navegando em águas desconhecidas - unc.brƒo.pdf · ao pensar em tudo que podia ter sido feito....

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Navegando em águas desconhecidas Não há muito tempo, em um oceano escuro Achou-se um barco, perdido, sem rumo Apenas mais um entre os demais, sem valor algum Apesar de ser totalmente sombrio Destacava-se pela sua lucidez interior O barco não levava passageiro algum Nunca encontrou o porto seguro Para jogar sua âncora e permanecer Perambulava sem vontade alguma E dentro de sua alma não havia capitão O meu barco é assim... Ninguém entra, ninguém navega Nem com pouca e nem com muita bagagem Assim é mais fácil permanecer estável E até mesmo estando sem rumo, continua em pé. Acompanhado somente pelo tempo O barco mentalmente confuso e emocionalmente abatido Um dia, depois de vagar tanto e corromper-se Afundou deixando suas quinquilharias submersas Sem resquícios de em alguma época ter existido... Ana Elisa Ruppel Terceirão Doce Setembro Fico imaginando como seria te encontrar, se iríamos conversar. Imagino se iria sorrir ao me ver, e o que diria caso isso realmente pudesse acontecer. Não vou dizer que não penso, que não sinto, que não lembro, pois não adianta fingir que não recordo se ainda me magoa lembrar da gente naquela doce tarde no fim de Setembro. Tudo bem, vai dizer que não dei valor ao sentimento, mas eu digo que me arrependo ao pensar em tudo que podia ter sido feito. Mas eu fui tola, não conhecia o amor, mal sabia o que é sentir algo, eu não sabia o que era dor. Hoje me encontro confusa em sentimentos, e o coração, tolo bate forte com lembranças de setembro. Bruna Luana Roeder Terceirão

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Page 1: Navegando em águas desconhecidas - unc.brƒO.pdf · ao pensar em tudo que podia ter sido feito. Mas eu fui tola, não conhecia o amor, mal sabia o que é sentir algo, ... Quisera

Navegando em águas desconhecidas

Não há muito tempo, em um oceano escuro Achou-se um barco, perdido, sem rumo

Apenas mais um entre os demais, sem valor algum Apesar de ser totalmente sombrio

Destacava-se pela sua lucidez interior

O barco não levava passageiro algum Nunca encontrou o porto seguro

Para jogar sua âncora e permanecer Perambulava sem vontade alguma

E dentro de sua alma não havia capitão

O meu barco é assim... Ninguém entra, ninguém navega

Nem com pouca e nem com muita bagagem Assim é mais fácil permanecer estável

E até mesmo estando sem rumo, continua em pé. Acompanhado somente pelo tempo

O barco mentalmente confuso e emocionalmente abatido

Um dia, depois de vagar tanto e corromper-se Afundou deixando suas quinquilharias submersas Sem resquícios de em alguma época ter existido...

Ana Elisa Ruppel

Terceirão

Doce Setembro

Fico imaginando como seria te encontrar,

se iríamos conversar. Imagino se iria sorrir ao me ver,

e o que diria caso isso realmente pudesse acontecer.

Não vou dizer que não penso, que não sinto, que

não lembro, pois não adianta fingir que não recordo

se ainda me magoa lembrar da gente naquela doce tarde no fim de Setembro. Tudo bem, vai dizer que não dei valor ao

sentimento, mas eu digo que me arrependo

ao pensar em tudo que podia ter sido feito.

Mas eu fui tola, não conhecia o amor,

mal sabia o que é sentir algo, eu não sabia o que era dor.

Hoje me encontro confusa em sentimentos,

e o coração, tolo bate forte com lembranças de setembro.

Bruna Luana Roeder

Terceirão

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Vida simples

Senhor, agradeço a ti a vida que me destes.

Não lamento por coisas materiais.

Agradeço pelo pão de todo dia. Não lamento por coisas que não fiz,

e sim, agradeço por tudo que fiz.

Senhor, que essa minha vida continue assim, bela e simples.

Que eu viva intensamente aproveitando tudo o que ela tem a oferecer.

Espero alegremente que algum dia

possa estar ao seu lado. Retribuindo-lhe todas as coisas

que me deste, vida, alegria, bondade, amor.

Mas enquanto esse dia não chega,

fico trabalhando, cuidando da minha vidinha. Continuo na simplicidade

amando esta vida sozinha.

Bruno Nepomuceno Pinto

Terceirão

O Caminho

Qual o Caminho para a felicidade?

Fui às ruas para perguntar. Todos respondiam com sinceridade: esse caminho jamais irá encontrar!

Quisera eu dizer que estavam todos errados,

mas isso não posso fazer. A felicidade não é um destino selado,

mas sim uma maneira de viver.

Podemos encontrá-la das formas mais esplêndidas, mas não podemos acabar nos iludindo. Sábios são aqueles que se fortalecem,

no simples fato de ver alguém sorrindo.

Viver nos permite sentir, sentir nos permite errar. Errar pode nos fazer cair,

mas cair nos ensina a levantar.

E apenas quando souber levantar, Nós realmente iremos perceber

Que a felicidade não surge apenas em momentos felizes, Como também ao conseguirmos vencer.

Mesmo que a fama nos vire as costas,

ou a fortuna pareça nos ignorar. O primeiro passo para o sucesso,

é nunca deixar de acreditar

Sou feliz por poder viver sou feliz por poder sentir

Nos outros, busco aquilo que me completa Aos outros, eu quero fazer sorrir.

Bruno Roberto Carvalho

Terceirão

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Pai

Desde pequeno eu o vi Várias vezes em seus braços sorri Tão importante como minha mãe

Que em seu ventre me acolheu Foi meu pai, que meu nome escolheu

Desde o princípio até o futuro fim

Meu pai será muito especial Com discussões, elogios, piadas e críticas Ensinou-me a crescer, aprender e a viver

Por isso, sempre foi e será um ídolo para mim

Não existem palavras suficientes Para descrevê-lo em minha vida Sua importância é incalculável

Minha admiração por ele, interminável E meu amor, imensurável

É quem, com suas brincadeiras e bom humor

Diverte toda a família Traz alegria aos amigos

Nos faz muito felizes É MEU PAI.

Diogo Dall’Agnol Drehmer

Terceirão

Anseio das lavadeiras

Crepúsculo matutino soa o toque de alvorada Ela já está em pé, preparando o chá e dando pão à

criançada... O sol raiou e o dia promete!

Mulher de mãos rudes, vestida com chita e sonhos de

seda, Trabalha que os anseios são grandes e os desafios

também. Que tal começar por essas roupas amassadas?!

Lava a roupa, quem dera a alma de quem a veste. Seca as lágrimas, pois o mundo gira capitalismo,

Guarda seu ingênuo pensamento...

O Sol está no ponto mais alto do céu. A lavadeira trova o desejo de ver seus filhos letrados.

Infelizmente lembra que a tarde é longa.

Segue o dia e a vida custosa com as mãos brancas como a espuma das mãos que lapidam

peças raras de prosperidade no mundo dos inertes.

O poente chega e a disposição da heroína se esgota. Como o eletrônico do patrão, ela precisa de recarga.

Amanhã o dia será exaustivo novamente.

Eduarda Bileski

Terceirão

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Triste solidão

Andando pelas ruas sombrias e desertas

daquela cidadezinha do interior esbarra-se numa criança quase inerte

Sozinha, encostada em grandes entulhos e tendo seus pensamentos soltos pela friagem daquela madrugada.

Criança pobre da vida, pobre de um sentimento.

Sem casa, sem família, sem escola. Somente a doença e a angústia tomam seu interior

e a triste realidade de não poder nem cuidar de si a domina.

Mas ela vive intensamente aquela porção de tempo Como se fosse a única noite que lhe restasse

Como se pela manhã, corresse o risco de não poder mais estar ali.

Procura se encontrar no meio de turbilhões. Na verdade ela só quer entender melhor

o mundo em que vive e o porquê de ele ser tão árduo.

Esta pobre criança não é a única, existem milhares como ela.

E todas carregam aquela mesma expressão de sordidez. Revelam em seus profundos olhares negros a única vontade que ainda lhes mantém ali.

Serem notadas... Notadas como algo a mais que objetos inanimados.

E serem ricas, ricas de amor, ricas de sentimento... É só o que lhes bastaria.

Flávia Pereira Wiliczinski

Terceirão

Meu pai

Pai, uma pequena palavra Com muitos significados

Desde melhor amigo até “inimigo” Quer sempre o melhor para mim

Dizendo muitas vezes sim Porém dizendo não também.

Meu pai trabalha para me dar o melhor

E, muitas vezes, ainda quero mais Pois ainda, não entendo

O significado do dinheiro.

Meu pai, uma pessoa alegre Fala muitas verdades e

Às vezes até me constrange Mas sei que não fala por mal

No vestibular Se eu passar O seu bigode

Vai cortar

Gabriel Dominico

Terceirão

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Luz da vida

Algum tempo atrás, em um ano perdido,

Num dia em que nada se sabia E em um mês em que tudo se previa

Nascia uma nova vida.

Rodeada por pessoas estranhas e em um lugar desconhecido,

O destino quis que apenas uma coisa essa criança levasse para sempre,

A presença de uma luz que nela se irradiava Com sua alma pura que encantava.

Tantos anos passaram e essa luz refletia

Em todas as coisas que esse ser fazia. O que seria?

Muito representou em sua vida

Vagava escondida em tudo que acontecia Era sua aura, sem ela nada seria...

Guilherme Rocha

Terceirão

Rotina.

Cair, levantar. Lutar, sempre lutar.

Sem desistir, até o fim!

A rotina da vida vai levando,

empurrando sempre, sempre pra frente,

quem não quer ser diferente.

Quanto mais se espera, mais o tempo exaspera.

Quando ele para, toda dor se cala.

Isso só desespera.

Num segundo que passa, os minutos que correm, os ponteiros se movem,

eu percebo que a vida passa, cada vez mais sem graça.

Todo dia, toda hora,

todo instante, em todo lugar. Tudo se repete,

sem ao menos modificar a rotina que quer se consolidar!

Jorge Lucas Pereira

Terceirão

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Rápida passagem

A vida passa,

O tempo passa, E sem perceber,

Ele rapidamente passa por você.

E o relógio vai marcando, O tempo passando com tristeza,

Comandando todos os seres Com sua realeza.

Não quero mais ficar preso à rotina,

Preciso me apressar Para não deixar o tempo passar.

Quero tirar meus sonhos de trás da cortina,

E para poder vencer Nessa passagem não posso me esconder.

Juarez José Schwed Junior

Terceirão

Linhas cruzadas

O destino nos uniu, creio que não foi em vão Por meio destas linhas cruzadas, encontrei em ti

minha razão Uma razão que me confunde como um enigma

indecifrável Busco sinais nestas estradas, que me guiam para o

caminho errado

Você não me procurou, eu tampouco me movi cada um em seu lugar, sem saber pra onde ir

Foi então que te encontrei e corri para teus braços E agora caio em prantos a juntar os meus pedaços

Que o tempo nos permita, algum dia o reencontro

Porque mesmo voltando para outro abraço só o nosso é o contraponto

E agora aqui estamos,

a vida a esperar não se esqueça de mim, não tenha medo de amar.

Karen Geovanna Loayza Taverna

Terceirão

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O aroma da dor

O vento uiva pela noite, Frio, impiedoso e constante.

Tão longe mas, contudo, Tão perto...

Senhor do tempo.

Senhor das estrelas, Dono dos sonhos,

Controlador dos sentidos. Obliterador.

Colecionador de murmúrios.

Dores, lamentos Que não parecem cessar.

Mas de onde vem o vento?

Porque, Antes de tudo ter um fim,

É preciso haver um começo.

Ignore... Pois, se o vento traz a dor,

Ele foge do terror. Aguente firme.

Quando não puder mais aguentar,

Aguente. Erga a cabeça, menino, O vento pode mudar.

Leo Augusto Sorg

Terceirão

Trilhando o Sucesso

Andando pelas estradas da vida, sob as mais

diversas situações. Refletindo sobre os caminhos da glória!

Da fama e da fortuna, certamente! Imagino as tempestades sinuosas que o destino me

impõe. As pedras que do meu caminho devem ser

retiradas. Como os resquícios dos sentimentos de um amor

fracassado.

Assim como os traços da palma de minhas mãos. No caminho a um futuro promissor, possam existir

curvas perigosas, as quais nem sempre serão possíveis de serem evitadas.

Mas o que seria a vida sem riscos, sem obstáculos a serem vencidos e superados?

Há que se caminhar sempre, sem olhar para o passado.

Há que se caminhar sempre, sem olhar os obstáculos, das diferenças, das desavenças. Há que se caminhar sempre em direção à

felicidade. Há que se caminhar sempre, ainda que o horizonte

pareça estar distante. Há que se caminhar sempre, rumo ao pequeno

ponto de luz que brilha no final de um de um longo e obscuro túnel.

Lucas Eduardo Veiga

Terceirão

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Página em branco

Na vida há coisas que não se pode escolher

Pois já estão traçadas pelas linhas do destino Linhas misteriosas, às vezes tortas

Que nos conduzem aos mais diversos caminhos Cada caminho cruzado, uma emoção, uma razão.

Nada é ao acaso, tudo tem um sentido

Desde as coisas mais corriqueiras, até as mais complexas

Já estão pré-destinadas Pois a vida é um ciclo

Para todo começo há um final Desde as dores mais profundas

Elas vêm, porém também se vão.

No meio desta longa jornada Caminhos cruzam-se, afastam-se

Tornando o amanhã mais desconhecido Destino: verdadeira página em branco

Onde luzes brilham o tempo todo Iluminando as palavras que faltam

A caneta está em suas mãos Este é apenas o começo do texto

O resto ainda se encontra em branco Como as páginas de um livro que recém iniciou.

Mainara Damaso da Silveira

Terceirão

Tempo: O senhor da vida

O tempo une, o tempo separa

O tempo não para. Palavras que o vento levou

Momentos que o tempo não apagou

A vida é cheia de incertezas Além de alegrias, gera tristezas

Mas não há tempo para desperdiçar Por que há muito para abraçar

Confundo-me em sentimentos

Procuro respostas no pensamento Quero apenas viver intensamente

Esquecer o passado e aproveitar o presente

Os minutos vão passando Os dias se acabando

Não há por que esperar A vida não tem hora pra acabar.

Maria Carolina Seleme

Terceirão

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Tudo lembra você

Anoiteceu na beira mar

Vi o sol se afastar A noite trouxe as estrelas

Seu nome venho a lembrar!

Olhando para o imenso mar Vejo o reflexo da lua

Sinto saudade sua Mais forte o coração hei de bombear!

O céu no azul cristalino

Lembra seus olhos, óh menino! E no brilho do olhar

Sempre irei te acompanhar!

Na estrela mais forte Consolido a sorte

Em admirá-la Lembrando da fala

Seu passaporte!

Na aurora do dia O sol atrás do morro Enche-me de alegria

Chego até pedir socorro!

Você está em todo lugar A cada instante mais amado

Até me falta ar Para mostrar o imaculado!

Marilia Raphalski

Terceirão

Kamikaze

Há cerca de uma década

No maior atendado já realizado Mais precisamente em 2001

O símbolo de orgulho americano Agora é sinônimo de destruição

Sobre o céu aviões

Sobre a terra pânico Em meio ao prédio, o fogo

E no rosto de cada um uma cicatriz evidente

O mundo acompanhava pelo noticiário O drama daquele povo

Todos com sentimento de revolta Tentando entender o acontecido...

A bandeira da paz que devia ser erguida, não foi

Assim como as mortes não cessaram Pois o banho de sangue continua A trazer lama pelos adversários.

Matheus Zimmer Schupel

Terceirão

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Sem rumo

Na roda viva da vida Muitos vêm, muitos se vão

Com encontros e desencontros A vida segue sem rumo

Apenas algumas palavras

Podem definir o caráter de alguém Mas suas ações deixam claro

Quem ela realmente é

Família, amigos, inimigos Pessoas que passam pela nossa vida

E deixam suas marcas Sendo lembranças ou feridas

O destino pode unir duas pessoas

De uma forma inesperada Duas almas que se completam

E seguem sua jornada.

Mayara Wisniewski Langer

Terceirão

A angústia da separação

A cada ano que passava

A angústia pela espera da próxima série aumentava E os amigos, os quais conheci lá no primário

Hoje considero como irmãos.

E esta angústia pela espera No terceirão é substituída

Pelo desespero do vestibular E pela saudade dos amigos, que infelizmente se

separam.

Essa amizade verdadeira Possuirá um grande empecilho

Chamado ‘’distância’’ Que os impedirá do constante convívio.

Certamente os anos irão passar

E a saudade aumentar Então é hora de se reencontrar

E os assuntos em dia colocar.

Novas histórias e relatos surgirão Frases serão lembradas

‘’Minha nassaa, que veneno! ‘’E seu galhudo’’ Pequenas bobeiras as quais deixarão saudade

O tempo passará, e a distância aumentará

Porém o amor nos preservará amigos Pois como dizia o cantor Projota

‘’Os verdadeiros eu sei quem são.

Rafael Alves

Terceirão

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Os espaços da vida

Num ano diferente, numa cidade pequena, num dia chuvoso em um mês de verão

nascia uma criança Que o destino trouxe

Com um grito de esperança Surgiu um grande coração.

16 anos de vida

A vontade de conseguir seu espaço de uma maneira exorbitante...

Poucos anos percorridos

muitas histórias para contar e muitas linhas por serem escritas De uma vida que há de caminhar!

Talvez um dia eu me sente em um banco

E minha vida possa contar Para que meus netos se espelhem Para uma vida que há de aflorar...

Sérgio Klüppel Lima

Terceirão