nbr 8949 - paredes de alvenaria estrutural - ensaio a compressao simples

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C6pia impressa pelo Sistema CENWI N PAREDES DE ALVENARIA ESTRUTURA L 02.323 ENSAIO A COMPRESSA SIMPLES NBR 8949 h&m.ln A0 c.nrain JUL11985 1 Objetivo 2 Normar complementares 3 Dafinigiks 4 Aparelhagem 6 Enecu~io do ensaio 6 Resultados 1 OBJETIVO Esta Norma prescr eve o mstodo de preparo e de ensaio de paredes estrutur ais sub - metldas j compressk axial, construidas can blocos de concrete, blocos cersmi - co5 ou tijolos. Conjuntamente corn as paredes serh preparados e ensaiados os blocos, os prisma s, a argamassa de assentamento e 0 graute. 2 NORMAS COMPLEMENTARES Na aplica$ao desta Norma 6 necessario ConSultar: NBR 5738 - Moldagem e cura de corpos-de-prova de concrete , cilindrico s ou prismat icos - Metodo de ensaio NER 6460 - Tijolo maciqo cerzmico para alvenaria - Verif icaGk da resist& - cia 5 compressso - Metodo de ensaio NBR 6461 - Bloco ceramico para alvenaria - Verifi cqao da resist kcia 5 corn - press& - M6todo de ensdio NBR 7186 - locos vazados de concrete simples para alvenaria corn funsa o estru tural - M&od o de ensaio NBR 7215 - Ensaio de cimento Portland - Metodo de ensaio NBR 8215 - Prismas de blocos vazados de concrete simples para alvenaria estru - tural - Prepare e ensaio a compressao - Metodo de ensaio NBR 8798 - EXec ugao e controle de obras em alvenaria estrutural de blocos va - zados de concrete - Procedimento Oripsnx ABNT 2:03.04-012/85 CB-2 - Cornit Brasilairo de Conrtru@~ Civ il CE-tB3.64 - Cornis%% de Estudo de Alvenaria Ertrutunl de Bloco de Concrete SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIA CAO BRASILEIRA METROLOG IA. NORMA LIZACAO DE NORMAS Tt%NlCAS E QUALIDADE INDUSTRIAL 0 P~lavr as-chave alvs%ari a estrutur al. parsde. NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA CDU: 69.022620.173 T&x os dimitcn resewados 7 pagina* Cópia não autorizada

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    PAREDES DE ALVENARIA ESTRUTURAL 02.323 ENSAIO A COMPRESSA SIMPLES

    NBR 8949

    h&m.ln A0 c.nrain JUL11985

    1 Objetivo 2 Normar complementares 3 Dafinigiks 4 Aparelhagem 6 Enecu~io do ensaio 6 Resultados

    1 OBJETIVO

    Esta Norma prescreve o mstodo de preparo e de ensaio de paredes estruturais sub -

    metldas j compressk axial, construidas can blocos de concrete, blocos cersmi - co5 ou tijolos. Conjuntamente corn as paredes serh preparados e ensaiados os

    blocos, os prismas, a argamassa de assentamento e 0 graute.

    2 NORMAS COMPLEMENTARES

    Na aplica$ao desta Norma 6 necessario ConSultar:

    NBR 5738 - Moldagem e cura de corpos-de-prova de concrete, cilindricos ou

    prismaticos - Metodo de ensaio

    NER 6460 - Tijolo maciqo cerzmico para alvenaria - VerificaGk da resist& - cia 5 compressso - Metodo de ensaio

    NBR 6461 - Bloco ceramico para alvenaria - Verificqao da resistkcia 5 corn - press& - M6todo de ensdio

    NBR 7186 - Blocos vazados de concrete simples para alvenaria corn funsao estru

    tural - M&odo de ensaio

    NBR 7215 - Ensaio de cimento Portland - Metodo de ensaio

    NBR 8215 - Prismas de blocos vazados de concrete simples para alvenaria estru -

    tural - Prepare e ensaio a compressao - Metodo de ensaio

    NBR 8798 - EXecugao e controle de obras em alvenaria estrutural de blocos va - zados de concrete - Procedimento

    Oripsnx ABNT 2:03.04-012/85 CB-2 - Cornit Brasilairo de Conrtru@~ Civil CE-tB3.64 - Cornis%% de Estudo de Alvenaria Ertrutunl de Bloco de Concrete

    SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIACAO BRASILEIRA

    METROLOGIA. NORMALIZACAO DE NORMAS Tt%NlCAS

    E QUALIDADE INDUSTRIAL 0

    P~lavras-chave alvs%aria estrutural. parsde. NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

    CDU: 69.022620.173 T&x os dimitcn resewados 7 pagina*

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    2 NBR 89490985

    3 DEFlNlCbES 0s terms tknicos uttlizados nesta Norma estao definidos na NBR 8798.

    4 APARELHAGEM

    4.1 tispositiuos para aplica&Gio de cargas

    As paredes serao ensaiadas aplicando-se cargas uniformemente distribuidas. lsto

    pode ser conseguido em uma prensa hidraulica ou corn urn sistema de reasao cone o

    mostrado na Figura 1, devendo ser usados, no minima, tres macacos hudraulicos

    equi-espa$ados. 0 sistema de reagao e de carregamento devem permitir a determina

    sio da carga de ruptura corn precisao de 3%.

    4.2 Deflet&etros

    0s encurtamentos medicos das paredes serao determinados por meio de, no minima,

    dois defletometros, instalados nas laterais, cuja sensi bi I idade deve ser de

    0,Ol mm, Figura 1. Nas paredes de esbeltez superior a 25 sera instalado urn de -

    fletcmetro no meio do terse superior para a determinagao das flechas. Nos cases

    em que a esbeltez 6 menor do que 25 a colocagao deste defletometro 6 optional.

    5 EXECUCAO DO ENSAIO

    5.1 constm&io das paredes

    5.1.1 GeneraLidades

    As paredes serao construidos em ambiente protegidos da incidencia direta da luz

    solar e de ventos canalizados, nestas cond i@es a temperatura deve ser de

    (30 + 1O)C e a umidade relativa de 40 a 90%. As paredes e prismas devem ser

    construidos por urn mesnw pedreiro. As paredes serao construidas entre duas

    guias (pontaletes de madeira), a fim de ser garantir a sua verticalidade. E obri

    gatorio tambern o use do f io de prumo e do nivel. Nestes trabalhos devem ser obe-

    decidas as NBR 5738, NBR 6460, NBR 6461, NBR 7186, NBR 7215, NBR 8215eNBR8798.

    5.1.2 Amarrap% A forma de amarra@o entre os blocos deve ser a mesma da parede que se quer simu -

    lar no laboratorio. Quando da determinagao da resistkxia a compressao de pare -

    des construidos corn novas componentes estruturais, essas deverao ser construi -

    das corn os componentes amarrados.

    5.1.3 Dimens&?s das paredes - icorpos-de-pro%

    OS corpos-de-prova devem ter as dimensoes que OS tornem representatives da estru

    tura real e que sejam minimizadas as influkcias das varia@es das caracterist i -

    cas dos materiais e da mao-de-obra na resistencia das paredes. NSO sendo

    pratickl reproduzir as paredes as was dimensks reais admi te-se ccmo se -

    do corpos-de-prova representatives aqueles que tenham por dimensks minimas

    120 m x 2,60 m (largura x altura).

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    NBR 8949/1955 3

    Viga de reattio

    Macaws hidtiulicos

    I C $ 1

    7

    -

    Dl I

    77

    III I ,

    I I I

    I I

    b= 120cm -I

    Onde: Cl = Defletcmetro t = Espessura das paredes

    :D2

    FIGURA 1 - Esquema do ensaio de compress% simple

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    4 NBR 89490985

    5.1.4 Assentamento

    A argamassa deve ser colocada sobre toda a superficie titil dos componentes,e nas

    faces laterais dos mesmos. A espessura das juntas deve ser igual a (IO i 3) mm,

    a nao ser os cases especiais onde ser pretende simular outras espessuras de jut

    tas. Existindo armaduras horizontais elas seraoposicionadas durante o assentamen

    to.

    5.1.5 Grauteamento

    Quando houver o grauteamento, efetua-lo em etapas de altura 60 maior que 1,40 m

    e ap6s (24 ? 2) h do tGrmino de assentamento dos blocos. Existindo armaduras elas

    serao posicionadas executando-se o grauteamento posteriormente. 0 graute deve

    ser adensado corn soquete metalico ou corn vibrador apropriado.

    A idade basica para a executao dos ensaios de paredes g de 28 dias contados a

    partir do tgrmino do assentamento. No entanto, nos cases onde haja interesse es -

    pecial esta data pode ser alterada, visando a simulaG:o de condi@es de obra.Nes -

    sa mesma data serao ensaiadas OS primas, a argamassa e o graute. A cura dos pris - mas sera no mesmo ambiente no qua1 as paredes foram construrdas . OS corpos-de-

    prova de argamassa e de graute devem passer o seu period0 de cura em uma camara

    urnida ou imersos em agua, de acordo, respectivamente, corn as NBR 7215 e NBR 5738.

    5.1.7 !rransporte e mamseio

    Nos cases em que as paredes sejam construidas fora do local em que serao ensaia -

    das, podem ser transportadas para o local do ensaio, desde que neste transporte

    n.50 ocorram choques ou esforGos que as danifiquem. Reconenda-se que sejam trans -

    portadas na vertical.

    5.2 Ensaios

    5.2.1 NC~IWV de CO~~OS-de- prova

    5.2.1.1 ~iimero de paredes

    A resistsncia media das paredes deve ser determinada ap& o ensaio do ntimero mi -

    nimo de trk corpos-de-prova.

    5.2.1.2 N&ero de bihcos ou tijolos

    A resistkcia media dos blocos ou tijolos deve ser determinada apes o ensaio do

    Kimero minima de seis corpos-de-prova.

    5.2.1.3 Argamassa de assentmcnto Ourante a construgao de cada parede sao moldados seis copes-de-prova da argamas -

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    NBR 8949/1985 5

    sa de assentamento. Dois corpos-de-prova devem ser representatives da argamassa

    usada no teyo inferior das paredes, dois devemser moldados durante o assentamen -

    to das fiadas que constituem o tergo central e os outros dois devem ser represen -

    tativos da argamassa usada no terGo superior das paredes. Se as paredes tiverem

    dimensoes superiores a 1,20 m x 2,60 m molda-se urn ncmero maior de corpos-de-pro -

    ya. Devem ser roldados dois corpos-de-prova para cada seis fiadas assentadas.

    5.2.1.4 Graute

    k cada parede armada serao moldados seis corpos-de-prova de graute. Este nGmero

    independe do numero de vazios grauteados. Destes corpos-de-prova tr& devem ser

    representatives da metade inferior das paredes e os outros devem ser representa -

    tivos da metade superior, correspondendo 5s duas etapas de grauteamento. Se as

    paredes tiverem dimensoes superiores a 1,20 m x 2,60 m e se forem necessarias

    mais de duas etapas de grauteamento, devem ser moldados trgs corpos-de-prova em

    cada eta pa.

    lnicialmente as paredes sao capeadas corn argamassa de trago 1:3 (cimento: areia)

    de mode que o topo da parede fique nivelado. Sobre este capeamento 6 colocada

    uma chapa metslica rigida. Posteriormente as paredes serao pintadas de cal pa ra

    realCar as trincas e pat-a permitir a observa@o do modo de ruptura. Ap& isto se -

    rao montados os aparelhos de medida.

    5.2.3 Carregamentos

    As cat-gas devem ser aplicadas Segundo urn rximero de vezes que permita o traqado

    dos grsficos carga x encurtamentos das paredes. No minim0 serao efetuadas duas

    descargas desde que a carga ainda nao tenha atingido 50% da carga de ruptura pro

    vsvel. Sugere-se que o valor de cada increment0 de carga seja de 10% da carga de

    ruptura prov&el. Quando houver indicios de ruptura OS aparelhos devem ser reti -

    rados. Apirs isto as cargas serao incrementadas ate a ruptura. 0 sistema de apl i -

    ca$ao de carga deve set- controlado de forma que a ten&o aplicada. calculada em

    relaCao 5 Zrea bruta, se eleve progressivamente 2 razao de ( 0,25 -+0,05)N/cm2/s.

    5.2.4 Tempo de pemane^ncia dos carregamentos

    Cada nivel de carregamento deve permanecer sobre a parede por urn tempo nao infe -

    rior a 5 min.

    6 RESULTADOS

    6.1 Generalichdes

    0s resultados devem ser apresentados de mode que se possa obter OS principais pa -

    rzmetros indicativos da resistkcia e deformabilidade das paredes, sendo OS re -

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    6 mm 89490985

    sul tados apresentados sob a forma de grzificos ? de fatores admissiveis, 05

    quais sao relacionadas as resist&ncias msdias das paredes corn as resistencias

    &dias dos prismas, blows e argamassas.

    6.2 .%tat&o do ensaio

    0 relatorio dos ensaios dew canter:

    a)

    b)

    C) d) e) f) 9)

    h) i) j) k)

    1) d )

    0) P)

    tipo de alvenaria (blocos de concrete, ceramicos ou tijolos), caracte - risticas geometricas das paredes, dos blows ou tijolos, dos prismas e

    o posicionamento dos evetuais furos grauteados;

    caracteristicas gerais da constru& das paredes, tra$o da argamassa

    de assentamento, do graute, e a localiza& por meio de desenhos, da po -

    si@k das armaduras corn a indica@ dos seus dismetros;

    condi@es de cura das paredes, da argamassa e do graute;

    data de construsao e dos ensaios;

    descri@o da instrumentaF& utilizada e sua posigk nas paredes;

    tensoes de ruptura individuaise mgdias dos blocos;

    tensEes de ruptura individuaise medias da argamassa de assentamento usa

    da em cada parede;

    ten&es de ruptura individuais e medias do graute usado em cada parede;

    tens& de escoamento das armaduras e indica& do tipo de aGo usado;

    carga de ruptura das paredes;

    carga do surgimento da primeira trinca (quando for possivel a sua obser -

    va+) ;

    descri& do modo de ruptura das paredes;

    grif ices cargas x encurtamentos;

    grsficos cargas x flechas (quando a esbeltez da parede for superior a

    25, send0 optional nos outros cases), Figura 2;

    descri&x de eventuais anormalidades surgidas nos ensaios;

    opcionalmente, fotografias para se mostrar as condiqoes gerais dos en -

    saios e para se registrar as suas eventuais peculiaridades.

    /FIGURA 2

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    NBR 8949/1985 7

    Cargos P(kN)

    50

    Encurtamentos 6, (mm)

    FIGURA 2 - Cargas x Encurtamentos

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