Índice · 2013. 6. 21. · 9.1 - bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.a - ativos...

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5.1 - Descrição dos principais riscos de mercado 32 5. Risco de mercado 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes 23 4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam administradores, ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores 27 4.1 - Descrição dos fatores de risco 18 4.2 - Comentários sobre expectativas de alterações na exposição aos fatores de risco 22 4.7 - Outras contingências relevantes 30 4.8 - Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados 31 4.5 - Processos sigilosos relevantes 28 4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto 29 4. Fatores de risco 3.9 - Outras informações relevantes 17 3.8 - Obrigações de acordo com a natureza e prazo de vencimento 16 3.3 - Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras 8 3.4 - Política de destinação dos resultados 9 3.1 - Informações Financeiras 6 3.2 - Medições não contábeis 7 3.7 - Nível de endividamento 12 3.6 - Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas 11 3.5 - Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido 10 3. Informações financ. selecionadas 2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores 2 2.3 - Outras informações relevantes 5 2. Auditores independentes 1.1 - Declaração e Identificação dos responsáveis 1 1. Responsáveis pelo formulário Índice Formulário de Referência - 2010 - BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A. Versão : 6

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  • 5.1 - Descrição dos principais riscos de mercado 32

    5. Risco de mercado

    4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes 23

    4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam administradores, ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores

    27

    4.1 - Descrição dos fatores de risco 18

    4.2 - Comentários sobre expectativas de alterações na exposição aos fatores de risco 22

    4.7 - Outras contingências relevantes 30

    4.8 - Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados 31

    4.5 - Processos sigilosos relevantes 28

    4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto

    29

    4. Fatores de risco

    3.9 - Outras informações relevantes 17

    3.8 - Obrigações de acordo com a natureza e prazo de vencimento 16

    3.3 - Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras 8

    3.4 - Política de destinação dos resultados 9

    3.1 - Informações Financeiras 6

    3.2 - Medições não contábeis 7

    3.7 - Nível de endividamento 12

    3.6 - Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas 11

    3.5 - Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido 10

    3. Informações financ. selecionadas

    2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores 2

    2.3 - Outras informações relevantes 5

    2. Auditores independentes

    1.1 - Declaração e Identificação dos responsáveis 1

    1. Responsáveis pelo formulário

    Índice

    Formulário de Referência - 2010 - BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A. Versão : 6

  • 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes - outros 86

    9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.a - Ativos imobilizados 87

    9. Ativos relevantes

    8.2 - Organograma do Grupo Econômico 83

    8.1 - Descrição do Grupo Econômico 82

    8.4 - Outras informações relevantes 85

    8.3 - Operações de reestruturação 84

    8. Grupo econômico

    7.7 - Efeitos da regulação estrangeira nas atividades 79

    7.6 - Receitas relevantes provenientes do exterior 78

    7.9 - Outras informações relevantes 81

    7.8 - Relações de longo prazo relevantes 80

    7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades 49

    7.2 - Informações sobre segmentos operacionais 45

    7.1 - Descrição das atividades do emissor e suas controladas 44

    7.4 - Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total 48

    7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais 46

    7. Atividades do emissor

    6.3 - Breve histórico 40

    6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM 39

    6.5 - Principais eventos societários ocorridos no emissor, controladas ou coligadas 41

    6.7 - Outras informações relevantes 43

    6.6 - Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação judicial ou extrajudicial 42

    6. Histórico do emissor

    5.3 - Alterações significativas nos principais riscos de mercado 37

    5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado 34

    5.4 - Outras informações relevantes 38

    Índice

    Formulário de Referência - 2010 - BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A. Versão : 6

  • 12.4 - Regras, políticas e práticas relativas ao Conselho de Administração 136

    12.5 - Descrição da cláusula compromissória para resolução de conflitos por meio de arbitragem 137

    12.3 - Datas e jornais de publicação das informações exigidas pela Lei nº6.404/76 135

    12.1 - Descrição da estrutura administrativa 125

    12.2 - Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais 133

    12.6 / 8 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal 138

    12.7 - Composição dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, financeiro e de remuneração 147

    12.9 - Existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o 2º grau relacionadas a administradores do emissor, controladas e controladores

    152

    12. Assembléia e administração

    11.1 - Projeções divulgadas e premissas 123

    11.2 - Acompanhamento e alterações das projeções divulgadas 124

    11. Projeções

    10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor 105

    10.5 - Políticas contábeis críticas 109

    10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras 104

    10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais 92

    10.2 - Resultado operacional e financeiro 102

    10.6 - Controles internos relativos à elaboração das demonstrações financeiras - Grau de eficiência e deficiência e recomendações presentes no relatório do auditor

    114

    10.9 - Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras 118

    10.10 - Plano de negócios 119

    10.11 - Outros fatores com influência relevante 122

    10.7 - Destinação de recursos de ofertas públicas de distribuição e eventuais desvios 116

    10.8 - Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras 117

    10. Comentários dos diretores

    9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia

    89

    9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.c - Participações em sociedades 90

    9.2 - Outras informações relevantes 91

    Índice

    Formulário de Referência - 2010 - BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A. Versão : 6

  • 14.2 - Alterações relevantes - Recursos humanos 176

    14.1 - Descrição dos recursos humanos 174

    14.3 - Descrição da política de remuneração dos empregados 177

    14. Recursos humanos

    13.13 - Percentual na remuneração total detido por administradores e membros do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores

    170

    13.12 - Mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria

    169

    13.14 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por órgão, recebida por qualquer razão que não a função que ocupam

    171

    13.16 - Outras informações relevantes 173

    13.15 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor

    172

    13.4 - Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária 161

    13.5 - Participações em ações, cotas e outros valores mobiliários conversíveis, detidas por administradores e conselheiros fiscais - por órgão

    162

    13.3 - Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 160

    13.1 - Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária 156

    13.2 - Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 159

    13.6 - Remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária 163

    13.9 - Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a 13.8 - Método de precificação do valor das ações e das opções

    166

    13.10 - Informações sobre planos de previdência conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários

    167

    13.11 - Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal

    168

    13.7 - Informações sobre as opções em aberto detidas pelo conselho de administração e pela diretoria estatutária 164

    13.8 - Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária

    165

    13. Remuneração dos administradores

    12.11 - Acordos, inclusive apólices de seguros, para pagamento ou reembolso de despesas suportadas pelos administradores

    154

    12.10 - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros

    153

    12.12 - Outras informações relevantes 155

    Índice

    Formulário de Referência - 2010 - BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A. Versão : 6

  • 18.3 - Descrição de exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou políticos previstos no estatuto

    204

    18.4 - Volume de negociações e maiores e menores cotações dos valores mobiliários negociados 205

    18.5 - Descrição dos outros valores mobiliários emitidos 206

    18.1 - Direitos das ações 202

    18.2 - Descrição de eventuais regras estatutárias que limitem o direito de voto de acionistas significativos ou que os obriguem a realizar oferta pública

    203

    18.6 - Mercados brasileiros em que valores mobiliários são admitidos à negociação 207

    18. Valores mobiliários

    17.3 - Informações sobre desdobramentos, grupamentos e bonificações de ações 199

    17.4 - Informações sobre reduções do capital social 200

    17.5 - Outras informações relevantes 201

    17.1 - Informações sobre o capital social 197

    17.2 - Aumentos do capital social 198

    17. Capital social

    16.1 - Descrição das regras, políticas e práticas do emissor quanto à realização de transações com partes relacionadas

    187

    16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas 188

    16.3 - Identificação das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstração do caráter estritamente comutativo das condições pactuadas ou do pagamento compensatório adequado

    196

    16. Transações partes relacionadas

    15.3 - Distribuição de capital 182

    15.4 - Organograma dos acionistas 183

    15.1 / 15.2 - Posição acionária 180

    15.7 - Outras informações relevantes 186

    15.6 - Alterações relevantes nas participações dos membros do grupo de controle e administradores do emissor 185

    15.5 - Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte 184

    15. Controle

    14.4 - Descrição das relações entre o emissor e sindicatos 179

    Índice

    Formulário de Referência - 2010 - BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A. Versão : 6

  • 22.2 - Alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor 226

    22.1 - Aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante que não se enquadre como operação normal nos negócios do emissor

    225

    22.4 - Outras informações relevantes 228

    22.3 - Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente relacionados com suas atividades operacionais

    227

    22. Negócios extraordinários

    21.2 - Descrição da política de divulgação de ato ou fato relevante e dos procedimentos relativos à manutenção de sigilo sobre informações relevantes não divulgadas

    222

    21.1 - Descrição das normas, regimentos ou procedimentos internos relativos à divulgação de informações 218

    21.4 - Outras informações relevantes 224

    21.3 - Administradores responsáveis pela implementação, manutenção, avaliação e fiscalização da política de divulgação de informações

    223

    21. Política de divulgação

    20.2 - Outras informações relevantes 217

    20.1 - Informações sobre a política de negociação de valores mobiliários 216

    20. Política de negociação

    19.2 - Movimentação dos valores mobiliários mantidos em tesouraria 213

    19.1 - Informações sobre planos de recompra de ações do emissor 212

    19.4 - Outras informações relevantes 215

    19.3 - Informações sobre valores mobiliários mantidos em tesouraria na data de encerramento do último exercício social

    214

    19. Planos de recompra/tesouraria

    18.8 - Ofertas públicas de distribuição efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo controladores e sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários do emissor

    209

    18.7 - Informação sobre classe e espécie de valor mobiliário admitida à negociação em mercados estrangeiros 208

    18.10 - Outras informações relevantes 211

    18.9 - Descrição das ofertas públicas de aquisição feitas pelo emissor relativas a ações de emissão de terceiros 210

    Índice

    Formulário de Referência - 2010 - BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A. Versão : 6

  • Cargo do responsável Diretor Presidente

    Cargo do responsável Diretor de Relações com Investidores

    Nome do responsável pelo conteúdo do formulário

    Braselino Carlos da Assunção Sousa da Silva

    Nome do responsável pelo conteúdo do formulário

    Augusto Sérgio Amorim Costa

    Os diretores acima qualificados, declaram que:

    a. reviram o formulário de referência

    b. todas as informações contidas no formulário atendem ao disposto na Instrução CVM nº 480, em especial aos arts. 14 a 19

    c. o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo da situação econômico-financeira do emissor e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos

    1.1 - Declaração e Identificação dos responsáveis

    PÁGINA: 1 de 228

    Formulário de Referência - 2010 - BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A. Versão : 6

  • Tipo auditor Nacional

    Código CVM 210-0

    Possui auditor? SIM

    2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores

    PÁGINA: 2 de 228

    Formulário de Referência - 2010 - BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A. Versão : 6

  • Nome/Razão social BDO TREVISAN AUDITORES INDEPENDENTES

    PÁGINA: 3 de 228

    Formulário de Referência - 2010 - BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A. Versão : 6

  • José Luiz de Souza Gurgel 07/06/2010 918.587.207-53 Rua: Bela Cintra, 756, 3º Andar, Conj. 32, Cerqueira Cesar, São Paulo, SP, Brasil, CEP 01415-000, Telefone (011) 31385000, Fax (011) 31385182, e-mail: [email protected]

    Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor

    Nome responsável técnico Período de prestação de serviço CPF Endereço

    CPF/CNPJ 52.803.244/0001-06

    Descrição do serviço contratado Prestação de serviços técnicos de auditoria independente das demonstrações contábeis, de todas as modalidades de operações do Banco, inclusive sua responsabilidade no auxílio pós-emprego, seus sistemas informatizados, os controles internos, gerenciamento de risco e o componente organizacional de ouvidoria, com a emissão de parecer técnico e relatórios de auditoria, compreendendo:

    - Auditoria das demonstrações contábeis:

    1 - Do Banco do Estado do Pará S.A. – BANPARÁ.

    2 - Do fundo Banco do Produtor.

    - Revisão especial dos seguintes relatórios:

    1 - Informações Trimestrais - ITR.

    2 - Informações Financeiras Trimestrais - IFT.

    3 - Fundo de Compensação de Variações Salariais – FCVS.

    4 - Ouvidoria.

    5 - Demais revisões exigidas pelo Banco Central do Brasil – BACEN e ou Comissão de Valores Mobiliários – CVM durante o processo licitatório ou na vigência do contrato, limitados ao número de 5 (cinco) novas revisões.

    - Revisão dos cálculos e procedimentos mensais para apuração e recolhimento dos tributos e contribuições, em especial do Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro, bem como do preenchimento da declaração do Imposto de Renda do BANPARÁ, antes da entrega à Receita Federal do Brasil, referentes aos períodos-base a encerrar-se em 31 de dezembro de cada exercício social em que perdurar a contratação.

    - Assistência total na elaboração das Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas, e na adequação de tais demonstrativos aos pronunciamentos emitidos pelo International Accounting Standards Board (IASB), na forma estabelecida na Resolução CMN nº 3.786, de 24.09.2009, destinadas à publicação.

    - Auditoria dos sistemas do controle interno, de gerenciamento de risco, inclusive sistemas de processamento eletrônico de dados, e do componente organizacional de ouvidoria.

    - Tradução para a língua inglesa e espanhol, ou na forma definida, ou que vier a ser, pelo Banco Central do Brasil e/ou pela Comissão de Valores Mobiliários, das Demonstrações Contábeis, Notas Explicativas e respectivo parecer de auditoria.

    Período de prestação de serviço 07/06/2010

    Justificativa da substituição

    Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço

    Valor global estimado em R$ 284.000,00 (duzentos e oitenta e quatro mil reais).

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  • 2.3 - Outras informações relevantes

    2.3. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes.

    Não há.

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    Formulário de Referência - 2010 - BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A. Versão : 6

  • Resultado Líquido por Ação 4,589028 8,233519 2,329076

    Valor Patrimonial de Ação (Reais Unidade)

    22,189472 18,780851 11,121500

    Número de Ações, Ex-Tesouraria (Unidades)

    9.521.649 9.521.649 9.521.649

    Resultado Líquido 43.695.112,17 78.396.682,60 22.176.642,52

    Resultado Bruto 245.400.330,80 188.008.425,55 140.232.825,73

    Rec. Liq./Rec. Intermed. Fin./Prem. Seg. Ganhos

    340.331.793,12 303.043.854,28 238.005.076,63

    Ativo Total 1.773.464.636,25 1.537.896.293,25 1.392.391.412,43

    Patrimônio Líquido 211.280.367,00 178.824.667,00 105.895.017,17

    3.1 - Informações Financeiras - Individual

    (Reais) Exercício social (31/12/2009) Exercício social (31/12/2008) Exercício social (31/12/2007)

    PÁGINA: 6 de 228

    Formulário de Referência - 2010 - BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A. Versão : 6

  • 3.2 - Medições não contábeis

    3.2. Caso o emissor tenha divulgado, no decorrer do último exercício social, ou deseje

    divulgar neste formulário medições não contábeis, como Lajida (lucro antes de juros,

    impostos, depreciação e amortização) ou Lajir (lucro antes de juros e imposto de renda),

    o emissor deve:

    Não há.

    PÁGINA: 7 de 228

    Formulário de Referência - 2010 - BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A. Versão : 6

  • 3.3 - Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras

    3.3. Identificar e comentar qualquer evento subsequente às últimas demonstrações

    financeiras de encerramento de exercício social que as altere substancialmente.

    Não há.

    PÁGINA: 8 de 228

    Formulário de Referência - 2010 - BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A. Versão : 6

  • 3.4 - Política de destinação dos resultados

    3.4. Descrever a política de destinação dos resultados dos 3 últimos exercícios sociais,

    indicando:

    De acordo com o Estatuto Social, dos anos de 2007, 2008 e 2009, do lucro líquido verificado

    em cada exercício, serão destinados:

    - 5% (cinco por cento) para Reserva Legal, não podendo exceder o valor correspondente a

    20% (vinte por cento) do Capital Social;

    - dividendo aos acionistas, a ser fixado pela Assembléia Geral Ordinária mediante proposta da

    Diretoria, ouvidos o Conselho de Administração e Conselho Fiscal, dividendo esse que não

    poderá ser inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido;

    - até 67% (sessenta e sete por cento) para constituição de uma reserva para aumento de

    capital, cujo montante não excederá ao valor do capital social;

    - até 3% (três por cento) para manutenção da Caixa de Previdência e Assistência aos

    Funcionários do BANPARÁ; e,

    - 50% (cinqüenta por cento) do valor dos dividendos do Acionista Majoritário serão destinados

    ao pagamento dos encargos do financiamento do PROES, nos termos do artigo 15, III, da

    Medida Provisória n.º 1612-20, e os restantes 50% (cinqüenta por cento) serão mantidos em

    reservas para a capitalização do BANPARÁ, até o atingimento da meta de rentabilidade

    prevista no item VI do Termo de Compromisso de Gestão firmado entre o Banco Central do

    Brasil, o Estado do Pará e o BANPARÁ.

    O saldo que remanescer terá destinação que a Assembléia Geral Ordinária determinar,

    mediante proposta da Diretoria, ouvido o Conselho de Administração e o Conselho Fiscal.

    Sobre os dividendos atribuídos, na forma do Inciso II, serão deduzidos os valores pagos a título

    de juros sobre o capital próprio, a cada exercício.

    PÁGINA: 9 de 228

    Formulário de Referência - 2010 - BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A. Versão : 6

  • 0,00

    Ordinária 36.034.090,08 14/04/2010 15.603.349,46 27/03/2009

    Outros

    Ordinária 5.476.266,46 15/01/2010 6.347.721,67 27/03/2009

    Juros Sobre Capital Próprio

    Lucro líquido retido Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo

    3.5 - Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido

    Dividendo distribuído em relação ao lucro líquido ajustado 95,000000 28,000000 0,000000

    Lucro líquido ajustado 43.695.112,15 78.396.682,60 22.176.642,52

    (Reais) Exercício social 31/12/2009 Exercício social 31/12/2008 Exercício social 31/12/2007

    Taxa de retorno em relação ao patrimônio líquido do emissor 22,400000 29,500000 22,700000

    Data da aprovação da retenção

    Lucro líquido retido 0,00 0,00 0,00

    Dividendo distribuído total 41.510.356,54 21.951.071,13 0,00

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  • 3.6 - Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas

    3.6. Informar se, nos 3 últimos exercícios sociais, foram declarados dividendos a conta

    de lucros retidos ou reservas constituídas em exercícios sociais anteriores.

    Não aplicável.

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  • 31/12/2009 1.562.184.726,82 Índice de Endividamento 7,39391044

    3.7 - Nível de endividamento

    Exercício Social Montante total da dívida, de qualquer natureza

    Tipo de índice Índice de endividamento

    Descrição e motivo da utilização de outro índice

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  • 31/12/2009 0,00 Outros índices 24,63000000 Outro índice importante para avaliar o nível de alavancagem de instituições financeiras é o índice de Basiléia, o qual mede o nível de exposições a riscos a qual está exposta, indicando o seu nível de solvabilidade.

    As instituições financeiras atuam basicamente como “intermediários financeiros”, captando recursos de clientes superavitários e emprestando para clientes deficitários. Deste modo, a maior parte do passivo circulante e não-circulante da indústria bancária refere-se a passivos operacionais inerentes ao setor. Conseqüentemente, o endividamento ou alavancagem constituem importantes componentes dos negócios de uma instituição financeira. Por isso as autoridades monetárias estabelecem limites a essa alavancagem por meio de exigências de nível mínimo de capital para suportar as exposições a risco das instituições.

    CAPITAL REGULATÓRIO

    A implementação das regras de Basiléia II no Brasil trouxe modificações, em especial, na forma de mensurar o capital necessário para suportar os riscos próprios da atividade bancária. Em relação à exigência de capital, o cronograma de implementação de tais regras (divulgado pelo Comunicado nº 12.746 do BACEN, de 09/12/2004, e alterado pelo Comunicado nº 16.137, de 27/09/2007) prevê inicialmente a utilização de abordagem padronizada (definida pelo BACEN), e o emprego de modelos avançados no final. Em 29/10/2009, o Comunicado nº 19.028 do BACEN ajustou os cronogramas anteriormente divulgados para complementar as medidas e procedimentos necessários à adequada adoção de Basiléia II no Brasil.

    Para disciplinar a transição de Basiléia I para Basiléia II (abordagem padronizada), o BACEN publicou diversas normas sobre requerimento de capital (Pilar I), processo de supervisão e transparência das informações (Pilares II e III).

    PATRIMÔNIO DE REFERENCIA (PR)

    Em 28/02/07, o CMN aprovou alterações nas regras de definição do PR das instituições financeiras por meio da

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  • 31/12/2009 0,00 Outros índices 24,63000000 Res. nº 3.444, revogando a Res. nº 2.837, de 30/05/2001. Na mesma data, o BACEN editou a Circular n° 3.343/2007, que dispõe sobre os procedimentos a serem adotados na solicitação de enquadramento de instrumentos de captação no Nível I e Nível II do PR.

    O PR é constituído pelo somatório das parcelas Nível I e Nível II, deduzidos os saldos dos ativos representados pelos seguintes instrumentos de captação emitidos pela instituição financeira: ações, instrumento híbridos de capital e dívida, instrumentos de dívida subordinada e demais instrumentos financeiros descritos na Res. nº 3.444/07, art. 12 e art. 13, § 3º.

    PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA EXIGIDO (PRE)

    A Resolução CMN 3.490, de 29/08/2007, instituiu o conceito de Patrimônio de Referência Exigido (PRE), em substituição ao conceito de Patrimônio Líquido Exigido (PLE), revogando o anexo IV da Resolução CMN 2.099/1994, e demais normas sobre o assunto. O valor do PR deve ser superior ao valor do PRE, que deve ser calculado considerando, no mínimo, a soma das seguintes parcelas:

    PRE = PEPR + PCAM + PJUR + PCOM + PACS + POPR

    Onde:

    PEPR - parcela referente às exposições ponderadas pelo fator de ponderação de risco a elas atribuído;

    PCAM - parcela referente ao risco das exposições em ouro, em moeda estrangeira e em operações sujeitas à variação cambial;

    PJUR = .PJURi , parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação de taxas de juros e classificadas na carteira de negociação, na forma da Res. nº 3.464, de 27.06.2007, onde n = número das diferentes parcelas relativas ao risco das operações sujeitas à variação de taxas de juros e classificadas na carteira de negociação;

    PCOM - parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação do preço das mercadorias (commodities);

    PACS - parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação do preço de ações e classificadas na carteira de negociação, na forma da Resolução nº 3.464, de 27/06/2007;

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  • 31/12/2009 0,00 Outros índices 24,63000000 POPR - parcela referente ao risco operacional.

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  • Não há.

    Justificativa para o não preenchimento do quadro:

    3.8 - Obrigações de acordo com a natureza e prazo de vencimento

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  • 3.9 - Outras informações relevantes

    3.9. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes.

    As informações julgadas relevantes foram apresentadas nos itens anteriores.

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  • 4.1 - Descrição dos fatores de risco

    4.1. Descrever fatores de risco que possam influenciar a decisão de investimento, em

    especial, aqueles relacionados:

    a. ao emissor.

    a.1. possibilidade do não cumprimento do Planejamento Estratégico.

    O Banpará atua junto aos governos Estadual e Municipal nas áreas de fomento ao

    desenvolvimento econômico e social do Estado, administrando e operacionalizando programas

    de Governo voltados à disponibilização de crédito e financiamento para atividades produtivas,

    como forma de incentivar a geração de emprego e renda para o Estado, e, conseqüentemente,

    atender sua missão e visão.

    O Projeto Institucional é definido com base em estudos de mercado, análise do ambiente

    externo, das variáveis de natureza econômica, tendo por base o mapeamento das perspectivas

    de crescimento, taxas de juros, inflação, comércio internacional, com exame do

    posicionamento do Banco frente à concorrência, desempenho de sua carteira de produtos e

    serviços, grau de confiabilidade dos clientes. Além disso, analisa variáveis de natureza legal

    com vistas ao atendimento às diretrizes dos órgãos normativos do Sistema Financeiro Nacional

    e de Controle e as variáveis de natureza tecnológica, com inserção das novas tendências do

    mercado para o setor.

    O efetivo cumprimento do planejamento estratégico do Banco pode encontrar cenários

    desfavoráveis os quais dependem de diversos fatores que envolvem riscos e incertezas e,

    portanto podem ser impeditivo para o fiel cumprimento do desempenho futuro da Instituição,

    como: não aprovação de parcerias com órgãos do Governo; não conseguir negociar seus

    contratos em termos aceitáveis; cenário econômico desfavorável; aumento inesperado de

    saques para compensar perdas em outras instituições; bem como demais riscos relacionados

    ao Banco e ao setor Financeiro.

    Desta forma o Banpará trabalha continuamente para o aprimoramento da gestão de riscos

    corporativos, de forma integrada, em consonância com as melhores práticas adotadas pela

    indústria financeira, recomendações de Basiléia II e as exigências do Banco Central do Brasil,

    permitindo que atinja na sua plenitude os objetivos do Planejamento Estratégico mediante nível

    aceitável de exposição a riscos, sem comprometer o bom desempenho dos negócios.

    Ressaltamos que alguns elementos da estratégia do Banco dependem de fatores que poderão

    gerar incerteza no resultado futuro acarretando impactos negativos no crescimento do negócio

    e desempenho financeiro da Instituição no futuro, como mudanças nas condições de mercado

    no qual atua e ações tomadas por concorrentes ou governo, os quais podem sofrer alterações

    a qualquer tempo.

    a.2. os resultados operacionais e a situação financeira do Banco podem não ser

    satisfatórios em decorrência de possíveis fragilidades nas ações da Alta Administração.

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  • 4.1 - Descrição dos fatores de risco

    Nossa capacidade de manter posição competitiva no mercado da indústria financeira depende

    em larga escala dos serviços da Alta Administração. Possíveis impactos na situação financeira

    e resultados operacionais do Banco podem ser ocasionados caso a Diretoria Colegiada se

    mantenha ausente na busca de novas oportunidades para a organização por meio de

    intercâmbio com outros estabelecimentos, públicos ou privados e com a Sociedade em geral,

    que lhe possibilitem identificar as oportunidades, fortalecendo a marca da empresa,

    desenvolvendo a responsabilidade social e comprometimento ético de forma a garantir a

    credibilidade e sustentabilidade dos negócios, assim como, o cumprimento do papel social da

    empresa.

    Nesse sentido a Alta Administração vem reunindo esforços para fortalecer a relação com o

    Governo, Sociedade, Acionistas, Clientes e Funcionários, dedicando-se em promover o

    comprometimento contínuo com elas, fator indispensável à sua expansão, através de práticas

    como: gestões junto ao Governo; reunião anual com gerentes de agências de todo o Estado;

    expansão da empresa; lançamentos de novos produtos e serviços; workshops de produtos e

    serviços; sistema de Ouvidoria; Serviço de Atendimento ao Cliente / SAC; entre outras.

    a.3. a elevada flutuação do volume de recursos captados, pelo Banpará, via

    Certificados de depósitos Bancários, podem gerar uma deficiência na quantidade de

    estoques necessários para a rolagem de suas operações.

    A principal fonte de captação de recursos do Banpará, para o final de 2009, é a captação por

    Depósitos a prazo, as quais representaram aproximadamente 52,7% da totalidade de recursos

    captados no mercado.

    Por ser um agente de desenvolvimento do Governo, o fluxo de caixa do banco sofre variações

    relativamente elevadas, em função das entradas e saídas de recursos para cumprimento das

    obrigações da máquina governamental.

    Neste sentido o banco deve manter efetivo controle sobre a quantidade de recursos

    necessários para manter o plano de expansão de seus investimentos, assim como ter

    disponibilidades suficientes para a rolagem de suas operações.

    a.4. o foco estratégico de negócio do Banco do Estado do Pará S/A requer capital

    de longo prazo para boa condução de seus negócios.

    A competitividade e a implementação da estratégia de crescimento do Banpará dependem da

    sua capacidade de captar recursos para realizar seus investimentos. O Banco poderá enfrentar

    eventos que inviabilizem sua capacidade de obter financiamento suficiente para custear seus

    investimentos de capital e sua estratégia de expansão, seja por condições macroeconômicas

    adversas, seja pelo seu desempenho em seu microambiente.

    Qualquer descasamento entre os vencimentos de nossas operações de crédito e de nossas

    fontes de recursos potencializará o GAP entre nossos ativos e passivos ensejando em Risco

    de Liquidez, caso o plano de captação não seja realizado de maneira contínua e sustentável.

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  • 4.1 - Descrição dos fatores de risco

    b. a seu controlador, direto ou indireto, ou grupo de controle.

    b.1. o Banpará é controlado pelo Governo do Estado do Pará, cujos interesses

    poderão ser contrários aos interesses dos acionistas minoritários.

    O Governo do Estado do Pará tem poderes para determinar as políticas operacionais e

    estratégias, controlar a eleição da maior parte dos membros do Conselho de Administração e

    nomear a Diretoria do Banco. O Estado, por meio do controle que exerce sobre o Conselho de

    Administração do Banco do Estado do Pará, já utilizou no passado, e poderá utilizar no futuro,

    sua condição de acionista controlador para determinar que o Banco se dedique a certas

    atividades e efetue certos gastos destinados, principalmente, a atender seus objetivos políticos,

    econômicos ou sociais e não necessariamente para aperfeiçoar os negócios e resultados

    operacionais da Instituição. Dessa forma, medidas tomadas pelo Estado com relação ao

    Banpará poderão ser contrárias aos interesses dos demais detentores de valores mobiliários

    de emissão do Banco.

    Cada novo Governador do Estado eleito, via de regra, efetua mudanças na composição do

    Conselho de Administração e da Administração Executiva do Banpará, o que por sua vez

    podem causar efeito material desfavorável em relação a estratégia de negócios, no resultado

    operacional, na condição financeira e/ou nas perspectivas da Instituição.

    c. a seus acionistas.

    c.1. os acionistas do Banpará podem não receber dividendos ou juros sobre

    capital próprio.

    Dependendo dos resultados futuros, os titulares de ações do Banpará poderão vir a não

    receber dividendos ou juros sobre o capital próprio se o Banco não apurar lucros. Se a

    distribuição dos dividendos ou juros sobre capital próprio for incompatível com a situação

    financeira da Companhia, os dividendos ou juros sobre capital próprio, ainda que o mínimo de

    25% do lucro líquido anual, poderão não ser pagos.

    d. a suas controladas e coligadas.

    Não aplicável;

    e. a seus fornecedores.

    A terceirização de alguns serviços pode expor a imagem do Banpará perante seus

    investidores, quando estes não forem bem executados. Para tanto o Banpará evolui

    constantemente na mitigação das falhas e riscos operacionais, que possam vir a expor tanto a

    imagem do Banco quanto comprometer o atingimento das metas institucionalizadas.

    f. a seus clientes.

    f.1. riscos associados à inadimplência das operações da carteira de crédito.

    No atendimento de sua missão institucional o Banpará alavancou a oferta do crédito de varejo

    objetivando atender sua demanda. Focando principalmente na criação de produtos que

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  • 4.1 - Descrição dos fatores de risco

    gerassem o menor risco possível para a operação, por exemplo: crédito consignado para

    servidores ativos do Governo do estado, servidores inativos, e crédito PJ para empresas com

    recebíveis do governo estadual, o Banpará cresceu sobre uma base sólida de crédito com

    riscos minimizados.

    Apesar do banco não poder garantir que tal estratégia implica no total recebimento de suas

    operações de crédito, variáveis exógenas podem contribuir para possíveis elevações do nível

    de atrasos e inadimplência dessas operações.

    O aumento em nossos índices de inadimplência poderá gerar um impacto financeiro

    antagônico aos resultados operacionais almejados.

    g. aos setores da economia nos quais o emissor atue.

    g.1. a elevação da concorrência no setor de serviços bancários brasileiros pode

    afetar negativamente as estimativas de realização de negócios do Banpará.

    A administração do Banco concentra-se na expansão do crédito e de outros ativos. Em

    particular, procura gerenciar seus ativos e passivos de forma a manter um spread positivo entre

    a taxa de juros recebida sobre o ativo e o custo dos juros sobre o dinheiro captado.

    A crescente competitividade no setor de serviços bancários pode afetar de modo negativo os

    resultados e as expectativas dos negócios do Banpará por meio de, entre outros fatores, limitar

    a capacidade de expandir nossa base de clientes e operações; reduzir nossas margens de

    lucro sobre os serviços e produtos bancários oferecidos pelo Banco.

    As modificações no ambiente concorrencial não dependem apenas de ações da autoridade

    monetária. O Banpará acompanha os movimentos do sistema financeiro ampliando o escopo

    de atividades e produtos ofertados, tanto geograficamente como em inovações propriamente

    ditas.

    h. à regulação dos setores em que o emissor atue.

    As operações do Banpará estão sujeitas a extensa e cada vez mais rigorosas leis e

    regulamentos em vigor. A impossibilidade em atender essas exigências poderá resultar em

    sérias conseqüências para o Banco, inclusive penalidades cíveis, criminais, administrativa, bem

    como publicidade negativa. A estrutura regulamentar que rege os Bancos brasileiros está em

    constante evolução, onde leis e regulamentos podem ser alterados, bem como novas

    aplicações ou interpretações podem ser adotadas. Essas mudanças poderão afetar

    substancialmente de modo negativo as nossas operações e o resultado caso o banco não

    realize o efetivo acompanhamento interpretação e implementação destas normas.

    Para minimização deste tipo de risco o Banco possui estrutura de controles internos adequada

    à complexidade dos negócios com vistas a manter o fiel cumprimento das regulações vigentes.

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  • 4.2 - Comentários sobre expectativas de alterações na exposição aos fatores de risco

    4.2. Em relação a cada um dos riscos acima mencionados, caso relevantes, comentar

    sobre eventuais expectativas de redução ou aumento na exposição do emissor a tais

    riscos.

    Não há.

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  • 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

    4.3. Descrever os processos judiciais, administrativos ou arbitrais em que o emissor ou

    suas controladas sejam parte, discriminando entre trabalhistas, tributários, cíveis e

    outros: (i) que não estejam sob sigilo, e (ii) que sejam relevantes para os negócios do

    emissor ou de suas controladas, indicando:

    PROCESSOS JUDICIAIS DO EMISSOR – CÍVEIS

    1. Descrição: Processo nº 1998.1.025938-6

    a. juízo: 1ª Vara de Fazenda da Capital

    b. instância: 1ª (execução)

    c. data de instauração: 25/11/1998

    d. partes no processo: Ali Fassi Fihri e Banpará

    e. valores, bens ou direitos envolvidos: Valor da Causa – R$ 600,00 (seiscentos reais)

    f. principais fatos: Em 28/09/200, houve sentença condenatória, da qual foi interposto o recurso

    de apelação, no dia 19/10/2000. Ao referido recurso foi negado provimento, tendo sido opostos

    embargos de declaração, os quais foram rejeitados por improcedentes. Inconformado, o Banco

    interpôs Recurso Especial e Extraordinário, em 02/01/2002. A ambos os recursos foi negado

    seguimento pela corte a quo. Em 17/06/2002, foram interpostos Agravos de Instrumento para o

    STF e para o STJ. Os Tribunais Superiores, em análise dos agravos interpostos, negaram-lhes

    seguimento, o que motivou a interposição de agravos regimentais. No dia 25/06/2004, foi

    negado provimento ao recurso que tramitava no STF, sendo o banco condenado em 5% do

    valor atualizado da causa, com fulcro no art. 557, § 2º do CPC. Atualmente, o processo

    encontra-se em execução.

    g. chance de perda: Possível

    h. análise do impacto em caso de perda do processo: Atualmente, o Banco somente discute os

    cálculos apresentados pelo autor. No mérito não há mais o que ser feito.

    i. valor provisionado: R$ 1.081.260,13

    2. Descrição: Processo nº 1991.1.007756-1

    a. juízo: 2ª Vara de Fazenda da Capital

    b. instância: 1ª

    c. data de instauração: 28/11/1991

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  • 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

    d. partes no processo: BETUBEL – Betumes de Belém Ltda e Banpará

    e. valores, bens ou direitos envolvidos: Valor da Causa – CrS 15.000.000,00 (quinze milhões

    de cruzeiros)

    f. principais fatos: Em 04/01/2000, houve sentença condenatória. Desvendou-se a cadeia

    recursal visando à impugnação do referido ato decisório, entretanto, todos os recursos

    manejados pelo Banpará foram julgados improcedentes. Com o improvimento, por

    unanimidade, do Agravo Regimental em sede de R. Extraordinário, esgotou-se a via recursal

    cabível na ação. Atualmente, o processo encontra-se em execução.

    g. chance de perda: Possível

    h. análise do impacto em caso de perda do processo: Atualmente, o Banco somente discute os

    cálculos apresentados pelo autor. No mérito não há mais o que ser feito.

    i. valor provisionado: R$ 300.813,83

    3. Descrição: Processo nº 2005.39.01.000101-6

    a. juízo: TRF 1ª Região

    b. instância: 2ª

    c. data de instauração: 28/01/2005

    d. partes no processo: Ministério Público Federal e Banpará

    e. valores, bens ou direitos envolvidos: Valor da Causa – R$ 1.000.000,00 (hum milhão de

    reais)

    f. principais fatos: Houve sentença condenatória, da qual foi interposta apelação, no dia

    20/10/2006. Até o presente momento, o referido recurso não foi julgado.

    g. chance de perda: Provável

    h. análise do impacto em caso de perda do processo: O objeto da ação, na época, o tempo

    exagerado de espera dos clientes para serem atendidos nas agências de todas as instituições

    financeiras sediadas no município de Marabá. Considerando a falta de estrutura na época, a

    consolidação da condenação em segundo grau é provável, porém o risco de acontecer

    novamente é ínfimo em razão da existência de lei que regula o tempo de espera em filas e

    ainda em razão de uma melhor estrutura de atendimento.

    i. valor provisionado: R$ 197.649,10

    4. Descrição: Processo nº 1998.1.024406-1

    a. juízo: STF

    PÁGINA: 24 de 228

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  • 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

    b. instância: 2ª

    c. data de instauração: 06/11/1998

    d. partes no processo: Lavínia Lamartine Nogueira Garcia e Banpará

    e. valores, bens ou direitos envolvidos: Valor da Causa – R$ 100,00 (cem reais)

    f. principais fatos: Publicada sentença condenatória, em 30/05/2000. Interposta apelação, foi a

    mesma improvida. Foram então, manejados Recurso Especial e Extraordinário para o STJ e

    STF. Ao R. Extraordinário foi negado seguimento, sendo, por conseguinte, interposto Agravo

    de Instrumento para o STF, o qual encontra-se pendente de julgamento.

    g. chance de perda: Possível

    h. análise do impacto em caso de perda do processo: A indenização deriva de erro operacional

    do sistema de conta corrente do Banco. Considerando o valor arbitrado a título de danos

    morais, entende-se que ainda poderemos reverter o quantum, principalmente por ocasião do

    julgamento do Recurso Especial pelo STJ.

    i. valor provisionado: R$ 187.474,82

    PROCESSOS JUDICIAIS DO EMISSOR – FISCAIS

    1. Descrição: Processo nº 2006.39.00.008483-4

    a. juízo: 1ª Vara Federal de Belém

    b. instância: 2ª

    c. data da instauração: 20/10/2006

    d. partes no processo: Banpará e Fazenda Nacional

    e. valores, bens ou direitos envolvidos: Valor da Causa – R$ 980.123,98

    f. principais fatos: O Banco ajuizou ação anulatória de débito fiscal com pedido de depósito. O

    objeto da causa é a aplicação de multa por descumprimento de obrigação acessória no que se

    refere à apresentação de declarações periódicas de CPMF. A sentença julgou improcedente o

    pedido do Banco, a qual foi atacada via Apelação que pende de julgamento junto ao TRF da 1ª

    Região.

    g. chance de perda: Provável

    h. análise do impacto em caso de perda do processo: A perda será no máximo o valor já

    provisionado considerando que foi efetuado o depósito do montante integral e portanto não

    haverá acréscimos no valor discutido.

    i. valor provisionado: R$ 1.700.276,78

    PÁGINA: 25 de 228

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  • 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

    2. Descrição: Processo nº 2005.39.00.000150-3

    a. juízo: 5ª Vara Federal de Belém

    b. instância: 2ª

    c. data da instauração: 12/01/2005

    d. partes no processo: Banpará e Fazenda Nacional

    e. valores, bens ou direitos envolvidos: Valor da Causa – R$ 3.454.042,34

    f. principais fatos: O Banco impetrou Mandado de Segurança para fins de garantir a

    compensação de créditos tributários oriundos do recolhimento dos tributos CSLL e IR do ano

    de 1995. A base do mandado foi a interpretação do STJ de que a prescrição do crédito só se

    dava no prazo de dez anos, seguindo a tese dos 5 + 5. Em sentença o juízo reconheceu o

    direito do Banco. A fazenda nacional apelou estando o recurso pendente de julgamento

    perante o TRF da 1ª Região.

    g. chance de perda: Remota

    h. análise do impacto em caso de perda do processo: Considerando a vasta jurisprudência

    sobre o tema não existe possibilidade de perda.

    i. valor provisionado: R$ 0,00

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  • 4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contráriassejam administradores, ex-administradores, controladores, ex-controladores ouinvestidores

    4.4. Descrever os processos judiciais, administrativos ou arbitrais, que não estejam sob

    sigilo, em que o emissor ou suas controladas sejam parte e cujas partes contrárias

    sejam administradores ou ex-administradores, controladores ou ex-controladores ou

    investidores do emissor ou de suas controladas, informando:

    Não há.

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  • 4.5 - Processos sigilosos relevantes

    4.5. Em relação aos processos sigilosos relevantes em que o emissor ou suas

    controladas sejam parte e que não tenham sido divulgados nos itens 4.3 e 4.4 acima,

    analisar o impacto em caso de perda e informar os valores envolvidos.

    PROCESSOS JUDICIAIS RELEVANTES QUE ESTÃO SOB SIGILO POR EXPRESSA

    DETERMINAÇÃO JUDICIAL.

    1. Existe um processo judicial de natureza cível em trâmite perante a Comarca de Ananindeua

    – Pará, onde o Banco foi condenado ao pagamento de R$ 2.477.380,53 em razão da suposta

    participação de uma funcionária em um esquema montado com servidores da Secretaria de

    Finanças da Prefeitura de Ananindeua que tinha por objetivo o desvio de dinheiro da

    municipalidade. O Banco entende que a responsabilidade dos danos deve ser suportada meio

    a meio já que está provada a participação concomitante com funcionários da Prefeitura. A

    provisão para uma perda possível é de R$ 1.723.701,92. Atualmente estamos aguardando o

    julgamento dos embargos declaratórios pelo juízo de primeiro grau.

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  • 4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosose relevantes em conjunto

    4.6. Descrever os processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou

    conexos, baseados em fatos e causas jurídicas semelhantes, que não estejam sob sigilo

    e que em conjunto sejam relevantes, em que o emissor ou suas controladas sejam parte,

    discriminando entre trabalhistas, tributários, cíveis e outros, e indicando:

    Não há.

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  • 4.7 - Outras contingências relevantes

    4.7. Descrever outras contingências relevantes não abrangidas pelos itens anteriores.

    Não há.

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  • 4.8 - Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados

    4.8. Em relação às regras do país de origem do emissor estrangeiro e às regras do país

    no qual os valores mobiliários do emissor estrangeiro estão custodiados, se diferente do

    país de origem, identificar:

    Não aplicável.

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  • 5.1 - Descrição dos principais riscos de mercado

    5.1. Descrever, quantitativa e qualitativamente, os principais riscos de mercado a que o

    emissor está exposto, inclusive em relação a riscos cambiais e a taxas de juros.

    O Banpará, no curso de suas operações, assume exposições ao risco de mercado nos fatores

    de risco:

    1. Pré;

    2. TR;

    3. IGP-M;

    4. Dólar EUA - USD;

    5. Euro - EUR;

    O volume de exposição ao Risco de Mercado assumido em cada fator de risco está

    representado na tabela abaixo:

    Para o gerenciamento da flutuação no valor dos ativos e passivos, causada por mudanças nos

    preços e taxas de mercado, mudanças na correlação (interação) entre eles e nas suas

    volatilidades, o Banpará utiliza Sistema de Gerenciamento de Risco de mercado como

    ferramenta de apoio para cálculo, análise e avaliação das suas posições/exposições no

    mercado, onde o nível de detalhamento das informações pode ser estratificado e consolidado,

    por unidades gestoras de ativos/passivos, por fatores de riscos e por produtos.

    Risco de Taxas de Juros:

    A flutuação das curvas de juros a que o banco mantém exposições ativas e passivas pode

    gerar alterações relevantes no contexto da marcação a mercado de seu portfólio e elevar

    consideravelmente o Valor em Risco da carteira podendo gerar perdas em caso de realização

    das posições em ambiente volátil.

    A inflação e as medidas do Governo brasileiro para combatê-la poderão contribuir para a

    incerteza econômica no Brasil, e conseqüentemente poderá impactar as atividades

    financeiras do Banco.

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  • 5.1 - Descrição dos principais riscos de mercado

    O Brasil já apresentou historicamente índices de inflação extremamente elevados. A inflação e

    as medidas do governo brasileiro para combatê-la produziram efeitos negativos consideráveis

    sobre a economia brasileira, contribuindo para a incerteza econômica e para o aumento da

    volatilidade dos mercados de valores mobiliários brasileiros. As medidas do Governo brasileiro

    para controlar a inflação incluem freqüentemente na manutenção de uma política monetária de

    contenção inflacionária, com altas taxas de juros, reduzindo, assim, a disponibilidade de crédito

    e o crescimento econômico.

    A taxa básica de juros do Brasil, no fim dos anos de 2007, 2008 e 2009, se manteve em linha

    com a meta básica de juros estabelecida pelo Comitê de Política Monetária (COPOM),

    registrando respectivamente 11,18% ao ano, 13,66% ao ano e 8,65% ao ano.

    A inflação anual apurada pelo Índice Geral de Preços do Mercado (“IGPM”) caiu de 9,95% em

    2000 para 3,83% em 2006 e aumentou para 7,75% em 2007. Até 31 de dezembro de 2009, a

    deflação acumulada apurada pelo IGPM foi de 1,71%. Se ocorrerem aumentos sucessivos na

    inflação, os custos e despesas poderão aumentar e o seu desempenho financeiro, como um

    todo, poderá ser adversamente afetado. A inflação anual apurada pelo Índice Nacional de

    Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 4,46% em 2007, 5,90% em 2008 e 4,31%, em 31

    de dezembro de 2009.

    Caso as taxas de inflação e os juros venham a aumentar, não há como garantir que esses

    aumentos serão repassados aos preços dos produtos ofertados pelo Banpará, pois a carteira

    de crédito já formada é em sua grande maioria pré-fixada o que inibe o banco em reagir a estas

    oscilações para os créditos já contratados. Como efeito o banco perceberá um encurtamento

    do spread de suas operações e redução do resultado esperado.

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  • 5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado

    5.2. Descrever a política de gerenciamento de risco de mercado adotada pelo emissor,

    seus objetivos, estratégias e instrumentos, indicando:

    A implementação da Política de Risco de Mercado, estabelecida em conformidade ao plano

    estratégico, regulação interna e externa e às boas práticas de governança corporativa, permite

    à Alta Administração identificar o comprometimento do capital para fazer frente aos riscos

    inerentes aos produtos e operações, avaliar os impactos sobre os resultados e decidir sobre

    limites de exposição aceitos.

    Dentre os objetivos da política destacam-se: i) identificar e monitorar os níveis de risco de

    mercado da Instituição, referentes às suas operações nas carteiras de títulos para negociação

    (trading) e títulos não classificados para negociação (banking); ii) determinar limites de VaR

    (Value-at-Risk), definidos em valores percentuais, calculados em horizontes de tempo

    preestabelecidos e c

    avaliação do sistema utilizados para medir e monitorar os riscos de mercado, no mínimo, com

    periodicidade anual; iv) elaborar cenários de estresse baseados em parâmetros

    preestabelecidos, considerando as exposições aos diversos fatores de riscos de mercado e

    variações em posições detidas pela Instituição, com periodicidade trimestral, no mínimo; v)

    identificar previamente os riscos inerentes às novas atividades e produtos e analisar sua

    adequação aos procedimentos e controles estabelecidos nesta Política; dentre outros.

    a. riscos para os quais se busca proteção.

    O Banpará até a data deste Formulário não apresenta intenção de operar com derivativos.

    Excepcionalmente realizará operações de Swap (hedge) para garantir o resultado das

    operações de crédito.

    b. estratégia de proteção patrimonial (hedge).

    Apesar de estar previsto em política a realização de operações de swap de taxas de juros, o

    Banpará não está realizando este tipo de operação.

    c. instrumentos utilizados para proteção patrimonial (hedge).

    O Banpará para as operações prefixadas, em função do cenário da economia e do prazo da

    operação, deverá proceder análise da necessidade de realizar operação de swap para garantir

    a rentabilidade.

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  • 5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado

    d. parâmetros utilizados para o gerenciamento de riscos.

    O Banpará utiliza como abordagem para o gerenciamento dos riscos de mercado o VaR

    Paramétrico que faz uso do decaimento exponencial ou EWMA (Exponentially Weighted

    Moving Average) tanto para o cálculo do valor em risco quanto para o cálculo de volatilidades

    de vértices, o que vale para spots e para curvas de mercado. Além disso, é realizado o

    acompanhamento do VaR Histórico (não paramétrico), identificado através do teste backtesting

    através da técnica de replicação da carteira em estratégia com vistas à eliminar as perdas ou

    ganhos decorrentes de alterações da composição da carteira Global do Banco.

    Por meio de elaboração de cenários de estresse, baseados em estudos históricos de

    comportamento das taxas, preços, prazo e de acordo com metodologia definida, o Banco avalia

    mensalmente os prováveis impactos nas carteiras de operações quantificando os choques

    desfavoráveis às posições mantidas, baseados em parâmetros preestabelecidos, considerando

    as exposições aos diversos fatores de riscos de mercado. Avalia também o intervalo de

    oscilação do valor de mercado (MtM) da carteira Banking (Backtest Range - Banking),

    considerando um holding period de 1 ano. Utiliza também como item de avaliação de risco das

    carteiras administradas as parcelas de alocação de capital, definidas pelo órgão regulador.

    O tratamento a ser dado pela Instituição no Gerenciamento do Risco de Mercado está

    associado à identificação e conseqüentemente à classificação das suas carteiras de títulos, ou

    especificadamente, produtos e operações, de acordo com as necessidades de liquidez,

    estratégias e metas de rentabilidade esperadas em seus negócios e características específicas

    desses produtos e operações, em seguida o mapeamento das exposições detidas

    considerando fatores de risco de mercado. Após o mapeamento dos valores expostos em

    função dos fatores de risco, considerando os fluxos de vencimentos das operações, é realizada

    a alocação dos valores mercado a mercado, nos vértices diários em conformidade com o órgão

    regulador.

    e. se o emissor opera instrumentos financeiros com objetivos diversos de proteção

    patrimonial (hedge) e quais são esses objetivos.

    O Banpará até a data deste Formulário não opera instrumentos financeiros com objetivo de

    realizar hedge.

    f. estrutura organizacional de controle de gerenciamento de riscos.

    O Gerenciamento de Risco de Mercado é uma atividade realizada por um conjunto de áreas

    administrativas da Instituição, contemplando a Diretoria de Controladoria e Planejamento -

    Dicop, cujo Diretor é o responsável perante o Banco Central no que diz respeito ao Risco de

    Mercado; a Superintendência de Controles e Gerenciamento de Riscos - Sucor, área

    responsável pelo gerenciamento dos riscos globais assumidos pelo Banpará; a Gerência de

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  • 5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado

    Riscos, cuja função básica é estabelecer, implementar, executar e administrar as atividades

    necessárias para o gerenciamento dos riscos corporativos do Banco; Comitê de Risco de

    Mercado e Liquidez – Comliq, responsável em analisar as posições em risco e sugerir à

    Diretoria Colegiada a realização de ações que visem à mitigação/redução das exposições; bem

    como as áreas cujas atividades são geradoras de exposições ao risco de mercado.

    A estrutura do risco de mercado é responsável pela medição, monitoramento e controle das

    exposições aos riscos de mercado, identificação prévia dos riscos inerentes às novas

    atividades e produtos, análise tempestiva de suas adequações aos procedimentos e controles

    adotados pela Instituição, realização de testes de estresse, inclusive contemplando quebra de

    premissas, cujos resultados sejam considerados no estabelecimento ou revisão das políticas e

    limites para adequação de capital. A estrutura é compatível com a natureza das operações, a

    complexidade dos produtos e a dimensão das exposições aos riscos de mercado assumidos

    pelo Banco.

    g. adequação da estrutura operacional e controles internos para verificação da

    efetividade da política adotada.

    A Superintendência de Controles e Gerenciamento de Riscos - Sucor realiza o cálculo, análise

    do VaR, monitoramento e controle dos limites aprovados na Política Institucional de

    Gerenciamento de Risco de Mercado, bem como as conformidades destes com os limites

    estabelecidos nas Políticas de Crédito, Política de Gestão Financeira e Política de Risco de

    Liquidez. Realiza identificações prévias dos riscos inerentes às novas atividades e produtos,

    analisa tempestivamente suas adequações aos procedimentos e controles adotados pela

    instituição, por meio da realização de teste de stress, inclusive contemplando quebra de

    premissas, cujos resultados consideram o estabelecimento ou revisão dos limites para

    adequação de capital. Realiza periodicamente em nível mais detalhado a análise por produto

    ou por carteira, para confirmar se os valores gerados pelo sistema de gerenciamento de risco

    de mercado estão em conformidade com os fluxos de caixa originais. Além disso, é realizado o

    acompanhamento do VaR Histórico (não paramétrico), identificado através do teste backtesting

    através da técnica de replicação da carteira em estratégia com vistas à eliminar as perdas ou

    ganhos decorrentes de alterações da composição da carteira Global do Banco.

    As atividades de monitoramento dos riscos de mercado estão sujeitas a avaliação de auditoria

    interna e externa, bem como a inspeções do Banco Central do Brasil.

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  • 5.3 - Alterações significativas nos principais riscos de mercado

    5.3. Informar se, em relação ao último exercício social, houve alterações significativas

    nos principais riscos de mercado a que o emissor está exposto ou na política de

    gerenciamento de riscos adotada.

    Não houve alterações significativas nos principais riscos de mercado a que o emissor está

    exposto ou na política de gerenciamento de riscos adotada.

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  • 5.4 - Outras informações relevantes

    5.4. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes.

    Não há.

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  • 6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM

    Data de Constituição do Emissor

    País de Constituição

    Prazo de Duração

    Data de Registro CVM

    Forma de Constituição do Emissor

    20/07/1977

    01/07/1960

    Sociedade Anônima Aberta de Economia Mista

    Brasil

    Prazo de Duração Indeterminado

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  • 6.3 - Breve histórico

    6.3. Breve histórico do emissor.

    O BANPARÁ foi criado em 1959, por meio da Lei 1.819/59, mas somente em 1961 teve sua carta-patente aprovada pela Superintendência da Moeda – SUMOC, que, na época, era o órgão fiscalizador do setor bancário.

    Em 26.10.1961 começou suas atividades em um prédio alugado, contando com 17 funcionários.

    Em Julho de 1964 foi transferido para sua primeira sede própria.

    Em 12.12.1979 foi aprovada a mudança da sigla do banco, de BEP para BANPARÁ, uma vez que era confundida com de outras instituições financeiras, e assim permitindo identificação mais imediata com o Estado do Pará.

    Em 1997, o Banco desenvolveu o plano denominado Projeto Novo BANPARÁ, o qual tinha como fundamento principal o saneamento financeiro e patrimonial, redução de despesas administrativas e aporte de capital compatível.

    O processo de saneamento exigiu do acionista controlador, dos diretores e dos funcionários uma série de esforços com vistas ao fortalecimento do Banco.

    Hoje, com desempenho acima da média de mercado, o BANPARÁ avança para a modernidade,

    inclusive com nova marca, com investimentos em tecnologia de ponta, a par da expansão da

    sua rede de atendimento que já conta com 161 pontos distribuídos em locais estratégicos de

    Belém e do interior do Estado.

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  • 6.5 - Principais eventos societários ocorridos no emissor, controladas ou coligadas

    6.5. Descrever os principais eventos societários, tais como incorporações, fusões,

    cisões, incorporações de ações, alienações e aquisições de controle societário,

    aquisições e alienações de ativos importantes, pelos quais tenham passado o emissor

    ou qualquer de suas controladas ou coligadas, indicando:

    Não há.

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  • 6.6 - Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperaçãojudicial ou extrajudicial

    6.6. Indicar se houve pedido de falência, desde que fundado em valor relevante, ou de

    recuperação judicial ou extrajudicial do emissor, e o estado atual de tais pedidos.

    Não há.

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  • 6.7 - Outras informações relevantes

    6.7. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes.

    Não há.

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  • 7.1 - Descrição das atividades do emissor e suas controladas

    7.1. Descrever sumariamente as atividades desenvolvidas pelo emissor e suas

    controladas.

    O Banco do Estado do Pará S.A. - Banpará é um banco múltiplo com sede em Belém-PA e

    presença significativa em diversos municípios do Estado do Pará, atuando, basicamente no

    segmento de banco comercial.

    Comprometido com a excelência no atendimento de seus clientes e com o desenvolvimento

    socioeconômico do Estado do Pará, tem ampliado o número de suas unidades no Estado. Em

    31.12.2009, o Banpará cobria 39% dos municípios paraenses, contando com uma rede de 161

    pontos, composta por 42 agências, 35 postos de atendimento bancário, 64 pontos de

    atendimento eletrônico, 11 postos de atendimento avançado e 09 caixas deslocados.

    Além da sua rede própria, o Banpará disponibiliza mais de 35.000 pontos de atendimento

    espalhados por todo Brasil em parceria com o Banco 24 Horas e Rede Compartilhada. Desta

    maneira, o banco oferece aos clientes e correntistas de outras instituições parceiras a

    possibilidade de utilizar os seus serviços em todo o território nacional.

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  • 7.2 - Informações sobre segmentos operacionais

    7.2. Em relação a cada segmento operacional que tenha sido divulgado nas últimas

    demonstrações financeiras de encerramento de exercício social ou, quando houver, nas

    demonstrações financeiras consolidadas, indicar as seguintes informações:

    a. produtos e serviços comercializados.

    b. receita proveniente do segmento e sua participação na receita líquida do emissor.

    c. lucro ou prejuízo resultante do segmento e sua participação no lucro líquido do

    emissor.

    As operações do Banpará abrangem diversos produtos e serviços, tais como depósitos,

    operações de crédito e prestação de serviços que são disponibilizados aos clientes por meio

    dos mais variados canais de distribuição.

    A tabela a seguir apresenta os grandes números do Banpará nos períodos indicados.

    Exercício Social encerrado em 31 de Dezembro de

    Período de três meses

    encerrado em 31 de Março de

    2007

    2008

    2009

    2010

    Ativos Totais

    1.392.391

    1.537.896

    1.773.464

    1.710.337

    Operações de Crédito

    258.333

    418.737

    581.551

    637.012

    Depósitos Totais

    1.168.290

    1.244.442

    1.409.137

    1.357.152

    Patrimônio Liquido

    105.895

    178.825

    211.280

    224.797

    Índice de Basileia - %

    30,9%

    24,8%

    22,5%

    Lucro Líquido

    22.177

    78.397

    43.695

    13.517

    Retorno sobre PL Médio Anualizado - %

    17,08%

    55,07%

    22,40%

    11,34%

    Retorno sobre o Ativo Médio Anualizado - %

    1,40%

    5,35%

    2,64%

    0,82%

    Índice de Eficiência (*)

    66,61%

    64,74%

    62,03%

    55,33%

    (*) O Índice de Eficiência é o resultado da divisão das Despesas Administrativas pelas Receitas Operacionais.

    Fonte: Informações financeiras do banco.

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  • 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais

    7.3. Em relação aos produtos e serviços que correspondam aos segmentos operacionais

    divulgados no item 7.2, descrever:

    a. características do processo de produção.

    b. características do processo de distribuição.

    c. características dos mercados de atuação, em especial:

    i. participação em cada um dos mercados.

    ii. condições de competição nos mercados.

    d. eventual sazonalidade.

    e. principais insumos e matérias primas, informando:

    i. descrição das relações mantidas com fornecedores, inclusive se estão sujeitas a

    controle ou regulamentação governamental, com indicação dos órgãos e da

    respectiva legislação aplicável.

    ii. eventual dependência de poucos fornecedores.

    iii. eventual volatilidade em seus preços.

    A seguir serão apresentadas características dos principais produtos e serviços do Banpará.

    Banpará Comunidade:

    É uma linha de crédito destinada a financiar empreendedores de micro e pequenos negócios,

    com o objetivo de fortalecer a cidadania, gerar emprego e renda e reduzir as desigualdades

    sociais no Estado do Pará.

    O Banpará Comunidade proporciona a inserção competitiva dos empreendedores no mercado,

    contribuindo para fortalecer e ampliar suas atividades, aumentar seus ganhos financeiros e

    melhorar a qualidade de vida de suas famílias, além de possibilitar a criação de novas

    oportunidades de ocupação produtiva.

    Atende à expressiva parcela da sociedade que atua no setor formal e informal da economia.

    Tem como publico alvo as Pessoas físicas que estão exercendo atividade produtiva por conta

    própria, no mínimo há 06 (seis) meses, geralmente no setor informal da economia; o

    profissional liberal que deseja criar ou expandir seus negócios e o

    Microempreendimento de Sucesso

    Banparacard

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  • 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais

    Modalidade de crédito rotativo, destinado as pessoas que recebem seus vencimentos no

    Banco possibilitando a utilização do valor liberado, em: empréstimo emergencial; empréstimo

    parcelado; compra a vista e compra a prazo com juros.

    Funciona como um cartão de débito e crédito, com grande diferencial sem cobrança de

    anuidade e ainda com taxa de juros fixa mantida até a última prestação.

    Cheque Especial

    Crédito rotativo disponibilizado em conta corrente para ser utilizado pelo cliente a qualquer

    momento, com possibilidade de pagamento de contas, saque em dinheiro e utilização na Rede

    de Compras, viabiliza efetuar cobertura de pequenas despesas emergenciais e ainda o

    pagamento dos juros somente sobre o valor utilizado do limite.

    Credcomputador

    Limite de crédito extra para ser utilizado somente na Rede de Compras na aquisição de

    produtos de informática (microcomputadores e periféricos).

    Empréstimo Consignado

    Linha de crédito pessoal para correntista e não correntista que tem convenio com o Banco. O

    valor do empréstimo é calculado de acordo com o saldo da margem consignável e com prazo

    de pagamento. A liberação está sujeita à prévia análise de crédito.

    Empréstimo Sazonal

    Modalidade de crédito de antecipação de 13º salário para correntista que recebe seu salário no

    Banco, com liberações em épocas diferenciadas:

    • BANPARÁ VOLTA ÀS AULAS

    • BANPARÁ VAI À PRAIA

    • ANTECIPAÇÃO CIRIO

    Multicred

    Linha de crédito rotativo, disponibilizada aos clientes pessoa física*, que recebem seu salário

    no Banco, com multifuncionalidades, podendo ser utilizado para sacar o valor em dinheiro,

    como rotativo e cartão de débito para compras de bens e serviços nos estabelecimentos

    credenciados à Rede de Compras do Banco, em até 30 dias sem juros.

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  • 7.4 - Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total

    7.4. Identificar se há clientes que sejam responsáveis por mais de 10% da receita líquida

    total do emissor, informando:

    Não há.

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  • 7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades

    7.5. Descrever os efeitos relevantes da regulação estatal sobre as atividades do emissor,

    comentando especificamente:

    a. necessidade de autorizações governamentais para o exercício das atividades e

    histórico de relação com a administração pública para obtenção de tais autorizações.

    A estrutura básica do Sistema Financeiro Nacional – SFN foi instituída pela Lei nº 4.595/64,

    que criou o Conselho Monetário Nacional - CMN e concedeu ao Banco Central, entre outras

    competências, o poder de emitir moeda e controlar o crédito.

    Órgãos normativos

    Conselho Monetário Nacional - CMN

    O Conselho Monetário Nacional é a autoridade máxima do SFN e é responsável pela política

    monetária e financeira brasileira e pela formulação e supervisão global das políticas monetária,

    de crédito, orçamentária, fiscal e dívida pública.

    Banco Central do Brasil

    A Lei nº 4.595/64 concedeu ao Banco Central poderes para implementar as políticas monetária

    e de crédito estabelecidas pelo CMN, bem como para supervisionar as instituições financeiras

    públicas e privadas e aplicar as sanções previstas em lei, quando necessário. Além disso,

    tornou o BACEN responsável, dentre outras atividades, por exercer o controle do crédito e dos

    capitais estrangeiros, receber recolhimentos voluntários e compulsórios das instituições

    financeiras, realizar operações de redesconto e empréstimos a instituições bancárias, assim

    como exercer a função de depositário de ouro e de moeda estrangeira.

    O BACEN também é responsável pelo controle e aprovação de operações de transferência de

    propriedade e de reorganização societária das instituições financeiras, bem como de

    transferências de localização de sedes ou de sucursais (no Brasil e no exterior). Também,

    responde pela exigência de apresentação periódica de demonstrações contábeis pelas

    instituições financeiras.

    O Presidente do Banco Central é nomeado pelo Presidente da República, sujeito à ratificação

    do Senado Federal, para exercício do cargo por tempo indeterminado.

    CVM

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  • 7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades

    A CVM é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda (Lei nº 6.385/76), tem sede no Rio

    de Janeiro e jurisdição sobre todo o território brasileiro, é dotada de autoridade administrativa

    independente e possui personalidade jurídica e patrimônio próprios. O órgão é responsável

    pela execução das políticas do CMN para o mercado de valores mobiliários, com competência

    para regulamentar, desenvolver, controlar e fiscalizar esse mercado, em estrita conformidade

    com à Lei do Mercado de Capitais e à Lei das S.A..

    Compete à CVM, dentre outras atividades, regulamentar a fiscalização e inspeção das

    companhias abertas (incluindo os critérios de divulgação e sanções aplicáveis às violações às

    normas), a negociação e intermediação nos mercados de valores mobiliários e derivativos, a

    organização, o funcionamento e operação de bolsas de valores, mercadorias e futuros e a

    administração e custódia de valores mobiliários.

    O conceito de valor mobiliário foi ampliado pela Lei nº 10.303, de 31.10.2001, passando a

    compreender, dentre outras coisas, quotas de fundo de investimento. Consequentemente, a

    regulamentação e a supervisão dos serviços financeiros e fundos de investimentos foram

    transferidas do BACEN para a CVM.

    A CVM é administrada por um presidente e quatro diretores, nomeados, após a ratificação pelo

    Senado Federal, pelo Presidente da República, entre indivíduos de reputação ilibada e

    reconhecida competência em matéria de mercado de capitais. O mandato dos dirigentes da

    CVM é de cinco anos, vedada a recondução, devendo ser renovado a cada ano um quinto dos

    membros do Colegiado.

    Principais limitações e restrições sobre as Instituições Financeiras

    As atividades realizadas por instituições financeiras estão sujeitas a diversas limitações e

    restrições. Em termos gerais, tais limitações e restrições estão relacionadas com a concessão

    de crédito, a concentração de riscos, os investimentos, operações compromissadas,

    empréstimos e negociação com moeda estrangeira, microcrédito e crédito consignado.

    Restrições à concessão de crédito

    As instituições financeiras não podem conceder empréstimos ou garantia das operações para

    suas afiliadas, exceto em algumas circunstâncias limitadas. Para esse efeito, a lei define

    afiliada como:

    • Qualquer empresa ou pessoa que detenha mais de 10% do capital social da instituição

    financeira;

    • Qualquer entidade cuja diretoria executiva é composta pelos mesmos, ou substancialmente

    os mesmos, diretores ou administradores da instituição financeira;

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  • 7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades

    • Qualquer empresa na qual a instituição financeira detenha mais de 10% do capital social, ou

    que esteja sob controle comum; ou

    • Qualquer empresa em que administradores e diretores da instituição financeira e seus

    familiares detenham mais de 10% do capital social, ou na qual sejam administradores.

    As restrições com relação às operações com partes relacionadas não são aplicáveis a

    operações realizadas entre instituições financeiras no mercado interbancário.

    Além disso, atualmente existem restrições impostas às instituições financeiras limitando a

    concessão de crédito a entidades do setor público, tais como subsidiárias e agências

    governamentais, que se adicionam aos limites de endividamento que essas entidades já estão

    sujeitas.

    Operações de recompra

    Nos termos da Resolução CMN BACEN n° 3.339, de 26 de janeiro de 2006, as operações de

    recompra ou compromissadas são operações que envolvem a compra e venda de ativos em

    função da ocorrência de determinadas condições. Após a ocorrência de tais condições, e

    dependendo dos termos do acordo, nomeadamente, o vendedor ou o comprador pode ser

    obrigado a recomprar ou revender os ativos, conforme o caso. As condições que

    desencadeiam a obrigação de recompra ou de revenda variam de uma transação para a outra

    e, normalmente, devem ocorrer dentro de um prazo específico.

    As operações compromissadas estão sujeitas a limites de capital operacional, com base no

    patrimônio de referência (conforme definido na Resolução CMN n° 3.444 de 28 de fevereiro de

    2007) da instituição financeira, ajustado segundo a regulamentação do BACEN. Uma

    instituição financeira somente poderá realizar operações de recompra no valor de até 30 vezes

    o seu patrimônio de referência. Dentro deste limite, uma operação de recompra que envolva

    títulos privados não pode exceder cinco vezes o valor do patrimônio de referência. Limites para

    as operações de recompra envolvendo valores mobiliários lastreados por autoridades

    governamentais variam de acordo com o tipo de segurança envolvido na operação e o risco

    percebido do emitente.

    Empréstimos em Moeda Estrangeira

    Após registro no Banco Central, as instituições financeiras podem contrair empréstimos em

    moeda estrangeira de fundos nos mercados internacionais, sem prévia aprovação por escrito

    do BACEN, incluindo repasse desses fundos no Brasil para empresas brasileiras e outras

    instituições financeiras. Os bancos fazem essas operações de repasse por meio de

    empréstimos a pagar em moeda nacional e em moeda estrangeira. Os termos do repasse

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  • 7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades

    devem espelhar os termos da transação original. As taxas de juros cobradas nos empréstimos

    internacionais também devem estar em conformidade com as práticas do mercado

    internacional. Além do custo original da operação, a instituição financeira somente poderá

    cobrar uma comissão de repasse.

    O Banco Central poderá estabelecer limitações ao prazo, taxa de juros e condições gerais de

    empréstimos em moeda estrangeira. Essas limitações são alteradas de acordo com o ambiente

    econômico e a política monetária.

    O Banco Central estabelece limites para a exposição em moeda estrangeira, que pode variar

    de quinze por cento a setenta e cinco por cento. A Resolução CMN 3.488 de 29 de agosto de

    2007 estabeleceu o limite de exposição em trinta por cento.

    Regulamentação da Gestão de Ativos

    Nos termos da Lei nº 10.198, de 14.2.2001, e da Lei nº 10.303, de 31.10.2001, a regulação e

    supervisão financeira dos fundos mútuos e de renda variável são de responsabilidade da CVM.

    Apenas pessoas físicas ou jurídicas autorizadas pela CVM podem atuar como gestores de

    ativos de terceiros. As instituições financeiras devem segregar a gestão de ativos de terceiros

    de suas outras