nbr-iec 60439-1 painéis tta e ptta

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Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13/28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (21) 3974-2300 Fax: (21) 2240-8249/2220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas Copyright © 2003, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados MAIO 2003 NBR IEC 60439-1 Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão Parte 1: Conjuntos com ensaio de tipo totalmente testados (TTA) e conjuntos com ensaio de tipo parcialmente testados (PTTA) Origem: Projeto 03:017.02-003:2002 ABNT/CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade CE-03:017.02 - Comissão de Estudo de Manobra e Controle de Baixa Tensão NBR IEC 60439-1 - Low-voltage switchgear and controlgear assemblies - Part 1: Type-tested and partially type-tested assemblies Descriptor: Low-voltages switchgear and controlgear assemblies Esta Norma é equivalente à IEC 60439-1:1999 Esta Norma cancela e substitui a NBR 6808:1993 Válida a partir de 30.06.2003 Palavra-chave: Conjunto de manobra e controle de baixa tensão 76 páginas Página Prefácio.................................................................................................................................................................................. 2 1 Generalidades.......................................................................................................................................................... 3 1.1 Objetivo e campo de aplicação ...................................................................................................................... 3 1.2 Referências normativas ................................................................................................................................ 3 2 Definições................................................................................................................................................................ 5 2.1 Generalidades ............................................................................................................................................... 5 2.2 Unidades de construção dos CONJUNTOS.................................................................................................... 6 2.3 Vista externa dos CONJUNTOS .................................................................................................................... 7 2.4 Partes estruturais dos CONJUNTOS.............................................................................................................. 8 2.5 Condições de instalação dos CONJUNTOS .................................................................................................. 9 2.6 Medidas de proteção relativas a choque elétrico............................................................................................. 9 2.7 Passagens para o interior dos CONJUNTOS.................................................................................................. 10 2.8 Funções eletrônicas ...................................................................................................................................... 10 2.9 Coordenação de isolação .............................................................................................................................. 10 2.10 Correntes de curto-circuito ............................................................................................................................ 12 3 Classificação dos CONJUNTOS ............................................................................................................................... 12 4 Características elétricas dos CONJUNTOS............................................................................................................... 13 4.1 Tensões nominais ......................................................................................................................................... 13 4.2 Corrente nominal (In) (de um circuito de um CONJUNTO) ............................................................................... 13 4.3 Corrente suportável nominal de curta duração (Icw) (de um circuito de um CONJUNTO) .................................. 13 4.4 Corrente suportável nominal de crista (Ipk) (de um circuito de um CONJUNTO) ............................................... 14 4.5 Corrente nominal condicional de curto-circuito (Icc) (de um circuito de um CONJUNTO) .................................. 14 4.6 Corrente nominal de curto-circuito limitada por fusível (Icf) (de um circuito de um CONJUNTO)........................ 14 4.7 Fator nominal de diversidade ......................................................................................................................... 14 4.8 Freqüência nominal ....................................................................................................................................... 14 5 Informações a serem dadas sobre o CONJUNTO ..................................................................................................... 14 5.1 Placa de identificação ......................................................................................................................................... 14 5.2 Identificação ....................................................................................................................................................... 15 5.3 Instruções para instalação, operação e manutenção............................................................................................ 15 6 Condições de serviço ............................................................................................................................................... 15 6.1 Condições normais de serviço ....................................................................................................................... 15 6.2 Condições especiais de serviço ..................................................................................................................... 16 6.3 Condições durante transporte, armazenamento e montagem.......................................................................... 17 7 Projeto e construção ................................................................................................................................................ 17 7.1 Projeto mecânico........................................................................................................................................... 17 7.2 Invólucro e grau de proteção.......................................................................................................................... 20 7.3 Elevação da temperatura ............................................................................................................................... 20

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Page 1: NBR-IEC 60439-1 Painéis TTA e PTTA

Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13/28º andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (21) 3974-2300Fax: (21) 2240-8249/2220-6436Endereço eletrônico:www.abnt.org.br

ABNT - AssociaçãoBrasileira deNormas Técnicas

Copyright © 2003,ABNT–Associação Brasileira deNormas TécnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

MAIO 2003 NBR IEC 60439-1Conjuntos de manobra e controle debaixa tensãoParte 1: Conjuntos com ensaio de tipototalmente testados (TTA) e conjuntoscom ensaio de tipo parcialmentetestados (PTTA)

Origem: Projeto 03:017.02-003:2002ABNT/CB-03 - Comitê Brasileiro de EletricidadeCE-03:017.02 - Comissão de Estudo de Manobra e Controle de Baixa TensãoNBR IEC 60439-1 - Low-voltage switchgear and controlgear assemblies -Part 1: Type-tested and partially type-tested assembliesDescriptor: Low-voltages switchgear and controlgear assembliesEsta Norma é equivalente à IEC 60439-1:1999Esta Norma cancela e substitui a NBR 6808:1993Válida a partir de 30.06.2003Palavra-chave: Conjunto de manobra e controle de baixa

tensão 76 páginas

PáginaPrefácio.................................................................................................................................................................................. 21 Generalidades.......................................................................................................................................................... 3

1.1 Objetivo e campo de aplicação ...................................................................................................................... 31.2 Referências normativas ................................................................................................................................ 3

2 Definições................................................................................................................................................................ 52.1 Generalidades............................................................................................................................................... 52.2 Unidades de construção dos CONJUNTOS.................................................................................................... 62.3 Vista externa dos CONJUNTOS .................................................................................................................... 72.4 Partes estruturais dos CONJUNTOS.............................................................................................................. 82.5 Condições de instalação dos CONJUNTOS .................................................................................................. 92.6 Medidas de proteção relativas a choque elétrico............................................................................................. 92.7 Passagens para o interior dos CONJUNTOS.................................................................................................. 102.8 Funções eletrônicas ...................................................................................................................................... 102.9 Coordenação de isolação .............................................................................................................................. 102.10 Correntes de curto-circuito ............................................................................................................................ 12

3 Classificação dos CONJUNTOS ............................................................................................................................... 124 Características elétricas dos CONJUNTOS............................................................................................................... 13

4.1 Tensões nominais ......................................................................................................................................... 134.2 Corrente nominal (In) (de um circuito de um CONJUNTO)............................................................................... 134.3 Corrente suportável nominal de curta duração (Icw) (de um circuito de um CONJUNTO) .................................. 134.4 Corrente suportável nominal de crista (Ipk) (de um circuito de um CONJUNTO) ............................................... 144.5 Corrente nominal condicional de curto-circuito (Icc) (de um circuito de um CONJUNTO) .................................. 144.6 Corrente nominal de curto-circuito limitada por fusível (Icf) (de um circuito de um CONJUNTO)........................ 144.7 Fator nominal de diversidade ......................................................................................................................... 144.8 Freqüência nominal ....................................................................................................................................... 14

5 Informações a serem dadas sobre o CONJUNTO ..................................................................................................... 145.1 Placa de identificação......................................................................................................................................... 145.2 Identificação....................................................................................................................................................... 155.3 Instruções para instalação, operação e manutenção............................................................................................ 15

6 Condições de serviço ............................................................................................................................................... 156.1 Condições normais de serviço ....................................................................................................................... 156.2 Condições especiais de serviço ..................................................................................................................... 166.3 Condições durante transporte, armazenamento e montagem.......................................................................... 17

7 Projeto e construção ................................................................................................................................................ 177.1 Projeto mecânico........................................................................................................................................... 177.2 Invólucro e grau de proteção.......................................................................................................................... 207.3 Elevação da temperatura............................................................................................................................... 20

Page 2: NBR-IEC 60439-1 Painéis TTA e PTTA

NBR IEC 60439-1:20032

7.4 Proteção contra choque elétrico......................................................................................................................217.5 Proteção contra curto-circuito e corrente suportável de curto-circuito ..............................................................277.6 Dispositivos e componentes de manobra instalados em CONJUNTOS ...........................................................297.7 Separação interna dos CONJUNTOS por barreiras ou divisões ......................................................................337.8 Conexões elétricas dentro de um CONJUNTO: barramentos e condutores isolados.........................................337.9 Requisitos para circuitos de alimentação de equipamentos eletrônicos ............................................................347.10 Compatibilidade eletromagnética (EMC) .........................................................................................................357.11 Descrição dos tipos de conexões elétricas de unidades funcionais ..................................................................36

8 Especificações de ensaios ........................................................................................................................................378.1 Classificação de ensaios ................................................................................................................................378.2 Ensaios de tipo ..............................................................................................................................................378.3 Ensaios de rotina ...........................................................................................................................................48

Anexo A (normativo) Seções mínima e máxima de condutores de cobre apropriado para conexão ................. ..................53Anexo B (normativo) Método para calcular a seção dos condutores de proteção com relação aos esforços térmicos devidoà corrente suportável nominal de curta duração ..............................................................................................................54Anexo C (informativo) Exemplos típicos de CONJUNTOS ..............................................................................................55Anexo D (informativo) Formas de separação interna (ver 7.7.).........................................................................................65Anexo E (informativo) Itens sujeitos a acordo entre o fabricante e o usuário.....................................................................68Anexo F (normativo) Medição das distâncias de isolação e de escoamento .....................................................................69Anexo G (normativo) Correlação entre a tensão nominal de alimentação e a tensão nominal suportável de impulso doequipamento ..................................................................................................................................................................74Bibliografia .....................................................................................................................................................................76Figura 1 Relação Ûi + ∆u em função do tempo...........................................................................................................34

ÛiFigura 2 Componente harmônica máxima permitida da tensão nominal de sistema.....................................................35Figura C.1 CONJUNTO aberto (ver 2.3.1)................................................................................................................55Figura C.2 CONJUNTO aberto com proteção frontal (ver 2.3.2)................................................................................56Figura C.3 CONJUNTO do tipo armário (ver 2.3.3.1)................................................................................................57Figura C.4 CONJUNTO do tipo multicolunas (ver 2.3.3.2) ........................................................................................58Figura C.5 CONJUNTO do tipo mesa de comando (ver 2.3.3.3) ...............................................................................59Figura C.6 CONJUNTO do tipo multimodular (ver 2.3.3.5)........................................................................................60Figura C.7 Sistema de barramentos blindados (ver 2.3.4) ........................................................................................61Figura C.8 Estrutura de suporte (ver 2.4.2) ..............................................................................................................62Figura C.9 Partes fixas (ver 2.2.5, 2.4.3, 2.4.4) ........................................................................................................63Figura C.10 Parte extraível (ver 2.2.7) .......................................................................................................................64Figura D.1 Símbolos usados na figura D.2 ...............................................................................................................65Figura D.2 Formas 1 e 2..........................................................................................................................................66Figura D.2 Formas 3 e 4..........................................................................................................................................67Figura F.1 Medida de nervuras ...............................................................................................................................69Tabela 1 Valores de fator nominal de diversidade.......................................................................................................14Tabela 2 Limites de elevação da temperatura.............................................................................................................21Tabela 3 Seção dos condutores de proteção (PE, PEN) .............................................................................................24Tabela 3A Seção do condutor de cobre para conexão à massa.....................................................................................25Tabela 4 Valores normalizados para o fator n ............................................................................................................28Tabela 5 Seleção de condutores e requisitos de instalação.........................................................................................29Tabela 6 Condições elétricas para diferentes posições das partes extraíveis...............................................................32Tabela 7 Lista de verificações e de ensaios a serem realizados em TTA e PTTA.........................................................38Tabela 8 Condutores de ensaio de cobre para correntes de ensaio menores ou iguais a 400 A ...................................39Tabela 9 Seções normalizadas de condutores de cobre correspondentes à corrente de ensaio ...................................40Tabela 10 Tensões de ensaio dielétrico .......................................................................................................................42Tabela 11 Tensões de ensaio dielétrico .......................................................................................................................42Tabela 12 Relação entre corrente de fuga presumida e diâmetro do fio de cobre...........................................................45Tabela 13 Tensões suportáveis dielétricas para ensaio de impulso, freqüência de rede e em CC. .................................50Tabela 14 Distâncias mínimas de isolação no ar...........................................................................................................50Tabela 15 Tensões de ensaio através dos contatos abertos do equipamento apropriado para isolação..........................51Tabela 16 Distâncias de escoamento mínimas .............................................................................................................52Tabela A.1 Seções mínimas e máximas dos condutores de cobre apropriados para conexão ........................................53Tabela B.1 Valores de k para condutores de proteção não incorporados nos cabos ou para condutores de proteção nusem contato com o revestimento dos cabos......................................................................................................................54Tabela G.1 Correspondência entre a tensão nominal de alimentação e a tensão suportável nominal de impulso doequipamento, no caso da proteção contra sobretensão por supressores de surto conforme IEC 60099-1 .........................75

PrefácioA ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujoconteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delasfazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entreos associados da ABNT e demais interessados.

Esta Norma contém os anexos A, B, F e G, de caráter normativo, e os anexos C, D e E, de caráter informativo.

Page 3: NBR-IEC 60439-1 Painéis TTA e PTTA

NBR IEC 60439-1:2003 3

A correspondência entre as normas citadas na seção “1.2 Referências normativas” e as normas brasileiras é a seguinte:

IEC 60050(826):1982 NBR IEC 60050(826):1997 - Vocabulário eletrotécnico internacional - Capítulo 826: Instalaçõeselétricas em edificações

CISPR 11:1990 NBR IEC/CISPR 11:1995 - Limites e métodos de medição de características de perturbaçãoeletromagnética em radiofreqüência de equipamentos industriais, científicos e médicos (ISM)

1 Generalidades1.1 Objetivo e campo de aplicaçãoEsta Norma aplica-se aos CONJUNTOS de manobra e controle de baixa tensão (CONJUNTOS com ensaio de tipototalmente testados (TTA) e CONJUNTOS com ensaio de tipo parcialmente testados (PTTA)), em que a tensão nominalnão exceda 1 000 VCA, a freqüências que não excedam 1 000 Hz, ou 1 500 VCC.

Esta Norma também se aplica aos CONJUNTOS que incorporam equipamentos de controles e/ou de potência, cujasfreqüências são elevadas. Neste caso, serão aplicados requisitos adicionais apropriados.

Esta Norma se aplica aos CONJUNTOS estacionários ou móveis, com ou sem invólucro.NOTA - Requisitos adicionais para certos tipos específicos de CONJUNTOS são especificados em normas IEC complementares.

Esta Norma se aplica aos CONJUNTOS destinados para conexão com a geração, a transmissão, a distribuição e aconversão de energia elétrica, para o controle de equipamento que consome energia elétrica.

Também se aplica aos CONJUNTOS projetados para uso sob condições de serviço especiais, como, por exemplo, emnavios, em veículos ferroviários, por máquinas-ferramenta, por equipamentos de içamento ou em atmosferas explosivas, epara aplicações domésticas (manobrados por pessoas não habilitadas), contanto que os requisitos específicos pertinentessejam respeitados.

Esta Norma não se aplica a componentes individuais e componentes auto-suficientes, como dispositivos de partida demotor, disjuntores, interruptores e dispositivos fusíveis, componentes eletrônicos etc., os quais devem atender às suasnormas específicas.

O objetivo desta Norma é estabelecer as definições e indicar as condições de serviço, os requisitos de construção, ascaracterísticas técnicas e os ensaios para CONJUNTOS de manobra e controle de baixa tensão.

1.2 Referências normativasAs normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para estaNorma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições maisrecentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

IEC 60038:1983 - IEC standard voltages

IEC 60050(441):1984 - International Eletrotechnical Vocabulary (IEV) – Chapter 441:Switchgear, controlgear and fuses

IEC 60050(471):1984 - International Eletrotechnical Vocabulary (IEV) – Chapter 471:Insulators

IEC 60050(604):1987, International Eletrotechnical Vocabulary (IEV) – Chapter 604: Generation,transmission anddistribution of electricity – Operation

IEC 60050(826):1982: International Eletrotechnical Vocabulary (IEV) – Chapter 826: Electrical installations of buildings*)

IEC 60060 - High-voltage techniques

IEC 60071-1:1976 - Insulation co-ordination - Part 1: Terms, definitions, principles and rules

IEC 60073:1996 - Basic and safety principles for man-machine interface, marking and identification – Coding principles forindication devices and actuators

IEC 60099-1:1991 - Surge arresters – Par 1: Non-linear resistor type gapped surge arresters for a.c. systems

IEC 60112:1979 - Method for determining the comparative and the proof-tracking indices of solid insulating materials undermoist conditions

IEC 60146-2:1974 - Semiconductor convertors – Part 2: Semiconductor self-commulated convertors

IEC 60158-2:1982 - Low-voltage controlgear – Part 2: Semiconductor contactors (solid state contactors)

IEC 60227-3:1993 - Polyvinyl chloride insulate cables of rated voltages up to and including 450/750 V – Part 3: Non-sheathed cables for fixed wiring

IEC 60227-4:1992 - Polyvinyl chloride insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V – Part 4: Sheathedcables for fixed wiring

IEC 60245-3:1994 - Rubber insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V – Part 3: Heat resistantsilicone insulated cables________________

*) Ver NBR IEC 60050(826):1997.

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NBR IEC 60439-1:20034

IEC 60245-4:1994 - Rubber insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V – Part 4: Cords and flexiblecables

IEC 60269 - Low-voltage fuses

IEC 60364-3:1993 - Electrical installations of buildings – Part 3: Assessment of general characteristics

IEC 60364-4-41:1992 - Electrical installations of buildings – Part 4: Protection for safety – Chapter 41: Protection againstelectric shock

IEC 60364-4-443:1995 - Electrical installations of buildings – Part 4: Protection for safety – Chapter 44: Protection againstovervoltages – Section 443: Protection against overvoltages of atmospheric origin or due to switching*)

IEC 60364-4-46:1981 - Electrical installations of buildings – Part 4: Protection for safety – Chapter 45: Isolation and switches

IEC 60364-5-54:1980 - Electrical installations of buildings – Part 5: Selection and erection of electrical equipment –Chapter 54: Earthing arrangements and protective conductors

IEC 60417 (all parts), Graphical symbols for use on equipment - Index, survey and compilation of the single sheets

IEC 60445:1988 - Identification of equipment terminals and of terminations of certain designated conductors, includinggeneral rules for na alphanumeric system

IEC 60446:1989 - Identification of conductors by colours or numerals

IEC 60447:1993 - Man-machine interface (MMI) - Actuating principles

IEC 60502:1994 - Extruded solid dielectric insulated power cables for rated voltages from 1 kV to 30 kV

IEC 60529:1989 - Degrees of protection provided by enclosures (IP Code)

IEC 60664-1:1992 - Insulation coordenation for equipment within low-voltage systems - Part 1: Principles, requirements andtests

IEC 60750:1983 - Item designation in electrotechnology

IEC 60865 (all parts) - Short-circuit currents - Calculation of effects

IEC 60890:1987 - A method of temperature-rise assessment by extrapolation for partially type-testes assemblies (PTTA) oflow-voltage switchgear and controlgear

IEC 60947-1:1988 - Low-voltage switchgear and controlgear - Part 1: General rules

IEC 60947-3:1999 - Low-voltage switchgear and controlgear - Part 3: Switches, disconnectors, switch-disconnectors andfuse-combination units

IEC 60947-4-1:1990 - Low-voltage switchgear and controlgear - Part 4: Contactors and motor-startes - Section 1: Section 1:Electromechanical contactors and motor-starters

IEC 61000-4-2:1995 - Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4: Testing and measurement techniques - Section 2:Electrostatic discharge immunity test - Basic EMC Publication

IEC 61000-4-3:1995 - Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4: Testing and measurement techniques - Section 3:Radiated, radio-frequency, electromagnetic field immunity test

IEC 61000-4-4:1995 - Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4: Testing and measurement techniques - Section 4:Electrical fast transient burst immunity test - Basic EMC Publication

IEC 61000-4-5:1995 - Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4: Testing and measurement techniques - Section 5:Surge immunity tests

IEC 61117:1992 - A method for assessing the short-circuit withstand strength of partially type-tested assemblies (PTTA)

CISPR 11:1990 - Limits and methods of measurement of electromagnetic disturbance characteristics of industrial, scientificand medical (ISM) radio-frequency equipment **)

________________*) Há uma edição consolidada 2.1 (1999) que inclui IEC 60364-4-443 (1995) e sua emenda 1 (1998).**) Ver NBR IEC/CISPR 11:1995.

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NBR IEC 60439-1:2003 5

2 DefiniçõesPara os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:

NOTA - Certas definições nesta seção permanecem inalteradas ou são modificadas daquelas da IEC 60050 (IEV) ou de outras publicaçõesde IEC.

2.1 Generalidades

2.1.1conjuntos de manobra e controle de baixa tensão (CONJUNTOS)combinação de um ou mais dispositivos e equipamentos de manobra, controle, medição, sinalização, proteção, regulaçãoetc., em baixa tensão, completamente montados, com todas as interconexões internas elétricas e mecânicas e partesestruturais (ver 2.4) sob a responsabilidade do fabricanteNOTA 1 - Ao longo desta Norma, a abreviação CONJUNTO é usada para designar um conjunto de manobra e controle de baixa tensão.

NOTA 2 - Os componentes do CONJUNTO podem ser eletromecânicos ou eletrônicos.

NOTA 3 - Por várias razões, por exemplo, transporte ou produção, certas operações de montagem podem ser feitos fora da fábrica doprodutor.

2.1.1.1conjunto de manobra e controle de baixa tensão com ensaios de tipo totalmente testados (TTA)CONJUNTO de manobra e controle de baixa tensão em conformidade com um tipo ou sistema estabelecidos, sem desviosque influenciem significativamente o desempenho em relação àquele CONJUNTO típico verificado que está emconformidade com esta Norma

NOTA 1 Ao longo desta Norma, a abreviação TTA é usada para designar um conjunto de manobra e controle de baixa tensão com todosos ensaios de tipo.

NOTA 2 Por várias razões, por exemplo, transporte ou produção, certas operações de montagem podem ocorrer fora da fábrica doprodutor do TTA. Tal CONJUNTO é considerado como um TTA fornecido quando a montagem é executada conforme as instruções dofabricante de tal maneira que a conformidade do tipo ou sistema estabelecidos com esta Norma é garantida, inclusive submissão a ensaiosde rotina aplicáveis.

2.1.1.2conjunto de manobra e controle de baixa tensão com ensaios de tipo parcialmente testados (PTTA)CONJUNTO de manobra e controle de baixa tensão contendo disposições de tipo ensaiado e disposições de tipo nãoensaiado, contanto que o último é derivado (por exemplo, por meio de cálculo) de disposições de tipo ensaiado quesatisfizeram os ensaios pertinentes (ver tabela 7)NOTA Ao longo desta Norma, a abreviação PTTA é usada para designar um CONJUNTO de manobra e controle de baixa tensão comensaio de tipo parcialmente testado.

2.1.2circuito principal (de um CONJUNTO)todas as partes condutoras de um CONJUNTO incluídas em um circuito que é destinado a transmitir energia elétrica[IEV 441-13-02]]

2.1.3circuito auxiliar (de um CONJUNTO)todas as partes condutoras de um CONJUNTO incluídas em um circuito (exceto o circuito principal) destinado a controlar,medir, sinalizar, regular, processar dado etc. [IEV 441-13-03 modificado]NOTA Os circuitos auxiliares de um CONJUNTO incluem os circuitos de controle e auxiliares dos dispositivos de manobra.2.1.4barramentocondutor de baixa impedância ao qual podem ser conectados, separadamente, vários circuitos elétricos

NOTA O termo "barramento" não pressupõe forma geométrica, tamanho ou dimensões do condutor.

2.1.4.1barramento principalbarramento no qual podem ser conectados um ou vários barramentos de distribuição e/ou unidades de entrada e de saída

2.1.4.2barramento de distribuiçãobarramento dentro de uma seção que é conectado a um barramento principal e a partir do qual são alimentadas unidadesde saída2.1.5unidade funcionalparte de um CONJUNTO compreendendo todos os elementos elétricos e mecânicos que contribuem para execução deuma mesma função

NOTA Condutores que são conectados a uma unidade funcional mas que são externos ao seu compartimento ou espaço protegidofechado (por exemplo, cabos auxiliares conectados a um compartimento comum) não são considerados como fazendo parte da unidadefuncional.

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2.1.6unidade de entradaunidade funcional através da qual a energia elétrica é normalmente fornecida para o CONJUNTO2.1.7unidade de saídaunidade funcional através da qual a energia elétrica é normalmente fornecida para um ou mais circuitos de saída2.1.8grupo funcionalgrupo de várias unidades funcionais que são interconectadas eletricamente para a execução de suas funções operacionais2.1.9condição de ensaiocondição de um CONJUNTO ou parte dele em que os circuitos principais correspondentes estão desenergizados, mas nãonecessariamente desconectados (isolados), enquanto que os circuitos auxiliares associados estão conectados, permitindoensaios de operação de dispositivos incorporados2.1.10situação desconectadacondição de um CONJUNTO ou parte dela em que o circuito principal correspondente e circuitos auxiliares associadosestão desconectados (isolados)2.1.11situação conectadacondição de um CONJUNTO ou parte dele em que o circuito principal correspondente e circuitos auxiliares associadosestão conectados para a sua função normalmente executada2.2 Unidades de construção dos CONJUNTOS2.2.1seção (ver figura C.4)unidade de construção de um CONJUNTO entre duas separações verticais sucessivas2.2.2subseçãounidade de construção de um CONJUNTO entre duas separações horizontais sucessivas dentro de uma seção2.2.3compartimentoseção ou subseção fechada com exceção de aberturas necessárias para interconexão, controle ou ventilação2.2.4unidade de transporteparte de um CONJUNTO ou um CONJUNTO completo adequado para transporte sem ser desmontada2.2.5parte fixa (ver figura C.9)uma parte constituída de componentes montados e ligados por condutores sobre um suporte comum e que é projetadapara instalação fixa (ver 7.6.3)2.2.6parte removíveluma parte que pode ser removida completamente de CONJUNTO e pode ser substituída mesmo que o circuito ao qual éconectado possa estar energizado2.2.7parte extraível (ver figura C.10)uma parte removível que pode ser movida de modo a estabelecer distância de isolamento da posição conectada para aposição desconectada e para uma posição de ensaio, se tiver, enquanto permanecer mecanicamente fixada aoCONJUNTONOTA A distância de isolamento pode se referir somente aos circuitos principais ou aos circuitos principais e circuitos auxiliares(ver 2.2.10), ver também tabela 6.

2.2.8posição conectadaposição de uma parte removível ou extraível quando está completamente conectada para a sua função normalmenteprevista2.2.9posição de ensaioposição de uma parte extraível em que os circuitos principais correspondentes estão abertos no lado da alimentação, masnão necessariamente desconectados (isolados), e os circuitos auxiliares estão conectados, permitindo ensaios defuncionamento da parte extraível, daquela parte que permanece mecanicamente fixada ao CONJUNTONOTA A abertura também pode ser alcançada por operação de um dispositivo apropriado, sem qualquer movimento mecânico da parteextraível.

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2.2.10posição extraída (posição isolada)posição de uma parte extraível em que uma distância de isolamento (ver 7.1.2.2) é estabelecida em circuitos principais eauxiliares, permanecendo a parte extraível mecanicamente fixada ao CONJUNTONOTA A distância de isolamento também pode ser estabelecida por operação de um dispositivo apropriado, sem qualquer movimentomecânico da parte extraível.

2.2.11posição removidaposição de uma parte removível ou extraível quando ela está fora do CONJUNTO, e mecânica e eletricamente separadadele2.2.12conexões elétricas das unidades funcionais2.2.12.1conexão fixaconexão que é conectada ou desconectada por meio de uma ferramenta2.2.12.2conexão desconectávelconexão que é conectada ou desconectada por manobra manual do meio de conexão, sem usar uma ferramenta2.2.12.3conexão extraívelconexão que é conectada ou desconectada fazendo o CONJUNTO ficar na condição conectada ou desconectada2.3 Vista externa dos CONJUNTOS2.3.1CONJUNTO aberto (ver figura C.1)CONJUNTO que consiste de uma estrutura que suporta o equipamento elétrico, cujas partes energizadas são acessíveis2.3.2CONJUNTO aberto com proteção frontal (ver figura C.2)CONJUNTO aberto com uma cobertura frontal que assegure um grau de proteção mínimo igual a IP2X. As partesenergizadas podem ser acessíveis pelos outros lados2.3.3CONJUNTO fechadoCONJUNTO que é fechado em todos os lados, com possível exceção na sua superfície de montagem, de maneira aassegurar um grau de proteção mínimo igual a IP2X2.3.3.1CONJUNTO do tipo armário (ver figura C.3)uma coluna fechada, em princípio assentada no piso, que pode incluir várias seções, subseções ou compartimentos2.3.3.2CONJUNTO do tipo multicolunas (ver figura C.4)combinação de várias colunas mecanicamente unidas2.3.3.3CONJUNTO do tipo mesa de comando (ver figura C.5)CONJUNTO fechado, com um painel de controle horizontal ou inclinado ou uma combinação de ambos, que incorporadispositivos de controle, de medição, de sinalização etc.2.3.3.4CONJUNTO do tipo modular (caixa) (ver figura C.6)CONJUNTO fechado em forma de caixa, em princípio para ser montado em um plano vertical2.3.3.5CONJUNTO do tipo multimodular (ver figura C.6)combinação de caixas unidas mecanicamente, com ou sem estrutura de apoio comum, com as conexões elétricaspassando entre duas caixas adjacentes por aberturas nas faces2.3.4barramentos blindados (ver figura C.7)CONJUNTO com ensaio de tipo totalmente testado na forma de um sistema de condutor, inclusive que são espaçados eapoiados por material isolante em um duto, calha ou invólucro semelhante [IEV 441-12-07 modificado]O CONJUNTO pode consistir em elementos como:- elementos de canalização com ou sem possibilidade de derivação;- elementos de transposição de fase, de expansão, elementos flexíveis, elementos de alimentação e de adaptação;- elementos de derivação.NOTA O termo "barramento" não pressupõe forma geométrica, tamanho e dimensões do condutor.

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2.4 Partes estruturais dos CONJUNTOS

2.4.1estrutura de apoio (ver figura C.1)estrutura que faz parte de um CONJUNTO projetado para apoiar vários componentes de um CONJUNTO e invólucros, sehouver

2.4.2estrutura de suporte (ver figura C.8)estrutura que não faz parte de um CONJUNTO, projetada para suportar um CONJUNTO fechado

2.4.3placa de montagem*) (ver figura C.9)placa projetada para suportar vários componentes e apropriada para instalação em um CONJUNTO

2.4.4estrutura de montagem*) (ver figura C.9)estrutura projetada para suportar vários componentes e apropriada para instalação em um CONJUNTO

2.4.5invólucroparte que assegura a proteção de equipamento contra certas influências externas e proteção contra contato direto, emqualquer direção, a um grau de proteção mínima igual a IP2X

2.4.6fechamentoparte do invólucro externo de um CONJUNTO

2.4.7portafechamento articulado ou deslizante do invólucro

2.4.8fechamento removívelcobertura que é projetada para fechar uma abertura de um invólucro externo e que pode ser removida para efetuar certasoperações e trabalho de manutenção

2.4.9placa de fechamentoparte de um CONJUNTO - geralmente de uma caixa (ver 2.3.3.4) - que é usada para fechar uma abertura de um invólucroexterno e projetada para ser fixada, no lugar, por parafusos ou meios semelhantes. Normalmente não é removida depois doequipamento ser colocado em serviçoNOTA A placa de fechamento pode ser provida de entradas de cabo.

2.4.10divisãoparte do invólucro de um compartimento separando-o de outros compartimentos

2.4.11barreiraparte que assegura a proteção contra contato direto de qualquer direção habitual de acesso (no mínimo igual a IP2X) econtra arcos de dispositivos de manobra e outros, se houver

2.4.12obstáculoparte que impede contato direto acidental, mas que não impede um contato direto por ação deliberada

2.4.13obturadorparte móvel:- entre uma posição na qual permite encontro dos contatos das partes removíveis ou extraíveis com contatos fixos, e- uma posição na qual se torna parte de um fechamento ou uma divisão que protege os contatos fixos [IEV 441-13-07

modificado]

2.4.14entrada de condutores (cabos)parte com aberturas que permitem a passagem de cabos ao interior do CONJUNTO

NOTA Uma entrada de condutores pode ser, ao mesmo tempo, projetada como uma caixa de extremidade fechada.

________________*) Se essas partes estruturais incorporarem dispositivos, elas podem constituir CONJUNTOS independentes.

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2.4.15espaços disponíveis

2.4.15.1espaço livreespaço vazio de uma seção

2.4.15.2espaço não equipadoparte de uma seção incorporando somente barramento

2.4.15.3espaço parcialmente equipadoparte de uma seção completamente equipada, com exceção das unidades funcionais. As unidades funcionais que podemser instaladas são definidas em número de módulos e em tamanho

2.4.15.4espaço completamente equipadoparte de uma seção completamente equipada com unidades funcionais não designadas para um uso específico

2.4.16espaço protegido fechadoparte de um CONJUNTO destinada a incluir componentes elétricos e que assegure proteção especificada contrainfluências externas e contato com partes energizadas

2.4.17bloqueio de inserçãomecanismo que bloqueia a introdução de uma parte removível ou extraível em uma parte fixa não destinada para aquelaparte removível ou extraível

2.5 Condições de instalação dos CONJUNTOS

2.5.1CONJUNTO para instalação abrigadaCONJUNTO que é projetado para uso em locais sob condições de serviço habituais para uso abrigado, comoespecificadas em 6.1 desta Norma.

2.5.2CONJUNTO para instalação ao tempoCONJUNTO que é projetado para uso com condições de serviço habituais para uso ao tempo, como especificadas em 6.1desta Norma

2.5.3CONJUNTO fixoCONJUNTO que é projetado para ser fixado na instalação, por exemplo, no piso ou na parede

2.5.4CONJUNTO móvelCONJUNTO que é projetado de forma que possa ser movida facilmente de um lugar de uso para outro

2.6 Medidas de proteção relativas a choque elétrico

2.6.1parte energizadacondutor ou parte condutora destinada a ser energizada em uso normal, inclusive condutor neutro, mas, por convenção,não um condutor PEN [IEV 826-03-01]

NOTA Este termo não implica necessariamente um risco de choque elétrico.

2.6.2parte da estrutura condutora expostaparte condutora de equipamento elétrico que pode ser tocada e que normalmente não é energizada, mas que pode setornar energizada em caso de falha [IEV 826-03-02 modificado]

2.6.3condutor de proteção (PE)condutor requerido por certas medidas de proteção contra choque elétrico para conectar eletricamente quaisquer daspartes seguintes:

- partes da estrutura condutoras expostas;

- partes condutoras externas;

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- terminal de aterramento principal;

- eletrodo de terra;

- ponto aterrado da fonte ou neutro artificial [IEV 826-04-05]

2.6.4condutor neutro (N)condutor conectado ao ponto neutro de um sistema e capaz de contribuir para a transmissão de energia elétrica[VEI 826-01-03]

2.6.5condutor PENcondutor aterrado que combina as funções de condutor de proteção e condutor neutro [IEV 826-04-06 modificado]

2.6.6corrente de fugacorrente resultante de uma falha de isolação ou de ruptura na isolação

2.6.7corrente de fuga à terracorrente de fuga que escoa para terra

2.6.8proteção contra contato diretoprevenção de contato perigoso de pessoas com partes energizadas

2.6.9proteção contra contato indiretoprevenção de contato perigoso de pessoas com partes da estrutura condutoras expostas

2.7 Passagens para o interior dos CONJUNTOS

2.7.1passagem de serviço para o interior de um CONJUNTOespaço que deve ser usado pelo operador para a operação e supervisão corretas do CONJUNTO

2.7.2passagem de manutenção para o interior de um CONJUNTOespaço que é acessível somente por pessoal autorizado e é destinado para uso quando da manutenção do equipamentoinstalado

2.8 Funções eletrônicas

2.8.1blindagemproteção de condutores ou equipamento contra interferência causada, em particular, por radiação eletromagnética deoutros condutores ou equipamento

2.9 Coordenação de isolação

2.9.1distância de isolamentodistância entre duas partes condutoras em linha reta, o menor caminho entre estas partes condutoras [2.5.46 daIEC 60947-1] [IEV 441-17-31]

2.9.2distância de secionamento (de um polo de um dispositivo na mecânica de secionamento)distância de isolamento entre contatos abertos que satisfazem aos requisitos de segurança especificados parasecionadores [2.5.50 da IEC 60947-1] [IEV 441-17-35]

2.9.3distância de escoamentomenor distância ao longo da superfície de um material isolante entre duas partes condutoras [2.5.51 da IEC 60947-1][IEV 471-01-08 modificado]

NOTA Uma junção entre duas partes de material isolante é considerada como parte da superfície.

2.9.4tensão de operaçãomaior valor de tensão CA (r.m.s.) ou CC que pode ocorrer (localmente) entre qualquer isolação a uma tensão nominal dealimentação, transientes sendo desconsiderados, em condições de circuito aberto ou em condições normais defuncionamento [2.5.52 da IEC 60947-1]

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2.9.5sobretensão temporáriasobretensão entre fase e terra, entre fase e neutro ou entre fases num determinado local e de duração relativamente longa(vários segundos) [2.5.53 de IEC 60947-1] [IEV 604-03-12 modificado]

2.9.6sobretensões transitóriasNo sentido desta Norma sobretensão transitória são os seguintes [2.5.54 da IEC 60947-1]

2.9.6.1sobretensão de manobrasobretensão transitória em um determinado local de um sistema devido a uma manobra específica [2.5.54.1 daIEC 60947-1] [IEV 604-03-29 modificado]

2.9.6.2sobretensão por surto atmosféricosobretensão transitória em um determinado local de um sistema devido a uma descarga atmosférica específica(ver também IEC 60060 e IEC 60071-1) [2.5.54.2 da IEC 60947-1]

2.9.7tensão suportável de impulsomaior valor de pico de uma tensão de impulso, de forma e polaridade estabelecidas, que não causa danos sob condiçõesespecificadas de ensaio [2.5.55 da IEC 60947-1]

2.9.8tensão suportável de freqüência industrialvalor r.m.s. de uma tensão senoidal de freqüência industrial que não provoque descarga sob condições especificadas deensaio [2.5.56 da IEC 60947-1] [VEI 604-03-40 modificado]

2.9.9poluiçãoqualquer presença de material externo sólido, líquido ou gasoso (gases ionizados), que pode reduzir rigidez dielétrica ouresistividade superficial [2.5.57 da IEC 60947-1]

2.9.10grau de poluição (de condições ambientais)número convencional baseado na quantidade de poeira condutiva ou higroscópica, gás ionizado ou sal e, também, naumidade relativa e sua freqüência de ocorrência, que resulta em absorção higroscópica ou condensação de umidade, queconduz à redução rigidez dielétrica e/ou resistividade superficial

NOTA 1 O grau de poluição para o qual os materiais isolantes de dispositivos e componentes estão expostos pode ser diferente daqueledo macroambiente onde estão localizados os dispositivos ou componentes, devido à proteção oferecida por meios tais como um invólucroou aquecimento interno, que previnem absorção ou condensação de umidade.

NOTA 2 Para os efeitos desta Norma, o grau de poluição é aquele do microambiente. [2.5.59 da IEC 60947-1]

2.9.11microambiente (de uma distância de escoamento ou de isolamento)condições ambientes que cercam a distância de escoamento ou de isolamento considerada

NOTA O microambiente da distância de escoamento ou de isolamento e não o ambiente do CONJUNTO ou dos componentes é quedetermina o efeito sobre a isolação. O microambiente pode ser melhor ou pior que o ambiente do CONJUNTO ou dos componentes. Incluitodos os fatores que influenciam a isolação, tais como condições climáticas e eletromagnéticas, geração de poluição etc. [2.5.59 daIEC 60947-1 modificado]

2.9.12categoria de sobretensão (de um circuito ou dentro de um sistema elétrico)número convencional baseado na limitação (ou controle) dos valores de sobretensões transitórias presumidas que ocorremem um circuito (ou dentro de um sistema elétrico que tem tensões nominais diferentes) e que depende dos meiosempregados para atuar nas sobretensões

NOTA Em um sistema elétrico, a transição de uma categoria de sobretensão para outra menor é obtida por meios apropriados quesatisfazem aos requisitos de interface, tais como um dispositivo de proteção contra sobretensão ou um arranjo de impedância em sériee/ou paralelo capaz de dissipar, absorver ou desviar a energia em uma corrente de surto associada, para reduzir o valor da sobretensãotransitória àquele que corresponde a uma categoria de sobretensão menor desejada. [2.5.60 da IEC 60947-1]

2.9.13supressor de surtodispositivo projetado para proteger o dispositivo elétrico contra sobretensões transitórias elevadas e limitar a duração efreqüentemente à amplitude da corrente resultante [2.2.22 da IEC 60947-11] [IEV 604-03-51]

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2.9.14coordenação de isolaçãocorrelação de características de isolação de equipamento elétrico com sobretensões esperadas e com as característicasdos dispositivos de proteção contra sobretensão, de um lado, e com o microambiente esperado e os meios de proteçãocontra poluição, de outro lado [2.5.61 da IEC 60947-1] [IEV 604-03-08 modificado]

2.9.15campo homogêneo (uniforme)campo elétrico que tem um gradiente de tensão essencialmente constante entre os eletrodos, como aquele entre duasesferas onde o raio de cada esfera é maior que a distância entre elas [2.5.62 da IEC 60947-1]

2.9.16campo não homogêneo (não uniforme)campo elétrico que não tem um gradiente de tensão essencialmente constante entre os eletrodos [2.5.63 da IEC 60947-1]

2.9.17trilhaformação progressiva de caminhos condutores que são produzidos na superfície de um material isolante sólido, devido aosefeitos combinados de fadiga elétrica e contaminação eletrolítica dessa superfície [2.5.64 da IEC 60947-1]

2.9.18índice de resistência à trilha (CTI)valor numérico da máxima tensão, em volts, para a qual um material resiste, sem ocorrer o fenômeno de trilhamento, aaplicação de 50 gotas de um líquido definido de ensaio

NOTA Convém que o valor de cada tensão de ensaio e o CTI sejam divisíveis por 25. [2.5.65 da IEC 60947-1]

2.10 Correntes de curto-circuito

2.10.1corrente de curto-circuito (Ic) (de um circuito de um CONJUNTO)sobrecorrente resultante de curto-circuito devido a uma falta ou uma ligação incorreta em um circuito elétrico [2.1.6 daIEC 60947-1] [IEV 441-11-07 modificado]

2.10.2corrente presumida de curto-circuito (Icp) (de um circuito de um CONJUNTO)corrente que circula quando os condutores de alimentação do circuito estão em curto-circuito por um condutor deimpedância desprezível, localizado tão próximo quanto possível dos terminais de alimentação do CONJUNTO

2.10.3corrente de corte limitadavalor instantâneo máximo de corrente atingido durante a operação de interrupção por um dispositivo de interrupçãolimitador ou um fusível [IEV 441-17-12]

NOTA Este conceito é de importância particular quando o dispositivo de interrupção limitador ou o fusível opera de tal maneira que acorrente de pico presumida de um circuito não é alcançada.

3 Classificação dos CONJUNTOS

Os CONJUNTOS são classificados de acordo com:

- a vista externa (ver 2.3);

- o local de instalação (ver 2.5.1 e 2.5.2);

- as condições de instalação com respeito à mobilidade (ver 2.5.3 e 2.5.4);]

- o grau de proteção (ver 7.2.1);

- o tipo de invólucro;

- o método de montagem, por exemplo, partes fixas ou removíveis (ver 7.6.3 e 7.6.4);

- as medidas para a proteção de pessoas (ver 7.4);

- a forma de separação interna (ver 7.7);

- os tipos de conexões elétricas de unidades funcionais (ver 7.11).

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4 Características elétricas dos CONJUNTOS

Um CONJUNTO é definido pelas características elétricas seguintes.

4.1 Tensões nominais

Um CONJUNTO é definido pelas tensões nominais seguintes de seus diferentes circuitos.

4.1.1 Tensão nominal de operação (de um circuito de um CONJUNTO)

A tensão nominal de operação (Ue) de um circuito de um CONJUNTO é o valor de tensão que, combinada com a correntenominal deste circuito, determina sua utilização.

Para circuitos polifásicos, é a tensão entre fases.

NOTA Valores normalizados de tensões nominais de circuitos de controles são especificadas nas normas pertinentes aos dispositivosincorporados.

O fabricante do CONJUNTO deve indicar os limites de tensão necessários para funcionamento correto dos circuitosprincipais e auxiliares. Em qualquer caso, estes limites devem ser tais que a tensão nos terminais do circuito de controle decomponentes incorporados é mantida sob condições normais de carga, dentro dos limites especificados nas normas IECpertinentes.

4.1.2 Tensão nominal de isolamento (Ui) (de um circuito de um CONJUNTO)

A tensão nominal de isolamento (Ui) de um circuito de um CONJUNTO é o valor da tensão para o qual as tensões deensaio dielétricas e distâncias de escoamento são referidas.

A tensão nominal de operação máxima de qualquer circuito do CONJUNTO não deve exceder sua tensão nominal deisolamento. É assumido que a tensão nominal de operação de qualquer circuito de um CONJUNTO não vai, mesmotemporariamente, exceder a 110% da sua tensão nominal de isolamento.

NOTA Para circuitos monofásicos derivados de sistemas IT (ver IEC 60364-3), convém que a tensão nominal de isolamento seja pelomenos igual à tensão entre fases da alimentação.

4.1.3 Tensão suportável nominal de impulso (Uimp) (de um circuito de um CONJUNTO)

O valor de pico de uma tensão de impulso de forma e polaridade prescritas que o circuito de um CONJUNTO é capaz desuportar, sem falha, sob condições especificadas de ensaio e para as quais se referem os valores das distâncias deisolação.

A tensão suportável nominal de impulso de um circuito de um CONJUNTO deve ser igual ou maior que os valoresdeclarados para as sobretensões transitórias que ocorrem no sistema em que o CONJUNTO é inserido.

NOTA Os valores usuais da tensão suportável nominal de impulso são aqueles dados na tabela 13.

4.2 Corrente nominal (In) (de um circuito de um CONJUNTO)

A corrente nominal de um circuito de um CONJUNTO é fixada pelo fabricante, levando em consideração a potêncianominal dos componentes do equipamento elétrico dentro do CONJUNTO, a sua disposição e a sua aplicação. Estacorrente deve ser conduzida sem que haja elevação da temperatura das várias partes do CONJUNTO acima dos limitesespecificados em 7.3 (tabela 2), quando for ensaiado de acordo com 8.2.1.

NOTA Devido à complexidade dos fatores que determinam as correntes nominais, nenhum valor padrão pode ser dado.

4.3 Corrente suportável nominal de curta duração (Icw) (de um circuito de um CONJUNTO)

A corrente suportável nominal de curta duração de um circuito de um CONJUNTO é o valor r.m.s. da corrente de curtaduração designado para um circuito, pelo fabricante, que aquele circuito pode conduzir, sem dano, sob as condições deensaio especificadas em 8.2.3. Salvo indicação em contrário pelo fabricante, o tempo é 1 s. [IEV 441-17-17 modificado]

Para CA, o valor da corrente é o valor r.m.s. do componente CA e é assumido que o valor de pico mais alto provável deacontecer não excede n vezes este valor r.m.s.; o fator n que é dado em 7.5.3.

NOTA 1 Se o tempo for menor que 1 s, convém que a corrente suportável nominal de curta duração e o tempo sejam indicados, porexemplo 20 kA, 0,2 s.

NOTA 2 A corrente nominal de curta duração pode ser uma corrente presumida quando os ensaios são realizados à tensão nominal deoperação ou uma corrente real quando os ensaios são realizados a uma tensão inferior. Esta característica é idêntica à corrente nominalpresumida de curto-circuito definida na segunda edição desta Norma se o ensaio é realizado na tensão nominal de operação máxima.

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4.4 Corrente suportável nominal de crista (Ipk) (de um circuito de um CONJUNTO)A corrente suportável nominal de crista de um circuito de um CONJUNTO é o valor da corrente de pico designado para umcircuito, pelo fabricante, que aquele circuito pode suportar satisfatoriamente sob as condições de ensaio especificadas em8.2.3 (ver também 7.5.3). [IEV 441-17-18 modificado]

4.5 Corrente nominal condicional de curto-circuito (Icc) (de um circuito de um CONJUNTO)A corrente nominal condicional de curto-circuito de um circuito de um CONJUNTO é o valor da corrente de curto-circuitopresumida, especificado pelo fabricante, que aquele circuito, protegido por um dispositivo de proteção contra curto-circuitoespecificado pelo fabricante, pode suportar satisfatoriamente durante o tempo de funcionamento do dispositivo sob ascondições de ensaio especificadas em 8.2.3 (ver também 7.5.2).

Os detalhes do dispositivo de proteção contra curto-circuito devem ser especificados pelo fabricante.

NOTA 1 Para CA, a corrente nominal condicional de curto-circuito é expressa pelo valor r.m.s. do componente CA.

NOTA 2 O dispositivo de proteção contra curto-circuito pode formar uma parte integrante do CONJUNTO ou pode ser uma unidadeseparada.

4.6 Corrente nominal de curto-circuito limitada por fusível (Icf) (de um circuito de um CONJUNTO)A corrente nominal de curto-circuito limitada por fusível de um circuito de um CONJUNTO é a corrente nominal de curto-circuito condicional quando um dispositivo de proteção contra curto-circuito é um dispositivo-fusível conforme a IEC 60269.[IEV 441-17-21 modificado]

4.7 Fator nominal de diversidade

O fator nominal de diversidade de um CONJUNTO ou parte de um CONJUNTO que tem vários circuitos principais (porexemplo, uma seção ou subseção) é a relação entre a soma máxima, em qualquer momento, das correntes de operaçãode todos os circuitos principais envolvidos e a soma das correntes nominais de todos os circuitos principais do CONJUNTOou da parte selecionada do CONJUNTO.

Quando o fabricante especificar um fator nominal de diversidade, este fator deve ser usado para o ensaio de elevação datemperatura conforme 8.2.1.

NOTA Na ausência de informação sobre as correntes de operação reais, os valores convencionais seguintes podem ser usados.

Tabela 1 - Valores de fator nominal de diversidade

Número de circuitos principais Fator nominal de diversidade

2 e 3 0,9

4 e 5 0,8

6 a 9 inclusive 0,7

10 (e acima) 0,6

4.8 Freqüência nominal

A freqüência nominal de um CONJUNTO é o valor da freqüência que a designa e para a qual as condições defuncionamento se referem.

Se os circuitos de um CONJUNTO forem projetados para diferentes valores de freqüência, deve ser dada a freqüêncianominal de cada circuito.

NOTA Convém que a freqüência esteja dentro dos limites especificados nas normas IEC pertinentes para os componentesincorporados. A menos que seja especificado pelo fabricante do CONJUNTO, é assumido que os limites são 98% e 102% da freqüêncianominal.

5 Informações a serem dadas sobre o CONJUNTO

As informações seguintes devem ser dadas pelo fabricante.

5.1 Placa de identificação

Cada CONJUNTO deve ser provido de uma ou mais placas, marcadas de maneira durável e localizadas em um lugar emquem elas sejam visíveis e legíveis quando o CONJUNTO é instalado.

As informações especificadas nas alíneas a) e b) devem ser dadas na placa de identificação.

As informações das alíneas c) a t), quando aplicável, devem ser dadas na placa de identificação ou na documentaçãotécnica do fabricante:

a) nome ou marca do fabricante;

NOTA O fabricante é considerado como sendo a organização que tem a responsabilidade pelo CONJUNTO completo.

b) designação de tipo ou número de identificação, ou qualquer outro meios de identificação que torne possível a obtençãodo fabricante de informações pertinentes;

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c) IEC 60439-1;

d) tipo de corrente (e freqüência, no caso de CA);

e) tensões nominais de operação (ver 4.1.1);

f) tensões nominais de isolamento (ver 4.1.2);

- tensão suportável nominal de impulso, quando especificado pelo fabricante (ver 4.1.3);

g) tensões nominais dos circuitos auxiliares (se aplicável);

h) limites de operação (ver seção 4);

j) corrente nominal de cada circuito (se aplicável; ver 4.2);

k) corrente suportável de curto-circuito (ver 7.5.2);

l) grau de proteção (ver 7.2.1);

m) medidas para proteção de pessoas (ver 7.4);

n) condições de serviço para uso interno, uso externo ou uso especial, se diferente das condições habituais de serviçodado em 6.1;

- grau de poluição, quando especificado pelo fabricante (ver 6.1.2.3);

o) tipos de sistema de aterramento para o qual o CONJUNTO é projetado;

p) dimensões (ver figuras C.3 e C.4) indicadas, de preferência, na ordem altura, largura (ou comprimento), profundidade;

q) peso;

r) forma de separação interna (ver 7.7);

s) tipos de conexões elétricas de unidades funcionais (ver 7.11);

t) ambiente 1 ou 2 (ver 7.10.1).

5.2 Identificação

Dentro do CONJUNTO deve ser possível identificar os circuitos individuais e seus dispositivos de proteção.

Onde são indicados os equipamentos do CONJUNTO, as indicações usadas devem ser idênticas àquelas usadas nosdiagramas de ligações elétricas que podem ser fornecidos com o CONJUNTO e deve estar conforme a IEC 60750.

5.3 Instruções para instalação, operação e manutenção

O fabricante deve especificar, em seus documentos ou catálogos, as eventuais condições para a instalação, operação emanutenção do CONJUNTO e os equipamentos contidos nela.

Se necessário, as instruções para o transporte, a instalação e a operação do CONJUNTO devem indicar as medidas quesão de importância particular para a instalação, o comissionamento e a operação corretos do CONJUNTO.

Onde necessário, os documentos acima mencionados devem indicar a extensão e a freqüência recomendadas demanutenção.

Se o CONJUNTO de circuitos não for claro com o arranjo físico dos dispositivos instalados, devem ser fornecidasinformações apropriadas, por exemplo, diagramas de ligações elétricas ou tabelas.

6 Condições de serviço

6.1 Condições normais de serviço

CONJUNTOS em conformidade com esta Norma são previstos para serem usados sob as seguintes condições de serviço.

NOTA Se forem usados componentes, por exemplo, relés, equipamentos eletrônicos, que não foram projetados para estas condições,convém que sejam tomadas medidas apropriadas para assegurar um funcionamento adequado (ver 7.6.2.4, segundo parágrafo).

6.1.1 Temperatura ambiente

6.1.1.1 Temperatura ambiente para instalações abrigadas

A temperatura ambiente não excede + 40°C e a sua média, em um período de 24 h, não excede + 35°C.

O limite inferior da temperatura ambiente é - 5°C.

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6.1.1.2 Temperatura ambiente para instalações ao tempo

A temperatura ambiente não excede + 40°C e a sua média, em um período de 24 h, não excede + 35°C.

O limite inferior da temperatura ambiente é:

• - 25°C em um clima temperado, e

• - 50°C em um clima ártico.

NOTA O uso de CONJUNTOS em um clima ártico pode requerer um acordo especial entre o fabricante e o usuário.

6.1.2 Condições atmosféricas

6.1.2.1 Condições atmosféricas para instalações abrigadas

O ar é limpo e sua umidade relativa não excede 50% a uma temperatura de máxima de + 40°C. Podem ser permitidasumidades relativas mais altas a temperaturas mais baixas, por exemplo 90% a + 20°C. Convém que seja tomado cuidadocom a condensação moderada, que pode acontecer ocasionalmente devido a variações de temperatura.

6.1.2.2 Condições atmosféricas para instalações ao tempo

A umidade relativa pode estar, temporariamente, a 100% a uma temperatura máxima de + 25°C.

6.1.2.3 Grau de poluição

O grau de poluição (ver 2.9.10) se refere às condições ambientais para as quais o CONJUNTO é previsto.

Para dispositivos de manobra e componentes internos de um invólucro, é aplicável o grau de poluição das condiçõesambientais internas do invólucro.

Para a avaliação das distâncias de isolação e de escoamento, os quatro graus de poluição seguintes no microambiente sãoestabelecidos (distâncias de isolação e de escoamento de acordo com os diferentes graus de poluição são dadas nastabelas 14 e 16).

Grau de poluição 1:

Não ocorre poluição ou somente uma poluição seca não condutora.

Grau de poluição 2:

Ocorre, normalmente, apenas poluição não condutora. Porém, ocasionalmente, pode ser esperada uma condutividadetemporária causada por condensação.

Grau de poluição 3:

Ocorre poluição condutora ou poluição seca não condutora que se torna condutora devido à condensação.

Grau de poluição 4:

A poluição provoca uma condutividade persistente causada, por exemplo, por pó condutivo ou pela chuva ou neve.

Grau de poluição padrão de aplicações industriais:

Salvo prescrições em contrário, CONJUNTOS para aplicações industriais, geralmente, são para uso em um ambiente degrau de poluição 3. Porém, pode ser considerada aplicação de outros graus de poluição, dependendo de aplicaçõesparticulares ou do microambiente.

NOTA O grau de poluição do microambiente para o equipamento pode ser influenciado pela instalação em um invólucro.

6.1.3 Altitude

A altitude do local de instalação não excede 2 000 m (6 600 pés).

NOTA Para equipamento eletrônico a ser usado a altitudes acima de 1 000 m pode ser necessário levar em conta a redução da rigidezdielétrica e do efeito da refrigeração do ar. Convém que o equipamento eletrônico destinado a operar nestas condições seja projetado ouusado conforme um acordo entre o fabricante e o usuário.

6.2 Condições especiais de serviço

Onde exista quaisquer das condições de serviço especiais seguintes, devem ser cumpridos os requisitos específicosaplicáveis ou serem feitos acordos especiais entre o usuário e o fabricante. O usuário deve informar o fabricante se taiscondições de serviço excepcionais existirem.

Condições especiais de serviço são, por exemplo:

6.2.1 Valores de temperatura, umidade relativa e/ou altitude diferentes daqueles especificados em 6.1.

6.2.2 Aplicações onde variações de temperatura e/ou pressão do ar ocorrem a uma tal velocidade que uma condensaçãoexcepcional está sujeito a ocorrer dentro do CONJUNTO.

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6.2.3 Poluição forte do ar por pó, fumaça, partículas corrosivas ou radioativas, vapores ou sal.

6.2.4 Exposição a fortes campos elétricos ou magnéticos.

6.2.5 Exposição a temperaturas extremas, por exemplo, radiação de sol ou fornos.

6.2.6 Ataque por fungo ou pequenos animais.

6.2.7 Instalação em locais onde existem perigo de incêndio ou de explosão.

6.2.8 Exposição a fortes vibrações e choques.

6.2.9 Instalação em tal condição que a capacidade de circulação de corrente ou capacidade de interrupção é afetada, porexemplo, equipamento incorporado em máquinas ou alojado entre paredes.

6.2.10 Consideração de soluções apropriadas

- contra perturbações conduzidas e radiadas diferentes de EMC (compatibilidade eletromagnética), e

- perturbações de EMC em ambientes diferente daqueles descritos em 7.10.1.

6.3 Condições durante transporte, armazenamento e montagem

6.3.1 Um acordo especial deve ser feito entre o usuário e o fabricante se as condições durante transporte, armazenamentoe montagem, por exemplo, condições de temperatura e umidade, diferem daquelas definidas em 6.1.

Salvo especificações em contrário, a gama de temperatura seguinte se aplica: durante transporte e armazenamento, entre– 25°C e + 55°C e para pequenos períodos, que não excedam 24 h, até + 70°C.

Equipamento submetido a estas temperaturas extremas sem ter sido operado, não deve sofrer qualquer dano irreversível edeve operar normalmente nas condições especificadas.

7 Projeto e construção

7.1 Projeto mecânico

7.1.1 Generalidades

Os CONJUNTOS devem ser construídos somente com materiais capazes de resistir aos esforços mecânicos, elétricos etérmicos, bem como aos efeitos da umidade, que provavelmente serão encontrados em serviço normal.

Proteção contra corrosão deve ser assegurada pelo uso de materiais apropriados ou pela aplicação de camadas protetorasequivalentes em superfície exposta, levando em conta as condições pretendidas de uso e manutenção.

Todo o invólucro ou divisões, inclusive meios de fechamento das portas, partes extraíveis etc., devem ter uma resistênciamecânica suficiente para suportar os esforços aos quais eles podem ser submetidos em serviço normal.

Os dispositivos e os circuitos de um CONJUNTO devem ser dispostos de maneira que facilite a sua operação emanutenção e, ao mesmo tempo, que assegure o grau necessário de segurança.

7.1.2 Distâncias de isolação e de escoamento e distancia de secionamento

7.1.2.1 Distâncias de isolação e de escoamento

Dispositivos que formam parte do CONJUNTO devem ter distâncias que cumprem aos requisitos de suas especificaçõespertinentes e essas distâncias devem ser mantidas durante as condições normais de serviço.

Quando são dispostos os dispositivos dentro do CONJUNTO, as distâncias de isolação e de escoamento ou as tensõessuportáveis de impulso especificadas devem ser observadas, levando em conta as condições de serviço pertinentes.

Para condutores energizados sem proteção e terminais de conexão (por exemplo, barramentos, conexões entredispositivos, terminal de cabo), as distâncias de isolação e de escoamento ou as tensões suportáveis de impulso devemcumprir, pelo menos, com aquelas especificadas para o dispositivo com que eles estão diretamente associados.

Além disso, condições anormais, como um curto-circuito, não devem reduzir, de maneira permanente, a distância deisolação ou a rigidez dielétrica entre o barramento e/ou outras conexões, como também cabos abaixo dos valoresespecificados para o dispositivo com que eles estão diretamente associados. Ver também 8.2.2.

Para CONJUNTOS ensaiados de acordo com 8.2.2.6 desta Norma, os valores mínimos são dados nas tabelas 14 e 16 eas tensões de ensaio são dadas em 7.1.2.3.

7.1.2.2 Isolação das partes extraíveis

No caso de unidades funcionais estarem montadas em partes extraíveis, a isolação proporcionada deve pelo menoscumprir com os requisitos da especificação pertinente ao seccionador*), com o equipamento em condição de novo, levandoem conta as tolerâncias de fabricação e mudanças nas dimensões devido ao uso. _______________ *) Ver IEC 60947-3.

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7.1.2.3 Propriedades dielétricas

Quando, para um circuito ou circuitos de um CONJUNTO, a tensão suportável nominal de impulso for declarada pelofabricante, os requisitos de 7.1.2.3.1 a 7.1.2.3.7 se aplicam e o(s) circuito(s) deve(m) satisfazer os ensaios dielétricos e asverificações especificadas em 8.2.2.6 e 8.2.2.7.

Nos outros casos, os circuitos de um CONJUNTO devem satisfazer os ensaios dielétricos especificados em 8.2.2.2, 8.2.2.3,8.2.2.4 e 8.2.2.5.

NOTA Convém lembrar, porém, que, neste caso, os requisitos de coordenação de isolação não podem ser verificados.

O conceito de coordenação de isolação baseado em uma característica de tensão de impulso é preferido.

7.1.2.3.1 Generalidades

Os requisitos seguintes estão baseados nos princípios da IEC 60664-1 e dá a possibilidade de coordenação de isolação deequipamento com as condições encontradas na instalação.

O(s) circuito(s) de um CONJUNTO deve(m) ser capaz(es) de resistir à tensão suportável nominal de impulso (ver 4.1.3) deacordo com a categoria de sobretensão dada no anexo G ou, onde aplicável, a tensão CA ou CC correspondente dada natabela 13. A tensão suportável entre as distâncias de isolação dos dispositivos de isolação apropriados ou das partesextraíveis é dada na tabela 15.

NOTA A correlação entre a tensão nominal do sistema de alimentação e a tensão suportável nominal de impulso do(s) circuito(s) de umCONJUNTO é dada no anexo G.

A tensão suportável nominal de impulso para uma determinada tensão nominal de operação não deve ser menor do queaquela correspondente, no anexo G, à tensão nominal do sistema de alimentação do circuito, no ponto em que oCONJUNTO deve ser usado, e à categoria de sobretensão apropriada.

7.1.2.3.2 Tensão suportável nominal de impulso do circuito principal

a) Distância de isolação entre as partes energizadas e as partes destinadas a serem aterradas e entre pólos deve suportara tensão de ensaio dada na tabela 13 em função da tensão suportável nominal de impulso.

b) Distância de isolação dos contatos abertos para as partes extraíveis, na posição isolada, deve resistir a tensão deensaio dada na tabela 15 em função da tensão suportável nominal de impulso.

c) Isolação sólida de CONJUNTOS associada com a distância de isolação a) e/ou b) deve resistir às tensões de impulsoespecificadas em a) e/ou b), como aplicável.

7.1.2.3.3 Tensão suportável nominal de impulso de circuitos auxiliares

a) Circuitos auxiliares que são ligados diretamente ao circuito principal, com tensão nominal de operação e sem qualquerdispositivo para redução da sobretensão, devem atender aos requisitos das alíneas a) e c) de 7.1.2.3.2.

b) Circuitos auxiliares que não são ligados diretamente ao circuito principal podem ter uma capacidade de suportarsobretensão diferente daquela do circuito principal. As distâncias de isolação e isolação sólida associada de taiscircuitos - CA ou CC – devem suportar a tensão apropriada conforme anexo G.

7.1.2.3.4 Distâncias de isolação

Distâncias de isolação devem ser suficientes para permitir que os circuitos suportem a tensão de ensaio, de acordo com7.1.2.3.2 e 7.1.2.3.3.

Distâncias de isolação devem ter, pelo menos, valores tão altas quanto os valores dados na tabela 14, para o caso B -campo homogêneo.

Não é requerido ensaio se as distâncias de isolação correspondentes à tensão suportável nominal de impulso e o grau depoluição forem maiores que os valores dados na tabela 14, para caso A - campo não homogêneo.

O método de medição das distâncias de isolação é dado no anexo F.

7.1.2.3.5 Distâncias de escoamento

a) Dimensões

Para graus de poluição 1 e 2, as distâncias de escoamento não devem ser menores que as distâncias de escoamentoassociadas, selecionadas de acordo com 7.1.2.3.4. Para graus de poluição 3 e 4, as distâncias de escoamento nãodevem ser menores que as distâncias de escoamento do caso A, para reduzir os riscos de descarga disruptiva devidoàs sobretensões, mesmo que as distâncias de escoamento sejam menores que os valores do caso A, como permitidoem 7.1.2.3.4.

O método de medição das distâncias de escoamento é dado no anexo F.

As distâncias de escoamento devem corresponder ao grau de poluição especificado em 6.1.2.3 e ao grupo dematerial correspondente à tensão nominal de isolamento (ou trabalho) dado na tabela 16.

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Os grupos de materiais são classificados como segue, de acordo com a gama de valores do índice de resistência àtrilha (CTI) (ver 2.9.18):

- Grupo de material I 600 < CTI

- Grupo de material II 400 < CTI < 600

- Grupo de material IIIa 175 < CTI < 400

- Grupo de material IIIb 100 < CTI < 175

NOTA 1 Os valores de CTI se referem aos valores obtidos conforme a IEC 60112, método A, para o material de isolação usado.

NOTA 2 Para materiais de isolação inorgânicos, por exemplo, vidro ou cerâmicas, que não trilham, as distancias de escoamentonão precisam ser maiores que suas distancias de escoamento associadas. Porém, convém que os riscos de descarga disruptivasejam considerados.

b) Uso de nervuras

Uma distância de escoamento pode ser reduzida a 0,8 do valor da tabela 16 usando nervuras de altura mínima de2 mm, independente do número de nervuras. A largura mínima da nervura é determinada por requisitos mecânicas(ver seção F.2).

c) Aplicações especiais

Os circuitos previstos para certas aplicações, onde conseqüências graves de uma falha de isolação têm que serlevadas em conta, devem ter um ou mais dos fatores de influência da tabela 16 (distâncias, materiais isolantes,poluição no microambiente) utilizados de tal modo para obter uma tensão de isolamento mais alta que a tensãonominal de isolamento dada aos circuitos, conforme tabela 16.

7.1.2.3.6 Espaçamentos entre circuitos distintos

Para dimensionar as distâncias de isolação, de escoamento e de isolação sólida entre circuitos distintos, deve ser usada atensão mais alta (tensão suportável nominal de impulso para distâncias de isolação e isolação sólida associada, e tensãonominal de isolamento para distâncias de escoamento).

7.1.3 Terminais de conexão para condutores externo

7.1.3.1 O fabricante deve indicar se os terminais de conexão são apropriados para conexão de condutores de cobre ou dealumínio, ou ambos. Os terminais de conexão devem ser tais que os condutores possam ser conectados por meios(parafusos, conectores etc.) que assegurem que a pressão de contato necessária correspondente à corrente nominal e acorrente de curto-circuito do dispositivo e ao circuito, seja mantida.

7.1.3.2 Na ausência de um acordo especial entre o fabricante e o usuário, os terminais de conexão devem ser capazes deacomodar condutores da menor à maior seção correspondente à corrente nominal (ver anexo A).

Onde são usados condutores de alumínio, os terminais de conexão que atendem aos tamanhos máximos de condutoresdados na coluna c da tabela A.1 normalmente são adequadamente dimensionados. Nas circunstâncias onde o uso destetamanho máximo de condutor de alumínio impede a utilização plena da corrente nominal do circuito, será necessário,sujeito a acordo entre o fabricante e o usuário, prover meios de conexão para condutor de alumínio de tamanhoimediatamente superior.

No caso onde os condutores externos para circuitos eletrônicos com baixos níveis de correntes e tensões (menos que 1 Ae menos de 50 VCA ou 120 VCC) tenham que ser conectados a um CONJUNTO, a tabela A.1 não se aplica (ver nota 2 detabela A.1).

7.1.3.3 O espaço disponível para ligações elétricas deve permitir conexão adequada dos condutores externos do materialindicado e, no caso de cabos com múltiplos condutores, acomodação adequada dos condutores.

Os condutores não devem ser submetidos a esforços que reduzam a sua vida útil.

7.1.3.4 Salvo acordo em contrário entre o fabricante e o usuário, em circuitos trifásicos e com neutro, os terminais deconexão do condutor neutro deve permitir a conexão de condutores de cobre que têm uma capacidade de condução decorrente

- igual à metade da capacidade de condução de corrente do condutor fase, com um mínimo de 10 mm2, se o tamanho docondutor fase excede 10 mm2;

- igual à 100% da capacidade de condução de corrente do condutor fase, se o tamanho do último é menor ou igual a10 mm2.

NOTA 1 Para outros condutores que não sejam de cobre, convém que as seções acima sejam substituídas por seções de condutividadeequivalentes, que podem requerer terminais de conexão maiores.

NOTA 2 Para certas aplicações em que a corrente no condutor neutro pode alcançar valores elevados, por exemplo, grandes instalaçõesde iluminação fluorescente, pode ser necessário um condutor neutro que tenha a mesma capacidade de condução de corrente doscondutores fase, possível por acordo especial entre o fabricante e o usuário.

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7.1.3.5 Se são providos meios de conexão de neutro de entrada e de saída, de condutores de proteção e de condutoresPEN, eles devem ser dispostos próximos dos terminais de conexão dos condutores fase correspondentes.

7.1.3.6 Aberturas para cabos de entrada, placas de fechamento etc. devem ser projetadas de tal forma que, quando oscabos forem instalados corretamente, as medidas de proteção especificadas contra contato e grau de proteção devem serobtidas. Isto implica a seleção de meios de entrada apropriados para a aplicação, como especificado pelo fabricante.

7.1.3.7 Identificação de terminais de conexão

É recomendado que identificação de terminais de conexão esteja conforme a IEC 60445.

7.2 Invólucro e grau de proteção

7.2.1 Grau de proteção

7.2.1.1 O grau de proteção fornecido por um CONJUNTO contra contato com partes energizadas, penetração de corpossólidos estranhos e líquidos é indicado pela designação IP...., de acordo com a IEC 60529.

Para CONJUNTOS de uso abrigado, onde não há nenhum requisito para proteção contra penetração de água, sãopreferidas as seguintes referências de IP:

IP00, IP2X, IP3X, IP4X, IP5X.

7.2.1.2 O grau de proteção de um CONJUNTO fechado deve ser pelo menos IP2X, depois de instalado conforme asinstruções do fabricante.

7.2.1.3 Para CONJUNTOS de uso ao tempo, que não têm nenhuma proteção suplementar, o segundo númerocaracterístico deve ser pelo menos 3.

NOTA Para instalação ao tempo, proteção suplementar pode ser cobertura ou algo semelhante.

7.2.1.4 Salvo especificação em contrário, o grau de proteção indicado pelo fabricante se aplica ao CONJUNTO completoquando for instalado conforme as instruções do fabricante (ver também 7.1.3.6), por exemplo, lacrando a superfície demontagem aberta de um CONJUNTO, se necessário.

O fabricante deve, também, especificar o(s) grau(s) de proteção contra contato direto, penetração de corpos sólidosestranhos e líquidos, nas condições que necessitam a acessibilidade para partes internas do CONJUNTO em serviço, porpessoal autorizado (ver 7.4.6). Para CONJUNTOS com partes móveis e/ou extraíveis, ver 7.6.4.3.

7.2.1.5 Se o grau de proteção de uma parte do CONJUNTO, por exemplo, na face de serviço, diferir daquele da parteprincipal, o fabricante deve indicar o grau de proteção daquela parte, separadamente. Exemplo: IP00, face de serviço IP20.

7.2.1.6 Para PTTA, nenhum código IP pode ser dado, a menos que as verificações apropriadas possam ser feitas deacordo com a IEC 60529 ou sejam usados invólucros pré-fabricados ensaiados.

7.2.2 Medidas para levar em consideração a umidade atmosférica

No caso de um CONJUNTO para instalação ao tempo e no caso de um CONJUNTO fechado para instalação abrigadadestinada ao uso em locais com umidade alta e temperaturas com grandes variações, devem ser feitos arranjosapropriados (ventilação e/ou aquecimento interno, furos de dreno etc.) para prevenir condensação prejudicial dentro doCONJUNTO. Porém, o grau de proteção especificado deve ao mesmo tempo ser mantido (para dispositivos incorporados,ver 7.6.2.4).

7.3 Elevação da temperatura

Os limites de elevação da temperatura dados na tabela 2 se aplicam às temperaturas do ar ambiente igual ou menor que35°C e não devem ser excedidos pelos CONJUNTOS quando são verificados conforme 8.2.1.

NOTA A elevação da temperatura de um elemento ou de uma parte é a diferença entre a temperatura deste elemento ou da partemedida conforme 8.2.1.5 e a temperatura do ar ambiente fora do CONJUNTO.

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Tabela 2 - Limites de elevação da temperatura

Partes dos CONJUNTOS Elevação da temperatura

K

Componentes incorporados 1) Conforme requisitos pertinentes para os componentes individuais,se tiver, ou conforme instruções do fabricante, levando em conta atemperatura no CONJUNTO

Terminais para condutores isolados externos 70 2)

Barramentos e condutores, terminais de conexão de partes removíveisou extraíveis que conectam aos barramentos

Limitado por:

- resistência mecânica do material condutor;

- influência possível em equipamento adjacente;

- limite de temperatura admissível dos materiais isolantes emcontato com o condutor;

- influência da temperatura do condutor no dispositivo conectadoa ele;

- terminais de conexão, natureza e tratamento de superfície domaterial de contato.

Meios de operação manual:

- de metal

- de material isolante

15 3)

25 3)

Invólucros e fechamentos externos acessíveis:

- superfícies de metal

- superfícies isolantes

30 4)

40 4)

Disposição particular para terminais de conexão do tipo plugue etomada

Determinado pelo limite de tempeatura dos componentes doequipamento do qual eles fazem parte 5)

1) O termo “componentes incorporados” significa:

- dispositivos de manobra e comando convencionais;

- sub-conjuntos eletrônicas (por exemplo, ponte retificadora, circuito impresso);

- partes do equipamento (por exemplo, regulador, unidade de suprimento de energia estabilizada, amplificador operacional).2) O limite de elevação da temperatura de 70 K é um valor baseado no ensaio convencional de 8.2.1. Um CONJUNTO usado ou ensaiadosob condições de instalação pode ter terminais de conexão, do tipo, natureza e disposição, que não serão iguais aos adotados para oensaio, e pode resultar uma elevação da temperatura diferente nos terminais e pode ser requerida ou aceita. Onde os terminais de conexãodo componente incorporado também são os terminais dos condutores isolados externos, o menor limite correspondente à elevação datemperatura deve ser aplicado.3) Meios de operação manual internos dos CONJUNTOS, que são acessíveis somente após a abertura do CONJUNTO, por exemploalavanca de emergência, alavanca de extração que não são operadas freqüentemente, é permitida elevação da temperatura mais alta.4) Salvo especificação em contrário, no caso de fechamentos e invólucros que são acessíveis mas não necessitam ser tocados durante aoperação normal, é permitido um aumento na elevação da temperatura de 10 K.5) Isso permite um grau de flexibilidade em relação ao equipamento (por exemplo dispositivos eletrônicos) que é sujeito a limites de elevaçãoda temperatura diferentes daqueles normalmente associados com manobra e comando.

7.4 Proteção contra choque elétrico

Os requisitos seguintes são destinados para assegurar que as medidas de proteção exigidas são obtidas quando umCONJUNTO é instalado em um sistema, em conformidade com a especificação pertinente.

As medidas de proteção geralmente aceitas se referem à IEC 60364-4-41.

Aquelas medidas de proteção que são de importância particular para um CONJUNTO são reproduzidas abaixo, emdetalhes, levando em conta as necessidades específicas dos CONJUNTOS.

7.4.1 Proteção contra contato direto e indireto

7.4.1.1 Proteção por extra-baixa tensão de segurança

(Ver seção 411.1 da IEC 60364-4-41.)

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7.4.2 Proteção contra contato direto (ver 2.6.8)

Proteção contra contato direto pode ser obtida por meio de medidas de construção adequada no próprio CONJUNTO oupor meio de medidas adicionais a serem tomadas durante a instalação; isso pode requerer informações fornecidas pelofabricante.

Um exemplo de medidas adicionais a serem tomadas é a instalação de um CONJUNTO aberto, sem provisões adicionais,em um local onde só é permitido acesso ao pessoal autorizado.

Uma ou mais medidas de proteção definidas abaixo podem ser selecionadas, levando em conta os requisitos especificadosnas subseções seguintes. A escolha da medida de proteção deve ser objeto de acordo entre o fabricante e o usuário.

NOTA Informações dadas nos catálogos do fabricante pode tomar lugar do tal acordo.

7.4.2.1 Proteção por isolação de partes energizadas

Partes energizadas devem ser completamente cobertas com um material isolante, que só pode ser removido através desua destruição.

Esta isolação deve ser feita de material apropriado, capaz de resistir, de forma durável, aos esforços mecânicos, elétricos etérmicos que a isolação pode ser submetida em serviço.

NOTA Exemplos são componentes elétricos embutidos na isolação, cabos.

Pinturas, vernizes, esmaltes e produtos semelhantes, isoladamente, não são, geralmente, considerados para prover umaisolação adequada para proteção contra choque elétrico, em serviço normal.

7.4.2.2 Proteção por barreiras ou invólucros

Os requisitos seguintes devem ser cumpridos.

7.4.2.2.1 Toda superfície externa deve apresentar um grau de proteção contra contato direto, de pelo menos IP2X ouIPXXB. A distância entre os meios mecânicos providos para proteção e as partes energizadas que eles protegem não deveser menor que os valores especificados para as distancias de escoamento e de isolação em 7.1.2, a menos que os meiosmecânicos sejam de material isolante.

7.4.2.2.2 Todas as barreiras e invólucros devem ser firmemente presos no lugar. Levando em conta a sua natureza,tamanho e arranjo, eles devem ter estabilidade e durabilidade suficientes para resistir às solicitações e aos esforçosprováveis de acontecerem em serviço normal, sem reduzir as distâncias de isolação conforme 7.4.2.2.1.

7.4.2.2.3 Onde for necessário realizar a remoção de barreiras, abertura de invólucros ou retirada de partes de invólucros(portas, armações, tampas, fechamentos e semelhantes), isto deve estar conforme um dos requisitos seguintes.

a) Remoção, abertura ou retirada deve necessitar uso de uma chave ou de uma ferramenta.

b) Todas as partes energizadas que podem ser tocadas involuntariamente, depois da porta ser aberta, devem serdesconectadas antes que a porta possa ser aberta. Em sistemas TN-C, o condutor PEN não deve ser isolado ouinterrompido. Em sistemas TN-S, o condutor neutro necessita não estar isolado ou interrompido (ver IEC 60364-4-46).

Exemplo: Por travamento da(s) porta(s) com um secionador, de forma que ela(s) só pode(m) ser aberta(s) quando osecionador estiver aberto e não deve ser possível fechar o secionador enquanto a porta estiver aberta,exceto anulando o travamento ou usando uma ferramenta.

Se, por motivo de operação, o CONJUNTO for equipado com um dispositivo que permite às pessoas autorizadasobterem acesso às partes energizadas enquanto o equipamento está com tensão, o travamento deve serrestabelecido automaticamente ao fechar novamente a(s) porta(s).

c) O CONJUNTO deve incluir um obstáculo interno ou obturador (guilhotina) que protege todas as partes energizadas,de tal maneira que elas não possam ser tocadas involuntariamente, quando a porta estiver aberta. Este obstáculo ouobturador deve atender aos requisitos de 7.4.2.2.1 (para exceções, ver alínea d)) e 7.4.2.2.2. Ele deve ser fixado naposição ou deve deslizar para a posição, no momento em que a porta é aberta. Não deve ser possível remover esteobstáculo ou obturador, exceto pelo uso de uma chave ou de uma ferramenta.

Pode ser necessário prover etiquetas de advertência.

d) Onde quaisquer partes atrás de uma barreira ou dentro de um invólucro necessitar de manuseio ocasional (comosubstituição de uma lâmpada ou de um fusível), a remoção, abertura ou retirada, sem o uso de uma chave ou de umaferramenta e sem desligamento, só deve ser possível se as condições seguintes são cumpridas (ver 7.4.6):

- um obstáculo deve ser provido atrás da barreira ou dentro do invólucro para impedir as pessoas de tocar,involuntariamente, as partes energizadas não protegidas por outra medida de proteção. Porém, este obstáculo nãonecessita impedir pessoas de entrar em contato, intencionalmente, passando por este obstáculo com a mão.Não deve ser possível remover o obstáculo, exceto pelo uso de uma chave ou de uma ferramenta;

- partes energizadas, onde a tensão cumpre as condições de extra-baixa tensão de segurança, não precisam serprotegidas.

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7.4.2.3 Proteção por obstáculos

Esta medida se aplica para CONJUNTOS abertos; ver seção 412.3 da IEC 60364-4-41.

7.4.3 Proteção contra contato indireto (ver 2.6.9)

O usuário deve indicar a medida de proteção que é aplicada para a instalação em que o CONJUNTO será utilizado. Em particular, échamada atenção à IEC 60364-4-41, onde são especificados os requisitos para proteção contra contato indireto para a instalaçãocompleta, por exemplo, o uso de condutores de proteção.

7.4.3.1 Proteção usando circuitos de proteção

Um circuito de proteção em um CONJUNTO consiste de um condutor de proteção separado, de partes condutoras daestrutura ou ambos. Provê o seguinte:

- proteção contra as conseqüências de falhas dentro do CONJUNTO;

- proteção contra as conseqüências de falhas em circuitos externos alimentados pelo CONJUNTO.

Os requisitos a serem cumpridos são dados nas subseções seguintes.

7.4.3.1.1 Devem ser tomadas precauções construtivas para assegurar continuidade elétrica entre as partes condutorasexpostas do CONJUNTO (ver 7.4.3.1.5) e entre estas partes e os circuitos de proteção da instalação (ver 7.4.3.1.6).

Para PTTA, a menos que sejam utilizados CONJUNTOS com ensaio de tipo ou que a verificação da corrente de curto-circuito não é necessária, conforme 8.2.3.1.1 a 8.2.3.1.3, deve ser usado um condutor de proteção separado para o circuitode proteção e deve ser disposto de tal forma em relação ao barramento que os efeitos das forças eletromagnéticas sejamdesprezíveis.

7.4.3.1.2 Certas partes condutoras expostas de um CONJUNTO que não constituem um perigo

- ou porque elas não podem ser tocadas em grandes superfícies ou agarradas com a mão,

- ou porque elas são de tamanho pequeno (aproximadamente 50 mm por 50 mm) ou localizadas de tal forma queexclui qualquer contato com as partes energizadas,

não precisam ser conectadas aos circuitos de proteção. Isto se aplica a parafusos, rebites e placa de identificação.Também se aplica a eletroímãs de contatores ou relés, núcleos magnéticos de transformadores (a menos que eles sejamprovidos com um terminal para conexão ao condutor de proteção), certas partes de disparadores etc., independentementedo tamanho deles.

7.4.3.1.3 Meios de operação manual (alavancas, volantes etc.) devem ser:

- ou conectados eletricamente, de uma maneira segura e permanente, com as partes conectadas aos circuitos deproteção,

- ou provido com isolação adicional, que os separam de outras partes condutoras do CONJUNTO. Esta isolação deveter um valor nominal igual ou maior que a tensão nominal de isolamento do dispositivo associado.

É preferível que partes dos meios manuais de operação, que normalmente são agarrados com a mão durante operação,sejam feitos ou cobertos de material isolante, para a tensão nominal de isolamento do equipamento.

7.4.3.1.4 Partes metálicas cobertas com uma camada de verniz ou esmalte, geralmente, não podem ser consideradas quesão isoladas adequadamente, para atender estes requisitos.

7.4.3.1.5 Continuidade de circuitos de proteção deve ser assegurada diretamente por interconexões efetivas ou por meiode condutores de proteção.

a) Quando uma parte do CONJUNTO é removida do invólucro, por exemplo, para manutenção de rotina, os circuitos deproteção para o restante do CONJUNTO não devem ser interrompidos.

Meios usados para montagem das várias partes metálicas de um CONJUNTO são considerados como suficientespara assegurar a continuidade dos circuitos de proteção, se as precauções tomadas garantirem boa condutividadepermanente e uma capacidade de condução de corrente suficiente para suportar a corrente de fuga à terra, que podecircular no CONJUNTO.

NOTA Convém que não sejam usados condutos metálicos flexíveis como condutores de proteção.

b) Quando partes removíveis ou extraíveis forem equipadas com superfícies de suporte metálico, estas superfícies sãoconsideradas suficientes para assegurar a continuidade dos circuitos de proteção, contanto que a pressão exercidasobre elas seja suficientemente alta. Precauções podem ter que ser tomadas para garantir boa condutividadepermanente. A continuidade do circuito de proteção de uma parte extraível deve permanecer efetiva da posiçãoconectada para a posição desconectada (posição isolada) inclusive.

c) Para tampas, portas, placas de fechamento e semelhantes, as conexões metálicas aparafusadas e dobradiçashabitualmente usadas são consideradas suficientes para assegurar a continuidade, contanto que nenhumequipamento elétrico seja conectado a elas.

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Se dispositivo com uma tensão que excede os limites de tensão extra-baixa for conectado nas tampas, portas, placasde cobertura etc., devem ser tomadas medidas para assegurar a continuidade dos circuitos de proteção.É recomendado que estas partes sejam providas com um condutor de proteção (PE, PEN) cuja seção depende daseção do condutor de alimentação do equipamento ligado e que está de acordo com a tabela 3A. Uma conexãoelétrica equivalente, especialmente projetada para este propósito (contato corrediço, dobradiças protegidas contracorrosão), deve, também, ser considerada satisfatória.

d) Todas as partes do circuito de proteção, dentro do CONJUNTO, devem ser projetadas de forma que elas sejamcapazes de resistir aos esforços térmicos e dinâmicos mais elevados que podem ocorrer no local de utilização doCONJUNTO.

e) Quando o invólucro do CONJUNTO é usado como parte de um circuito de proteção, a seção deste invólucro deve ser,pelo menos, eletricamente equivalente à seção mínima especificada em 7.4.3.1.7.

f) Onde a continuidade pode ser interrompida por meio de conectores ou dispositivos de encaixe, o circuito de proteçãosó deve ser interrompido depois que os condutores energizados forem interrompidos e a continuidade deve serrestabelecida antes dos condutores energizados serem reconectados.

g) Em princípio, com exceção dos casos mencionados na alínea f), os circuitos de proteção dentro de um CONJUNTOnão devem incluir dispositivo de secionamento (interruptor, secionador etc.). Os únicos meios permitidos nos circuitosdos condutores de proteção são ligações que são removíveis por meio de uma ferramenta e acessíveis só por pessoalautorizado (podem ser requeridos certos ensaios para estas ligações).

7.4.3.1.6 Os terminais de conexão para condutores de proteção externos e blindagem devem, onde exigido, ser nus e,salvo especificação em contrário, apropriados para conexão de condutores de cobre. Um terminal de conexão separado, detamanho adequado, deve ser provido para o(s) condutor(es) de proteção de saída de cada circuito. No caso de invólucros econdutores de alumínio ou liga de alumínio, deve ser dada particular atenção ao perigo de corrosão eletrolítica. No caso deCONJUNTOS com estruturas condutoras, invólucros etc., devem ser providos meios para assegurar a continuidade elétricaentre as partes condutoras expostas (o circuito de proteção) do CONJUNTO e a blindagem de metal dos cabos de conexão(conduto de aço, bainha de chumbo etc.). Os meios de conexão, para assegurar a continuidade das partes condutorasexpostas com condutores de proteção externos, não devem ter nenhuma outra função.

NOTA Especiais precauções podem ser necessárias com as partes metálicas do CONJUNTO, particularmente placas sobrepostas,onde são usados acabamentos resistentes à abrasão, por exemplo, camadas de pó.

7.4.3.1.7 A seção dos condutores de proteção (PE, PEN) em um CONJUNTO, na qual se pretende conectar condutoresexternos, deve ser determinada por um dos métodos seguintes.

a) A seção dos condutores de proteção (PE, PEN) não deve ser menor que o valor apropriado, indicado na tabela 3. Se atabela 3 for aplicável para condutores PEN, é assumido que as correntes do neutro não excedem 30% das correntesde fase.

Se a aplicação desta tabela conduzir a tamanhos não normalizados, os condutores de proteção (PE, PEN) de seçãosuperior mais próximo devem ser usados.

Tabela 3 - Seção de condutores de proteção (PE, PEN)

Seçãode condutores fase

S mm2

Seção mínimade condutores de proteção(PE, PEN) correspondente

Sp

mm2

S ≤ 16

16 < S ≤ 35

35 < S ≤ 400

400 < S ≤ 800

S ≤ 800

S 16

S/2

200

S/4

Os valores da tabela 3 só são válidos se o condutor de proteção (PE, PEN) for feito do mesmo metal dos condutoresfase. Se não for, a seção do condutor de proteção (PE, PEN) deve ser determinado de modo a obter uma condutânciaequivalente àquela que resulte da aplicação da tabela 3.

Para condutores PEN, deve se aplicar os requisitos adicionais seguintes:

- a seção mínima deve ser 10 mm2 Cu ou 16 mm2 Al;

- os condutores PEN não precisam ser isolados dentro de um CONJUNTO;

- partes estruturais não devem ser usadas como um condutor PEN. Porém, trilhos de montagem de cobre ou dealumínio podem ser usados como condutores PEN;

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- para certas aplicações em que a corrente no condutor PEN pode alcançar valores elevados, por exemplo, grandesinstalações de iluminação fluorescentes, um condutor PEN que tenha a capacidade de condução de corrente igualou maior que a capacidade dos condutores fase pode ser necessário, sujeito a acordo especial entre o fabricante eo usuário.

b) A seção do condutor de proteção (PE, PEN) deve ser calculada com a ajuda da fórmula indicada no anexo B ou deveser obtida por algum outro método, por exemplo, por ensaio.

Para a determinação da seção dos condutores de proteção (PE, PEN), as condições seguintes têm que ser satisfeitassimultaneamente:

1) quando o ensaio é realizado de acordo com 8.2.4.2, o valor da impedância do circuito com falha deve cumprir ascondições requeridas para a operação do dispositivo de proteção;

2) as condições de operação do dispositivo de proteção elétrica devem ser escolhidas de forma que elimine apossibilidade da corrente de fuga no condutor de proteção (PE, PEN) causar uma elevação da temperatura quetenda a prejudicar este condutor ou a sua continuidade elétrica.

7.4.3.1.8 No caso de um CONJUNTO conter partes estruturais, armações, invólucros etc., de material condutor, umcondutor de proteção, se existir, não precisa ser isolado destas partes (para exceções, ver 7.4.3.1.9).

7.4.3.1.9 Condutores para certos dispositivos de proteção, inclusive os condutores que os conectam a um eletrodo de terraseparado, devem ser cuidadosamente isolados. Isto se aplica, por exemplo, a dispositivos de detecção de falta de tensãode operação e, também, pode se aplicar à conexão de terra do neutro do transformador.

NOTA É chamada atenção às precauções especiais a serem tomadas na aplicação dos requisitos relativos a tais dispositivos.

7.4.3.1.10 Partes condutoras acessíveis de um dispositivo, que não podem ser conectadas ao circuito de proteção pelosmeios de fixação do dispositivo, devem ser conectadas ao circuito de proteção do CONJUNTO para ligação à massa porum condutor, cuja seção é escolhida de acordo com a tabela 3A.

Tabela 3A - Seção do condutor de cobre para conexão à massa

Corrente nominal de operação

Ie A

Seção mínima de um condutor para conexãoà massa

mm2

Ie ≤ 20

20 < Ie ≤ 25

25 < Ie ≤ 32

32 < Ie ≤ 63

63 < Ie

S*)

2,5

4

6

10

*) S = seção do condutor fase (mm2).

7.4.3.2 Proteção por outras medidas do que pelo uso de circuitos de proteção

CONJUNTOS podem prover proteção contra contato indireto por meio das medidas seguintes, que não requerem umcircuito de proteção:

- separação elétrica de circuitos;

- isolação total.

7.4.3.2.1 Separação elétrica de circuitos

(Ver seção 413.5 da IEC 60364-4-41.)

7.4.3.2.2 Proteção por isolação total*)

Para proteção por isolação total, contra contato indireto, devem ser satisfeitos os seguintes requisitos.

a) O dispositivo deve ser completamente fechado em material isolante. O invólucro deve portar o símbolo , que deveser visível do exterior.

b) O invólucro deve ser feito de um material isolante que é capaz de resistir aos esforços mecânicos, elétricos etérmicos para os quais está sujeito a ser submetido, sob condições normais ou especiais de serviço (ver 6.1 e 6.2), edeve ser resistente ao envelhecimento e à chama.

c) O invólucro não deve ser perfurado, em nenhum ponto, por partes condutoras, de modo que haja a possibilidade queuma tensão de falha surgir fora do invólucro.

_______________

*) De acordo com 413.2.1.1 da IEC 60364-4-41, isto é equivalente a equipamento classe II.

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Isto significa que as partes metálicas, como hastes de atuadores, que por razões de construção, têm que atravessar oinvólucro, devem ser isoladas, no lado de dentro ou no lado de fora do invólucro, das partes energizadas, pela tensãonominal de isolamento e, se aplicável, pela tensão suportável nominal de impulso de todos os circuitos doCONJUNTO.

Se um atuador for feito de metal (seja coberto por material isolante ou não), ele deve ser provido de isolação pelatensão nominal de isolamento e, se aplicável, pela tensão suportável nominal de impulso de todos os circuitos doCONJUNTO.

Se um atuador for feito, fundamentalmente, de material isolante, qualquer de suas partes metálicas que possam ficaracessíveis no caso de falha de isolação, também devem ser isoladas das partes energizadas pela tensão nominal deisolamento e, se aplicável, pela tensão suportável nominal de impulso de todos os circuitos do CONJUNTO.

d) O invólucro, quando o CONJUNTO está pronto para operação e conectado à alimentação, deve fechar todas aspartes energizadas, as partes condutoras expostas e as partes que pertencem a um circuito de proteção, de talmaneira que elas não possam ser tocadas. O invólucro deve dar, pelo menos, um grau de proteção IP3XD*).

Se um condutor de proteção, o qual é estendido a equipamento elétrico conectado no lado da carga do CONJUNTO,passar por um CONJUNTO, cujas partes condutoras expostas são isoladas, devem ser providos os terminaisnecessários para conectar os condutores de proteção externos e identificados por marcação apropriada.

Dentro do invólucro, o condutor de proteção e seu terminal devem ser isolados das partes energizadas e as partescondutoras expostas da mesma maneira.

e) Partes condutoras expostas, dentro do CONJUNTO, não devem ser conectadas ao circuito de proteção, isto é, elasnão devem ser incluídas em uma medida de proteção envolvendo o uso de um circuito de proteção. Isto também seaplica a um componente, mesmo que ele tenha um terminal de conexão para um condutor de proteção.

f) Se as portas ou os fechamentos do invólucro podem ser abertas, sem o uso de uma chave ou de uma ferramenta,deve ser provido um obstáculo de material isolante, que dará proteção contra contato não intencional não somentecom as partes energizadas acessíveis, mas também com as partes condutoras expostas que ficam acessíveis sóapós o fechamento ter sido aberto; entretanto, este obstáculo não deve ser removível, exceto com o uso de umaferramenta.

7.4.4 Descarga de cargas elétricas

Se o CONJUNTO contiver equipamentos que podem reter cargas elétricas perigosas depois que eles forem desligados(capacitor etc.), é requerida uma placa de advertência.

Pequenos capacitores, como os usados para extinção de arco, para retardo de desligamento de relés etc., não devem serconsiderados perigosos.

NOTA Contato não intencional não é considerado perigoso se as tensões resultantes de cargas estáticas diminuírem abaixo de120 VCC, em menos de 5 s, depois de desconectado da fonte.

7.4.5 Passagens de operação e de manutenção para o interior dos CONJUNTOS (ver 2.7.1 e 2.7.2)

Passagens de operação e de manutenção para o interior de um CONJUNTO têm que cumprir com os requisitos daIEC 60364-4-481.

NOTA Espaço dentro dos CONJUNTOS de profundidade limitada, da ordem de 1 m, não é considerado como passagem.

7.4.6 Requisitos relativos a acessibilidade em serviço por pessoal autorizado

Para acessibilidade em serviço por pessoal autorizado, um ou mais dos requisitos seguintes devem ser cumpridos, sujeitoa acordo entre o fabricante e o usuário. Estes requisitos devem ser complementares às medidas de proteção especificadasem 7.4.

NOTA Isto implica que os requisitos acordados são válidos quando uma pessoa autorizada pode obter acesso a um CONJUNTO, porexemplo, pelo uso de ferramentas ou anulando o travamento (ver 7.4.2.2.3), quando o CONJUNTO ou parte dele está sob tensão.

7.4.6.1 Requisitos relativos a acessibilidade para inspeção e operações semelhantes

O CONJUNTO deve ser projetado e organizado de tal modo que certas operações podem ser executadas, conformeacordo entre o fabricante e o usuário, quando o CONJUNTO está em serviço e sob tensão.

_______________

*) Ver IEC 60529.

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Tais operações podem ser:

- inspeção visual de:

• dispositivos de manobra e outros componentes,

• ajustes e indicações de relés e disparadores,

• conexões dos condutores e marcações;

- ajustagem de relés, disparadores e dispositivos eletrônicos;

- substituição de fusíveis;

- substituição de lâmpadas de sinalização;

- certas operações para localização de falhas, por exemplo, medição de tensão e de corrente com dispositivosadequadamente projetados e isolados.

7.4.6.2 Requisitos relativos a acessibilidade para manutenção

Para permitir a manutenção, acordada entre o fabricante e o usuário, em um CONJUNTO ou grupo funcional desconectadodo CONJUNTO, com unidades ou grupos funcionais adjacentes ainda sob tensão, devem ser tomadas algumas medidas. Aescolha das medidas, que é objeto de acordo entre o fabricante e o usuário, depende de fatores tais como: condições deserviço, freqüência de manutenção, competência do pessoal autorizado, regras dos locais da instalação etc. Tais medidasincluem a seleção de uma forma apropriada de separação (ver 7.7) e que também pode ser:

- espaço suficiente entre o CONJUNTO ou o grupo funcional considerado e as unidades funcionais ou os gruposadjacentes. É recomendado que partes prováveis de serem removidas para manutenção tenham, tanto quantopossível, meios de fixação imperdíveis;

- uso de barreiras projetadas e dispostas para proteger contra contato direto com os equipamentos em CONJUNTOSou grupos funcionais adjacentes;

- uso de compartimentos para cada CONJUNTO ou grupo funcional;

- inserção de meios adicionais de proteção fornecidos ou especificados pelo fabricante.

7.4.6.3 Requisitos relativos a acessibilidade para extensão sob tensão

Quando é requerido possibilitar uma extensão futura do CONJUNTO, com unidades ou grupos funcionais adicionais, com oresto do CONJUNTO, ainda sob tensão, se aplicam os requisitos especificados em 7.4.6.2, sujeito a acordo entre ofabricante e o usuário. Estes requisitos também se aplicam para a inserção e a conexão de cabos de saída adicionais,quando os cabos existentes estão sob tensão.

A extensão do barramento e conexão de unidades adicionais para sua alimentação de entrada não deve ser feita sobtensão, a menos que o projeto do CONJUNTO permita tais conexões.

7.5 Proteção contra curto-circuito e corrente suportável de curto-circuito

NOTA Por enquanto, esta subseção se aplica principalmente a equipamento em CA. Requisitos relativos a equipamento em CC estãoem estudo.

7.5.1 Generalidades

CONJUNTOS devem ser construídos de maneira a resistir aos esforços térmicos e dinâmicos, resultantes de correntes decurto-circuito até os valores nominais.

NOTA A corrente de curto-circuito pode ser reduzida pelo uso de dispositivos limitadores de corrente (indutâncias, fusíveis limitadoresde corrente ou outros dispositivos de manobra limitadores de corrente).

CONJUNTOS devem ser protegidos contra correntes de curto-circuito por meio de, por exemplo, disjuntores, fusíveis oucombinação de ambos, que podem ser incorporados no CONJUNTO ou podem ser dispostos fora dele.

NOTA Para CONJUNTOS destinados a serem usados em sistemas IT*), convém que os dispositivos de proteção contra curto-circuitotenham capacidade de interrupção suficiente em cada polo à tensão entre fases, para eliminar dupla falha à terra.

Quando encomendar um CONJUNTO, o usuário deve especificar as condições de curto-circuito no ponto da instalação.

NOTA É desejável que o grau mais alto possível de proteção para pessoa seja provido no caso de uma falha que conduza a formaçãode arco dentro de um CONJUNTO, embora o objeto principal seja evitar tal arco por projeto apropriado ou limitar sua duração.

Para PTTA, é recomendado usar arranjos com ensaios de tipo, por exemplo, barramento, a menos que as exceções dadasem 8.2.3.1.1 a 8.2.3.1.3 sejam aplicáveis. Em casos excepcionais, onde o uso de arranjos com ensaios de tipo não sãopossíveis, a corrente de curto-circuito suportável de tais partes (ver 8.2.3.2.6) deve ser verificada por meio de extrapolaçãode arranjos de ensaios semelhantes (ver IEC 60865 e IEC 61117).

________________*) Ver IEC 60364-3.

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7.5.2 Informação concernente à corrente suportável de curto-circuito

7.5.2.1 Para um CONJUNTO que tem só uma unidade de entrada, o fabricante deve definir a corrente suportável de curto-circuito como segue.

7.5.2.1.1 Para CONJUNTOS com dispositivo de proteção contra curto-circuito (SCPD) incorporado em uma unidadeentrada, o fabricante deve indicar o valor máximo permissível da corrente presumida de curto-circuito nos terminais daunidade de entrada. Este valor não deve exceder a(s) característica(s) nominal(is) (ver 4.3, 4.4, 4.5 e 4.6). O fator depotência e valores de pico correspondentes devem ser os indicados em 7.5.3.

Se o dispositivo de proteção contra curto-circuito for fusível ou um disjuntor limitador de corrente, o fabricante deve declararas características do dispositivo (corrente nominal, corrente máxima de interrupção, corrente de corte, I2t etc.).

Se for usado um disjuntor com disparador de retardo de tempo, o fabricante deve indicar o tempo máximo de retardo e oajuste à corrente presumida de curto-circuito.

7.5.2.1.2 Para CONJUNTOS em que o dispositivo de proteção contra curto-circuito não está incorporado na unidade deentrada, o fabricante deve indicar a corrente suportável de curto-circuito de uma ou mais maneiras seguintes:

a) corrente suportável nominal de curta duração junto com o tempo associado, se diferente de 1 s (ver 4.3), e correntesuportável nominal de crista (ver 4.4);

NOTA Para tempos até um máximo de 3 s, a relação entre a corrente suportável nominal de curta duração e o tempo associado édeterminado pela fórmula I2t = constante, contanto que o valor de pico não exceda a corrente suportável nominal de crista.

b) corrente nominal condicional de curto-circuito (ver 4.5);

c) corrente nominal de curto-circuito limitada por fusível (ver 4.6).

Para as alíneas b) e c), o fabricante deve indicar as características (corrente nominal, corrente máxima de interrupção,corrente de corte, I2t etc.) dos dispositivos de proteção contra curto-circuito necessários para a proteção do CONJUNTO.

NOTA Quando for necessária a substituição de fusíveis, é assumido que são usados fusíveis com as mesmas características.

7.5.2.2 Para um CONJUNTO que tem várias unidades de entrada, as quais não é provável estarem funcionandosimultaneamente, a corrente suportável de curto-circuito pode ser indicada em cada uma das unidades de entradaconforme 7.5.2.1.

7.5.2.3 Para um CONJUNTO que tem várias unidades de entrada, as quais é provável estarem funcionandosimultaneamente, e para um CONJUNTO que tem uma unidade de entrada e uma ou mais unidades de saída paramáquinas girantes de alta potência, que podem alimentar a corrente de curto-circuito, deve ser feito um acordo especialpara determinar os valores da corrente de curto-circuito em cada unidade de entrada, em cada unidade de saída e nobarramento.

7.5.3 Relação entre corrente suportável de crista e corrente suportável de curta duração

Para determinar o esforço eletrodinâmico, o valor da corrente suportável de crista deve ser obtido multiplicando a correntede curta duração pelo fator n. Valores normalizados para o fator n e o fator de potência correspondente são determinadosna tabela 4.

Tabela 4 - Valores normalizados para o fator n

Valor r.m.s. da corrente de curto-circuito

kA

cos ϕϕϕϕ n

I ≤ 5

5 < I ≤ 10

10 < I ≤ 20

20 < I ≤ 50

50 < I

0,7

0,5

0,3

0,25

0,2

1,5

1,7

2

2,1

2,2

NOTA Valores desta tabela representam a maioria das aplicações. Em locais especiais, por exemplo, na proximidade detransformadores ou de geradores, podem ser achados valores mais baixos de fator de potência, onde a corrente de crista presumidamáxima pode se tornar o valor limite, ao invés do valor r.m.s. da corrente de curto-circuito.

7.5.4 Coordenação dos dispositivos de proteção contra curto-circuito

7.5.4.1 A coordenação de dispositivos de proteção deve ser objeto de um acordo entre o fabricante e o usuário.Informações dadas no catálogo do fabricante pode substituir o tal acordo.

7.5.4.2 Se as condições de operação requererem uma máxima continuidade de alimentação, convém que o ajuste ou aseleção dos dispositivos de proteção contra curto-circuito dentro do CONJUNTO seja, onde possível, graduado de talforma que a ocorrência de curto-circuito, em qualquer circuito de derivação de saída, seja eliminada pelo dispositivo demanobra instalado no circuito de derivação defeituoso, sem afetar os outros circuitos de derivação de saída, assegurando,assim, a seletividade do sistema de proteção.

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7.5.5 Circuitos dentro de um CONJUNTO

7.5.5.1 Circuitos principais

7.5.5.1.1 Os barramentos (nus ou isolados) devem ser organizados de tal forma que não seja esperado um curto-circuitointerno, sob condições normais de operação. Salvo especificação em contrário, eles devem ser dimensionados emconformidade com as informações relativas à corrente suportável de curto-circuito (ver 7.5.2) e projetados para resistir, pelomenos a corrente de curto-circuito, limitada pelo(s) dispositivo(s) de proteção, no lado da alimentação dos barramentos.

7.5.5.1.2 Dentro de uma seção, os condutores (inclusive barramentos de distribuição) entre os barramentos principais e olado de alimentação das unidades funcionais, bem como os componentes incluídos nestas unidades, podem serdimensionados com base na corrente reduzida de curto-circuito que ocorre no lado da carga do respectivo dispositivo deproteção contra curto-circuito, dentro de cada unidade, contanto que estes condutores sejam dispostos de forma que, sobcondições normais de operação, um curto-circuito interno entre fases e/ou entre fases e terra seja uma possibilidade remota(ver 7.5.5.3). Tais condutores são, de preferência, de fabricação maciça rígida.

7.5.5.2 Circuitos auxiliares

O projeto dos circuitos auxiliares deve levar em conta o sistema de aterramento da alimentação e assegurar que uma falhaà terra ou uma falha entre uma parte energizada e uma parte condutora exposta, não causará funcionamento perigoso nãointencional.

Em geral, os circuitos auxiliares devem ser protegidos contra os efeitos de curtos-circuitos. Porém, um dispositivo deproteção contra curto-circuito não deve ser aplicado se a sua operação estiver sujeita a causar perigo. Nesse caso, oscondutores dos circuitos auxiliares devem ser dispostos de tal maneira que não são esperados curtos-circuitos sobcondições normais de operação (ver 7.5.5.3).

7.5.5.3 Seleção e instalação de condutores ativos não-protegidos, para reduzir a possibilidade de curtos-circuitos

Condutores ativos em um CONJUNTO, que não são protegidos por dispositivos de proteção contra curto-circuito(ver 7.5.5.1.2 e 7.5.5.2), devem ser selecionados e instalados ao longo de todo CONJUNTO, de forma que, sob condiçõesnormais de operação, um curto-circuito interno entre fases ou entre fase e terra seja uma possibilidade remota. Exemplosde tipos de condutores e requisitos de instalação são dados na tabela 5.

Tabela 5 - Seleção de condutores e requisitos de instalação

Tipo de condutor Requisitos

Condutores nus ou condutores de único núcleo com isolação básica,por exemplo, cabos de acordo com a IEC 60227-3

Contato mútuo ou contato com partes condutoras deve ser evitado,por exemplo, por uso de espaçadores.

Condutores de único núcleo com isolação básica e uma temperaturamáxima permissível de operação do condutor acima de 90ºC, porexemplo, cabos de acordo com a IEC 60245-3 ou cabos isoladoscom PVC resistente ao calor, de acordo com a IEC 60227-3

Contato mútuo ou contato com partes condutoras são permitidasonde não há pressão externa aplicada. Contato com extremidadesafiadas deve ser evitado. Não deve haver risco de dano mecânico.Estes condutores somente podem ser ligados a cargas em que umatemperatura de operação de 70ºC não é excedida.

Condutores com isolação básica, por exemplo, cabos de acordo coma IEC 60227-3, tendo isolação secundária adicional, por exemplo,cabos cobertos individualmente com manga contrátil ou caboscolocados individualmente em condutos de plástico

Condutores isolados com material de resistência mecânica muitoalta, por exemplo, isolação de FTFE, ou condutores de duplaisolação, com um revestimento externo reforçado para uso até 3 kV,por exemplo, cabos de acordo com a IEC 60502

Cabos de único núcleo ou múltiplos núcleos revestidos, por exemplo,cabos de acordo com a IEC 60245-4 ou a IEC 60227-4

Nenhum requisito adicional, se não houver risco de dano mecânico.

NOTA Condutores nus ou isolados, instalados como na tabela acima e tendo um dispositivo de proteção contra curto-circuito conectado nolado da carga podem ter até 3 m de comprimento.

7.6 Dispositivos e componentes de manobra instalados em CONJUNTOS

7.6.1 Seleção de dispositivos e componentes de manobra

Dispositivos e componentes de manobra incorporados em CONJUNTOS devem cumprir com as normas IEC pertinentes.

Os dispositivos e componentes de manobra devem ser apropriados para aplicação particular com respeito ao tipo doCONJUNTO (por exemplo, tipo aberto ou fechado), tensões nominais (tensão nominal de isolamento, tensão suportávelnominal de impulso etc.), correntes nominais, vida útil, capacidades de estabelecimento e de interrupção, correntesuportável de curto-circuito etc.

Os dispositivos e componentes de manobra que têm uma corrente suportável de curto-circuito e/ou uma capacidade deinterrupção que é insuficiente para resistir aos esforços prováveis de ocorrerem no ponto de instalação, devem serprotegidos por meio de dispositivos de proteção limitador de corrente, por exemplo, fusível ou disjuntor. Na seleção dedispositivos de proteção limitador de corrente para dispositivos de manobra incorporados, devem ser levados em conta osvalores máximos permissíveis especificados pelo fabricante do dispositivo, tendo o devido cuidado para a coordenação(ver 7.5.4).

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NBR IEC 60439-1:200330

Coordenação de dispositivos e componentes de manobra, por exemplo, coordenação de partida de motor com dispositivosde proteção contra curto-circuito, devem cumprir as normas IEC pertinentes.

Em um circuito em que a tensão nominal suportável de impulso é declarada pelo fabricante, os dispositivos e componentesde manobra não devem gerar sobretensões de manobra maiores que a tensão nominal suportável de impulso do circuito enão devem ser submetidos a sobretensões de manobra maiores que a tensão nominal suportável de impulso do circuito.Convém que o último ponto seja levado em conta quando da seleção dos dispositivos e componentes de manobra para usoem um determinado circuito.

Exemplo:

Dispositivos e componentes de manobra que têm uma tensão nominal de impulso Uimp = 4 000 V, uma tensão de isolaçãonominal Ui = 250 V e uma sobretensão de manobra máxima de 1 200 V (a uma tensão nominal de operação de 230 V)podem ser usados em circuitos de sobretensão de categorias I, II, III ou mesmo IV, onde são usados meios apropriados deproteção contra sobretensão.

NOTA Para categoria de sobretensão, ver 2.9.12 e anexo G.

7.6.2 Instalação de dispositivos e componentes

Dispositivos e componentes de manobra devem ser instalados conforme instruções do fabricante (posição de uso,distâncias de isolação a serem observadas para arcos elétricos ou para a remoção da câmara de extinção de arco etc.).

7.6.2.1 Acessibilidade

Os equipamentos, unidades funcionais montadas no mesmo suporte (placa de montagem, estrutura de montagem) e osterminais para condutores externos devem ser dispostos de maneira que sejam acessíveis para montagem, instalaçãoelétrica, manutenção e substituição. Em particular, é recomendado que os terminais estejam situados pelo menos 0,2 macima da base dos CONJUNTOS montados no piso e, além disso, ser colocados de forma que os cabos possam serconectados facilmente a eles.

Dispositivos com ajustes e rearme que têm que ser operados dentro do CONJUNTO devem ser facilmente acessíveis.

Em geral, para CONJUNTOS montados no piso, não convém que os instrumentos de indicação, que precisam ser lidospelo operador, sejam localizados acima de 2 m da base do CONJUNTO. Convém que elementos de operação, comoalavancas, botões de comando, etc., sejam localizados a uma altura em que eles possam ser operados facilmente; istosignifica, em geral, que a linha central deles não deveriam ficar acima de 2 m da base do CONJUNTO.

NOTA 1 Atuadores para dispositivos de manobra de emergência (ver IEC 60364-5-537, seção 537.4) deveriam ser acessíveis dentro deuma zona entre 0,8 m e 1,6 m acima do nível de serviço.

NOTA 2 É recomendado que CONJUNTOS montados na parede e no piso sejam instalados a uma altura tal, em relação ao nível deoperação, que os requisitos acima sobre acessibilidade e alturas de operação sejam observadas.

7.6.2.2 Interação

Os dispositivos e componentes de manobra devem ser instalados e ligados no CONJUNTO de tal maneira que o seufuncionamento não seja prejudicado pelas interações, tais como: calor, arcos, vibrações, campos de energia, que estãopresentes em operação normal. No caso de CONJUNTOS eletrônicos, isto pode necessitar uma separação ou blindagemdos circuitos de comando dos circuitos de potência.

No caso de invólucros projetados para acomodar fusíveis, deve ser dada consideração especial para os efeitos térmicos(ver 7.3). O fabricante deve especificar o tipo e os valores nominais dos fusíveis a serem usados.

7.6.2.3 Barreiras

Devem ser projetadas barreiras para dispositivos de manobra manuais, de forma que os arcos de interrupção nãoapresentem perigo para o operador.

Para minimizar perigo quando da substituição dos fusíveis, devem ser aplicadas barreiras entre fases, a menos que aestrutura e a localização dos fusíveis torne isso desnecessário.

7.6.2.4 Condições existentes no local de instalação

Os dispositivos e componentes de manobra para CONJUNTOS são selecionados em base nas condições normais deserviço do CONJUNTO, especificadas em 6.1 (ver também 7.6.2.2).

Onde necessário, devem ser tomadas precauções apropriadas (aquecimento, ventilação), para assegurar que ascondições essenciais de serviço para o bom funcionamento sejam mantidas, por exemplo, a temperatura mínima paraoperação correta dos relés, dos medidores, dos componentes eletrônicos etc., de acordo com as especificaçõespertinentes.

7.6.2.5 Refrigeração

Os CONJUNTOS podem ser providos de refrigeração natural e forçada. Se são requeridas precauções especiais no localde instalação, para assegurar refrigeração adequada, o fabricante deve fornecer a informação necessária (por exemplo,indicação da necessidade de ter distâncias de isolação entre as partes que estão impedidas de dissipar calor ou delasmesmo produzirem calor).

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7.6.3 Partes fixas

No caso de partes fixas (ver 2.2.5), as conexões dos circuitos principais (ver 2.1.2) só podem ser estabelecidas ouinterrompidas quando o CONJUNTO estiver sem tensão. Em geral, remoção e instalação de partes fixas requerem o usode uma ferramenta.

O secionamento de uma parte fixa pode requerer o secionamento de todo o CONJUNTO ou parte dele.

Para prevenir operação não autorizada, o dispositivo de manobra pode ser provido de meios para assegurar isto, em umaou mais de suas posições.

NOTA Se, sob certas condições, for permitido trabalhar nos circuitos energizados, as precauções de segurança pertinentes deverãoser respeitadas.

7.6.4 Partes removíveis e partes extraíveis

7.6.4.1 Projeto

As partes removíveis e as partes extraíveis devem ser projetadas de forma que seu equipamento elétrico pode serdesconectado seguramente do circuito principal ou possa ser conectado a ele, enquanto este circuito estiver com tensão.As partes removíveis e extraíveis podem ser providas com bloqueio de inserção (ver 2.4.17). As distâncias mínimas deescoamento e de isolação (ver 7.1.2.1) devem ser respeitadas nas diferentes posições, bem como durante a transferênciade uma posição para outra.

NOTA 1 Isto pode requerer uso de ferramentas apropriadas.

NOTA 2 Pode ser necessário assegurar que estas operações não sejam executadas sob carga.

Partes removíveis devem ter uma posição conectada (ver 2.2.8) e uma posição removida (ver 2.2.11).

Partes extraíveis devem ter, adicionalmente, uma posição extraída (posição isolada) (ver 2.2.10) e pode ter uma posiçãode ensaio (ver 2.2.9), ou uma condição de ensaio (ver 2.1.9). Devem ter localização mecânica de maneira distinta nestasposições. Estas posições devem ser claramente definidas.

Condições elétricas para as diferentes posições de partes extraíveis, ver tabela 6.

7.6.4.2 Travamento e bloqueio com cadeado de partes extraíveis

Salvo especificação em contrário, partes extraíveis devem ser providas de dispositivo que assegure que o equipamentopode ser retirado e/ou reinserido somente depois que o seu circuito principal for interrompido.

Para prevenir operação não autorizada, partes extraíveis podem ser providas de bloqueio com cadeado ou de travamentopara imobilizá-las em uma ou mais de suas posições (ver 7.1.1).

7.6.4.3 Grau de proteção

O grau de proteção (ver 7.2.1) indicado para CONJUNTOS, usualmente se aplica à posição conectada (ver 2.2.8) daspartes extraíveis e/ou removíveis. O fabricante deve indicar o grau de proteção obtido em outras posições e durante atransferência de uma posição para outra.

CONJUNTOS com partes extraíveis podem ser projetados de forma que o grau de proteção aplicado para a posiçãoconectada, também seja mantido no ensaio nas posições desconectadas e durante a transferência de uma posição paraoutra.

Se, depois da remoção de uma parte removível e/ou extraível, o grau de proteção do CONJUNTO não for mantido, umacordo deve ser alcançado sobre as medidas que devem ser tomadas para assegurar a proteção adequada. Informaçõesdadas no catálogo do fabricante podem substituir tal acordo.

7.6.4.4 Modo de conexão de circuitos auxiliares

Circuitos auxiliares podem ser projetados de forma que eles possam ser desconectados com ou sem o uso de umaferramenta.

No caso de partes extraíveis, a conexão dos circuitos auxiliares deve ser, de preferência, possível sem o uso deferramentas.

7.6.5 Identificação

7.6.5.1 Identificação dos condutores de circuitos principais e auxiliares

Com exceção dos casos mencionados em 7.6.5.2, o método e a extensão da identificação de condutores, por exemplo, pordisposição, por cores ou por símbolos, nos terminais aos quais eles são conectados ou na(s) extremidade(s) doscondutores em si, é de responsabilidade do fabricante e deve estar de acordo com as indicações nos diagramas deligações e desenhos. Onde apropriado, a identificação de acordo com as IEC 60445 e IEC 60446 deve ser aplicada.

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Tabela 6 - Condições elétricas para diferentes posições das partes extraíveis

PosiçãoCircuito Método deconexão

Posiçãoconectada

(ver 2.2.8)

Condição/posição deensaio

(ver 2.1.9/2.2.9)

Posiçãodesconectada

(ver 2.2.10)

Posição removida

(ver 2.2.11)

Circuitoprincipal deentrada

Através de elementoplugue e elementotomada ou outrasconexões similares

ΟΟΟΟ ΟΟΟΟ

Circuitoprincipal desaída

Através de elementoplugue e elementotomada ou outrasconexões similares

ou 1) ou ΟΟΟΟ 1) ΟΟΟΟ

Circuito auxiliar Através de tomada eplugue ou outrasconexões similares

ΟΟΟΟ ΟΟΟΟ

Condição dos circuitos no interior daspartes removíveis

Energizado Energizado

Circuitos auxiliares prontospara ensaios defuncionamento

Desenergizado senão houver tensão deretorno

ΟΟΟΟ

Energizado Energizado ou nãodesconectado 2)

Desenergizado senão houver tensão deretorno

Desenergizado senão houver tensãode retorno

Condição dos terminais de saída doCONJUNTO dos circuitos principais

Os requisitos de 7.4.4.devem ser satisfeitos

A continuidade de terra deve ser de acordo com a alínea b) de 7.4.3.1.5 e mantida enquanto a distância de secionamento estiverestabelecida.1) Dependendo do projeto2) Dependendo dos terminais serem alimentados por uma fonte alternativa como uma fonte reserva.

= conectado

ΟΟΟΟ = desconectado (isolado)

= aberto, mas não necessariamente desconectado (isolado)

7.6.5.2 Identificação do condutor de proteção (PE, PEN) e do condutor neutro (N) dos circuitos principais

O condutor de proteção deve ser facilmente distinguível pelo formato, pela localização, pela marcação ou pela cor. Se forusada a identificação pela cor, deve ser verde e amarelo (dupla cor). Quando o condutor de proteção for um cabo isoladode único núcleo, esta identificação de cor deve ser usada, de preferência, por toda extensão.

NOTA A identificação pela cor verde/amarelo é estritamente reservada para o condutor de proteção

Convém que todo condutor neutro do circuito principal seja facilmente distinguível pelo formato, pela localização, pelamarcação ou pela cor. Se for usada identificação pela cor, é recomendado selecionar uma cor azul-claro.

Os terminais para condutores de proteção externos devem ser marcados de acordo com a IEC 60445. Como exemplo, ver

o símbolo gráfico Nº 5019 da IEC 60417. Este símbolo não é requerido quando o condutor de proteção externoestiver previsto para ser conectado a um condutor de proteção interno, que é identificado claramente com as coresverde/amarelo.

7.6.5.3 Sentido de operação e indicação de posições de manobra

Quando o sentido de operação de um atuador não é definido pelas disposições de montagem de um componente oudispositivo e não é identificado claramente de uma outra maneira por marcação, então, é recomendada a indicação dosentido de operação como consta na IEC 60447.

7.6.5.4 Lâmpadas de sinalização e botões de comando

As cores das lâmpadas de sinalização e botões de comando são dadas na IEC 60073.

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7.7 Separação interna dos CONJUNTOS por barreiras ou divisões

Uma ou mais das condições seguintes podem ser obtidas, dividindo os CONJUNTOS por meio de divisões ou barreiras(metálica ou não metálica) em compartimentos separados ou espaços protegidos fechados:

- proteção contra contato com partes perigosas que pertençam às unidades funcionais adjacentes. O grau de proteçãodeve ser, pelo menos, IPXXB;

- proteção contra a passagem de corpos estranhos sólidos de uma unidade de um CONJUNTO para uma unidadeadjacente. O grau de proteção deve ser, pelo menos, IP2X.

Salvo prescrições em contrário pelo fabricante, ambas condições devem ser aplicadas.

NOTA O grau de proteção IP2X cobre o grau de proteção IPXXB.

Formas típicas de separação por barreiras ou divisões (para exemplos, ver anexo D) são as seguintes:

Critério principal Subcritério Forma

Nenhuma separação Forma 1

Terminais para condutores externos não separados dobarramento

Forma 2aSeparação de barramentos das unidades funcionais

Terminais para condutores externos, separados dobarramento

Forma 2b

Terminais para condutores externos não separados dobarramento

Forma 3aSeparação de barramentos das unidades funcionais eseparação de todas as unidades funcionais entre si.Separação dos terminais para condutores externos dasunidades funcionais, mas não entre elas Terminais para condutores externos separados do

barramentoForma 3b

Terminais para condutores externos no mesmocompartimento, bem como a unidade funcional associada

Forma 4aSeparação de barramentos das unidades funcionais eseparação de todas as unidades funcionais entre si, inclusiveos terminais para condutores externos que são partesintegrantes da unidade funcional Terminais para condutores externos não no mesmo

compartimento que a unidade funcional associada, mas emespaços protegidos ou compartimentos individuais, separadose fechados

Forma 4b

A forma de separação e graus mais elevados de proteção devem ser assunto de um acordo entre o fabricante e o usuário.

Ver 7.4.2.2.2 quanto à estabilidade e à durabilidade de barreiras e divisões.

Ver 7.4.6.2 quanto à acessibilidade para manutenção em unidades funcionais desconectadas.

Ver 7.4.6.3 quanto à acessibilidade para extensão (ampliação) sob tensão.

7.8 Conexões elétricas dentro de um CONJUNTO: barramentos e condutores isolados

7.8.1 Generalidades

As conexões das partes condutoras de corrente não devem sofrer alterações indevidas, como resultado da elevação datemperatura normal, do envelhecimento dos materiais isolantes e das vibrações que ocorrem em operação normal.Em particular, os efeitos da dilatação térmica e da ação eletrolítica, no caso de metais diferentes, e os efeitos da resistênciados materiais para as temperaturas atingidas devem ser considerados.

Conexões entre partes condutoras de corrente devem ser estabelecidas por meios que assegurem uma pressão de contatosuficiente e durável.

7.8.2 Dimensões e valores nominais de barramentos e condutores isolados

A escolha das seções dos condutores dentro do CONJUNTO é de responsabilidade do fabricante. Além da correnteadmissível, a escolha é orientada pelos esforços mecânicos que o CONJUNTO é submetido, pela maneira como estescondutores são instalados, pelo tipo de isolação e, se aplicável, pelo tipo de elementos conectados (por exemplo,elementos eletrônicos).

7.8.3 Instalação dos condutores (ver também 7.8.2)

7.8.3.1 Os condutores isolados devem ser definidos, pelo menos, em função da tensão nominal de isolação (ver 4.1.2) docircuito considerado.

7.8.3.2 Cabos entre dois pontos de conexão não devem ter emenda ou junção soldada intermediária. Conexões devem,tanto quanto possível, ser feitas em elementos terminais fixos.

7.8.3.3 Condutores isolados não devem ser apoiados em partes energizadas, de potenciais diferentes ou extremidadesafiadas, e devem ser sustentados adequadamente.

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7.8.3.4 Condutores de alimentação de dispositivos e instrumentos de medição montados em fechamentos ou portas devemser instalados de maneira que nenhum dano mecânico possa ocorrer aos condutores, como resultado de movimento destesfechamentos ou portas.

7.8.3.5 Conexões soldadas ao dispositivo devem ser permitidas em CONJUNTOS somente em casos onde existirpreparação para este tipo de conexão.

Onde o equipamento está sujeito a fortes vibrações durante a operação normal, conexões soldadas devem ser protegidasmecanicamente por meios adicionais, a uma distância pequena do ponto soldado.

7.8.3.6 Em locais onde existem fortes vibrações durante a operação normal, por exemplo, no caso de operação deescavadora e guindaste, operação a bordo de navios, equipamento de transporte e locomotivas, é conveniente que sejadada atenção a sustentação dos condutores. Para dispositivos diferentes daqueles mencionados em 7.8.3.5, terminais decondutores soldados ou extremidades de condutores retorcidos soldadas, não são aceitáveis sob condições de fortesvibrações.

7.8.3.7 Na forma usual, só um condutor deveria ser conectado a um terminal; a conexão de dois ou mais condutores em umterminal é permissível somente naqueles casos em que os terminais são projetados para este fim.

7.9 Requisitos para circuitos de alimentação de equipamentos eletrônicos

Salvo especificado em contrário nas especificações pertinentes da IEC para equipamento eletrônico, os requisitosseguintes se aplicam.

7.9.1 Variações de tensão de entrada*)

1) A faixa da tensão de alimentação por bateria deve ser igual à tensão de alimentação nominal ± 15%.

NOTA Esta gama não inclui a gama da tensão adicional requerida por carregadores de baterias.

2) A faixa das tensões diretas de entrada é aquela que é obtida por retificação da tensão de alimentação alternada(ver item 3).

3) A faixa da tensão de alimentação para CA deve ser igual à tensão nominal de entrada ± 10%.

4) Se uma tolerância mais ampla é necessária, isto é objeto de acordo entre o fabricante e o usuário.

7.9.2 Sobretensões*)

Sobretensões de alimentação são especificadas na figura 1. Esta figura se aplica às sobretensões não periódicas, bemcomo à variação do valor de pico nominal, dentro da faixa de curto tempo. Os CONJUNTOS devem ser projetados deforma que a sua capacidade de serviço esteja assegurado, no caso de sobretensões inferiores aos valores representadosna curva 1.

Se ocorrerem sobretensões de valores compreendidos entre as curvas 1 e 2, a operação pode ser interrompida pelaresposta dos dispositivos de proteção do CONJUNTO, e não é permitido acontecer danos no CONJUNTO até um valor depico da tensão igual a 2 Ui + 1 000 V.

NOTA 1 Durações de transientes menores que 1 ms estão sob estudo.

NOTA 2 Sobretensões superiores àquelas dadas acima, é assumido que são limitadas por medidas apropriadas.

IEC 1119/99

Ûi = valor de pico senoidal da tensão nominal de isolação

∆u = tensão de crista aperiódica sobreposta

t = tempo

Figura 1 - Relação Ûi + ∆u em função do tempo Ûi

________________*) Em conformidade com a IEC 60146-2.

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NBR IEC 60439-1:2003 35

7.9.3 Forma de onda*)

Harmônicas das tensões alternadas de entrada de alimentação de CONJUNTOS que incorporam equipamentos eletrônicossão restringidas nos limites seguintes.

1) O conteúdo harmônico relativo não deve exceder 10%, isto é, um conteúdo fundamental relativo maior ou igual a99,5%.

2) Componentes harmônicos não devem exceder os valores dados na figura 2.

NOTA 1 É assumido que o sub-CONJUNTO é desconectado e convém que a impedância interna da fonte de alimentação sejaespecificada em um acordo entre o fabricante e o usuário, se esta impedância é de valor significativo.

NOTA 2 Os mesmos valores são indicados para controle e monitoração eletrônicos.

3) O valor momentâneo periódico mais alto da tensão de alimentação CA não deve ser mais que 20% acima do valor decrista da fundamental.

IEC 1125/92

n = ordem da componente harmônica

Un = valor r.m.s. da harmônica de ordem n

UN = valor r.m.s. da tensão nominal do sistema

Figura 2 - Componente harmônica máxima permitida da tensão nominal do sistema

7.9.4 Variações temporárias da tensão e da freqüência

O equipamento deve funcionar, sem dano, quando houver variações temporárias nas condições seguintes.

a) Queda de tensão que não exceda 15% da tensão nominal e de duração não superior a 0,5 s.

b) Variação da freqüência de alimentação até ± 1% da freqüência nominal. Se uma tolerância maior for necessária, istoserá sujeito a acordo entre o fabricante e o usuário.

c) A duração máxima admissível de uma interrupção da tensão de alimentação para o equipamento deve ser indicadapelo fabricante.

7.10 Compatibilidade eletromagnética (EMC)

7.10.1 Ambiente de EMC

A menos que seja objeto de acordo especial (ver 6.2.10), para os CONJUNTOS que estão dentro do objetivo desta Norma,são consideradas duas categorias de ambientes e são referidas como:

a) ambiente 1;

b) ambiente 2.

Ambiente 1 se relaciona, principalmente, à redes públicas de baixa tensão, tais como: local/instalação residencial, comerciale pequena indústria. As fontes de perturbações importantes, como solda a arco, não são cobertas por este ambiente.

Ambiente 2 se relaciona, principalmente, a redes/locais/instalações de baixa tensão não públicos ou industriais, incluindofontes de perturbação importantes.

________________*) Em conformidade com a IEC 60146-2.

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7.10.2 Requisito de ensaio

CONJUNTOS são, na maioria dos casos, fabricados ou montados de forma única, incorporando mais ou menos umacombinação aleatória de dispositivos e componentes.

Não são requeridos ensaios de imunidade ou de emissão de EMC nos CONJUNTOS, se as condições seguintes sãocumpridas:

a) os dispositivos e componentes incorporados são projetados para o ambiente especificado em 7.10.1, conformenormas básicas de EMC;

b) a instalação e as ligações elétricas internas são efetuadas de acordo com as instruções dos fabricantes do dispositivoe do componente (em arranjo com respeito a influências mútuas, blindagem de cabo, aterramento etc.).

Em todos os outros casos, os requisitos de EMC devem ser verificados por meio de ensaio indicado em 8.2.8.

7.10.3 Imunidade

7.10.3.1 CONJUNTOS que não incorporam circuitos eletrônicos

CONJUNTOS que não incorporam circuitos eletrônicos não são sensíveis a perturbações eletromagnéticas normais e nãorequerem ensaios de imunidade.

7.10.3.2 CONJUNTOS que incorporam circuitos eletrônicos

Equipamentos eletrônicos incorporados em CONJUNTOS devem cumprir com os requisitos de imunidade da norma básicade EMC e deve ser apropriado para o ambiente de EMC especificado.

NOTA Um circuito retificador simples não é sensível às perturbações eletromagnéticas normais e, por conseqüência, não requer ensaiode imunidade.

7.10.4 Emissão de perturbações

7.10.4.1 CONJUNTOS que não incorporam circuitos eletrônicos

CONJUNTOS que não incorporam circuitos eletrônicos podem gerar perturbações eletromagnéticas somente duranteoperações de manobras ocasionais. Porém, isto é limitado a sobretensões de manobra, de duração que é medida emmilissegundos, cujo valor não exceda a tensão suportável nominal de impulso do(s) circuito(s) pertinente(s).

A freqüência, o nível e as conseqüências destas emissões são considerados como parte do ambiente eletromagnéticonormal de instalações de baixa-tensão.

Em conseqüência, os requisitos para emissões eletromagnéticas são considerados como satisfeitos e nenhuma verificaçãoé necessária.

7.10.4.2 CONJUNTOS que incorporam circuitos eletrônicos

CONJUNTOS que incorporam circuitos eletrônicos (por exemplo, alimentação chaveada, circuitos que incorporammicroprocessadores com clock de alta freqüência) podem gerar perturbações eletromagnéticas contínuas. Os dispositivos ecomponentes individuais que contêm circuitos eletrônicos, devem cumprir com os requisitos da norma básica de EMC e oambiente de EMC especificado.

7.11 Descrição dos tipos de conexões elétricas de unidades funcionais

Os tipos de conexões elétricas de unidades funcionais dentro dos CONJUNTOS ou partes dos CONJUNTOS podem seridentificadas por um código de três letras:

- a primeira letra identifica o tipo de conexão elétrica do circuito de entrada principal;

- a segunda letra identifica o tipo de conexão elétrica do circuito de saída principal:

- a terceira letra identifica o tipo de conexão elétrica dos circuitos auxiliares.

As letras seguintes devem ser usadas:

- F para conexões fixas (ver 2.2.12.1);

- D para conexões desconectáveis (ver 2.2.12.2);

- W para conexões extraíveis (ver 2.2.12.3).

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8 Especificações de ensaios

8.1 Classificação de ensaios

Os ensaios para verificação das características de um CONJUNTO incluem:

- ensaios de tipo (ver 8.1.1 e 8.2)

- ensaios de rotina (ver 8.1.2 e 8.3).

O fabricante deve, a pedido, especificar as bases para as verificações.

NOTA Verificações e ensaios a serem realizados em TTA e PTTA estão listados na tabela 7.

8.1.1 Ensaios de tipo (ver 8.2)

Os ensaios de tipo são destinados para verificar a conformidade com os requisitos colocados nesta Norma, para umdeterminado tipo de CONJUNTO.

Ensaios de tipo serão realizados em uma amostra definida do CONJUNTO ou em partes do CONJUNTO fabricadas combase no próprio projeto ou de um projeto semelhante.

Eles devem ser realizados sob a iniciativa do fabricante.

Ensaios de tipo incluem o seguinte:

a) verificação dos limites de elevação da temperatura (8.2.1);

b) verificação das propriedades dielétricas (8.2.2);

c) verificação da corrente suportável de curto-circuito (8.2.3);

d) verificação da eficácia do circuito de proteção (8.2.4);

e) verificação das distâncias de escoamento e de isolação (8.2.5);

f) verificação do funcionamento mecânico (8.2.6);

g) verificação do grau de proteção (8.2.7).

Estes ensaios podem ser realizados em qualquer ordem e/ou em amostras diferentes do mesmo tipo.

Se forem feitas modificações em componentes do CONJUNTO, novos ensaios de tipo têm que ser realizados, na parte emque tais modificações possam alterar os resultados destes ensaios.

8.1.2 Ensaios de rotina (ver 8.3)

Os ensaios de rotina são destinados para detectar falhas em materiais e na fabricação. Eles são realizados em todoCONJUNTO, depois que for finalizada a montagem, ou em cada unidade do CONJUNTO. Não é requerido outro ensaio derotina no local de instalação.

CONJUNTOS que são montados a partir de componentes padronizados, fora da fábrica do produtor destes componentes,pelo uso exclusivo de partes e acessórios especificados ou fornecidos pelo produtor para este propósito, deve ser realizadoensaio de rotina pela empresa que montou o CONJUNTO.

Ensaios de rotina incluem o seguinte:

a) inspeção do CONJUNTO, inclusive inspeção da instalação elétrica e, se necessário, ensaio de funcionamento elétrico(8.3.1);

b) um ensaio dielétrico (8.3.2);

c) verificação das medidas de proteção e da continuidade elétrica do circuito de proteção (8.3.3).

Estes ensaios podem ser realizados em qualquer ordem.NOTA A realização dos ensaios de rotina na fábrica do produtor, não libera a empresa de instalação do CONJUNTO da obrigação deverificá-la depois do seu transporte e instalação.

8.1.3 Ensaio dos dispositivos e equipamentos independentes incorporados no CONJUNTO

Não é exigida a execução de ensaios de tipo ou ensaios de rotina em dispositivos e equipamentos independentesincorporados no CONJUNTO, quando eles forem selecionados conforme 7.6.1 e forem instalados conforme as instruçõesdo fabricante.

8.2 Ensaios de tipo

8.2.1 Verificação dos limites de elevação da temperatura

8.2.1.1 Generalidades

O ensaio de elevação da temperatura é projetado para verificar se os limites de elevação da temperatura especificadosem 7.3, para as diferentes partes do CONJUNTO, não são excedidos.

O ensaio normalmente deve ser realizado com os valores de corrente nominal conforme 8.2.1.3, com os dispositivosinstalados do CONJUNTO.

O ensaio pode ser realizado com a ajuda de resistor de aquecimento, com potência dissipada equivalente conforme 8.2.1.4.

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É permitido ensaiar partes individuais (colunas, caixas etc.) do CONJUNTO (ver 8.2.1.2), contanto que sejam tomadasprecauções adequadas para que o ensaio seja representativo.

O ensaio de elevação da temperatura nos circuitos individuais deve ser feito com o tipo de corrente a que são destinados eà freqüência do projeto. As tensões de ensaio usadas devem ser tais que uma corrente igual à corrente determinada deacordo com 8.2.1.3 passe pelos circuitos. Bobinas de relés, contatores, disparadores etc., devem ser alimentados com atensão nominal.

CONJUNTOS abertos não precisam ser submetidos ao ensaio de elevação da temperatura se ficar claro que, pelos ensaiosde tipo nas partes individuais ou pelo tamanho dos condutores e pelo arranjo dos dispositivos, não haverá elevaçãoexcessiva da temperatura e que nenhum dano será causado ao equipamento conectado no CONJUNTO e às partesadjacentes em material isolante.

Tabela 7 - Lista de verificações e de ensaios a serem realizados em TTA e PTTA

Nº Características a seremconferidas

Subseções TTA PTTA

1 Limites de elevação datemperatura

8.2.1 Verificação dos limites deelevação da temperatura porensaio (ensaio de tipo)

Verificação dos limites de elevação datemperatura por ensaio ou extrapolação

2 Propriedades dielétricas 8.2.2 Verificação das propriedadesdielétricas por ensaio (ensaio detipo)

Verificação das propriedades dielétricaspor ensaio, de acordo com 8.2.2 ou 8.3.2,ou verificação de resistência de isolação,de acordo com 8.3.4 (ver nos 9 e 11)

3 Corrente suportável de curto-circuito

8.2.3 Verificação da correntesuportável de curto-circuito porensaio (ensaio de tipo)

Verificação da corrente suportável decurto-circuito por ensaio ou porextrapolação de arranjos típicosensaiados de forma similar

Eficácia do circuito deproteção

8.2.4

Conexão eficaz entre aspartes condutoras doCONJUNTO e o circuito deproteção

8.2.4.1 Verificação da conexão eficazentre as partes condutoras doCONJUNTO e o circuito deproteção por inspeção ou pormedição da resistência (ensaiode tipo)

Verificação da conexão eficaz entre aspartes condutoras expostas doCONJUNTO e o circuito de proteção porinspeção ou por medição da resistência

4

Corrente suportável de curto-circuito do circuito deproteção

8.2.4.2 Verificação da correntesuportável de curto-circuito docircuito de proteção por ensaio(ensaio de tipo)

Verificação da corrente suportável decurto-circuito do circuito de proteção porensaio ou projeto apropriado e arranjo docondutor de proteção (ver 7.4.3.1.1,último parágrafo)

5 Distâncias de isolação e deescoamento

8.2.5 Verificação das distâncias deisolação e de escoamento(ensaio de tipo)

Verificação das distâncias de isolação ede escoamento

6 Funcionamento mecânico 8.2.6 Verificação do funcionamentomecânico (ensaio de tipo)

Verificação do funcionamento mecânico

7 Grau de proteção 8.2.7 Verificação do grau de proteção(ensaio de tipo)

Verificação do grau de proteção

8 Conexões dos condutores,funcionamento elétrico

8.3.1 Inspeção do CONJUNTOinclusive inspeção das conexõesdos condutores e, se necessário,ensaio de funcionamento elétrico(ensaio de rotina)

Inspeção do CONJUNTO inclusiveinspeção das conexões dos condutorese, se necessário, ensaio defuncionamento elétrico

9 Isolação 8.3.2 Ensaio dielétrico (ensaio derotina)

Ensaio dielétrico ou verificação daresistência de isolação de acordo com8.3.4 (ver nos 2 e 11)

10 Medidas de proteção 8.3.3 Verificação das medidas deproteção e da continuidadeelétrica dos circuitos de proteção(ensaio de rotina)

Verificação das medidas de proteção

11 Resistência de isolação 8.3.4 Verificação da resistência de isolaçãosalvo os ensaios de acordo com 8.2.2 ou8.3.2 tenha sido realizado (ver nos 2 e 9)

A verificação dos limites de elevação da temperatura para PTTA deve ser feita

- por meio de ensaio conforme 8.2.1, ou

- por meio de extrapolação, por exemplo, conforme IEC 60890.

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NBR IEC 60439-1:2003 39

8.2.1.2 Arranjo do CONJUNTO

O CONJUNTO deve ser arranjado como para uso normal, com todos os fechamentos etc., no lugar.

Quando forem ensaiadas partes individuais ou unidades de montagem, as partes que se juntam ou unidades de montagemdevem produzir as mesmas condições de temperatura como para uso normal. Resistores de aquecimento podem serusados.

8.2.1.3 Ensaio de elevação da temperatura com todos os dispositivos sob correnteO ensaio deve ser realizado em uma ou mais combinações representativas de circuitos para os quais o CONJUNTO éprojetado e escolhido para obter, com razoável precisão, a maior elevação de temperatura possível.

Para este ensaio, o circuito de entrada é carregado por sua corrente nominal (ver 4.2) e cada circuito de saída é carregadocom sua corrente nominal multiplicada pelo fator de diversidade nominal. Se o CONJUNTO inclui dispositivos-fusíveis,estes devem conter, para o ensaio, fusíveis especificados pelo fabricante. A potência dissipada nos fusíveis usados para oensaio deve ser indicada no relatório de ensaio.

As seções e a disposição dos condutores externos usados para o ensaio devem ser indicados no relatório de ensaio.

O ensaio deve ser realizado por um tempo suficiente para a elevação da temperatura atingir um valor constante(normalmente não excedendo 8 h). Na prática, esta condição é atingida quando a variação não excede 1 K/h.

NOTA 1 Para abreviar o ensaio, se os dispositivos permitirem, a corrente pode ser aumentada durante a primeira parte do ensaio e depoisser reduzida para a corrente de ensaio especificada.

NOTA 2 Quando um comando eletromagnético é energizado durante o ensaio, a temperatura é medida quando é alcançado o equilíbriotérmico no circuito principal e no comando eletromagnético.

NOTA 3 No caso do uso de CA monofásica para ensaiar CONJUNTOS polifásicos somente é permissível se os efeitos magnéticos foremsuficientemente pequenos para serem ignorados. É requerida avaliação cuidadosa, especialmente para correntes acima de 400 A.

Na ausência de informações detalhadas relativas aos condutores externos e às condições de instalação, a seção doscondutores de ensaio externos deve ser como segue.

8.2.1.3.1 Para valores de corrente de ensaio igual ou inferior a 400 A:

a) os condutores devem ser cabos unipolares em cobre ou condutores isolados conforme indicados na tabela 8;

b) até onde praticável, os condutores devem estar ao ar livre;

c) o comprimento mínimo de cada conexão para ensaio, de terminal para terminal, deve ser:

- 1 m para seções menores ou iguais a 35 mm2;

- 2 m para seções maiores que 35 mm2.

Tabela 8 - Condutores de ensaio de cobre para correntes de ensaio menores ou iguais a 400 A

Seção / bitola do condutor 2), 3)Faixa da corrente de ensaio 1)

A mm2 AWG/MCM08

1215202532506585

100115130150175200225250275300350

81215202532506585

100115130150175200225250275300350400

1,01,52,52,54,06,0

10162535355050709595

120150185185240

181614121010

8643210

00000

0000250300350400500

1) O valor da corrente de ensaio deve ser maior que o valor da primeira coluna e menor ou igual ao valor da segunda coluna.2) Para facilitar o ensaio e com o de acordo do fabricante, condutores menores que aqueles indicados para uma corrente de ensaio podemser usados.3) Qualquer um dos dois condutores especificados para uma determinada gama de corrente de ensaio pode ser usado.

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8.2.1.3.2 Para valores de corrente de ensaio maiores que 400 A, mas não excedendo 800 A:

a) Os condutores devem ser de cabos em cobre unipolares isolados em PVC e com seções indicadas na tabela 9 oubarras de cobre equivalentes as dadas na tabela 9, conforme recomendado pelo fabricante.

b) Cabos ou barras de cobre devem ser espaçados aproximadamente da distância existente entre terminais. Barras decobre devem ter acabamento preto fosco. Cabos múltiplos em paralelo sobre terminais devem ser agrupados edispostos com espaço livre de aproximadamente 10 mm entre um e outro. Barras múltiplas de cobre conectadas a ummesmo terminal devem ser espaçadas a uma distância aproximadamente igual à espessura da barra. Se asdimensões especificadas para as barras não são adequadas para os terminais ou não estão disponíveis, é permitidousar outras barras que tenham, aproximadamente, as mesmas seções e as mesmas superfícies de refrigeração oumenores. Não devem ser intercaladas cabos ou barras de cobre.

c) Para ensaios monofásicos ou polifásicos, o comprimento mínimo de qualquer conexão de ensaio para alimentaçãodeve ser de 2 m. O comprimento mínimo para conexão em ponte (um ponto comum) pode ser reduzida a 1,2 m.

8.2.1.3.3 Para valores de corrente de ensaio maiores que 800 A, mas não excedendo 3 150 A:

a) Os condutores devem ser de barras de cobre de dimensões indicadas na tabela 9, a menos que o CONJUNTO sejaprojetado somente para conexão de cabo. Neste caso, a seção e a disposição dos cabos devem ser comoespecificado pelo fabricante.

b) Barras de cobre devem ser espaçadas aproximadamente da distância existente entre terminais. Barras de cobredevem ter acabamento preto fosco. Barras múltiplas de cobre (conectadas a um mesmo terminal) devem serespaçadas a uma distância aproximadamente igual à espessura da barra. Se as dimensões especificadas para asbarras não forem adequadas para os terminais ou não estão disponíveis, é permitido usar outras barras que tenham,aproximadamente, as mesmas seções e as mesmas superfícies de refrigeração ou menores. Não devem serintercaladas barras de cobre.

c) Para ensaios monofásicos ou polifásicos, o comprimento mínimo de qualquer conexão para a alimentação de ensaiodeve ser de 3 m, mas pode ser reduzido a 2 m contanto que a elevação da temperatura na extremidade da conexãoda alimentação, não seja mais de 5 K abaixo da elevação da temperatura no meio da extensão da conexão.O comprimento mínimo para conexão em ponte (um ponto comum) deve ser de 2 m.

Tabela 9 - Seções normalizadas de condutores de cobre correspondentes à corrente de ensaio

Condutores de ensaio

Cabos Barras de cobre 2)

Valores da correntenominal

A

Faixa da corrente deensaio 1)

AQuantidade Seções 3)

mm2

Quantidade Dimensões 3)

mm

500 400 a 500 2 150(16) 2 30 x 5(15)

630 500 a 630 2 185(18) 2 40 x 5(15)

800 630 a 800 2 240(21) 2 50 x 5(17)

1 000 800 a 1 000 2 60 x 5(19)

1 250 1 000 a 1 250 2 80 x 5(20)

1 600 1 250 a 1 600 2 100 x 5(23)

2 000 1 600 a 2 000 3 100 x 5(20)

2 500 2 000 a 2 500 4 100 x 5(21)

3 150 2 500 a 3 150 3 100 x 10(23)

1) O valor da corrente deve ser maior que o valor da primeira coluna e menor ou igual o valor da segunda coluna.2) É assumido que as barras estão montadas verticalmente. Uma montagem horizontal pode ser usada se especificada pelo fabricante.3) Valores entre parênteses são elevações de temperatura estimadas (em kelvins) dos condutores de ensaio, dados para referência.

8.2.1.3.4 Para valores de corrente de ensaio maiores que 3 150 A:

Devem ser definidos entre o fabricante e o usuário todos os itens pertinentes do ensaio, tais como: tipo de alimentação,número de fases e freqüência (onde aplicável), seções/dimensões dos condutores de ensaio etc. Esta informação devefazer parte do relatório de ensaio.

8.2.1.4 Ensaio de elevação da temperatura usando resistores de aquecimento com potência dissipada equivalente

Para certos tipos de CONJUNTOS fechados com circuitos principais e auxiliares que têm correntes nominais relativamentebaixas, a potência dissipada pode ser simulada por meio de resistores de aquecimento que produzam a mesma quantidadede calor e são instalados em lugares adequados dentro do invólucro.

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A seção dos condutores para estes resistores deve ser tal que nenhuma quantidade apreciável de calor seja conduzidapara fora do invólucro.

Este ensaio com resistores de aquecimento é considerado como sendo razoavelmente representativo de todos osCONJUNTOS que usam o mesmo invólucro, mesmo que eles sejam equipados com dispositivos diferentes, contanto que asoma das potências dissipadas dos dispositivos incorporados, levando em conta o fator de diversidade, não exceda o valoraplicado no ensaio.

A elevação da temperatura do dispositivo incorporado não deve exceder os valores dados na tabela 2 (ver 7.3).Esta elevação da temperatura pode ser calculada aproximadamente, tomando a elevação da temperatura deste dispositivo,medida ao ar livre, aumentada da diferença entre a temperatura dentro do invólucro e a temperatura do ar ao redor doinvólucro.

8.2.1.5 Medição das temperaturas

Devem ser usados termoelementos ou termômetros para medição de temperatura. Para enrolamentos, o método demedição da temperatura por variação da resistência deve, geralmente, ser usada. Para medição da temperatura do ardentro de um CONJUNTO, devem ser arranjados vários dispositivos de medição, em lugares convenientes.

Os termômetros ou termoelementos devem ser protegidos contra correntes de ar e radiação de calor.

8.2.1.6 Temperatura do ar ambiente

A temperatura do ar ambiente deve ser medida durante o último quarto do período de ensaio, por meio de pelo menosdois termômetros ou termoelementos, distribuídos igualmente ao redor do CONJUNTO, à sua meia alturaaproximadamente, e a uma distância de cerca de 1 m do CONJUNTO. Os termômetros ou termoelementos devem serprotegidos contra correntes de ar e radiações de calor.

Se a temperatura ambiente durante o ensaio estiver entre +10°C e +40°C, os valores da tabela 2 são os valores limites deelevação da temperatura.

Se a temperatura do ar ambiente durante o ensaio exceder +40°C ou for mais baixa que +10°C, esta Norma não se aplica eo fabricante e o usuário devem fazer um acordo especial.

8.2.1.7 Resultados a serem obtidos

Ao término do ensaio, a elevação da temperatura não deve exceder os valores especificados na tabela 2. Os dispositivosdevem funcionar satisfatoriamente dentro dos limites de tensão especificados para eles à temperatura do interior doCONJUNTO.

8.2.2 Verificação das propriedades dielétricas

8.2.2.1 Generalidades

Este ensaio de tipo não necessita ser realizado em partes do CONJUNTO que já foram submetidas ao ensaio de tipo, deacordo com as suas especificações pertinentes, contanto que a sua rigidez dielétrica não seja prejudicada pela suamontagem.

Além disso, este ensaio não precisa ser realizado em PTTA (ver tabela 7).

Quando o CONJUNTO inclui um condutor de proteção isolado das partes condutoras expostas, de acordo com a alínea d)de 7.4.3.2.2, este condutor deve ser considerado como um circuito separado, isto é, deve ser ensaiado com a mesmatensão do circuito principal ao qual pertence.

Devem ser feitos ensaios:

- conforme 8.2.2.6.1 a 8.2.2.6.4 se o fabricante declarou um valor da tensão nominal de impulso suportável Uimp(ver 4.1.3);

- conforme 8.2.2.2 a 8.2.2.5, nos outros casos.

8.2.2.2 Ensaio dos invólucros fabricados de material isolante

Para invólucros fabricados de material isolante, deve ser realizado um ensaio dielétrico adicional, aplicando uma tensão deensaio entre uma chapa de metal colocada no lado de fora do invólucro, em cima das aberturas e das junções, e as partescondutoras energizadas e expostas interconectadas dentro do invólucro, localizadas próximo às aberturas e às junções.Para este ensaio adicional, a tensão de ensaio deve ser igual a 1,5 vezes os valores indicados na tabela 10.

NOTA Tensões de ensaio para os invólucros de CONJUNTOS protegidos por isolação total, estão em estudo.

8.2.2.3 Atuadores para acionamento externo de material isolante

No caso de atuadores construídos ou cobertos de material isolante com o propósito de cumprir 7.4.3.1.3, um ensaiodielétrico deve ser realizado, aplicando uma tensão de ensaio igual a 1,5 vezes da tensão de ensaio indicada na tabela 10,entre as partes vivas e uma chapa de metal em torno de toda a superfície do atuador. Durante este ensaio, a estrutura nãodeve estar aterrada ou conectada a qualquer outro circuito.

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8.2.2.4 Aplicação e valor da tensão de ensaio

A tensão de ensaio deve ser aplicada

1) entre todas as partes energizadas e as partes condutoras expostas interconectadas do CONJUNTO;

2) entre cada pólo e todos os outros pólos conectados para este ensaio às partes condutoras expostas interconectadasdo CONJUNTO.

A tensão de ensaio, no momento da aplicação, não deve exceder 50% dos valores dados nesta subseção. Deve ser, então,aumentado progressivamente, em alguns segundos, até o seu valor pleno, especificado nesta subseção, e deve sermantida por 5 s. As fontes de energia CA devem ter potência suficiente para manter a tensão de ensaio, independente dequalquer corrente de fuga. A tensão de ensaio deve ter uma forma de onda praticamente senoidal e uma freqüência entre45 Hz e 62 Hz.

O valor da tensão de ensaio deve ser como segue.

8.2.2.4.1 Para o circuito principal e para os circuitos auxiliares que não estão cobertos por 8.2.2.4.2 abaixo, o valor deveestar conforme a tabela 10.

Tabela 10

Tensão nominal de isolamento Ui

(entre fases)

V

Tensão de ensaio dielétrico

CA

r.m.s.

V

Ui ≤ 60 1 000

60 < Ui ≤ 300 2 000

300 < Ui ≤ 690 2 500

690 < Ui ≤ 800 3 000

800 < Ui ≤ 1 000 3 500

1 000 < Ui ≤ 1 500 * 3 500

* Para c.c. somente.

8.2.2.4.2 Para circuitos auxiliares que são indicados pelo fabricante como inadequados para serem alimentadosdiretamente do circuito principal, o valor deve estar conforme a tabela 11.

Tabela 11

Tensão nominal de isolamento Ui

(entre fases)

V

Tensão de ensaio dielétrico

C.A.

r.m.s.

V

Ui ≤ 12 250

12 < Ui ≤ 60 500

Ui ≤ 60 2 Ui + 1 000

com um mínimo de 1 500

8.2.2.5 Resultados a serem obtidos

O ensaio é considerado como satisfeito se não houver perfurações ou descargas.

8.2.2.6 Ensaio da tensão suportável de impulso

8.2.2.6.1 Condições gerais

O CONJUNTO a ser ensaiado deve ser montado completo, em seu próprio suporte ou um suporte equivalente, como emserviço normal, conforme as instruções do fabricante e as condições ambientais especificadas em 6.1.

Qualquer atuador de material isolante e qualquer invólucro não metálico de equipamento destinados a serem usados seminvólucro adicional devem ser cobertos por uma chapa de metal conectada à estrutura ou à placa de montagem. A chapadeve ser aplicada sobre todas as superfícies que podem ser tocados com o dedo padrão de ensaio (prova de ensaio B daIEC 60529).

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8.2.2.6.2 Tensões de ensaio

A tensão de ensaio deve ser aquela especificada em 7.1.2.3.2 e 7.1.2.3.3.

Com a concordância do fabricante, o ensaio pode ser realizado usando freqüência de rede ou tensão CC mencionada natabela 13. Desconexão dos supressores de surto durante este ensaio é permitido, contanto que as características dossupressores de surto sejam conhecidas. Porém, equipamento que incorpora meios de supressão de sobretensão deve serensaiado, de preferência, com tensão de impulso. A energia da corrente de ensaio não deve exceder a energia nominal dosmeios de supressão de sobretensão.

NOTA Convém que as características nominais dos meios de supressão sejam apropriadas para a aplicação. Tais característicasnominais estão em estudo.

a) A tensão de impulso 1,2/50 µs deve ser aplicada três vezes em cada polaridade, a intervalos mínimos de 1 s.

b) Freqüência de rede e tensão CC devem ser aplicadas durante três ciclos, no caso de CA, ou 10 ms em cadapolaridade, no caso de CC

Distâncias de isolação iguais ou maiores que os valores do caso A, da tabela 14, podem ser verificadas por medição, deacordo com o método descrito no anexo F.

8.2.2.6.3 Aplicação das tensões de ensaio

A tensão de ensaio é aplicada como segue:

a) entre cada parte energizada (inclusive os circuitos de controle e auxiliares conectados ao circuito principal) e as partescondutoras expostas interconectadas do CONJUNTO;

b) entre cada polo do circuito principal e todos outros pólos;

c) entre cada circuito de controle e cada circuito auxiliar normalmente não conectados ao(s) circuito(s) principal(is) e

- o circuito principal,

- os outros circuitos,

- as partes condutoras expostas,

- o invólucro ou placa de montagem;

d) para partes extraíveis na posição desconectada: através das distâncias de isolação, entre o lado da alimentação e aparte extraível, e entre o terminal de alimentação e terminal de carga, como pertinente.

8.2.2.6.4 Resultados a serem obtidos

Não deve haver descarga disruptiva não intencional durante os ensaios.

NOTA 1 Uma exceção é uma descarga disruptiva provocada intencional, por exemplo, meios de supressão de sobretensão transitória.

NOTA 2 O termo “descarga disruptiva” se relaciona ao fenômeno associado com a falha de isolação sob tensão elétrica, em que adescarga rompe completamente a isolação sob ensaio, reduzindo a tensão entre os eletrodos a zero ou próximo de zero.

NOTA 3 O termo “lampejo” é usado quando uma descarga disruptiva ocorre em um dielétrico gasoso ou líquido.

NOTA 4 O termo “arco” é usado quando uma descarga disruptiva ocorre sobre uma superfície de um dielétrico num meio gasoso oulíquido.

NOTA 5 O termo “perfuração” é usado quando uma descarga disruptiva ocorre através de um dielétrico sólido.

NOTA 6 Uma descarga disruptiva em um dielétrico sólido produz perda permanente da rigidez dielétrica; em um dielétrico líquido ougasoso, a perda só pode ser temporária.

8.2.2.7 Verificação das distâncias de escoamento

A menor distância de escoamento entre fases, entre condutores de circuito de tensões diferentes, e entre partes condutorasenergizadas e partes condutoras expostas devem ser medidas. A distância de escoamento medida com relação a grupo dematerial e grau de poluição deve cumprir com os requisitos de 7.1.2.3.5.

8.2.3 Verificação da corrente suportável de curto-circuito

8.2.3.1 Circuitos do CONJUNTO que são dispensados da verificação da corrente suportável de curto-circuito

Uma verificação da corrente suportável de curto-circuito não é requerida nos seguintes casos.

8.2.3.1.1 Para CONJUNTOS que têm uma corrente nominal de curta duração ou corrente nominal condicional de curto-circuito que não exceda 10 kA.

8.2.3.1.2 Para CONJUNTOS protegidos por dispositivos limitadores de corrente, que têm uma corrente de corte que nãoexceda 17 kA, em base a corrente presumida de curto-circuito permissível nos terminais do circuito de entrada doCONJUNTO.

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8.2.3.1.3 Para circuitos auxiliares do CONJUNTO destinados para serem conectados a transformadores, cuja potêncianominal não exceda 10 kVA, para uma tensão secundária nominal não inferior a 110 V, ou 1,6 kVA para uma tensãosecundária nominal menor que 110 V, e com uma impedância de curto-circuito não inferior a 4%.

8.2.3.1.4 Para todas as partes dos CONJUNTOS (barramentos, suportes de barramentos, conexões para barramentos,unidades de entrada e de saída, dispositivos de manobra etc.) que já tenham sido submetidas a ensaios de tipo, para ascondições válidas no CONJUNTO.

NOTA Exemplos de dispositivos de manobra são dispositivos com corrente nominal condicional de curto-circuito de acordo com aIEC 60947-3 ou CONJUNTO de partida coordenado com dispositivos de proteção contra curto-circuito conforme a IEC 60947-4-1.

8.2.3.2 Circuitos de CONJUNTOS onde a corrente suportável de curto-circuito deve ser verificada

Este item se aplica a todos os circuitos não mencionados em 8.2.3.1.

8.2.3.2.1 Disposições de ensaio

O CONJUNTO ou suas partes devem ser montadas como em uso normal. Com exceção dos ensaios nos barramentos edependendo do tipo de construção do CONJUNTO, será suficiente ensaiar uma única unidade funcional, se as outrasunidades funcionais são construídas da mesma maneira e não possam afetar o resultado do ensaio.

8.2.3.2.2 Execução do ensaio - Generalidades

Se o circuito de ensaio incorporar fusíveis, devem ser usados fusíveis de corrente nominal máxima (correspondente àcorrente nominal) e, se requerido, do tipo indicado pelo fabricante como sendo aceitável.

Os condutores de alimentação e as conexões de curto-circuito requeridos para ensaiar o CONJUNTO devem ter umarobustez suficiente para suportar curtos-circuitos e serem dispostos de forma que eles não introduzam esforços adicionais

Salvo acordo em contrário, o circuito de ensaio deve ser conectado aos terminais de entrada do CONJUNTO.CONJUNTOS trifásicos devem ser conectados em redes trifásicas.

Para a verificação de todas as correntes nominais de curto-circuito (ver 4.3, 4.4, 4.5 e 4.6), o valor da corrente presumidacurto-circuito, a uma tensão de alimentação igual a 1,05 vez a tensão nominal de operação, deve ser determinada a partirde um oscilograma de calibração, o qual é feito com os condutores de alimentação do CONJUNTO curto-circuitados poruma conexão de impedância desprezível, colocada tão próximo quanto possível da alimentação de entrada doCONJUNTO. O oscilograma deve mostrar que há um fluxo constante de corrente, que é mensurável em um tempoequivalente à operação do dispositivo de proteção incorporado no CONJUNTO ou por um período de tempo especificado,como uma corrente que se aproxima do valor especificado em 8.2.3.2.4.

Para ensaios CA, a freqüência do circuito de ensaio durante os ensaios de curto-circuito deve ser a freqüência nominal,sujeita a uma tolerância de 25%.

Todas as partes do equipamento destinadas para serem conectadas ao condutor de proteção em serviço, inclusive oinvólucro, devem ser conectadas como segue:

1) para CONJUNTOS adequados ao uso em sistemas trifásicos de quatro fios (ver também IEC 60038), com neutro àterra e marcado adequadamente, ao ponto neutro de alimentação ou a um neutro artificial essencialmente indutivo,permitindo uma corrente de fuga presumida de pelo menos 1 500 A;

2) para CONJUNTOS adequados ao uso em sistemas trifásicos de três fios, bem como em sistemas trifásicos de quatrofios e marcado adequadamente, ao condutor fase menos provável de formar arco à terra.

NOTA Métodos de marcação e designação estão em estudo.

Com exceção de CONJUNTOS de acordo com 7.4.3.2.2, o circuito de ensaio deve incluir um dispositivo confiável (porexemplo, um dispositivo-fusível de fio de cobre de 0,8 mm de diâmetro e não menos de 50 mm de comprimento) para adetecção da corrente de fuga. A corrente de fuga presumida no circuito do elemento fusível deve ser 1 500 A ± 10%, excetocomo especificado nas notas 2 e 3. Se necessário, um resistor que limite a corrente para aquele valor deve ser usado.

NOTA 1 Um fio de cobre de 0,8 mm de diâmetro derreterá a 1 500 A, em aproximadamente meio ciclo, a uma freqüência entre 45 Hz e67 Hz (ou 0,01 s para CC).

NOTA 2 A corrente de fuga presumida pode ser inferior a 1 500 A no caso de equipamento pequeno, de acordo com os requisitos danorma de produto pertinente, com um fio de cobre de diâmetro menor (ver nota 4) correspondente ao mesmo tempo de fusão que danota 1.

NOTA 3 No caso de uma alimentação que tem um neutro artificial, uma corrente de fuga presumida mais baixa pode ser aceitada, sujeitoà concordância do fabricante, com um fio de cobre de diâmetro menor (ver nota 4) correspondente ao mesmo tempo de fusão que danota 1.

NOTA 4 Convém que a relação entre a corrente de fuga presumida no circuito do elemento fusível e o diâmetro do fio de cobre sejaconforme a tabela 12.

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Tabela 12 - Relação entre corrente de fuga presumida e diâmetro do fio de cobre

Diâmetro do fio de cobre

mm

Corrente de fuga presumida no circuito doelemento fusível

A

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,8

50

150

300

500

800

1 500

8.2.3.2.3 Ensaio dos circuitos principais

Para CONJUNTOS com barramentos, se aplicam os ensaios de acordo com as alíneas a), b) e d) abaixo.

Para CONJUNTOS sem barramentos, se aplica o ensaio de acordo com a alínea a).

Para CONJUNTOS onde não são satisfeitos os requisitos de 7.5.5.1.2, o ensaio suplementar de acordo com a alínea c) seaplica.

a) Onde um circuito de saída inclui um componente que não foi submetido previamente ao ensaio apropriado, deve serrealizado o ensaio seguinte.

Para ensaiar um circuito de saída, os terminais de saída associados devem ser providos de uma conexão de curto-circuito aparafusada. Quando o dispositivo de proteção, no circuito de saída, é um disjuntor, o circuito de ensaio podeincluir um resistor de derivação conforme 8.3.4.1.2 b) da IEC 60947-1, em paralelo com o reator usado para ajustar acorrente de curto-circuito.

Para disjuntores com uma corrente nominal menor ou igual a 630 A, deve ser incluído no circuito de ensaio um cabode 0,75 m de comprimento, com uma bitola correspondente à corrente térmica convencional (ver IEC 60947-1,tabelas 9 e 10). O dispositivo de manobra deve ser fechado e mantido fechado da maneira normalmente usada emserviço. A tensão de ensaio deve ser aplicada uma vez e durante um tempo suficientemente longo para permitir que odispositivo de proteção contra curto-circuito, na unidade de saída, opere para eliminar a falha e, em todos casos, pornão menos que 10 ciclos (duração da tensão de ensaio).

b) CONJUNTOS contendo barramento principal devem ser submetidos a um ensaio adicional, para provar a correntesuportável de curto-circuito do barramento principal e do circuito de entrada, inclusive ligações eventuais. O pontoonde o curto-circuito é produzido deve ser 2 m ± 0,40 m distante do ponto mais próximo da alimentação. Para averificação da corrente suportável nominal de curta duração (ver 4.3) e corrente suportável nominal de crista (ver 4.4),esta distância pode ser aumentada se os ensaios forem realizados com uma tensão menor, desde que a corrente deensaio seja o valor nominal (ver alínea b) de 8.2.3.2.4). Onde o projeto do CONJUNTO é tal que o comprimento dobarramento a ser ensaiado é menor que 1,6 m e não é pretendido que o CONJUNTO seja estendido, o comprimentototal do barramento deve ser ensaiado, e o curto-circuito sendo estabelecido na extremidade deste barramento. Se oconjunto de barramentos consiste de seções diferentes (quanto as seções, à distância entre barramentos adjacentes,ao tipo e ao número de suportes por metro), cada seção deve ser ensaiada, separada ou conjuntamente, desde queas condições acima sejam satisfeitas.

c) Um curto-circuito é obtido por conexões aparafusadas nos condutores conectando o barramento a uma única unidadede saída, o mais próximo possível dos terminais do barramento, do lado da unidade de saída. O valor da corrente decurto-circuito deve ser o mesmo daquele dos barramentos principais.

d) Se existir um barramento de neutro, este deve ser submetido a um ensaio para verificar sua corrente suportável decurto-circuito em relação à fase mais próxima do barramento, inclusive eventuais ligações. Para a conexão dobarramento neutro à este barramento de fase, os requisitos da alínea b) de 8.2.3.2.3 se aplicam. Salvo acordo emcontrário entre o fabricante e o usuário, o valor da corrente de ensaio do barramento de neutro deve ser 60% dacorrente de fase durante o ensaio trifásico.

8.2.3.2.4 Valor e duração da corrente de curto-circuito

a) Para CONJUNTOS protegidos por dispositivos de proteção contra curto-circuito, quer estes dispositivos estejam nocircuito de entrada quer em outro lugar, a tensão de ensaio deve ser aplicada durante um tempo suficientementelongo, para permitir que os dispositivos de proteção contra curto-circuito operem, para eliminar a falha e, em todoscasos, por não menos que 10 ciclos.

b) CONJUNTOS que não incorporam um dispositivo de proteção contra curto-circuito na unidade de entrada(ver 7.5.2.1.2).

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NBR IEC 60439-1:200346

Para todas as corrente suportáveis nominais de curto-circuito, os esforços dinâmicos e térmicos devem ser verificadoscom uma corrente presumida de curto-circuito, do lado da alimentação do dispositivo de proteção especificado, setiver, igual ao valor da corrente suportável nominal de curta duração, da corrente suportável nominal de crista, dacorrente nominal condicional de curto-circuito ou da corrente nominal de curto-circuito limitada por fusível indicadopelo fabricante.

No caso de dificuldade, por uma condição de ensaio, de realizar ensaios de corrente curta duração ou de crista àtensão máxima de operação, os ensaios de acordo com as alíneas b), c) e d) de 8.2.3.2.3 podem ser realizados aqualquer tensão inferior conveniente, a corrente real de ensaio estando, neste caso, igual à corrente suportávelnominal de curta duração ou à corrente nominal suportável de crista. Isto deve ser indicado no relatório de ensaio.Se ocorrer, durante o ensaio, separação momentânea de contato no dispositivo de proteção, se tiver, o ensaio deveser repetido a uma tensão máxima de operação.

Para ensaios de corrente curta duração e de crista, todo disparador de sobrecorrente, se tiver, com probabilidade deoperar durante o ensaio, deve se tornar inoperante.

Todos os ensaios devem ser feitos à freqüência nominal do equipamento, com uma tolerância de ± 25% e a um fatorde potência apropriado para a corrente de curto-circuito conforme a tabela 4.

O valor de corrente durante a calibração é a média dos valores r.m.s. do componente CA em todas as fases. Quandoos ensaios são realizados com a tensão máxima de operação, a corrente de calibração é a corrente real de ensaio.Em cada fase, a corrente deve estar dentro da tolerância + 5% e 0%, e o fator de potência dentro da tolerância entre+ 0,0 e - 0,05. A corrente deve ser aplicada por um tempo especificado, durante o qual o valor r.m.s. de seucomponente CA deve permanecer constante.NOTA 1 Porém, se necessário, devido às limitações de ensaio, um período de ensaio diferente é permissível; em tal caso, convémque a corrente de ensaio seja modificada conforme a fórmula I2t = constante, desde que o valor de pico não exceda a correntesuportável nominal de crista, sem o consentimento do fabricante, e que o valor r.m.s. da corrente de curta duração não seja menorque o valor nominal em pelo menos uma fase, por pelo menos 0,1 s após aplicação da corrente.

NOTA 2 O ensaio da corrente suportável nominal de crista e o ensaio da corrente nominal suportável de curta duração podem serseparados. Neste caso, convém que o tempo durante o qual o curto-circuito é aplicado para o ensaio de corrente de crista seja talque o valor I2t não seja maior que o valor equivalente para o ensaio da corrente de curta duração, mas não convém que seja menorque três ciclos.

Para o ensaio da corrente nominal condicional de curto-circuito e da corrente de curto-circuito limitada por fusível,deve ser aplicada em 1,05 vezes a tensão nominal operação (ver 8.2.3.2.2) com corrente presumida de curto-circuito,do lado da alimentação do dispositivo de proteção especificado, de igual valor da corrente condicional de curto-circuitoou da corrente de curto-circuito limitada por fusível. Não são permitidos ensaios em tensões inferiores.

8.2.3.2.5 Resultados a serem obtidosDepois do ensaio, os condutores não devem apresentar deformações inaceitáveis. Uma ligeira deformação do barramentoé aceitável, desde que as distâncias de escoamento e de isolação especificadas em 7.1.2 ainda são respeitadas. Também,a isolação dos condutores e das partes isolantes de apoio não devem apresentar qualquer sinal apreciável de deterioração,isto é, as características essenciais de isolação devem permanecer de modo que as propriedades mecânicas e dielétricasdo equipamento satisfaçam aos requisitos desta Norma.

O dispositivo de detecção, se tiver, não deve indicar uma corrente de fuga.

Não deve haver perda de partes usadas para a conexão dos condutores e os condutores não devem se separar dosterminais de saída.

Deformação do invólucro é permissível até a extensão em que o grau de proteção não é prejudicado e as distâncias deisolação não são reduzidas a valores menores que as especificadas.

Toda distorção do barramento ou da estrutura do CONJUNTO que prejudique a inserção normal de unidades extraíveis ouremovíveis devem ser consideradas como uma falha.

Em caso de dúvida, deve ser conferido se os dispositivos incorporados no CONJUNTO estão em condições prescritas nasespecificações pertinentes.

Adicionalmente, depois do ensaio de 8.2.3.2.3 a) e ensaios incorporando dispositivos de proteção contra curto-circuito, oequipamento ensaiado deve ser capaz de suportar o ensaio dielétrico de 8.2.2, a um valor de tensão para a condição apóso ensaio, prescrita na norma pertinente para o ensaio de curto-circuito apropriado, como segue:

a) entre todas as partes energizadas e a estrutura do CONJUNTO, e

b) entre cada polo e todos os outros pólos conectados à estrutura do CONJUNTO.

Se os ensaios a) e b) acima forem realizados, eles devem ser executados com todos os fusíveis substituídos e com todosos dispositivos manobra fechados.

8.2.3.2.6 Para PTTA, a verificação da corrente suportável nominal de curto-circuito deve ser feita:

- por ensaio, conforme 8.2.3.2.1 a 8.2.3.2.5;

- ou por extrapolação de disposições similares, que tenham satisfeito os ensaios de tipo.NOTA 1 Um exemplo de um método de extrapolação de disposições de tipo ensaiado é dado na IEC 61117.

NOTA 2 Convém que seja tomado cuidado para comparar a resistência mecânica de condutor, a distância entre partes energizadas epartes condutoras expostas, a distância entre suportes, a altura e a resistência dos suportes, assim como a resistência e o tipo da estruturade apoio.

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8.2.4 Verificação da eficácia do circuito de proteção

8.2.4.1 Verificação da eficácia da conexão entre as partes condutoras expostas dos CONJUNTOS e o circuito deproteção

Deve ser verificado que as diferentes partes condutoras expostas do CONJUNTO estão conectadas eficazmente ao circuitode proteção e a sua resistência entre o condutor de proteção de entrada e a parte condutora exposta pertinente não exceda0,1 Ω.

Deve ser feita a verificação empregando um instrumento de medição de resistência ou uma montagem capaz de conduziruma corrente de pelo menos 10 A CA ou CC em uma impedância de 0,1 Ω entre os pontos de medição da resistência.

NOTA Pode ser necessário limitar a duração do ensaio para 5 s quando os equipamentos de baixa corrente podem ser afetadosadversamente pelo ensaio.

8.2.4.2 Verificação da corrente suportável de curto-circuito do circuito de proteção por ensaio (não se aplica aoscircuitos que estão de acordo com 8.2.3.1)

Uma alimentação de ensaio monofásico deve ser conectada ao terminal de entrada de uma fase e ao terminal de entradado condutor de proteção. Quando o CONJUNTO é provido de um condutor de proteção separado, deve ser usado ocondutor fase mais próximo. Para cada unidade representativa de saída, deve ser realizado um ensaio separado, com umaconexão de curto-circuito aparafusada entre o terminal fase de saída correspondente da unidade e o terminal para ocondutor de proteção de saída pertinente.

Cada unidade de saída em ensaio deve ser provida de dispositivo de proteção entre aquelas unidades que são destinadaspara deixar passar os valores máximos de corrente de crista e de I2t. O ensaio pode ser realizado com o dispositivo deproteção instalado fora do CONJUNTO.

Para este ensaio, a estrutura do CONJUNTO deve ser isolada da terra. A tensão de ensaio deve ser igual ao valormonofásico da tensão nominal de operação. O valor da corrente presumida de curto-circuito usado deve ser 60% do valorda corrente presumida de curto-circuito do ensaio da corrente suportável de curto-circuito trifásico do CONJUNTO.

Todas as outras condições deste ensaio devem ser análogas às de 8.2.3.2.

8.2.4.3 Resultados a serem obtidos

A continuidade e a corrente de curto-circuito suportável do circuito de proteção, mesmo que o circuito consista de umcondutor separado ou de estrutura, não devem ser significativamente afetadas.

Além da inspeção visual, isto pode ser verificado por medições com uma corrente da ordem da corrente nominal da unidadede saída pertinente.

NOTA 1 Onde a estrutura é usada como um condutor de proteção, faísca e aquecimento localizado em junções são permitidos, desdeque eles não prejudiquem a continuidade elétrica e que as partes inflamáveis adjacentes não sejam inflamadas.

NOTA 2 Uma comparação das resistências, medidas antes e depois do ensaio, entre o terminal do condutor de proteção de entrada e oterminal do condutor de proteção de saída correspondente, dê uma indicação de conformidade com esta condição.

8.2.5 Verificação das distâncias de isolação e de escoamento

Deve ser verificada que as distâncias de isolação e de escoamento cumpram com os valores especificados em 7.1.2.

Se necessário, estas distâncias de isolação e de escoamento devem ser verificadas por medição, levando em contapossível deformação de partes do invólucro ou das telas internas, inclusive todas as possíveis mudanças numaeventualidade de um curto-circuito.

Se o CONJUNTO contiver partes extraíveis, é necessário verificar se na posição de ensaio (ver 2.2.9), se tiver, bem comona posição desconectada (ver 2.2.10), as distâncias de isolação e de escoamento são respeitadas.

8.2.6 Verificação de funcionamento mecânico

Este ensaio de tipo não deve ser realizado em dispositivos do CONJUNTO que já foram submetidos aos ensaios de tipo, deacordo com as suas especificações pertinentes, desde que o seu funcionamento mecânico não seja prejudicado pelamontagem deles.

Para essas partes que precisam de um ensaio de tipo, o funcionamento mecânico satisfatório deve ser verificado depois dainstalação no CONJUNTO. O número de ciclos de operação deve ser 50.

NOTA No caso de unidades funcionais extraíveis, o ciclo é da posição conectada para a posição desconectada e de volta para aposição conectada.

Ao mesmo tempo, o funcionamento dos mecanismos de intertravamento associados com estes movimentos devem serconferidos. O ensaio é considerado como satisfeito se as condições de funcionamento do dispositivo, do intertravamentoetc., não tenham sido prejudicados e se o esforço requerido para o funcionamento é praticamente o mesmo que antes doensaio.

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8.2.7 Verificação do grau de proteção

O grau de proteção provido conforme 7.2.1 e 7.7 deve ser verificado conforme a IEC 60529 e devem ser feitas, ondenecessário, adaptações apropriadas ao tipo particular do CONJUNTO. Se traços de água são facilmente observadas dentrodo invólucro, imediatamente após o ensaio de penetração de água, as propriedades dielétricas devem ser verificadas pormeio de ensaio conforme 8.2.2. O dispositivo de ensaio para IP3X e IP4X, assim como o tipo do suporte para o invólucrodurante o ensaio IP4X deve ser anotado no relatório de ensaio.

CONJUNTOS que têm um grau de proteção IP5X devem ser ensaiados de acordo com categoria 2 de 13.4 da IEC 60529.

CONJUNTOS que têm um grau de proteção IP6X devem ser ensaiados de acordo com categoria 1 de 13.4 da IEC 60529.

8.2.8 Ensaios de EMC

CONJUNTOS ou partes deles que não satisfazem aos requisitos de 7.10.2 a) e b) devem ser submetidas aos ensaiosseguintes, como aplicável.

8.2.8.1 Ensaio de imunidade

A imunidade tem que ser verificada pelos ensaios seguintes:

Ensaio de tipo Nível de ensaio requerido1)

Surtos 1,2/50 µs - 8/20 µs 2 kV (fase para terra)

IEC 61000-4-5 1 kV (fase para fase)

Rupturas transientes rápidas 2 kV

IEC 61000-4-4

Campo eletromagnético 10 V/m

IEC 61000-4-3

Descargas eletrostáticas 8 kV/descarga no ar

IEC 61000-4-2

8.2.8.2 Ensaios de emissão

Os limites de emissão devem ser verificados conforme as seguintes normas:

- CISPR 11, classe B, para ambiente 1

- CISPR 11, classe A, para ambiente 2

8.3 Ensaios de rotina

8.3.1 Inspeção do CONJUNTO compreendendo inspeção das ligações elétricas e, se necessário, ensaio defuncionamento elétrico

A eficácia dos elementos de atuação mecânica, intertravamentos, cadeados etc., deve ser conferida. Os condutores devemser conferidos quanto à adequação de assentamento e os dispositivos para montagem correta. Uma inspeção visualtambém é necessária, para assegurar que o grau de proteção, as distâncias de escoamento e as distâncias de isolaçãoprescritos são mantidos.

As conexões, especialmente as aparafusadas com ou sem porcas, devem ser conferidas quanto ao contato adequado,possivelmente por meio de ensaios aleatórios.

Além disso, deve ser verificado se a informação e a marcação especificadas em 5.1 e 5.2 estão completas e que oCONJUNTO corresponda a isto. Adicionalmente, a conformidade do CONJUNTO ao circuito e diagramas de ligaçõeselétricas, aos dados técnicos etc., fornecidos pelo fabricante, devem ser conferidos.

Dependendo da complexidade do CONJUNTO, pode ser necessário inspecionar a ligação elétrica e realizar um ensaiofuncional elétrico. O procedimento de ensaio e o número de ensaios dependem do CONJUNTO incluir ou nãointertravamentos complicados, dispositivos de controle de seqüência etc.

Em alguns casos, pode ser necessário realizar ou repetir este ensaio no local, no momento de efetuar a instalação, em queo CONJUNTO é destinado a operar. Neste caso, deve ser feito um acordo especial entre o fabricante e o usuário.

8.3.2 Ensaio dielétrico

Devem ser realizados ensaios

- em conformidade com 8.3.2.1 e alínea b) de 8.3.2.2, se o fabricante indicou um valor da tensão suportável nominal deimpulso Uimp (ver 4.1.3);

- em conformidade com 8.3.2.1 e alínea a) de 8.3.2.2, nos outros casos.

1) Isto corresponde ao nível 3 da IEC 61000-4.

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NBR IEC 60439-1:2003 49

Estes ensaios não precisam ser realizados em PTTA cuja resistência de isolação tenha sido verificada em conformidadecom 8.2.2.1 ou 8.3.4.

Este ensaio não precisa ser realizado em circuitos auxiliares de TTA e de PTTA que são protegidos por meio de dispositivode proteção contra curto-circuito, com uma graduação que não excede 16 A, e se, previamente, um ensaio defuncionamento elétrico (ver 8.3.1) tenha sido realizado com a tensão nominal para a qual os circuitos auxiliares foramprojetados.

8.3.2.1 Generalidades

Todos os equipamentos elétricos do CONJUNTO devem ser conectados para o ensaio, exceto aqueles dispositivos que, deacordo com as especificações pertinentes, são projetados para uma tensão de ensaio mais baixa; dispositivos queconsomem corrente (por exemplo, enrolamentos, instrumentos de medição) em que a aplicação da tensão de ensaiocausaria fluxo de corrente, devem ser desconectados. Estes dispositivos devem ser desconectados a um de seus terminais,a menos que eles não sejam projetados para resistir a tensão de ensaio plena, caso em que todos os terminais podem serdesconectados.

Capacitores à prova de interferências, instalados entre partes energizadas e as massas, não devem ser desconectados edevem ser capazes de suportar a tensão de ensaio.

8.3.2.2 Aplicação, duração e valor da tensão de ensaio

a) A tensão de ensaio, de acordo com 8.2.2.4, deve ser aplicada por 1 s. A fonte CA deve ter potência suficiente paramanter a tensão de ensaio, independente de todas as correntes de fuga. A tensão de ensaio deve ter uma forma deonda praticamente senoidal e uma freqüência entre 45 Hz e 62 Hz.

Se o equipamento incluído nos circuitos principais ou auxiliares a serem ensaiados tiver sido previamente submetido aum ensaio dielétrico, a tensão de ensaio deve ser reduzida a 85% do valor indicado em 8.2.2.4.

Para o ensaio:

- todos os dispositivos de manobra devem ser fechados, ou

- a tensão de ensaio deve ser aplicada sucessivamente a todas as partes do circuito.

A tensão de ensaio deve ser aplicada entre as partes energizadas e as partes estruturais condutoras do CONJUNTO.

b) Os ensaios devem ser realizados de acordo com 8.2.2.6.2 e 8.2.2.6.3. Se, em um circuito, forem incorporadoscomponentes que, conforme suas normas IEC, são ensaiados rotineiramente com tensões de ensaio inferiores, estastensões inferiores devem ser usadas para o ensaio. Porém, a tensão de ensaio não deve ser menor que 30% datensão suportável nominal de impulso (sem fator de correção de altitude) ou duas vezes a tensão nominal deisolamento, o que for maior.

8.3.2.3 Resultados a serem obtidos

O ensaio é considerado como satisfeito se não houver perfuração ou descarga.

8.3.3 Verificação das medidas de proteção e da continuidade elétrica dos circuitos de proteção

As medidas de proteção contra contatos direto e indireto (ver 7.4.2 e 7.4.3) devem ser conferidas.

Os circuitos de proteção devem ser conferidos por meio de inspeção, para assegurar que as medidas prescritas em7.4.3.1.5 são satisfeitas. Em particular, conexões aparafusadas devem ser conferidas quanto ao contato adequado,possivelmente por meio de ensaios aleatórios.

8.3.4 Verificação da resistência de isolação

Para PTTA que não foi submetido a um ensaio dielétrico de acordo com 8.2.2 ou 8.3.2, deve ser efetuada uma medida deisolação, usando um dispositivo de medição de isolação a uma tensão de, pelo menos, 500 V.

Neste caso, o ensaio é julgado satisfatório se a resistência de isolação entre os circuitos e as partes condutoras expostas é,pelo menos, 1 000 Ω/V por circuito referido à uma tensão nominal destes circuitos para a terra.

Por exceção, itens que, de acordo com os seus requisitos específicos, são dispositivos que consomem corrente (porexemplo, enrolamentos, instrumentos de medição) na aplicação da tensão de ensaio ou não são projetados para a tensãode ensaio plena, devem ser desconectados, conforme o caso.

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Tabela 13 - Tensões suportáveis dielétricas para ensaios de impulso, freqüência de rede e CC

Tensões de ensaio e altitudes correspondentes

U1,2/50, pico c.a e c.c

kV

r.m.s c.a

kV

Tensãosuportávelnominal de

impulso

Uimp

KVNível do

mar200 m 500 m 1 000 m 2 000 m Nível do

mar200 m 500 m 1 000 m 2 000 m

0,33

0,5

0,8

1,5

2,5

4

6

8

12

0,36

0,54

0,95

1,8

2,9

4,9

7,4

9,8

14,8

0,36

0,54

0,9

1,7

2,8

4,8

7,2

9,6

14,5

0,35

0,53

0,9

1,7

2,8

4,7

7

9,3

14

0,34

0,52

0,85

1,6

2,7

4,4

6,7

9

13,3

0,33

0,5

0,8

1,5

2,5

4

6

8

12

0,25

0,38

0,67

1,3

2,1

3,5

5,3

7,0

10,5

0,25

0,38

0,64

1,2

2,0

3,4

5,1

6,8

10,3

0,25

0,38

0,64

1,2

2,0

3,3

5,0

6,6

10,0

0,25

0,37

0,60

1,1

1,9

3,1

4,75

6,4

9,5

0,23

0,36

0,57

1,06

1,77

2,83

4,24

5,66

8,48

NOTA 1 Esta tabela usa as características de um campo homogêneo, caso B (ver 2.9.15), para o qual os valores da tensão suportável deimpulso, da tensão CC e da tensão de crista CA são os mesmos. O valor r.m.s. é derivado do valor de crista CA.

NOTA 2 Onde as distâncias de isolação estão entre as condições do caso A e do caso B, os valores CA e CC desta tabela são maisseveros que a tensão de impulso.

NOTA 3 Ensaios à freqüência de rede estão sujeitos à concordância do fabricante (ver 8.2.2.6.2).

Tabela 14 - Distâncias mínimas de isolação no ar

Distâncias mínimas de isolação

mm

Caso A

Campo não homogêneo

(ver 2.9.16)

Caso B

Campo homogêneo, condições ideais

(ver 2.9.15)

Grau de poluição Grau de poluição

Tensãosuportávelnominal de

impulso

Uimp

kV

1 2 3 4 1 2 3 4

0,33 0,01 0,01

0,5 0,04 0,04

0,8 0,1

0,2

0,1

0,2

1,5 0,5 0,5

0,8

0,3 0,3

2,5 1,5 1,5 1,5

1,6

0,6 0,6

0,8

4 3 3 3 3 1,2 1,2 1,2

1,6

6 5,5 5,5 5,5 5,5 2 2 2 2

8 8 8 8 8 3 3 3 3

12 14 14 14 14 4,5 4,5 4,5 4,5

NOTA Os valores mínimos das distâncias de isolação em ar estão baseadas em tensões de impulso de 1,2/50 µs, à uma pressão barométricade 80kPa, equivalente à pressão atmosférica normal a 2 000 m acima do nível do mar.

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NBR IEC 60439-1:2003 51

Tabela 15 - Tensões de ensaio através dos contatos abertos do equipamento apropriado paraisolação

Tensão de ensaio e altitudes correspondentes

U1,2/50 pico c.a. e c.c.

kV

r.m.s. c.a.

kV

Tensãosuportávelnominal de

impulso

Uimp

kV Nível domar

200 m 500 m 1 000 m 2 000 m Nível domar

200 m 500 m 1 000 m 2 000 m

0,33 1,8 1,7 1,7 1,6 1,5 1,3 1,2 1,2 1,1 1,06

0,5 1,8 1,7 1,7 1,6 1,5 1,3 1,2 1,2 1,1 1,06

0,8 1,8 1,7 1,7 1,6 1,5 1,3 1,2 1,2 1,1 1,06

1,5 2,3 2,3 2,2 2,2 2 1,6 1,6 1,55 1,55 1,42

2,5 3,5 3,5 3,4 3,2 3 2,47 2,47 2,4 2,26 2,12

4 6,2 6 5,6 5,8 5 4,38 4,24 4,10 3,96 3,54

6 9,8 9,6 9,3 9 8 7,0 6,8 6,60 6,40 5,66

8 12,3 12,1 11,7 11,1 10 8,7 8,55 8,27 7,85 7,07

12 18,5 18,1 17,5 16,7 15 13,1 12,80 12,37 11,80 10,6

NOTA 1 Quando as distâncias de isolação estão entre as condições do caso A e as condições do caso B (ver tabela 14), os valores CA eCC desta tabela são mais severos que a tensão de impulso.

NOTA 2 O ensaio à freqüência de rede está sujeita à concordância do fabricante (ver 8.2.2.6.2).

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NBR IEC 60439-1:200352

Tabela 16 - Distâncias de escoamento mínimas

Distâncias de escoamento para equipamentos sujeitos a esforços de longa duração

mm

Grau de poluição Grau de poluição Grau de poluição Grau de poluição

1 6) 2 6) 1 2 3 4

Grupo de material Grupo de material Grupo de material Grupo de material

Tensãonominal deisolamento

deequipamentoou tensão deoperação CAr.m.s. ou CC

V 5)2) 3) 2) I 1) II IIIa IIIb I II IIIa IIIb I II IIIa IIIb

10 0,025 0,04 0,08 0,4 0,4 1 1 1,6 1,6 1,6

12,5 0,025 0,04 0,09 0,42 0,42 1,05 1,05 1,6 1,6 1,6

16 0,025 0,04 0,1 0,45 0,45 1,1 1,1 1,6 1,6 1,6

20 0,025 0,04 0,11 0,48 0,48 1,2 1,2 1,6 1,6 1,6

25 0,025 0,04 0,125 0,5 0,5 1,25 1,25 1,7 1,7 1,7

32 0,025 0,04 0,14 0,53 0,53 1,3 1,3 1,8 1,8 1,8

40 0,025 0,04 0,16 0,56 0,8 1,4 1,6 1,9 2,4 3

50 0,025 0,04 0,18 0,6 0,85 1,5 1,7 2 2,5 3,2

63 0,04 0,063 0,2 0,63 0,9 1,6 1,8 2,1 2,6 3,4

80 0,063 0,1 0,22 0,67 0,95 1,7 1,9 2,2 2,8 3,6

100 0,1 0,16 0,25 0,71 1 1,8 2 2,4 3,0 3,8

125 0,16 0,25 0,28 0,75 1,05 1,9 2,1 2,5 3,2 4

160 0,25 0,4 0,32 0,8 1,1 2 2,2 3,2 4 5

200 0,4 0,63 0,42 1 1,4 2,5 2,8 4 5 6,3

250 0,56 1 0,56 1,25 1,8 3,2 3,6 5 6,3 8

320 0,75 1,6 0,75 1,6 2,2 4 4,5 6,3 8 10

400 1 2 1 2 2,8 5 5,6 8 10 12,5

500 1,3 2,5 1,3 2,5 3,6 6,3 7,1 10 12,5 16

630 1,8 3,2 1,8 3,2 4,5 8 9

11,051,11,21,251,31,81,922,12,22,42,53,2456,38,0

1012,5 16 20

800 2,4 4 2,4 4 5,6 10 11 12,5 16 20 25

1 000 3,2 5 3,2 5 7,1 12,5 14 16 20 25 32

1 250 4,2 6,3 9 16 18 20 25 32 40

1 600 5,6 8 11 20 22 25 32 40 50

2 000 7,5 10 14 25 28 32 40 50 63

2 500 10 12,5 18 32 36 40 50 63 80

3 200 12,5 16 22 40 45 50 63 80 100

4 000 16 20 28 50 56 63 80 100 125

5 000 20 25 36 63 71 80 100 125 160

6 300 25 32 45 80 90 100 125 160 200

8 000 32 40 56 100 110 125 160 200 250

10 000 40 50 71

0,40,420,450,480,50,531,11,21,251,31,41,51,622,53,2456,38

1012,51620253240506380

100

125 140 160

4)

200 250 320

4)

1) Grupo de material I ou grupos de materiais II, IIIa, IIIb onde a probabilidade de trilha está reduzida devido às condições de 2.4 daIEC 60664-1.2) Grupos de materiais I, II, IIIa e IIIb.3) Grupos de materiais I, II, IIIa.4) Valores das distâncias de escoamento nesta área não foram estabelecidos. Grupo de material IIIb não é recomendado, em geral, paraaplicação em grau de poluição 3, acima de 630 V, e em grau de poluição 4.5) Como uma exceção, para tensões nominais de isolamento de 127, 208, 415, 440, 660/690 e 830 V, as distâncias de escoamentocorrespondente aos valores inferiores 125, 200, 400, 630 e 800 V podem ser usados.6) Os valores dados nestas duas colunas se aplicam às distâncias de escoamento de materiais de circuitos impressos.

NOTA 1 Deve ser notado que trilhamento ou erosão não deve ocorrer em isolação submetida a tensões de trabalho igual ou inferior a 32 V.Porém, a possibilidade de corrosão eletrolítica tem que ser considerada e, por esta razão, foram especificadas distâncias de escoamentomínimas.NOTA 2 Os valores de tensão são selecionados conforme a série R 10.

________________

/ANEXO A

Page 53: NBR-IEC 60439-1 Painéis TTA e PTTA

NBR IEC 60439-1:2003 53

Anexo A (normativo)Seções mínima e máxima de condutores de cobre apropriados para conexão

(ver 7.1.3.2)

A tabela seguinte se aplica para conexão de um cabo de cobre a um terminal.

Tabela A.1

Condutores de núcleo único ou cabos Cabos flexíveis

Seção Seção

Corrente nominal

mín. máx. mín. máx.

A mm2 mm2

6

8

10

0,75

1

1

1,5

2,5

2,5

0,5

0,75

0,75

1,5

2,5

2,5

12

16

20

1

1,5

1,5

2,5

4

6

0,75

1

1

2,5

4

4

25

32

40

2,5

2,5

4

6

10

16

1,5

1,5

2,5

4

6

10

63

80

100

6

10

16

25

35

50

6

10

16

16

25

35

125

160

200

25

35

50

70

95

120

25

35

50

50

70

95

250

315

70

95

150

240

70

95

120

185

NOTA 1 Se os condutores externos são conectados diretamente aos dispositivos incorporados, as seções indicadas nas especificaçõespertinentes são válidas.

NOTA 2 Em casos onde é necessário prover condutores diferentes daqueles especificados na tabela, acordo especial deve ser alcançadoentre o fabricante e o usuário.

________________

/ANEXO B

Page 54: NBR-IEC 60439-1 Painéis TTA e PTTA

NBR IEC 60439-1:200354

Anexo B (normativo)Método para calcular a seção dos condutores de proteção com relação aos esforços térmicos devido à corrente

suportável nominal de curta duração(informações detalhadas são encontradas na IEC 60364-5-54)

A seguinte fórmula deve ser usada para calcular a seção dos condutores de proteção necessários para suportar osesforços térmicos devido a corrente suportável nominal de curta duração da ordem de 0,2 s a 5 s.

ktIS

2

p =

Onde

Sp é a seção, em milímetros quadrados;

I é o valor (r.m.s.) da corrente de fuga CA que pode fluir através de um dispositivo de proteção por uma falha deimpedância desprezível, em ampères;

t é o tempo de operação de um dispositivo de proteção, em segundos;

NOTA Convém que seja considerado o efeito da limitação da corrente por impedâncias do circuito e a limitação da capacidade(integral de Joule) do dispositivo de proteção.

k é o fator que depende do material do condutor de proteção, da isolação e de outras partes, bem como dastemperaturas inicial e final.

Tabela B.1 - Valores de k para condutores de proteção não incorporados nos cabos ou decondutores de proteção nus em contato com o revestimento dos cabos

Natureza da isolação do condutor de proteção ou do revestimento do cabo

PVC XLPE

EPR

Condutores nus

Borracha de butileno

Temperatura final 160°C 250°C 220°C

Fator k

Material do condutor:

Cobre 143 176 166

Alumínio 95 116 110

Aço 52 64 60

NOTA É assumido o valor de 30ºC para a temperatura inicial do condutor.

________________

/ANEXO C

Page 55: NBR-IEC 60439-1 Painéis TTA e PTTA

NBR IEC 60439-1:2003 55

Anexo C (informativo)Exemplos típicos de CONJUNTOS

Figura C.1 - CONJUNTO aberto (ver 2.3.1)

Page 56: NBR-IEC 60439-1 Painéis TTA e PTTA

NBR IEC 60439-1:200356

Figura C.2 - CONJUNTO aberto com proteção frontal (ver 2.3.2)

Page 57: NBR-IEC 60439-1 Painéis TTA e PTTA

NBR IEC 60439-1:2003 57

Figura C.3 - CONJUNTO do tipo armário (ver 2.3.3.1)

Page 58: NBR-IEC 60439-1 Painéis TTA e PTTA

NBR IEC 60439-1:200358

Figura C.4 - CONJUNTO do tipo multicolunas (ver 2.3.3.2)

Page 59: NBR-IEC 60439-1 Painéis TTA e PTTA

NBR IEC 60439-1:2003 59

Figura C.5 - CONJUNTO do tipo mesa de comando (ver 2.3.3.3)

Page 60: NBR-IEC 60439-1 Painéis TTA e PTTA

NBR IEC 60439-1:200360

Figura C.6 - CONJUNTO do tipo multimodular (ver 2.3.3.5)

CONJUNTO de tipo modular (caixa)(ver 2.3.3.4)

Page 61: NBR-IEC 60439-1 Painéis TTA e PTTA

NBR IEC 60439-1:2003 61

Figura C.7 - Sistema de barramentos blindados (ver 2.3.4)

Sistema de barramentos blindadosSem possibilidade de derivação

Sistema de barramentos blindadosSem possibilidade de derivação

Page 62: NBR-IEC 60439-1 Painéis TTA e PTTA

NBR IEC 60439-1:200362

Figura C.8 -Estrutura de suporte (ver 2.4.2)

Page 63: NBR-IEC 60439-1 Painéis TTA e PTTA

NBR IEC 60439-1:2003 63

Figura C.9 - Partes fixas (ver 2.2.5, 2.4.3, 2.4.4)

Page 64: NBR-IEC 60439-1 Painéis TTA e PTTA

NBR IEC 60439-1:200364

Figura C.10 - Parte extraível (ver 2.2.7)

________________

/ANEXO D

Page 65: NBR-IEC 60439-1 Painéis TTA e PTTA

NBR IEC 60439-1:2003 65

Anexo D (informativo)Formas de separação interna (ver 7.7)

Símbolos

Barramento, incluindo barra barramento de distribuição

Figura D.1 - Símbolos usados na figura D.2

CONJUNTO(s) funcional(is)Incluindo terminais para condutores externosassociados

Page 66: NBR-IEC 60439-1 Painéis TTA e PTTA

NBR IEC 60439-1:200366

Forma 2

Separação dos barramentos das unidades funcionais

Figura D.2 - Formas 1 e 2

Forma 1Sem separação interna

Forma 2a:Terminais não separados do barramento

Forma 2b:Terminais separados do barramento

Page 67: NBR-IEC 60439-1 Painéis TTA e PTTA

NBR IEC 60439-1:2003 67

________________

/ANEXO E

Forma 3

Separação do barramento das unidades funcionais+

Separação de unidades funcionais uma das outras+

Separação de terminais das unidades funcionais

Forma 4Separação do barramento das unidades funcionais

+Separação de unidades funcionais uma das outras

+Separação de terminais das unidades funcionais

Figura D.2 - Formas 3 e 4

Forma 3a:Terminais não separados do barramento

Forma 3b:Terminais separados do barramento

Forma 4a:Terminais no mesmo compartimentoque a unidade funcional associada

Forma 4b:Terminais que não estão no mesmo

compartimento que a unidade funcionalassociada

Page 68: NBR-IEC 60439-1 Painéis TTA e PTTA

NBR IEC 60439-1:200368

Anexo E (informativo)Itens sujeitos a acordo entre o fabricante e o usuário

Subseçãodesta Norma

4.7 Fator nominal de diversidade nominal

6.1.1.2 (Nota) Uso de CONJUNTOS em um clima ártico

6.1.3 (Nota) Uso de equipamento eletrônico em altitudes acima de 1 000 m

6.2 Condições especiais de serviço

6.2.10 Interferência elétrica e radiada

6.3.1 Condições durante transporte, armazenamento e montagem

7.1.3 Terminais de conexão para condutores externos

7.2.1.1 Grau de proteção

7.4.2 Escolha da medida de proteção contra contato direto

7.4.3 Escolha da medida de proteção contra contato indireto

7.4.6 Acessibilidade em serviço por pessoal autorizado

7.4.6.1 Acessibilidade para inspeção e operações semelhantes

7.4.6.2 Acessibilidade para manutenção

7.4.6.3 Acessibilidade para extensão sob tensão

7.5.2.3 Valor da corrente presumida de curto-circuito no caso de várias unidades de entrada e de saídapara máquinas girantes de alta potência

7.5.4 Coordenação dos dispositivos de proteção contra curto-circuito

7.6.4.1 Bloqueio de inserção

7.6.4.3 Grau de proteção depois da remoção de uma parte removível ou extraível

7.7 Forma de separação

7.9.1 Variações de tensão de entrada para alimentação de equipamentos eletrônicos

7.9.4, alínea b) Variação da freqüência de alimentação

8.2.1.3.4 Ensaio da elevação da temperatura para valores de corrente de ensaio maiores que 3 150 A

8.2.1.6 Temperatura do ar ambiente para ensaio da elevação da temperatura

8.2.3.2.3, alínea d) Valor da corrente do barramento de neutro para ensaio de curto-circuito

8.3.1 Repetição dos ensaios de funcionamento elétrico no local da instalação

________________

/ANEXO F

Page 69: NBR-IEC 60439-1 Painéis TTA e PTTA

NBR IEC 60439-1:2003 69

Anexo F (informativo)Medição das distâncias de isolação e de escoamento*)

F.1 Princípios essenciais

As larguras X das ranhuras indicadas nos exemplos 1 a 11 seguintes são essencialmente aplicáveis a todos os exemplosem função do grau de poluição, como segue:

Grau de poluição Valores mínimos da largura

X das ranhuras

mm

1

2

3

4

0,25

1,0

1,5

2,5

Se a distância de isolação associada for inferior a 3 mm, a largura mínima da ranhura pode ser reduzida a um terço dovalor dessa distância de isolação.

Os métodos de medição das distâncias de escoamento e de isolação são indicados nos exemplos 1 a 11. Esses exemplosnão fazem diferença entre os intervalos e as ranhuras ou entre os tipos de isolação.

Por outra:

- todo ângulo é suposto estar ponteado por uma ligação isolante de largura X mm, colocada na posição maisdesfavorável (ver exemplo 3);

- quando a distância entre as arestas superiores de uma ranhura for superior ou igual a X mm, uma distância deescoamento é medida ao longo dos contornos da ranhura (ver exemplo 2);

- as distâncias de escoamento e de isolação medidas entre as partes móveis, uma com relação a outra, são medidasquando essas partes estão em suas posições mais desfavoráveis.

F.2 Emprego das nervuras

Devido à sua influência na contaminação e sua melhor capacidade de secagem, as nervuras diminuem consideravelmentea formação das correntes de fuga. As distâncias de escoamento podem ser reduzidas a 0,8 vez o valor requerido, contantoque a altura da nervura seja pelo menos de 2 mm.

Figura F.1 - Medida de nervuras

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*) Este anexo F é idêntico ao anexo G da IEC 60947-1.

Page 70: NBR-IEC 60439-1 Painéis TTA e PTTA

NBR IEC 60439-1:200370

Regra: A distância de isolação é a distânciaem “linha reta”. O caminho dadistância de escoamento segue ocontorno da ranhura.

E

Exemplo 5

Exemplo 6

Exemplo 7

Regra: Os caminhos das distânc

2 s de isolação e de escoamento são os

indicados

Regra:

1

Condição: Este caminho da distância de escoamentoinclui uma ranhura com flanco em paraleloou convergente de qualquer profundidadee largura menor que X mm.

Regra: As distâncias de escoamento eisolação são medidas diretamenteatravés da ranhura, comomostrado.

Exemplo 2

Condição: Este caminho da distância deescoamento inclue uma ranhuracom flanco paralelo de qualquerprofundidade e de largura igual oumaior que X mm.

Regra: A distância de isolação é a distânciaem “linha reta”. O caminho dadistância de escoamento segue ocontorno da ranhura.

Exemplo 3

Condição: Este caminho da distância de escoamentoinclui uma ranhura de formato V com alargura maior que X mm.

Regra: A distância de isolação é a distânciaem “linha reta”. O caminho dadistância de escoamento segue ocontorno da ranhura mas “curto-circuita” a base da ranhura por umelo X mm.

Exemplo 1

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NBR IEC 60439-1:2003 71

Anexo G(normativo)

Exemplo 4

Condição: O caminho da distância deescoamento inclui uma nervura.

Regra: A distância de isolação é o caminho peloar mais curto sobre o topo da nervura.

Exemplo 5

Condição: O caminho da distância deescoamento inclui uma ligaçãonão colada com ranhuras delargura menor que X mm decada lado.

Regra: Os caminhos da distância de escoamento eisolação é a distância em “linha reta” indicada.

Exemplo 6

Condição: O caminho da distância deescoamento inclui umaligação não colada comranhuras iguais ou maioresque X mm de cada lado.

Regra: A distância de isolação é a distância em “linhareta”. O caminho da distância de escoamentosegue o contorno das ranhuras.

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NBR IEC 60439-1:200372

Correlação entre a tensão nominal de alimentação do sistema

e a tensão nominal de impulso suportável do equipamento*

Exemplo 7

Condição: O caminho da distância de escoamento incluiuma ligação não colada com ranhuras de umlado menor que X mm de largura e do outrolado igual ou maior que X mm.

Regra: Os caminhos das distâncias deisolação e de escoamento são osindicados.

Condição: O caminho da distância deescoamento através de umaligação não colada, é menor quea distância de escoamento sobrea barreira.

Regra: A distância de isolação é o caminhopelo ar mais curto sobre o topo dabarreira.

Condição: A distância entre a cabeça do parafuso ea parede do rebaixo, suficientementelargo para ser considerado.

Regra: Os caminhos das distâncias deisolação e de escoamento são osindicados.

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NBR IEC 60439-1:2003 73

________________

/ANEXO G

Condição: A distância entre a cabeça doparafuso e a parede do rebaixomuito estreito para ser considerado.

Regra: A medida da distância de escoamentoé do parafuso até a parede quando adistância é igual a X mm.

Distância de isolação é a distância d +D Distância de escoamento é também d +D

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NBR IEC 60439-1:200374

Anexo G (normativo)Correlação entre a tensão nominal de alimentação do sistemae a tensão nominal de impulso suportável do equipamento*)

INTRODUÇÃO

Este anexo tem por objetivo fornecer as informações necessárias à escolha do equipamento para uso em um circuito,dentro de um sistema elétrico ou parte deste.

A tabela G.1 fornece exemplos de correlação entre as tensões nominais de alimentação do sistema e a tensão nominal deimpulso suportável do equipamento.

Os valores da tensão nominal de impulso suportável fornecidos na tabela G.1 são baseados nas características deoperação dos supressores de surtos. Eles são baseados nas características de acordo com a IEC 60099-1.

Convém que seja reconhecido que o controle dos valores das sobretensões com relação àqueles da tabela G.1 podem,também, ser alcançados pelas condições no sistema de alimentação, tais como existência de impedância ou cabos dealimentação adequados.

Nos casos onde o controle das sobretensões é alcançado por dispositivos outros que não os supressores de surtos, aIEC 60364-4-443 fornece informações sobre a correlação entre a tensão nominal de alimentação do sistema e a tensãonominal de impulso suportável do equipamento.

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*) Este anexo é idêntico ao anexo H da IEC 60947-1.

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NBR IEC 60439-1:2003 75

Tabela G.1 - Correspondência entre a tensão nominal da fonte do sistema e a tensão nominal de impulsosuportável do equipamento, no caso da proteção contra sobretensão por supressores desurto conforme IEC 60099-1

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/Bibliografia

Page 76: NBR-IEC 60439-1 Painéis TTA e PTTA

NBR IEC 60439-1:200376

Bibliografia

IEC 60364-5-537:1981, Instalações elétricas prediais - Parte 5: Seleção e construção de equipamento elétrico -Capítulo 53: Dispositivos de controle e manobra - Seção 537: Dispositivos para isolação e manobra

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