Índice · 2019. 2. 11. · diretor operacional: rafael kerche de oliveira diretor comercial: joão...

56

Upload: others

Post on 29-Jan-2021

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • RE

    LAT

    ÓR

    IO A

    NU

    AL

    | 2017

    COOPERATIVA DE CRÉDITO SICOOB COOPLIVRE

    expediente

    SEDE ADMINISTRATIVA Rua XV de Novembro, 580, Centro, Capivari/SPCNPJ 49.389.307/0001-15Tel.: (19) 3492-9444

    www.cooplivre.com.br

    MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOPresidente: José Maria MaschiettoVice-Presidente: Arlindo Batagin JuniorConselheiro Vogal: Antônio Carlos CerezerConselheiro Vogal: Antônio Fernando QuibáoConselheiro Vogal: José Alberto Paiffer MenkConselheiro Vogal: Dorival José VeroneziConselheiro Vogal: Flávio Veronez

    MEMBROS DO CONSELHO FISCALEFETIVOSLeonardo AnnicchinoSérgio Luis MazziniMarcelo Aparecido Maschietto

    SUPLENTESJoão Ângelo de MoraesJoseli Forti

    DIRETORIA EXECUTIVADiretor Administrativo: Pablo Eduardo Ricardo da SilvaDiretor Operacional: Rafael Kerche de OliveiraDiretor Comercial: João Victor dos Santos

    CONSELHOS E DIRETORIA

  • RE

    LAT

    ÓR

    IO A

    NU

    AL

    | 2017

    Índ

    ice

    467810193034

    mensagem do presidente

    mensagem do vice-presidente

    propósito, missão e valores

    mensagem da diretoria executiva

    destaques do ano

    compartilhando

    demonstrações contábeis

    números sicoob cooplivre

  • mensagem do presidente

    4

  • MAIS UM CICLO SE ENCERRA.Primeiramente gostaria de agradecer todos os nossos amigos e companheiros do Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Diretoria Executiva, também nossos queridos colaboradores que trabalharam com tanto empenho e dedicação conduzindo nossas atividades diárias.

    Após quase 40 anos trabalhando nossas raízes agrícolas o Sicoob Credicap passou a ser Sicoob Cooplivre, e assim se tornando uma cooperativa de livre admissão, abrindo suas portas para todos aqueles que queiram se tornar um Associado, e dessa forma, passamos a difundir à mais pessoas o espírito cooperativista, que integra a identidade da nossa cooperativa.

    Apesar do ano de 2017 ainda carregar as incertezas econômicas e políticas de 2016, nós, com muito trabalho conseguimos crescer, inauguramos mais dois pontos de atendi-mento, nas cidades de Louveira e Salto, ampliando nosso atendimento e difundindo o Cooperativismo em nossa região.

    Encerramos o ano com a força de 79 funcionários, que em 2016 eram de 62, isso demostra que apesar de toda a dificuldade da economia nacional, o Sicoob Cooplivre continuou crescendo e promovendo novas oportunidades de trabalho.

    Como resultado de todo esse trabalho e aliado a uma boa administração, além de um conjunto de ações e estratégias, e contando com a parceria de nossos Associados, supe-ramos nossos resultados de 2016.

    Temos muito trabalho pela frente e 2018 será um ano de muitas conquistas e novidades para nossa Cooperativa, com o compromisso de aprimorar a qualidade dos serviços e a satisfação dos nossos associados. Queremos continuar a transformar nossa região, forta-lecendo o cooperativismo e contribuindo para o desenvolvimento das comunidades em que estamos presentes.

    Temos a certeza que os nossos esforços, tornará nossa Cooperativa ainda mais forte, para que continuemos a proporcionar aos nossos Associados o apoio necessário para o seu crescimento.

    José Maria MaschiettoPresidente do Conselho de Administração

    5

    RE

    LAT

    ÓR

    IO A

    NU

    AL

    | 2017

  • Mensagem do vice-presidente

    Compartilhar é a palavra do momento, e na mes-ma linha a palavra cooperar, e pra atingir a essência do significado dessas palavras, é necessário a união de pessoas com o mesmo objetivo. Nesse sentido, o cooperativismo financeiro tem mos-trado para o Brasil que é o caminho mais rápido para gerar desenvolvimento e inclusão bancária.

    O início das cooperativas financeiras se deram principalmente no meio rural, mas o sistema adotado e o tratamento ofertado de interagir com nossos cooperados fizeram a diferença, e a sociedade como um todo percebeu que pos-suir uma conta em uma cooperativa financeira passou a ser bastante vantajoso, pois de simples

    “correntista”, passou a ser “dono” pois dessa ma-neira ele passou a possuir cotas e participar da assembleia anual onde as sobras são discutidas e deliberadas pelos cooperados.

    Vamos para um novo modelo de instituição financeira onde a união leva todos a serem beneficiados.

    Arlindo Batagin Jr.Vice-Presidente do conselho de Administração

    Toda força será fraca, se não estiver unida.

    - JEAN DE LA FONTAINERE

    LAT

    ÓR

    IO A

    NU

    AL

    | 2017

  • Mensagem da diretoria executivaO ano de 2017 para o Sicoob Cooplivre foi de grandes conquistas. Continuamos a colocar em prática o nosso modelo de gestão e com os resultados obtidos e de-monstrados nesse relatório anual, temos a certeza que estamos caminhando na direção correta.

    No cumprimento da nossa missão, em gerar soluções financeiras adequadas e sustentáveis, trabalhamos incessante-mente com todos os colaboradores, para desenvolver produtos e serviços que aten-dessem as necessidades dos nossos asso-ciados, que são os pilares de sustentação da Cooperativa, contribuindo assim, para o desenvolvimento dos seus negócios e alcance dos seus objetivos.

    Rafael Kerche de OliveiraDiretor Operacional

    João Victor dos SantosDiretor Comercial

    Pablo Eduardo Ricardo da SilvaDiretor Administrativo

    Com os investimentos realizados na am-pliação e na qualidade das estruturas, o Sicoob Cooplivre, reforçou sua atuação, ocupou novos espaços e passou a trans-mitir sua credibilidade e solidez em outras localidades. Os resultados atingidos mos-tram que, com planejamento e dedicação, fomos capazes de implantar projetos que gerassem valor à nossa Cooperativa, aos Associados e às Comunidades, através de ações Culturais, Sociais e Esportivas que promovemos no decorrer do ano de 2017.

    Crescemos e continuaremos a crescer mui-to mais, e em 2018, esperamos fortalecer a parceria com os associados, no desenvolvi-mento e ampliação dos negócios, através da cultura cooperativista.

    7

    RE

    LAT

    ÓR

    IO A

    NU

    AL

    | 2017

  • o propósito do sicoob cooplivre

    O Sicoob Cooplivre foi fundado em 15 de Novembro de 1977, na cidade de Capivari-SP, pela iniciativa de agricultores com o mesmo objetivo: criar uma instituição financeira, como principal atividade o fomento e o desenvolvimento do agronegócio e da economia regional.

    Após todos esses anos, se consolidou como Instituição Financeira Cooperativa devida-mente fiscalizada pelo BANCO CENTRAL DO BRASIL e regulamentada pelo CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL, se fortaleceu e hoje ocupa lugar de destaque na região onde atua.

    Integrada ao Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil – SICOOB, consolida-se como instituição financeira cooperativa, atendendo aos diversos setores da economia nas localidades onde está presente, aumentando assim a prestação de serviços financeiros aos seus associados

    Ainda assim mesmo, com todo o crescimento nossa essência continua sendo a proximi-dade e empatia ao cooperado, sempre presente e disposto o cooperado se sente parte.

    MISSÃOGerar soluções financeiras adequadas e sustentáveis, por meio do cooperativis-mo, aos associados e ãs suas comunidades.

    VISÃOSer reconhecido como a principal instituição finan-ceira propulsora do desen-volvimento econômico e social dos associados.

    VALORESTransparência Comprometimento Respeito Ética SolidariedadeResponsabilidade

    8

    RE

    LAT

    ÓR

    IO A

    NU

    AL

    | 2017

  • destaques do ano

    ACONTECIMENTOS QUE MARCARAM 2017

  • O primeiro workshop de crédito teve como objetivo instruir todos os colaboradores as novas mudanças do mercado financeiro.

    Os gestores dos departamentos da matriz realizaram pales-tras sobre vários assuntos pertinentes a atuação da coope-rativa, sempre visando o bem estar dos nosso cooperados.

    Workshop de CréditoPORTO FELIZ/SP

    10

    RE

    LAT

    ÓR

    IO A

    NU

    AL

    | 2017

  • PORTO FELIZ/SP

    Em Sintonia

    O evento “Em Sintonia” marcou o início da nova forma de gestão de pessoas da coope-rativa. Nesse dia houve o lançamento dos programas sistêmicos do Sicoob, como o PGD- Programa de Gestão de Desempenho e o PCS- Programa de carreira do Sicoob, esses dois programas foram criados pelo Sicoob Confederação e buscam o cresci-mento profissional e pessoal dos nossos colaboradores, criando assim uma equipe muito mais qualificada e engajada nos pro-jetos de nossa cooperativa.

    11

  • Cooper- jovem

    O programa Cooperjovem formou mais de 80 professoras nas cidades de Capivari e Salto, na pratica de criação de projetos cooperativos. Durante o ano de 2017 os profissio-nais receberam a formação oferecida pelo Sescoop/SP em parceria com as secretarias de educação.

    Além da capacitação os professores tiveram a oportunidade de participar do encontro estadual, que aconteceu na cida-de de Barra Bonita, onde puderam trocar experiências com outros profissionais da área além de participar de oficinas de palestra com grandes nomes do cenario educacional.

    No ano de 2018 os projetos criados serão aplicados na prática, atingindo mais de 20 mil crianças e adultos.

    CAPIVARI/SPSALTO/SP

    12

    RE

    LAT

    ÓR

    IO A

    NU

    AL

    | 2017

  • Plane- tário

    Através do Sescoop o Sicoob Cooplivre trouxe o Planetário Móvel, o projeto busca ser uma atividade de divulgação científica acessível a diversos públicos e despertar nos participantes atitudes mais responsáveis em relação ao planeta Terra e ao universo. O Projeto esteve nas cidades de Capivari, Cerquilho, Jumirim e Salto.

    CAPIVARI/SPCERQUILHO/SPJUMIRIM/SPSALTO/SP

  • Corrida Cooperatividade

    A Corrida da Cooperatividade busca pro-mover entre o público cooperativista um estilo de vida saudável por meio do esporte.

    Em 2017 foram mais de 3.000 participan-tes entre atletas, famílias e profissionais da saúde.

    O evento foi um grande sucesso em todas as cidades que passou, foram elas: Capivari, Salto, Porto Feliz e Cerquilho.

    CAPIVARI/SP SALTO/SP PORTO FELIZ/SPCERQUILHO/SP

    14

  • 15

  • Oficina Kusudama

    Construir coletivamente um Kusudama. Através da cons-trução do Kusudama, materializar um compromisso com a cultura de paz e cooperação. Conscientização, reflexão e a contribuição individual para o coletivo.

    CAPIVARI/SP

    16

    RE

    LAT

    ÓR

    IO A

    NU

    AL

    | 2017

  • Teatros

    De modo leve e divertido, trata a questão da importância de consumir apenas o necessário, dando dicas que ajudam a reduzir o desperdí-cio de alimentos, energia, recursos e finanças. Despertamos as crianças para a necessidade de ser um consumidor sustentável e por conse-quência, garantir um futuro financeiro tranquilo, aproveitando e desfrutando o presente!

    Nesta aventura musical dirigida ao público in-fanto juvenil, a Cia Asfalto de Poesia apresenta uma fábula que discute as relações de poder e a união pelo bem comum por meio do humor e irreverência da arte da palhaçada. Três guardiãs viajam por todos os cantos contando e cantando a fantástica história de uma ilha distante onde o povo sofre com a luta cruel dos poderosos pela coroa. Durante a sucessão sangrenta ao trono, o Bobo da corte tenta, em vão, alertar todos os reis para a dura vida do povo.

    DINHEIRO NÃO NASCE EM ÁRVORE

    CAPIVARI/SP

    MERLIN, ARTHUR E O BOBO CAPIVARI/SPSALTO/SPLOUVEIRA/SP

    17

    RE

    LAT

    ÓR

    IO A

    NU

    AL

    | 2017

  • Show Salve Lua

    O Show Salve Lua - Tributo a Luiz Gonzaga, com a renomada cantora Adriana Sanchez, foi um espetáculo musical com releituras de algumas das canções mais representativas do repertório de Luiz Gonzaga. A proposta do show foi homenagear um dos sanfoneiros mais ilustres do Brasil e valorizar a cultura brasileira através das composições do Rei do Baião, usando pedais na sanfona e batidas eletrônicas traz a obra do velho Lua para uma abordagem mais atual com uma roupagem world music abrindo espaço para um novo olhar e um novo público.

    SALTO/SP

    18

    RE

    LAT

    ÓR

    IO A

    NU

    AL

    | 2017

  • com-parti-

    lhandoCOMO O

    SICOOB COOPLIVRE AJUDA NOSSOS

    ASSOCIADOS POR TODA REGIÃO

  • PRODUTOR RURAL P.A. Capivari/SP

    Faz 27 anos que sou associado do Sicoob Cooplivre, os considero uma família, a Cooperativa é como uma casa para mim. Centralizo todas as minhas movimentações financeiras, tanto pessoal quanto da empresa, é tudo muito simples de ser feito, tenho muito orgulho em fazer parte.

    reinaldo sgariboldi

    20

    RE

    LAT

    ÓR

    IO A

    NU

    AL

    | 2017

  • SÓCIO PROPRIETÁRIO - CETI CONTÁBIL P.A. Porto Feliz/SP

    No Sicoob Cooplivre tenho um ótimo atendimento, e sei que quando preciso vão solucionar as questões do meu dia a dia, diferente dos bancos que muitas vezes ficamos sem solução. É visível que a quantidade de associados só vem aumentando e com isso só podemos esperar a expansão das unidades.

    celso baptista

    21

    RE

    LAT

    ÓR

    IO A

    NU

    AL

    | 2017

  • SUPERIN-TENDENTE DO SAMAE P.A. Tietê/SP

    O Sicoob Cooplivre fortalece a cidadania, ele nos ensina a trabalhar em comunidade, é gratificante fazer parte de uma cooperativa como essa, principalmente sabendo que as sobras são investidas na própria região, trazendo assim mais benefícios para todos, como por exemplo, o custo de juros que a cooperativa aplica é bem menor do que vemos nos bancos, isso estimula o desenvolvimento regional.

    josé roberto dantas bordenale

    22

    RE

    LAT

    ÓR

    IO A

    NU

    AL

    | 2017

  • DIRETOR PROPRIETÁRIO- FUNERÁRIA SALTENSE P.A. Salto/SP

    Quando você precisa de algum serviço é tudo bem sim-ples. A equipe é muito ágil e presente nas necessidades da minha empresa, para nós está sendo maravilhoso tra-balhar com o Sicoob Cooplivre. Eu acredito que em Salto, a tendência é só crescer, devido a esse excelente trabalho que eles vem desenvolvendo. Eu indico para todo mundo, dispensa o banco e vai pro Sicoob, ele não é um Banco é uma Cooperativa, mas faz muito mais que um Banco.

    décio pereira de oliveira

    23

    RE

    LAT

    ÓR

    IO A

    NU

    AL

    | 2017

  • ENGENHEIRO AGRÔNOMO P.A. Cerquilho/SP

    Uma das vantagens do Sicoob Cooplivre é o contato que você tem com o gerente e com os funcionários, você é sempre muito bem atendido, isso te traz grande satisfa-ção. Outra vantagem é a agilidade em fazer negócios, os processos são bem menos burocráticos que nos bancos, dessa maneira você garante bons negócios para você e sua empresa.

    antonio carlos sebastiani

    24

    RE

    LAT

    ÓR

    IO A

    NU

    AL

    | 2017

  • PROPRIETÁRIO DO FRIGORÍFICO COWPIG P.A. Boituva/SP

    É uma satisfação em saber que estamos participando do Sicoob Cooplivre, a Cooperativa nasceu a partir de produ-tores rurais, e nossa família também é de produtores rurais, está no nosso sangue o Cooperativismo. A preocupação que o Sicoob Cooplivre tem com a sociedade nos faz acreditar ainda mais nesse espírito Cooperativo, sabemos que os investimentos estão próximos da gente.

    renato cesar sebastiani

    25

    RE

    LAT

    ÓR

    IO A

    NU

    AL

    | 2017

  • SÓCIO PROPRIETÁRIO- INNER COMPUTADORES P.A. Jumirim/SP

    Na Cooperativa eles dão suporte ao seu negócio, ofertam soluções adequadas, e simplificadas, no banco existe muitas barreiras é tudo muito buracrático, no Sicoob Cooplivre os negócios realmente acontecem, eles são transparentes, realmente querem somar. A agilidade no atendimento facilita muito meu dia a dia. Eles acreditam no meu negócio e eu confio neles.

    renato augusto beloto

    26

    RE

    LAT

    ÓR

    IO A

    NU

    AL

    | 2017

  • SÓCIO PROPRIETÁRIO- HARAS LUB BREEDING P.A. Cesário Lange/SP

    Quando conheci o Sicoob Cooplivre tive uma dúvida, pois somos criados ouvindo a palavra Banco, e Cooperativa pra mim era agrícola, mas os funcionários sempre atenciosos me mostratram essa diferença, me deixaram tranquilos, nos bancos eles nos tratam como número, já no Sicoob Cooplivre o atendimento é diferenciado, eles se importam com meu negócio. Hoje toda minha movimentação se con-centra na Cooperativa, conheço o gerente e funcionários há anos, e temos um relacionamento de grande confiança.

    luciano thomitão beretta

    27

    RE

    LAT

    ÓR

    IO A

    NU

    AL

    | 2017

  • EMPRESÁRIOP.A. Cabreúva/SP

    Desde de que fui convidado para fazer parte do Sicoobeu entrei de corpo e alma, eu fui a pessoa que associoua família na cooperativa, abri conta da esposa dos filhos, acreditei no trabalho, foi difícil, mas hoje a gente se sente vitorioso, se sente orgulhoso em ser um dos fundadores da cooperativa aqui em Cabreúva.

    waldemar alves de camargo

    28

    RE

    LAT

    ÓR

    IO A

    NU

    AL

    | 2017

  • PROPRIETÁRIO DA LEO AUTO CENTER P.A. Louveira/SP

    No Sicoob Cooplivre até o guarda te oferece café, os funcio-nários te atendem sempre com sorriso no rosto, isso nos dá confiança além de satisfação em fazer parte da Cooperativa. A equipe tem grande capacidade de negócios, o que me ofertam atende diretamente no que precisamos, nos sen-timos seguros sendo associados do Sicoob Cooplivre.

    leandro nunes de aguiar

    29

    RE

    LAT

    ÓR

    IO A

    NU

    AL

    | 2017

  • nú me ros s icoobcooplivre

    30

    RE

    LAT

    ÓR

    IO A

    NU

    AL

    | 2017

  • 10 unidades

    79 funcionários

    3 NOVOS PA’S EM 2018 MONTE MOR INDAIATUBA

    VALINHOS

    +

    10.990associados

    PESSOA FÍSICAPESSOA JURÍDICA

    31

    RE

    LAT

    ÓR

    IO A

    NU

    AL

    | 2017

  • 32

  • 33

  • demons-traçõescontábeis

  • 35

    Senhores cooperados,Submetemos à apreciação de V.S.as as demonstrações contábeis do exercício de 2017 da Cooperativa de Crédito Cooplivre. – SICOOB COOPLIVRE,

    na forma da legislação em vigor.

    1 POLÍTICA OPERACIONAL

    Em 2017 o SICOOB COOPLIVRE completou 39 anos mantendo sua vocação de instituição voltada para fomentar o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá principalmente por meio da concessão de empréstimos e de captação de depósitos.

    2 AVALIAÇÃO DE RESULTADOS

    No exercício de 2017, o SICOOB COOPLIVRE obteve um resultado de R$ 8.084.689 antes das destinações, representando um retorno anual de 41,49% sobre o patrimônio líquido.

    3 ATIVOS

    Os recursos depositados na centralização financeira somaram R$ 72.689.028. Por sua vez a carteira de créditos representava R$ 122.899.622.A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída:

    Carteira rural R$ 10.763.850 8,76%Carteira comercial R$ 112.135.772 91,24%

    Os vinte maiores devedores representavam na data-base de 31/12/2017 o percentual de 26,28% da carteira, no montante de R$ 32.294.941.

    4 CAPTAÇÃO

    As captações, no total de R$ 153.046.256, apresentaram uma evolução em relação ao mesmo período do exercício anterior de 35,16%.As captações encontravam-se assim distribuídas:

    Depósitos à vista R$ 30.545.272 19,96%Depósitos a prazo R$ 122.500.984 80,04%

    Os vinte maiores depositantes representavam na data-base de 31/12/2017 o percentual de 40,21% da captação, no montante de R$ 61.538.529.

    5 PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA

    O patrimônio de referência do SICOOB COOPLIVRE era de R$ 27.974.361 O quadro de cooperados era composto por 10.990 cooperados, havendo um acréscimo de 31,84% em relação ao mesmo período do exercício anterior.

    6 POLÍTICA DE CRÉDITO

    A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas pré-estabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a cooperativa de todas as consultas cadastrais e com análise do risco do associado e de suas operações por meio do “RATING” (ponderação da probabilidade de perda do tomador pela garantia fornecida), buscando assim garantir ao máximo a liquidez das operações.

    O SICOOB CO OPLIVRE adota a política de classificação de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682/99, havendo uma concentração de 87,56% nos níveis de “A” a “C”.

    Relatório da Administração Em reais

  • 36

    7 GOVERNANÇA CORPORATIVA

    Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles internos que permitem aos cooperados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo a sua continuidade, os princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão.

    Nesse sentido, a administração da cooperativa tem na assembléia geral, que é a reunião de todos os cooperados, o poder maior de decisão.A gestão da cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara separação de funções. Cabem ao conselho de administração as decisões

    estratégicas e à diretoria executiva, a gestão dos negócios da cooperativa no seu dia a dia.A cooperativa possui um agente de controles internos, supervisionado diretamente pelo SICOOB CENTRAL SÃO PAULO, que, por sua vez, faz

    as auditorias internas. Os balanços da cooperativa são auditados por auditor externo, que emite relatórios, levados ao conhecimento dos conselhos e da diretoria.

    Todos esses processos são acompanhados e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a competência de fiscalizar a cooperativa.Estes mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos cooperados e à sociedade em geral a transparência da

    gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição.

    8 CONSELHO FISCAL

    Eleito anualmente na AGO, com mandato até a AGO de 2020, o conselho fiscal tem função complementar à (do conselho de administração ou da diretoria). Sua responsabilidade é verificar de forma sistemática os atos da administração da cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual. Em 2017, todos os membros efetivos do conselho fiscal participaram de um curso de formação ministrado pelo SICOOB CENTRAL SICOOBSP, com o objetivo de detalhar as responsabilidades dos conselheiros fiscais e as formas de exercê-las.

    9 CÓDIGO DE ÉTICA

    Todos os integrantes da equipe do SICOOB COOPLIVRE aderiram, em 2017, por meio de compromisso firmado, ao código de ética e de conduta profissional proposto pela Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO. A partir de então, todos os novos funcionários, ao ingressar na cooperativa, assumem o mesmo compromisso.

    10 SISTEMA DE OUVIDORIA

    A ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante avanço a serviço dos cooperados, dispõe de diretor responsável pela área e de um ouvidor. Atende às manifestações recebidas por meio do sistema de ouvidoria do SICOOB, composto por sistema tecnológico específico, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet integrado com o sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nossos cooperados e integrantes das comunidades onde estamos presentes.

    No exercício de 2017, a ouvidoria do SICOOB COOPLIVRE registrou 31 manifestações de cooperados sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa. Dentre elas, havia reclamações, pedidos de esclarecimento de dúvidas e solicitações de providências relacionadas princi-palmente a atendimento, conta corrente, cartão de crédito e operações de crédito.

    Das 31 reclamações, 6 foram consideradas procedentes e resolvidas dentro dos prazos legais, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na legislação vigente.

    Agradecimentos

    Agradecemos aos nossos cooperados pela preferência e confiança e aos funcionários e colaboradores pela dedicação.

    Capivari/SP, 30 de Janeiro de 2018.Conselho de Administração e Diretoria

  • Passivo e Patrimônio Líquido

    Circulante Depósitos à vista, sob aviso e a prazoRecursos de aceite e emissão de títulosRelações interfinanceirasObrigações sociais e estatutáriasObrigações fiscais e previdenciáriasObrigações diversasTotal do passivo circulante Não circulante Exigível a Longo Prazo Relações interfinanceirasTotal do passivo não circulante

    Patrimônio líquido Capital socialReserva legalReserva de sobrasSobras ou perdas acumuladas Total do patrimônio líquido

    Total do passivo e do patrimônio líquido

    Ativo

    Circulante DisponibilidadesAplicações interfinanceiras de liquidezTítulos e valores mobiliáriosRelações interfinanceirasOperações de créditoOutros créditosOutros valores e bens Total do ativo circulante Não circulante Realizável a Longo Prazo Aplicações interfinanceiras de liquidezTítulos e valores mobiliáriosOperações de créditoOutros créditos Total do ativo não circulante Permanente InvestimentosImobilizações de usoIntangível Total do permanente

    Total do ativo

    31/12/2017

    3.060.630 6.040.954

    52.596.790 7.508.007

    90.218.715 1.321.731 3.253.879

    164.000.706

    6.543.277 -

    28.387.274 300.000

    35.230.551

    4.617.842 6.785.601

    94.156

    11.497.599

    210.728.856

    NOTAS

    --45678

    467

    910

    -

    NOTAS

    111212

    13.113.213.3

    12

    15.a15.b

    -15.d

    31/12/2017

    145.775.623 7.270.633 7.801.959

    942.653 483.714

    17.228.444 179.503.026

    2.832.655 2.832.655

    8.618.029 13.457.762

    1.062.335 5.255.049

    28.393.175

    210.728.856

    31/12/2016

    896.241

    58.719.011 3.289.409

    67.992.421 1.199.092 3.608.671

    135.704.845

    - 255.404

    15.813.495 33.333

    16.102.232

    4.475.059 4.182.174

    95.244

    8.752.477

    160.559.554

    31/12/2016

    113.236.141 -

    8.824.908 764.376 395.040

    14.823.742 138.044.207

    3.028.711 3.028.711

    6.882.376 8.994.077 1.062.335 2.547.848

    19.486.636

    160.559.554

    Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 Em reais

    37

  • Demonstração das sobras ou perdas em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 Em reais

    Ingressos e receitas da intermediação financeira Operações de créditoResultado de operações com títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros Dispêndios e despesas da intermediação financeira Operações de captação no mercadoProvisão para créditos de liquidação duvidosa Resultado bruto da intermediação financeira Outros ingressos, receitas/dispêndios e despesas operacionais Ingressos e receitas de prestação de serviçosDispêndios e despesas de pessoalOutros dispêndios e despesas administrativasDispêndios e despesas tributáriasIngressos de depósitos intercooperativosOutros ingressos e rendas operacionaisOutros dispêndios e despesas operacionais

    Resultado operacional Resultado não operacional Receitas não operacionaisDespesas não operacionais Resultado antes da tributação e das participações Imposto de renda e contribuição social Resultado antes dos juros ao capital e das destinações estatutárias Juros ao capital Resultado antes das destinações estatutárias F A T E S - Atos cooperativos Reserva Legal Sobras ou perdas líquidas do exercício/semestre

    2º sem. 2017

    15.805.843 2.534.584

    18.340.427

    (5.470.027) (2.592.561)

    (8.062.588)

    10.277.839

    1.868.297 (4.584.757) (4.008.750)

    (119.127) 402.847

    1.062.918 (238.056)

    (5.616.627)

    4.661.212

    138.463 (40.241) 98.222

    4.759.434

    (193.966)

    4.565.468

    (267.165)

    4.298.303

    - -

    4.565.468

    Notas

    19

    21

    1820

    22

    31/12/2017

    29.531.076 5.478.760

    35.009.836

    (11.495.446) (4.348.545)

    (15.843.991)

    19.165.845

    3.068.696 (7.892.968) (7.417.657)

    (201.361) 827.093

    1.628.601 (462.817)

    (10.450.413)

    8.715.432

    207.130 (40.241)

    166.889

    8.882.321

    (211.542)

    8.670.779

    (586.088)

    8.084.691

    (404.235) (2.425.407)

    5.255.049

    31/12/2016

    20.987.792 3.615.901

    24.603.693

    (13.173.260) (3.270.053)

    (16.443.313)

    8.160.380

    1.589.414 (5.618.256) (5.853.044)

    (71.593) 4.400.811 2.488.602 (289.475)

    (3.353.541)

    4.806.839

    80.805 (151.228) (70.423)

    4.736.416

    (30.774)

    4.705.642

    (702.379)

    4.003.263

    (279.485) (1.175.930)

    2.547.848

    38

  • Demonstração dasMutações do patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 Em reais

    Saldos em 31/12/2015Destinação das sobras exercício anteriorConstituição de ReservasIntegralização/subscrição de capital(-) Devolução de capitalIntegralização de Juros ao CapitalSobras ou Perdas LíquidasF A T E S - Atos cooperativos Reserva LegalSaldos em 31/12/2016

    Destinação de Sobras Exercício AnteriorConstituição de ReservasEm Conta Corrente do AssociadoAo CapitalIntegralização/subscrição de capital(-) Devolução de capitalIntegralização de Juros ao CapitalIRRF sobre Juros de CapitalSobras ou Perdas LíquidasF A T E S - Atos cooperativos Reserva LegalSaldos em 31/12/2017

    Capital Subscrito

    6.336.640

    400.557 (557.085)

    702.379

    6.882.491

    509.207 965.019

    (309.991) 586.088 (14.670)

    8.632.814

    Reserva Legal

    6.363.583

    1.454.564

    1.175.930 8.994.077

    2.038.278

    2.425.407 13.457.762

    Capital a Realizar

    -

    (115)

    (115)

    (115)

    Reserva Estatutária

    1.062.335

    1.062.335

    1.062.335

    Sobras ou Perdas

    Acumuladas

    1.454.564

    (1.454.564)

    (702.379) 4.705.642 (279.485)

    (1.175.930) 2.547.848

    (2.038.278) (363)

    (509.207)

    (586.088)

    8.670.777 (404.235)

    (2.425.407) 5.255.047

    Reserva de Capital

    -

    -

    Reserva de Contingências

    -

    -

    Total

    15.217.122

    - 400.442

    (557.085) -

    4.705.642 (279.485)

    - 19.486.636

    - (363)

    - 965.019

    (309.991) -

    (14.670) 8.670.777 (404.235)

    28.393.175

    39

  • Demonstração dos fluxos de caixa em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 Em reais

    Atividades operacionaisSobras (perdas) do exercício antes do imposto de renda e contribuição socialAjustes por:Depreciações e Amortizações

    Variação nos ativos e passivosTítulos e valores imobiliáriosOperações de créditoOutros créditos e outros valores e bensDepósitosRelações interfinanceirasOutras obrigações

    Caixa gerado nas operações

    Fluxo de caixa das atividades de investimentoAportes de capital em investimentoAquisições de imobilizações de uso e intangivelBaixas de imobilizado de usoCaixa líquido aplicado nas atividades de investimento

    Fluxo de caixa das atividades de financiamentoAumento por novos aportes de capitalDevolução de capital à cooperadosDestinação de sobras de exercício anterior cotas de capital à pagaFATES - Sobras do exercícioSubscrição do juros ao capitalIRRF sobre juros ao capitalCaixa líquido aplicado nas atividades de financiamento

    Aumento (diminuição) de caixa e equivalente de caixaNo início do período (Nota 4)No fim do período (Nota 4)

    As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

    2º sem. 2017

    4.298.304

    185.639 4.483.943

    3.930.548 (18.096.560)

    (156.331) 8.576.648 (219.758)

    16.138.221 10.172.768

    14.656.711

    (41.151) (1.698.448)

    147 (1.739.452)

    571.399 (229.835)

    (404.235) 586.088 (14.670)

    508.747

    13.426.006 62.062.411 75.488.417

    31/12/2017

    8.084.689

    349.573 8.434.262

    4.561.059 (34.800.072)

    (34.514) 39.810.115 (1.219.005)

    2.671.653 10.989.236

    19.423.498

    (142.783) (2.952.239)

    326 (3.094.696)

    965.019 (309.991)

    (363) (404.235)

    586.088 (14.670)

    821.848

    17.150.650 58.337.767 75.488.417

    31/12/2016

    4.705.642

    364.177 5.069.819

    7.143.323 (14.735.237)

    233.083 18.412.760 (1.841.462)

    5.704.691 14.917.158

    19.986.977

    (151.613) (516.481)

    (668.094)

    400.442 (557.085)

    (279.485)

    (436.128)

    18.882.755 39.455.012 58.337.767

    40

  • Notas explicativas às demonstrações contábeis Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 Em reais

    1 CONTEXTO OPERACIONAL

    A COOPERATIVA DE CRÉDITO COOPLIVRE - SICOOB COOPLIVRE, é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 15/07/1978, filiada à CCC ESTADO SÃO PAULO – SICOOB SP e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/1964, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/1971, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/2009, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 4.434/2015, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito.

    O SICOOB COOPLIVRE possui 10 Postos de Atendimento (PAs) nas seguintes localidades: CAPIVARI – SP, PORTO FELIZ - SP, TIETÊ - SP, SALTO - SP, CERQUILHO - SP, BOITUVA - SP, JUMIRIM - SP, CESÁRIO LANGE - SP, CABREÚVA - SP, LOUVEIRA - SP

    O SICOOB COOPLIVRE tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade:(i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados;(ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e(iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos.

    2 APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

    As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras auto-rizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil – BACEN, considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente àquelas aplicáveis às entidades Cooperativas, a Lei do Cooperativismo nº 5.764/71 e normas e instruções do BACEN, apresentadas conforme Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF, e sua emissão foi autorizada pela Diretoria Executiva em 30/01/2018.

    Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar determinados ativos e passivos entre outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, às provisões necessárias para causas judiciais, entre outras. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas.

    Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº 4.144/2012; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/2008; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/2008; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/2009; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/2011; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. – Resolução CMN nº 4.007/2011; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/2011; CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/2009; CPC 33 - Benefícios a Empregados Resolução CMN nº 4.424/2015.

    3 RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

    a) Apuração do resultadoOs ingressos/receitas e os dispêndios/despesas são registradas de acordo com o regime de competência.As receitas com prestação de serviços, típicas ao sistema financeiro, são reconhecidas quando da prestação de serviços ao associado ou a terceiros.Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato

    cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade.

    41

  • b) Estimativas contábeisNa elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para determinar o valor de certos ativos, passivos e outras

    transações considerando a melhor informação disponível. Incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à vida útil dos bens do ativo imobilizado, provisões para causas judiciais, dentre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas.

    c) Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/2008, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinan-

    ceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.

    d) Operações de créditoAs operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as

    operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas por critério “pro rata temporis”, com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.

    e) Provisão para operações de créditoConstituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em

    consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica.

    As Resoluções CMN nº 2697/2000 e 2.682/1999 estabeleceram os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo).

    f) InvestimentosRepresentados substancialmente por quotas do SICOOB SP e ações do Bancoob, avaliadas pelo método de custo de aquisição.

    g) ImobilizadoEquipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, edificações, veículos, benfeitorias em imóveis

    de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para reduzir o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas aplicáveis e levam em consideração a vida útil econômica dos bens.

    h) IntangívelCorrespondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com

    essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico.

    i) Ativos contingentesNão são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões

    judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis.

    j) Obrigações por empréstimos e repassesAs obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos da transação. Em

    seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido (“pro rata temporis”), assim como das despesas a apropriar referente aos encargos contratados até o final do contrato, quando calculáveis.

    k) Demais ativos e passivosSão registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as

    variações monetárias auferidas, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas.

    42

  • l) ProvisõesSão reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável

    que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

    m) Passivos contingentesSão reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação

    judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.

    n) Obrigações legais São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei,

    aos quais a Cooperativa tem por diretriz.

    o) Imposto de renda e contribuição socialO imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-

    -cooperativos de acordo com o Decreto 3.000/1999, art. 183. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados não tem incidência de tributação conforme art. 182 do mesmo Decreto.

    p) Segregação em circulante e não circulanteOs valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).

    q) Valor recuperável de ativos – impairment A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo,

    exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas.

    Em 31 de dezembro de 2017 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros.

    r) Eventos subsequentes Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por:• Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2017.

    4 TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

    Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, as aplicações em Títulos e Valores Mobiliários estavam assim compostas:

    Descrição 31/12/2017 31/12/2016Título de Renda Fixa 52.596.790 58.974.415TOTAL 52.596.790 58.974.415

    Os Títulos de Renda Fixa referem-se, substancialmente, a aplicações em Certificados de Depósitos Interbancários – CDI, no SICOOB SP, com remu-neração de, aproximadamente, 100% do CDI. Tal recurso tem por objetivo garantir operações de repasse de recursos do crédito rural.

    5 RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS

    Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, as aplicações em Relações Interfinanceiras estavam assim compostas:

    Descrição 31/12/2017 31/12/2016Centralização Financeira - Cooperativas 7.508.007 3.289.409TOTAL 7.508.007 3.289.409

    43

  • Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB SP conforme determinado no art. 24, da Resolução CMN nº 4.434/2015.

    6 OPERAÇÕES DE CRÉDITO

    a) Composição da carteira de crédito por modalidade:

    Modalidade 31/12/2017 31/12/2016 Circulante Não Circulante Total Adiantamento a Depositante 629.383 - 629.383 353.834Empréstimos 62.749.292 24.047.030 86.796.322 59.222.225Títulos Descontados 19.988.268 6.711 19.994.979 13.157.792Financiamentos 1.854.659 2.860.429 4.715.088 2.700.721Financiamentos Rurais e Agroindustriais 7.644.225 3.119.624 10.763.849 11.757.625(-) Provisões para Operações de Crédito (2.647.112) (1.646.520) (4.293.632) (3.386.280)TOTAL 90.218.715 28.387.274 118.605.989 83.805.917

    b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999:

    Nível / Percentual Empréstimo / TD A.D / Cheque Especial Financiamentos Financiamentos Total em Provisões Total em Provisõesde Risco / Situação / Conta Garantida Rurais 31/12/2017 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2016

    AA - Normal 8.105.580 - - - 8.105.580 - 804.079

    A 0,5% Normal 50.050.835 3.076.876 3.059.509 8.255.873 64.443.093 (322.215) 53.107.902 (265.539)

    B 1% Normal 25.382.047 6.226.234 1.386.015 2.359.024 35.353.319 (353.533) 24.628.291 (246.283)

    B 1% Vencidas 405.987 38.966 - - 444.953 (4.450) 307.188 (3.072)

    C 3% Normal 3.925.614 698.693 178.322 101.756 4.904.385 (147.132) 2.260.576 (67.817)

    C 3% Vencidas 2.294.964 85.840 38.893 47.197 2.466.894 (74.007) 422.187 (12.666)

    D 10% Normal 424.631 93.582 5.013 - 523.226 (52.323) 738.048 (73.805)

    D 10% Vencidas 1.555.663 80.165 - - 1.635.828 (163.583) 1.206.399 (120.640)

    E 30% Normal 509.031 34.681 - - 543.712 (163.113) 104.819 (31.446)

    E 30% Vencidas 1.747.907 2.166 - - 1.750.073 (525.022) 295.492 (88.648)

    F 50% Normal 11.701 27.615 - - 39.317 (19.658) 784.124 (392.062)

    F 50% Vencidas 84.174 4.582 - - 88.756 (44.378) 84.122 (42.061)

    G 70% Normal 114.118 27.368 - - 141.486 (99.040) 9.992 (6.994)

    G 70% Vencidas 427.170 18.903 - - 446.073 (312.251) 1.345.770 (942.039)

    H 100% Normal 60.843 167.641 - - 228.484 (228.484) 112.847 (112.847)

    H 100% Vencidas 1.640.362 96.745 47.336 - 1.784.443 (1.784.443) 980.361 (980.361)

    Total Normal 88.584.400 10.352.690 4.628.859 10.716.653 114.282.602 (1.385.498) 82.550.679 (1.196.794)

    Total Vencidos 8.156.227 327.367 86.229 47.197 8.617.020 (2.908.134) 4.641.518 (2.189.486)

    Total Geral 96.740.627 10.680.057 4.715.088 10.763.849 122.899.621 (4.293.632) 87.192.197 (3.386.280)

    Provisões (3.697.907) (442.876) (83.512) (69.338) (4.293.632) 3.386.280

    Total Líquido 93.042.720 10.237.181 4.631.576 10.694.511 118.605.989 83.805.917

    c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento:

    Descrição Até 90 De 91 até 360 Acima de 360 TotalEmpréstimos 16.168.210 36.530.408 24.047.030 76.745.648Financiamentos 543.945 1.310.714 2.860.429 4.715.088Financiamentos Rurais 590.965 7.053.259 3.119.625 10.763.849TOTAL 17.303.120 44.894.381 30.027.084 92.224.585

    (*) não contempla títulos descontados, cheque especial e adiantamento a depositante.

    44

  • d) Composição da carteira de crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica:Descrição Conta Empréstimo / Título Crédito Rural 31/12/2017 % da Corrente Financiamento Descontado CarteiraSetor Privado - Comércio 621.069 3.075.289 1.035.472 - 4.731.830 4%Setor Privado - Indústria 1.490.734 2.417.394 1.441.557 - 5.349.685 4%Setor Privado - Serviços 4.703.183 42.031.751 13.214.866 - 59.949.800 49%Pessoa Física 2.595.754 28.663.422 3.478.028 10.763.849 45.501.053 37%Outros 1.269.318 5.272.879 825.056 - 7.367.253 6%TOTAL 10.680.058 81.460.735 19.994.979 10.763.849 122.899.621 100%

    e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito:Descrição 31/12/2017 31/12/2016Saldo Inicial (3.386.281) (2.177.421)Constituições (4.456.745) (3.270.053)Reversões 758.228 73.746Transferência para prejuízo 5.150.598 1.987.447Reversões de Prejuízo (2.359.432) -TOTAL (4.293.632) (3.386.281)

    7 OUTROS CRÉDITOS

    Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado:

    Modalidade 31/12/2017 31/12/2016 Circulante Não circulante Total TotalAvais e Fianças honrados (a) 98.602 - 98.602 87.010Rendas a Receber 87.260 - 87.260 74.498Diversos (b) 1.361.051 300.000 1.661.051 1.149.010(-) Provisões para Outros Créditos (c) (225.182) - (225.182) (78.093)TOTAL 1.321.731 300.000 1.621.731 1.232.425

    (a) Avais e fianças honrados refere-se a faturas de cartão de crédito em aberto, liquidadas pela Cooperativa, que assume o crédito e realiza a cobrança juntos aos associados. Há provisão constituída de acordo com o nível de risco estabelecido na Resolução 2.682/1999.

    (b) Venda de bens não de uso, segregadas em curto e longo prazo no montante total de 1.661.051.(c) A provisão para outros créditos de liquidação duvidosa foi apurada com base na classificação por nível de risco, de acordo com a Resolução

    CMN nº 2.682/1999.

    8 OUTROS VALORES E BENS

    Descrição 31/12/2017 31/12/2016Bens Não de Uso Próprio (a) 3.250.386 3.608.671Material em Estoque 3.493 -TOTAL 3.253.879 3.608.671

    (a) Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor referente aos bens recebidos como dação em pagamento de dívidas, não estando sujeitos a depreciação ou correção.

    9 INVESTIMENTOS

    O saldo é, substancialmente, representado por quotas do SICOOB SP e ações do BANCOOB.

    45

  • Descrição 31/12/2017 31/12/2016Participações em cooperativa central de crédito 4.021.330 3.971.440Participações inst financ controlada coop crédito 596.512 503.619TOTAL 4.617.842 4.475.059

    10 IMOBILIZADO DE USO

    Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:

    Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Taxa DepreciaçãoImobilizado em Curso 4.582.621 2.609.542 -Instalações 968.054 817.704 10%(-) Depreciação Acumulada de Instalações (271.663) (185.687) -Móveis e equipamentos de Uso 1.707.172 1.117.346 10%(-) Depreciação Acum. Móveis e Equipamentos de Uso (576.197) (436.611) -Sistema de Processamento de Dados 295.985 165.716 10%Sistema de Segurança 191.419 129.764 10%Sistema de Transporte 156.900 156.900 20%(-) Depreciação Acum. Outras Imobilizações de Uso (268.690) (192.500) -TOTAL 6.785.600 4.182.174

    (a) As imobilizações em curso serão alocadas em grupo específico após a conclusão das obras e efetivo uso, quando passarão a ser depreciadas.

    11 DEPÓSITOS E LETRAS DE CRÉDITO

    É composto de valores cuja disponibilidade é imediata aos associados, denominado de depósitos a vista, portanto sem prazo determinado para movimentá-lo, ficando a critério do portador dos recursos fazê-lo conforme sua necessidade.

    É composto também por valores pactuados para disponibilidade em prazos pré-estabelecidos, denominados depósitos a prazo, os quais recebem atualizações por encargos financeiros remuneratórios conforme a sua contratação em pós ou pré-fixada. Suas remunerações pós fixadas são calculadas com base no critério de pro rata temporis, já a remunerações pré-fixadas são calculadas o prazo final da operações, tendo o valor futuro, a data do demonstrativo contábil, apresentado em conta redutora.

    Descrição 31/12/2017 31/12/2016Depósito à Vista 30.545.272 27.017.518Depósito a Prazo 115.230.351 86.218.623Letras de Crédito do Agronegócio 7.270.633 -TOTAL 153.046.256 113.236.141

    Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil (duzentos e cinquenta mil), por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), o qual é uma associação civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado de abrangência nacional, regida pelo presente Estatuto e pelas disposições legais e regulamentares aplicáveis, conforme, constituído conforme Resoluções CMN n°4.284/2013. As instituições associadas são todas as cooperativas singulares de crédito e os bancos

    12 OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES

    São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados.

    46

  • Instituições Taxa Vencimento 31/12/2017 31/12/2016 Circulante Não circulante Total TotalRecursos do Bancoob De 5,5% a 8,5% 10/12/2019 8.159.309 3.231.595 11.390.904 12.618.223(-) Despesa a apropriar Bancoob - - (357.350) (398.940) (756.290) (764.604)TOTAL 7.801.959 2.832.655 10.634.614 11.853.619

    13 OUTRAS OBRIGAÇÕES

    13.1 Sociais e Estatutárias

    Descrição 31/12/2017 31/12/2016Resultado de Atos com Associados (a) 455.521 309.338Resultado de Atos com Não Associados 234.183 234.183Cotas de Capital a Pagar (b) 252.949 220.855TOTAL 942.653 764.376

    (a) O FATES é destinado às atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e 5% das sobras líquidas do ato cooperativo, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/2006, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – Fates é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/1971.

    (b) Refere-se às cotas de capital a devolver de associados desligados.

    13.2 Fiscais e PrevidenciáriasAs obrigações fiscais e previdenciárias, classificadas no passivo na conta de Outras Obrigações estão assim compostas:

    Descrição 31/12/2017 31/12/2016IOF a recolher 49.875 15.891Impostos e contribuições a recolher 433.839 379.149TOTAL 483.714 395.040

    13.3 Diversas

    Descrição 31/12/2017 31/12/2016Cheques Administrativos 15.786.665 13.951.255Obrigações por Aquisição de Bens e Direitos 5.355 -Obrigações por Prestação de Serviços de Pagamento 384.114 255.726Provisão para Pagamentos a Efetuar (a) 904.143 560.333Provisão para Passivos Contingentes - 18.268Provisão para Garantias Financeiras Prestadas (b) 54.763 -Credores Diversos - País 93.404 38.160TOTAL 17.228.444 14.823.743

    (a) Refere-se, substancialmente, à provisão para pagamento de despesas com pessoal R$ 759.646 e despesas administrativas R$ 144.497.(b) Refere-se à contabilização da provisão para garantias financeiras prestadas, apurada sobre o total das coobrigações concedidas pela

    singular, conforme Resolução CMN nº 4.512/2016. Em 31 de dezembro de 2017, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, no montante de R$ 5.190.673, referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais. A provisão para garantias financeiras prestadas é apurada com base na avaliação de risco dos cooperados beneficiários, de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999.

    47

  • 14 INSTRUMENTOS FINANCEIROS

    O SICOOB COOPLIVRE opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, aplicações interfinanceiras de liquidez, títulos e valores mobiliários, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos à vista e a prazo, empréstimos e repasses.

    Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos.

    15 PATRIMÔNIO LÍQUIDO

    a) Capital SocialO capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto

    Social cada cooperado tem direito em a um voto, independentemente do número de suas cotas-partes.

    Descrição 31/12/2017 31/12/2016Capital Social 8.618.029 6.882.376Associados 10.988 8.315

    b) Reserva LegalRepresentada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 30%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento

    de suas Atividades.

    c) Sobras AcumuladasAs sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral

    Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/2006, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/1971.

    Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 19/04/2017, os cooperados deliberaram pelo aumento da reserva legal e do capital social com sobra do exercício findo em 31 de dezembro de 2016.

    d) Destinações estatutárias e legaisA sobra líquida do exercício terá a seguinte destinação:

    Descrição 31/12/2017 31/12/2016Sobra líquida, base de cálculo das destinações 8.084.691 4.003.263Destinações estatutárias - -Reserva legal - 30% (2.425.407) (1.175.930)Fundo de assistência técnica, educacional e social - 5% (404.235) (279.485)Sobra à disposição da Assembléia Geral 5.255.049 2.547.848

    16 RESULTADO DE ATOS NÃO COOPERATIVOS

    O resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição:

    Descrição 31/12/2017 31/12/2016Receita de prestação de serviços 3.068.695 1.589.414Resultado operacional 8.720.969 4.806.838Receitas (despesas) não operacionais, líquidas 166.890 (70.422)Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 8.887.859 4.736.415Resultado de atos não cooperativos (lucro líquido) (227.723) 83.497

    48

  • 17 PROVISÃO DE JUROS AO CAPITAL

    A Cooperativa pagou juros ao capital próprio, visando remunerar o capital do associado. Os critérios para a provisão obedeceram à Lei Complementar 130, artigo 7º, de 17 de abril de 2009. A remuneração foi limitada ao valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC. A referida provisão foi demonstrada na Demonstração de Sobras ou Perdas – DSP e na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL, conforme Circular BACEN nº 2.739/1997.

    18 OUTROS INGRESSOS/RENDAS OPERACIONAIS

    Descrição 31/12/2017 31/12/2016Recuperação de créditos baixados como prejuízo Recuperação de Encargos e Despesas Reversão de Provisão para Garantias Prestadas Rendas Juros Cartão de Crédito Rendas Multas por Atraso - Cartão de Crédito Crédito Receita SIPAG - Faturamento Crédito Receita SIPAG - Antecipação Rendas Intercâmbio - Cartão de Crédito Rendas Intercâmbio - Cartão de Débito Atualização de Depósitos Judiciais Outras Rendas Operacionais TOTAL 1.628.601 2.488.602

    19 INGRESSOS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA

    Descrição 31/12/2017 31/12/2016Rendas de Adiantamentos a Depositantes Rendas de Empréstimos Rendas de Direitos Creditórios Descontados Rendas de Financiamentos Rendas Financiamentos Rurais - Aplicações Livres Rendas de Financiamentos Rurais - Aplicações com Recursos Livres Rendas de Financiamentos Rurais - Aplic. com Recursos Direcionados à vista (obrigatórios) Rendas de Financiamentos Rurais - Aplic. com Recursos Direcionados da Poupança Rural Rendas Financ Rurais - Aplic Repassadas e Refinanc Rendas c/ Tít.Valores Mobil. e Instrumentos Financ. Recuperação de créditos baixados como prejuízo TOTAL 35.009.836 24.603.693

    20 OUTROS DISPÊNDIOS/DESPESAS OPERACIONAIS

    Descrição 31/12/2017 31/12/2016Despesas de Cessão de Operações de Crédito Despesas de Descontos Concedidos Despesas de Recursos do Proagro Cancelamento de Tarifas Pendentes Despesas com Correspondentes Cooperativos Contrib. ao Fundo Ressarc. Fraudes Externas Contrib. ao Fundo Ressarc. Perdas Operacionais Outras Despesas Operacionais Provisão para Garantias Prestada Garantias Financeiras Prestadas TOTAL 462.817 289.475 49

  • 21 DISPÊNDIOS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA

    Descrição 31/12/2017 31/12/2016Despesas De Captação 10.684.594 12.270.562Despesas De Obrigações Por Empréstimos E Repasses 810.852 902.698Provisões para operações de crédito 4.348.545 3.270.053TOTAL 15.843.991 16.443.313

    22 RESULTADO NÃO OPERACIONAL

    Descrição 31/12/2017 31/12/2016Ganhos de Capital 6.462 3.497Outras Rendas não Operacionais 200.668 77.308(-) Perdas de Capital (10.718) (5.584)(-) Despesas de Provisões não Operacionais (29.523) (135.005)(-) Outras Despesas não Operacionais - (10.639)Resultado Líquido 166.889 (70.423)

    23 PARTES RELACIONADAS

    As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas.

    As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica.As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente

    por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.

    As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária.Montante das operações ativas e passivas no exercício de 2017:

    Montante das Operações Ativas Valores % em Relação à Carteira Total Provisão de RiscoP.R. – Vínculo de Grupo Econômico 12.629.079 3,21% 24.922P.R. – Sem vínculo de Grupo Econômico 121.342 0,03% 771TOTAL 12.750.421 3,24% 25.693Montante das Operações Passivas 3.469.708 1,9%

    Operações ativas e passivas – saldo em 2017:

    Natureza da Operação Valor da Operação PCLD (Provisão para Crédito % da Operação de Créditode Crédito de Crédito de Liquidação Duvidosa) em Relação à Carteira TotalCheque Especial 222.232 1.570 9%Crédito Rural 1.919.873 16.166 18%Empréstimo 1.557.443 12.088 2%Financiamento 109.210 1.092 2%Títulos Descontados 818.540 3.746 4% Natureza dos Depósitos Valor do Depósito % em Relação à Carteira Total Taxa Média - %Depósitos a Vista 128.264 0,42% 0%Depósitos a Prazo 222.981 0,18% 0,56%

    Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados,

    crédito rural – RPL, crédito rural – repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade:

    50

  • PERCENTUAL EM RELAÇÃO À CARTEIRA GERAL MOVIMENTAÇÃO NO EXERCÍCIO DE 2017Empréstimos e Financiamentos 0,73%Títulos Descontados e Cheques Descontados 2,3%Credito Rural (modalidades) 0,54%

    As garantias oferecidas pelas partes relacionadas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária.

    Natureza da Operação de Crédito Garantias PrestadasCrédito Rural 399.970Empréstimos e Financiamentos 4.755.364

    As coobrigações prestadas pela Cooperativa a partes relacionadas foram as seguintes:No exercício de 2017 os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por honorários e custeio parcial de plano

    de saúde, apresentando-se da seguinte forma:

    BENEFÍCIOS MONETÁRIOS NO EXERCÍCIO DE 2017 (R$)Honorários 573.600Encargos Sociais 46.880

    24 COOPERATIVA CENTRAL

    A COOPERATIVA DE CRÉDITO COOPLIVRE - SICOOB COOPLIVRE, em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à CCC ESTADO SÃO PAULO - SICOOB SP, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas.

    O SICOOB SP, é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos.

    Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB SP a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do coope-rativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras.

    O SICOOB COOPLIVRE responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB SP perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua participação nessas operações.

    Saldos das transações da cooperativa com a CENTRAL SICOOB SP:

    Descrição 31/12/2017 31/12/2016Ativo 60.104.797 62.263.824Centralização Financeira 7.508.007 3.289.409Investimentos 52.596.790 58.974.415Passivo - -Obrigação por Empréstimos e Repasses - -

    Os auditores independentes responsáveis pelo exame das demonstrações contábeis da CENTRAL SICOOB SP, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017, emitiram relatório de auditoria datado de 19 de fevereiro de 2018, com opinião sem modificação sobre essas demonstrações contábeis.

    25 GERENCIAMENTO DE RISCO

    25.1 Risco operacionalAs diretrizes para o gerenciamento do risco operacional encontram-se registradas na Política Institucional de Risco Operacional que foi aprovada

    pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração do Sicoob Confederação, entidade responsável por prestar os serviços de gestão centralizada do risco operacional para as entidades do Sicoob.

    51

  • O processo de gerenciamento do risco operacional consiste na avaliação qualitativa dos riscos por meio das etapas de identificação, avaliação, tratamento, testes de avaliação dos sistemas de controle, comunicação e informação.

    As perdas operacionais são comunicadas à Área de Controles Internos que interage com os gestores das áreas e identifica formalmente as causas, a adequação dos controles implementados e a necessidade de aprimoramento dos processos, inclusive com a inserção de novos controles.

    Os resultados são apresentados à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração.A metodologia de alocação de capital, para fins do Novo Acordo da Basileia, utilizada para determinação da parcela de risco operacional (RWAopad)

    é a Abordagem do Indicador Básico (BIA). Em cumprimento à Resolução CMN 3.380/2006, encontra-se disponível no sítio do Sicoob (www.sicoob.com.br) relatório descritivo da estrutura

    de gerenciamento do risco operacional.

    25.2 Risco de Mercado e de LiquidezO gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez do SICOOB COOPLIVRE objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar os

    riscos de mercado e de liquidez, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída nas Resoluções CMN 3.464/2007 e 4.090/2012.Conforme preceitua o artigo 9º da Resolução CMN 3.464/2007 e artigo 8º Resolução CMN 4.090/2012, o SICOOB COOPLIVRE aderiu à estrutura

    única de gestão dos riscos de mercado e de liquidez do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), desde novembro de 2017, sendo anteriormente realizado pelo Banco Cooperativo do Brasil S.A (Bancoob), que pode ser evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

    No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado de estabelecimento de limites de risco, de testes de stress e de aderência ao modelo de mensuração de risco (backtesting).

    No gerenciamento do risco de liquidez são adotados procedimentos para identificar, avaliar, monitorar e controlar a exposição ao risco de liquidez, limite mínimo de liquidez, fluxo de caixa projetado, testes de stress e planos de contingência.

    Não obstante a centralização do gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez, o SICOOB COOPLIVRE possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de liquidez da entidade.

    25.3 Risco de CréditoO gerenciamento de risco de crédito do SICOOB COOPLIVRE objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar

    os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos. Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN nº 3.721/2009, o SICOOB COOPLIVRE aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do

    Sicoob, centralizada no Sicoob Confederação (Sicoob), desde novembro de 2017, sendo anteriormente realizado pelo Banco Cooperativo do Brasil S.A (Bancoob), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

    Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.

    Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, o SICOOB COOPLIVRE possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.

    25.4 Gerenciamento de capitalA estrutura de gerenciamento de capital do SICOOB COOPLIVRE objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência

    de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída na Resolução CMN 3.988/2011.

    Conforme preceitua o artigo 9º da Resolução CMN 3.988/2011, o SICOOB COOPLIVRE aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

    O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo contínuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de:

    a) avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas;b) planejar metas e necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob;c) adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado.Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a consequente avaliação de

    seus impactos no capital das entidades do Sicoob.

    52

  • 26 SEGUROS CONTRATADOS – NÃO AUDITADO

    A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

    27 ÍNDICE DE BASILEIA

    As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem manter, permanentemente, o valor do Patrimônio de Referência (PR), apurado nos termos da Resolução CMN nº. 4.192, de 01/03/2013, compatível com os riscos de suas atividades, sendo apresentado abaixo cálculo dos limites:

    Descrição 2017 2016Patrimônio de referência 27.974.361 18.864.216Ativos ponderados de risco (RWA) 158.012.881 116.614.130Patrimônio de referência exigido 11.383.008 6.619.732Índice Basileia 17,7% 16,18%

    28 PROVISÃO PARA DEMANDAS JUDICIAIS

    É estabelecida considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e tra-balhistas em que a cooperativa é parte envolvida.

    Segundo a assessoria jurídica do SICOOB COOPLIVRE, existem processos judiciais nos quais a cooperativa figura como polo passivo, os quais foram classificados com risco de perda possível, totalizando R$ 436.072.

    CAPIVARI-SP, 31 de dezembro de 2017

    Pablo Eduardo Ricardo Da Silva Diretor Administrativo

    Mauricio Cesar PellegriniContador CRC: SP-253603/O-6

    53

  • Relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis

    Ao Conselho de Administração, à Diretoria Executiva e aos Cooperados da Cooperativa de Crédito Cooplivre - Sicoob CooplivreCapivari/SP

    OpiniãoExaminamos as demonstrações contábeis da Cooperativa de Crédito Cooplivre - Sicoob Cooplivre, que compreendem o balanço patrimonial em

    31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.

    Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito Cooplivre - Sicoob Cooplivre em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

    Base para opiniãoNossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com

    tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à cooperativa, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

    Outros assuntosAs demonstrações contábeis da Cooperativa de Crédito Cooplivre - Sicoob Cooplivre para o exercício findo em 31 de dezembro de 2016 foram

    examinadas por outros auditores independentes que emitiram relatório em 02 de fevereiro de 2017 com uma opinião sem modificação sobre essas demonstrações contábeis.

    Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis e o relatório do auditorA administração da cooperativa é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração.Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de

    auditoria sobre esse relatório.Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar

    se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações contábeis ou com o nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.

    Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações contábeisA administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas

    no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

    Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a cooperativa continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demons-trações contábeis, a não ser que a administração pretenda liquidar a cooperativa ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.

    Os responsáveis pela governança da cooperativa são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demons-trações contábeis.

    Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeisNossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante,

    54

  • independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individual-mente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis.

    Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional, e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

    • Identificamos e avaliamos o risco de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, e conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

    • Obtemos o entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados nas circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da cooperativa.

    • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.• Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria

    obtidas, se existe incerteza significativa em relação a eventos ou circunstâncias que possam levantar dúvida significativa em relação a capacidade de continuidade operacional da cooperativa. Se concluirmos que existe incerteza significativa devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a cooperativa a não mais se manter em continuidade operacional.

    • Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

    Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das cons-tatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

    São Paulo/SP, 23 de fevereiro de 2018.

    Edimilson Artilha VieiraContador - CRC – SP 280575/O

    CNAI 4726

    Parecer do Conselho Fiscal

    Nós membros do Conselho Fiscal da Cooperativa de Crédito Cooplivre – Sicoob Cooplivre, com sede na Rua XV de Novembro, 580, Capivari, Estado de São Paulo, inscrita no CNPJ nº 49.389.307/0001-15, nos termos do Estatuto Social e Regimento Interno, tendo examinado as contas e demais documentos da sociedade, referente ao período de 01 de Janeiro de 2017 a 31 de Dezembro de 2017, bem como os atos administrativos o balanço e as Demonstrações Financeiras, transcritos no Livro Diário, achando tudo em perfeita ordem, são de parecer que devem ser aprovadas, pelos senhores cooperados, por refletirem a real situação econômica e financeira da Cooperativa.

    Capivari/SP, 31 de Dezembro de 2017.

    Leonardo Annicchino Sérgio Luis Mazzini

    Marcelo Aparecido Maschietto

    55

  • Rua XV de Novembro, 580 – CentroCNPJ 49.389.307/0001-15Tel.: (19) 3492-9444www.cooplivre.com.br

    CAPIVARI | SP Rua XV de Novembro, 580 – Centro | Tel.: (19) 3492-9444 PORTO FELIZ | SP Av. Capitão J. F. de Toledo, 125 – Centro | Tel.: (15) 3261-9555 CERQUILHO | SP R. Bento Souto, 31 – Centro | Tel.: (15) 3385-1333 BOITUVA | SP R. Coronel Eugênio Motta, 330 – Centro | Tel.: (15) 3363-9555 JUMIRIM | SP R. Manoel Novaes, 167 – Centro | Tel.: (15) 3286-1400 • 3286-1387 CESÁRIO LANGE | SP R. do Comércio, 862 – Centro | Tel.: (15) 3246-3282 • 3246-3294 TIETÊ | SP Rua Tenente Gelás, 600, Centro | Tel.: (15) 3282-3277 • 3282-3290 CABREÚVA | SP R. Luis Nunes, nº 274 - Jacaré Tel.: (11) 4529-4466 • 4529-7882 SALTO | SP Rua Monsenhor Couto, 426 – Centro | Tel.: (11) 4021-2251 • 4021-3086 LOUVEIRA | SP Louveira: Rua Nicola Tarallo, 130 – Centro | Tel.: (19) 3878-0848 • 3878-3424

    SEDE ADMINISTRATIVA