negócios - aplicativos

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CORREIO NEGÓCIOS U B E R L Â N D I A A C O N T E C E A Q U I MARÇO DE 2012 UM NEGÓCIO DE R$ 86 BILHÕES FRANQUIAS PLANEJAM CRESCER 15% A UBERLÂNDIA EMPREENDEDORES APOSTAM EM APLICATIVOS DO SÉCULO 21

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Reportagem sobre investimento em APPs, publicada na revista CORREIO Negócios - março/2012

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Page 1: Negócios - Aplicativos

COR

REI

ONEGÓCIOSU B E R L Â N D I A   A C O N T E C E   A Q U I

MARÇO    DE  2012

UM NEGÓCIO DE R$ 86 BILHÕESFRANQUIAS PLANEJAMCRESCER 15%

A UBERLÂNDIA

EMPREENDEDORES APOSTAM EM APLICATIVOS

DO SÉCULO 21

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CORREIO | NEGÓCIOS33

TECNOLOGIA DESENVOLVIMENTO

APLICATIVOS CONQUISTAM O MERCADO DE TECNOLOGIA E EMPRESAS SE LANÇAM NO SEGMENTO

UBERLÂNDIA APOSTA NOS

POR LYGIA CALIL

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NEG

ÓCIO

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“MOBILIDADE É MUITO MAIOR DO QUE SOMENTE

UM APLICATIVO EM UM SMARTPHONE OU

TABLET. AS APLICAÇÕES EM EQUIPAMENTOS

MÓVEIS SÃO SOMENTE A PONTA DO ICEBERG”

Miguel da Rocha Lima

des, passando a abranger também o usuário comum, além dos nichos empresariais. Em um mesmo apa-relho, podem ser reunidos aplicati-vos voltados à produtividade, ao entretenimento e também servi-ços diversos. Foi o catalisador que os desenvolvedores esperavam.“Houve uma invasão de aplicativos de marketing para grandes organi-zações, como jogos e ferramentas de utilidade restrita. Vejo agora uma nova fase, de aplicativos de gestão, venda direta para o consu-midor e também apps para a força de venda. A nova geração de apli-cativos irá reduzir os custos das empresas, não mais servir de pro-paganda - mesmo porque trata-se de uma ferramenta de alto investi-mento e que, portanto, deve trazer retorno financeiro”, afirma o coor-denador de TI da Algar Mídia, edito-ra da CORREIO Negócios, Bruno Pierobon.Miguel da Rocha Lima, diretor da Landix, empresa que desenvolve aplicativos, vai além. “Mobilidade é muito maior do que somente um aplicativo em um smartphone ou tablet. As aplicações em equipa-mentos móveis são somente a ponta do iceberg. Muita tecnolo-gia é necessária para que todo o setor funcione. São necessárias empresas que desenvolvem ERP (sistema integrado de gestão em-presarial), sistemas de pagamen-to, sistemas em web, sistemas móveis, data centers, provedores

de computação em nuvem e mui-tos outros. Há uma verdadeira operação de guerra nos bastidores para que funcionem”, afirma Lima.Também por isso, a configuração das empresas locais é heterogê-nea, abrangendo muitos elos da cadeia produtiva. Das 170 empre-sas de TI da cidade, 40 fazem parte de um polo de excelência voltado à mobilidade corporativa gerido pelo Sebrae. Dessas, saem na fren-te as empresas já constituídas no mercado de TI, que de saída con-tam com desenvolvedores pró-prios e uma carteira de clientes. “Existe um potencial enorme para a geração de negócios entre as em-presas do mercado de mobilidade local. Um dos objetivos do polo é a integração desse setor, facilitando essas parcerias”, afirma Fabiano Alves Pereira, consultor do Sebrae e responsável pelo grupo. Em funcionamento desde o ano passado, o polo já realizou ações de integração e capacitação das empresas, além de promover, em janeiro deste ano, visitas a duas das maiores feiras de tecnologia do mundo – a NRF (National Retail Federation), em Nova York, e a CES (Consumer Electronics Show), em Las Vegas. “Pelo que vimos nos Es-tados Unidos, o setor está bem de-senvolvido em ideias e projetos. Mas por lá também faltam ações práticas e soluções prontas para serem usadas. É o que estamos buscando fazer aqui”, diz Pereira.

O que parecia brincadeira de geeks e nerds em 2007, ano de lança-mento do iPhone, tornou-se um mercado gigantesco, cheio de

oportunidades: o desenvolvimento de soft-wares móveis para smartphones e tablets. Em 2011, segundo números da consultoria Forrester Research, os aplicativos, ou apps, movimentaram US$ 6,8 bilhões e devem al-cançar a cifra de US$ 38 bilhões até 2015 no mundo. Como uma das principais vantagens para entrar no segmento é que a posição ge-ográfica do empreendedor independe para o sucesso do negócio, muitas empresas de Uberlândia já apostam nesse modelo.A cidade tem a vantagem competitiva de ter empresas que trabalham com mobilidade desde a década de 1990. O mercado de logís-tica pioneiro da cidade impulsionou a cria-ção e desenvolvimento de um setor incipien-te de inovação em tecnologias móveis, com o uso de PDAs (Personal Digital Assistant) pelos atacadistas, que precisavam da facili-dade da comunicação de dados à distância. Com o surgimento dos primeiros smartpho-nes, o mercado deu um salto em oportunida-

O mercado de aplicativos móveis para empresas é tão promissor que uma pesquisa comandada pela IBM em 2010 aponta que os profissionais brasileiros de tecno-logia esperam que a computação móvel seja a maior área de deman-da em softwares empresariais até 2015. No mercado local, a soma do faturamento anual das 40 empre-sas do polo é de R$ 100 milhões e a intenção é dobrar esse valor até 2013. Essa expectativa se apoia na criação do Polo Tecnológico, que será construído em uma área de 152 mil quadrados na zona sul da cidade. Lá, serão alocadas indús-trias de desenvolvimento de soft-wares e de TI. “Pensar somente no mercado local pode ser um erro estratégico. Hoje, há oportunida-des em qualquer parte do mundo”, afirma Rocha Lima. “Esperamos a

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criação do polo tecnológico há 12 anos. Acreditamos que essa congre-gação de empresas irá trazer uma concorrência mais saudável ao mer-cado, com troca de experiências e par-cerias entre as empresas. Além, é cla-ro, de trazer mais visibilidade para o setor. Além disso, será uma estrutura mais adequada às empresas. Com o polo pronto, poderemos, por exemplo, organizar eventos de grande porte, voltados à capacitação profissional”, diz José Maria Lobato, presidente do Trisoft (Associação de Empresas de Tecnologia da Informação do Triân-gulo Mineiro e Alto Paranaíba).Mas não é só no mercado corporativo que as empresas locais apostam. Mui-tas se arriscam a lançar produtos para o usuário comum, como games e utili-tários. É o caso da Aevum, fundada por um grupo de seis amigos para lançar um jogo para Android, e a Invit, holding de negócios que criou o Agentto, um aplicativo de segurança pessoal (veja cases na pág. 36).A principal dificuldade dos desenvol-vedores é reconhecer ou prever a de-manda do público. “O mercado muda muito rápido, assim como as necessi-dades das empresas e do público em geral. O primeiro passo para o suces-so do negócio é entender qual proble-ma o aplicativo vai resolver. Existem muitos aplicativos meio perdidos, que não são objetivos. Estes certa-mente não duram muito”, diz Pereira.Definidos os objetivos do programa, a próxima etapa – e dificuldade – é o de-senvolvimento de interfaces amigá-veis para o usuário. “Hoje, ninguém tem paciência de ler um manual de instruções de um aparelho novo. As pessoas querem pegar e sair usando. Por isso, aplicativos devem ser o mais simples possível. Investir em usabili-dade é uma das principais estratégias do setor. Os aplicativos devem ser or-

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propaganda embutida nos programas – esse é o formato mais usado para os programas voltados para o público ge-ral. No mercado corporativo, os desen-volvedores cobram pelo uso do produto ou os criam sob encomenda.

Android x iOS

A plataforma escolhida para o lança-mento dos aplicativos é um ponto cha-ve para o sucesso dos negócios. Basica-mente, dois sistemas operacionais divi-dem o mercado: o iOS, da Apple (pre-sente em iPods, iPads e iPhones), e o Android, do Google (que roda em dife-rentes aparelhos). Em suas lojas virtu-ais, os dois reúnem mais de 850 mil aplicativos, como jogos, ferramentas de trabalho e serviços, para download. Para o mercado geral, que além das duas principais reúne plataformas me-nos usadas, como a do BlackBerry e WindowsPhone (parceria entre a Nokia e a Microsoft), foram desenvolvidos, só em 2011, 500 mil aplicativos, um salto de 118% em relação a 2010. O número representa mais de 1.800 aplicativos novos por dia nas lojas virtuais.O Android já ultrapassou o iOS em nú-mero de celulares ativos, conquistando 20% do market share no Brasil. Já a Ap-ple, com 7% de participação, oferece um número maior de aplicativos pagos e tem os usuários mais engajados. “Por enquanto, produzir aplicações para o iOS é a opção mais lucrativa para em-preendedores. Mas, se a empresa quiser presença, deve voltar um passo e criar para a plataforma Java, usada por uma geração anterior ao smartphone, pre-sente em 70% dos celulares usados no Brasil. Não é muito comum, mas é pos-sível”, afirmou Guilherme Santa Rosa, engenheiro de computação e sócio da MoWa, de desenvolvimento de aplicati-vos, em uma palestra na Campus Party 2012 sobre o assunto.

FATURAMENTO DE EMPRESAS

LOCAIS É DE

R$ 100MILHÕES POR ANO

gânicos”, diz Wladimir Rezende, dire-tor de produtos da Invit.

Investimento x retorno

Por tudo isso, existe um consenso en-tre os desenvolvedores: não se trata de uma tecnologia barata. “Todo o processo de pesquisa, desenvolvimen-to e divulgação é caro e requer tempo para se estabelecer. A orientação do Sebrae é para que as empresas se ar-risquem nesse mercado depois de já terem outros produtos para oferecer. É um risco apostar tudo só no aplicati-vo, sobretudo devido à alta concorrên-cia do setor. O mercado é global, há empresas desde as gigantes chinesas e indianas até as formadas por univer-

sitários em garagens no Vale do Silí-cio”, diz Fabiano Pereira.Para as empresas iniciantes, uma dica é concorrer a editais de fomento em agências governamentais. Se essa possibilidade não der certo, há ainda os investidores, os anjos ou fundos de venture capital. A diferença entre eles é que, enquanto o anjo é um investidor individual que financia projetos que mal saíram do papel, os fundos são administrados por empresas que in-vestem em negócios que já tenham alguma atuação no mercado. De qual-quer forma, nas duas modalidades, o investimento é feito em troca de ações da empresa. “Uma outra via também pode ser o crowdfunding, mas é mais difícil mobilizar tanta gen-te para bancar um projeto caro”, afir-ma Rezende. Essa modalidade é de fi-nanciamento colaborativo, em que várias pessoas ou empresas contri-buem com pequenas quantias para viabilizar o negócio.O retorno do investimento se dá de di-ferentes maneiras. Há empresas que oferecem os aplicativos de forma gra-tuita, apostando na venda de conteú-do, assinatura ou na rentabilidade de

O futuro dos aplicativos, para o coorde-nador de TI da Algar Mídia, Bruno Piero-bon, não está nem na plataforma An-droid nem no iOS. “Sou um defensor do HTML5 e vejo que a vanguarda do mer-cado está caminhando para isso. Esta-mos passando por uma fase de transi-ção em que as aplicações ainda são mistas, com uma pequena parte em HTML5, mas novos recursos são imple-mentados a cada dia. Acredito que de dois a três anos teremos apps exclusi-vamente em HTML5.” A maior vantagem, segundo Pierobon, é a versatilidade da linguagem. “Não será mais necessário desenvolver uma apli-cação específica para cada plataforma, seja iOS, Android ou Windows Phone. O HTML5 comportará todas as funcionali-dades. É um caminho parecido com o da web, que roda em infinitos browsers, em todas as plataformas.”

Bruno Pierobon, da Algar Mídia: futuro dos aplicativos está no HTML5

Para Fabiano Alves Pereira, potencial do mercado local é grande

“OS APLICATIVOS DEVEM SER

SIMPLES. INVESTIR EM

USABILIDADE É UMA DAS

PRINCIPAIS ESTRATÉGIAS DO

SETOR. OS APLICATIVOS

DEVEM SER ORGÂNICOS”

Wladimir Rezende

LYGIA CALIL

PAULO AUGUSTO

Page 4: Negócios - Aplicativos

Criado pela holding Invit, com patrocínio de R$ 10 milhões da empresa pública Finep (Financiadora de Estudos e Pro-jetos), o aplicativo Agentto é voltado à

segurança pessoal. A ferramenta permite o envio de alertas de segurança para a rede de contatos do usuário e autoridades. Assim, se acontecer um acidente, roubo, sequestro ou qualquer outra situação de emergência, é possível chamar a polí-cia e avisar amigos e parentes. Uma das princi-pais funcionalidades do aplicativo é a geolocali-zação por GPS. Por meio dela, é possível rastrear a localização exata da vítima. Além dessas funções para o usuário comum, o Agentto também oferece oportunidades de negócio para empresas e desenvolvedores. O projeto prevê a venda de publicidade e tam-bém funciona como plataforma para aplicati-vos criados por outros desenvolvedores roda-rem. “Ainda não podemos abrir muitos deta-lhes, mas o plano de negócios é inovador. Não existe nada igual no mercado”, afirma Wladi-mir Rezende, diretor de produtos da Agentto.O projeto inicial, chamado Guarda Costas, foi pensado em 2007, mas até então não existiam tecnologias suficientes para criá-lo. A partir do lançamento do iPhone foi possível pensar na estrutura de um aplicativo e na sua usabilida-de. Com a aprovação no edital da Finep, em um ano a equipe de 30 profissionais da Invit, em parceria com 11 pesquisadores da UFU (Universidade Federal de Uberlândia) e três do IFTM (Instituto Federal do Triângulo Mineiro), desenvolveram a plataforma.

A empresa de softwares mó-veis Landix atua há 12 anos no mercado de mobilidade. Neste ano, lançou o Landix

Flex, um aplicativo empresarial que au-xilia o profissional de vendas de ataca-distas, distribuidores e indústrias. Qual-quer empresa que já tenha um sistema de gerenciamento próprio instalado pode transferi-lo para o aplicativo, de acordo com seu negócio.O programa permite ao vendedor reali-

zar vendas com os benefícios dos tablets e smartphones: usabilidade e mobilida-de. “Para as empresas, a redução de cus-tos de operação é imensa. Acreditamos que empresas pagam por aquilo que as faz ser mais produtivas, e para isso nos-sos softwares são desenvolvidos. A maioria de nossos clientes pagam os custos gerados por nosso software em torno de três meses de operação. Assim, eles veem valor em pagar por nosso sof-tware e nós vemos valor em desenvolver

para eles”, diz Miguel da Rocha Lima, di-retor da Landix. A concepção do Landix Flex consumiu seis meses de trabalho e cerca de R$100 mil em pesquisa, desenvolvimento e tes-tes. Boa parte do estudo da equipe de desenvolvedores foi para obter uma so-lução que fizesse uso da versatilidade do sistema e fosse estável. Segundo o dire-tor, a empresa espera aumentar 25% de seu faturamento anual com as vendas do aplicativo à sua carteira de clientes.

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CASESLANDIX FLEX

. Pago

. Plataformas: Android e Windows Mobile

. Público: empresas

AGENTTO. Gratuito (para o público). Plataformas: iOS, Android e Windows Phone. Público: usuário comum, empresas e desenvolvedores

FOTOS PAULO AUGUSTO

A empresa de Wladimir Rezende captou R$ 10 milhões Miguel da Rocha Lima diz que a Landix quer aumentar faturamento anual em 25% com as vendas do aplicativo

Page 5: Negócios - Aplicativos

Lançado como parte do novo plano de marketing do Uberlândia Esporte Clube, o aplicativo UEC reúne conte-

údo para os torcedores do time. O programa foi criado pela empresa iMod Interactive sob encomenda da APP (Associação dos Profissionais de Propaganda), que fez parceria com o Verdão para desenvolver o marke-ting. “O torcedor pode acompanhar

24 horas por dia, sete vezes por se-mana as notícias do time, em qual-quer lugar. É bom salientar que o UEC é o primeiro time do interior do Brasil a ter um aplicativo oficial para celular, porque até hoje isso era privi-légio apenas de grandes times brasi-leiros”, afirma Wesley Borges, diretor da iMob. Neste primeiro momento, o aplica-tivo roda no sistema operacional

Android, mas a versão para iOS também está prevista. “É rápido, fá-cil e gratuito. Basta baixar o aplica-tivo e com apenas um toque é possí-vel ter no seu celular informações da equipe, com dados e foto dos jo-gadores, interatividade com as re-des sociais Twitter e Facebook, além do hino e grito do torcedor. Em outra fase iremos agregar no-vas funcionalidades.”

A trajetória da Aevum mostra as oportunidades e as difi-culdades das pequenas em-presas ao lançarem um apli-

cativo no mercado. Composta por seis ex-estudantes da UFU, a empresa lan-çou, em 2011, um jogo para Android que conquistou 500 mil downloads - uma marca de considerável sucesso no mer-cado. Com o modelo de venda de publi-cidade embutida no programa, porém,

os empreendedores (cuja idade média é de 25 anos) não conseguiram cobrir as despesas do desenvolvimento do game.Para a criação, eles contaram com o apoio de R$ 50 mil da empresa uber-landense Neppo. “Acreditando no nos-so potencial, eles resolveram apostar no jogo e continuam apostando até hoje, já que estamos no final de desen-volvimento da segunda versão dele, novamente com o aporte da empresa”,

afirma Igor Zannatto, um dos sócios da Aevum. Segundo ele, a maior dificuldade en-contrada pela empresa foi a falta de experiência dos sócios. “Apesar de o jogo ter tido um grande sucesso, so-mente depois do lançamento nós des-cobrimos várias coisas que podiam me-lhorar, além de não termos preparado o orçamento para marketing, erros que serão corrigidos na próxima versão.”

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UBERLÂNDIA ESPORTE CLUBE. Gratuito. Plataforma: Android. Público: torcedores do time

WRECKING BALLER. Gratuito. Plataforma: Android. Público: usuário comum

PAULO AUGUSTOMURIEL GOMES

Os seis universitários que criaram o Wrecking Baller, jogo para Android que já conquistou 500 mil downloadsTorcedores do Uberlândia terão aplicativo que permite acompanhar o time, o primeiro do interior do país