neea - folha informativa 20 (2006)

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folha informativa Núcleo de Estudantes de Engenharia do Ambiente AAUAv Folha 20 Março de 2006 500 Exemplares | Distribuição gratuita Patrocínios Apoios Departamento de Ambiente e Ordenamento universidade de aveiro Grafigamelas G G continua P6 www.neea-ua.net O site do NEEA já nasceu !!! Olá!! No início de mais um semestre e com todo este aparato que se gera em torno do mais temível dos Processos, o Processo de Bolonha, estamos de volta com a primeira Folha Informativa desta nova direcção. Damos a conhecer no interior da folha os assuntos que se têm debatido na Comissão Pedagógica, relativamente ao Processo de Bolonha. Com a incursão de novos delegados do NEEA na ANEEA (Associação Nacional de Estudantes de Engenharia do Ambiente), é feita nesta folha um balanço da última Assembleia-Geral e perspectivas para o futuro. As responsabilidades enquanto estudantes não ficaram de parte e a Secção Pedagógico-Formativa empenhou-se na organização de algumas actividades. Nesta vigésima folha, decidimos continuar com algumas rubricas adoptadas pela anterior direcção. A rubrica “A Visão do Engenheiro…” sofreu uma alteração pontual, por forma mostrar algumas diferenças entre os licenciados no sub- sistema Universitário Público e o sub-sistema Politécnico. Na rubrica “À Conversa com…”, podem ainda descobrir as motivações que levaram o colega Luís Pedroso a interromper os estudos para ir em missão. E para quem está a pensar em integrar o programa de mobilidade ERASMUS, encontram nesta folha o testemunho de dois colegas, “a pele de um ERASMUS!!”. Espero deixar-vos curiosos e inspirar-vos com a constatação dos sucessos apresentados. Editorial SUMÁRIO 13 a 17 MAR ’06 | Figueira da Foz 8.º Congresso da Água Água, sede e sustentabilidade! APRH – Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos www.aprh.pt 21 MAR ’06 | Barrancos 2.ª Conferência de Turismo de Natureza. Parque de Natureza de Noudar – EDIA www.edia.pt/portal/ 20 e 21 MAR ’06 | Lisboa Conferência "Os Novos Desafios da Floresta" www.fpfp.pt 23 a 26 MAR ’06 | Oeiras V Congresso de Ornitologia da SPEA www.spea.pt 24 e 25 MAR ’06 | Viseu Encontro de Engenharia do Ambiente – Ensino, Ciência e Inovação Comemoração dos 10 anos do Curso de Engenharia do Ambiente da ESTV www.amb.estv.ipv.pt/dep/amb/ Aniversario/PáginaWEB/Pagin/ 10anos3.htm 24 a 25 MAR ’06 | Ílhavo VII Jornadas de Conservação da Natureza www.fapas.pt 29 MAR ’06 | Barcarena Ciclo de Workshops "Crescimento Económico e Desenvolvimento Sustentável: Território, Ambiente e Recursos Naturais" Energia e Sociedade [email protected] ABR ’06 | Lisboa Cursos Ambiência 2006 Ambiência – Serviços Ambientais, Lda. [email protected] 20 a 23 ABR ’06 | Nazaré I Mostra Florestal e Ambiental da Nazaré www.cnsn.pt/portal/index.php?i d=1231&layout=detail 26 a 29 ABR ’06 | Ponta Delgada Seminário Coastwatch GEOTA – Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente www.geota.pt agenda 8 O NEEA informa que pode ser solicitada, junto do mesmo, a utilização dos cacifos disponíveis no DAO. Essa utilização envolve uma caução de 5 euros e o pagamento de 1euro por semestre. Assim, todos os alunos que pretendam utilizar esta mais valia, devem dirigir-se ao NEEA de modo a procederem ao registo e obtenção da respectiva chave. Quando deixares de usar o cacifo ser-te-á devolvida a caução em troca da chave do mesmo. Cacifos no DAO design Henrique Loff .Francisco Vaz da Silva O NEEA informa... Sabes qual é a diferença entre um membro do NEEA e um membro efectivo do NEEA?... NÃO?!?... Muitas pessoas não sabem que existe uma diferença… mas há!! Todos os alunos inscritos em Engenharia do Ambiente passam, automaticamente, a ser membros do Núcleo. No entanto, para terem o estatuto de membros efectivos terão de pagar uma quota anual de 3.5 euros. Se quiseres passa pelo NEEA (sala 225) e faz-te sócio ou actualiza as tuas quotas. O NEEA informa os alunos que se inscreverem este ano como membros efectivos terão direito a 4 cartazes relativos a eventos já realizados pelo Núcleo bem como a outras regalias. Aparece… Quotas Horário de Atendimento O Núcleo dispõe de um horário de atendimento para todos os alunos que queiram esclarecer as suas dúvidas acerca de conferências, congressos e outras actividades realizadas pelo NEEA. Este atendimento realiza-se todas as quartas-feiras das 15 às 16 horas no Núcleo (sala 225 do DAO). Núcleo de Estudantes de Engenharia do Ambiente - AAUAv folha informativa Perspectivas para o mandato de 2006 ANEEA… um futuro promissor (continuação) A visão do engenheiro... À conversa com... Luís Pedroso Na pele de um Erasmus! Saudações académicas Seccções Agenda O NEEA informa... P2 P6 P8 P4 P7 Até breve, João Soares Erasmus no pólo Norte... Na pele de um Erasmus! P3

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20ª edição da folha informativa do Núcleo de Estudantes de Engenharia do Ambiente.

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Page 1: NEEA - Folha Informativa 20 (2006)

folha informativa Núcleo de Estudantes de Engenharia do AmbienteAAUAv

Folha 20Março de 2006500 Exemplares | Distribuição gratuita

Patrocínios Apoios

Departamento deAmbiente eOrdenamento

universidadede aveiro

Grafigamelas

GG

continua P6

www.neea-ua.net O site do NEEA já nasceu !!!

Olá!! No início de mais um semestre e com todo este aparato que se gera em torno do mais temível dos Processos,o Processo de Bolonha, estamos de volta com a primeira Folha Informativa desta nova direcção. Damos a conhecerno interior da folha os assuntos que se têm debatido na Comissão Pedagógica, relativamente ao Processo de Bolonha.Com a incursão de novos delegados do NEEA na ANEEA (Associação Nacional de Estudantes de Engenharia doAmbiente), é feita nesta folha um balanço da última Assembleia-Geral e perspectivas para o futuro. As responsabilidadesenquanto estudantes não ficaram de parte e a Secção Pedagógico-Formativa empenhou-se na organização dealgumas actividades.Nesta vigésima folha, decidimos continuar com algumas rubricas adoptadas pela anterior direcção. A rubrica “A Visãodo Engenheiro…” sofreu uma alteração pontual, por forma mostrar algumas diferenças entre os licenciados no sub-sistema Universitário Público e o sub-sistema Politécnico. Na rubrica “À Conversa com…”, podem ainda descobriras motivações que levaram o colega Luís Pedroso a interromper os estudos para ir em missão. E para quem está apensar em integrar o programa de mobilidade ERASMUS, encontram nesta folha o testemunho de dois colegas, “apele de um ERASMUS!!”.Espero deixar-vos curiosos e inspirar-vos com a constatação dos sucessos apresentados.

Editorial

SUMÁRIO

13 a 17 MAR ’06 | Figueirada Foz8.º Congresso da ÁguaÁgua, sede e sustentabilidade!APRH – Associação Portuguesados Recursos Hídricoswww.aprh.pt

21 MAR ’06 | Barrancos2.ª Conferência de Turismode Natureza.Parque de Naturezade Noudar – EDIAwww.edia.pt/portal/

20 e 21 MAR ’06 | LisboaConferência "Os NovosDesafios da Floresta"www.fpfp.pt

23 a 26 MAR ’06 | OeirasV Congresso de Ornitologiada SPEAwww.spea.pt

24 e 25 MAR ’06 | ViseuEncontro de Engenharia doAmbiente – Ensino, Ciência eInovaçãoComemoração dos 10 anos doCurso de Engenharia doAmbiente da ESTVwww.amb.estv.ipv.pt/dep/amb/Aniversario/PáginaWEB/Pagin/10anos3.htm

24 a 25 MAR ’06 | ÍlhavoVII Jornadas de Conservaçãoda Naturezawww.fapas.pt

29 MAR ’06 | BarcarenaCiclo de Workshops"Crescimento Económico eDesenvolvimento Sustentável:Território, Ambiente e RecursosNaturais"Energia e [email protected]

ABR ’06 | LisboaCursos Ambiência 2006Ambiência – ServiçosAmbientais, [email protected]

20 a 23 ABR ’06 | NazaréI Mostra Florestal e Ambientalda Nazaréwww.cnsn.pt/portal/index.php?id=1231&layout=detail

26 a 29 ABR ’06 | PontaDelgadaSeminário CoastwatchGEOTA – Grupo de Estudos deOrdenamento do Território eAmbientewww.geota.pt

agenda

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O NEEA informa que pode ser solicitada, junto do mesmo,a utilização dos cacifos disponíveis no DAO. Essa utilizaçãoenvolve uma caução de 5 euros e o pagamento de 1europor semestre. Assim, todos os alunos que pretendam utilizaresta mais valia, devem dirigir-se ao NEEA de modo aprocederem ao registo e obtenção da respectiva chave.Quando deixares de usar o cacifo ser-te-á devolvida a cauçãoem troca da chave do mesmo.

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O NEEA informa...

Sabes qual é a diferença entre um membro do NEEA e ummembro efectivo do NEEA?... NÃO?!?... Muitas pessoas nãosabem que existe uma diferença… mas há!!Todos os alunos inscritos em Engenharia do Ambiente passam,automaticamente, a ser membros do Núcleo. No entanto, paraterem o estatuto de membros efectivos terão de pagar umaquota anual de 3.5 euros. Se quiseres passa pelo NEEA (sala225) e faz-te sócio ou actualiza as tuas quotas.O NEEA informa os alunos que se inscreverem este ano comomembros efectivos terão direito a 4 cartazes relativos a eventosjá realizados pelo Núcleo bem como a outras regalias.Aparece…

Quotas

Horário de AtendimentoO Núcleo dispõe de um horário de atendimento para todosos alunos que queiram esclarecer as suas dúvidas acerca deconferências, congressos e outras actividades realizadas peloNEEA.Este atendimento realiza-se todas as quartas-feiras das 15 às16 horas no Núcleo (sala 225 do DAO).

Núcleo de Estudantes de Engenharia do Ambiente - AAUAv folha informativa

Perspectivas parao mandato de 2006

ANEEA… um futuropromissor (continuação)

A visão do engenheiro...

À conversa com... Luís Pedroso

Na pele de um Erasmus!

Saudações académicasSeccções

AgendaO NEEA informa...

P2

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P8

P4

P7

Até breve,João Soares

Erasmusno póloNorte...

folha informativaNa pele deum Erasmus!

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Page 2: NEEA - Folha Informativa 20 (2006)

Núcleo de Estudantes de Engenharia do Ambiente - AAUAv folha informativa

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Perspectivas parao mandato de 2006

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Núcleo de Estudantes de Engenharia do Ambiente - AAUAv folha informativa

A visão do engenheiro...

BILHETE DE IDENTIDADE

Nome: Érica Geraldes Castanheira.Licenciatura: Escola Superior Agrária de Coimbra.Ano de Entrada: 98/99.Nº de matrículas: 5.Local de trabalho: Escola Superior Agrária de Coimbra.*

Dificuldades sentidas aolongo do curso?A forte componenteprática na formação doensino politécnico,apesar de ser uma

vantagem, exige um esforço redobrado.A exigência por parte do corpo docente,traduzido por um elevado número detrabalhos, juntamente com uma elevadacarga horária são factores que dificultambastante a conclusão do curso.

Falhas no curso?Penso que o curso de Engenharia doAmbiente é leccionado nas diversasuniversidades e politécnicos, comdiferentes especificidades. Há cursos quepossuem uma componente mais forte naárea dos tratamentos de águas residuaisenquanto outras têm a componente dapoluição atmosférica mais desenvolvida.No caso da Escola Superior Agrária deCoimbra, temos conhecimentos desen-volvidos na área da gestão ambiental e

nos tratamentos de águas residuais, pos-suindo conhecimentos menos aprofun-dados na área da poluição atmosférica.

Responsabilidades que teve ao longo do seupercurso?Ao longo do percurso escolar realizeidois estágios curriculares. No primeirofui trabalhar durante três meses com umaequipa de investigação na Universty ofKassel (Alemanha) e no segundo trabalheidurante 6 meses na AC, Águas deCoimbra E.M. Após o término do cursotive 15 dias no desemprego e iniciei logode seguida o trabalho que até hojedesenvolvo no ProjectoEMAS@SCHOOL. Entretanto, tenhorealizado algum trabalho na área daformação e da higiene, saúde e segurançano trabalho. Actualmente encontro-me afrequentar o Mestrado em Energia eGestão do Ambiente na UA.

O curso preparou-a para o futuro?Até agora ainda não senti dificuldades

significativas. O curso permitiu-mesobretudo desenvolver a autonomia, acapacidade de trabalho e a capacidadede análise crítica. Estes aspectos foramcruciais para conseguir encarar o mercadode trabalho de forma responsável eeficiente.

Quais foram os principais motivos que alevaram a optar pelo ensino politécnico?Uma orientação mais “hands on” queprocura estimular “business skills”.

Sente-se ao nível de um engenheiro doambiente que se licenciou no ensinouniversitário público?Não estão ao mesmo nível, não podemnem devem ser comparados. Esta situaçãodeve ser encarada de uma forma aberta:cada profissional tem as suas mais-valiase, as são adquiridas durante os anos quefrequentamos o curso, só valem se assoubermos realmente aplicar, e isso eupenso que o ensino politécnico oferece.

Na sua opinião, quais são as principaisdiferenças entre uma licenciado no ensinopolitécnico e universitário público?Uma proximidade maior aos problemasreais do mercado de trabalho, já que umaparte importante do curso (um semestree meio) é passado em empresas einstituições, em contexto real de trabalho.Por outro lado, o facto de no final dobacharelato ter realizado um estágio num

contexto diferente de trabalho, deu-meuma visão mais concreta da realidade, dofuncionamento e das exigências domercado, contribuindo de forma indelévelpara um maior nível de exigência pessoalno segundo ciclo (4º e 5º anos).

Dicas para os alunos de engenharia doambiente?Sejam dinâmicos e empreendedores. Irrita-me muito que alguns alunos saiam dauniversidade ou do Politécnico à esperaque o emprego lhes venha ter às mãos.É preciso atitude, garra. Penso quedevemos encarar a nossa profissão comouma prestação de serviços, temos quesaber vender os nossos serviços, o nossosaber e fundamentalmente o dinamismo.

PARTICIPAÇÃO ASSOCIATIVA: Comousufrui, durante todo o curso, de umabolsa atribuída pelos Serviços de AcçãoSocial do Instituto Politécnico de Coimbra,não pude correr o risco de perder umano, senão deixaria de usufruir da mesma.Este facto limitou-me sempre aparticipação associativa, já que sabia queessa participação iria exigir muito de mim.Isto é outra boa dica: nunca dêem passosmaiores que as pernas.

* bolseira de iniciação à investigaçãocientífica em projectos de I&D financiadospela União Europeia através do programaLIFE Ambiente e do FP6.

BILHETE DE IDENTIDADE

Nome: Maria João Bilé.Licenciatura: Departamento de Ambiente da UA.Ano em que entrou na UA: 97/98.Nº de matrículas: 6.Local de trabalho: Departamento de Ambiente da UA – Águas.

Dificuldades sentidasao longo do curso?Apesar dereconhecer quetem sido efectuadoum esforço nosentido de fornecer

um enquadramento prático a teoriaexpressa nas aulas, acho que ainda existeum longo percurso a trilhar neste campo.Esta falha por vezes traduz-se emdesmotivação.

Falhas no curso?Penso que o curso devia estar maisdireccionado para as novas realidades demercado, apostando num maior intercâm-bio universidade/empresa e abordandode uma forma mais incisiva as actuaisnecessidades de mercado tais como:certificação, estudos de impacto, qualidade,

licenciamento ambiental, consultoria etc.Por outro lado acho imprescindível aexistência de um maior contacto com arealidade e que o aluno seja colocadoperante casos reais pois só assim poderáestar preparado para dar uma respostaadequada às situações que se irá depararno mercado de trabalho.

Responsabilidades que teve ao longo do seupercurso?Responsável pelo arranque do processode implementação do Sistema de GestãoAmbiental na PT-IN e participante numProjecto de Investigação a nível detratamento de efluentes.

O curso preparou-a para o futuro?O curso de Engenheira do Ambientedeu-me as ferramentas necessárias paraque a entrada no mundo do trabalho não

fosse muito difícil, fornecendo-me umaperspectiva geral e abrangente sobre umconjunto alargado de temas.

Quais foram os principais motivos que alevaram a optar pelo ensino universitáriopúblico?Por uma questão de proximidade a casae por achar, na altura, que o facto de tertirado o curso numa Universidade Públicame facilitaria a entrada no mercado detrabalho, uma vez que as entidadesempregadoras teriam preferência pelasescolas públicas.

Sente-se ao nível de um engenheiro doambiente que se licenciou no ensinopolitécnico?Salvaguardando as inevitáveis diferençasna formação de base, a competência deum engenheiro depende muito da pessoaem questão e da capacidade que esteapresenta para se adaptar ao mundo detrabalho e de superar as lacunas quereconhecidamente estão inerentes a cadatipo de ensino. No entanto o ensinopúblico ao ter uma maior componenteteórica aos seus licenciados, fornece-lhemeios que lhes permitem abranger commaior facilidade um maior leque de áreasprofissionais.

Na sua opinião, quais são as principaisdiferenças entre uma licenciado no ensinopolitécnico e universitário público?Aparentemente o ensino politécnicotem uma vertente prática maisacentuada.

Dicas para os alunos de engenharia doambiente?Acho que é importante participar navida académica da universidade e dodepartamento, para que no fim docurso não se tenha apenas passado poresta escola mas se tenha vivido umadas melhores experiências e períodosda nossa vida.Acho também importantecomplementar a formação académicacom outro tipo de formação em áreascomplementares ao ambiente e quepodem ser uma boa ferramenta detrabalho.

PARTICIPAÇÃO ASSOCIATIVA:Membro da APEA – Núcleo regionaldo Norte, como secretária da Mesa daAssembleia Regional no ano de2004/2005.Membro do Núcleo de Estudantes deEngenharia do Ambiente daUniversidade de Aveiro.

ANEEA… um futuro promissor(continuação)

O novo ano de trabalho do NEEA encontra-se já em marcha, envolvendo-nos numconjunto de procedimentos e aprendizagens,de todo comuns a estes momentos. De tudoisto já resultou a apresentação e votação doPlano de Actividades e Orçamento para 2006,a 15 de Fevereiro em RGM. Nestaintroduziram-se também diversos assuntosrelevantes no momento, como as orientaçõesque serão adoptadas pela ANEEA –Associação Nacional de Estudantes deEngenharia do Ambiente – neste ano, a eleição

do representante da AAUAv (Andreia Pinho)na assembleia depar tamental ou ainda aparticipação de Engenharia do Ambiente naSemana do Enterro 2006.Por tudo isto, a todos os que ainda não tomaramcontacto com o que pretendemos realizardurante este ano, e em particular neste semestre,quero demonstrar total disponibilidade para queo possam fazer, e assim melhor contribuir parao trabalho a desenvolver.Para tal, encontram a informação maisimpor tante nesta Folha Informativa, nosespaços dedicados às diversas secções, mastambém na página - www.neea-ua.net - ouainda junto dos elementos da direcção.É fundamental que conheçam as propostasque foram apresentadas e as motivações que

Nuno Oliveira

O coordenador

lhes estão inerentes. Para que possam formaropiniões fundamentadas e assim dar um maiorcontributo e retirar o máximo proveito dasoportunidades criadas.O facto de ao longo deste texto incidir deforma vincada na impor tância de todosestarmos informados e procurarmos participaractivamente, prende-se desde logo, com aprópria existência do NEEA. Só assim se podegarantir a continuidade do mesmo, bem comoda presença dos estudantes de Engenhariado Ambiente nas estruturas directivas deoutros núcleos da AAUAv, o que demonstradinamismo e capacidade de participação cívica.Termino com votos de um óptimo semestree a convicção de que em conjunto poderemossempre chegar mais longe.

No dia 28 de Janeiro realizou-se em Coimbramais uma assembleia-geral, a primeira destanova direcção. Com muita vontade detrabalhar, “arregaçaram-se as mangas” parao início do novo mandato, com novas ideiase acima de tudo, com objectivos claros efundamentais.

Como associação nacional, a ANEEA –Associação Nacional de Estudantes deEngenharia do Ambiente – tem um vastotrabalho pela frente para desenvolver, contudohá prioridades a tomar. Sendo a principal aformalização da constituição da ANEEA. Comosegunda prioridade, que não deixa de ser tãoimportante quanto a primeira, é a formaçãode grupos de trabalho, que assentam em doispelouros, o da informação e o da pedagogia.Tema ainda por esclarecer é a realização do

2º Fórum Nacional de Estudantes de Enge-nharia do Ambiente. Este será um dos pontosa discutir na próxima assembleia-geral, que serealizará em Aveiro em meados de Março.Desde já fica o convite a todos os estudantesde Engenharia do Ambiente a participaremnesta e noutras discussões sempre conside-rarem que tem algo a acrescentar para amelhoria do ensino e da profissão.

É também objectivo desta comissão executivareunir-se em cidades que não as dos núcleospertencentes à ANEEA, de modo a ser recebidapor outros núcleos. Julga-se que será um bommeio de divulgação da ANEEA junto destes,conquistando quem sabe novos núcleosmembros. Este é justamente um dos pontosinerentes á filosofia da ANEEA, representar omaior número de estudantes de Engenharia doAmbiente possível. No actual momento é aindamais relevante dada a situação vivida nos Núcleosda Universidade Católica do Por to e naUniversidade da Guarda, onde os respectivosnúcleos têm o seu funcionamento limitado.

Como representantes dos estudantesAveirenses, teremos como princípio a defesados interesses destes estudantes. Sabendoque esses interesses coincidem regularmentecom os dos outros núcleos, iremos apoiar acomissão executiva, presidida pelo nossocolega João Soares, sempre que possível,forçando a ANEEA a atingir os seus objectivos.

Daniel Alves e Margarida Lopes

Os delegados do NEEA na ANEEA

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Núcleo de Estudantes de Engenharia do Ambiente - AAUAv folha informativaNúcleo de Estudantes de Engenharia do Ambiente - AAUAv folha informativa

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NEEA: Em que consistia a tua missão?Luís Pedroso: A missão consistia emAulas (Física e Química) no SeminárioMaior da cidade do Uíge (correspondeao nosso secundário) e em “palestras”de educação ambiental (focalizadasmais para os problemas de deserti-ficação), estas eram as necessidadessentidas pelo nosso parceiro local – aDiocese do Uíge. Este foi o “mote”inicial, antes de ir para Angola.A ONG já tinha estado no Uíge entre1991 e 1992 mas encerrou por causada guerra. Na realidade, a minha missãofoi muito mais do que o “acordado”inicialmente, foi essencialmente abriruma missão, começar praticamente dozero.Este foi, provavelmente, o grandechoque: vir de Portugal com uma sériede actividades em simultâneo e, aochegar ao Uíge, ter que parar, ter quecomeçar do zero, ter que encontraruma estratégia que fosse compatívelcom as nossas qualificações, com anossa missão inicial, com a filosofia detrabalho da nossa organização, com arealidade de quem nos recebeu e com

as necessidades das própriaspopulações. Abrir missão foi umaexperiência fantástica: foi preciso tempo,tempo e tempo, paciência, paciência emais alguma dose de paciência paranos “libertarmos” do nosso ritmo paraentrar num outro ritmo (não melhornem pior, mas sim diferente – porexemplo, não cabe nos nossosesquemas mentais a hipótese de erder3 horas de caminhada para ir buscarum garrafão de água à fonte ou ao rio)pautado pelas dificuldades existentese pelas diferenças culturais que existementre nós e o povo do Uige, neste casoparticular. Às vezes caíamos na tentaçãode pensar de que, pelo facto defalarmos todos português, tínhamostodos os mesmos hábitos, o que éerrado. Assim, se a forma de trabalhar era“trabalhar com” e não “trabalhar para”,este tempo (que não é possívelquantificar) deu-nos (tanto a nós – eufui num grupo de 4 pessoas que passoupara 6 pessoas no início do segundoano, como aos Uigenses) o à vontadepara trocarmos ideias e sugestões,

tendo permitido a evolução da nossaestadia.Assim, a missão consistiu em muitasactividades diversas em que algumas(diria muitas) não foram “minhas” noseu todo mas sim do grupo que partiucomigo porque havia uma união que,independentemente dasresponsabilidades de cada um, se sentiasempre e uma grande solidariedade.Este ano e meio em Angola foipreenchido com:Aulas (teoricamente no nível secun-dário, na prática o nível era o 3º ciclo– muitos dos alunos não tiveram umaboa formação de base devido à guerrae a tudo o que se pode imaginar…)de Matemática, Química, Física etambém Geografia;Apoio a um lar de crianças acusadasde serem meninos feiticeiros (meninosque eram acusados pelos própriosfamiliares de possuírem espíritosmalignos e de terem poderes paramatar pessoas), meninos estes comproblemas muito graves de auto-estimae de amor-próprio vivendo muitoestigmatizados. Este projecto é aquele

que mais recordações traz – o primeiroimpacto dava-me a conhecer um grupode miúdos com problemas de váriasíndoles que pareciam apresentar apenasinstintos de sobrevivência. Ao longodo tempo, e à medida que estávamoscom eles (eu ia duas tardes porsemana), notou-se uma evolução talque nos permite concluir que ascrianças são iguais em todo o mundose tiverem as mesmas oportunidades.Formação a líderes comunitários nasáreas do tratamento de lixo,abastecimento e saneamento em zonasrurais utilizando para tal manuaisespecíficos da OMS. Este projecto foi,desta forma, o resultado final da ideiainicial das palestras de educaçãoambiental que nos foram propostas;Formação (reciclagem deconhecimentos científicos) deprofessores. A realidade dos corposdocentes da província do Uige é muitocarenciada: uma grande percentagemde professores tem o nível académicoa que leccionam com a agravante deterem sido formandos em tempo deguerra…Participação na semana científica e doconhecimento no pólo da UniversidadeAgostinho Neto (Univ. Pública deAngola) no Uige, com um artigo eapresentação do tema “Tratamento deRSU e a desertificação no contexto daprovíncia do Uige”;Montagem e reabilitação da casa ondefomos residir (a mudança só se realizouao fim de 9 meses de missão. Até lá,vivíamos no Paço Episcopal da Diocesedo Uíge.);Inúmeras actividades pontuais quefazíamos, mediante a nossa disponibili-dade e a forma como nos íamosinculturando. Actividades que passavampor simples explicações, apoio emeventos de outras organizações, etc.De certa forma, a missão consistiu emconcretizar o “pouco” que estavadefinido, perceber a realidadeprocurando novos projectos quefossem ao encontro das necessidadese do âmbito de acção da ONGD-Leigos para o Desenvolvimento e estaratento e disponível para o que se iapassando à nossa volta, ou seja, servoluntário a tempo inteiro.

NEEA: Foi fácil tomar a decisão deinterromper os estudos para ir em

À conversa com... Luís Pedroso missão? Qual o principal motivo quecontribuiu para essa tomada dedecisão?L.P.: Não é e nunca foi fácil tomardecisões, nomeadamente quandoestas interferem com o nosso dia-a-dia. No entanto, quando nosdeparamos com realidades que sãoaliciantes então temos que “pesar” oque se apresenta à nossa frente.Foi o que aconteceu: o grandeobjectivo foi “optimizar” a minha vidae encontrar um estilo de vida emque me identificasse. Penso que estavaa levar o curso de “enfiada”, fazendocadeiras sem conseguir interligar osconhecimentos adquiridos com omundo em si.Assim, percebendo que o curso fazparte da minha vida e não o contrário,decidi interromper o curso e partirpela ONGD-LD tendo sido enviadopara Angola, reabrir a missão do Uige.Sempre estive muito ciente quequando voltasse vinha terminar ocurso, mesmo tendo ouvido alguns“velhos do Restelo” que me diziamque nunca mais terminaria o curso…bem, ainda não o terminei!!! Principalmotivo? Vontade.

NEEA: A tua vida antes de integraresessa missão era dividida entre o cursode Engenharia do Ambiente e oAssociativismo. Consideras que aexperiência que tinhas no Associativismote ajudou de alguma forma na missão?L. P.: Exacto. No meu 3º ano tambémestive no Bionúcleo, ligado ao projectoCoastwatch que me deu muitas alegriaspara além de outras actividades ligadasa ONGA’s. Penso que é importantever a vida como um todo: oassociativismo é importante mas maisimportante é o somatório de todas asoutras coisas que vamos fazendo,mesmo aquelas mais simples como irbeber um copo com os amigos. Porisso, e na medida em que estamossempre a aprender, o associativismotambém me ajudou na missão.

NEEA: Certamente que os momentosvividos foram muito fortes. És capaz derelatar algum deles?L.P.: O primeiro impacto é sempremuito forte. O facto de eu ter ido ummês depois do resto do grupo fez comque viajasse sozinho, tanto para Luandacomo para o Uíge. Em Luanda, o Sr.Estevão, procurador do Bispo do Uíge,estava à minha espera levando-medepois a passear um pouco até ter que

apanhar a avioneta para o Uíge,sobrevoando toda aquela imensafloresta, à espera que à chegadaestivesse alguém para me receber…E se não estivesse lá ninguém? Pois…éclaro que isso não aconteceu masaquela hora dentro da avioneta foi dashoras mais longas da minha vida!A primeira semana foi vivida de formamuito forte – tudo era novo, as pessoas,os locais, a música, o calor, as chuvasfortes…

Quase todos os momentos foramvividos de forma muito intensa e étambém por esta razão que os recordobastante.

NEEA: A cultura e o modo de vida daquelepovo são muito diferentes dos nossos.Em qual deles te enquadras melhor?Porquê?L.P.: Eu sou e serei sempre portuguêse, por isso, enquadro-me melhor naminha cultura. Isto não quer dizer quenão goste de beber malavo, comeruma moamba de galinha e ouvir semba.A minha identidade é portuguesa e éimportante nunca a esquecer para quetambém me possa compreender.Podermos conhecer outras culturas,se nos sentirmos melhor com pequenascoisas onde achamos que a nossa

cultura de base é insuficiente ou poralguma razão não gostamos, vai-nosdar mais valias. Não quero com istodizer que nos devemos estereotiparuns aos outros mas, por outro lado,também não nos devemos globalizarnuma unidade acultural.

NEEA: Voltavas a repetir a experiência?Porquê?L.P.: Não se trata de repetir aexperiência. Cada experiência é única.

Mas sim, voltaria a ter maisexperiências deste género e até quemsabe, enquanto futuro Engenheirodo Ambiente, ter um estilo de vidaligado à ajuda de comunidades que,por vários factores, não têm o mesmonível de vida e de oportunidades queeu tenho.

NEEA: Como está a ser o regresso aomeio universitário?L.P.: O regresso está a ser muito bom.Não está a ser igual à vida que tinhadeixado antes de partir porquetambém as minhas prioridades emotivações não são as mesmas. Oumelhor, provavelmente são as mesmas,mas a diferença que sinto entre oquerer e o fazer agora é muito maispequena que há dois anos atrás.

NEEA: Encaras a vida e os estudos deforma diferente depois desta experiência?L.P.: Sim, diferente para melhor.Aconteceram alguns episódiosinteressantes em missão (fora doâmbito daquilo que era o meu trabalho)onde senti que, se tivesse umalicenciatura e alguma experiência naárea, tinha-me sido permitido encarara realidade de outra forma, se calhara minha ajuda poderia ter sido maisrica. Mas isto é sintomático em todasaquelas coisas que queremos fazer etemos consciência que ainda nos faltaum pouco mais de conhecimento. Nãoquero dizer que a missão tivesse sabidoa pouco, até porque se estivermossempre à procura de saber tudo parafazer alguma coisa então nunca ninguémfazia nada: muitas vezes é a fazer(algumas vezes errado) que se aprende.Assim sendo, muitas das matérias agoraaprendidas, sinto-as como “resposta”a situações que assistia em Angola.Provavelmente, a minha próxima missãoterá também dificuldades mas tambémtenho consciência de que algunsproblemas que enfrentei nesta primeiraexperiência, à partida, estão resolvidos.Por isto tudo, tenho encarado osestudos como futuras ferramentas detrabalho que me vão permitir encarara vida, seja onde for, com o objectivode tentar ajudar a que o mundo sejaum lugar mais bonito de se viver. 

NEEA: Que conselho darias a outroscolegas que, neste momento, ponderema hipótese de fazer uma experiência devoluntariado semelhante à que fizeste?L.P.: Podia dar uma lista infindável deconselhos, de “procedimentos” e deoutras tantas coisas. O Uíge não éAngola e Angola não é África; eu fuinum contexto específico, num grupocom outras 3 pessoas, cada qual comas suas experiências de vida; etc. etc.Tentando ser um pouco pragmático,diria que cada experiência é única.Por isso, acho que basta ter vontade,sem preconceitos, dar o melhor (queàs vezes pode não coincidir com osobjectivos estipulados inicialmente –às vezes pensados nas medidasocidentais) e não pensar que se vaimudar o mundo, mas nunca esquecerque cada pessoa é responsável pelomundo que se tem, cada um éresponsável então em minimizar osproblemas existentes, quer na escalaglobal, quer na escala do nosso bairroou rua.

BILHETE DE IDENTIDADENome: Luís Miguel Ribeiro Pedroso.Idade: 24.Missão: Ajuda para o desenvolvimento no norte e Angola, província do Uíge.Duração da missão: Novembro de 2003 a Março de 2005.

Page 4: NEEA - Folha Informativa 20 (2006)

Núcleo de Estudantes de Engenharia do Ambiente - AAUAv folha informativa

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Núcleo de Estudantes de Engenharia do Ambiente - AAUAv folha informativa

ERASMUS no pólo norte!Foi no passado dia 12 de Agosto de 2005 queembarcámos do Porto para a cidade nórdicade Luleå (norte da Suécia) em vir tude doprograma de mobilização ERASMUS. O nossoplano de estudos é constituído por 9 disciplinas(6 equivalências a disciplinas do 3º ano e 2equivalências a disciplinas do 4º ano). É de referir,que ambos cumprimos o 3º ano em Engenhariado Ambiente na Universidade de Aveiro.Disciplinas do 4º ano foram integradas noprograma, visto não ter sido possível obter asrestantes duas equivalências.

Porquê a Suécia?Devido às características do nosso programade estudos na Universidade de Aveiro, auniversidade de Luleå foi a que nos pareceumais enquadrada com os objectivos e o métodode ensino na UA. Por outro lado, a Suécia é umpaís com bastante expressão no domínio daengenharia ambiental.O desejo de conhecer um país nórdico foitambém factor determinante para a nossacandidatura.

IntegraçãoPassados 5 meses de intensas vivências, fazemosentão um balanço destes primeiros meses destamagnifica experiência .À chegada deparámo-nos com uma excelenterecepção por par te da LURC (organizaçãoestudantil dedicada à integração dos alunos deERASMUS). Sucederam-se duas semanas deintensa integração, graças a um vasto programade actividades (desde actividades desportivas,culturais, sessões de esclarecimento e muitoseventos sociais, cerca de 12 horas por dia).Durante estas duas semanas, tivemos aoportunidade de apreciar as paisagens boreais,e de conhecer um universo de gentes vindas

de todas as par tes. Durante este período,seguimos um curso de introdução à língua sueca,assim como os outros cerca de 200 estudantesestrangeiros, de forma a facilitar a nossa adaptaçãoao país. Contudo, na Suécia uma grandepercentagem da população fala inglêsfluentemente, o que facilitou bastante a nossaintegração.A cidade de Luleå e o campus universitáriooferecem aos estudantes um fantástico ambientede trabalho apesar dos -20 ºC que se podemfazer sentir e da escuridão durante os mesesde Novembro, Dezembro e Janeiro...

Cultura e desportoPara os amantes da vida ao ar livre a Suécia,especialmente esta região a norte (a 200 kmdo círculo polar árctico) está longe de ser perfeita,devido ao facto de nos meses de Inverno osdias serem curtos (3 horas de luz solar). Contudo,o estado sueco investe bastante no desporto,existindo assim uma forte cultura desportiva,principalmente no que respeita a desportos deInverno. Por exemplo, existem duas empresasque gerem o desporto na universidade, umadas quais direccionada para a gestão espaçodespor tivo no campus (incentivando osestudantes à prática de varias dezenas dedesportos). A outra instituição promove viagensa estâncias de ski, promovendo cursos de ski esnowboard.

AcademiaA universidade tecnológica de Luleå estáequipada com a mais moderna tecnologia, tendocomo imagem de marca a relação professoraluno.No que respeita ao associativismo, a nosso ver,o puder organizativo e a capacidade de gestãodas associações justifica o seu sucesso. Aassociação académica da universidade de Luleåé um exemplo de sucesso, trabalhando bastanteem prol da integração dos alunos no mercadode trabalho, organizando sessões de esclare-cimento, feiras de emprego, concursos, etc. Talinvestimento dos alunos na sua saída para omercado de trabalho gera uma maior interacçãodo aluno com o mercado de trabalho.Por outro lado, sentimos que as empresas estãopresentes no universo académico, procurandoanualmente recrutar novos profissionais. Porexemplo, a universidade de Luleå coopera coma famosa empresa sueca Scania, desenvolvendo

trabalhos de investigação na área da engenhariamecânica.Concluímos desta forma, que tais dinâmicascontribuem de forma clara para o desenvol-vimento industrial e tecnológico da Suécia.

Sistema educativoO sistema educativo ao nível do ensino superiorna Suécia é bastante diferente do sistema aoqual estamos habituados. O ano lectivo é divididoem quartos, a carga horária é reduzida parametade (quando comparada com a portuguesa).Apesar da reduzida carga horária, a maioria dasaulas teóricas são esclarecedoras, sendoleccionadas para um número reduzido de alunos(turmas pequenas). Existem cadeiras leccionadasem inglês, onde os alunos suecos têm aoportunidade de praticar o idioma.Em termos de avaliações, o sistema adoptadonesta universidade está enquadrado com osistema internacional de unidades de crédito(ECTS), o que torna as conversões praticamentedirectas.

Vivências...Até ao momento ERASMUS está a ser umaexperiência bastante enriquecedora, sendo odesenvolvimento do inglês um factor marcante,para além do intercâmbio cultural, cientifico edo desenvolvimento de certas capacidades, taiscomo a capacidade de socialização, adaptaçãoe aprendizagem através de novos métodos.Pela frente temos mais 4 meses, mas desta vezcom dias mais luminosos, com muita neve eoportunidade para praticar ski, snowboard,patinar nos rios gelados, desfrutando daspaisagens boreais na Primavera.

Um abraço da Suécia,Ricardo e HelenaAlunos de Engenharia do Ambiente daUniversidade de Aveiro

Depois de uma época de exames e docomeço de um novo ano, é oportuno divulgaras mais recentes actividades que a secção estáa preparar para ti. Deste modo, há um lequevariado de actividades extra-curriculares nasquais poderás participar consoante as áreasdo teu interesse. Neste veículo de informaçãode referência, vimos dar a conhecer o nossoplano de actividades para os próximos tempos.

1. Formativa

1.1. Sessão de Esclarecimento sobre “Técnicasde Procura de Emprego”1ª Sessão – 15 e 22 de Março de 2006.

1.2. Visitas TécnicasCentral de Biomassa de Mortágua – 19 deAbril de 2006.ETAR do Freixo – 26 de Abril 2006.Aproveitamento Hidroeléctrico – 10 de Maiode 2006 (a confirmar).

2. Pedagógica

Acompanhamento e apoio à Comissão deCurso no sentido de contribuir como veículode informação privilegiado junto dos alunosrelativamente a assuntos como a aplicaçãodo Processo de Bolonha no curso deEngenharia do Ambiente, qualidade pedagó-

gica dos docentes e condições de estudopara os alunos.

As actividades serão divulgadas oportuna-mente por e-mail e através do jornal on-line da UA, do site do NEEA – www.neea-ua.net – e de cartazes com informaçãodetalhada acerca de períodos de inscrição,critérios de selecção e todos os pormenoresúteis para que tudo decorra da melhorforma possível e com o sucesso/ aprovei-tamento desejável.

Saudações académicas da secção,Daniel, Isabel e Helena.

Actividades da secção Pedagógico-FormativaSecções

No que respeita à actividade da comissãopedagógica, o assunto que está actualmenteem voga é o “Processo de Bolonha”. Esteprocesso está a trazer muita expectativa ecuriosidade, não só aos estudantes deEngenharia do Ambiente mas a todos osestudantes da Universidade.O Processo de Bolonha pretende harmonizare uniformizar o Espaço Europeu do EnsinoSuperior, deste modo, propõe objectivos decompetitividade do Sistema Europeu de EnsinoSuperior e de mobilidade e empregabilidadeno Espaço Europeu.Concretamente para a Universidade de Aveiroestes objectivos serão atingíveis através da aadopção de um sistema baseado essencial-mente em dois ciclos, em que o primeiro detrês anos será designado por Licenciatura eserá constituído por 180 ECT’S e o segundo

de dois anos será designado por Mestrado eterá 120 ECT’S. Também pela adopção de umsistema de graus comparável e facilmenteinteligíveis, incluindo a aplicação do Suplementode Diploma, pela promoção da mobilidadede estudantes, pela cooperação na avaliaçãoda qualidade. Neste sistema as aulas teórico-práticas não excederão os 45 a 50 alunos eas aulas práticas os 15 a 24 alunos, acabamassim as aulas teóricas por desaparecer. Comoo tempo de estudo do aluno e os trabalhosdurante o ano lectivo vão aumentar, haveránecessidade da criação de uma sala de estudono departamento, para permitir que estes ofaçam com maior comodidade, empenho ese alguma dúvida surgir estarão mais próximosdo docente. Também existirão algumasalterações pontuais com a mudança dedesignação de alguns cursos, mas isso não éo caso das engenharias. O 2º ciclo deverá serfinanciado pelo Estado, assim as propinas serãoiguais nos 2 ciclos, os Estágios semremuneração do 1º e 2º ciclos serão mantidos.Este processo entrará em vigor, com o 1º

ciclo, em Setembro de 2006, ou seja, nopróximo ano lectivo, mas só para o primeiroano. Em Setembro de 2007, entra em vigoro 1º ciclo para todos os alunos e em Setembrode 2008, entra o 2º ciclo, e estará concretizadaa implementação do Processo de Bolonha.Este processo já deu um grande “salto”, masainda tem um longo caminho para percorrere muitos assuntos por aprovar, comodesignações, distribuição de ECT’S, númerode disciplinas, e por resolver, como o númerode salas, etc.Quero apelar a todos os estudantes deEngenharia do Ambiente que respondam aosinquéritos sobre os ECT’S, que em regra serãorealizados todos os semestres, pois isto facilitaráa sua aplicação para que a sua distribuiçãoseja a mais adequada.

Para saber mais consultem-me ([email protected]) e/ou consultem o site doNEEA (www.neea-ua.net) e da AssociaçãoAcadémica da Universidade de Aveiro(www.aauav.pt).

Catarina Matos

A representante dos alunosna Comissão Pedagógica

Saudações académicas,Na pele de um Erasmus!