nbr09773_1987_agregado - reatividade potencial de +ílcalis em combina+º+Áes cimento-agregado

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C6pia impressa pelo Sistema CENWIN AGREGADO - REATIVIDADE POTENCIAL DE 18.923 ALCALlS EM COMBlNACdES CIMENTO-AGREGADO NBR 9773 Mhodo de ensaio MAR11987 SUMARIO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Objetivo Norma, complementares Significa@o B us0 Aparelhagem Tempratura B umidade Sele@o B preparq% dor materiais Prspara@% dor torpor de prwa Cura e medida doa torpor de prow C5lculos Exame apds a medida final Relat6rio Reprodutibilidade 1 OBJETIVO 1.1 Esta Norma prescreve o que determina a susceptibilidade de combinaGoes ci- mento-agregado a reaGoes expansivas, nas quais intervenham ilcalis (sirdio e po- tassio). Esta determina&o 6 feita medindo-se o aumento (ou diminuiG:o) do ccm_ primento de barras de argamassa de uma dada combina&o, produzidas e curadas em determinadas condiG;es de ensaio. 1.2 0s slcalis que intervem nas rea+s expansivas geralmente provem do cimen - to; em certas circunstancias, podem provir de outros componentes do concrete ou de ‘fontes externas. 1.3 Sao conhecidos trss tipos de reatividade de alcalis corn agregados: uma rea ~50 ilcali-silica e outra denominada alcali-silicato; em ambas intervem ,certas rochas silicosas, minerais e vidros naturais ou artificiais; e uma terceira rea - +J Slcali-carbonate, onde inter&m a dolomita que se encontra em certos dolomi - tos calcareos e calcareos dolomiticos. 0 mitodo nao 5 recomendado como procedi __ mento adequado para detectar as duas ultimas rea@es. As expansoes produzidas Drigem: ABNT - 18:02.04-601/86 C&18 - Comitd Brarilairo de Cimento, Conaeto e Agregados CE-18:02.04 - &miss& da Estudo de Reatividade Potential de Abdir om Combina@o Cimento-Agregados SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIACAO BRASILEIRA METROLOGIA. NORMALIZACAO DE NORMAS TECNICAS E OUALIDADE INDUSTRIAL @ palavrarebaM: agregado. 5lcalis. cimenfo. I NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA CD": 666.972.1543.24-1.2 Tador os dinitm mrvdoc 14 p6ginas

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AGREGADO - REATIVIDADE POTENCIAL DE 18.923 ALCALlS EM COMBlNACdES CIMENTO-AGREGADO

NBR 9773

Mhodo de ensaio MAR11987

SUMARIO

1

2 3 4 5 6 7 8 9

10

11

12

Objetivo Norma, complementares

Significa@o B us0

Aparelhagem

Tempratura B umidade

Sele@o B preparq% dor materiais Prspara@% dor torpor de prwa

Cura e medida doa torpor de prow

C5lculos Exame apds a medida final

Relat6rio Reprodutibilidade

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma prescreve o que determina a susceptibilidade de combinaGoes ci-

mento-agregado a reaGoes expansivas, nas quais intervenham ilcalis (sirdio e po-

tassio). Esta determina&o 6 feita medindo-se o aumento (ou diminuiG:o) do ccm_

primento de barras de argamassa de uma dada combina&o, produzidas e curadas em

determinadas condiG;es de ensaio.

1.2 0s slcalis que intervem nas rea+s expansivas geralmente provem do cimen -

to; em certas circunstancias, podem provir de outros componentes do concrete ou

de ‘fontes externas.

1.3 Sao conhecidos trss tipos de reatividade de alcalis corn agregados: uma rea

~50 ilcali-silica e outra denominada alcali-silicato; em ambas intervem ,certas

rochas silicosas, minerais e vidros naturais ou artificiais; e uma terceira rea -

+J Slcali-carbonate, onde inter&m a dolomita que se encontra em certos dolomi -

tos calcareos e calcareos dolomiticos. 0 mitodo nao 5 recomendado como procedi __

mento adequado para detectar as duas ultimas rea@es. As expansoes produzidas

Drigem: ABNT - 18:02.04-601/86

C&18 - Comitd Brarilairo de Cimento, Conaeto e Agregados

CE-18:02.04 - &miss& da Estudo de Reatividade Potential de Abdir om Combina@o Cimento-Agregados

SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIACAO BRASILEIRA

METROLOGIA. NORMALIZACAO DE NORMAS TECNICAS

E OUALIDADE INDUSTRIAL @

palavrarebaM: agregado. 5lcalis. cimenfo. I NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

CD": 666.972.1543.24-1.2 Tador os dinitm mrvdoc 14 p6ginas

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2 NBR 977311987

pela rea~k Slcali-carbonato no ensaio das barras de argamassa sao geralmente

mcito menores do que as produzidas pela rea& alcali-silica em combina@es que

provocam efeitos igualmente danosos nas obras, enquanto que a velocidade da rea -.

boo alcali-silicato 6 demasiadamente lenta para ser detectada por este metodo.

2 NORMAS COMPLEMENTARES

Na aplicagao desta Norma e necesssrio consultar:

NBR 5734 - Peneiras para ensaio - Especificask

NBR 7215 - Ensaio de cimento Portland - Mitodo de ensaio

3 SlGNlFlCAC/iO E US0

3.1 0s resultados de ensaios realizados por este metodo proporcionam i nforma -

~50 sobre a possibilidade de que uma combinask cimento-agregado seja potential -

mente capaz de produzir reasses deleterias entre os alcalis e a silica, corn a

conseqtiente expansao prejudicial do concrete. OS criterios para determinar a

reatividade potential deleteria de combina@es cimento-agregado, a partir dos

resultados deste mitodo de ensaio, SIG essencialmente 0s seguintes: as combina -

Goes cimento-agregado que, ensaiadas ‘ior este metodo, acusam expansoes maiores

do que O,lO% aos 6 meses, geralmente podem ser consideradas capazes de produzir

rea@es nocivas; quando n& se conhecem os resultados aos 6 meses, as combina -

@es podem ser consideradas potencialmente capazes de rea@es deleterids se

mostrarem expansoes maiores do que 0,05% aos 3 meses.

3.2 0 ensaio pode acusar expansoes insignificantes, quando se encontram presen -

tes rochas silicosas potencialmente capazes de rea@es deleterias, em P ‘oPor

@es comparativamente elevadas, mesmo quando se emprega cimento de alto tear de

alcalis (%Na20+0,658x%K20 > O,6%), provavelmente porque OS produtos da reas.So

alcali-silica se caracterizam, nesse case, por uma relagk entre alcali e sTli -

ca suficientemente baixa para reduzir a urn mlnimo a absor& de Sgua e a expan -

s&. Este ensaio pode, tambern, acusar expansks insignificantes, no case de

agregados dolomiticos, que sao afetados de forma prejudicial pela rea.$o alcalL

-carbonate, quando empregados coma agregados graudos em concrete nas obras. Ex -

pansoes apreciaveis podem ocorrer neste ensaio, em certas ocasioes, por causas

alheias a reasao Slcali-agregado, particularmente pela presenGa, no agregado,

de sulfates que atacam a pasta de cimento, de sulfetos ferrosos (piri ta, marcas -

sita ou pirrotita), que se oxidam e hidratam, corn IiberaGk de sulfato e pela

presen$a, no cimento ou no agregado, de materiais tais coma cal livre (CaO) ou

magnesia livre (MgO), que se hidratam e carbonatam progressivamente.

3.3 Quando os resultados de ensaios realizados por este metodo mostram expan -

s&s maiores do que O,lO% aos 6 meses (ou maiores do que 0,05% aos 3 meses) , re -

comenda-se especialmente que se obtenha informa& suplementar, para confirmar

se a expansao G_devida realmente a reatividade alcalis-silica. Esta i nforma+

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NBR 977311997 3

suplementar pode ser obtida:

a) por exame petrografico dos agregados para determinar se contern componen -

tes sabidamente reativos;

b) por exame dos corpos de prova depois do ensaio, coma indicado no capit

lo 10 para identificar os produtos da rea@o dos alcalis corn a silica;

c) por ensaios dos agregados para determinar a reatividade potential por me -

todos quimicos.

3.4 Quando os resultados de ensaios realizados por este metodo e a informagao

adicional ja descrita indicarem que urna dade combinagao cimento-agregado deve

ser considerada potencialmente capaz de reatividade deletiria, 6 aconselh&el

efetuar estudos adicionais para obter informa@ sobre a reatividade potential

de outras combina@es que contenham o mesmo cimento, corn outros agregados, o

mesm, agregado corn outros cimentos ou a mesma combina@o cimento-agregado corn

uma adi.$o mineral.

4 APARELHAGEM

4.1 Balmgas e pesos

As balanqas e pesos empregados nas pesagens devem satisfazer as condi@es da

NBR 7215.

4.2 Peneiras

As peneiras empregadas no ensaio sao as seguintes: 4,8 mm, 2,4 mm, 1,2 mm,

0,600 mm, 0,300 mm e 0,150 mm especificado na NBR 5734.

4.3 Misturadm meciinico

0 misturador mecsnico 6 o descrito na NBR 7215.

4.4 Aparelho pam medida da consist&cia e molde

0 aparelho constitui-se de uma mesa horizontal lisa e plana de metal nao corrg

sivel, corn uma haste fixada em seu centro, a qual, dirigida por uma guia conve -

niente, 6 colocada por urn ex&ntrico em movimento vertical ascendente de

12,7 mm de CUTSO, e dessa al tura cai. A massa do conjunto mesa-haste deve ser

de (4,l + 0,5)kg, distribuida uniformemente em rel+o ao centro da haste. A FL

gura 1 indica as dimens&s principais do aparelho e do molde. 0 aparelho deve

ser fixado a urn pedestal de concrete (tronco de piramide quadrada, reta), COm

as seguintes dimensoes:

a) lado do topo: de 250 mm a 275 mm;

b) lado da base: de 375 mm a 400 mm;

c) altura : de 625 mm a 750 mm.

0 pedestal deve ser monolitico (sem juntas) e a massa especifica do concrete de -

ve ser maior ou-igual a 2240 kg/m3.

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4 NBR 977311987

Nota: Quando a determina& corn o aparelho descrito nao for possivel pode ser

utilizado o procedimento indicado na NBR 7215, incluindo OS acessOrio5

indicados nas Figuras 5 e 6 da refetida norma. Neste case o indice de

consistkcia dew ser (225 + 5)mm.

4.5 soquete

0 soquete dew ser de urn material nao absorvente nem quebradiGo, resistente a

abrasao, tal como urn composto de borracha corn dureza de (80 i lo), medida no 0~

rGmetro Shore A, ou madeira jacarands, tratada e impermeabilizada por imersao

em parafina a uma temperatura de aproximadamente 200°C, durante 15 minutes. A

se~ao transversal dew ser de 13 mm x 25 mm e o comprimento de 120 mm a 150 mm.

A face do soquete dew ser plana e normal ao eixo longitudinal.

4.6 EspcituZa

A espatula deve ser uma lamina de aso de 100 mm a 150 mm de comprimento, corn 2”

gulos retos.

4.7 Recipientes

4.7.1 OS recipiente corn tampa para o sazonamento dos corpos de prova devem ser

construydos de material resistente a corrosao nas condi@es do ensaio.

4.7.2 As paredes internas dos WCipienteS devem ser revestidas de material ab -

sorvente, coma mita-borrk, para que a atmosfera seja rapidamente saturada de

vapor d’agua logo ap& o fechamento do recipiente, depois de colocados os COT -

pos de prova.

4.7.3 As tiras de mata-borrao devem estender-se da agua, no fundo do recipiec

te, at& acima da extremidade superior dos corpos de prova.

4.7.4 OS recipientes devem ser hermeticamente fechados, para impedir perda de

umidade.

4.7.5 As barras devem ser mantidas em posi$ao vertical, separadas umas das ou -

tras e das paredes do recipiente, corn suas extremidades inferior-es a, aproxima -

damente, 30 mm acima da superficie da agua, apoiadas de tal modo que OS pines

de medida fiquem livres, isto 6, nao suportem o peso dos corpos de prova.

4.7.6 Devem ser tomadas precau&s para evitar que respingos d’agua atinjam OS

corpos de prova, mas i importante adotar solu@es que nZo reduzam substantial -

mente a passagem do vapor proveniente da agua depositada no fundo do recipiente

para a atmosfera em volta das barras’.

1 Uma tentativa nesse sentido consistiu na elimina$ao da chapa perfurada para evitar respingos e na substituisao da chapa perfurada de apoio das extremida des inferiore-s das barras por uma tela de malhas quadradas de arame galvanT - zado. de certa de 2 mm de diametro.

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NBR 977311997 5

4.7.8 Quando necessario, pode-se adicionar urn microbicida 2 aqua para impedi r

o crescimento de microbios no revestimento de material absorvente.

4.8 MoLdes

0s moldes podem ter urn ou varies compartimentos e devem ser construidos de acor -

do corn a Figura 2. OS corpos de prova obtidos devem ser prismaticos, de sqao

quad rada, corn 25 mm de lado e 285 mm de comprimento. SW comprimento efetivo de

medida dew ser de 250 mm.

4.8.1 0 comprimento efetivo de medida 6 a distsncia entre as extremidades in -

ternas dos pines de medida, que devem ser de a$o inoxidavel. As diferentes Pay

tes dos moldes devem ajustar-se perfeitamente e, quando montadas, devem ser fi -

xadas corn firmeza. Suas superficies devem ser lisas e sem defeitos. OS moldes

devem ser de aqo ou de outro material duro e resistente, quimica e fisicamente,

ao ataque de pastas e argamassas de cimento. As paredes dos moldes devem ser su -

ficientemente rigidas para que nao se deformem. A altura dos moldes e a dist-

cia entre suas faces laterais opostas devem ser de (25,O ? 0,7) mm, quer se tra

te de moldes novas ou usados.

4.8.2 As chapas extremas dos moldes devem ser capazes de fixar adequadamente

OS pines de medida (Figura Z), durante a pega. Para evitar a restri$o dos pi

nos de medida durante a retraG& initial do corpo de prova, dew ser prevista a

possibilidade de soltar partial ou completamente o dispositivo de fixa$ao dos

pines de medida logo ap& a moldagem, quando necessario. OS pines de medida de -

vem ser colocados de tal forma que seus eixos principais coincidam corn o eixo

principal do corpo de prova e de maneira qua fiquem introduzidos (17,5+0,5) mm

no corpo de prova e que a distancia entre suas extremidades internas seja de

(250,o i- 2,5) mm (Figura 2).

4.8.3 Antes da moldagem, se necessario, as partes externas das juntas dos mol -

des e das superficies de contato dos moldes corn as placas de base devem ser “5

dadas corn cera microcristalina. As superficies internas do molde devem receber

uma camada fina de 6leo mineral. Em seguida, OS pines de medida devem ser co10 -

cados em suas posi@es, tomando-se cuidado para qua permane~am limpos e I ivres

de oleo, graxa ou materia estranha.

4.9 Comparador de comprimentos

4.9.1 As varia$es de comprimento dos corpos de prova devem ser determinadas

por meio de urn comparador de rel6gio ou micrometro comparador capaz de medi r,

pelo menos, varia@es totais de 5.0 mm.

4.9.2 0 comparador deve ser construido de modo que sua menor divisao permi ta

ma leitura de 0,001 mm.

4.9.3 Para difereyas de leitura de at6 0,020 mm, a precisao dew Sf2T de

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6 NW 9773/1987

0,002 mm e para diferenqas de leitura de at6 0,200 mm, a precisk dew ser de

0,004 mm.

4.9.4 A barra padrk (liga de a$o) para o controle do aparelho dew ter urn corn -

primento total de (295,O ? 1,5) mm e seu coeficiente de dilata@ linear nao de -6 ve ser maior do que 2 x 10 par 9.

4.9.5 As extremidades da barra-padrk, acabadas a maquina de tal forma que se

adaptem 5s extremidades do comprador, devem ser temperadas e polidas.

4.9.6 A parte central da barra-padrk deve ser recoberta por urn tuba de _ mate

rial isolante de pelo menos, 3 mm de espessura e 100 mm de comprimento para re

duzir o efeito da variask de temperatura durante a manipula&.

4.9.7 A barra-padrk deve ter uma marta em uma de suas extremidades, para que

seja colocada no comparador sempre na mesma posi&k. 0 comparador deve ser ajus -

tado par meio da barra-pad&, pelo menus antes e depois de fazer as lei turas

de cada grupo de corpos de prova dentro de urn periodo de meio dia, se a tempera -

tura da sala 6 constante. Quando a temperatura varia, OS ajustes devem ser mais

freqtientes. 0 corpo de prova deve ser colocado no comparador sempre na mesma pg

si+ e, em seguida, girado lentamente, anotando-se a manor leitura registrada.

5 TEMPERATURA E UMIDADE

5.1 A temperatura da sala de moldagem e dos materiais sews pode variar de

20’~ a 28Oc. A temperatura da agua de amassamento, da camara timida e do recinto

em que se efetuam as medidas deve ser de (23 + 2)OC.

5.2 A umidade relativa da sala de moldagem nao deve ser menor do que 50%. A cj

mara urnida deve ter dimensoes tais que OS corpos de prova possam ser a rmazena -

dos corn facilidade, em ambiente de, pelo mews, 95% de umidade relativa.

5.3 0s recipientes hermeticamente fechados (4.71, contend0 OS corpos de prova

devidamente acondicionados, devem ser conservados em ambiente de temperatura

constante (38 2 2)OC.

6 SELEC+fO E PREPARACAO DOS MATERIAIS

6.1 Sele~ao dos agregados

6.1.1 Materiais destinados a emprego cornr~ agregados miiido em concreto devem

sar processados corn urn minima de tritura&, coma descrito em 6.2.

6.1.2 Materiais destinados a emprego como agregado graGdo em concrete devem

ser triturados at6 qua se obtenha urn produto graduado do qua1 se possa coletar

uma amostra corn a gradua$ indicada em 6.2 e que deve ser representativa da

composi$Zo do agregado graiido, tal coma se pretende empregar.

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NBR 9773/1987 7

6.1.3 Quando se escolhe urn material de jazida para agregado graido e miljdo, de -

ve ser ensaiada somente uma amostra apropriada, triturada ate os tamanhos de

agregado miGdo, a menos que exista urn motive para esperar que OS graos de maior

tamanho tenham uma composigao diferente da que t&m OS de menor tamanho e qu=

essas diferenqas possam afetar significativamente a expans~o devida 5 re+0

corn OS Slcalis do cimento. Neste case, as fra@es de agregado graiido devem ser

ensaiadas de maneira semelhante ?I empregada para ensaiar as fra@es de agregado

mi Gdo.

6.2 Prepcra&io do agregado

6.2.1 0 agregado miGdo deve ser ensaiado corn “ma graduagao que obedeqa 2s espy

cifica$es da obra, eliminando-se o material retido na peneira 4,8 mm, conforme

NBR 5734. Nos cases em que nao ha especificagoes individuais, OS agregados mii

dos e OS agregados grafidos devem ser ensaiados corn a gradua@o indicada na Tabe -

la.

6.2.2 OS agregados que nao contenham quantidade suficiente das fra@es especi -

ficadas na Tabela devem ser triturados at& que se obtenha o material requeri -

do. No case de agregados que contenham quantidades insuficientes de urn ou mais

dos tamanhos maiores constantes da Tabela e quando nao se disponha de mate

rial mais graljdo para triturar, o primeiro tamanho em quantidade suficiente de -

ve canter a porcentagem retida, acumulada, correspondente a esse tamanho, deter -

minada a partir das porcentagens retidas da Tabela.

6.2.3 Quando for necessario adotar estes procedimentos, deve ser feito o escla

recimento por meio de uma nota especial no relatorio do ensaio.

6.2.4 Ap& o peneiramento do agregado, cada tamanho deve ser lavado corn jato

d’agua sobre a respectiva peneira para remover o po aderente e as particulas fi -

nas do agregado.

6.2.5 Em seguida, devem ser secadas as por@es retidas nas diferentes peneiras

e cada uma dessas por@es deve ser guardada individualmente em urn recipiente

limpo, provido de tampa bem ajustada.

TABELA - Granulometria

Material retido entre as peneiras de abertura nominal

4,8 mm e 2,4 mm IO

2,4 mm e 1,2 mm 25

1,2 mm e 0,600 mm 25

0,600 mm e 0,3OC mm 25

0,300 mm e 0,150 mm 15

Porcen tagem em massa

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8 NBR9773l1997

6.3 sele$o e preparaptio do cimento

6.3.1 Cimento em use

Quando se deseja enaiar uma especifica combinasao cimento-agregado para use nu -

ma determinada obra, o cimento ou cimentos usados devem satisfazer iS exigen -

cias da obra e devem set’ provenientes da fonte ou fontes que, provavelmente,

vao abastecer a obra. Se diversos cimentos podem ser usados na obra, 6 desejs -

vel qua se ensaie cada urn deles; em qualquer case, o cimento ou cimentos cujos

teores de Zlcalis excedam 0,608, calculados pela expressao (% Na20 + 0,658 x

% K~O), devem ser ensaiados.

6.3.2 Cimento de refeerkia

Quando se trata de ensaiar agregados para use geral ou de comparar agregados

corn finalidade de pesquisa, dew ser empregado o cimento de maior tear de alca

lis dentre OS de use geral na regiao ou o de major tear de alcalis disponivel

no laboratorio que vai realizar OS ensaios. 0 cimento ou OS cimentos seleciona

dos devem satisfazer as respectivas especifica@es. Pode-se obter informasao

adicional de valor corn a realizaG:o de ensaios usando cimentos de diferentes

teores de alcalis, diferentes rela@es NapO/K>O, ou empregando pozolanas.

6.3.3 Prepara&k do cimento

0 cimento deve ser passado na peneira 0,840 mm, conforme NBR 5734, para remover

OS torroes, antes do ensaio.

7 PREPARACAO DOS CORPDS DE PROVA

me cada combinaG:o cimento-agregado, devem ser preparadas duas misturas de arga

massa; de cada mistura devem ser feitos dois corpos de prova.

7.1 Prepma& dos motdes

0s moldes devem set- preparados de acordo corn a sesao 4.8.3.

7.2 Dosagem da argamassa

0 tra$o da argamassa, para materiais secos, dew ser de uma parte de cimento pa

ra 2,25 partes de agregados miido, em peso. As quantidades de materiais secos a

misturar ao mesmo tempo devem ser de 320 g de cimento e 720 g de agregado miudo,

obtido misturando-se as fra@es retidas nas peneiras prescritas na Tabela , ou

de agregado miljdo que obedesa aos requisites das especifica@es da obra, el imi - nando-se nesse case, para protegao do misturador (4.3), o material retido na pe

neira 4,8 mm, conforme NBR 5734. A quantidade de aqua de mistura, medida em g’a

rnas, dew corresponder a indice de consistencia de 105% a l20%, determinado de

acordo corn a se$o 7.3. A rela$ao aqua-cimento & obtida dividindo a quantidade

de aqua de mistura, em gramas, pela massa de cimento,em gramas.

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NBR 977311997 9

7.3 vetemina&G do indice de consist&&a

7.3.1 Mistura e moldagem

Misturar a argamassa mecanicamente (4.3), de acordo corn a NBR 7215. /mediatame” -

te ap6s a mistura da argamassa, colocar sobre a mesa do aparelho (414)) que de -

ve estar cuidadosamente limpa e seca, o molde tronco-c&ico, bem centrado, corn

sua base major apoiada na mesa. Urn auxiliar, durante a moldagem, mantim o molde

na mesma posigib, enquanto o operador corn o auxilio da espatula coloca a are

rnassa no molde, em duas camadas aproximadamente da mesma altura, e, corn o soque

te, da 20 golpes em cada camada.

-

OS golpes devem ser uniformemente distribuidos

e dados corn forga apenas necessaria para garantir a homogeneidade da argamassa

adensada. Terminada essa opera&, proceder a rasadura do molde corn movimentos

de vai-e-vem da espatula apoiada no bordo superior e mantida em posi$ao aproxi -

madamente perpendicular ao topo. Limpar e enxugar a mesa, tomando cuidado espe -

cial na remo@ de agua junta 5 base do molde.

7.3.2 Abatimento do corpo de prova tronco-c&ico

Urn minute ap& o termino da mistura da argamassa, levantar o molde verticalmen -

te e corn cuidado, e, imediatamente em seguida, movimentar o aparelho para medi

da da consist&cia (4.&j, fazendo corn que a mesa sofra 10 quedas de 12,7 mm, em

-

aproximadamente 6s.

7.3.3 Indice de consist&&a

0 indice de consisthcia 6 a diferenGa entre o dismetro da base da argamassa

ap& a deform+Zo e o dismetro da base original, expressa em porcentagem do dia ̂-

metro da base original. 0 diametro da base da argamassa ap6s a deform@o 6 a

midia de, pelo menos, quatro dismetros formado~oito kgulos de 45’, aproximada -

mente. Real izar determina$es, variando a rela& aqua-cimento, at6 obter indi -

ce no interval0 especificado (7.2). Nao 6 permitido aproveitar a mesma a rgamas -

sa em mais de uma determinagk.

7.4 Mistura da argamassa

A argamassa deve ser misturada mecanicamente (4.3), de acordo corn a NBR 7215

Notar que as quantidades dos materiais devem ser as indicadas em 7.3 e que n&

C? permitido aproveitar, na moldagem dos corpos de prova, a mistura que serviu

para determinar o indice de consist&cia.

7.5 Moldagem dos coqms de prom

A moldagem dos corpos de provs deve ser iniciada imediatamente apk o t:rmino

da mistura da argamassa. A coloca@o da argamassa no molde dew ser feita corn o

auxilio da espatula, em duas camadas aproximadamente iguais. Cada camada deve

ser adensada corn o soquete, de modo que a argamassa penetre nos cantos, se dis -

tribua ao redor-dos pines de medida e ao longo das superficies do molde, at& se

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10 NBR 977311997

obter urn corpo de prova homogko. Essa opera~ao dew ser terminada corn a ra5a

dura e o alisamento da face superior do corpo de prova, corn a espatula.

7.6 Ordem de pre~ara&io das misturas de ~rgwnassa

Quando numa inica pesquisa 6 previsto o ensaio de duas ou mais combina@es CL

mento-agregado, a ordem de prepara$ao das misturas de argamassa deve ser aleat -

ria, corn a seguinte excegao: as duas misturas correspondentes a uma mesma combi -

na$50 cimento-agregado nao devem ser preparadas consecutivamente. Quando o Pr:

paro de todos os corpos de prova correspondentes a uma iinica pesquisa exige

dois dias de trabalho, cada combina@o cimento-agregado dew set- representada

por uma mistura preparada em cada dia e a ordem em que as combinay%.s sao repre

sentadas pelas misturas deve ser diferente nos dois dias. Quando mais do we

dois dias sao necessaries, cada combina@o cimento-agregado deve ser representa -

da por uma mistura preparada em cada urn dos dias de trabalho.

8 CURA E MEDIDA DOS CORPOS DE PROVA

8.1 cuzw e medida iniciais

Cada molde deve ser colocado na csmara Gmida imediatamente apes a moldagem. OS

corpos de prova devem permanecer nos moldes durante (24 ?- 2)h; em seguida, de -

vem ser retirados dos moldes, identificados adequadamente e medidos. Durante es -

sas opera$es, OS corpos de prova devem ser protegidos para evitar perda de umi -

dade. A medida do comprimento initial dos corpos de prova e as medidas seguin -

tes devem ser feitas corn aproximagao de 0,002 mm.

8.2 cum e medida seguintes

Ap& a medida dos comprimentos iniciais, OS corps de prova devem ser colocados

no recipiente, respeitadas .ss condi$es descritas em 4.7. 0 recipiente hermet i

camente fechado, contend0 OS corpos de prova devidamente acondicionados, deve

ser conservado em ambiente de temperatura constante (38 k 2)‘C, durante 12 dias.

Pelo menos 16 horas antes dos corpos de prova completarem 14 dias de idade, o

recipiente, hermeticamente fechado, deve ser removido do ambiente de (38 k 2)'C

e colocado em ambiente de (23 i- 2)*C. Ao completarem 14 dias de idade, OS COT

pos de prova devem ser retirados do recipiente para a medida de seus comprimen -

tos nessa idade, operasao que deve ser realizada corn OS corpos de prova satura -

dos de sgua.

8.2.1 Pode-se obter informaqao adicional de valor recolocando os corpos de pro -

va no recipiente, ap& a medida aos 14 dias de idade. Sugerem-se medidas as ida -

des de 1, 2, 3, 4, 6, 9 e 12 meses e, se necessario, pelo menos a cada 6 meses

depois da medida aos 12 meses.

8.2.2 Ap&s cada medida, os corpos de prova devem set- examinados coma se descre -

ve no capitulo JO, corn a finalidade de obter informacao suplementar sobre suas

condi@es.

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8.2.3 Corpos de prova feitos num mesmo dia devem ser colocados num mesmo reci -

piente e em uma 50 operaqZ0, ap6s a medida de seus comprimentos iniciais (8.1).

Dessa manei ra, as medidas seguintes de todos os corpos de prova do recipiente

devem ser feitas nos mesmos dias; nessas oportunidades, o recipiente deve ser

limpo e sua Sgua trocada.

8.2.4 Cada corpo de prova dew ser colocado no comparador de comprimentos sent

pre corn a mesma extremidade voltada para cima. Apes a medida, cada corpo de pro

va dew ser colocado no recipiente em posisao inversa a posiG& em que pe rmane

ceu no period0 anterior.

g ~ALCULOS

9.1 A expansao de cada corpo de prova numa determinada idade 6 a diferenga el

tre seu comprimento na idade considerada e seu comprimento initial, expressa em

porcentagem do comprimento efetivo de medida, corn aproximagao de O,OOl% (4.8).

9.2 A expans50 de cada combinaqao cimento-agregado numa determinada idade 6 a

media das expansoes dos quatro corpos de prova correspondentes, calculada corn

aproximagao de O,Ol%.

, 0 EXAME AP6.5 A MEDIDA FINAL

Apk a medida final, cada corpo de prova deve ser verificado quanta a empenamen -

to e ser submetido a exame geral.

10.1 l9npenamento

0 empenamento de cada corpo de prova, quando verificado durante o ensaio, deve

ser determinado colocando o corpo de prova sobre “ma superficie plana e medindo

o afastamento m&imo constatado. 0 corpo de prova deve ser colocado de modo.que

suas extremidades toquem a superficie de referencia e a medida dew ser fei ta

corn aproxima$o de 0,3 mm.

10.2 Exme geral

Devem ser observados os pontos descritos em 10.2.1 a 10.2.4.

10.2.1 PresenGa, localizasao e padrao de trincas.

10.2.2 Aspecto das superficies, manchac superficiais.

10.2.3 Depositos superficiais ou exsuda@es, sua natureza, espessura e conti _

nuidades.

10.2.4 Quando se admite coma bem provavel que o exame do interior do corpo de

prova possa revelar aspectos dignos de importancia, justifica-se sua realiza&

por urn petrografo. Nesses cases, devem ser observados, entre outros, os sequin

tes aspectos:

a) a presenca de pores e fissuras preenchidos por gel, constituindo evi -

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dencia de rea$ao corn partrculas de agregado de tipos especificos, e a

natureza dessa evid&cia;

b) as propriedades dos produtos da reaG:o.

11 RELAT6RIO

No relatorio devem constar os requisites de 11.1 a 11.8.

11.1 Tipo e procedgncia do agregado.

11.2 Tipo ou classe, procedencia e marca do cimento Portland.

11.3 Alcalis do cimento Portland, em porcentagem de &ido de sodio (Na20), de

oxide de potassio (K20) e expresses, tambGm, em porcentagem de &ido de Gdio

(NazO), calculada pela expressso: %NazO + 0,658 x %KzO.

11.4 As expansoes individuais dos quatro corpos de prova correspondentes a ca -

da combinasao cimento-agregado e a respectiva media em cada idade (CaPitUlo 9).

11.5 Qualquer informa$ao importante relativa a prepara@o dos agregados, in -

cluindo a composiqao granulomktrica, quando esta difere da indicada na Tabela.

11.6 Quaisquer aspectos significativos revelados pelo exame dos corpos de pro -

va durante e apes o ensaio.

11.7 A quantidade de agua de mistura, expressa em porcentagem do cimento e ti-

po de aparelho utilizado para medida de consistencia.

11.8 Tipo, proced;ncia, propor@es e composiqao quimica, incluindo os teores

de NaZO e K20, de qualquer pozolana empregada nos ensaios.

12 REPRODUTIBILIDADE

A reprodutibilidade 5 considerada satisfatoria quando a diferenCa entre a expa_?

Go de qualquer urn dos quatro corpos de prova correspondentes a uma dada combi

na~ao cimento-agregado e a expansao media nao excede 0,003%; no case de expan -

sao media superior a O,OZO%, a reprodutibilidade 6 considerada satisfatoria,

quando a referida diferenqa nac excede 15% da expansao media.

Nota: Al&m desta Norma podem ser consultadas as ASTM C 33, ASTM C 289,

ASTM C 295 e ASTM C 586.

/FIGURA i

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1012 0.5

MOLOE

APARELHO

MESA

HASTE

EXCiiTRlCO

unidade: mm

FlCURA 1 - Aparelho para medids da consisthcia e molde

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