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Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (21) 3974-2300 Fax: (21) 2240-8249/2220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas Copyright © 2002, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados MAIO 2002 NBR 14851-1 Revestimentos de pisos - Mantas (rolos) e placas de linóleo Parte 1: Classificação e requisitos Origem: Projeto 02:116.09-001:2001 ABNT/CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil CE-02:116.09 - Comissão de Estudo de Mantas (rolos) e placas de linóleo para revestimentos de pisos NBR 14851-1 - Linoleum floor coverings - Part 1: Classification and requirements Descriptors: Linoleum. Floor. Coverings. Linoleum plate. Blanket Válida a partir de 01.07.2002 Palavras-chave: Linóleo. Revestimento. Piso. Manta. Placa de linóleo 10 páginas Sumário Prefácio 0 Introdução 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Classificação 5 Requisitos 6 Inspeção e amostragem 7 Marcação e embalagem ANEXOS A Exemplos de áreas de uso B Propriedades antibacteriológicas e efeitos antimicrobianos Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. A NBR 14851 contém as seguintes partes, sob o título geral "Revestimentos de pisos - Mantas ( rolos ) e placas de linóleo": - Parte 1 - Classificação e requisitos - Parte 2 - Procedimentos para aplicação e manutenção. Esta parte da NBR 14851 contém os anexos A e B, de caráter informativo. Introdução O sistema de classificação incluído nesta parte da NBR 14851, baseado na EN 685, orienta o projetista ou o usuário na escolha mais adequada dos revestimentos de pisos em linóleo. A classificação foi baseada em requisitos práticos para áreas de uso e sua intensidade, estando ligada aos requisitos geométricos, gerais e opcionais desta parte da NBR 14851.

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NBR 14851-1-2002 - Revestimento de Pisos - Mantas (Rolos) e Placas de Linóleo - Parte 1 - Classificação e Requisitos

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Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28º andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (21) 3974-2300Fax: (21) 2240-8249/2220-6436Endereço eletrônico:www.abnt.org.br

ABNT - AssociaçãoBrasileira deNormas Técnicas

Copyright © 2002,ABNT–Associação Brasileirade Normas TécnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

MAIO 2002 NBR 14851-1

Revestimentos de pisos - Mantas(rolos) e placas de linóleoParte 1: Classificação e requisitos

Origem: Projeto 02:116.09-001:2001ABNT/CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção CivilCE-02:116.09 - Comissão de Estudo de Mantas (rolos) e placas de linóleo pararevestimentos de pisosNBR 14851-1 - Linoleum floor coverings - Part 1: Classification andrequirementsDescriptors: Linoleum. Floor. Coverings. Linoleum plate. BlanketVálida a partir de 01.07.2002

Palavras-chave: Linóleo. Revestimento. Piso. Manta. Placa delinóleo

10 páginas

SumárioPrefácio0 Introdução1 Objetivo2 Referências normativas3 Definições4 Classificação5 Requisitos6 Inspeção e amostragem7 Marcação e embalagemANEXOSA Exemplos de áreas de usoB Propriedades antibacteriológicas e efeitos antimicrobianos

Prefácio

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujoconteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delasfazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entreos associados da ABNT e demais interessados.

A NBR 14851 contém as seguintes partes, sob o título geral "Revestimentos de pisos - Mantas ( rolos ) e placas delinóleo":

- Parte 1 - Classificação e requisitos

- Parte 2 - Procedimentos para aplicação e manutenção.

Esta parte da NBR 14851 contém os anexos A e B, de caráter informativo.

Introdução

O sistema de classificação incluído nesta parte da NBR 14851, baseado na EN 685, orienta o projetista ou o usuário naescolha mais adequada dos revestimentos de pisos em linóleo.

A classificação foi baseada em requisitos práticos para áreas de uso e sua intensidade, estando ligada aos requisitosgeométricos, gerais e opcionais desta parte da NBR 14851.

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NBR 14851-1:20022

1 Objetivo

1.1 Esta parte da NBR 14851 especifica as condições exigíveis para o recebimento de mantas (rolos) e/ou placas delinóleo para revestimento de piso, bem como os requisitos geométricos e dimensionais, os gerais e os opcionais.Também inclui requisitos para marcação e embalagem.

1.2 Esta parte da NBR 14851 inclui um sistema de classificação e estabelece critérios de desempenho para seleção emfunção do uso.

1.3 Esta parte da NBR 14851 não se aplica a quaisquer espécies de pisos vinílicos ou de borracha.

2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para estaparte da NBR 14851. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeitaa revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem asedições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dadomomento.

ISO 6925:1982 - Textiles floor coverings - Burning behaviour on tablet test at ambient temperature.

ISO 105-B02:1994 Textiles - Tests for colour fastness- Part B02: Colour fastness to artificial light: Xenon arc fadinglamp test

EN 423:1993 - Resilients floor coverings - Determination of the effect of stains

EN 425:1995 - Resilients floor coverings - Determination of the effect of a castor chair

EN 426:1993 - Resilients floor coverings - Determination of width, lenght, straightness and flatness of sheet material

EN 427:1994 - Resilients floor coverings - Determination of the side lenght and the squareness and straightness of tiles

EN 428:1993 - Resilients floor coverings - Determination of overall thickness

EN 429:1993 - Resilients floor coverings - Determination of the thickness of layers

EN 430:1994 - Resilients floor coverings - Determination of mass per unit area

EN 433:1993 - Resilients floor coverings - Determination of residual indentation after static loading

EN 435:1994 - Resilients floor coverings - Determination of flexibility

EN 669:1997 - Resilients floor coverings - Determination of dimensional stability of linoleum tiles caused by changes inatmospheric humidity

EN 670:1997 - Resilients floor coverings - Identification of linoleum and determination of cement contend and ashresidue

EN 1081:1998 - Resilients floor coverings - Determination of the electrical resistance

EN 1399:1997 - Resilients floor coverings - Determination of the resistance to stubbed and burning cigarette

EN 1815:1997 - Resilients floor coverings - Determination of the assessment of static electrical propensity

DIN 4102 (Teil 1):1981- Behaviour of buildings materials and components in fire; building materials; definitions;requirements and tests

DIN 4102 (Teil 14):1990 - Fire behaviour of buildings materials and components; floor coverings and floor coatings;determination of rate of flame spread using a radiant heat source

DIN 52612 (Teil 1):1979 - Testing of thermal insulating materials; determination of thermal conductivity by the guardedhot plate apparatus; test procedure and evaluation of results

3 Definições

Para os efeitos desta parte da NBR 14851, aplicam-se as seguintes definições:

3.1 aglutinante de linóleo: Massa semi-elástica constituída por uma mistura de óleo de linhaça e outros óleos secantesvegetais, resinas e óleos secantes catalisadores, obtida por um processo de cura por oxidação.

3.2 linóleo: Mantas (rolos) ou placas produzidas por calandragem, de uma mistura homogênea do aglutinante linóleo,cortiça ou serragem, pigmentos e enchimentos inorgânicos, possuindo em seu avesso uma trama estrutural de fibras dejuta ou de fibras de poliéster.

NOTA - O termo linóleo é freqüente e incorretamente usado para uma gama de revestimentos de pisos, tais como aqueles baseados empolivinilcloro (PVC) ou borracha.

4 Classificação

Em função das necessidades e áreas de aplicação o projetista, o usuário ou ambos podem selecionar revestimento parapiso de linóleo de acordo com o sistema de classificação1) indicado na tabela 1, baseada em requisitos práticos deintensidade de uso e locais, estando ligados às espessuras nominais (E) e aos requisitos e critérios especificados naseção 5.

No anexo A é fornecida uma lista de exemplos de seleção de classes para diferentes áreas de uso.________________1) Baseado na EN 685/95.

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NBR 14851-1:2002 3

Tabela 1 - Sistema de classificação

Necessidades de uso Descrição

ClasseE1)

mmSimbolo Doméstico Áreas consideradas para uso

residencial

21 2,0 Moderado Áreas com uso leve

22 2,0 Geral Áreas com uso médio

23 2,0 Pesado Áreas com uso intenso

Comercial Áreas consideradas para uso dopúblico ou comercial

31 2,0 Moderado Áreas com uso leve

32 2,0 Geral Áreas com médio tráfego

33 2,5 Pesado Áreas com tráfego intenso

34 2,52) Muito pesado Áreas com tráfego muito intenso

Industrial Áreas consideradas para uso leveindustrial

41 2,0 ModeradoÁreas onde o trabalho seja

principalmente sedentário com usoocasional de veículos leves

42 2,5 GeralÁreas onde o trabalho é

principalmente de movimentaçãoe/ou com tráfego de veículos

43 _2) Pesado Outros usos industriais

1) É permitido especificar outras espessuras maiores, a fim de satisfazer requisitos acordados entre projetista e usuário.2) Recomenda-se que quaisquer requisitos para estas classes sejam especificados em comum acordo entre as partes envolvidas.

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NBR 14851-1:20024

5 Requisitos

5.1 Geométricos e dimensionais

Quaisquer das classes de placas ou mantas (rolos) de linóleo devem obedecer aos requisitos especificados na tabela 2,quando ensaiados de acordo com os métodos nela mencionados e segundo critérios de amostragem de acordo com aseção 6.

Tabela 2 - Análise dimensional

Características Unidade Requisitos Método deensaio

Comprimento da manta

Largura da mantam Não menor do que o valor nominal

declarado pelo fabricanteEN 426

Comprimento do lado da placa mm Desvio ≤ 0,15% do tamanho nominalaté 0,5 no máximo

Desvio de esquadro e retilineidade daplaca:

Desvio permitido em qualquer ponto

lado ≤ 400 mm ≤ 0,25

lado > 400 mm

mm

≤ 0,35

EN 427

Espessura média mm

E = 2,00 ± 0,15

E = 2,50 ± 0,15

E = 3,20 ± 0,15

E = 4,00 ± 0,15

Espessura individual mm

E = 2,00 ± 0,20

E = 2,50 ± 0,20

E = 3,20 ± 0,20

E = 4,00 ± 0,20

EN 428

Espessura das fibras da base mm ≤ 0,80 EN 429

5.2 Gerais

5.2.1 Identificação

Os produtos denominados à base de linóleo, compreendidos por esta parte da NBR 14851 devem ter a propriedade deserem dissolvidos numa solução de 0,5 mol/L de hidróxido de potássio e metanol.

A quantidade mínima de aglutinante de linóleo deve ser de 30% quando ensaiado de acordo com a EN 670.

A quantidade máxima de cargas inorgânicas (resíduos de cinza) deve ser de 50% quando ensaiado de acordo com aEN 670.

5.2.2 Cor e aspecto superficial

Os produtos comercializados devem atender à cartela de amostras.

A superfície das mantas (rolos) e a das placas não devem apresentar mossas e saliências perceptíveis a olho nu.

5.3 Requisitos físicos

Independentemente da classe selecionada, o linóleo deve satisfazer os requisitos físicos indicados na tabela 3, quandoensaiados de acordo com os métodos nela mencionados e segundo critérios de amostragem de acordo com a seção 6.

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NBR 14851-1:2002 5

Tabela 3 - Requisitos físicos

Características UnidadeE

mmRequisitos Método de ensaio

Massa média por unidadede área

g/m2

2,00

2,50

3,20

4,00

2 300 ± 10 %

2 900 ± 10 %

3 900 ± 10 %

4 700 ± 10 %

EN 430

≤ 3,20 ≤ 0,15Mossas1) residuais médias mm

≥ 4,00 ≤ 0,20EN 433

diâmetromandril

EN 435 Método A

30 mm 2,00

40 mm 2,50

50 mm 3,20

Flexibilidade das placas

60 mm 4,00

Não devem apresentar sinaisde trincas quando enroladosao redor do mandrilapropriado

Estabilidade da cor sob luzartificial3)

grau naescala lã

azulMínimo 62) ISO 105-B02

Método 3 3)

Resistência à ação decadeiras com rodízios4)

Danos visuais não devem serconstatados

EN 425

Variação dimensional nasplacas devido a mudançasna umidade atmosférica

% ≤ 0,1 EN 669

1) Traduzido do vocábulo inglês "Indentation".2) Dependendo da cor, a estabilidade é normalmente mais elevada, atingindo freqüentemente grau 8.3) Antes de comparar os corpos-de-prova, expor as amostras de referência junto com o tecido de lã azul ao arco delâmpada de xenon, até que um contraste seja produzido na referência de lã azul 2, igual ao contraste ilustrado pelaescala cinza 3. Esta etapa é necessária para remover o inerente (inevitável) "amarelamento do forno" do linóleo antesde ser atingida a estabilidade da coloração.4) Adequado para cadeiras de escritórios.

5.4 Desempenho

Em função de demandas específicas do usuário, o projetista deve comparar os requisitos e critérios de desempenhoindicados na tabela 4, e decidir quanto à adequabilidade do produto ao uso específico.

Tabela 4 - Critérios e requisitos de desempenho

Requisito Unidade Critério Método de ensaio

Resistência elétrica média 109 Ω 1 < R1 < 100 EN 1081

Propensão à eletricidade estática kV ≤ 2,0 EN 1815

Limpabilidade observações Manchas invisíveis apósprocedimentos de limpeza

EN 423

Inflamabilidaderaio máximode queima

mm25 ISO 6925

Resistência ao fogo classeClasse B DIN 4102 -

Teil 1 e 14

Resistência a queimaduras porcigarros

grau≥ 4 (bituca de cigarro)

≥ 3 (cigarro acesso)

EN 1399

Método A

Método B

Condutividade térmica máxima W/moK 0,17 DIN 52612

Comportamento à açãoantimicrobiana

Ver anexo B

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NBR 14851-1:20026

6 Inspeção e amostragem

6.1 Em face das características de aplicação deste produto, esta parte da NBR 14851 estabelece três tipos de inspeção:

a) tipo “A” de inspeção, como sendo aquele válido para situações onde as características de desempenho sãoalteradas mediante modificações no processo de produção ou formulação;

b) tipo “B” de inspeção, como sendo aquele válido para situações que demonstram a conformidade do produtoquanto a aspectos geométricos, dimensionais e físicos;

c) tipo “C” de inspeção, como sendo aquele válido para situações onde os desempenhos específicos sejamrequisitados.

6.2 O tipo “A” de inspeção, ensaio tipo, deve ser comprovado mediante a apresentação de resultados de ensaiosefetuados por entidades neutras. O fabricante deve apresentar os resultados quando solicitados (ver tabela 7).

6.3 O tipo “B” de inspeção, quando aplicado para as verificações de 5.1 e 5.2, deve obedecer à tabela 5.

Tabela 5 - Verificações geométricas e dimensionais

Quantidade de placas1) Primeira amostra Segunda amostra

M2 de piso Primeiraamostra

Segundaamostra

Aceitação Rejeição Aceitação Rejeição

de 300 a 800 8 8 0 3 3 4

De 801 a 2500 13 13 1 4 4 5

De 2 501 a 8 750 20 20 2 5 6 7

1) Para amostras em rolos, inspecionar áreas equivalentes à quantidade de placas de rolos diferentes e eqüitativamente.

6.4 O tipo “B” de inspeção, quando aplicado para as verificações de 5.3, deve obedecer à tabela 6.

Usualmente o tipo B não deve ser adotado para lotes menores do que 2 500 m2. Acima de 8 750 m2, subdividir a metragem

de forma eqüitativa.

Tabela 6 - Verificações das características físicas

Quantidade de placas1) Primeiraamostra

Segundaamostra

CaracterísticasPrimeiraamostra

Segundaamostra

Ac Re Ac Re

Massa média por unidade de área 5 5 0 2 1 2

Mossa residual média 3 3 0 2 1 2

Flexibilidade das placas 3 3 0 2 1 2

Estabilidade da cor sob luz artificial 5 5 0 2 1 2

Resistência à ação de cadeiras com rodíziospara usos normais 2 2 0 2 1 2

Variação dimensional nas placas devido amudanças na umidade atmosférica

5 5 0 2 1 2

1) Para lotes em rolos recortar a mesma quantidade de placas de rolos diferentes eqüitativamente.

6.5 O tipo “C” de inspeção é aplicado para os requisitos de desem penho de 5.4, devendo ser verificado através dosmétodos indicados, e seus resultados e valores acordados em comum acordo entre o projetista e o usuário.

6.6 A tabela 7 indica para cada característica a ser verificada qual tipo de inspeção deve ser adotado e os respectivosmétodos de ensaio.

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NBR 14851-1:2002 7

Tabela 7 - Tipos de inspeção

Característica Tipo de inspeção

Dimensional A B C

Comprimento e largura do rolo EN 426

Comprimento do lado, desvio deesquadro e planaridade

EN 427

Espessura média e individual EN 428

Espessura média no avesso fibroso EN 429

Físico-química A B C

Identificação X

Massa média por unidade de área EN 430

Mossa residual média EN 433

Flexibilidade das placas EN 435

Estabilidade da cor sob luz artificial ISO 105-B02

Resistência à ação de cadeiras comrodízios para usos normais

EN 425

Resistência a queimaduras por cigarro EN 1399

Variação dimensional nas placas devidoa mudanças na umidade atmosférica

EN 669

Desempenho A B C

Resistência elétrica média EN 1081

Propensão à eletricidade estática EN 1815

Limpabilidade EN 425

Inflamabilidade ISO 6925

Resistência ao fogo DIN 4102

Condutividade térmica DIN 52 612

Antibacteriológico e efeito antimicrobiano Ver anexo B

7 Marcação e embalagem

7.1 Mantas (rolos)

Devem constar no verso, ou por meio de uma etiqueta, ou através de folhetos técnicos, as seguintes indicações:

a) nome ou identificação do fabricante;

b) marca comercial ou nome do produto;

c) cor, padronagem;

d) número do lote e do rolo por lote;

e) classe e símbolo apropriado para o uso;

f) comprimento, largura, espessura e massa; e

g) referência a esta parte da NBR 14851.

7.2 Placas planas

a) nome ou identificação do fabricante;

b) marca comercial ou nome do produto;

c) cor, padronagem;

d) número do lote e da caixa por lote;

e) classe e símbolo apropriado para o uso;

f) dimensões, números de placas e a área em metro quadrado contida em cada embalagem; e

g) referência a esta parte da NBR 14851.

________________

/ANEXO A

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Anexo A (informativo)Exemplos de áreas de uso

A.1 Os exemplos gerais da tabela A.1 têm a intenção de explicar as definições e guiar a seleção correta das classes,conforme EN 685, dos revestimentos de linóleo para pisos.

Tabela A.1 - Exemplos

Classes Áreas de uso

21 Dormitórios

22 Salas de estar, vestíbulos

23 Salas de estar, vestíbulos, escritórios

31 Dormitórios, quartos de hotéis, salas de conferência, pequenosescritórios

32 Salas de aula, pequenos escritórios, hotéis, lojas pequenas

33 Corredores, lojas de departamento, escolas, saguões de múltiplosusos, grandes escritórios, clínicas, hospitais, hotéis

34 Aeroportos, saguões de múltiplos usos, lojas de departamentos,hospitais, clínicas, hotéis

41 Montagens eletrônicas, engenharia de precisão

42 Depósitos, montagens eletrônicas

43 Depósitos, salas de produção

________________

/ANEXO B

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Anexo B (informativo)Propriedades antibacteriológicas e efeitos antimicrobianos

B.1 Para estabelecer possível propriedade antimicrobiana do linóleo, foi usado um método de difusão de culturabacteriológica em ágar-ágar (uma mucilagem produzida por algas marinhas).

Pequenos pedaços do material a ser ensaiado foram colocados em recipientes contendo uma cultura num meio sólido, oqual foi inseminado com microorganismos.

Após a incubação, sob temperatura adequada, a presença de substâncias antimicrobianas difusas no meio sólido pode serdemonstrada por meio de uma clara zona de inibição ao crescimento dos microorganismos ao redor do material ensaiado.

Quanto mais forte o efeito de tais substâncias, maior será a área da zona clara.

O tamanho da zona de inibição também depende da razão de difusão das substâncias antimicrobianas.

Os testes foram executados com corpos-de-prova de linóleo propriamente ditos e também com corpos-de-prova do mesmomaterial, os quais foram previamente umedecidos com água em excesso durante 1 h, a fim de estabelecer se qualquerlixiviação pode prejudicar a propriedade antimicrobiana presente no linóleo.

B.2 Uma visão geral das principais características dos microorganismos está indicada na tabela B.1.

Tabela B.1 - Principais características dos microorganismos

Microorganismos adotados Características

bacillus cereus Grampositivo, forma de bastonete, bactéria formadora deesporos; patogênica ao ser humano

pseudomanas aeraginosa Gramnegativo, oxidase positiva, bactéria em forma debastonete; patogênica ao ser humano

salmonella ryphimurium Gramnegativo; oxidase negativa, bactéria em forma debastonete; patogênica ao ser humano

staphilococcus aureus Grampositivo; bactéria em forma de coco; patogênica ao serhumano

saccharomyces cerevisiae Levedura, fermento

aspergillus niger Mofo

B.3 A tabela B.2 mostra os efeitos antimicrobianos observados

Tabela B.2 - Efeitos antimicrobianos observados

Microorganismos e códigosInibição ao crescimento1)

(Ensaio por difusão em ágar-ágar)

bacillus cereus - células vegetativas - ATCC 12826 Ensaio direto Ensaio úmido

bacillus cereus - esporos - ATCC 12826 Positivo Positivo

pseudomanas aeraginosa - ATCC 15442 Positivo Positivo

salmonella ryphimurium - ATCC 13311 Positivo Positivo

staphilococcus aureus - ATCC 6538 Positivo Positivo

saccharomyces cerevisiae - ATCC 9763 Negativo Negativo

aspergillus niger - ATCC 16404 Positivo Positivo

1) Claras zonas de inibição ao crescimento no meio de cultura sólida, localizadas abaixo dos corpos-de-prova delinóleo.

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NBR 14851-1:200210

B.4 Os efeitos antimicrobianos do linóleo foram demonstrados para as variedades de bactérias B. cereus, P. aeroginosa,S. ryphimurium, S. aureus, e para a variedade mofo A. niger.

No caso da B. cereus, os efeitos para células vegetativas ou esporos foram iguais.

Em todos esses casos uma clara zona de inibição ao crescimento foi observada no meio de difusão sólida ágar-ágar,justamente sob o corpo-de-prova, tanto após decorridas 24 h quanto após 48 h de incubação.

As zonas claras não se estenderam para fora das bordas dos corpos-de-prova.

A difusão de substâncias antimicrobianas pelo linóleo foi confirmada por prolongada incubação dos recipientes mesmoapós remoção do corpo-de-prova para fora do meio por outras 24 h.

As zonas claras de inibição não desapareceram.

O efeito antimicrobiano foi demonstrado tanto em ensaios diretos com peças de linóleo quanto para aqueles ensaios com omesmo material, porém umedecido com água durante 1 h.

As substâncias antimicrobianas presentes no linóleo não foram lixiviadas por simples umedecimento com água.

Para a variedade fermento ou levedura S. cerevisiae, foi observada uma não inibição ao crescimento.

________________