da Declaração Modelo 46, pelos
estabelecimentos públicos que recebam
propinas e demais encargos considerados
despesas de educação e formação,
entidades prestadoras de serviços de
formação e educação, que não estejam
obrigadas à emissão de fatura, fatura-
recibo ou recibo, nos termos do CIVA.
ENCARGOS COM LARES:
Entrega da Declaração Modelo 47, pelos
estabelecimentos públicos ou privados que
recebam valores relativos a encargos com
lares, que não estejam obrigadas à
emissão de fatura, fatura-recibo ou recibo,
nos termos do CIVA.
IVA: Entrega, por transmissão eletrónica
de dados, do pedido de restituição do IVA
pelos sujeitos passivos cujo imposto
suportado, no ano civil anterior ou no
próprio ano, noutro Estado Membro ou país
terceiro (neste caso em suporte de papel),
quando o montante a reembolsar for
superior a € 400 e respeitante a um período
de três meses consecutivos ou, se período
inferior, desde que termine em 31 de
dezembro e o valor não seja inferior a € 50,
tal como se refere o DL 186/2009 de 12 de
agosto.
IVA: Declaração de alterações - Opção
pelo Regime Forfetário dos produtores
agrícolas – Por parte dos que estão
abrangidos pelo regime normal do CIVA
que preencham as condições.
IVA:Declaração de alterações de
actividade - Os sujeitos passivos isentos
que, durante o ano de 2018, atingiram o
volume de negócios superior a € 10 000,00
deverão entregar, durante o mês de
Janeiro, a declaração de alterações no
respetivo Serviço de Finanças, ou através
do sítio da internet. Os sujeitos passivos de
Ano IV – nº 41 – Janeiro 2019
O TRIBUTO 28
O TRIBUTO
IVA que estejam obrigados a entregar a
declaração periódica de IVA trimestral, e
por dificuldades de controlo de tesouraria
desejarem passar para regime mensal,
deverão entregar durante o mês de janeiro
uma declaração de alterações por via do
sítio do portal das finanças
http://www.portaldasfinancas.gov.pt onde
na opção relativamente a periodicidade de
imposto deverão optar pela periodicidade
mensal, produzindo efeitos a partir de 01
de Janeiro. Os sujeitos passivos que
exercerem esta opção ficam obrigados a
permanecer neste regime por um período
mínimo de três anos.
IVA: Decorre em Janeiro o período de
opção para os sujeitos passivos que tendo
optado pelo regime de IVA de caixa e
reúnam os requisitos de saída do regime de
IVA de caixa por opção o queiram fazer. Os
sujeitos passivos que tenham estado em
2018 no regime de IVA de caixa e tenham
tido em 2018 um volume de negócios,
para efeitos de IVA, superior a
500.000,00 euros devem comunicar em
Janeiro tal facto à AT, se ainda não o
tiverem comunicado antes,
consequentemente mudam de regime de
exigibilidade de iva saindo do regime de
IVA de caixa.
IUC: Liquidação, por transmissão eletrónica
de dados, e pagamento do Imposto Único de
Circulação relativo aos
veículos cujo aniversário de matrícula ocorra
no mês de janeiro 2019.
Segurança Social: Declaração Trimestral -
Trabalhadores Independentes - relativa ao
último trimestre de 2018.
COMUNICAÇÃO DE INVENTÁRIO DE
EXISTÊNCIAS À AT: As pessoas, singulares
ou coletivas, que tenham sede,
estabelecimento estável ou domicílio fiscal
em território português, que disponham de
contabilidade organizada e estejam obrigadas
à elaboração de inventário, devem comunicar
à AT, até ao dia 31 de janeiro, por
transmissão eletrónica de dados, o inventário
respeitante ao último dia do exercício anterior
(2018).
NOTAS:
Empresas sem existências:
As empresas sem existências e obrigadas por
a lei a comunicar o Inventário, declararão no
portal e-fatura que não têm existências. Não
precisam, portanto, de construir ficheiro
vazio.
Artigos fora de stock:
Os artigos que na data do inventário não
existem em stock (estão esgotados, por ex.)
não devem constar dos ficheiros que são
comunicados à AT.
Dispensa:
Estão dispensadas de efetuar a comunicação
dos inventários as empresas com um volume
de negócios do exercício anterior
ao da comunicação não excede € 100 000.
Ano IV – nº 41 – Janeiro 2019
O TRIBUTO 29
O TRIBUTO
Hasta el 21 de enero
RENTA Y SOCIEDADES
Retenciones e ingresos a cuenta de rendimientos del trabajo, actividades económicas, premios y determinadas ganancias patrimoniales e imputaciones de renta, ganancias derivadas de acciones y participaciones de las instituciones de inversión colectiva, rentas de arrendamiento de inmuebles urbanos, capital mobiliario, personas autorizadas y saldos en cuentas. • Diciembre 2018. Grandes empresas: 111,
115, 117, 123, 124, 126, 128, 216, 230
• Cuarto trimestre 2018: 111, 115, 117, 123, 124, 126, 128, 136, 210, 216
IVA • Comunicación de incorporaciones en el mes
de diciembre, régimen especial del grupo de entidades: 039
• Cuarto trimestre 2018: Servicios vía electrónica: 368
IMPUESTO SOBRE LAS PRIMAS DE SEGUROS • Diciembre 2018: 430
• Resumen anual 2018: 480
IMPUESTOS ESPECIALES DE FABRICACIÓN • Octubre 2018. Grandes empresas: 553, 554,
555, 556, 557, 558
• Octubre 2018. Grandes empresas: 561, 562, 563
• Diciembre 2018: 548, 566, 581
• Diciembre 2018: 570, 580
• Cuarto trimestre 2018: 521, 522, 547
• Cuarto trimestre 2018. Actividades V1, V2, V7, F1, F2: 553
• Cuarto trimestre 2018: 582
• Cuarto trimestre 2018. Solicitudes de devolución: 506, 507, 508, 524, 572
Declaración de operaciones por los destinatarios registrados, representantes fiscales y receptores autorizados: 510
IMPUESTO ESPECIAL SOBRE LA ELECTRICIDAD • Diciembre 2018. Grandes empresas: 560
• Cuarto trimestre 2018. Excepto grandes empresas: 560
IMPUESTOS MEDIOAMBIENTALES • Año 2018. Autoliquidación: 584
• Año 2018. Autoliquidación anual: 585
• Tercer cuatrimestre 2018. Autoliquidación: 587
IMPUESTO ESPECIAL SOBRE EL CARBÓN • Cuarto trimestre 2018: 595
• Año 2018. Declaración anual de operaciones: 596
Hasta el 30 de enero
RENTA
Pagos fraccionados Renta • Cuarto trimestre 2018: o Estimación directa: 130
o Estimación objetiva: 131
IVA • Diciembre 2018. Autoliquidación: 303
• Diciembre 2018. Grupo de entidades, modelo individual: 322
• Diciembre 2018. Declaración de operaciones incluidas en los libros registro del IVA e IGIC y otras operaciones: 340. En el plazo de presentación del IGC
• Diciembre 2018. Declaración recapitulativa de operaciones intracomunitarias: 349
ESPANHA – CALENDÁRIO FISCAL – JANEIRO DE 2019
Ano IV – nº 41 – Janeiro 2019
O TRIBUTO 30
O TRIBUTO
• Diciembre 2018. Grupo de entidades, modelo agregado: 353
• Diciembre 2018 (o año 2018). Operaciones asimiladas a las importaciones: 380
• Cuarto trimestre 2018. Autoliquidación: 303
• Cuarto trimestre 2018. Declaración-liquidación no periódica: 309
• Cuarto trimestre (o año 2018). Declaración recapitulativa de operaciones intracomunitarias: 349
• Cuarto trimestre 2018. Operaciones asimiladas a las importaciones: 380
• Resumen anual 2018: 390
• Solicitud de devolución recargo de equivalencia y sujetos pasivos ocasionales: 308
• Reintegro de compensaciones en el régimen especial de la agricultura, ganadería y pesca: 341
• Opción o revocación de la aplicación prorrata especial para 2019 y siguientes, si se inició la actividad en el último trimestre de 2018: 036/037
Hasta el 31 de enero
RENTA Y SOCIEDADES
Retenciones e ingresos a cuenta de rendimientos del trabajo, actividades económicas, premios y determinadas ganancias patrimoniales e imputaciones de renta, ganancias derivadas de acciones y participaciones de las instituciones de inversión colectiva, rentas de arrendamiento de inmuebles urbanos, capital mobiliario, personas autorizadas y saldos en cuentas. • Resumen anual 2018: 180, 188, 190, 193, 193-
S, 194, 196, 270
IVA • Solicitud de aplicación del porcentaje provisional
de deducción distinto del fijado como definitivo en el año precedente: sin modelo
DECLARACIÓN INFORMATIVA DE CERTIFICACIONES INDIVIDUALES EMITIDAS A LOS SOCIOS O PARTÍCIPES DE ENTIDADES DE NUEVA O RECIENTE CREACIÓN • Resumen anual 2018: 165
DECLARACIÓN INFORMATIVA ANUAL DE IMPOSICIONES, DISPOSICIONES DE FONDOS Y DE LOS COBROS DE CUALQUIER DOCUMENTO • Año 2018: 171
DECLARACIÓN INFORMATIVA TRIMESTRAL DE LA CESIÓN DE USO DE VIVIENDAS CON FINES TURÍSTICOS • Año 2018: 179
DECLARACIÓN INFORMATIVA DE PRÉSTAMOS Y CRÉDITOS Y OTRAS OPERACIONES FINANCIERAS RELACIONADAS CON BIENES INMUEBLES • Declaración anual 2018: 181
DONATIVOS, DONACIONES Y APORTACIONES RECIBIDAS Y DISPOSICIONES REALIZADAS • Declaración anual 2018: 182
DECLARACIÓN INFORMATIVA DE ENTIDADES EN RÉGIMEN DE ATRIBUCIÓN DE RENTAS • Año 2018: 184
DECLARACIÓN INFORMATIVA DE ADQUISICIONES Y ENAJENACIONES DE ACCIONES Y PARTICIPACIONES EN INSTITUCIONES DE INVERSIÓN COLECTIVA • Declaración anual 2018: 187
OPERACIONES CON ACTIVOS FINANCIEROS • Declaración anual de operaciones con Letras del
Tesoro 2018: 192
• Declaración anual 2018: 198
PLANES, FONDOS DE PENSIONES, SISTEMAS ALTERNATIVOS, MUTUALIDADES DE PREVISIÓN SOCIAL, PLANES DE PREVISIÓN ASEGURADOS, PLANES INDIVIDUALES DE AHORRO SISTEMÁTICO, PLANES DE PREVISIÓN SOCIAL EMPRESARIAL Y SEGUROS DE DEPENDENCIA • Declaración anual 2018: 345
Ano IV – nº 41 – Janeiro 2019
O TRIBUTO 31
O TRIBUTO
Até o dia 15/01
Imposto Sobre o Valor dos Recursos Naturais
(ROYALTIES)
Até o dia 25/01
Imposto Sobre Transacção do Petróleo
Imposto Sobre a Produção do Petróleo (ROYALTY)
Imposto Sobre o Rendimento do Petróleo
Recebimento da Concessionária Nacional (PPP)
Imposto Sobre o Rendimento do Petróleo
Até o dia 31/01
Imposto Sobre os Rendimentos do Trabalho
Imposto de Consumo
Imposto de Selo
Imposto Predial Urbano
Contribuição para a Formação de Quadros
Angolanos
Imposto Sobre a Aplicação de Capitais
Imposto Industrial
Imposto Predial Urbano
ANGOLA – CALENDÁRIO FISCAL – JANEIRO DE 2019
Ano IV – nº 41 – Janeiro 2019
O TRIBUTO 34
O TRIBUTO
MUNICÍPIO DATA EVOCAÇÃO
ÓBIDOS 11 de Janeiro Comemoração da Tomada da Vila aos Mouros pelas hostes de D. Afonso Henriques, neste dia, em 1148
CADAVAL 13 de Janeiro Comemoração da data do restabelecimento do concelho, neste dia em 1898
ELVAS 14 de Janeiro
As linhas de muralhas da cidade e os fortes de Santa Luzia e da Graça tiveram um papel defensivo importante no desfecho da Guerra da Restauração ao permitirem às forças portugueses vencer os espanhóis, neste dia, em 1659, na Batalha das Linhas de Elvas.
SANTA CRUZ (Madeira) 15 de Janeiro Comemoração do dia de Santo Amaro
SANTA MARIA DA FEIRA 20 de Janeiro Comemoração do dia de São Sebastião
SÃO VICENTE (Madeira) 22 de Janeiro Comemoração do dia de São Vicente
VILA DO BISPO 22 de Janeiro Comemoração do dia de São Vicente
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