Índice páginas - prefeitura de ibertioga

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ÍNDICE Páginas INTRODUÇÃO - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ------------------------------------------------------------- 01 HISTÓRICO ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 01 TÍTULO I - DOS PRINCÍPIOS E FINS DA EDUCAÇÃO NACIONAL -------------------------------------- 02 CAPÍTULO I - DA EDUCAÇÃO BÁSICA ------------------------------------------------------------- 03 SEÇÃO I - DO ENSINO FUNDAMENTAL ----------------------------------------------- 03 SEÇÃO II - DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ------------------------------ 05 CAPÍTULO II - DOS OBJETIVOS E FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA -------------------------- 06 TÍTULO II - DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA-------------------------------------------------------- 08 CAPÍTULO I –DA DIREÇÃO---------------------------------------------------------------------------- 08 SEÇÃO I – DAS ATRIBUIÇÕES DO DIRETOR ----------------------------------------- 08 CAPÍTULO II –DO CONSELHO ESCOLAR --------------------------------------------------------- 09 CAPÍTULO III – DAS ATRIBUIÇÕES DO SECRETÁRIO DE ESCOLA ------------------------ 09 CAPÍTULO IV – DA ESCRITURAÇÃO ESCOLAR E ARQUIVO -------------------------------- 10 SEÇÃO I – DO REGISTRO DA VIDA ESCOLAR DO ALUNO ----------------------- 10 SEÇÃO II – DA ESCRITURAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE E ADMINISTRATIVO ----- 10 SEÇÃO III – DO ARQUIVO ------------------------------------------------------------------- 10 CAPÍTULO V – DAS ATRIBUIÇÕES DO AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS --------------- 11 TÍTULO III –DOS SERVIÇOS PEDAGÓGICOS ----------------------------------------------------------------- 12 CAPÍTULO I - DOS ESPECIALISTAS DE EDUCAÇÃO -------------------------------------------- 12 SEÇÃO I - DA SUPERVISÃO E COORDENAÇÃO -------------------------------------- 12 CAPÍTULO II – DOS RECURSOS PEDAGÓGICOS COMPLEMENTARES --------------------- 13 SEÇÃO I –BIBLIOTECA ESCOLAR -------------------------------------------------------- 13 SEÇÃO II –DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO ------------------------------------------- 14 SEÇÃO III –DA PROPOSTA PEDAGÓGICA ---------------------------------------------- 14 TÍTULO IV – DO SISTEMA DE ASSISTÊNCIA ESCOLAR ---------------------------------------------------- 14 CAPÍTULO I – DA ORGANIZAÇÃO FINANCEIRA -------------------------------------------------- 14 CAPÍTULO II – DOS RECURSOS FINANCEIROS ---------------------------------------------------- 14 CAPÍTULO III – DA CAIXA ESCOLAR ----------------------------------------------------------------- 14 TÍTULO V – DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA -------------------------------------------------------------------- 15 CAPÍTULO I – DA ESTRUTURAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA -------------------------------- 15 SEÇÃO I – DO ENSINO FUNDAMENTAL ------------------------------------------------- 15 SEÇÃO II – DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS -------------------------------- 15 TÍTULO VI – DO REGIME ESCOLAR ------------------------------------------------------------------------------ 16 CAPÍTULO I – DO CALENDÁRIO ----------------------------------------------------------------------- 16 CAPÍTULO II – DA MATRÍCULA E DA TRANSFERÊNCIA --------------------------------------- 16 CAPÍTULO III – DA FREQUÊNCIA --------------------------------------------------------------------- 17 TÍTULO VII – DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR ------------------------------------------- 17 CAPÍTULO I – DA AVALIAÇÃO ------------------------------------------------------------------------ 17 SEÇÃO I – DAS FORMAS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO ------------------- 18 SEÇÃO II – DA CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO ----------------------------- 19 SEÇÃO IV – DO AVANÇO ESCOLAR ------------------------------------------------------- 20 SEÇÃO V – DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS ------------------------------------- 20 CAPÍTULO II – DA PROMOÇÃO ------------------------------------------------------------------------- 20 CAPÍTULO III – DA RECUPERAÇÃO ------------------------------------------------------------------ 20 TÍTULO VIII – DOS PARTICIPANTES DO PROCESSO EDUCATIVO -------------------------------------- 21 CAPÍTULO I – DO PESSOAL DOCENTE, TÉCNICO E ADMINISTRATIVO -------------------- 21 CAPÍTULO II – DO PESSOAL DISCENTE -------------------------------------------------------------- 21 CAPÍTULO III - DO PROFESSOR ------------------------------------------------------------------------ 22 SEÇÃO I - DAS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR REGENTE DE AULAS --------- 22 SEÇÃO II - DAS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR EVENTUAL --------------------- 22 SEÇÃO III - DAS ATRIBUIÇÕES DO PROF. DO ENSINO RECUPERADOR ------- 24 TÍTULO IX – DO REGIME DISCIPLINAR ------------------------------------------------------------------------- 24 TITULO X – DA FREQUENCIA E MAUS TRATOS---------------------------------------------------------------- 25 TÍTULO XI – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS -------------------------------------------------------------------------- 25

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ÍNDICE

Páginas

INTRODUÇÃO - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ------------------------------------------------------------- 01HISTÓRICO ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 01TÍTULO I - DOS PRINCÍPIOS E FINS DA EDUCAÇÃO NACIONAL -------------------------------------- 02

CAPÍTULO I - DA EDUCAÇÃO BÁSICA ------------------------------------------------------------- 03SEÇÃO I - DO ENSINO FUNDAMENTAL ----------------------------------------------- 03SEÇÃO II - DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ------------------------------ 05

CAPÍTULO II - DOS OBJETIVOS E FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA -------------------------- 06TÍTULO II - DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA-------------------------------------------------------- 08

CAPÍTULO I –DA DIREÇÃO---------------------------------------------------------------------------- 08SEÇÃO I – DAS ATRIBUIÇÕES DO DIRETOR ----------------------------------------- 08

CAPÍTULO II –DO CONSELHO ESCOLAR --------------------------------------------------------- 09CAPÍTULO III – DAS ATRIBUIÇÕES DO SECRETÁRIO DE ESCOLA ------------------------ 09CAPÍTULO IV – DA ESCRITURAÇÃO ESCOLAR E ARQUIVO -------------------------------- 10

SEÇÃO I – DO REGISTRO DA VIDA ESCOLAR DO ALUNO ----------------------- 10SEÇÃO II – DA ESCRITURAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE E

ADMINISTRATIVO ----- 10SEÇÃO III – DO ARQUIVO ------------------------------------------------------------------- 10

CAPÍTULO V – DAS ATRIBUIÇÕES DO AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS --------------- 11TÍTULO III –DOS SERVIÇOS PEDAGÓGICOS ----------------------------------------------------------------- 12

CAPÍTULO I - DOS ESPECIALISTAS DE EDUCAÇÃO -------------------------------------------- 12SEÇÃO I - DA SUPERVISÃO E COORDENAÇÃO -------------------------------------- 12

CAPÍTULO II – DOS RECURSOS PEDAGÓGICOS COMPLEMENTARES --------------------- 13SEÇÃO I –BIBLIOTECA ESCOLAR -------------------------------------------------------- 13SEÇÃO II –DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO ------------------------------------------- 14SEÇÃO III –DA PROPOSTA PEDAGÓGICA ---------------------------------------------- 14

TÍTULO IV – DO SISTEMA DE ASSISTÊNCIA ESCOLAR ---------------------------------------------------- 14CAPÍTULO I – DA ORGANIZAÇÃO FINANCEIRA -------------------------------------------------- 14CAPÍTULO II – DOS RECURSOS FINANCEIROS ---------------------------------------------------- 14CAPÍTULO III – DA CAIXA ESCOLAR ----------------------------------------------------------------- 14

TÍTULO V – DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA -------------------------------------------------------------------- 15CAPÍTULO I – DA ESTRUTURAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA -------------------------------- 15

SEÇÃO I – DO ENSINO FUNDAMENTAL ------------------------------------------------- 15SEÇÃO II – DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS -------------------------------- 15

TÍTULO VI – DO REGIME ESCOLAR ------------------------------------------------------------------------------ 16CAPÍTULO I – DO CALENDÁRIO ----------------------------------------------------------------------- 16CAPÍTULO II – DA MATRÍCULA E DA TRANSFERÊNCIA --------------------------------------- 16CAPÍTULO III – DA FREQUÊNCIA --------------------------------------------------------------------- 17

TÍTULO VII – DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR ------------------------------------------- 17CAPÍTULO I – DA AVALIAÇÃO ------------------------------------------------------------------------ 17

SEÇÃO I – DAS FORMAS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO ------------------- 18SEÇÃO II – DA CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO ----------------------------- 19SEÇÃO IV – DO AVANÇO ESCOLAR ------------------------------------------------------- 20SEÇÃO V – DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS ------------------------------------- 20

CAPÍTULO II – DA PROMOÇÃO ------------------------------------------------------------------------- 20CAPÍTULO III – DA RECUPERAÇÃO ------------------------------------------------------------------ 20

TÍTULO VIII – DOS PARTICIPANTES DO PROCESSO EDUCATIVO -------------------------------------- 21CAPÍTULO I – DO PESSOAL DOCENTE, TÉCNICO E ADMINISTRATIVO -------------------- 21CAPÍTULO II – DO PESSOAL DISCENTE -------------------------------------------------------------- 21CAPÍTULO III - DO PROFESSOR ------------------------------------------------------------------------ 22

SEÇÃO I - DAS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR REGENTE DE AULAS --------- 22SEÇÃO II - DAS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR EVENTUAL --------------------- 22SEÇÃO III - DAS ATRIBUIÇÕES DO PROF. DO ENSINO RECUPERADOR ------- 24

TÍTULO IX – DO REGIME DISCIPLINAR ------------------------------------------------------------------------- 24TITULO X – DA FREQUENCIA E MAUS TRATOS---------------------------------------------------------------- 25TÍTULO XI – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS -------------------------------------------------------------------------- 25

INTRODUÇÃO

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

O presente Regimento Escolar define a estrutura didática, pedagógica,administrativa e disciplinar da Escola Municipal “Dr. Mário Batista do Nascimento”situada a rua Amazonas, 246, Bairro Santana, na cidade de Ibertioga, MG.

A Escola Municipal de Ibertioga foi denominada E. M. “Dr. Mário Batista doNascimento”, pela Lei Municipal nº. 198, de 10 de novembro de 1976, e pelo Decretonº. 429/98. A mesma esteve três anos sem atividades devido a SEE ter assumido oEnsino Médio. Com a municipalização das 4 (quatro) séries iniciais do EnsinoFundamental de 1ª a 4ª série, autorizado pela Portaria nº. 528/98, nos termos dasResoluções da SEE nº. 7673, publicada aos 11 de abril de 1995 e nº. 7975, publicadaaos 25 de abril de 1977 do parágrafo único do artigo 31 da Resolução CEE nº. 306,publicada aos 19 de janeiro de 1984.

A Escola Municipal “Dr. Mário Batista do Nascimento” tem como entidademantenedora a Prefeitura Municipal de Ibertioga, a qual compete a administração geraldo estabelecimento e a responsabilidade por seu funcionamento.

A Escola Municipal “Dr. Mário Batista do Nascimento”, contém 10 salas deaula: sala 01: 42 m e 60 cm, sala 02: 45 m e 15 cm, sala 03 43m, sala 04 42 m e 60 cm,sala 05 43 m e 50 cm, sala 06 46 m, sala 07 42 m, sala 08 42 m, sala 09 41 m e 40 cm.,sala de Informática : 42 m, sala do AEE(Atendimento Educacional Especializado): 40m, Biblioteca: 76 m, subsolo: 113 m e 80 cm Oferecendo atendimento nos doisturnos ficam assim distribuídos:- Tipo de Ensino: Fundamental com nove anos de duração.- Clientela a ser atendida: Crianças com idade a partir de 6 anos.

Histórico

Em 16 de março de 1931, o Sr. Nestor Rodrigues Pereira, Inspetor Escolarnomeado pelo então Governador do estado de Minas Gerais, Olegário Maciel, deu posseà primeira Diretora das Escolas Reunidas de Ibertioga, a professora Josefina Antunes deOliveira.

Em 21 de maio de 1968, as Escolas Reunidas do Município de Ibertiogatransformaram-se em Grupo Escolar da sede, pelo Decreto nº. 4179, de 26/02/1954,publicado no MG de 27/02/1954.

De acordo com a ata final de promoção, de 23/11/1954, passou a denominarGrupo Escolar Santo Antônio. Conforme a Resolução nº. 810/74, publicada no MG de06/07/1974, recebeu o nome de Escola Estadual Santo Antônio.

O terreno onde foi construída a escola, à Praça Santo Antônio, nº. 28, foi doadoao Estado de Minas Gerais pela Câmara Municipal de Barbacena, em 21/06/1928,quando Ibertioga ainda pertencia ao município de Barbacena, conforme escrituraregistrada no 1º Cartório de Registro de Imóveis de Barbacena.

Em 1961 o prédio foi ampliado.De acordo com a Resolução nº. 4856/84, publicada no MG de 10/02/1984, foi

autorizado o funcionamento da 5ª à 8ª série do Ensino Fundamental, iniciando com 130alunos. A partir desta data, a Escola passou a funcionar também no prédio cedido pelaPrefeitura Municipal de Ibertioga, à Rua Rio de Janeiro, nº. 13.

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Pelo Parecer nº. 164/94, publicado no MG de 16/03/1994, foi autorizada aimplementação do Ensino Médio Geral, iniciando com 93 alunos nas três séries.

Em 1998, através da Resolução SEE nº. 8708/98, fica autorizada amunicipalização das turmas de 1ª à 4ª séries do Ensino Fundamental, conforme DecretoMunicipal nº. 426 de 11/12/1997.

A Escola recebeu o nome de “Dr. Mário Batista do Nascimento”, porquena época precisava de uma pessoa com Curso Superior para assumir asresponsabilidades perante o Estado, como o mesmo era formado em odontologia foiescolhido para este fim.

Dr. Mário Batista do Nascimento foi o primeiro diretor de 5ª à 8ª série que erauma Escola Municipal no prédio que se localiza na Praça Santo Antônio.

No início não tinha nome, era apenas Ginásio Ibertioga, isso aconteceu por voltada década de 60. E de 1ª a 4ª séries eram Estaduais, ocupava o prédio da Escola SantoAntônio situada a rua Rio de Janeiro nº13. Depois houve a troca dos prédios entre oEstado e o Município, de 1ª a 4ª séries passaram para o prédio de cima. Porém a Escolasó recebeu o nome Dr. Mário Batista do Nascimento depois de sua morte.

Aprender é um direito básico de todos e uma necessidade individual e social dehomens e mulheres. O domínio da leitura e da escrita e a habilidade de produzir textossão um divisor social que discrimina e inferioriza os sujeitos que não os possuem. Ler eescrever bem são condições para que o sujeito não seja excluído.

Além disso, saber calcular, medir, raciocinar, argumentar, trocar informações edominar novas tecnologias são requisitos necessários para o exercício da cidadania.Considerando que muitos desses alunos vivem uma história de exclusão, a escolarizaçãolhe possibilitará construir estratégias capazes de reverter essa história. Para isto, adotaráa seguinte pedagogia:

I – integral e atenta aos processos pessoais;II – presencial, simples, familiar, de amor ao trabalho e de uma profunda relação

espiritual;III – que considera o educando como artífice de seu próprio conhecimento;IV – que crê no testemunho mais do que nas palavras;V – que parte da vida e se orienta para a vida;VI – que se abre criticamente aos avanços científicos e às inovações

pedagógicas;VII – que, nascida de uma experiência de solidariedade, é sensível a toda

situação de pobreza de carência e de marginalização;VIII – que adota como pilares do trabalho educativo a excelência acadêmica, a

formação espiritual e a disciplina;IX – que busca desenvolver, nos jovens, de forma equitativa e equilibrada, a

inteligência espiritual e a vontade.

TÍTULO IDOS PRINCÍPIOS E FINS DA EDUCAÇÃO NACIONAL

Art. 1º - A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios deliberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o plenodesenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e suaqualificação para o trabalho.

Art. 2º - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

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II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento,a arte e o saber;

III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;IV – respeito à liberdade e apreço à tolerância;V – coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;VI – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;VII – gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação

dos sistemas de ensino;VIII – garantia de padrão de qualidade;IX – valorização da experiência extraescolar;X – vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais;XI – valorização do profissional da educação escolar.

CAPÍTULO IDA EDUCAÇÃO BÁSICA

Art. 3º - A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando,assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania efornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em seus estudos.

Art. 4º - A educação básica tem como finalidade o desenvolvimento integral dacriança em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando aação da família e da comunidade.

SEÇÃO IDO ENSINO FUNDAMENTAL

Art. 5º - O ensino fundamental, com duração de nove anos, obrigatório e gratuitona escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:

I – desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos opleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, datecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III – desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista aaquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV – fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humanae de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

Art. 6º - São objetivos do Ensino Fundamental (Ciclo Inicial – 1º ano):

I - ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento, utilizandogestos diversos e o ritmo corporal nas suas brincadeiras, danças, jogos e demaissituações de interação.

II - controlar gradualmente o próprio movimento, aperfeiçoando seus recursos dedeslocamento e ajustando suas habilidades motoras para utilização em jogos,brincadeiras, danças e demais situações.

III - utilizar os movimentos de preensão, encaixe, lançamento, para ampliar suaspossibilidades de manuseio dos diferentes materiais e objetos.

IV - apropriar-se progressivamente da imagem global de seu corpo, conhecendoe identificando seus segmentos e elementos e desenvolvendo cada vez mais uma atitudede interesse e cuidado com o próprio corpo.

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V - perceber e expressar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio deimprovisações, composições e interpretações musicais.

VI - produzir trabalhos de arte, utilizando a linguagem do desenho, da pintura,da modelagem, da construção, desenvolvendo o gosto, o cuidado e o respeito peloprocesso de produção e criação.

VII - ampliar suas possibilidades de comunicação e expressão, interessando-seem conhecer vários gêneros orais e escritos, participando de diversas situações deintercâmbio social nas quais possa contar suas vivências, ouvir as de outras pessoas,elaborar e responder perguntas.

VIII - familiarizar-se com a escrita por meio do manuseio de livros, revistas eoutros portadores de textos e da vivência de diversas situações nas quais seu uso se façanecessário.

IX - escutar textos lidos, apreciando a leitura feita pelo professor.X - interessar-se por escrever palavras e textos ainda não de forma convencional.XI - reconhecer seu nome escrito, sabendo identificá-lo nas diversas situações do

cotidiano.XII - escolher os livros para ler e apreciar.XIII - interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social e natural,

formulando perguntas, imaginando soluções para compreendê-lo, manifestandoopiniões próprias sobre os acontecimentos, buscando informações e confrontandoideias.

XIV - estabelecer algumas relações entre o meio ambiente e as formas de vidaque ali se estabelecem, valorizando sua importância para a preservação das espécies epara a qualidade de vida humana.

XV - reconhecer e valorizar os números, as operações numéricas, as contagensorais e as noções espaciais como ferramentas necessárias no seu cotidiano.

XVI - comunicar ideias matemáticas, hipóteses, processos utilizados e resultadosencontrados em situações-problema relativas a quantidades, espaço físico e medida,utilizando a linguagem oral e a linguagem matemática.

XVII - ter confiança em suas próprias estratégias e na sua capacidade para lidarcom situações matemáticas novas, utilizando seus conhecimentos prévios.

Art. 7º - São objetivos do EnsinoFundamental (Ciclo Inicial – 1º ,2º e 3º ano/4º e5º ano. (Regime anual).

I - desenvolver estruturas/capacidades cognitivas básicas do pensamentocientífico, tais como: a curiosidade, o interesse, a sensibilidade, a percepção, opensamento reflexivo e dedutivo, a observação, a comparação, a descrição, aidentificação, a investigação, a associação, a organização e a inferência entre outros.

II - fazer o aluno refletir sobre as transformações provocadas pela interação entreo ser humano e os demais componentes do ambiente, compreendendo a natureza comoum todo dinâmico.

III - desenvolver no aluno a capacidade de conviver, respeitando os diferentesgrupos e as diferentes etnias e culturas.

IV - despertar o interesse por uma vida saudável e equilibrada, compreendendo asaúde como bem individual e comum que deve ser promovido pela ação coletiva.

V - propiciar aos alunos a possibilidade de estabelecer relações entre os aspectosbiológicos, afetivos e culturais para compreensão da sexualidade e suas manifestaçõesnas diferentes fases da vida.

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VI - possibilitar a identificação das relações entre o conhecimento científico,produção de tecnologia e condições de vida, no mundo hoje e em sua evoluçãohistórica.

VII - permitir ao aluno a construção gradual do próprio conhecimento,desenvolvendo as capacidades que lhes permitam produzir e usufruir dos bens culturaissociais e econômicos.

VIII - identificar a localização de pessoa ou objetivo em mapas, croquis e outrasrepresentações gráficas.

IX - reconhecer e utilizar características do sistema decimal, tais comoagrupamentos e trocas na base 10 e princípio do valor posicional.

X - explorar situações que envolvam relações entre ações de juntar, separar,comparar quantidades.

XI - aprimorar a escrita utilizando-se da gramática em todos os aspectoscognitivos no decorrer do aprendizado, visando também a clareza de ideias, coesão ecoerência.

XII - comparar acontecimentos no tempo, tendo como referência anterioridade,posterioridade e simultaneidade.

XIII - estabelecer relações entre o presente e o passado.XIV - reconhecer, na paisagem local e no lugar em que se encontram inserida, as

diferentes manifestações da natureza e a apropriação e transformação dela pela ação desua coletividade, de seu grupo social.

XV - reconhecer a importância de uma atitude responsável de cuidado com omeio em que vivem, evitando o desperdício e percebendo os cuidados que se deve ter napreservação e na manutenção da natureza.

SEÇÃO IIDA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Art. 8º - São objetivos específicos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) SériesIniciais:

I – assegurar a cada alfabetizando o acesso a uma escolaridade continuadaequivalente a 4ª série do Ensino Fundamental;

II – vencer o analfabetismo funcional, elevando substancialmente a escolaridademédia da população economicamente ativa de 15 a 60 anos;

III – utilizar diferentes linguagens: verbal, matemática, gráfica e plástica comomeio para expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produções dacultura;

IV – utilizar a Língua Portuguesa para compreender e produzir em contextospúblicos e privados mensagens orais e escritas, atendendo a diferentes intenções econtextos de comunicação;

V – utilizar diferentes fontes de informação para adquirir e construirconhecimentos;

VI – conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitossaudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo comresponsabilidade em relação a sua saúde e a saúde coletiva;

VII – conhecer algumas de suas possibilidades e limitações corporais de forma apoder estabelecer algumas metas pessoais;

VIII – perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente,identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para amelhoria do meio ambiente;

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IX – expressar e saber comunicar-se em artes mantendo uma atitude de buscapessoal e/ou coletiva articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a sensibilidade ea reflexão ao realizar e fluir produções artísticas;

X – analisar informações relevantes ao ponto de vista do conhecimentomatemático para interpretá-las e avaliá-las criticamente.

Art. 9º - O Sistema estabelecido será semestral para Educação de Jovens eAdultos (EJA) séries iniciais e anual para 1º ano do Ciclo Inicial ao 5º ano,administrado na Língua Portuguesa.

Art. 10º - I – as turmas são heterogêneas em termos de número de alunos porturma. Caso muitos alunos apresentem necessidade de atendimento individualizado,estas turmas têm menos alunos que as demais.

II – para a enturmação de alunos do Projeto EJA, o candidato será submetido auma avaliação diagnóstica que defina seu grau de desenvolvimento e experiência.

CAPÍTULO IIDOS OBJETIVOS E FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA

Art. 11º - São objetivos específicos do Ensino Fundamental de 9 anos:

I – proporcionar ao educando o previsto no art. 32 da Lei nº. 9.394, de 23/12/96,que terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:a) O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o plenodomínio da leitura, da escrita e do cálculo;b) A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, dasartes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;c) O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição deconhecimentos, habilidades e a formação integral de atitudes e valores;d) O fortalecimento dos vínculos de famílias, dos laços de solidariedade humana e detolerância recíproca em que se assenta a vida social;

II – capacitar o educando, através de suas atividades, a adquirir e desenvolver osconhecimentos atualizados que lhe permitam interagir no mundo que o cerca.

III – desenvolver atividades pedagógicas integradas, contínuas e progressivas, que atendem às características biopsicossociais do educando.

Art. 12º - Os artigos 10 e 20 da LDBEN de 1996 fundamentam a educação comodireito que se afirma independente do limite de idade, com finalidade o plenodesenvolvimento do educando para o exercício da cidadania e sua qualificação para otrabalho.

Art. 13º - Tendo em vista os Fins da Educação Nacional e os objetivos daEducação Básica, a escola se propõe a alcançar os seguintes objetivos:

I – Promover uma educação que incuta, nos alunos de todos os níveis e de todasas idades, a motivação para aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver eaprender a ser;

II – Promover o desenvolvimento das capacidades: cognitiva, física, afetiva, derelação interpessoal e inserção social, ética e estética, tendo em vista a formação amplado aluno, respeitando as potencialidades de cada um;

III – Possibilitar ao aluno o acesso aos conteúdos como um meio para aquisiçãoe desenvolvimento de suas capacidades;

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IV – Construir valores e conhecimentos que preparem o aluno para uma atuaçãoética, crítica e participativa na sociedade, no âmbito cultural, social e político;

V – Favorecer o aprendizado para aprender a respeitar e ser respeitado, a ouvir eser ouvido, a reivindicar direitos e cumprir deveres, a participar ativamente da vidacientifica, cultural, social e política do País e do Mundo;

VI – Promover o uso de tecnologias especificas na escola, para a sua aplicaçãopelos alunos em outros contextos relevantes para sua vida;

VII – Cuidar da capacitação constante do corpo docente, auxiliando o educador aprover-se de uma instrumentalização teórica e prática, para a promoção de seucompromisso político e de sua competência técnica;

VIII – Manter intercâmbio permanente com a família, estreitando laços deparceria no desenvolvimento do projeto educativo da escola;

IX – Promover intercâmbio com a comunidade, considerando as necessidades,possibilidades e expectativas da escola e do aluno com o seu meio físico-social;

X – Eleger os princípios, processos e instrumentos, bem como a metodologia,para alcançar o padrão de qualidade destes propósitos;

XI – Estabelecer intercâmbio com outras instituições de ensino e cultura,visando o aprimoramento da proposta pedagógica da escola.

Art. 14º – O objetivo geral do Estabelecimento é o de proporcionar ao educandodo Ensino Fundamental de 1º Ano do Ciclo Inicial ao 5º ano, a formação necessária aodesenvolvimento de suas potencialidades para sua auto realização, preparação para oexercício consciente da cidadania e prosseguimento de estudos, observando asdeterminações da Lei nº. 9.394, de 20/12/1996 e demais disposições legais atinentes.

Art. 15º – A finalidade da educação a ser ministrada, inspirada nos princípios deliberdade e nos ideais de solidariedade humana, visa ao pleno desenvolvimento dapessoa e ao seu preparo para o exercício da cidadania, através:

I – da compreensão dos direitos e deveres individuais e coletivos, do cidadão, doEstado, da família e dos grupos que compõem a comunidade;

II – do desenvolvimento integral do indivíduo e de sua participação na obra dobem comum;

III – da condenação a qualquer tratamento desigual por convicção filosófica,religiosa, de raça ou nacionalidade;

IV – da formação comum indispensável para o exercício da cidadania e dosmeios para progresso no trabalho e em estudos posteriores.

Art. 16º – Os Parâmetros Curriculares Nacionais indicam como objetivos doEnsino Fundamental que os alunos sejam capazes de:

I – Compreender a cidadania como participação social e política, assim comoexercício de direitos e deveres políticos, civil e social, adotando, no dia-a-dia, atitudesde solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo parasi o mesmo respeito;

II – Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentessituações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomardecisões coletivas;

III – Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais,materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidadenacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao País;

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IV – Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro,bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contraqualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, desexo, de etnia ou outras características individuais e sociais;

V – Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente,identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para amelhoria do meio ambiente;

VI – Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento deconfiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relaçãopessoal e de conhecimento e no exercício da cidadania;

VII – Conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitossaudáveis com um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo comresponsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva.

TÍTULO IIDA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

CAPÍTULO IDA DIREÇÃO

Art. 17º - A Escola Municipal “Dr. Mário Batista do Nascimento” é dirigida porum diretor indicado pela entidade mantenedora.

SEÇÃO IDAS ATRIBUIÇÕES DO DIRETOR

Art. 18º - Compete ao Diretor:

I – dirigir, presidir e superintender todas as atividades e serviços escolares,responsabilizando-se por seu funcionamento;

II – representar o Estabelecimento, responsabilizando-se por seu funcionamento,perante os órgãos e entidades públicas e privadas;

III – convocar e presidir as atividades e reuniões dos corpos docentes, discente etécnico administrativo;

IV – presidir aos serviços relativos à Secretaria;V – assinar os documentos e papéis escolares isoladamente ou em conjunto com

o Secretário quando necessário;VI – autorizar a abertura e o encerramento das matrículas;VII – fixar o calendário escolar;VIII – distribuir turmas e atividades entre os professores;IX – aprovar escala de férias do quadro de pessoal;X – promover os intercâmbios entre seus alunos, responsáveis e professores;XI – estabelecer normas disciplinares e de funcionamento;XII – promover as comemorações de datas cívicas, festivas ou sociais e o

cumprimento dos deveres comunitários do Estabelecimento;XIII – responder por quaisquer recursos destinados ao Estabelecimento, deles

prestando contas à Entidade Mantenedora;XIV – exercer as demais funções decorrentes de seu contrato de trabalho, de

disposições legais e de normas de ensino, bem como das que lhe foram atribuídas pelaEntidade Mantenedora;

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XV – divulgar e assegurar o exato cumprimento das normas constantes nesteRegimento;

XVI – decidir, em última instância escolar, os problemas e casos omissos.

CAPÍTULO IIDO CONSELHO ESCOLAR

Art. 19º - A escola valoriza o trabalho compartilhado expresso pelo ConselhoEscolar, composto pelo Diretor, pais de alunos, professores, especialistas e demaisservidores da escola, que é destinado a prestar assessoramento técnico pedagógico eadministrativo às atividades do Estabelecimento de Ensino.

Art. 20º – Em Assembleia Geral é feito a explanação sobre o assunto e emseguida procede-se a votação por todos os presentes dos membros interessados.

Art. 21º - Buscando aprimorar a prática educativa, o comportamento e asdeficiências dos alunos, os membros eleitos para este pleito têm que estarem dispostos acontribuir para tal.

CAPÍTULO IIDAS ATRIBUIÇÕES DO SECRETÁRIO DE ESCOLA

Art. 22º - A secretaria está subordinada à Direção e é encarregada do serviço deescrituração e registro escolar de pessoal de arquivo, fichário e preparação decorrespondência do Estabelecimento.

Art. 23º - Compete ao Secretário:I – desincumbir-se das atribuições que lhe são peculiares, atendidas as normas

legais atinentes e os dispositivos aplicáveis deste Regimento;II – supervisionar a expedição e tramitação de qualquer documento ou

transferência, assinando, conjuntamente com o Diretor, atestados, transferências,históricos escolares, atas e outros documentos oficiais;

III – supervisionar o serviço de escrituração e registro escolar e de arquivo ativo,inativo e morto;

IV – articular-se com setores técnico-pedagógicos para que, nos prazosprevistos, sejam fornecidos todos os resultados escolares dos alunos;

V – manter atualizados as pastas e registros individuais de alunos e de pessoal,quanto a documentação exigida e a permanente compilação e armazenamento de dados;

VI – manter atualizados as cópias da legislação em vigor;VII – evitar o manuseio, por pessoas estranhas ao serviço, bem como a retirada

do âmbito do Estabelecimento, de pastas, livros, diários de classe, qualquer natureza,salvo quando oficialmente requeridos por órgão autorizado;

VIII – participar de planejamento geral do Estabelecimento e demais reuniões,com vistas ao registro da escrituração escolar e arquivo;

IX – adotar medidas que visem a preservar toda a documentação sob suaresponsabilidade;

X – executar outras tarefas delegadas pelo Diretor do Estabelecimento no âmbitode sua competência;

XI – lavrar atas e anotações de resultados finais, de recuperação, de examesespeciais e de outros processos de avaliação, cujo registro de resultado for necessário;

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XII – cuidar do recebimento de matrículas e transferências e respectivadocumentação;

XIII – atender e acompanhar, encaminhando adequadamente, as pessoas que sedirigem ao Estabelecimento;

XIV – cuidar da comunicação externa do Estabelecimento com a comunidadeescolar.

Art. 24º - Ao Diretor e ao Secretário cabe a responsabilidade por toda aescrituração e expedição de documentos escolares, bem como dar-lhes a autenticidadepela aposição de suas assinaturas.

CAPÍTULO IIIDA ESCRITURAÇÃO ESCOLAR E ARQUIVO

SEÇÃO IDO REGISTRO DA VIDA ESCOLAR DO ALUNO

Art. 25º - São os seguintes os documentos de registro:

I – Prontuário dos alunos, contendo ficha individual, fotocópia da certidão denascimento, termo de responsabilidade, termo de matrícula, transferência, históricosescolares;

II – Histórico Escolar;III – Declaração de Expedição de Histórico Escolar;IV – Ficha Individual;V – Certificado de Conclusão de Série ou Grau;VI – Diário de Classe – destinado ao registro, pelo professor, da frequência

diária do aluno, da matéria lecionada e dos resultados das avaliações;VII – Boletim – destinado à identificação do aluno, à comunicação entre o

Estabelecimento e a família do educando, de sua frequência, resultados de avaliação doaproveitamento escolar e de tudo o mais o que se fizer necessário.

SEÇÃO IIDA ESCRITURAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE E ADMINISTRATIVO

Art. 26º – Pasta Geral de professores e funcionários, contendo a transcrição dedados pessoais profissionais concernentes ao exercício da função;

Art. – Haverá Livro de Ponto ou outro processo substitutivo em que se anota apresença de professores e funcionários, bem como os dias letivos.

SEÇÃO IIIDO ARQUIVO

Art. 27º - Os atos escolares – para efeito de registro, comunicação de resultadose arquivamento – são escriturados em livros e fichas padronizados, observando-se, noque couberem, os regulamentos e disposições legais aplicáveis, podendo ainda serusados os recursos da computação ou similares.

Art. 28º - A escrituração escolar e o arquivo são organizados de modo a permitira verificação de documentos referentes às atividades técnico-pedagógicas, de ensino eadministrativas do Estabelecimento.

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Art. 29º - Resguardadas as características e a autenticidade, em qualquer época,pode o Estabelecimento substituir os livros, fichas e modelos de registro e escrituraçãodescritos neste Regimento, por outros, bem como alterar os processos utilizados,simplificando-os e racionalizando-os.

Art. 30º - São válidas as cópias mecânicas de documentos escolares,devidamente autenticadas pelo funcionário que as conferir.

Art. 31º - Ao Diretor e ao Secretário cabe a responsabilidade por toda aescrituração e expedição de documentos escolares bem como dar-lhes a autenticidadepela aposição de sua assinatura.

Parágrafo Único – Todos os funcionários se responsabilizam pela guarda einviolabilidade dos arquivos, dos documentos e da escrituração escolar.

Art. 32º – São os seguintes os Livros de Escrituração:I – Livro de Registro de Matrícula;II – Livros de Registro de Atas de Resultados Finais e encadernações com os

registros digitados, devidamente carimbadas e assinadas.III – Livro de Registro de Atas de Reuniões da Caixa Escolar;IV – Livros de Atas de Reuniões de pais, professores e equipe pedagógica;V – Livro de Termo de Visita de Inspetores; VI – Outros que se mostrarem convenientes ou necessários, a critério da Direção

da escola.

Art. 33º - O arquivo passivo (morto ou inativo) será constituído de toda adocumentação da vida escolar do aluno, organizado em consonância com o arquivoativo.

Art. 34º - Lavradas devidamente as atas, podem ser incinerados os seguintesdocumentos:

I – Provas, exames especiais de classificação, de reclassificação e avanço deestudos, após um ano de realização ou uso, se já lavradas e autorizadas pela SecretariaMunicipal de Educação, poderão ser incineradas;

II – fichas individuais, atestados médicos, documentos dispensáveis relativos aprofessores e funcionários, após a transcrição nos assentamentos individuais;

III – declaração provisória de transferência, após a entrega pelo aluno dodocumento definitivo;

IV – outros documentos, após vencido o prazo de validade ou de exigência demanutenção contido na legislação aplicável.

CAPÍTULO VDAS ATRIBUIÇÕES DO AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS

Art. 35º - Atribuições e deveres:

I – Acatar as ordens da direção quanto ao horário e distribuição do serviço;II – Cumprir 6 (seis) horas de trabalho;III – Desempenhar tarefas de interesse do serviço, a critério da direção;IV – Comportar-se com urbanidade e respeito no trato com o diretor,

professores, alunos, pais e colegas;V – Comparecer às reuniões quando convocado pelo diretor;VI – Apresentar-se decentemente vestido, limpo e calçado;VII – Receber e transmitir recados;

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VIII – Zelar pela conservação do prédio, vasilhame, mobiliário escolar ematerial didático;

IX – Colaborar na disciplina do Estabelecimento;X – Prestar assistência especial aos alunos que, durante o período de aulas, se

ausentarem das classes;XI – Colaborar nas festas, limpeza e ornamentação em dias de festas e

solenidades promovidas pela escola;XII – Não tratar de assuntos estranhos ao serviço ou receber visitas durante o

horário escolar;XIII – É vedado aos funcionários o uso de bebidas alcoólicas durante o horário

de trabalho escolar;XIV – Atender com presteza aos professores, ao interesse do Estabelecimento;XV – Acatar as instruções da diretoria transmitidas pela Secretária;XVI – Cuidar da limpeza e conservação do prédio: varrer, lavar piso e vidros das

janelas, encerarem, manter a higiene das instalações sanitárias, cuidarem do jardim, tirarteia de aranhas e em qualquer setor que lhe for determinado pelo Diretor;

XVII – Manter as escolas completamente limpas;XVIII – Abrir e fechar o Estabelecimento, responsabilizando-se pelas chaves;XIX – Executar consertos simples, bem como ajudar na restauração de mapas,

livros, cartazes, etc.;XX – Atender e encaminhar o público em geral, fiscalizando e controlando a

entrada e saída de pessoas estranhas e de objetos.XXI – Preparar a merenda com asseio e capricho, deixando –a pronta no horário

especificado pela secretaria;XXII – Estar uniformizado conforme a sua função: servente escolar.

TITULO IIIDOS SERVIÇOS PEDAGÓGICOS

CAPITULO IDOS SERVIÇOS DOS ESPECIALISTAS EM EDUCAÇÃO

SEÇÃO IDA SUPERVISÃO E COORDENAÇÃO

Art. 36º - A supervisão e a coordenação serão encarregadas de assessorar odiretor no planejamento, execução e avaliação de todas as atividades pedagógicas doestabelecimento.

Art. 37º - Atribuições do Supervisor e Coordenador Pedagógico:

I – articular o trabalho pedagógico da escola, coordenando e integrando otrabalho dos docentes, dos alunos e de seus familiares em torno de um eixo comum: oensino – aprendizagem pelo qual repassam as questões o professor, do aluno e dafamília;

II – coordenar o planejamento e implementação do Projeto Pedagógico daescola, tendo em vista as diretrizes definidas no Plano de Desenvolvimento da Escola.a) Participar da Elaboração do Plano de Desenvolvimento da Escola;

b) Delinear, com os professores, o Projeto Pedagógico da Escola, explicitando seuscomponentes de acordo com a realidade da Escola;

c) Coordenar a elaboração do currículo pleno da escola, envolvendo a comunidadeescolar;

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d) Assessorar os professores na escolha e utilização dos procedimentos e recursosdidáticos mais adequados à obtenção dos objetivos curriculares;

e) Promover o desenvolvimento curricular, redefinindo, conforme as necessidades,os métodos e materiais de ensino;

f) Participar da elaboração do calendário escolar;g) Articular os docentes de cada área para o desenvolvimento do trabalho técnico –

pedagógico da escola definindo suas atividades específicas; h) Avaliar o trabalho pedagógico, sistematicamente, com vistas à reorientação de

sua dinâmica (avaliação externa);i) Participar, com o corpo docente, do processo de avaliação externa e da análise de

seus resultados;j) Identificar as manifestações culturais características da região e incluí-las no

desenvolvimento do trabalho da escola.III – coordenar o Programa de Capacitação do Pessoal da Escola;

a) Analisar os resultados da avaliação sistêmica feita juntamente com osprofessores e identificar as necessidades dos mesmos;

b) Realizar a avaliação do desempenho dos professores, identificando asnecessidades individuais de treinamento e aperfeiçoamento;

c) Efetuar o levantamento da necessidade de treinamento e capacitação dosdocentes na escola;

d) Manter intercâmbio com instituições educacionais e / ou pessoas visando suaparticipação nas atividades de capacitação da escola;

e) Analisar os resultados obtidos com as atividades de capacitação docente, namelhoria dos processos de ensino e de aprendizagem.IV – realizar a orientação dos alunos, articulando o envolvimento da família no

processo educativo:a) Identificar, junto com os professores, as dificuldades de aprendizagem dos alunos;

b) Orientar os professores sobre as estratégias mediante as quais dificuldadesidentificadas possam ser trabalhadas, em nível pedagógico;

c) Encaminhar a instituições especializadas os alunos com dificuldades querequeiram um atendimento terapêutico;

d) Promover a integração do aluno no mundo do trabalho, através da informaçãoprofissional e da discussão de questões relativas aos interesses profissionais dosalunos e à configuração do trabalho na realidade social;

e) Envolver a família no planejamento das ações da escola;f) Proceder, com auxílio dos professores, ao levantamento das características sócio

econômico e linguísticas do aluno e sua família;g) Utilizar os resultados do levantamento como diretriz para as diversas atividades

de planejamento do trabalho escolar;h) Analisar com a família os resultados do aproveitamento do aluno, orientando-o,

se necessário para a obtenção de melhores resultados;Oferecer apoio às instituições escolares discentes, estimulando a vivência da práticademocrática dentro da escola.i) Coordenar e supervisionar os professores do reforço conforme a necessidade do aluno, elaborando atividades pedagógicas diversificadas para sanar a defasagem do mesmo.

CAPÍTULO IIDOS RECURSOS PEDAGÓGICOS COMPLEMENTARES

SEÇÃO I

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BIBLIOTECA ESCOLAR

Art. 38º - A Biblioteca Escolar deverá funcionar em dois turnos sob aresponsabilidade de um servidor admitido conforme normas estabelecidas pelalegislação vigente.

Art.39° – A Escola conta com uma Biblioteca Escolar, para servir de apoio aoensino e atendendo nossas professoras e alunas.

Art. 40º - A Biblioteca Escolar deverá funcionar em dois turnos sob aresponsabilidade de um servidor admitido conforme normas estabelecidas pelalegislação vigente.

SEÇÃO IIDO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Art. 41º - Serão aceitos alunos estagiários, sendo registradas e computadas acarga horária do estágio na Secretaria do Estabelecimento, para a área de professor

Normal Superior e Pedagogia com e sem licenciatura plena.Parágrafo Único: O aluno estagiário será colocado nas turmas onde haja

necessidade de assessoramento pedagógico e que o mesmo possa oferecer, semremuneração e receberá orientação.

SEÇÃO IIIDA PROPOSTA PEDAGÓGICA

Art.42º – A organização pedagógica compreende a Proposta Pedagógica e osplanos de ensino dos professores.

Art. 43º – A Proposta Pedagógica da Escola é o instrumento de caráter geral quecontém as diretrizes do fazer pedagógico, fazendo parte integrante do presenteRegimento.

TÍTULO IVDO SISTEMA DE ASSISTÊNCIA ESCOLAR

CAPÍTULO IDA ORGANIZAÇÃO FINANCEIRA

Art. 44º - A Caixa Escolar será constituída de um presidente, um secretário, um tesoureiro e do Conselho Fiscal.

CAPÍTULO IIDOS RECURSOS FINANCEIROS

Art. 45º - Os recursos oriundos de arrecadação própria são conhecidos após cadaevento através da prestação de contas fixadas no mural da escola. Estas arrecadaçõessão empregadas em aquisições de materiais pedagógicos.

Art. 46º - A verba oriunda da transferência do FNDE/PDDE é investida emcompra de material permanente e de consumo, e a prestação de contas é feita ao órgãocompetente por via on-line

CAPÍTULO IIIDA CAIXA ESCOLAR

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Art. 47º - A Caixa escolar através de seus membros faz administração correta dos recursos financeiros que são oriundos de promoções como rifas, festa junina, barracas, etc. e também transferido do recurso que é a uma conta especifica pelo FNDE/PDDE – Programa Dinheiro Direto na Escola.

Art. 48º – Caberá à Caixa Escolar, conforme estatuto próprio:

I – prestar assistência aos alunos carentes de recursos;II – contribuir para o funcionamento eficiente e criativo da Escola;III – promover, em caráter complementar e subsidiário, melhoria qualitativa do

ensino;IV – colaborar na execução de uma política de concepção da Escola como

agência comunitária em seu sentido mais amplo.

TÍTULO VDA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA

CAPÍTULO IDA ESTRUTURAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Art. 49º - O Ensino Fundamental oferecido neste Estabelecimento de Ensino,modalidade da Educação Básica tem por objetivo a formação básica do cidadão,mediante o desenvolvimento de capacidades de aprendizagem, conhecimentos,habilidades, atitudes e valores.

SEÇÃO IDO ENSINO FUNDAMENTAL

Art. 50º - Os currículos terão Base Nacional obrigatória em todo territórionacional, e uma parte diversificada para atender, conforme as necessidades epossibilidades concretas, aos objetivos da Escola e às individualidades dos alunos.

Art. 51º - As matérias e os conteúdos específicos serão relacionados no quadrocurricular, de acordo com a Lei nº. 9394 / 96 e demais legislação e normas pertinentes.

Art. 52º - O ensino das matérias deve sempre convergir para o desenvolvimento,no aluno, das capacidades de observação, reflexão, criação, discriminação de valores,julgamento, comunicação, convívio, cooperação, decisão e ação.

SEÇÃO IIDA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Art. 53° - O currículo de Base Nacional obrigatória em todo território nacional para EJA será:

I – Língua Portuguesa – cultivo da linguagem que enseje aos alunos e contato coerente com seus semelhantes e a manifestação harmônica de sua personalidade, nos aspectos físico, psíquico e espiritual.

II – Em História / Geografia / Ciências da Natureza – ajustamento crescente do educando ao meio em que vive e convive, dando-se ênfase ao conhecimento do Brasil, na perspectiva atual do desenvolvimento.

III – Matemática – desenvolvimento do pensamento lógico.IV – Educação Artística – representação de ideias, pensamentos ou coisas

concretas.

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V – Arte – é componente curricular obrigatório da educação básica, cuja a finalidade é socializar e desenvolver raciocínio crítico do aluno.

VI – Ensino Religioso visando cumprir o objetivo da Escola, este conteúdo será trabalhado com estudos de textos, e suas interpretações ajudarão na formação do caráter.

Art. 54º – A escola desenvolverá os conteúdos básicos do currículo buscando adaptá-los à realidade dos alunos. Elaborar atividades de acordo com Parâmetros Curriculares Nacionais preparando o aluno para análise crítica do mundo moderno.

TÍTULO VIDO REGIME ESCOLAR

CAPÍTULO IDO CALENDÁRIO

Art. 55º - O calendário escolar ordenará a distribuição dos dias de atividadesprevistos por Lei, em dois semestres, fixando as épocas de recessos e férias escolares,atendendo às exigências do ensino, às necessidades dos alunos, dos professores, dacomunidade em geral e as diretrizes do Estabelecimento.

Art. 56º - No calendário da EJA será estabelecido conforme legislação em vigorseis meses para o período cursado.

Art. 57º - Os programas de cada conteúdo são elaborados por professores,supervisor e coordenação do Órgão Municipal de Educação, obedecendo as diretrizeslegais.

CAPÍTULO IIDA MATRÍCULA E DA TRANSFERÊNCIA

Art. 58º - A matrícula será feita por anos, séries ou períodos nos temposprevistos no calendário escolar, observadas as exigências legais.

Art. 59º - Em casos excepcionais, a critério do Diretor, poderão ser aceitasmatrículas fora do período previsto no calendário escolar.

Art. 60º - Não será negada a matrícula, por motivo de crença, raça ou condiçãosocial.

Art. 61º - Esta Escola, em hipótese alguma, aceitará a matrícula de alunosouvintes.

Art. 62º - Poderá matricular-se na série conveniente, apresentando umadeclaração e no prazo de 30 dias o histórico escolar, o candidato que, dentro da faixaetária de obrigatoriedade escolar, haja alcançado, por via não sistemática, preparosuficiente para continuação do Ensino Fundamental, observada a legislação específicapara cada caso.

Art. 63º - Será nula, de pleno direito, sem qualquer responsabilidade para oEstabelecimento, a matrícula que se fizer com documento falso ou adulterado, possívelo responsável das penas que a Lei determinar.

Art. 64º - Aceitar-se-á alunos com necessidades educacionais especiais emclasses comuns o qual receberá em horário extraclasse e no contra turno AtendimentoEducacional especializado.

Art. 65º - A matrícula para o candidato do Projeto EJA deverá ser efetuada apósa comprovação, através de Certidão de Registro Civil ou de Carteira de Identidade e tera idade mínima de 15 anos.

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Parágrafo Único: Quando se verificar irregularidade na vida escolar do aluno, ofato será comunicado pela direção da Escola ao Órgão Regional de Ensino, o qualtomará as providências cabíveis.

Art. 66º - Será permitida a transferência, para o Estabelecimento de alunosprovenientes de Ensino Fundamental, em qualquer época do ano letivo.

Parágrafo Único - Do Histórico Escolar destinado a Transferência constarão:

I – Identificação do estabelecimento de origem e endereço completo, decreto desua criação com a data da respectiva publicação;

II – Identificação do aluno com nome completo, sua filiação, data denascimento, nacionalidade e naturalidade;

III – Currículo das séries ou ciclos concluídas e, ao caso de transferênciadurante o período letivo, também o da série em curso, até a data da transferência com osseguintes elementos:

a) Resultados de avaliação do aproveitamento, por matéria, convertidos à escalanumérica de zero a cem em relação a série e conceitos em relação ao ciclo;

b) Horas de trabalho escolar ministradas, por matéria, bem como as respectivasfaltas;

c) Declaração explícita de aprovação ou reprovação.

Art. 67º - Quando o aluno se transferir para este Estabelecimento, no decorrer doperíodo letivo, para apuração da assiduidade e verificação do rendimento escolar,adotar-se-á o seguinte procedimento:

I – Computar-se-ão as notas ou conceitos e frequência das disciplinas, áreas deestudo e atividades, que já houveram realizado no Estabelecimento de origem.

Art. 68º - A aceitação da transferência de estudantes procedentes deEstabelecimentos de ensino estrangeiro, dependerá da satisfação, por parte dointeressado, de todos os requisitos legais que regulam a espécie, combinados comdispositivos aplicáveis deste Regimento. Cabe a família auxiliar na adaptação econhecimento da nova língua, favorecendo o seu desempenho educacional.

Art. 69º - O aluno que a escola de origem declarar reprovado, não poderá serconsiderado promovido por esta Escola, qualquer que seja o seu aproveitamento.

Art. 70º - Ao aluno será permitido transferir-se do Estabelecimento em qualquerépoca, desde que tenha qualquer obrigação a cumprir no tocante às obrigações escolarese de entrega de documentos.

Art. 71º - Todo pedido de transferência deverá ser feito por escrito e protocoladona Escola.

Art. 72º - A concessão de transferência não dependerá de expedição, peloEstabelecimento de destino, da declaração de existência de vaga para o aluno que setransfere.

CAPÍTULO IIIDA FREQUÊNCIA

Art. 73º - O controle da frequência tem por objetivo o registro da presença doaluno nas atividades escolares programadas, das quais está obrigado a participar paraaprovação, em pelo menos 75% do total da carga horária prevista.

Art. 74º - A frequência será apurada pelo total das horas letivas e não sobre acarga horária de cada componente curricular.

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Art. 75º - Na EJA – exigir-se-á do aluno frequência de 75% (setenta e cinco porcento) da carga horária global de cada período.

TÍTULO VIIDA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR

CAPÍTULO IDA AVALIAÇÃO

Art. 76º - A avaliação do trabalho escolar visará, especialmente, oacompanhamento do desenvolvimento do aluno e o aperfeiçoamento do ensino-aprendizagem.

Art. 77º - A verificação do rendimento escolar será de acordo com Art. 24, incisoV, da LDB:a) A avaliação será contínua processual e cumulativa;b) Poderá ocorrer aceleração de estudos para o aluno com atraso escolar;

c) Possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação doaprendizado;

d) Aproveitamento de estudos concluídos com êxito.Art. 78º - É vedada a atribuição automática de notas em qualquer época do

período letivo, sobre qualquer pretexto ou para qualquer efeito.Art. 79º - Avaliação do aproveitamento se fará pela observação constante do

aluno utilizando-se técnicas variadas para que possa abranger, além de conhecimento ehabilidades intelectuais avaliadas objetivamente, atitudes, hábitos de trabalho e formasde ajustamento.

SEÇÃO IDAS FORMAS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

§ 1º - Serão utilizados, como instrumento de avaliação permanente deaprendizagem, vários procedimentos: arguições, auto avaliação, debates, discussões emgrupo, estudo de texto, exercícios, pesquisas, provas objetivas, questionários, relatórios,testes e atividades extraclasse, e outros.

Art. 80º - A Avaliação será diagnóstica processual e contínua do desempenho doaluno, como instrumento de tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades,possibilidades e necessidades ao longo do processo de aprendizagem e de reorientaçãoda pratica pedagógica.

Art. 81º - A avaliação do rendimento de cada aluno será levada a seuconhecimento.

Art. 82º - Será de 100 (cem) o número de pontos cumulativos que cada alunopoderá conseguir durante o ano letivo, sendo que terá que obter 50 (cinquenta) pontosno mínimo para aprovação.§ 1º - Os 100 (cem) pontos terão a seguinte distribuição (Valendo para 1º , 2º , 3º , 4º e5º ano) I - 1º Bimestre – 25 (vinte e cinco) pontosII - 2º Bimestre – 25 (vinte e cinco) pontosIII - 3º Bimestre – 25 (vinte e cinco) pontosIV - 4º Bimestre – 25 (vinte e cinco) pontos§ 2º - 1º,2º e 3º ano do Ciclo Inicial as notas serão convertidas em conceitos – A, B, C:I - Conceito A – 21,0 (vinte e um) à 25,0 (vinte e cinco)II - Conceito B – 12,5 (doze e meio) à 20,5 (vinte e meio)

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III - Conceito C – 0 (zero) à 12,0 (doze).Art. 83º - A verificação do Rendimento Escolar, não inclui a frequência como

parte desse procedimento.Art. 84º - Serão também avaliadas menções relacionadas ao comportamento do

estudante para cooperação, respeito, empenho e organização.Art.85º - Ao término do 4º bimestre, os alunos do 4º e 5º ano (regime anual) se o

aluno não obtiver 50 pontos, o mesmo será submetido aos estudos de recuperação. Paraparticipar dos estudos de recuperação, o aluno terá que obter no mínimo 30,0 pontos, ouseja, 30% de aproveitamento.

Durante os estudos de recuperação, os trabalhos serão assim distribuídos:20,0 pontos – trabalhos feitos em casa.30,0 pontos – exercícios em aula.50,0 pontos – avaliação individual escrita

O Sistema de Avaliação EJA (Educação de Jovens e Adultos) será: Unidade 1: 1º bimestre – 20,0 pontos 2º bimestre – 35,0 pontosUnidade2: 3º bimestre – 20,0 pontos 4º bimestre – 25,0 pontos

SEÇÃO IIDA CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO

Art. 86º - A Classificação do aluno se fará em qualquer série ou ano deescolaridade e será feita por:

a) Promoção – Para alunos que cursaram com aproveitamento a série ou anoanterior, na própria Escola.

b) Por transferência – Para candidatos procedentes de outras Escolas situadas noPaís ou no exterior, considerando os componentes curriculares da base nacionalcomum e para os candidatos provenientes de Escolas do país ou do exterior quenão concluíram o Ensino Fundamental.

c) Por avaliação – Independente de Escolarização anterior, mediante classificaçãofeita pela Escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência docandidato e permita sua inscrição na série.Art. 87º - Quando necessário, a Escola poderá fazer uso da Classificação ou

Reclassificação dos alunos, constituindo para tal uma Comissão formada porprofessores, bem como dos profissionais responsáveis pela Coordenação e / ousupervisão da Secretaria Municipal de Educação, presidida pelo diretor da escola.

Art. 88º - Compete aos serviços pedagógicos solicitar dos professores aelaboração de instrumentos de avaliação que possibilitem a determinação do grau dedesenvolvimento dos alunos.

Art. 89º - Estes instrumentos deverão avaliar os alunos em todos os conteúdos.Art. 90º - Os resultados deverão ser registrados em ata e constar observações nos

históricos Escolares.Art. 91º - Os documentos que fundamentam a classificação e a reclassificação do

aluno serão arquivados na Secretaria Municipal de Educação.

SEÇÃO IVDO AVANÇO ESCOLAR

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Art. 92º - O avanço escolar é a forma de propiciar ao aluno que se apresentenível de desenvolvimento acima de sua idade a oportunidade de concluir anos ouperíodos.

SEÇÃO VDO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

Art. 93º - O aproveitamento de estudos pode ser feito mediante apresentação dedocumento escolar referente a série, período, ciclos, etapas ou componentes curricularesnos quais os alunos obtiverem aprovação ou por deliberação de uma comissão daprópria escola que classifique o candidato no nível correspondente ao seu desempenhono caso de estudos não formais.

Parágrafo único - No Projeto EJA o aproveitamento de estudos de alunosprocedentes do ensino fundamental regular será feito de acordo com o nível deprogramação curricular por ele incluído.

CAPÍTULO IIDA PROMOÇÃO

Art. 94º - Serão considerados aprovados, por meio de pontos cumulativos, oaluno que alcançar o aproveitamento mínimo de 50 pontos, no Ensino Regular.

Art. 95º - O Estabelecimento, quando necessário, poderá expedir certificado deconclusão de séries intermediárias no Ensino Regular.

Art. 96º - O Estabelecimento admitirá a forma de progressão regular no EnsinoFundamental do 1º ano ao 5º ano.

CAPÍTULO IIIDA RECUPERAÇÃO

Art. 97º - Recuperação é uma estratégia de intervenção deliberada no processoeducativo desenvolvido pela escola como nova oportunidade de levar os alunos aodesenvolvimento esperado.

Parágrafo Único - Os alunos que apresentam necessidades diferenciadas nodesenvolvimento de habilidades e competências relacionadas às diversas disciplinaspoderão ter diferentes modalidades de estudo:I – Recuperação Contínua: Para todos os alunos da Fase I (2º ano), por meio de aulasplanejadas no decorrer das aulas pelos professores, adequadas às dificuldadesapresentadas pelos alunos. Art. 98º - Os estudos de recuperação destinam –se aos alunos que nãoconseguiram o desenvolvimento do disposto esperado, 50,0 pontos em cada conteúdono final do ano letivo, em cumprimento do disposto nos art. 12, inciso V, e art. 24,inciso V – alínea e, da Lei Nº. 9394/96. Art. 99º - Serão previstos no calendário escolar, 02(dois) dias, após o ano letivo,para os estudos de recuperação, para alunos do 4º e 5º ano. Art. 100º - O aluno que não conseguir um aproveitamento mínimo de 50,0(cinquenta ) pontos em cada conteúdo, poderá submeter – se aos estudos de recuperaçãofinal. Parágrafo Único: Será considerado aprovado o aluno que alcançar na avaliaçãodos Estudos de Recuperação, o mínimo de 50,0 (cinquenta) pontos, uma vez que nãoserão considerados os pontos obtidos pelo aluno durante o período letivo.

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TÍTULO VIIIDOS PARTICIPANTES DO PROCESSO EDUCATIVO

CAPÍTULO IDO PESSOAL DOCENTE, TÉCNICO E ADMINISTRATIVO

Art.101º - O corpo docente e administrativo terão seus direitos assegurados, emconformidade com a legislação pertinente, de acordo com o respectivo regime deadmissão e ato que o regulou.

Art. 102º - Constituem deveres do pessoal docente e administrativo odesempenho de todas as atividades que, por sua natureza, sejam inerentes à função queexercem.

CAPÍTULO IIDO PESSOAL DISCENTE

Art. 103º - O corpo discente é constituído de todos os alunos regularmentematriculados.

Art. 104º - Constituem deveres do aluno, além dos decorrentes das disposiçõeslegais e do preceituado especificamente neste Regimento:

I – Frequentar com assiduidade e pontualidade as aulas e demais atividadesescolares;

II – Tratar com urbanismo, respeitando as normas de convivência, os diretores,professores, autoridades de ensino, funcionários e colegas;

III – Respeitar as normas disciplinares do Estabelecimento, dentro e fora dele;IV – Apresentar solicitação por escrito e assinada pelo responsável para fins de

saída antecipada;V – Contribuir, no que lhe couber, para o bom nome do Estabelecimento;VI – Colaborar na preservação do patrimônio escolar, caso venha acontecer, os

pais responderão e indenizarão os danos causados junto aos filhos;VII – Comunicar a Secretaria o seu afastamento temporário, por motivo de

doença ou outros;VIII – Cumprir, com rigorosa exatidão, as determinações da Secretaria, dos

professores e funcionários;IX – Observar, fielmente, os preceitos de higiene pessoal bem como zelar pela

limpeza e conservação das instalações, dependências, material e móveis doEstabelecimento;

X – Abster-se de atos que perturbem a ordem, ofendam os bons costumes ouimportem em desacato às leis, autoridades escolares ou aos professores e funcionários;

XI – Comparecer às solenidades e festividades cívicas e sociais promovidas peloEstabelecimento;

XII – Agir com probidade, na execução dos trabalhos e provas escolares;XIII – Obedecer aos dispositivos deste regimento.

Art. 105º - Constituem direitos do aluno os emanados deste Regimento, dasnormas de ensino e das demais disposições legais atinentes, bom como:

I – Participar das atividades escolares, sociais, cívicas e recreativas, destinadas àsua formação e promovidas pelo Estabelecimento;

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II – Ser considerado e valorizado em sua individualidade sem comparações nempreferências pelos diretores, professores, funcionários e colegas;

III – Apresentar sugestões à Diretoria do Estabelecimento;IV – Defender-se quando acusado de qualquer falta, assistido por seu

representante legal se necessário;V – ser orientado em suas dificuldades;VI – Receber seus trabalhos, tarefas e avaliações devidamente corrigidas e

avaliadas em tempo hábil;VII – Tomar conhecimento, através do boletim escolar, de notas e frequência

obtidas.

Art. 106º - É vedado ao aluno:

I – Ocupar-se durante as aulas de assuntos a elas estranhos;II – Fomentar ou participar de faltas coletivas às aulas ou manifestações de

agravo ao corpo técnico-pedagógico, administrativo, docente, discente ou autoridade, norecinto escolar;

III – Ausentar-se da sala de aula sem permissão do professor, e doEstabelecimento sem autorização da direção.

IV – Utilizar aparelhos eletrônicos durante o horário escolar, sem a aprovação doprofessor.

Art. 107º - A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao plenodesenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificaçãopara o trabalho, assegurando-lhes:

I – Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;II – Direito de ser respeitado por seus educadores;III – Direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias

escolares superiores;IV – Direito de organização e participação em entidades estudantis;V – Acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.

Parágrafo Único – É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processopedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.

CAPÍTULO IIIDO PROFESSOR

SEÇÃO IDAS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR REGENTE DE AULAS

Art. 108º - São deveres dos professores os previstos no Art. 13º da Lei nº.9394/96 e, especialmente:

I – manter eficiência do ensino na área específica de sua atuação;II – elaborar, bimestralmente, o planejamento das unidades e de recuperação

contínua.III – ministrar aulas de acordo com o horário estabelecimento, cumprindo o

número de dias letivos fixados pela Secretaria de Educação e registrando, no diário declasse, a frequência do aluno;

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IV – responder pela ordem da Escola, pelo bom uso do material didático e pelaconservação dos móveis;

V – orientar o trabalho escolar e quaisquer atividades extra classe, esforçando-separa obter o máximo de aproveitamento do aluno;

VI – cumprir as disposições regimentais referentes à verificação doaproveitamento do aluno;

VII – fornecer à Secretaria os resultados da avaliação nos prazos fixados nohorário das avaliações;

VIII – ministrar aulas preparatórias para provas e estudos de recuperação, nosperíodos previstos no calendário escolar, responsabilizando-se pela avaliação;

IX – respeitar a diferença individual do aluno, considerando as possibilidades elimitações de cada um, mantendo-o em classe no período de aula;

X – participar, salvo impedimento legal ou regimental, de comissões julgadorase outras, para que for designado;

XI – participar de sessões cívicas, solenidades e reuniões programadas;XII – fornecer à Coordenadora Escolar, com regularidade informações sobre

seus alunos;XIII – atender a família do aluno, quando for solicitado;XIV – acatar as decisões do Secretário de Educação, da Direção do Conselho

escolar e demais autoridades de ensino;XV – zelar pelo bom nome do Estabelecimento, dentro e fora dele, mantendo

uma conduta compatível com a missão de educar;XVI – manter vigilância para evitar o uso pelo aluno de processos fraudulentos

na execução de trabalho, avaliações e exercícios;XVII – entregar ao Estabelecimento todos os documentos necessários para

investidura no exercício da profissão, sempre que exigidos;XVIII – manter a disciplina dos alunos.

Art. 109º - É vedado ao Professor:

I – dedicar-se nas aulas a assuntos alheios à matéria;II – aplicar penalidades aos alunos, exceto advertência e repreensão;III – fazer-se substituir nas atividades de classe por terceiros, sem aquiescência

do Diretor;IV – repartir notas ou tirar médias sem proceder a nova verificação da

aprendizagem;V – dirigir-se diretamente aos pais ou responsáveis para solução de problemas

pedagógicos ou comportamentais do aluno, sem prévio conhecimento da Coordenação,Supervisão ou Direção.

VI –Utilizar durante o período de trabalho aparelho celular em conversaspessoais ou divulgação de imagens de alunos.

SEÇÃO IIDAS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR EVENTUAL

Art. 110º - Atribuições e deveres:

I – comparecer ao Estabelecimento trinta minutos antes do início das aulas;II – substituir os regentes faltosos eventualmente;III – acatar as determinações da diretoria;IV – trabalhar, diariamente, no Estabelecimento em horário correspondente a um

turno determinado pelo Diretor;

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V – confeccionar material para ilustração das aulas, de acordo com o Diretor eSupervisor;

VI – ministrar aulas de reforço aos alunos mais fracos de cada série, quandodeterminado pelo Diretor;

VII – auxiliar os professores na vigilância do recreio, bem como na entrada esaída das classes;

VIII – participar da preparação das festas cívicas e atividades sociais doestabelecimento;

IX – comparecer às reuniões promovidas pelo diretor e supervisor;X – colaborar no serviço de escrituração escolar;XI – executar outros serviços determinados pelo Diretor, desde que compatíveis

com suas funções.

SEÇÃO IIIDAS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR RECUPERADOR

Art. 111º - Atribuições e deveres:

I – ministrar aulas em Oficinas Pedagógicas de reforço aos alunos com maisdificuldades de cada ciclo e série, quando determinado pela coordenação e supervisão;

II – requisitar todo o material didático necessário as aulas e atividades, dentrodas possibilidades do Estabelecimento;

III – utilizar os livros e material da Biblioteca, as dependências e instalações doEstabelecimento, necessários ao exercício de suas funções;

IV – realizar pesquisas para preparar suas atividades diferenciadas do professorregente, mas atendendo os conteúdos estudados em sala de aula;

V – propor a Diretoria medidas que objetivem o aprimoramento dos métodos deensino, de avaliação, de administração e de disciplina;

VI – comparecer às reuniões ou cursos relacionados com as atividades docentesque lhe sejam pertinentes, como forma de aperfeiçoamento, especialização ouatualização;

VII – elaborar exercícios e outros instrumentos utilizados para verificação daaprendizagem;

VIII – executar outros serviços, determinados pelo Diretor, desde quecompatíveis com a sua função.

Art. 112º - É vedado ao Professor:I – aplicar penalidades aos alunos, exceto advertência, repreensão, correção;II – fazer-se substituir nas atividades de classe por terceiros;III – ministrar curso ou aula particular remunerada aos próprios alunos;IV – dirigir-se diretamente aos pais ou responsáveis para solução de problemas

pedagógicos ou comportamentais do aluno, sem prévio conhecimento da Coordenação,Supervisão ou Direção.

TÍTULO IXDO REGIME DISCIPLINAR

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Art. 113º - Será aplicável ao corpo docente e administrativo o regime disciplinarcom finalidade de aprimorar o ensino, a formação do aluno, o desenvolvimento dasatividades escolares, o entrosamento dos serviços existentes e a consecução dosobjetivos propostos.

Art. 114º - As penalidades a se aplicarem ao pessoal docente e administrativoserão as previstas na legislação pertinente, de acordo com o regime de admissão a queesteja submetido.

Art. 115º - Aos alunos serão aplicadas penalidades, a critério doEstabelecimento, conforme a gravidade e reincidência das faltas cometidas.§ 1º - Aplicação das penalidades dependerá do Parecer da Direção, nos casos em queestas forem além da advertência oral ou escrita.§ 2º - É vedado ao professor suspender o aluno de aula e aplicar-lhe penalidades físicas.§ 3º - Nos casos em que se fizer necessário o afastamento do aluno, a direção deveráconvocar os pais ou responsáveis para conhecimento da situação e buscar soluçõesadequadas.

TÍTULO XDA FREQUÊNCIA E MAUS TRATOS

Art. 116º -Conforme lançamentos no Seminário das Escolas, pela Vara deFamília e Cível da Infância e Juventude da Comarca de Barbacena, ficam instituídos apartir de 06/10/11, os seguintes projetos:

I – APOMT – Aviso por Maus Tratos Contra Crianças e Adolescentes.Em todas as escolas do Sistema Federal, Estadual, Municipal e da Rede

Particular da Comarca de Barbacena, constatada a suspeita ou a confirmação deviolência ou maus tratos contra alunos(s), criança e adolescente, o (a) professor (a)regente de turma ou disciplina deverá imediatamente comunicar o fato, através dopreenchimento da ficha (APOMT), entregando ao Diretor da Escola, que o encaminharáao Conselho Tutelar, que tomará as devidas providências.

II – FICAI – Ficha de Comunicação do Aluno Infrequente.Ao completar 5(cinco) dias de “faltas consecutivas”, cabe ao professor preencher

a ficha FICAI e entrega-la ao diretor. A escola terá uma semana para contatar com afamília buscando o retorno do aluno. Em caso de não comparecimento do aluno, envia-se a FICAI ao Conselho Tutelar que tomará as devidas providências. Se o ConselhoTutelar não conseguir o retorno do aluno a FICAI deverá ser encaminhada pelosConselheiros, ao Ministério Público para providências.

TÍTULO XIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 117º - Das decisões da Escola caberão recursos para a Secretaria Municipalde Educação.

Art. 118º - Os casos omissos neste Regimento poderão ser resolvidos pelaDireção da Escola, respeitando as determinações legais.

Art. 119º - Este Regimento será reformulado sempre que necessário, paraatendimento às necessidades administrativas - pedagógicas.

Ibertioga, 29 de agosto de 2016

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________________________________Nilza Helena Rodrigues Pires

Diretora

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