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4 Negócios & Empresas Terça-feira, 5 de julho de 2016 Monitor Mercantil Acordo reduz prazos e custos das exportações aos EUA A partir de agora, as empresas brasileiras que vendem produtos para o mercado norte-americano terão mais opções para certificação de seus produtos no Brasil. As empresas Intertek e TUV Rheinland, acreditadas pelo Inmetro, vão ampliar o escopo de certificação dos seus laboratórios no Brasil, e passam a realizar localmente procedimentos para a certificação de produtos brasileiros destinados ao mercado dos Estados Unidos. A medida foi anunciada nesta quarta- feira pelos secretários de Comércio Exterior, Daniel Godinho, e de Comércio e Serviços, Marcelo Maia, na Câmara de Comércio Brasil–EUA, em Washington DC, e vai possibilitar que exportadores brasileiros passem a contar com mais opções para a certificação de seus produtos. “Tais medidas reduzem consideravelmente, e de forma imediata, os custos e prazos envolvidos nos processos de adequação dos produ- tos nacionais a exigências normativas”, disse Godinho. Estimativas indicam diminuição de prazo de 12 meses para aproximadamente 90 dias e economias de quase 70% em comparação aos preços de certificação praticados pelas unida- des laboratoriais dos Estados Unidos, onde anteriormente os produtos brasileiros deveriam ser necessariamente submetidos. Jaguaribe é o novo presidente da Apex O novo presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) é o embaixador Roberto Jaguaribe Gomes de Mattos. No Itamaraty desde 1978, Jaguaribe estava, desde outubro de 2015, exercendo o cargo de Embaixador do Brasil na China e Mongólia. De 2010 a 2015, foi embaixador do Brasil junto ao Reino Unido e Irlanda do Norte. No Itamaraty, já passou pelos principais postos, como ministro-conselheiro na Embaixada em Wa- shington, diretor do Departamento de Promoção Comercial, conselheiro da Delegação Permanente em Genebra e Subse- cretário-Geral de Política do Itamaraty, entre outros. Exportações de bens de capital crescem 10% As exportações brasileiras de máquinas e equipamentos cresceram 10% em maio sobre o mesmo mês do ano passado, segundo informações divulgadas nesta quarta-feira (29) pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipa- mentos (Abimaq). A receita com as vendas ficou em US$ 696 milhões. Sobre abril houve avanço de 2%. No acumulado do ano as exportações também cresceram. O faturamento gerado de janeiro a maio foi de US$ 3,2 bilhões, com avanço de 0,9% sobre iguais meses do ano passado. Esse foi o primeiro resultado positivo do ano. As máquinas que se destacaram na exportação no acumu- lado de 2016 foram as para fabricação de bens de consumo, com alta de 47,5%, as para indústria de transformação, com exportação 20,4% maior, e as para indústria de bens de capital, com aumento de 17,8%. Moda brasileira na Mode City, em Lyon Focada nos segmentos de moda praia e lingerie, a Mode City recebe 20 marcas dos projetos de internacionalização de moda brasileira Texbrasil, da Abit, e Fashion Label Brasil, da Abest, ambos com o apoio da Apex-Brasil (Agência Brasi- leira de Promoção de Exportações e Investimentos). O evento acontece de 9 a 11 de julho em Lyon, na França. O grupo do Texbrasil é composto pelas empresas Maryssil, Biquini Brasil, Berlan, Ouseuse, Sambasoul, Sol & Energia, Despi e Sauipe. Esta última participa do evento pela primeira vez e espera estabelecer contatos. “Estamos muito animados para o salão e já temos alguns encontros marcados com compradores que nos contataram pelo site do evento. Espero que tenhamos sucesso em Lyon e que possamos voltar no ano que vem”, explica Marcia Hacker. Brazilian Flavors faz sucesso na Fancy Food Foi realizada na semana passada, a 62ª edição da Summer Fancy Food, em Nova York, considerada a maior feira de alimentos gourmet dos Estados Unidos. O Projeto Setorial Brazilian Flavors – da Associação Brasileira dos Exportadores e Importadores de Alimentos e Bebidas (A.B.B.A.) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exporta- ções e Investimentos (Apex-Brasil) – contou com 20 empresas produtoras de alimentos e bebidas do Brasil, expondo seus produtos e potencializando suas oportunidades de negócios de exportação, em seu estande na feira. Com o apoio da (Apex- Brasil), o espaço do Brazilian Flavors na Summer Fancy Food New York 2016 foi um painel representativo da qualidade e da diversidade da indústria de alimentos e bebidas do país. Embarques em Santos mantêm tendência de alta O Porto de Santos exportou, de janeiro a maio de 2016, o valor de US$ 22,2 bilhões. Com este resultado, fica mantida a tendência de crescimento no valor comercial das exporta- ções pelo cais santista. O número é US$ 2 bilhões a maior que o verificado no mesmo período de 2015 (US$ 20,2 bilhões). O desempenho das exportações representa ainda o cresci- mento da participação de Santos dentre os portos brasileiros, com índice de 30,2%. Os dados são do Ministério do Desen- volvimento, Indústria e Comércio (MDIC) e compilados pela Gerência de Estatísticas da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). Os números positivos da balança co- mercial na exportação se somam aos resultados da movimen- tação de cargas, uma vez o Porto de Santos voltou a registrar, após 14 meses, crescimento nas importações, com 2,8% de aumento em relação a maio do ano passado. A movimenta- ção de mercadorias no mês também foi recorde, mantendo a tendência registrada em todo este ano. q Antonio Pietrobelli [email protected] Negócios Internacionais Pedidos de falência cresceram 26,5% no semestre Os pedidos de falência re- gistraram alta de 26,5% no primeiro semestre de 2016 em relação ao mesmo período de 2015, segundo dados da Boa Vista Serviço Central de Pro- teção ao Crédito (SCPC), com abrangência nacional. O cres- cimento é bem mais significa- tivo do observado no mesmo período de 2015, quando os pedidos acumulavam alta de 9,2%.Em junho, o número de pedidos de falências aumen- tou 20,2% na comparação mensal e 22,8% na compara- ção com junho de 2015. No primeiro semestre do ano, as falências decretadas subiram 11,3% em relação ao período equivalente do ano anterior. Na comparação in- teranual cresceram 0,9% e recuaram 15,6% ante o mês anterior. Os pedidos de recu- peração judicial e as recupe- rações judiciais deferidas, no acumulado do semestre, tam- bém seguiram tendência de alta, registrando 113,5% e 118,8%, respectivamente. A fraca atividade econômi- ca e os elevados custos atingi- ram fortemente o caixa das empresas ao longo de 2015, e os pedidos de falência fecha- ram aquele ano com cresci- mento de 16,4%. Já as recu- perações cresceram 51,0%. A tendência de alta não só continuou como se intensifi- cou neste primeiro semestre do ano. Sem previsão de mudança no cenário macroeconômico em 2016, os indicadores pare- cem conservar, de forma mais intensa, a tendência observa- da ao longo de 2015. As pe- quenas empresas, por exem- plo, representam cerca de 86% dos pedidos de falências e 92% das falências decreta- das. Tanto nos pedidos de re- cuperação judicial como nas recuperações judiciais deferi- das, as pequenas empresas também correspondem ao maior percentual, 93% e 92% respectivamente. Na divisão por setor da eco- nomia, o setor de serviços foi o que representou mais casos nos pedidos de falência (40%), seguido do setor industrial (34%) e do comércio (26%). Embora não seja o setor res- ponsável pelo maior percen- tual de falências, o setor in- dustrial foi o único que cres- ceu acima dos 26,5%, cres- cendo 30,6%. Serviços cres- ceram 29,5% e comércio 16,3%. O indicador de falências e recuperações judiciais é cons- truído com base na apuração dos dados mensais registra- das na base de dados da Boa Vista SCPC, oriundas dos fó- runs, varas de falências e dos Diários Oficiais e da Justiça dos estados. A Boa Vista lembra que a circular nº 11/2010 do BN- DES, de 5 de março de 2010, classifica as categorias de porte das empresas de acordo com a receita operacional bruta anualizada: microempresa – menor ou igual a R$ 2,4 mi- lhões; pequena empresa – maior que R$ 2,4 milhões e menor ou igual a R$ 16 mi- lhões; média empresa – maior que R$ 16 milhões e menor ou igual a R$ 90 milhões; média- grande empresa – maior que R$ 90 milhões e menor ou igual a R$ 300 milhões; e gran- de empresa – maior que R$ 300 milhões. V arejo de material de construção cai 8,5% As vendas no varejo de material de construção cres- ceram 5% no mês de junho, na comparação com maio deste ano. O desempenho, que foi similar ao registrado no mes- mo período de 2015, não foi suficiente para reverter a que- da acumulada de 8,5% no pri- meiro semestre. No acumula- do dos últimos 12 meses, o setor apresenta queda de 10%. Os dados são do estudo men- sal realizado pelo Instituto de Pesquisas da Anamaco, com o apoio da Abrafati, Instituto Cri- sotila Brasil, Associação Naci- onal de Fabricantes de Cerâmi- ca para Revestimento (Anfa- cer) e Sindicato Indústria Arte- fatos de Metais Não Ferrosos de São Paulo (Siamfesp). O levantamento ouviu 530 lojistas, das cinco regiões do país, entre os dias 28 e 30 de junho. A margem de erro é de 4,3%. – Nós já sabíamos que o primeiro semestre do ano se- ria difícil para o nosso setor, especialmente por conta do cenário econômico do país, que está afetando não só a liberação de créditos nos prin- cipais financiamentos volta- dos ao nosso segmento, como também a confiança do con- sumidor, que passou a adiar pequenas reformas e obras – explica Cláudio Conz, presi- dente da Anamaco. Segundo explicou, apesar de os números não terem sido fa- voráveis ao setor no primeiro semestre, a expectativa da en- tidade ainda é a de o varejo de material de construção deve crescer 3,5% em 2016. “Mes- mo com os dados apresentados até aqui, não podemos deixar de ser otimistas. Tradicionalmen- te, o segundo semestre do ano corresponde a 60% do volume de vendas. Fora isso, não pode- mos ignorar o fato de que há uma demanda natural pelos nossos produtos”, ressaltou.

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Page 1: Negócios & Empresas Pedidos de falência cresceram 26,5% no ... · As máquinas que se destacaram na exportação no acumu-lado de 2016 foram as para fabricação de bens de consumo,

4 Negócios & Empresas Terça-feira, 5 de julho de 2016Monitor Mercantil

Acordo reduz prazos e custosdas exportações aos EUA

A partir de agora, as empresas brasileiras que vendemprodutos para o mercado norte-americano terão mais opçõespara certificação de seus produtos no Brasil. As empresasIntertek e TUV Rheinland, acreditadas pelo Inmetro, vãoampliar o escopo de certificação dos seus laboratórios noBrasil, e passam a realizar localmente procedimentos para acertificação de produtos brasileiros destinados ao mercadodos Estados Unidos. A medida foi anunciada nesta quarta-feira pelos secretários de Comércio Exterior, Daniel Godinho,e de Comércio e Serviços, Marcelo Maia, na Câmara deComércio Brasil–EUA, em Washington DC, e vai possibilitarque exportadores brasileiros passem a contar com maisopções para a certificação de seus produtos. “Tais medidasreduzem consideravelmente, e de forma imediata, os custose prazos envolvidos nos processos de adequação dos produ-tos nacionais a exigências normativas”, disse Godinho.

Estimativas indicam diminuição de prazo de 12 meses paraaproximadamente 90 dias e economias de quase 70% emcomparação aos preços de certificação praticados pelas unida-des laboratoriais dos Estados Unidos, onde anteriormente osprodutos brasileiros deveriam ser necessariamente submetidos.

Jaguaribe é o novo presidente da ApexO novo presidente da Agência Brasileira de Promoção de

Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) é o embaixadorRoberto Jaguaribe Gomes de Mattos. No Itamaraty desde1978, Jaguaribe estava, desde outubro de 2015, exercendo ocargo de Embaixador do Brasil na China e Mongólia. De 2010a 2015, foi embaixador do Brasil junto ao Reino Unido eIrlanda do Norte. No Itamaraty, já passou pelos principaispostos, como ministro-conselheiro na Embaixada em Wa-shington, diretor do Departamento de Promoção Comercial,conselheiro da Delegação Permanente em Genebra e Subse-cretário-Geral de Política do Itamaraty, entre outros.

Exportações de bens de capital crescem 10%As exportações brasileiras de máquinas e equipamentos

cresceram 10% em maio sobre o mesmo mês do ano passado,segundo informações divulgadas nesta quarta-feira (29) pelaAssociação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipa-mentos (Abimaq). A receita com as vendas ficou em US$696 milhões. Sobre abril houve avanço de 2%. No acumuladodo ano as exportações também cresceram. O faturamentogerado de janeiro a maio foi de US$ 3,2 bilhões, com avançode 0,9% sobre iguais meses do ano passado. Esse foi oprimeiro resultado positivo do ano.

As máquinas que se destacaram na exportação no acumu-lado de 2016 foram as para fabricação de bens de consumo,com alta de 47,5%, as para indústria de transformação, comexportação 20,4% maior, e as para indústria de bens decapital, com aumento de 17,8%.

Moda brasileira na Mode City, em LyonFocada nos segmentos de moda praia e lingerie, a Mode

City recebe 20 marcas dos projetos de internacionalização demoda brasileira Texbrasil, da Abit, e Fashion Label Brasil, daAbest, ambos com o apoio da Apex-Brasil (Agência Brasi-leira de Promoção de Exportações e Investimentos). Oevento acontece de 9 a 11 de julho em Lyon, na França. Ogrupo do Texbrasil é composto pelas empresas Maryssil,Biquini Brasil, Berlan, Ouseuse, Sambasoul, Sol & Energia,Despi e Sauipe. Esta última participa do evento pela primeiravez e espera estabelecer contatos. “Estamos muito animadospara o salão e já temos alguns encontros marcados comcompradores que nos contataram pelo site do evento. Esperoque tenhamos sucesso em Lyon e que possamos voltar no anoque vem”, explica Marcia Hacker.

Brazilian Flavors faz sucesso na Fancy FoodFoi realizada na semana passada, a 62ª edição da Summer

Fancy Food, em Nova York, considerada a maior feira dealimentos gourmet dos Estados Unidos. O Projeto SetorialBrazilian Flavors – da Associação Brasileira dos Exportadorese Importadores de Alimentos e Bebidas (A.B.B.A.) emparceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exporta-ções e Investimentos (Apex-Brasil) – contou com 20 empresasprodutoras de alimentos e bebidas do Brasil, expondo seusprodutos e potencializando suas oportunidades de negócios deexportação, em seu estande na feira. Com o apoio da (Apex-Brasil), o espaço do Brazilian Flavors na Summer Fancy FoodNew York 2016 foi um painel representativo da qualidade e dadiversidade da indústria de alimentos e bebidas do país.

Embarques em Santosmantêm tendência de alta

O Porto de Santos exportou, de janeiro a maio de 2016, ovalor de US$ 22,2 bilhões. Com este resultado, fica mantidaa tendência de crescimento no valor comercial das exporta-ções pelo cais santista. O número é US$ 2 bilhões a maior queo verificado no mesmo período de 2015 (US$ 20,2 bilhões).O desempenho das exportações representa ainda o cresci-mento da participação de Santos dentre os portos brasileiros,com índice de 30,2%. Os dados são do Ministério do Desen-volvimento, Indústria e Comércio (MDIC) e compilados pelaGerência de Estatísticas da Companhia Docas do Estado deSão Paulo (Codesp). Os números positivos da balança co-mercial na exportação se somam aos resultados da movimen-tação de cargas, uma vez o Porto de Santos voltou a registrar,após 14 meses, crescimento nas importações, com 2,8% deaumento em relação a maio do ano passado. A movimenta-ção de mercadorias no mês também foi recorde, mantendo atendência registrada em todo este ano.

���Antonio [email protected]

Negócios

InternacionaisPedidos de falência cresceram 26,5% no semestre

Os pedidos de falência re-gistraram alta de 26,5% noprimeiro semestre de 2016 emrelação ao mesmo período de2015, segundo dados da BoaVista Serviço Central de Pro-teção ao Crédito (SCPC), comabrangência nacional. O cres-cimento é bem mais significa-tivo do observado no mesmoperíodo de 2015, quando ospedidos acumulavam alta de9,2%.Em junho, o número depedidos de falências aumen-tou 20,2% na comparaçãomensal e 22,8% na compara-ção com junho de 2015.

No primeiro semestre doano, as falências decretadassubiram 11,3% em relação aoperíodo equivalente do anoanterior. Na comparação in-teranual cresceram 0,9% erecuaram 15,6% ante o mêsanterior. Os pedidos de recu-peração judicial e as recupe-rações judiciais deferidas, noacumulado do semestre, tam-bém seguiram tendência dealta, registrando 113,5% e118,8%, respectivamente.

A fraca atividade econômi-ca e os elevados custos atingi-ram fortemente o caixa dasempresas ao longo de 2015, eos pedidos de falência fecha-ram aquele ano com cresci-mento de 16,4%. Já as recu-perações cresceram 51,0%.A tendência de alta não só

continuou como se intensifi-cou neste primeiro semestredo ano.

Sem previsão de mudançano cenário macroeconômicoem 2016, os indicadores pare-cem conservar, de forma maisintensa, a tendência observa-da ao longo de 2015. As pe-quenas empresas, por exem-plo, representam cerca de86% dos pedidos de falênciase 92% das falências decreta-das. Tanto nos pedidos de re-cuperação judicial como nasrecuperações judiciais deferi-das, as pequenas empresastambém correspondem aomaior percentual, 93% e 92%respectivamente.

Na divisão por setor da eco-nomia, o setor de serviços foio que representou mais casosnos pedidos de falência (40%),seguido do setor industrial(34%) e do comércio (26%).Embora não seja o setor res-ponsável pelo maior percen-tual de falências, o setor in-dustrial foi o único que cres-ceu acima dos 26,5%, cres-cendo 30,6%. Serviços cres-ceram 29,5% e comércio16,3%.

O indicador de falências erecuperações judiciais é cons-truído com base na apuraçãodos dados mensais registra-das na base de dados da BoaVista SCPC, oriundas dos fó-

runs, varas de falências e dosDiários Oficiais e da Justiçados estados.

A Boa Vista lembra que acircular nº 11/2010 do BN-DES, de 5 de março de 2010,classifica as categorias deporte das empresas de acordocom a receita operacional brutaanualizada: microempresa –menor ou igual a R$ 2,4 mi-

lhões; pequena empresa –maior que R$ 2,4 milhões emenor ou igual a R$ 16 mi-lhões; média empresa – maiorque R$ 16 milhões e menor ouigual a R$ 90 milhões; média-grande empresa – maior queR$ 90 milhões e menor ouigual a R$ 300 milhões; e gran-de empresa – maior que R$300 milhões.

Varejo de material de construção cai 8,5%As vendas no varejo de

material de construção cres-ceram 5% no mês de junho, nacomparação com maio desteano. O desempenho, que foisimilar ao registrado no mes-mo período de 2015, não foisuficiente para reverter a que-da acumulada de 8,5% no pri-meiro semestre. No acumula-do dos últimos 12 meses, osetor apresenta queda de 10%.

Os dados são do estudo men-sal realizado pelo Instituto dePesquisas da Anamaco, com oapoio da Abrafati, Instituto Cri-sotila Brasil, Associação Naci-onal de Fabricantes de Cerâmi-ca para Revestimento (Anfa-cer) e Sindicato Indústria Arte-fatos de Metais Não Ferrososde São Paulo (Siamfesp). Olevantamento ouviu 530 lojistas,das cinco regiões do país, entreos dias 28 e 30 de junho. Amargem de erro é de 4,3%.

– Nós já sabíamos que oprimeiro semestre do ano se-

ria difícil para o nosso setor,especialmente por conta docenário econômico do país,que está afetando não só aliberação de créditos nos prin-cipais financiamentos volta-dos ao nosso segmento, comotambém a confiança do con-sumidor, que passou a adiarpequenas reformas e obras –explica Cláudio Conz, presi-dente da Anamaco.

Segundo explicou, apesar deos números não terem sido fa-voráveis ao setor no primeirosemestre, a expectativa da en-tidade ainda é a de o varejo dematerial de construção devecrescer 3,5% em 2016. “Mes-mo com os dados apresentadosaté aqui, não podemos deixar deser otimistas. Tradicionalmen-te, o segundo semestre do anocorresponde a 60% do volumede vendas. Fora isso, não pode-mos ignorar o fato de que háuma demanda natural pelosnossos produtos”, ressaltou.