Índice - site de la famille cistercienne · • c. 60 a passagem de uma irmã para outro mosteiro...

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ÍNDICE Decreto de Aprovação ------------------------------------- 07 Proêmio------------------------------------------------------- 09 Primeira Parte: O Património Cisterciense C. 1 A Tradição da Ordem Cisterciense da Estrita Observância------------------------------------------ 11 C. 2 A Natureza e a Finalidade da Ordem------------- 11 C. 3 O Espírito da Ordem-------------------------------- 13 C. 4 A Índole da Ordem---------------------------------- 14 Segunda Parte: A Casa de Deus: O Mosteiro C. 5 A Comunidade Local------------------------------ 14 C. 6 A Constituição da Comunidade ----------------- 16 Capítulo Primeiro: A Vida Monástica Cisterciense C. 7 A Observância Regular---------------------------- 17 C. 8 A Consagração Monástica------------------------- 17 C. 9 A Estabilidade no Lugar--------------------------- 17 C. 10 A Conversão dos Costumes----------------------- 17 C. 11 A Obediência---------------------------------------- 18 C. 12 O Hábito Monástico-------------------------------- 18 C. 13 A Vida Cenobítica---------------------------------- 18 C. 14 A Unidade e Diversidade da Comunidade------ 20 C. 15 A Reconciliação com Deus e com as Irmãs----- 20 C. 16 A Participação Activa das Irmãs----------------- 21 C. 17 A Vida Litúrgica------------------------------------ 22 C. 18 A Celebração da Eucaristia------------—---------- 23 C. 19 O Ofício Divino----------------------------—------- 23 C. 20 A Lembrança de Deus------------------------—--- 24 C. 21 A Lectio Divina-------------------------------—---- 25 C. 22 A Atenção do Coração-----------------------—----- 25 C. 23 As Vigílias Nocturnas-------------------------—----- 26 C. 24 O Silêncio--------------------------------------—---- 26 C. 25 A Ascese Monástica----------------------------—-- 27 C. 26 O Trabalho----------------------------------------—- 27 C. 27 A Simplicidade -------------------------------—---- 28 C. 28 O Jejum------------------------------------------—--- 29

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Page 1: ÍNDICE - Site de la Famille cistercienne · • C. 60 A Passagem de uma Irmã para Outro Mosteiro ... O “Exordium Parvum” (Pequeno Começo) e a “Carta Caritatis” expressam

ÍNDICE

Decreto de Aprovação ------------------------------------- 07 Proêmio------------------------------------------------------- 09 Primeira Parte: O Património Cisterciense

• C. 1 A Tradição da Ordem Cisterciense da Estrita Observância------------------------------------------ 11

• C. 2 A Natureza e a Finalidade da Ordem------------- 11 • C. 3 O Espírito da Ordem-------------------------------- 13 • C. 4 A Índole da Ordem---------------------------------- 14

Segunda Parte: A Casa de Deus: O Mosteiro • C. 5 A Comunidade Local------------------------------ 14 • C. 6 A Constituição da Comunidade ----------------- 16 Capítulo Primeiro: A Vida Monástica Cisterciense • C. 7 A Observância Regular---------------------------- 17 • C. 8 A Consagração Monástica------------------------- 17 • C. 9 A Estabilidade no Lugar--------------------------- 17 • C. 10 A Conversão dos Costumes----------------------- 17 • C. 11 A Obediência---------------------------------------- 18 • C. 12 O Hábito Monástico-------------------------------- 18 • C. 13 A Vida Cenobítica---------------------------------- 18 • C. 14 A Unidade e Diversidade da Comunidade------ 20 • C. 15 A Reconciliação com Deus e com as Irmãs----- 20 • C. 16 A Participação Activa das Irmãs----------------- 21 • C. 17 A Vida Litúrgica------------------------------------ 22 • C. 18 A Celebração da Eucaristia------------—---------- 23 • C. 19 O Ofício Divino----------------------------—------- 23 • C. 20 A Lembrança de Deus------------------------—--- 24 • C. 21 A Lectio Divina-------------------------------—---- 25 • C. 22 A Atenção do Coração-----------------------—----- 25 • C. 23 As Vigílias Nocturnas-------------------------—----- 26 • C. 24 O Silêncio--------------------------------------—---- 26 • C. 25 A Ascese Monástica----------------------------—-- 27 • C. 26 O Trabalho----------------------------------------—- 27 • C. 27 A Simplicidade -------------------------------—---- 28 • C. 28 O Jejum------------------------------------------—--- 29

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• C. 29 A Separação do Mundo --------------------------- 29 • C. 30 A Recepção dos Hóspedes------------------------ 30 • C. 31 O Apostolado das Monjas------------------------ 31 • C. 32 O Relacionamento com a Hierarquia da Igreja 32 Capítulo Segundo: O Serviço de Autoridade • C. 33 O Ministério da Abadessa------------------------- 32 • C. 34 O Governo da Abadessa--------------------------- 34 • C. 35 As Irmãs que Desempenham Ofícios------------ 34 • C. 36 A Consulta as Irmãs------------------------------- 35 • C. 37 O Capítulo Conventual---------------------------- 37 • C. 38 O Conselho da Abadessa-------------------------- 39 • C. 39 A Eleição da Abadessa---------------------------- 41 • C. 40 A Renúncia do Cargo------------------------------ 45 Capítulo Terceiro: A Administração dos Bens Temporais • C. 41 Os Bens Temporais do Mosteiro----------------- 46 • C. 42 A Condição Jurídica-------------------------------- 47 • C. 43 A Administração Ordinária------------------------ 47 • C. 44 A Administração Extraordinária------------------ 49 Capítulo Quarto: A Formação • C. 45 O Processo de Formação--------------------------- 50 • C. 46 A Admissão das Irmãs----------------------------- 52 • C. 47 A Mestra de Noviças--------------------------------- 53 • C. 48 A Admissão ao Noviciado---------------------------54 • C. 49 A Formação das Noviças-------------------------- 54 • C. 50 O Tempo do Noviciado ---------------------------- 55 • C. 51 A Admissão à Profissão Temporária------------- 56 • C. 52 A Profissão Temporária --------------------------- 56 • C. 53 A Formação das Professas de Votos

Temporários----------------------------------------- 57 • C. 54 A Admissão à Profissão Solene------------------- 57 • C. 55 A Renúncia aos Bens------------------------------- 58 • C. 56 A Profissão Solene---------------------------------- 58 • C. 57 A Formula da Profissão---------------------------- 59 • C. 58 A Formação Permanente--------------------------- 59 Capítulo Quinto: O Desligamento da Comunidade e a Supressão

de um Mosteiro • C. 59 A Solicitude Pastoral------------------------------- 61 • C. 60 A Passagem de uma Irmã para Outro Mosteiro

da Ordem--------------------------------------------- 61

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• C. 61 A Passagem a Outro Instituto--------------------- 63 • C. 62 A Exclaustração------------------------------------- 63 • C. 63 A Saída de Professa de Votos Temporários---- 64 • C. 64 A Saída de Professa de Votos Solenes----------- 64 • C. 65 A Demissão------------------------------------------ 64 • C. 66 A Nova Admissão ao Mosteiro-------------------- 65 • C. 67 A Supressão de um Mosteiro---------------------- 65 Capítulo Sexto: As Fundações • C. 68 As Fundações---------------------------------------- 66 • C. 69 O Cuidado das Fundações-------------------------- 67 • C. 70 A Adaptação à Cultura Local---------------------- 68

Terceira Parte: A Ordem Cisterciense da Estrita Observância • C. 71 O Vínculo da Unidade------------------------------ 68 • C. 72 Os Monges e as Monjas Cistercienses da Estrita

Observância----------------------------------------- 69 Capítulo Primeiro: A Filiação • C. 73 A Índole da Filiação--------------------------------- 70 • C. 74 O Padre Imediato------------------------------------ 71 • C. 75 A Visita Regular------------------------------------- 73 • C. 76 O Capelão das Monjas------------------------------ 74 Capítulo Segundo: A Assembleia dos Superiores • C. 77 O Capítulo Geral das Abadessas------------------- 75 • C. 78 Os Participantes do Capítulo Geral--------------- 76 • C. 79 A Competência do Capítulo Geral---------------- 77 • C. 80 A Comissão Central dos Abades------------------ 79 • C. 81 As Conferências Regionais ------------------------ 82 Capítulo Terceiro: O Cargo de Abade Geral • C. 82 O Abade Geral--------------------------------------- 83 • C. 83 A Eleição do Abade Geral-------------------------- 85 • C. 84 O Conselho do Abade Geral----------------------- 86 • C. 85 O Abade de Cister----------------------------------- 90 • C. 86 Com A Alegria do Espírito Santo----------------- 91

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Congregatio pro Institutis Vitae Consecratae et Societatibus Vitae Apostolicae Prot. n. T. 34-1/88

DECRETUM

Ordo Cistercensium Strictioris Observantiæ, qui ad contemplationem integre,

sub Regula Sancti Benedicti, ordinatur, Concilii Oecumenici Vaticani Secundi normis aliisque Ecclesiæ

ordinationibus, praesertim Codicis Iuris Canonici inhaerens, novum Constitutionum Monachorum textum

concinnavit, quem Abbas Generalis Apostolicæ Sedi propusuit submisse rogans ut approbaretur.

Congregatio igitur pro Institutis vitæ consecratæ et Societatibus vitae apostolicæ,

attentis expositis atque omnibus ad rem pertinentibus mature perpensis, porrectis precibus obsecundare du

xit.

Itaque, vi præsentis Decreti, textum Constitutionum Monachorum,

secundum exemplar lingua latina redactum et in suo tabulario asservatum, eadem Congregatio approbat

atque confirmat, servatis de iure servandis.

Monachi, iuxta peculiarem indolem, vitam contemplativam atque orationem, in recessu a mundo,

excolentes, ad sui status perfectionem generosius in dies contendant.

Contrariis quibuslibet non obstantibus.

Datum Romæ, die 3 iunii, in Sollemnitate Pentecostes, anno Domini 1990.

Fr. Hieronimus, M. Cardinalis Hamer, OP

Prefec.

Vicentius Fagiolo

Secret.

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Congregação dos Institutos de Vida Consagrada e das Sociedades de Vida Apostólica

Prot. n. T. 34-1/88 01 jan/02 mai/ 01 set DECRETO

A Ordem Cisterciense da Estrita Observância, que se dedica inteiramente à contemplação, segun-

do a Regra de São Bento, em observância às normas do Concílio Vaticano II, bem como a outras prescri-

ções da Igreja, sobretudo do Código de Direito Canónico, elaborou novo texto das Constitui-

ções das Monjas, texto que o Abade Geral apresentou à Sé Apostólica humildemente, pedindo que fos-

se aprovado.

A Congregação dos Institutos de Vida Consagrada e Sociedade de Vida apostólica, examinada a

matéria, tendo ponderado maduramente tudo o que está relacionado com este assunto, decidiu aceitar

o pedido.

Em virtude, portanto, do presente Decreto, esta Congregação aprova e confirma o texto das Consti-

tuições das Monjas, conforme o exemplar redigido em língua latina que se encontra no seu arquivo,

observado o que é de praxe.

Que as monjas, separadas do mundo, e de acordo com o seu carisma peculiar, aplicando-se à vida

contemplativa e à oração, esforcem-se cada vez mais por atingir com maior generosidade as perfei-

ções do seu estado.

Nenhum impedimento contra.

Dado e passado em Roma, no dia 03 de Junho, na Solenidade de Pentecostes, ano do Senhor 1990.

Fr. Hieronimus, M. Cardinalis Hamer, OP

Prefec.

Vicentius Fagiolo

Secret.

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02 jan/ 03 mai/ 02 set

PROÊMIO

1. Os santos abades, Roberto de Molesme, Alberico e Estêvão Harding deram forma peculiar à tradi-

ção beneditina, quando no ano 1098 construíram o Novo Mosteiro de Cister, Mãe de todos nós, e funda-

ram a Ordem Cisterciense. Cerca do ano 1125, Santo Estêvão instituiu o mosteiro das monjas, chama-

do vulgarmente “Tart” , como filha da casa de Cister, confiada ao cuidado pastoral de seu abade.

O “Exordium Parvum” (Pequeno Começo) e a “Carta Caritatis” expressam a vocação e a

são dos fundadores recebida de Deus, à qual a Igreja, com a sua autoridade, sancionou e sanciona, para

aquele tempo e o nosso. O propósito desta reforma propagou-se pelo impulso de São Bernardo de Claraval

e outros, de tal modo que os mosteiros de monges e de monjas que professam a vida monástica cistercien-

se difundiram-se para além dos limites da Europa Ocidental. Nestes inícios, os irmãos e as irmãs conver-

sos foram recebidos na Ordem. A rica herança espiritual oriunda da vida e do trabalho de inumerá-

veis irmãos e irmãs expressou-se concretamente nos escritos e no canto, na arquitectura e na arte, e tam-

bém, na sábia administração de seus bens.

03 jan/ 04 mai/ 03 set

2. Os monges e monjas da

do “da Estrita Observância”. Este,

em época agitada, defendeu corajosamente certos valores do património cisterciense que, pelos traba-

lhos do Abade de Rancé

dos às futuras gerações.

No ano de 1892 três Congregações oriundas do Vale Santo, unificadas, constituíram uma Ordem inde-

pendente (sui iuris), isto é, a Ordem dos Cistercienses Reformados de Nossa Senhora da Trapa, agora

denominada dos Cistercienses da Estrita Observância.

04 jan/ 05 mai/ 04 set

3. O desejo de uma sincera vida monástica, agindo de muitos modos ao longo dos tempos, continua

ainda hoje animando monges e monjas da Ordem a renovar com todo empenho sua vida. Estes, obede-

cendo às directrizes do Concílio Vaticano Segundo, se empenham por chegar à compreensão mais pro-

funda de suas raízes e ao mesmo tempo crescerem hoje na disponibilidade à acção de Deus. O Capítu-

lo Geral do ano de 1969, pela Declaração sobre a Vida Cisterciense e o Estatuto de Unidade e Pluralis-

mo, novamente declarou estar a Ordem sujeita à Regra de São Bento, que é para ela a

ção do Evangelho, e deu normas e directrizes para que ela fosse fielmente observada nas novas condi-

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ções do mundo. Na verdade, com estes documentos, o Capítulo Geral distingue entre a

ção e as observâncias fundamentais da Regra, que constituem a vida cisterciense,

las que podem ser mudadas em virtude das circunstâncias locais.

4. Esta colecção das Constituições e dos Estatutos é fruto da experiência dos anos de renovação.

É de se desejar que se torne instrumento eficaz, pelo qual a Ordem consiga se aperfeiçoar, segundo o espí-

rito do Concílio Vaticano Segundo, e mostrar-se cada vez mais capaz de realizar sua missão específi-

ca na Igreja e no mundo.

Primeira Parte: O Património Cisterciense

05 jan/06 mai/ 05 set

• C. 1 A Tradição da Ordem Cisterciense da Estrita

Observância

A Ordem Cisterciense da Estrita Observância originou-se da tradição monástica de vida evangéli-

ca, que está expressa na Regra dos Mosteiros de São Bento de Nursia. A essa tradição, os fundado-

res de Cister imprimiram uma característica peculiar, que teve alguns aspectos valorosamente propugna-

dos pelos mosteiros da Estrita Observância. No ano 1892, três Congregações da Estrita Observância uni-

ram-se e constituíram uma Ordem com a denominação de Ordem Cisterciense da Estrita Observância.

06 jan/ 07 mai/ 06 set

• C. 2 A Natureza e a Finalidade da Ordem

Esta Ordem é monástica por instituição e destina-se inteiramente à contemplação.

to do mosteiro, portanto, as monjas dedicam-se ao culto divino, conforme a Regra de São Bento, ofere-

cendo à Divina Majestade um louvor humilde e nobre ao mesmo tempo, na solidão e no silêncio, na ora-

ção frequente e na penitência alegre, cultivando a vida monástica do modo estabelecido nas presen-

tes Constituições.

07 jan/ 08 mai/ 07 set

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• C. 3 O Espírito da Ordem

1. A vida monástica cisterciense é

ram a Deus e seguem o Cristo sob uma regra e uma abadessa em uma comunidade estável, que é a escola

da caridade fraterna. Por possuírem as irmãs um só coração e uma só

sas lhes são comuns. Carregando os fardos umas das outras,

do de Sua paixão, esperam entrar no Reino dos Céus.

2. O mosteiro é a escola de serviço do Senhor, na qual

ções das irmãs pela liturgia e, também, pela doutrina da abadessa e pela vida fraterna.

As monjas são formadas pela Palavra de Deus, na disciplina do coração e na ascese, pela qual,

dóceis ao Espírito Santo, poderão alcançar a pureza de coração e a lembrança contínua da presença

de Deus.

08 jan/ 09 mai/ 08 set

3. As monjas seguem as pegadas daqueles que, nos séculos passados, foram chamados por Deus à

milícia espiritual no deserto. Como cidadãs do céu, tornam-se estranhas às coisas do mundo. Na soli-

dão e no silêncio suspiram por aquela paz interior que gera a sabedoria. Renunciam-se a

mas a fim de seguirem o Cristo. Pela humildade e obediência lutam contra a soberba e a rebelião do peca-

do. Na simplicidade e no trabalho buscam aquela bem-aventurança prometida aos pobres. Com ale-

gre hospitalidade, de algum modo partilham com seus companheiros de peregrinação a paz que emana

de Cristo.

09 jan/ 10 mai/ 09 set 4. O mosteiro é a imagem do mistério da Igreja. Nele nada se antepõe ao louvor da glória

do Pai e se emprega o máximo esforço para que toda a vida comunitária sirva de tal modo à

ma lei do Evangelho que a comunidade não seja privada de nenhum dom espiritual. As monjas se empe-

nham por estar em sintonia com todo o povo de Deus e participar da sua operosa expectativa de unida-

de de todos os cristãos. Pois, por sua vida monástica fielmente vivida e pela

de apostólica que lhes é própria, servem ao povo de Deus e a todo o género humano. Cada Igreja da

Ordem e cada monja são consagradas à Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe e Modelo da Igreja na

ordem da fé, da caridade e da perfeita união com Cristo.

10 jan/ 11 mai/ 10 set

5. Toda a organização do mosteiro é orientada para que as monjas estejam intimamente uni-

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das a Cristo, porque só podem florescer os dons peculiares da vocação cisterciense pelo afecto de amor

que cada uma tiver ao Senhor Jesus. As irmãs somente se sentirão felizes, perseverando na vida simples,

escondida e laboriosa, se nada absolutamente antepuserem ao Cristo, que nos conduza todas juntas à vida

eterna.

11 jan/ 12 mai/ 11 set

• C. 4 A Índole da Ordem

1. As comunidades da Ordem espalhadas por toda a terra estão unidas num todo pelo vínculo da carida-

de. Unidas assim num só coração, podem ajudar-se mutuamente a perceber de modo mais profun-

do o património comum e sua vivência mais plena e também se fortalecer e auxi-

liar-se umas às outras nas diversas dificuldades.

2. Esta união se reveste de uma forma jurídica no governo da Ordem segundo a "Carta Caritatis”,

interpretada pelas normas destas Constituições.

dos em dois Capítulos, têm uma solicitude comum para com as coisas divinas e humanas em prol

de todas as comunidades da Ordem. Este cuidado pastoral, segundo a tradição, é exercido pelas institui-

ções da filiação, da visita e do Capítulo Geral. Além disto, surgiram órgãos de diálogo, de colabora-

ção e de serviço mútuo,

pelos quais não só é estimulada a comunhão de toda a Ordem, como também os propósitos dos fundado-

res são efectivamente adaptados às condições actuais.

12 jan/ 13 mai/ 12 set

3. Segundo a "Carta Caritatis”, os Cistercienses da Estrita Observância devem viver com a mesma

caridade, a mesma Regra e os mesmos costumes. Compete a cada comunidade, por

go com outras, abrir caminhos para expressar de modo vital o património da Ordem em sua própria cultu-

ra, consideradas as circunstâncias particulares, guardando sempre as normas estabelecidas pelo Capítu-

lo Geral.

Segunda Parte: A Casa de Deus: O Mosteiro

13 jan/ 14 mai/ 13 set

• C. 5 A Comunidade Local As irmãs, reunidas pela voz divina, formam uma igreja ou comunidade monástica, célula funda-

mental da Ordem.

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ST. 5. A

a. A forma tradicional da comunidade é ser autónoma na qualidade de abadia. Para

ser declarada como tal, deve cumprir as condições definidas pelo Estatuto de Funda-

ções, de sorte que a observância monástica

do a Regra de São Bento, a tradição cisterciense e as presentes Constituições.

b. Se estas condições não se cumprem, porém, a comunidade responde aos crité-

rios definidos pelo Estatuto de Fundações para ser autónoma, ela é, segun-

do os casos, priorado maior ou priorado simples.

do do direito de ajuda da casa fundadora em pessoal e em recursos económicos.

c. Uma fundação forma parte da casa fundadora e não é autónoma. Permane-

ce como sua superiora a da casa fundadora. As condições de acesso à autonomia,

como os da passagem de um priorado simples ao estado priorado maior,

ou de um priorado maior ao de abadia, se definem no Estatuto de Fundações.

ST. 5. B Salvo disposição em contrário, o que se diz da

de de direitos para a abadia, o priorado maior, o priorado simples e a fundação.

14 jan/ 15 mai/ 14 set

• C. 6 A Constituição da Comunidade

A comunidade é constituída de irmãs que nela emitiram a profissão, de noviças, de outras aí admi-

tidos para provação e de oblatas.

ST. 6. A

Entre as mencionadas professas estão incluídas as irmãs conversas que emitiram os votos antes do “Decret

ram os votos antes do “Decreto de Unificação” do ano de 1965;

ram as demais irmãs, excepto nos direitos por elas adquiridos.

ST. 6. B

As oblatas participam da vida da comunidade conforme as normas do Estatuto das Oblatas, promulga-

do pelo Capítulo Geral e segundo os costumes locais.

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ST. 6. C

As irmãs procedentes de outros mosteiros da Ordem, que vivem ali de maneira prolongada, partici-

pam da vida da comunidade, salvo o que diz respeito ao Capítulo Conventual.

ST. 6. D

Cada comunidade pode definir, com prudência, ante a lei civil de seu país, seu estatuto e sua composição.

Capítulo Primeiro: A Vida Monástica Cisterciense

15 jan/ 16 mai/ 15 set

• C. 7 A Observância Regular A vida monástica da Ordem Cisterciense da Estrita Observância é uma vida consagrada a Deus,

que se exprime na união fraterna, na solidão e silêncio, na oração e no trabalho e também na disciplina

da vida. Dilata o Corpo Místico de Cristo por uma misteriosa fecundidade apostólica.

16 jan/ 17 mai/ 16 set

• C. 8 A Consagração Monástica

Pela profissão monástica (cf. c. 654 CIC), a irmã é consagrada a Deus e associada à

de que a recebe. Ao mesmo tempo, é renovada e vivificada a consagração recebida nos sacramen-

tos do baptismo e confirmação. A irmã obriga-se na fiel estabilidade à verdadeira conversão dos costu-

mes pela alegre obediência até à morte.

17 jan/ 18 mai/ 17 set • C. 9 A Estabilidade no Lugar

Confiante na providência de Deus que a chamou a este lugar e a esta comunidade de irmãs, a irmã

obriga-se pelo voto de estabilidade em sua comunidade a utilizar ali os instrumentos da arte espiritual

com perseverança.

18 jan/ 19 mai/ 18 set

• C. 10 A Conversão dos Costumes

Buscando a Deus na simplicidade de seu coração, guiada pelo Evangelho, a irmã obriga-se à disci-

plina cisterciense pelo voto de conversão dos costumes. Nada reservando para

quer bens e nem mesmo tendo poder sobre o próprio corpo, renuncia à própria capacidade de adquirir

e possuir e professa a continência perfeita no celibato por causa do Reino dos Céus.

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19 jan/ 20 mai/ 19 set

• C. 11 A Obediência Desejando viver sob uma regra e uma abadessa, a

prir tudo aquilo que ordenarem os superiores legítimos segundo estas Constituições. Assim, renuncian-

do à própria vontade, segue o exemplo de Cristo obediente até à morte e se entrega ao Serviço do Senhor.

20 jan/ 21 mai/ 20 set

• C. 12 O Hábito Monástico O hábito próprio dos cistercienses é a cogula de cor branca. Dada no dia da profissão solene é

o sinal da consagração da monja e da unidade de toda a Ordem.

ST. 12. A Segundo a tradição, além disso, a veste consta de túnica branca,

to e cinto de couro. Pode ser adaptada segundo as condições locais.

ST. 12. B As professas temporárias e as noviças usam a capa em lugar de cogula. O escapulá-

rio das noviças é de cor branca.

21 jan/ 22 mai/ 21

set

• C. 13 A Vida Cenobítica 1. A monja leva vida comum no próprio mosteiro. Esta é a lei da vida comum: unidade de espírito na

caridade de Deus, vínculo da paz na mútua e contínua caridade de todas as irmãs, comunhão na partilha

de todos os bens.

ST. 13. 1. A

A mesa comum significa e fortalece a concórdia das irmãs. Por isso, todas se sentam jun-

tas à mesa, a menos que sejam escusadas por causa razoável.

ST. 13. 1. B

Se houver celas, seu uso seja determinado pela abadessa

me local. Sejam tais, se existirem, que favoreçam a leitura e a oração das irmãs e seja sal-

vaguardada a dignidade das pessoas; não prejudiquem, porém, a vida

comum. Sejam modestas e conforme a simplicidade cisterciense. À abadessa é permiti-

do visitá-las.

22 jan/ 23 mai/ 22 set

2. As irmãs tolerem pacientissimamente suas fraquezas e humildemente se sirvam umas as outras. Aju-

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dem com a oração e outros meios apropriados as fracas, as vacilantes e as enfermas. As doentes, as ido-

sas e as moribundas devem ser cuidadas com previdente e afectuosa solicitude.

ST. 13. 2. A

Tenha a abadessa o máximo cuidado para que as doentes e as de idade avançada

sejam servidas com diligência e amor como verdadeiramente a Cristo. Se for possível,

seja-lhes administrada na presença da comunidade, a unção dos enfermos.

23 jan/ 24 mai/

23 set

3. A monja não pode sair do mosteiro sem licença da abadessa. Quando se trata de ausência prolongada,

a abadessa, com o consentimento de seu conselho e por justa causa, pode conceder a uma monja perma-

necer fora do mosteiro, não, contudo, além de um ano, a não ser por tratamento de saúde ou por moti-

vo de estudos ou, em casos excepcionais, para levar vida eremítica.

ST. 13. 3. A A abadessa, ouvido seu conselho, com o consentimento do Padre Imediato ou do Bispo pode permitir a

uma irmã, em casos extraordinários, levar vida eremítica entro a clausura do mosteiro. A eremita perma-

nece sob a autoridade da abadessa.

24 jan/ 25 mai/ 24 set

• C. 14 A Unidade e Diversidade da Comunidade

1. A comunidade forma um só corpo em Cristo. Cada

do em comum com as demais os dons espirituais recebidos segundo a multiforme graça de Deus, promova

com grande empenho a edificação da fraternidade.

2. A alternância essencial da vida monástica cisterciense entre Opus Dei (Liturgia das Horas e Eucaris-

tia), oração, leitura divina e trabalho manual é determinada segundo o carácter, a formação e a evolu-

ção de cada uma. A abadessa, porém, deve julgar e dispor tudo de tal modo que cada irmã possa cres-

cer na vocação cisterciense.

25 jan/ 26 mai/ 25 set

• C. 15 A Reconciliação com Deus e com as Irmãs

1. A conservação da unidade entre as irmãs depende do empenho mútuo e sincero para a reconciliação.

Por isso, a fim de que sejam afastados da comunidade os espinhos dos escândalos, as irmãs não reser-

vem tempo para a cólera, mas o mais cedo possível, voltem à paz com aquelas com quem tiveram desa-

vença.

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ST. 15. 1. A

Segundo o espírito evangélico, as irmãs ajudem-se mutuamente com correcção humil-

de e discreta. Em vista disso, a comunidade determine para si as formas mais apropriadas.

2. As irmãs diariamente confessem a Deus, na oração, os seus pecados, e frequentemente se aproxi-

mem do sacramento da reconciliação.

ST. 15. 2. A Em ocasiões oportunas, a abadessa pode providenciar a celebração comunitária da peni-

tência.

26 jan/ 27 mai/ 26 set

• C. 16 A Participação Activa das Irmãs 1. As irmãs têm o direito e o dever de participar plenamente da vida comum, ainda que essa participa-

ção possa exercer-se de vários modos.

2. Todas as irmãs, pois, são chamadas à solicitude, cooperação e obediência mútuas.

to, tenham o cuidado para com a condição espiritual de sua comunidade,

do que o bom zelo de cada uma beneficia a todas, o mau zelo, porém, prejudica.

27 jan/ 28 mai/ 27 set

3. Governe a abadessa, as irmãs, com respeito à pessoa humana, criada à imagem de Deus. Promova sua

obediência voluntária e cultive oportunamente suas aptidões e capacidades. Dirija de tal forma

as irmãs que, no cumprimento de seus cargos e nas tarefas assumidas, cooperem com obediência activa

e responsável, salvaguardando, porém, sua autoridade de discernir e de ordenar o que deve ser feito.

4. A abadessa e as oficiais comuniquem o que é de interesse de todas as irmãs e recebam de boa vonta-

de suas sugestões e desejos.

28 jan/ 29 mai/ 28 set • C. 17 A Vida Litúrgica

1. O fim espiritual da comunidade se manifesta especialmente na celebração litúrgica, nela o senti-

do íntimo da vocação monástica e a comunhão entre as irmãs se fortalecem e crescem. Nela ouve-se a

Palavra de Deus e se oferece a Deus Pai o sacrifício de louvor, participa-se do mistério de Cristo e reali-

za-se a obra de santificação pelo Espírito Santo.

ST. 17. 1. A

A liturgia se celebra segundo o rito ao qual pertence a comunidade. Segundo o carác-

ter próprio de cada rito, celebre-se em conformidade com a tradição cisterciense, segun-

do as normas aprovadas pelo Capítulo Geral,

e, nos casos que se requer,

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confirmadas pela Santa Sé.

29 jan/ 30

mai/ 29 set

2. Os vários ciclos do ano litúrgico são de grande utilidade para alimentar e enriquecer a vida contem-

plativa das irmãs. Oferecem sólido fundamento à pregação e ensinamento à comunidade.

3. O domingo, consagrado ao mistério da Ressurreição, é dia de alegria e de descanso do trabalho. Por

isto, as irmãs se dediquem de maneira mais ampla e atenciosa à lectio divina e à oração.

30 jan/ 31 mai/30 set

• C. 18 A Celebração da Eucaristia

A Eucaristia é a fonte e o cume de toda a vida cristã e da comunhão das irmãs em Cristo. Por

este motivo, seja celebrada diariamente por toda a comunidade. Pela participação no mistério pascal

do Senhor, as irmãs se unam mais estreitamente entre si e com toda a Igreja.

31 jan/ 01 jun/ 01 out

• C. 19 O Ofício Divino

1. Nada se anteponha ao Ofício Divino. Por isso, seja celebrada a Liturgia das Horas pela comunida-

de que, em união com a Igreja, cumpre o múnus sacerdotal de Cristo, oferecendo a Deus um sacrifí-

cio de louvor e intercedendo pela salvação do mundo inteiro.

ST. 19. 1. A

O Ofício Divino, como santificação do dia, seja celebrado às horas competentes estabele-

cidas pela tradição cisterciense ou pelo costume local.

2. A Liturgia das Horas é escola de oração contínua e parte insigne da vida monástica. É encargo da

abadessa promover entre as irmãs a solicitude para com o Ofício Divino.

01 fev/ 02 jun/ 02 out

ST. 19. 2. A

A celebração seja tal que possa expressar o espírito da comunidade e levar as irmãs à ple-

na participação.

ST. 19. 2. B

Em casos particulares, a abadessa pode determinar o modo de participação de uma mon-

ja na Liturgia Coral das Horas. Não deverá fazê-lo antes de examinar o assunto cuidado-

samente com a própria irmã e também levar em conta as necessidades da comuni-

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dade.

ST. 19. 2. C

Em casos extraordinários, com o consenso de seu conselho, o Abade Geral pode dispensar

alguma comunidade de uma ou duas Horas Menores.

3. A irmã, que estiver porventura ausente da celebração coral, reze as horas segundo a determina-

ção da abadessa e as normas do direito comum.

02 fev/ 03 jun/ 03 out

• C. 20 A Lembrança de Deus

As irmãs, cultivando constantemente a lembrança

no por todo o dia. Por conseguinte, a abadessa vele para que cada uma tenha bastante tempo disponí-

vel para se entregar à leitura e à oração. Cuidem todas para que os arredores do mosteiro favore-

çam o silêncio e a tranquilidade.

ST. 20. A

Todas os irmãs dediquem, anualmente, pelo menos seis dias a um retiro espiritual.

03 fev/ 04 mai/ 04

out • C. 21 A Lectio Divina

A lectio divina assídua alimenta, sobretudo, a fé das irmãs em Deus. Esta excelente prática da vida

monástica, na qual se escuta a Palavra de Deus, é fonte de oração, como também escola de contempla-

ção, na qual a monja dialoga com Deus de coração a coração. Por isto, as irmãs dediquem um tempo con-

veniente a esta leitura diariamente.

ST. 21. A

A tradição tem em grande estima a lectio divina feita em comum, o que se recomenda

especialmente durante a Quaresma.

ST. 21.B

O escritório é o lugar tradicional onde se pratica a lectio divina.

04 fev/ 05 jun/ 05 out

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• C. 22 A Atenção do Coração

As irmãs se dediquem frequentemente à oração com espírito de compunção e ardor de veemen-

te desejo. Vivendo na terra, pelo espírito habitam no céu, desejando a vida eterna com toda a cobiça espi-

ritual. A Bem-aventurada Virgem Maria assunta ao céu, vida, doçura e esperança de todos os peregri-

nos na terra, nunca se afaste de seus corações.

ST. 22. A

A abadessa facilite prudentemente tempo as irmãs para que o dediquem cada dia

tio divina e à oração.

05 fev/ 06 jun/ 06 out

• C. 23 As Vigílias Nocturnas

Conforme a tradição da Ordem, as horas antes do nascer do sol são as mais apropriadas para

serem consagradas a Deus mediante a celebração das vigílias, a oração e meditação, na vigilante espera

da vinda de Cristo.

ST. 23. A

Seja determinada a hora de levantar-se as irmãs de tal modo que as vigílias conser-

vem seu carácter nocturno.

06 fev/ 07 jun/ 07 out

• C. 24 O Silêncio

O silêncio é considerado entre os principais valores monásticos de nossa Ordem. Assegura à monja

a solidão na comunidade. Alimenta a lembrança de Deus e a comunhão fraterna, abre a mente às inspira-

ções do Espírito Santo, promove a atenção do coração e a oração a sós diante de Deus. Por isso,

as irmãs se esforcem em todo o tempo por guardar o silêncio, tanto de palavra como de pensamentos,

máxime nas horas nocturnas.

ST. 24. A

Segundo a tradição da Ordem, o silêncio deve ser observado, sobretudo nos lugares regu-

lares, tais como, a Igreja, os claustros, o refeitório e o escritório. As comunidades da

Ordem não têm recreio.

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ST. 24. B

Outras normas que regulam o uso da palavra especialmente no capítulo e nas celas,

as determinam cada comunidade e devem ser revisadas na Visita Regular.

07 fev/ 08 jun/ 08 out

• C. 25 A Ascese Monástica

O repouso do espírito, cultivado no silêncio, é principalmente fruto da pureza e da

de de coração. Por isso, a monja, com espírito de alegre penitência, abrace de boa vontade os meios pró-

prios da Ordem, a saber: o trabalho, a vida oculta, a pobreza voluntária e também as vigílias e jejuns.

08 fev/ 09 jun/ 09 out

• C. 26 O Trabalho

O trabalho, principalmente manual,

no da criação e da restauração, assim como de seguir as pegadas de Cristo Jesus, sempre gozou de especial

estima na tradição cisterciense. Este trabalho árduo e redentor provê

to das irmãs e de outros, principalmente dos pobres, e manifesta a solidariedade das irmãs com a multi-

dão dos que trabalham. Ao mesmo tempo, é ocasião de uma ascese frutuosa que ajuda o desenvolvimen-

to e a maturidade da pessoa, favorece a saúde tanto do corpo como da mente e, por fim, contribui para a

coesão de toda a comunidade.

ST. 26. A

A duração do trabalho é determinada segundo as exigências da vida monástica

e das necessidades do lugar. Cada dia,

lho, pelo menos durante quatro horas, não devendo geralmente exceder seis.

09 fev/ 10 jun/ 10 out

• C. 27 A Simplicidade

O modo de vida das irmãs seja simples e frugal, a exemplo dos Pais de Cister que procura-

vam o convívio simples com o Deus simples. Tudo na casa de Deus seja de tal modo adaptado ao esti-

lo da vida monástica que, excluído todo o supérfluo, a própria simplicidade pos-

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sa ensinar a todos. É preciso, portanto, que ela se manifeste claramente nos edifícios e no mobiliário, na

alimentação e no vestuário e na própria celebração litúrgica.

ST. 27. A

O mosteiro brilhe pela agradabilidade e simplicidade. Além disso,

dem as irmãs que sejam preservados os seus arredores e que os benefícios oferecidos pela

dos pela natureza sejam habilmente administrados.

10 fev/ 11 jun/ 11 out

• C. 28 O Jejum

O jejum monástico expressa a humilde condição da criatura diante de Deus, estimula no coração da

monja o desejo espiritual e participa na compaixão de Cristo para com a

sam fome. As irmãs observem o jejum quaresmal e o jejum pascal e também os demais jejuns segun-

do os costumes da Ordem e as determinações da abadessa.

ST. 28. A

Na quarta-feira de Cinzas e na sexta-feira da Semana Santa,

tem com pão e água ou algo semelhante para o almoço.

ST. 28. B

Segundo a tradição, excepto no caso de necessidade, em todo o tempo se abste-

nham as irmãs de comer carne.

ST. 28. C

Se alguma irmã, movida pela graça de Deus, quiser observar um jejum mais rigoroso,

sugira-o a sua abadessa.

11 fev/ 12 jun/ 12 out

• C. 29 A Separação do Mundo

1. Aqueles que nada antepõem ao amor de Cristo fazem-se alheios às coisas do mundo. O que, segun-

do a tradição monástica, exige certo grau de separação física. Por isso, o mosteiro é

do de modo que assegure plenamente a paz e a solidão dos que nele residem.

2. Os lugares em que vivem e trabalham as monjas sejam-lhes estritamente reservados. Entretanto,

os fiéis podem frequentar a igreja, particularmente por ocasião da celebração pública do culto divino.

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3. Compete à abadessa, com o consenso do seu conselho, estabelecer os limites reservados à estrita clau-

sura, bem como permitir por motivo justo a saída de monjas e a entrada de outras pessoas.

No uso dos meios de comunicação social, isto é, rádio, televisão e telefone, seja guarda a necessária

discrição e este uso só pode ser permitido se o carisma peculiar da vida contemplativa for preserva-

do cuidadosa e seguramente. Que as monjas sejam formadas com grande cuidado em relação a esta disci-

plina de separação do mundo. A aplicação destes princípios não compete somente a abadessa, mas tam-

bém a todas as irmãs.

4. O Padre Imediato, segundo as CC. 74 e 75, e o Ordinário do lugar vele na observância da clausura,

que precisará verificar também durante a visita regular.

5. Além disso Abadessa vele sobre a entrada de estranhos a fim de que não seja estorvada a vida regular.

Quanto as relações com o exterior a nenhuma irmã é licito tomar iniciativas se não com o consentimen-

to da abadessa.

12 fev/ 13 jun/ 13 out

• C. 30 A Recepção dos Hóspedes

Todo mosteiro, segundo as circunstâncias de lugar e de tempo, mantenha a tradição de receber

os hóspedes e os pobres como o Cristo. Recebam as irmãs com bondade e reverências todos aqueles que a

divina providência conduz ao mosteiro, porém que a paz monástica não sofra prejuízo por este serviço.

ST. 30. A

Ajude a comunidade aos que vão ao mosteiro procurando uma oração mais profunda.

ST. 30. B

Os mosteiros são constituídos como lugares santos pela providência divina, não só para

os irmãos na fé, mas também para todos os homens de boa vontade.

ST. 30. C

Compete à comunidade determinar o modo de participação dos hóspedes no Ofício Divi-

no.

ST. 30. D

Sejam recebidos afectuosamente os parentes das irmãs, todavia

te à vocação monástica.

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13 fev/ 14 jun/ 14 out

• C. 31 O Apostolado das Monjas

A fidelidade à vida monástica está intimamente associada ao zelo para com o reino de Deus e a sal-

vação de todo o género humano. As monjas têm no coração esta solicitude apostólica. A forma das mon-

jas participarem na missão de Cristo e sua Igreja e a inserção delas na Igreja particular é sua própria vida

contemplativa. Portanto, por mais urgente que seja

vo, não podem as monjas ser chamadas a colaborar nos vários ministérios pastorais ou em outra activida-

de externa.

ST. 31. A

Onde, em circunstâncias especiais, for pedido ao mosteiro algum auxílio pastoral, a aba-

dessa, se o julga conveniente e aceita o pedido, confie esse ministério a uma irmã compe-

tente e disposta a desempenhá-lo.

14 fev/ 15 jun/ 15 out

• C. 32 O Relacionamento com a Hierarquia da Igreja

Cultivem as monjas um relacionamento caridoso com a Igreja particular à qual pertencem,

e com o seu Bispo, ao qual dediquem obsequioso devotamento e reverência. Em virtude do voto de obe-

diência, sejam humildemente submissas ao Sumo Pontífice, Vigário de Cristo, como seu Supremo Pastor.

Capítulo Segundo: O Serviço de Autoridade

15 fev/ 16 jun/ 16 out

• C. 33 O Ministério da Abadessa

1. A abadessa, eleita entre as irmãs, recebe seu poder de Deus pelo ministério da Igreja. Crê-se, no mos-

teiro, que ela faz às vezes de Cristo. Como mãe de toda a comunidade, ele a serve tanto nas coisas espiri-

tuais quanto nas temporais.

2. A abadessa exerça a solicitude pastoral para com o rebanho a ela confiado. Manifeste a todas a bon-

dade e a benignidade do Cristo, esforçando-se por ser mais amada do que temida e conformando-se à

índole de cada uma, exortando as irmãs a percorrerem o caminho da vocação divina com espírito genero-

so e alegre. Assiduamente rogue a Deus por cada uma das irmãs.

3. Mestra na escola de Cristo, a abadessa é a guarda da fidelidade das discípulas à tradição monásti-

ca. Alimente-as com a Palavra de Deus e com seu exemplo. Não negligencie alimentar-se com a Sagra-

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da Escritura e Sabedoria dos Padres. Seja facilmente acessível a todas as monjas para um diálogo pessoal.

16 fev/ 17 jun/ 17 out

ST. 33. 3. A

Em dias estabelecidos, faça a abadessa conferências à comunidade e explique com fre-

quência a Regra de São Bento.

ST. 33. 3. B

As irmãs se aproximem, com confiança, de sua abadessa, a

tar livre e espontaneamente os pensamentos que lhes advêm aos corações. Ela própria,

contudo, de modo algum as induza a manifestar-lhe suas consciências.

4. Sábio médico, a abadessa procure curar as próprias chagas e as alheias e em nome de Cristo tratar

as feridas pelo pecado. Deve empregar grande solicitude e empenhar-se com toda sagacidade e habilida-

de, para que não perca alguma das irmãs a si confiadas. Se for o caso, solicite o auxílio das conselhei-

ras espirituais. Sobretudo, porém, recorra à oração de todas para curar as fraquezas das irmãs.

17 fev/ 18 jun/ 18 out

• C. 34 O Governo da Abadessa

1. A abadessa é superiora maior segundo as normas do direito. Segundo o espírito da Regra de S. Ben-

to ela goza de pleno poder seja na administração temporal como na cura das almas.

ST. 34. 1. A

A superiora de um mosteiro que ainda é parte da casa-fundadora tem poder delegado,

o qual, todavia ela própria pode subdelegar.

ST. 34. 1. B

A superiora ad nutum, do qual se trata no ST. 39. 2. B, goza de poder

prio enquanto superiora de uma comunidade autónoma.

2. O que foi estabelecido sobre a abadessa, aplica-se com igual direito à priora de um priora-

do e de uma superiora ad nutum, a não ser que se indique expressamente outra coisa.

18 fev/ 19 jun/ 19 out

• C. 35 As Irmãs que desempenham Ofícios

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A abadessa escolha para

lho de irmãs tementes a Deus, nomeie a priora, a mestra de noviças, a celeireira, e as outras oficiais,

com as quais, com segurança, possa repartir os seus encargos. As irmãs assim escolhidas desempe-

nham seus ofícios prontamente e de modo digno de louvor,

tos de Deus e as ordens de sua abadessa, a fim de que ninguém se perturbe nem se entristeça na Casa

de Deus.

19 fev/ 20 jun/ 20 out

• C. 36 A Consulta as Irmãs

1. Para as coisas que dizem respeito ao bem da comunidade, a abadessa lembre-se da advertência

da Regra e consulte de bom grado as irmãs. Isto poderá fazer mediante o capítulo conventual ou seu con-

selho particular. As irmãs, porém, se apresentem ao conselho com espírito de docilidade à voz do Espíri-

to Santo e dêem seu parecer activa e humildemente. Salvo onde a lei estabelecer de outra maneira,

compete à abadessa, tendo ouvido atentamente as irmãs, tomar a última decisão. Nos casos confidenciais,

guardem todas cuidadosamente o segredo

2. O voto seja secreto em todas as eleições, nos outros casos determinados pelo direito, ou se uma

das presentes o pedir. Na computação dos votos não sejam contados os votos nulos nem as abstenções.

Quando, para efectuar uma acção, é exigido o consenso do conselho da abadessa ou do capítulo conven-

tual, para agir validamente a abadessa deve obter tal consenso seja da maioria absoluta, seja de dois ter-

ços dos votos, conforme for o caso. Obtido o consenso, a abadessa pode efectuar a acção, mas não é obri-

gada. Negado, porém, o consenso, não pode agir validamente. Quando, igualmente, é prescrito à abadessa

que ouça seu conselho ou capítulo conventual, exige-se tal consulta para validade do ato.

20 fev/ 21 jun/ 21 out

ST. 36. 2. A

Não se proceda a uma votação sem que o assunto a ser deliberado seja claramente expos-

to e seja dado um intervalo para reflexão e oração.

ST. 36. 2. B

Terminado o escrutínio, a abadessa, e sempre que exigir o consenso, conte os votos dian-

te de duas testemunhas e anuncie o resultado. Este resultado deve ser consigna-

do no livro das atas do capítulo ou do conselho, devendo ser assinado pela própria aba-

dessa e por duas testemunhas.

3. Pedindo o conselho ou o consenso, a superiora pode dar o seu voto, mas não é obriga-

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da. As ausentes não podem mandar o voto por cartas nem constituir procurador para votar. As exclaustra-

das, porém, não têm voz activa nem passiva.

21 fev/ 22 jun/ 22 out

ST. 36. 3. A

A irmã ausente de seu mosteiro a serviço da Ordem ou segundo a C. 13. 3, por

vos de saúde, de estudos ou de vida eremítica, como membro do capítulo conventual con-

serva voz activa e passiva. Deve, porém, ser prudente no uso ou não deste direito, judi-

ciosa e consciente de suas responsabilidades.

ST. 36. 3. B

Ficando a salvo o que prescreve o ST. 36. 3. A, se suspende a voz activa à irmã ausen-

te do mosteiro por mais de seis meses, ainda que o esteja legitimamente.

a. Se uma irmã ausente quer voltar definitivamente à sua comunidade, a abadessa,

com o consentimento de seu conselho, tendo em conta o tempo de sua

gir-lhe que viva na comunidade um tempo conveniente antes de exercer seu direito a voto.

b. O presidente da eleição, consultado o capítulo conventual, pode restituir o exercício do direi-

to a voto a irmã que vive já habitualmente no mosteiro e que o perdera por sua ausência.

22 fev/ 23 jun/ 23 out

• C. 37 O Capítulo Conventual

As irmãs professas de votos solenes, tendo sua estabilidade na comunidade, constituem juntamen-

te com a superiora o capítulo conventual. Todas gozam de voz activa e passiva nas delibera-

ções e nos Athos, a não ser que seja disposto de outro modo nas Constituições.

ST. 37. A

A abadessa necessita o consentimento do capítulo conventual,

ços de votos para:

a. Admitir a uma monja da Ordem à estabilidade na comunidade, ficando a salvo a

excepção prevista na C. 60;

b. Pôr em execução o projecto de uma fundação;

c. Erigir uma fundação em mosteiro autónomo.

ST. 37. A. bis

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A priora titular necessita também o consentimento do capítulo conventual

com os dois terços de votos para iniciar o processo da passagem de seu priorado ao esta-

do de abadia.

23 fev/ 24 jun/ 24 out

ST. 37. B

A abadessa necessita o consentimento da maioria absoluta do capítulo conventual para:

a. Admitir uma noviça à profissão temporária;

a.bis Admitir uma irmã de outra comunidade ao renovo da profissão temporária

b. Admitir uma irmã à profissão solene

c. Proceder nos assuntos administrativos de que trata a C. 44;

d. Permitir a mudança de filiação de que trata o ST. 73.B

e. Que uma irmã de votos temporários que tenha ao menos três anos de profissão partici-

pe na eleição num priorado simples;

f. Começar o processo de uma nova fundação;

ST. 37. C

O Padre Imediato necessita o consentimento do capítulo conventual para poder informar-se e verificar a

capacidade de uma abadessa que se acha nas circunstâncias previstas pelo ST. 40. B. bis e antes de pedir

ao Abade Geral a suspensão do ofício.

24 fev (se for ano bissexto)/ 25 jun/ 25 out

• C. 38 O Conselho da Abadessa

A abadessa tenha um conselho composto por alguns membros do capítulo conventual, para

o governo da comunidade.

ST. 38. A

O conselho da abadessa constará, como mínimo, de três irmãs, das quais ao menos uma

deve ser eleita pelo capítulo conventual.

24 (25) fev/ 26 jun/ 26 out

ST. 38. B

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A abadessa necessita o consentimento da maioria absoluta de seu conselho para:

a. Admitir novamente, sem necessidade de repetir o noviciado, a uma irmã que haja

saído legitimamente ao terminar o noviciado ou depois de haver feito a profissão,

e para determinar o modo e o tempo da nova provação;

b. Determinar o tempo que, segundo o ST. 36. 3. B. a, deve passar na

de antes de exercer o direito a voto a irmã que retorna;

c. Fixar o limite da estrita clausura;

d. Pedir ao Abade Geral que imponha a uma irmã, pelo bem da paz, transfe-

rir-se a outro mosteiro temporariamente, cf. ST. 60. B;

e. Solicitar ao Abade Geral que peça à Santa Sé que imponha exclaustra-

ção a uma irmã.

25 (26) fev/ 27 jun/ 27 out

ST. 38. C

A abadessa deve ouvir previamente a seu conselho quando se trata de:

a. Admitir a uma postulante ao noviciado;

b. Nomear a superiora de uma nova fundação;

c. Designar as monjas para uma nova

fundação;

d. Dar autorização a uma monja para seguir a vocação eremítica;

e. Excluir da profissão seguinte a uma irmã de votos temporários;

f. Recorrer ao Abade Geral para que peça

uma dispensa de votos solenes;

g. Iniciar o processo de demissão de uma monja de votos solenes ou temporários.

ST. 38. D

A abadessa actua com seu conselho para emitir a declaração do fato na qual consta juridi-

camente a demissão de uma monja segundo as normas do c. 694 §2 do CIC.

26 (27) fev/ 28 jun/ 28 out

• C. 39 A Eleição da Abadessa

1. Quando a Sede abacial è vacante, o governo do mosteiro é assumido pela priora. Esta não intro-

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duzirá mudança alguma nem tomará alguma decisão importante, sem um motivo grave e urgente.

Neste caso consultará sempre o capitulo conventual e, na medida do possível, o Padre Imediato.

2. O capítulo conventual junto com as irmãs externas com votos perpétuos, elegem colegialmente a

abadessa. O Padre Imediato, que preside a eleição por direito, ou seu delegado, promoverá

entre as irmãs o espírito de fé e de discernimento, a fim de que elejam uma administradora dig-

na para a Casa de Deus.

ST. 39. 2. A

As professas de votos temporários que tenham ao menos três anos de profissão podem emi

são podem emitir seu voto, com o consentimento do capítulo conventual, na

ção que se faz quando uma fundação é erigida em mosteiro autónomo, e até que a comu-

nidade não alcance a condição de priorado maior.

27 (28) fev/ 29 jun/ 29 out

ST. 39. 2. B

Se o bem da comunidade o requer, o Padre Imediato pode adiar a eleição por

mais de três meses, e inclusive propor que a comunidade passe ao regime de superiora

ad nutum. Antes de decidi-lo, consulte ao capítulo conventual e obtenha o consentimen-

to do Abade Geral. Antes de designar a pessoa da superiora ad nutum,

te de novo as irmãs. Se esse regime excepcional se prolonga por

mais de três anos, no momento do Capítulo Geral o Padre Imediato, depois de haver

consultado a comunidade, submeta o caso ao Capítulo Geral.

3. Para que uma monja possa ser eleita abadessa deve ter sete anos de profissão solene na Ordem.

ST. 39. 3. A

A que há de ser eleita tenha ao menos trinta e cinco anos de idade.

ST. 39. 3. B

Qualquer irmã professa da Ordem pode ser eleita abadessa, a menos que não seja abadessa

de outro mosteiro ou conselheira do Abade Geral. Todavia uma conselheira

de Geral pode ser eleita da sua própria comunidade.

4. A abadessa ou priora de um priorado maior é eleita por um tempo indefinido; no entanto pode ser

eleita por um tempo definido, segundo as condições estabelecidas pelo Capítulo Geral. A priora

de um priorado simples é eleita segundo as normas do Estatuto das Fundações.

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28 (29) fev/ 30 jun/ 30 out

ST. 39. 4. A

Quando o desejam os dois terços do capítulo conventual, este pode eleger a uma abades-

sa por tempo definido de seis anos. Nas eleições seguintes, enquanto a

de não volta ao regime de mandato abacial por tempo indefinido, basta a maioria absoluta

dos votos para que o capítulo conventual possa eleger uma

do de seis anos.

ST. 39. 4. B

Antes da eleição o presidente está obrigado a perguntar ao capítulo conventual se deseja

eleger uma abadessa por seis anos.

ST. 39. 4. C

A abadessa eleita por tempo definido pode ser sempre reelegida.

ST. 39. 4. D

A eleição se celebrará

ze dias depois e não mais que três meses, no caso de sede vacante, a não ser que exista

um justo impedimento. No caso de uma abadessa eleita por tempo definido, a

ção se faz imediatamente depois do término do mandato.

01 mar/ 01 jul/ 31

out

5. Para que alguma seja eleita, é exigido a maioria absoluta

dos os votos nulos e as abstenções. Se no primeiro e no segundo escrutínio esta maioria não foi obti-

da, façam-se sempre novos escrutínios até que seja. O presidente da eleição, com o consenso do capítu-

lo conventual, tem a faculdade de limitar o número dos escrutínios em vista do bem da comunidade. Para

que alguma seja postulada, exige-se pelo menos dois terços dos votos.

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6. A eleição é confirmada pelo Abade Geral. Cada nova reeleição exige confirmação do Abade Geral.

ST. 39. 6. A

Recebida a confirmação, a eleita é instalada, e em tempo oportuno, recebe a bênção aba-

cial.

.

ST. 39. 6. B

A data da eleição abacial seja enviada o quanto antes ao Abade Geral.

ST. 39. 6. C

A eleição, a instalação e a bênção se fazem conforme o ritual da Ordem.

02 mar/ 02 jul/ 01 nov

• C. 40 A Renúncia do Cargo

A abadessa pode apresentar ao Capítulo Geral a renúncia de seu cargo, por causa justa.

do o Capítulo Geral não está reunido, a apresenta ao Abade Geral, que actua como vigário do Capítulo.

ST. 40. A

Apresente espontaneamente a abadessa a renúncia de seu cargo ao cumprir os setenta

e cinco anos de idade.

ST. 40. B

Uma vez proposta a demissão pela abadessa, ouve-se sempre ao Padre Imediato. Se as circunstân-

cias o pedem, investiguem-se com atenção o parecer da comunidade. Se for conveniente se con-

sulta também as superioras vizinhas.

03 mar/ 03 jul/ 02 nov

ST. 40. B. bis

Se por qualquer enfermidade ou por outra causa (como cativeiro, relegação ou desterro,

cf. c. 412 do CIC), a abadessa se encontra impedida física ou

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psiquicamente para exercer seu ofício pastoral, compete ao Padre Imediato,

depois de consultar a peritos e de obter o consentimento do capítulo conventual, investi-

gar e certificar-se de sua situação. Se for certo, o comunicará ao Abade Geral que,

com o consentimento de seu conselho, pode remover a abadessa

te caso o Padre Imediato nomeia uma superiora as nutum ou pede ao capitulo conventual

de eleger uma superiora temporária.

ST. 40. C

A monja que tenha deixado a comunidade de sua profissão para exercer o ministério aba-

cial em outra comunidade da Ordem, pode reassumir sua estabilidade anterior

tro do ano que segue a sua demissão do cargo ou cumprido o mandato.

Capítulo Terceiro: A Administração dos Bens Temporais

04 mar/ 04 jul/ 03 nov

• C. 41 Os Bens Temporais do Mosteiro

1. A fidelidade às tradições cistercienses exige que as rendas

regulares da comunidade sejam obtidas principalmente pelo seu próprio trabalho. É direito e dever de cada

irmã servir a comunidade, dando sua contribuição a este trabalho, de acordo com suas capacidades e den-

tro das estruturas económicas da comunidade.

2. A abadessa, na qualidade de administradora da casa de Deus, compete administrar

os bens e o uso das coisas temporais do mosteiro de tal modo que se atenda às necessidades humanas e,

ao mesmo tempo, se obedeça à lei evangélica. Seja a comunidade fiel em aderir a doutrina da Igreja quan-

to a justiça social e evite todo e qualquer tipo de opressão na gerência dos negócios.

3. Conforme uma antiga tradição, seja destinada alguma parte das rendas do mosteiro, segundo as possi-

bilidades, às necessidades da Igreja e ao sustento dos pobres.

05 mar/ 05 jul/ 04 nov

• C. 42 A Condição Jurídica

De direito, a própria Ordem e cada um dos mosteiros são pessoas jurídicas, capazes de adquirir, possuir,

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administrar e alienar bens temporais.

06 mar/ 06 jul/ 05 nov

• C. 43 A Administração Ordinária

1. A abadessa nomeie uma celeireira encarregada da administração ordinária

riais do mosteiro. Somente ela, além da abadessa, pode fazer despesas ou exercer actos jurídi-

cos em nome do mosteiro. Além disso, a abadessa pode confiar a outras irmãs algumas gestões, determi-

nando os limites de sua autoridade e competência em matéria financeira. Todas estas oficiais estão obri-

gadas a render contas à abadessa.

ST. 43. 1. A

O mosteiro estabeleça uma contabilidade segundo o sistema em vigor

da região onde esteja situado, a qual será

me de um perito.

ST. 43. 1. B

O consentimento da abadessa é necessário para fazer investimentos. Estes devem ser pru-

dentemente administrados e toda especulação é proibida.

07 mar/ 07 jul/ 06 nov

ST. 43. 1. C

Em nenhum caso é lícito aos membros da Ordem conceder a terceiros o direito de uso das pala-

vras “Trapa”, “Trapista” e seus derivados. Ao contrário,

nho e por todos os meios se esforcem, usando o direito de seu país, que se impeça ou cesse toda

usurpação, imitação ou uso indevido destas palavras. Cuidem igualmente de não ceder ou conce-

der direitos de utilizar designações (como marca, nome comercial, etc.) derivadas sob qualquer

aparência

ge”, “mosteiro” e outras semelhantes.

2. O mosteiro tenha uma comissão de finanças, com o qual a abadessa regularmente faz a revisão da

situação económica do mosteiro.

3. A administração temporal seja examinada na visita regular.

ST. 43. 3. A

As contas do mosteiro sejam mostradas ao visitador. Pelo menos de quatro em qua-

tro anos, antes de ser assinadas pelo visitador, estas contas devem ser examinadas por

uma pessoa verdadeiramente perita. Se o visitador descobre que a situação económica está

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em perigo, leve-a ao conhecimento do Abade Geral e, se o visitador é delegado,

do Padre Imediato.

08 mar/ 08 jul/ 07 nov

• C. 44 A Administração Extraordinária

1. São considerados actos de administração extraordinária, as alienações e as transacções que pos-

sam prejudicar a condição patrimonial do mosteiro. Para a validade de tais actos, se tratar de negó-

cios que excedem as somas definidas pelo direito, exigem-se licenças especiais.

2. É exigida a licença da Santa Sé quando se trata de ato de administração extraordinária que ultra-

passe a quantia determinada pela própria Santa Sé para cada região; igualmente, quando se trata

de bens doados ao mosteiro ex voto ou de objectos preciosos por seu valor artístico ou histórico.

ST. 44. 2. A

Quando se requer a licença da Santa Sé se deve obter o consentimento do capítulo con-

ventual e do Capítulo Geral.

ST. 44. 2. B

Em caso de urgência, a licença que deveria ser pedida ao Capítulo Geral pode ser obtida

do Abade Geral, com o consentimento de seu conselho e dada por escrito.

09 mar/ 09 jul/ 08 nov

3. O Capítulo Geral determina as quantias que não podem ser

excedidas para a validade dos actos de administração extraordinária sem licenças espe-

ciais e que não estão compreendidas no parágrafo

ST. 44. 3. A

É exigido o consenso do capítulo conventual, bem como do Capítulo Geral, para qual-

quer negócio que exceda a quantia máxima definida pelo Capítulo Geral, e também para a

construção ou demolição de edifícios, quando superam a mesma quantia.

ST. 44. 3. B

É exigido o consenso do capítulo conventual para qualquer negócio que ultrapasse a quan-

tia mínima definida pelo Capítulo Geral e para delegar a

ção de algum negócio importante.

Capítulo Quarto: A Formação

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10 mar/ 10 jul/ 09 nov

• C. 45 O Processo de Formação

1. A formação na vida cisterciense tem por finalidade a restauração, pela acção do Espírito Santo, da

semelhança divina nas irmãs. Auxiliadas pela materna solicitude da Mãe de Deus, as irmãs progri-

dem na vida monástica de tal modo que possam, pouco a pouco, atingir a medida da plenitude da ida-

de de Cristo.

2. A solidão, a oração contínua, o trabalho humilde, a pobreza voluntária, a castidade no celibato e a

obediência não são artes humanas, nem podem ser obtidas pelo ensinamento dos homens. Contudo, a dou-

trina da abadessa, como também, a experiência e a sabedoria das mais antigas (seniores),

nuo apoio e exemplo da comunidade servirão de grande auxílio as irmãs,

rem as diversas provas e vicissitudes do caminho espiritual.

11 mar/ 11 jul/ 10 nov

3. Cabe à comunidade, no processo de formação, ajudar cada irmã assimilar os elementos essen-

ciais da vida cisterciense. As principiantes, porém, cônscias da própria responsabilidade, de tal

modo colaborem activamente com as suas formadoras que respondam fielmente à graça de sua voca-

ção divina. Esta formação, iniciada desde o ingresso e que deve prolongar-se ao longo de toda a vida,

consta de diversos aspectos, a saber, humano, doutrinal e espiritual, e deve ser considerada

te importante do múnus pastoral da abadessa.

ST. 45. 3. A

Seja promulgada para a Ordem uma Ratio Institutionis (orientações para a formação)

que deve ser adaptada nas diversas regiões às circunstâncias de cada mosteiro.

ST. 45. 3. B

Para levar a cabo esta formação, ajudem-se

generosamente os mosteiros uns aos outros.

12 mar/ 12 jul/ 11 nov

• C. 46 A Admissão das Irmãs

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1. As que se apresentam para a vida monástica sejam recebidas com bondade; contudo, não se lhes con-

ceda facilmente o ingresso. Contactos repetidos com o mosteiro tornar-lhes-ão familiar a comunida-

de das irmãs. Sejam-lhes, porém,

ras pelas quais se vai a Deus. Sejam recebidas na comunidade somente se mostrarem disposição espiritual

exigida para a vida monástica, maturidade e saúde suficientes. Quando isto ocorre na verdade, sua incli-

nação a abraçar esta vida pode ser reconhecida como sinal de vocação divina e de sua intenção de procurar

a Deus verdadeiramente, de todo o coração.

ST. 46. 1. A

A abadessa, juntamente com a mestra de noviças, determine o tempo de permanência

das postulantes entre as irmãs, antes de começarem canonicamente o noviciado. As postu-

lantes sejam iniciadas nas disciplinas espirituais da Ordem que lhes convém no momento.

13 mar/ 13 jul/ 12 nov

2. A religiosa de votos perpétuos que vem de outro instituto para ingressar em nossa

Ordem, necessita a permissão de seu

Supremo Moderador e de nosso Abade Geral, com o consentimento de seus respectivos conselhos.

Não emite profissão temporária. Depois de três anos, ao menos, de provação pode ser admitida à profis-

são solene. Se não for admitida, se observarão as normas do Direito Universal. O mesmo Direito determi-

na a sua situação canónica durante o período de provação.

ST. 46. 2. A

A irmã obterá primeiro a licença

rá pelo menos seis meses na comunidade. Em seguida, a abadessa, munida das conces-

sões para a transferência, admite-a à provação de três anos,

ao menos dois dos quais são dedicados à iniciação. O tempo de provação pode ser prorro-

gado pela abadessa por mais três anos.

ST. 46. 2. B

Para a admissão de um membro de um instituto secular ou de uma sociedade de vida

apostólica se requer a permissão da Santa Sé, cujas directrizes há de ater-se (c. 684 §5).

14 mar/ 14 jul/ 13 nov

• C. 47 A Mestra de Noviças

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Para mestra de noviças escolha-se uma monja que seja apta a obter o progresso das almas, pruden-

te, bem formada na vida monástica, capaz de transmitir as mais jovens a sabedoria dos Padres e compe-

tente para dirigi-las.

ST. 47. A

A mestra de noviças tenha pelo menos trinta anos de idade e no mínimo dois anos de pro-

fissão solene.

15 mar/

15 jul/ 14 nov

• C. 48 A Admissão ao Noviciado

A abadessa observe as prescrições do Direito para a admissão ao noviciado.

ST. 48. A

A abadessa ouça seu conselho antes de admitir postulantes ao noviciado.

ST. 48. B

O rito de admissão encontra-se no Ritual da Ordem.

16 mar/

16 jul/ 15 nov

• C. 49 A Formação das Noviças

1. A mestra de noviças conduza as principiantes a participarem na vida da família monástica. Ins-

trua-as nos exercícios monásticos, principalmente no Ofício Divino, na lectio divina, na oração e no tra-

balho manual. Durante o noviciado, não lhes seja confiado nenhum cargo ou trabalho que possa impedir

sua formação. Todos as irmãs as encorajem e estimulem à perseverança com sua oração e exemplo.

ST. 49. 1. A

Convém reservar as noviças uma parte especial do mosteiro para

ção seja providenciada de modo mais conveniente.

17 mar/ 17 jul/ 16 nov

ST. 49. 1. B

Deve existir entre a abadessa e a mestra de noviças uma sincera e sólida unidade de espí-

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rito, de coração e de orientação. Esta é uma condição absolutamente exigida para

uma verdadeira formação das noviças. Juntas determinem a organização do novicia-

do que deve ser comunicado pela abadessa à comunidade em vista de sua colaboração.

2. Na escola de caridade também ocorrem obstáculos à plena

Por isso, é de máxima importância que a comunidade ajude as irmãs a fim de que os superem. A

mestra de noviças discirna constantemente o carácter e o progresso das noviças, orientando-as para

o conhecimento de si mesmas, com o auxílio de especialistas, se for o caso. Seja confiada

ção das noviças somente a irmãs sábias e idóneas.

18 mar/ 18 jul/ 17 nov

• C. 50 O Tempo do Noviciado

O noviciado se estende por dois anos. A abadessa pode, por razão pastoral, prorrogar este tempo por

meio ano. Para validade do noviciado, a noviça deve permanecer por doze meses no noviciado. As ausên-

cias do mosteiro durante este tempo computam-se segundo as normas do c. 649 §1 do CIC. A primei-

ra profissão pode ser antecipada, mas não além de quinze dias.

ST. 50. A

O Abade Geral, ouvido o seu conselho, pode dispensar do segundo ano de noviciado.

19 mar/ 19 jul/ 18 nov

• C. 51 A Admissão à Profissão Temporária

Durante o tempo do noviciado observe-se cuidadosamente se a noviça, pela sua participação na vida

monástica, progrediu espiritualmente. Se verdadeiramente procura a Deus, é solícita ao Ofício Divino,

à obediência e aos opróbrios e é apta a viver

rectamente, em silêncio e solidão, as relações comunitárias que formam o tecido da vida cisterciense na

Ordem, então, pedindo-o livremente ela mesma e terminado o noviciado, seja admitida à profissão tempo-

rária pela abadessa com o consenso do capítulo conventual.

20 mar/ 20 jul/ 19 nov

• C. 52 A Profissão Temporária

1. Pelos votos temporários, as irmãs assumem as obrigações próprias da vida

ca por três anos contínuos ou por um ano renovado duas vezes. A abadessa pode prorrogar este tem-

po, não, porém, além de mais de seis anos.

ST. 52. 1. A

O rito da profissão temporária encontra-se no Ritual da Ordem.

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2. Segundo o c. 668 §1-3 do CIC, a irmã ligada pela profissão temporária conserva a proprieda-

de de seus bens e a capacidade de adquirir outros; antes, porém, de emitir a profissão, deve ceder a

alguém a administração dos mesmos bens e dispor livremente do seu uso e usufruto. Nesta matéria, a

abadessa pode dar as necessárias licenças.

21 mar/ 21 jul/ 20 nov

• C. 53 A Formação das Professas de Votos

Temporários

Durante os anos de profissão temporária seja aprofundada a formação monástica.

re-se uma Ratio Institutionis para que as novas professas assimilem cada vez mais o mistério de Cris-

to e da Igreja e o património cisterciense e se esforcem por manifestá-los em sua vida. Cuide-se, porém,

que os cargos e trabalhos confiados as professas de votos temporários não sejam impedimento a

esta formação.

ST. 53. A

as professas de votos temporários podem permanecer por

do ou em alguma parte especial do mosteiro. Cuide A abadessa que lhes sejam presta-

dos os auxílios de que precisam, dentro das possibilidades do mosteiro.

22 mar/ 22 jul/ 21 nov

• C. 54 A Admissão à Profissão Solene

Terminado o período da profissão temporária e depois de prolongada deliberação consigo mesma, pela

qual perceberá bem a importância do ato que irá realizar, a irmã apresente espontaneamente à sua abades-

sa a petição para fazer a profissão solene. Julgando-a idónea, a abadessa, com o consenso do capítu-

lo conventual, admita-o à profissão. A profissão solene pode ser antecipada por justa

causa, porém, não além de um trimestre. As condições para a validade da profissão solene são enumera-

das no c. 658 do CIC.

23 mar/ 23 jul/ 22 nov

• C. 55 A Renúncia dos Bens

Como, pela profissão solene, a irmã perde a capacidade de adquirir e possuir bens, caso os possua

ou tenha direito de recebê-los, é obrigada a doá-los aos pobres ou deles dispor de algum outro modo, con-

forme o c. 668 §4 e 5 do CIC. Faça esta renúncia antes da profissão solene, o quanto possível de for-

ma válida também no

direito civil, para vigorar a partir do dia da profissão. Os bens que lhe advém depois da renúncia perten-

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cem ao mosteiro.

24

mar/ 24 jul/ 23 nov

• C. 56 A Profissão Solene

1. Pela profissão de votos solenes, a irmã, em espírito de fé,

te a viver perpetuamente a vida monástica em sua comunidade segundo a Regra de São Bento. A abadessa

e as irmãs acolham-na com benevolência na comunidade, cientes de que estão obrigadas a ajudá-la

com suas orações e exemplos a revestir-se cada vez mais da semelhança de Cristo.

ST. 56. 1. A

O rito da bênção monacal encontra-se no Ritual da

Ordem.

25 mar/ 25 jul/ 24 nov

ST. 56. 1. B

A abadessa notifique a profissão solene emitida ao pároco do lugar

em que a neo-professa foi baptizada.

2. Pela profissão solene, a irmã é incorporada definitivamente à Ordem, com os direitos e deveres defi-

nidos pela lei.

26 mar/ 26 jul/ 25 nov

• C. 57 A fórmula da profissão é esta:

Eu, irmã N., prometo estabilidade, conversão dos costumes e obediência até a morte, segun-

do a Regra de São Bento Abade, diante de Deus e de todos os seus santos, neste mosteiro, chamado N., da

Ordem Cisterciense da Estrita Observância, construído em honra da Bem-aventurada Mãe de Deus e sem-

pre Virgem Maria, na presença da Rev.da Madre N., abadessa deste mosteiro, e do Rev.do Dom N.,

Padre Imediato.

26

mar/ 26 jul/ 25 nov

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• C. 58 A Formação Permanente

Depois da profissão solene e ao longo de toda a vida, aprendam as irmãs a “filosofia de Cristo”. Seja

oferecida a formação permanente tanto a toda comunidade como a cada uma das irmãs, segundo a própria

capacidade. Esta formação, cultivada sempre segundo a Regra de São Bento e o património cisterciense,

aproveite as riquezas da ciência bíblica, patrística, teológica e espiritual.

ST. 58. A

Contribuem para a formação permanente de toda a comunidade, a liturgia, as conferên-

cias da abadessa, as leituras e as conferências dadas à comunidade e a biblioteca provida

de livros apropriados. A abadessa estimule a cada uma das irmãs a aplicarem-se activa-

mente a esta formação, segundo o dom próprio de cada uma e com os meios convenien-

tes à vida monástica.

ST. 58. B

Não faltem ao mosteiro professoras preparadas,

que disponham de tempo suficiente para desempenhar eficazmente o seu ofício.

ST. 58. C

As irmãs que se ocupam nos diversos ofícios e artes façam-no com equanimidade. Provi-

dencie a abadessa para que adquiram a necessária e conveniente capacitação.

Capítulo Quinto: O Desligamento da Comunidade e a Supressão de um Mosteiro

27 mar/ 27 jul/ 26 nov

• C. 59 A Solicitude Pastoral

1. A abadessa acompanhe com solicitude pastoral as que deixam o mosteiro. Sobretudo proceda genero-

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samente, tendo em vista tanto o bem da que sai quanto de toda a comunidade.

2. As que saem ou são demitidas não têm direito de exigir do mosteiro coisa alguma pelos serviços pres-

tados. A abadessa, contudo, observe as normas da equidade e da

te aos membros que saem.

ST. 59. 2. A

Tendo em vista salvaguardar o bem, tanto dos membros que saírem ou forem despedidos,

quanto da comunidade, esteja a abadessa bem informada

gos sociais da localidade onde se encontra o mosteiro.

28 mar/ 28 jul/ 27 nov

• C. 60 A Passagem de uma Irmã para outro Mosteiro

da Ordem

Para que uma irmã possa mudar o mosteiro de sua estabilidade por outro, se requer causa grave.

É preciso também o consentimento da abadessa de ambos os mosteiros, e do capítulo conventual do mos-

teiro que a recebe. Se uma irmã mudou sua estabilidade para uma fundação quando esta erigiu como mos-

teiro autónomo, não necessita o consentimento do capítulo conventual, se volta ao mosteiro de sua ante-

rior profissão.

ST. 60. A

No caso de uma professa solene, se requer pelo menos um ano de presença no novo mos-

teiro antes de pedir o consentimento do capítulo conventual, que deve ser

ços dos votos. A mudança de estabilidade se expressa numa adequada celebração litúrgi-

ca. No caso de uma professa temporária, terminado o prazo dos votos,

va, porém, para a nova comunidade a que deseja passar a irmã; esta renovação se faz

com o consentimento do capítulo conventual pela maioria absoluta. Necessita-se um total

de ao menos três anos de provação no mosteiro. Ao final deste

período, se a abadessa julga a irmã apta, admita-a à profissão solene, com o consentimen-

to do capítulo conventual.

ST. 60. B

Se a abadessa, com o consentimento de seu conselho e do Padre Imediato pede ao Aba-

de Geral que imponha a uma monja da Ordem, pelo bem da paz, a transferência a

outro mosteiro da Ordem, o Abade Geral pode obrigar-lhe depois de havê-la

do, porém não por mais de cinco anos, e tendo a devida consideração com a comunida-

de que a recebe.

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29 mar/ 29 jul/

28 nov

• C. 61 A Passagem a outro Instituto

Se uma monja quiser passar para outro instituto de vida consagrada ou para uma sociedade de vida

apostólica, sejam observadas as normas dos c. 684 e 685 do CIC.

30 mar/ 30 jul/ 29 nov

• C. 62 A Exclaustração

1. E’ a Santa Sé que pode conceder as monjas o indulto de exclaustração.

ST. 62. 1. A

A pedido da Abadessa, com o consentimento do seu conselho e consultado o P.Imediato, o Aba-

de Geral, por causa grave, com o consentimento de seu próprio conselho, pode pedir a Santa Sé, no res-

peito da justiça e da caridade , o indulto de exclaustração por uma monja.

2. A monja exclaustrada está livre das obrigações que não são compatíveis com sua nova condi-

ção de vida. Permanece, entretanto, sob a dependência dos seus superiores, aos cuida-

dos dos quais é recomendada; é também sob a dependência do Ordinário do lugar. Pode usar o hábito da

Ordem, a não ser que o indulto determine o contrário. É, porém, destituída de voz activa e passiva.

31 mar/ 31 jul/ 30 nov

• C. 63 A Saída de uma Professa de Votos Temporários

1. A irmã que durante a profissão temporária pede, por motivo grave, para deixar o mosteiro, pode con-

seguir do Abade Geral, com o consentimento de seu conselho, o indulto de saída.

2. Uma irmã, ao término de sua profissão temporária,

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sas, pode ser excluída da emissão da profissão seguinte pela abadessa, ouvido seu conselho..

3. Se uma irmã de votos temporários contrair uma enfermidade física ou psíquica, a abadessa obser-

ve o c. 689 §2 e 3 do CIC.

01 abr/ 01 ago/ 01 dez

• C. 64 A Saída de Professa de Votos Solenes

A monja de votos solenes não solicite indulto de sair, a não ser por motivos gravíssimos, pondera-

dos diante de Deus. Apresente a petição à sua abadessa; esta examine com o seu conselho e, com obser-

vações pessoais, a envie ao Abade Geral. O Abade Geral remeta a petição à Santa Sé com o seu parecer

e o do seu conselho.

02 abr/ 02/ ago/ 02 dez

• C. 65 A Demissão

Para a demissão de uma professa de votos temporários ou solenes, no que se refere às causas,

ao processo e aos efeitos, observem-se os c. 694 - 704 do CIC. Os superiores competentes para

estes casos são: a abadessa com seu conselho, como superiora maior, e o Abade Geral com o respecti-

vo conselho, como Moderador Supremo.

03 abr/ 03 ago/ 03 dez

• C. 66 A Nova Admissão ao Mosteiro

A irmã que depois de terminar o noviciado ou haver feito a profissão, temporária ou solene, dei-

xa legitimamente o mosteiro, pode ser admitida novamente pela abadessa com o consenso de seu conse-

lho, sem a obrigação de repetir o noviciado. Compete à abadessa determinar o modo e tem-

po da nova provação, segundo as normas do Direito Universal e tendo em conta as circunstâncias.

ST. 66. A

Para determinar o modo e o tempo da nova provação a abadessa necessita o consentimen-

to de seu conselho.

04 abr/ 04 ago/ 04 dez

• C. 67 A Supressão de um Mosteiro

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1. Quando em virtude de circunstâncias especiais e permanentes não houver fundada esperança

de desenvolvimento de algum mosteiro, deve-se ponderar cuidadosamente se é

o caso de fechá-lo. Somente o Capítulo Geral pode pedir a Santa Sé a supressão de um mosteiro autóno-

mo e isto por dois terços dos votos; para o qual, contudo, se exige a maioria

ços dos votos do capítulo conventual. Exige-se também relatório escrito do Padre Imediato e seu consen-

timento e o Bispo do lugar deve ser ouvido.

2.

Quando o Capítulo Geral pede a supressão de um mosteiro,

nomeia uma comissão especial composta de, pelo menos, cinco membros, para fiscalizar o proces-

so de supressão. Seja prestada grande solicitude pastoral as monjas da casa supressa, particularmen-

te no que se refere ao direito das mesmas à estabilidade em alguma comunidade da Ordem. Aten-

da-se também aos direitos e obrigações de todas as pessoas e comunidades interessa-

das, bem como das fundadores e benfeitores. Quanto à destinação da propriedade, observe-se o direi-

to civil local.

ST. 67. 2. A

A estabilidade dos membros de uma comunidade supressa se faz normalmente na

casa-mãe, e para realizar-se esta mudança não se requer o consentimento do capítu-

lo conventual da casa que os recebe.

Capítulo Sexto: As Fundações

05 abr/ 05 ago/ 05 dez

• C. 68 As Fundações

1. Crescendo o número de irmãs ou advertidos por outro sinal da Providência, saibam as pró-

prias irmãs que talvez estejam sendo convidadas a levar a vida monástica a outro local. Con-

siderem diligentemente as possibilidades de uma fundação, não apenas prudentemente,

mas também com confiança e de bom grado, e se não se queira participar segundo a

modo monástico à presença contemplativa da Igreja para cumprir a missão de anunciar

o evangelho. Preste-se atenção especialmente ao apelo do Concílio Vaticano II, no senti-

do de transmitir a vida monástica às novas Igrejas.

2. No especial Estatuto de Fundações, aprovado pelo Capítulo Geral, encontra-se a maneira de fundar

um mosteiro.

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06 abr/ 06 ago/ 06 dez

• C. 69 O Cuidado das Fundações

1. Ao aprovar uma fundação, a abadessa circunde essa nova planta de cuidado fraterno.

ST. 69. 1. A

A escolha das irmãs fundadoras não seja somente questão de consideração prática,

mas também de discernimento com oração.

ST. 69. 1. B

Nas dificuldades financeiras de uma fundação, os superiores da Ordem providen-

ciem meios necessários para ajudá-la.

ST. 69. 1. C

Os superiores da Ordem providenciem auxílio à formação, sobretudo nos mosteiros muito distan-

tes de outros.

2. O Abade Geral, com o consenso do seu conselho pode

permitir a erecção de um noviciado em uma fundação.

3. As monjas fundadoras de um novo mosteiro se conservam vinculadas com a casa

mãe de maneira que fique sempre entre as duas casas uma certa afinidade que se exprime em rela-

ções fraternas.

07 abr/ 07 ago/ 07 dez

• C. 70 A Adaptação à Cultura Local

Em qualquer parte do mundo em que se erijam novos mosteiros, as fundadoras culti-

vem amor pelo local (loci illus amatores). A vida monástica não se vincula a nenhuma forma de cultura

ou sistema político, económico ou social. Entretanto, quando possível, aqueles elementos da cultura local

que verdadeiramente têm valor sejam recebidos como novos instrumentos pelos quais o tesouro do patri-

mónio cisterciense possa ser manifestado e enriquecido.

Terceira Parte: A Ordem Cisterciense da Estrita Observância

08 abr/ 08 ago/ 08 dez

• C. 71 O Vínculo da Unidade

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1. Os mosteiros autónomos da Ordem Cisterciense da Estrita Observância, dispersos nas várias par-

tes do mundo, estão unidos entre si pelo vínculo da caridade e pela tradição comum da doutrina

e do direito.

2. Os superiores dos mosteiros unem-se pelo vínculo da solicitude em prol do bem de cada comunidade.

3. Reunidos em Capítulo Geral, os superiores exercem esta solicitude pastoral, bem como a suprema

autoridade na Ordem, colegialmente.

4. Ademais, esta solicitude pastoral, sob a supervisão do Capítulo Geral, é exercida mediante a ins-

tituição da filiação e visita regular, bem como pelas reuniões dos superiores e por vários servi-

ços pelos quais se fomenta o bem de toda a Ordem.

09 abr/ 09 ago/ 09 dez

• C. 72 Os Monges e as Monjas Cistercienses da Estrita

Observância

1. Os monges e monjas Cistercienses da Estrita Observância constituem uma única Ordem, partici-

pando da tradição do mesmo património, colaborando entre si e prestando mútuo e diversificado auxí-

lio, tendo em conta suas sadias diferenças e a complementaridade de seus dons.

2. Tudo o que se refere à integridade do património da Ordem e às estruturas da mesma Ordem, isto é,

as Constituições 1-4 e 73-85, seja tratado pelos Capítulos Gerais tanto dos abades como das abadessas.

Para a mudança das supracitadas constituições bem como da liturgia da Ordem e das Observâncias conti-

das nas Constituições 17-31, requer-se decisão afirmativa de ambos os Capítulos Gerais, antes de a ques-

tão ser submetida à aprovação da Sé Apostólica.

ST. 72. 2. A

Para introduzir qualquer alteração nas Constituições, consultem-se entre si os Capítu-

los dos abades e abadessas, antes de submetê-la à aprovação da Sé Apostólica. É tam-

bém necessária a consulta ao outro Capítulo para que se possa mudar qualquer Estatuto.

3. Ao Abade Geral, na qualidade de Presidente de ambos os Capítulos Gerais, cabe manter o debate den-

tro dos limites da competência de cada Capítulo; outrossim, submeter o debate os assuntos a serem trata-

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dos por ambos os Capítulos.

Capítulo Primeiro: As Filiações

10 abr/ 10 ago/ 10 dez

• C. 73 A Índole da Filiação

De acordo com a Carta Caritatis, as comunidades cistercienses unem-se entre si mediante o víncu-

lo da filiação. Conforme a tradição, a filiação assume forma jurídica na relação particular entre uma

comunidade de monjas e um mosteiro de monges, o abade do qual assume o cargo de Padre Imedia-

to. A paternidade e a filiação se expressam na ajuda e apoio mútuo.

ST. 73. A

Compete aos dois Capítulos Gerais aprovar a designação do Padre Imediato, com o consentimen-

to das comunidades interessadas.

ST. 73. B

Quando a fundação é erigida em mosteiro autónomo, recebe automaticamente como Padre Imedia-

to o abade da casa fundadora.

ST. 73. C

Toda mudança de filiação se submete à deliberação das comunidades interessadas e do Capítulo Geral

(cf. ST. 37. B. d). Caso não se chegue a um acordo, deve-se aceitar a decisão do Capítulo Geral.

11 abr/ 11 ago/

11dez

• C. 74 O Padre Imediato

1. O Padre Imediato supervisione o progresso das casas-filhas. Salva a autonomia da casa-filha,

o Padre Imediato ajude e apoie a abadessa no desempenho de seu munus pastoral; fomente a concórdia na

comunidade; se perceber que alguns preceitos da Regra ou da Ordem ali estão sendo transgredidos,

ouvido a abadessa local, procure remediar a situação, com humildade e caridade.

ST. 74. 1. A

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A abadessa necessita do consentimento do Padre Imediato a fim de solicitar ao Abade Geral que imponha

a uma irmã a transferência temporária para outro mosteiro.

2. Quando a sede abacial é vacante a priora consulta o Padre Imediato pelos assuntos importan-

tes. Ele preside a eleição da abadessa; ou, se for necessário, nomeia uma superiora

ad nutum, conforme as normas jurídicas da Ordem.

12 abr/ 12 ago/ 12 dez

ST. 74. 2. B

Seja sempre ouvido o Padre Imediato no caso de renúncia proposta por uma abadessa.

ST. 74. 2. C

O Padre Imediato necessita o consentimento do capítulo conventual para iniciar o proces-

so de remoção de uma abadessa incapacitada conforme ao ST. 40. B. bis.

3. O Padre Imediato preside, além disto, as profissões solenes. Na medida do possível, se tor-

ne facilmente acessível para consulta ou conselho durante a visita regular.

Controla os livros da contabilidade do mosteiro durante a visita regular.

ST. 74.3.A

As modificas dos direitos e deveres do Padre Imediato, definidos nestas Constituições,

são de competência do Capítulo Geral dos abades.

13 abr/ 13 ago/ 13 dez

• C. 75 A Visita Regular

1. Os mosteiros são visitados pelo Padre Imediato; contudo, o Abade Geral pode também fazer a visi-

ta. Antes de delegar um visitador, ou visitadora, tanto o Abade Geral como o Padre Imediato consultem a

abadessa do mosteiro a ser visitado. Também a abadessa consulte a comunidade se a delegada é uma

abadessa.

ST. 75. 1. A

O visitador pode ser acompanhado de outra pessoa segundo as normas do Estatuto da Visita Regular,

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depois de haver consultado a abadessa da comunidade que há de ser visitada, a qual à sua vez consultará a

sua comunidade.

2. O objectivo da visita regular é reforçar e complementar a acção pastoral da abadessa local e, sen-

do o caso, corrigir e estimular as irmãs a prosseguirem na vida cisterciense com renovado fervor de espí-

rito. Isto exige uma cooperação activa da comunidade. O visitador

ções do direito, o espírito da Carta Caritatis e as normas do Capítulo Geral.

14 abr/ 14 ago/ 14 dez

ST. 75. 2. A

O visitador delegado pode ser superior ou superiora de um

mosteiro autónomo. Pode ser também um antigo abade/um prior emérito, ou uma

sa/uma priora emérita, ou um conselheiro/conselheira do Abade Geral. Nestes casos, tanto o Aba-

de Geral como o Padre Imediato consultarão a abadessa do mosteiro que será visitado, que por

sua vez, consultará à comunidade.

ST. 75. 2. B

Pelo menos de dois em dois anos cada mosteiro deve ser visitado.

ST. 75. 2. C

Dentro de dois meses, terminada a visita, o visitador envie um relatório ao Abade Geral

e no caso de visitador delegado, este envie também um resumo ao Padre Imediato.

15 abr/ 15 ago/ 15 dez

• C. 76 O Capelão das Monjas

1. Conforme o c. 567 e 630 do CIC e ouvidas as abadessas e as monjas, deve o Padre Imediato propor

ao Ordinário do lugar um monge da Ordem, dotado da devida ciência litúrgica e pastoral, para exercer

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de modo ordinário a função de capelão e confessor.

ST. 76. 1. A

Renove-se, em épocas determinadas, esta consulta à comunidade.

2.

Este presbítero, em virtude de seu ofício, goza das faculdades estabelecidas no c. 566 §1 do CIC. Colabo-

re com a abadessa e a comunidade nas celebrações litúrgicas. De modo algum interfira no governo da

comunidade.

ST. 76. 2. A

Quando possível, mantenha o capelão os vínculos com a sua comunidade ou outra comu-

nidade de monges.

Capítulo Segundo: As Assembleias de Superiores

16 abr/ 16 ago/ 16 dez

• C. 77 O Capítulo Geral das Abadessas

1. Em datas estabelecidas todas as abadessas se reúnam e aí tratem da salva-

ção das suas almas e das que lhes são confiadas. Ordenem, caso haja algo a corrigir ou acrescentar na

observância da Santa Regra ou da Ordem, restaurem entre si o bem da paz e da caridade e se esforcem por

conservar o património da Ordem, salvaguardar e desenvolver a sua unidade.

2. Todos os superiores exercem a suprema autoridade da Ordem no Próprio Capítulo Geral, segun-

do as próprias Constituições. Compete as abadessas promulgar o direito das monjas e cuidar de sua apli-

cação. É no Capítulo Geral dos abades que reside o poder eclesiástico de governo para toda a Ordem.

ST. 77. 2. A

Qualquer irmã pode transmitir seus desejos e sugestões ao Capítulo Geral por intermédio da respecti-

va abadessa ou do Padre Imediato, pela conferência ou delegado regional, ou também pelo Aba-

de Geral.

ST. 77. 2. B

Compete ao Capítulo Geral velar para que os membros da Ordem tenham a faculdade de recorrer

sem impedimento, quando as circunstâncias exigirem, às várias instâncias de apelação, a saber:

ao Padre Imediato, ao Abade Geral, ao Capítulo Geral ou à Santa Sé.

ST. 77. 2. C

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O Capítulo Geral reúne-se, de costume, de três em três anos.

17 abr/ 17 ago/ 17 dez

• C. 78 Os Participantes do Capítulo Geral

O Abade Geral, as superioras de mosteiros autónomos (sui iuris)

tes têm obrigação de participar do Capítulo Geral, com o direito a voto. Os conselheiros do Abade Geral

assistem a ele, porém sem direito a voto. O Capítulo pode convidar outras pessoas da Ordem e tam-

bém lhes dar o direito a voto.

ST. 78. A

Podem participar do Capítulo Geral com direito a voto:

a. As superioras das fundações, contanto que as abadessas das casas fundado-

ras as convidem, com o consentimento do Abade Geral;

b. As delegadas das superioras impedidas de comparecer;

c. As representantes das comunidades cujas sedes estão vacantes, eleitas pelos capí-

tulos conventuais das mesmas.

18 abr/ 18

ago/ 18 dez

ST. 78. B

Podem assistir o Capítulo Geral sem direito a voto:

a. As delegadas de cada conferência regional;

b. Os peritos e observadores convidados pela comissão central;

c. O promotor e o vice-promotor do Capítulo Geral dos abades e,

além destes, quatro abades eleitos pelo Capítulo dos abades,

das quais dois devem ser membros da Comissão Central;

d. As superioras designadas para futuras fundações.

19 abr/ 19 ago/ 19 dez

• C. 79 As Competências do Capítulo Geral

É competência do Capítulo Geral aprovar ou suprimir as novas fundações de mosteiros, incorporar

ou suprimir mosteiros, eleger o Abade Geral segundo o procedimento descrito na C. 83. 1, e aceitar sua

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demissão. Compete-lhe também eleger em união com o Capítulo das abadessas,

mas das Constituições, os oficiais da Ordem prescritos pelo Direito e velar pelo exercício de seus cargos,

aceitar sua renúncia e, se necessário, destitui-los, aceitar a renúncia dos abades ou depô-los; aceitar

as demissões das abadessas.

ST. 79. A

São também atribuições do Capítulo Geral:

a. Com dois terços de votos decidir introduzir mudanças nas Constituições, sal-

vo ST. 72. 2. A, antes de submeter a questão à Santa Sé, a qual compete também dar

uma interpretação autêntica das Constituições;

b. Receber relação sobre o estado de cada

comunidade e exercer para com elas sua solicitude pastoral;

c. Aprovar cada uma das conferências regionais e determinar seu modo de repre-

sentação nos órgãos da Ordem;

d. Estabelecer comissões intercapitulares, nomear seus membros e supervisionar

suas actividades;

e. Aprovar mudanças de filiação e transferências de mosteiros;

f. Determinar o programa dos assuntos a serem tratados no Capítulo Geral e eleger

sua promotora;

g. Promulgar o Estatuto de publicações;

h. Conceder às comunidades as faculdades constantes na C. 44;

i. Confiar ao Postulador Geral as causas de beatificação e canonização.

ST. 79. B

A juízo do Padre Imediato e consultados as abadessas da região, se alguma

de não puder mais assegurar a formação de iniciantes, pode o Capítulo Geral suspender

o direito de recebê-las até o próximo Capítulo Geral, o qual examinará novamente a ques-

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tão.

20 abr/ 20 ago/ 20 dez

• C. 80 A Comissão Central das Abadessas

Cada Capítulo Geral elege a comissão encarregada de preparar o próximo Capítulo, a qual se deno-

mina Comissão Central. Sob a presidência do Abade Geral, esta Comissão funciona de acor-

do com as normas estabelecidas pelo Capítulo Geral.

ST. 80. A

A Comissão Central reúne-se uma vez entre os Capítulos Gerais ou quando ao Aba-

de Geral ou à maior parte dos membros parecer necessário.

ST. 80. B

São membros desta Comissão com direito a voto:

a. O Abade Geral;

b. A Promotora do Capítulo Geral e

A Vice-promotora do Capítulo Geral;

c. As superioras eleitas pelo Capítulo Geral, representando cada uma sua Conferên-

cia Regional e proposta por ela. Somente podem desempenhar este ofí-

cio por três mandatos;

d. As conselheiras do Abade Geral;

e. Outros membros eleitos pelo Capítulo Geral para alguma ocasião.

ST. 80. C

Ademais, assistem às sessões da Comissão Central, sem direito a voto:

a. Outras pessoas convidadas pelo Abade Geral;

b. Os conselheiros do Abade Geral.

21 abr/ 21 ago/ 21 dez

ST. 80. D

Na ausência do Abade Geral, compete à Promotora do Capitulo Geral presidir a reu-

nião da Comissão Central.

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ST. 80. E

A Comissão Central prepara o Capítulo Geral, coordenando as contribuições das confe-

rências regionais.

ST. 80. F

As Comissões Centrais dos abades e das abadessas podem trabalhar conjuntamen-

te a fim de preparar os Capítulos Gerais e as Reuniões Gerais dos abades e abadessas.

ST. 80. G

A Comissão Central pode dar interpretação provisória das decisões do precedente Capítu-

lo Geral dos Abades.

ST. 80. H

Em casos especiais, a Comissão Central pode propor ao Abade Geral a convoca-

ção de um Capítulo Geral extraordinário.

ST. 80. I

A Comissão Central, colegialmente e com a maioria de votos, decide:

a. Sobre os assuntos que se referem à preparação do Capítulo Geral seguinte;

b. Sobre a interpretação provisória das decisões do precedente Capítulo Geral;

c. Propor ao Abade Geral a convocação de Capítulo

Geral extraordinário. Constituições e Estatutos OCSO

53

53

Constituições e Estatutos OCSO

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c. Iniciar o processo de destituição canónica de uma abadessa;

d. Aceitar a renúncia de um membro de seu conselho e eleger o sucessor;

e. Dar permissão a um mosteiro para ato extraordinário de administração;

f. Dispensar, em casos extraordinários ,a uma comunidade de uma

ou duas Horas Menores do Opus Dei;

g. Conceder a transferência de uma irmã professa de votos solenes a outro insti-

tuto; e o mesmo a uma religiosa professa de outro Instituto ao nosso;

h. Pedir à Santa Sé, a pedido de uma abadessa, que imponha a exclaustração a

uma irmã;

i. Conceder, por causa grave, dispensa dos votos a um professa de votos temporá-

rios;

j. Permitir, por razões sérias, elevar um priorado a uma categoria superior

(cf. Estatuto de Fundações, nº18);

k. Permitir, em caso de urgência, o fechamento de uma fundação (cf. Estatu-

to de Fundações, nº20);

28 abr/ 28 ago/ 28 dez

ST. 84. 1. D

O Abade Geral deve ouvir seu conselho para:

a. Dispensar a uma noviça do segundo ano de noviciado;

b. Nomear ao Postulador Geral que promova as causas de bea-tificação e canonização que a Ordem lhe confie; c. Apresentar à Santa Sé a petição de dispensa de votos solenes para uma monja (cf. C. 64); d. Apresentar à Santa Sé a petição de exclaustração de uma monja.

ST. 84. 1. E

O Abade Geral, colegialmente com o seu conselho, proceda à avaliação dos argumen-

tos de prova e defesa, no caso de demissão de uma monja. A decisão deve ser toma-

da por votação secreta.

ST. 84. 1. F

O Abade Geral compartilha com os membros de seu

conselho os relatórios das visitas regulares.

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ST. 84. 1. G

O Abade Geral, com o seu conselho, determina a cota-parte pela qual cada mosteiro con-

tribui para os gastos da Casa Generalizia, levando em consideração a situação económica

desse mosteiro. Ao Capítulo Geral deve ser apresentado um resumo do movimento eco-

nómico da Cúria Generalizia.

29 abr/ 29 ago/ 29

dez ST. 84. 1. H

Em cada Capítulo Geral ordinário de abades deve eleger-se a um dos conselheiros para

que, baixo a autoridade do Abade Geral e até o Capítulo Geral seguinte, exerça a fun-

ção de Procurador Geral ante a Santa Sé. Informe ao Abade Geral dos assuntos que gerên-

cia e não peça à Santa Sé privilégio ou faculdade alguma em favor de qualquer

bro da Ordem sem aprovação do Abade Geral ou, ao menos, da superiora da peticiona-

ria. As abadessas participam nesta eleição quando seu Capítulo ocorre ao mesmo tem-

po em que o de abades (cf. C. 79).

ST. 84. 1. I

Quando o Abade Geral está impedido, o Procurador Geral resolve os assuntos correntes.

ST. 84. 1. J

Em caso particular, o Abade Geral pode nomear a um conselheiro especial não residen-

te em Roma, eleito entre todos os abades e abadessas da região implicada. A juí-

zo do Abade Geral, o conselheiro especial pode ser convidado a algumas reu-

niões do conselho, inclusive com direito a voto.

30 abr/ 30 ago/ 30 dez

• C. 85 O Abade de Cister

Ocorrendo a morte do Abade Geral, o abade de Cister assume a direcção da Ordem.

zo de três meses, convoque a Comissão Central dos abades e a Comissão Central das abadessas,

que devem determinar o tempo e as matérias dos Capítulos Gerais pelos quais será eleito o novo Aba-

de Geral.

ST. 85. A

Na ausência do Abade Geral, o abade de Cister preside o Capítulo Geral.

ST. 85. B

Se, por enfermidade ou qualquer outro motivo, o Abade Geral se encontrar

do de desempenhar suficientemente seu cargo, compete ao abade de Cister, tendo consul-

tado peritos, investigar e verificar o estado do mesmo. Confirmada a situação, informará

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ao Promotor Geral, e, com sua aprovação, dentro de um mês consultará

bros da Comissão Central dos abades e a Comissão Central

sas sobre as providências a tomar.

ST. 85. C

Dando-se a vacância da sede de Cister, age no lugar do seu abade, o abade da casa-filha

mais antiga.

31 abr/ 31 ago/ 31

dez

• C. 86 Com a Alegria do Espírito Santo

Estas são as Constituições e Estatutos para as monjas da Ordem Cisterciense da Estrita Observância.

Queira Deus, pela oração do Consolador, mover as irmãs, animadas pela caridade fraterna e fidelida-

de à Igreja a observá-las e assim, ajudando-as a Bem-aventurada Virgem Maria, Rainha de Cis-

ter, tudo fazer com ardor para atingir a plenitude do amor. ST. 80. J

Durante as reuniões a Comissão Central de abadessas actua

rio do Abade Geral, que lhe consulta aos casos de que trata o ST. 84. 1. C. Em tal caso,

os conselheiros do Abade Geral têm direito a voto.

22 abr/ 22 ago/ 22 dez

• C. 81 As Conferências Regionais

As comunidades da Ordem agrupam-se em regiões aprovadas pelo Capítulo Geral. Estas conferên-

cias regionais fomentam a comunhão e a cooperação fraterna nas várias áreas geográficas e em toda a

Ordem. As conferências regionais podem ser compostas conjuntamente de monges e monjas.

ST. 81. A

Estas reuniões de superiores e delegados são de grande utilidade para preparação da Comissão Central

e do Capítulo Geral. Oferecem, além disso, ocasião de tratar de questões actuais e de interesse comum,

embora não pertinentes a toda a Ordem.

ST. 81. B

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Toda conferência regional está representada na Comissão Central por uma superiora, a

menos que não se haja decidido de outro modo no momento de sua aprovação,

e pode enviar uma delegada não superiora ao Capítulo Geral.

ST. 81. C

Estas conferências regionais, relacionando-se com outras conferências, estabele-

cem entre as várias nações e povos um diálogo que aumenta a estima

nio comum da Ordem.

Capítulo Terceiro: O Cargo de Abade Geral

23 abr/ 23 ago/ 23 dez

• C. 82 O Abade Geral

1. Abade Geral, como laço da Ordem, promova as relações entre as comunidades de monges e monjas,

e seja o guardião solícito e promotor eficaz do património da Ordem. Acima

trar-se como pastor e instaurador da renovação espiritual das comunidades.

ros com a frequência que julgue mais conveniente para conhecer o estado da Ordem: poderá prestar uma

ajuda inestimável a cada superior e a cada comunidade.

2. Abade Geral convoca e preside o Capítulo Geral. Ajudado por seu conselho representa a cada

um dos Capítulos Gerais nos assuntos que lhe são confiados pelos mesmos, ou pelo Direito, e naque-

les assuntos que não se podem deferir.

ST. 82. 2. A

O Abade Geral com os seus conselheiros residem em Roma. Vela pela disciplina monás-

tica dos membros que vivem na Casa Generalizia. Estabelece para esta

de um Estatuto ou Regulamento Interno, adaptado a suas peculiares circunstâncias,

e nomeia um superior, que lhe dará conta de sua gestão.

24 abr/ 24 ago/ 24 dez

ST. 82. 2. B

Visto que a Casa Generalizia está a serviço de toda a Ordem, todas as casas hão de sen-

tir-se obrigadas a proporcionar-lhe membros. Portanto,

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des responderão com generosidade ao Abade Geral, sempre que forem solicitados.

ST. 82. 2. C

O Abade Geral é responsável da administração temporal ordinária da Ordem, da

qual presta conta ao Capítulo Geral. Representa a Ordem junto à Santa Sé.

ST. 82. 2. D

O Abade Geral pode fazer a visita regular de todos os mosteiros da Ordem pessoalmen-

te ou por um delegado, inclusive se tal visita tenha sido feita recentemen-

te pelo Padre Imediato ou seu delegado.

ST. 82. 2. E

Em relação a Cister actua em tudo como um Padre Imediato.

3. Confirma as eleições de abades e abadessas e aceita sua demissão enquanto Vigário do Capítu-

lo Geral, quando este não está reunido.

4. Tem também o poder de dispensar no que concerne ao direito próprio da Ordem.

Não goza, no entanto, de poder legislativo.

5. Não pode decidir sobre os bens e as pessoas das comunidades, e somente pode adoptar

tas medidas transitórias quando seja necessário.

6. O Direito considera ao Abade Geral como Supremo Moderador de um Instituto Clerical de Direi-

to Pontifício, segundo as normas das Constituições.

25 abr/ 25 ago/ 25 dez

• C. 83 A Eleição do Abade Geral

1. O Abade Geral é eleito pelos dois Capítulos Gerais, isto é, de monges e monjas, em sessões separa-

das. É considerado eleito aquele que obtiver maioria absoluta em ambos os Capítulos. Faz-se a elei-

ção por tempo não determinado e não precisa de confirmação. É necessário, entretanto, que o eleito seja

ou tenha sido abade na Ordem.

ST. 83. 1. A

O eleito deve ter, pelo menos, quarenta anos de idade.

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ST. 83. 1. B

O Abade Geral conserva a

cer todos os direitos compatíveis com o seu cargo. Quando um abade, na vigência do seu cargo é eleito Abade Geral, a sua sede tor-

na-se vacante a partir do momento em que aceita o novo ofício.

2. A renúncia do ofício, para que seja válida, deve ser aceita por ambos os Capítulos Gerais.

ST. 83. 2. A

O Abade Geral apresenta a renúncia de seu ofício aos Capítulos Gerais mais próxi-

mos do seu septuagésimo quinto aniversário natalício.

26 abr/ 26 ago/ 26 dez

C. 84 O Conselho do Abade Geral

O Abade Geral é ajudado por um conselho no desempenho de sua tarefa pastoral, o qual tem competên-

cia nos assuntos de monges e monjas determinados pelo Direito.

ST. 84. 1. A

O conselho consta de cinco membros. Quatro membros, propostos pelas Confe-

rências Regionais, quer dizer, dois monges e duas monjas, que são eleitos conjun-

tamente pelos Capítulos Gerais. Seu mandato dura seis anos, de maneira

que em cada Capítulo Geral se renove a metade deles. O quinto membro seja mon-

ge ou monja, é escolhido

escolhido para um mandato de três anos, em cada Capítulo Geral, pelo Abade Geral

e os outros conselheiros já eleitos. Estes membros são escolhidos em função de sua com-

petência e abertura às diversas culturas. Devem ter ao menos quarenta anos de idade e dez

de profissão solene na Ordem.

ST. 84. 1. A. bis

Durante o tempo de seu mandato o conselheiro perde a voz passiva em toda eleição aba-

cial, a não ser em sua própria comunidade. Não pode ser nomeado superior

ad nutum em outra comunidade que não seja a sua.

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ST. 84. 1. B

Estes conselheiros são também membros da Comissão Central, que quando está reunida

actua como Conselho Plenário do Abade Geral.

27 abr/ 27

ago/ 27 dez

ST. 84. 1. C

O Abade Geral necessita o consentimento de seu conselho para a validade jurídica

dos seguintes actos:

a. Aprovar as fundações e permitir a abertura do noviciado nelas;

b. Aceitar a demissão de uma abadessa;

b. bis. Remover a uma abadessa de seu cargo segundo a norma do ST.

40. B. bis;

O.C.S.O.

CONSTITUIÇÕES E ESTATUTOS

DAS MONJAS

EDIÇÃO 2006 Edição Atualizada até o Capítulo Geral de 2002