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CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DAS COLECTIVIDADES DE CULTURA, RECREIO E DESPORTO FOLHA INFORMATIVA CPCCRD www.confederacaodascolectividades.com facebook.com/confederacao.colectividades Fundada em 31 de Maio de 1924 N. 27 / ABR/MAI 2015 DIA NACIONAL DAS COLECTIVIDADES 91 ANOS DA CONFEDERAÇÃO om a presença de diversas entidades - Grupos Parlamentares, Municípios, Instituições Associativas e outros convidados, decorreu no dia 31 Maio, nas instalações do Comité Olímpico de Portugal, a Sessão Comemorativa do Dia Nacional das Colectividades e do C 91º Aniversário da Confederação. (continua na página 2) EDITORIAL SESSÃO COMEMORATIVA Abril e Maio, meses inspiradores Augusto Flor, Dr. | Presidente da Direcção Os meses de Abril e Maio trazem-nos algumas das datas mais marcantes da nossa vida colectiva. A data da Revolução dos Cravos (25 de Abril 1974), de promulgação da Constituição da República Portuguesa (2 Abril 1976) e a sua entrada em vigor (25 de Abril 1976). O mês de Maio começa com o Dia Mundial do Trabalhador (1 Maio) e termina com o Dia Nacional das Colectividades (31 Maio). Pelo meio comemora-se o Dia Mundial do Coração, entre outros. Nestes dois meses, as actividades associativas espalham- se por todo o país e mesmo no estrangeiro. É um período a que quase ninguém fica indiferente. No ano em que realizamos o Congresso Nacional das Colectividades, Associações e Clubes e temos vários projectos nacionais em curso como os Jogos Tradicionais, parece não haver mãos a medir. As solicitações de entidades públicas e privadas são constantes e de todo o lado. Ao mesmo tempo, identificamos problemas, apontamos soluções e estabelecemos parcerias, mantendo a nossa independência dos restantes poderes. Os Dirigentes Associativos Voluntários e Benévolos aprofundam a sua formação e qualificação graças aos milhares de horas de formação associativa e académica. Ainda assim, há quem não nos veja e não nos sinta. Não porque sejamos invisíveis mas antes porque são insensíveis e porque sabem que nós, o movimento associativo, somos um poder que tem capacidade transformativa. Os meses de Abril e Maio são inspiradores para continuarmos o nosso insubstituível papel. Carregadas as baterias emocionais, vamos rumo ao Congresso Nacional. Lá os esperamos.

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CONFEDERAÇÃO PORTUGUESADAS COLECTIVIDADES

DE CULTURA, RECREIO E DESPORTO

FOLHA INFORMATIVA

CPCCRDwww.confederacaodascolectividades.com

facebook.com/confederacao.colectividadesFundada em 31 de Maio de 1924

N. 27 / ABR/MAI 2015

DIA NACIONAL

DAS COLECTIVIDADES

91 ANOS DA

CONFEDERAÇÃO

om a presença de diversas entidades - Grupos

Parlamentares, Municípios, Instituições Associativas e

outros convidados, decorreu no dia 31 Maio, nas

instalações do Comité Olímpico de Portugal, a Sessão

Comemorativa do Dia Nacional das Colectividades e do C91º Aniversário da Confederação.

(continua na página 2)

EDITORIAL

SESSÃO COMEMORATIVA

Abril e Maio, meses inspiradores

Augusto Flor, Dr. | Presidente da Direcção

Os meses de Abril e Maio trazem-nos algumas das datas mais marcantes da nossa vida colectiva. A data da Revolução dos Cravos (25 de Abril 1974), de promulgação da Constituição da República Portuguesa (2 Abril 1976) e a sua entrada em vigor (25 de Abril 1976).

O mês de Maio começa com o Dia Mundial do Trabalhador (1 Maio) e termina com o Dia Nacional das Colectividades (31 Maio). Pelo meio comemora-se o Dia Mundial do Coração, entre outros.

Nestes dois meses, as actividades associativas espalham-se por todo o país e mesmo no estrangeiro. É um período a que quase ninguém fica indiferente. No ano em que realizamos o Congresso Nacional das Colectividades, Associações e Clubes e temos vários projectos nacionais em curso como os Jogos Tradicionais, parece não haver mãos a medir. As solicitações de entidades públicas e privadas são constantes e de todo o lado.

Ao mesmo tempo, identificamos problemas, apontamos soluções e estabelecemos parcerias, mantendo a nossa independência dos restantes poderes. Os Dirigentes Associativos Voluntários e Benévolos aprofundam a sua formação e qualificação graças aos milhares de horas de formação associativa e académica.

Ainda assim, há quem não nos veja e não nos sinta. Não porque sejamos invisíveis mas antes porque são insensíveis e porque sabem que nós, o movimento associativo, somos um poder que tem capacidade transformativa.

Os meses de Abril e Maio são inspiradores para continuarmos o nosso insubstituível papel.

Carregadas as baterias emocionais, vamos rumo ao Congresso Nacional.

Lá os esperamos.

CPCCRD P2

(continuação da primeira página)

DIA NACIONAL DAS COLECTIVIDADES

91 ANOS DA CONFEDERAÇÃOSESSÃO COMEMORATIVA FORTALECEU O ESPIRITO ASSOCIATIVO

Os trabalhos decorreram entre as 15.00 e as 19.00 horas, em

dois períodos distintos sendo o primeiro ocupado com a

Conferência “Os Jogos Tradicionais no processo de inclusão

das pessoas com deficiência”.

As preleções produzidas pelas personalidades convidadas –

Professor Jorge Carvalho, Professor Rui Oliveira e Professora

Carla Silva, pela sua extraordinária riqueza, empolgaram

todos os participantes, que exprimiram a sua gratidão no

final da Conferência.

No segundo período dos trabalhos teve lugar a Sessão

Comemorativa, que constituiu um belo momento de

exaltação do Movimento Associativo Popular, e de

reconhecimento pela acção da Confederação, também por

parte das individualidades e ou instituições distinguidas

pela CPCCRD.

Pelo meio teve lugar um animado e entusiasmante momento

cultural a cargo do Grupo de Cavaquinhos de São Vicente, ao

qual agradecemos.

Galardão Reconhecimento e Homenagem

· Alfredo Campos (A Título póstumo)

· Joaquim Senra Brito

Distinção Órgão de Comunicação Autárquico

· Portal do Associativismo da Câmara Municipal de Loures

Distinção Órgão Comunicação Social

· Rádio Local de Barcelos

Galardão Valor e Exemplo

· Câmara Municipal de Santa Maria da Feira

· Clube Atlético e Cultural da Pontinha

Parceiro do Ano

· Instituto Português do Desporto e Juventude

Presidente do Comité Paralímpico de Portugal, Dr. Humberto Santos, usando da palavra. Presidente do IPDJ, Mestre Augusto Baganha, recebendo o galardão de parceiro do ano.

Presidente do IPDJ, Mestre Augusto Baganha, usando da palavra.

CPCCRD P3

COMEMORAÇÕES DESCENTRALIZADASPara comemoração do Dia 31 Maio, Dia Nacional das Colectividades, foram promovidas por diversos pontos

do País iniciativas descentralizadas, quer pelas Estruturas Concelhias e Distritais, ou pelas filiadas.

Através das fotos abaixo, damos nota das iniciativas que foram transmitidas à Confederação.

DIA NACIONAL DAS COLECTIVIDADES

LISBOA

VALONGOLOURES

BARCELOS

TOMAR

SEIXAL

CONSTÂNCIA

ALMADA

OEIRAS

través de iniciativa conjunta

entre a Câmara Municipal

de Braga e a Confederação, Arealizou-se em Braga, no

Pavilhão Municipal de Ferreiros, no

dia 26 Maio, mais uma grande

iniciativa para apresentação e

entrega do livro a crianças daquele

Concelho.

A C o n f e d e r a ç ã o e s t e v e

representada pelo Vice-presidente

Bessa Carvalho, tendo a C.M.Braga

sido representada pela Vereadora

Lídia Dias, na foto. Presente esteve

também o Presidente da União de

Freguesias de Ferreiros, Sr. João

Costa, que em conjunto com as

p ro fe s so ra s p rocede ram à

distribuição do livro pelas crianças. Foi, sem dúvida, um grande momento para as 500 crianças presentes.

Da parte da tarde, continuação da missão de distribuição do livro aos alunos do Agrupamento de Escolas de Barcelos,

onde reinou o mesmo entusiasmo e alegria.

Quer numa quer noutra escola, foi pedido mais um esforço ao quadro docente para que ajudassem os alunos a

ordenarem e incentivarem os possíveis Jogos Tradicionais da região, levados a cabo pelos seus avós.

CPCCRD P4

A BRINCAR, VAMOS ASSOCIARPROJECTO APROXIMA-SE DO FIM,

MAS INICIATIVAS EXEMPLARES PROSSEGUEM.

versatilidade e a imaginação dos Dirigentes Associativos expressa-se no dia-a-dia para ultrapassagem de

problemas e dificuldades que nos são impostas, mas também no desenvolvimento concreto de projectos. É o Acaso que as fotografias ilustram, com o Dirigente da ACC Almada, Henrique Santos, no papel de “Palhaço Verde”

a distribuir o livrinho aos alunos de duas escolas Primárias do Concelho de Almada.

Valeu, Henrique Santos.

Escolas Primárias da Base Naval do Alfeite

Pavilhão Municipal de Ferreiros (Braga)

CPCCRD P5

CANDIDATURAS AOS FUNDOS COMUNITÁRIOS

Como preparação de candidaturas aos Fundos Comunitários

POISE 2020, a Confederação promoveu no dia 23 Maio uma

reunião de Dirigentes Associativos, com o objectivo de

preparar a apresentação de candidaturas aos Fundos

Comunitários no âmbito da Agenda 2020.

Na reunião foram abordados temas como:

Apresentação das linhas gerais do PO ISE;

Estratégia Associativa para candidaturas ao PO ISE no

imediato - Candidatura à Capacitação das entidades

(CPCCRD) com assento no CNES;

Estratégia Associativa para candidaturas ao PO ISE a

médio e longo prazo - Candidaturas estruturantes até

2023.

A candidatura para Capacitação das Entidades com Assento

no Conselho Nacional da Economia Social será submetida

pela Confederação, e prevê como público alvo da

capacitação a Direcção, Conselho Fiscal, Mesa do

Congresso, Conselho Nacional, Conselho Nacional Jovem,

Presidentes das Federações Distritais, Presidentes das

Associações Concelhias e Presidentes das Colectividades

Elo;

Constituição de gabinetes de apoio à Economia Social, com

pólos de atendimento pluriconcelhios a definir de acordo

com o grau de desenvolvimento de cada Estrutura em cada

região.

CONFERÊNCIAOCUPAÇÃO DOS TEMPOS LIVRES DOS ADULTOS- INTERAÇÃO E SOCIALIZAÇÃO

Inserida na Exposição de Jogos Tradicionais que continua

patente no Museu Nacional do Desporto em Lisboa, foi

realizada no dia 18 Abril a Conferência “Ocupação dos

Tempos Livres dos adultos – Interação e Socialização”

Na Conferência, as prelecções produzidas pelo Professor

Doutor Mário Cameira Serra e pelo Dr. Rui Lança da

Fundação Inatel, motivaram todos os assistentes para o

debate que se seguiu às prelecções.

A realização desta Conferência constituiu mais um belo

momento para promoção e divulgação dos Jogos

Tradicionais e para incentivo à sua preservação.

CARATERIZAÇÃO DO ASSOCIATIVISMO

CPCCRD P6

Movimento Associativo na Figueira da Foz lusivo ao Dia Nacional das Coletividades 2015, a Divisão da Cultura da Câmara Municipal da Figueira da Foz assinalou a dimensão altruísta e fundamental d a s a s s o c i a ç õ e s / c o l e t i v i d a d e s p a r a o desenvolvimento local com uma: "Caraterização do A

Associativismo Case study Movimento Associativo na Figueira da Foz", apresentada por José Bernardo Ferreira Gomes, historiador, mestre em Política Cultural Autárquica, investigador do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS20) da Universidade de Coimbra e quadro técnico da Autarquia. Est iveram presentes d i r igentes e colaboradores associativos, presidentes de juntas de freguesia e público em geral. A sessão foi aberta pelo Vereador da Cultura do Município da Figueira da Foz, Dr. António Tavares e encerrada pelo Presidente da C o n f e d e r a ç ã o P o r t u g u e s a d a s Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto, Dr. Augusto Flor.

A Abordagem do case study versou sobre a s p eto s : h i s tó r i co s ; ge o g rá f i co s ; tipológicos, legais; órgãos sociais e associados; instalações e equipamentos; at i v i d a d e s ; re c u rs o s f i n a n c e i ro s ; constrangimentos e necessidades, formação; promoção e informação, conferidos por uma avaliação estatística, i lustrada com quadros e gráficos, explorando especificidades do movimento associativo no município da Figueira da Foz cuja dimensão permanecia pouco conhecida e explorada, bem como da matizada consubstanciação à matriz identitária e transversal do associativismo nacional: coletividades de cultura, recreio e desporto. Entre muitas revelações o estudo caso demonstrou que o associativismo na Figueira da Foz é no presente um espaço comunitário insubstituível enquanto polo de dinâmica social e de adaptação ao mundo global em que vivemos. Existem no concelho associações centenárias sendo que o grau de representatividade e

Case Study

participação dos figueirenses no movimento associativo é de considerável impacto social, cuja correlação entre a população residente e a população associada estimadas, rondam aproximadamente os 85% da população concelhia a participar/colaborar nas associações locais. As coletividades de cultura, recreio e desporto representam 68% de um total de 185 associações existentes atualmente, seguindo-se os clubes desportivos 22% e as associações juvenis 10%. A cultura é a atividade desenvolvida com maior índice de participantes e de

o r g a n i z a d o r e s ( f o r m a d o r e s , colaboradores e dirigentes). A cultura organizacional e o capital humano também estão espelhados no estudo, designadamente órgãos sociais e associados marcados por forte presença masculina em relação ao feminino (um efeito glass ceiling também nacional) apelando a uma maior participação das mulheres e jovens. A situação financeira das coletividades é preocupante pois para além das quotizações dos assoc iados (pr inc ipa l fonte de angariação de receitas) é constante a procura da obtenção de recursos financeiros por via de subsídios, apoios e comparticipações da Autarquia. A formação e qualificação de dirigentes e colaboradores associativos na Figueira da Foz constituem atualmente uma

necessidade premente e perspetivam desafios interessantes em áreas como: tecnologia de informação, liderança e gestão de equipas, técnicas de comunicação, contabilidade e fiscalidade, etc., que contribuam no futuro para a capacitação e desenvolvimento de hábitos de pensamento estratégico, empreendedorismo, autonomia e sustentabilidade. Mas apesar dos constrangimentos e necessidades o movimento associativo na Figueira da Foz continua vivo e dinâmico, desempenhando um papel agregador de sinergias enquanto pilar essencial do desenvolvimento local.

José Bernardo Ferreira Gomes

Historiador

Mestre em Política Cultural Autárquica

Investigador do CEIS20 da Universidade de Coimbra

Quadro Técnico da Câmara Municipal da Figueira da Foz

CONFEDERAÇÃO E CPPC REUNIDOS EM DEFESA DA PAZNo âmbito do protocolo estabelecido

entre as duas instituições, e integrada

no Dia Nacional das Colectividades, a

Confederação participou em iniciativa

promovida pelo Conselho Português

Para a Paz e Cooperação, no dia de 29

de maio, na Associação de Inquilinos

do Norte de Portugal – Porto.

A defesa da paz e a solidariedade entre

os povos, foi o lema da Conferência.

CPCCRD P7

Instituído pela Câmara Municipal do Barreiro, o Conselho Municipal

do Associativismo naquele Concelho, tomou posse no pretérito dia

29 de Maio.

Constituído por representantes da Câmara, Assembleia Municipal,

Juntas de Freguesia e Associações locais, esta iniciativa da Câmara

visa aumentar a relação de proximidade com o Movimento

Associativo, e envolver os seus Dirigentes na definição e aplicação

das políticas Culturais, Desportivas e Recreativas no Concelho do

Barreiro.

Na opinião da Confederação, foi dado um importante passo na

direcção certa para valorização e consideração do Movimento

Associativo Popular.

CONSELHO MUNICIPAL DO ASSOCIATIVISMO

FOI CONSTITUÍDO NO BARREIRO

DIRECÇÃO DA CONFEDERAÇÃO REUNIU COM

FEDERACIÓN ESPAÑOLA DE AGRUPACIONES DE FOLCLORECom o objectivo de trocar experiências e traçar um plano de trabalho conjunto com objectivos comuns na área do Folclore, a Direcção da

Confederação reuniu com o Presidente da Federación de Agrupaciones de Folclore de Espanha, na sede da Confederação, na manhã do dia 31

Maio.

Ambas as instituições consideraram a reunião bastante proveitosa, tendo-se decidido avançar com projectos transfronteiriços e aproximação das

culturas ibéricas.

ASSOCIAÇÕES E CLUBESASSOCIAÇÕES E CLUBESASSOCIAÇÕES E CLUBESDAS COLECTIVIDADESDAS COLECTIVIDADESDAS COLECTIVIDADES

NACIONAL NACIONAL NACIONAL CONGRESSO CONGRESSO CONGRESSO

Reflectir sobre o modelo do Associativismo e o seu papel na sociedade portuguesa.

Dar visibilidade ao Associativismo

e valorizar o papel dos Dirigentes.

Demonstrar a vitalidade e potencialidades do Associativismo nos planos económico, cultural e social.

ASSOCIATIVISMO POPULAR

uma força social com visão

e com futuro!

FORUMLISBOAAV. ROMA

7 NOV.

2015

CONGRESSO NACIONAL

DE COLECTIVIDADES

ASSOCIAÇÕES E CLUBES

A segunda fase de preparação do nosso Congresso

(Abril/Setembro) está em marcha e existem já muitos

agendamentos até Setembro. Com o apoio de Câmaras

Municipais e Juntas de Freguesia, estão a ser agendados

Plenários de Colectividades de norte a sul, onde serão debatidos

os 62 temas pré estabelecidos e outros que possam surgir. Serão

também designados os cerca de 700 Delegados.

Cada Colectividade, cada Dirigente Associativo, deve procurar dar

visibilidade ao Congresso afixando o Cartaz e distribuindo o

Folheto, promovendo o debate aberto a todos os interessados e

enviando a inscrição da Colectividade e dos Delegados dentro

dos prazos.

O interesse do nosso Congresso já se sente, uma vez que várias

personalidades aceitaram o convite para intervirem no mesmo.

No próximo número daremos mais informações a este respeito.

Para mais informações, contactar a Comissão Organizadora ou o

Secretariado Técnico.

Viva o Congresso!

A Comissão Organizadora

AVANÇA A BOM RITMO POR TODO O PAÍS

Jogos Tradicionais

futuro!

CONFERÊNCIA:ENVELHECIMENTO ATIVO E INTERGERACIONALIDADE

NOS JOGOS TRADICIONAIS

C O N V I T E

O IPDJ- Instituto do Desporto e da Juventude e a Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto, convidam a assistir à Conferência "Envelhecimento Ativo e intergeracionalidade nos Jogos Tradicionais", inserida na Exposição Jogos Tradicionais - 100% Futuro,

no dia 27 de Junho de 2015, pelas 14:30 horasno Museu Nacional do Desporto - Palácio Foz, Restauradores, Lisboa.

Oradora convidada

Professora Doutora Maria da Graça Guedes

CONFEDERAÇÃO PORTUGUESADAS COLECTIVIDADES

DE CULTURA, RECREIO E DESPORTO

ORGANIZAÇÃO APOIOSAgradecemos confirmação da presença até ao dia 24 de Junho

CPCCRD P8

CPCCRD P9

No dia 27 de Maio realizou-se um Seminário

“Contributos da sociedade civil para a

construção da Democracia” com a participação

de 49 alunos (as). Os participantes, alunos dos

Cursos EFAs da Área “Cidadania e

Profissionalidade” do 10º, 11º e 12ºanos (nocturno), foram

acompanhados pelas Professoras Clara Penha, Natália

Estevão, Ana Paulino e Professor Luciano Martins.

Foram quase três horas de intenso debate sobre o que era o

regime político e as formas de intervenção cívica e

associativa antes do 25 de Abril de 1974. Debateram-se

questões como a CRP-Constituição da Republica Portuguesa

com os seus 4 pilares – democracia política; democracia

económica; democracia social, democracia cultural. Foram

ainda abordadas as conexões lógicas e dialécticas das

liberdades de pensamento, expressão, reunião e associação.

Falou-se de motivações para a participação cívica na

sociedade – democracia participativa - para além da

participação na democracia representativa em momentos

eleitorais. Foi debatido o Associativismo de hoje e

apontaram-se perspectivas para o futuro.

Dos alunos presentes, apenas duas, declararam ser filiadas e

dirigentes em associações. No entanto, de acordo com um

Questionário que foi preenchido no final do Seminário, as

respostas deixam-nos bastante confiantes quanto ao futuro.

Dos 49 questionários respondidos, 35 (71,4%) tinham

conhecimento da existência de colectividades na sua área de

residência mas só 18 (36,7%) conheciam as suas actividades.

ESCOLA SECUNDÁRIA

SEBASTIÃO DA GAMA DE SETÚBALAPOSTA NA REFLEXÃO COLECTIVA DE TEMAS ACTUAIS E ORGANIZA O SEMINÁRIO

“CONTRIBUTOS DA SOCIEDADE CIVIL PARA A CONSTRUÇÃO DA DEMOCRACIA”

Quanto ao conhecimento da lógica e dialéctica –

pensamento; expressão; reunião; associação, 13 pessoas

(26,5%) identificaram-nas correctamente.

Colocados perante a questão se admitiam vir a filiar-se em

colectividades, 25 (51%) responderam sim. Das respostas

obtidas, 36 (73%) consideraram possível vir a fazer

voluntariado. Há ainda a considerar que 16 (32,6%)

consideram possível vir assumir cargos de dirigente

voluntário e benévolo. O número de indivíduos que

responderam a tudo que sim, numa clara postura positiva e

participativa foram 17 (34,7%). Os que responderam a tudo

que não foram 10 (20,4%) o que demonstra haver uma

tendência para aderir às associações e assumir

responsabilidades cívicas.

Às Professoras que tiveram a iniciativa de organizar este

Seminário com um tema tão oportuno onde é possível

entender a importância do Associativismo para a qualidade

de vida das populações, para a coesão social, para qualidade

da Democracia mas também aos alunos e alunas que de

forma franca manifestaram as suas dúvidas e opiniões, o

nosso muito obrigado.

Estamos certos que valeu a pena e que, no futuro, teremos

mais participação cívica e associativa para uma melhor

Democracia.

Augusto Flor

CPCCRD P10

GRUPO DESPORTIVO “OS AMARELOS”COMO EXEMPLO DE BOAS PRÁTICAS DE CONTINUIDADE DO PROJECTO EMA

Pondo em prática a aprendizagem adquirida na formação, primeira fase do projecto EMA, os Dirigentes do Grupo Desportivo “Os

Amarelos” jogaram mãos à obra, e, após a organização e descrição dos Livros de Actas das Direcções, e das Assembleias Gerais,

Actos de Tomada de Posse, registo dos recortes de imprensa, iniciaram a inventariação e catalogação dos troféus, taças, salvas,

placas, seguindo procedimentos técnicos e metodologias, de forma integrada e organizada, visando o seu melhor conhecimento e

reconhecimento, e a sua valorização. Um espaço de exposição reservado à história da Colectividade, expressa-se nos livros de

actas, troféus, correspondência, documento, memórias escritas, etc.

SEMINÁRIO DIREITOS DE AUTOR E A CULTURA POPULAR EM PORTUGAL

Para debater os Direitos de Autor e a actividade das mais de

30.00 Colectividades/Associações existentes em Portugal,

diversos e reconhecidos especialistas de Direito (Juízes,

Magistrados, Advogados e Juristas) participaram num debate

promovido pela Confederação Portuguesa das Colectividades,

no pretérito dia 28 Abril, em Lisboa.

Para além de analisarem as normas comunitárias, Constituição

da República e a legislação nacional relativas aos direitos de

autor, foi particularmente apreciado o Acórdão do Supremo

Tribunal de Justiça n.º 15/2013 de 16 Dezembro relativamente

ao pagamento de direitos de autor por transmissão de televisão

nas Colectividades.

Da reflexão havida, ressaltam as seguintes conclusões:

a) A Confederação das Colectividades em particular e o Movimento

Associativo em geral, consideram que os direitos de autor devem

existir e ser respeitados, atendendo a que não há cultura sem

autores, nem autores sem direitos.

b) As exigências legais e fiscais (taxas e licenças) para a promoção

de Actividades Culturais e Recreativas, de onde sobressaem as

designadas licenças de espetáculo (SPA + IGAC + Câmaras +

Juntas…), estão a estrangular a actividade associativa, por força

dos encargos insuportáveis para as Colectividades/Associações,

colocando em causa os autores portugueses e a cultura popular.

Debate e preparação para as relações

futuras entre as Colectividades de

Cultura, Recreio e Desporto, e

Sociedade Portuguesa de Autores (SPA)

c) Considerando o parágrafo anterior, exige-se a todas as entidades

a aplicação do princípio da discriminação positiva para as

Colectividades, inscrita na Constituição da República Portuguesa.

d) Prosseguir a ação nacional de sensibilização e esclarecimento,

nos encontros com as Colectividades que estão a ser realizadas

por todo o País, não cedendo às pressões dos Delegados

Regionais da SPA.

e) Exigir da Sociedade Portuguesa de Autores o respeito pela

história das relações existentes desde 1957, data do primeiro

compromisso subscrito por ambas as partes, nomeadamente no

reatamento da negociação do Protocolo de Cooperação.

f) As Colectividades e a Confederação não desejam, mas também

não temem confrontar a SPA, no âmbito do direito à resistência

que lhes assiste, incluindo o recurso aos tribunais.

FOLHA INFORMATIVA: Propriedade CPCCRD - Rua da Palma, 248 · 1100-394 Lisboa · Tel: 218 882 619 · 218 822 731 · 916 841 315 · 916 537 101 | Fax: 218 882 866

www.museudascolectividades.com · www.jogostradicionais.org · www.confederacaoportuguesacolectividades.blogspot.com

e-mail: [email protected]

Nota: Os textos deste Boletim Informativo, são escritos sob o antigo e novo acordo ortográfico de acordo com cada autor.

CPCCRD P11

Caixa de Crédito Agrícola

Estabelecendo condições preferenciais no relacionamento financeiro entre a

CCA, as Estruturas Descentralizadas e Filiadas, compreendendo, entre outras:

• Oferta de caderneta ou extracto

• Oferta anual de módulo de 10 cheques cruzados

• Isenção de custos de transferência inter bancária

• Isenção de anuidade de cartão de crédito

• Desconto mensal até 25% na renda mensal de terminal de pagamento

automático

• Crédito de apoio ao desenvolvimento da actividade

• Crédito especializado para aquisição de viaturas automóveis ou outros

equipamentos

O protocolo é também extensível aos Órgãos Sociais, Colaboradores e

Assalariados das Estruturas e filiadas, com um conjunto de benefícios sobre

os quais podem ser obtidos esclarecimentos junto dos serviços

administrativos da Confederação.

NOVOS PROTOCOLOS DE COOPERAÇÃOMAIS SERVIÇOS E BENEFÍCIOS PARA AS COLECTIVIDADES E DIRIGENTES ASSOCIATIVOS

FEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES DO DISTRITO DE BEJA COM NOVOS ÓRGÃOS SOCIAIS

Reunidas em Assembleia Geral Eleitoral no dia 23 Maio, as filiadas do Distrito de

Beja elegeram os Órgãos Sociais para o triénio 2015/2017.

Com um ambicioso mas realista programa de acção apresentado por Joaquim

Patrício, eleito para Presidente da Direcção em representação do Clube de

Natureza do Alvito, e com a dinâmica que é expectável dos Dirigentes que agora

assumíramos cargos, prevê-se um novo impulso para o Movimento Associativo

no Distrito de Beja em termos organizacionais, aumento da filiação, e

relacionamento com o Poder Autárquico, visando a colaboração mútua.

A Confederação saúda as Colectividades e os Dirigentes Associativos eleitos,

votando para que encontrem a força anímica e os apoios necessários para

concretização dos objectivos a que se propuseram.

Qualimais

Para fornecimento de serviços com desconto

de 10% em:

• Serviços de Higiene e Segurança

Alimentar –HACCP

• Controlo de Pragas

• Apoio à Certificação

• Formação Profissional Certificada

• Licenciamentos

Gliese

Desconto de 10% no fornecimento dos

seguintes produtos e serviços:

• Equipamento e vestuário de segurança

no trabalho

• Equipamento para protecção e

segurança

• Prestação de serviços de implementação

de Higiene e Segurança no trabalho

Procurando dotar as nossas Estruturas Descentralizadas e as nossas filiadas com mais opções de escolha em serviços e

que ofereçam condições mais favoráveis, a Confederação subscreveu mais três protocolos com as entidades seguintes: