nbr 4309_2009 - cabos de aço

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  • 8/16/2019 Nbr 4309_2009 - Cabos de Aço

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    ABNT NBR ISO 4309_2009

    Equipamentos de movimentação de carga — Cabos de aço — Cuidados,

    manutenção, instalação, inspeção e descarte

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    Prefácio Nacional

     A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,

    cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de NormalizaçãoSetorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas porComissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores,consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

    Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

     A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns doselementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser consideradaresponsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

     A ABNT NBR ISO 4309 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Cabos de Aço (ABNT/CEE-113).O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n º  07, de 21.06.2007 a 20.07.2007, com o número

    de Projeto ABNT NBR ISO 4309. O seu Projeto de Emenda 1 circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10,

    de 21.11.2008 a 24.11.2008, com o número de Projeto de Emenda ABNT NBR ISO 4309.

    Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à ISO 4309:2004/Amd 1:2008,que foi elaborada pelo Technical Committee Cranes  (ISO/TC 96), Subcommittee Selection of wire ropes (SC 3),conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.

    Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR ISO 4309:2007), a qual foi tecnicamenterevisada.

    O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

    Scope

    This Standard details guidelines for the care, installation, maintenance and examination of wire rope in service on acrane, and enumerates the discard criteria to be applied to promote the safe use of the crane.

    This International Standard is applicable to the following types of crane, as defined in ISO 4306-1:

    a) cable and portal cable cranes;

    b) cantilever cranes (pillar jib, wall or walking);

    c) deck cranes;

    d) derrick and guy derrick cranes;

    e) derrick cranes with rigid bracing;

    f) floating cranes;

    g) mobile cranes;

    h) overhead travelling cranes;

    i) portal or semi-portal bridge cranes;

     j) portal or semi-portal cranes;

    k) railway cranes;

    l) tower cranes.

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     This International Standard is applicable to cranes used for hook, grabbing, magnet, ladle, excavator or stackingduties, whether operated manually, mechanically, electrically or hydraulically.

    This International Standard is also applicable to hoists and hoist blocks which use wire rope.

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    Introdução

    Em um equipamento de movimentação de carga, o cabo é considerado um componente que se desgasta e querequer substituição quando for constatado na inspeção que sua resistência foi reduzida a tal ponto que o uso docabo nessas condições seria desaconselhável.

     A vida útil do cabo varia com relação às suas condições, uso e características particulares do equipamento demovimentação de carga. Onde a longa vida útil do cabo é essencial, são adotados um alto coeficiente de utilizaçãoe uma alta razão de dobramento (D/d). Onde a leveza e a compacidade de projeto são essenciais, esses valorespodem ser reduzidos, contanto que um número menor de ciclos operacionais seja aceitável.

    Em todos os casos a movimentação segura de cargas por equipamentos operados corretamente depende de umainspeção periódica do cabo, de forma que o cabo possa ser retirado de serviço antes que surjam problemas.

     Alguns equipamentos de movimentação de carga são usados em condições onde os cabos estão expostosa danos acidentais, e a seleção original do cabo teria levado esse fator em consideração. Em tais circunstâncias,a inspeção do cabo necessita ser realizada com cuidado para garantir que qualquer condição crítica de danopossa ser identificada e o cabo possa ser imediatamente colocado fora de serviço.

    Para todas as condições de uso, os critérios de descarte relacionados a rupturas de arames, desgaste, corrosão edeformação podem ser aplicados imediatamente. Esses diferentes fatores são considerados nesta Norma, que sedestina a orientar as pessoas qualificadas envolvidas na manutenção e inspeção de equipamentos demovimentação de carga.

    O objetivo desses critérios é manter, até o momento em que o cabo for descartado, uma margem de segurançaadequada para a movimentação de cargas por equipamentos de movimentação de carga. O não reconhecimentodesses critérios é perigoso.

    Esta Norma inclui agora recomendações a respeito dos cuidados e manutenção, incluindo acessórios do cabo.Essas adições foram incluídas para assegurar que o usuário e as pessoas qualificadas responsáveis peloequipamento de movimentação de carga tenham um único documento abrangendo todos os aspectos, desde orecebimento do cabo novo até sua retirada de serviço do equipamento de movimentação de carga.

    Os grupos de classificação dos mecanismos referenciados nesta Norma estão conforme a ISO 4301-1.

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    1 Escopo

    Esta Norma detalha diretrizes para os cuidados, instalação, manutenção e inspeção do cabo de aço em serviçoem um equipamento de movimentação de carga, bem como relaciona os critérios de descarte a serem aplicadospara promover o uso seguro do equipamento de movimentação de carga.

    Esta Norma é aplicável aos seguintes tipos de equipamento de movimentação de carga, como definido naISO 4306-1:

    a) pórticos de cabo;

    b) guindastes em balanço (guindaste de coluna, guindaste móvel de parede e guindaste velocípede);

    c) guindastes de convés;

    d) guindastes estacionários;

    e) guindastes flutuantes;

    f) guindastes móveis;

    g) pontes rolantes;

    h) pórticos e semipórticos rolantes;

    i) guindastes com pórtico ou com semipórtico;

     j) guindastes locomotivas;

    k) grua.Esta Norma é aplicável a equipamentos de movimentação de carga que utilizam gancho, garra, eletroímã ecaçamba, assim como para escavação ou empilhamento, podendo ser operados manual, mecânica, elétrica ouhidraulicamente.

    Esta Norma também é aplicável em talhas e moitões que utilizam cabos de aço.

    2 Termos e definições

    Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

    2.1diâmetro real do cabo

    média de duas medidas do diâmetro do cabo, efetuadas perpendicularmente

    NOTA É expresso em milímetros.

    2.2afastamento

    espaço entre os arames individuais em qualquer camada de uma perna de cabo ou entre as pernas de umamesma camada

    2.3cruzamento 

    ‹de um cabo em um tambor › parte do cabo que sofre uma alteração em seu trajeto quando passa de uma volta oucamada para outra volta ou camada, em função do tipo da ranhura do tambor ou da configuração da camadainferior do cabo 

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     2.4torção Lang  torção na qual a direção da torção dos arames nas pernas externas é a mesma direção das pernas externas no cabo  

    2.5voltauma revolução do cabo sobre o tambor

    2.6passo do cabodistância, medida paralelamente ao eixo do cabo, necessária para que um arame externo de uma cordoalha oucabo fechado ou uma perna externa de um cabo de aço faça uma volta completa em torno do eixo do cabo  

    2.7diâmetro nominal do cabo diâmetro designado do cabo

    NOTA É expresso em milímetros.

    2.8torção regular  torção na qual o sentido da torção dos arames externos das pernas externas é oposto ao sentido da torção das

    pernas externas do cabo 

    2.9bobina carretel com flange no qual o cabo é enrolado para transporte ou estoque  

    NOTA A bobina pode ser construída de madeira ou aço, dependendo da massa de cabo contida.

    2.10alma do cabo 

    elemento central do cabo que suporta as pernas externas

    2.11planilha de inspeção do cabo 

    registro da história e condição do cabo após uma inspeção 

    2.12cabo de uma camada cabo de aço constituído de uma camada de pernas torcidas helicoidalmente sobre a alma  

    2.13cabo fechado paralelamente cabo com pernas constituído de pelo menos duas camadas de pernas torcidas helicoidalmente em uma operaçãode fechamento em torno de uma perna ou fibra central1) 

    2.14cabo resistente à rotação 

    cabo de aço projetado para gerar níveis reduzidos de torque e rotação quando tensionadoNOTA 1 Cabos resistentes à rotação geralmente são compostos de duas ou mais camadas de pernas torcidashelicoidalmente em torno do centro. O sentido da torção das pernas externas é oposto ao da camada inferior.

    NOTA 2 Cabos com três ou quatro pernas também podem ser projetados com propriedades resistentes à rotação.

    NOTA 3 Cabos resistentes à rotação eram denominados anteriormente não-rotativos.

    2.15cabo de aço conjunto com várias pernas torcidas helicoidalmente em uma ou mais camadas, normalmente em torno de umaalma ou centro 

    NOTA Cabos de aço constituídos de três ou quatro pernas podem não ter alma.

    1)  NOTA DA TRADUÇÃO: Ver figura 13 – Exemplo de cabo fechado paralelamente (ver ISO 17893:2004 - Steel wire ropes -

    Vocabulary, designation and classification, 2.6.1.4 pág. 11).

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    3 Cabo de aço

    3.1 Condições antes da instalação

    3.1.1 Reposição do cabo

    Somente deve ser instalado no equipamento de movimentação de carga um cabo com comprimento, diâmetro,construção e carga de ruptura conforme especificado pelo fabricante do equipamento de movimentação de carga,a menos que uma alternativa de cabo tenha sido aprovada pelo projetista do equipamento, fabricante do cabo ououtra pessoa qualificada.

    Somente terminais especificados pelo fabricante do equipamento de movimentação de carga, ou alternativassimilares aprovadas, devem ser utilizados para fixar o cabo no tambor, moitão ou estrutura do equipamento demovimentação de carga.

    3.1.2 Comprimento do cabo

    O comprimento do cabo deve ser suficiente para a aplicação a qual o equipamento de movimentação de carga éusado, e deve ser tal que na posição mais extrema permaneça pelo menos duas voltas de cabo no tambor.

    Quando o comprimento do cabo requerido para o uso for cortado de um comprimento maior, devem-se amarrar

    ambas as extremidades do cabo, ou utilizar uma técnica adequada para evitar que o cabo destorça durante ocorte (ver Figura 1).

    3.1.3 Instruções do fabricante do equipamento de movimentação de carga e do cabo de aço

     As instruções do manual do equipamento de movimentação de carga e as fornecidas pelo fabricante do cabodevem ser seguidas.

     Antes de repor os cabos no equipamento de movimentação de carga, todas as ranhuras do tambor e os canaisdas polias devem ser verificados para assegurar que irão acomodar corretamente o cabo de reposição(ver Seção 5).

    3.1.4 Descarregamento e armazenagem

    Para evitar acidentes, o cabo deve ser descarregado com cuidado. As bobinas ou rolos não devem sofrer quedas,nem os cabos devem ser atingidos por ganchos metálicos ou garfos de empilhadeiras.

    Os cabos devem ser armazenados em local arejado e seco e não devem ficar em contato com o piso. Os cabosnão devem ser armazenados onde possam ser afetados por gás químico, vapor ou outros agentes corrosivos.Os cabos armazenados devem ser inspecionados periodicamente e, se necessário, protegidos. Se o armazenamentoao ar livre não puder ser evitado, os cabos devem ser cobertos para que a umidade não provoque corrosão.

    Os cabos removidos de um equipamento de movimentação de carga para uma utilização futura devem sertotalmente limpos e protegidos antes da armazenagem.

    Cabos com comprimento acima de 30 m devem ser acondicionados em bobinas.

    3.2 Instalação

    3.2.1 Desenrolamento e instalação 

     Ao desenrolar o cabo de aço de uma bobina ou rolo, toda precaução deve ser tomada para evitar a introdução detorção ou destorção do cabo. Esta condição pode resultar na formação de laçadas, nós ou dobras no cabo.Para prevenir essa condição, o cabo deve ser desenrolado tensionado e em uma linha reta (ver Figura 2).

    Uma bobina girando pode ter uma grande inércia, que nesse caso deve ser controlada por um desenrolamento emuma velocidade baixa e uniforme.

    O cabo acondicionado em rolo deve ser desenrolado utilizando uma mesa giratória. Alternativamente, quando umrolo possui um comprimento de cabo curto, a extremidade do cabo no rolo pode ser deixada livre e ele roladosobre o chão (ver Figura 3). Para um manuseio fácil, a extremidade interna do cabo deve primeiro ser presa na

    volta adjacente. Um cabo nunca deve ser desenrolado retirando as voltas com o rolo ou o flange da bobinaposicionado sobre o piso (ver Figura 4).

    O cabo deve ser mantido tão limpo quanto possível durante o desenrolamento. Quando um cabo é cortado, asinstruções do fabricante devem ser seguidas (ver Figura 1).

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     Cuidados especiais devem ser tomados com cabos resistentes à rotação para assegurar que sejam instaladossem introduzir torção ou destorção, e que para o corte a extremidade do cabo seja amarrada para prevenir adestorção.

    NOTA 1 Se as pernas estiverem alteradas pode ocorrer deformação do cabo durante o uso e a sua vida útil pode serreduzida.

    NOTA 2 O aumento ou diminuição da torção durante a instalação pode resultar num giro adicional do moitão.

     A camada do cabo não deve ser alterada durante a instalação, por exemplo, voltas não podem ser acrescentadasou retiradas. Durante a instalação, o cabo deve ser sempre enrolado na mesma direção: por exemplo, odesenrolamento do cabo do topo da bobina para o topo do tambor, ou do fundo da bobina para o fundo do tambor(ver Figura 2).

    Cuidados devem ser tomados para assegurar que as terminações para fixação sejam feitas e fixadas conforme asinstruções do manual do equipamento de movimentação de carga.

    Se o cabo atritar com alguma parte do equipamento de movimentação de carga durante a instalação, os pontos decontato devem ser adequadamente protegidos.

    3.2.2 Início da operação 

     Antes de colocar o cabo em operação no equipamento de movimentação de carga, o usuário deve assegurar -sede que todos os acessórios associados à operação do cabo de aço estejam funcionando corretamente.Um número de ciclos operacionais deve ser realizado com velocidade e carga reduzidas com até aproximadamente10 % da carga de trabalho, para permitir que todos os componentes do cabo se ajustem às condições reaisde operação.

    3.3 Manutenção

     A manutenção do cabo de aço deve ser realizada em função do tipo de equipamento de movimentação de carga,seu uso, o ambiente e o tipo de cabo em questão. Exceto quando indicado em contrário pelo fabricante doequipamento da movimentação de carga ou do cabo, deve-se cobri-lo com graxa ou óleo durante a instalação.Quando em operação o cabo deve ser limpo onde necessário e deve-se reaplicar a graxa ou o óleo em intervalosregulares e antes do cabo mostrar sinais de ressecamento ou corrosão, especialmente nos trechos que passam

    sobre polias.O lubrificante utilizado na manutenção deve ser compatível com o lubrificante original usado pelo fabricante docabo e deve ter características de penetração. Se o lubrificante do cabo não estiver indicado no manual doequipamento de movimentação de carga, o usuário deve solicitar recomendação do fabricante do cabo.

     A falta de manutenção reduzirá a durabilidade do cabo, especialmente quando o equipamento de movimentaçãode carga for operado em um ambiente corrosivo e, em certos casos, por motivos associados à operação, quandonenhum lubrificante puder ser usado. Nesses casos, o intervalo entre as inspeções do cabo deve ser reduzidoadequadamente.

    3.4 Inspeção

    3.4.1 Freqüência 

    3.4.1.1 Inspeção visual diária 

    Tanto quanto possível, todas as partes visíveis de qualquer cabo devem ser observadas a cada dia de trabalhopara a detecção de sinais de deterioração e deformação. Os pontos em que o cabo é fixado no equipamento demovimentação de carga devem ser examinados com cuidado (ver Figura A.1). Qualquer suspeita de mudançasperceptíveis nas condições do cabo deve ser informada e o cabo deve ser examinado por uma pessoa qualificadaconforme 3.4.2.

    3.4.1.2 Inspeção periódica

     A inspeção periódica deve ser realizada por uma pessoa qualificada conforme 3.4.2.

    Para se determinar a freqüência da inspeção periódica, devem-se considerar

    a) os requisitos previstos por lei abrangendo a aplicação no país de uso,

    b) o tipo de equipamento de movimentação de carga e as condições ambientais em que é operado,

    c) o grupo de classificação do equipamento de movimentação de carga,

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     d) os resultados de inspeções anteriores,

    e) o tempo de serviço do cabo.

    Os cabos de guindastes móveis e gruas devem ser inspecionados uma ou mais vezes ao mês, conformerecomendações de uma pessoa qualificada.

    NOTA Dependendo da condição do cabo, a pessoa qualificada deve julgar a necessidade de reduzir o intervalo de tempoentre as inspeções.

    3.4.1.3 Inspeção especial

     A inspeção especial deve ser realizada conforme 3.4.2.

    O cabo deve ser examinado se ocorrer um incidente que possa ter causado danos ao cabo e/ou à suaextremidade, ou se um cabo for novamente utilizado após a desmontagem seguida de reinstalação.

    Se o equipamento de movimentação de carga tiver ficado fora de serviço durante três meses ou mais, os cabosdevem ser examinados antes do reinício do trabalho.

    NOTA Dependendo da condição do cabo, a pessoa qualificada deve julgar a necessidade de reduzir o intervalo de tempoentre as inspeções.

    3.4.1.4 Inspeção de cabos operando em polias sintéticas ou polias metálicas com revestimento sintético Quando um cabo é utilizado total ou parcialmente com polias sintéticas ou polias metálicas com revestimentosintético, podem ocorrer arames rompidos em grandes números internamente, antes de surgirem sinais visíveis dearames rompidos ou de desgaste significativo na periferia do cabo. Sob tais circunstâncias, devem serestabelecidos períodos específicos de inspeção com base no histórico de desempenho do cabo e considerando-se os resultados da inspeção regular em serviço e as informações adquiridas a partir da inspeção detalhada doscabos após serem colocados fora de serviço.

    Deve-se dar especial atenção a qualquer área localizada que apresente ressecamento ou degradação do lubrificante.

     As informações sobre os critérios de descarte de cabos para equipamentos específicos de movimentação decarga devem ser baseadas na troca de informações entre o fabricante do equipamento e o fabricante do cabo.

    NOTA Dependendo da condição do cabo, a pessoa qualificada pode julgar necessária a redução do intervalo de tempoentre as inspeções.

    3.4.2 Pontos a serem abrangidos pela inspeção

    3.4.2.1 Geral 

    Embora o cabo deva ser examinado em toda a sua extensão, deve-se dar atenção especial aos seguintes pontos:

    a) as extremidades de cabos móveis e estáticos;

    b) a parte do cabo que passa através do moitão ou sobre polias.

    c) no caso de equipamentos realizando uma operação repetitiva, a parte do cabo que estiver sobre as polias

    quando o equipamento estiver com carga (ver Anexo A);

    d) a parte do cabo que estiver sobre a polia de compensação;

    e) qualquer parte do cabo que possa estar sujeita a abrasão por fatores externos (por exemplo, alçapão de convés);

    f) interior do cabo quanto à corrosão e fadiga (ver Anexo C);

    g) qualquer parte do cabo exposta a altas temperaturas.

    Os resultados da inspeção devem ser registrados na planilha de inspeção para o equipamento (ver Seção 6 e Anexo B para um exemplo típico).

    3.4.2.2 Extremidades, excluindo laços 

    O cabo deve ser examinado na área próxima ao acessório, pois é nessa área crítica que tem início a fadiga(arames rompidos) e a corrosão. Os próprios acessórios devem ser inspecionados quanto a sinais de deformaçãoou desgaste.

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      As extremidades com presilhas estampadas ou terminais prensados devem ser inspecionadas de modosemelhante e a presilha deve ser inspecionada quanto a trincas no material e possível deslizamento entre apresilha e o cabo.

    O cabo de aço dentro de acessórios removíveis (soquetes de cunha, grampos) deve ser inspecionado quanto aarames rompidos. Deve-se garantir também que os soquetes e grampos estejam devidamente apertados. Além disso, a inspeção deve garantir que os requisitos das normas e critérios estabelecidos para a extremidade docabo tenham sido atendidos.

    Os olhais trançados manualmente devem ser protegidos somente na ponta do trançado (de modo a proteger asmãos do usuário contra arames expostos), sempre permitindo que o resto do trançado seja examinadovisualmente quanto a arames rompidos.

    Quando são detectados arames rompidos próximo ou dentro dos terminais, é possível cortar a extremidadedanificada do cabo e reinstalar os acessórios. No entanto, o comprimento do cabo de aço deve ser suficiente parapermitir o número mínimo necessário de voltas mortas do cabo no tambor.

    3.4.3 Ensaio não destrutivo 

    Ensaio não destrutivo por técnicas eletromagnéticas pode ser utilizado como auxílio à inspeção visual paradeterminar regiões e níveis de deterioração do cabo.

    Quando for intenção utilizar meios eletromagnéticos de END como auxílio da inspeção visual, recomenda-se que ocabo seja submetido a uma inspeção eletromagnética durante ou logo após a instalação.

    3.5 Critérios de descarte

    3.5.1 Geral 

    O uso seguro do cabo é qualificado pelos seguintes critérios (ver 3.5.2 a 3.5.12):

    a) a natureza e o número de arames rompidos;

    b) arames rompidos na região dos terminais;

    c) o agrupamento localizado de arames rompidos;

    d) a taxa de aumento de arames rompidos;

    e) a ruptura de pernas;

    f) a redução do diâmetro do cabo, incluindo aquela resultante da deterioração da alma;

    g) redução da elasticidade;

    h) desgaste externo e interno;

    i) corrosão externa e interna;

     j) deformação;

    k) danos causados pelo calor ou arco elétrico;

    l) taxa de aumento do alongamento permanente.

    Todas as inspeções devem considerar esses fatores individuais, reconhecendo os critérios específicos. Entretanto,a deterioração é muitas vezes provocada por um conjunto de fatores que causam um efeito cumulativo que deveser reconhecido por pessoa qualificada e que se refletirá sobre a decisão de descartar o cabo ou permitir que elecontinue sendo usado.

    Em todos os casos, o inspetor deve investigar se a deterioração foi causada por um defeito no equipamento; se foro caso, convém que ele recomende medidas específicas para retificar o defeito antes da fixação de um cabo novo.

    Recomenda-se que os níveis individuais de deterioração sejam avaliados e expressos como uma porcentagem deum critério particular de descarte. Os níveis de deterioração acumulados em qualquer posição são determinadospela adição dos valores individuais que devem ser registrados para cada posição do cabo. Quando o valoracumulado em qualquer posição atingir 100 %, recomenda-se o descarte do cabo.

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     3.5.2 Natureza e número de arames rompidos 

    O projeto geral de um guindaste não permite que a vida útil de um cabo fique indefinida. No caso de cabos de seise oito pernas, os arames rompidos ocorrem principalmente na superfície externa. No caso de cabos resistentes àrotação, há uma probabilidade de que a maioria das rupturas dos arames ocorra internamente e não seja visível. As Tabelas 1 e 2 levam esses fatores em conta quando são considerados em conjunto com os fatoresespecificados em 3.5.3 a 3.5.12.

    Uma ruptura no vale pode indicar uma deterioração interna do cabo, requerendo uma inspeção minuciosa nestetrecho do cabo. Quando dois ou mais arames rompidos no vale são encontrados em um passo, recomenda-se odescarte.

     Ao se estabelecerem os critérios de rejeição para cabos resistentes à rotação, deve-se dar especial atenção àconstrução do cabo, ao tempo de serviço e à maneira em que o cabo está sendo usado. A orientação quanto aonúmero de arames rompidos visíveis que deve acarretar a rejeição está definida na Tabela 2.

    Deve-se dar atenção especial a qualquer região localizada que apresente ressecamento ou degradação do lubrificante.

    Tabela 1 — Quantidade mínima de arames rompidos visíveis em cabos de uma camadade pernas ou cabos fechados paralelamente trabalhando em polias de aço, indicando

    o descarte mandatório do cabo (ver 3.5.2)

    Número dacategoria do

    caboRCN

    (ver Anexo E)

    Quantidadetotal de

    arames quesuportamcarga emtodas aspernas

    externas docaboª

    n  

    Quantidade de arames rompidos visíveis b

     

    Trechos de cabo que trabalham em polias de aço e/ouenrolados em uma única camada no tambor

    (arames rompidos distribuídos randomicamente)

    Trechos de cabo enroladosem várias camadas no

    tamborc 

    Classes M1 a M4 ou classe desconhecidad  Todas as classes

    Torção regular Torção Lang   Torção regular e Torção Lang  

    em umcomprimento

    de 6de 

    em umcomprimento

    de 30de 

    em umcomprimento

    de 6d  e 

    em umcomprimento

    de 30d  e 

    em umcomprimento

    de 6d  e 

    em umcomprimento

    de 30d  e 

    01 n  50 2 4 1 2 4 8

    02 51  n  75 3 6 2 3 6 12

    03 76  n  100 4 8 2 4 8 16

    04 101  n  120 5 10 2 5 10 20

    05 121  n  140 6 11 3 6 12 22

    06 141  n  160 6 13 3 6 12 26

    07 161   n   180 7 14 4 7 14 28

    08 181  n  200 8 16 4 8 16 32

    09 201  n  220 9 18 4 9 18 36

    10 221  n  240 10 19 5 10 20 38

    11 241  n  260 10 21 5 10 20 42

    12 261  n  280 11 22 6 11 22 44

    13 281  n  300 12 24 6 12 24 48

    n > 300 0,04n 0,08 n 0,02 n 0,04 n 0,08 n 0,16 n

    NOTA 1 Cabos com pernas externas da construção Seale  (S), onde a quantidade de arames em cada perna é 19 ou menos (por exemplo,6 x 19S), a categoria (RCN) do cabo deve ser considerada na tabela duas linhas acima do que normalmente seria.

    NOTA 2 Os valores acima para trechos de cabos enrolados em várias camadas no tambor podem também ser aplicados em outros trechos de cabotrabalhando em polias feitas exclusivamente de materiais poliméricos ou que tenham revestimento de material polimérico. Estes valores não se aplicam paracabos trabalhando em polias feitas exclusivamente de materiais poliméricos ou que tenham revestimento de material polimérico, em combinação com uma sócamada de cabo enrolada no tambor.

    a Para finalidade desta Norma, arames Filler (de preenchimento) não são considerados arames que suportam carga e não são incluídos no valor do n.

    Um arame rompido terá duas pontas (contado como um único arame).c  Os valores se aplicam para a deterioração que ocorre nas zonas de cruzamento e interferência entre camadas, devido aos efeitos do ângulo (e nãoàqueles trechos de cabos que apenas trabalham nas polias e não são enrolados no tambor).

    d   A quantidade de arames rompidos listados pode ser aplicada em dobro para cabos operando em mecanismos cuja classificação é conhecida como sendoM5 a M8. Ver ISO 4308-1. 

    e d = diâmetro nominal do cabo.

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     3.5.3 Arames rompidos nos terminais2) 

     Arames rompidos nos terminais do cabo ou junto a eles, mesmo em pequena quantidade, indicam níveis elevadosde tensão nessa posição e podem ser causados pela fixação incorreta do acessório. Deve-se investigar a causadessa deterioração e, onde possível, o terminal deve ser refeito, encurtando-se o cabo, se houver umcomprimento suficiente para o seu uso; caso contrário, o cabo deve ser descartado.

    3.5.4 Concentração localizada de arames rompidos3) 

    Onde os arames rompidos estão muito próximos uns dos outros, constituindo um agrupamento localizado de taisrupturas, o cabo deve ser descartado. Se o agrupamento de tais rupturas ocorrer em um comprimento menor que6d ou concentrar-se em uma determinada perna, pode ser necessário que o cabo seja descartado, mesmo que aquantidade de arames rompidos seja inferior ao valor máximo indicado nas Tabelas 1 e 2.

    Tabela 2 — Quantidade mínima de arames rompidos visíveis em cabos resistentes à rotaçãotrabalhando em polias de aço, indicando o descarte mandatório do cabo (ver 3.5.2)

    Número dacategoria do

    cabo RCN

    (ver Anexo E)

    Quantidadetotal de aramesque suportam

    carga em todasas pernas

    externas docaboª

    Quantidade de arames rompidos visíveis b 

    Trechos de cabo que trabalham em polias de açoe/ou enrolados em uma única camada no tambor

    Trechos de cabo enrolados em váriascamadas no tambor

    em um cabo decomprimento de 6d  b 

    em um cabo decomprimento de 30d  b 

    em um cabo decomprimento de 6d  b 

    em um cabo de

    comprimentode 30d  b 

    214 pernasn  100

    2 4 2 4

    3 ou 4 pernas

    n  1002 4 4 8

    Pelo menos 11pernas externas

    23-1 76  n  100 2 4 4 8

    23-2 101  n  120 2 4 5 10

    23-3 121  n  140 2 4 6 11

    24 141  n  160 3 6 6 13

    25 161  n  180 4 7 7 14

    26 181  n  200 4 8 8 16

    27 201  n  220 4 9 9 18

    28 221  n  240 5 10 10 19

    29 241  n  260 5 10 10 21

    30 261  n  280 6 11 11 22

    31 281  n  300 6 12 12 24

    n > 300 6 12 12 24NOTA 1 Cabos com pernas externas da construção Seale  (S), onde a quantidade de arames em cada perna é 19 ou menos (por exemplo,18 x 19 Seale-AA), estão localizados na tabela duas linhas acima da linha da qual a construção estaria normalmente colocada, com base no número de arames dacamada externa das pernas.

    NOTA 2 Os valores acima para trechos de cabos enrolados em várias camadas no tambor podem também ser aplicados em outros trechos de cabo trabalhandoem polias feitas exclusivamente de materiais poliméricos ou que tenham revestimento de material polimérico. Estes valores não se aplicam para cabos trabalhandoem polias feitas exclusivamente de materiais poliméricos ou que tenham revestimento de material polimérico, em combinação com uma só camada de caboenrolada no tambor.

    a  Para os efeitos desta Norma, arames Filler (de preenchimento) não são considerados arames que suportam carga e não são incluídos no valor do n.

    b Um arame rompido terá duas pontas (contado como um único arame).

    c Os valores se aplicam para a deterioração que ocorre nas zonas de cruzamento e interferência entre camadas, devido aos efeitos do ângulo (e não àquelestrechos de cabos que apenas trabalham nas polias e não são enrolados no tambor).

    d d = diâmetro nominal do cabo. 

    2)  NOTA DA TRADUÇÃO: ASME B.30.2 e ASME B.30.5.

    3)  NOTA DA TRADUÇÃO: ASME B.30.2 e ASME B.30.5.

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     3.5.5 Taxa de aumento de arames rompidos 

    Em aplicações onde a causa predominante da deterioração do cabo é a fadiga, os arames começam a romper-seapós um certo tempo de uso, mas o número de arames rompidos aumentará progressivamente a intervalos cadavez menores.

    Nesses casos, recomenda-se a realização de inspeção periódica cuidadosa e o registro de arames rompidos, parase estabelecer a taxa de aumento das rupturas. Essa regra pode ser aplicada na definição da data prevista para o

    descarte do cabo.3.5.6 Ruptura de pernas 

    No caso da ruptura total de uma perna, o cabo deve ser descartado imediatamente.

    3.5.7 Redução do diâmetro do cabo devida à deterioração da alma

     A redução do diâmetro do cabo devida à deterioração da alma pode ser causada por

    a) desgaste interno e mossa,

    b) desgaste interno causado pelo atrito entre as pernas individuais e os arames no cabo, especialmente quandoele está sujeito a dobramento,

    c) deterioração da alma de fibra,

    d) ruptura da alma de aço,

    e) ruptura das camadas internas em um cabo resistente à rotação.

    Se esses fatores causarem a redução do diâmetro do cabo em 3 % do diâmetro nominal para cabos resistentes àrotação, ou 10 % para outros cabos, os cabos devem ser descartados mesmo se não houver arames rompidos visíveis.

    NOTA Os cabos novos normalmente possuem um diâmetro real maior que o diâmetro nominal.

    Uma pequena deterioração pode não ser percebida através da inspeção normal, especialmente se as tensões nocabo estiverem bem balanceadas em todas as pernas individuais. Contudo, a condição pode reduzirsignificativamente a resistência do cabo, de modo que qualquer suspeita de tal deterioração interna seja verificada

    pelos procedimentos de inspeção interna (ver Anexo C ou executar ensaio não destrutivo). Se tal deterioração forconfirmada, o cabo de aço deve ser descartado.

    3.5.8 Desgaste externo

     A abrasão dos arames externos das pernas externas no cabo é causada pelo atrito, sob pressão, com as ranhurasnas polias e tambores. A condição é particularmente evidente em cabos móveis nos pontos de contato com apolia, quando a velocidade da carga está sendo aumentada ou reduzida, manifestando-se sob a forma desuperfícies achatadas nos arames externos.

    O desgaste é causado pela falta de lubrificação ou pela lubrificação incorreta, assim como pela presença depoeira e resíduos.

    O desgaste reduz a resistência dos cabos através da redução da área metálica.

    Se, devido ao desgaste externo, o diâmetro real do cabo tiver sido reduzido em 7 % ou mais do diâmetro nominal,o cabo deve ser descartado mesmo se não houver arames rompidos visíveis.

    3.5.9 Elasticidade reduzida

    Sob certas circunstâncias geralmente associadas ao ambiente de trabalho, a elasticidade de um cabo pode sersubstancialmente reduzida, não sendo considerado seguro para o uso.

    É difícil detectar a redução da elasticidade. No caso de dúvidas, o inspetor deve consultar um especialista emcabos. Contudo, a redução da elasticidade geralmente está associada aos seguintes fatores:

    a) redução do diâmetro do cabo;

    b) alongamento do passo do cabo;

    c) falta de afastamento entre os arames individuais e entre as pernas, causada pela compressão deles umcontra o outro;

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     d) surgimento de oxidação nos vales das pernas;

    e) aumento da rigidez.

    Mesmo que não haja arames rompidos visíveis, o cabo se tornará nitidamente mais rígido ao manuseio ecertamente ocorrerá uma maior redução do diâmetro do que aquele devido meramente ao desgaste dos aramesindividuais. Essa condição pode acarretar a falha súbita sob carregamento dinâmico, sendo motivo suficiente parao descarte imediato. 

    3.5.10 Corrosão externa e interna

    3.5.10.1 Geral

     A corrosão ocorre especialmente em atmosferas marinhas e poluídas industrialmente, diminuindo a resistência àruptura através da redução da área metálica do cabo acelerando a fadiga, causando uma superfície irregular daqual a trinca se origina. Uma corrosão grave pode reduzir a elasticidade do cabo.

    3.5.10.2 Corrosão externa

     A corrosão dos arames externos pode ser detectada visualmente.

    O afastamento dos arames devido à corrosão/perda de aço é justificativa para o descarte imediato do cabo.

    3.5.10.3 Corrosão interna

    Essa condição é mais difícil de detectar que a corrosão externa que freqüentemente a acompanha, mas osseguintes indícios podem ser reconhecidos (ver Anexo D):

    a) variação no diâmetro do cabo;

    Nos pontos em que o cabo dobra nas polias, geralmente ocorre a redução do diâmetro. Contudo, em cabosestáticos, às vezes ocorre um aumento no diâmetro devido ao acúmulo de ferrugem sob a camada externadas pernas.

    b) perda de afastamento entre as pernas na camada externa do cabo, freqüentemente combinada com osarames rompidos nos vales das pernas.

    Se houver qualquer suspeita de corrosão interna, recomenda-se que o cabo seja inspecionado internamenteconforme indicado no Anexo C. Essa inspeção deve ser realizada por uma pessoa qualificada.

    Caso seja confirmada uma corrosão interna grave, o cabo deve ser descartado imediatamente.

    3.5.11 Deformação

    3.5.11.1 Geral

     A destorção visível do cabo da sua torção normal é chamada de “deformação” e pode causar uma mudança da

    estrutura original que resultará na distribuição desigual de tensão no cabo.

    3.5.11.2 Ondulação

     A ondulação é uma deformação que ocorre quando o eixo longitudinal do cabo de aço assume a forma de umahélice sob tensão ou não. Embora não resulte necessariamente na perda de resistência, se tal deformação forsevera, pode transmitir uma vibração causando o movimento irregular do cabo. Após o trabalho prolongado, essacondição causará o desgaste, assim como arames rompidos.

    No caso de ondulação (ver Figura 5), o cabo de aço deve ser descartado se, sob qualquer condição de carga, emuma parte reta do cabo, fora do trecho em contato com polia ou tambor, a seguinte condição for encontrada:

    3/41   d d     

    ou no trecho em contato com polia ou tambor, a seguinte condição for encontrada:

    d d  1,11    

    onde

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     d   é o diâmetro nominal do cabo;

    d 1  é o diâmetro correspondente à circunferência que circunscreve o cabo deformado.

    3.5.11.3 Deformação tipo “gaiola de passarinho” 

    Deformação tipo “gaiola de passarinho” é um resultado da diferença de comprimento entre a alma do cabo e acamada externa de pernas. Mecanismos diferentes podem produzir esta deformação.

    Se, por exemplo, um cabo estiver trabalhando com um grande ângulo de desvio em uma polia ou tambor, eletocará primeiramente na lateral do canal da polia ou da ranhura do tambor para então deslizar para a base docanal ou da ranhura. Esta condição destorcerá a camada externa de pernas para uma posição mais afastada daalma, produzindo uma diferença no comprimento entre esses componentes.

    Quando um cabo estiver trabalhando sobre uma polia com raio do canal inferior ao cabo, este será comprimido.Esta redução no diâmetro ao mesmo tempo resultará em um aumento do comprimento do cabo. Como a camadaexterna de pernas será comprimida e terá seu comprimento aumentado em um grau maior que a alma do cabo,este mecanismo também produzirá uma diferença no comprimento entre esses componentes do cabo.

    Nos dois casos, as polias e o tambor serão capazes de deslocar as pernas externas frouxas e resultar na diferençade comprimentos em uma posição no sistema de polias, onde surgirá a deformação tipo “gaiola de passarinho”.  

    Cabos com deformação tipo “gaiola de passarinho” devem ser descartados imediatamente.  

    3.5.11.4 Alma ou perna saltada/deformada

    Esta característica é um tipo especial da deformação “gaiola de passarinho”, na qual o desequilíbrio do cabo éindicado pela projeção da alma para fora (ou centro do cabo, no caso de cabo resistente à rotação) entre aspernas externas, ou projeção para fora de uma perna externa do cabo ou da alma.

    Cabo com alma ou perna saltada/deformada deve ser descartado imediatamente.

    3.5.11.5 Arame saltado

    Nessa condição, certos arames ou grupos de arames se projetam para cima, no lado oposto do cabo com relação

    ao canal da polia, sob a forma de olhais.

    Cabo com arame saltado deve ser descartado imediatamente4). 

    3.5.11.6 Aumento localizado do diâmetro do cabo 

    Um aumento localizado do diâmetro do cabo pode ocorrer, podendo afetar um trecho relativamente longo do cabo. A condição geralmente está associada a uma deformação da alma (em certos ambientes, uma alma de fibra podesofrer inchação devido ao efeito da umidade) e conseqüentemente gerando um desequilíbrio nas pernas externas,que ficam orientadas incorretamente.

    Se esta condição causar um aumento no diâmetro real do cabo de 5 % ou mais, o cabo deve ser descartadoimediatamente.

    3.5.11.7 Trechos achatados 

    Trechos achatados do cabo que passam pela polia se deteriorarão rapidamente, mostrando arames rompidos,e podem danificar a polia. Nesses casos o cabo deve ser descartado imediatamente.

    Trechos achatados do cabo podem ficar expostos a uma corrosão acelerada, e o cabo deve estar sujeito a umaredução de freqüência de inspeção se permanecer em operação.

    3.5.11.8 Torção ou nó 

    Uma torção ou nó é uma deformação causada por uma laçada (loop) no cabo que foi tracionado sem permitir arotação em torno do seu eixo. Ocorre o desequilíbrio do comprimento do passo, causando o desgaste excessivo, e em

    casos severos o cabo será deformado de tal forma que apenas uma pequena parte de sua resistência será mantida.Cabo com nó ou olhal apertado deve ser descartado imediatamente.

    4)  NOTA DA TRADUÇÃO: Ver Figura D.1. 

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     3.5.11.9 Dobras 

    Dobras são deformações angulares do cabo causadas por fatores externos.

    Cabo com dobra severa está sujeito às situações similares de um trecho achatado e deve ser tratado como em 3.5.11.7.

    3.5.12 Danos causados pelo calor ou arco elétrico 

    Cabos de aço que foram expostos a altas temperaturas, reconhecidos externamente pela coloração apresentada,devem ser descartados imediatamente.

    4 Desempenho operacional de cabos de aço 

    O registro preciso de informações pelo inspetor pode ser usado para prever o desempenho de um determinadotipo de cabo em um equipamento de movimentação de carga. Tais informações são úteis no controle dosprocedimentos de manutenção e no controle do estoque de cabos de reposição. Se tal previsão for usada, issonão será motivo para o relaxamento das inspeções ou a extensão do período operacional além daquele indicadopelos critérios especificados nas seções anteriores desta Norma.

    5 Condições de equipamentos relacionados ao cabo

    Os tambores e polias devem ser verificados periodicamente, de modo a garantir que todos esses componentesgirem corretamente em seus rolamentos.

    O desgaste de polias com dificuldade de giro ou travadas é grande e desigual, causando a abrasão severa docabo. Polias de compensação ineficientes podem causar o carregamento desigual no enrolamento do cabo.

    O raio no fundo do canal em todas as polias deve ser adequado ao diâmetro nominal do cabo fornecido(ver ISO 4308-1 para mais informações). Se o raio tornar-se demasiadamente grande ou pequeno, o canal deveser reusinado ou a polia deve ser substituída.

    6 Registro de inspeção do cabo 

    Para cada inspeção periódica ou especial, o inspetor deve apresentar um registro na qual devem constar asinformações de cada inspeção do cabo. Ver Anexo B, que mostra um exemplo típico de um registro.

    7 Armazenamento e identificação do cabo 

    O armazenamento deve ser feito em local limpo, seco e não poluído, para evitar a deterioração do cabo que nãoestá sendo usado.

    Devem ser previstos meios para que os cabos sejam identificados claramente com seus registros de inspeção.

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    d L 2  

    Figura 1 — Aplicação do amarrilho antes do corte

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    Figura 2 — Exemplo da transferência de um cabo de aço da parte inferior da bobinapara a parte inferior do tambor com controle de tensão do cabo

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    a) De um rolo

    b) De uma bobina

    Figura 3 — Procedimentos corretos para desenrolar um cabo de aço

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    a) De um rolo

    b) De uma bobina

    c) De uma bobina

    Figura 4 — Procedimentos incorretos para desenrolar um cabo de aço

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    Figura 5 — Ondulação

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    Anexo A (informativo)

    Trechos críticos para inspeção e defeitos associados

    Localizaçãona Figura

    Tipo de inspeção 

    1) Inspecionar a extremidade docabo no tambor

    2) Verificar a existência de falhasde enrolamento que causemdeformações (achatamentos)e desgaste, que podem sergraves nas posições dedesvio transversal

    3) Verificar a existência dearames rompidos

    4) Verificar indícios de corrosão

    5) Procurar deformaçõescausadas pelo alívio repentinode tensão

    6) Inspecionar o trecho do caboque passa sobre a polia paraverificar a existência dearames rompidos e sinais dedesgaste

    7) Pontos de fixação:

    Verifcar a existência dearames rompidos e indícios decorrosão; de formasemelhante, verificar o trechodo cabo que está sobre ou aolongo das polias decompensação

    8) Procurar sinais de deformação

    9) Verificar o diâmetro do cabo

    10) Inspecionar cuidadosamente otrecho que passa no moitão,especialmente aquele queestá na polia quando oequipamento está com carga

    11) Verificar a existência dearames rompidos e sinais de

    desgaste da superfície

    12) Verificar indícios de corrosão

    Legenda:

    1 polia 2 tambor

    3 carga 4 moitão

    Figura A.1 — Exemplo de um sistema de cabo ilustrando trechos críticos para inspeçãoe defeitos associados

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    Anexo B (informativo)

    Exemplo típico de registro de inspeção

    B.1 Registro simples

    Referência do equipamento de elevação:..................................

    ...................................................................................................

     Aplicação do cabo: .................... ...................... ...................... ..................... ...

    ...................................................................................................

    Detalhes do cabo: .............................................................................................................................................................................................

    Marca comercial do cabo (se conhecida) ...........................................................................................................................................................

    Diâmetro nominal: ............. mm

    Construção . .......................................................................................................................................................................................................

     Alma

    a

    : AACI AACIP AF AFA AA Acabamentoa do arame: Polido/Galvanizado

    Sentido e tipo da torçãoa: Direita: sZ zZ Z Esquerda: zS sS S

    Quantidade permissível de arames rompidos visíveis: .................... em 6d .................... em 30d

    Redução de diâmetro permissível: 10 % ou 3 %

    Data da instalação (dd/mm/aa):................................................. Data do descarte (dd/mm/aa):...................................................

    Aramesrompidosvisíveis

    Redução dodiâmetro

    Abrasão dosarames

    externosCorrosão Deformações e danos Posição no cabo Avaliação

    Número em umtrecho de Diâm.

    real

    %abaixo donominal

    Graub  Graub  Graub e natureza Graub 

    6d   30d  

    Outras observações / comentários:

    Desempenho até a data (ciclos/horas/dias/meses/etc.): ......................................................................................................................................

    Data da inspeção (dd/mm/aa):...................Nome (por extenso)...............................................Assinatura ............................... ..................... .......

    aSinalizar conforme aplicável.

    b  Descrever o grau de deterioração como: leve; médio; alto; muito alto; ou descarte.

    B.2 Registro de operação (Será elaborada por Ibrahim – ABS)

    Referência doequipamento

    Data de instalaçãodo cabo

    Detalhes do cabo (vide ISO 17893 para designação do cabo)

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     de elevação

    .........................

    dd/mm/aa

    .....................RCNª

    .........

    Diâmetronominal 

    mm

    ...............

    Marca comercialdo cabo

    ………………….....  Almab

     AACI AACIP AF AFA AA

    Acabamento doarame

    Polido / Galvanizado

    Sentido etipo datorção

    Direita:

    sZ zZ Z

    Esquerda:

    zS sS S

    Função docabo: 

    ……………….. 

    Terminaçãodo cabo (s):

    ………………. 

    Data de descarte docabo

    dd/mm/aa

    ..........................

    Construção

    Número de arames externos rompidos

    ................em 6d e em ............... 30d  

    Reduçãode

    diâmetropermissível:10% ou 3%

    Data dainspeção

     Arames externos rompidosvisíveis

    Redução do diâmetro CorrosãoDeformações e

    danos Grauc cumulativo

    dedeterioração

    (e outrasobservações)

    Núm. emum trecho

    de Posiçãodo cabo

    Grauc Diâm. real

    Redução dodiâmetro

    %

    Posiçãono cabo

    Grauc Posiçãono cabo

    Grauc Posiçãono cabo

    Grauc 

    6d   30d  

    Nome (por extenso) ........................................................................................ Assinatura do Inspetor  ...................................................................................................

    ª  RCN é o Número da Categoria do Cabo (ver Tabelas 1 e 2 e Anexo E).b  Sinalizar conforme aplicável.

    c  Descrever o grau de deterioração como: 20 % = leve; 40 % = médio; 60 % = alto; 80 % = muito alto; ou 100 % = descarte. 

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    Anexo C (informativo)

    Inspeção interna do cabo de aço

    C.1 Introdução

     A experiência na inspeção e no descarte de cabos de aço mostra que a deterioração interna, causadaespecialmente pela corrosão e pelo processo normal de fadiga, é a principal causa de muitas falhas em cabos. A inspeção externa normal pode não revelar a extensão da deterioração interna, até mesmo quando o cabo estáprestes a se romper.

    É recomendado que a inspeção interna seja sempre realizada por uma pessoa qualificadada5).

    Todos os tipos de cabos de aço podem ser abertos suficientemente, de modo a permitir a avaliação de suacondição interna. Esse procedimento é difícil no caso de cabos maiores. No entanto, a maioria dos cabos

    instalados em equipamentos de elevação de carga pode ser examinada internamente, contanto que estejam auma tensão igual a zero.

     A inspeção visual do cabo de aço, como recomendado neste Anexo, somente pode ser realizada em trechoslimitados do cabo; recomenda-se considerar a realização de inspeção em todo o comprimento utilizando ensaionão-destrutivo aprovado.

    C.2 Procedimento

    C.2.1 Inspeção geral

    Fixar firmemente ao cabo duas garras de tamanho e espaçamento adequado (ver Figura C.1a).

     Aplicar uma força às garras no sentido oposto à torção do cabo. As pernas externas se separarão e se afastarãoda alma.

    Recomenda-se tomar cuidado durante o processo de abertura para garantir o não escorregamento das garras nasuperfície do cabo. Convém que as pernas não sejam deslocadas excessivamente.

    Quando o cabo de aço se abrir ligeiramente, uma pequena vareta, tal como uma chave de fenda, pode ser usadapara remover graxa ou detritos que possam prejudicar a observação da parte interna do cabo.

    Observar o seguinte:

    a) o estado da lubrificação interna;

    b) o grau de corrosão;

    c) mossas nos arames causadas pela pressão ou desgaste;

    d) presença de arames rompidos (nem sempre são facilmente visíveis).

     Após a inspeção, aplicar graxa ou óleo na parte aberta e rodar as garras com força moderada para garantir oposicionamento correto das pernas em torno da alma. Remover as garras e lubrificar a superfície do cabo.

    Remover as garras e engraxar a superfície do cabo.

    5)  NOTA DA TRADUÇÃO: Pessoa qualificada  – pessoa designada, devidamente treinada e qualificada, com base emconhecimentos e experiência prática, e com as instruções necessárias para possibilitar a realização dos ensaios

    e inspeções exigidos (Ver ISO 7593). 

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     C.2.2 Inspeção do cabo próximo ao terminal

    Na inspeção destas partes do cabo, é suficiente a utilização de uma garra, desde que um sistema de ancoragem,ou uma barra adequadamente posicionada na extremidade da terminação, assegure a necessária imobilização daextremidade externa [ver Figura C.1 b)]. Realizar a inspeção como em C.2.1.

    C.3 Trechos em que a inspeção é recomendável

    Como é impraticável examinar o interior do cabo de aço em todo o seu comprimento, recomenda-se que trechosadequados sejam selecionados.

    No caso de cabos de aço que são enrolados em um tambor ou passam sobre polias ou roletes, recomenda-se quesejam examinados os trechos do cabo que passam pelo canal da polia quando o equipamento de movimentaçãoestá sob carga. Convém que sejam examinados os trechos do cabo onde as forças de choque se concentram (porexemplo, perto do tambor e das polias), bem como naqueles expostos ao tempo durante períodos longos.

    Recomenda-se dar atenção à área do cabo junto aos terminais. Isto é particularmente importante no caso decabos fixos, como estais ou pendentes.

    a) de um trecho contínuo do cabo (tensão zero)

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    b) na extremidade de um cabo, junto do acessório (tensão zero) 

    Figura C.1 — Inspeção interna

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    Anexo D(informativo)

    Defeitos que podem ocorrer no cabo de aço

     A Tabela D.1 mostra os defeitos que podem ocorrer e o correspondente critério de descarte. As Figuras D.1 a D.20mostram um exemplo típico de cada defeito.

    Tabela D.1 — Defeitos que podem ocorrer no cabo de aço

    Número daFigura

    DefeitoReferência nesta

    Norma Internacional

    D.1 Arame saltado 3.5.11.5

    D.2 Alma saltada - cabo de uma camada 3.5.11.4

    D.3Redução local do diâmetro do cabo (pernaafundada)

    3.5.7

    D.4 Perna saltada / deformada 3.5.11.4

    D.5 Trecho achatado 3.5.11.7

    D.6 Torção (positivo)6)  3.5.11.8

    D.7 Torção (negativo) 7)  3.5.11.8

    D.8 Ondulação 3.5.11.2

    D.9 Deformação tipo “Gaiola de passarinho’  3.5.11.3

    D.10 Desgaste externo 3.5.8D.11 Ampliação da Figura D.10 3.5.8

    D.12 Corrosão externa 3.5.10.2

    D.13 Ampliação da figura D.12 3.5.10.2

    D.14 Arames rompidos no topo 3.5.2

    D.15 Arames rompidos no vale 3.5.2

    D.16Parte interna saltada de um caboresistente à rotação

    3.5.11.4

    D.17 Aumento local do diâmetro do cabo devidoà destorção interna

    3.5.11.6

    D.18 Nó 3.5.11.8

    D.19 Trecho achatado 3.5.11.7

    D.20 Corrosão interna 3.5.10.3

    6)  NOTA DA TRADUÇÃO: No sentido do cabo. 

    7)  NOTA DA TRADUÇÃO: No sentido contrário ao da torção do cabo. 

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    Figura D.1 — Arame saltado

    Figura D.2 — Alma saltada - Cabo de uma camada

    Figura D.3 — Redução local no diâmetro do cabo (perna afundada) 

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    Figura D.4 — Perna saltada/deformada

    Figura D.5 — Trecho achatado

    Figura D.6 — Torção (positivo)8) 

    8)  NOTA DA TRADUÇÃO: No sentido da torção do cabo. 

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    Figura D.7 — Torção (negativo)9) 

    Figura D.8 — Ondulação

    Figura D.9 — Deformação tipo “Gaiola de passarinho” 

    9)  NOTA DA TRADUÇÃO: No sentido contrário ao da torção do cabo. 

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    Figura D.10 — Desgaste externo

    Figura D.11 — Ampliação da Figura D.10

    Figura D.12 — Corrosão externa

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    Figura D.13 — Ampliação da Figura D.12

    Figura D.14 — Arames rompidos no topo

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    Figura D.15 — Arames rompidos no vale

    Figura D.16 — Parte interna saltada de um cabo resistente à rotação

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    Figura D.17 — Aumento local do diâmetro devido à destorção da alma

    Figura D.18 — Nó

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    Figura D.19 — Trecho achatado

    Figura D.20 — Corrosão interna

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    Anexo E(infomativo)

    Exemplos de seções transversais dos cabos e correspondentes números dacategoria do cabo (RCN)

    Construção: 6 x 7 + AF

    RCN.01 

    Construção: 6 x 19S + AACI

    RCN.02 Construção: 6 x 19M + AA

    RCN.04 

    Construção: 6 x 25F + AACI

    RCN.04 Construção: 6 x 25TS + AACI

    RCN.04 

    Construção: 6 x 36WS + AACI

    RCN.09 Construção: 6 x 41WS + AACI Construção: 6 x 37M + AACI

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    RCN.11  RCN.10 Construção: 8 x 19S + AACI

    RCN.04 

    Construção: 8 x 25F + AACI

    RCN.06 

    Construção: 8 x 19S + AACIP10)

    RCN.04 

    Construção: 8 x K26WS + AACI

    RCN.09 

    10)  NOTA DA TRADUÇÃO: AACIP – alma de aço de cabo independente paralelo. 

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    Construção: 4 x K26WS

    RCN.22

    Construção: 6 x K26WS +AACI

    RCN.06

    Construção: 6 x K36WS + AACI

    RCN.09

    Construção: 8 x K26WS + AACIP· 

    RCN.09

    Construção: 18 x K19S + AA (19 x K19S)

    RCN.23

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    Construção: 4 x 29F

    RCN.21

    Construção: K3 x 40

    RCN.22

    Construção: K4 x 40

    RCN.22

    Construção: K3 x 48

    RCN.22

    Construção: K4 x 48

    RCN.22

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    Construção: 17 x 7 + AF

    RCN.23 

    Construção: 18 x 7 + AA (19 x 7)

    RCN.23

    Construção: 34(W) x 7 + AA [35(W) x 7]

    RCN.23 

    Construção: 12 x P6:3 x Q24

    RCN.23

    Construção: 39(W) x 7 + AA

    RCN.23 

    Construção: 34(W) x K7 + AA

    RCN.23

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    Construção: 39(W) x K7 + KAA11)

    RCN.23 

    11)  NOTA DA TRADUÇÃO: KAA - Alma de aço compactada. 

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    Bibliografia

    [1] ISO 4301-1, Cranes and lifting appliances  – Classification  – Part 1: General  

    [2] ISO 4306-1, Cranes  – Vocabulary  – Part 1: General  

    [3] ISO 4308-1, Cranes and lifting appliances  – Selection of wire ropes  – Part 1: General  

    [4] ISO 4308-2, Cranes and lifting appliances  – Selection of wire ropes  – Part 2: Mobile cranes - Coefficient ofutilization 

    [5] ISO 17893, Steel wire ropes  – Vocabulary, designation and classification