Índice de sensibilidade À dragagem (isd): metodologia …‡Ão cleuza.pdfagradecimentos aos meus...
TRANSCRIPT
INSTITUTO DE QUÍMICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS - GEOQUÍMICA
CLEUZA LEATRIZ TREVISAN
ÍNDICE DE SENSIBILIDADE À DRAGAGEM (ISD):
metodologia e aplicação no zoneamento e gestão de dragagem na Baía de Sepetiba
NITERÓI 2018
CLEUZA LEATRIZ TREVISAN
ÍNDICE DE SENSIBILIDADE À DRAGAGEM (ISD):
metodologia e aplicação no zoneamento e gestão
de dragagem na Baía de Sepetiba
Dissertação apresentada ao Curso de Pós-
Graduação em Geociências da
Universidade Federal Fluminense, como
requisito parcial à obtenção do Grau de
Mestre. Área de Concentração:
Geoquímica.
Orientador:
Prof. Dr. Julio Cesar de Faria Alvim Wasserman
NITERÓI
2018
UFF. SDC. Biblioteca de Pós-Graduação em Geoquímica
Bibliotecária responsável: Verônica de Souza Gomes – CRB7/5915
T814 Trevisan, Cleuza Leatriz
Índice de Sensibilidade à Dragagem (ISD): metodologia e aplicação
no zoneamento e gestão de dragagem na Baía de Sepetiba / Cleuza
Leatriz Trevisan. – Niterói : [s.n.], 2018.
156 f. : il. color. ; 30 cm.
Dissertação (Mestrado em Geociências - Geoquímica Ambiental)
- Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2018.
Orientador: Prof. Dr. Julio Cesar de Faria Alvim Wasserman.
1.Dragagem. 2. Poluição ambiental. 3. Gestão ambiental. 4.
Ambiente costeiro. 5. Baía de Sepetiba (RJ). I. Título.
CDD 551.46083
Ao Jonas,
porque me ensinou o maior amor do mundo.
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais, João Ivo e Delair, que há 18 anos confiaram na minha decisão de partir e
sempre estiveram comigo. Aos meus irmãos João e Cris pelo suporte e carinho.
Ao meu orientador, professor Julio Wasserman, que acreditou em mim e me ajudou a
conhecer, observar e aprender um assunto tão vasto quanto fascinante.
Ao Bidone, pelas valiosas colaborações.
À Angélica pela motivação no inglês.
À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pelo apoio
financeiro e fomento à pesquisa nesses dois anos de programa. À Universidade Federal
Fluminense, REMADS e LAGEF pela infraestrutura cedida e apoio.
Aos professores e todos os funcionários do Departamento de Geoquímica pela ajuda,
orientação e conversas, sempre tão esclarecedoras.
A todas as funcionárias da Biblioteca de Geoquímica pela constante cooperação, com
paciência e disposição. Muito obrigada.
Aos amigos, de sempre e os de nem tanto assim, todos preencheram meu coração! Àqueles
que fiz através da Geoquímica, claro! Vocês são parte desse mestrado! Àqueles que já não
compartilham conosco esse mundo, mas me ensinaram demais. Aos novos e aos antigos, entre
conversas e risadas, admiração e saudade.
Aos professores do Instituto de Matemática pela ajuda muito necessária.
Àqueles que em minha caminhada de alguma maneira me apoiaram.
Ao Universo pelas suas maravilhas!
“Não se deve ir atrás de objetivos fáceis, é preciso buscar o que só pode ser alcançado por meio
dos maiores esforços”.
Albert Einstein
RESUMO
Os portos são responsáveis pela ligação e manutenção do comércio entre os diversos países do
mundo, recebendo e carregando os mais diferentes produtos. Com o crescente volume de
cargas transportadas, as autoridades têm se comprometido a construir e melhorar os acessos às
instalações e facilidades portuárias. Nesse contexto uma atividade se destaca, não só pela
importância do serviço, mas também pela regularidade e frequência com que é requisitada: a
dragagem. E embora seja empregada para diversas outras obras, o presente estudo contempla
o uso no gerenciamento de áreas de dragagem para construção de portos. Apesar das
vantagens, o processo em si, de retirada dos sedimentos, gera impactos que demandam
especial atenção no projeto. Alguns conflitos incidem sobre o ambiente, como alteração na
qualidade da água e modificação do substrato, outros nas comunidades locais com perda de
produtos pesqueiros. Além disso, em portos com sedimentos contaminados, os impactos
aumentam consideravelmente, pois os contaminantes podem ficar disponíveis para
incorporação pelos organismos. Assim, o objetivo do projeto foi criar um índice que auxilie o
planejamento do projeto de dragagem, a fim de minimizar os danos da remoção do substrato.
As áreas para disposição do material dragado também podem ser incluídas no modelo, com
algumas adaptações das fórmulas. A criação do Índice de Sensibilidade à Dragagem (ISD)
envolveu várias etapas desde a concepção do modelo até a aplicação na Baía de Sepetiba, que
é região costeira de relevante importância econômica e ambiental. A metodologia inovadora
está baseada nos conceitos de sustentabilidade e inclui a quantificação da sensibilidade nos
meios biótico, abiótico e socioeconômico, cada um deles com indicadores específicos. O
resultado final é o mapa do ISD que mostra, de maneira fácil, o zoneamento da baía de acordo
com a sensibilidade apresentada pelos meios. Esse zoneamento indica os locais mais
favoráveis à retirada do sedimento ou aqueles em que a dragagem tem maior potencial
impactante. Auxilia na tomada de decisões e na gestão de medidas compensatórias e pode ser
implantado para diferentes ecossistemas e outros fins que não somente o aplicado nesse
trabalho.
Palavras-chave: Dragagem. Contaminação. Planejamento. Ambiente costeiro. Baía de
Sepetiba, Brasil
ABSTRACT
Ports are responsible to link and to maintain commerce among countries, because they receive
and load different products around the world. Because charges freight is growing, port
authorities are committed to build new harbor structures and to improve accesses to those
already existing facilities. In this scenario, dredging activity stands out from the others
because its relevance, frequency and regularity to displace large amounts of sediment.
Although dredging is used for a sort of projects, this paper will be applied to port capital
dredging at the sediment withdraw step. This specific choice was made because changes in
dredge sites can cause serious damages to their surrounding areas. Despite its benefits, some
problems, as loss of habitats and reduction on local communities life quality, are matter of
concern on dredging projects. Ports which are located in contaminated areas can increase
potential damages substantially because contaminants can be available to biota and reach
trophic chain. Beyond this, economic activities, as fishery and tourism are affected by
dredging services because the water quality is reduced. The aim of this work is to create a
dredging management tool, the Dredging Sensitivity Index (ISD), in order to diminish
conflicts caused by dredging operations. ISD is designed to be used on conception and
planning phases in dredging projects and to be used for other engineering structures as well as
to choose underwater disposal sites, with some formula adjustments. Its new methodology is
based on sustainable concepts and it included many steps since its conception until its
application. The model quantifies the sensitivity to dredging excavation activities in three
media according their similar characteristics: abiotic, biotic and socioeconomic; each one
composed by their own specific indicators. Sepetiba Bay was chose because it is a coastal
region which presents environmental and economic important areas including its relevant port
activities. The final result is ISD map which shows Sepetiba bay “zoning” according its
sensitivity. This zoning points the most favorable regions to dredging services or those where
there are more damaging potential. ISD can be used in many ecosystems and provides
information which helps on decision-making and on managing compensatory measures.
Keywords: Dredging. Planning. Coastal Environment. Contamination. Sepetiba Bay, Brazil
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Localização da Baía de Sepetiba ........................................................................... 37
Figura 2: Limite dos municípios membros da RH II ............................................................ 38
Figura 3: Hidrografia da RH II ............................................................................................. 39
Figura 4: Geologia da RH II ................................................................................................. 40
Figura 5: Uso e ocupação do solo da RH II .......................................................................... 41
Figura 6a: Estruturação do ISD: Fluxo de informação ......................................................... 45
Figura 6b: Estruturação do ISD: Integração do ISD ............................................................. 45
Figura 7: Modelo conceitual do ISD...................................................................................... 48
Figura 8: Sequência de uso das fórmulas de cálculo do ISD................................................. 49
Figura 9: Mapa base com indicação dos nós da malha quadriculada ................................... 55
Figura 10: Exemplo de interpolação de dados ...................................................................... 56
Figura 11a: Mapa geral com os tipos de ecossistemas ......................................................... 57
Figura 11b: Mapa geral das atividades turísticas .................................................................. 58
Figura 11c: Mapa dos rios utilizados no modelo................................................................... 58
Figura 12: Exemplos da origem das distâncias para rios e ecossistemas ............................. 59
Figura 13a: Modalidades de pesca: Cerca e bate; Pesca submarina; Cercada; Tarrafa
Camarão; Caceia .................................................................................................................... 60
Figura 13b: Modalidades de pesca: Maricultura; Balão com porta; Arrasto praia ............... 60
Figura 13c: Modalidades de pesca: Coleta manual; Cerco ................................................... 60
Figura 13d: Vara/Linha; Fundo; Tarrafa peixe ..................................................................... 60
Figura 14 (a, b, c, d): Mapa de contorno dos indicadores iGF, iMO, iEh, iAVS......................... 63
Figura 14 (e, f, g): Mapa de contorno dos indicadores iCd, iZn e iD ........................................ 64
Figura 15 (a, b, c, d): Mapa de contorno dos indicadores icostão, imangue, ipraia, H‟ ................. 66
Figura 16 (a, b): Mapa de contorno dos indicadores ipesca e iturismo ....................................... 67
Figura 17a: Mapa de contorno dos indicadores gerais abióticos .......................................... 68
Figura 17b: Mapa de contorno dos indicadores gerais bióticos ........................................... 68
Figura 17c: Mapa de contorno dos indicadores gerais socioeconômicos ............................. 68
Figura. 18: ISD ..................................................................................................................... 70
Figura 19: Exemplo de uso do ISD na gestão de dragagem.................................................. 72
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Exemplos de portos e movimentação de cargas ................................................. 17
Tabela 2 - Efeitos no ambiente por atividade de dragagem ................................................ 18
Tabela 3 - Portos e dragagens .............................................................................................. 20
Tabela 4 - Resumo da legislação ambiental ........................................................................ 22
Tabela 5 - Limite das concentrações de cádmio e zinco pela CONAMA
454/2012 ................................................................................................................................ 23
Tabela 6 - Estrutura de pesca, municípios limítrofes da Baía de
Sepetiba............................................................................................................................. 33
Tabela 7 - Modalidade e recursos pescados no estado fluminense por aparelho de pesca.... 35
Tabela 8 - Bacias contribuintes à RH II ................................................................................ 38
Tabela 9 - População dos municípios da RH II ..................................................................... 42
Tabela 10 - Indicadores e definições...................................................................................... 46
Tabela 11 - Indicadores, fórmulas e valores mínimos (VM) associados .............................. 47
Tabela 12 - Pesos e valores de corte para ecossistemas diversos aos da baía ....................... 52
Tabela 13 - Pesos das modalidades de pesca......................................................................... 53
Tabela 14 - Etapas do processamento de dados com pontos de coleta ................................. 56
Tabela 15 - Etapas do processamento de dados que utilizam distância ................................ 57
Tabela 16 - Etapas do processamento de dados da pesca ..................................................... 60
Tabela 17 - Sugestão de fórmulas para cálculo do ISD para disposição final subaquosa...... 74
LISTA DE SIGLAS
AVS Sulfetos Ácido-Voláteis
BS Baía de Sepetiba
DBO Demanda Bioquímica de Oxigênio
GCI Gerenciamento Costeiro Integrado
H‟ Índice de Diversidade de Shannon-Wiener
iA Indicador do Meio Abiótico
iatracadouros Indicador Atracadouros
iAVS Indicador Sulfetos Ácido-Voláteis
iB Indicador do Meio Biótico
iCd Indicador Cádmio
iCO Indicador Contaminantes Orgânicos
icostão Indicador Costão
iD Indicador Rios
iE Indicador Ecossistemas
iEh Indicador Potencial de Oxi-redução
iGF Indicador Granulometria Fina
ihospedagem IndicadorHospedagem
iM Indicador Metais
imangue Indicador Mangue
iMO Indicador Matéria Orgânica
ipesca Indicador Pesca
ipraia Indicador Praia
iS Indicador do Meio Socioeconômico
ISD Índice de Sensibilidade à Dragagem
iturismo Indicador Turismo
iZn Indicador Zinco
RH II Região Hidrográfica II
12
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 12
1.1 OBJETIVOS ............................................................................................................. 14
2 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................. 15
2.1 DRAGAGEM .......................................................................................................... 15
2.2 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL ................................................................................. 21
2.3 CONSTRUINDO O ÍNDICE ................................................................................... 24
2.4 FATORES CONDICIONANTES DA DRAGAGEM ............................................ 25
2.4.1 Granulometria fina ................................................................................................. 26
2.4.2 Matéria orgânica ..................................................................................................... 26
2.4.3 Potencial de oxirredução (Redox, Eh) ................................................................... 26
2.4.4 Sulfetos ácido-voláteis (AVS) ................................................................................. 27
2.4.5 Metais e contaminantes orgânicos ......................................................................... 27
2.4.6 Distribuição de rios ................................................................................................. 28
2.4.7 Ecossistemas da Baía de Sepetiba.......................................................................... 30
2.4.8 Índice de Shannon-Wiener (H’) ............................................................................ 31
2.4.9 Pesca ......................................................................................................................... 33
2.4.10 Turismo .....................................................................................................................36
3 ÁREA DE ESTUDO ............................................................................................... 37
4 METODOLOGIA ................................................................................................... 44
4.1 CONCEPÇÃO DO ISD ............................................................................................ 44
4.2 AQUISIÇÃO E PROCESSAMENTO DOS DADOS .............................................. 54
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................ 61
6 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 71
7 REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 75
8 APÊNDICES ........................................................................................................... 92
9 ANEXOS ................................................................................................................ 152
12
1 INTRODUÇÃO
A navegação é responsável por 70% em valor e 80% em volume do comércio
mundial, cuja movimentação de produtos atingiu cerca de 9 bilhões de toneladas em 2012.
Embora existam variações na economia, novas rotas marítimas e maior tráfego de navios
petroleiros mantêm as perspectivas de crescimento (ONUBR, 2013). Os diferentes tipos de
cargas passam obrigatoriamente pelos portos em quatro modalidades de navegação: longo
curso, cabotagem, offshore e interior. A primeira é a que atravessa os oceanos e liga diferentes
nações, enquanto a segunda é a distribuição de cargas ao longo da costa nacional. A offshore,
também conhecida como apoio marítimo, acontece entre o porto e plataformas, e a de interior
é feita através dos rios (A TRIBUNA, 2017).
Nesse mercado em expansão, a dragagem se destaca porque é essencial à
implantação ou manutenção dos portos e navegabilidade das águas. É considerada atividade
que traz benefícios sociais, econômicos e de segurança para a sociedade (CONAMA, 2012) e
está presente em diversos projetos de engenharia. No entanto, a atividade modifica as
condições da coluna d‟água e do sedimento de fundo, com danos ao habitat natural,
especialmente de organismos bentônicos, além de prejuízos para comunidades próximas. Ao
revolver e modificar o fundo altera a estrutura local, interferindo no ciclo de vida de muitas
espécies, que a curto e médio prazo causam redução do pescado (JUSTIÇA NOS TRILHOS,
2008; MCCOOK et al., 2015). Wasserman et al. (2013); World Bank Group (2017) enfatizam
que em portos com sedimentos contaminados, a ameaça por essa atividade aumenta devido à
remobilização de contaminantes no ambiente aquático. Devido a esse caráter prejudicial,
necessita de autorização pelo órgão ambiental licenciador competente, com a caracterização
detalhada do local e do sedimento a ser dragado bem como de sua disposição (CONAMA,
2012).
A conservação das zonas costeiras é foco de planos de gerenciamento ao redor do
mundo por apresentarem características importantes como: variedade dos sistemas costeiros e
alta diversidade natural registrada, além do valor econômico associado (IOC, 2006). Estuários
são sistemas costeiros de transição considerados dos mais produtivos do oceano, cujos
ecossistemas são compostos por diversos elementos interligados (Science and Integrated
Coastal Management, 2001). A alta produtividade primária que atrai diversas espécies,
também agrega outros recursos marinhos importantes como comércio e turismo local. Porém
mudanças no uso da terra, aumento da população e o pouco controle de fontes poluidoras
13
difusas têm conduzido ao acréscimo da poluição em áreas como a Baía de Sepetiba, apesar da
importância ambiental e econômica (LACERDA; MOLISANI, 2006; RIBEIRO et al., 2015).
A nível mundial, os três principais usos da água são o doméstico, o agropastoril e o
industrial. Em termos de poluição, o primeiro gera efluentes como detergentes, nutrientes,
matéria orgânica (DBO), metais pesados, poluentes orgânicos persistentes e contaminação
bacteriana, etc.; a agropecuária dispersa fertilizantes (nutrientes) e pesticidas para a drenagem,
aumenta a taxa de degradação do solo, gerando maior turbidez; já a indústria é considerada
responsável pela maioria das substâncias poluentes, entre elas compostos orgânicos, como
hidrocarbonetos e derivados, e inorgânicos como os metais pesados, além de poluentes
orgânicos diversos (FERREIRA et al., 2008). Essas substâncias têm suas concentrações
limitadas legalmente não só para manutenção da qualidade da água, mas também para evitar
danos à saúde humana.
Segundo Salomons e Stigliani (1995), os sedimentos, por refletirem as condições do
corpo d‟água, registram a história através da mudança dos parâmetros limnológicos. Além
disso, os autores ressaltam que a capacidade de solos e sedimentos em adsorver e reter
contaminantes depende de sua composição. O ambiente marinho é considerado reservatório
de diversos elementos de origem antrópica (BAPTISTA NETO et al., 2008) e alterações como
tamanho dos grãos, contaminação metálica e por matéria orgânica são observados
(PATCHINEELAM et al., 2011). O papel do estuário na remoção e retenção de materiais em
suspensão tem grandes implicações práticas porque filtra o material aportado e pode
determinar a biodisponibilidade dos contaminantes no sedimento (The estuary as a filter,
1983). Estudos em sedimentos de fundo mostram que variações nas características físico-
químico-biológicas podem alterar a fração disponível do conteúdo metálico (DE SOUZA et
al., 1986).
A abordagem desse estudo partiu do conceito de Gerenciamento Costeiro Integrado
(GCI), que pode ser sumariamente entendido como um processo multidisciplinar, variável em
escala. Entre os objetivos do GCI estão: promover o desenvolvimento da economia, resolução
de conflitos, administração de recursos e melhoria dos ecossistemas como um todo (Science
and Integrated Coastal Management, 2001; IOC, 2006). Os indicadores de sustentabilidade
são meios de caracterização da população e suas atividades, que relacionam as pressões e
mensuram os impactos provocados (BIDONE; MORALES, 2004). A construção e a
utilização de indicadores e índices ajudam a compreender o ambiente para extrair elementos
em busca de alternativas para os problemas detectados.
14
O Índice de Sensibilidade à Dragagem acompanha a busca por alternativas de gestão
sustentável, em especial das que reduzam os problemas causados pela dragagem. No caso de
construção de portos e outras obras de engenharia, em que há grande movimentação de
material dragado, o ISD pode melhorar o gerenciamento das áreas de escavação e disposição
final. Isso porque o zoneamento permite a visualização das áreas com maior grau de
sensibilidade, portanto com maior potencial danoso ao ambiente e comunidade local.
Impactos como aumento da turbidez, remobilização de metais e alteração do ambiente são
foco de atenção em todos os serviços de dragagem atuais (WASSERMAN et al., 2013;
CORREIO DO LITORAL, 2018). Assim, um planejamento adequado e um projeto bem
dimensionado ajudam a reduzir conflitos entre as partes afetadas, sejam elas de ordem
econômica, social ou ambiental.
1.1 OBJETIVOS
O objetivo geral é criar uma ferramenta de gerenciamento, o Índice de Sensibilidade
à Dragagem (ISD), a ser utilizado nas etapas de concepção e planejamento do projeto de
dragagem. A aplicação desse método para a Baía de Sepetiba (BS) resultou em um mapa com
zoneamento das áreas mais afetadas por essa atividade. Importante ressaltar que a
metodologia desenvolvida foi empregada para a etapa de escavação, ou seja, a retirada de
sedimentos, considerada para esse trabalho como a mais agressiva em termos de impactos. A
área de disposição final também pode ser calculada pelo ISD fazendo algumas modificações.
Para o desenvolvimento do índice foi necessário estabelecer objetivos específicos:
1) Escolha de parâmetros considerados importantes para avaliar o impacto das
dragagens, cujos indicadores relacionados comporão o valor do ISD;
2) Integração dos indicadores através de fórmulas matemáticas;
3) Ponderações relacionadas à amplitude dos indicadores;
4) Aplicação do modelo de ISD para a Baía de Sepetiba;
5) Mapas com a distribuição espacial individual dos indicadores;
6) Mapa de distribuição geral do ISD, exemplificando uso para dragagem de
instalação de portos.
15
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 DRAGAGEM
Uma consulta rápida pela Internet mostra contratos de dragagem para diferentes
obras sendo executados a termos de milhões de dólares ao redor do mundo. Segundo a
International Association of Dredging Companhies - IADC (2016) o volume de negócios no
setor girou em torno de 5 bilhões de dólares. Um dos motivos é o desenvolvimento da
navegação comercial com maior tamanho das embarcações e capacidade de carga,
especializadas para o tipo de produto transportado - granéis, petróleo, contêineres, etc.
(ESPÍNDOLA, 2013). E em navios maiores, o calado, que é a profundidade do ponto mais
baixo da quilha do navio quando cheio, também aumenta. Um canal com pequena
profundidade limita os portos para atracagem de navios de grande porte (LACERDA, 2004),
restringindo a capacidade de movimentação de cargas. A demanda em abrigar embarcações
maiores e a necessidade de manutenção dos acessos aquaviários fazem da dragagem etapa
essencial nessas situações (CONAMA, 2012).
Entre os usuários desse serviço estão portos como o de Xangai, o maior do mundo
atualmente, que recebe navios de todo o tipo e conta com um recém-lançado terminal
automatizado. O projeto, concebido e construído na China, além de aumentar a eficiência da
movimentação do porto, ainda reduz as emissões de carbono em mais de 10% (THE
STRAITS TIMES, 2017). Na Índia, uma parceria do fundo investidor nacional local com o
Porto de Dubai, lançou um projeto de 3 bilhões de dólares no setor de transportes. Esse
acordo, que engloba portos, transporte e serviços de logística, é essencial para o incremento e
desenvolvimento da economia segundo o presidente do conselho hindu (GULF NEWS, 2018).
Nos portos de Maputo e Matola, em Moçambique, a dragagem dos canais centrais possibilitou
a entrada de navios maiores e aumentou em 3,3 milhões de toneladas o transporte de cargas
(WORLD MARITIME NEWS, 2018).
No Brasil, o Sistema Portuário Nacional é composto por 235 instalações portuárias
entre públicas e privadas, e marítimas ou fluviais (MESQUITA, 2015b), cujo transporte
aquaviário atingiu quase 520 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2017 (ANTAQ -
Agência Nacional de Transportes Aquaviários, 2017). Esse valor representa um crescimento
de cerca de 5% na movimentação total de cargas em relação ao primeiro semestre do ano
anterior. Dentre os portos nacionais, o Porto de Itaguaí (RJ) é o segundo em movimentação
nacional de cargas e é considerado o principal porto concentrador de cargas do MERCOSUL.
16
Tem papel fundamental no escoamento da produção brasileira por conta da alta
movimentação no transporte de contêineres (ONUBR, 2013). A Tabela 1 mostra alguns
portos brasileiros e mundiais e a movimentação de carga respectiva.
Mesquita (2015a) comenta que os investimentos feitos pelo Brasil com o Plano
Nacional de Dragagem (PND), em 2007 e 2012, chegaram próximos a 1,5 e 4 bilhões de reais
respectivamente. A Companhia Docas relata a aplicação de recursos para programas de
dragagem dos portos do Rio de Janeiro, Itaguaí e Angra dos Reis (CDRJ-Companhia Docas
do Rio de Janeiro, 2012). Do investimento total, na ordem de quase 2 bilhões de reais, o Porto
de Itaguaí tem cerca de 150 milhões de reais. O objetivo principal é o aprofundamento dos
canais de acesso aos terminais com vistas à maior movimentação de cargas. O projeto de
Gerenciamento Ambiental para dragagem é uma exigência do INEA (Instituto Estadual do
Ambiente, RJ), para avaliar as interferências das obras no ambiente, além de monitorar e
implantar ações de controle e prevenção de impactos ambientais.
Definida como escavação subaquosa ou submersa de solo e rocha, compreende
quatro fases: escavação, transporte vertical, transporte horizontal e disposição ou reuso do
material (Dredging for development, 2010). Em especial, a dragagem de sedimentos
contaminados afeta os organismos mesmo após o término da atividade, pois eles podem
continuar a acumular contaminantes por meses. Correntes e marés, bem como o equipamento
utilizado influenciam as plumas de ressuspensão que podem chegar a 1 km de extensão na BS
(WASSERMAN et al., 2013; WASSERMAN et al., 2016). Embora haja outras razões para a
dragagem como minerações e empreendimentos imobiliários, as que são aplicadas nesse
estudo incluem (SEMADS, 2002):
- navegação: em áreas portuárias para implantação de acesso e facilidades ou
manutenção da profundidade/traçado do canal projetado, reduzido devido a processos de
assoreamento;
- ambiental: remoção de material contaminado para proteção da saúde humana e
ambiental;
- disposição final subaquosa, desde que com algumas modificações no ISD.
17
Tabela 1 - Exemplos de portos e movimentação de cargas
Porto Movimentação de cargas
Local Canal
(m) Calado (m) Tipo TEU
Geral
(toneladas)
Santos (SP)
(maior da América do Sul) 17 13 a 15 Soja, açúcar, granéis sólidos, gasolina, “ro-ro”, cruzeiros 3 milhões 97 milhões
Itaguaí (RJ) 20 17,81
Graneis sólidos, carvão e coque, alumina, minério de ferro, “ro-
ro” 200 mil
4,8 milhões (57
milhões se somar
granéis sólidos)2
Paranaguá (PR)
(maior exportador de soja) 16
Granéis líquidos e sólidos, fertilizantes, algodão, milho, açúcar
e papel 300 mil 1,2 milhões
Rio de Janeiro (RJ) 17 15 Cruzeiros, “ro-ro”, minério de ferro, manganês, carvão, trigo,
gás e petróleo. 171 mil 7 milhões
Terminal Marinho de
SUAPE (PE) 14,5 a 16,5
Minério de ferro, contêineres, soja, açúcar, óleo diesel, gasolina,
querosene de aviação, óleo bruto de petróleo 139 mil 5 milhões
Hamburgo (Alemanha) 17 Cruzeiros, “ro-ro”, agroprodutos, granéis líquidos 8 mil 121 milhões
Antuérpia (Bélgica) Ferro, aço, frutas, papel e celulose, “ro-ro”, granéis sólidos e
líquidos 8,5 milhões 178 milhões
Roterdã (Holanda) 24 Óleo cru, minérios, carvão, agroprodutos 430 milhões
Xangai (China) 17,5 Cruzeiros, “ro-ro”, granéis sólidos e líquidos 29 milhões 500 milhões
Legenda: TEU=Unidade equivalente a um contêiner padrão de 20 pés ou 6 m; ”ro-ro”=Roll on –Roll off=transporte de automóveis
Fonte: (WORLD PORT SOURCE, 2018), exceto 1
(CDRJ-Companhia Docas do Rio de Janeiro, 2013) 2 (LABTRANS LABORATÓRIO DE TRANSPORTES E
LOGÍSTICA, 2014)
17
18
A escolha do tipo de equipamento utilizado na remoção e transporte é feita com base
no tipo de trabalho, nas condições do substrato e configuração da área de dragagem, distância
e critérios de disposição. Além disso, as simulações das condições de hidrodinâmica local
durante as operações possibilitam escolher a estratégia de trabalho, variar a taxa de remoção
entre outras opções para reduzir os impactos sobre o meio (WORLD BANK GROUP, 2017).
São desenvolvidas para usos específicos como limpeza ambiental, mineração, extração e
manutenção de pequenos projetos e classificadas pelo modo de escavação e operação. As
utilizadas para limpeza atuam com o mínimo de ressuspensão, assim como as que transportam
material dragado (Dredging for development, 2010).
A degradação do ambiente a curto e longo prazo é um aspecto social ecológico que
tem grande importância em projetos portuários e de navegação atuais. Problemas comuns ao
desenvolvimento do projeto de dragagem estão relacionados aos efeitos sobre a terra, o ar e a
água e disposição de material dragado (Dredging for development, 2010). A mudança na
qualidade da água/ar, a perda ou alteração de habitat pode causar mudança considerável nas
populações bentônicas e pelágicas (WORLD BANK GROUP, 2017). Além disso, som,
vibrações podem afetar o ciclo de vida de algumas espécies e os maus odores incomodam a
comunidade local (DE CASTRO E DE ALMEIDA, 2012). Portanto, dados acurados de clima,
marés e correntes são úteis à medida que fornecem comparações com as condições
originalmente estabelecidas no planejamento da dragagem (ECOLOGUS ENGENHARIA
CONSULTIVA, 2008). A Tabela 2 mostra alguns dos impactos causados pela dragagem.
Tabela 2 - Efeitos no ambiente por atividades de dragagem
MEIO EFEITOS
ÁGUA
Redução do pescado e restrição de áreas de pesca 1,4
Alteração de correntes e fluxo de água subterrânea pela modificação do substrato marinho 2
Dispersão/decantação de sedimentos ressuspensos 3
Redução da qualidade da coluna d‟água 2
Distúrbios nos sistemas de ecolocalização de cetáceos e perda de habitat dessas espécies 5
TERRA
Perda/alteração do fundo e habitat marinho, especialmente dos bentos 2,3
Rompimento de cabos submarinos e dutos que podem conter material contaminado 1
Escoamento de água salina/doce para cursos d‟água 3
AR
Emissões de poeira, vapores e outras partículas (CO2, NO2 e SO2) no ar pela movimentação de
navios 1,3
Mau cheiro devido a alguns materiais dragados 1, 3
wFonte: 1 (DE CASTRO E DE ALMEIDA, 2012)
2 (WORLD BANK GROUP, 2017)
3 (Dredging for
development, 2010) 4 (FREEDMAN et al., 2013)
5 (MEIRELLES, 2013)
Outro aspecto relevante é o socioeconômico, difícil de ser valorado, porém não deve
ser negligenciado porque afeta diretamente a comunidade local. Os conflitos ambientais
ocorrem quando grupos sociais disputam o uso dos recursos do meio em que vivem e,
portanto devem ser solucionadas segundo necessidades coletivas (DE CASTRO E DE
19
ALMEIDA, 2012). O planejamento do local a ser dragado e sua correta disposição é essencial
para atender às demandas socioambientais e evitar que a comunidade local seja afetada pela
atividade de dragagem (WASSERMAN et al., 2013). A International Association of Dredging
Companhies - IADC (2016) destaca que o foco do momento no setor tem sido a busca por
novas tecnologias que reduzam a poluição, especialmente a causada pelos equipamentos. A
Tabela 3 mostra exemplos de portos nacionais e mundiais e a quantidade e finalidade das
dragagens.
20
Tabela 3 - Portos e dragagem
Local Serviço Objetivo Valor Volume (m3)
Porto Mucuripe, CE1 Aprofundamento do canal Aumentar turismo (cruzeiros) R$ 21,5 milhões
Porto do Rio, RJ2
Aprofundamento do canal e baía de
evolução Mais segurança e trafegabilidade à navegação R$ 237 milhões 2,9 milhões
Portos de Paranaguá e Antonina,
PR3
Manutenção e aprofundamento canais,
berços, bacia e fundeio Manutenção
Porto de Itaguaí, RJ4 Aprofundamento dos canais Maior movimentação de carga R$ 150 milhões
Porto de Santos, SP5
Aprofundamento dos canais de acesso,
das bacias de evolução e dos berços de
atracação
Ampliação e adequação R$ 369 milhões
Rio de La Plata,
Argentina/Uruguai6
Dragagem de abertura e manutenção Aumentar profundidade do canal Martin Garcia € 100 milhões
North Eales, RU7
Dragagem de aprofundamento e
instalações
Restabelecimento da profundidade original e
sistema de berços para competições 90 mil
Southamptom, RU8 Manutenção Aprofundamento e Recuperação de áreas portuárias
142 mil (por
ano)
Roterdã, Holanda9, 15
Aprofundamento dos canais Modernização do porto 37,5 milhões
Aterramento Construção de área para geração de energia eólica
off-shore 7 milhões
Amador Cruise Port, Panamá10
Construção do porto Turismo USD 166 milhões
Diversos, inclusive 2 na BS11
Aprofundamento dos canais,
aterramento da costa
Escoamento de produção de petróleo e gás, e novas
estratégias de comércio € 1 bilhão
Porto de Dubai, Dubai12
Dragagem do canal de navegação, Turismo
Porto de Beira, Moçambique13
Aprofundamento de canal Restabelecimento da profundidade original para
crescimento do transporte marítimo
Long Beach Island, EUA14
Aproveitamento de areia dragada Criar canal seguro para barcos e recuperar áreas de
praia e dunas USD 18 mihões 690 mil
Xangai, China16
Construção de porto e manutenção da
profundidade dos canais Navegação “two-way”
Legenda: Two-way=em mão dupla
Fonte 1 (DIÁRIO DO NORDESTE, 2018);
2 (MINISTÉRIO DOS PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL, 2017),
3 (CORREIO DO LITORAL, 2018);
4 (CDRJ-Companhia Docas Do
Rio De Janeiro, 2012); 5 (SUCUPIRA, 2017);
6 (BOURN, 2018); 7 (DREDGINGTODAY.COM, 2014),
8 (ABP MARINE ENVIRONMENTAL RESEARCH LTD, 2014);
9
(PORT OF ROTTERDAM, 2017) 10
(SLINN, 2017); 11
(JAN DE NUL GROUP, 2011);12
(DREDGINGTODAY.COM, 2017B); 13
(DREDGINGTODAY.COM, 2011); 14
(DREDGINGTODAY.COM, 2018); 15
(DREDGINGTODAY.COM, 2017A); 16
(SHANGHAI INTERNATIONAL PORT (GROUP) CO.LTD, 2013)
20
21
2.2 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
No que diz respeito à legislação, em 1972, duas conferências marcaram a mudança
de comportamento em relação ao ambiente: Estocolmo e Londres. A Declaração de
Estocolmo, ONU (1972), afirmou que a proteção e o melhoramento do meio ambiente
humano são fundamentais e afetam o bem-estar e o desenvolvimento econômico global. Já a
Convenção de Londres teve objetivo de proteger o ambiente marinho de ações antrópicas,
especialmente dos resíduos lançados indevidamente nos oceanos (ONUBR, 2012). Passados
vinte anos, em 1992, a Conferência das Nações Unidas ou ECO-92, sediada no Brasil,
produziu entre outros documentos, a Convenção sobre Diversidade Biológica (PINHEIRO;
KURY, 2008). O documento abordou, entre outras colocações, a conservação da diversidade
biológica e a utilização sustentável de seus componentes.
A Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), Lei 6938 de 31/08/1981, em seu
artigo 2º, alínea V, destaca o princípio do controle e zoneamento das atividades potencial ou
efetivamente poluidoras. A Constituição Federal (BRASIL, 1988), em seu artigo 225, declara
a importância de um ambiente equilibrado, bem como o controle de técnicas, métodos e
substâncias que comprometam a vida e o meio ambiente. A implantação do gerenciamento
costeiro veio com a instituição do Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro (PNGC), Lei
7.661/1988, parte integrante da Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) e da Política
Nacional de Recursos do Mar (PNRM). A Lei 9605/98, de crimes ambientais, trata das
sanções penais e administrativas também em baías ou águas jurisdicionais brasileiras
(BRASIL, 1998).
O Decreto 5.300/2004 regulamentou o PNGC e estabeleceu, entre outros, os limites e
regras de uso e ocupação da zona costeira, especialmente da orla marítima. Nele, a zona
costeira brasileira corresponde ao espaço geográfico de interação do ar, do mar e da terra,
incluindo seus recursos renováveis ou não. Abrange uma faixa marítima (doze milhas
náuticas, medido a partir das linhas de base), e uma terrestre (limitada pelos municípios que
sofrem influência direta dos fenômenos ocorrentes na zona costeira. Especificamente para a
RH II, têm-se as resoluções 18 e 107 do CERHI-RJ, de 08 de novembro de 2006 e 22 de maio
de 2013, respectivamente. A primeira cria as Regiões Hidrográficas (RHs) e a segunda
redefine essas regiões.
Em relação ao licenciamento ambiental de dragagem, este segue as recomendações
do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Além disso, o responsável pelo
empreendimento deve requerer deferimento do pedido de dragagem à Capitania dos Portos.
22
Para o estado do Rio de Janeiro, a legislação pertinente é dada pelas DZ 41 R-13 e 1845 R-3,
que tratam respectivamente sobre EIA e licenciamento de dragagem (ECOLOGUS
ENGENHARIA CONSULTIVA, 2008). Os municípios também legislam em relação ao
ambiente e nesse caso, Itaguaí, Mangaratiba e Rio de Janeiro têm sua própria legislação. Um
resumo da legislação pode ser vista na Tabela 4.
Tabela 4 - Resumo da legislação ambiental
LEGISLAÇÃO ANO DESCRIÇÃO
C Estocolmo (G) 1972
Importância do meio ambiente para o bem social e econômico
C Londres (G) Resíduos em ambiente marinho
L 6938 (F) 1981 PNMA
L CF (F) 1988
Meio ambiente equilibrado
L 7661 (F) PNGC
C ONU - BR (G) 1992 Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB)
L 9433 (F) 1997 Institui PNRH
D 31.178 (E) 2002 Criação Comitê BH Guandu
R 18 (E) 2006
Plano Estadual de Recursos Hídricos (RJ)
D 40.156 (E) Regularização dos usos de água superficial e subterrânea
R CONAMA (F) ANO DESCRIÇÃO
237 1997 Licenciamento ambiental
357 2005 Enquadramento de corpos aquáticos e padrões de lançamento de efluentes
454 2012 Gerenciamento de material dragado
Legenda: C=Conferência; D=Decreto; L=Lei; R=Resolução; G=Global; F=Federal; E=Estadual; M=Municipal
RESOLUÇÕES CONAMA
A importância de manter ou melhorar a qualidade da água está nos usos benéficos
atribuídos pelo estado ao corpo aquático, incluídos navegação, habitat de vida selvagem,
dessedentação, recreação entre outros. Para isso são usados critérios e padrões baseados na
composição química do sedimento, princípios de química de ambiente aquático e toxicologia
de contaminantes químicos (LEE E JONES-LEE, 1993). As diversas resoluções do
CONAMA tratam de assuntos como padrões de lançamento de efluentes, enquadramento de
corpos aquáticos, limites de concentração para poluentes e ensaios de ecotoxicidade, além do
próprio licenciamento ambiental (CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
(BRASIL), 2012).
A resolução CONAMA 237/1997 cita a dragagem, os portos e marinas entre as
atividades sujeitas a licenciamento ambiental por serem efetiva ou potencialmente poluidoras.
Também estabelece que o processo de licenciamento cabe ao órgão ambiental estadual e, no
caso de implantação portuária, o IBAMA em caráter supletivo (CONSELHO NACIONAL
23
DO MEIO AMBIENTE (BRASIL), 2012). A resolução CONAMA 357/2005 estabelece
critérios para enquadramento dos corpos de águas doces, salinas e salobras, com vistas ao
atendimento de metas atuais e futuras. Com base no monitoramento dos padrões de
lançamento de efluentes é possível manter a qualidade da água e com isso atender a sociedade
de acordo com os usos a que se destinam (CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
(BRASIL), 2012).
A resolução CONAMA 454/2012 ressalta a importância da dragagem, mas observa
que a atividade está sujeita ao licenciamento ambiental e que medidas para proteção do
ambiente devem ser adotadas (CONAMA, 2012). A norma inclui metais e outras substâncias
tóxicas, como os pesticidas organoclorados (DDT e similares), Bifenilas Policloradas (PCBs)
e Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (HPAs), cujos teores devem ser investigados e
monitorados (PINHEIRO; KURY, 2008; OLIVEIRA; MARINS, 2011). Os valores
orientadores fornecem elementos sobre a qualidade e alterações da água, solos e sedimentos.
Segundo a mesma resolução, os ensaios ecotoxicológicos – métodos de avaliação da
capacidade de agentes tóxicos causarem efeito nocivo à biota aquática – devem ser feitos,
preferencialmente, para organismos do grupo dos anfípodas, ou então para os equinóides
(CONAMA, 2005; 2009; BRASIL, 2012).
A Tabela 5 apresenta os limites para os metais que estão acima do permitido pela
legislação na Baía de Sepetiba (RIBEIRO, 2013).
Tabela 5 - Limite das concentrações de metais pela CONAMA 454/2012
Legenda: * Águas salinas ou salobras; Valores em negrito indicam qual o limite aceito pela legislação
considerada; Nível 1: limiar abaixo do qual se prevê baixa probabilidade de efeitos adversos à biota; Nível 2:
limiar acima do qual se prevê um provável efeito adverso à biota
No que diz respeito à destinação de material dragado, a Resolução CONAMA
454/2012 observa que devem ser consideradas as características químicas, físicas e
biológicas das áreas de descarte propostas. No plano de dragagem deverão constar as
possibilidades de uso benéfico do material dragado – dependendo das características
apresentadas – e estudos de viabilidade com alternativas de disposição final. Esses estudos
devem contemplar a tipologia e o método construtivo do local de disposição, o diagnóstico
ambiental da área pretendida e seu entorno, considerando os potenciais impactos causados
pelo material a ser disposto e a legislação vigente. Com intuito de minimizar os impactos na
SUBSTÂNCIA NÍVEL DE CLASSIFICAÇÃO (MATERIAL DRAGADO)*
Nível 1 Nível 2
Metais
(mg.kg-1
)
Cádmio (Cd) 1,2 7,2
Zinco (Zn) 150 410
24
área de disposição, planos específicos com alternativas de disposição controlada, como
recobrimento ou tamponamento submerso de material dragado devem ser feitos.
Essas resoluções evidenciam o aspecto do controle da poluição através dos
parâmetros na coluna d‟água e sedimento, de modo a proteger a saúde humana e garantir um
ambiente equilibrado. Além disso, esses limites auxiliam o estabelecimento de áreas com
maior risco ambiental que merecem mais atenção no seu gerenciamento.
2.3 CONSTRUINDO UM ÍNDICE
O uso de indicadores ambientais como ferramentas de gerenciamento costeiro tem
aumentado porque ajudam a expressar condições correntes e tendências de determinada região
(RAMOS, 1997; AMADO FILHO et al., 1999; AUBRY; ELLIOTT, 2006). Podem ser
qualitativos ou quantitativos e apresentam três funções básicas: i) simplificar a caracterização
geral do ambiente usando os parâmetros mais relevantes; ii) quantificar, por comparação, os
resultados encontrados; iii) facilitar a comunicação sobre problemas ambientais aos
gerenciadores e tomadores de decisão. Bidone e Morales (2004) tratam os indicadores como
informações quantificadas que explicam as mudanças, conforme o tempo passa e são capazes
de tornarem um fenômeno perceptível. Assim, muitos e variados conceitos foram combinados
para sintetizar a construção desse índice.
Indicadores como os utilizados para sensibilidade, risco e qualidade ambiental
podem ser descritos como indicadores de estado, pois refletem a qualidade do ambiente em
determinado espaço-tempo. No entanto, mesmo sendo muito utilizados, apresentam
limitações como: inexistência de informação base; perda de informação no processo de
agregação de dados; definição de equações matemáticas que melhor traduzam os parâmetros
selecionados (Ramos, 1997). Nesse ponto, a idealização incide em algumas questões a serem
observadas (IOC, 2006): i) quais dados colocar em um índice? ii) como consegui-los? iii)
quais produtos resultariam? iv) quais resultados esperados? Para responder essas perguntas e
seguindo o trabalho de AUBRY e ELLIOTT (2006), alguns critérios de formulação foram
levados em conta, entre eles a seleção dos indicadores.
Os indicadores usados no ISD foram escolhidos segundo: i) importância na
caracterização da baía; ii) fácil medição; iii) relevância na legislação corrente; iv) abrangência
dos parâmetros e fácil compreensão; v) aplicabilidade em diferentes locais, nesse caso, a Baía
de Sepetiba. Utilizando OLSEN (2003) os elementos foram ordenados a partir dos mais
específicos aos mais genéricos. Assim, os de 1ª ordem são os parâmetros originais; os de 2ª
25
são os indicadores respectivos; os de 3ª ordem são os indicadores dos meios abiótico, biótico
e socioeconômico, integrados a partir dos de 2ª ordem; e 4ª ordem o próprio ISD. Esse
ordenamento representa o caminho seguido por um determinado dado desde a aquisição até o
valor final do ISD.
Um dos sinônimos de “sensibilidade” nos dicionários é a percepção ou a faculdade
de receber e reagir a informações sobre mudanças no meio (externo ou interno). Ocorre que a
palavra também pode expressar a susceptibilidade ou disposição a algo que seja positivo ou
negativo. Pode ser também a capacidade que os seres vivos têm de captar estímulos, tanto
internos como externos (MICHAELIS DICIONÁRIO BRASILEIRO DA LÍNGUA
PORTUGUESA, 2018). Aqui, o termo será entendido como a medida da reatividade dos
meios aos impactos oriundos de dragagem. Essa medida será definida e calculada por
indicadores escolhidos e ponderados de modo a representarem a totalidade de parcelas
afetadas nessa atividade.
2.4 FATORES CONDICIONANTES DA DRAGAGEM
Além da área propriamente dragada, regiões no entorno e a área de descarte são
atingidas, e os efeitos negativos podem ser potencializados dependendo das peculiaridades do
local. Assim, para melhor caracterizar os meios atingidos, estes foram divididos em três
grupos, cujos parâmetros ou variáveis identificados refletem as pressões exercidas pela
atividade de dragagem na etapa de escavação de material. Importante ressaltar que embora
esses parâmetros estejam descritos individualmente, eles estão intimamente relacionados seja
por questões físico-químicas, biológicas ou de conflito de uso do espaço da baía. Os grupos
estão classificados de acordo com o meio impactado em: i) Abiótico; ii) Biótico e iii)
Socioeconômico.
i) Meio Abiótico
Cordeiro et al. (2015) retratam os sedimentos costeiros como os principais
sumidouros de material transportado proveniente do continente para ambientes marinhos. A
IOC (2006) apresenta o termo abiótico, ou físico, como relacionado às características ou
propriedades geológicas, físicas e químicas do ecossistema, ou seja, do habitat. É
caracterizado pelo sedimento e as condições físico-químicas que o particularizam, como as
condições de oxirredução, presença de agentes complexantes como matéria orgânica, ânions
26
inorgânicos, e argilominerais. Para esse trabalho, também foi denominado como meio físico e
será descrito pelas variáveis abaixo.
2.4.1 Granulometria fina
As partículas presentes no sedimento apresentam diferentes taxas de sedimentação
principalmente por conta de tamanho e densidade (The estuary as a filter, 1983) e para esse
estudo é considerada a fração fina (partícula ≤ 0,63µm). Grãos finos apresentam alta relação
área/volume, o que proporciona maior interação com as superfícies de outras partículas ou
com substâncias dissolvidas (BAPTISTA NETO et al., 2008). Os autores mencionam ainda
que os processos de aglomeração nas partículas sejam responsáveis por transferir grandes
quantidades de material fino e contaminantes associados para a coluna d‟água. Lee e Jones-
Lee (1993); John (2004) citam o papel fundamental das partículas coloidais na distribuição de
contaminantes entre as fases sólida e de água intersticial. Sedimentos de fundo exercem papel
fundamental na retenção de metais do meio aquático, e na BS esses sedimentos são em sua
maioria finos (LACERDA et al., 1987). A relação entre área impactada e baixa diversidade de
fauna bentônica, descrita por (RODRIGUES et al., 2017), mostrou também certa
concordância com a concentração de granulometria fina.
2.4.2 Matéria orgânica
Grande variedade de materiais orgânicos, desde açúcares e carboidratos até proteínas
complexas e ácidos graxos, é encontrada em solos e sedimentos. A matéria orgânica pode
formar complexos metálicos e hidróxidos solúveis e insolúveis em água, bem como interagir
com argilominerais e promover a ligação entre partículas (SCHUMACHER, 2002 ). A alta
reatividade da matéria orgânica implica grande poder de absorção de partículas, e em
ambientes estuarinos, cujo potencial redox é predominantemente redutor, a matéria orgânica é
preservada aumentando o potencial de acumulação (BAPTISTA NETO et al., 2008). A
capacidade de partículas orgânicas reterem contaminantes inorgânicos como os metais
pesados (SALOMONS; STIGLIANI, 1995) foi verificada por Ribeiro et al. (2015) e
Patchineelam et al. (2011) junto às áreas de mangue na BS. The estuary as a filter (1983)
cita a salinidade e a distribuição de matéria fina suspensa como controladores do
comportamento de muitos constituintes, incluindo os metais.
27
2.4.3 Potencial de óxido-redução (Redox, Eh)
Redox é a medida da atividade de elétrons, que em sedimentos marinhos apresenta
uma zona de transição entre a superfície e as camadas inferiores. As camadas superiores têm
oxigênio dissolvido na água intersticial (óxicas), enquanto as mais profundas, não (anóxicas
ou redutoras). A zona de descontinuidade entre os dois ambientes é marcada especialmente
por uma redução acentuada do potencial redox e do oxigênio das águas intersticiais, bem
como marca o início da formação dos sulfetos. A sequência de reduções pelas quais passa a
matéria orgânica determina o potencial de oxi-redução que afeta o condicionamento do ciclo
do enxofre (ODUM, 2007). Além do efeito da anoxia, outra implicação direta da variação do
potencial redox (redutor para oxidante) é a liberação de metais-traço, que são relativamente
solúveis em águas oxigenadas, podendo ficar biodisponíveis. Em algumas condições
redutoras, cátions de metais pesados podem ser removidos da solução aquosa como sulfetos
minerais se houver enxofre suficiente disponível (SALOMONS; STIGLIANI, 1995). Roberts
(2012) cita a bioturbação, ondas e correntes ou movimentação de navios, além da dragagem,
como causas da ressuspensão de sedimentos e oxigenação das águas.
2.4.4 Sulfetos ácido-voláteis (AVS)
A concentração de metal total em matéria suspensa particulada não representa a
fração disponível para o consumo biológico, pois a matriz mineralógica não pode ser extraída
pelo metabolismo dos organismos (LACERDA et al., 1987). A formação de sulfetos por
bactérias é maior nos ambientes estuarinos e marinhos (RODRIGUES et al., 2017) porque os
sedimentos finos, influenciados constantemente pelas marés, favorecem a acumulação de sais
e de compostos de enxofre (SEMADS, 2001). A partir da eficácia das ligações entre os
contaminantes nas várias fases presentes nos sedimentos aquáticos, a US EPA (agência norte-
americana do meio ambiente) sugeriu o uso dos Sulfetos Ácido-Voláteis (AVS), de (DI
TORO et al., 1992), como estimativa da capacidade dos sedimentos em depurar metais
pesados (LEE e JONES-LEE, 1993). Os AVS são reconhecidos como um dos controladores
do comportamento metálico em sedimentos de ambientes anaeróbicos pela sua capacidade de
sequestrar metais traço. Os complexos sulfetados formados com os metais são estáveis e
pouco reativos quimicamente (RODRIGUES et al., 2017), desde que sejam mantidas as
condições redutoras do ambiente.
28
2.4.5 Metais e contaminantes orgânicos
Algumas doenças (crônicas ou agudas) estão relacionadas à intoxicação por metais
pesados e outros contaminantes, visto que a maior via de exposição da população acontece
pelo consumo de água ou alimentos contaminados (WORLD HEALTH ORGANIZATION,
2010; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2017). Os sintomas mais comuns dos efeitos de
intoxicação sobre o homem afetam pulmões e rins, e também o estômago, causando vômitos,
diarreia, ou anemia. Outros problemas são doenças do sistema nervoso, de gestação ou
infertilidade, e ainda há metais, como o Mercúrio, possivelmente carcinogênico ou o Cádmio,
carcinogênico (AGENCY FOR TOXIC SUBSTANCES AND DISEASE REGISTRY, 1999;
2005; 2012). Profissionais da saúde seguem protocolos para definir os causadores de
intoxicação, incluindo o ambiente e questões sanitárias, quando há suspeita de surto
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010).
Os contaminantes mais comuns em sedimentos são os pesticidas, as Bifenilas
Policloradas (PCBs), Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (PAHs), além dos metais
pesados e metaloides que são os mais comuns (CLEAN-UP INFORMATION, 2018b). O
comportamento dessas substâncias depende, entre outros fatores, da composição do sedimento
e as atividades antrópicas desequilibram a concentração natural de elementos químicos. A
dinâmica dos metais traço em ambiente estuarino é fator determinante no comportamento
desses elementos, especialmente no que diz respeito à biodisponibilidade (LACERDA et al.,
1988; SALOMONS; STIGLIANI, 1995; AMADO FILHO et al., 1999; WASSERMAN,
2002; CLEAN-UP INFORMATION, 2018a; JOHN, 2004). O consumo de água e alimentos
contaminados pode acarretar problemas de saúde, a curto e longo prazo, ao homem e à vida
selvagem (ODUM, 2007; FRERET-MEURER et al., 2010; RIBEIRO et al., 2015; CLEAN-
UP INFORMATION, 2018c).
Em se tratando de contaminação ambiental, vários estudos mostram que a
concentração de metais em algas pode variar dependendo de fatores físico-químicos e da
existência de diferentes contaminantes (KAREZ et al., 1994). No caso do mercúrio, a
magnificação dos efeitos nos organismos e a variação da concentração entre as baías de
Guanabara e Ribeira podem ser observadas na comparação de (DE CASTRO RODRIGUES
et al., 2011). Na própria BS, NASCIMENTO et al. (2017) destacam a contaminação por
cromo em camarões que pode afetar a economia pesqueira na área. Maiores níveis de metais
pesados foram encontrados nos sedimentos e nos organismos das aves estudadas que na água
29
da Baía de Sepetiba. As explicações podem ser a alta absorção de partículas no caso dos
sedimentos e a bioacumulação no caso dos pássaros (FERREIRA; HORTA, 2010).
2.4.6 Distribuição de rios
Uma diferença entre ambientes marinhos e de água doce é que o primeiro tem uma
alta capacidade de tamponar o pH, mantendo condições constantes para reações dependentes
desse parâmetro. Nas águas doces, a quantidade de sulfato é consideravelmente menor,
transformando parcialmente os hidróxidos em sulfetos de ferro (SALOMONS; STIGLIANI,
1995). Além disso, essa interferência produz zonas de turbidez, em que há alta concentração
de matéria suspensa, favorecendo reações químicas e biológicas. Ecology Brasil (2008);
CDRJ-Companhia Docas do Rio de Janeiro (2012) apontaram a inflexão da desembocadura
dos rios para Leste coincidindo com a orientação da corrente atuante, alterando a turbidez e
condições de sedimentação local. Outra influência da drenagem sobre o ambiente marinho
está em reduzir a salinidade, favorecendo, por exemplo, a metilação no caso do mercúrio, ou o
aporte de partículas, especialmente de finos na BS (DE OLIVEIRA et al., 2015). Outro
exemplo da interferência dos rios é o diferente padrão granulométrico da região adjacente,
como observado por (ECOLOGUS ENGENHARIA CONSULTIVA, 2007). Esse exemplo foi
observado junto à foz do Canal do São Francisco, onde predominam os sedimentos grosseiros,
a despeito da predominância de finos já citada.
ii) Meio Biótico
A importância da biodiversidade está na alta vulnerabilidade dos habitats e na
impossibilidade de substituição de espécies encontradas nessas regiões. A manutenção de
processos biogeoquímicos essenciais para a vida na Terra como produção trófica e de
substâncias naturais, a assimilação de resíduos e a regulação do clima no mundo é função
desempenhada por organismos marinhos (BELÚCIO, 1999). Sob esse aspecto, estão sujeitas a
ameaças e o valor dos Serviços Ecossistêmicos é baseado pela singularidade que apresentam
(DUNN, 2011; UNITED NATIONS ENVIRONMENT, 2014). Mesmo com cerca de 1% de
proporção de ocupação mundial, os estuários são um dos ecossistemas mais produtivos do
globo, envolvendo os biomas terrestre, fluvial e marinho (The estuary as a filter, 1983). A
variação de larvas de peixes encontradas em um Estudo de Impacto Ambiental evidencia a
importância da Baía de Sepetiba para desova e crescimento das várias espécies desse grupo,
30
que sustenta não só a cadeia alimentar marinha, mas também a comunidade local
(ECOLOGUS ENGENHARIA CONSULTIVA, 2014).
No entanto, apesar de toda a singularidade, esse ambiente é bastante vulnerável aos
danos causados por atividades humanas (UNEP, 2007), sendo as mais citadas: sobrexploração
dos recursos, poluição e eutrofização, introdução de espécies invasoras e perda de habitat
(HEIP, 2009; SECRETARIAT OF THE CONVENTION ON BIOLOGICAL DIVERSITY,
2014). A perda de habitat é a ameaça mais séria à diversidade biológica, pois altera as
características naturais do local (PINHEIRO; KURY, 2008; CLEAN-UP INFORMATION,
2018c). Uma das características é a estrutura do ecossistema que pode ser definida com base
na variedade de formas vivas, diversidade genética e funções desempenhadas e também sua
resiliência (IOC, 2006). Odum (2007); United Nations Environment (2014) consideram o
sistema ecológico um conjunto de componentes abióticos, o habitat, e bióticos, a comunidade
presente na área. Odum, no mesmo trabalho, considera ainda, entre outros parâmetros, a
diversidade de espécies e o tipo de habitat como indicadores das condições ambientais.
2.4.7 Ecossistemas da Baía de Sepetiba
- Manguezal
Manguezais ocupam a interface terra mar das baixas latitudes, tropicais e
subtropicais, próximas à linha equatorial (NOAA, 2017) e estão sujeitos a diversas mudanças
ao longo do espaço e tempo de sua existência (ALONGI, 2008). Apesar do ambiente
diariamente sujeito a variações de pH, maré, temperatura e salinidade, as florestas de mangue
são extremamente adaptadas a essas condições. Atuam como importante habitat e fonte de
alimento para diferentes espécies de animais, combatem a erosão costeira, além de serem
fonte de renda e subsistência para a população e berçário para diversas espécies
economicamente importantes (UNEP, 2018). Estão entre as florestas mais ricas em carbono
por área nos trópicos e, apesar disso, são uma das regiões mais impactadas nos últimos anos
(MUKHERJEE et al., 2014). Variações em seu funcionamento podem afetar direta ou
indiretamente milhares de pessoas que dependem desse serviço.
Florestas de mangues são consideradas como construtores de terra, pela grande
deposição de lodo e aluviões, que dão suporte para fixação de organismos marinhos. Além da
vegetação com longas raízes reduzir a ação das correntes de maré, agem como filtros da
matéria suspensa vinda do mar e que carrega os metais para o mangue (ODUM, 2007). Na
baía de Sepetiba, as arbóreas estão representadas pelas espécies Rhizophora-mangle,
31
Avicennia-schaueriana e Laguncularia-racemosa e assim como em outras baías do estado
fluminense formam bosques em seu fundo. No lado leste da baía, em Barra de Guaratiba, há
um manguezal que faz parte da Reserva Biológica e Arqueológica de Guaratiba
(GHERARDI, 2007).
- Costão Rochoso
Costões rochosos são, assim como o mangue e a praia, sistemas de transição
compostos principalmente por organismos marinhos e a biota da região intermarés. Os
desafios desse ecossistema aos organismos são as exposições ao ar e à água salgada, visto
serem fronteiras entre ambiente marinho e terrestre. As comunidades são altamente afetadas
pelas mudanças climáticas e por isso atuam como indicadores desses impactos. Embora
compostos predominantemente por rocha sólida, são ambientes dinâmicos influenciados por
fatores bióticos e abióticos, onde se desenvolvem espécies de importância econômica e
ecológica. As variações ao longo da costa são o resultado de fatores como características dos
corpos d‟água, particularmente as correntes de nordeste e sudeste (COUTINHO et al., 2016).
- Praia
As praias em estuários e lagoas são consideradas como de baixa energia, de
condições calmas, onde as ondas são provocadas por tempestades (BERNABEU et al., 2012).
Esses locais, por serem frequentemente procurados para ocupação humana, têm grande
importância econômica e constituem zonas de grande impacto sobre a costa. Godbey (2009)
ressalta a importância dos ambientes naturais como as praias para o bem-estar da população,
oferecendo opções de lazer, esportes, relações sociais e comerciais entre outras. Valadares
(2006) e Corbeti (2010) encontraram diferentes preocupações e visões entre os usuários desse
ecossistema, no entanto consideram-no fator relevante pelas questões culturais, de lazer e
comércio.
2.4.8 Índice de Shannon-Wiener (H’)
Organismos de vida pelágica ou bentônica formam as comunidades da região
marinha dos estuários, sendo considerado para esse estudo somente a comunidade bentônica.
Essas espécies são formas que dependem das interações com o ambiente e são importantes
porque: i) muitas espécies têm valor econômico; ii) fazem parte da cadeia alimentar de peixes
demersais; iii) causam aeração e remobilização do fundo, contribuindo para a aceleração de
processos de remineralização de nutrientes (LANA et al., 1996). A maior parte dos bentos
32
ocorre na camada oxidada, que pode ser muito delgada em fundos lodosos, cujas variações
físico-químicas alteram grandemente a distribuição dos organismos. Pesquisas com bentos são
úteis para avaliar impactos in situ, pois esses organismos ocupam diferentes nichos ecológicos
e têm diferentes tolerâncias à contaminação química (CHOUERI et al., 2009). As
comunidades podem viver em substrato consolidado ou não e variam conforme a exposição
das marés e são agrupados em fito e zoobentos. O primeiro grupo é representados pelos
moluscos, gastrópodes, anelídeos e crustáceos, enquanto o segundo é composto pelas
macroalgas rodófitas, feofíceas e clorófitas (HAZTEC GAIA, 2014).
Alguns índices para contagem de espécies podem ser usados, como o Índice de
Shannon-Wiener que é um meio de comparação da diversidade de espécies (ODUM, 2007).
Para o autor, uma diversidade mais alta indica uma teia alimentar complexa e com interações
equilibradas, auxiliando a detectar e avaliar a poluição em determinado local. Leva em conta
tanto a riqueza (número de espécies) como a abundância ou equitabilidade da amostra
(número de indivíduos por espécie), ou seja, se há espécies dominantes ou não (Ocean
Biogeograhic Information System (OBIS), 2015). Um mapa representativo de espécies
marinhas do H‟, produzido pela (CBD - Convention on Biological Diversity, 1993) comprova
a vulnerabilidade e importância do ambiente costeiro, em especial, o deste estudo. Segundo
Simboura et al. (2014), o índice de diversidade pode detectar mudanças nas comunidades
bentônicas ao longo de um período de tempo. Essa afirmação foi corroborada por Reis
(2009), na Restinga da Marambaia, que observou a diminuição da diversidade de espécies
entre duas campanhas em 1999 e 2003-2005.
iii) Meio Socioeconômico
O terceiro grupo de parâmetros trata das relações da dragagem com a comunidade
local em seus aspectos socioeconômicos, ou seja, aqueles que afetam o modo de viver dos
moradores próximos às áreas atingidas. Valores socioculturais como religião, turismo,
tradição e cultura local também estão ligados aos hotspots de biodiversidade (UNITED
NATIONS ENVIRONMENT, 2014). Portanto a manutenção de um ambiente equilibrado
promove a continuidade desses valores. O Plano de Desenvolvimento Sustentável da Baía de
Sepetiba destaca a baía como importante pólo econômico, turístico e ambiental e ressalta
ações de recuperação, proteção ambiental e compatibilização das atividades antrópicas com as
vocações locais (CONSÓRCIO CKC-COBRAPE, 2011).
33
2.4.9 Pesca
Quanto à natureza, a pesca pode ser classificada em comercial (artesanal ou
industrial) ou não-comercial (científica, amadora e de subsistência) (BRASIL, 2009). A
complexidade da pesca artesanal se dá pela diversidade de habitat explorados, estoques
pesqueiros, técnicas utilizadas e tipos de usuários (GAMBA, 1994). Na BS, há gerações que
os pescadores atuam de forma relativamente sustentável sendo sardinha, cavalinha, espada,
corvina, dourado e xerelete as espécies de produção mais expressiva entre os desembarques
no estado em 2014 (FIPERJ, 2014). Além disso, a maricultura está presente na baía como
atividade que traz benefícios, não apenas pela comercialização do produto e às exigências do
mercado consumidor, mas pelos avanços tecnológicos que agrega às comunidades produtoras.
A Baía de Sepetiba é especialmente atraente devido aos diversos habitats (costão, praia e
mangue) que favorecem a grande produtividade. Algumas espécies se destacam como o
mexilhão (Perna perna) e vieiras (Nodipecten nodosus) além da introdução de macroalgas
exóticas (FIPERJ, 2012).
A Tabela 6 traz algumas características da atividade de pesca para os três municípios
pesqueiros na BS e a Tabela 7 as características gerais das modalidades encontradas na baía.
Tabela 6 - Estrutura de pesca, municípios limítrofes da BS
Legenda: * Valor total, não exclusivo ao lado leste da baía
Fonte: Fundação Prozee (2005)
Freitas e Rodrigues (2014) apontaram problemas envolvendo comunidades
pesqueiras e dragagens na baía, e entre os mais comuns estão: i) dragas que passam fora dos
canais estipulados e arrancam material de pesca já lançado; ii) restrição de áreas de pesca em
função da instalação de grandes empreendimentos. Outro agravante é o fato dos organismos
aquáticos tenderem a apresentar biomagnificação - concentração de substâncias químicas, que
acontece do menor nível trófico para o maior (U.S. ENVIRONMENTAL PROTECTION
AGENCY, 2007). Serviços de dragagem, ao promoverem aeração das águas, liberam os
metais que podem ser absorvidos e integrados à cadeia alimentar. Na Baía de Sepetiba, com a
considerável contaminação por Cd e Zn, a comunidade local merece atenção já que se serve
CARACTERÍSTICAS/MUNICÍPIO ITAGUAÍ MANGARATIBA RIO DE JANEIRO*
Frota (total de embarcações) 33 50 543
Pontos de desembarque 3 4 19
Estaleiro 1 0 6
Carpintaria 3 5 20
Fábrica de gelo 2 2 15
Freezer 50 11 70
34
desses alimentos e está entre as principais fontes da economia local (ECOLOGY BRASIL,
2008; RIBEIRO et al., 2015).
35
3 Tabela 7 – Modalidade e recursos pescados na Baía de Sepetiba por aparelho de pesca
Legenda: (A)= Ativa; (P)=Passiva
Fonte: 1(PROGRAMA COOPERATIVO GOVERNAMENTAL FAO - ITALIA, 1988; GAMBA, 1994; ECOLOGUS ENGENHARIA CONSULTIVA, 2007a; b; FREITAS
NETTO e DI BENEDITTO, 2007; FIPERJ, 2015)
APARELHO MODALIDADE1 PESCADO
PRODUÇÃO
(kg/dia)
Gancho Coleta manual (A) Caranguejo 8
Arpão ou arbalete Pesca submarina (A) Garoupa, robalo, badejo, anchova -
Anzol Vara ou caniço (A) e linha (A) Robalo, bagre, pescada e cação -
Rede ou emalhe
Arrasto
Praia (A) Peixes e crustáceos diversos -
Balão com porta (A) Abrótea, cabrinha, caçonete, camarão, castanha, congro-rosa, corvina, betara, linguado, lula,
maria-luiza, mariamole, pescada , polvo e raia 12
Espera
Fundo (A) Pescadinha-real, pescada-foguete, corvina, bagre 25
Deriva ou caceia (P) Corvina, anchova, pescada, bagre 25
Cerca e bate (A) Tainha, parati 15
Cerco (A) Sardinha-verdadeira, cavalinha, corvina, enchova, palombeta, sardinha-lage e tainha 45
Armadilha Curral, cerco fixo, cercada (P) Pescada amarela, tainha, robalo -
Tarrafa Peixe (P) Parati, tainha, pampo e papaterra -
Camarão (P) Camarão 5
Maricultura (P) Mexilhão, vieira, vongole, ostra 6
35
36
2.4.10 Turismo
As zonas costeiras são as mais densamente povoadas seja por questões econômicas
ou pelas atrações naturais (Science and Integrated Coastal Management, 2001). No
entanto, a infraestrutura portuária, que dá acesso às rotas comerciais do Atlântico Sul, e os
complexos industriais provocam novos arranjos territoriais, impactando direta e indiretamente
a vida e o trabalho da comunidade local. Em especial na BS, esse fundo econômico vai de
encontro a um dos trechos mais intocados da Costa Verde, com alto potencial pesqueiro e
turístico (FEEMA/GTZ, 1999; INSTITUTO PACS – Políticas Alternativas para o Cone Sul,
2015). A degradação ambiental tem gerado desemprego na indústria turística pela perda de
atratividade dos ambientes naturais (PARQUES E ÁREAS PROTEGIDAS, 2012).
A Baía de Sepetiba é considerada uma das áreas de relevante interesse ecológico,
definida pela constituição estadual no Art. 269 (INEA, 2017), e oferece diferentes atrações
turísticas como as ilhas de Marambaia, Martins e Jaguanum, além da Reserva Ecológica de
Guaratiba, praias e costões. Os sambaquis, pequenos montes de conchas pré-históricos,
também estão presentes e são importantes porque revelam o modo de vida de comunidades
primitivas (FEEMA/GTZ, 1999; CÂMARA TÉCNICA DA BACIA DRENANTE À BAÍA
DE SEPETIBA - CTBDBS, 2015). Oferece restaurantes especializados em frutos do mar e
passeios guiados para observação do boto-cinza, espécie em extinção que frequenta as águas
da baía (FLACH et al., 2008; RIO NOTÍCIAS, 2015; GUIA DO TURISMO BRASIL, 2017).
Além da observação dos cetáceos menores, na região também podem ser vistos baleias,
tartarugas e aves marinhas (GHERARDI; CABRAL, 2007).
No caso do turismo, as atividades de dragagens causam impactos como:
- Poluição sonora: causada pelo tráfego de pequenas e grandes embarcações, espanta
os peixes e interfere nos sistemas de orientação (ecolocalização) e de reprodução,
especialmente em golfinhos e baleias (OCEAN ACTION, 2015);
- Redução da qualidade da água (WORLD BANK GROUP, 2017) pelas alterações
físico-químicas no sistema água-sedimento reduzindo, portanto a atividade turística.
37
3 ÁREA DE ESTUDO
A Baía de Sepetiba está a aproximadamente 60 km da capital do estado, Figura 1, e
apresenta área portuária de importância nacional, abriga reservas naturais, entre elas uma
expressiva floresta de mangues, além de oferecer recursos pesqueiros e de lazer. Está entre as
três maiores baías do estado e abriga importante e diversificada costa, cujos fatores de pressão
sobre o ambiente são os usos de recursos naturais e exploração econômica (MUEHE et al.,
2006; SISBIOTA, 2010). O litoral fluminense tem cerca de 650 km de linha de costa e está
compartimentado em três grandes grupos, de acordo com a orientação da linha de costa e grau
de indentação ou recorte (MUEHE et al., 2006). A BS, com 470 km2 de área aproximada, está
localizada no compartimento sul, em que a escarpa da Serra do Mar apresenta-se recortada,
escarpada e mergulha diretamente no Oceano Atlântico.
Figura 1: Localização da BS
A Região Hidrográfica II – Guandu (RHII), que engloba a Baía de Sepetiba foi
criada pela Resolução no107, do Conselho Estadual de Recursos Hídricos – CERH/RJ, de 22
de maio de 2013, inclui as bacias hidrográficas dos rios Guandu, Guandu-Mirim e da Guarda,
além do Rio Piraí. Ocupa aproximadamente 4700 km2 de área, Figura 2 e Tabela 8, e os 15
municípios abrigados total ou parcialmente por essa região são: Barra do Piraí, Engenheiro
Paulo de Frontin, Itaguaí, Japeri, Mangaratiba, Mendes, Miguel Pereira, Nova Iguaçu,
Paracambi, Piraí, Queimados, Rio Claro, Rio de Janeiro, Seropédica e Vassouras.
7470053
7442744
600523 651502
38
A rede de drenagem do São Francisco e Guandu é responsável por 75% do aporte
fluvial de metais pesados na BS (LACERDA et al., 1987). A maior parte do volume de água
vem da transposição do Rio Paraíba do Sul e a hidrografia dendrítica, é fortemente afetada
pela geologia (INEA, 2012), Figura 3. Com a transposição, o fluxo de água doce aumentou de
20 para 160 m3.s
-1 e a consequência direta foi o aumento da carga de sedimentação em até 800
t.dia-1
(MOLISANI et al., 2004) e variação na granulometria (PATCHINEELAM et al.,
2011). Os autores relacionam também o aumento das concentrações de metais com a
industrialização e urbanização, respectivamente no final dos anos 1950 e 1970.
Figura 2 Limite dos municípios membros da RH II.
Fonte (IBGE, 2015)
Tabela 8 - Bacias contribuintes à RH II
Fonte: Resolução CERHI 107/2013
BACIAS
Rios contribuintes para
RH II - Guandu
Santana, São Pedro, Macaco, Ribeirão das Lajes, Guandu
(Canal do São Francisco), da Guarda, Canal do Guandu, Guandu-
Mirim, Mazomba, Piraquê ou Cabuçu, Canal do Itá, do Ponto,
Portinho, Piraí
Rios contribuintes à Represa de Ribeirão das Lajes; litoral
de Mangaratiba e Itacurussá; Restinga da Marambaia.
39
Figura 3: Hidrografia da RH II;
Fonte (SANTOS et al., 2008)
A geologia apresenta rochas magmáticas, sedimentares e metamórficas, cujos
domínios morfoestruturais são cinturões móveis neoproterozoicos (500 a 1000 Ma) e
depósitos sedimentares quaternários (2 Ma). Os primeiros abrangem vastas áreas de planaltos,
serras alinhadas e depressões interplanos em terrenos dobrados e falhados, incluindo
principalmente metamorfitos e granitoides associados. Os segundos são áreas de acúmulo de
sedimentos dispostas na zona costeira ou no interior do continente, caracterizados por lamas,
areias, cascalhos e turfas. Pertence ao domínio da Faixa Costeira Leste, com ocorrência de
rochas pré-cambrianas de topografias amainadas, em que se destacam as gnáissicas e
migmatíticas alinhadas a NE/SW. Ocorrem também corpos graníticos intrusivos, de cerca de
500 Ma e rochas alcalinas com 70 a 40 Ma, além de diques de diabásio de direção
preferencial NE/SW, vinculados à abertura do Oceano Atlântico e idade de 130 Ma (DRM,
1996; 2008; IBGE, 2009), conforme Figura 4.
40
Figura 4: Geologia da RH II, adaptado de (DRM, 2008)
Os solos encontrados no entorno da área de estudo são argissolos amarelos e
vermelho-amarelos e ainda glei húmico salino e de mangue. São classificados de mal a muito
mal drenados além de estarem sujeitos a grandes oscilações do lençol freático durante o ano
(ECOLOGUS ENGENHARIA CONSULTIVA, 2007b; IBGE, 2007). Em relação à cobertura
do solo, a RH II apresenta principalmente: vegetação campestre (restinga da Ilha da
Marambaia), vegetação florestal que pode ou não estar ligada com áreas de atividade agrícola,
e áreas artificiais de uso urbano (edificações, indústrias e sistemas viários), Figura 5. Todo o
estado está contido no bioma Mata Atlântica. Atualmente, os remanescentes atingem apenas
17% do território fluminense, incluindo os ecossistemas de floresta ombrófila densa,
manguezais e restingas (INEA). Quanto ao clima, genericamente está ligado ao Tropical
Brasil Central, sendo destacados o clima úmido a superúmido, com média de temperatura
mensal maior que 18º C, com 1 a 3 meses de seca (IBGE, 2002).
A baía é caracterizada pela variação natural da morfologia costeira devido ao
controle tectônico, regime hidrodinâmico, suprimento de sedimentos, do clima e das
oscilações do nível do mar. A morfologia predominante é de costões rochosos, manguezais e
pequenos trechos de praia, originada pelo recuo do embasamento, em Barra de Guaratiba. E
embora a orla continental esteja protegida da ação das ondas do oceano, há evidencias de
erosão na porção central da Restinga da Marambaia e de transporte por ondas (GHERARDI et
al., 2008). Além disso, Barcellos (1998) cita as correntes de fundo da Baía de Sepetiba como
principal fator para a manutenção dos sedimentos em suspensão.
41
Figura 5: Uso e ocupação do solo da RH II, adaptado de (JACQUES; SHINZATO, 2000)
A salinidade varia entre 0 a 24‰, pH entre 4,8 e 8,6, normalmente mais alto próximo
à superfície e a taxa de renovação das águas é de 3,28 dias em média. A profundidade média é
de 24 m, podendo variar entre 1 e 2 m, próximo à Barra de Guaratiba ou a 47 m, em canais
estreitos entre as ilhas. O acesso ao mar se dá por duas entradas, a leste e oeste, sendo a
segunda o acesso principal, com correntes de maior intensidade. O padrão de circulação da
água é predominantemente dado pela maré e as águas provenientes da plataforma continental
são frias e densas e retornam aquecidas ao oceano pelo canal entre a Ilha de Jaguanum e o
Morro da Marambaia. A deposição de sedimentos marinhos é ao longo da costa norte e os
fluviais próximos à desembocadura dos rios São Francisco e Guandu (LACERDA et al.,
1987; ECOLOGUS ENGENHARIA CONSULTIVA, 2007b).
A baía recebe aporte de diversos rios que recebem efluentes de cerca de 400
indústrias e de uma população crescente em seu entorno, o que tem acarretado à maior
poluição na baía. Taxas de sedimentação variaram de 0,35 cm.ano-1
para 0,76 cm.ano-1
, antes
e após 1960 respectivamente, coincidindo com a construção da Barragem de Santa Cecília
para transposição do Rio Paraíba do Sul (DE CARVALHO GOMES et al., 2009). A alta
concentração de Hg, além de Cd e Zn coincide com a evolução industrial da baía e a
implantação da companhia Ingá, no final dos anos 1950, fato corroborado por (MOLISANI et
al., 2004; WASSERMAN et al., 2016). Além disso, a BS apresenta problemas de eutrofização
pelo crescimento de algas que se desenvolvem pelo aumento das concentrações de nitrogênio
e fósforo (FEEMA/GTZ, 1999).
42
Em termos de ocupação, Morais (2016) destaca a forte urbanização da região e
aumento da importância econômica a partir de 1940 e 1950, com empreendimentos
rodoviários e industriais. Pela área portuária favorável, próxima à capital fluminense, ganhou
importância com o desenvolvimento da região metropolitana do Rio de Janeiro e aponta como
pólo gerador de renda para milhares de pessoas (INEA, 2012). Além disso, passou a ter
relevante importância como polo industrial e siderúrgico após a implantação do Porto de
Itaguaí, em 1982, com grandes investimentos nas últimas décadas (ZBOROWSKI;
LOUREIRO, 2008). A Tabela 9 mostra os censos de 2000 e 2010 para população total dos
municípios da RHII e destaca aqueles limítrofes com as águas da baía.
Tabela 9 - População dos municípios da RH II. Fonte: Censo Demográfico, IBGE (2000; 2010)
MUNICÍPIO
POPULAÇÃO
TOTAL HOMENS MULHERES URBANA RURAL
2000 2010 2000 2010 2000 2010 2000 2010 2000 2010
Rio de Janeiro 5.857.904 6.320.446 2.959.817 3.360.629 6.320.446 0
Barra do Piraí 88.503 94.778 42.455 45.154 46.048 49.624 84.816 91.957 3.687 2.821
Eng. Paulo de
Frontin 12.164 13.237 6.021 6.449 6.143 6.788 8.766 9.523 3.398 3.714
Itaguaí 82.003 109.091 40.611 54.409 41.392 54.682 78.208 104.209 3.795 4.882
Japeri 83.278 95.492 41.301 48.080 41.977 47.412 83.278 95.492 0 0
Mangaratiba 24.901 36.456 12.622 17.962 12.279 18.494 19.860 32.120 5.041 4.336
Mendes 17.289 17.935 8.367 8.651 8.922 9.284 17.123 17.701 166 234
Miguel Pereira 23.902 24.642 11.533 11.719 12.369 12.923 20.081 21.501 3.821 3.141
Nova Iguaçu 920.599 796.257 445.609 381.750 474.990 414.507 920.599 787.563 0 8.694
Paracambi 40.475 47.124 19.921 23.793 20.554 23.331 36.868 41.722 3.607 5.402
Piraí 22.118 26.314 11.001 12.917 11.117 13.397 18.070 20.836 4.048 5.478
Queimados 121.993 137.962 59.504 66.585 62.489 71.377 121.993 137.962 0 0
Rio Claro 16.228 17.425 8.279 8.769 7.949 8.656 11.616 13.769 4.612 3.656
Seropédica 65.260 78.186 32.250 38.433 33.010 39.753 51.897 64.285 13.363 13.901
Vassouras 31.451 34.410 15.190 16.391 16.261 18.019 19.886 23.199 11.565 11.211
Municípios em negrito são limítrofes com o mar
43
INGÁ METAIS- Breve histórico
A produção de zinco de alta pureza pela Companhia Mercantil e Industrial Ingá
começou em 1962, através do beneficiamento da calamina (2ZnO.SiO2.H2O), um silicato de
zinco. Esse processo gera subprodutos como mercúrio, cádmio, cobre e chumbo, dependendo
da composição mineralógica do minério (MENDO CONSULTORIA, 2010; RIBEIRO et al.,
2015). Situada na Ilha da Madeira, município de Itaguaí, a 85 km da capital fluminense,
mesmo desativada tem a maior área de contaminação por lixo tóxico do Brasil e um dos
maiores passivos ambientais do estado. A atividade pesqueira e o turismo foram prejudicados
pela degradação ambiental, além da redução de trabalho e renda pela modernização ou
falência das indústrias. Em 1998, o fechamento da empresa e encerramento das atividades
levou à redução da produção interna desse metal (NEVES, 2009).
Disposição inadequada de resíduos contaminados, efluentes represados e seguidos
rompimentos nas estruturas de contenção de rejeito causaram um dos maiores desastres
ambientais do Rio de Janeiro em 1996 (CETEM - Centro de Tecnologia Mineral, 2012) pela
alta contaminação com cádmio e zinco (DE CARVALHO GOMES et al., 2009; RIBEIRO et
al., 2015). A empresa foi alvo de ações cíveis públicas, multada várias vezes e teve que
indenizar pescadores locais pelos acidentes. Em 2005, o crime ambiental de poluição da BS
levou à condenação dos ex-diretores da empresa, porém somente em 2007 teve início a
descontaminação do terreno pelo governo e representantes da empresa. Em 2006, o total
estimado dos rejeitos para remoção foi de 800 toneladas de Zn, 2,5 toneladas de Cd, 350 kg
de Pb e 20 kg de As (RIBEIRO et al., 2015).
Em 2008, a Usiminas arrematou em leilão a área e retomou o processo de
descontaminação que, segundo a própria empresa, para a água subterrânea pode levar até 20
anos. O projeto citava ações como instalação de barreira hidráulica, tratamento dos efluentes
líquidos retirados, acondicionamento seguro da água contaminada e monitoramento da área.
Após a aquisição, a Usiminas tinha projeto de construir um porto para escoamento do minério
de ferro (CETEM - Centro de Tecnologia Mineral, 2012).
44
4 METODOLOGIA
Embora o ISD seja, fundamentalmente, uma metodologia e sua concepção seja
considerada propriamente um resultado, por questões de estrutura de texto, optou-se por
inserir todo o processo desde a concepção, a aquisição de dados até o processamento nesse
capítulo. O detalhamento da metodologia será feito em duas partes, sendo a primeira referente
à concepção do índice em si, e a segunda que trata da sequência de aquisição de dados até o
cálculo do ISD.
4.1 CONCEPÇÃO DO ISD
O ISD é a integração de fatores que afetam ou são afetados pela dragagem, com o
resultado em forma de um mapa de fácil visualização. E ainda que apresente certo grau de
subjetividade (AUBRY; ELLIOTT, 2006), os dados utilizados na construção do índice foram
considerados os mais relevantes para avaliar a sensibilidade da baía. Eles refletem interações
na baía em aspectos tanto físicos como sociais, com graus de maior ou menor impacto e
processos que variam temporalmente. Pela heterogeneidade dos fatores influentes e variação
de valores e grandezas, determinadas condições foram estabelecidas a fim de reduzir as
disparidades e assegurar a importância de cada um dos elementos do ISD. Assim, é necessário
fazer algumas considerações iniciais:
- a definição de peso para os indicadores tem como objetivo quantificar a magnitude
do impacto da dragagem; e normalizar os valores entre 0 a 1, de modo que o índice final não
fosse severamente afetado pelo valor puro do parâmetro;
- atribuição de valor mínimo de corte, exceto para o Índice de Shannon-Wiener, de
modo a retirar aqueles cuja ação fosse considerada não significativa sobre o ISD;
- fórmulas adaptadas para atender a uma limitação de valores dos indicadores.
O fluxo de informações ocorre do grupo mais específico para o de maior
generalidade (OTT, 1978), que sintetiza a ideia do ISD, cuja ordenação de elementos ocorre
segundo a Figura 6a. A Figura 6b procura evidenciar o caráter multivariado na construção do
índice, com a inter-relação dos meios afetados. Para uma compreensão mais clara, a
caracterização dos meios da Baía de Sepetiba foi feita em três grandes grupos (abiótico,
biótico e socioeconômico), cada um composto por parâmetros e indicadores específicos, que
integrados formam o índice. Utilizando (RAMOS, 1997; BIDONE; MORALES, 2004),
alguns conceitos iniciais sobre a nomenclatura do modelo serão elencados:
45
- parâmetro (1ª ordem): grandeza que pode ser medida com precisão ou avaliada
qualitativamente, considerada relevante para a avaliação dos sistemas ambientais;
- indicadores específicos (2ª ordem): parâmetros selecionados que refletem a
sensibilidade à dragagem na área de estudo;
- subíndices (3ª ordem): elos entre os conceitos anterior e próximo, nesse estudo
caracterizam os três grupos do ISD; para evitar muitas diferenças na nomenclatura, o termo
indicador continuou adotado para nomear os subíndices;
- índice (4ª ordem): nível superior da agregação com um valor final que corresponde
ao objetivo do estudo.
Figura 6: Estruturação do ISD: a) Fluxo de informação (adaptado de OTT, 1978); (1)=Ordem dos elementos; b)
Integração do ISD; Indicadores de Meio: (A) Abiótico; (B) Biótico (S) Socioeconômico.
Na tentativa de responder a primeira questão proposta em (Science and Integrated
Coastal Management, 2001): quais dados colocar em um índice? o modelo conceitual do
ISD, Figura 7, mostra o conjunto de dados escolhidos, como um arquivo. Tais dados podem
ser acessados individualmente pelos indicadores específicos, ou em conjunto pelos
indicadores de meio – abiótico, biótico e socioeconômico – e serão individualizados a seguir.
A Tabela 10 mostra as definições referentes ao ISD, enquanto a Tabela 11 apresenta as
fórmulas para cálculo dos respectivos indicadores. A Figura 8 mostra a sequência geral de uso
das fórmulas dentro do ISD. As fórmulas foram desenvolvidas de acordo com o tipo de dado
utilizado (medição direta, como os físico-químicos, ou indireta, como os dados que envolvem
pesca, distâncias e número de feições). Além disso, as particularidades serão descritas caso a
caso.
46
Tabela 10 - Indicadores e definições
NOME DO INDICADOR (SIGLA) DEFINIÇÃO
Índice de Sensibilidade à Dragagem (ISD) Valor final composto pela soma de indicadores dos meios
abiótico, biótico e socioeconômico
Indicador do Meio Abiótico (iA) Integra os fatores físico-químicos do ambiente
Indicador Granulometria Fina (iGF) Expressa a quantia que a granulometria fina impacta a dragagem
Indicador Matéria Orgânica (iMO) Quantifica o valor da sensibilidade do meio em relação à
dragagem em termos de matéria orgânica
Indicador Potencial de Oxi-redução (iEh) Representa o efeito do potencial de oxi-redução alterado pela
dragagem
Indicador Sulfetos Ácido-Voláteis (iAVS) Mede quanto o AVS afeta a sensibilidade do meio impactado
Indicador Metais (iM) Cádmio (iCd) Indica quantas vezes a concentração do metal está acima da
legislação vigente (apenas para os que estão acima da legislação) Zinco (iZn)
Indicador Contaminantes Orgânicos (iCO)
Indica quantas vezes a concentração do contaminante orgânico é
maior que a legislação vigente (apenas para os que estão acima
da legislação)
Indicador Rios (iD) Representa o impacto da presença de rios na dragagem
Indicador do Meio Biótico (iB) Integra fatores bióticos relativos ao ambiente impactado pela
dragagem
Indicador
Ecossistemas (iE)
Costão (icostão) Indica a sensibilidade à dragagem segundo os ecossistemas
locais encontrados Mangue (imangue)
Praia (ipraia)
Índice de Diversidade de
Shannon-Wiener (H‟) Quantifica a diversidade bentônica local (sem modificações)
Indicador do Meio Socioeconômico (iS) Integra os aspectos da comunidade local que estão em conflito
com a dragagem
Indicador Pesca (ipesca) Representa o quanto a dragagem impacta a atividade de pesca
Indicador
Turismo (iturismo)
Hospedagem (ihospedagem) Valor total da sensibilidade das atividades turísticas em relação à
dragagem Atracadouros (iatracadouros)
47
Tabela 11 - Indicadores, fórmulas e valores mínimos (VM) associados
FÓRMULA VM LEGENDA
iA
iGF=%FINOS.(0,01) 0,5
%Finos: Valor da Fração ≤63 µm
iMO=%COP.(0,25) %COP: Concentração de Carbono Orgânico Particulado
iEh=-Eh.(0,001) 0,2 Eh: Valor do potencial de oxirredução
iAVS=AVS.(0,01) 0,05 AVS: Concentração de sulfetos ácido-voláteis
iM=Mn/Mn454
1,0
Mn: Concentração de metal n (mg.kg-1
)
M: Limite de metal n CONAMA 454 (mg.kg-1
)
iCO=COn/COn454 COn: Concentração de contaminante orgânico (mg.kg
-1)
COn454: Limite de contaminante orgânico CONAMA 454 (mg.kg-1
)
iD
EDF=[1-(dF/10000)].p
(A)
ID= Ṁ.(a+Log10N)
(B)
0,5*
EDF: Efeito da dragagem sobre a feição geomorfológica (rio)
dF: Distância (m) da desembocadura do rio até o nó; alcance máximo 10000 m
p: Peso do parâmetro (rio=1)
Ṁ: Média dos valores de EDF acima do valor de corte
a: Parcela usada para garantir o valor positivo e não-nulo do indicador (rios a=0,5)
N: Número de feições (rios) interferentes em um mesmo nó
iB iE
EDF=[1-(dF/10000)].pe
(A)
iFeição= Ṁ.(b+Log10N)
(B)
Mangue=0,5*
Costão=0,65*
Praia=0,1*
EDF: Efeito da dragagem sobre a feição ecossistema (costão, praia, mangue)
dF: Distância (m) de cada ecossistema até o nó; alcance máximo 10000 m
pe: Peso do ecossistema (costão=1,3; mangue=2,0; praia=0,2)
Ṁ: Média dos valores de EDF acima do valor de corte (costão=1; mangue=0,65; praia=0,1)
b: Parcela usada para garantir o valor positivo e não-nulo do indicador (ecossistema=0,1)
N: Número de feições distintas (ecossistemas) interferentes em um mesmo nó
H‟ H‟: Índice de Shannon-Wiener; usados valores da literatura
iS
Σmod1;n 0,5 mod1;n: Peso das modalidades 1 a n encontradas em cada nó
iturismo
EDF=[1-(dF/5000)].pt
(A)
iFeição= Ṁ.(c+Log10N)
(B)
Hosp=0,65*
Atrac=0,5*
EDF: Efeito da dragagem sobre a feição turística (hospedagem, atracadouros)
dF: Distância (m) de cada feição turística até o nó; alcance máximo 50000 m
pt: Peso da feição turística (hospedagem=atracadouro=0,5)
Ṁ: Média dos valores de EDF acima do valor de corte
c: Parcela usada para garantir o valor positivo e não-nulo do indicador (turismo=1)
N: Número de feições (hospedagem e atracadouros) interferentes em um nó
Legenda: *Aplicado após o uso da fórmula (A)
47
48
Figura 7: Modelo conceitual
Rios
49
Figura 8: Sequência de uso das fórmulas gerais de cálculo do ISD
O ISD pode ser entendido como um conjunto de dados dos grupos biótico, abiótico e
socioeconômico. Assim, podemos escrever:
ISD=iA+iB+iS (I)
Em que:
ISD= Índice de Sensibilidade à Dragagem
iA=indicador de Meio Abiótico
iB= Indicador de Meio Biótico
iS= Indicador de Meio Socioeconômico
Como apresentado no modelo conceitual, cada um desses grupos é formado por
indicadores específicos, portanto:
i) Meio abiótico
iA=iGF+iMO+iEh+iAVS+iM+iCO+iD (II)
50
Em que:
iGF=Indicador de Granulometria Fina
iMO= Indicador de Matéria Orgânica
iEh= Indicador de Redox
IAVS= Indicador de Sulfetos Ácido-Voláteis
IM= Indicador de Metais
ICO= Indicador de Contaminantes Orgânicos
ID= Indicador de Rios
- iGF: Considerando (CONAMA, 2012) que dispensa a apresentação de caracterização
química para sedimentos com 100% de granulometria areia ou superior e levando-se em conta
as concentrações de finos serem normalmente ≥75% o peso e o valor mínimo estipulados
conforme Tabela 11. Sempre que o valor for inferior a 0,5, o sedimento é mais grosseiro e o
indicador não é contabilizado, porque a capacidade de retenção de metais em sedimentos com
menos de 50% de finos foi considerada pouco relevante.
- iMO: A equação foi sugerida levando-se em conta: concentrações de matéria
orgânica serem ≤4% e a (CONAMA, 2012)que prevê um valor alerta para COT (Carbono
Orgânico Total) em 10% ;
- iEh: Desde que os valores de Eh variam consideravelmente (-350 a 15 mV) e
apresentam, em geral, 3 dígitos, optou-se por definir o peso em 0,001 a fim de que não
gerassem grandes alterações no ISD. Pelo fato do potencial redox da baía ser redutor e para
manter a lógica da construção do ISD, foi usado o sinal negativo na fórmula;
- iAVS: Considerando que os sulfetos-ácido-voláteis apresentam uma variação de
quase 0 a 47 mmols de enxofre na forma de sulfeto em toda a baía, o peso adotado foi 0,01,
assim para o ISD não é afetado enormemente por essa diferença;
No caso de não haver medições de AVS, pode ser utilizada a concentração de
enxofre total, visto que parte do conteúdo metálico encontrado nos sedimentos pode estar
imobilizado como compostos sulfetados. Assim, uma fórmula alternativa ao uso do AVS é a
seguinte, que mantém as mesmas etapas do parâmetro substituído e valor mínimo de 0,5:
iSt= (St)*(pSt) (III)
51
Em que:
iSt= Indicador Enxofre Total
St= Concentração de enxofre total
pSt= Peso do parâmetro enxofre total (0,5)
- iM: No caso dos metais, o iM pode ser escrito como:
iM=iCd+iZn (IV)
Cada indicador específico de metais foi calculado apenas para aqueles cuja
concentração estava acima do limite permitido, e no caso da Baía de Sepetiba são cádmio e
zinco:
iCd=Cd/Cd454 (V)
iZn=Zn/Zn454 (VI)
Adicionalmente aos metais, havendo contaminação por agentes orgânicos, cada
contaminante pode ser calculado pela fórmula mostrada na Tabela 11.
- iD: Nesse tópico é enfatizada a presença e quantidade dos rios em relação ao seu
entorno , cuja configuração proposta pelas fórmulas estabelece uma região de interferência da
pluma (buffer), considerada como o raio de ação máxima dos rios, onde é indesejável que
sejam feitas dragagens a uma distância menor que 10 km da desembocadura do rio. O
indicador é calculado por duas fórmulas. A fórmula (A) sugere o efeito inverso da distância
do rio e a sensibilidade à dragagem em determinado ponto. Assim, quanto mais afastado
estiver o rio de um ponto qualquer, menor será a interferência da pluma sobre os sedimentos e
vice-versa. A fórmula (B) procura evidenciar a relação entre a quantidade de feições comuns e
a sensibilidade em um mesmo ponto, bem como expressar a resiliência do ambiente associada
ao número de feições encontradas, por isso o uso da função logaritmica.
ii) Meio biótico
iB=iE+H’ (VII)
Em que:
iE=Indicador dos Ecossistemas
H‟=Índice de Shannon-Wiener
Excetuando o índice de diversidade (H‟), cujo valor é retirado da literatura
(ECOLOGUS ENGENHARIA CONSULTIVA, 2007b; ECOLOGY BRASIL, 2008; REIS,
52
2009; ECOLOGUS ENGENHARIA CONSULTIVA, 2014; HAZTEC GAIA, 2014) e
posteriormente processado, os ecossistemas são calculados em separado para cada tipo
encontrado na Baía de Sepetiba.
- iE: No caso dos ecossistemas, o indicador pode ser escrito como:
iE=icostão+imangue+ipraia (VIII)
Em que:
icostão =Indicador de ecossistema costão rochoso
imangue = Indicador de ecossistema de manguezal
ipraia =Indicador de ecossistema de praia
Assim como no caso dos rios, os indicadores utilizados foram calculados em duas
etapas. A interferência da distância dos ecossistemas é dada pela fórmula (A) e a magnitude
do indicador é medida pela fórmula (B), em que quantidade de feições em um determinado
nó também é considerada para a sensibilidade. A diferença entre os pesos dos ecossistemas é
dada pela relevância do seu papel na manutenção dos organismos. Caso ocorram outros
ecossistemas que não os listados para o caso da Baía de Sepetiba, o procedimento será o
mesmo, porém os pesos e valores mínimos sugeridos estão na Tabela 12.
Tabela 12 - Pesos e valores de corte para ecossistemas diversos aos da baía
iii) Meio socioeconômico
iS=ipesca+iturismo (IX)
Em que:
ipesca =Indicador de atividade pesqueira
iturismo =Indicador de atividade turística
- ipesca: A pesca foi definida pelas modalidades encontradas na baía (GAMBA, 1994;
ECOLOGUS ENGENHARIA CONSULTIVA, 2007a; FREITAS NETTO E DI
BENEDITTO, 2007; ECOLOGUS ENGENHARIA CONSULTIVA, 2014; FARIAS, 1988) e
os pesos propostos de acordo com o porte estão na Tabela 13.
ECOSSISTEMA PESO VALOR MÍNIMO
Brejos salgados 2 1
Arrecifes 1 0,5
Arrecifes com presença de corais 1,5 0,35
Fanerógamas ou macroalgas 0,5 0,5
Restingas 0,2 0,1
53
Tabela 13- Peso das modalidades de pesca
Legenda: (P) Pequeno; (M) Médio; (G) Grande
- iturismo: As atividades turísticas relevantes que sofrem impacto das operações de
dragagem são o lazer de contato primário e secundário, bem como a pesca desportiva. Assim,
foram considerados neste item os pontos de hospedagem (PH) e os atracadouros e rampas de
acesso a embarcações (PA) da baía. A atuação da zona de interferência desses pontos foi
considerada de 5 km de raio, configurando uma área pouco propensa às atividades de
dragagem. A pesquisa para a construção desse indicador concentrou-se em resultados de
navegadores de internet (Google Maps e Trivago), visto que poucos dados estão disponíveis.
Os acessos ao porto e áreas de atracagem de navios não foram considerados nesse estudo, pois
não se enquadram no perfil.
Para o indicador turismo, temos o desdobramento em:
iturismo=iatracadouros+ihospedagem (X)
Em que:
iatracadouros =Indicador de presença de rampas de acesso e atracadouros
ihospedagem = Indicador de presença de rede de hospedagem
Os cálculos dos indicadores recaem na mesma situação da distância de rios e
ecossistemas, ou seja, feitos em duas etapas. A fórmula (A) é relativa ao impacto que a
dragagem causa no ponto considerado e inversamente proporcional à distância entre eles. Os
valores acima do mínimo sugerido foram usados na fórmula (B) que quantifica esse impacto
em termos de número de feições atuantes no ponto em questão. O valor 1 foi usado para que o
indicador tivesse valor positivo, não-nulo e significante para a contabilização do índice.
Assim como os casos anteriores, a função logarítmica utilizada na fórmula (B) tem o mesmo
objetivo, ou seja, assegurar a influência da quantidade de feições em um mesmo ponto.
MODALIDADE PORTE PESO
Coleta manual P 0,1
Pesca submarina M 0,3
Vara ou caniço e linha M 0,4
Arrasto Praia P 0,2
Balão com porta G 0,6
Espera
Fundo P 0,3
Deriva ou caceia M 0,4
Cerca e bate P 0,2
Cerco M 0,3
Curral, cerco fixo ou cercada
P
0,2
Tarrafa Peixe 0,2
Camarão 0,2
Maricultura M 0,3
54
Com as fórmulas e os elementos constituintes estabelecidos, foi possível obter o
método de cálculo do índice, Figura 8, e estabelecer os procedimentos para aquisição e
processamento de dados que será descrito a seguir.
4.2 AQUISIÇÃO E PROCESSAMENTO DOS DADOS
Com as fórmulas básicas e os elementos componentes estabelecidos é possível
construir um banco de dados com as informações necessárias para o cálculo de cada
indicador. Desse modo, esperamos responder a segunda questão colocada no Capítulo 2:
Como conseguir os dados? Para que o modelo pudesse atender satisfatoriamente à questão de
valoração da sensibilidade em relação às atividades de dragagem, ele foi aplicado em pontos
preestabelecidos (nós), com dados interpolados de cada variável que compõe o ISD. Assim, a
construção da base de dados é fase de extrema relevância, visto que é ela quem trará os
subsídios para os cálculos do ISD. A fim de evitar repetições, os indicadores serão elencados
conforme a similaridades na execução das etapas e as peculiaridades descritas quando
necessário. Embora essa etapa seja agrupada por semelhanças, os dados adquiridos, que farão
parte do cálculo do ISD, são tabelados nos respectivos grupos aos quais pertencem.
A primeira etapa, comum a todos os indicadores, é a preparação do mapa base
utilizando os softwares Surfer e Google Earth. Depois é gerada uma malha quadriculada para
toda a baía (lado=2 km; 125 nós), que serve de referência para a formação da cadeia de dados
à qual o índice está ligado, Figura 9 e coordenadas no Apêndice 1. Pelo fato dos dados
estarem distribuídos aleatoriamente pela baía, a malha tem a função de fixar as posições (nós)
e assim obter para esses pontos os valores de todos os parâmetros necessários. Com a
interpolação dos valores em cada nó será possível calcular o ISD e obter o mapa de
sensibilidade da baía.
55
Figura 9: Mapa base com indicação dos nós da malha quadriculada
- Dados de pontos de coleta (PC)
Os parâmetros para os cálculos dos indicadores iGF, iMO, iEh, iAVS, iM foram obtidos de
Ribeiro et al. (2013), e o índice de diversidade (H‟) de
(ECOLOGUS ENGENHARIA CONSULTIVA, 2007b; ECOLOGY BRASIL, 2008; REIS,
2009; ECOLOGUS ENGENHARIA CONSULTIVA, 2014; HAZTEC GAIA, 2014). A
Tabela 14 mostra a sequência do processamento dos dados da literatura. A Figura 10 mostra
um exemplo de interpolação de dados, usando os nós da malha quadriculada e o mapa de
contorno do parâmetro granulometria fina através do software Surfer. Observar que o
software fornece diretamente uma tabela com as coordenadas e o valor aproximado dos
parâmetros quando digitalizados. Na porção inferior direita da Figura 10, o sistema cartesiano
mostra uma posição qualquer do cursor e a concentração aproximada naquele ponto para a
granulometria (valor do eixo Z).
56
Tabela 14 - Etapas do processamento de dados dos pontos de coleta
ETAPA DESCRIÇÃO TABELA/
FIGURA
1 Plotagem dos pontos de coleta no mapa base (Software Surfer) Anexos 1 e 3
2 Tabelamento dos dados com coordenadas e valores (Excel) Anexos 2 e 3
3 Mapas de contorno dos parâmetros (Software Surfer) Anexo 4
4 Sobreposição da malha quadriculada (Software Surfer)
5 Interpolação e digitalização dos parâmetros (nós) (Software Surfer) Figura 10
6 Tabelamento dos valores da etapa anterior (Excel) Apêndice 2
7 Cálculo dos indicadores e uso critério do valor mínimo (Excel)
8 Tabela de indicadores para uso no cálculo do ISD (Excel) Apêndice 6
9 Mapas de contorno dos indicadores (Surfer) Capítulo 5
Figura 10: Exemplo de interpolação de dados
- Dados que utilizam distância
Esses dados compreendem as feições de ecossistemas, pontos de atividade turística e
dos rios que deságuam na baía e se caracterizam por formar uma zona de interferência ou
„buffer‟, que é maior quanto mais próximo da feição estiver determinado ponto. As etapas
estão descritas na Tabela 15 e a Figura 11 (a, b, c) mostra as feições usadas, que estão
detalhadas no Apêndice 4.
57
Tabela 15 - Etapas do processamento dos dados que utilizam distância
ETAPA DESCRIÇÃO TABELA/
FIGURA
1
Desenho dos polígonos dos ecossistemas (Surfer) ou Figura 12
(a, b, c) Plotagem dos pontos de atividade turística (Surfer) ou
Localização dos rios a serem utilizados (Surfer)
2 Medição da distância das feições aos nós, até alcance máximo (Surfer) Figura 13
3 Tabelamento das medidas da etapa anterior Apêndice 3
4 Cálculo dos indicadores usando a fórmula (A)
5 Aplicação do critério do valor mínimo de corte
6 Cálculo com a fórmula (B) para aqueles nós acima do valor mínimo
7 Tabelamento dos valores finais para uso no ISD Apêndice 6
8 Mapas de contorno dos indicadores Capítulo 5
Figura 11a: Mapa geral com os tipos de ecossistemas.
Legenda: Costão Mangue Praia
58
Figura 11b: Mapa geral das atividades turísticas.
Legenda: Hospedagem Atracadouros/rampas de acesso Pontos de interesse turístico e
áreas de preservação ambiental: 1) APA de Mangaratiba; 2) Reserva Biológica de Guaratiba; 3) APA
Sepetiba II.
Fonte: (DISEG/GETIG, 2016); Trivago
Figura 11c: Mapa dos rios usados no modelo
Para rios e ecossistemas algumas considerações sobre o ponto de origem da medida
das distâncias são necessárias, pois ele pode recair em uma das três situações abaixo,
exemplificadas na Figura 12.
1
1
3
2
1
59
i) é o ponto médio da desembocadura dos rios;
ii) o ponto médio da linha do polígono que está em contato com o mar;
iii) o centro do polígono, caso o tamanho do polígono seja menor que 1/4 da área unitária
da malha;
iv) os ecossistemas com polígonos considerados pequenos (≤1/4 da área unitária da malha)
e que estejam agrupados foram considerados como um polígono único e o ponto médio entre
eles foi a origem da distância adotada.
Os polígonos delimitados servem também para a contagem dos ecossistemas que
influenciam determinada posição. Com os cálculos feitos, são gerados os mapas de contorno.
Figura 12: Exemplos da origem das distâncias para rios e ecossistemas
Legenda: 35 Praia 34 Costão 20 Mangue
- Dados de pesca
O último item de aquisição de dados refere-se às atividades pesqueiras identificadas
na baía (ECOLOGUS ENGENHARIA CONSULTIVA, 2007b). As 13 modalidades descritas
(com o agrupamento de vara e linha em modalidade única) tiveram seus limites digitalizados
para estabelecer a área de atuação de cada uma delas. A Tabela 16 mostra a sequência para o
cálculo desse indicador e a Figura 13 mostra o mapa geral das modalidades, e os detalhes no
Apêndice 5.
60
Tabela 16 - Etapas do processamento de dados de pesca
ETAPA DESCRIÇÃO TABELA/
FIGURA
1 Digitalização das áreas pesqueiras por modalidade (Software Surfer) Figura 14
2 Identificação e tabelamento dos nós abrangidos em cada modalidade Apêndice 4
3 Tabelamento do peso total das modalidades influentes em cada nó Apêndice 5
4 Aplicação do valor de corte
5 Tabelamento dos valores que contribuirão para o ISD Apêndice 6
7 Mapa de contorno do indicador (Software Surfer) Capítulo 5
Figura 13: Modalidades de pesca na BS
Legenda: a) █ Cerca e bate █ Pesca submarina █ Cercada █ Tarrafa Camarão █ Caceia; b) █ Maricultura
█Balão com porta █ Arrasto praia; c) █ Coleta manual █ Cerco; d) █ Vara/Linha; █ Fundo █ Tarrafa peixe
Uma vez obtidos todos os indicadores necessários ao cálculo do ISD, podemos reuni-
los nos grupos aos quais pertencem, isto é, abiótico, biótico e socioeconômico e calcular, além
dos valores agrupados também o ISD, como é mostrado na sequência da Figura 7. Depois do
índice calculado e tabelado (Apêndice 6), é gerado o mapa de distribuição final do ISD
utilizando o Software Surfer e cuja figura está em Resultados e discussões.
61
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
A metodologia de construção do ISD aplicada à Baía de Sepetiba apresentou como
resultados os mapas de distribuição dos indicadores e o do ISD, que procuram responder as
questões iii e iv propostas no Capítulo 2: Quais os produtos resultantes e o resultado esperado.
Os mapas de contorno gerados para a BS são apresentados nas figuras 14 a 18 e mostram o
comportamento dos indicadores, tanto separadamente, como agrupados. A Figura 14 mostra
os indicadores do meio físico e é possível notar claramente a similaridade entre os indicadores
granulometria fina (a) e potencial redox (c). O iEh mostra o interior da baía, especialmente o
canto direito como local mais de maior sensibilidade, coincidindo nessa região com os valores
maiores para finos e matéria orgânica. Contrastando com esses valores, o lado de maior
contato com o oceano, por ter mais oxigenação, apresenta valores reduzidos do indicador.
Em relação à porcentagem de granulometria fina, a Resolução CONAMA 454/2012
estabelece a necessidade de ensaios químicos, ecotoxicológica e outros para caracterização do
sedimento (CONAMA, 2012). Assim, poderão ser dispensados dessa caracterização o
material a ser dragado que apresentar areia grossa, muito grossa, cascalho ou seixo em fração
igual ou superior a 50%. Assim, o mínimo de 50% de finos foi usado como limite para o iGF .
Desse modo, o indicador reflete o comportamento dos sedimentos finos que estão em maior
parte na BS e ressalta essa área como crítica para a atividade de dragagem. Além disso, há
forte relação entre Eh e quantidade de finos no sedimento.
O comportamento dos indicadores AVS (d), cádmio (e) e zinco (f) também são
similares. Além disso, pela alta contaminação, esses indicadores são os que apresentam maior
valor. Machado et al. (2010) mostram a relação positiva dos parâmetros AVS, matéria
orgânica e metais em ambiente estuarino para Baía de Guanabara, e Machado et al. (2008),
para a de Sepetiba. Os mapas de contorno (iAVS, iMO, iCd, e iZn) sugerem que os indicadores
acompanham essa relação, porém menos perceptível, o que pode estar relacionado aos valores
mínimos de corte. Os indicadores para os metais cádmio e zinco refletem o grande impacto
desses elementos na sensibilidade local, corroborado pelo trabalho de Rodrigues (2018), e que
em alguns pontos chega quase ao dobro do permitido para o zinco e cerca de 5 vezes para o
cádmio. Ferreira e Horta (2010) encontraram valores maiores desses elementos junto à região
norte da baía, próxima aos rios mais significativos e também na região do porto, o que
corrobora com a importância desses indicadores.
O comportamento da sensibilidade dos rios (Figura 14g) também pode ser notado,
segundo a quantia e a distância dos rios em determinado ponto e que deve ser levada em
62
consideração como foi mostrado por Costa et al. (2005). Além disso, os autores destacaram a
influência da maré e a atuação conjunta dessas condicionantes na variação do conteúdo
metálico na coluna d‟água da baía. Valores da literatura para água do mar também
demonstraram a variação de certos parâmetros por estarem próximos das desembocaduras de
rios ou seu raio de ação. Segundo Franz (2004) o material particulado em suspensão é fator
controlador dos metais nas desembocaduras dos canais São Francisco, da Guarda e Guandu.
Desse modo, para a dragagem, que altera a coluna d‟água, o raio de atuação dos rios e a
quantificação de suas influências têm caráter relevante para o indicador.
63
Figura 14: Mapa de contorno dos indicadores: a) iGF; b) iMO; c) iEh ; d) iAVS
a
b
c d
b
63
64
Figura 14: Mapa de contorno dos indicadores: e) iCd; f) iZn; g) iD
e f
g
e 64
65
os indicadores bióticos, Figura 15, o H‟ apresentou os maiores valores, sendo o mais alto
próximo à Restinga da Marambaia, região de domínio da marinha e área de preservação. Esse
índice de diversidade ressalta a sensibilidade do local como fator importante no
gerenciamento da dragagem. A figura também mostra a grande influência dos costões e praias
na região noroeste da baía enquanto o imangue, por conta da localização dos manguezais é
maior no lado leste da baía. Embora o mangue seja uma feição relevante, o icostão maior em
alguns pontos reforça a importância da quantidade de feições interferentes em um mesmo
ponto. Embora do indicador expresse a concentração de feições na região central da baía, em
termos quantitativos, o ipraia reportou os menores valores de sensibilidade. Isso pode ser
devido ao peso da feição, o menor dentre os três ecossistemas, no entanto, aponta a validação
das parcelas usadas para garantir valor mínimo aos indicadores.
A deterioração da qualidade da água reduz o turismo e a pesca, afetando
negativamente a comunidade local (DE CASTRO E DE ALMEIDA, 2012) e seu potencial
impactante pode ser visto na Figura 16. Os mapas de contorno para ipesca e iturismo,. mostram
como as atividades estão distribuídas ao longo da baía, inclusive apresentando algumas áreas
cujos valores maiores coincidem com as áreas de maior valor de diversidade. O indicadores
para atividades turísticas também apresenta algumas regiões de maior valor coincidindo com
as áreas de atividade pesqueira moderada ou com as regiões de praias menos contaminadas
como é o caso da Ilha de Itacuruçá. A rede de hospedagem está localizada preferencialmente
na costa noroeste, na cidade de Itaguaí, enquanto as rampas e atracadouros utilizados para
acesso à baía não tem uniformidade em sua distribuição.
Reunindo os indicadores em seus grupos , temos os resultados na Figura 17, cujo
primeiro mapa é referente ao sub-indice abiótico (iA). Novamente a importância dos metais e
AVS está marcada, novamente devido ao alto valor do iCd e iZn, próximo à desembocadura dos
rios e na Restinga da Marambaia. Devido à interferência da drenagem, a granulometria e o Eh
mostram o mesmo padrão, que pode ser notado nos indicadores respectivos na porção mais
central da BS. A. A Figura 17b mostra interferência pronunciada do Índice de Shannon-
Wiener, coincidindo com o indicador iGF e ressalta a importância do uso do Índice de
Shannon-Wiener para detectar mudanças nos ecossistemas (REIS, 2009). Além disso, a
influência da quantidade de feições tem sua expressão no aumento do iB por conta dos
numerosos costões e que pôde ser validada pelo uso da fórmula sugerida. A Figura 17 c
mostra o indicador do grupo socioeconômico com forte influência da pesca ao longo da baía e
pontos cujos valores do indicador de turismo tiveram um destaque maior como é o caso da
costa norte.
63
66
Figura 15: Mapas de contorno dos indicadores bióticos: a) icostão, b) imangue, c) ipraia, d) H‟
a
c
b
66
d
67
Figura 16: Mapas de contorno dos indicadores socioeconômicos: a) ipesca, b) iturismo
O indicador socioeconômico, Figura 17c, mostra uma distribuição mesclada entre a
pesca e o turismo, com os maiores valores próximos à linha de costa, por conta da maior
abundância dessas atividades. A importância desse elemento no ISD é fundamental para
garantir a inclusão dos impactos às comunidades vizinhas e indicar potenciais zonas de
conflitos.
a
b
68
Figura 17: Indicadores de meio: a) Abiótico; b) Biótico; c) Socioeconômico
O mapa de distribuição de valores para o ISD, Figura 18, mostra as regiões escuras como
sendo as mais críticas pra dragagem, ou seja, quanto mais saturado estiver o valor do ISD mais
danos são possíveis de ocorrer. Em comparação com a figura anterior, é possível notar que o índice
mesclou bem os três grupos de indicadores de meio. Assim o indicador abiótico está mais
a
b
c
69
representado na porção nordeste da baía, o biótico próximo aos costões e centro da baía e o
socioeconômico especialmente na porção oeste e na Restinga da Marambaia. Resultados de Ferreira
e Horta (2010) em que tanto os sedimentos como a coluna d‟água mostram contaminação por
substâncias metálicas ratificam a aplicação do ISD em ambientes contaminados.
Sobrepondo a batimetria aproximada da baía, IBGE (2011), ao ISD é possível ter uma
melhor interpretação do zoneamento das dragagens na BS. A associação mostra que, apesar de
algumas áreas serem indicadas para a dragagem, não há necessidade do serviço, pois já apresentam
uma profundidade adequada à navegação. A combinação com a batimetria não exclui o valor do
ISD para a área, que continuará sendo o mesmo, apenas é mais uma ferramenta na interpretação e
definição das alternativas para dragagem e disposição de material dragado. Outro ponto a destacar é
a localização do complexo portuário, que está em área de média sensibilidade
Esses resultados demonstram a importância de uma ferramenta gerencial, que identifique
os impactos causados pela dragagem e a localização das áreas mais sensíveis. Além disso, visto que
a sugestão do uso das águas é baseada em metas propostas, apresentando inclusive faixas de valores
para os parâmetros físico-químicos, o índice permite melhor direcionamento das atividades de
dragagem, de modo a ajudar na manutenção, ainda que indireta, desses parâmetros.
70
Figura18: ISD. Legenda batimetria: █ 0-5 m █ 5-15 m █ 15-25 m
70
71
6 CONCLUSÃO
Embora essencial para uma série de projetos de engenharia, remediação de áreas
contaminadas e controle de eventos hidrológicos críticos, a retirada de sedimentos pela
dragagem causa danos que devem ser considerados no projeto. Se o local escolhido não for
adequado, o potencial impactante aumenta na etapa de retirada do material, portanto um
projeto de dragagem bem planejado pode restringir esses danos. Outro ponto que decorre do
anterior é o gerenciamento dessas áreas para futuros projetos de dragagem ambiental, porque
pode fornecer a indicação de locais indicados para retirada de sedimento e também as
alternativas para a disposição final. Assim, o ISD visa fornecer alternativas para os
responsáveis pelas decisões de modo a gerar menos conflitos entre as partes interessadas.
O ISD, a partir de diversos indicadores, estabelece uma relação entre o meio e a
dragagem, de modo a quantificar os impactos segundo diferentes grupos. No caso do meio
abiótico, especial atenção recai em áreas com sedimentos contaminados, como a Baía de
Sepetiba, cuja remobilização de contaminantes para a coluna d‟água pode torná-los
disponíveis à incorporação pela biota. A redução da diversidade de espécies e as modificações
hidrodinâmicas locais afetam o meio biótico devido à alteração do habitat causada pela
retirada dos sedimentos de fundo. Além disso, o meio socioeconômico também é impactado
pelas atividades de dragagem, visto a relação estreita e direta da população com a baía. O
consumo dos produtos ali encontrados ou o uso dos recursos naturais através do comércio e
turismo podem ser prejudicados pela redução da qualidade da água ou redução das áreas
turísticas.
A proposta do Índice de Sensibilidade à Dragagem é exatamente restringir as áreas
de dragagem e disposição baseada em seu dano potencial e cujos impactos se limitem ao
mínimo. Esse método apresenta vantagens como:
- Consonante aos preceitos do GCI na proposta de alternativas para reduzir danos por
atividades antrópicas;
- Útil, pois destaca de maneira simples as áreas mais afetadas;
- Método de aplicação e resposta rápidos;
- Pode ser usado para qualquer baía ou estuário e em outros serviços de dragagem;
- Os dados evidenciam as condições da área no momento da pesquisa, portanto
quanto mais recentes as amostragens mais próximos estarão do estado real do local.
Além disso, com o zoneamento das áreas de dragagem é possível estabelecer
relações dessas áreas com o custo da dragagem, como mostra de maneira genérica o gráfico
72
da Figura 19. Ou seja, áreas com um valor mais alto de ISD tenderão a apresentar, por
exemplo, maior necessidade de indenizações, compensações ambientais e programas de
recuperação ambiental, gerando maior custo da operação. Outro ponto que merece destaque
na utilização do ISD é a gestão de áreas que podem ser mais afetadas por fenômenos naturais,
como é o caso dos ecossistemas, cujas alterações do clima a médio e longo prazos, podem
provocar significativas mudanças no aporte de sedimentos, com erosão ou sedimentação de
novas áreas.
Figura 19: Exemplo de uso do ISD na gestão de dragagem
Não obstante as vantagens encontradas ao longo da construção do ISD, alguns pontos
que devem ser levados em consideração foram identificados:
- Base de dados: a coleta de dados é parte fundamental do trabalho e o valor do
índice reflete essa base; portanto, um bom ISD deve contemplar a maior cobertura possível de
todos os meios envolvidos;
- Demanda atenção na obtenção de parâmetros como as distâncias das diferentes
feições aos nós.
As propostas para a melhoria do índice incidem em:
- Maior número de dados para uma caracterização mais detalhada da área e obter um
valor mais preciso do ISD, o que torna mais efetivo o controle das variações decorrentes da
dragagem;
- Podem ser adicionados outros ecossistemas e usos recomendados da água e ainda
utilizar a vazão para dar mais significância ao peso do rio;
- Comparação com locais prístinos, a fim de estabelecer valores limites ou classes de
sensibilidade relacionadas ao potencial grau de impacto da atividade;
Estudo de alternativas
73
- Estudos similares para áreas de disposição final subaquática de sedimentos
contaminados também podem ser feitos, possibilitando às operações de dragagem menor
impacto em seu entorno, de acordo com as fórmulas da Tabela 17.
Assim, numa cadeia que começa com o georreferenciamento e a coleta secundária de
dados, o ISD foi estabelecido para tornar as dragagens mais eficientes no que diz respeito à
redução de danos aos meios impactados.
74
Tabela 17 - Sugestão de fórmulas para cálculo do ISD para disposição final subaquosa.
INDICADOR FÓRMULA VM LEGENDA
iAd
f
iGFdf %FINOS/%FINOSdf
0,5
iGFdf: Valor da sensibilidade à granulometria no local da disposição final
%FINOS: Valor da Fração ≤63 µm do sedimento dragado
%FINOSdf: Valor da Fração ≤63 µm no local de disposição
iMOdf %COP/%COPdf
iMOdf: Valor da sensibilidade à matéria orgânica no local da disposição final
%COP: Concentração de Carbono Orgânico Particulado do sedimento dragado
%COPdf: Concentração de Carbono Orgânico Particulado no local da disposição final
iEhdf (Eh-Ehdf).(0,001) 0,2
iEhdf: Valor da sensibilidade à variação do redox no local da disposição final
Eh: Valor do potencial de oxirredução do sedimento dragado
Ehdf: Valor do potencial de oxirredução no local de disposição final
iAVSdf AVS/AVSdf 0,5
iAVSdf: Valor da sensibilidade dos sulfetos ácido-voláteis no local da disposição final
AVS: Concentração de sulfetos ácido-voláteis do sedimento dragado
AVSdf: Valor dos sulfetos ácido-voláteis no local de disposição final
iM Mn/Mndf
1,0
Mn: Concentração de metal n (mg.kg-1
) do sedimento dragado
Mndf: Limite de metal n no local da disposição final (mg.kg-1
)
iCO COn/COndf COn: Concentração de contaminante orgânico (mg.kg
-1) do sedimento dragado
COndf: Limite de contaminante orgânico no local da disposição final (mg.kg-1
)
iBd
f i Ed
f
icostão EDF=[1-(dF/10000)].pe
(A)
iFeição= Ṁ.(b+Log10N)
(B)
0,5* iEdf: Valor da sensibilidade dos ecossistemas no local da disposição final
EDF: Efeito da disposição final sobre a feição ecossistema (costão, praia, mangue)
dF: Distância (m) de cada ecossistema até o nó; alcance máximo 10000 m
pe: Peso do ecossistema (costão=1,3; mangue=2,0; praia=0,2)
Ṁ: Média dos valores de EDF acima do valor de corte
b: Parcela usada para garantir o valor positivo e não-nulo do indicador (ecossistema=0,1)
N: Número de feições distintas (ecossistemas) interferentes em um mesmo nó
imangue 0,65*
ipraia 0,1*
H‟ Índice de Diversidade de Shannon-Wiener no local de disposição final;
usados os valores da literatura
iSd
f
ipesca Σmod1;n 0,5 mod1;n: Peso das modalidades 1 a n encontradas em cada nó no local de disposição final
i turi
smo
ihospedagem
EDF=[1-(dF/5000)].pt
(A)
iFeição= Ṁ.(c+Log10N)
(B)
0,65*
EDF: Efeito da disposição final sobre a feição turística (hospedagem, atracadouros)
dF: Distância (m) de cada feição turística até o nó; alcance máximo 50000 m
pt: Peso da feição turística (hospedagem=atracadouro=0,5)
Ṁ: Média dos valores de EDF acima do valor de corte
c: Parcela usada para garantir o valor positivo e não-nulo do indicador (turismo=1)
N: Número de feições (hospedagem e atracadouros) interferentes em um nó iatracadouros 0,5*
LEGENDA: iAdf: Indicador abiótico da disposição final; IBdf: Indicador biótico da disposição final; iSdf: Indicador socioeconômico da disposição final
74
75
7 REFERÊNCIAS
A TRIBUNA. Portos contam com diversos tipos de navegação A Tribuna.com, 22/11/2017 -
17:40 2017. Disponível em: < http://www.atribuna.com.br/noticias/noticias-
detalhe/porto%26mar/portos-contam-com-diversos-tipos-de-
navegacao/?cHash=71662369fa14db320506b8a49de1fc4b >. Acesso em: 26 jan. 2018.
ABP Marine Environmental Research Ltd. Southampton maintenance dredge protocol and
water framework directive compliance baseline document. August. 2014
Agency For Toxic Substances And Disease Registry. Mercury - ToxFAQs™ ToxFAQsTM
,
April/1999 1999. Disponível em: < https://www.atsdr.cdc.gov/toxfaqs/tfacts46.pdf >. Acesso
em: 26 fev. 2028.
______. Zinc. ToxFAQsTM
2005. Disponível em:
<https://www.atsdr.cdc.gov/toxfaqs/tfacts60.pdf >. Acesso em 18 jan. 2018
______. Cadmium. ToxFAQs™, 2012. Disponível em:
<https://www.atsdr.cdc.gov/toxfaqs/tfacts5.pdf >. Acesso em: 18 201jan. 2018.
ALONGI, D. M. Mangrove forests: Resilience, protection from tsunamis, and responses to
global climate change. Estuarine, Coastal and Shelf Science, v. 76, n. 1, p. 1-13, 2008.
ISSN 02727714.
AMADO FILHO, G. M. et al. Brown algae species as biomonitors of Zn and Cd at Sepetiba
Bay, Rio de Janeiro, Brazil. Marine Environmental Research, v. 48, n. 3, p. 213-224, 1999.
ISSN 01411136.
ANTAQ - Agência Nacional De Transportes Aquaviários. ANTAQ apresenta números de
movimentação dos portos no Enaex. Notícias, 11 de agosto de 2017 2017. Disponível em:
<http://portal.antaq.gov.br/index.php/2017/08/11/antaq-apresenta-numeros-de-movimentacao-
dos-portos-na-enaex/ >. Acesso em: 26 jan. 2018.
AUBRY, A.; ELLIOTT, M. The use of environmental integrative indicators to assess seabed
disturbance in estuaries and coasts: Application to the Humber Estuary, UK. Marine
Pollution Bulletin, v. 53, n. 1–4, p. 175-185, // 2006. ISSN 0025-326X. Disponível em: <
http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0025326X05004091 >.
BAPTISTA NETO, J. A.; WALLNER-KERSANACH, M.; PATCHINEELAM, S. M.
Poluição marinha. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2008.
76
BELÚCIO, L. F. Diagnóstico para avaliação e ações prioritárias da biodiversidade do
bentos marinho do brasil. Belém, Pará 1999.
BERNABEU, A. M.; LERSUNDI-KANPISTEGI, A. V.; VILAS, F. Gradation from oceanic
to estuarine beaches in a ría environment: A case study in the Ría de Vigo. Estuarine,
Coastal and Shelf Science, v. 102-103, p. 60-69, 2012. ISSN 02727714.
BIDONE, E. D.; MORALES, P. R. D. Desenvolvimento sustentável e engenharia-enfoque
operacional. Rio de Janeiro: Instituto Militar De Engenharia - IME, 2004.
BOURN, L. New Dredging Contract Awards For Boskalis. News-Dredging, 08 Jan 2018
2018. Disponível em: < http://www.maritimejournal.com/news101/dredging/new-dredging-
contract-awards-for-boskalis >. Acesso em: 29 jan. 2018.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 1988. Disponível em:
<https://www.senado.gov.br/atividade/const/con1988/con1988_15.12.2016/art_225_.asp >.
Acesso em: 29 jul. 2017.
______. LEI Nº 9.605. Brasília: DOU 1998.
______. LEI Nº 11.959, de 29 de junho de 2009. Brasília 2009.
______. RESOLUÇÃO Nº 454, de 01 de novembro de 2012. CONAMA. Brasília: DOU
2012.
CÂMARA TÉCNICA DA BACIA DRENANTE À BAÍA DE SEPETIBA - CTBDBS.
Parecer. Conselho Municipal de Meio Ambiente - CONSEMAC09/06/2015. 2015
CBD - Convention On Biological Diversity. COP 9 Decision IX/20 1993.
CDRJ-Companhia Docas Do Rio De Janeiro. Porto de Itaguaí - Características gerais. 2012
2012. Disponível em: < http://www.portosrio.gov.br/node/show/106 >. Acesso em: 19 jan.
2017.
______. Ordem de Serviço DIRPRE n8/2013 2013.
CETEM - Centro De Tecnologia Mineral. Companhia Mercantil e Industrial Ingá deixa
passivo ambiental à Baía de Sepetiba (RJ). Verbetes, 19/12/2012 2012. Disponível em: <
77
http://verbetes.cetem.gov.br/verbetes/ExibeVerbete.aspx?verid=25 >. Acesso em: 24 jan.
2018.
CHOUERI, R. B. et al. Integrated sediment quality assessment in Paranaguá estuarine
system, southern Brazil. Ecotoxicology and Environmental Safety, v. 72, n. 7, p. 1824-
1831, 2009. ISSN 0147-6513.
CLEAN-UP INFORMATION. Fate and transport of contaminants. Sediments, January 22,
2018 2018a. Disponível em: < https://clu-
in.org/contaminantfocus/default.focus/sec/Sediments/cat/Fate_and_Transport_of_Contaminan
ts/ >. Acesso em: 02 fev. 2018.
______. Overview. Contaminants, January 22, 2018 2018b. Disponível em: < https://clu-
in.org/contaminantfocus/default.focus/sec/Sediments/cat/Overview/ >. Acesso em: 02 fev.
2018.
______. Risk Assessment. January 22, 2018 2018c. Disponível em: < https://clu-
in.org/contaminantfocus/default.focus/sec/Sediments/cat/Risk_Assessment/ >. Acesso em: 02
fev. 2018.
CONAMA. Resolução Nº 357, de 17 de março de 2005. CONAMA. Brasília: DOU 58-63 p.
2005.
______. Resolução Nº 410, de 04 de maio de 2009. CONAMA. Brasília: DOU. 83: 106
p. 2009.
______. Resolução Nº 454, de 01 de novembro de 2012. CONAMA. Brasília: DOU 2012.
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (BRASIL). Resoluções do Conama:
Resoluções vigentes publicadas entre setembro de 1984 e janeiro de 2012. Brasília:
MMA, 2012.
CONSÓRCIO CKC-COBRAPE. Plano De Desenvolvimento Sustentável Da Baía De
Sepetiba P 01 – Plano De Trabalho Revisado | Revisão 2 | 19 Abr 2011. Contrato Para
Elaboração Do Plano De Desenvolvimento Sustentável Da Baía De Sepetiba, No Estado Do
Rio De Janeiro, 30 Nov 2010: INEA-BID 2011.
CORBETI, C. M. C. A., AUGUSTO MUSSI; DIAS, DANIELA VENSKE. Valoração
Econômica Dos Recursos Hídricos Da Região De Pelotas. Análise A Revista Acadêmica da
FACE. Porto Alegre. v. 21: p. 85-96, p. 2010.
78
CORDEIRO, R. C. et al. Geochemical fractionation of metals and semimetals in surface
sediments from tropical impacted estuary (Guanabara Bay, Brazil). Environmental Earth
Sciences, v. 74, n. 2, p. 1363-1378, 2015. ISSN 1866-6280 1866-6299.
CORREIO DO LITORAL. Dragagem dos portos do Paraná terá “janelas ambientais”.
Correio do Litoral, 11 de Janeiro de 2018 2018. Disponível em:
<https://www.correiodolitoral.com/24788/dragagem-dos-portos-do-parana-tera-janelas-
ambientais >. Acesso em: 22 jan. 2018
COSTA, A. C. M. et al. Multi-element analysis of sea water from Sepetiba Bay, Brazil, by
total reflection x-ray fluorescence spectrometry using synchrotron radiation. X-Ray
Spectrometry, v. 34, n. 3, p. 183-188, 2005. ISSN 0049-8246 1097-4539.
COUTINHO, R. et al. Studies on benthic communities of rocky shores on the brazilian coast
and climate change monitoring: status of knowledge and challenges. Brazilian Journal of
Oceanography, v. 64, n. spe2, p. 27-36, 2016. ISSN 1679-8759.
DE CARVALHO GOMES, F. et al. Metal concentrations, fluxes, inventories and
chronologies in sediments from Sepetiba and Ribeira Bays: a comparative study. Mar Pollut
Bull, v. 59, n. 4-7, p. 123-33, 2009. ISSN 1879-3363 (Electronic)
0025-326X (Linking). Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19368932 >.
DE CASTRO RODRIGUES, A. P. et al. Relationship between Mercury Concentrations in
the Blood with that in the Muscle of Four Estuarine Tropical Fish Species, Rio de Janeiro
State, Brazil. Bulletin of Environmental Contamination and Toxicology, v. 86, n. 3, p.
357-362, 2011// 2011. ISSN 1432-0800. Disponível em: < http://dx.doi.org/10.1007/s00128-
011-0228-9 >.
DE CASTRO, S. M.; DE ALMEIDA, J. R. Dragagem e conflitos ambientais em portos
clássicos e modernos: uma revisão. Soc. & Nat. Uberlândia: 519-534 p. 2012.
DE OLIVEIRA, D. C. M. et al. Mercury methylation in sediments of a Brazilian mangrove
under different vegetation covers and salinities. Chemosphere, v. 127, p. 214-221, 2015.
ISSN 0045-6535.
DE SOUZA, C. M. M.; PESTANA, M. H. D.; LACERDA, L. D. Geochemical partitioning of
heavy metals in sediments of three estuaries along the coast of Rio de Janeiro (Brazil).
Science of The Total Environment, v. 58, n. 1-2, p. 63-72, Dec 1986. ISSN 00489697.
Disponível em: < <Go to ISI>://WOS:A1986F138100007 >.
79
DI TORO, D. M. et al. Acid volatile sulfide predicts the acute toxicity of cadmium and nickel
in sediments. Environmental Science and Technology, v. 26, n. 1, p. 96-101, 1992. ISSN
0013936X.
DIÁRIO DO NORDESTE. Contrato para dragagem no Mucuripe é publicado. Diário do
Nordeste, 20/01/2018. Disponível em: <
http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/negocios/contrato-para-dragagem-no-
mucuripe-e-publicado-1.1882587 >. Acesso em: 23 jan. 2018
DISEG/GETIG. Unidade de conservação estaduais e federais, distribuição por regiões de
governo. DIBAP/GEUC 2016.
Dredging for development. 6th. Japan: IADC IAPH, 2010.
DREDGINGTODAY.COM. Van Oord Bags Port of Beira Dredging Contract. Dredging
Vessel Directory, 2011. Disponível em: < https://www.dredgingtoday.com/2017/10/31/van-
oord-bags-port-of-beira-dredging-contract/ >. Acesso em: 31 jan. 2018.
______. Hafan Pwllheli Marina: Dredging Boosts Visitor Numbers (UK). Dredging vessel
directory, August 8, 2014 2014. Disponível em: <
https://www.dredgingtoday.com/2014/08/08/hafan-pwllheli-marina-dredging-boosts-visitor-
numbers-uk/ >. Acesso em: 29 jan. 2018.
______. Boskalis and Van Oord JV wins offshore center contract. Dredging Vessel
Directory, July 11, 2017 2017a. Disponível em: <
https://www.dredgingtoday.com/2017/07/11/boskalis-and-van-oord-jv-wins-offshore-center-
contract/ >. Acesso em: 31 jan. 2018.
______. Van Oord wins Dubai harbor contract. Dredging Vessel Directory, July 19, 2017
2017b. Disponível em: < https://www.dredgingtoday.com/2017/07/19/van-oord-wins-dubai-
harbor-contract/ >. Acesso em: 31 jan. 2018.
______. Beneficial use of dredged sand in New Jersey. Dredging Vessel Directory, January
31, 2018 2018. Acesso em: 31 jan. 2018.
DRM. Sinopse geológica do estado do Rio de Janeiro Escala 1:400.000. Projeto Carta
Geológica do RJ, 1996. Disponível em: < http://www.drm.rj.gov.br/index.php/areas-de-
atuacao/43-cartasgeologicas/95-cartageologicasinopse >. Acesso em: 06 jul. 2017.
______. Mapa Geológico Simplificado do Estado do Rio de Janeiro - As rochas nos
contam sua história... Projeto Caminhos Geológicos. ERTHAL, K. M. F. Niterói: DRM 2008.
80
DUNN, H. Payments for ecosystem services. London: The Department For Environment,
Food And Rural Affairs, 2011.
ECOLOGUS ENGENHARIA CONSULTIVA. EIA – Estudo De Impacto Ambiental
Serviços de dragagem no acesso aqüaviário ao complexo industrial do Porto de Itaguaí.
Único: 432 p. 2008.
______. Diagnóstico de atividade pesqueira da área de influência do terminal portuário
Centro Atlântico (CSA). Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA)Março 2007. 2007a
______. Eia – Estudo De Impacto Ambiental Serviços de dragagem no acesso aqüaviário ao
complexo industrial do Porto de Itaguaí / ThyssenKrupp CSA. v. Único, Setembro, 2007
2007b.
______. EIA - Estudo de Impacto Ambiental Obras de ampliação de capacidade para 70-
mtpa do terminal de granéis sólidos TECAR No Porto De Itaguaí, RJ. Março, 2014, p.1830.
2014
ECOLOGY BRASIL. Porto Sudeste Estudo de Impacto Ambiental 2008.
ESPÍNDOLA, C. J. As inovações no transporte de cargas marítimas: apontamentos para
pesquisa. Rev. CaderNAU - Cadernos do Núcleo de Análises Urbana: Universidade Federal
do Rio Grande (FURG). 6 2013.
The estuary as a filter. 7th Biennial Conference KENNEDY, V. S. Virginia Beach, Va:
Estuarine Research Federation 1983.
FARIAS, J. O. Artes de pesca e tecnologia da captura. In: (Ed.). Manual sobre manejo de
reservatórios para a produção de peixes. Brasília: Organização das Nações Unidas para a
Agricultura e a Alimentação. (Org). F.A.O, 1988. cap. Parte 6, p.190.
FEEMA/GTZ. Avaliação da Qualidade da Água da Baía de Sepetiba: outubro/1995 -
julho/1998. Relatório de resultados obtidos através decampanhas de monitoramento
realizadas de otubro/1995 a julho/1998. Rio de Janeiro, p.68. 1999
FERREIRA, A.; HORTA, M. Trace element residues in water, sediments, and organs of
Savacu (Nycticorax nycticorax) from Sepetiba Bay, Rio de Janeiro, Brazil. Ambiente e Agua
- An Interdisciplinary Journal of Applied Science, v. 5, n. 1, p. 17-28, 2010. ISSN
1980993X.
81
FERREIRA, M. I. P.; KURY, K. A.; PINHEIRO, M. R. C. Gestão da água no Brasil:
aspectos jurídicos, institucionais e usos múltiplos. Boletim do Observatório Ambiental
Alberto Ribeiro Lamego: IFF. 2 2008.
FIPERJ. Relatório 2012. FIPERJ. 2012
______. Relatório 2014. Niterói (RJ), 2014.
______. Relatório 2015. Fundação Instituto de Pesca do Estado. 2015
FLACH, L.; FLACH, P. A.; CHIARELLO, A. G. Aspects of behavioral ecology ofSotalia
guianensisin Sepetiba Bay, southeast Brazil. Marine Mammal Science, v. 24, n. 3, p. 503-
515, 2008. ISSN 08240469
17487692. Disponível em: < http:https://doi.org/10.1111/j.1748-7692.2008.00198.x >.
FRANZ, B. Comportamento dos metais Cd, Zn e Pb no material particulado em
suspensão na zona de mistura do Canal São Francisco (Baía de Sepetiba, RJ). 2004.
(Mestrado). UFF, Niterói.
FREITAS, M. B.; RODRIGUES, S. C. A. As consequências do processo de
desterritorialização da pesca artesanal na baía de sepetiba (rj, Brasil): Um olhar sobre as
questões de saúde do trabalhador e o ambiente. Ciencia e Saude Coletiva, v. 19, n. 10, p.
4001-4009, 2014. ISSN 14138123.
FREITAS NETTO, R.; DI BENEDITTO, A. P. M. Diversidade de artefatos da pesca artesanal
marinha do Espírito Santo. Biotemas, v. 20, n. 2, p. 107-119, Junho de 2007 2007.
FRERET-MEURER, N. V. et al. Spatial distribution of metals in sediments of the Ribeira
Bay, Angra dos Reis, Rio de Janeiro, Brazil. Mar Pollut Bull, v. 60, n. 4, p. 627-9, Apr 2010.
ISSN 1879-3363 (Electronic)
0025-326X (Linking). Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20188384 >.
FUNDAÇÃO PROZEE. Relatório técnico sobre o censo estrutural da pesca artesanal
marítima e estuarina nos estados do Espírito Santo, Rio De Janeiro, Paraná, Santa
Catarina e Rio Grande Do Sul Convênio SEAP/IBAMA/PROZEE Nº 110/2004 (Processo
nº00350.000748/2004-74). Instituto Brasileiro Do Meio Ambiente E Dos Recursos Naturais
Renováveis - IBAMA. Itajaí: novembro de 2005. 2005
GAMBA, M. R. Guia prático de tecnologia de pesca. 1. Itajaí MMA, 1994.
82
GHERARDI, D. F. M.; CABRAL, A. P. Atlas de sensibilidade ambiental ao óleo da Bacia
Marítima de Santos. MMA, SMCQ, 2007. 116 ISBN 978-85-7738-084-8.
GHERARDI, D. F. M. et al. Mapeamento Da Sensibilidade Ambiental Ao Óleo Da Bacia
Marítima De Santos. Braz. J. Aquat. Sci. Technol. 12: 11-31 p. 2008.
GHERARDI, D. F. M., CABRAL, A. P. Coordenadores. Atlas de sensibilidade ambiental
ao óleo da Bacia Marítima de Santos. Brasília: MMA, SMCQ, 2007.
GODBEY, G. Outdoor recreation, health, and wellness - Understanding and Enhancing the
Relationship. 2009.
GUIA DO TURISMO BRASIL. Barra de Guaratiba-RJ. 2017. Acesso em: 10/10/2017.
GULF NEWS. DP World, NIIF to invest up to $3b in India transport sector. Shipping,
January 22, 2018 2018. Disponível em: < http://gulfnews.com/business/sectors/shipping/dp-
world-niif-to-invest-up-to-3b-in-india-transport-sector-1.2161178 >. Acesso em: 01 fev. 2018.
HAZTEC GAIA. Estudo de Impacto Ambiental – EIA Terminal de Granéis Sólidos –
TECAR – 70 Mtpa, Porto de Itaguaí (RJ) 2014.
HEIP, C., HUMMEL, H., VAN AVESAATH, P., APPELTANS, W., ARVANITIDIS, C.,
ASPDEN, R., AUSTEN, M., BOERO, F., BOUMA, TJ., BOXSHALL, G., BUCHHOLZ, F.,
CROWE, T., DELANEY, A., DEPREZ, T., EMBLOW, C., FERAL, JP., GASOL, JM.,
GOODAY, A., HARDER, J., IANORA, A., KRABERG, A., MACKENZIE, B., OJAVEER,
H., PATERSON, D., RUMOHR, H., SCHIEDEK, D., SOKOLOWSKI, A., SOMERFIELD,
P., SOUSA PINTO, I., VINCX, M., WĘSŁAWSKI, JM., NASH, R. . Marine Biodiversity
and Ecosystem Functioning. Dublin, Ireland: Printbase, 2009.
IBGE. Mapa de clima do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE 2002.
______. Manual técnico de pedologia / IBGE. 2. Rio de Janeiro: IBGE, 2007. 316 ISBN
ISBN 85-240-3723-7 (CD-ROM) ISBN 978-85-240-3722-9 (meio impresso).
______. Manual técnico de geomorfologia / IBGE. 2. Rio de Janeiro: IBGE, 2009. 182
ISBN 978-85-240-4110-5.
______. Atlas geográfico das zonas costeiras e oceânicas do Brasil Rio de Janeiro IBGE,
2011. 176 ISBN 978-85-240-4219-5.
83
______. Mapa Político Dos Estados Do Espírito Santo E Rio De Janeiro: ©IBGE 2015.
INEA. Mata Atlântica. Biodiversidade e áreas protegidas, Acesso em: 08/09/2017.
______. Bacia hidrográfica dos rios Guandu, da Guarda e Guandu-Mirim/Comitê da
Bacia Hidrográfica Guandu/Comitê da Bacia Hidrográfica Guandu (RJ). Rio de Janeiro:
INEA, 2012. 340 p. : il. ISBN 978-85-63884-10-7.
______. Base legal para a gestão das águas do Estado do Rio de Janeiro (1997-2016). 3.
ed. rev. ampl. . Rio de Janeiro: 2017. 662.
INSTITUTO PACS – Políticas Alternativas Para O Cone Sul. Baía de Sepetiba: a síntese do
modelo predatório de desenvolvimentismo e os limites para a construção de alternativas.
1 de outubro de 2015 2015.
International Association Of Dredging Companhies - IADC. Dredging in figures 2016. 2016.
Acesso em: 29/01/2018.
IOC. A handbook for measuring the progress and outcomes of integrated coastal and
ocean management. Paris: UNESCO, 2006. ISBN (SC-2006/WS/41).
JACQUES, P. D.; SHINZATO, E. Uso e cobertura do solo. Estudo Geoambiental Do Estado
Do Rio De Janeiro. Brasília: CPRM 2000.
JAN DE NUL GROUP. New dredging projects for more than 1 billion euros awarded to Jan
De Nul Group. Press Releases, 04-01-2011 2011. Disponível em: <
http://www.jandenul.com/en/pressroom/press-releases/new-dredging-projects-for-more-than-
1-billion-euros-awarded-to-jan-de-nul >. Acesso em: 31jan. 2018.
JOHN, D. A., LEVENTHAL, JOEL S. Bioavailability of Metals. 2004.
JUSTIÇA NOS TRILHOS. Vale e Thyssen Krupp Steel ameaçam Baía de Sepetiba. 2008.
Disponível em: < http://justicanostrilhos.org/2008/11/24/vale-e-thyssen-krupp-steel-
ameacam-baia-de-sepetiba/ >. Acesso em: 24 nov. 2008
KAREZ, C. S. et al. Trace metal accumulation by algae in Sepetiba Bay, Brazil. Environ
Pollut, v. 83, n. 3, p. 351-6, 1994. ISSN 0269-7491 (Print)
0269-7491 (Linking). Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15091741 >.
84
LABTRANS Laboratório De Transportes E Logística. Plano Mestre: Porto de Itaguaí.
Cooperação Técnica Para Apoio À Sep/Pr No Planejamento Do Setor Portuário Brasileiro E
Na Implantação Dos Projetos De Inteligência Logística Portuária. Florianópolis - SC 2014.
LACERDA, L. D. et al. The fate of trace metals in suspended matter in a mangrove creek
during a tidal cycle. Science of The Total Environment, v. 75, n. 2-3, p. 169-180,
1988/09/01 1988. ISSN 00489697. Disponível em:
<http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/0048969788900307 >.
LACERDA, L. D.; MOLISANI, M. M. Three decades of Cd and Zn contamination in
Sepetiba Bay, SE Brazil: Evidence from the mangrove oyster Crassostraea rhizophorae. Mar
Pollut Bull, v. 52, n. 8, p. 974-7, Aug 2006. ISSN 0025-326X (Print)
0025-326X (Linking). Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16764893 >.
LACERDA, L. D.; PFEIFFER, W. C.; FISZMAN, M. Heavy metal distribution, availability
and fate in Sepetiba Bay, S.E. Brazil. The Science of the Total Environment, Amsterdam, v.
65, p. 163-173, 1987. ISSN 0048-9697.
LACERDA, S. M. Navegação e Portos no Transporte de Contêineres Navegação e Portos
no Transporte de Contêineres. REVISTA DO BNDES. RIO DE JANEIRO. 11: 215-243 p.
2004.
LANA, P. D. C. et al. O Bentos da Costa Brasileira: avaliação crítica e levantamento
bibliográfico (1858-1996). Rio de Janeiro: FEMAR, 1996.
LEE, G. F.; JONES-LEE, A. Sediment Quality Criteria: Numeric Chemical- vs. Biological
Effects-Based Approaches. Proceedings of Water Environment Federation National
Conference. Anaheim, CA 1993.
MACHADO, W. et al. Relation of reactive sulfides with organic carbon, iron, and manganese
in anaerobic mangrove sediments: implications for sediment suitability to trap trace metals.
Journal of Coastal Research, v. 4, p. 25-32, 2008. ISSN 0749-0208 1551-5036.
MACHADO, W. et al. Relation of acid-volatile sulfides (AVS) with metals in sediments
from eutrophicated estuaries: Is it limited by metal-to-AVS ratios? Journal of Soils and
Sediments, v. 10, n. 8, p. 1606-1610, 2010. ISSN 1439-0108
1614-7480.
MCCOOK, L. J. et al. Synthesis of current knowledge of the biophysical impacts of
dredging and disposal on the Great Barrier Reef: report of an independent panel of
experts. Great Barrier Reef Marine Park Authority. Townsville. 2015
85
MEIRELLES, A. C. O. Ecologia populacional e comportamental do boto-cinza, Sotalia
guianensis (VAN BÉNÉDEN, 1864) na enseada do Mucuripe, Fortaleza, Estado do
Ceará. 2013. 132 (Doutorado). Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará,
Fortaleza.
MENDO CONSULTORIA, J. Relatório técnico 25 perfil do minério de zinco. 2010
MESQUITA, P. L. D. Programa nacional de dragagem - PND. 11/02/2015 11h09 2015a.
Disponível em: < http://www.portosdobrasil.gov.br/assuntos-1/pnd >. Acesso em: 23 jan.
2018.
______. Sistema Portuário Nacional. Assuntos, 17/03/2015 15h18 2015b. Disponível em: <
http://www.portosdobrasil.gov.br/assuntos-1/sistema-portuario-nacional >. Acesso em: 26 jan.
2018.
MICHAELIS DICIONÁRIO BRASILEIRO DA LÍNGUA PORTUGUESA. Sensibilidade.
2018. Disponível em: < http://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-
brasileiro/sensibilidade/ >. Acesso em: 28 dez. 2017.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual Integrado de Vigilância, Prevenção e Controle de
Doenças Transmitidas por Alimentos. Brasília - DF: 2010.
______. Doenças transmitidas por alimentos. Saúde de A a Z, 04 de Julho de 2017, 12h31
2017. Disponível em: < http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/doencas-transmitidas-por-
alimentos >. Acesso em: 24 jan. 2018.
MINISTÉRIO DOS PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL. Dragagem do Porto do Rio é
concluída. 20 de Dezembro de 2017, 15h49 2017. Disponível em:
<http://transportes.gov.br/ultimas-noticias/6350-dragagem-do-porto-do-rio-%C3%A9-
conclu%C3%ADda.html >. Acesso em: 23 jan. 2018.
MOLISANI, M. et al. Environmental changes in Sepetiba Bay, SE Brazil. Regional
Environmental Change, Berlin/Heidelberg, v. 4, n. 1, p. 17-27, 2004. ISSN 1436-3798.
MORAIS, M. L. D. A chegada de novos agentes econômicos e a reestruturação do espaço
urbano em Queimados – Rio de Janeiro. 2016. Disponível em: <
https://espacoeconomia.revues.org/2147 >. Acesso em: 18 Jul.20 17.
86
MUEHE, D.; LIMA, C. F.; LINS-DE-BARROS, F. M. RIO DE JANEIRO. In: DIETER
MUEHE, O. (Ed.). Erosão E Progradação Do Litoral Brasileiro. Brasília: MMA, 2006.
p.476. ISBN 85-7738-028-9.
MUKHERJEE, N. et al. Using expert knowledge and modeling to define mangrove
composition, functioning, and threats and estimate time frame for recovery. Ecol Evol, v. 4, n.
11, p. 2247-62, Jun 2014. ISSN 2045-7758 (Print)
2045-7758 (Linking). Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25360265 >.
NASCIMENTO, J. R. et al. Bioaccumulation of heavy metals by shrimp (Litopenaeus
schmitti): A dose-response approach for coastal resources management. Mar Pollut Bull, v.
114, n. 2, p. 1007-1013, Jan 30 2017. ISSN 1879-3363 (Electronic)
0025-326X (Linking). Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27876373 >.
NEVES, C. A. R. Zinco. In: (Ed.). Economia Mineral do Brasil - 2009: DNPM, 2009. cap.
4, p.764. (SÉRIE ESTATÍSTICAS E ECONOMIA MINERA).
NOAA. What is a "mangrove" forest? , 10/10/2017 2017. Disponível em: <
https://oceanservice.noaa.gov/facts/mangroves.html >. Acesso em: 05 maio. 2018.
OCEAN ACTION. ORIGEM DA POLUIÇÃO. Polution, 2015 2015. Acesso em: 22 set.
2017.
OCEAN BIOGEOGRAHIC INFORMATION SYSTEM (OBIS). Global Map of Shannon's
Index of Biodiversity (OBIS). 25/08/2017 2015. Disponível em: < http://data.unep-
wcmc.org/pdfs/15/OBIS-001ShannonIndexBiodiversity.pdf?1446552517 >. Acesso em: 18
out. /2017.
ODUM, E. P. B., GARY W. Thomson Pioneira. Fundamentos de Ecologia. 5. Rio de
Janeiro:: 2007.
OLIVEIRA, R. C. B. D.; MARINS, R. V. Trace Metals Dynamics in Soil and Estuarine
Sediment as a Major Factor Controlling Contaminants Contribution to the Aquatic
Environment: Review. Revista Virtual de Química, v. 3, n. 2, 2011. ISSN 1984-6835.
OLSEN, S. B. Frameworks and indicators for assessing progress in integrated coastal
management initiatives. Ocean & Coastal Management, v. 46, n. 3-4, p. 347-361, 2003.
ISSN 09645691.
ONU. Declaração de Estocolmo sobre o ambiente humano. Conferência das Nações Unidas
sobre o Meio Ambiente Humano, 1972. Disponível em: <
87
http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Meio-Ambiente/declaracao-de-estocolmo-
sobre-o-ambiente-humano.html >. Acesso em: 29 jul. 2017.
ONUBR. Convenção de Londres celebra 40 anos. 07/12/2012, 2012. Disponível em: <
https://nacoesunidas.org/convencao-de-londres-celebra-40-anos/ >. Acesso em: 29 jul. 2017.
______. ONU: Comércio marítimo internacional atinge 9,2 bilhões de toneladas pela
primeira vez na história. 06/12/2013 2013. Disponível em: < https://nacoesunidas.org/onu-
comercio-maritimo-internacional-atinge-92-bilhoes-de-toneladas-pela-primeira-vez-na-
historia/ >. Acesso em: 26 jan. 2018.
OTT, W. R. Environmental indices: theory and practice. United States: Ann Arbor
Science Publishers, Inc.,Ann Arbor, MI, 1978. Disponível em: <
http://www.osti.gov/scitech/servlets/purl/6681348 >.
PARQUES E ÁREAS PROTEGIDAS. O Desafio das APAs no Estado do Rio de Janeiro:
III – Importância das APAs Marinhas e Lagunares. 27 de fevereiro de 2012 2012. Disponível
em: < http://parquespark.blogspot.com.br/2012_02_26_archive.html >. Acesso em: 27 out.
2017.
PATCHINEELAM, S. M. et al. A historical evaluation of anthropogenic impact in coastal
ecosystems by geochemical signatures. Journal of the Brazilian Chemical Society, v. 22, n.
1, p. 120-125, 2011. ISSN 0103-5053. Disponível em: < <Go to
ISI>://WOS:000285886500016 >.
PINHEIRO, M. R. C.; KURY, K. A. Conservação ambiental e conceitos básicos de ecologia.
Boletim do Observatório Ambiental Alberto Ribeiro Lamego, v. 2, n. 2, Jul. / dez. 2008
2008.
PORT OF ROTTERDAM. Deepening of Nieuwe Waterweg starting in spring. NEWS AND
EVENTS, 03 October 2017 2017. Disponível em:
<https://www.portofrotterdam.com/en/news-and-press-releases/deepening-of-nieuwe-
waterweg-starting-in-spring >. Acesso em: 30 jan. 2018.
PROGRAMA COOPERATIVO GOVERNAMENTAL FAO - ITALIA. Manual sobre
manejo de reservatorios para a produção de peixes. Brasília: 1988.
RAMOS, T. B. Sistemas de indicadores e índices ambientais. Congresso Nacional dos
Engenheiros do Ambiente, 1997. p.433-443.
88
REIS, R. P. Caracterização da assembléia fitobentônica da praia do Kutuca, ilha da
Marambaia, baía de Sepetiba, RJ, Brasil. Acta Botanica Brasilica, v. 23, p. 351-367, 2009.
ISSN 0102-3306. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
33062009000200001&nrm=iso >.
RIBEIRO, A. P. et al. Combined SEM/AVS and attenuation of concentration models for the
assessment of bioavailability and mobility of metals in sediments of Sepetiba Bay (SE Brazil).
Mar Pollut Bull, v. 68, n. 1-2, p. 55-63, Mar 15 2013. ISSN 1879-3363 (Electronic)
0025-326X (Linking). Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23498658 >.
RIBEIRO, A. P. et al. Effects of contamination with toxic metals on the environmental
quality of Sepetiba Bay (SE Brazil). Management of Environmental Quality: An
International Journal, v. 26, n. 4, p. 538-551, 2015. ISSN 1477-7835.
RIO NOTÍCIAS. Instituto Boto Cinza promove Turismo de Observação na Costa Verde. 29
de Janeiro de 2015 2015. Disponível em:
<https://www.rionoticias.com.br/boto_cinza_promove_turismo/ >. Acesso em: 24 fev. 2018.
ROBERTS, D. A. Causes and ecological effects of resuspended contaminated sediments
(RCS) in marine environments. Environ Int, v. 40, p. 230-43, Apr 2012. ISSN 1873-6750
(Electronic) 0160-4120 (Linking). Disponível em:
<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22244126 >.
RODRIGUES, S. K. Spatial patterns and environmental risk associated to trace metals in
sediments from Sepetiba bay, Rio de Janeiro, Brazil. 2018. 104 (Doctor). UFRJ/COPPE,
Rio de Janeiro.
RODRIGUES, S. K. et al. Sediment quality in a metal-contaminated tropical bay assessed
with a multiple lines of evidence approach. Environ Pollut, v. 228, p. 265-276, Sep 2017.
ISSN 1873-6424 (Electronic) 0269-7491 (Linking). Disponível em:
<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28550798 >.
SALOMONS, W.; STIGLIANI, W. M. Biogeodynamics of Pollutants in Soils and
Sediments: Risk Assesment of Delayed and Non-Linear Responses. Germany: 1995.
SANTOS, A. et al. Regiões Hidrográficas Do Estado Do Rio De Janeiro: Divisão de
Outorga - Núcleo de Geotecnologias - http://www.serla.rj.gov.br 2008.
89
SCHUMACHER, B. A. Methods For The Determination Of Total Organic Carbon (Toc)
In Soils And Sediments In Laboratory, E. R. Las Vegas: U.S. Environmental Protection
Agency 2002
Science and Integrated Coastal Management. Berlin: 2001. 378 ISBN 3-934504-02-7.
SECRETARIAT OF THE CONVENTION ON BIOLOGICAL DIVERSITY. Global
Biodiversity Outlook 4. Montréal: 2014. 155.
SEMADS. Gerenciamento Ambiental de Dragagem e Disposição do Material Daragado.
Rio de Janeiro: 2002. ISBN 85-87206-06-0.
SHANGHAI INTERNATIONAL PORT (GROUP) CO.LTD. Yangshan Deepwater Port now
accommodates vessels by two-way navigation. News and Announcement, 2013-10-16 2013.
Disponível em:
<http://www.portshanghai.com.cn/en/newsDetail.do;jsessionid=1F807C36CA439F07E43109
206CD636BE?nid=233 >. Acesso em: 04 fev. 2018.
SIMBOURA, N.; ZENETOS, A.; PANCUCCI-PAPADOPOULOU, M. Benthic community
indicators over a long period of monitoring (2000–2012) of the Saronikos Gulf, Greece,
Eastern Mediterranean. Environmental Monitoring and Assessment, Cham, v. 186, n. 6, p.
3809-3821, 2014. ISSN 0167-6369.
SISBIOTA. O litoral sul do Estado do Rio de Janeiro. Áreas de estudo, 2010 2010.
Disponível em: < http://www.ufrrj.br/laboratorio/lep/sisbiota/area_rj.html >. Acesso em: 10
set. 2017.
SLINN, T. Top 10 dredging/port projects to watch in 2018. 24 November 2017 2017.
Disponível em: < https://fairplay.ihs.com/dredging/article/4294376/top-10-dredging-port-
projects-to-watch-in-2018 >. Acesso em: 30 jan.2018.
SUCUPIRA, A. C. Os 10 Principais Portos do Brasil em 2016. Portopédia, 10 de Abril de
2017 às 15:04 2017. Disponível em: < https://portogente.com.br/portopedia/94740-os-10-
principais-portos-do-brasil-em-2016 >. Acesso em: 25 jan. 2018.
THE STRAITS TIMES. World's largest automated container terminal opens in Shanghai.
Asia, DEC 11, 2017 2017. Disponível em: < http://www.straitstimes.com/asia/east-
asia/worlds-largest-automated-container-terminal-opens-in-shanghai >. Acesso em: 01 fev.
2018.
90
U.S. Environmental Protection Agency. Framework for Metals Risk Assessment 2007.
UNEP. Global Environment Outlook (GEO-4): Environment for Development. United
Nations Environment Programme. 2007
______. The value of coastal ecosystems. Coastal Ecosystem-Based Adaptation, 2018
2018. Disponível em: < http://web.unep.org/coastal-eba/value-coastal-ecosystems >. Acesso
em: 22 jan. 2018.
UNITED NATIONS ENVIRONMENT. Biodiversity Hotspots. Biodiversity a -z, 20
November 2014 2014. Disponível em: < http://www.biodiversitya-z.org/content/biodiversity-
hotspots >.
VALADARES, M. D. B. F.; ALVES, M. V. Valoração Ambiental: Uma Estimativa Do
Valor Econômico Das Praias De Palmas/To. 58ª Reunião Anual da SBPC. Florianópolis,
SC 2006.
WASSERMAN, J. C. Estudo da mobilidade e toxidade dos metais em sedimentos da Baía
de Sepetiba 2002.
WASSERMAN, J. C.; BARROS, S. R.; LIMA, G. B. Planning dredging services in
contaminated sediments for balanced environmental and investment costs. J Environ
Manage, v. 121, p. 48-56, May 30 2013. ISSN 1095-8630 (Electronic) 0301-4797 (Linking).
Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23524396 >.
WASSERMAN, J. C. et al. Predicting pollutant concentrations in the water column during
dredging operations: Implications for sediment quality criteria. Mar Pollut Bull, v. 108, n. 1-
2, p. 24-32, Jul 15 2016. ISSN 1879-3363 (Electronic)
0025-326X (Linking). Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27216043 >.
WORLD BANK GROUP. Environmental, health and safety guidelines for ports, harbors
and terminals 2017.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Preventing Disease Through Healthy Environments.
Geneva, Switzerland, 2010. Disponível em: <
http://www.who.int/ipcs/features/10chemicals_en.pdf?ua=1 >.
WORLD MARITIME NEWS. Port of Maputo Prepares to Host Larger Ships. January 30,
2018 2018. Disponível em: < https://worldmaritimenews.com/archives/242368/port-of-
maputo-prepares-to-host-larger-ships/ >. Acesso em: 01 fev. 2018.
91
WORLD PORT SOURCE. Ports. Disponível em: <
http://www.worldportsource.com/countries.php >. Acesso em: 31 jan. 2018.
ZBOROWSKI, M. B.; LOUREIRO, C. F. B. Conflitos Ambientais na Baía de Sepetiba: o
caso dos pescadores artesanais frente ao processo de implantação do complexo siderúrgico da
Companhia Siderúrgica do Atlântico - ThyssenKrupp CSA. IV Encontro Nacional da Anppas.
Brasília - DF – Brasil 2008.
92
APÊNDICE 1 - Coordenadas dos nós da malha quadriculada
NÓ LONGITUDE LATITUDE NÓ LONGITUDE LATITUDE NÓ LONGITUDE LATITUDE NÓ LONGITUDE LATITUDE NÓ LONGITUDE LATITUDE
1 615000 7465000 26 627000 7461000 51 615000 7457000 76 627000 7455000 101 635000 7453000
2 617000 7465000 27 629000 7461000 52 617000 7457000 77 629000 7455000 102 637000 7453000
3 623000 7465000 28 601000 7459000 53 619000 7457000 78 631000 7455000 103 639000 7453000
4 605000 7463000 29 603000 7459000 54 621000 7457000 79 633000 7455000 104 641000 7453000
5 607000 7463000 30 605000 7459000 55 623000 7457000 80 635000 7455000 105 601000 7451000
6 609000 7463000 31 607000 7459000 56 625000 7457000 81 637000 7455000 106 603000 7451000
7 611000 7463000 32 609000 7459000 57 627000 7457000 82 639000 7455000 107 605000 7451000
8 617000 7463000 33 611000 7459000 58 629000 7457000 83 641000 7455000 108 609000 7451000
9 619000 7463000 34 613000 7459000 59 631000 7457000 84 601000 7453000 109 611000 7451000
10 621000 7463000 35 615000 7459000 60 633000 7457000 85 603000 7453000 110 613000 7451000
11 623000 7463000 36 617000 7459000 61 635000 7457000 86 605000 7453000 111 617000 7451000
12 625000 7463000 37 619000 7459000 62 637000 7457000 87 607000 7453000 112 619000 7451000
13 627000 7463000 38 621000 7459000 63 601000 7455000 88 609000 7453000 113 621000 7451000
14 601000 7461000 39 623000 7459000 64 603000 7455000 89 611000 7453000 114 623000 7451000
15 603000 7461000 40 625000 7459000 65 605000 7455000 90 613000 7453000 115 625000 7451000
16 605000 7461000 41 627000 7459000 66 607000 7455000 91 615000 7453000 116 627000 7451000
17 607000 7461000 42 629000 7459000 67 609000 7455000 92 617000 7453000 117 629000 7451000
18 609000 7461000 43 631000 7459000 68 611000 7455000 93 619000 7453000 118 631000 7451000
19 611000 7461000 44 601000 7457000 69 613000 7455000 94 621000 7453000 119 633000 7451000
20 615000 7461000 45 603000 7457000 70 615000 7455000 95 623000 7453000 120 635000 7451000
21 617000 7461000 46 605000 7457000 71 617000 7455000 96 625000 7453000 121 601000 7449000
22 619000 7461000 47 607000 7457000 72 619000 7455000 97 627000 7453000 122 603000 7449000
23 621000 7461000 48 609000 7457000 73 621000 7455000 98 629000 7453000 123 613000 7449000
24 623000 7461000 49 611000 7457000 74 623000 7455000 99 631000 7453000 124 615000 7449000
25 625000 7461000 50 613000 7457000 75 625000 7455000 100 633000 7453000 125 601000 7447000
8 A
PÊ
NIC
ES
92
93
APÊNDICE 2 - Tabelas geradas para os nós a partir dos mapas de contorno (ANEXO 4)
Granulometria Fina (diâmetro≤63 µm)
NÓ Finos (%) NÓ Finos (%) NÓ Finos (%) NÓ Finos (%) NÓ Finos (%)
1 91 26 20 51 57 76 32 101 94
2 96 27 24 52 75 77 81 102 94
3 25 28 57 53 89 78 100 103 93
4 74 29 67 54 90 79 97 104 92
5 88 30 81 55 90 80 95 105 7
6 93 31 75 56 51 81 94 106 6
7 85 32 74 57 16 82 92 107 13
8 76 33 65 58 66 83 92 108 75
9 94 34 34 59 100 84 18 109 87
10 83 35 34 60 98 85 21 110 77
11 65 36 68 61 95 86 32 111 90
12 60 37 91 62 94 87 50 112 94
13 47 38 95 63 35 88 69 113 90
14 61 39 82 64 44 89 68 114 81
15 67 40 44 65 56 90 65 115 63
16 66 41 13 66 67 91 78 116 37
17 54 42 47 67 72 92 90 117 49
18 82 43 96 68 73 93 96 118 72
19 81 44 49 69 72 94 91 119 83
20 43 45 61 70 73 95 78 120 87
21 74 46 76 71 84 96 56 121 7
22 91 47 79 72 92 97 56 122 10
23 97 48 74 73 90 98 93 123 89
24 88 49 70 74 82 99 95 124 87
25 53 50 59 75 43 100 96 125 0
94
APÊNDICE 2 - Tabelas geradas para os nós a partir dos mapas de contorno (ANEXO 4)
Carbono Orgânico Total
NÓ COT (%) NÓ COT (%) NÓ COT (%) NÓ COT (%) NÓ COT (%)
1 2,23 26 0,26 51 1,40 76 0,99 101 2,83
2 2,35 27 0,77 52 1,75 77 2,21 102 3,40
3 2,43 28 2,06 53 1,96 78 2,54 103 3,73
4 3,04 29 2,20 54 1,73 79 2,57 104 3,79
5 3,07 30 2,28 55 1,21 80 3,06 105 0,71
6 2,74 31 2,06 56 0,46 81 3,56 106 0,59
7 2,01 32 1,34 57 0,50 82 3,85 107 0,68
8 2,20 33 0,88 58 1,75 83 3,89 108 2,35
9 2,78 34 1,03 59 2,62 84 0,88 109 1,99
10 3,20 35 1,35 60 2,92 85 0,73 110 0,91
11 1,84 36 1,78 61 3,32 86 0,64 111 2,00
12 1,07 37 2,05 62 3,61 87 1,07 112 2,68
13 0,92 38 1,78 63 1,22 88 1,71 113 2,85
14 2,44 39 1,10 64 1,14 89 1,45 114 2,76
15 2,60 40 0,36 65 1,09 90 0,97 115 2,32
16 2,78 41 0,24 66 1,21 91 1,35 116 1,34
17 2,70 42 1,26 67 1,35 92 1,88 117 1,39
18 1,59 43 2,69 68 1,24 93 2,54 118 1,88
19 0,59 44 1,66 69 1,17 94 2,64 119 2,18
20 1,36 45 1,66 70 1,38 95 2,22 120 2,63
21 1,94 46 1,67 71 1,77 96 1,72 121 0,73
22 2,39 47 1,56 72 2,12 97 1,73 122 0,73
23 2,30 48 1,31 73 2,09 98 2,55 123 1,05
24 1,18 49 1,12 74 1,60 99 2,36 124 1,42
25 0,47 50 1,15 75 0,85 100 2,38 125 0
95
APÊNDICE 2 - Tabelas geradas para os nós a partir dos mapas de contorno (ANEXO 4)
Potencial de oxirredução
NÓ Eh (mV) NÓ Eh (mV) NÓ Eh (mV) NÓ Eh (mV) NÓ Eh (mV)
1 -231,99 26 -302,93 51 -192,68 76 -327,83 101 -336,35
2 -250,46 27 -324,72 52 -250,52 77 -337,35 102 -347,30
3 -120,47 28 -137,85 53 -315,47 78 -340,86 103 -350,36
4 -192,20 29 -170,26 54 -324,47 79 -339,48 104 -347,00
5 -211,96 30 -207,64 55 -319,75 80 -345,94 105 9,29
6 -177,89 31 -224,38 56 -321,01 81 -349,36 106 14,73
7 -206,38 32 -250,52 57 -338,10 82 -348,61 107 11,77
8 -255,25 33 -250,66 58 -351,50 83 -346,28 108 -250,76
9 -252,66 34 -194,60 59 -351,72 84 -28,54 109 -260,89
10 -225,74 35 -189,38 60 -343,61 85 -47,39 110 -187,55
11 -190,38 36 -255,44 61 -347,07 86 -104,80 111 -259,70
12 -221,32 37 -318,10 62 -346,76 87 -166,70 112 -315,92
13 -255,80 38 -327,35 63 -78,52 88 -208,24 113 -334,37
14 -149,85 39 -316,16 64 -116,84 89 -157,04 114 -327,08
15 -171,40 40 -316,28 65 -177,56 90 -115,25 115 -312,68
16 -182,55 41 -333,20 66 -214,32 91 -172,80 116 -295,48
17 -180,75 42 -347,62 67 -208,17 92 -220,85 117 -297,11
18 -258,67 43 -341,79 68 -175,91 93 -293,62 118 -313,73
19 -310,24 44 -116,49 69 -157,05 94 -336,69 119 -321,43
20 -195,97 45 -155,48 70 -176,10 95 -329,96 120 -328,68
21 -251,78 46 -203,41 71 -217,34 96 -320,06 121 8,28
22 -297,18 47 -228,77 72 -279,38 97 -315,90 122 4,72
23 -316,43 48 -228,30 73 -322,84 98 -322,70 123 -278,47
24 -283,83 49 -208,91 74 -324,22 99 -332,85 124 -264,68
25 -280,20 50 -183,25 75 -320,74 100 -333,56 125 -10,27
96
APÊNDICE 2 - Tabelas geradas para os nós a partir dos mapas de contorno (ANEXO 4)
Sulfetos Ácido-Voláteis
NÓ AVS (mmol) NÓ AVS (mmol) NÓ AVS (mmol) NÓ AVS (mmol) NÓ AVS (mmol)
1 5,98 26 22,71 51 0,84 76 1,15 101 1,51
2 6,24 27 30,45 52 0,99 77 1,34 102 4,73
3 8,73 28 2,48 53 0,90 78 2,47 103 3,37
4 4,64 29 2,38 54 0,87 79 9,55 104 1,68
5 4,84 30 2,22 55 1,41 80 19,58 105 0,41
6 2,24 31 1,88 56 1,38 81 11,18 106 0,31
7 4,02 32 1,63 57 2,52 82 6,02 107 0,42
8 3,19 33 1,36 58 4,90 83 4,68 108 5,05
9 1,92 34 0,85 59 3,89 84 0,63 109 3,70
10 1,10 35 0,98 60 19,69 85 0,41 110 0,93
11 7,45 36 1,06 61 46,02 86 0,32 111 4,12
12 15,40 37 1,04 62 23,61 87 1,61 112 6,64
13 23,10 38 1,79 63 1,08 88 3,33 113 4,47
14 3,36 39 3,81 64 0,89 89 2,44 114 2,78
15 3,33 40 6,64 65 0,87 90 0,98 115 1,82
16 3,25 41 12,54 66 1,38 91 1,80 116 1,21
17 2,73 42 18,70 67 1,94 92 3,03 117 0,67
18 2,15 43 10,66 68 1,68 93 2,89 118 0,00
19 2,19 44 1,72 69 1,18 94 1,79 119 0,00
20 2,41 45 1,57 70 1,29 95 1,54 120 0,00
21 1,77 46 1,50 71 1,63 96 1,27 121 0,36
22 1,14 47 1,53 72 1,01 97 1,28 122 0,49
23 1,94 48 1,52 73 0,51 98 1,53 123 1,21
24 6,80 49 1,28 74 0,81 99 0,58 124 2,27
25 13,33 50 0,91 75 0,88 100 0,59 125 0,34
97
APÊNDICE 2 - Tabelas geradas para os nós a partir dos mapas de contorno (ANEXO 4)
Cádmio
NÓ Cd (mg.kg-1
) NÓ Cd (mg.kg-1
) NÓ Cd (mg.kg-1
) NÓ Cd (mg.kg-1
) NÓ Cd (mg.kg-1
)
1 3,43 26 5,26 51 0,96 76 3,16 101 4,25
2 3,49 27 4,91 52 1,21 77 2,03 102 4,52
3 4,03 28 1,54 53 1,77 78 3,15 103 4,35
4 2,53 29 1,53 54 2,74 79 4,15 104 4,38
5 3,14 30 1,50 55 3,97 80 4,99 105 0,89
6 3,01 31 1,41 56 4,30 81 3,74 106 0,88
7 3,65 32 1,53 57 3,77 82 2,87 107 1,10
8 1,71 33 1,48 58 3,90 83 4,01 108 2,04
9 1,74 34 1,15 59 5,25 84 0,91 109 2,40
10 1,90 35 0,94 60 5,73 85 0,90 110 2,36
11 5,09 36 1,17 61 5,07 86 1,02 111 2,51
12 6,06 37 1,81 62 3,99 87 1,25 112 3,01
13 5,66 38 2,98 63 1,07 88 1,46 113 3,33
14 1,86 39 4,49 64 1,07 89 1,37 114 3,27
15 1,88 40 4,91 65 1,11 90 1,33 115 2,88
16 1,86 41 4,47 66 1,18 91 1,59 116 2,24
17 1,82 42 4,54 67 1,20 92 1,83 117 2,22
18 2,33 43 5,84 68 1,11 93 2,79 118 3,03
19 2,29 44 1,28 69 1,05 94 3,52 119 3,36
20 1,22 45 1,26 70 1,14 95 3,51 120 3,73
21 1,24 46 1,28 71 1,34 96 3,23 121 1,06
22 1,63 47 1,27 72 2,08 97 2,65 122 1,15
23 2,80 48 1,23 73 3,08 98 2,39 123 3,19
24 5,61 49 1,13 74 3,72 99 3,46 124 2,92
25 6,05 50 0,98 75 3,86 100 3,63 125 0,00
98
APÊNDICE 2 - Tabelas geradas para os nós a partir dos mapas de contorno (ANEXO 4)
Zinco
NÓ Zn (mg.kg-1
) NÓ Zn (mg.kg-1
) NÓ Zn (mg.kg-1
) NÓ Zn (mg.kg-1
) NÓ Zn (mg.kg-1
)
1 342,47 26 585,42 51 72,53 76 378,75 101 346,83
2 334,79 27 542,56 52 140,97 77 173,31 102 382,58
3 365,85 28 123,37 53 213,64 78 339,48 103 406,69
4 258,96 29 138,43 54 270,00 79 485,19 104 462,46
5 350,71 30 159,63 55 409,85 80 486,21 105 28,55
6 502,50 31 167,52 56 476,45 81 367,41 106 29,82
7 440,72 32 174,27 57 426,74 82 294,84 107 63,57
8 92,55 33 136,40 58 382,16 83 453,53 108 318,81
9 170,97 34 64,18 59 510,55 84 29,32 109 307,28
10 232,27 35 66,46 60 580,25 85 24,65 110 191,22
11 448,12 36 138,33 61 580,36 86 33,46 111 236,42
12 556,54 37 238,57 62 453,58 87 103,02 112 315,78
13 568,78 38 327,22 63 52,41 88 190,63 113 338,23
14 160,70 39 448,91 64 53,55 89 152,70 114 326,70
15 177,70 40 511,53 65 64,37 90 87,34 115 298,91
16 200,14 41 501,68 66 95,36 91 120,75 116 258,84
17 238,89 42 451,83 67 123,93 92 158,82 117 262,20
18 307,33 43 454,31 68 106,11 93 262,44 118 293,10
19 242,68 44 87,38 69 77,89 94 340,14 119 287,05
20 120,14 45 96,24 70 83,57 95 362,52 120 305,30
21 109,54 46 111,50 71 116,10 96 368,63 121 55,87
22 187,51 47 126,85 72 183,69 97 331,90 122 75,23
23 318,77 48 124,65 73 284,07 98 308,86 123 300,16
24 520,90 49 100,67 74 386,64 99 343,55 124 268,29
25 581,78 50 66,20 451,77 100 338,68 125 86,57
99
APÊNDICE 2 - Tabelas geradas para os nós a partir dos mapas de contorno (ANEXO 4)
Índice de Diversidade de Shannon-Wiener
NÓ H' NÓ H' NÓ H' NÓ H' NÓ H'
1 2,10 26 1,80 51 1,80 76 2,10 101 1,10
2 1,90 27 1,70 52 1,80 77 1,90 102 0,80
3 1,60 28 1,80 53 1,80 78 1,70 103 0,60
4 2,00 29 1,90 54 1,90 79 1,40 104 0,60
5 2,10 30 1,90 55 1,90 80 1,10 105 1,50
6 2,10 31 1,90 56 2,00 81 0,80 106 1,60
7 2,10 32 1,90 57 2,00 82 0,60 107 1,60
8 1,40 33 1,90 58 1,80 83 0,60 108 1,70
9 1,30 34 1,90 59 1,60 84 1,60 109 1,80
10 1,40 35 1,70 60 1,40 85 1,60 110 1,80
11 1,60 36 1,60 61 1,20 86 1,70 111 2,00
12 1,80 37 1,60 62 0,90 87 1,70 112 2,10
13 1,80 38 1,70 63 1,70 88 1,70 113 2,20
14 1,90 39 1,80 64 1,70 89 1,80 114 2,40
15 1,90 40 1,90 65 1,70 90 1,80 115 2,60
16 2,00 41 1,90 66 1,80 91 1,90 116 2,40
17 2,00 42 1,80 67 1,80 92 1,90 117 2,10
18 2,00 43 1,60 68 1,80 93 2,00 118 1,80
19 2,00 44 1,80 69 1,80 94 2,20 119 1,50
20 1,80 45 1,80 70 1,80 95 2,30 120 1,20
21 1,50 46 1,80 71 1,90 96 2,40 121 1,50
22 1,40 47 1,90 72 1,90 97 2,30 122 1,50
23 1,50 48 1,90 73 2,00 98 2,10 123 1,80
24 1,70 49 1,90 74 2,10 99 1,80 124 1,90
25 1,80 50 1,80 75 2,20 100 1,50 125 1,40
100
APÊNDICE 3 - Mapa detalhado e tabela com distâncias nós - costão
LEGENDA: Numeração costão rochoso
8
101
APÊNDICE 3 - Mapa detalhado e tabela com distâncias nós – costão
D (m) NÓ
Ecossistema 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Costão1 4062 5963 7896 9856
Costão2 1588 3572 5570 7556
Costão 3; 48 8530 1740 751 2472 4444
Costão 4 807 2682 4668 6664
Costão 5
Costão 6 8528 7836 7640 7923
Costão 7
Costão 8
Costão 9 1028 1334 7213 8935 6944 5018 1817 3461 5389
Costão 10 1517 1617 7170 8942 6951 4967 1297 3155 5118
Costão 11 5686 7047 7054 5236 3619 2578 5967 7815 9740
Costão 12-17 7636 7289 7479 8176
Costão 18-20 9899 9513 9538 9967
Costão 21 8694 9600 9011 7652 6642 6080 8050 9498
Costão 22 8522 9653 7800 6476 5579 5354 8268 9900
Costão 23 7579 8677 8112 6611 5427 4828 7236 8843
Costão 24 8469 3668 2569 2722 4022 9541
Costão 25-26 9167 1383 1003 2878 4813
Costão 27-28 5567 7374 5329 3388 1568 1189 6812 8783
Costão 29 4743 6522 5941 3984 2032 492 6074 8035
Costão 30 1379 938 6772 9381 7396 5462 1628 3108 4947
Costão 31-32 2925 2861 7401 9165 7162 5165 1127 2974 4922
Costão 33-34 3486 2883 6675 8019 6036 881 2203 4113
Costão 35 3492 3261 7336 9476 7508 5531 1335 2845 4748
Costão 36 3948 3633 7333 9752 7767 5852 1647 2910 4684
Costão 37 4359 3900 7220 8145 6231 1869 2803 4509
Costão 38 2667 716 5374 8800 6857 1798 2156 3744
Costão 39 3622 5181 6981 8855
Costão 40 8612 9729 8063 6755 5839 5536 8267 9848
Costão 41 9507 8585 7424 6662 6461 9047
Costão 42 8883 7969 7434 7442
Costão 43 9445 7545 6484 5909 5985 9293
Costão 44; 47 7655 6856 6575 6884
Costão 45 7778 6812 6376 6606 9946
Costão 46 9265 8544 8245 8419
Costão 50 5587 7579 4607 2687 1013 1714 7529 9541
Costão 51 3946 5803 6511 4520 2529 560 5488 7480 9492
Costão 52 4015 5809 6600 4594 2605 612 5412 7386 9402
Costão 53 4361 6094 4538 2554 787 5555 7513 9544
Costão 54 4649 6168 7102 5159 3302 1780 5274 7213 9185
Costão 55 4914 6109 8079 6192 4408 2923 4882 6680 8602
Costão 56 3929 4887 9868 9058 7103 5188 3375 3583 5406 7321
Costão 57 3512 4497 9580 9143 7173 5210 3337 3292 5142 7107
Costão 58 3311 3717 8401 8371 6409 4474 2154 3929 5863
Costão 59 2542 3074 8141 8287 6292 4302 1805 3769 5756
Costão 60 2099 2727 8014 8231 8254 6236 4242 1743 3754 5749
Costão 61 1816 2333 7719 8478 6484 4475 1555 3552 5543
102
APÊNDICE 3 - Mapa detalhado e tabela com distâncias nós – costão
D (m) NÓ
Ecossistema 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Costão1 553 1805 3772 5767 7774 9761
Costão2 2926 1618 2195 3858 5757 7705
Costão 3; 48 6205 4470 3072 2657 3550 5096 8781
Costão 4 4181 2854 2520 3624 5277 7105
Costão 5 9999
Costão 6 9638 8097 6800 5910 5622 6042 8360
Costão 7
Costão 8
Costão 9 7298 9291 9435 7609 5880 3841
Costão 10 7144 9117 9341 7445 5623 2879
Costão 11 8610 6603 4622 2633 790 3455
Costão 12-17 8212 6824 5777 5279 5553 6455 9347
Costão 18-20 8919 7998 7516 7550 8092
Costão 21 9576 7806 6187 4873 4110 5248
Costão 22 8385 6586 4972 3730 3348 5436
Costão 23 8997 7132 5356 3782 2839 4432
Costão 24 6773 4813 2817 912 1296 3261 7229
Costão 25-26 5372 3503 1797 1525 3066 4978 8875
Costão 27-28 9311 7317 5336 3433 1647 1301 4882
Costão 29 8093 6155 4257 2457 1519 4290
Costão 30 6875 8851 9860 8045 6264 3668
Costão 31-32 6895 8896 9225 7265 5293 1710
Costão 33-34 6094 8068 8058 6074 2263
Costão 35 6706 8690 9435 7452 5458 1618
Costão 36 6588 8542 9605 7610 5618 1660
Costão 37 6369 8295 9915 7923 5932 1930
Costão 38 5618 7565 9516 9384 7592 4519
Costão 39 1694 806 2540 4489 6469 8471
Costão 40 8637 6852 5220 4003 3546 5458
Costão 41 4748 4473 5765 4748 4473 6217
Costão 42 8805 7324 6144 5462 5469 7350
Costão 43 9573 7781 6139 4736 3932 4044 6500
Costão 44; 47 9161 7484 6016 4961 4563 5031 7588
Costão 45 9526 7788 6201 5027 4385 4633 7096
Costão 46 8876 7554 6643 6245 6472 8466
Costão 50 8983 7132 5335 3851 2962 3246 6192
Costão 51 8789 6855 5002 3316 2234 4085
Costão 52 8914 6854 4954 3182 1947 3858
Costão 53 8611 6625 6659 4697 2859 1474 3773
Costão 54 8958 6975 4957 2987 1058 3097
Costão 55 9735 7715 5734 3738 1755 2316
Costão 56 9294 8885 6885 4886 2889 1149
Costão 57 9070 9056 7048 5066 3098 1154
Costão 58 7833 9821 8319 6315 4342 757
Costão 59 7750 9748 8400 6444 4516 1496
Costão 60 7760 9754 8468 6541 4656 1935
Costão 61 7538 9533 8753 6848 5007 2281
103
APÊNDICE 3 - Mapa detalhado e tabela com distâncias nós – costão
D (m) NÓ
Ecossistema 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Costão1 2483 3010 4499
Costão2 4317 3574 3878
Costão 3; 48 7333 5918 4942
Costão 4 5612 4694 4539
Costão 5 8861 8074 7737
Costão 6 9903 8626 6861 5283
Costão 7 9801 8646 7857
Costão 8 9446 8428 7764
Costão 9 3564 4616 6190 7924 9784
Costão 10 2945 4098 5776 7597
Costão 11 5449 7432 9418 8718 6760
Costão 12-17 7101 5411 4022
Costão 18-20 8804 7339 6156
Costão 21 6683 8346 8942 6998
Costão 22 7130 8982 9776 7810 5832
Costão 23 6089 7925 9838 8591 6612
Costão 24 9214 6965 5040 3199
Costão 25-26 6177 4644 3557
Costão 27-28 6853 8764 9721 7879 6077
Costão 29 6258 8207 8713 6889
Costão 30 3496 4368 5854 7553 9380
Costão 31-32 1530 3150 5034 6997 8960
Costão 33-34 1110 2311 4173 6131 8115
Costão 35 999 2699 4675 6646 8625
Costão 36 567 2432 4433 6404 8417
Costão 37 120 2076 4066 6077 8069
Costão 38 3722 3931 4964 6489 8194
Costão 39 2047 1427 2772
Costão 40 7090 8850 9988 8007 6061
Costão 41 7754 9451 9956 8036 6151
Costão 42 8850 9587 7749 6013
Costão 43 8212 9986 8956 7008 5103
Costão 44; 47 9275 8355 6472 4728
Costão 45 8750 8751 6824 5028
Costão 46 9952 9286 7582 6012
Costão 50 8035 9934 9812 8163 6659
Costão 51 5892 7787 9736 9466 7727
Costão 52 5687 7617 9959 9422 7633
Costão 53 5657 7629 9611 9171 7313
Costão 54 5090 7088 9072 9283 7369
Costão 55 4285 6284 8304 9846 7879
Costão 56 3130 5127 7126 9126 9156
Costão 57 3029 4996 6998 8983 9406
Costão 58 1851 3788 5759 7743 9745
Costão 59 2284 4028 5918 7888 9843
Costão 60 2605 4217 6061 7994 9942
Costão 61 2718 4190 5963 7852 9794
104
APÊNDICE 3 - Mapa detalhado e tabela com distâncias nós – costão
D (m) NÓ
Ecossistema 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
Costão1 6225 8120
Costão2 5010 6581 8342
Costão 3; 48 4654 5216 6391 7883 9587
Costão 4 5210 6460 8024 9750
Costão 5 7888 8560 9590
Costão 6 4072 3642 4237 5523 7139 8921
Costão 7 7494 7676 8358 9396
Costão 8 7612 7977 8792
Costão 9 8681 7214 6061 5446 5493 6244 7460 8967
Costão 10 8395 6837 5560 4828 4864 5654 6950 8519
Costão 11 4827 2967 1571 2026 3692 5618 7540 9582
Costão 12-17 3294 3687 4956 6605 8405
Costão 18-20 5527 5590 6318 7476 8984
Costão 21 5121 3384 2198 2426 3885 5715 7596 9549
Costão 22 3882 2133 1389 2652 4518 6464 8425
Costão 23 4642 2677 944 1618 3535 5474 7449 9453
Costão 24 1747 1965 3570 5429 7386 9359
Costão 25-26 3401 4309 5771 7493 9398
Costão 27-28 4472 3310 3175 4113 5658 7418 9292
Costão 29 5302 4029 3485 4065 5353 6966 8786
Costão 30 9084 7551 6352 5554 5478 6074 7187 8642
Costão 31-32 9681 7847 6098 4519 3476 3403 4384 5868 7604 9444
Costão 33-34 8551 6737 5057 3690 3118 3719 5101 6786 8613
Costão 35 9809 7904 6067 4387 3132 2845 3821 5383 7161 9034
Costão 36 7969 6102 4330 2876 2432 3376 5006 6844 8723
Costão 37 8200 6290 4454 2876 2096 2947 4573 6427 8316
Costão 38 8728 7345 6232 5689 5815 6605 7776 9291
Costão 39 4637 6570 8569
Costão 40 4154 2409 1558 2631 4404 6329 8274
Costão 41 4409 2960 2492 3403 4994 6786 8712
Costão 42 4501 3514 3525 4526 6044 7783 9629
Costão 43 3340 1996 2212 3708 5578 7477 9425
Costão 44; 47 3238 2516 3267 4808 6606 8434
Costão 45 3401 2406 2866 4307 6054 7938 9850
Costão 46 4823 4262 4572 5632 7103 8808
Costão 50 5842 4896 5129 6000 7342 8933
Costão 51 6156 4868 4194 4425 5434 6886 8586
Costão 52 6001 4646 3904 4088 5130 6613 8353
Costão 53 5641 4222 3408 3693 4861 6469 8238
Costão 54 5537 3850 2658 2711 3949 5639 7493 9398
Costão 55 5953 4065 2374 1663 2803 4575 6484 8441
Costão 56 7209 5337 3636 2402 2516 3862 5595 7496 9407
Costão 57 7505 5668 4007 2829 2791 3954 5605 7445 9357
Costão 58 8716 6839 5071 3551 2728 3208 4616 6327 8173
Costão 59 8970 7176 5503 4163 3483 3888 5110 6776 8484
Costão 60 9130 7378 5784 4514 3923 4286 5424 6955 8684
Costão 61 9457 7751 6171 4914 4282 4514 5516 6987 8651
105
APÊNDICE 3 - Mapa detalhado e tabela com distâncias nós - costão
D (m) NÓ
Ecossistema 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
Costão1 4446 4790 5833 7265 8924
Costão2 6068 5573 5755 6587 7853 9351
Costão 3; 48 8738 7590 6860 6663 7041 7940 9233
Costão 4 7318 6622 6534 6992 7987 9280
Costão 5 7185 6189 5742 5955 6800 8054
Costão 6 7995 6050 4125 2417 1613 2697 4461
Costão 7 8400 6974 5958 5495 5737 6615 7908
Costão 8 7894 6648 5838 5516 6101 7134 8520
Costão 9 8072 7888
Costão 10 9652 8322 7347
Costão 11 9251 7434 5729 4317 3527 3756
Costão 12-17 6429 4503 2653 1304 2152 3914 5852
Costão 18-20 7696 5978 4520 3559 3645 4670 6178
Costão 21 8701 6664 4698 2685 719 1319
Costão 22 9686 7723 5696 3728 1794 718 2420
Costão 23 8671 6676 4709 2819 1341 1869
Costão 24 7645 5978 4492 3629 3744 4819 6296
Costão 25-26 7474 6207 5471 5369 5949 7080 8550
Costão 27-28 8856 7299 6011 5223 5128 5768
Costão 29 9680 8095 6770 5815 5473 5888
Costão 30 9100 8082
Costão 31-32 8878 7362 6149
Costão 33-34 9476 7873 6466
Costão 35 8824 7206 5881
Costão 36 8778 7135 5655
Costão 37 8914 7203 5676
Costão 38 8973
Costão 39 3663 3357 4130 5559 7242 9075
Costão 40 9877 7869 5884 3880 1923 509 2187
Costão 41 9676 7691 5662 3702 1724 564 2406
Costão 42 9078 7110 3273 3281 1674 1724 3333
Costão 43 8765 6761 4786 2785 792 1236 3262
Costão 44; 47 7962 5960 3999 2029 577 2111 4092
Costão 45 8464 6440 4447 2463 559 1632 3595
Costão 46 8579 6678 4814 3197 2263 2815 4358
Costão 50 9485 8222 7315 6887 7050 7727
Costão 51 8959 7623 6671 6156 6331
Costão 52 8793 7466 6410 5884 6023
Costão 53 8845 7008 5937 5412 5604
Costão 54 9992 8263 6693 5367 4588 4609
Costão 55 8533 6783 5206 4026 3651
Costão 56 9833 8050 6429 5115 4312
Costão 57 8406 6834 5543 4738
Costão 58 9531 7846 6365 5227
Costão 59 9917 8317 6945 5920
Costão 60 8616 7298 6361
Costão 61 8992 7672 6709
106
APÊNDICE 3 - Mapa detalhado e tabela com distâncias nós – costão
D (m) NÓ
Ecossistema 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
Costão1
Costão2
Costão 3; 48
Costão 4
Costão 5
Costão 6 6376 8346
Costão 7 9436
Costão 8
Costão 9 7429 7444 8014 9012
Costão 10 6804 6821 7402 8441 9709
Costão 11 4886 6430 8188
Costão 12-17 7805 9795
Costão 18-20 7941 9766
Costão 21 3332 5321 7311 9324
Costão 22 4366 6339 8346
Costão 23 3639 5576 7534 9526
Costão 24 8051 9873
Costão 25-26
Costão 27-28 6939 8445
Costão 29 6810 8160 9735
Costão 30 7525 7452 7923 8819
Costão 31-32 5389 5347 5989 7194 8651
Costão 33-34 5476 5109 5497 6514 7901 9507
Costão 35 4992 4826 5467 6648 8155 9861
Costão 36 4659 4388 4986 6227 7766 9485
Costão 37 4518 4086 4600 5778 7306 9044
Costão 38 8112 7694 7788 8378 9364
Costão 39
Costão 40 4176 6158 8144
Costão 41 4376 6337 8368
Costão 42 5195 7146 9135
Costão 43 5236 7239 9242
Costão 44; 47 6055 8098
Costão 45 5581 7605 9597
Costão 46 6141 8042 9969
Costão 50 8814
Costão 51 7067 8258 9698
Costão 52 6768 7960 9427
Costão 53 6441 7700 9217
Costão 54 5430 6766 8359
Costão 55 4300 5613 7263 9042
Costão 56 4377 5286 6643 8304
Costão 57 4725 5532 6788 8333
Costão 58 4716 5024 5991 7405 9047
Costão 59 5496 5742 6618 7920 9483
Costão 60 5916 6183 7001 8257 9751
Costão 61 6283 6436 6165 8352 9790
107
APÊNDICE 3 - Mapa detalhado e tabela com distâncias nós - costão
D (m) NÓ
Ecossistema 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
Costão1 6455 6687 7473 8656
Costão2 7975 7557 7717 8361 9355
Costão 3; 48 9333 8806 8674 8985 9664
Costão 4 9124 8590 8506 8906 9681
Costão 5 5707 4378 3747 4078 5228 6789 8542
Costão 6 7803 5824 3831 1857 460 2230 4210 6186
Costão 7 7231 5554 4205 3501 3868 5080 6698 8439
Costão 8 6642 5078 3932 3624 4348 5700 7360 9165
Costão 9 9784 9384
Costão 10 9215 8767
Costão 11 8557 7140 6065 5475 5643 6444
Costão 12-17 6339 4368 2407 763 1843 3718 5710 7710
Costão 18-20 7028 5098 3215 1730 1857 3468 5323 7274
Costão 21 8902 6977 5074 3318 2039 2313 3847
Costão 22 8149 6283 4536 3125 2678 3517 5069
Costão 23 9140 7311 5606 4129 3263 3497 4747
Costão 24 8753 7326 6217 5593 5665 6413 7613 9070
Costão 25-26 9034 8036 7405 7344 7791 8703 9942
Costão 27-28 8816 7776 7177 7100 7612 8526
Costão 29 9598 8484 7759 7506 7755 8496
Costão 30 9976 9535
Costão 31-32 8931 7905 7371
Costão 33-34 9292 8156 7386
Costão 35 8699 7591 6948
Costão 36 9956 8947 7336 6587
Costão 37 9998 8507 7249 6376
Costão 38
Costão 39 5535 5338 5855 6940 8361 9989
Costão 40 8228 6364 4595 3076 2473 3267 4812
Costão 41 9765 7810 5867 3980 2259 1591 2796 4600
Costão 42 8995 7022 5015 3027 1187 1192 3083 5052
Costão 43 9025 7095 5248 3519 2312 2470 3884 5661
Costão 44; 47 8072 6112 4175 2417 1438 2494 4310 6204
Costão 45 8548 6630 4720 2927 1687 2262 3910 5801
Costão 46 8283 6278 4290 2289 349 1752 3732 5738
Costão 50 9972 9239 8903 9011 9545
Costão 51 9306 8536 8165 8301 8883
Costão 52 9104 8251 7873 7971 8578
Costão 53 9807 8653 7780 7405 7521 8175
Costão 54 9504 8166 7130 6561 6581 7178
Costão 55 9541 8025 6734 5887 5651 6065
Costão 56 9238 7874 6849 6259 6325
Costão 57 9650 8308 7276 6710 6701
Costão 58 9205 7953 7076 6723
Costão 59 9740 8604 7809 7481
Costão 60 8979 8251 7942
Costão 61 9380 8605 8260
108
APÊNDICE 3 - Mapa detalhado e tabela com distâncias nós - costão
D (m) NÓ
Ecossistema 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
Costão1
Costão2
Costão 3; 48
Costão 4
Costão 5
Costão 6 8182
Costão 7
Costão 8
Costão 9 9425 9881
Costão 10 8782 9241
Costão 11 7685 9229
Costão 12-17 9668
Costão 18-20 9249
Costão 21 5642 7581 9519
Costão 22 6852 8740
Costão 23 6330 8126 9975
Costão 24
Costão 25-26
Costão 27-28 9765
Costão 29 9644
Costão 30 9455 9835
Costão 31-32 7335 7803 8761
Costão 33-34 7100 7401 8174 9327
Costão 35 6828 7281 8215 9463
Costão 36 6400 6816 7781 9050
Costão 37 6098 6440 7328 8608
Costão 38 9681 9778
Costão 39
Costão 40 6599 8498
Costão 41 6529 8475
Costão 42 7061 9053
Costão 43 7552 9490
Costão 44; 47 8165
Costão 45 7731 9697
Costão 46 7726 9731
Costão 50
Costão 51 9839
Costão 52 9510
Costão 53 9222
Costão 54 8235 9587
Costão 55 7074 8426
Costão 56 6963 8021 9453
Costão 57 7265 8288 9587
Costão 58 6936 7657 8820
Costão 59 7675 8359 9424
Costão 60 8098 8766 9788
Costão 61 8376 8962 9946
109
APÊNDICE 3 -Mapa detalhado e tabela com distâncias nós - costão
D (m) NÓ
Ecossistema 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
Costão1 8463 8615 9249
Costão2 9886 9545 9679
Costão 3; 48
Costão 4
Costão 5 4660 2909 1768 2390 406 5912 7864
Costão 6 8177 6283 4503 3006 2406 3249 4822
Costão 7 6497 4572 2758 1502 2240 3965 5868
Costão 8 5812 3922 2236 1672 2900 4664 6621
Costão 9
Costão 10
Costão 11 9947 8784 7919 7501 7613
Costão 12-17 6897 5104 3565 2688 3162 4523 6270
Costão 18-20 6890 4889 2927 1013 1235 3148 5162
Costão 21 9536 7737 6126 4760 4015 4146
Costão 22 8982 7356 5956 4966 4662 5263
Costão 23 8397 6929 5831 5236 5413
Costão 24 8971 8046 7615 7649 8205 9188
Costão 25-26 9878 9431 9352 9687
Costão 27-28 9175 9100 9484
Costão 29 9691 9495 9714
Costão 30
Costão 31-32 9813
Costão 33-34 9941
Costão 35 9447
Costão 36 9163
Costão 37 8988
Costão 38
Costão 39 7492 7361 7710 8569 9766
Costão 40 9033 7368 5908 4825 4440 4947
Costão 41 8454 6681 5088 3913 3558 4245
Costão 42 9367 7451 5624 3951 2803 2810 4007
Costão 43 9701 7913 6340 5004 4199 4345 5267
Costão 44; 47 8626 6891 5247 3993 3361 4016 5329
Costão 45 9194 7375 5701 4368 3637 3944 5105
Costão 46 8463 6502 4612 2869 1785 2466 4124
Costão 50
Costão 51
Costão 52 9922 9945
Costão 53 9729 9421 9480
Costão 54 9837 8996 8534 8550
Costão 55 9513 8487 7819 7633
Costão 56 9524 8671 8239
Costão 57 9973 9136 8671
Costão 58 9707 9007
Costão 59 9749
Costão 60
Costão 61
110
APÊNDICE 3 - Mapa detalhado e tabela com distâncias nós - costão
D (m) NÓ
Ecossistema 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
Costão1
Costão2
Costão 3; 48
Costão 4
Costão 5 9826
Costão 6 6640 8523
Costão 7 7820 9794
Costão 8 8574
Costão 9
Costão 10
Costão 11 8220 9251
Costão 12-17 8141
Costão 18-20 7140 9144
Costão 21 5137 6616 8312
Costão 22 6343 7833 9517
Costão 23 6249 7544 9064
Costão 24
Costão 25-26
Costão 27-28
Costão 29
Costão 30
Costão 31-32 9341 9312 9709
Costão 33-34 9320 9109 9332 9956
Costão 35 8903 8811 9168 9918
Costão 36 8556 8392 8739 9457
Costão 37 8340 8109 8350 9098
Costão 38
Costão 39
Costão 40 6078 7590 9293
Costão 41 5594 7264 9054
Costão 42 5657 7479 9408
Costão 43 6686 8348
Costão 44; 47 6996 8849
Costão 45 6640 8372
Costão 46 5994 7919 9888
Costão 50
Costão 51
Costão 52
Costão 53
Costão 54 9040
Costão 55 7982 8759 9865
Costão 56 8275 8800 9674
Costão 57 9664 9107
Costão 58 8715 8877 9473
Costão 59 9486 9642
Costão 60 9937
Costão 61
111
APÊNDICE 3 - Mapa detalhado e tabela com distâncias nós - costão
D (m) NÓ
Ecossistema 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110
Costão1
Costão2
Costão 3; 48
Costão 4
Costão 5 4339 2348 463 3670 5683 7679
Costão 6 8974 7300 5821 4405 4933 6091
Costão 7 6326 4355 2380 1753 3710 5700
Costão 8 5577 3584 1631 2449 4436 6432
Costão 9
Costão 10
Costão 11 9814 9486 9572
Costão 12-17 7912 6374 5242 4945 5953 7344
Costão 18-20 7336 5502 3849 2769 4010 5716
Costão 21 8932 6501 6006 6065
Costão 22 8790 8738 6871 6671 7057
Costão 23 9739 7665 7236 7361
Costão 24 9973 9642
Costão 25-26
Costão 27-28
Costão 29
Costão 30
Costão 31-32
Costão 33-34
Costão 35
Costão 36
Costão 37
Costão 38
Costão 39 9468 9332 9637
Costão 40 8733 6741 6452 6789
Costão 41 9444 7918 5777 5564 6027
Costão 42 8381 6789 4720 4752 5543
Costão 43 9129 7785 6184 6285 6934
Costão 44; 47 9546 7929 6611 5368 5781 6790
Costão 45 8574 7169 5654 5827 6668
Costão 46 9141 7287 5662 3772 4128 5318
Costão 50
Costão 51
Costão 52
Costão 53
Costão 54
Costão 55 9783 9635
Costão 56
Costão 57
Costão 58
Costão 59
Costão 60
Costão 61
112
APÊNDICE 3 - Mapa detalhado e tabela com distâncias nós - costão
D (m) NÓ
Ecossistema 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120
Costão1
Costão2
Costão 3; 48
Costão 4
Costão 5
Costão 6 9248
Costão 7 9672
Costão 8
Costão 9
Costão 10
Costão 11
Costão 12-17
Costão 18-20 9446
Costão 21 7962 9407
Costão 22 9173
Costão 23 9056
Costão 24
Costão 25-26
Costão 27-28
Costão 29
Costão 30
Costão 31-32
Costão 33-34
Costão 35
Costão 36
Costão 37
Costão 38
Costão 39
Costão 40 8922
Costão 41 8400
Costão 42 8413
Costão 43 9488
Costão 44; 47 9735
Costão 45 9418
Costão 46 8591
Costão 50
Costão 51
Costão 52
Costão 53
Costão 54
Costão 55
Costão 56
Costão 57
Costão 58
Costão 59
Costão 60
Costão 61
113
APÊNDICE 3 - Mapa detalhado e tabela com distâncias nós - costão
D (m) NÓ
Ecossistema 121 122 123 124 125
Costão1
Costão2
Costão 3; 48
Costão 4
Costão 5 7992
Costão 6 8672 7640 8869
Costão 7 6806 4993 6201 8078 7771
Costão 8 6059 4311 6847 8756 7108
Costão 9
Costão 10
Costão 11
Costão 12-17 9220 7950 8727
Costão 18-20 8235 6637 6823 8434 9477
Costão 21 8043 8596
Costão 22 8989 9669
Costão 23 9320 9799
Costão 24
Costão 25-26
Costão 27-28
Costão 29
Costão 30
Costão 31-32
Costão 33-34
Costão 35
Costão 36
Costão 37
Costão 38
Costão 39
Costão 40 8734 9396
Costão 41 7899 8710
Costão 42 9628 7271 8301
Costão 43 8757 8804 9677
Costão 44; 47 9391 8462 9608
Costão 45
Costão 46 8519 6841 8114
Costão 50
Costão 51
Costão 52
Costão 53
Costão 54
Costão 55
Costão 56
Costão 57
Costão 58
Costão 59
Costão 60
Costão 61
114
APÊNDICE 3 - Mapa detalhado e tabela com distâncias nós - mangue
LEGENDA: Numeração mangue 8
115
APÊNDICE 3 - Mapa detalhado e tabela com distâncias nós - mangue
D (m) NÓ
Ecossiste
ma 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Mangue 2-
4;8
19
68
37
78
96
77
84
45
64
55
44
77
25
38
37
16
56
68
76
52
96
46
88
54
70
06
52
40
37
23
32
78
Mangue 5 77
76
89
12
69
69
50
97
33
60
Mangue 6 45
32
99
67
80
01
59
90
40
05
20
20
18
4
Mangue 7;
9; 21
81
20
23
53
80
69
60
74
41
10
21
71
79
0
21
29
Mangue
10-15
Mangue
16
Mangue
17; 20
40
50
22
14
43
38
84
83
37
32
32
49
38
99
52
84
69
73
87
69
94
59
65
15
Mangue
18
70
66
50
73
92
2
54
41
36
68
22
16
22
11
35
31
53
34
81
20
Mangue
19
10
00
21
78
80
01
86
17
67
69
50
52
35
56
49
64
66
40
84
81
94
75
78
60
64
41
50
09
D (m) NÓ
Ecossiste
ma 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
Mangue 2-
4;8
46
46
62
86
81
23
96
88
80
33
65
37
54
14
48
74
51
18
60
44
74
14
90
23
Mangue 5 86
85
66
76
46
89
26
80
67
2
89
12
69
69
50
97
Mangue 6 82
00
62
47
43
97
26
68
18
03
27
01
88
63
71
00
55
10
43
02
Mangue 7;
9; 21
85
04
66
41
48
93
34
52
27
97
34
25
48
56
93
45
76
95
62
60
51
93
47
90
Mangue
10-15
Mangue
16
97
41
78
73
Mangue
17; 20
55
69
52
41
56
82
67
09
80
99
96
93
93
11
82
08
74
79
72
50
75
63
83
54
95
25
Mangue
18
64
72
50
63
41
43
41
11
49
61
63
43
80
06
92
79
78
53
67
40
60
87
60
82
66
88
Mangue
19
53
42
63
50
77
49
93
79
92
75
80
90
72
91
70
10
72
56
80
18
91
94
114
116
APÊNDICE 3 - Mapa detalhado e tabela com distâncias nós - mangue
D (m) NÓ
Ecossistem
a 41 42 43
4
4
4
5
4
6 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
Mangue 2-
4;8
93
81
81
48
72
72
68
71
70
48
77
56
88
57
Mangue 5 33
43
21
08
24
09
77
86
61
52
48
20
40
62
42
17
51
85
Mangue 6 38
38
43
12
98
78
83
71
70
35
61
34
58
03
61
42
70
48
83
71
Mangue 7;
9; 21
51
88
62
21
76
51
90
97
78
95
70
96
67
82
70
75
78
92
90
52
Mangue
10-15
98
92
81
73
Mangue 16 92
67
73
10
53
25
92
69
72
66
53
09
33
32
Mangue
17; 20
94
39
92
59
95
10
Mangue 18 77
58
91
66
94
77
85
77
80
76
80
41
85
24
93
98
Mangue 19 98
70
92
26
89
91
91
95
98
11
D (m) NÓ
Ecossistem
a 61 62 63
6
4
6
5
6
6 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
Mangue 2-
4;8
91
61
88
72
89
86
95
74
Mangue 5 66
51
83
18
89
65
76
16
65
68
60
35
61
36
68
53
80
10
Mangue 6 99
15
98
45
87
68
80
63
78
15
80
75
87
79
98
41
Mangue 7;
9; 21
96
77
90
34
87
90
90
13
96
45
Mangue
10-15
66
32
54
05
91
47
72
33
53
83
Mangue 16 14
76
11
46
96
64
77
63
59
09
43
09
31
06
Mangue
17; 20
Mangue 18
Mangue 19
115
117
APÊNDICE 3 - Mapa detalhado e tabela com distâncias nós - mangue
D (m) NÓ
Ecossistema 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
Mangue 2-
4;8
Mangue 5 945
0
925
5
844
8
803
9
812
1
865
0
Mangue 6 982
6
Mangue 7;
9; 21
Mangue 10-
15
379
5
273
7
292
9
878
0
672
7
Mangue 16 296
3
401
6
554
2
870
9
708
5
581
6
Mangue 17;
20
Mangue 18
Mangue 19
D (m) NÓ
Ecossistema 101 102 103 104 10
5
10
6
10
7
10
8
10
9
11
0
11
1
11
2
11
3
11
4
11
5 116 117 118 119 120
Mangue 2-
4;8
Mangue 5 961
3
Mangue 6
Mangue 7;
9; 21
Mangue 10-
15
479
9
283
3
101
2
141
8
883
1
690
3
485
6
Mangue 16 499
8
490
2
563
0
679
4
993
0
860
6
756
1
696
7
Mangue 17;
20
Mangue 18
Mangue 19
Os nós 121 a 125 não apresentaram distâncias úteis ao icostão.
115
118
APÊNDICE 3 - Mapa detalhado e tabela com distâncias nós - praia
Legenda: Numeração praia 8
118
119
APÊNDICE 3 - Mapa detalhado e tabela com distâncias nós - praia
Legenda: Numeração praia 8
120
APÊNDICE 3 - Mapa detalhado e tabela com distâncias nós - praia
D (m) NÓ
Ecossistema 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Praia 1 3133 5117 7110 9107
Praia 2 1397 3376 5376 7377
Praia 3 9655 732 1653 3591 5576
Praia 4 7288 9276 3027 1446 1731 3460 9308
Praia5 3818 5745 6466 4471 2501 872 5606 7634 9635
Praia6 4381 6210 6167 4166 2206 248 5822 7823 9824
Praia 7
Praia 8
Praia 9
Praia 10
Praia 11; 49 4217 5812 7086 5116 3172 1412 5082 7034 9030
Praia 12
Praia 13a
Praia 13b
Praia 14
Praia 15
Praia 16; 18 3980 5782 6584 4585 587 591 5438 7420 9419
Praia 17
Praia 19 2977 4861 7335 5365 3384 1494 4737 6733 8720
Praia 20-22 1695 3563 9492 8635 6674 4689 2771 3602 5545 7499 9486
Praia 23; 24 741 2244 8182 9959 7970 6010 4073 2495 4302 6254 8210
Praia 25; 28 1520 1957 7518 8639 6626 4667 1526 3449 5423 7385 9421
Praia 26; 27; 31 1261 1425 7157 8961 6998 5021 1595 3306 5213 7189 9178
Praia 29; 48 2962 3535 8458 8119 6137 4173 2158 4024 6008 7988 9975
Praia 30 9991 8175
Praia 32-34 3034 2832 7243 9331 7336 5347 1016 2797 4780 6743 8739
Praia 35 3793 3343 7035 9887 7914 5972 1356 2560 4396 6331 8300
Praia 36 4109 3724 7315 9869 7910 5984 1744 2846 4619 6522 8466
Praia 37; 38 7055 5070 1040 5293 3447 1951 1889 3369
Praia 39; 45 9959 7768 6797 6336 6484 9788
Praia 40 9122 7921 6714 5999 5890 8868
Praia 41 8993 8497 7228 6370 6026 8523
Praia 42 9926 8545 6510 6880 6798 9537
Praia 43; 46 8957 8196 7877 8062
Praia 44 8194 7461 7248 7513
Praia 47 2946 3514 8466 8136 6146 4194 2146 4062 6000 7989 9969
Praia 50-52 3713 4680 9709 9099 7145 5219 3356 3434 5259 7211 9166
Praia 53 1884 1847 7133 9725 7898 6179 3705 4648 6123 7836 9650
121
APÊNDICE 3 - Mapa detalhado e tabela com distâncias nós - praia
D (m) NÓ
Ecossistema 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Praia 1 1719 1826 3418 5296 7240 9209
Praia 2 3331 2191 2542 4008 5801 7697
Praia 3 5149 3559 2610 3010 4380 6114 9890
Praia 4 7489 5751 4246 3311 3445 4565 7908 9773
Praia5 8836 6965 5188 3634 2782 4503 6226 8067 9982
Praia6 8394 6477 4578 2866 1846 4247 6085 8044
Praia 7
Praia 8
Praia 9
Praia 10
Praia 11; 49 9084 7091 5123 3203 1437 3156 5087 7043 9040
Praia 12 9644 9479 9736
Praia 13a
Praia 13b
Praia 14
Praia 15
Praia 16; 18 8803 6890 4987 3246 2048 3946 5781 7655 9621
Praia 17
Praia 19 9702 7797 5972 4300 3036 3844 5431 7236 9116
Praia 20-22 9122 7250 5520 4002 3383 4597 6231 8033 9931
Praia 23; 24 8519 6725 5077 3272 3898 5269 6941 8772
Praia 25; 28 8999 7113 5287 2670 2929 5257 5983 7870
Praia 26; 27; 31 9428 7581 5799 3236 3316 4393 5984 7761
Praia 29; 48 8152 6156 4195 1058 2202 4071 6024 8000
Praia 30 6508 9401
Praia 32-34 9386 7406 5443 1802 1430 2994 4865 6820
Praia 35 9840 7827 5857 1926 707 2291 4245 6229
Praia 36 9719 7725 5714 1724 375 2302 4288 6280
Praia 37; 38 5226 7917 6191 4722 3790 3739
Praia 39; 45 9555 7835 6260 5005 4358 4571 6963 8613
Praia 40 8264 6556 5084 4102 3926 6083 7733 9501
Praia 41 8945 7218 5687 4493 4051 5696 7248 8990
Praia 42 8667 7082 5757 4907 4792 6677 8228 9924
Praia 43; 46 8592 7268 6295 5885 6131 8182 9701
Praia 44 9462 7882 6529 5561 5230 5641 8029 9625
Praia 47 8133 6162 4196 1061 2189 4073 6018 7986
Praia 50-52 8972 6982 4976 2994 1103 3061 5062 7030 9041
Praia 53 8983 7518 5674 5661 6319 7458 8914
122
APÊNDICE 3 - Mapa detalhado e tabela com distâncias nós - praia
D (m) NÓ
Ecossistema 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
Praia 1 3587 3635 4644 6159 7893 9731
Praia 2 4881 4180 4363 5349 6797 8473
Praia 3 6375 5193 4597 4834 5799 7189 8826
Praia 4 8540 7065 5913 5260 5358 6131 7400 8916
Praia5 9643 7990 6467 5311 4749 4988 5943 7311
Praia6 9050 7290 5691 4442 3863 4274 5415 6972
Praia 7 9642 9170 9078 9463
Praia 8
Praia 9
Praia 10 9250 8279 7695 7623 8068 8954
Praia 11; 49 9498 7645 5863 4262 3189 3177 4236 5819
Praia 12 9437 8362 7672 7486 7808 8590 9747
Praia 13a
Praia 13b
Praia 14 9492
Praia 15
Praia 16; 18 9451 7683 6058 4721 4019 4224 5247 6714
Praia 17
Praia 19 8706 7106 5776 4912 4790 5462 6681
Praia 20-22 9948 8299 6839 5676 5086 5274 6101
Praia 23; 24 9474 7900 6544 5567 5281 5690
Praia 25; 28 9738 9764 8072 6503 5302 4659 4794
Praia 26; 27; 31 9608 8578 7083 5887 5197 5235
Praia 29; 48 9985 8623 6791 5080 3689 3056 3615
Praia 30 7474 5574 3785
Praia 32-34 9857 7994 6220 4649 3490 3343
Praia 35 8218 8265 6407 4655 3212 2685
Praia 36 8290 9993 8047 6159 4352 2847 2287
Praia 37; 38 4665 6136 7851 9017 7548
Praia 39; 45 6912 5084 3422 2378 2749 4186 5943 7830
Praia 40 9506 7550 5630 3799 2295 2002 3269 5043 6845
Praia 41 8243 6332 4477 2843 2028 2861 4512 6343
Praia 42 9685 7759 5936 4269 3027 2844 3877 5471 7265
Praia 43; 46 9112 7372 5754 4479 3896 4258 5388 6900 8668
Praia 44 8526 6729 5055 3752 3243 3854 5229 6901 8734
Praia 47 9980 8622 6796 5082 3672 3050 3607
Praia 50-52 9286 7382 5540 3835 2638 2645 3884
Praia 53 9103 8166 7651 7642
123
APÊNDICE 3 - Mapa detalhado e tabela com distâncias nós - praia
D (m) NÓ
Ecossistema 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48
Praia 1 5546 5577 6281 7471 8955
Praia 2 6670 6167 6293 7012 8171
Praia 3 7935 7034 6612 6773 7478
Praia 4 9898 8667 7726 7268 7301
Praia5 8944 9290 8044 7147
Praia6 8965 8492 7184 6252
Praia 7 7803 7184 7094 7560 8478
Praia 8 8594 8382 8684 9363
Praia 9 9742 9830
Praia 10 7676 6473 5710 5640 6248
Praia 11; 49 7598 9472 8621 7097 5852
Praia 12 7958 6630 5759 5479 5907
Praia 13a 9002 7807 7001 6701
Praia 13b
Praia 14 9124 9182 9667
Praia 15 9429 9212 9426
Praia 16; 18 8418 8867 7508 6502
Praia 17 9872 8775
Praia 19 8193 9900 9930 8573 7496
Praia 20-22 7425 8990 9653 8432
Praia 23; 24 6704 8072 9669 9348
Praia 25; 28 5697 7081 8676 9356
Praia 26; 27; 31 5987 7221 8755 9845
Praia 29; 48 4979 6671 8498 9517 7895
Praia 30 9170 7181 5175 3169 1164
Praia 32-34 4232 5737 7454 9000
Praia 35 3435 4965 6721 8600 9111
Praia 36 3208 4852 6684 8569 8815
Praia 37; 38 6398 5721 5711 6356 7507 8948
Praia 39; 45 9766 8525 6539 4535 2536 614
Praia 40 8888 9318 7313 5329 3324 1320
Praia 41 8278 9979 7980 5982 3983 1985
Praia 42 9169 9283 7296 5317 3355 1481
Praia 43; 46 8464 6535 4660 2943 1880
Praia 44 8009 6029 4104 2268 1256
Praia 47 4964 6641 8499 9533 7903
Praia 50-52 5583 7446 9352 9995 8250 6660
Praia 53 8141 9065
124
APÊNDICE 3 - Mapa detalhado e tabela com distâncias nós - praia
D (m) NÓ
Ecossistema 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
Praia 1
Praia 2 9610
Praia 3 8629
Praia 4 7886 8910
Praia5 6758 6934 7629 8764
Praia6 5843 6134 6994 8245 9729
Praia 7 9741
Praia 8
Praia 9
Praia 10 7300 8772
Praia 11; 49 5127 5111 5833 7081 8591
Praia 12 6928 8289 9875
Praia 13a 7010 7815 9013
Praia 13b
Praia 14 9768 8518 7587 7120 7195 7805 8830
Praia 15 9362 8232 7476 7201 7484 8240
Praia 16; 18 5989 6126 6872 8045 9516
Praia 17 9904 8365 7080 6168
Praia 19 6856 6783 7251 8204 9497
Praia 20-22 7518 7077 7200 7839 8909
Praia 23; 24 8234 7503 7271 7579 8362 9519
Praia 25; 28 8069 7115 6636 6752 7431 8529 9893
Praia 26; 27; 31 8660 7691 7186 7216 7784 8774
Praia 29; 48 6487 5461 5055 5411 6404 7792 9404 7351
Praia 30 9369 7434 5521 3707 2256 2093
Praia 32-34 7454 6210 5421 5311 5925 8525
Praia 35 7451 6025 5013 4680 5160 6282 7760 9433
Praia 36 7151 5651 4608 4309 4867 6050 7601 9326
Praia 37; 38 9127 8201 7689 7677 8169 9094
Praia 39; 45 1490 3498 5481 7486 9472
Praia 40 717 2676 4681 6686 8671
Praia 41 38 2012 4010 6026 8007
Praia 42 1038 2840 4792 6768 8752
Praia 43; 46 2571 4170 6018 7976 9917
Praia 44 2418 4282 6214 8202
Praia 47 6489 5467 5058 5412 6407 7790 9394
Praia 50-52 5315 4530 4545 5364 6711 8313
Praia 53 9638 9631
125
APÊNDICE 3 - Mapa detalhado e tabela com distâncias nós - praia
D (m) NÓ
Ecossistema 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72
Praia 1 7527 7550 8092 9040
Praia 2 8529 8163 8260 8825 9764
Praia 3 9675 8922 8609 8730 9306
Praia 4 9617 9241 9290 9761
Praia5 9792 9052 8734 8889 9472
Praia6 9986 8878 8133 7862 8067 8739 9753
Praia 7 6047 5234 5115 5744 6892 8390
Praia 8 6636 6366 6752 7633 8880
Praia 9 7749 7860 8430 9434
Praia 10 6389 4855 3811 3650 4479 5933 7607 9437
Praia 11; 49 9922 8639 7646 7094 7086 7626 8613 9906
Praia 12 6744 5139 3897 3487 4136 5477 7131 8941
Praia 13a 9268 7619 6177 5120 4716 5127 6188 7632 9297
Praia 13b 9728 8251 7033 6225 6011 6444 7408
Praia 14 8435 6937 5770 5139
Praia 15 9373
Praia 16; 18 9175 8364 7977 8083 8647 9628
Praia 17 5832 6152
Praia 19 9341 8852 8764 9140 9918
Praia 20-22 9432 9075 9166
Praia 23; 24 9467 9280 9504
Praia 25; 28 9770 8998 8626 8714 9241
Praia 26; 27; 31 9570 9162 9184 9652
Praia 29; 48 9303 8142 7351 7054 7314 8076
Praia 30 3409 5190
Praia 32-34 8972 7961 7364 7283 7734
Praia 35 8842 7666 6896 6678 7028
Praia 36 9963 8501 7301 6509 6282 6677
Praia 37; 38
Praia 39; 45 8683 6743 4825 3024 1751 2233 3866 5723 7665 9634
Praia 40 9558 7610 5710 3935 2487 2219 3422 5133 7010 8923
Praia 41 8222 6295 4448 2791 1962 2822 4480 6343 8261
Praia 42 9366 7395 5415 3508 1821 1459 3007 4893 6840 8840
Praia 43; 46 8258 6265 4241 2250 314 1742 3732 5724 7749 9741
Praia 44 7952 5947 3954 2040 775 2249 4169 6144 8146
Praia 47 9304 8137 7332 7067 7324 8095
Praia 50-52 9488 8125 7087 6510 6521 7116 8167
Praia 53
126
APÊNDICE 3 - Mapa detalhado e tabela com distâncias nós - praia
D (m) NÓ
Ecossistema 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84
Praia 1 9517
Praia 2
Praia 3
Praia 4
Praia5
Praia6
Praia 7 4493
Praia 8 4727
Praia 9 5757
Praia 10 5525
Praia 11; 49
Praia 12 5965
Praia 13a 8446
Praia 13b 8741
Praia 14 5243 6053 7328 8886
Praia 15 9555 7944 6569 5597 5206 5575 6559 7920 9541
Praia 16; 18
Praia 17 8871 7101 554 4319 3825 4308 5527 7093
Praia 19
Praia 20-22
Praia 23; 24
Praia 25; 28
Praia 26; 27; 31
Praia 29; 48 9216
Praia 30 9976 8171 6498 5048 4103 4019 4834 6220 7877 9668
Praia 32-34 8657
Praia 35 7884 9106
Praia 36 7598 8883
Praia 37; 38 9690 9681
Praia 39; 45
Praia 40
Praia 41
Praia 42 9827
Praia 43; 46 8533
Praia 44 8363
Praia 47 9207
Praia 50-52 9538
Praia 53
127
APÊNDICE 3 - Mapa detalhado e tabela com distâncias nós - praia
D (m) NÓ
Ecossistema 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96
Praia 1 9535 9963
Praia 2
Praia 3
Praia 4
Praia5
Praia6 9843
Praia 7 3329 3158 4095 5579 7349 9207
Praia 8 4400 4910 6030 7575 9301
Praia 9 5898 6696 7883 9366
Praia 10 3644 2053 1736 3158 4997 6920 8880
Praia 11; 49 9501 9080 9064 9490
Praia 12 4063 2311 1502 2669 4483 6399 8352
Praia 13a 6589 4829 3374 2721 3384 4843 6604 8462
Praia 13b 8642 6936 5409 4335 4020 4629 5909 7513 9254
Praia 14 9270 7404 5654 4131 3177 3349 4496 6114
Praia 15 8638 6821 5134
Praia 16; 18 9973
Praia 17
Praia 19
Praia 20-22
Praia 23; 24
Praia 25; 28
Praia 26; 27; 31
Praia 29; 48 9924 9286 9054 9257 9878
Praia 30 9306
Praia 32-34 9838 9365 9272
Praia 35 9454 8860 8677 8953 9635
Praia 36 9081 8452 8257 8588 9322
Praia 37; 38
Praia 39; 45
Praia 40 8321 6715 5272 4321 4173 4919 6232 7851 9616
Praia 41 8886 7174 5617 4430 3961 4450 5649 7211 8949
Praia 42 7957 6193 4580 3505 3348 4261 5749 7477 9338
Praia 43; 46 6614 4784 3092 2129 2772 4283 6111 8026 9977
Praia 44 6509 4758 3341 2755 3472 4942 6712 8565
Praia 47 9935 9300 9062 9265 9881
Praia 50-52 9780 8936 8486 8494 8959 9824
Praia 53
128
APÊNDICE 3 - Mapa detalhado e tabela com distâncias nós - praia
D (m) NÓ
Ecossistema 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108
Praia 1
Praia 2
Praia 3
Praia 4
Praia5
Praia6
Praia 7 3463 1682 1263 4812
Praia 8 2997 2388 3249 6612
Praia 9 3796 4000 5059 8305
Praia 10 5297 3266 1343 2756
Praia 11; 49
Praia 12 5784 3802 1847 2300
Praia 13a 8027 6042 4052 727
Praia 13b 9856 5987
Praia 14 7908 9782
Praia 15 3775 3211 3780 5121 6806 8616
Praia 16; 18
Praia 17 8208 6267 4416 2741 1841 2706 4395 6274
Praia 19
Praia 20-22
Praia 23; 24
Praia 25; 28
Praia 26; 27; 31
Praia 29; 48
Praia 30 7862 6713 6031 5976 6569 7633 9047
Praia 32-34
Praia 35
Praia 36
Praia 37; 38
Praia 39; 45
Praia 40 9536 8115 6281
Praia 41 9974 8456 6265
Praia 42 8985 7460 5399
Praia 43; 46 9251 7536 5981 4125
Praia 44 9217 7586 6168 4773
Praia 47
Praia 50-52
Praia 53
129
APÊNDICE 3 - Mapa detalhado e tabela com distâncias nós - praia
D (m) NÓ
Ecossistema 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120
Praia 1
Praia 2
Praia 3
Praia 4
Praia5
Praia6
Praia 7 6789 8739 3432 1603 8751 4440
Praia 8 8531
Praia 9
Praia 10 4761 6751
Praia 11; 49
Praia 12 4264 6246
Praia 13a 2133 4068 8043
Praia 13b 4160 2592 3082 4780 6645 8585
Praia 14 8791 6814 2922 1303 1679 3469 5387 7351 9343
Praia 15 8104 6119 4182 2342 1200 2327 4165 6103
Praia 16; 18
Praia 17 8006 6023 4042 1992 33
Praia 19
Praia 20-22
Praia 23; 24
Praia 25; 28
Praia 26; 27; 31
Praia 29; 48
Praia 30 9465 8535 8012 7968 8410
Praia 32-34
Praia 35
Praia 36
Praia 37; 38
Praia 39; 45
Praia 40 6160 6680 9064
Praia 41 5959 6290 8463 9981
Praia 42 5297 5922 8540
Praia 43; 46 4476 5581 8770
Praia 44 5208 6294 9395
Praia 47
Praia 50-52
Praia 53
130
APÊNDICE 3 - Mapa detalhado e tabela com distâncias nós - praia
D (m) NÓ
Ecossistema 121 122 123 124 125
Praia 1
Praia 2
Praia 3
Praia 4
Praia5
Praia6
Praia 7
Praia 8 1867 402 2487
Praia 9 1836 2241 640
Praia 10 5808 4048 7130 9030 6849
Praia 11; 49
Praia 12 6303 4545 6715 8597 7332
Praia 13a 8100 6136 4207 6136 4207
Praia 13b 1656 355
Praia 14 6772 4803
Praia 15
Praia 16; 18
Praia 17
Praia 19
Praia 20-22
Praia 23; 24
Praia 25; 28
Praia 26; 27; 31
Praia 29; 48
Praia 30
Praia 32-34
Praia 35
Praia 36
Praia 37; 38
Praia 39; 45
Praia 40 8536 9378
Praia 41 8208 8911
Praia 42 7762 8673
Praia 43; 46 8770 7171 8418
Praia 44 8971 7908 9079
Praia 47
Praia 50-52
Praia 53
131
APÊNDICE 3 -: Mapa detalhado e tabelas com distâncias nós-atracadouros
132
APÊNDICE 3 - Mapa detalhado e tabelas com distâncias nós-atracadouros
d (m) nós
ATRAC. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
t1 2837 1292 1819 3615 4072 3173 3443 4608
t2-7 (t6) 3470 4951 3000 1011 3771 2501 3814
t8 1630 1895 4730
t9 3164 1771 3694 3837 4883
t13 4969 3030 3346 2966 1220 1435 3264
t14
t15
t16-20 (t18)
t 21-22
d (m) nós
ATRAC. 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
t1
t2-7 (t6) 4406 4437
t8
t9
t13 4043 3024 3080 4294 4957
t14 4486 2646
t15
t16-20 (t18)
t 21-22
d (m) nós
ATRAC. 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
t1
t2-7 (t6)
t8
t9
t13
t14 4308 2351 669 4992 3435 2630 3133
t15 3990 2161 3858 1961 804
t16-20 (t18) 3121
t 21-22
13
2
133
APÊNDICE 3 -: Mapa detalhado e tabelas com distâncias nós-atracadouros D (m) NÓS
ATRAC. 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
T1
T2-7 (T6)
T8
T9
T13
T14 4537 4620 4930
T15 2341 4295 4698 3322 2800 3574
T16-20 (T18) 1393 1459 4206 3151
T 21-22 4519 4331
D (m) NÓS
ATRAC. 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
T1
T2-7 (T6)
T8
T9
T13
T14
T15 4773
T16-20 (T18) 3163 4245
T 21-22 2362 692 1787
D (m) NÓS
ATRAC. 101 102 103 104 105 a 125
T1
T2-7 (T6)
T8
T9
T13
T14
T15
T16-20 (T18)
T 21-22 3458 2593 3121 133
134
APÊNDICE 3 - Mapa detalhado e tabelas com distâncias nós – hospedagem
H1
H4
H3 H2
H6
H5
134
135
APÊNDICE 3 - Mapa geral e tabela com distâncias nós – hospedagem
D (m) NÓ
HOT
ÉIS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1
1 12 13 14 15 16 17 18 19 20
H1 105
1
294
9
492
9
391
0
270
0
261
9
384
4
H2 334
6
164
4
148
2
303
2
H3 29
91
48
57
335
5
155
2
487
3
435
9
313
9
400
1
H4 20
19
18
13
371
9
H5 27
59
79
0
318
3
149
1
233
5
249
6
393
5
H6 41
98
318
9
146
1
313
3
D (m) NÓ
HOT
ÉIS 21 22
2
3 24 25 26 27 28 29 30
3
1 32 33 34 35 36-125
H1
H2
H3
H4
H5 42
74
43
75
H6 422
9
316
8
304
4
416
2
134
136
APÊNDICE 3 - Tabelas de distâncias geradas nós – rios
D (m) NÓ
Rio 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
RG 8255 6260 312 6585 4697 3080
RSF 9551 7559 1671 7649 5689 3781
CG 9177 3396 9089 7086 5088
C ITÁ 6050 9302 7336
R PIRAQUÊ
R PIRACÃO
D (m) NÓ
Rio 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
RG 2256 3017 4524 9155
RSF 2027 1424
CG 3117 1167 1045
C ITÁ 5350 3383 1605 9316 7347 5400 3440 1649 1296
R PIRAQUÊ
R PIRACÃO
D (m) NÓ
Rio 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
RG 5707 7251
RSF 4161 5597
CG 2661 3867
C ITÁ
R PIRAQUÊ
R PIRACÃO
D (m) NÓ
Rio 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
RG 8714 7464 6550 6177 6475
RSF 9240 7688 6392 5554 5357
CG 8388 6772 5438 4623
C ITÁ 9762 7887 6092 4458
R PIRAQUÊ
R PIRACÃO
D (m) NÓ
Rio 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
RG 7340 8508
RSF 5900 6964 8400
CG 4594 5373 6685
C ITÁ 3314 3154 4114
R PIRAQUÊ
R PIRACÃO
137
APÊNDICE 3 - Mapa rios-nós e tabelas de distâncias geradas nós – rios
D (m) NÓ
Rio 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
RG 9178 8444 8173 8400 9083
RSF 9202 8158 7495 7351 7736 8607 9782
CG 9604 8257 7194 6591 6570 7137 8158 9505
C ITÁ 8859 7307 6027 5222 5121 5762 6925
R PIRAQUÊ 8048
R PIRACÃO
D (m) NÓ
Rio 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
RG
RSF 8438
CG 6097 4242
C ITÁ 8696 6890
R PIRAQUÊ
R PIRACÃO
D (m) NÓ
Rio 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
RG
RSF 9997 9459 9344 9673
CG 9901 9048 8574 8560 9003 9842
C ITÁ 8814 7796 7181 7108 7583 8514 9773
R PIRAQUÊ 9833 7865 5878
R PIRACÃO 8114
D (m) NÓ
Rio 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
RG
RSF
CG
C ITÁ
R PIRAQUÊ 3828 1895 274
R PIRACÃO 6148 4251 2486
D (m) NÓ
Rio 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
RG
RSF
CG
C ITÁ 9640 9134 9100 9470
R PIRAQUÊ 8162
R PIRACÃO 9983
138
APÊNDICE 3 - Tabelas de distâncias rios-nós geradas
D (m) NÓ
Rio 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110
RG
RSF
CG
C ITÁ
R PIRAQUÊ 6260 4455 2915 2232
R PIRACÃO 8008 5999 3996 2056
D (m) NÓ
Rio 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120
RG
RSF
CG
C ITÁ
R PIRAQUÊ 8926 7268
R PIRACÃO 8335
D (m) NÓ
Rio 121 122 123 124 125
RG
RSF
CG
C ITÁ
R PIRAQUÊ
R PIRACÃO
139
APÊNDICE 4 - Tabelas dos nós por modalidade
MODALIDADE NÓS ABRANGIDOS
Coleta manual 3, 13
Pesca submarina 101, 102
Vara ou caniço
Linha
1, 3 a 6, 16 a 19, 27, 34, 35, 41, 42, 49 a 51, 57 a 59, 68 a 70, 76 a 81, 89 a 91, 98
a 103, 109, 110, 118 a 120
Arrasto Praia 3, 13, 90, 111, 122, 123
Balão com porta 3, 10 a 14, 24 a 26, 44, 68 a 72, 88 a 97,108 a 110, 113 a 119
Espera
Fundo 4 a 6, 9, 15 a 17, 87, 91, 109, 110, 112, 121
Deriva ou caceia 1
Cerca e bate 10 a 13, 18 a 27, 32 a 43, 47 a 62, 66 a 83, 86 a 94, 99, 100, 109 a 113, 117 a 120
Cerco 3, 5 a 7, 11 a 13, 15 a 19, 22 a 25, 28 a 33, 35 a 41, 44 a 48, 50 a 59, 63 a 65, 68 a
80, 84 a 86, 89, 92 a 106, 109, 113 a 119
Curral, cerco fixo ou cercada 103, 123
Tarrafa Peixe 9, 10
Camarão 27, 41
Maricultura 1, 7, 14, 15, 17, 18, 32 a 35, 44, 47 a 49, 63, 65, a 67, 87, 88, 106, 111 a 123, 125
140
APÊNDICE 5 - Tabelas do peso total por nós
NÓ MODADILDADES
TOTAL 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
1 0,4 0,4 0,3 1,1
2 0
3 0,4 0,3 0,6 0,3 0,3 1,9
4 0,4 0,3 0,7
5 0,4 0,3 0,3 1
6 0,4 0,3 0,3 1
7 0,3 0,3 0,6
8 0
9 0,2 0,3 0,5
10 0,2 0,6 0,2 1
11 0,6 0,3 0,2 1,1
12 0,6 0,3 0,2 1,1
13 0,3 0,6 0,3 0,2 0,3 1,7
14 0,3 0,3
15 0,3 0,3 0,3 0,9
16 0,4 0,3 0,3 1
17 0,4 0,3 0,3 0,3 1,3
18 0,4 0,3 0,2 0,3 1,2
19 0,4 0,3 0,2 0,9
20 0,2 0,2
Legenda: Modalidades 1) Vara/linha; 2) Tarrafa camarão; 3) Tarrafa peixe; 4) Arrasto praia; 5) Arrasto balão;
6) Cerco; 7) Caceia; 8) Cerca e bate; 9) Rede de fundo; 10) Cercada; 11) Pesca submarina; 12) Coleta manual;
13) Maricultura
139
141
APÊNDICE 5 - Tabelas do peso total por nós
NÓ MODALIDADE
TOTAL 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
21 0,2 0,2
22
0,3 0,2 0,5
23 0,3 0,2 0,5
24 0,6 0,3 0,2 1,1
25 0,6 0,3 0,2 1,1
26 0,6 0,2 0,8
27 0,4 0,2 0,2 0,8
28
0,3 0,3
29 0,3 0,3
30 0,3 0,3
31 0,3 0,3
32 0,3 0,2 0,3 0,8
33 0,3 0,2 0,3 0,8
34 0,4 0,2 0,3 0,9
35 0,4 0,3 0,2 0,9
36
0,3 0,2 0,5
37 0,3 0,2 0,5
38 0,3 0,2 0,5
39 0,3 0,2 0,5
40 0,3 0,2 0,5
Legenda: Modalidades 1) Vara/linha; 2) Tarrafa camarão; 3) Tarrafa peixe; 4) Arrasto praia; 5) Arrasto balão;
6) Cerco; 7) Caceia; 8) Cerca e bate; 9) Rede de fundo; 10) Cercada; 11) Pesca submarina; 12) Coleta manual;
13) Maricultura
140
142
APÊNDICE 5 - Tabelas do peso total das modalidades por nós
NÓ MODALIDADE
TOTAL
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
41 0,4 0,2 0,3 0,2 1,1
42 0,4 0,2 0,6
43 0,2 0,2
44 0,6 0,3 0,3 1,2
45 0,3 0,3
46 0,3 0,3
47 0,3 0,2 0,3 0,8
48 0,3 0,2 0,3 0,8
49 0,4 0,2 0,3 0,9
50 0,4 0,3 0,2 0,9
51 0,4 0,3 0,2 0,9
52 0,3 0,2 0,5
53 0,3 0,2 0,5
54 0,3 0,2 0,5
55 0,3 0,2 0,5
56 0,3 0,2 0,5
57 0,4 0,3 0,2 0,9
58 0,4 0,3 0,2 0,9
59 0,4 0,3 0,2 0,9
60 0,2 0,2
Legenda: Modalidades 1) Vara/linha; 2) Tarrafa camarão; 3) Tarrafa peixe; 4) Arrasto praia; 5) Arrasto balão;
6) Cerco; 7) Caceia; 8) Cerca e bate; 9) Rede de fundo; 10) Cercada; 11) Pesca submarina; 12) Coleta manual;
13) Maricultura
141
143
APÊNDICE 5 - Tabelas do peso total das modalidades por nós
NÓ MODALIDADE
TOTAL 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
61 0,2 0,2
62 0,2 0,2
63 0,3 0,3 0,6
64 0,3 0,3
65 0,3 0,3 0,6
66 0,2 0,3 0,5
67 0,2 0,3 0,5
68 0,4 0,6 0,3 0,2 1,5
69 0,4 0,6 0,3 0,2 1,5
70 0,4 0,6 0,3 0,2 1,5
71 0,6 0,3 0,2 1,1
72 0,6 0,3 0,2 1,1
73 0,3 0,2 0,5
74 0,3 0,2 0,5
75 0,3 0,2 0,5
76 0,4 0,3 0,2 0,9
77 0,4 0,3 0,2 0,9
78 0,4 0,3 0,2 0,9
79 0,4 0,3 0,2 0,9
80 0,4 0,3 0,2 0,9
Legenda: Modalidades 1) Vara/linha; 2) Tarrafa camarão; 3) Tarrafa peixe; 4) Arrasto praia; 5) Arrasto balão;
6) Cerco; 7) Caceia; 8) Cerca e bate; 9) Rede de fundo; 10) Cercada; 11) Pesca submarina; 12) Coleta manual;
13) Maricultura
141
144
APÊNDICE 5 - Tabelas do peso total das modalidades por nós
NÓ MODALIDADE
TOTAL 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
81 0,4 0,2 0,6
82 0,2 0,2
83 0,2 0,2
84 0,3 0,3
85 0,3 0,3
86 0,3 0,2 0,5
87 0,2 0,3 0,3 0,8
88 0,6 0,2 0,3 1,1
89 0,4 0,6 0,3 0,2 1,5
90 0,3 0,6 0,2 1,1
91 0,4 0,6 0,2 0,3 1,5
92 0,6 0,3 0,2 1,1
93 0,6 0,3 0,2 1,1
94 0,6 0,3 0,2 1,1
95 0,6 0,3 0,9
96 0,6 0,3 0,9
97 0,6 0,3 0,9
98 0,4 0,3 0,7
99 0,4 0,3 0,2 0,9
100 0,4 0,3 0,2 0,9
Legenda: Modalidades 1) Vara/linha; 2) Tarrafa camarão; 3) Tarrafa peixe; 4) Arrasto praia; 5) Arrasto balão;
6) Cerco; 7) Caceia; 8) Cerca e bate; 9) Rede de fundo; 10) Cercada; 11) Pesca submarina; 12) Coleta manual;
13) Maricultura
143
145
APÊNDICE 5 - Tabelas do peso total das modalidades por nós
NÓ MODALIDADE
TOTAL 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
101 0,4 0,3 0,5 1,2
102 0,4 0,3 0,5 1,2
103 0,4 0,3 0,3 1
104 0,3 0,3
105 0,3 0,3
106 0,3 0,3 0,6
107 0
108 0,6 0,6
109 0,4 0,6 0,3 0,2 0,3 1,8
110 0,4 0,6 0,2 0,3 1,5
111 0,3 0,2 0,3 0,8
112 0,2 0,3 0,3 0,8
113 0,6 0,3 0,2 0,3 1,4
114 0,6 0,3 0,3 1,2
115 0,6 0,3 0,3 1,2
116 0,6 0,3 0,3 1,2
117 0,3 0,2 0,3 0,8
118 0,4 0,3 0,2 0,3 1,2
119 0,4 0,3 0,2 0,3 1,2
120 0,4 0,2 0,3 0,9
Legenda: Modalidades 1) Vara/linha; 2) Tarrafa camarão; 3) Tarrafa peixe; 4) Arrasto praia; 5) Arrasto balão;
6) Cerco; 7) Caceia; 8) Cerca e bate; 9) Rede de fundo; 10) Cercada; 11) Pesca submarina; 12) Coleta manual;
13) Maricultura
144
146
APÊNDICE 5 - Tabelas do peso total das modalidades por nós
NÓ MODALIDADE
TOTAL 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
121 0,3 0,3 0,6
122 0,3 0,3 0,6
123 0,3 0,3 0,3 0,9
124 0
125 0
Legenda: Modalidades 1) Vara/linha; 2) Tarrafa camarão; 3) Tarrafa peixe; 4) Arrasto praia; 5) Arrasto balão;
6) Cerco; 7) Caceia; 8) Cerca e bate; 9) Rede de fundo; 10) Cercada; 11) Pesca submarina; 12) Coleta manual;
13) Maricultura
145
147
APÊNDICE 6 - Tabela com valores dos indicadores e do ISD
ÍNDICE DE SENSIBILIDADE À DRAGAGEM
ISD COORDENADAS Indicadores de Sensibilidade do Meio
iGF iMO iEh iAVS iM ID iA
iE H' iB
iU iS
LONGITUDE LATITUDE NÓ % mV mmol iCd iZn icostão ipraia imangue ipesca itur
615000 7465000 1 0,91 0,56 0,23 0,06 2,86 4,62 1,24 0,18 0,88 2,10 4,41 1,10 0,70 1,80 10,83
617000 7465000 2 0,96 0,59 0,25 0,06 2,91 4,77 1,19 0,16 0,84 1,90 4,09 0,89 0,89 9,75
623000 7465000 3 0,61 0,09 3,36 0,80 4,85 0,02 0,98 1,60 2,60 1,90 1,90 9,35
605000 7463000 4 0,74 0,76 2,11 3,61 0,73 0,11 2,00 2,84 0,70 0,61 1,31 7,76
607000 7463000 5 0,88 0,77 0,21 2,62 4,47 0,95 0,12 2,10 3,17 1,00 0,72 1,72 9,37
609000 7463000 6 0,93 0,68 2,51 1,23 5,35 1,18 0,15 0,11 2,10 3,54 1,00 0,69 1,69 10,57
611000 7463000 7 0,85 0,50 0,21 3,04 1,07 5,68 1,28 0,17 0,15 2,10 3,69 0,60 0,85 1,45 10,82
617000 7463000 8 0,76 0,55 0,26 1,43 2,99 1,35 0,18 0,73 1,40 3,66 0,47 0,47 7,12
619000 7463000 9 0,94 0,70 0,25 1,45 0,27 3,61 1,09 0,14 0,70 1,30 3,22 0,50 0,63 1,13 7,96
621000 7463000 10 0,83 0,80 0,23 1,58 0,53 3,97 0,67 0,09 0,76 1,40 2,92 1,00 0,56 1,56 8,45
623000 7463000 11 0,65 0,08 4,24 1,09 0,74 6,80 0,02 0,83 1,60 2,45 1,10 1,10 10,35
625000 7463000 12 0,60 0,22 0,15 5,05 1,36 0,85 8,23 0,01 0,91 1,80 2,72 1,10 1,10 12,06
627000 7463000 13 0,26 0,23 4,72 1,39 0,74 7,33 0,94 1,80 2,74 1,70 1,70 11,77
601000 7461000 14 0,61 0,61 1,55 2,77 0,53 0,06 1,90 2,49 0,00 5,26
603000 7461000 15 0,67 0,65 1,57 2,89 0,60 0,09 1,90 2,58 0,90 0,23 1,13 6,60
605000 7461000 16 0,66 0,69 1,55 2,90 0,65 0,10 2,00 2,74 1,00 0,24 1,24 6,88
607000 7461000 17 0,54 0,68 1,52 0,33 3,06 0,95 0,10 2,00 3,04 1,30 1,30 7,41
609000 7461000 18 0,82 0,26 1,94 0,42 3,44 1,17 0,14 2,00 3,32 1,20 1,20 7,96
611000 7461000 19 0,81 0,31 1,91 0,44 3,47 1,26 0,16 0,13 2,00 3,54 0,90 0,60 1,50 8,51
615000 7461000 20 0,20 1,02 1,21 1,36 0,19 0,13 1,80 3,48 0,00 4,69
617000 7461000 21 0,74 0,25 1,03 2,03 1,29 0,17 0,11 1,50 3,07 0,00 5,09
619000 7461000 22 0,91 0,60 0,30 1,36 3,16 1,03 0,12 0,00 1,40 2,55 0,5 0,50 6,22
621000 7461000 23 0,97 0,58 0,32 2,33 0,26 4,45 0,58 0,08 0,44 1,50 2,59 0,5 0,50 7,55
623000 7461000 24 0,88 0,28 0,07 4,68 1,27 0,49 7,67 0,01 0,69 1,70 2,41 1,1 1,10 11,18
625000 7461000 25 0,53 0,28 0,13 5,04 1,42 0,56 7,96 0,00 0,01 0,87 1,80 2,69 1,1 1,10 11,75
147
148
APÊNDICE 6 - Tabela com valores do ISD
ÍNDICE DE SENSIBILIDADE À DRAGAGEM
ISD COORDENADAS Indicadores de Sensibilidade do Meio
iGF iMO iEh iAVS iM iD iA
iE H' iB
iU iS
LONGITUDE LATITUDE NÓ % mV mmol iCd iZn icostão ipraia imangue ipesca itur
627000 7461000 26 0,30 0,23 4,38 1,43 0,53 6,87 0,85 1,80 2,65 0,80 0,80 10,32
629000 7461000 27 0,32 0,30 4,09 1,32 0,31 6,35 0,01 0,84 1,70 2,55 0,80 0,24 1,04 9,94
601000 7459000 28 0,57 0,52 1,28 2,37 0,53 0,05 1,80 2,38 0,00 4,74
603000 7459000 29 0,67 0,55 1,28 2,49 0,65 0,05 1,90 2,59 0,00 5,09
605000 7459000 30 0,81 0,57 0,21 1,25 2,84 0,82 0,06 1,90 2,78 0,00 5,62
607000 7459000 31 0,75 0,51 0,22 1,18 2,66 1,04 0,11 1,90 3,05 0,00 5,72
609000 7459000 32 0,74 0,25 1,28 2,27 1,25 0,14 1,90 3,29 0,80 0,80 6,35
611000 7459000 33 0,65 0,25 1,23 2,13 1,32 0,15 1,90 3,37 0,80 0,80 6,31
613000 7459000 34 0,00 1,28 0,15 1,90 3,33 0,90 0,90 4,23
615000 7459000 35 0,00 1,17 0,14 1,70 3,01 0,90 0,90 3,91
617000 7459000 36 0,68 0,26 0,94 1,01 0,12 1,60 2,73 0,50 0,50 4,17
619000 7459000 37 0,91 0,51 0,32 1,51 3,25 0,71 0,09 1,60 2,40 0,50 0,50 6,15
621000 7459000 38 0,95 0,33 2,48 3,76 0,07 0,08 1,70 1,85 0,50 0,50 6,11
623000 7459000 39 0,82 0,32 3,74 1,09 5,97 0,02 1,80 1,82 0,50 0,50 8,29
625000 7459000 40 0,32 0,07 4,09 1,25 0,44 6,16 0,44 1,90 2,34 0,50 0,50 9,00
627000 7459000 41 0,33 0,13 3,73 1,22 0,48 5,89 0,51 1,90 2,41 1,10 1,10 9,41
629000 7459000 42 0,35 0,19 3,78 1,10 0,34 5,77 0,01 0,54 1,80 2,36 0,60 0,26 0,86 8,99
631000 7459000 43 0,96 0,67 0,34 0,11 4,87 1,11 0,29 8,36 0,02 0,15 1,60 1,77 0,47 0,47 10,59
601000 7457000 44 1,07 1,07 0,31 1,80 2,11 1,20 1,20 4,38
603000 7457000 45 0,61 1,05 1,66 0,43 1,80 2,23 0,00 3,89
605000 7457000 46 0,76 0,20 1,07 2,03 0,84 0,09 1,80 2,73 0,00 4,76
607000 7457000 47 0,79 0,23 1,06 2,08 1,09 0,12 1,90 3,12 0,80 0,80 5,99
609000 7457000 48 0,74 0,23 1,03 1,99 1,30 0,15 1,90 3,35 0,80 0,80 6,15
611000 7457000 49 0,70 0,21 0,91 1,31 0,15 1,90 3,36 0,90 0,90 5,17
613000 7457000 50 0,59 0,59 1,12 0,12 1,80 3,04 0,90 0,90 4,53
148
149
APÊNDICE 6 - Tabela com valores do ISD
ÍNDICE DE SENSIBILIDADE À DRAGAGEM
ISD COORDENADAS Indicadores de Sensibilidade do Meio
iGF iMO iEh iAVS iM iD iA
iE H' iB
iU iS
LONGITUDE LATITUDE NÓ % mV mmol iCd iZn icostão ipraia imangue ipesca itur
615000 7457000 51 0,57 0,57 0,89 0,09 1,80 2,77 0,90 0,90 4,24
617000 7457000 52 0,75 0,25 1,01 2,01 0,42 0,04 1,80 2,26 0,50 0,50 4,77
619000 7457000 53 0,89 0,32 1,48 2,68 0,27 0,01 1,80 2,08 0,50 0,50 5,26
621000 7457000 54 0,90 0,32 2,28 3,51 0,02 1,90 1,92 0,50 0,50 5,93
623000 7457000 55 0,90 0,32 3,31 4,53 0,00 1,90 1,90 0,50 0,50 6,93
625000 7457000 56 0,51 0,32 3,58 1,16 5,58 2,00 2,00 0,50 0,50 8,08
627000 7457000 57 0,34 3,14 1,04 4,52 0,10 2,00 2,10 0,90 0,90 7,52
629000 7457000 58 0,66 0,35 3,25 4,26 0,01 0,12 1,80 1,93 0,90 0,90 7,09
631000 7457000 59 1,00 0,65 0,35 4,38 1,25 7,63 0,02 0,12 1,60 1,73 0,90 0,35 1,25 10,61
633000 7457000 60 0,98 0,73 0,34 0,19 4,78 1,42 8,43 0,02 0,13 1,40 1,55 0,42 0,42 10,40
635000 7457000 61 0,95 0,83 0,35 0,45 4,23 1,42 8,22 0,01 0,17 1,20 1,38 0,41 0,41 10,01
637000 7457000 62 0,94 0,90 0,35 0,24 3,33 1,11 0,29 7,15 0,18 0,90 1,08 0,35 0,35 8,58
601000 7455000 63 0,00 1,70 1,70 0,60 0,60 2,30
603000 7455000 64 0,00 0,07 0,01 1,70 1,78 0,00 1,78
605000 7455000 65 0,56 0,56 0,58 0,09 1,70 2,37 0,60 0,60 3,53
607000 7455000 66 0,67 0,21 0,88 1,12 0,13 1,80 3,06 0,50 0,50 4,44
609000 7455000 67 0,72 0,21 1,00 1,93 1,27 0,16 1,80 3,23 0,50 0,50 5,65
611000 7455000 68 0,73 0,73 1,19 0,14 1,80 3,14 1,50 1,50 5,37
613000 7455000 69 0,72 0,72 0,96 0,11 1,80 2,88 1,50 1,50 5,10
615000 7455000 70 0,73 0,73 0,50 0,04 1,80 2,34 1,50 1,50 4,57
617000 7455000 71 0,84 0,22 1,12 2,17 1,90 1,90 1,10 1,10 5,17
619000 7455000 72 0,92 0,53 0,28 1,73 3,46 1,90 1,90 1,10 1,10 6,46
621000 7455000 73 0,90 0,52 0,32 2,57 4,31 2,00 2,00 0,50 0,50 6,81
623000 7455000 74 0,82 0,32 3,10 4,24 2,10 2,10 0,50 0,50 6,84
625000 7455000 75 0,32 3,22 1,10 4,64 2,20 2,20 0,50 0,50 7,34
149
150
APÊNDICE 6 - Tabela com valores do ISD
ÍNDICE DE SENSIBILIDADE À DRAGAGEM
ISD COORDENADAS Indicadores de Sensibilidade do Meio
iGF iMO iEh iAVS iM iD iA
iE H' iB
iU iS
LONGITUDE LATITUDE NÓ % mV mmol iCd iZn icostão ipraia imangue ipesca itur
627000 7455000 76 0,33 2,63 2,96 2,10 2,10 0,90 0,90 5,96
629000 7455000 77 0,81 0,55 0,34 1,69 3,39 1,90 1,90 0,90 0,90 6,19
631000 7455000 78 1,00 0,63 0,34 2,63 4,60 0,06 1,70 1,76 0,90 0,90 7,26
633000 7455000 79 0,97 0,64 0,34 0,09 3,46 1,18 6,69 0,05 0,11 1,40 1,56 0,90 0,22 1,12 9,37
635000 7455000 80 0,95 0,76 0,35 0,19 4,16 1,19 7,60 0,05 0,14 1,10 1,28 0,90 0,90 9,78
637000 7455000 81 0,94 0,89 0,35 0,11 3,12 0,31 5,71 0,01 0,53 0,80 1,34 0,60 0,26 0,86 7,92
639000 7455000 82 0,92 0,96 0,35 0,06 2,39 0,55 5,24 0,53 0,60 1,13 0,43 0,43 6,80
641000 7455000 83 0,92 0,97 0,35 3,34 1,11 0,69 7,38 0,14 0,60 0,74 0,32 0,32 8,44
601000 7453000 84 0,00 0,04 1,60 1,64 0,00 1,64
603000 7453000 85 0,00 0,54 0,09 1,60 2,23 0,00 2,23
605000 7453000 86 0,00 0,84 0,12 1,70 2,65 0,50 0,50 3,15
607000 7453000 87 0,50 1,04 1,54 1,04 0,13 1,70 2,87 0,80 0,80 5,21
609000 7453000 88 0,69 0,21 1,22 2,11 1,14 0,14 1,70 2,98 1,10 1,10 6,19
611000 7453000 89 0,68 1,14 1,82 1,00 0,12 1,80 2,92 1,50 1,50 6,24
613000 7453000 90 0,65 1,11 1,76 0,64 0,10 1,80 2,54 1,10 1,10 5,40
615000 7453000 91 0,78 1,33 2,11 0,01 1,90 1,91 1,50 1,50 5,52
617000 7453000 92 0,90 0,22 1,53 2,65 0,05 1,90 1,95 1,10 1,10 5,69
619000 7453000 93 0,96 0,64 0,29 2,33 4,21 0,01 2,00 2,01 1,10 1,10 7,33
621000 7453000 94 0,91 0,66 0,34 2,93 4,84 0,01 2,20 2,21 1,10 1,10 8,15
623000 7453000 95 0,78 0,55 0,33 2,93 4,59 0,01 2,30 2,31 0,90 0,90 7,80
625000 7453000 96 0,56 0,32 2,69 3,57 2,40 2,40 0,90 0,90 6,87
627000 7453000 97 0,56 0,32 2,21 3,08 0,01 2,30 2,31 0,90 0,90 6,30
629000 7453000 98 0,93 0,64 0,32 1,99 3,88 0,01 2,10 2,11 0,70 0,70 6,70
631000 7453000 99 0,95 0,59 0,33 2,88 4,76 0,05 1,80 1,85 0,90 0,90 7,50
633000 7453000 100 0,96 0,59 0,33 3,03 4,91 0,01 1,50 1,51 0,90 0,90 7,33
150
151
APÊNDICE 6 - Tabela com valores do ISD
ÍNDICE DE SENSIBILIDADE À DRAGAGEM
ISD COORDENADAS Indicadores de Sensibilidade do Meio
iGF iMO iEh iAVS iM iD iA
iE H' iB
iU iS
LONGITUDE LATITUDE NÓ % mV mmol iCd iZn icostão ipraia imangue ipesca itur
635000 7453000 101 0,94 0,71 0,34 3,54 5,53 0,02 0,41 1,10 1,53 1,20 1,20 8,25
637000 7453000 102 0,94 0,85 0,35 3,77 0,28 6,18 0,01 0,49 0,80 1,31 1,20 1,20 8,69
639000 7453000 103 0,93 0,93 0,35 3,63 0,52 6,36 0,01 0,18 0,60 0,79 1,00 0,24 1,24 8,39
641000 7453000 104 0,92 0,95 0,35 3,65 1,13 0,63 7,62 0,17 0,60 0,77 0,00 8,39
601000 7451000 105 0,00 0,07 0,08 1,50 1,65 0,00 1,65
603000 7451000 106 0,00 0,49 0,11 1,60 2,20 0,60 0,60 2,80
605000 7451000 107 0,00 0,72 0,12 1,60 2,45 0,00 2,45
609000 7451000 108 0,75 0,59 0,25 0,05 1,70 3,34 0,84 0,12 1,70 2,66 0,60 0,60 6,60
611000 7451000 109 0,87 0,26 2,00 3,13 0,65 0,10 1,80 2,54 1,80 1,80 7,47
613000 7451000 110 0,77 1,97 2,74 0,09 1,80 1,89 1,50 1,50 6,13
617000 7451000 111 0,90 0,50 0,26 2,09 3,75 0,08 2,00 2,08 0,80 0,80 6,63
619000 7451000 112 0,94 0,67 0,32 0,07 2,51 4,50 0,09 2,10 2,19 0,80 0,80 7,49
621000 7451000 113 0,90 0,71 0,33 2,78 4,72 0,02 2,20 2,22 1,40 1,40 8,34
623000 7451000 114 0,81 0,69 0,33 2,73 4,55 0,01 2,40 2,41 1,20 1,20 8,17
625000 7451000 115 0,63 0,58 0,31 2,40 3,92 0,05 2,60 2,65 1,20 1,20 7,77
627000 7451000 116 0,30 1,87 2,16 0,02 2,40 2,42 1,20 1,20 5,78
629000 7451000 117 0,30 1,85 2,15 0,02 2,10 2,12 0,80 0,80 5,06
631000 7451000 118 0,72 0,31 2,53 3,56 0,05 1,80 1,85 1,20 1,20 6,61
633000 7451000 119 0,83 0,55 0,32 2,80 4,50 0,06 1,50 1,56 1,20 1,20 7,25
635000 7451000 120 0,87 0,66 0,33 3,11 4,96 0,02 0,10 1,20 1,32 0,90 0,90 7,19
601000 7449000 121 0,00 0,07 1,50 1,57 0,60 0,60 2,17
603000 7449000 122 0,00 0,28 0,10 1,50 1,88 0,60 0,60 2,48
613000 7449000 123 0,89 0,28 2,66 3,83 0,06 1,80 1,86 0,90 0,90 6,58
615000 7449000 124 0,87 0,26 2,43 3,57 0,06 1,90 1,96 0,00 5,53
601000 7447000 125 0,00 0,06 1,40 1,46 0,60 0,60 2,06
151
152
8 ANEXOS
ANEXO 1 - Mapa e tabela de coordenadas dos pontos de coleta (RIBEIRO et al., 2013)
PC LONGITUDE LATITUDE PC LONGITUDE LATITUDE PC LONGITUDE LATITUDE
1 610276 7463266 24 617058 7462948 48 630379 7459413
2 609025 7463212 25 617442 7465763 49 630998 7458566
3 607920 7463718 30 618830 7457691 50 631902 7458402
4 607453 7462474 31 618040 7453946 51 632311 7455095
5 606766 7460767 32 619374 7451463 52 632016 7453002
6 605763 7458536 33 619911 7453372 53 633776 7452585
8 602361 7451334 34 620074 7456467 54 634356 7454090
9 605909 7451632 36 621105 7462481 55 635158 7456484
10 605926 7453239 37 621504 7463958 56 636495 7456108
14 610413 7461396 39 623464 7461928 57 638529 7454799
18 610097 7451036 41 624168 7456493 58 640240 7454203
19 611966 7449897 43 624310 7450246 59 637986 7453053
20 612053 7452110 44 628031 7450222 61 634151 7454031
21 612288 7455827 45 628815 7452495 62 628522 7460353
22 613831 7459034 46 629678 7455214 64 626364 7457818
23 614790 7460645 47 630207 7457152 65 626044 7455549
153
ANEXO 2 - Tabela com parâmetros físico-químicos (RIBEIRO et al., 2013) PC: Ponto de Coleta
PC ø<63µm COT Eh AVS Cu Cd Pb Ni Zn
PC ø<63µm COT Eh AVS Cu Cd Pb Ni Zn
% mV mmol mg.kg-1
% mV mmol mg.kg-1
1 88,12 2,61 -154 4,27 17,36 4,15 38,83 17,30 549,30 37 3,19 3,18 -61 1,23 2,79 1,95 9,47 3,02 177,43
2 95,70 2,94 -158 1,36 10,06 2,87 28,42 23,56 550,93 39 90,95 0,75 -248 9,77 16,01 7,35 46,25 6,14 612,43
3 91,50 2,98 -270 5,18 8,32 2,84 30,34 13,43 262,98 41 92,04 0,80 -320 1,02 7,20 4,40 30,27 19,52 474,49
4 95,26 3,01 -190 4,34 10,39 3,51 31,86 21,44 452,20 43 76,99 2,88 -324 2,13 6,18 3,00 19,01 17,58 289,98
5 43,20 2,74 -170 2,31 4,03 1,31 15,14 23,32 173,97 44 3,64 0,22 -282 0,32 3,37 1,68 11,62 4,15 185,72
6 96,89 2,13 -236 1,76 4,45 1,38 7,65 18,26 158,36 45 98,93 2,68 -325 1,72 5,56 2,35 14,84 17,14 343,76
8 0,90 0,46 29 0,02 1,09 0,64 0,26 13,54 0,00 46 99,18 2,56 -349 1,22 4,05 1,42 13,48 8,48 55,68
9 11,90 0,56 41 0,01 2,56 0,96 14,19 20,05 49,68 47 97,65 2,38 -370 3,79 10,67 5,20 34,86 17,99 515,89
10 46,37 0,55 -193 0,23 0,92 1,00 3,80 36,33 26,51 48 98,14 2,54 -355 23,08 15,57 4,97 39,05 29,17 287,46
14 95,65 0,26 -361 2,11 8,74 2,47 30,00 29,52 277,89 49 98,14 2,66 -350 4,56 16,61 6,02 48,86 20,30 545,20
18 98,63 3,05 -342 7,18 7,02 2,28 20,00 38,47 421,04 50 98,99 2,87 -348 2,62 17,35 7,62 45,95 18,92 598,92
19 95,91 0,74 -306 0,34 6,59 3,37 16,12 30,41 320,71 51 99,24 2,38 -345 5,88 8,10 3,86 21,85 20,29 522,46
20 54,24 0,68 -65 0,40 2,25 1,23 11,03 14,56 68,91 52 98,85 2,25 -349 0,18 6,97 4,52 25,89 10,46 413,57
21 78,71 1,09 -177 1,02 2,81 0,89 9,86 22,19 72,99 53 97,96 2,44 -333 0,32 3,22 3,11 15,42 14,49 257,17
22 16,82 1,10 -169 0,21 2,37 0,85 17,30 30,21 13,18 54 95,35 2,73 -350 0,33 8,11 5,75 39,18 33,14 459,60
23 31,64 1,14 -181 2,14 2,43 0,97 10,62 22,04 102,51 55 96,81 3,36 -358 56,92 14,54 4,93 0,00 33,65 599,30
24 98,43 2,17 -262 2,93 3,34 1,50 23,40 26,50 54,06 56 97,51 3,56 -358 18,07 10,38 3,95 33,36 20,46 450,21
25 99,63 2,36 -258 7,69 8,73 4,28 39,15 49,93 442,17 57 93,38 3,88 -358 5,93 6,46 2,30 22,70 22,69 223,62
30 95,09 1,98 -343 0,77 6,26 1,67 17,76 35,01 267,77 58 95,64 3,92 -357 2,01 18,17 4,21 35,96 18,64 475,39
31 98,23 1,99 -225 2,22 4,38 1,50 23,42 28,78 122,28 59 97,29 3,71 -362 5,60 8,56 4,83 28,32 14,54 415,93
32 98,13 2,87 -338 7,39 7,18 3,07 18,96 19,94 332,39 61 98,14 2,73 -349 1,89 6,20 3,39 18,46 1,35 334,05
33 97,64 2,75 -339 0,14 13,62 3,51 41,96 9,07 320,58 62 -345 32,83 12,85 4,62 43,88 6,37 605,56
34 85,76 1,83 -321 0,38 4,05 1,97 22,30 18,24 161,83 64 -345 1,50 3,98 25,17 0,00 450,81
36 94,36 3,27 -314 0,66 5,28 1,74 21,28 22,15 261,02 65 -331 0,84 3,97 30,57 0,00 499,53
153
154
ANEXO 3 - Mapa e tabela com valores de H‟
Fonte: (ECOLOGUS ENGENHARIA CONSULTIVA, 2007b; ECOLOGY BRASIL, 2008; REIS, 2009;
ECOLOGUS ENGENHARIA CONSULTIVA, 2014; HAZTEC GAIA, 2014).
LONGITUDE LATITUDE PC' H'
614087,9145 7463767,438 1 2,25
618315,8348 7466033,603 2 2,3
618755,5385 7463124,794 3 1,7
621123,1739 7464714,492 4 1,75
622070,228 7465255,666 5 1,5
619160,2945 7462861,288 6 1,25
618095,8151 7463081,694 7 1,02
619111,062 7463156,388 8 0,96
601400 7448100 9 1,3
625672,1347 7.462.632 10 1,88
625.896 7451156,101 11 2,69
638266,3497 7453987,937 12 0,57
155
ANEXO 4 - Mapas de contorno dos parâmetros físico-químicos e H‟
156
ANEXO 4: Mapas de contorno dos parâmetros físico-químicos