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    Copyright 2000,

    ABNTAssocia o Brasileira

    de Normas Tcnicas

    Printed in Brazil/

    Impresso no Brasil

    Todos os direitos reservados

    ABNT-Associao

    Brasileira de

    Normas Tcnicas

    NBR NM-ISO 7-1FEV 2000

    Rosca para tubos onde a junta devedao sob presso feita pela rosca

    Parte 1: Dimenses, tolerncias edesignaoSede:

    Rio de Janeiro

    Av . Treze de Maio, 13 - 28 andar

    CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680

    Rio de Janeiro - RJ

    Tel.: PABX (021) 210 -3122

    Fax: (21) 220-1762/220-6436

    Endereo eletrnico:

    www.abnt.org.br

    Palavras-chave: Rosca. Tubulao. Tolerncia 10 pginas

    Origem: NM-ISO 7-1:1996ABNT/CB-28 - Comit Brasileiro de SiderurgiaNBR NM-ISO 7-1 - Pipe threads where pressure tight joints are made on the

    threads - Part 1: Dimensions, tolerances and designationDescriptors: Thread. Piping. ToleranceEsta Norma cancela e substitui a NBR 6414:1983Vlida a partir de 31.03.2000

    Sumrio

    Prefcio nacionalPrefcio regional1Objetivo

    2Referncias normativas3Definies4Smbolos5Dimenses6Designao7Desenho da rosca8Calibrao9Combinao com rosca de fixaoANEXO A(Informativo) - Bibliografia

    Prefcio nacional

    A ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras,cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalizao Setorial(ONS), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas

    fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).

    O Projeto de Norma MERCOSUL, elaborado no mbito do CSM-02 - Comit Setorial MERCOSUL de Siderurgia, circuloupara Consulta Pblica entre os associados da ABNT e demais interessados sob o nmero 02:00-ISO 7-1.

    A ABNT adotou, por solicitao do seu ABNT/CB-28 - Comit Brasileiro de Siderurgia, a norma MERCOSULNM-ISO 7-1:1996.

    Esta Norma cancela e substitui a NBR 6414:1983.

    Cpia no autorizada

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    2 NBR NM-ISO 7-1:2000

    Prefcio regional

    O CMN - Comit MERCOSUL de Normalizao- tem por objetivo promover e adotar as aes para a harmonizao e aelaborao das Normas no mbito do Mercado Comum do Sul - MERCOSUL, e integrado pelos Organismos Nacionaisde Normalizao dos pases membros.

    O CMN desenvolve sua atividade de normalizao por meio dos CSM -Comits Setoriais MERCOSUL- criados paracampos de ao claramente definidos.

    Os Projetos de norma MERCOSUL, elaborados no mbito dos CSM, circulam para votao Nacional por inte rmdiodos Organismos Nacionais de Normalizao dos pases membros.

    A homologao como Norma MERCOSUL por parte do Comit MERCOSUL de Normalizao requer a aprovao porconsenso de seus membros.

    Esta norma foi elaborada pelo CSM 02 - Comit Setorial de Siderurgia.

    Para o estudo deste Projeto de Norma MERCOSUL se tomou como base a norma:

    ISO 7-1:1994 - Pipe threads where pressure-tight joints are made on the threads - Part 1: Dimensions, tolerancesand designation

    O anexo A desta parte da norma NM-ISO 7-1 somente informativo.

    1 Objetivo

    Esta parte da NM-ISO 7 especifica os requisitos para forma do filete, dimenses, tolerncias e designao da junta

    roscada de tubo, de tamanho de 1/16 at 6 inclusive, para juntas sob presso para unies roscadas. Estas roscas so

    cnicas, paralelas internas ou cnicas externas e so adequadas para rosqueamento em tubos, vlvulas, conexes

    ou outros equipamentos tubulares interconectados por juntas roscadas.

    Pode ser usado um vedante para assegurar uma junta estanque sob presso.

    NOTAS

    1 A rosca externa paralela inadequada para junes roscadas estanques.

    2 Para rosca de tubo em que a vedao sob presso no feita pela rosca, ver ISO 228-1.

    3 A ISO 7-2 fornece os detalhes e m todos de verificao das dim enses e forma de ros cas vedantes s ob presso e recomenda os

    sistemas de calibrao.

    2 Refrencias normativas

    As seguintes Normas contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem requisitos desta Norma

    MERCOSUL. As edies indicadas estavam em vigncia no momento desta publicao. Como toda Norma est

    sujeita a reviso, se recomenda, queles que realizem acordos com base nesta Norma, que analisem a convenincia

    de usar as edies mais recentes das Normas citadas a seguir. Os rgos membros do MERCOSUL possuem

    informaes sobre as Normas em vigncia no momento.

    ISO 7-2:1982 - Pipe threads where pressure-tight joints are made on the threads - Parte 2: Verification by means of

    limit gauges

    3 Definies

    Para os fins desta parte da NM-ISO 7 so adotadas as seguintes definies (ver tambm figuras 3 e 5):

    3.1 dimetro de calibrao: Dimetro maior da rosca interna ou externa.

    3.2 cone maior: Cone imaginrio que toca as cristas do cone da rosca externa ou as razes do cone da rosca interna.

    3.3 plano da calibrao: Plano, perpendicular ao eixo da rosca cnica, onde o cone maior contm o dimetro de

    calibrao.

    NOTA 4 - Para rosca externa, o plano de calibrao localizado a uma distncia igual ao comprimento de calibrao nominal, partindo da

    extremidade menor da ros ca. Para roscas internas, o plano de calibrao est localizado a uma dis tncia de 1/2 passo atrs da face da

    parte roscada. Isto tem a finalidade de permitir que a entrada da rosca pos sa s er removida por um chanfro.

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    NBR NM-ISO 7-1:2000 3

    3.4 comprimento de calibrao: Em uma rosca externa, a distncia do plano de calibrao at a extremidade menor

    da rosca.

    3.5 plano de referncia: Superfcie visvel de cada pea roscada extremamente e internamente que facilita a leitura da

    calibrao quando a rosca inspecionada.

    Para roscas internas a face da parte roscada internamente, para roscas externas a extremidade menor da rosca.

    3.6 rosca completa: a parte da rosca na qual as cristas e as razes e as cristas esto completamente formadas.

    NOTA 5 - Quando no incio da rosca existe um chanfro com um comprimento que no exceda a um filete, este est includo no

    comprimento da rosca completa.

    3.7 rosca incompleta: a parte da rosca de filetes completos na raiz, porm truncados na crista pela interseo na

    face cilndrica do produto.

    3.8 sada de rosca: a parte da rosca que no formada integralmente na raiz.

    NOTA 6 - A sada de rosca produzida pelo cone de entrada no incio da ferramenta de roscar.

    3.9 rosca til: a rosca completa mais a rosca incompleta, excluindo a sada de rosca.

    3.10 comprimento de aperto: o comprimento da rosca til, onde o plano de calibrao de uma rosca externa

    necessrio para a fixao com uma rosca interna no limite superior da tolerncia.

    NOTA 7 - Roscas internas devem ter comprimento suficiente para acomodar o comprim ento de aperto, exceto quando tm sada livre,

    ver 7.2.2.

    3.11 comprimento de aperto a chave : o comprimento til da rosca que proporciona a acomodao relativa do

    movimento entre a extremidade da ponta roscada externamente e a parte roscada internamente necessrio para

    aperto a chave aps o enroscamento manual.

    4 Smbolos

    Rp rosca de tubo paralela interna onde a vedao sob presso feita na rosca

    Rc rosca de tubo cnica interna onde a vedao sob presso feita na rosca

    R rosca de tubo cnica externa onde a vedao sob presso feita na rosca

    P passo

    H altura do tringulo do perfil da rosca perpendicular ao eixo

    h = 0,640 327 P; altura do perfil da rosca entre razes e cristas arredondadas perpendicular ao eixo da rosca

    r raio de arredondamento das cristas e razes

    D dimetro maior da rosca interna no plano de calibrao

    D1

    D - 1,280 654 P; dimetro menor da rosca interna no plano de calibrao

    D2

    D - 0,640 327 P; dimetro de flanco da rosca interna no plano de calibrao

    d dimetro maior da rosca externa no plano de calibrao (dimetro de calibrao, ver 3.1)

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    4 NBR NM-ISO 7-1:2000

    d1

    = d - 1,280 654 P; dimetro menor da rosca externa no plano de calibrao

    d2

    = d - 0,640 327 P; dimetro de flanco da rosca externa no plano de calibrao

    T1

    tolerncia do comprimento de calibrao de uma rosca externa

    T2

    tolerncia para a posio do plano de calibrao de uma rosca interna

    5 Dimenses

    As dimenses em milmetros so dadas na tabela 1.

    6 Designao

    A designao da rosca para tubos, segundo esta parte da norma NM-ISO 7 consiste dos seguintes elementos na

    seqncia indicada:

    6.1 A descrio ser: Rosca para tubos.

    6.2 O nmero desta norma: NM-ISO 7.

    6.3 Os elementos individuais:

    a) os smbolos para o tipo de rosca para tubos:

    - a letra R seguida da letrappara rosca paralela interna;

    - a letra R seguida da letra cpara rosca cnica interna;

    - a letra R para rosca externa;

    b) o tamanho da rosca conforme coluna 1 da tabela 1.

    Exemplos:

    A completa designao de uma rosca direita de 1 1/2:

    paralela Rosca para tubos NM-ISO 7 - Rp 1 1/2

    Rosca interna

    cnica Rosca para tubos NM-ISO 7 - Rc 1 1/2

    Rosca e xterna sempre cnica Rosca para tubos NM-ISO 7 - R 1 1/2

    6.4 Para rosca esquerda as letras LH devem ser adicionadas designao. A rosca direita no exige designao

    especial.

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    Tabela 1 - Dimenses da rosca

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    6 NBR NM-ISO 7-1:2000

    7 Desenho da rosca

    7.1 Formas da rosca

    7.1.1 Rosca paralela

    A forma bsica da rosca paralela a mostrada na figura 1. O ngulo entre os flancos medidos em um plano axial deseo de 55. O perfil da rosca arredondado igualmente nas cristas e razes por arcos circulares tangenciando os

    flancos.

    7.1.2 Rosca cnica

    A forma bsica da rosca cnica mostrada na figura 2. A conicidade de 1 por 16 medido sobre o dimetro. O ngulo

    entre os flancos medido em uma seo plana axial de 55 o , os flancos formam ngulos iguais com o e ixo.

    Os perfis de rosca so arredondados igualmente nas cristas e nas razes por arcos circulares tangenciando com os

    flancos de tal modo que resultam em mesma altura hcomo no caso da rosca paralela.

    7.1.3 Direo da hlice da rosca

    Exceto se especificado em contrr io, a rosca da NM-ISO 7-1 deve ser a rosca direita (ver tambm seo 6.4).

    H= 0,960 491 P

    h= 0,640 327 P

    r = 0,137 329 P

    Figura 1 - Rosca paralela

    H h

    H/6

    H/6

    P

    Passo

    27 o30' 27

    o 30'

    D2

    D1

    D

    r

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    NBR NM-ISO 7-1:2000 7

    16

    1

    H= 0,960 237 P

    h= 0,640 327 P

    r = 0,137 278 P

    Figura 2 - Rosca cnica

    7.2 Comprimentos de rosca

    7.2.1 Rosca externa

    Os termos relativos rosca de tubo cnica externa so mostrados na figura 3. O comprimento til de rosca, admissvel

    na prtica, a soma dos comprimentos da rosca completa e incompleta, excluindo a sada de rosca. O comprimento

    mximo da rosca til no deve ser menor do que o comprimento de calibrao mnima mais o comprimento de aperto.

    7.2.2 Rosca interna

    A forma da pea roscada internamente deve ser tal que possa receber rosca externa at o comprimento indicado na

    coluna 16 da tabela 1. O comprimento mnimo L mn de rosca til no caso de rosca interna com sada livre, no deve ser

    menor do que 80% dos valores dados na coluna 17 da tabela 1 (ver figura 4).

    27 o30'

    27o 30'

    P

    Passo

    d1(=

    D1)

    d2(=

    D2)

    d(=

    D)

    90 o

    H h

    Plano de calibrao

    r

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    8 NBR NM-ISO 7-1:2000

    8 Calibrao

    Para a verificao de roscas para tubos, os calibradores tampo e anel devem estar de acordo com a ISO 7-2.

    A calibrao sempre se refere ao plano de referncia da pea roscada que est sendo verificada (ver figura 5).

    9 Combinao com rosca de fixao

    A combinao de uma rosca paralela externa G de classe de tolerncia A ou B, conforme ISO 228-1, com roscaparalela interna Rpconforme NM-ISO 7-1, necessita de consideraes especiais.

    Se for necessrio ter esta combinao, a tolerncia positiva ou negativa da rosca interna da NM-ISO 7-1 ser consi-

    derada nas Normas de produtos aplicveis, onde so usadas roscas paralelas G.

    Tal combinao de rosca pode no necessariamente proporcionar uma junta estanque.

    Figura 3 - Termos relativos rosca externa

    Figura 4 - Roscas internas com sadas livre s

    Comprimento deaperto a chave

    Comprimento de aperto

    Fim de comprimento mximoda rosca interna na montagem

    normal

    Rosca incompletaRosca completa

    Rosca til Sada de

    rosca

    Plano de calibrao

    Comprimento de calibrao

    Comprimento equivalente tolerncia positiva na ros ca internaCone maior

    + (T 1 /2)- (T 1 /2)

    Dimetro de calibrao

    d

    Plano de referncia

    Sada livreL

    min Lmin

    Sada livre

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    Figura 5 - Ilustrao de roscas internas e externas

    (posio do plano de calibrao, plano de

    referncia e rosca til)

    /ANEXO A

    Chanfro

    Plano de referncia

    0,5 P

    Plano de calibrao

    Rosca interna paralela

    Chanfro

    Plano de referncia

    0,5 P

    Plano de calibrao

    Rosca til

    Rosca til

    + (T2/2)- (T2/2)Tolerncia para a posio do plano decalibrao de uma rosca interna

    Rosca externa cnica

    Plano de referncia

    Rosca til

    Rosca interna cnica

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    10 NBR NM-ISO 7-1:2000

    Anexo A (informativo)

    Bibliografia

    [1] ISO 228-1:1994 - Rosca para tubos onde a junta de vedao sob presso no feita pela rosca. Parte 1: Dimenses,tolerncias e designao

    Cpia no autorizada