SUMÁRIOPáginas 2 e 3Mau estado das estradas em Póvoa e MeadasMuros de suporte no Bairro da MuralhaCaravanismo na Barragem

Páginas 4 e 5Calcetamentio de ruasPassadeiras de granitoGovernador Civil

Páginas 6 e 7OCRE lidera projectoDia do Não FumadorSemana Gastronómica da CaçaTurismo dispara no Alentejo

Páginas 8 e 9Agrupamento de EscolasMulheres empreendedorasParceria Évora-Gent na AmmaiaCruz Soares edita livro

Páginas 10 e 11Jornadas TransfronteiriçasEnergia no regadioCasa do Parque em destaque

Páginas 12 e 13Congresso Extremadura-PortugalDroga na BeirãOCRE recebe autarcas eleitos

Páginas 14 e 15Beneficiação da Linha do LesteMini polidesportivos

Páginas 16 e 17Eleições autárquicasA. Ribeiro distribuiu 36 pelourosPosse muito concorrida

Páginas 19 a 21A Fundação está mais ricaLuta dos trabalhadores municipais“Apenas eu”, de Ana Rita“Casa de Pais”

Páginas 22 a 25Castelo de Vide na Imprensa

Páginas 26 e 27Oh Minha Terra!

ISSN 0872-9719

Ano 16 Número 161Novembro/ Dezembro 2009

Preço: 0,80 EurosIva incluído

Director:Alexandre Cordeiro

Chefe de Redacção:José Rui Rabaça

Correio electrónico:<ncvide@netcabo.pt>

O PPD/PSD venceu nova-mente as eleições autárqui-cas em Castelo de Vide. Com maioria absoluta, como já acontecera em 2005.

O PS voltou a perder por am-pla diferença e perdeu a maio-ria absoluta em Póvoa e Mea-das. A CDU também continuou a perder votos e deixou de ter representante na Assembleia Municipal.

A recém-chegada Transfor-mação Independente (TI) co-locou um deputado seu na As-sembleia Municipal, 1 membro na Assembleia de Freguesia de Santa Maria e 2 na de Póvoa e Meadas.

Câmara MunicipalPara a Câmara Municipal, o

PPD/PSD obteve 1284 votos (53,23%) contra os 680 votos (28,19%) do Partido Socialista (PS) e 233 votos (9,66%) da Transformação Independente (TI).

A CDU registou 99 vo-tos (4,1%) e o CDS 35 votos (1,45%). Os votos em branco foram 41 e os votos nulos 40. Votaram 2412 dos 31165 elei-tores inscritos (abstenção de 23,79%).

A nova vereação agora eleita continua a contar com 3 ele-mentos do PPD/PSD e 2 do PS. São eles António Ribeiro (Presidente), António Pita (que deverá manter-se como Vice-Presidente), Daniel Carreiras da Silva (provável vereador a tempo inteiro), e Rui Miranda e Fernando Valhelhas como ve-readores da “oposição”.

Assembleia Municipal

Para a Assembleia Munici-pal o PPD/PSD registou 1245 votos (51,62%) e elegeu 9 deputados, o PS averbou 680 votos (28,19% e elegeu 5 de-putados e a Transformação In-dependente (TI) colocou o seu primeiro representante, com 240 votos (9,95%).

A CDU não conseguiu eleger o seu tradicional representante na Assembleia Municipal. De referir os 44 votos em branco e os 42 votos nulos.

Os deputados municipais do PPD/PSD serão acompanhados na Assembleia Municipal pelos presidentes das Juntas de Fre-guesia da sede do Concelho (Santa Maria, São João e San-tiago Maior) e o Grupo Munici-pal do PPD/PSD continua a ter 12 dos 19 elementos tal como na legislatura anterior. Aos 5 deputados do Grupo Municipal

do PS junta-se também o pre-sidente da Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Graça de Póvoa e Meadas.

A novidade na composição da Assembleia Municipal foi assim a substituição do repre-sentante da CDU pela presença

Uma declaração da Di-recção-Geral da Seguran-ça Social do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social publicada na II Sé-rie do Diário da República de quarta-feira dia 25 de Novembro (SÉRIE II 229 - páginas 48208 a 48208) informa que se procedeu ao registo definitivo dos esta-tutos da instituição particu-

A Inspecção-Geral da Admi-nistração Local (IGAL) do Mi-nistério da Administração In-terna deu início na quarta-feira dia 18 de Novembro, a uma inspecção ordinária (de rotina) à Câmara Municipal de Castelo de Vide, segundo confirmou o NCV. A acção inspectiva de-verá decorrer até meados de Dezembro, seguindo soube o NCV junto de fonte oficial bem informada a este respeito.

Os trabalhos estão a car-gos dos inspectores Luis Pires Antunes e Mário Silva; não se confirmou assim a notícia de que poderia ser novamente o inspector Júlio Moreira, fa-miliarmente ligado a Póvoa e Meadas, a encarregar-se deste trabalho.

Recorda-se que esta ins-pecção ordinária já tinha sido anunciada no início do ano à Câmara Municipal tendo mes-mo sido esperada para o início de Março, como na altura o NCV noticiou.

A IGAL é um serviço cen-tral da administração directa do Estado, que tem por mis-são assegurar, no âmbito das competências legalmente co-

IGAL deu início a uma inspecção ordinária

PSD venceu de novo as Autárquicas - António Ribeiro reeleito Presidente da Câmara

Reconhecida a “utilidade pública” do Lar de Póvoa e Meadas

da Transformação Independen-te (TI).

Assembleias de Freguesia

Para as 4 Assembleias de

Freguesia, o PPD/PSD obte-ve maioria com menos votos (1190 votos ou 49,34%), o PS registou 767 votos ou 31,8%, a Transformação Independente (TI) 260 votos ou 10,78% e a CDU 118 votos ou 4,89%. Os votos em branco foram 40 e os

votos nulos 37.No conjunto, o PSD aver-

bou 17 mandatos, o PS 10 e a TI 3.

Em Santa Maria da Deveza o PSD teve 5 mandatos com 635 votos (54%), contra 3 mandatos e 351 votos do PS (29,85%), e 1 mandato e 116 votos da TI (9,86%); a CDU registou ape-nas 44 votos (3,74%) e conti-nuou sem representante nesta freguesia.

No caso de Póvoa e Meadas o PS registou apenas 167 vo-tos (37,78%) e averbou 3 dos 7 mandatos em jogo; PSD com 103 votos (23,3%) e TI com 99 votos (22,4%) conseguiram fazer entrar 2 mandatos cada um.

Em São João Baptista vota-ram 543 dos 687 eleitores ins-critos e o PSD ganhou com 299 votos (55,06%), seguido do PS com 142 votos (26,15%), da TI com 63 votos (11,6%), da CDU com 17 votos (3,13%) e do CDS com 7 votos (1,29%). Resultado: 5 mandatos para o PSD e 2 para o PS.

Na freguesia de San- tiago Maior o PSD venceu com 159 votos (63,35%), con- tra 69 votos (27,49%) do PS, 11 votos (4,38%) da TI e 4 votos da CDU e 2 votos no CDS.

Resultado: 5 mandatos para o PSd e 2 para o PS.

metidas ao Governo, o exercí-cio da tutela administrativa e financeira a que se encontram constitucionalmente sujeitas as autarquias locais de todo o ter-ritório nacional, com excepção das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.

A Inspecção-Geral da Ad-ministração Local é o órgão de tutela inspectiva do Gover-no sobre as autarquias locais, competindo-lhe a função de

averiguar o cumprimento das obrigações impostas por lei, tendo, para isso, que efectuar acções inspectivas e proceder à instrução dos processos no âmbito da tutela administrativa e financeira da administração autárquica e entidades equipa-radas.

A missão da IGAL implica o desenvolvimento de acções inspectivas, as quais se con-substanciam, nos termos da lei,

na realização de inspecções, in-quéritos e sindicâncias aos ór-gãos e serviços das autarquias locais e entidades equiparadas.

Contribui também para este objectivo a análise dos pro-cessos administrativos, traba-lho desenvolvido na sede, os quais têm origem em inúmeras queixas apresentadas quer por entidades diversas quer por cidadãos que se dirigem a esta Inspecção-Geral.

lar de solidariedade social designada por Lar de Nossa Senhora da Graça de Póvoa e Meadas, que foi simultane-amente “reconhecida como pessoa colectiva de utili-dade pública”. Este registo considera-se efectuado em 3 de Novembro de 2009, e o resumo estatutário divulga-do refere que os fins do Lar de Nossa Senhora da Graça

de Póvoa e Meadas são: “dar expressão organizada ao de-ver moral de solidariedade entre os indivíduos, prote-ger e apoiar os cidadãos na velhice e invalidez, bem como as crianças e jovens, contribuir para a promoção da freguesia e cooperar com as entidades oficiais e outras instituições congéneres, com vista à superação de carên-cias sociais”.

A nova Câmara Municipal de Castelo de Vide, até 2013: da direita para a esquerda António Ribeiro (Presidente-PSD), Rui Miranda (vereador PS), António Pita (vereador PSD), Daniel Carreiras da Silva (vereador PSD) e Fernando Valhelhas (vereador PS).

Notícias de Castelo de Vide Novembro/ Dezembro 2009

VIDA LOCALRemodelação do Cine-Teatro Mouzinho da Silveira

O Vice-presidente da Câmara Municipal, António Pita trabalhou em Novembro com o arquitecto Luís Pe-dro Cruz e com um membro da equipa dos Serviços da Inspecção Geral das Actividades Culturais, na apresen-tação e discussão do projecto de remodelação do Cine-Teatro Mouzinho da Silveira.

Segundo uma nota informativa difundida pela Autar-quia, a finalidade principal do encontro foi a de “fazer com que o projecto vá ao encontro da legislação em vigor”, para que subsequentemente seja apresentada a respectiva candidatura ao QREN.

Recorda-se que a recuperação do Cine-Teatro será um projecto integrado na contratualização do Quadro Comunitário vigente, com um valor total atribuído de 1 011 739, 75 euros, e que poderá contar com uma com-participação do Fundo Europeu De Desenvolvimento Regional (FEDER) em 40%.

Apoio de 270 Euros à “Além Tejo Música”A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, na

sua primeira reunião de Setembro, atribuir um subsídio no valor de 270 euros à Associação Regional de Bandas Filarmónicas “Além Tejo Música”, a título de “apoio fi-nanceiro para fazer face às despesas com a alimentação de 9 formandos pertencentes à Banda União Artística de Castelo de Vide”.

A proposta aprovada foi apresentada pelo Presidente da Câmara, António Ribeiro.

Câmara atribui 20 bolsas de estudo no ano lectivo de 2009/2010

A Câmara Municipal decidiu, por unanimidade, apro-var uma proposta formulada pelo seu Presidente, e atri-buir para o ano lectivo de 2009/2010, 10 bolsas de estu-do para o ensino superior, e 10 bolsas de estudo para o ensino secundário.

Recorda-se que, no âmbito do Regulamento Munici-pal de Bolsas de Estudo, compete à Câmara Municipal definir o número e o montante das bolsas de estudo (ar-tigo oitavo) e que o montante das mesmas está já con-templado, pelo que restava definir o número de bolsas a atribuir para o corrente ano lectivo.

Ekosiuvenis vai gerir infra-estruturas do Campo de Tiro por 4 anos

A Associação Juvenil Ekosiuvenis viu serem-lhe ce-didas as instalações do antigo Campo de Tiro (ao Calvá-rio) por proposta do Presidente da Câmara que a vere-ação aprovou por unanimidade na sua primeira reunião de Setembro.

Na sua proposta António Ribeiro recorda que “a Câ-mara Municipal de Castelo de Vide aprovou em um de Agosto de dois mil e um uma Adenda ao Contrato de Comodato anteriormente celebrado com a Associação de Caçadores do Concelho de Castelo de Vide, a qual geriu o Campo de Tiro, nomeadamente as respectivas infra-estruturas e equipamento até ao momento do seu encerramento”. Agora, “dada a impossibilidade do seu licenciamento com vista à prática do Tiro” e “por co-mum acordo entre as partes, “a gestão das infra-estru-turas em questão” passou “a ser da responsabilidade da Associação Juvenil Ekosiuvenis por um período de 4 anos, renováveis por igual período, se assim o entende-rem as partes”.

Fernando Valhelhas perguntou “se se trata de um con-trato de comodato, a exemplo do contrato anterior com a Associação de Caçadores, ao que lhe foi respondido afirmativamente, e que virá a reunião de Câmara para aprovação, oportunamente”.

Também o vereador Joaquim Carvalho perguntou se “com esta cedência não vai ser inviabilizada a cedência que foi feita para a Fundação Nossa Senhora da Espe-rança, que se destina à futura construção da Unidade de Cuidados Continuados”, tendo o Presidente da Câmara respondido que “essa situação não se coloca, porque o que vai ser cedido à Ekosiuvenis são as infra-estruturas existentes”.

Tiragem deste número: 1.500 exemplares Depósito Legal nº 86 222/95

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Diversas estradas de aces-so a Póvoa e Meadas estão em muito mau estado de conservação ou mesmo com troços intransitáveis. O que traz descontentes os povo-enses.

É esse o caso das estradas que ligam aquela localidade

Póvoa e Meadas: o mau estado das estradas... do concelho de Castelo de Vide a Nisa, a Montalvão e à Beirã, como se pode ver nas fotos que publicamos.

Será que estes seus uten-tes não pagam as suas con-tribuições, como todos os portugueses, e ficam na contingência de danificar

os seus veículos quando são obrigados a transitar por es-tas vias ?

Para bem de todos agrade-ce-se que se faça justiça. O pedido é feito às autarquias envolvidas, designadamente Castelo de Vide e Nisa.

J.Patrício

No dia 27 de Novembro (sexta-feira), foi inaugu-rada, em Póvoa e Meadas, ao final da tarde uma “Rua LED”, ou seja, uma rua que dispõe de um inovador e mais eficiente módulo de iluminação pública, o Ur-banLED, conforme anuncia a Câmara Municipal em co-municado de imprensa.

Com esta iniciativa, Pó-voa e Meadas é das pri-meiras freguesias rurais do país a contar com este novo

Póvoa e Meadas: Rua LED na Rua de Santo António

sistema. Esta acção insere-se num projecto da Areana-Tejo, o ILUPub (Melhoria da Eficiência Energética da Iluminação Pública), que além de Castelo de Vide, contempla outros três con-celhos no distrito, nomeada-mente Marvão, Portalegre e Sousel.

Em cada um dos conce-lhos apenas uma rua recebe este novo sistema e, no caso de Póvoa e Meadas, será a Rua de Santo António que,

numa fase experimental, re-ceberá 15 luminárias.

Alta durabilidade e baixo consumo

O módulo UrbanLED foi especialmente desenhado e concebido para a ilumina-ção pública rodoviária, ten-do por base a mais avançada tecnologia LED disponível actualmente no mercado.

De entre as principais

características do módulo UrbanLED, destacam-se a alta durabilidade, o baixo consumo, a eficiência ener-gética elevada, a fácil insta-lação e o elevado índice de restituição de cor. Além da iluminação pública rodovi-ária, este sistema é também utilizado para iluminação de túneis, pontes e viadutos.

De referir ainda que a pri-meira “Rua LED” em Por-tugal foi inaugurada a 17 de Abril de 2009 em Pombal.

Notícias de Castelo de VideNovembro/ Dezembro 2009

VIDA LOCALAssociação de Caçadores no antigo matadouro

A Câmara Municipal tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade, aprovar uma proposta formulada pelo seu Presidente visando a cedência das instalações do edifício do Antigo matadouro à Associação de Caçadores do Concelho de Castelo de Vide.

Na sua proposta António Ribeiro refere que “o edifí-cio do antigo Matadouro Municipal se encontra devolu-to” e considera que “é um espaço necessário e adequa-do para que a Associação dos Caçadores de Castelo de Vide desenvolva as suas actividades/acções”.

O Presidente da Câmara adiantou ainda que “que também vai ser formalizado o respectivo contrato de comodato, que virá a reunião de Câmara para aprova-ção, oportunamente”.

“Travessa do Miranda” liga Rua da Costa à Rua de São pedro

Foi por unanimidade que a vereação deliberou atri-buir o nome de “Travessa do Miranda” à travessa que liga a Rua da Costa à Rua de São Pedro.

Na sua proposta o Presidente da Camara sublinha que “há muitos anos existe uma Travessa sem nome que liga a Rua da Costa à Rua de São Pedro”, pelo que “propo-nho que à mesma seja atribuída a toponímia de “Tra-vessa do Miranda”, no sentido de homenagear o Senhor João do Carmo Miranda que, voluntariamente e em prol dos seus vizinhos e da comunidade, em meados do Sé-culo XX cedeu o terreno e criou as condições para que a mesma hoje exista”.

“Lusitana Paixão” na Rua de Santa Maria de Cima

Com parecer favorável da Junta de Freguesia de San-ta Maria da Devesa, a munícipe Maria Helena Calixto Medrôa Matos Hilário, residente na Horta de São Vicen-te, em Castelo de Vide viu autorizada a sua pretensão de “colocar uma placa suspensa com os dizeres “Lusitana Paixão”, na Rua de Santa Maria de Cima, números 31-33”, como publicidade a um novo estabelecimento a instalar no local.

De acordo com o arquitecto Nuno Santana, Técnico Superior de Segunda Classe, “a publicidade em bandei-ra pretendida não afecta o ambiente onde se insere, sen-do permitida tal solução”.

“No entanto, para a iluminação respeitar o disposto no artigo décimo quarto do referido regulamento, não poderá ser utilizado néons nem lâmpadas fluorescen-tes”.

Alterações ao orçamento e planos de investimentos e de actividades

Na sua primeira reunião municipal de Setembro, a Câmara Municipal tomou conhecimento dos despachos proferidos pelo seu Presidente referentes à sexta altera-ção ao Orçamento da Despesa vigente, no valor de 53 112 euros.

Na mesma altura os vereadores tomaram tam- bém conhecimento da sexta alteração ao Plano Plurianual de Investimentos para 2009, com um re- forço no valor de 21 500 euros e uma anulação de igual montante, bem como a quarta alteração ao Plano de Actividades Municipais deste ano, com um reforço no valor de 2 000 euros e uma anulação no valor de 500 euros.

Abrigo e quiosque custaram 18700 eurosNo passado dia 27 de Agosto foi assinado um

contrato para fornecimento e montagem de um abrigo a instalar no Jardim Gonçalo Eanes e de um quiosque no Parque 25 de Abril, com a Empre-sa Cabena – Cabinas de Benavente, Limitada, com sede em Benavente, pelo valor de 18700 euros, acrescido do Imposto sobre o Va-lor Acrescentado á taxa legal em vigor.

Nascidos em 1945 preparam festa para 2010A fim de preparar a "Festa Conví-vio dos 65 Anos" a realizar no próxi-mo ano, pede-nos uma primeira co-missão organizadora que todos os castelovidenses (nascidos /ou residen-tes) nascidos no ano de 1945 se lhe di-rijam enviando os seus contactos para o Apartado 33 - 7320-132 Castelo de Vide, email 65anos@sapo.pt ou ainda pelo telemóvel 963072433.

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Os muros de suporte que fazem parte das infra-estru-turas do Bairro da Muralha estão conformes com o pro-jecto aprovado, a sua cons-trução foi fiscalizada pelos serviços municipais com-petentes; foram valorizados em 631 790 Euros num total de 1019 635 euros atribuí-dos às infra-estruturas totais do empreendimento a cargo do empreiteiro.

Estas são as conclusões de uma informação do Che-fe da Divisão Técnica Mu-nicipal de Obras e Urbanis-mo em reunião municipal, em resposta a afirmações do munícipe José Domingos Roxo (da Direcção da Coo-perativa Sintra do Alentejo) em reunião anterior.

A informação pretendia demonstrar que este muníci-pe “proferiu afirmações sem fundamento e sem qualquer correspondência com a rea-lidade”.

Parte das infra-estruturas

“Os muros de suporte de todo o arruamento superior dos prédios em construção pela Empresa Costa e Car-valho, Sociedade Anónima, fazendo parte integrante das infra-estruturas do lotea-mento denominado Zona de Expansão do Bairro da Mu-ralha, são os que constam do projecto elaborado pela firma projectista Diâmetro, Estudos e Projectos Limita-da, e aprovados pela Câma-ra Municipal”.

“Os referidos muros, numerados de um a doze constam do respectivo pro-jecto, englobando os muros de contenção de terras dos lotes 5 a 11 e ainda os mu-ros, da estrutura das escadas existentes, entre os lotes, nomeadamente entre os blo-cos habitacionais e o bloco comercial”.

“Como se pode compro-var no local e nas fotografias em anexo, todos os muros foram construídos confor-me o projecto, faltando ain-da os núcleos das escadas em ambos os lados do lote comercial (UC-I-lote 8)”.

Divisão Técnica fiscalizou

“A construção dos muros, bem como as restantes in-fra-estruturas foram fiscali-zadas pela Divisão Técnica, tendo os muros, a altura, e espessura, o comprimento e a armadura de ferro forjado. Se assim não fosse, além de por em perigo a estabilidade de todos os blocos habita-cionais construídos, seria visível, nomeadamente, em termos de alteração das al-turas”.

Muros de suporte do Bairro da Muralha estão conformes com o projecto

“Em termos de orçamen-to, o valor dos muros de su-porte é de seiscentos e trinta e um mil setecentos e no-venta euros num total de um milhão e dezanove mil seis-centos e trinta e cinco euros das infra-estruturas do lote-amento e que serviu de base á prestação da caução por parte do empreiteiro”.

“Ao longo de todo o pro-cesso, que culminou na construção do novo Bairro, o projecto dos muros de su-porte, do qual a Cooperativa ainda terá, pelo menos, um exemplar em seu poder, não sofreu qualquer alteração, pelo que, o Senhor Roxo proferiu afirmações sem fundamento e sem qualquer

correspondência com a rea-lidade” – concluiu Clisante Gasalho, que mencionou ainda que “para que não restem dúvidas, estou dis-ponível para, no local, e na posse do projecto, explicar ao Executivo Municipal e aos dirigentes da Coopera-tiva de Habitação, se assim for entendido, o que acabei de relatar anteriormente”.

António Pita, vice-presi-dente da Câmara Munici-pal e o chefe de Divisão de Obras e Urbanismo da Câ-mara Municipal, engenheiro Clisante Gasalho, reuniram no passado dia 10 de No-vembro com o engenheiro Brasão, chefe de Divisão do Alto Alentejo da Adminis-tração da Região Hidrográ-fica do Tejo (ARHT).

Na agenda esteve o pro-jecto de construção de uma Área de Caravanismo na Barragem de Póvoa e Me-adas.

Área de caravanismo na barragem da Póvoa pode colidir com cota máxima da albufeira

Disciplinar o parqueamento

Este projecto visa criar uma “área de descanso para caravanistas, de modo a or-ganizar e disciplinar o ha-bitual parqueamento que se realiza naquele local”. Se-gundo uma nota de impren-sa da Autarquia, as infra-estruturas contarão com um parque de merendas, uma fossa para as descargas das caravanas e ainda um ponto de energia.

Colisão com a cota do nível pleno ?

“Este é um projecto que, apesar de já ter financia-mento, levanta algumas in-compatibilidades, sobretudo pelo facto de a sua localiza-ção colidir com a cota do ní-vel pleno de armazenamen-to da albufeira” - refere a mesma fonte. Aproveitando o facto de se encontrar em Castelo de Vide, o chefe de Divisão do Alto Alentejo da ARHT visitou as obras da futura "variante" e "visto-riou as passagens hídricas".

A munícipe Maria Catarina Maniés Vilela mostrou inte-resse - através de carta dirigi-da à Câmara Municipal - em ceder uma sepultura perpétua que detém no Cemitério Mu-nicipal de Castelo de Vide, “em virtude de não necessitar da mesma, uma vez que já foram trasladados os restos mortais dos seus familiares que nela se encontravam se-pultados, para um ossário, recentemente adquirido para o efeito”.

Na sua segunda reunião de Setembro, a Câmara tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade dos mem-bros presentes, aceitar a ce-dência da mesma sepultura do Cemitério Municipal, para o Município de Castelo de Vide, bem como agradecer o gesto desta Munícipe.

A informação técnica refere que devido ao facto de “este assunto não ser contemplado no Regulamento do Cemité-rio Municipal de Castelo de Vide (…) compete à Câmara Municipal analisar e aceitar tal situação” e a vereadora Ana Júlia Rocha “enalteceu apenas o gesto desta Muníci-pe, tendo em consideração a falta de espaço de que o Ce-mitério Municipal dispõe”.

Reversão indeferidaEntretanto a Câmara tomou

Município recebe sepultura perpétua e indefere reversão de jazigo

conhecimento e deliberou, por unanimidade dos mem-bros presentes, indeferir um pedido de reversão do jazigo subterrâneo número 24 (lei-rão número 1, série número 1) do Cemitério Municipal de Castelo de Vide, da posse do Município de Castelo de Vide para Maria de Fátima Pereira Pires.

Para Ana Júlia Rocha “este pedido deve ser indeferido, porque se assim não for está-se a criar um precedente”.

Recorda-se que este assun-to já se arrasta desde Maio de 1995, data que foi deliberado em reunião de Câmara, averi-guar quais as sepulturas per-pétuas que se encontravam, nessa data, abandonadas ou em mau estado de conserva-

ção e que pudessem vir a re-verter para o Município.

Foi depois efectuado um levantamento das sepulturas e jazigos que se encontravam naquelas condições, publica-ram-se os respectivos editais, afixados nos locais do costu-me, nomeadamente à porta do Cemitério Municipal e publi-cados em dois jornais regio-nais. Não tendo este jazigo subterrâneo sido reclamado dentro do prazo estipulado para o efeito, reverteu o mes-mo a favor do Município.

Decorridos todos estes anos, só agora em Julho de 2009, quando já são decor-ridos catorze anos vem a re-querente reclamar a posse do mesmo” – sublinhou a então vereadora.

Notícias de Castelo de Vide Novembro/ Dezembro 2009

VIDA LOCALTaxas de IMI a cobrar em 2010

A Câmara Municipal definiu por unanimidade na sua primeira reunião de Setembro as taxas a aplicar aos prédios urbanos de acordo com o Código do Imposto Municipal sobre Imóveis para o ano e 2009, a cobrar em 2010.

As taxas serão assim de 0,7% no caso dos prédios urbanos que não sofreram qualquer modificação ou transacção e de 0,3% no caso dos prédios urbanos já avaliados de acordo com o novo Código.

Na proposta de António Ribeiro referia-se que “se se verificar a aprovação da proposta pela Assembleia Municipal, deverá a Câmara Municipal comunicar a decisão à Direcção-Geral dos Impostos, por transmis-são electrónica de dados, até ao dia trinta de Novem-bro, para efeitos de cobrança e distribuição no próximo ano”.

O que não aconteceu porque o assunto mão estava agendado para a reunião de 14 de Setembro da Assem-bleia Municipal e acabou por não ser admitido porque a Câmara não reconfirmou o pedido nesse sentido.

Posto da GNR não terá camarata femininaRelativamente às obras de conservação do Posto da

GNR local, o Presidente António Ribeiro adiantou em reunião municipal que “agora já não se coloca a hipóte-se de virem a ser remodeladas as camaratas, com vista à vinda de mulheres para a Guarda Nacional Republica-na, e porque a maioria dos efectivos residem em Castelo de Vide”. Esta terá sido a conclusão de uma reunião que teve lugar a 27 de Agosto nas instalações do Posto da Guarda Nacional Republicana de Castelo de Vide, com o Director-Geral das Infra-estruturas e Equipamentos do Ministério da Administração Interna, António Cava-co, que se realizou “no âmbito do seu pedido de audiên-cia ao Senhor Ministro da Administração Interna, como referiu o Presidente da Câmara.

Actividades de Enriquecimento Curricular custam 18700 euros

As actividades de enriquecimento curricular vão cus-tar este ano 18700 euros (mais IVA). Esse é de facto o valor de um contrato entre o Município e a empresa Plets - Formação e Educação, Lda, com sede em Lis-boa, de acordo com informação de António Ribeiro.

O contrato foi assinado a 1 de Setembro e visa garan-tir aquelas actividades de enriquecimento curricular aos alunos do Primeiro Ciclo do Ensino Básico no Agrupa-mento de Escolas de Castelo de Vide no ano lectivo de 2009/2010.

De acordo com a então ainda vereadora Ana Júlia Ro-cha, “as actividades são as mesmas do ano transacto, estão inscritos 105 alunos, e a despesa anual é de 205 euros por aluno”.

Gabinete de Acção Social promove estadia em Monte Gordo

O Gabinete de Acção Social da Câmara Municipal de Castelo de Vide está a promover, em colaboração com o Inatel no âmbito do Turismo Sénior 2009, uma estadia em Monte Gordo de 5 a 12 de Dezembro.

Os participantes interessados devem ter mais de 60 anos e ser obrigatoriamente residentes no concelho de Castelo de Vide.

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A deputada pelo Bloco de Esquerda (BE) à Assem-bleia da República, Rita Calvário*, defende em re-querimento ao Governo (Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional) – datado de 28 de Outubro - que “a EDP tem a obrigação de executar as obras de rea-bilitação e requalificação da infra-estrutura da barragem e da área envolvente, con-forme estabelecia o contra-to de concessão que agora findou, e que é nestas con-dições que a barragem deve reverter para o Estado”.

Manter produção de electricidade?

A deputada do BE quer ainda saber do Governo se “a barragem de Póvoa e Me-adas vai manter a produção de energia hidroeléctrica” e em caso afirmativo “a quem vai ser atribuído o novo tí-tulo para a captação de água para esta função”.

Empreendimento Village

Mas o requerimento da deputada não se fica por aqui e questiona se conhece “o Ministério o motivo pelo qual o empreendimento tu-rístico Village, com edifí-cios a degradar-se junto à barragem, foi abandonado” e se está previsto “proceder à demolição dos mesmos e à requalificação ambiental deste espaço”.

Aliás, Rita Calvário adianta pretender conhecer “que medidas vai o Minis-tério adoptar para apoiar a valorização do espaço en-volvente à infra-estrutura da barragem de modo a maxi-mizar o usufruto para activi-dades de recreio e lazer das populações”.

Abastecimento a 8 concelhos em causa ?

"Depois de 75 anos de concessão à EDP, a barra-gem de Póvoa e Meadas volta às mãos do Estado em condições degradadas por completa ausência de quais-

Deputada Rita Calvário defende na AR que EDP requalifique as infraestruturas da barragem de Póvoa e Meadas

quer obras de manutenção e requalificação.

As perdas de água através das fissuras da barragem

são evidentes, o que colo-ca em causa a capacidade de abastecimento dos cerca de 8 concelhos do distrito de Portalegre pelo sistema multimunicipal Águas do Norte Alentejano (AdNA), que tem nesta barragem a sua principal fonte de água” - considera a deputada do BE.

Recreio e lazer das populações

“A barragem é também importante para o recreio e lazer das populações pela sua albufeira, praia fluvial e

paisagem de grande beleza. No entanto, o estado de

degradação do empreen-dimento e de toda a área envolvente não permitem maximizar o seu usufruto. A sujidade, falta de limpeza da vegetação, ruínas de edi-fícios outrora destinados a um empreendimento turísti-co, ausência de equipamen-tos com condições dignas de utilização, como acon-tece com o actual parque de merendas e instalações sani-tárias, são exemplos do es-tado lastimável, de desleixo e abandono, a que chegou todo este espaço” - refere também Rita Calvário.

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A meio da manhã de quinta-feira, um de Outubro, ocorreu um acidente com um veículo pesado no concelho de Castelo de Vide. Ao que apurámos, tratou-se do des-piste de um camião de que resultou um ferido ligeiro. O veículo em causa encontrava-se ao serviço da construção da nova variante a Castelo de Vide, cujas obras começaram recentemente.

O acidente ocorreu nas

Camião da obra da “variante” virou-se na estrada da Póvoa

proximidades da passagem de nível da estrada que liga Castelo de Vide a Póvoa e Meadas, tendo ao local se deslocado meios humanos e materiais dos Bombeiros Vo-luntários castelovidenses.

Por se falar em variante, já são bem visíveis, nalguns lo-cais, o movimento de terras e o abate de arvoredo na Serra de São Paulo. E, como se es-perava, os impactes nos terre-nos não são nada discretos.

O Vereador Joaquim Car-valho referiu na primeira reunião municipal de Se-tembro que “a Autarquia tem vindo a proceder a al-guns calcetamentos em di-versas zonas de Castelo de Vide e que, em seu entender são obras “eleitoralistas” que são realizadas mesmo em altura de eleições”. Para o Vice-Presidente António Pita “nem todas as promes-sas foram cumpridas”.

O autarca mencionou uma entrevista dada pelo Senhor Primeiro Ministro, “onde foi referido que o tempo não é compatível com as neces-sidades que todos os dias se fazem sentir”.

Adiantou depois “que a Câmara Municipal tem vin-do a fazer um grande esfor-ço no sentido de melhorar as acessibilidades tanto a nível urbano como rústico, realçando o facto das três Juntas de Freguesia da sede do Concelho terem cola-borado nessa tarefa”. Deu ainda o exemplo “de alguns caminhos rurais que foram limpos e alcatroados, me-lhorando assim o acesso dos seus utentes”.

O Vice-Presidente da Câ-mara esclareceu que “há prazos a cumprir, aquando das adjudicações, o que em muitos casos atrasa o anda-

Calcetamento de arruamentos em tempo pré-eleitoral

mento dos trabalhos”. Segunda a acta, “não quis

deixar de referir que o man-dato ainda não terminou, pelo que ainda se está a proceder a esse trabalho que nunca está terminado”.

E esclareceu que “até ao último dia do mandato têm legitimidade para trabalhar”, tendo o vereador Joaquim Carvalho respondido que “não põe em questão essa legitimidade”. “O que não pode deixar de referir é que a Câmara Municipal teve 4 anos para desenvolver to-dos estes trabalhos, e que só os está a executar nos dias

que antecedem as eleições, dando o exemplo das lage-tas que muito provavelmen-te estão para ser colocadas nas ruas da Zona Histórica, quando ainda nem sequer acabaram as que tinham sido iniciadas por altura das anteriores eleições autárqui-cas em 2005, para além de outras obras duvidosas”.

Terminou o Vereador di-zendo que “não pode deixar de referir que se trata de trabalhos que dão mais vi-sibilidade em época de elei-ções, tentando influenciar os munícipes na sua decisão de voto”.

Notícias de Castelo de VideNovembro/ Dezembro 2009

VIDA LOCALCâmara acompanha obra da Variante a Castelo de Vide

No passado dia 31 de Agosto teve lugar uma reunião da Câmara Municipal alegadamente com o “Instituto de Estradas de Portugal” (…) “para tratar do problema das canalizações das águas e dos esgotos das vivendas que estão construídas nas redondezas deste traçado” da Variante a Castelo de Vide que está em fase de cons-trução.

António Ribeiro informou que a Câmara Municipal “se comprometeu a dar o apoio necessário”.

Por seu lado, o Vice-Presidente António Pita apro-veitou para referir “em jeito de complemento, que já tinha sido pensado criar passeios ao longo do traçado da Variante, entre o sítio do Pingo Doce e do Pouso”, e informou que “no próximo orçamento municipal irá ser criada a competente rubrica”.

Esses custos vão ser suportados pelo Município, respondeu António Pita a uma pergunbta de Fernando Valhelhas. Concretamente no que se refere aos custos relacionados com as condutas de água e de esgotos.

Universidade de Verão do PSD há 7 anos em Castelo de Vide

O Presidente da Câmara felicitou em sessão do Exe-cutivo Manuela Ferreira Leite, na qualidade de Presi-dente do Partido Social Democrata, “por ter tido a cora-gem por levar por diante a Universidade de Verão, pela sétima vez em Castelo de Vide, ocupando uma unidade hoteleira na sua totalidade, por um período de oito dias consecutivos”. António Ribeiro realçou o facto de se tratar de um evento “que mais uma vez colocou Castelo de Vide na comunicação social e que trouxe figuras me-diáticas da política e outros, a Castelo de Vide”.

Segundo a acta da reunião, o autarca terminou refe-rindo que “Castelo de Vide agradece aquele partido po-lítico que esta Universidade se tenha realizado em Cas-telo de Vide, o que já vem acontecendo precisamente há sete anos”.

Sessão de esclarecimento sobre a gripe A (H1N1)

No dia 8 de Setembro teve lugar uma sessão de es-clarecimento, destinada a todos os trabalhadores muni-cipais, relacionada com os cuidados a ter com a Gripe A (H1N1).

A sessão vai contar com a participação do Gabinete de Acção Social e a Delegada de Saúde, Doutora Mar-garida Silva.

Na reunião seguinte foi mesmo presente o Plano de Contingência da Gripe A (H1N1) e foi dada a informa-ção “que estão a diligenciar, no sentido de colocar em todo os edifícios da Autarquia, equipamento adequado, de modo a ser feita a devida prevenção”.

Variante condiciona Circuito de Manutenção Vitalis

A Empresa Unicer Águas já entregou os novos pai-néis para serem colocados no Circuito de Manutenção, o que não pode ser para já, devido à obra da Variante.

Ao dar a notícia, António Pita “alertou para o facto de o circuito ter de ser alterado, já que a Variante a Castelo de Vide passa naquele local”.

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Governo declarou caducidade da concessão da Barragem de Póvoa e Meadas

O Governo, através do Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Territó-rio e do Desenvolvimento Regional, determinou estar formalmente “verificada a caducidade, por decurso do prazo, da concessão outor-gada em 25 de Agosto de 1926 a José Custódio Nu-nes, para o aproveitamento hidroeléctrico das águas da ribeira de Nisa” naquela que é conhecida como a Barra-gem de Póvoa e Meadas. Esta concessão “de utilida-de pública” fora outorgada em 25 de Agosto de 1926.

A decisão foi alvo do Des-pacho n.º 22788/2009 assi-nado pelo ministro Francis-co Carlos da Graça Nunes Correia, datado de 7 de Ou-tubro de 2009 e já publicada

em Diário da República (de quinta-feira, 15 de Outubro de 2009, nº 200 II Série ( páginas 41756 a 41756 ).

A concessão, que havia sido outorgada “por um prazo de 75 anos a contar da data do início da explo-ração”, é descrita como um “troço de cinco quilómetros de comprimento, situado entre a ponte das estrada distrital n.º 166, Alpalhão a Castelo de Vide, e um ponto 300 m a montante do pon-tão existente sobre a ribeira da Buceira, estrada distrital n.º 131, Nisa a Montalvão, nas freguesias de Nisa, Al-palhão, Póvoa, Meadas e Castelo de Vide, respecti-vamente nos concelhos de Nisa e Castelo de Vide, dis-trito de Portalegre”.

O Conselho de Ministros decidiu reconduzir Jaime da Conceição Cordas Estorni-nho como Governador Ci-vil de Portalegre, cargo que assim exercerá pelo menos por mais quatro anos.

Fica assim reconfirmada a notícia que já era conhe-cida desde há alguns dias nalguns círculos políticos do distrito.

Oriundo do Gavião, ban-cário de profissão e filiado no Partido Socialista, Jaime Estorninho exerce esta mes-ma função desde 5 de Abril de 2005.

Jaime da Conceição Cordas Estorninho

Nascido a 10 de Novem-bro de 1940 na Ribeira de Nisa, Portalegre, Jaime Estorninho é casado e tem duas filhas.

Profissionalmente foi trabalhador bancário (1971/1982), funcionário da DGCI (1970), Agente das Forças de Seguran-ça (1965/1969), trabalha-dor da indústria hoteleira (1956/1964) e trabalhador rural (1950/1956).

Politicamente, é militante do Partido Socialista desde 1974, foi presidente da As-sembleia de Militantes de Gavião, desde 1982/2003, membro do Executivo e da Comissão Política Distrital do Partido Socialista, presi-dente da Comissão Federa-tiva Económico-Financeira

Jaime Estorninho continua como Governador Civil de Portalegre

de Portalegre, presidente da Mesa dos Congressos Federativos de Portalegre 1998-2000-2003-2005 – 2008, presidente de C.O.C. Federativos de Portalegre e membro da Comissão Na-cional.

Desempenhou diversos cargos, a saber: coordenador da Acção Integrada do Nor-te Alentejano (2000/2005), administrador-delegado da Associação de Municí-pios do Norte Alentejano (1998/2000), Presidente da Câmara Municipal de Ga-vião (1983/1993), porta-voz do Grupo de Deputados PS na Assembleia Municipal de Gavião (2001/2005), Presidente, 1º. Secretário e 2º. Secretário da Assem-bleia Distrital de Portalegre (1985/2003), Presidente da Assembleia Intermunici-pal da Associação de Mu-nicípios do Médio Tejo (1990/1993), membro do Conselho Directivo da Associação Nacional dos Municípios Portugueses (1990/1993), membro do Conselho Geral e da Comis-são Especializada de Estru-turas e Finanças Locais da

Associação Nacional dos Municípios Portugueses (1985/1989), Presidente da Direcção da Corporação de Bombeiros Municipais de Gavião (1983/1993), direc-tor do Jornal “Gavião com Voz”, 3º. Secretário da Fe-deração de Bombeiros do Distrito de Portalegre, Pre-sidente da Assembleia-geral do Clube de Futebol “Os Gavionenses” (1983/1993), delegado do Sindicato dos Bancários da Zona Sul e Ilhas (1976/1982), e mem-bro da Comissão de Mo-radores da Freguesia de S. Jõao da Talha - Loures (1974/1976).

Possui diversas condeco-rações: Medalha de Ouro do Município de Gavião, Medalha de Serviços Dis-tintos, Grau Ouro, da Liga dos Bombeiros Portugue-ses, Medalha Comemorati-va da Campanha de Angola (1962-64) e Medalhas Co-memorativas da Campanha da Guiné (1965-69).

A autarquia de Castelo de Vide continua a criar “cor-redores de acessibilidades” através de “passadeiras de granito” nas ruas do Cen-tro Histórico, com vista a “melhorar a mobilidade de pessoas idosas, bem como de pessoas com deficiências motoras”.

Assim, depois das Ruas de Santa Maria de Baixo e de Cima, da Rua da Costa e da Rua de Baixo, chegou agora a vez da Rua Mouzi-nho de Albuquerque (antiga Rua da Alfândega).

“Passadeiras de granito” chegam à Rua de Alfândega

Notícias de Castelo de Vide Novembro/ Dezembro 2009

VIDA LOCALConservação do parque escolar

A vereadora Ana Júlia Rocha sensibilizou Fátima Pinto Leite, como representante do Ministério da Edu-cação, em sede do Conselho Municipal de Educação “para o facto do nosso parque escolar estar em más condições de conservação e a Autarquia não ter tido resposta do Ministério da Educação”.

Na mesma reunião, que antecedeu o início do ano es-colar, também foi abordado “o assunto da transferência de competências da Administração Central para o Mu-nicípio, tendo sido explicado à Senhora Doutora Fátima que o Acordo não vai ser assinado enquanto o Municí-pio não tiver uma resposta do Ministério”

Viagem à ilha da MadeiraO vereador Joaquim Carvalho referiu em reunião mu-

nicipal que “foi questionado por dois munícipes, em re-lação a uma Viagem à Ilha da Madeira, que segundo se consta, foi organizada através dos serviços da Câmara Municipal”, pelo que gostaria de “saber se de facto a viagem foi organizada pela autarquia, e caso seja ver-dade se foram seguidos todos os critérios legais na sua organização, nomeadamente as questões relacionadas com seguros, bem como os custos a suportar pelo mu-nicípio”.

A vereadora Ana Júlia Rocha respondeu que “o Gabi-nete de Acção Social se limitou a fazer todos os contac-tos com a Agência de Viagens e a receber as inscrições”. Adiantou que “esta Viagem já estava planeada há muito tempo e que foi devidamente divulgada e informou que “a Autarquia vai assegurar o transporte entre Castelo de Vide e o aeroporto de Lisboa, atendendo a que maior parte das pessoas inscritas são idosas”.

Os vereadores do Partido Socialista referiram “nunca terem tido conhecimento de tal divulgação”.

Mau tempo de 9 de SetembroO mau tempo que se abateu sobre Castelo de Vide

no passado dia 9 de Setembro “provocou alguns danos significativos” no dizer de António Pita em reunião mu-nicipal.

“Várias foram as intervenções que tiveram que ser levadas a cabo pelos serviços de Protecção Civil, no sentido de diminuir os prejuízos causados pela chuva e vento que assolaram o Concelho.

“A queda de algumas árvores causoum danos avulta-dos em viaturas particulares”e “algumas casas ficaram inundadas, como foi o caso da do Senhor Manuel Costa, e outras no sítio da Fonte da Vila”.

O autarca”espera que o que aconteceu na casa do Se-nhor Manuel Costa não volte a acontecer, e seja resolvi-do com a obra da Variante”.

Casa do Benfica em passeio a Coimbra, Mealhada e Fátima

A Casa do Benfica de Castelo de Vide promoveu, no Domingo dia 22 de Novembro, mais um passeio para os castelo-videnses, sócios ou não sócios da instituição.

A iniciativa incluiu uma visita a Coimbra, almoço li-vre na Mealhada e ainda uma visita ao Museu de Cristo em Fátima, no regresso.

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Na terça-feira dia 17 de Novembro, assinalou-se o Dia Mundial do Não Fuma-dor. Em Castelo de Vide “a data não passou em branco e promoveram-se algumas iniciativas, apelando à po-pulação que olhe pela sua saúde” - revela uma nota da Câmara Municipal.

Entre outras iniciativas, houve uma aula de ginásti-ca aberta à população , ao final da manhã, na Casa do Povo.

Além disso, foi possível efectuar medições e avalia-ções de tensão arterial, peso, oximetria e espirometria, no Centro de Saúde de Castelo de Vide, durante todo o dia.

Para que os habitantes da Freguesia de Póvoa e Meadas também pudessem usufruir das referidas acti-vidades, foi previsto e ofe-reckido o transporte para Castelo de Vide logo pelas 10 horas da manhã.

A iniciativa contou com o apoio da Câmara Municipal e das Juntas de Freguesia de Castelo de Vide, da Unida-de Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA) e o patrocínio da Serraleite.

“Nunca é demais lembrar que o tabagismo pode ser

Castelo de Vide assinalou Dia do Não Fumador

responsável por diversos problemas de saúde, tais como embolia pulmonar, enfarte do miocárdio ou cancro do pulmão” - refere a mesma nota da Autarquia.

Foram cerca de 20 os cas-telovidenses que rumaram até à Casa do Povo para uma aula de ginástica inte-grada nas comemorações do Dia do Não Fumador. A ini-ciativa despertou o interesse da Local Visão, um projecto de televisão na Internet, que esteve por cá para realizar uma reportagem.

“Com mais ou menos ge-nica, todos os participantes deram o seu melhor na aula dirigida pelo professor Mi-guel Macedo, responsável pelo Gabinete de Desporto da Câmara Municipal. Uma aula que começou ligeira, com os alunos sentados em cadeiras, mas que no final fez suar os "desportistas" – refere o sítio Internet da Autarquia.

Depois da aula, o grupo seguiu para o Centro de Saúde para efectuar ava-liações de tensão arterial, peso, oximetria e espirome-tria, actividade que esteve também inserida no Dia do Não Fumador.

Na quarta-feira, 25 de No-vembro, decorreu um Ateliê de Almalavras na Biblioteca Municipal Laranjo Coelho, conduzido por Paulo Condes-sa. “Almalavras é o termo ao qual recorremos para nos re-ferirmos às palavras da alma, ou seja, aos sentimentos e sensações” - explica uma nota de imprensa dimanada pela Autarquia.

Paulo Condessa é conheci-do por fazer espectáculos que abordam a vida, valendo-se de poesia sensorial, de poesia de entretenimento científico ou de experiências interacti-vas com palavras. O próprio “jogador de palavras”, como

Paulo Condessa trouxe “Ateliê de Almalavras” à Biblioteca Municipal Laranjo Coelho

Paulo se auto-define, é cate-górico ao afirmar que “Não trabalho com significados, / trabalho com sentidos. / Sen-tir, exprimir”. O Ateliê con-tou com a participação dos alunos do 2º Ciclo do Agru-pamento de Escolas de Cas-telo de Vide, em duas sessões distintas, uma pelas 09h00 e outra pelas 10h30.

A Associação OCRE viu aprovado em Bruxelas, o seu projecto “Juventude no Mun-do Rural – Criatividade e Ino-vação nos objectivos de de-senvolvimento do milénio”.

Tendo sido a única enti-dade da Península Ibérica a ser contemplada, “é com sa-tisfação que a Associação vê reconhecido o seu trabalho por esta instância Executiva da União Europeia” – lê-se em comunicado divulgado no seu site oficial. Das centenas de projectos entrados para trabalho entre a União Euro-peia e países terceiros, apenas 39 foram aprovados.

O projecto“Juventude no Mundo Rural – Criatividade e Inovação nos objectivos de desenvolvimento do milénio” será desenvolvido durante 12 meses e tem como objectivo geral, “o reforço da consci-ência do papel dos jovens, nas comunidades rurais em particular as de baixa densi-dade, na construção, através da criatividade e inovação, de territórios rurais duradou-ros”.

Pretende por outro lado “contribuir para a melhoria das auto-estimas pessoais e territoriais, fomentar o em-preendedorismo e cidadania activa juvenil, inibir as mi-grações em massa para os es-paços urbanos e sensibilizar para os objectivos de desen-volvimento do milénio”.

Colaboração com Cabo Verde, Guiné e S. Tomé

Colaboram com a OCRE

OCRE lidera projecto ibérico aprovado por Agência Executiva de Bruxelas

o Atelier Mar (Cabo Verde), Roça Mundo (S. Tomé e Prín-cipe), Centro Social Universi-tário Vicerrectorado de Estu-dientes y Empleo (Espanha) e a Artissal (Guiné Bissau).

A acção do projecto baseia-se na “promoção da apropria-ção de competências práti-cas e o reforço da cidadania activa, partindo da troca de conhecimentos e experiên-cias - observação e discussão de boas práticas, adaptáveis/transferíveis entre regiões ru-rais de países da Europa e de África”. “Portugal tem uma ligação cultural com África que ultrapassa a lógica eco-nómica, firmando-se em pa-trimónios como a língua e a história. É por consequência, mais do que interlocutor, “by pass” natural entre a União Europeia e África facilitando a apropriação mútua de po-líticas e boas práticas. Mais ainda quando a relação é feita em proximidade” – sublinha o mesmo comunicado.

Recorda-se que, no ano de 2008 a OCRE coordenou projecto no âmbito da Ino-vação em Espaço Rural com parceiros da América latina, França e Espanha, tendo con-tribuído para o estreitamento de relações de trabalho e co-merciais, entre agentes priva-dos e públicos, governos sub-regionais e nacionais.

Exemplo disso é o inves-timento feito actualmente pela Fertiprado no Uruguay e as sucessivas visitas de re-presentantes do Governo do Uruguai a Portugal, no âmbi-to do turismo, energias reno-váveis e trabalho social.

Notícias de Castelo de VideNovembro/ Dezembro 2009

VIDA LOCALPlano de Acção do Conselho Local de Acção Social aprovado a 9 de Setembro

Foi apenas no passado dia 9 de Setembro que foi aprovado por unanimidade o Plano de Acção do Con-selho Local de acção Social para o corrente ano, de acordo com informação de Ana Júlia Rocha veiculada èm reunião municipal. Segundo a autarca, “o grande objectivo deste Plano de Acção é a implementação de actividades que vão ao encontro das reais necessidades da população concelhia, para assim reduzir a pobreza e vulnerabilidade face à exclusão social, contribuindo simultaneamente para o reforço da coesão social”.

Referiu depois que “este Plano de Acção se consolida em dois eixos, um para fazer face ao impacto das altera-ções demográficas, e outro para promoção da inclusão social”.

“O objectivo geral deste documento tem a ver com a melhoria da qualidade de vida e do bem-estar da popu-lação idosa, das crianças e jovens do Concelho, através do alargamento, diversificação e melhoria da rede de equipamentos, serviços e instrumentos de apoio social” – referiu adiantando que “os objectivos específicos são aumentar, readaptar e diversificar as respostas de apoio social à Terceira Idade, Crianças e Jovens do Conce-lho”.

JSD realizou Conselho Nacional em Portalegre

No próximo sábado, dia 7 de Novembro, terá lugar em Portalegre o Conselho Nacional da Juventude So-cial Democrata, que constitui o mais importante órgão da JSD entre Congressos.

Na reunião “serão analisados e discutidos os princi-pais problemas, caminhos e propostas para a Juventude Portuguesa”.

“Pela segunda vez na sua história a Distrital da JSD de Portalegre tem o orgulho e privilegio de organizar este evento” - lê-se em comunicado a propósito da re-alização do evento, considerado uma “marca de uma juventude política partidária que continua a querer de-bater os problemas dos jovens e os grandes desafios do País”. Os trabalhos deste Conselho Nacional vão ser re-alizados no dia 7 de Novembro com inicio pelas 15h30, no “Congress Hotel and SPA” Turismo São Mamede, seguindo-se um jantar convívio pelas 20h30.

“A Distrital da JSD Portalegre assume também desta forma o compromisso de aproximar os jovens ao pro-cesso de discussão dos temas estruturantes para o futuro do nosso País, propiciando a participação cívica proac-tiva de toda uma geração que cada vez mais se afasta do meio político” - sublinha o mesmo comunicado.

Colheita de Sangue em Santo António das Areias

No dia 21 de Novembro a Associação de Dadores Be-névolos de Sangue do Distrito de Portalegre procedeu a mais uma colheita no concelho de Marvão.

A colheita decorreuá nas instalações da Casa do Povo de Santo António das Areias e constituiu uma das qua-tro que realizam anualmente no concelho de Marvão, que é por sua vez “o concelho do distrito que em pro-porção de dádivas/habitantes mais contribui” para esta “tão nobre causa”.

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Foram cinco os restauran-tes castelovidenses aderen-tes à Semana Gastronómica da Caça que decorreu em todo o Alentejo entre 2 e 8 de Novembro: D. Pedro V, Casa das Carpas “A Esco-la”, Doces e Companhia, O Miguel e Miradouro.

Em alguns meios con-tactados pelo NCV sobre o assunto causou alguma es-tranheza que apenas estes restaurantes tenham aderi-do, destacando-se a ausên-cia da Casa do Parque.

Entre as iguarias propostas localmente contaram-se a canja de pombo bravo, arroz de lebre, veado estufado com setas, coelho à ca-çadora, febras de veado, javali à alentejana, canja de perdiz, tarte tochada de perdiz, arroz de pato, canja de perdiz, javali de cachafrito, vea-do estufado, sopa de per-diz na panela, “ragout” de veado e lebre com feijão branco.

Com estas suas iguarias, os mais de 90 restauran-tes do Alentejo prepara- ram deliciosas iguarias an-tigas, tradicionais ou cria-tivas mas sempre à base de caça. Durante esta Semana Gastronómica os clientes puderam ainda participar num passatempo.

Cinco restaurantes locais participaram na Semana Gastronómica da Caça

As duas melhores frases sobre a Semana da Caça candidatam-se a ganhar um fim-de-semana para duas pessoas no concelho de Borba, com estadias ofe-recidas pelos Turismos de

“Confirmando os bons resultados evidenciados nos dois meses anteriores, observou-se em Agosto um crescimento homólogo das dormidas turísticas no Alen-tejo” – refere a Turismo do Alentejo em comunicado.

De facto e de acordo com informações oficiais do Ins-tituto Nacional de Estatísti-ca, manteve-se a tendência favorável, com os dados disponibilizados a revela-rem um “crescimento forte-mente positivo” de 23,5%, superior inclusive às varia-ções ocorridas em Junho e Julho, que face aos mesmos períodos de 2008, foram de 22% e 22,7%, respectiva-mente.

Por outro lado e em nú-meros absolutos, a hotelaria regional garantiu em Agosto deste ano mais 36 mil dor-midas do que em idêntico mês do ano transacto.

Maior ocupação As boas notícias para o

turismo do Alentejo não se ficam por aqui, já que tam-bém a taxa de ocupação cama apresenta uma varia-ção homóloga positiva, ci-frando-se em 53,7%, contra 47,8% em 2008.

Maior estadia médiaNo indicador da estadia

média verificou-se igual-mente uma melhoria no desempenho da hotelaria regional, com 2,1 noites, por oposição às 1,8 do ano anterior, o que traduz um aumento na permanência dos turistas que procuram o Alentejo como local de férias.

Rendimento médio por quarto

Particularmente interes-sante não deixa de ser tam-bém o comportamento em Agosto do indicador Rev

Turismo: rendimento médio por quarto” disparou em Agosto no Alentejo

par - o mais importante do ponto de vista econó-mico -, já que objectiva o rendimento médio por quar-to.

De facto e enquanto as restantes regiões do país de-cresceram, o Alentejo regis-tou uma variação homóloga positiva próxima dos 20%.

Ainda ao nível dos resul-tados económicos, sublinhe-se o crescimento dos pro-veitos totais e de aposento, com variações favoráveis de 29,3% e 32,2%, respec-tivamente.

“Comparativamente aos outros destinos regionais, o Alentejo continuou a liderar

em Agosto o crescimento homólogo no indicador de dormidas turísticas, acom-panhado desta vez pelo Norte e Lisboa, regiões que apresentaram igualmente variações positivas de 3,6% e 0,9%, respectivamente” – conclui a Turismo do Alen-tejo.

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Notícias de Castelo de Vide Novembro/ Dezembro 2009

VIDA LOCAL“Dia do Alentejo” no Festival Nacional de Gastronomia

No dia 4 de Novembro, todos os caminhos foram dar a Santarém no ”Dia do Alentejo” no Festival Nacional de Gastronomia, com a presença do Restaurante a “Tasca do Celso”, de Vila Nova de Mil Fontes. Este conceitu-ado estabelecimento do litoral alentejano foi escolhido para deliciar as mais de duas centenas de pessoas que já reservaram lugar no salão nobre da Casa do Campino, no que promete ser o regresso dos grandes almoços re-gionais à capital ribatejana. Os destaques da refeição, que marca o dia da Região Gastronómica do Alentejo, vão para a caldeirada e para a feijoada de lebre.

A animação do almoço alentejano ficará a cargo do grupo as “Pedrinhas de Arronches”. O Festival Nacio-nal de Gastronomia de Santarém, que já já na sua 29ª edição, teve início no dia 23 de Outubro, e prolongou-se até 8 de Novembro. Na zona das Tasquinhas o Alentejo esteve também representado, este ano pelos restauran-tes “O “Árbitro”, de Beja, e o “Prior do Crato”.

A Turismo do Alentejo, ERT aproveitou ainda o even-to para promover as suas iniciativas e campanhas pro-mocionais, nomeadamente a Mostra Gastronómica da Caça e a Campanha “No Alentejo Há Mais”.

Câmara adquire mais 230 toneladas de massas betuminosas a frio para reparar ruas e caminhos

A Câmara Municipal de Castelo de Vide abriu um concurso para ajuste directo para aquisição de massas betuminosas a frio destinadas a reparação de caminhos e arruamentos municipais.

Estão em causa cerca de 230 toneladas deste material e o valor do fornecimento para efeitos de procedimen-tos concursais não deverá exceder os 10 mil euros (sem incluir o IVA). Segundo os documentos do concurso, as propostas documentadas foram apresentadas até meio da tarde do dia 6 de Novembro de 2009; a abertura do processo é referida a 29 de Outubro, mas a informação foi colocada no portal da contratação pública com data de 2 de Novembro.

Sociedade Recreativa 1º de Dezembro: 101 anos com lanche e sarau de teatro e fados

A Sociedade Recreativa 1º de Dezembro, de Castelo

de Vide, comemorou a 1 de Dezembro “mais um ani-versário para juntar aos 100 que já tem”.

“Como em todas as festas deste tipo temos de preparar uma à medida, por isso mesmo se convidam os sócios para um lanche neste dia 1 de Dezembro pelas 17h30m na nossa sede”. “Teremos como é tradição a presença da nossa querida Banda União Artística para tocar o Hino da nossa Sociedade, que agradecemos mais uma vez a sua presença”. Mas “esta colectividade tem um passado centenário reconhecido para ser celebrado, mas quere-mos leva-la mais longe e dar-lhe um futuro promissor...por isto mesmo, a festa não acaba aqui!”, disse ao NCV André Barrigas. Por outro lado, no dia 5 de Dezembro pelas 21 horas no Cine-Teatro Mouzinho da Silveira toda a população foi já convidada para assistir a um sa-rau de teatro e fados intitulado “É coisa de pouca mon-ta”, “mas realizado com muita dedicação”, como refere o recém eleito Presidente da Direcção, que diz contar “com todos vós para dar alma a esta comemoração”.

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O Programa "Ideia" (In-centivo ao Desenvolvimen-to de Empreendedoras para a Igualdade e a Autonomia) vai promover, na Amadora, uma formação dirigida a mulheres portuguesas in-teressadas em criar o seu próprio negócio. Com pro-moção local da Câmara Mu-nicipal de Castelo de Vide.

A iniciativa irá funcionar através de uma formação remunerada, com uma dura-ção de cerca de três meses, e de um acompanhamento passo-a-passo na concre-tização da ideia. Podem candidatar-se mulheres de-sempregadas, à procura do primeiro emprego ou que estejam a realizar prestação de serviços. As vagas são limitadas e as inscrições pu-deram ser feitas até dia 30 de Novembro.

Apesar de ser uma inicia-tiva da Associação Nacional de Jovens para a Acção Fa-miliar (Lisboa) e da Santa Casa da Misericórdia da

Câmara Municipal promoveu programa "Ideia" para mulheres empreendedoras

Amadora, as interessadas devem preencher o formu-lário e entregá-lo na Câma-ra Municipal de Castelo de Vide, que divulgou local-mente a iniciativa. As ins-crições podiam também ser

enviadas directamente para a Santa Casa da Misericór-dia da Amadora ou ainda para Associação Nacional de Jovens para a Acção Fa-miliar. A organização desta acção é da responsabilidade

da Santa Casa da Misericór-dia da Amadora, da Associa-ção Nacional de Jovens para a Acção Familiar e da Apro-ximar, e o seu financiamen-to está a cargo da Fundação Calouste Gulbenkian.

A partir do dia 3 de Dezembro de 2009 o projecto Espaço_Cor-po pretende iniciar em Castelo de Vide aulas de “hip-hop” (a partir dos 10 anos), dança clássica (nível avançado, a partir dos 12 anos) e dança con-temporânea (a partir dos 12 anos).

As aulas estarão a car-go das professoras Diana

“Espaço Corpo” organiza aulas de dança em Castelo de Vide até Junho de 2010

Foi tornado público atra-vés de aviso publicado em Diário da república (Aviso n.º 20223/2009) a lista uni-tária de ordenação final de um procedimento concursal comum, para preenchimen-to de 6 (seis) postos de tra-balho em regime de contrato a termo certo, tempo parcial para a carreira e categoria de assistente operacional no Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide.

Foram admitidos 5 can-didatos para os 6 postos de trabalho em causa: Ma-ria Joaquina de Jesus Pires (18,04 valores), Galyna Sa-vchyn (18,00 valores), Pau-

Agrupamento de Escolas: admitidos 5 dos 6 candidatos a assistente operacional

la Alexandra da Conceição Gaspar Reixa (17,06 valo-res), Maria José Pernes Pi-cado Palmeiro (11,02 valo-res) e Genoveva da Estrela Picado Pernes Bucho (09,06 valores).

Excluída foi a candidata Lucinda da Conceição Cal-deira Soares.

A referida lista foi ho-mologada por despacho da Directora, Ana Paula Ma-teus Travassos, no dia 26 de Outubro passado, tendo sido afixada no placard da entrada da Escola sede do Agrupamento e enviada no-tificação pessoal aos candi-datos.

Prosseguiu o plano de formação contínua desti- nado aos profissionais do sector turístico re-gional, no quadro da parceria firmada entre a Turismo do Alentejo, ERT e o Turismo de Portu-gal, IP.

Em Évora decorreu uma acção de formação sobre “Ambiente, Higiene e Se-gurança no Trabalho”, com a duração de 25 horas, na delegação local da Turismo do Alentejo, ERT, de 7 a 16 de Outubro.

Esta iniciativa contou com 14 formandos provenientes, predominantemente, da ho-telaria da cidade.

Por outro lado o restau-

Turismo do Alentejo promove formação em Évora e Marvão

rante “O Sever”, em Mar-vão, acolheu também nas mesmas datas, um grupo de 12 profissionais da área da restauração, que frequen-tam uma acção de “Serviço de Vinhos”, num total de 25 horas de formação.

De acordo com um comunicado da Turismo do Alentejo, com a rea-lização destas acções de curta duração, financiadas pelo Programa Operacio-nal do Potencial Huma-no/QREN, “pretende-se garantir, quer a actualiza-ção constante dos conheci- mentos, quer o up-grade das competências dos pro-fissionais do turismo regio-nal”.

Vala (hip-hop e dança clássica) e Filipa Pedro (dança contemporânea), ambas licenciadas pela Escola Superior de Dan-ça de Lisboa.

Mas estas aulas apenas começam “se até ao dia 15 de Novembro se veri-ficarem inscrições em nú-mero suficiente (entre 8 e 12 alunos por grupo)”.

Será às quintas e sex-

tas-feiras a partir das 18 horas (em local e horá-rio ainda “a definir me- lhor em função de dispo-nibilidades dos interessa-dos”).

As inscrições foram recebidas entre os dias 3 e 15 de Novembro, ou através de contacto tele-fónico para 245919124 ou 939366843 (Joana Andrade).

A inscrição para o pe-ríodo de Dezembro 2009 a Junho 2010 é de 10 eu-ros e a mensalidade será de 20 Euros para 2 aulas semanais de 50 minutos; deverão ser pagas na pri-meira aula de cada mês e “a não comparência às aulas por responsabilida-de do aluno não permitirá qualquer redução no valor total da mensalidade”.

Notícias de Castelo de VideNovembro/ Dezembro 2009

VIDA LOCALCastelovidenses nascidos em 1959 festejam cinquentenário a 5 de Dezembro

O pessoal ligado a Castelo de Vide nascido em 1959 e que, como tal, completa este ano os 50 anos de idade está a organizar uma inesquecível confraternização. O evento vai ter lugar no sábado cinco de Dezembro em Castelo de Vide,

Uma forma cordial esta de juntar os que se encontram ausentes da nossa terra e assim poderem juntar-se e re-cordar os bons anos que viveram em Castelo de Vide.

A organização solicita ao NCV a divulgação da noti-cia, por saber que somos muito lidos. Ainda para mais há algumas destas pessoas que se encontram um pouco espalhadas pelo globo terrestre e desconhecem-se as moradas.

Corte de energia afectou freguesia de Santa Maria

Devido à necessidade de efectuar trabalhos na rede de distribuição, registou-se um corte no fornecimento de energia eléctrica em diversos locais da Vila de Castelo de Vide no Domingo, dia 15 de Novembro, entre as 8 e as 12 horas. A informação foi previamente disseminada pela Câmara Municipal.

Os locais onde o corte se registará pertencem à fre-guesia de Santa Maria da Devesa e são os seguintes: Monte Cabeço do Prado, Sítio Atalaia, Sítio Amieira, Sítio Cozinheira, Sítio Porto Ribeira, Sítio da Senhora do Carmo, Sítio Vinha do Porto, Quinta da Arrepiada, Sítio Cabeço do Prado e Sítio do Prado.

“Marcha Branca”pela “Paz nas Estradas” no Dia da Memória

No Domingo, dia 15 de Novembro assinalou-se mun-dialmente o Dia da Memória, dia em que se relembram as vítimas dos acidentes rodoviários e todos aqueles que de uma forma ou de outra prestam socorro a essas vítimas. À semelhança dos anos anteriores, o Governo Civil do Distrito de Portalegre associou-se a esta home-nagem, através de uma série de iniciativas, que levou a cabo juntamente com outras entidades, como por exem-plo as Forças de Segurança, o CDOS, Bombeiros, Cruz Vermelha, INEM, Escuteiros, entre outras.

O ponto alto das iniciativas foi uma “Marcha Bran-ca”, uma marcha pela “Paz nas Estradas do Distrito de Portalegre”, que teve razoável adesão e foi bastante me-diática, no sentido da mensagem de sensibilização ro-doviária que se pretendia passar poder chegar ao maior número de pessoas possíveis.

“Projecto Mundo Brilhante – Filhos que lêem, filhos felizes”

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, conceder um subsídio, no valor de duzentos e cinquenta euros, para fazer face às despesas com os honorários do convidado Dr. Alfredo Leite, Psicólogo Educacio-nal, no âmbito do “Projecto Mundo Brilhante – Filhos que lêem, filhos felizes”. Esta actividade decorreu no dia vinte e nove de Outubro de 2009.

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A 13 de Outubro com-pletou mais um aniversário natalício o povoense enge-nheiro Jaime da Cruz Soa-res, pessoa muito conhecida e que, para além de técnico conceituado dos caminhos-de-ferro, ensinou várias gerações em escolas de Por-talegre e não só. E possui vários livros publicados, não só de poesia como tam-bém sobre as suas memórias no Caminho-de-Ferro de Benguela.

Pois o engenheiro Cruz Soares acaba de editar um livro de poesia, de que em breve daremos mais porme-nores. E ao que sabemos já se encontra mesmo a traba-lhar na edição de mais outro livro. Aqui deixamos votos de parabéns a Cruz Soares, não só pela passagem de mais um aniversário como também pela edição do livri-nho de poesia. JRR

Cruz Soares edita livro de poesia

Ao início da madrugada de cinco de Outubro passa-do ouvimos na rádio Antena 1 uma conversa com o co-nhecido cantor e comunica-dor António Pedro da Silva Chora Barroso.

A certo momento da en-trevista Pedro Barroso apro-veitou para falar de seu pai, de seu nome o Dr. António Chora Barroso, persona-lidade a quem foi dado o nome à escola de Riachos. Referiu-se nomeadamente ao facto do pai nunca perder uma oportunidade para en-sinar os filhos.

E recordou as visitas que faziam às terras alentejanas e altas de Marvão e de Cas-telo de Vide, em que o pai os ensinava de que acolá o

Pedro Barroso na Terra Alta

que se avistava eram terras espanholas, entre outros pormenores. Lições de um pai que ainda hoje põem po-sitivamente à prova Pedro Barroso, nomeadamente quando está a ver, na televi-são, concursos em que são abordados temas de cultura geral. E quando era estu-dante nem precisava quase de estudar Geografia e ou-tras Disciplinas, pois para ele as matérias já não eram novas.

Enfim, uma parte da en-trevista interessante e que pensamos ser digna daqui ficar registada e, mais do que isso, partilhada. Pelos vistos Pedro Barroso conhe-ce bem este nosso recanto alentejano.

JRR

O programa da RTP1 "Portugal em Directo" de 29 de Outubro, ao final da tarde, esteve em direc-to do museu da Cidade Romana da Ammaia, em São Salvador de Arame-nha, Marvão.

Durante o programa fo-ram abordados diversos temas e projectos a de-senvolver futuramente na Ammaia, tendo por base os métodos não invasivos de radiografia do solo que estão a ser aplicados na Cidade Romana de Am-maia.

Parceria entre Universidades

A anteceder esta trans-missão directa foi assina-do um protocolo de parce-ria entre as Universidades de Évora e de Gent (Bél-gica), de acordo com in-formação divulgada pela Fundação Cidade de Am-maia e a Universidade de Évora.

Neste acto estarão pre-sentes diversas entidades das quais podemos desta-car o Reitor da Universi-dade de Évora, Professor Jorge Araújo, o Vice-Rei-tor da Universidade de Gent, o presidente da Fun-dação Cidade de Ammaia, Carlos Melancia, o pre-sidente do Município de Marvão, Vítor Frutuoso, o Director do Parque Na-tural da Serra de São Ma-mede, Armando Carvalho, entre outras individualida-des ligadas à região e ao meio académico.

Este protocolo foi assi-nado também no museu da Cidade Romana de Ammaia, e visa fortalecer os laços existentes entre as duas instituições de en-sino superior, que nos úl-timos anos têm desenvol-vido diversos esforços em torno da dinamização do projecto científico na ci-dade romana de Ammaia.

Entre eles destaca-se o projecto Radio-Past (Ma-rie-Curie Actions), que foi recentemente iniciado e que tem revelado excelen-tes resultados no decurso das campanhas de geofí-sica já efectuadas. Após a assinatura, o Professor Frank Vermeulen efec-tuou uma apresentação, no auditório do museu da Ammaia, sobre alguns dos projectos em curso e que envolvem estas e outras universidades parceiras.

Parcerias entre Universidades de Évora e de Gent seladas no Museu da cidade da Ammaia

Notícias de Castelo de Vide Novembro/ Dezembro 2009

VIDA LOCALAlunas de arquitectura estudam evolução urbanística de Castelo de Vide e Póvoa e Meadas

Três alunas do Mestrado Integrado em Arquitectura da Escola Superior Artística do Porto (ESAP) estão a estudar e desenvolver um trabalho sobre a “evolução urbanística de Castelo de Vide e Póvoa e Meadas”, anuncia uma nota de imprensa da Autarquia divulgada no sítio Internet do Município.

De acordo com a mesma fonte, o projecto insere-se na Unidade Curricular de História do Urbanismo em Portugal daquele estabelecimento de ensino e será utili-zado apenas para fins académicos.

Recolha de alimentos do Banco Alimentar contra a Fome

O Banco Alimentar Contra a Fome promoveu mais uma campanha de recolha de alimentos, no fim de se-mana de 28 e 29 de Novembro.

À semelhança do que ocorreu um pouco por todo o País, em Castelo de Vide a população também pod con-tribuir para esta campanha.

A recolha de alimentos no concelho efectuour-se nos estabelecimentos Meio Tostão, Mini Preço e Pingo Doce, tendo em conta que apenas este último funcio-nará até às 20 horas. No domingo, a recolha também se realizou mas somente no Pingo Doce.

“Numa altura em que, devido às dificuldades finan-ceiras, cada vez mais famílias pedem ajuda, principal-mente no que diz respeito à alimentação”, lê-se numa nota da Autarquia sobre a iniciativa.

Ministro António Serrano repensa agricultura e mundo rural em Ponte de Sor

O Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Ru-ral e das Pescas, António Serrano, esteve no dia 27 de Novembro no Cine-Teatro Municipal de Ponte de Sor, a fim de presidir à Sessão de Encerramento do colóquio, subordinado ao tema “Repensar a Agricultura e o Mun-do Rural”.

Casa do Benfica no jogo Benfica-Académica

A Casa do Benfica de Castelo de Vide organiza uma excursão, no Domingo dia 6 de Dezembro, para que os castelo-videnses adeptos dos “Encarnados” possam as-sistir ao jogo Benfica – Académica.

A partida está marcada para as 9 horas, junto à Caixa Geral de Depósitos. Chegados a Lisboa, os participan-tes visitam o Estádio da Luz; o almoço será livre e a tarde será passada no Parque das Nações.

Pelas 20:15 horas os adeptos estarão no Estádio da Luz para assistir à partida. Numa oferta especial do Sport Lisboa e Benfica, os bilhetes terão o preço de 10 euros.

Quanto ao transporte, os sócios da Casa do Benfica terão de pagar 12.50 euros, enquanto os não sócios pa-garão 15 euros.

Aos interessados informa-se que as inscrições ainda estão abertas e as mesmas devem ser registadas na Casa do Benfica.

“Oleão” recolhe óleos usados no Pingo Doce

O Pingo Doce de Castelo de Vide colocou na sua en-trada, em frente à linha de caixas, um “oleão” destinado à recolha de óleos alimentares usados para reciclagem e transformação em biodiesel.

Simultaneamente deu início a uma campanha que apela a que os seus clientes coloquem o óleo alimentar usado em garrafas de plástico devidamente fechadas e as depositem depois no oleão.

O óleo depositado será posteriormente reaproveitado para a produção de biodiesel, considerado “o combustí-vel mais amigo do ambiente”.

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Decorreram nos dias 13 e 14 de Novembro as Jorna-das Transfronteiriças - Pa-trimónio Local e Desenvol-vimento Sustentável, entre Castelo de Vide, Marvão e Valência de Alcântara (Es-panha).

A iniciativa, que preten-deu “estudar a realidade cultural, histórica e turística dos três concelhos”, teve início no Centro Cultural Conventual Santa Clara de Valência, e a sua abertura ficou a cargo de Luís Mor-gado, presidente do Ayunta-mento (Câmara Municipal) daquela vizinha localidade espanhola. Seguiu-se uma palestra sobre o Bairro Gó-tico de Valência de Alcânta-ra e uma visita à exposição fotográfica "Cara a Cara".

Castelo de Vide e Marvão foram palco das jornadas no Sábado. A recepção foi logo ao início da manhã na Câ-mara Municipal de Castelo de Vide, seguida de uma visita guiada à Judiaria e de uma apresentação do espaço museológico da Sinagoga.

Durante a tarde, a comi-tiva foi até Marvão para conhecer a zona medieval e visitar a Feira da Castanha, certame em que Valência de Alcântara esteve também representada através de um stand com produtos cultu-rais, turísticos gastronómi-cos.

Jornadas Gastronómicas

Este intercâmbio teve seguimento no dia 21 de Novembro no âmbito das Jornadas Gastronómicas do Parque Natural do Tejo In-ternacional, em Valência de Alcântara.

Nessa data, Castelo de Vide levou até Espanha al-guns dos seus produtos tí-picos e estiveram presentes

Jornadas Transfronteiriças e Gastronómicas juntaram Castelo de Vide, Marvão e Valência de Alcântara

artesãos, doceiros e repre-sentantes de dois restauran-tes castelovidenses.

A Huerta El Clavo foi o palco desta primeira edição das Jornadas Gastronómi-cas e Agro-alimentares do Parque Natural Tejo Inter-nacional. Em representação do concelho de Castelo de Vide estiveram os restauran-tes D. Pedro V e Miradouro, a Casa de Chá Belmira e a Doces e Companhia, a arte-sã Lurdes Sousa e ainda o Atelier de Bordados da Câ-mara Municipal.

A abertura foi seguida de uma degustação de queijos, mel e enchidos. A carta de vinhos e a demonstração de corte de presunto antecede-ram o “buffet” gastronómi-co com restaurantes de am-bos os lados da fronteira.

Ao final da tarde houve uma degustação de doces típicos, seguida da actua-ção dos grupos tradicionais Juellega Extremeña, de Va-lência de Alcântara, e do Rancho Folclórico de Cas-telo de Vide.

No dia 25 de Novembro comemorou-se o Dia do Instituto Politécnico de Portalegre.

Para além da habi- tual sessão solene, foram previstas outras activida- des: as comemorações do Dia do IPP começa- ram com um momento de lazer: um passeio de bicicleta pelas ruas de Portalegre, com início na Praça do Município, seguindo um itinerário que ligo as três escolas superiores e a residência de estudantes dos Assen-tos.

Passeio de bicicleta e teatro no Dia do IPP Teatro D’ O Semeador

O Dia terminou com a peça “O fim atroz de um sedutor”, de Anca Visdei, graças à colaboração do Teatro D’O Semeador, que representou, na ocasião, em exclusivo para a comu-nidade escolar do Instituto Politécnico. A data ficou marcada ainda pela con-cessão dos primeiros títu-los honoríficos, por parte do IPP, que distinguirão com o título de Professor Emérito, o Dr. Nuno Ma-nuel Grilo de Oliveira e, a título póstumo, o Prof.

Francisco Alberto Fortuna-to Queirós.De referir que o título de Professor Eméri-to é outorgado a um pro-fessor aposentado que se tenha distinguido nas suas actividades académicas.

Prémios aos Melhores Alunos

Como é habitual, nes-ta altura, foram também entregues os Prémios aos Melhores Alunos do Pri-meiro Ano, patrocinados pela Caixa Geral de Depó-sitos, e aos Melhores Alu-nos Diplomados: os pré-

mios Delta Cafés, Câmara Municipal de Portalegre, Farmácia Esteves Abreu, Cidade de Elvas e Dr. Francisco Tomatas. Este último prémio foi atribu-ído, pela primeira vez, ao melhor aluno diplomado do ramo de Contabilidade, da licenciatura em Gestão, tendo sido instituído pela família do falecido docen-te da Escola Superior de Tecnologia e Gestão. Para encerrar a sessão solene foi convidado o Secretário de Estado da Energia e da Inovação, Professor Dou-tor José Carlos Zorrinho.

Notícias de Castelo de VideNovembro/ Dezembro 2009

VIDA LOCALJantar de Natal da Ekosiuvenis no “Miradouro”

A Associação de Jovens Ekosiuvenis anunciou para o dia 18 de Dezembro (sexta-feira) o seu Jantar de Natal no Restaurante “O Miradouro”, pelas 20 horas. Os inte-ressados em participar nesta festa deverão inscrever-se até dia 16 de Dezembro, através do email <geral@eko-siuvenis.co> ou do telemóvel 967234739. O preço é de 10 “ekos” por pessoa e todos os participantes deverão levar uma lembrança para a habitual troca de prendas.

Governo Civil comemora em Elvas Dia Internacional das Pessoas com Deficiência

No próximo dia 3 de Dezembro o Governo Civil as-sinala em Elvas o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. O programa estende-se ao longo de todo o dia e conta com a participação de entidades de vários pontos do distrito.Simultâneamente, e à semelhança dos anos anteriores, o Governo Civil sugere “a colaboração de todas as instituições e entidades do Distrito de Por-talegre, na dinamização das iniciativas das comemora-ções, que poderão estender-se de 30 de Novembro a 6 de Dezembro”.

Núcleo Sportinguista vai ao Sporting - U. Leiria

O Núcleo Sportinguista de Castelo de Vide, anunciou que está a organizar uma viagem a Lisboa para assistir ao “Jogo dos Núcleos” deste ano, que será o Sporting - U. Leiria no dia 12 de Dezembro.

O preço para sócios do Núcleo é de 10 Euros enquanto que para não sócios será 15 Euros e o almoço será livre. A partida será junto à Caixa Geral de Depósitos às 10 horas da manhã. As inscrições, limitadas a 42 lugares, devem ser efectuadas na sede do Núcleo Sportinguista até ao próximo dia 7 de Dezembro.

Carta de Energia do Norte AlentejoA Câmara Municipal tomou conhecimento e delibe-

rou, por unanimidade, na sua reunião de 7 de Outubro, ratificar um Protocolo de Cooperação celebrado entre o Município de Castelo de Vide e a AreanaTejo – Agência Regional de Energia e Ambiente do Norte Alentejano e Tejo visando o desenvolvimento do projecto CO2ZE-RO – Carta da Energia do Norte Alentejo.De acordo com António Ribeiro, “este Protocolo já faz parte do Plano de Actividades e que esta carta tem como objecti-vo demonstrar o desempenho energético da região, por Município, caracterizando e quantificando os consumos energéticos, por sector (doméstico, indústria, agricultu-ra) e por tipo (energia eléctrica, combustíveis), visando a promoção de uma maior eficiência energética, de uma maior utilização de recursos energéticos endógenos e do desenvolvimento sustentável do Norte Alentejano”.

Agência Nacional de Compras PúblicasA Câmara tomou conhecimento e deliberou, por una-

nimidade, aprovar a minuta da adenda ao contrato de adesão celebrado entre este Município e a Agência Na-cional de Compras Públicas, em 16 de Dezembro do ano de 2008, no que diz respeito à lista dos acordos-quadro constantes do anexo único ao mesmo contrato, que passa a ter a redacção constante desta adenda.

Apoio a “levantamentos topográficos” A Câmara Municipal tomou conhecimento de um pe-

dido do Lar de Terceira Idade Nossa Senhora da Graça de Póvoa e Meadas e deliberou, por unanimidade, con-ceder um subsídio no valor de 3834 euros, para fazer face às despesas com o levantamento (planta à escala) do edifício onde se encontra instalado o referido Lar.

O mesmo aconteceu em relação à Santa Casa da Mi-sericórdia e Castelo de Vide que viu decidido a seu favor um subsídio no montante de 1600 euros, a fim de fazer face às despesas relativas com o levantamento topográ-fico do edifício do antigo Hospital de Santo Amaro.

SoluçõesHorizontais1. LOCALIZAR. 2. APE-

TITOSA. 3. MALAO. 4. BA, RAS, MU. 5. AMA, DOI. 6. RAIO, AIET. 7. ERA, ALI. 8. IO, SAL, AS. 9. MARAO. 10. OFERECIDO. 11. SALI-VARES.

Verticais1. LAMBAREIROS. 2.

OP, AMARO, FA. 3. CEM, AIA, MEL. 4. ATAR, SARI. 5. LILAS, OAREV. 6. ITAS, LACA. 7. ZOO, DIA, OIR. 8. AS, MOELA, DE. 9. RA-QUITISMO.

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O restaurante da Casa do Parque mereceu mais

Restaurante da Casa do Parque em destaque no Correio da Manhã

uma vez um destaque es-pecial na imprensa nacio-nal.

Desta vez, e depois do guia Boa Cama Boa Mesa do Jornal Expresso, foi a vez de ser alvo de uma excelente menção na edi-ção da revista Domingo (dia18/10/2009) do jornal diário Correio da Manhã, como “o restaurante de eleição” em Castelo de Vide.

“É para nós, cada vez mais, uma honra, conti-nuar com o bom trabalho desenvolvido em prol do turismo Castelovidense e do Norte Alentejano” – re-feriu ao NCV o empresário Vítor Guimarães.

A Fundação Arquivo Paes Teles vai receber a partir de hoje dia 10 de Novembro, ao final do dia, a exposição iti-nerante intitulada Por Mim Fazia-se Ali um Museu”. São cartoons de Luís Afon-so que podem ser vistos de segunda sexta-feira, das 9 às 12 horas e das 15 às 19 horas até 31 de Dezembro.

Inicialmente apresen-tada no Museu de Évora, esta selecção de trabalhos do ilustre cartoonista do jornal Público inicia a sua

Cartoons de Luís Afonso em exposição no Ervedal até ao fim do ano

itinerância nesta instituição do concelho de Avis, onde irão estar patentes, até 31 de Dezembro, mais de 60 cartoons seleccionados pelo humorista e por Joaquim Oliveira Caetano, director do referido museu.

Luís Afonso é natural de Serpa e um dos mais desta-cados cartoonistas portugue-ses. Além do jornal Público, é também presença assídua nos periódicos «A Bola», o «Jornal de Negócios», o «Sábado» ou o «Sol».

Realizou-se no próximo dia 26 de Novembro no Auditório da EDIA, em Beja, um “workshop” sobre “Uso eficiente da energia no regadio”, de acordo com uma nota de divulgação distribuida pela AreanaTe-jo.

Foram apresentadas e dis-cutidas comunicações sobre Planificação das Estações Elevatórias – A Eficiência Energética (João Cam-pos – DGADR), A Energia Eléctrica e o Regadio (Da-vid Rola – EDP ), Medidas

“Uso eficiente da energia no regadio” discutido em Beja

de Poupança e Eficiência Energética na Agricultu-ra (Susana Sobral – ARE-CB), Medidas de Ahorro y Eficiencia Energética en la Agricultura en Castilla-La Mancha (Andrés Cuesta – AGECAM), Apoios no Âmbito da Eficiência Energética (Maria João Serrano – INALENTE-JO), Audditorías Energé-ticas en Comunidades de Regantes de Castilla-La Mancha (Miguel Ángel Moreno – CREA), Au-

ditorias Energéticas em Estações de Bombagem (Fernando Nunes – COTR), Experiência da ABORO na Gestão Energética (Car-los Chibeles – ABORO) e Eficiência Energética

na Óptica de um Agri- cultor (Pedro Tereso – FI-NAGRA/Esporão).

Foi também apresenta-do um caso prático sobre “Simulação de Auditoria Energética em EE”.

Notícias de Castelo de Vide Novembro/ Dezembro 2009

VIDA LOCALAcordo relativo ao Programa Educativo Individual

Na sua primeira reunião de Outubro, a Vereação rati-ficou por unanimidade um Acordo de Colaboração com a Escola Garcia d’Orta, no âmbito da formação do pro-grama Educativo Individual, referente à aluna Ana Rita Conchinha Lourenço.

Segundo a vereadora Ana Júlia Rocha, “este acordo, visa a transição para a vida activa, à semelhan-ça de outros acordos que já foram celebrados, com outros alunos, e que tem como objectivo preparar a aluna para a sua posterior inserção no meio sócio-laboral”.

Por outro lado, a Edilidade ratificou também um pro-tocolo celebrado entre o Município de Castelo de Vide e o Instituto Politécnico de Tomar, referente à realização de formação em contexto de trabalho/Estágio, da aluna Alécia Alexandra Vaqueiro Carapeto.

Mais dois estabelecimentos abertos ao Domingo

Nos termos do Regulamento dos Períodos de Aber-tura e Funcionamento dos Estabelecimentos de Venda ao Público e de Prestação de Serviços do Município de Castelo de Vide, A Câmara Municipal autorizou maios dois estabelecimentos a abrirem ao Domingo.

Trata-se de um estabelecimento de “Comércio a re-talho em outros estabelecimentos não especializados, sem predominância de produtos alimentares, bebidas e tabaco”, sito na Rua de Santa Maria de Cima, número 31 (das 9 às 20 horas) e de um estabelecimento de “Ar-tigos de Comércio a Retalho”, sito no Largo Capitão Salgueiro Maia, número32, (rés-do-chão), entre as 9 e as 13 horas.

Ambos justificaram o seu requerimentio com “o facto de haver maior afluência de turistas nesse dia da sema-na, e este ser um estabelecimento que se destina priori-tariamente ao turismo”.

O Regulamento dos Períodos de Abertura e Funcio-namento dos Estabelecimentos de Venda ao Público e de Prestação de Serviços do Município de Castelo de Vide, estabelece que esse tipo de estabelecimentos, po-derão permanecer abertos aos Domingos, mediante pré-via autorização da Câmara Municipal.

“Forno Comunitário” cedido à Associação “Papa Serras”

O edifício municipal denominado “Forno Comuni-tário” à Associação “Papa Serras” foi cedido à Asso-ciação Papa Serras. A decisão sobre uma proposta de António Pita, que considerou que aquela associação “tem vindo a desenvolver um trabalho interessante no Concelho” foi tomada por unanimidade.

O espaço em causa “já esteve cedido a uma Associa-ção de Caçadores” e a Papa Serras “responsabiliza-se por fazer a sua manutenção”.

O vereador Fernando Valhelhas referiu que, tanto quanto sabe, “este edifício municipal estava empresta-do a um vizinho, proprietário de um estabelecimento comercial contíguo ao mesmo”; o Vice-Presidente da Câmara respondeu que “esse assunto já está soluciona-do”.

Joaquim Carvalho quis saber se a cedência foi pedida por escrito ou verbalmente, tendo o Presidente António Ribeiro informado que “o pedido foi verbal e que poste-riormente será celebrado um contrato de cedência”.

Sétimas alterações ao Orçamento e PlanosNa sua reu8nião de 7 de Outubro a Câmara Munici-

pal tomou conhecimento dos despachos proferidos pelo seu Presidente sobre a sétima alteração ao Orçamento da Despesa vigente, no valor de 18900 euros, sobre a sétima alteração ao Plano Plurianual de Investimentos vigente, com um reforço no valor de 22 400 euros e uma anulação no valor de 21800 euros.

DE igual modo a Vereação tomou conhecimento da quinta alteração ao Plano de Actividades Muni- cipais do ano financeiro de 2009, com um reforço no valor de 2900euros e uma anulação no valor de 3500 euros.

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O I Congresso Empresa-rial Extremadura-Portugal teve lugar no dia 18 de No-vembro em Mérida (Bada-joz).

A entrada foi livre e a participação gratuita, mas sujeita a inscrição.

Coincidindo com este I Congresso, foram progra-mados Encontros Empre-sariais entre empresas da Extremadura espanhola e empresas portuguesas. Por parte das empresas da Extremadura participaram importantes empresas de muitos diferentes secto-res, nomeadamente azeite, azeitonas, carnes, produtos ecológicos, embalagens, hortofruticolas, queijos, viticultura, audiovisual, conhecimento, construção, cortiça, equinos, metalome-cânica, móveis e madeira, pedra natural, moda e têxtil, pedra natural e energias re-nováveis.

Criar ambiente atractivo

Organizada conjunta-mente pela Junta da Extre-madura, a AICEP Portugal, algumas entidades ban-cárias, a iniciativa contou

Encontros empresariais animaram Congresso Extremadura-Portugal

igualmente com a colabora-ção da Câmara de Comércio e Industria Luso-Espanho-la.

Este “I Congresso Em-presarial Extremadura-Por-tugal” nasceu com o objec-tivo principal de criar um ambiente atractivo e lucra-tivo para todas as empresas portuguesas e da Extre-madura espanhola, com o objectivo de que todos os agentes envolvidos tenham a oportunidade de interac-

tuar entre eles, resolvendo problemas, pondo em co-mum as suas inquietações, fomentando os encontros empresariais, a sinergia, a cooperação entre ambos pa-íses, etc.

Promover a Extremadura e Portugal

Pretendeu-se com este I

Encontro, promover a Ex-tremadura e Portugal como destino do investimento e destacar alguns sectores/oportunidades com poten-cial para ambas as partes e para ambas as regiões.

Por outro lado, visou- -se estimular as rela- ções comerciais e a cola-boração, as associações e as joint-ventures entre empresas da Extremadura e de Portugal.

Teve lugar no dia 19 de No-vembro, em Moura, o Seminá-rio “O Desafio da Energia nas Regiões Transfronteiriças”, integrado na iniciativa “Open Days”. A organização foi da ADRAL – Agência de Desen-volvimento Regional do Alen-tejo e da CCDR do Alentejo, e contou com o apoio de divul-gação da AreanaTejo. O pro-grama incluiu a participação de Fernando Sousa – Director da MFS – Moura Fábrica Solar, José Maria Pós de Mina – Pre-sidente da Câmara Municipal

“O Desafio da Energia nas Regiões Transfronteiriças” debatido em Moura

de Moura, Maria Leal Mon-teiro – Presidente da CCDR-A – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, Luís Cavaco – Director-Geral da ADRAL – Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo e ainda de um representante da Co-missão Europeia em Portugal. Foram debatidos, entre outros temas, “O Desafio da Energia na Região Alentejo” e “O De-safio da Energia nas Regiões Transfronteiriças”, Consumo de Energia ou Eficiência Ener-

gética – Projecto de Coopera-ção Transfronteiriço na área das Energias.

A iniciativa “Open Days” é um evento que pretende indu-zir o debate à escala europeia sobre os desafios e oportuni-dades que cada região enfrenta em resultado da sua presença na União Europeia, destacando a importância da cooperação e da diferenciação das regiões em respeito pela sua cultura e tradições. Este ano, a temática proposta pelo Comité das Re-giões foi a Energia.

No âmbito do ciclo de con-ferências "Novas Respostas a Novos Desafios", que vêm organizando desde Fevereiro deste ano em diversos pontos do país, a Fundação INATEL e a Fundação Mário Soares trou-xeram a Portalegre no dia 5 de Novembro o Professor Sil-va Lopes que falará sobre “A nova ordem financeira e eco-nómica”, pelas 21:30 horas no pequeno auditório CAEP.

Silva Lopes abordou, entre outros, assuntos como “a crise financeira as suas origens”, a “crise económica”, “as respos-tas dos governos às crises finan-ceira e económica”, responderá à questão sobre se “estaremos a caminhar para uma nova or-dem financeira e económica?”, sempre na perspectiva do “caso português”.

Desde as Conferências do Casino, onde falaram Antero de Quental, Eça de Queiroz e outros, depois proibidas pelo Duque D ´Ávila, que para pro-mover debates e a reflexão so-bre os grandes problemas que se nos põem, as conferências são um excelente meio.

A Fundação INATEL e a Fundação Mário Soares pro-movem um ciclo de Conferên-cias sobre as Novas Respostas a Novos Desafios e, para tanto, convidaram ilustres personali-dades para intervir e suscitar os respectivos debates.

Os temas tratados e a tratar serão os seguintes: que " No-vas Respostas Internacionais"? Que "Novas Respostas do Es-

Conferência de Silva Lopes em Portalegre sobre “A nova ordem financeira e económica”

tado", "Novas Politicas" e "No-vas Estratégias de Segurança"? Que "Novas Politicas Econó-micas" e que "Nova Ordem Financeira"? Estarão as estru-turas políticas preparadas para este novo momento histórico? E que "Novas Respostas da Sociedade Civil"? Que "Novas Respostas de Trabalho"? Que "Novas Respostas do Sindica-lismo"? Que "Novas Respostas para os Tempos Livres"?

O progresso tecnológico cresceu vertiginosamente, mas contribuiu para crescentes pe-rigos de destruição da vida humana e do planeta. Quais as "Novas Respostas da Energia", as "Novas Respostas do Am-biente" e as "Novas Politicas para os Oceanos"?

A ciência rompeu barreiras,

quebrou tabus, (re)produziu a vida humana, mas quais as "Novas Respostas da Ciência" e que "Novas Éticas"? Ape-sar do progresso, persistem profundas desigualdades so-ciais. Que "Novas Respostas à Exclusão"? Quais as "Novas Respostas da Igreja Católica" e que " Novas Respostas de Solidariedade"?As socieda-des tornaram-se interculturais, com distintos estilos de vida e novas concepções. Quais as "Novas Respostas da Cultu-ra"? As "Novas Respostas da Educação"? e as "Novas Res-postas do Ensino Superior"? Que "Novas Respostas às Pro-blemáticas do Género"? Que "Novas Respostas às Questões das Famílias"? Que "Novas Respostas da Comunicação"?

Que "Novas Respostas da Fala em Português" e que "Novas Respostas do Turismo”?

Espaços de reflexão diversificados

É com o objectivo de fazer chegar, a todos, estas respos-tas, que a Fundação Inatel e a Fundação Mário Soares abrem, a nível nacional, espaços de reflexão diversificados. Para cada área foi convidada uma personalidade de reconhecido saber que intervirá e chama-rá ao debate os cidadãos, de modo a que estes participem activamente nesta reflexão, que se quer democrática e um contributo para criar um mun-do melhor.

Notícias de Castelo de VideNovembro/ Dezembro 2009

VIDA LOCALCentro Internacional de Ciência e Artes de Fogo

Foi já aprovar o Acordo de Colaboração a celebrar entre Instituto de Conservação da Natureza e da Bio-diversidade, o Município de Castelo de Vide, a Santa Casa da Misericórdia de Castelo de Vide e o Centro de Ecologia Aplicada Baeta Neves do Instituto Superior de Agronomia, com vista à criação de um Centro Interna-cional de Ciência e Artes de Fogo, em Castelo de Vide.

De acordo com informação prestada por António Ribeiro em reunião municipal “trata-se de um pro- jecto para criação de um Centro de Ciência e Arte do Fogo, e que tem como vantagem poder vir a atrair vi-sitantes de Portugal e Espanha, tirando partido da si-tuação geográfica, a meio do caminho entre Madrid e Lisboa”.

Concursos de pessoal “claros e limpos para todos”?

O vereador Fernando Valhelhas referiu em sessão da Cãmara “que é do conhecimento geral que estão a decorrer alguns concursos para os quadros de pessoal da Câmara Municipal e que alguns trabalhadores mu-nicipais receiam que estes concursos não estejam a ser isentos”; questionou por isso o Presidente da Câmara sobre “se os mesmos estão a ser claros e limpos para todos os trabalhadores”.

Antónuiio Ribeiro respondeu respondeu que “apenas nomeou um Júri para cada concurso, e que este Júri é soberano nas suas deliberações e só esse órgão é res-ponsável pelo andamento de todo o procedimento do concurso”.

Acrescentou ainda o autarca “que a legislação actual já nem permite, e bem, que eleitos façam parte dos Júris dos concursos”.

Revisão do Plano Director Municipal Joaquim Carvalho questionou em reunião do Execu-

tivo sobre a abertura das propostas do concurso para Revisão do Plano Director Municipal (PDM) de Cas-telo de Vide.

Salientou que se trata de “um documento de maior importância para o Município, e que teme que a quali-dade das propostas não seja a melhor, tendo em conta o seu baixo valor” e adiantou “não compreender como um trabalho desta natureza possa vir a ser executado, por um valor, em seu entender, tão baixo, atendendo à sua complexidade”.

No entender do vereador socialista, “trata-se de um documento muito complexo e criterioso, pelo que todo o Executivo tem que assumir a responsabilidade que a cada um cabe, com a aprovação de um documento es-sencial para todo o Concelho”.

“A Revisão do Plano Director Municipal obriga-nos a ser responsáveis, porque todos queremos o bem do concelho de Castelo de Vide” - disse.

António Ribeiro apenas retorquiu, segundo a acta, que “não teve qualquer informação como está a decor-rer este processo, que está a ser tratado, conveniente-mente, pelos técnicos responsáveis”.

Reunião do Provere em Trancoso adiada “sine die”

Na reunião Municipal de 7 de Outubro, o ve- reador Joaquim Carvalho perguntou ao Presidente da Câmara “se já tem algumas notícias para lhes dar, da reunião que teve com o seu homólogo, Senhor Presi-dente da Câmara Municipal de Trancoso, acerca do Provere”.

António Ribeiro respondeu que “não tem notícias para dar, porque não chegou a realizar-se a reunião, em virtude do Senhor Presidente da Câmara Municipal de Trancoso ter adoecido nessa tarde, ficando a mesma adiada “sine die”.

Recorda-se que António Ribeiro faltou à reunião da Assembleia Municipal de Setembro, onde foi substituído por António Pita, alegadamente por ter de se deslocar a essa importante reunião convocada por fax.

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No dia 30 de Outubro de 2009, pelas 3 horas da ma-drugada, militares do Posto Territorial de Santo António das Areias conjuntamente com o Núcleo de Investi-gação Criminal do Desta-camento Territorial de Nisa “encontraram, perto da loca-lidade de Beirã, uma mochila abandonada e de proveni-ência suspeita que, após ser inspeccionada, revelou con-ter produto estupefaciente no seu interior” - segundo revela um comunicado acabado de divulgar pelo major Joaquim José Figueiredo, oficial de Investigação Criminal, Infor-mações e Relações Públicas do Comando Territorial de

Apreensão de "cannabis" na Beirã deu lugar a duas detenções

Portalegre da Guarda Nacio-nal Republicana.

Droga pronta a comercializar em mochila

“Montada vigilância ao local e após 3 horas de es-pera, foram detectados dois indivíduos a retirar a referida mochila do local onde perma-necia escondida. Procedeu-se então à intercepção e deten-ção dos dois homens, um de 28 e outro de 25 anos de idade e ambos de nacionali-dade portuguesa. Desta ac-ção resultou a apreensão de

A Associação Ocre re-cebeu nos dias 23 e 24 de Novembro uma comitiva de eleitos e técnicos de algumas regiões de França, Itália e Espanha implicadas no Pro-jecto MED, “Rios e Ribeiras como espaço de equilíbrio para o Mediterrâneo”, em que esta associação sediada em Castelo de Vide partici-pa.

Estes visitantes estrangei-ros visitaram o Rio Tejo, o Parque Almourol, a Amieira, a barragem da Póvoa e Me-adas, a Cidade da Ammaia, as margens do Rio Sever e a Quinta dos Olhos D’ Água. De acordo com uma nota da OCRE, este projecto MED aborda a protecção e valori-zação de recursos naturais, património e suas dimensões culturais, em territórios flu-viais e suas bacias, melho-rando a gestão de espaços e o desenvolvimento concerta-do entre agentes, partindo de práticas distintas, avaliando usos, favorecendo a experi-mentação de inovações.

"Em particular pretende-se a valorização de lugares, de memórias, o desenvolvimen-to do ecoturismo, dos siste-mas de informação e sensibi-

OCRE recebeu autarcas eleitos e técnicos de França, Itália e Espanha no âmbito do projecto Free-Med

Realizou-se no dia 22 de Outubro de 2009 no Auditó-rio da Câmara Municipal de Portalegre e no refeitório da Escola Cristóvão Falcão, em Portalegre um Seminário e uma Conferência subordina-dos ao tema “Benefícios de uma Alimentação Saudável”.

O Seminário contou com a presença do prestigiado nu-tricionista e coordenador da “Plataforma contra a Obesi-dade” na Direcção Geral de Saúde, João Breda.

Este Seminário foi, essen-cialmente, dirigido a toda a comunidade escolar das vá-rias unidades orgânicas do Instituto Superior Politécnico de Portalegre, que fazem par-te do “Projecto de Alimenta-ção Saudável das Escolas do Concelho de Portalegre”.

Seguiu-se-lhe uma confe-rência sobre os “Benefícios de Uma Alimentação Saudá-vel” especialmente dirigida aos pais, aos professores e aos alunos da Escola Cris-tóvão Falcão. A iniciativa foi lançada conjuntamente pela Câmara Municipal de Portalegre, através do seu presidente, Mata Cáceres e pelo Instituto Politécnico de Portalegre, na altura da deci-são ainda presidido por Nuno Oliveira.

O “Projecto Alimentação Saudável nas Escolas do Concelho”, tem vindo a ser dinamizado pela Associação de Desenvolvimento Regio-nal, do Instituto Politécnico de Portalegre (ADR-IPP), com a participação da Escola Superior de Saúde de Portale-gre (ESSP), Escola Superior de Educação de Portalegre (ESEP), Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG), Escola Superior Agrária de Elvas (ESAE) e Serviços de Acção Social (SAS), que representam o conjunto das unidades atrás referidas.

Mudar atitudes e comportamentos

O objectivo é mudar com-portamentos, em relação aos hábitos alimentares de todas as crianças e jovens das es-colas do Concelho de Porta-legre. Com a pretensão de dar cumprimento ao projecto, foi escolhida uma escola piloto, com a qual foi possível reali-zar um estudo, que serviu de base/suporte ao proposto: o Agrupamento nº2 de Portale-gre, que inclui a EB2,3 Cris-tóvão Falcão (nos 5º, 7º e 8º anos), EB1 dos Fortios, EB1 do Monte Carvalho e EB1 da Vargem.

O planeamento do projecto teve início na Escola Superior de Tecnologia e Gestão, em Janeiro de 2007. Entre Junho de 2007 e Janeiro de 2008 a Escola Superior de Saúde de Portalegre deu início ao tra-balho de investigação com o intuito de “Diagnosticar a Situação”. Este mesmo estu-do foi, posteriormente, apre-

“Benefícios de uma Alimentação Saudável” em Portalegre

sentado em várias instâncias aos vários parceiros e inter-venientes. Na sequência dos resultados do estudo desen-volveu-se formação junto das crianças, pais, professores/educadores, funcionários dos bares e dos refeitórios das es-colas envolvidas.

Receitas e Ementas A Escola Superior de Saú-

de de Portalegre, deu início também, ainda em 2007 a um trabalho de Receitas e Emen-tas, que contempla as quatro Estações do ano, que está ac-tualmente a ser aferido pela nutricionista do IPP.

Nesta fase inicial do projecto, foram criados to-alhetes de tabuleiro para o refeitório, como “veículo” de comunicação e Educação para uma Alimentação Sau-

dável. Os desenhos, as redacções

e os slogans criados pelos alunos das escolas envolvi-das, serviram de inspiração e suporte a todas as peças de comunicação que estão a ser criadas e que irão “circular” no percurso do projecto, que se pre- tende alargar às restantes es-colas do Concelho de Porta-legre.

MARIA TERESA DE ALEGRIA CANÁRIO

Nasceu em 19.03.1926 Faleceu em 21.09.2009

AGRADECIMENTO

Marido, Filhos, Nora e Netos, vêm por este meio, agradecer a todas as pessoas que os acompa-nharam na sua dor ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram o seu pesar, pelo fa-lecimento do seu ente querido. A todos o nosso muito obrigado.

731,6 gramas de “cannabis”, já devidamente embalada em 5 sacos individuais e pronta a consumir e comercializar, um veículo Moto 4 de alta cilin-drada, um telemóvel e 340 euros em numerário”.

Tribunal de Castelo de Vide

De acordo com a mesma fon-te, “os dois indivíduos foram hoje presentes logo pelas 10 horas a um primeiro interroga tório judicial no Tribunal Judi- cial de Castelo de Vide, “ainda não sendo conhecidas, a esta hora, as medidas de coacção a que os mesmos serão sujeitos”.

lização em espaços fluviais" - sublinha a mesma fonte.

Notícias de Castelo de Vide Novembro/ Dezembro 2009

VIDA LOCALA chuva não estragou a Festa de São Martinho no Mercado Municipal

A chuva não estragou a Festa de São Martinho no Mercado Municipal. A chuva que caía em Castelo de Vide ao final da tarde não estragou a Festa de São Mar-tinho no Mercado Municipal; mas “chegou a fazer te-mer que a população ficasse em casa” - segundo uma nota emitida pela Autarquia. “A festa começou tímida, com poucas dezenas de pessoas, mas com o passar das horas o Mercado Municipal foi enchendo e, no total, contabilizaram-se 312 entradas”.

“Na rua assavam-se os porcos e as castanhas. Lá den-tro provavam-se os vinhos caseiros e reencontravam-se velhos amigos. Por entre os 16 vinicultores, muito era o vinho à escolha e, para os apreciadores, fazer opções não era tarefa fácil” - continua a mesma fonte.

Apesar de coincidir com jogo da Selecção, contaram-se alguns resistentes e o S. Martinho durou até às 23 horas. As receitas geradas com este convívio reverteram para a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntá-rios de Castelo de Vide.

Na mesma nota da Autarquia sublinha-se o facto de alguns vinicultores regionais terem contribuído com um total de 160 litros de vinho para esta iniciativa, uma “festa que só foi possível graças ao empenho e entu-siasmo dos funcionários da autarquia”. Foram eles Joa-quim Rolo, Pedro Mendonça, José Carrilho e Eusébio, João Pereira, Joaquim Salpico, Francisco Carapeto, Vicente Serra, Frederico Branquinho, Manuel Maroco e Vitorino, José Ramos, Sociedade Agrícola Azevedo Coutinho, Nuno Barreiros, Paulo Barreiros e Vicente Barreiros, Joaquim Belo - Castelo de Vide e José Belo (Póvoa e Meadas), Nuno Vieira (Ribeira de Nisa) e José Andrade (São Salvador da Aramenha, Marvão).

Programa Porta 65: candidaturas até 16 de Dezembro

Decorre entre os dias 2 e 16 de Dezembro, o último período de candidaturas de 2009 ao Programa Porta 65 Arrendamento Jovem, projecto do Instituto da Habita-ção e da Reabilitação Urbana que visa regular os incen-tivos a atribuir aos jovens arrendatários.

O Programa Porta 65-Jovem apoia o arrendamento de habitação para residência permanente, atribuindo uma percentagem do valor da renda como subvenção mensal, sendo que são beneficiadas as candidaturas que englobem menores e pessoas com deficiências.

A este programa podem candidatar-se jovens em co-abitação, jovens casais ou em união de facto e jovens com idade igual ou superior a 18 anos e inferior a 30 anos (no caso de casais jovens, um dos elementos pode ter até 32 anos). As candidaturas apenas podem ser sub-metidas em www.portaldahabitacao.pt, local onde os interessados podem consultar a lista de documentos e dados necessários para a candidatura. Os rendimentos apresentados pelos candidatos têm que ser com base no IRS deste ano.

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Telef. 245 908 210 Fax. 245 908 215www.hotelcastelodevide.comgeral@hotelcastelodevide.comAv. da Europa 7320-202 Castelo de Vide

Serviço de:

Grupos, Casamentos, Reuniões e Eventos

Será o mais que provável fim do Ramal de Cáceres?

Segundo notícias avança-das no último fim-de-sema-na de Setembro, a REFER prepara-se para reabilitar o troço entre Abrantes e Elvas, na Linha do Leste. Serão abrangidos 140 qui-lómetros, num investimento que ronda os 48 milhões de Euros.

Ora aqui está uma boa notícia que apenas peca por um pormenor muito impor-tante para o Nordeste Alen-tejano.

É que na informação so-bre o investimento nada é dito sobre o Ramal de Cáce-res, entre Torre das Vargens e Beirã, com passagem por Castelo de Vide.

Há muito que esta via fér-rea passou a ser insignifican-te em termos do transporte de passageiros. Contudo, o movimento de mercadorias continua actualmente a ser ali bem visível. Mas com a requalificação agora anun-ciada para a Linha do Leste teme-se que o Ramal de Cá-ceres deixe de fazer sentido, estando pois em perigo o seu futuro.

Ao que sabemos, neste Ramal ainda passam com-boios em virtude do volume de mercadorias entre os dois Países Ibéricos, no eixo Lis-boa - Madrid, ter bastante procura.

E dadas as limitações existentes na actual via fér-rea, entre Torre das Vargens

Anunciada beneficiação da Linha do Lestee Elvas, então a opção é que uma parte significativa de comboios de mercadorias seja desviada para Beirã / Marvão, e daí até Cáceres, dadas as melhores condi-ções de segurança e rapidez que este Ramal ainda ofere-ce.

No entanto refira-se que segundo um habitante da Beirã, por nós contactado, num passado recente mes-mo a circulação de vagões de mercadorias sofreu uma redução acentuada, em vir-tude do trafego ter sido des-viado para outra linha férrea com ligação a Espanha. Ainda segundo a mesma fonte foram feitas entretan-to pressões sobre a CP para que não abandonasse o Ra-mal de Cáceres e o certo é que nos últimos tempos o tráfego de mercadorias vol-tou a ser de novo bem visí-vel na Beirã.

Mas com a anunciada reabilitação a ser feita em breve na via Abrantes - El-vas, nada de bom se augura

para o Ramal de Cáceres, podendo mesmo esta ser uma machadada final no que concerne ao seu já de si nublado futuro.

Ainda para mais com a prevista construção da Pla-taforma Logística de Elvas - Badajoz (esta destinada a contentores e mercadorias), assim como a vinda do TGV, as vantagens da his-tórica linha que passa por Castelo de Vide ainda ficam mais reduzidas.

Onde anda o combóio turístico?

Entretanto, o aproveita-mento turístico do Ramal de Cáceres não passou de uma

miragem e de muita tinta em papel, o que agora vai piorar em muito as tentati-vas de manter operacional esta via férrea.

É certo que os comboios turísticos não iriam resol-ver o problema de base do Ramal de Cáceres, mas pelo menos ajudariam a que es-tes carris se tornassem mais visíveis.

Antes que seja tarde, é obrigatório que os res-ponsáveis do Nordeste Alentejano e os irmãos es-panhóis unem mais uma vez esforços e vontades no sen-tido de que o eixo ferroviá-rio entre Torre das Vargens e Cáceres não seja banido do mapa.

JRR

Notícias de Castelo de VideNovembro/ Dezembro 2009 15

VIDA LOCALFeijoada por um Natal melhor

O refeitório do Centro de Produção de Castelo de Vide foi palco no dia 19 de Novembro de um almoço solidário que juntou cerca de 60 pessoas, informou o sítio Internet da Autarquia.

Por detrás desta acção esteve um gesto muito no-bre... dar um Natal mais feliz a duas crianças.

Todos os anos, por altura do Natal, a Unicer pro- move iniciativas para ajudar diversas Instituições de Solidariedade Social. Este ano não é excepção e a escolha recaiu sobre a Casa de Ramalde da Obra do Frei Gil.

Os colaboradores dos diferentes estabelecimentos Unicer espalhados pelo País ficaram responsáveis por realizar o sonho das 34 crianças da referida ins-tituição. À iniciativa juntaram-se membros do Exe-cutivo camarário, nomeadamente António Pita, vice-presidente, e Daniel Carreiras, vereador.

O Centro de Produção de Castelo de Vide resolveu fazer uma feijoada, de modo a reunir algumas recei-tas que serão canalizadas para comprar os presentes que dois dos meninos pediram para este Natal.

A iniciativa mostrou a união dos trabalhadores que trataram de tudo, inclusive da confecção da feijoada e do arroz doce, ementa que fez as delícias de todos.

Os funcionários da fábrica “participaram em força e as poucas ausências registadas foram justificadas pelos horários, uma vez que a laboração é efectuada por turnos”.

Este almoço solidário pedia um pagamento mínimo de 3 euros por pessoa mas registaram-se donativos mais elevados, uma prova de que ajudar os outros não custa. Com toda esta boa vontade, e feitas as con-tas, os trabalhadores conseguiram reunir 270 euros.

“Um valor que ultrapassou o esperado”, adiantou Ana Paula Costa, administrativa escriturária e dina-mizadora da Direcção de Pessoas e Comunicação da fábrica castelovidense.

A responsável fez questão de frisar “o lado humano dos funcionários que foram incansáveis para que tudo corresse bem”, uma atitude que também deixou claro que “aqui somos como uma família”, terminou.

Luís Ribeiro abandona a Unidade Local de Saúde

Luís Ribeiro, presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA), apresentou em meados de Novembro o seu pedido de demissão do cargo à ministra da Saúde Ana Jorge. Foi seguido por uma questão de solidariedade pelos restantes membros da Administração.

Os motivos que terão levado o médico Luís Ribei-ro a apresentar a sua demissão foram “exclusivamen-te pessoais, ou seja, a vontade que neste momento tem de voltar a exercer a sua profissão de médico do Serviço Nacional de Saúde”, como adiantou à impren-sa Ilídio Pinto Cardoso, a funcionar como porta-voz da ULSNA.

Para Luís Ribeiro “é o fim de um ciclo político” que procurou exercer “sempre com sentido de honra e de missão, como entende ser a postura de um ser-viço público”.

Recorde-se que Luís Ribeiro esteve seis anos e meio na Administração Regional de Saúde do Alente-jo, como presidente, e quatro anos e meio na Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, também como presidente.

Recorda-se que esta não foi a primeira vez que Luís Ribeiro se demitiu das funções de presidente do conselho de administração da ULSNA.

Em Dezembro de 2008, o Conselho de Administra-ção da ULSNA apresentou a sua demissão em bloco à ministra Ana Jorge.

Na altura demitiram-se também os directores de serviços de médicos e enfermagem do hospital de Portalegre e os directores de 15 dos 16 centros de saúde que compõem a ULSNA.

O mini campo Polides-portivo situado no Parque 25 de Abril, em Castelo de Vide foi alvo no início de Novembro de uma vistoria que o “legalizou”.

De acordo com uma nota de informação da Autar-quia esta inspecção esteve a cargo de António Maria da Costa que, como presidente da Associação de Futebol

A Corrida de Aventura Estoril Portugal XPD Rac3 passou por Castelo de Vide naã quarta-feira, dia 11 de Novembro.

A Câmara Municipal de Castelo de Vide associou-se a este evento, “tendo criado condições para o acompanhamento dos jor-nalistas presentes durante a passagem desta prova pelo nosso concelho”. “Trata-se de jornalistas de órgãos de informação especializados em aventura, natureza e tu-rismo. A sua presença e (o bom) acolhimento feito pela Câmara Municipal de Cas-telo de Vide, pode configu-rar-se como um importante canal de promoção para Castelo de Vide em todo o Mundo” - sublinha a Autar-quia.

De acordo com uma nota inserida no sítio Internet da Autarquia, “relativamente ao percurso, não se pode adiantar muita informação, considerando que a etapa teve a vertente de Orienta-ção, logo, o percurso não pode ser revelado na ínte-gra”.

Inserida no 7º Campeona-to Mundial de Corridas de Aventura (ARWC), a prova reuniu cerca de 60 equipas vindas de várias partes do globo e a sua organização está a cargo da Associação Portuguesa de Corridas de Aventura (APCA) e da Federação Portuguesa de Orientação (FPO). A corri-

Corrida de Aventura Estoril Portugal XPD Rac3 passou por Castelo de Vide

Vistoria “legalizou” mini campo polidesportivo do Parque 25 de Abril

da teve início no Estoril e terminou no dia 13 em Pe-niche, passando por várias localidades do país ao longo dos cinco dias de prova, e perfazendo um percurso de aproximadamente 800 qui-lómetros.

Conhecidas pela exigên-cia, as corridas de aventura exigem a que os partici-pantes cumpram longos e duros percursos, valendo-se de técnicas de orientação e de variadas modalida-des desportivas, tais como BTT, canoagem, natação ou trekking (corrida ou cami-nhada), entre outras.

A Liga Mundial de Cor-ridas de Aventura constitui

de Portalegre, representou a Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

Presentes estiveram tam-bém Daniel Carreiras, vere-ador da Câmara Municipal de Castelo de Vide com o pelouro do Desporto e Tem-pos Livres, Jorge Gasalho, responsável pela Divisão de Obras e Urbanismo, e Luís Miguel Macedo, responsá-

vel pelo Gabinete de Des-porto.

Este Mini Campo de Jo-gos tinha sido formalmente inaugurado em 25 de Abril último "mas carecia ainda desta vistoria final para que o processo de legalização fosse dado como termina-do".

A estrutura, com dimen-sões aproximadas de 22

No Sábado, dia 28 de Novembro, foi inau-gurado um Mini-Campo Polidesportivo na Fregue-sia de Póvoa e Meadas, “um equipamento des-portivo pensado essen- cialmente para os mais novos” no dizer da nota informativa da Câmara Municipal.

No dia da inauguração, disputaram-se vários jo-gos entre equipas do con-

Póvoa e Meadas inaugurou Mini-Campo Desportivo

por12 metros e uma super-fície de jogo em relva artifi-cial com carga de areia, foi financiada pela Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto, pelo Instituto do Desporto de Portugal, pela FPF e ainda pela UEFA.

Recorda-se que idêntico equipamento vai ser coloca-do em Póvoa e Meadas jun-to ao Bairro da Vinha.

um circuito de Raids In-ternacionais realizados em diversos países e todos os anos termina com uma final mundial.

Para a edição de 2009, além do Estoril Portugal XPD Race, foram qualifica-das outras oito provas: XPD Austrália, Bergson Win-ter Challenge na Polónia, Huairasinchi no Equador, Bimbache Extreme Cas-tilla-Leon, Raid in France, Explore Sweden Monster e Untamed New England nos Estados Unidos e a edição de 2008 do EcomotionPro no Brasil.

celho, de diferentes esca-lões.

A estrutura, análoga à já existente no Parque 25 de Abril, em Castelo de Vide, e que tem

constituído um importan-te pólo de distracção da "rapaziada" com uma elevada taxa de utiliza- ção, está já construída no Bairro das Vinhas

e permitirá aos habitan-tes a prática de desportos como o basquetebol, o futebol de cinco ou o vo-leibol.

“Financiado na totalida-de pelo município caste-lo-vidense, o equipamen-to do novo Mini-Campo teve um custo de 30.975 euros, para além das despesas da preparação da base e espaço envol-vente”.

Notícias de Castelo de Vide Novembro/ Dezembro 200916

EDITORIALQue “acção social” é esta ?

Ao lermos a notícia de que apenas a 9 de Setembro, a menos de 3 meses do final do ano, o Conselho Local de Acção Social (CLAS) aprovou o seu plano de activida-des para o corrente ano de 2009, o menos que podíamos ficar era perplexos. Num momento de profunda crise económica e social que atravessa a sociedade portugue-sa – e por maioria de razão infelizmente ainda pior para a sociedade viticastrense – é inconcebível que tal esteja a acontecer. Aparentemente parece ser quando mais ne-cessária se torna a actuação deste tipo de órgãos que eles parecem falhar. Sem que tenhamos ouvido qualquer grito de revolta por parte de qualquer um dos muitos membros que o constituem, e menos ainda daqueles que teriam a responsabilidade maior de o coordenar e dirigir.

Acresce a esta letargia do CLAS um funcionamento as-saz burocrático do Gabinete de Acção Social que pouco se vê no terreno a exercer as suas funções de assistência directa e de apoio de coordenação das intervenções e res-postas sociais. Dele apenas temos conhecimento através de algumas actividades lúdicas, de carácter gastronómi-co ou excursionista, sem dúvida necessárias em termos absolutos e em relação aos estratos a que se dirigem. Não podemos deixar de insistir em pensar que campeia a to-tal insensibilidade social por parte de muitas instâncias relativamente ao momento particularmente difícil que vivemos. E não fora o regular funcionamento e apesar de tudo a vitalidade de algumas das nossas instituições lo-cais – mau grado todas as dificuldades, incompreensões e obstáculos que alguns círculos insistem em lhes colo-car – poderíamos dizer que a “acção social” no Concelho anda perfeitamente à deriva. Num ano em que felizmente algumas das nossas instituições privadas de solidarieda-de social iniciaram e tentaram materializar alguns pro-jectos de tanta importância futura para as populações do concelho não seria de facto este o panorama expectável por parte de entidades que deveriam até aparecer na pri-meira linha do apoio activo a tais iniciativas, ressalvado o respeito pelas esferas de actuação e pelas autonomias próprias de cada um. Esperamos sinceramente que em 2010 estas situações de manifesta irresponsabilidade so-cial de modifique radicalmente para bem de Castelo de Vide e das suas gentes.

A.C.

Atraso e modificações no NCVA presente edição do NCV surge com algumas mo-

dificações técnicas de formato que se ficaram a dever a imperativos técnicos de última hora que nos obrigaram a modificar toda a formatação tradicional do jornal. Esses imperativos estão ligados ao facto de ter cessado subita-mente a actividade a empresa gráfica na qual imprimimos o NCV e termos sido obrigados a adaptar-nos a uma for-matação diferente por força das características técnicas dos equipamentos técnicos de outra empresa que agora utilizamos. Acrescem ainda alguns atrasos de produção gráfica (na fase de pré-impressão) por factores que con-tinuamos empenhados em resolver o mais rapidamente possível. Por ambos os factos apresentamos as nossas desculpas públicas a todos os leitores e anunciantes.

Estatuto EditorialO Notícias de Castelo de Vide é um órgão de comuni-

cação social escrita, independente dos poderes político, económico e religioso. Pluralista e defensor dos interes-ses de Castelo de Vide e do contexto norte-alentejano em que o concelho se insere, adopta a tolerância, o rigor e a isenção como lemas.Propriedade do Grupo de Amigos de Castelo de Vide, o Notícias de Castelo de Vide cum-pre a missão de informar de e sobre Castelo de Vide, a que esta associação, desde o inicio da sua génese, atri-buiu a maior prioridade e importância, até em termos estatutários. Editorialmente, orienta-se pelo primado da informação sobre a opinião, da notícia sobre o artigo ou o comentário, que terão espaços próprios e a importân-cia relativa que, em cada caso, se mostre mais adequada. Posiciona-se como meio da imprensa local, na acepção de que dá cobertura privilegiada aos acontecimentos, re-alidades e problemas marcadamente locais. O Notícias de Castelo de Vide compromete-se a respeitar os prin-cípios deontológicos da imprensa e a ética, profissional, de modo a não prosseguir apenas fins comerciais, nem abusar da boa fé dos leitores, encobrindo ou deturpando a informação.

Câmara Municipal

António Ribeiro (PSD - Presidente) António Pita (PSD – Vice-Presidente) Daniel Carreiras da Silva (PSD - Vereador) Rui Miranda (PS - Vereador) Fernando Valhelhas (PS - Vereador)

Assembleia Municipal

António José Miranda (PSD – Presidente) José Manuel Esteves Tobar (PSD) João Filomeno Batista Candeias (PSD) Ana Júlia Duarte da Rocha (PSD) Pedro Miguel Serra Ribeiro (PSD) Hugo Miguel Cardinho Alexandre Folgado (PSD) João Carlos Junceira Branco (PSD) Diogo Manuel Beato Subtil (PSD) Domingos da Conceição Vaqueiro Grincho (PSD) Maria Margarida F. Saudade e Silva (PSD) – Pres. Jun-

ta Joaquim António Figueira Custódio (PSD) – Pres.

Junta Francisco Isidoro Chenrim (PSD) – Pres. Junta Alexandre Cordeiro (PS) Joaquim Carvalho (PS) João Magro (PS) Pedro Grilo (PS) Luísa Semedo (PS) José Mendes Brás (PS) – Pres. Junta Adriano Chaves (TI)

Assembleias de Freguesia Santa Maria da Devesa

Maria Margarida Ferreira Saudade e Silva (PSD) Nuno Filipe Baptista Calixto (PSD)

Autárquicas 2009: lista dos mandatos Bela Maria Abelho dos Santos C. de Andrade (PSD) Álvaro Manuel Serrano Bengala (PSD) José Rui Boto Serra (PSD) André Alexandre Ladeiro Barrigas (PS) Francisco Maria Garção Figueiredo (PS) Ana Rita Morais Ferreira Canário (PS) José Pedro Mota de Oliveira de Barbas Regala (TI)

Nossa Senhora da Graça de Póvoa e Meadas

José Mendes Brás (PS) Vicente Videira Carita Canelas (PS) José Videira Arez (PS) Pedro Manuel Miranda Rodrigues (PSD) Maria do Rosário Carrilho Rosa (PSD) Paulo Jorge Inácio Dona (TI) Rui Miguel Faria Galhofas (TI)

São João Baptista

Joaquim António Figueira Custódio (PSD) Nuno Miguel Dias Vaqueiro (PSD) Joaquim Diamantino Ribeiro Grincho (PSD) José Carlos Saramago Costa Pinto (PSD) Dionísia Manuela Rosado Busca (PSD) António Joaquim Mira Soldado (PS) Pedro Manuel Soares de Moura Ramos (PS)

Santiago Maior

Francisco Isidoro Chenrim (PSD) Susana Paula Samarra Carapeto (PSD) João José Nizorro Subtil (PSD) João Manuel Ramiro de Carvalho (PSD)Fernando Carlos Ramalhete Claudino (PSD) Cláudio José Coelho Pedrico (PS) Luís Pedro Soares Pereira (PS

Notícias de Castelo de VideNovembro/ Dezembro 2009 17

No passado dia 26 de Ou-tubro muitos foram os muní-cipes que acorreram ao Salão Nobre dos Paços do Conce-lho para assistir à tomada de posse dos membros da As-sembleia Municipal e Câma-ra Municipal eleitos a 11 de Outubro.

Depois de o presidente cessante da Assembleia Mu-nicipal, João Manuel Marga-rido da Silva, ter dado início à sessão, foram empossados os membros daquele Órgão Autárquico, cujo novo presi-dente é António Miranda, do PSD

Foi também instalado ofi-cialmente o novo Executivo com as tomadas de posse do presidente reeleito António Ribeiro, dos vereadores An-tónio Pita e Daniel Silva, do PSD, e Rui Miranda e Fer-nando Valhelhas, do PS.

António Ribeiro usou da palavra para manifestar o seu "total apoio e disponibilida-de para continuar a trabalhar com empenho e dedicação em prol da causa pública", neste que será o seu último mandato. O autarca deixou claro que entende esta ree-leição como "um reconheci-mento e uma confiança re-dobrada" pelo trabalho dos últimos oito anos, frisando que "o crescente aumento da distância dos votos que me separam dos meus opositores directos ao longo dos três úl-

Posse dos Órgãos Autárquicos foi muito concorrida

António José Chaves Miranda (PSD), novo Presidente da Assembleia Municipal, quando toma-va posse no dia 26 de Outubro de 2009-

O presidente da Câmara Mu-nicipal de Castelo de Vide, An-tónio Ribeiro, “já distribuiu os 36 pelouros pela vereação”, de acordo com uma nota inserta no sítio Internet da Autarquia datada da sexta-feira dia 6 de Novembro. O assunto não foi sequer analisado durante a pri-meiro reunião do Executivo Municipal e aos vereadores do PS (Rui Miranda e Fernando Valhelhas) não foi confiado qualquer pelouro, tal como vem acontecendo nos últimos anos. De acordo com a mesma fonte, o Presidente da edilida-de ficará responsável por 11 pelouros, tantos quantos o ve-reador Daniel Carreiras. Já An-tónio Pita, que neste mandato volta a assumir as funções de vice-presidente, terá a seu car-go 14 pelouros.

A. Ribeiro com Cemitério e Termas

O presidente da Câmara Municipal avocou para si a coordenação das funções ago-ra distribuídas, e também os pelouros da Administração Ge-ral, da Gestão de Pessoal, do Planeamento e Urbanismo, do Loteamento, Obras Municipais e Obras Particulares, da Rede Viária, Transportes Municipais e Escolares, das Águas e Sane-amento, dos Parques e Jardins, do Gabinete Florestal, da Pro-tecção Civil e Bombeiros, do

António Ribeiro distribuiu 36 pelouros pela Vereação PSD

Cemitério e das Termas.

António Pita com Turismo, Cultura e Terceira Idade

O Vice-Presidente António Manuel das Neves Nobre Pita ficou com o pelouro do Apoio às Juntas de Freguesia, do Am-biente e Conservação da Natu-reza, da Habitação, do Turismo e Cultura, da Arqueologia e Património Cultural, da Coo-peração Transfronteiriça, da Acção Social e Equipamentos Sociais, do Rendimento Social de Inserção, do Artesanato e Costureiras, da Biblioteca, da Rede Social, da Terceira Idade, do Cinema e do GIP (Gabinete de Inserção Profissional).

Daniel Carreiras da Silva: Educação, Juventude e Desporto

Por seu lado, o novo vere-ador Daniel Jorge Carreiras da Silva vai ficar responsável directamente pelo GADE (Ga-binete de Apoio ao Desenvol-vimento Económico), pelas Actividades Económicas, pela Juventude, pelo Desporto e Tempos Livres, pello Comércio e Industria, pela Saúde, Higie-ne e Limpezas, pelas Escolas e Educação, pelos Mercados e Feiras, pelos Estaleiros Muni-cipais e pelo Trânsito.

timos actos eleitorais, é certa-mente elucidativo e não deixa margem para dúvidas do que é o sentimento popular".

O presidente da edilidade mostrou que acredita que este terceiro mandato será "um verdadeiro sucesso", tendo em conta "a maior experiência, a qualidade da equipa, as capa-cidades dos que me rodeiam e o trabalho preparatório que

tem vindo a ser desenvolvi-do". António Ribeiro termi-nou o seu discurso, afirmando que "a maioria das metas tem sido conseguida com muita dedicação, esforço, trabalho e sem derrapagens financeiras insuportáveis". Nos restantes dias da semana foi a vez de as freguesias verem empossados os elementos das respectivas Assembleias e Juntas, sendo

que os presidentes de Junta se mantiveram em todos os casos. Assim, José Brás, do PS, Maria Margarida Silva, Francisco Chenrim e Joaquim Custódio, do PSD, continu-am à frente das Freguesia de Nossa Senhora da Graça de Póvoa e Meadas, Santa Maria da Devesa, Santiago Maior e São João Baptista, respecti-vamente.

Notícias de Castelo de Vide Novembro/ Dezembro 200918

Notícias de Castelo de VideNovembro/ Dezembro 2009

Maria Ana Salvador

19

A Fundação Nª. Sª. da Es-perança, promoveu um es-pectáculo de grande impor-tância cultural a que deu o nome “Viver o Património” e que contou com a colabo-ração da Banda União Ar-tística, do Grupo Cénico da “Sociedade 1º. Dezembro” (Senhores Mário Raínho, Eduardo Valhelhas e André Barrigas), Senhor João Pal-meiro, Dr.ª. Helena Isabel Coelho, Joana Junqueira Lopes, José Raimundo e D. Augusta Resende.

É de louvar esta iniciativa que o Dr. João Palmeiro na

A Fundação está mais rica! qualidade de Presidente do Conselho de Administração decidiu aceitar o apelo que lhe foi feito pelo IGESTAR com o entusiasmo e a dinâ-mica a que já nos habituou e à Dra. Lúcia Junqueira de Castro que com um pro-fissionalismo e dedicação exemplar compilou e coor-denou este projecto.

O espectáculo, com os colaboradores acima men-cionados, recriou uma vi-são histórica dos 146 anos do nascimento da Fundação Nossa Senhora da Espe-rança, cujo fundador foi o

Hynno “A Coluna de Bronze”Os prantos que nós choramosVão orvalhar á corollasDas Flores que vai colhendoAo semear das esmolas.

Por tua mão benfeitoraTemos pão, temos carinhos,Bendito seja o teu nomeNa Boca dos pobrezinhos

Os louros que o génio enfeixaSão como luz apagadaMas os que a esmola conquistam São como a luz da alvorada

As esmolas são a baseDo solio da EternidadeÉ d’ellas que nascem os lourosSó filhos da caridade

Nos teus braços levantasteA nossa pesada cruzAos pobres d’estes agasalhoAos ceguinhos d’estes luz!

Autor: Manuel dos Santos

CV – Setembro de 2009Martins RaposoNotas de Agradecimento: Pelas fotos gentilmente en-

viadas pelo Sr. Alexandre Cordeiro e pelo Sr.Manuel Isaac

“nobilíssimo” Senhor João Diogo Juzarte de Sequeira Sameiro, que deu lugar ao Asilo dos Cegos de Castelo de Vide.

Recordaram-se algumas pessoas que de uma forma ou de outra deram prestígio a uma das melhores insti-tuições do género. Assim se distinguiram os nomes do Reverendo Padre Severino Diniz Porto, que se dedicou de alma e coração a essa ge-nerosa missão do ensino do Braille no Asilo dos Cegos e do Senhor José Branco Ro-drigues, filantropo e peda-

gogo, principal responsável pela criação da Associação Promotora dos Cegos em Lisboa e que muito ajudou a nossa Fundação a constituir a sua Escola de Invisuais.

Falou-se ainda do interno João António da Esperança (formidavelmente interpre-tado por Helena Coelho), que no ano de 1891, foi es-tudar para o Asilo Escola António Feliciano de Casti-lho, em Lisboa, habilitando-se como Professor do nosso Asilo de Cegos.

Finalmente, o destaque para o Maestro Vicente Mar-çal, autor da música do Hino “A Coluna de Bronze” foi o professor de música que deu grande prestígio à Ban-da de Música do Asilo dos Cegos e também de louvar o Senhor Manuel dos Santos Marques, aluno da Escola do Asilo autor da letra do referido Hino. Depois de um aturado trabalho de pesquisa das Partituras, coordenado pela Dra. Lúcia Junqueira de Castro, assessorada pelo Senhor Eduardo Valhelhas e que o Maestro Celestino Ra-poso, deu a sua inestimável colaboração com o arranjo final do Hino “A Coluna de Bronze” muito bem ensaiada pela Banda União Artística e que os seus elementos, sob a batuta do Jovem Maestro Francisco de Jesus se em-penharam no sentido de nos oferecer uma extraordinária interpretação musical.

Por último, uma palavra de grande apreço pela interpre-tação da Letra do Hino, in-terpretada pelo Senhor João Manuel Raínho Palmeiro, com a sua voz muito bem

timbrada e plena de emo-ção. O espectáculo terminou com um pequeno Concerto da BUA e com duas peças de música clássica, interpre-tada pela cantora lírica, D. Augusta Resende, acompa-nhada ao piano pelo Senhor José Raimundo que recebe-ram os justos aplausos da assistência que enchiam por completo dos Claustros do Convento de São Francisco.

Estão de parabéns os Or-

ganizadores e todos os in-tervenientes neste evento, muito em especial a Funda-ção Nossa Senhora da Espe-rança que com a recuperação das Partituras do Hino e de muitas outras músicas que faziam parte do espólio da Banda do Asilo dos Cegos.

Por tudo isto, é justo afir-mar que esta Instituição en-riqueceu ainda mais o seu vasto Património Monumen-tal e Artístico.

Notícias de Castelo de Vide Novembro/ Dezembro 2009

Já comprou o seu exemplar ? “No Alto Alentejo - Crónicas e Narrativas”, de João Gordo

Por apenas 7,5 Euros e a obra está à venda nos locais

habituais em Castelo de Vide, podendo igualmente

ser adquirida por via postal junto do Grupo de Amigos.

Basta que para tal os interes-sados enviem um cheque ou

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volta do correio.

Compra facilitada via CTT

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dos terão direito a adquirir a obra por via postal sem

acréscimo de custos de expedição e envio, ou seja

por somente 7,5 Euros (um exemplar por associado).

20

O novo regime de vín-culos, carreiras e remu-nerações dos trabalha-dores municipais esteve presente na reunião do Executivo de 7 de Outu-bro, através de uma ques-tão do vereador Joaquim Carvalho e da presença de representantes sindi-cais que usaram da pala-vra no final da reunião, abruptamente encerrada de forma imediata no fi-nal dessa intervenção.

O Presidente da Câ-mara, em resposta a uma questão do vereador Jo-aquim Carvalho disse à Vereação “que lamen-ta que essa manifesta-ção tenha acontecido a quinze dias das eleições e que já respondeu por fax ao STAL – Sindica-to dos Trabalhadores da Administração Local, no sentido de que não vai to-mar qualquer posição em tempo de eleições”.

O vereador socialista ti-nha referido querer saber de António Ribeiro “qual é a posição do Senhor Presidente em relação aos

trabalhadores da Câmara Municipal, até porque já houve uma manifestação na semana passada.

António Ribeiro no final dessa reunião do Executivo “ cumprimen-tou todos os presentes e deu-lhes a palavra, em-bora tenha a consciência que não estava a cumprir o Regimento”, segundo reza a respectiva acta.

A “opção gestionária” de António Ribeiro

O representante pre-sente do Sindicato dos Trabalhadores da Admi-nistração Local, acompa-nhado da delegada sindi-cal da Câmara Municipal, começou por referir que eram duas as razões que o trouxeram a esta reunião de Câmara.

Uma tem a ver com a mudança da posição remuneratória dos tra-balhadores municipais, salientando que a Lei (número 12 A/2008, de

27 de Fevereiro), come-çou a produzir efeitos em Março de 2008.

“Esta Lei confere às Autarquias uma opção gestionária, que é gerida pelo Presidente da Câma-ra, o que neste momento já passou para a compe-tência do Órgão Executi-vo” - adiantou.

Salários congelados desde 2005

Referiu depois o facto dos funcionários muni-cipais “terem os salários congelados desde 2005, facto que agora pode ser ultrapassado, se a Câ-mara assim o entender”. Realçou também o facto do Sindicato “ter obriga-ção de defender os direi-tos dos trabalhadores, até porque com esta opção gestionária começa a ha-ver grandes desigualda-des entre os vários Muni-cípios”.

Sublinhou que “não po-dia deixar de referir que não foi na véspera das

eleições que o Sindicado começou a reivindicar estes direitos dos traba-lhadores.

O Sindicato começou por endereçar uma circu-lar à Câmara Municipal já no dia 14 de Janeiro. Nessa Circular já se aler-tava para esta situação. Posteriormente, no dia 29 de Janeiro oficiou, no mesmo sentido e pediu o agendamento de uma reu-nião, para o que não teve qualquer resposta”.

Posteriormente “foi feita uma reunião entre o Sindicato e os traba-lhadores municipais. O Sindicato voltou a ende-reçar ofícios para a Câ-mara Municipal no sen-tido desta não esquecer o assunto, não tendo obtido qualquer resposta”.

Fax lança uspeições

Em 4 de Setembro, “já

depois do período de fé-rias, voltou aquele Sindi-cato a solicitar o agenda-mento de uma reunião, no sentido de encontrar uma solução para este grave problema.

O Senhor Presidente respondeu através de fax, deixando algumas suspei-ções, o que o Sindicato lamenta, e diz ter docu-mentos para comprovar toda a verdade”.

Também o Represen-tante do Sindicato referiu que “a Câmara Municipal apenas ignorou toda a si-tuação, e agora no final do mandato vem dizer que a culpa é do Sindi-cato”, como refere a acta municipal.

Situações injustas entre municípios

Terminou informando que, “neste momento não

Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local luta pela mudança da posição remuneratória dos trabalhadores municipais

se sabe quem vai fazer parte do novo Executi-vo, mas que apenas quer ver este caso resolvido, porque se trata de uma situação justa para os tra-balhadores.

Não quis deixar de refe-rir que com esta situação se estão a criar situações muito injustas, porque se está a correr o risco que os vencimentos sejam diferentes, em cada Mu-nicípio, o que carece de uma grande injustiça para os trabalhadores”.

Também a Delegada Sindical pediu a palavra para referir que “em Julho passado teve uma reunião com o Senhor Presidente da Câmara, onde foram tratados alguns assun-tos, e onde este também foi abordado, e o Senhor Presidente disse que se comprometia a pensar no assunto”.

Notícias de Castelo de VideNovembro/ Dezembro 2009 21

“APENAS EU”, é o título do primeiro Livro de Ana Rita que nos confessa no seu Prefácio que foi um sonho concretizado, uma sensação de felicidade e realização pessoal que não se descreve…

Ana Rita Miranda Moura Ramos, nasceu em Portalegre em 1979, mas viveu em Caste-lo de Vide até entrar na Univer-sidade Católica Portuguesa em Viseu, onde tirou a licenciatura em Estudos Portugueses e In-gleses. Dançou ballet e parti-cipou em diversos saraus de poesia.

Tem desenvolvido a sua ac-tividade profissional em várias escolas e sob o ponto de vista do enriquecimento curricular, pessoal e profissional, tem as-sistido a diferentes acções de formação e foi intérprete de inglês em Part-time.

Nos tempos livres, gosta de música, de literatura e de cine-ma. Gosta de praticar desporto e adora viajar.

Menina precoce e sensível para as artes, começou a es-crever desde muito jovem e a “Poesia” é o seu refúgio onde se espraiam os sentimentos de uma alma desperta para os grandes voos

Neste seu primeiro Livro, “revemos” as recordações de amizade, a saudade e os mo-mentos amorosos com senti-mentos profundos, sensuais e com laivos de mística poética, onde os anjos voam, protecto-res e cúmplices nas suas cami-nhadas. A Natureza, os Rios, os Lagos e o Mar têm grande importância nos seus versos que representam uma imagem perfeita da sua ligação com a paisagem e o seu mundo muito particular.

“APENAS EU”, é isto tudo e muito mais, que não cabe numa pequena crónica inábil para descrever a avalanche de sentimentos que nos provo-ca o cruzamento de imagens e sentimentos poéticos que a autora descreve com uma emo-ção transbordante de lirismo e ternura.

É sem dúvida um Livro para ler e reler, que aconselho a to-das as pessoas que gostam de poesia.

Uma grande, grande peça de teatro, amador e verdadeiro, encheu os corações dos caste-lovidenses e fez mesmo rolar lágrimas por algumas faces.

A cultura popular viveu na noite do passado dia 24 de Outubro um momento alto e verdadeiro na noite de sábado no Cine-teatro Mouzinho da Silveira, em Castelo de Vide.

E a custo zero, pois aqui não houve lugar a pagamento de cachet e até os cenários é o grupo que os transporta com o apoio da Câmara de Gavião.

O convite partiu do Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Castelo de Vide e foi pron-tamente aceite. Na assistência estiveram presentes - entre outros - Jaime Estorninho, Go-vernador Civil, e João Manuel Margarido da Silva, então ain-da Presidente da Assembleia Municipal de Castelo de Vide.

João Galinha, do A’Venturarte, disse ao NCV que «estamos muito satisfeitos pelo convite» e «é um gosto vir á terra de um dos nossos pon-

A’Venturarte do Gavião trouxe “Casa de Pais” a Castelo de Videtos, Manuel da Silva Marques, que viveu a sua juventude em Castelo de Vide».

Fernando Soares, prove-dor da Santa Casa e anfitrião, subiu ao palco no final para agradecer ao grupo e lembrou que «a santa Casa é uma casa que precisa muito de ajuda, para que não aconteçam casos como o que a peça retrata».

Com casa quase cheia e bilhetes a preço módico que reverteram para a Santa Casa, o Grupo Cénico de Gavião A’Venturarte trouxe a Castelo de Vide a grande peça “Casa de Pais”, escrita pelo drama-turgo gavionense Francisco Ventura entre 18 e 26 de Feve-reiro de 1940.

“Casa de Pais”, um drama rústico (segundo o próprio au-tor), é uma peça em três actos com um forte cunho moral, próprio da época, e foi repre-sentada pela primeira vez a 31 de Março de 1945 no Tea-tro Nacional D.Maria II onde granjeou simpatia do público e da crítica, como lembra João

Florindo, autor de um livro sobre a obra de Francisco Ven-tura.

Esta peça foi adaptada à rá-dio e transmitida pela Emissora Nacional, e em 1 de Agosto de 1960 foi transmitida pela RTP, que teve de repetir essa exibi-ção a 3 de Outubro do mesmo ano. Foi ainda retransmitida na festa de aniversário da televi-são, em 1963, e num concurso da revista Rádio e Televisão foi considera a melhor peça do ano.

Baseada no ditado popular “casa de pais, escola de filhos”, esta peça é um drama popular de âmbito familiar, desenvol-ve-se num meio rural pobre e explora a questão da terceira idade de forma emocionante e pedagógica, resultando num apelo à união e cooperação da família para enfrentar a com-plexidade dos problemas da camada mais idosa em oposi-ção ao valor do dinheiro e da posse da terra, vencendo os ideais do amor, do respeito, do compromisso e da família/dignidade filial, como escreve João Florindo na sinopse desta peça. M. Isaac

Ficha técnicaDomingos – João Gali-

nhaTeresa – Graciosa Ma-

teusPalmira – Cristina Apo-

linárioAntónio – Pedro AreiasJoaquim – Fernando

MateusAbílio – Jorge Santos

Remédios – Maria An-tónia

Joana – Rosa MariaEncenação – colecti-

va com o apoio de Carla Chambel, Cecília Dias e João Florindo

Cenários – Rogério Delgado

Luzes e som – Lúcia Belejo

Ana Rita publica o seu primeiro livro “Apenas eu”

O seu lançamento realizado no dia 03 de Outubro, foi um verdadeiro êxito, com a sala do 1º. Andar do Centro Municipal de Cultura, literalmente cheio de amigos e familiares que ouviram com toda a atenção a Autora fazer a apresentação da sua Obra. Na mesa ladean-do a poetisa, encontrava-se o Sr. António Nobre Pita, Vice-

presidente da Câmara Muni-cipal de Castelo de Vide, e o Sr. João Guimarães, que tra-çou o seu perfil, destacando o interesse pelas letras revelado desde muito jovem pelos seus escritos.

Antes de terminar a Sessão,

foram lidos dois Poemas esco-lhidos pela Autora. O primeiro foi lido pela Dra. Cecília de Je-sus Oliveira e tem o título:

Diz-me que vais ficar…

Se a porta se fechousobre o teu olhar,diz-me apenas uma coisa,diz-me que vais ficar.Se o tempo não parare tiveres que te mudar, se a vida não sorrir,diz-me que vais ficar.Se tu estiveres tristee quiseres chorar, limpa as tuas lágrimase diz-me que vais ficar.Se o teu coração adoecere se quiseres desistirlembra-te que ele pode amare diz-me que vais ficar.Se te fartares de mime não me quiseres beijar,descansa o meu coraçãoe diz-me que vais ficar.Se achares que o mundo não faz sentido,

não pares de lutare diz-me que vais ficar……ficar sempre comigo. . . . .O segundo foi lido por José

Martins Raposo

A Chuva bate nos vidros...

A chuva bate nos vidros,as árvores dançam com o

ventoe eu, atenta, vejo tudo.Vejo a distância,vejo uma folha que cai, vejo o horizonte,vejo a saudade insuportável.Hoje estou triste,agora apetece-me chorarmas tento controlar-mee dizer: basta de sofrimento!A Chuva bate nos vidrose a amargura da saudadebate no meu coração.O tempo passa depressa, depressa como uma ilusão,como a vida de alguémque morre na solidão.A chuva bate nos vidros

e eu continuo triste,continuo a ter saudadesde quando tudo era fácile não havia distância.A chuva bate nos vidrosenquanto penso naqueles

que deixo para tráse que também sofrem com a

minha ausência.A chuva bate nos vidrosmas não leva a minha sau-

dade…Finalmente, a autora visi-

velmente feliz e emocionada, atendeu os numerosos pedidos de autógrafos do seu Livro que foi editado pela “Atelier Edi-torial” com os apoios da Câ-mara Municipal de Castelo de Vide, Caixa Geral de Depósitos – Castelo de Vide, e Departa-mentos Culturais da Câmara Municipal da Figueira da Foz.

Notas: Dados recolhidos do próprio livro e de conversas in-formais com a Autora.

CV – 12.10.09

Martins Raposo

Notícias de Castelo de Vide Novembro/ Dezembro 200922

Um machadada forte nas as-pirações da autarquia que, no entanto, já garantiu soluções "a médio prazo".

"Depois de muitas negocia-ções falhadas com os 20 a 30 investidores no aldeamento turístico adjacente ao Golfe do Marvão, o The Edge Group, fundo imobiliário detido por Miguel Pais do Amaral e José Luís Pinto Basto, desistiu do projecto turístico para aquela região", adianta o Diário Eco-nómico, atestando que o inves-timento de 35 milhões de euros que incluía a finalização da construção de 100 apartamen-tos, a edificação de 35 moradia e ainda a criação de um hotel de 100 quartos, fica agora sus-penso.

A "novela" do Golfe de Mar-vão, que já dura há vários anos,

Pais do Amaral "suspende interesse" no Golfe do Marvão - Autarquia dá garantia de soluções

conhece agora mais um entra-ve. O interesse concreto de Pais do Amaral, que parecia ser uma lufada de ar fresco num projec-to bastante complicado e que parece não ter solução, tinha criado expectativas altas, mas a verdade é que, dois anos depois de ter revelado o interesse, o The Edge Group "suspendeu o interesse" no empreendimento. Contactado pelo nosso jornal, o autarca marvanense, Vítor Frutuoso, confirmou a decisão do empresário, salientando que não houve qualquer desistência definitiva. "O representante de Pais do Amaral não me disse que o grupo não se tinha de-sinteressado, mas sim que bai-xava os braços. No meu ponto de vista, houve apenas uma suspensão do interesse e não uma desistência, uma vez que,

temporariamente, o empresário não está interessado", referiu o presidente da edilidade, con-fessando que se trata de uma decisão "compreensiva".

"Há uma crise instalada no País" e, além disso, "aquilo que é transmitido pelos especialis-tas em imobiliária é que o ne-gócio de segunda habitação é um dos que confere maior risco neste momento", admitiu.

Apesar desta "suspensão de interesse", o autarca continua a ter expectativas em relação à resolução deste processo e adianta que, "a médio prazo", poderão surgir desenvolvimen-tos no caso do Golfe de Mar-vão. "Poderá haver uma res-posta, alguém interessado no Golfe de Marvão", frisou.

André Relvas

Foi na presença do presi-dente da Câmara Municipal de Marvão, Vítor Frutuoso, do presidente da Fundação Cidade de Ammaia, Carlos Melancia, e de muitas ou-tras individualidades que, na tarde de quinta-feira, Jorge Araújo, reitor da Universi-dade de Évora, e Luc Moens, vice-reitor da Universidade de Gent (Bélgica) assinaram o esperado protocolo de co-laboração entre as duas insti-tuições de ensino.

Na verdade, este acordo assinalado no Museu da Ci-dade Romana de Ammaia tem como objectivo fortale-cer os laços existentes entre as duas instituições que, nos últimos anos, têm desen-volvido esforços em torno da dinamização do projecto cientifico na Cidade Roma-na de Ammaia e no qual se insere o projecto da Uni-versidade de Évora, deno-minado “Radio-Past” que, recentemente, conseguiu um importante financiamento europeu através das “Marie-Curie Actions”.

A verdade é que, desde Abril, equipas de toda a Eu-ropa estão envolvidas nas novas actividades de inves-tigação no local da antiga ci-dade que, em pouco tempo, se começou a transformar num centro para a formação e treino de estudantes. Em simultâneo, a Universidade de Évora requisitou os ser-viços de dois especialistas estrangeiros, Cristina Corsi, da Universidade de Casino e Frank Vermeulen, da Uni-versidade de Gent para que, no futuro, o Centro de Am-maia se torne um local de excelência para testar essas novas tecnologias aplicadas à arqueologia. E foi mesmo Frank Vermeulen que, mo-mentos antes da assinatura do protocolo, promoveu, no auditório do Museu, uma apresentação subordinada

Fonte NovaCidade Romana de Ammaia: Gent e Évora abraçam projecto científico

aos projectos que já estão a ser desenvolvidos e outros que podem vir a surgir no futuro.

Logo após a assinatura do protocolo de parceira, Jorge Araújo, reitor da Universida-de de Évora, fez questão de agradecer o apoio de todos os envolvidos e destacar que esta procura internacional de conhecimentos e tecnologia é fundamental para consubs-tanciar o trabalho que tem sido desenvolvido na Cidade Romana de Ammaia.

“É extremamente difícil avaliar a complexidade des-te projecto sem apoios, fri-sou o reitor, lembrando que os trabalhos que estão a ser efectuados em Marvão são muito mais do que um pro-jecto científico. Na sua opi-nião, prende-se também com o desenvolvimento de uma região que, apesar de muito bela, “tem pouca gente, pou-co tecido empresarial”.

“O turismo pode ser uma resposta para esse desen-

volvimento, mas também é necessário encontrar formas de atracção. O património é uma dessas formas, mas a arqueologia pode ser a cha-ve desse sucesso”, declarou Jorge Araújo, agradecendo ainda o apoio da autarquia de Marvão que, na sua opi-nião, “tem um presidente que compreende a importân-cia deste projecto”.

Já o vice-reitor da Univer-sidade de Gent, Luc Moens, que se mostrou totalmente deliciado com a beleza da nossa região, começou por aplaudir aquilo que conside-ra “um projecto visionário”, pelo facto de “revelar o que está debaixo do solo sem ter de o escavar primeiro”.

Defendendo que se trata de uma parceria importan-te, em que “todos vão dar o seu melhor e partilhar co-nhecimento”, o vice-reitor observou que a Ammaia vai tornar-se não só numa “ponte” entre dois países e instituições, mas também de aprendizagem.

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Marcam-se Consultas de Oftalmologia

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Fonte NovaDia Mundial do Não Fumador: Castelovidenses praticam exercício e fazem despiste

A iniciativa, que contou com os apoios da Câmara Municipal, Juntas de Fre-guesia, Serraleite e Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, iniciou-se com uma aula de ginástica para idosos, na Casa do Povo, e tendo em vista a "promoção da saúde".

Já no Centro de Saúde de Castelo de Vide, os uten-tes tiveram a possibilidade de avaliara tensão arterial, peso, oximetria e espirome-tria.

Revelando que as acti-vidades programadas para o Dia Mundial do Não Fu-mador contaram com uma "boa adesão" por parte dos castelovidenses, Conceição Vieira, enfermeira chefe do Centro de Saúde, realçou que o que se pretendia era deixar um alerta: "pela sua saúde e pela saúde dos seus não fume e pratique exercí-cio com regularidade".

Conceição Vieira lembrou que este Dia do Não Fuma-dor "é como o dia do nosso aniversário", na medida em que "são dados os parabéns a quem não fuma, diz-se obrigado àqueles que deixa-ram de fumar e aos mais no-

vos deixamos a mensagem para não começarem".

Adiantando alguns dos dados apurados no Cen-tro de Saúde de Castelo de Vide, a enfermeira revelou que, em relação à espirome-tria e oximetria "tivemos al-guns valores baixos devido ao facto de termos muitos idosos".

No entanto, confessou também que fizeram o des-piste alguns fumadores que registaram outros valores. Como tal, foram sensibili-zados para consultarem o médico de família "com a perspectiva de que adqui-ram outros hábitos de vida mais saudáveis e integrá-los no grupo de não fumado-res", manifestou Conceição Vieira.

enfermeira realçou que a espirometria é "um método importante" para a avalia-ção das doenças pulmona-res e que é feito nos Centros de Saúde.

Após as avaliações, os utentes são encaminhados para "a devida orientação" pelos seus médicos.

"É um exame um pouco grosseiro, mas que já é mais técnico dentro da parte pre-

ventiva e dentro daquilo em que trabalhamos que é pro-mover hábitos de vida sau-dáveis", esclareceu.

Lembrando que Portugal "tem cerca de dois milhões de fumadores", Conceição Vieira adiantou que, dentro de cerca de 15 anos, "pensa-se que metade das doenças vão ser provocadas pelo consumo do tabaco".

Neste sentido, a enfer-meira deixa alguns conse-lhos: "que os fumadores deixem de fumar e aqueles que nunca pegaram num cigarro nunca adoptem este hábito".

1,2 milhões morrem com cancro do pulmão

O cancro do pulmão é a maior causa mundial de morte por cancro, roubando a vida a 1,2 milhões de pes-soas em todo o mundo, to-dos os anos – valor superior ao verificado quando se ana-lisa conjuntamente o cancro da mama e da próstata. Mais de 3200 mortes em Portugal são atribuídas àquela doen-ça todos os anos.

Apesar de haver ain-da pessoas em Portugal a

acreditarem que apenas os fumadores activos sofrem de cancro do pulmão, estu-dos demonstram que um em cada quatro casos ocorre em pessoas que nunca fumaram.Existe geralmente também o mito de que o cancro do pulmão é uma doença que afecta apenas os homens, quando a realidade mostra que em muitos países o can-cro do pulmão é uma das principais causas da morte por cancro nas mulheres.

As estatísticas demons-tram que cerca de 500 mu-lheres em Portugal morrem anualmente por cancro do

pulmão.Paralelamente aos mitos

acerca das causas e dados de incidência do cancro do pulmão, existe uma grande falta de conhecimento sobre a variedade de terapêuticas disponíveis.

A recente descoberta das diferentes formas da doença está a ajudar os especialistas a antecipar quais os pacien-tes que responderão melhor a cada tratamento, permitin-do que o cancro do pulmão seja tratado de uma forma mais direccionada e perso-nalizada.

Catarina Lopes

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Tel.: 245 901 173

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Fonte NovaJornadas Transfronteiriças: Historiadores e arqueólogos espanhóis de visita pela região

A iniciativa, que pretende estudar a realidade cultu-ral, histórica e turística dos três concelhos, arrancou no dia 13, no Centro Cultural Conventual Santa Clara de Valência, com uma inter-venção de Luís Morgado, presidente da Câmara Mu-nicipal da localidade espa-nhola. Seguiu-se uma pales-tra sobre o Bairro Gótico de Valência de Alcântara e uma visita à exposição fotográfi-ca "Cara a Cara".

No Sábado, as Jornadas desenrolaram-se em Caste-lo de Vide e Marvão. Logo pela manhã, os participan-tes foram recebidos na Câ-mara Municipal de Castelo de Vide, visitando depois o

em que Valência de Alcân-tara esteve representada através de um stand com produtos culturais, turísti-cos e gastronómicos.

Carolino Tapadejo, es-tudioso do passado da vila de Castelo de Vide, foi quem conduziu a visita des-te grupo de espanhóis, na sua maioria arqueólogos e historiadores. Segundo confessou, "são pessoas al-tamente interessadas nestas questões" e, nessa medida, estas visitas "são também uma forma de os motivar a trabalharmos em conjun-to, porque a investigação científica, sobretudo numa zona de fronteira, faz sen-tido quando é estudada em conjunto porque é uma his-tória que é comum desde há 700 anos". Realçando que esta visita por Castelo de Vide "é mais um elemento importante de cooperação entre os dois povos, da sua história, de conhecimen-to mútuo, e daquilo que se pensa fazer de futuro", Ca-

rolino Tapadejo assumiu que mais intercâmbios do género poderão vir a ocor-rer. "E eu estou à vontade, porque faço intercâmbios com estas pessoas há cerca de 30 anos e tenho atrás de mim perto de 470 operações de cooperação transfrontei-riça, esta é mais uma e fico sempre entusiasmado com isso, porque é a forma de os povos se entenderem", ma-nifestou. Destacando que a investigação científica, que já se pratica há cerca de 30 anos em Castelo de Vide, "é a melhor maneira de projec-tarmos o futuro", Carolino Tapadejo não escondeu que muitos dos visitantes que integraram esta comitiva se mostraram "surpresos" com aquilo que viram na vila. "Por vezes pensamos que o que está do outro lado da fronteira é que é melhor, mas não é verdade, pois nós também somos bons. Há é coisas em que somos é me-nos organizados, agora so-mos bons em muita coisa e

Centro Histórico, a Judiaria, o espaço museológico da Si-nagoga e ainda dois núcleos museológicos no Castelo e a Secção de Arqueologia que já funciona há 29 anos nesta

vila alentejana.À tarde, a comitiva ru-

mou até Marvão, onde teve a oportunidade de conhecer a zona medieval e visitar a Feira da Castanha, evento

eles connosco também têm aprender, como nós temos a aprender com eles", consi-derou Carolino Tapadejo.

Seguem-se as Jornadas Gastronómicas

Depois das Jornadas Transfronteiriças do último fim-de-semana, entre Caste-lo de Vide, Marvão e Valên-cia de Alcântara, o intercâm-bio cultural prossegue hoje na localidade espanhola. O palco para a primeira edição das Jornadas Gastronómicas e Agro-alimentares Parque Natural Tejo Internacional será a Huerta El Clavo. A abertura está agendada para as 11 horas, seguida de uma degustação de queijos, mel e enchidos. A carta de vinhos e a demonstração de corte de presunto irão anteceder o Buffet Gastronómico com restaurantes de ambos os lados da fronteira, que está previsto para as 15 horas. Duas horas depois haverá uma degustação de doces típicos, seguida da actua-ção dos grupos tradicionais (Juellega Extremeña de Va-lência de Alcântara e Ran-cho Folclórico de Castelo de Vide). Em representação do concelho de Castelo de Vide estarão os restaurantes D. Pedro V e Miradouro, a Casa de Chá Belmira e a Doces e Companhia, a arte-sã Lurdes Sousa e ainda o Atelier de Bordados da Câ-mara Municipal.

Catarina Lopes

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Fonte NovaCaducidade da concessão da Barragem da Póvoa: Empresa instrumental poderá estar a caminho

A decisão foi alvo do Despacho n.º 22788/2009 assinado pelo ex-ministro Francisco Carlos da Gra-ça Nunes Correia, datado de 7 de Outubro de 2009 e já publicada em Diário da República a 15 de Ou-tubro.

A concessão, que ha-via sido outorgada "por um prazo de 75 anos a contar da data do iníci o da exploração", é des-crita como um "troço de cinco quilómetros de comprimento, situado entre a ponte da estrada distrital n.º 166, Alpalhão a Castelo de Vide, e um ponto 300m a montante do pontão existente so-bre a ribeira da Buceira, estrada distrital n.º 131, Nisa a Montalvão, nas freguesias de Nisa, Al-palhão, Póvoa, Mea-das e Castelo de Vide, respectivamente nos con-celhos de Nisa e Castelo de Vide, distrito de Porta-legre".

O nosso jornal foi falar com Octávio Almeida, administrador da empre-sa Águas do Norte Alen-

tejano (AdNA) sobre a declaração, por parte do Governo, da caducidade da Barragem de Póvoa e Meadas.

Lembrando que a EDP "já perdeu a concessão há muito tempo", o respon-sável declarou que esta declaração "é apenas a formalização, o tirar dú-vidas de uma situação que, na prática, já estava em nossa opinião mais do que resolvida".

Octávio Almeida reve-lou ainda que o problema de abastecimento de água já "deixou de preocupar" a AdNA "há mais de um ano", altura em que a EDP e o INAG (dono da Barragem da Póvoa) fi-xaram uma quota abaixo da qual a água fica reser-vada para abastecimento público. Segundo disse, "isto tem estado a ser res-peitado".

De realçar que a AdNA apresentou ao INAG uma proposta que permitia que "sem cair uma gota de água teríamos água para três anos na Barra-gem a Póvoa" (apontan-

do para o máximo dos consumos).

Contudo o proprietário da Barragem considerou que esse volume não era necessário e indicou um volume que dá para dois anos de consumos em ve-locidade cruzeiro.

Assim, no mês de Abril, a EDP enviou uma carta à AdNA a confirmar a quo-ta e, desde essa data "tem estado religiosamente a cumprir", assegurou o administrador.

Confessando que "não queremos ficar com a Barragem", até porque "era uma dor de cabeça", Octávio Almeida expli-cou que a gestão destes equipamentos deve ser da responsabilidade do INAG ou de uma entida-de de fins múltiplos.

Já na posse da licença de captação de água nas Barragens da Apartadu-ra e de Póvoa e Meadas, conquistada em Junho após uma assinatura, no Ministério do Ambiente, dos respectivos contra-tos de captação relativos à utilização dos recursos

hídricos para captação de águas superficiais desti-nadas ao abastecimento público, a AdNA preten-de agora que o paredão da Barragem da Póvoa seja recuperado e que seja mantido.

"A água que há dispo-nível na Barragem nor-malmente excede as ne-cessidades da AdNA".

Assim, "por uma razão económica do País, não faz sentido dizermos que só queremos que a Barra-gem seja nossa se ainda por cima a EDP tem lá equipamento instalado de produção de energia eléc-trica", declarou Octávio Almeida, salientando que "dá-nos jeito que acima da quota que precisamos, a EDP ou outra entidade qualquer produza energia e pague a manutenção da Barragem".

Contudo, o responsá-vel defende que, antes de mais, a EDP terá de arran-jar o paredão, na medida em que utilizou a Barra-gem durante mais de 70 anos, e não descarta a hi-pótese de a AdNA pagar

"uma pequena contribui-ção", dado que "estamos a utilizar a Barragem há cerca de dois anos", jus-tificou.

"Daqui para a frente dá-nos jeito que a EDP con-tribua, como nós temos de contribuir, para a ma-nutenção da Barragem", salientou o administrador da AdNA.

No passado mês de Agosto, a AdNA e a EDP escreveram uma carta dirigida ao INAG, a so-licitar que a Barragem de Póvoa e Meadas seja considerada um empre-endimento de fins múlti-plos.

"A nossa proposta era criar-mos uma empresa instrumental, à qual paga-ríamos uma contribuição pela água que captamos na Barragem e a EDP pa-garia uma contribuição pela água que utiliza para produção de energia eléc-trica", explicou Octávio Almeida, realçando que essa contribuição seria investida em obras regu-lares de manutenção da Barragem.

Aguardando ainda uma resposta, o administra-dor adiantou que caso o INAG dê um parecer fa-vorável será construída "uma empresa ou uma associação instrumental, mas sem custos, e com carácter jurídico autóno-mo".

A partir do momento em que se constitua a en-tidade "vamos ver quanto é que a AdNA e a EDP tiram de água e fazemos as contas, e quem gastar mais água será quem terá de contribuir mais para as despesas de manutenção da Barragem", avançou Octávio Almeida.

Por fim, o responsá-vel manifestou que com a realização de obras no Paredão da Barragem da Póvoa "se poderia au-mentar a capacidade de reserva".

Assim, acrescentou que "teríamos maior seguran-ça no abastecimento" e, por outro lado "podia-se turbinar mais e os custos da EDP iriam ser superio-res".

Catarina Lopes

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Ainda os Jogos Florais das Terras de Vide

Ainda também o que me fal-tou por dizer no final deste belo evento. Sobretudo, sendo eu um causador deste evento ter sido realizado na minha terra. E porquê digo eu isto? Para quem não o soube, felizmente tenho um amigo em Lisboa, que por várias vezes me dizia ter feito vários Jogos Florais em di-versas terras e que felizmente sempre com grande sucesso e, numa delas em Cantanhede, durante anos seguidos.

Nesta altura tomei a liberda-de e tive a coragem de dizer a este meu amigo - o Sr. Major Carlos de Oliveira - se ele que-ria e podia fazer este evento de grande cultura na minha terra em pouco tempo este Sr. veio ter comigo e disse que estava pronto para aceder ao meu pe-dido, até porque o ligam a Cas-telo de Vide laços familiares, pois a sua esposa D. Verdiana é natural da nossa terra. E assim começou a florescer a minha bonita ideia para a minha terra e este Doutor, Major, abraçou com todo o vigor que todos lhe reconhecemos tão grande tra-balho.

Desde o começo talvez por volta de Setembro de 2008 até ao seu termo, com a entrega dos prémios no dia 3 de Ou-tubro de 2009 (estão passados 12 meses), sem dúvida que foi um percurso muito difícil, com muitos altos e baixos, com mui-tos espinhos e muitas arrelias. O nosso amigo major muitas vezes ameaçava desistência, pois muitas vezes vinha a Cas-telo de Vide, por marcações e muitas vezes voltava a Lisboa, porque as marcações não eram cumpridas. Mas como homem de “antes torcer que partir” lá conseguiu levar o seu barco a

porto seguro

O que me ficou por dizer

Mas para terminar, vou dizer o que me ficou por dizer. Quan-do subi ao palco era minha in-tenção dizer algumas coisas, mas o espectáculo já estava longo e o coro já começava a ter necessidade de acabar a sua deliciosa actuação. Por isso ra-pidamente apresentei o nosso amigo Miguel cantor e poeta popular como meu presente a toda assistência de concorren-tes ali presente.

Mas agora então digo o que me faltou nesse final de festa. A primeira que eu quero expressar é a minha gratidão, apresentar as minhas desculpas pela ma-çada que por minha causa mui-tas vezes fez o favor de aturar o nosso amigo major, à Senhora Dra. Ângela, pois foi sem dúvi-da de uma extraordinária ama-bilidade, desde a primeira hora me levou pela sua mão, a mim e ao Sr. Major até ao gabinete do Vice Presidente Sr. António Pita. Este como era de esperar aceitou de bom agrado tudo o

como fazer de júri, não era ne-cessário tanta conversa contra os jogos florais. A boa educa-ção nunca fez mal a ninguém e a ausência do Sr. Presidente da Câmara também foi sentida com desgosto, até porque foi notória a sua ausência, quan-do foi chamado ao palco para fazer a entrega de um dos pré-mios e todos o procuravam no meio da assistência.

Mmas outros agradecimen-tos eu queria anunciar; não foi possível ser feito como eu pre-tendia por isso aqui estou para os fazer por escrito. Um deles ao Sr., Joaquim Batista, grande artista no arranjo dos nossos jardins. Logo que lhe foi feito o pedido para um ou dois vasos para o palco, ainda o pedido não tinha acabado e os ditos já lá estavam a enfeitar o palco. Ao Sr. Fernando Bastos com a sua equipa que, com toda a paciência e boa disposição, nos aturaram. Agradecer ainda aos Bombeiros, aos presidentes das Juntas de Freguesia (lamentan-do não termos tido no palco a bandeira da junta de Fregue-sia de Póvoa e Meadas apesar de vários pedidos para que ali estivesse juntamente com as das restantes Juntas), e a duas

senhoras que estando de limpe-za, largaram o que tinham em mãos para acudir ao Sr. Ma-jor no arranjo de um pano que cobria a mesa da presidência. Ainda agradecer também a Dª Antónia a ajuda da distribuição rápida dos livros.

E por fim agradecer ao Sr. Major a ideia brilhante que teve em fazer estes Jogos Flo-rais das Terras de Vide para a nossa terra, que assim ficou mais conhecida dos que vieram até cá. Se a alguém me esque-ci de agradecer peço imensa desculpa. Também se aparecer alguém com críticas faço um desafio: para melhor em qua-lidade e quantidade venham já que pela nossa terra tudo é bem-vindo.

Mais algumas notasNeste mês, ainda dá para es-

crever mais algumas notas que julgo serem relevantes para contar aos meus conterrâneos. Coisas que não terão grande importância, mas que terão al-guma graça para lhes contar.

Como em todo o Portugal assistimos neste começo de mês grande vivacidade a mais

um período eleitoral sobre Au-tárquicas. E como não podia deixar de ser a nossa terra tam-bém entra nessa dança.

Em Lisboa as tomadas de posse efectuaram-se pela ma-nhã e as da nossa terra esco-lheram o final do dia 26 de Outubro. Hoje já se estranha aquele reboliço a dar vida a toda a nossa terra. De facto hoje nota-se muito menos vida do que se passou naquela altura e naquele dia 26 de Outubro.

Fui assistir à tomada de pos-se da nova edilidade camarária da nossa terra e conhecer quem nos vai defender ou piorar a nossa vida. Em principio todos os habitantes esperam que nes-te período de quatro anos estes senhores venham com vontade de nos dar uma melhor vida para todos os munícipes tenho a certeza que vamos continuar a ver o embelezamento da nossa terra, o espalhar de vasos com flores nos jardins. Que vamos continuar a ver alcatroar cami-nhos para servir melhor os mo-radores, que vamos continuar a ver a colocação de placas de pedra nas ruas, para que não se tropece aqui e ali nas péssi-mas calçadas, como as da Rua Mousinho de Albuquerque.

E que eu tenha a felicidade de ver a continuação dos vários passeios pedonais, como os que várias vezes tenho levan-tado neste jornal, por exemplo junto das palmeiras do Hotel Sol e Serra ou aquele da Som-brinha até ao que já está feito e que se acabe com o estaciona-mento onde dantes existiam as bombas de gasolina. São sítios perigosos para se estacionar. E já agora que vamos ter a va-riante com algumas rotundas se for possível façam mais umas, pequenas que sejam, mas que iriam beneficiar muito: uma junto ao Centro de Saúde para facilitar o trânsito que vai para os lados do mercado e outra

que o major ia desbobinando; outra coisa sinceramente não era de esperar: como homem de grande cultura, tinha mesmo que abraçar tal ideia que lhe era apresentada. Outro gran-de valor que sempre ajudou em tudo quanto se pedia foi a muito simpática Dr.ª Susana Machado. Muito obrigado por tudo que nós - sobretudo ao Sr. Major - uma senhora de enor-me valor cultural, que desde o principio nunca mostrou uma impaciência em atender o que se pedia. Outro nome que tenho de agradecer pela sua gentileza e boa graça a todas as nossas solicitações: o Sr. António Manso, com tanta jóia dentro daquela Casa de Cultura, bem podíamos chamar também de uma “ joalharia“.

Agora já dentro do palco

A ausência total do júri, ape-sar das suas desculpas e expli-cações, mesmo a de um Sr. que ao ser convidado para júri ter sido um pouco desagradável para o Sr. Major. Bastava dizer que não queria ou não sabia

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no cruzamento dos jardins, se volto a falar neste assunto é para quando este executivo sair - antes ou depois de quatro anos - deixar obra para que to-dos os recordemos.

Curiosidades de há mais de 75 anos…

Tenho na minha frente um jornal “Castelovidense” do ano 1933 em que o seu director era o Sr. Eng. Alexandre Du-rão Cordeiro, avô do director do jornal Noticias de Castelo de Vide o Sr. Dr. Alexandre Cordeiro, que felizmente para o Grupo Amigos de Castelo de Vide continua a dinastia da família Cordeiro como director deste jornal.Desde já as minhas felicitações e o desejo das me-lhores felicidades para o cargo que foi eleito nesta última elei-ção para a Assembleia Munici-pal. Para não me alongar muito com as minhas notas para este mês, vou então tirar deste jor-nal alguns apontamentos que eu encontro algumas piadas, sobretudo naquelas noticias que eram dadas nessa altura e que eu noutros NCV exprimi vontade que fossem também dadas no actual jornal que a nossa terra tem. E a primeira noticia que comecei por ler e encontrei piada era referente aos nascimentos. Era assim: “No passado dia 6 de Outubro deu à luz uma robusta criança do sexo masculino a senhora D. Severina Correia Godinho Manso esposa do nosso querido amigo José Vicente Manso, a que deram o nome de Augusto. A seus pais os nossos parabéns e ao recém-nascido os desejos das maiores felicidades”.

Na mesma coluna outra di-zia: “Deu à luz outra robusta criança também masculina a esposa do nosso amigo Dr.

Assisti com muito prazer ao descerramento da placa toponímica da travessa junta à tua casa em homenagem ao teu marido.

Mas a minha maior ale-gria é ver que esta homena-gem foi sentida por ti e por quantos acompanharam a cerimónia. Esta minha opi-nião é por saber que a obra feita na travessa foi feita pelo casal e assim nada melhor do que ser feita a homenagem a uma pessoa que felizmen-te ainda se encontra entre os vivos. Todos temos pena que o nosso amigo João não tivesse ocasião de assistir ao agradecimento da Edilidade pelo trabalho que efectuou mais a sua esposa e assim ter levado para o outro mundo mais uma alegria com tal re-conhecimento. Todos sabe-

mos que nunca é tarde para se agradecer, mas também todos sabemos que será mais justo o agradecimento, ou as tais homenagens quando as pesso-as estão vivas e possam elas a ter tal prazer e esta já podia ter

sido feita há muito tempo atrás e assim não daria azo a fala-tórios. Não critico mas tenho pena que na placa só por quatro letras não tivesse sido posto o nome de João. Em tudo na vida e na nossa terra aparece sem-

pre uma criticazinha venenosa mas …a obra feita pelo casal tem mais valor do que as crí-ticas: parece que alguns vizi-nhos noutras ocasiões fizeram obras iguais e também dos seus bolsos e sentem-se um pouco

descriminados com estas situ-ações. Têm todo o direito para se sentirem magoados no seu orgulho, como benfeitores do que fizeram pelas suas ruas e pela terra.

Naturalmente estão na lista da Câmara, para quando mor-rerem a Edilidade lhes faça a tal homenagem a que têm di-reito. Mas como amigo de to-dos os que se sentem um pou-co feridos só lhes desejo, se a Edilidade os não homenagear em vida como seria meu de-sejo, então que tal homena-gem seja quanto mais tarde melhor…Cá pela nossa terra é muito habitual só se home-nagear as pessoas depois de morrerem, para que estas não tenham possibilidade de dize-rem se concordam ou não, ou se autorizam ou não. A. Manso

José Manuel da Costa, ilustre reitor do Liceu Gil Vicente”. E a coluna continuava com mais alguns nascimentos e o desejo das maiores felicidades tanto para os papás como para os recém-nascidos, como os que então deram à luz as esposas

dos amigos senhores Manuel Borges Henriques e Olímpio Gonçalves Novo . Como dis-se não me quero alongar mais, mas prometo para o próximo jornal voltar a transcrever mais notícias destas (ou parecidas) que julgo terem a sua graça …

já lá vão mais de 75 anos

Errei, peço perdãoNa última sessão pública da

Assembleia Municipal a que tive ocasião e prazer de assistir

transcrevi para as minhas notas no NCV (Setembro / Outubro na página 21), uma gralha e por isso vou tentar emendar no próximo jornal. A gralha não será muito grave, pois as pes-soas em referência são familia-res e como senhoras simpáticas

que são tenho a certeza que me perdoarão. Mas para que a no-tícia seja emendada aqui vai o esclarecimento: a seguir ao in-tervalo começaram os elogios de despedida do Presidente da Mesa da Assembleia e também entre deputados das banca-das, sem dúvida comoventes. Mas como é próprio de gente civilizada, aqui entra a minha gafa, no meio de tanta gente elogiada por uns e por outros meto também o nome da sim-pática Dª Manuela Borges. O que não é verdade: o nome que devia mencionar dos elogiados era o de sua sobrinha Dª Ma-ria da Conceição Borges. Pelo motivo peço desculpa, um en-gano simples entre duas senho-ras da mesma família. Mas Dª Manuela Borges, pessoa que eu estimo e respeito, da minha parte vão também os elogios para a sua pessoa, acompanha-da das minhas desculpas.

A. Manso

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O meteorologista Costa Teso voltou a alegrar-nos com uma elogiosa referên-cia a um grande castelovi-dense.

Foi no noticiário da ma-nhã de sete de Outubro pas-sado.

Pois desta vez, ao ana-lisar o tempo que fazia no Sul português, José Manuel da Costa Teso referiu-se ao Alentejo, como terras de Francisco Morato Roma. Este nosso conterrâneo, quer faça chuva ou faça sol, não perde oportunidades para se referir a grandes fi-guras nacionais e, em espe-cial, a pessoas relacionadas com Castelo de Vide.

Mais uma vez ouvimos e registamos o facto.

Terras de Francisco Morato Roma

Ainda há muita gente não quer deixar morrer as tradições da nos-sa terra. É o caso do nosso amigo António Videira Louro, muito co-nhecido em toda a Póvoa e Meadas, de Marta Rui-vo e de António Ansel-mo.

O primeiro presta ser-viço na nossa Igreja Ma-triz, é “pau para toda a obra”, e é também o Pre-sidente da Assembleia Geral do nosso Grupo de Folclore e Cultura, com muito afinco e dedica-ção.

Nessa instituição tem também uma grande co-laboradora, a engenheira Marta Ruivo, presidente da Direcção, que se tem dedicado ao rancho há muito tempo.

Uma grande amiga, que desde garota faz parte do Rancho.

Com o seu conheci-mento adquirido, hoje é ela a muito competente ensaiadora.

Mas não amos esque-cer o António Anselmo, já com uma certa idade, mas que continua ajudar nestas lides...

É bom dar valor a esta gente... assim não vamos esquecer estas coisas tão bonitas!

João Patrício

É bom dar valor a esta gente...

Médico da Câmara Real

Numa rápida pesquisa na net, recordamos que Fran-cisco Morato Roma (1588 - 1668) foi um Médico por-tuguês nascido Castelo de Vide, autor do Luz da Medi-cina prática, racional e me-tódica, guia de enfermeiros, Lisboa (1664).

Estudou filosofia em Évo-ra e medicina em Coimbra e tornou-se médico do Du-que de Bragança, começan-do por atender o Duque D. Theodosio (1619). Foi para Lisboa (1640) e tornou-se médico da Câmara Real de D. João IV e de D. Afonso VI.

Morreu em Lisboa, dei-

xando uma obra muito útil e necessária não só para os professores da Arte de Me-dicina e cirurgia, mas tam-bém para uso doméstico, em emergências e na ausên-cia de médicos.

Essa obra foi muito usada no Brasil entre os profissio-nais da saúde, leigos e nas boticas dos jesuítas.

Em sua última edição (1753), em Coimbra, apre-sentava como subtítulo Diretório de principian-tes, e sumário de remédios para acudir e remediar os achaques do corpo huma-no, começando do mais alto da cabeça e descendo até o mais baixo das plantas dos pés.

JRR

Notícias de Castelo de VideNovembro/ Dezembro 2009

FELIZ NATALE BOM ANO NOVO

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Alguns meios da sociedade povoen-se têm-se mostrado preocupados com a ausência do sino da Capela da Mi-sericórdia desde há bastante tempo ausente do seu lugar de sem-

Póvoa e Meadas: Sino ausente está em reparação

Talvez não saibam muitos dos leitores do NCV que, em 1921, já se festejava o S. Martinho em Póvoa e Mea-das. E faziam-se programas

Póvoa e Meadas: Foi assim a festa de São Martinho em 1921

O Prémio Dr. Amável Soares da Silva foie ste ano entregue aos alunos do Agrupamento de Escolas de CAstelo de Vide Diogo Gaio Chaves e a Simone Morgana Gorny.

A sessão solene teve lu-

Prémio Dr. Amável Soares da Silva entregue a Diogo Gaio Chaves e a Simone Morgana Gorny

gar ao final da manhã do passado dia 5 de Outubro no Centro de Recursoso Educativos coma presen-ça de diversos professores, alunos, familiares e outros elementos da sociedade vi-ticastrense.

como o que se mostra na imagem, impresso na Tipo-grafia Casaca em Portale-gre.

João Patrício

pre.Pois o NCV soube

que o mesmo se encon-tra ainda em reparação devido a ter-se danifi-cado uma das suas pe-ças.

J.Patrício

Notícias de Castelo de Vide Novembro/ Dezembro 2009

Inatel 245900200

Juntas de Freguesia 245900060 Pároco de Castelo de Vide 245901404Parque Natural de São Mamede 245905299Pastelaria "A Noz" 245901601 Pastelaria-Geladaria "Sol Nascente" 245901789Pastelaria "O Ninho da Eira" 245905385Pastelaria "Sintra do Alentejo" 245901182

Repartição de Finanças 245901611Residencial "Casa do Parque" 245901250Residencial "Isabelinha" 245901896Residencial "El-Rei Dom Miguel" 245919191Residencial "Melanie" 245901632Restaurante São João 245919183Restaurante D.Pedro V 245901236Restaurante Parque 245901228Restaurante/Bar "Marino’s" 245901408Restaurante Bar "O Alentejano" 245901355

Soc. Recreativa "1º de Dezembro" 245901353

Telecom de Portugal,SA(Posto do telefone público) 245901633Tesouraria da Fazenda Pública 245901319Tribunal Judicial 245900020 245901767Turismo 245901361

Café Oásis 245968115Centro de Saúde de Castelo de Vide 245968154CTT - Correios de Portugal, SA 245968111 245968131

Escola Básica Integrada "Garcia d'Orta" de Póvoa e Meadas 245968203

Grupo de Folclore e Cultura 245968202

Junta de Freguesia 245968500

Lar de 3ª Idade de Nª Sª da Graça 245302330

Quinta da Belavista - Agroturismo 245968125

Telecom de Portugal (Posto público)245968121

Agência Funerária Castelovidense 245901439 245919155Albergue João José Le Cocq 245900040Ass. Bombeiros Voluntários Castelo Vide

245901444 245901682Ass. Desportiva de Castelo de Vide 245901370Associação de Pais 245905782Automóveis de aluguer 245901271

Banco BPI 245901403Bar da Associação Desportiva (Johny)

245905125Banda União Artística 245919176Bar O Martinho 245919180Bar da Vila 245901433

Café Central 245901183Café Gelataria Mano a Mano 245905628Café Peninsular 245901476Caixa de Crédito Agrícola Mútuo 245901104 245901724Caixa Geral de Depósitos 245901213Câmara Municipal de Castelo de Vide

245901350 245901130 245905797Casa do Benfica 245919015Casa Diocesana Pastoral da Memsoares

245901159Casa do Povo de Castelo de Vide 245901352Centro de Saúde de Castelo de Vide 245900160Cerfer 245901342Churrasqueira "O Miguel" 245901882Churrasqueira "Os Amigos" 245901781Conservatória Registo Civil e Predial

245901455Cooperativa de Habitação Económica"Sintra do Alentejo", SCARL 245901279C.T.T. - Correios de Portugal,SA 245900100

Escola C+S Garcia d'Horta 245901351

Farmácia Freixedas 245901152Farmácia Roque 245901345Fundação Nª Sª da Esperança 245901166

Guarda Nacional Republicana 245901314

Hotel Sol e Serra 245900000

Póvoa e Meadas

Castelo de VideTelefones úteis

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Tal como havia acon-tecido em 2007, a Farmácia Roque, de Castelo de Vide, voltou a ser distinguida pela Valormed com o título de “Amiga do Am- biente”, por ter sido uma das farmácias de todo o distrito de Portalegre a recolher mais resí-

Castelo de Vide é uma localidade conhecida pelos muitos “anexins” (alcunhas) que por cá existem. De acor-do com informação divulga-da pela Autarquia, este ano vai ter um convívio para todos aqueles que, por esta ou aquela razão, receberam outros nomes que não aque-les que constam do Bilhete de Identidade. No dia 12 de Dezembro, Sábado, o palco da iniciativa será a Quinta “O Martinho”, a partir das 16 horas. Por 19,99 “ane-xins”, os convivas terão di-reito a porco no espeto, sopa juliana, bacalhau à casa, so-bremesas, café e as habituais bebidas a acompanhar.

Quem quiser participar nesta festa poderá registar a sua inscrição nas folhas que estão anexadas aos respecti-vos cartazes e que estão es-palhados pelos cafés de todo

“Festa do Anexim” foi marcada para 12 de Dezembro

o concelho.Para os que nunca foram

agraciados com nenhu-ma alcunha, a organização também tem solução… “Não tens anexim? A gente arranja-te um”, garantem os castelo-videnses conhecidos por Zzz, Ticlas, Potência e Banana, mentores da inicia-tiva.

Farmácia Roque foi “amiga do ambiente” pela segunda vez

duos de medicamentos e medicamentos fora de uso durante o ano de 2008.

E também tal e qual como em 2007, a outra farmácia “campeã” do distrito de Portalegre foi a Farmácia Calado, de Elvas.

A Valormed defende

que ‘os medicamentos fora de uso também têm remédio’ e, como tal, promove a recolha destes resíduos para que os mes-mos sejam tratados como outros resíduos sólidos urbanos.

A meta, claro, é a dimi-nuição do impacte am-biental.

A iniciativa decorre a nível nacional e, anualmente, recebem o título as duas farmácias de cada dis-trito que consigam uma maior adesão ao Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens e Medicamentos fora de uso (SIGREM).

Notícias de Castelo de VideNovembro/ Dezembro 2009

Parabéns a você! Palavras cruzadas

HORIZONTAIS1. Encontrar. 2. Desejada. 3. Mala grande. 4. Bario (s.q.); Chefe etíope. 5. Criada; Magoa. 6. Relampago; Entrançado (inv.). 7. Existia; Genro de Maomé. 8. Satélite de Jupiter; Condimento; Aquelas. 9. Serra portuguesa. 10. Dado. 11. Glândulas produtoras de saliva.

VERTICAIS1. Gulosos. 2. Está no copo; Nome masculino; Nota musical. 3. Dez dezenas; Camareira; Doce. 4. Pren-der; Vestuário de mulher indiana. 5. Roxo; Estação do ano (inv.). 6. Rochedos (bras.); Verniz. 7. Jardim Zoológico; Espaço de tempo; Curso de água (inv.). 8. Aquelas; Estômago das aves; Ofereça. 9. Deficiên-cias de crescimento.

DEZEMBRO 1

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Dia 1 – Teresa Fausti-no Bicho, João Francisco Lindo Panasco.

Dia 2 - José Luís Ma-niés Azeitona, Jacinto António Serrano, Paula Cristina Figueiredo Bet-tencourt Mendonça Fra-goso.

Dia 3 - Margarida Ma-ria Roque Godinho Fra-goso, Manuel Joaquim Transmontano Neves.

Dia 5 - Artur Manuel Dias Martins Lopes Baião.

Dia 6 - Joaquim da Conceição Salvador, Ma-mede de Alegria Sena Lindo, Manuel Florindo Saldanha.

Dia 7 - João Reia da Conceição Mena.

Dia 8 - Maria da Con-ceição Cunha Soares, João Mendes Caldeira.

Dia 10 - Maria Manue-la Fidalgo Marques, João Barreta Cebolas Batista.

Dia 11 - Alexandre Os-car Durão de Carvalho Cordeiro.

Dia 13 - João Abel de Pina Cunha, Maria Dul-ce Samarra de Assunção Carreiras, João de Ale-gria Alvarrão, Franceli-na Graça Matela Silva, Maria Casimira Gargaté, José Maria Marmelo.

Dia 14 - José Antó-nio Raposo, Casimira das Dores Garção, Ma-ria Alexandra Carrilho Mourato.

Dia 17 - José Mateus Branquinho Reis, Ma-nuel Maria Arrenega, José Manuel Esteves To-bar, Tiago José da Silva

Barbosa Salvador.Dia 18 – Demétrio San-

tos S. Fidalgo.Dia 19 - Maria Inês Du-

rão de Carvalho Cordeiro, Maria Sofia Domingos Ferreira Canário.

Dia 20 - Francisco da Encarnação Saldanha, José Caldeira Martins.

Dia 21 - José António Samarra Arrenega.

Dia 22 - Teresa Maria Carrilho Mourato.

Dia 23 - Virtuoso Ma-nuel Presumido Barata.

Dia 25 - Maria Geno-veva Raposo Pinela, Jo-aquim António Miranda, João Manuel Matela.

Dia 27 - Esmeralda Maria Alves Belo Videi-ra, Manuel de Alegria Massena, Carlos Mateus Barata Laranjo, João Ma-nuel Barbosa Melancia, João António da Cunha Soares, João Pedro Rapo-so, Jaime Batista Martins Silva.

Dia 28 - José Duarte Carrilho.

Dia 29 - Joaquim do Rosário Penhasco Costa, Carlos Teodoro Fernan-des Calisto, Edgar Jorge Alfredo Godinho Manso.

Dia 30 - João Maria Folgado, Ilda Maria Mar-tins do Rosário.

Dia 31 - António Pieda-de Garção Figueiredo.

JANEIRODia 1 – Fernando Lu-

dovico de Oliveira, Fran-cisco Semeão Arrenega, António Felício Ferreira.

Dia 2 - Manuel Mar-ques Ribeiro Nogueiro.

Dia 3 – António M. Fi-

dalgo Alegria, José Batis-ta.

Dia 4 - António José Arrenega Galhardo.

Dia 5 - José Maria Rai-nho, Francisco Manuel Rosado Margarido, Rita Magusto.

Dia 6 - João dos Reis Busca, Nicolau Alegria Junceiro, Júlio Pinto Al-meida Bucho, Deolinda Alexandre Folgado Du-arte.

Dia 8 - António Pedro Gonçalves Teixeira, João Manuel Manso Sequeira.

Dia 9 - Diamantino Jacob Caldeira Cerejo, Francisco do Carmo Cha-ves, António Alegria Reis Bucho, Maria da Luz Chaves, Deolinda Céu Trindade Raposo.

Dia 10 - António Ma-teus Gaio Atanásio.

Dia 11 - Faustino Fili-pe, António Manuel Es-teves Marques, Fernando Domingos Fernandes, Maria Estrela Ventura.

Dia 13 - António da Graça Ferreira, Olím-pio Maria Canelas Mou-ta.

Dia 14 - Maria Antónia Raposo Sequeira Masse-na, António Joaquim Vie-gas Carvalho.

Dia 17 - António Ma-nuel Pacheco Busca, Floriano Graça Calado Mendes.

Dia 18 - Hermínio de Alegria Favas.

Dia 19 - João dos Pra-zeres Correia.

Dia 20 - César da Con-ceição Barroqueiro, Ma-ria da Graça Beato de Bastos Teixeira, João Santos Carlos, Francisco Matos Vieira.

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Dia 21 - Abílio Armé-nio Marques Pereira, Fer-nando Emílio Silva Soa-res, Frederico do Rosário Massena, José Francisco Carapeto Carrilho.

Dia 22 - João Casimiro Alexandre Folgado.

Dia 25 - Homero Rodri-gues Lousada, Fernando do Nascimento Penhasco Barrigas.

Dia 26 - João Luís Ar-robas S. Brandão, Joa-quim Vitorino Oliveira Gonçalves, Cristina Ale-xandra Carreiras Rosado da Silva, Manuela Louri-nho Janeco Almeida Bor-ges.

Dia 27 - Carlos Alberto Moura de Oliveira.

Dia 28 - Teresa Maria Folgado Roque.

Dia 29 - Marta Maria Ramirez Homem.

Dia 30 - Nuno Teotónio Pereira, Francisco Maria Miranda, António Frede-rico, Aurora Borba Mate-la Lourinho.

Dia 31 - Fernando da Conceição Chaves, Hele-na Isabel Raposo Pinela, António José Miranda.

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SOB O Nº 018DE20897RCT

Nº 1611 de Dezembro

de 2009

PORTUGAL

VIDA LOCALFundação de Nossa Senhora da Esperança aliena património

Teve lugar na sexta-feira dia 27 de Novembro mais uma reunião da Assembleia Geral da Liga de Amigos da Fun-dação de Nossa Senhora da Esperança, que se realiza nas instalações do Lar João Gonçalves Palmeiro Novo. Esta Assembleia foi antecedida de uma reunião do Conselho Consultivo da instituição. Da agenda de trabalhos consta-va, para além da análise e votação do orçamento e Plano de Actividades para 2010, a “alienação de património da Fundação”, certamente para fazer face aos investimentos nos projectos em curso. O Conselho de Administração aproveitou a ocasião para, como habitualmente, fazer o ponto da situação dos projectos que a Fundação tem neste momento em andamento visando a recuperação do patri-mónio do antigo Convento de São Francisco e sua conver-são numa residência qualificada para idosos e a criação de uma unidade de cuidados continuados no concelho.

Gabinete de Comunicação e Protocolo da Câmara

A Câmara Municipal de Castelo de Vide anunciou a criação de um Gabinete de Comunicação e Protocolo.

Entregue à responsabilidade da jovem jornalista Ana Nunes, recentemente admitida como estagiária, o novo serviço foi criado “com o objectivo de melhor divulgar o concelho e o que nele ocorre”, e de estabelecer ligação de trabalho com os meios de comunicação social. Ana Nunes já trabalhou no “Fonte Nova” e nessa altura cobriu para este semanário portalegrense a vida castelovidense.

Ekosiuvenis com “fim de semana radical” em Olho Marinho (Óbidos)

Realizou-se nos dias 28 e 29 de Novembro, o “fim de semana radical” da Associação Ekosiuvenis, este ano em Olho Marinho, Óbidos. No primeiro dia (Sábado), após uma recepção em Óbidos, teve lugar um “Peddy Paper com Prova de Ginja” a anteceder o almoço. Slide, Low Ro-pes, Paintball e Construção do Carro Flintstones foram as actividades da parte da tarde, entes do jantar. No Domingo houve uma visita a Óbidos e o regresso a casa.

Convívio de Natal do Município na Quinta “O Martinho”

A Câmara Municipal anunciou oficialmente que vai organizar o seu tradicional convívio de Natal no dia 19 de Dezembro, sábado, a partir das 18h30, no Restaurante Quinta “O Martinho”. “Como todos os anos, este momento assume uma especial importância para a instituição, uma vez que representa um dia de confraternização entre fun-cionários, colaboradores e eleitos” - refere uma nota publi-cada no sítio Internet da Autarquia.

Banco Alimentar recolheu 1378 quilos de alimentos em Castelo de Vide

Esta foi a maior campanha de sempre do Banco Alimen-tar Contra a Fome, que reuniu cerca de 27 mil voluntários em todo o País e totalizou as 2498 toneladas de alimentos recolhidos, Castelo de Vide também deu o seu contributo. Durante o último fim de semana de Novembro, no Meio Tostão e no Pingo Doce, estabelecimentos onde estiveram 28 voluntários, foram entregues para o Banco Alimentar 1378 kg de alimentos. Entre outros produtos, as massas, o arroz, os enlatados, o leite e as bolachas foram os preferi-dos de quem quis ajudar.

Esta foi a maior campanha de sempre do Banco Alimen-tar Contra a Fome, que reuniu cerca de 27 mil voluntários em todo o País e totalizou as 2498 toneladas de alimentos recolhidos.

Ao contrário do que inicialmente estava previsto, o es-tabelecimento Mini Preço não aderiu a esta campanha de recolha de alimentos.“Numa prova louvável de solidarie-dade, a população castelo-vidense não desiludiu e poucos foram os clientes que não entregaram aos voluntários um saco com géneros alimentares” - refere uma nota da Autar-quia a este respeito.

O projecto Turismo Sé-nior vai trazer a Castelo de Vide, até 19 de Dezembro, vários grupos de turistas vindos de diversas zonas do país.

Os primeiros grupos che-garam no Sábado, dia 7 de Novembro, vindos de Avei-ro e Viseu e ficarão insta-lados até dia 14 no Hotel Castelo de Vide e na unida-de local da Inatel, respecti-vamente.

No dia da chegada, os grupos tiveram direito a uma apresentação em for-mato digital sobre o conce-lho, através da qual conhe-ceram um pouco da história da vila, da gastronomia, do artesanato e de vários pon-tos de interesse. Tudo isso com o objectivo de que a visita seja o mais frutífera possível.

De acordo com uma nota de imprensa distribuída pela Autarquia, a apresentação no Hotel Castelo de Vide esteve a cargo de Anabela Santos, enquanto na Inatel foi Carolino Tapadejo a "fa-zer as honras".

Até 19 de Dezembro, to-das as semanas estarão dois grupos distintos de visita a

Uma Portaria (n.º 1060/2009) publicada no Diário da República (II Sé-rie) de 23 de Outubro deter-minou que o Conselho Cine-gético e da Conservação da Fauna Municipal de Castelo de Vide passa a ser constitu-ído pelos vogais João Maria Conchinha Paixão e João Maria Rosado Branco (re-presentantes dos caçadores), Francisco Paixão Carapeto e Manuel do Nascimento Carapeto (representantes dos agricultores), Francisco Isidro Chenrim (“autarca de freguesia”), Rui Fernando Sameiro Santana Correia (representante da Autori-dade Florestal Nacional) e Manuel Emílio Moitas de

Alterada composição do Conselho Cinegético e da Conservação da Fauna

Turismo Sénior: grupos de todo o país visitam-nos até 19 de Dezembro No passado dia 9 de Novem-

bro, António Ribeiro e António Pita, respectivamente Presiden-te e Vice-presidente da Câmara Municipal de Castelo de Vide, estiveram na sede da Unicer, em Leça do Balio, reunindo com o director de produção da fábrica, engenheiro Moreira da Silva, e com os engenheiros Ricardo Carvalho e João Gui-marães.

“Este encontro visou dar se-quência ao Protocolo existente desde 1994, mas que até à data ainda não foi formalizado” – refere uma nota da Autarquia.

“A reunião foi igualmen-te útil para proporcionar um melhor conhecimento entre os autarcas e os principais res-ponsáveis pela Unicer, tendo sido abordado um conjunto de situações colaterais à margem do Protocolo”. Foi também reiterado aos autarcas “o inte-resse estratégico que a fábrica de Castelo de Vide detém no grupo Unicer Águas, facto que levará à consolidação de alguns postos de trabalho de funcioná-rios especializados que têm es-tado em situação precária”.

No final, o director de pro-dução da Unicer fez questão de acompanhar os autarcas castelo-videnses numa visita aos principais pontos de inte-resse da fábrica. “A importân-cia desta reunião, para além da pertinência dos assuntos já re-feridos, justifica-se pela maior cooperação institucional que a mesma deixa antever” – subli-nha a mesma nota da Câmara Municipal.

A Câmara Municipal apre-sentou no dia 12 de Novembro à Junta de Freguesia de Póvoa e Meadas um estudo prévio para Requalificação Urbana da En-trada Sul de Póvoa e Meadas, que inclui a beneficiação de passeios e de espaços expec-tantes que lhe estão adjacentes. O mesmo estudo foi também posteriormente apresentado à Vereação, durante a segunda reunião mensal do Executivo.

Fê-lo através de António Pita e Daniel Carreiras, respectiva-mente vice-presidente e vere-ador da Câmara Municipal de Castelo de Vide, em reunião a que esteve presente a arquitec-ta paisagista Manuela Murteira (autora do estudo de projecto),

Reunião na Unicer

Apresentado estudo prévio para requalificar entrada sul de Póvoa e Meadas

o presidente da Junta de Fre-guesia de Póvoa e Meadas, José Brás, o secretário Pedro Rodrigues, e o tesoureiro Paulo Dona.

O projecto será dividido em três fases e contempla a defini-ção de três troços, sendo que cada um tem uma distância aproximada de 330 metros Em

linhas gerais, o plano “preten-de privilegiar a segurança dos peões ao longo de toda a via, bem como valorizar a imagem da localidade”.

Segundo uma nota da Autar-quia, esta intervenção proposta pela Câmara Municipal prevê a “criação de espaços verdes (zonas de estar) com ilumi-nação decorativa, muros de contenção e ainda a remoção da paragem de autocarros que, tal como foi referido por José Brás, não tem qualquer utilida-de há vários anos.

O projecto, cujo custo ainda não foi orçamentado, será de-finido com o Projecto de Exe-cução que será a fase seguinte deste estudo.

Castelo de Vide, com pro-gramas que incluem pa-lestras, noites temáticas e passeios, entre outras acti-vidades.

“A todos eles o Município de Castelo de Vide manifes-ta as boas-vindas e deseja uma óptima estadia” - refere a mesma nota.

Jesus (representante das associações de defesa do ambiente). O diploma é as-sinado por Ascenso Simões, Secretário de Estado do De-senvolvimento Rural e das Florestas em representação do Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas.

O Conselho Cinegético e da Conservação da Fauna Municipal de Castelo de Vide (CCM) foi constituído pela portaria n.º 1537/2002, (DR, 2.ª série, n.º 241, de 18 de Outubro de 2002), poste-riormente alterada pela por-taria n.º 415/2006, publica-da no Diário da República, 2.ª série, n.º 41, de 27 de Fevereiro de 2006.