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Separata ao Boletim do ExrcitoMINISTRIO DA DEFESA EXRCITO BRASILEIRO SECRETARIA-GERAL DO EXRCITO

Separata n 1 ao BE 27/02Normas Administrativas Relativas ao Suprimento (NARSUP).Braslia - DF, 5 de julho de 2002.

SEPARATA 1 AO BOLETIM DO EXRCITO N 27/2002 Normas Administrativas Relativas ao Suprimento (NARSUP). Braslia - DF, 5 de julho de 2002 1 PARTE LEIS E DECRETOSSem alterao

2 PARTE ATOS ADMINISTRATIVOSDEPARTAMENTO LOGSTICO PORTARIA N 09- D LOG, DE 27 DE JUNHO DE 2002 Aprova as Normas Administrativas Relativas ao Suprimento (NARSUP). O CHEFE DO DEPARTAMENTO LOGSTICO, no uso das atribuies constantes do inciso IX, do art. 11 do captulo IV da Portaria n 201, de 2 de maio de 2001 - Regulamento do Departamento Logstico (R-128), de acordo com a Portaria n 214, de 3 de maio de 2001 e de acordo com o que prope a Diretoria de Suprimento , resolve: Art. 1o Aprovar as Normas Administrativas Relativas ao Suprimento (NARSUP), que com esta baixa. Art. 2o Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicao. Art. 3o Revogar as seguintes Portarias: rgo Nr000 DMB NTA DMB 013 25/11/81 06/10/75

Data

EmentaNORMAS SOBRE COLETA, ARMAZENAMENTO E ALIENAO DE LEOS LUBRIFICANTES USADOS NAS ORGANIZAES MILITARES.

NORMAS ADMINISTRATIVAS RELATIVAS AO COMUNICAES E DE ELETRNICA (NARMECE). INSTRUES REGULADORAS PARA COMBUSTVEIS DA GESTO DO DMB O

MATERIAL

DE

DMB

008

25/11/82

SUPRIMENTO

DE

Separata 1 ao Boletim do Exrcito N 27 (NARSUP), de 5 de julho de 2002 - 3

rgoDMB

Nr004

Data31/05/83

EmentaAPROVA AS NORMAS ADMINISTRATIVAS RELATIVAS ARMAMENTO E MUNIO (NARAM III) (NARAM). AO

DMB

004

06/09/88

ALTERA NORMAS ADMINISTRATIVAS RELATIVAS AO MATERIAL DE COMUNICAES E DE ELETRNICA (NARMCE), NO QUE SE REFERE A COMBUSTVEIS. APROVA NORMAS ADMINISTRATIVAS RELATIVAS AO MATERIAL DE ENGENHARIA (NARMENG IV). DISPE SOBRE O PROCEDIMENTO NA MANUTENO DE MATERIAL PERMANENTE DISTRIBUIDO AS ORGANIZAES MILITARES PELA DIRETORIA DE SUBSISTENCIA.. ALTERA NORMAS ADMINISTRATIVAS RELATIVAS AO MATERIAL DE COMUNICAES E ELETRNICA (NARMCE-I). APROVA AS NORMAS ADMINISTRATIVAS DO SUBSISTEMA DE SUBSISTNCIA (NASS). APROVA AS NORMAS ADMINISTRATIVAS MATERIAL DE INTENDNCIA (NARMINT). RELATIVAS AO

DMB

008 000

28/12/88

DGS NTA DMB 002

21/04/89

13/06/89

DGS

041

14/12/89

DGS

009

01/06/90

DMB

012

15/08/95

ALTERA OS ART 108 E 109, DO CAPITULO V- PARECER TCNICO, DAS NORMAS ADMINISTRATIVAS RELATIVAS AO MATERIAL DE COMUNICAES E ELETRNICA (NARMCE-I). APROVA AS NORMAS ADMINISTRATIVAS MATERIAL DE MOTOMECANIZAO. ALTERA AS NORMAS ADMINISTRATIVAS MATERIAL DE INTENDNCIA (NARMINT). RELATIVAS AO

DMB

003

16/04/96

DGS

009

26/03/97

RELATIVAS

AO

DGS

033

13/10/97

APROVA AS NORMAS ADMINISTRATIVAS RELATIVAS MATERIAL DE VETERINRIA, EM TEMPO DE PAZ (NARMVET).

AO

DMB

022

27/10/98

APROVA AS NORMAS ADMINISTRATIVAS DE MATERIAL RELATIVAS AO MATERIAL DE ENGENHARIA (NARMENG). APROVA AS NORMAS MATERIAL DE SADE ADMINISTRATIVAS RELATIVAS AO

DGS

053

29/11/00

DGS

055

20/12/00

ALTERA AS NORMAS ADMINISTRATIVAS RELATIVAS AO MATERIAL DE INTENDNCIA (NARMINT) E AS NORMAS PARA INSPEO ANUAL DE FARDAMENTO DO EXRCITO (NIAFEX).

4 Separata 1 ao Boletim do Exrcito N 27 (NARSUP), de 5 de julho de 2002.

NORMAS ADMINISTRATIVAS RELATIVAS AO SUPRIMENTO (NARSUP) NDICE DOS ASSUNTOS Art.TTULO I GENERALIDADES CAPTULO I DAS NARSUP ................................................................................................................ CAPTULO II- LEGISLAO DE REFERNCIA ................................................................................ CAPTULO III - FINALIDADE ............................................................................................................... CAPTULO IV - CONCEITUAES BSICAS .................................................................................... TTULO II - ADMINISTRAO DE SUPRIMENTOS CAPTULO I MACROPROCESSO DE SUPRIMENTO ...................................................................... CAPTULO II CADEIA DE SUPRIMENTO ......................................................................................... CAPTULO III COMPETNCIAS DOS DIVERSOS RGOS DA CADEIA ................................... CAPTULO IV- RGOS DE APOIO REGIONAL............................................................................... CAPTULO V PLANEJAMENTO......................................................................................................... CAPTULO VI LEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES ............................................................ CAPTULO VII OBTENO ............................................................................................................... CAPTULO VIII RECEBIMENTO, EXAME E INCLUSO NO PATRIMNIO.............................. CAPTULO IX ARMAZENAGEM E EMBALAGEM......................................................................... CAPTULO X QUEBRAS .................................................................................................................... CAPTULO XI NVEIS DE SUPRIMENTO ....................................................................................... CAPTULO XII SITUAO DE MATERIAL ................................................................................... CAPTULO XIII DISTRIBUIO....................................................................................................... CAPTULO XIV DESCARGA, DESRELACIONAMENTO E ALIENAO .................................. CAPTULO XV TRANSFERNCIA, DOAO E CESSO DE MATERIAL ................................ CAPTULO XVI REMESSA ................................................................................................................ CAPTULO XVII IMPUTAO DE PREJUZOS E INDENIZAO DE MATERIAL ................. CAPTULO XVIII CATALOGAO ................................................................................................. CAPTULO XIX CONTROLE ............................................................................................................ TTULO III INSPEES CAPTULO I FINALIDADE .............................................................................................................. CAPTULO II PERIODICIDADE ...................................................................................................... TTULO IV DISPOSIES FINAIS CAPTULO I GENRICAS ................................................................................................................ CAPTULO II ESPECFICAS ............................................................................................................ 114/123 124/135 110 111/113 10 11 12 13 14/17 18/19 20/27 28/41 42/51 52/55 56/60 61/65 66/72 73/80 81/86 87/93 94/97 98/99 100/109 1 /4 5/6 7 8/9

Separata 1 ao Boletim do Exrcito N 27 (NARSUP), de 5 de julho de 2002 - 5

Anexos:ANEXO A DECLARAO DE RECEBIMENTO ANEXO B MAPA DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLE DOS ARTIGOS DE SUBSISTNCIA ANEXO C MAPA DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLE DAS RAES OPERACIONAIS ANEXO D ORDEM DE FORNECIMENTO, DE RECOLHIMENTO OU DE TRANSFERNCIA ANEXO E GUIA DE FORNECIMENTO, RECOLHIMENTO E DE TRANSFERNCIA ANEXO F GUIA DE REMESSA ANEXO G LAUDO DE EXAME ANEXO H MAPA DE CONTROLE DE SALDOS DE COMBUSTVEL ANEXO I MAPA DE CONTROLE DE MATERIAL DE ENGENHARIA ANEXO J RELATRIO DE DESEMPENHO DE MATERIAL (RDM) ANEXO K TERMO DE RECEBIMENTO E EXAME DE MATERIAL (TREM) ANEXO L TERMO DE DOAO ANEXO M BOLETIM DE EXISTNCIA DE ARMAMENTO (BEA) ANEXO N BOLETIM DE EXISTNCIA DE MUNIO (BEM) ANEXO O FICHA CADASTRO DE VIATURA ANEXO P TERMO DE RECEBIMENTO DEFINITIVO (TRD) ANEXO Q PEDIDO DE AQUISIO DE MATERIAL PERMANENTE DE SADE ANEXO R FICHA MODELO 18 ANEXO S - FICHA MODELO 20

NOTAAs presentes Normas substituem as emitidas anteriormente, referentes aos: Subsistema de Subsistncia (NASS); Material de Intendncia (NARMINT); Armamento e Munio (NARAM - III); Material de Engenharia (NARMENG); Material de Motomecanizao (NARMMOTO - IV); Material de Veterinria (NARMVET); Material de Comunicaes e Eletrnica (NARMCE - I); e Material de Sade (NARMSAU). Como conseqncia de uma nova estrutura logstica adotada pelo Exrcito, estas Normas esto sujeitas a alteraes vindouras, razo pela qual solicita-se aos usurios das mesmas a apresentao de sugestes que tenham por objetivo aperfeio-las ou que se destinem supresso de eventuais incorrees. As observaes apresentadas devem conter comentrios apropriados para seu perfeito entendimento ou sua justificao, mencionando-se a pgina, o pargrafo e a linha do texto a que se referem. A correspondncia deve ser enviada, por intermdio dos canais de comando, Diretoria de Suprimento (DS), de acordo com as IG 10-42.

6 Separata 1 ao Boletim do Exrcito N 27 (NARSUP), de 5 de julho de 2002.

NORMAS ADMINISTRATIVAS RELATIVAS AO SUPRIMENTO (NARSUP) TTULO I GENERALIDADES CAPTULO I DAS NARSUP Art. 1 As presentes normas complementam o Decreto 98.820, de 12 janeiro de 1990 Regulamento de Administrao do Exrcito (RAE) / R-3 - nas necessidades especficas da Funo Logstica de Suprimento, cargo do Departamento Logstico (D Log). Art. 2 Tendo em vista a especificidade do material utilizado, o previsto nas presentes Normas no se aplica ao material de Aviao do Exrcito. Art. 3 As determinaes contidas nas presentes Normas no se aplicam aos materiais abaixo, por no se encontrarem sob a gesto do D Log: I - da Cl IV Construo; II - da Cl VI Engenharia: cartografia e fotogrametria ; III - da Cl VII Comunicaes, Eletrnica e Informtica: material do Sistema Estratgico de Comunicaes, de Guerra Eletrnica e materiais de informtica no integrantes dos sistemas de armas e do SISTAC; e IV - material cuja aquisio tenha seus recursos previstos no Plano de Apoio Administrativo (PAA). Art. 4 So objetivos especficos destas normas: I - reduzir o nmero de procedimentos ligados administrao da Funo Logstica de Suprimento; II - padronizar e simplificar ao mximo os procedimentos administrativos utilizados nas diversas classes de suprimento; e III - aumentar a eficcia da atividade de suprimento. CAPTULO II LEGISLAO DE REFERNCIA Art. 5 Genrica: I - Decreto Nr 98.820, de 12 Jan 90, Regulamento de Administrao do Exrcito - RAE R/3; II - Portaria Nr 174 - EME, de 25 Out 74, Instrues Gerais para a Elaborao das Propostas de Oramento Plurianual de Investimentos (OPI) e Oramento - Programa Anual (OP). Regula, tambm, a confeco das fichas Mod 18 e 20; III - Portaria Ministerial Nr 1.046, de 27 Dez 90, Instrues Gerais para o Sistema de Planejamento Administrativo do Ministrio do Exrcito (IG 10-54) - Elaborao do Plano Setorial e Programao Plurianual Setorial (PS e PPS); IV - Portaria Exrcito;Separata 1 ao Boletim do Exrcito N 27 (NARSUP), de 5 de julho de 2002 - 7

Nr 511, de 08 Out 01, Diretriz para o Reaparelhamento Corrente do

V - Portaria Ministerial Nr 536, de 05 Out 93, Aprova as Normas Administrativas Relativas a Material de Origem Diversa, Hipotecado ao Estado-Maior do Exrcito, em ateno ao cumprimento de misses junto a Organismos Internacionais; VI - Lei Nr 8.666, de 21 Jun 93 (DOU 22 Jun 93), alterada pela Lei Nr 8.883, de 08 Jun 94 (DOU 06 Jun 94) Licitaes e Contratos Administrativos; VII Portaria Nr 017 D Log, de 08 Nov 01 Normas Complementares para Licitao no mbito do Departamento Logstico (NORLICO); VIII - Portaria Ministerial Nr 305, de 24 Mai 95 Instrues Gerais Para Realizao de Licitaes no Ministrio do Exrcito (IG 12-02); IX - Portaria Nr 04-SEF, de 16 Jul 99, Normas para a Administrao de Receitas Geradas pela Unidades Gestoras do Exrcito; X - Portaria Nr 03-DMB, de 20 Out 93, Normas para Doao de Material Blico s Organizaes Militares do Exrcito; XI - Portaria Ministerial Nr 179, de 29 Mar 96, Instrues Gerais para a Gesto de Material Inservvel do Ministrio do Exrcito - IG 10-67; XII - Instrues Gerais para Importao Direta de Bens e Servios ( IG 10-32); XIII - Portaria Nr 207, de 02 Mai 01, Aprova o Regulamento da Diretoria de Suprimento (R 130); XIV - Portaria Nr 441- Gab Cmt Ex, de 06 Set 01, Delega Competncia para Expedio de Atos Administrativos; XV - Nota Nr 015-A/3.5, de 18 de Out 2001, do Cmt do Exrcito Doao de Material Apreendido pela SRF; XVI - Portaria Ministerial Nr 271, de 13 de Jun de 94, Modelo Administrativo do Ciclo de Vida dos Materiais de Emprego Militar IG 20 12; e XVII - Instrues Gerais para Correspondncia, Publicaes e Atos Normativos no Ministrio do Exrcito - (IG 10-42). Art. 6 Especfica: I - Cl I Material de Subsistncia a) Port Nr 3.374/SC-5 EMFA, de 27 Nov 90, Baixa as Instrues para Aplicao das Tabelas de Etapas, dos Complementos da Rao Comum e do Quantitativo das Raes Operacionais das Foras Armadas; b) Port Nr 1.061/SC-5 - EMFA, de 18 Abr 91 (DOU Nr 076, de 22 Abr 91), com as retificaes publicadas no DOU Nr 80, de 26 Abr 91 e DOU Nr 160, de 20 Ago 91 - Rao Operacional de Combate (R2-A/91) e Alimentao de Emergncia (AE); c) Port Nr 5.286/SC-5/FA-51-EMFA, de 20 Dez 95, Aprova a Incluso de Alimentos de Pronto Consumo Acondicionados em Embalagens Flexveis, de Complementos e de Acessrios nas Raes de Combate, Operacional Glacial e Alimentao de Emergncia; d) Port Nr 5.287/SC-5/FA-51-EMFA, de 20 Dez 95, Aprova a Rao Operacional Alternativa (R8/95);8 Separata 1 ao Boletim do Exrcito N 27 (NARSUP), de 5 de julho de 2002.

e) Port Min Nr 621, de 20 Ago 91, Saque do Adicional Financeiro e Normas de Saque para os Complementos da Rao Comum (IG 10-81); f) Port Min Nr 622, de 20 Ago 91, Tipos de OM Consideradas Especiais e os Percentuais do Complemento Financeiro; g) Port Nr 072 - 3 SCh/EME, de 21 Nov 88, Manual Tcnico T 10-201 Armazenagem de Suprimento de Cl I (2 Edio); h) Port Nr 003 EME, de 02 Fev 94, Define como sendo OM de Fronteira, Localidades Especiais para Fins de Saque de Complemento Financeiro; i) Port Nr 025 - DGS, de 26 Nov 87, Normas de Procedimentos e de Controle para o Servio de Aprovisionamento; j) Port Nr 019 - DGS, de 24 Set 91, Instrues Reguladoras para o Saque de Etapas, Quantitativos e Complementos, no mbito do Exrcito Brasileiro (IR 7010); k) Port Nr 021 DGS, de 07 Ago 92, Aprova os Requisitos para Autorizao de Funcionamento de Rancho de OM (Modelo MR-18); l) Port Nr 012 - DGS, de 24 Mar 00, Normas para a Inspeo de Alimentos e Bromatologia para a Fora Terrestre (NIAB); e m) Port Nr 020 - D Log, de 23 Nov 01, Catlogo de Especificaes dos Artigos de Subsistncia (CEAS 5 Edio). II - Cl II Material de Intendncia a) Portaria Nr 025-DGS, de 16 Out 86, Normas para Credenciamento de Empresas de Confeco e de Alfaiates Autnomos; b) Portaria Nr 069 - 5 S Ch/EME, de 14 Ago 89, Caderno de Instruo CI 21-15/2 Equipamento Individual tipo EB-FT/90 - Uso e Manuteno; c) Portaria Nr 110 - 5 S Ch/EME, de 30 Nov 89, Caderno de Instruo CI 21-15/3 Manuteno do Uniforme e Equipamento Individual Tipo NA; d) Portaria Nr 024 - DGS, de 13 Nov 92, Normas para Aquisio de Artigos Indenizveis de Fardamento do Exrcito - NAIFEx; e) Portaria Nr 051 - EME, de 10 Ago 93, Estabelece a Listagem dos Conjuntos de Material de Intendncia de Campanha e as Respectivas Normas de Distribuio; f) Portaria Ministerial Nr 822, de 28 Dez 98, Aprova as Normas para Inspeo Anual de Fardamento do Exrcito - NIAFEx; g) Portaria Nr 023-DGS, de 31 Ago 99, Instrues Reguladoras para Distribuio de Fardamento (IRDF) - IR 70-04; h) Portaria do Comandante do Exrcito Nr 367, de 15 Jul 99, Altera as NIAFEx; i) Portaria do Comandante do Exrcito Nr 164, de 04 Abr 01, Altera as NIAFEx; j) Portaria Ministerial Nr 806, de 17 Dez 98, Regulamento de Uniformes do Exrcito R/124 - RUE; e k) Portaria Nr 052-DGS, de 28 Nov 00, Normas para o Funcionamento de Postos de Fornecimento de Uniformes do Exrcito a Ttulo Indenizvel PFUEx.Separata 1 ao Boletim do Exrcito N 27 (NARSUP), de 5 de julho de 2002 - 9

III - Cl V Armamento e Munio a) Portaria 061, EME, Reservada, de 05 junho de 1998; b) Manual Tcnico T9-1903 - Armazenamento, Conservao e Destruio de Munies, Explosivos e Artifcios; c) Manual de Campanha C5-25 - Explosivos e Destruies; d) IG 80-01- Instrues Gerais de Tiro com o Armamento do Exrcito (IGTAEx); e) Diretriz para a Capacitao Tcnica e Funcional sobre a Administrao de Munio/ Instrues para o Preenchimento dos Boletins de Munio; f) IAMEx - Coletnea de Subsdios para a Inspeo Anual de Munio do Exrcito; g) Manual de Campanha C5-37- Minas e Armadilhas; h) R-105 - Regulamento para a Fiscalizao de Produtos Controlados; i) Boletins para Existncia/Dotao de Armamento (BEA / BDA) Coletnea de Subsdios para Levantamento do Armamento do Exrcito; j) Portaria 007 DMB, de 27 Abr 99 - Desativao de Material de Emprego Militar; k) LP 1 - Lista Padro Nr 1 - Armamento Leve; l) LP 2 Lista Padro Nr 2 - Armamento Pesado Obuses e Canhes; m) LP 3 Lista Padro Nr 3 Ferramentais para Manuteno de Armamento; n) LP 4 Lista Padro Nr 4 Material de Preparao, Direo de Tiro e Aux de Pontaria e Tiro; e, o) LP 5 Lista Padro Nr 5 Munies. IV - Cl VI Material de Engenharia a) Port Nr 010-DMB,de 04 Jun 99 (BE Nr 24, de 09 Jun 99) -Normas para Emprego do Material de Engenharia em Situaes Especiais; b) Port Nr 028-DMB, de 22 Nov 00 (BE Nr 50, de 15 Dez 00)-Normas para Pintura de Materiais de Engenharia do Exrcito; c) Port Nr 027-DMB, de 20 Nov 00 (BE Nr 50, de 15 Dez 00) -Normas para Classificao, Registro e Identificao das Embarcaes do Exrcito Brasileiro; d) Boletins Tcnicos de Engenharia, Nr 01 a 23; e) Boletins Tcnicos Especiais de Engenharia, Nr 01a 09; e f) Boletim de Itens de Suprimento de Materiais de Engenharia Cl VI/DS. V - Cl VII Material de Comunicaes, Eletrnica (exceto o de Guerra Eletrnica) e de Informtica (equipamentos integrantes de sistema de comunicaes) a) Portaria Nr 11-EME/4 S Ch RES, de 13 Mar 01, Aprova a Relao de Cdigo de Dotao de Material Tipo I; b) Portaria Nr 12-EME RES, de 13 Mar 01, Estabelece os Atributos Essenciais para o Material Rdio Componente do Sistema Ttico de Comunicaes do Exrcito (SISTAC); e10 Separata 1 ao Boletim do Exrcito N 27 (NARSUP), de 5 de julho de 2002.

c) Portaria Nr 006-EME RES, de 12 Jan 01, Diretriz Geral para Administrao de Radiofreqncia do Exrcito Brasileiro. VI - Cl VIII Material de Sade a) Portaria Nr 006, de 11 Jan 00, Instrues Gerais dos Postos Mdicos de Guarnio (IG 10-86); b) Portaria Nr 03-DGS, de 31 Mai 85, Normas para Distribuio de Material de Sade para Instalaes Fixas nas Organizaes Militares do Exrcito (NDMSIFOMEx); e c) Portaria Nr 017-DGS, de 02 Jul 92, Normas para Criao e/ou Ampliao de Clnicas em Organizaes Militares de Sade, no mbito do Exrcito. VII - Cl IX Material de Motomecanizao a) 2 da letra d do item VI do Art 150 da Constituio Brasileira 1988 Iseno de taxas de bens da Unio; b) Lei Nr 9.503, de 25 Set 97, Cdigo de Trnsito Brasileiro; c) Portaria Nr 004-DMB, de 26 Abr 90, Aprova Normas de Utilizao dos Veculos Especiais no Ministrio do Exrcito (BE Nr 17/90, de 27 Abr 90); d) Portaria Nr 003-DMB, de 02 Mai 95 , Regula o Recebimento e a Descarga de Veculos Especiais (BE Nr 11/95, de 17 Mai 95); e) Portaria Nr 043/EME, de 06 Mai 98 , Aprova a Classificao das Viaturas Operacionais de Rodas (VOR), No Blindadas, do Exrcito, por Grupos e Categoria; f) Portaria Nr 017/DMB, de 08 Out 98, Aprova as Normas sobre Viaturas de Servio do Ministrio do Exrcito (BE Nr 42/98); g) Portaria Nr 023-DMB, de 20 Nov 98, Aprova as Normas Reguladoras para Classificao, Registro e Identificao das Viaturas do Exrcito (NORCRIVE); e h) Portaria Nr 013-DMB, de 08 Jun 00, Aprova as Normas para Suprimento e Dotao de Viaturas Administrativas das Organizaes Militares do Exrcito Brasileiro. VIII - Remonta e Veterinria a) Portaria Nr 002-DLog, de 15 Abr 02, Normas para o Controle de Caninos na Fora Terrestre NORCCAN; b) Portaria Nr 003-DLog, de 15 Abr 02, Normas para o Controle de Eqdeos na Fora Terrestre NORCE; c) Portaria Nr 012-DGS, de 24 Mar 00, Normas para a Inspeo de Alimentos e Bromatologia para a Fora Terrestre NIAB; e d) Portaria Nr 015-DGS, de 23 Set 96, Instrues Reguladoras para o Suprimento, em Tempo de Paz, de Material de Consumo Veterinrio e de Material de Ferradoria s Organizaes Militares do Exrcito IR 70-20.

Separata 1 ao Boletim do Exrcito N 27 (NARSUP), de 5 de julho de 2002 - 11

CAPTULO III FINALIDADE Art. 7 As presentes normas tm a finalidade de padronizar e simplificar os processos de planejamento, visando melhor coordenar e controlar a atividade logstica de suprimento, otimizando as aes de previso e proviso dos meios na quantidade necessria, no local determinado, no tempo aprazado e na qualidade exigida, com o mnimo de custo, para que os usurios possam cumprir suas misses. CAPTULO IV CONCEITUAES BSICAS Art. 8 So conceituaes genricas: I - Administrao de Material - o conjunto de atividades que desenvolvidas de forma coordenada e integrada objetivam proporcionar a adequada gesto dos bens materiais colocados disposio das Organizaes Militares; II - Armazenagem/Estocagem a fase da atividade de suprimento que consiste na colocao ordenada dos suprimentos em instalaes adequadas, no seu controle fsico, na sua proteo e conservao. Compreende as operaes destinadas a triar, fichar e estocar os suprimentos, a fim de distribu-los oportunamente; III - Cadeia de Suprimento - o conjunto de rgos de direo e execuo que, articulados e interagindo, realizam o suprimento; IV - Canal de Comando - o canal utilizado para a tramitao de documentos e informaes, obedecendo a escala hierrquica previamente estabelecida entre os elementos envolvidos; V - Canal Tcnico - o canal utilizado para a veiculao de informaes tcnicas e corporativas, independente do canal de comando; VI - Cesso Modalidade de movimentao de material do acervo, com transferncia gratuita de posse temporria ou definitiva de troca de responsabilidade, entre rgos da Administrao Pblica; VII - Ciclo de Suprimento (Ci Sup) o intervalo de tempo compreendido entre a data da remessa de um pedido a uma fonte de suprimento e a do recebimento dos suprimentos correspondentes, incluindo a sua colocao em condies de distribuio. expresso em dias de suprimento e ser sempre aproximado para o mltiplo de 5 (cinco) imediatamente superior; VIII - Crdito de Suprimento Quantidade de determinado suprimento posto disposio de um determinado escalo, num determinado local, durante um perodo fixado; IX - Conjunto - a reunio de diversos artigos formando um todo, com finalidade e caractersticas de emprego e utilizao bem definidas; X - Componentes Partes integrantes de um conjunto; XI - Determinao das Necessidades a fase da atividade de suprimento que compreende o levantamento das quantidades de suprimento/recursos exigidos para equipar, manutenir e empregar uma tropa durante um determinado tempo ou para concluir uma determinada operao; XII - Distribuio o conjunto de operaes destinadas a entregar, com oportunidade, os suprimentos aos consumidores;12 Separata 1 ao Boletim do Exrcito N 27 (NARSUP), de 5 de julho de 2002.

XIII - Doao Modalidade de movimentao de material do acervo, com transferncia gratuita de propriedade, da Administrao Pblica para os rgos/entidades indicadas e vice-versa na forma prevista na legislao vigente; XIV - Dotao - a quantidade de material atribuda a uma OM, estabelecida nos respectivos quadros de dotao; XV - Fator de Consumo o nmero utilizado para estimar quantitativamente o consumo de 01 (um) item de suprimento num determinado perodo. dado em homem/dia de suprimento. XVI - Fator de Reposio o nmero que multiplicado pela quantidade total de um item de suprimento fornece a quantidade necessria para recomplet-lo; XVII - Fator de Suprimento o nmero utilizado para estimar quantitativamente o suprimento de um item durante um ms. XVIII - Ferramental a designao atribuda ao conjunto de ferramentas e/ou equipamentos de dotao de um mecnico, equipe de manuteno, viatura ou oficina. A sua composio varia de acordo com a finalidade a que se destina; XIX - Ficha Modelo 18 - o documento com o qual as OM levantam suas necessidades especficas, no previstas no QDM; XX - Ficha Modelo 20 - o documento no qual o Cmdo RM consolida e prioriza as necessidades especficas, levantadas na Ficha Modelo 18, das OM apoiadas; XXI - Fluxo de Suprimento o caminho percorrido pelos itens de suprimento dentro da cadeia de suprimento; XXII - Guia de Entrada - o documento utilizado internamente pelos rgos Provedores (OP) que serve para registrar a entrada de material nos depsitos ou armazns dos OP; XXIII - Guia de Fornecimento - o documento emitido pelos OP que formaliza a distribuio de suprimentos para as OM apoiadas; XXIV - Guia de Recolhimento - o documento que acompanha o material quando o mesmo destinado ao rgo de manuteno ou retorna ao OP; XXV - Guia de Remessa - o documento que acompanha o material quando o mesmo circula entre OM ou restitudo pelos rgos de manuteno s OM apoiadas; XVI - Homologao de Descarga - Ato de confirmao pela Regio Militar da descarga do material no controlado e, pela DS, do material por ela controlado; XVII - Item Completo aquele item de suprimento que, reunindo vrios componentes ou vrias partes, cumpre uma finalidade para a qual foi projetado; XVIII - Item de Suprimento o artigo individualizado, objeto da atividade de suprimento; XXIX - Material de Aplicao - aquele destinado a integrar um imvel ou ao funcionamento de aparelhos, mquinas e equipamentos; XXX - Material de Baixa Rotatividade - o material que fornecido raramente e em pequena quantidade; XXXI - Material Controlado aquele de custo elevado, de alta tecnologia agregada, de difcil obteno ou, ainda, que exija cuidados especiais para aplicao ou funcionamento;Separata 1 ao Boletim do Exrcito N 27 (NARSUP), de 5 de julho de 2002 - 13

XXXII - Material de Consumo - todo item, pea, artigo ou gnero alimentcio que se destina aplicao, transformao, utilizao ou emprego imediato e que, quando utilizado, perde suas caractersticas individuais e isoladas. Quando suas caractersticas prprias tm permanncia superior a 2 (dois) anos chamam-se material de consumo de durao elevada; XXXIII - Material desativado - o material que deixa de ser adotado pelo EB, em decorrncia de deciso do EME; XXXIV - Material de 1 classe - o material em bom estado e sem uso; XXXV - Material de 2 classe - o material j usado, podendo ser reutilizado, aps revisado e reparado, se for o caso; XXXVI - Material de 3 classe - o material inservvel, cuja matria-prima oferece condies de aproveitamento; XXXVII - Material de 4 classe - o material inservvel, cuja matria-prima no oferece condies de aproveitamento; XXXVIII - Material Hipotecado - o destinado a uma finalidade especfica, cuja distribuio fica a critrio da autoridade que determinou a hipoteca, ficando a sua manuteno de depsito sob o encargo da OM que estoca o material; XXXIX - Material Inservvel - aquele que no tem mais condies de uso e sua recuperao no economicamente compensadora; XL - Material Obsoleto - aquele que est em desuso por no mais atender a finalidade a que se destinava; XLI - Material Padronizado aquele que pertence a um grupo de materiais de caractersticas semelhantes e que se enquadra nas diretrizes baixadas pelo EME, para a finalidade a que se destina; XLII - Material Permanente todo o artigo, equipamento ou conjunto operacional ou administrativo que tem durabilidade prevista superior a 2 (dois) anos, e que, em razo de seu uso no perde a sua identidade fsica nem se incorpora a outro bem. Destina-se ao uso contnuo e deve ser includo em carga; XLIII - Material Permanente Controlado pela Diretoria de Suprimento o material controlado diretamente pela DS e cuja descarga por ela homologada; XLIV - Material Permanente No Controlado o material cujo controle e homologao de descarga feito pelas Regies Militares, por delegao da DS; XLV - Material Recupervel aquele passvel de ser recuperado por intermdio de operaes de manuteno, particularmente de 5 escalo, que faam o material retornar ao estado de novo, sendo a partir de ento reincludo na cadeia de suprimento. O material nesta situao descarregado da carga da OM detentora; XLVI - Material Reparvel aquele passvel de reparo, ou seja, de retornar ao estado de disponvel por meio de operaes de manuteno, particularmente de 3 e 4 escales. O material nesta situao permanece na OM de origem; XLVII - Nvel de Suprimento (Ni Sup) a quantidade de material cuja estocagem autorizada ou prevista, tendo em vista as necessidades de distribuio para consumo. expresso em dias de suprimento, quantidade de itens de suprimento ou unidades de medida de suprimento;14 Separata 1 ao Boletim do Exrcito N 27 (NARSUP), de 5 de julho de 2002.

XLVIII - Nvel de Estocagem (Ni Estq) a quantidade de suprimento autorizada a ser estocada para manter as operaes correntes e para atender s necessidades imprevistas. Corresponde soma dos nveis operacional e de segurana. expressa em dias de suprimento ou em unidades de medidas; XLIX - Nvel Mximo (Ni Max) a quantidade mxima de suprimento que um comando poder ter em seu poder, para atender a todas as suas necessidades, visando s operaes e possveis interrupes no fluxo de suprimento. Corresponde soma do nvel de estocagem com as quantidades de suprimento a receber pelo comando considerado, em dias de suprimento. Pode ser expresso em quantidade de suprimento; L - Nvel Operacional (Ni Op) - a quantidade de suprimento necessria para manter as operaes no intervalo de tempo entre dois pedidos ou entre a chegada de duas remessas consecutivas; LI - Nvel de Reserva ( Ni Res) a quantidade de suprimento cuja estocagem autorizada tendo em vista uma situao especial; LII - Nvel de Segurana ( Ni Seg) a quantidade de suprimento, alm da que constitui o nvel operacional, necessria para garantir a continuidade das operaes na eventualidade de pequenas interrupes da reposio ou flutuao imprevisvel nas necessidades de suprimento. calculado para o efetivo mximo previsto para o perodo; LIII - Nivelamento - o resultado da operao que visa equilibrar o material distribudo, na rea de jurisdio de uma mesma RM; LIV - Nota de Movimentao de Estoque (NME) - o documento utilizado para registrar a movimentao de estoque nos OP, motivada por outros fatos que no podem ser registrados nas guias de entrada, guias de fornecimento, guias de recolhimento ou guias de remessa; LV - Obteno a fase da atividade de suprimento que abrange as seguintes aes: identificao das possveis fontes, seleo dos fornecedores, preparao dos planos de aquisio, estabelecimento das especificaes, fixao dos preos, prazos, condies de pagamento e entrega; LVI - Ordem de Fornecimento (O Forn) - o documento que a Diretoria de Suprimento (DS) e/ou o Cmdo RM utilizam para autorizar o OP a fornecer determinado material para uma OM apoiada; LVII - Ordem de Recolhimento (O Rclh) - o documento que a DS e/ou o Cmdo RM utilizam para autorizar/determinar o recolhimento, especificando sua finalidade (remanejamento, retorno cadeia de suprimento, manuteno, nivelamento, desativao, dentre outros); LVIII - Ordem de Transferncia (O Trnsf) - o documento que determina a transferncia de material de uma OM para outra, por nivelamento, dentro da rea de uma mesma RM; e por remanejamento, pela DS, entre OM de RM distintas; LIX - rgo Provedor (OP) - o rgo de Suprimento - tipo Batalho/Depsito de Suprimento (B/DSup) ou Base Logstica (BaLog) - destinado, basicamente, estocagem do nvel de suprimento prescrito pelos rgos gestores, para distribuio aos elementos a apoiar, cumprindo, ainda, atividades de obteno, recebimento e controle; LX - Pea Histrica Todo o material cujo valor histrico tem relevncia. Ser descarregado e relacionado em boletim da OM, permanecendo sob controle da DS; LXI - Pedido de Suprimento - o documento com o qual o usurio solicita determinado item de suprimento, obedecendo a cadeia de comando;Separata 1 ao Boletim do Exrcito N 27 (NARSUP), de 5 de julho de 2002 - 15

LXII - Plano Regional de Distribuio - o documento confeccionado pelo Cmdo RM, com a finalidade de permitir a distribuio racional dos suprimentos recebidos pelo OP, s OM apoiadas; LXIII - Pontas-de-Estoque - So artigos sem uso que no atendem as especificaes e peculiaridades exigidas pela demanda; LXIV - Provimento o ato ou efeito de fornecer, abastecer ou suprir as Organizaes Militares; LXV - Quebras So as perdas ocorridas nos estoques de suprimento; LXVI - Quebras de Armazenagem So as decorrentes da desidratao do suprimento armazenado e das operaes de estocagem e de suprimento, inclusive pequenos acidentes de manuseio, em conseqncia de embalagens furadas ou danificadas. A quebra ser apurada no final da distribuio de um lote, quando ento, se houver, ser a diferena entre a quantidade total distribuda e a que constitui o lote; LXVII - Quebras de Transporte So aquelas passveis de ocorrerem no transporte. Somente sero admissveis nos transportes orgnicos das OM de suprimento, realizados entre OP e OM, autorizados pela DS, e se devidamente justificadas; LXVIII - Quebras por Deteriorao So as que ocorrem pela ao de fatores intrnsecos (elevado teor de umidade, enzimas e componentes lbeis ou volteis etc), os quais podem atuar isolada ou associadamente sobre os suprimentos armazenados, ocasionando alteraes em suas especificaes que os tornem imprprios para o consumo; LXIX - Quebras por Outros Motivos So as que podem ocorrer em virtude de acidentes ou outras causas, como incndios, chuvas, ventos, inundaes ou extravios, que danifiquem diretamente os suprimentos ou que os exponham ao de outros agentes prejudiciais; LXX - Remanejamento o resultado da operao que visa transferir suprimento entre Regies Militares, sob coordenao da DS; LXXI - Reserva Orgnica (RO) a quantidade de suprimento que uma Organizao Militar est autorizada a ter em seu poder para fazer face a eventuais flutuaes do fluxo de suprimento. Deve ser transportada pelos meios orgnicos da OM; LXXII - Sistema Logstico do Exrcito o sistema de primeira ordem do Sistema Exrcito Brasileiro constitudo pelo conjunto integrado de pessoal, material, instalaes, princpios, normas, mtodos, processos, tcnicas, caractersticas e procedimentos, com a responsabilidade de prover o Exrcito, em qualquer situao, de todos os meios necessrios ao cumprimento de suas misses; LXXIII - Sistema de Classificao por Catalogao o sistema que classifica os itens de suprimento em grupos e classes. Este sistema tem por objetivo obter uma identificao precisa, racional e padronizada de cada item de suprimento, de modo a proporcionar uma linguagem nica, particularmente visando ao planejamento e s tarefas da atividade de suprimento; LXXIV - Sistema de Material do Exrcito (SIMATEx) o sistema que compreende o conjunto de recursos em pessoal e material, integrados por procedimentos, processos, mtodos, rotinas e tcnicas, destinados a produzir informaes adequadas e oportunas ao Sistema Logstico do Exrcito Brasileiro, no que diz respeito previso e proviso dos meios materiais necessrios ao cumprimento da sua misso principal. O SIMATEx composto por 3 (trs) subsistemas: Sistema de Catalogao do Exrcito( SICATEx), Sistema de Dotao do Material( SISDOT) e Sistema de Controle Fsico do Material( SISCOFIS);16 Separata 1 ao Boletim do Exrcito N 27 (NARSUP), de 5 de julho de 2002.

LXXV - Sistema de Catalogao do Exrcito (SICATEx) o subsistema do SIMATEx que tem por objetivo realizar a catalogao de itens de suprimento no mbito do Exrcito Brasileiro; LXXVI - Sistema de Dotao do Material (SISDOT) o subsistema do SIMATEx que tem por objetivo proporcionar as informaes necessrias no que concerne dotao de material. Corresponde ao somatrio dos Quadros de Dotao de Material; LXXVII - Sistema de Controle Fsico do Material (SISCOFIS) o subsistema do SIMATEx que tem por objetivo realizar o controle quantitativo do material sob a responsabilidade patrimonial do Exrcito Brasileiro; LXXVIII - Sistema de Classificao Militar dos Suprimentos o que classifica os itens de suprimento nas 10 (dez) classes que se seguem: a) Cl I Material de Subsistncia; b) Cl II Material de Intendncia; c) Cl III Combustveis e lubrificantes; d) Cl IV Material de Construo; e) Cl V Armamento e Munio; f) Cl VI Material de Engenharia e Cartografia; g) Cl VII Material de Comunicaes, Eletrnica e de Informtica; h) Cl VIII Material de Sade; i) Cl IX Material de Motomecanizao e Aviao; e j) Cl X Material no includo nas outras classes. LXXIX - Suprimento - a atividade logstica encarregada da previso e proviso do material, englobando a determinao das necessidades, a obteno, o recebimento, a armazenagem, o controle e a distribuio; LXXX - Suprimentos - Quando empregado de maneira genrica, tem significado que artigos, materiais e itens; e o mesmo

LXXXI - Troca Direta a ao de troca realizada pelas OM de apoio, fornecendo material em condies de uso, em substituio a outro indisponvel, depois de adotados os procedimentos administrativos pela OM a ser suprida. Art. 9 So conceituaes especficas: I - Cl I Alimentao de Pessoal a) Suprimento de Cl I a classe de suprimento que compreende os artigos de subsistncia de pessoal; b) Etapa a importncia em dinheiro destinada ao custeio da rao diria da rea considerada. Basicamente, constitui-se de 2 (dois) Quantitativos: um denominado Quantitativo de Subsistncia (QS) que a parte fixa da etapa, e outro chamado Quantitativo de Rancho (QR), para cabos e soldados ou Reforo de Rancho (RR) para Oficiais, Aspirantes-a-Oficial, Cadetes, Subtenentes e Sargentos, Alunos dos rgos de Formao de Oficiais da Reserva, Alunos da Escola Preparatria de Cadetes, Alunos das Escolas de Formao de Sargentos e Alunos dos Colgios Militares matriculados no Curso de Formao de Reservistas. Existem duas modalidades de Etapa: Etapa Comum e Etapa Complementada;

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c) Etapa Complementada - a etapa comum acrescida de um valor adicional chamado Complemento, destinado a atender ao maior dispndio energtico, decorrente da natureza dos servios; d) Rao - a quantidade de alimentos necessria para manter um militar, em regime de trabalho continuado, por um perodo de 24 (vinte e quatro) horas; e e) Rao Operacional - a quantidade de alimento capaz de prover o sustento de um militar durante um determinado perodo de tempo, quando no seja possvel ou conveniente aliment-lo com a rao quente normal. destinada alimentao de pessoal em situao de campanha, combate, abandono, sobrevivncia ou naufrgio. II - Cl II Material de Intendncia a) Suprimento Cl II So os itens de suprimento geridos pela DS, relativos ao fardamento, material de campanha e material de uso corrente; b) Plano Regional de Distribuio de Fardamento o documento confeccionado pelo Cmdo RM, estabelecendo os itens e as quantidades de fardamento que o OP dever distribuir a cada OM apoiada; c) Uniformes Especiais - So aqueles de uso restrito a determinadas OM, conforme previsto no Regulamento de Uniformes do Exrcito (RUE); d) Dotao de Organizao Militar - Dado de planejamento que expressa a quantidade de um artigo que cada OM deva receber, de acordo com o tempo previsto de durao; e) Dotao Individual - Dado de planejamento que expressa a quantidade desejvel de artigos de fardamento que cada militar tem direito a receber por conta da Unio; f) Demonstrativo-Base de Efetivo (DBE) - Levantamento do efetivo, por OM, que dever conter as informaes que permitam determinar todas as necessidades de fardamento da RM considerada; g) Tempo Previsto de Durao - Dado de planejamento, expresso em ano, que estabelece a expectativa de vida til mnima de cada item de fardamento; e h) Grade de Pontuao - Tabela que contm a existncia de um determinado item de fardamento, expressa por seus respectivos tamanhos. III - Cl III - Combustveis, Lubrificantes e Produtos Afins a) Combustvel Administrativo - Utilizado para a vida vegetativa da Organizao Militar (funcionamento da Unidade) e para o cumprimento de misses de apoio pelas Organizaes Militares de Apoio Logstico. A distribuio feita diretamente pelo Departamento Logstico/Diretoria de Suprimento aos Comandos Militares de rea e rgos Setoriais, responsveis pelo planejamento, coordenao e controle em suas reas de responsabilidade. b) Combustvel Operacional - Utilizado nas instrues, exerccios e operaes, com planejamento e coordenao do Comando de Operaes Terrestre (COTer); c) Combustvel de Ensino - Aquele utilizado nas Escolas, Centros de Instruo, Centro de Preparao de Oficiais da Reserva (CPOR), Ncleo de Preparao de Oficiais da Reserva (NPOR) e cursos diversos realizados nas Organizaes Militares, com planejamento e coordenao do Departamento de Ensino e Pesquisa (DEP);

18 Separata 1 ao Boletim do Exrcito N 27 (NARSUP), de 5 de julho de 2002.

d) Combustvel de Inteligncia - Utilizado na atividade de inteligncia, com planejamento e coordenao pelo Centro de Inteligncia do Exrcito (CIE); e) Reserva Estratgica do Exrcito - Utilizada para atender s atividades eventuais e/ou extraordinrias, planejada e controlada pelo Departamento Logstico e Diretoria de Suprimento; f) rgo Coordenador (OC) Os OC so os Comandos Militares de reas, Regies Militares, Divises de Exrcitos e alguns Comandos de Brigadas, escolhidos pela sua localizao geogrfica, que tm a misso de receber, controlar e distribuir combustvel s OM em suas reas de responsabilidade. Mantm, tambm, sob controle a Reserva Estratgica do Exrcito, a qual fica na situao de hipotecada DS; e g) Vales CO a autorizao fornecida anualmente pela DS para abastecimento de veculos em qualquer Posto de Abastecimento do Exrcito Brasileiro. IV - Cl V Armamento e Munio a) Dotao Orgnica (DO) - a quantidade de cada item de munio expressa em tiros por arma, ou em outra medida adotada para distribuio, que determinada organizao militar deve manter em seu poder para atender s necessidades de emprego operacional - (C 100-10); b) Dotao de Munio Anual (DMA) - a quantidade de munio necessria para a organizao militar desenvolver as atividades de instruo, adestramento e ensino (para os Estabelecimentos de Ensino), conforme previsto em Diretrizes de Instruo, Programas-Padro, Diretrizes de Ensino e Currculos Escolares, no perodo de um ano, incluindo tambm a munio necessria para a realizao do Teste de Aptido de Tiro (TAT); c) Dotao Especial de Munio - uma dotao regional de munio para atender s necessidades decorrentes de situaes especiais, tais como, cerimnias diversas, concurso de tiro, demonstraes e exerccios de campanha de nvel Brigada ou superior; d) Nvel de Empaiolamento de DO - a quantidade de munio expressa em unidades ou frao de DO, distribuda s OM e empaiolada pelas RM em seus depsitos, ou nos paiis das OM, quando a situao assim o exigir, para atender s necessidades de emprego imediato da Fora Terrestre; e e) Termo de Destruio - o documento no qual a OM registra o ato de destruio do material, publicando em BI e remetendo cpia do termo DS. V - Cl VII Material de Comunicaes, Eletrnica(exceto o de guerra eletrnica) e Informtica (equipamentos integrantes de sistema de Comunicaes) a) Sistema Ttico de Comunicaes(SISTAC)- um conjunto dos recursos em pessoal, material, instalaes, organizaes e rgos de campanha, que, integrados por princpios, mtodos, processos, normas e tcnicas especficas, destina-se a prover suporte ao Sistema de Comando e Controle do Exrcito (SC2Ex) em campanha; e b) Sistema Estratgico de Comunicaes (SEC) - um conjunto dos recursos em pessoal, material, instalaes, organizaes e rgos de Comunicaes e No - Comunicaes que, integrados por princpios, mtodos, processos, normas e tcnicas especficas, destina-se a prover suporte ao SC2Ex. VI - Cl VIII Material de Sade a) Material de Sade de Campanha So os itens e conjuntos utilizados em situaes de emprego operacional, previstos em QDM; e

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b) Material de Sade para Instalao Fixa So aqueles existentes e necessrios ao funcionamento das OM de Sade e Sees de Sade das OM, em tempo de paz. VII - Cl IX Material de Motomecanizao a) Ficha Cadastro Documento preenchido pelo fornecedor da viatura por ocasio da aquisio visando identificar detalhadamente as caractersticas da mesma, com a finalidade de que seja distribudo um Nmero de Estoque do Exrcito (NEE). S preenchida uma ficha para cada tipo de viatura; b) Meio Auxiliar de Instruo (MAI) o material descarregado e a esse fim destinado, devendo ser relacionado em boletim da OM. Quando viatura, permanece sob controle da Diretoria de Suprimento. Para ser eliminado, deve ser publicada nova destinao em boletim regional; c) Viatura Designao genrica dada ao produto final / item completo da indstria automotiva, com exceo do fabricado pelo segmento ferrovirio. Pode ser definida como sendo qualquer meio mecnico, terrestre, de circulao independente, capaz de transportar pessoal e/ou carga; d) Viatura (Fiel Depositrio) Viatura colocada disposio do Exrcito por ordem judicial, na condio de Fiel Depositrio. A mesma receber tratamento idntico ao das demais viaturas, devendo ser solicitado DS o nmero de registro (Nr REGO) e o nmero de estoque do Exrcito (NEE). Dever ser mantida em boas condies de manuteno. Quando for o caso, a OM detentora far a devoluo e informar RM, solicitando o cancelamento do Nr REGO, junto Diretoria; e e) Viaturas Operacionais dividem-se nas categorias abaixo descritas: 1. Viatura Operacional Categoria 1 (VOP 1) Viaturas operacionais desenvolvidas no pas ou no exterior, especialmente para emprego militar, atendendo aos Requisitos Operacionais Bsicos (ROB) especficos, conforme o nvel de exigncia imposto pela natureza da misso; 2. Viatura Operacional Categoria 2 (VOP 2) Viaturas operacionais com origem em viaturas produzidas em linhas de montagem civis, militarizadas conforme Portaria do EME, adequadas para atuar em rodovias das classes especiais I, II, III e IV ou quaisquer terrenos com pisos similares, aproveitando-se ao mximo suas caractersticas originais, em atendimento aos ROB especficos impostos pela natureza da misso; e 3. Viatura Operacional Categoria 3 (VOP 3) Viaturas operacionais com origem em viaturas produzidas em linhas de montagem civis, militarizadas conforme Portaria do EME, adequadas para atuar em rodovias das classes especiais I, II e III ou terrenos com pisos similares, aproveitando-se ao mximo suas caractersticas originais, em atendimento aos ROB especficos impostos pela natureza da misso. VIII - Cl X Material no includo nas outras classes Os materiais da Cl X so os itens de suprimento no includos nas outras classes, sendo, em sua maioria, encontrados nas oficinas e carpintarias. So exemplos dessa classe de material as mquinas e os equipamentos utilizados na produo industrial. IX - Material de Remonta e Veterinria Compreende os animais de interesse do Exrcito, raes e complementos destinados alimentao animal, instrumentos, utenslios, equipamentos, mobilirio, drogas, reagentes, imunobiolgicos e artigos destinados ao atendimento veterinrio, inspees de alimentos e controle de zoonoses.20 Separata 1 ao Boletim do Exrcito N 27 (NARSUP), de 5 de julho de 2002.

TTULO II ADMINISTRAO DE SUPRIMENTOS CAPTULO I MACROPROCESSO DE SUPRIMENTO Art. 10. O Macroprocesso de Suprimento desenvolve-se conforme o fluxograma abaixo:1) E M E: DETERMINAO DAS NECESSIDADES GLOBAIS

NVEL 1

2) ODS LOGSTICO: - DETERMINAO DAS NECESSIDADES - OBTENO DO MATERIAL - DISTRIBUIO

NVEL 2

3) OAS LOGSTICOS a) PARTICIPAM - DETERMINAO DAS NECESSIDADES - OBTENO DO MATERIAL (Objeto da obteno nvel 2) b) COORDENAM E CONTROLAM EM NVEL GLOBAL - DISTRIBUIO DO MATERIAL DE SUA GESTO - REMANEJAMENTO DO REFERIDO MATERIAL

NVEL 3

4) REGIES MILITARES a) PARTICIPAM EM NVEL REGIONAL - LEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES - OBTENO DO MATERIAL b) COORDENAM E CONTROLAM EM NVEL REGIONAL - DISTRIBUIO DO MATERIAL - NIVELAMENTO DE MATERIAL

NVEL 4

Fig N 1 FLUXOGRAMA DO MACROPROCESSO DE SUPRIMENTO

CAPTULO II CADEIA DE SUPRIMENTO Art. 11. A Cadeia de Suprimento tem a seguinte composio: I - rgo de Direo Geral - Estado-Maior do Exrcito (EME); II - rgo de Direo Setorial Departamento Logstico (DLog);Separata 1 ao Boletim do Exrcito N 27 (NARSUP), de 5 de julho de 2002 - 21

III - rgo de Apoio Setorial - Diretoria de Suprimento (DS); IV - rgo de Apoio Regional - Comando de Regio Militar (Cmdo RM); V - rgos Provedores (OP) Batalhes e Depsitos de Suprimento (B/DSup); e VI - Organizaes Militares (OM) usurias.

EME

D Log

RM

DS

OP

DFR

D Mnt Canal Tcnico Canal de Comando

OM USURIA

Fig N 2 FLUXOGRAMA DA CADEIA DE SUPRIMENTO CAPTULO III COMPETNCIAS DOS DIVERSOS RGOS DA CADEIA DE SUPRIMENTO Art. 12. Os rgos da cadeia de suprimento tm as seguintes responsabilidades: I - Diretoria de Suprimento a) planejar, integrar, coordenar, controlar e, no seu nvel de atuao, executar as tarefas relacionadas atividade de suprimento dos materiais e itens completos das Cls I, II, III, V, VI, VII, VIII, IX , X ou Remonta e Veterinria; b) elaborar e propor planos e alteraes da legislao, manuais, instrues, normas e pareceres tcnicos pertinentes s atividades de sua competncia; c) levantar e consolidar as necessidades de materiais e servios de sua competncia; d) propor a obteno de materiais e a contratao de servios, centralizada ou descentralizada, necessrias s atividades de sua competncia, especificando o objeto da licitao;

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e) propor a programao de recursos financeiros necessrios s atividades de sua competncia; f) propor as aquisies e prestaes de servios necessrios ao funcionamento da cadeia de suprimento; g) obter e disponibilizar dados, informaes e pareceres referentes s atividades de sua competncia; h) acompanhar e fiscalizar a execuo dos contratos celebrados pelo D Log, pertinentes s atividades de sua competncia; i) colaborar com o D Log no desenvolvimento de estudos e pesquisas para definio e aperfeioamento do material sob a sua responsabilidade, adotado pelo Exrcito; j) levantar necessidades e propor a capacitao de pessoal para o desempenho das atividades de sua competncia; k) planejar, integrar, coordenar e controlar as atividades relativas remonta e veterinria, incluindo as pertinentes a suprimento e manuteno de animais e de materiais relacionados a essas atividades; l) superintender as atividades referentes ao controle de zoonoses e inspeo de alimentos no mbito do Exrcito; m) consolidar o levantamento das necessidades e acompanhar o seu processo de obteno; n) acompanhar o recebimento do material pelos OP ou pelas organizaes militares; o) acompanhar a execuo oramentria e a aplicao dos recursos descentralizados aos OP e Organizaes Militares; p) determinar o remanejamento de suprimentos entre os OP; q) manter um banco de dados atualizado, contendo o controle da existncia do material controlado que de sua responsabilidade; r) propiciar a atualizao de conhecimentos dos integrantes da Diretoria por meio da participao em eventos, visitas tcnicas, palestras e simpsios, entre outros, que estejam relacionados com as classes de suprimento; e, s) receber as informaes dos usurios, por intermdio de suas RM, quanto ao comportamento dos materiais de emprego militar (MEM), analis-las e adotar as providncias cabveis. Se esgotadas as suas possibilidades, os problemas de natureza logstica ou doutrinria devero ser dirigidos ao EME e os de natureza tcnica DT/D Log. II - Regies Militares a) controlar a situao do material administrativa; b) consolidar pedidos, Modelo 20 (Anexo S); distribudo s OM da sua rea de jurisdio

propondo prioridades de atendimento, particularmente na Ficha

c) planejar e controlar a distribuio do material s OM da sua rea de jurisdio administrativa, de acordo com as respectivas dotaes, consubstanciando o planejamento em Planos Regionais de Distribuio;Separata 1 ao Boletim do Exrcito N 27 (NARSUP), de 5 de julho de 2002 - 23

d) informar DS, com a periodicidade estabelecida pela Diretoria, a situao dos itens de suprimento considerados crticos; e) coordenar e controlar regional; f) participar da formulao da proposta oramentria, consolidando as necessidades apresentadas pelas OM jurisdicionadas e encaminhando-as, de acordo com a prioridade estabelecida pelos rgos Superiores; g) realizar o nivelamento de material entre as OM jurisdicionadas, informando aos rgos gestores; h) providenciar os remanejamentos de material, realizados por iniciativa da DS; i) estabelecer procedimentos administrativos a serem adotados durante o apoio de suprimento s OM que estacionarem em sua rea de jurisdio (apoio por rea); j) homologar as descargas do material no controlado, realizadas pelas OM de sua rea de jurisdio; k) encaminhar D Mnt o parecer sobre o processo de descarga de material controlado pela DS, para fins de ratificao/retificao. Aps estudo, a DMnt encaminhar as suas concluses, DS, para homologao; l) encaminhar ao D Log os pedidos de doao de MEM desativados, recebidos de instituies estranhas ao EB; m) submeter, aos Cmdo Mil rea, os pedidos de emprstimo de MEM da gesto da DS, para as Organizaes Policiais, remetendo posteriormente ao D Log, para a aprovao; e, n) informar periodicamente DS os itens completos armazenados nos OP, necessitando de manuteno. III - rgos Provedores a) receber e armazenar o material destinado ao provimento, mantendo-o em perfeitas condies de utilizao e de acordo com as normas de segurana vigentes; b) distribuir os suprimentos de acordo com os Planos Regionais de Distribuio e ordens de fornecimento da DS e dos Cmdo RM; c) manter em estoque o material destinado a fins especiais, s o distribuindo de acordo com autorizaes ou normas estabelecidas pela DS; d) providenciar o exame do material recebido, de acordo com instrues especficas; e) proceder liquidao das despesas relativas ao material recebido, de acordo com as orientaes recebidas pela DS; f) controlar todo o material em estoque, de acordo com as normas de armazenagem e empaiolamento estabelecidas; g) informar periodicamente RM, qual o material armazenado no OP que necessita manuteno de depsito; h) realizar exames peridicos e eventuais no material em estoque, de acordo com as normas previstas;24 Separata 1 ao Boletim do Exrcito N 27 (NARSUP), de 5 de julho de 2002.

as aes dos laboratrios de anlise de material no mbito

i) propor RM medidas que visem melhoria da realizao de exames laboratoriais relativos ao material Gesto DS; j) realizar o recebimento do material adquirido de acordo com as instrues especficas de cada classe; k) realizar estudos e pesquisas sobre a sistemtica da alimentao em geral, especialmente s relacionadas com o suprimento, a fim de fornecer subsdios DS; l) executar as aquisies descentralizadas pela DS; m) analisar toda a documentao referente s OM apoiadas e comunicar RM as discrepncias verificadas; n) participar das inspees e visitas realizadas pela DS e pelo Comando da Regio Militar, nas OM apoiadas, quando convocado; e o) informar DS quando ocorrerem alteraes nos efetivos e QDM fixados pelo EME, nas OM sob sua responsabilidade de apoio. IV - OM Usurias a) controlar o material sob sua responsabilidade; b) realizar inspees peridicas, verificando a existncia, o estado e a escriturao do material; c) ministrar instrues sobre o uso e a conservao do material; d) utilizar o material que lhe for distribudo, de acordo com os respectivos manuais e especificaes tcnicas, observando as normas de segurana; e) informar RM, com a devida oportunidade, qualquer alterao havida com o material recebido; f) verificar se os artigos de subsistncia correspondem, em qualidade e quantidade, aos discriminados nas Guias de Fornecimento ou Notas Fiscais e documentos equivalentes; g) utilizar o crdito e o numerrio que lhes forem atribudos, de conformidade com a legislao em vigor e as normas baixadas pela Diretoria de Suprimento; h) controlar a distribuio dos gneros destinados ao preparo da alimentao diria para que correspondam, exatamente, ao efetivo alimentado em cada refeio; i) enviar aos OP todas as informaes necessrias execuo das atividades de alimentao de pessoal; j) informar ao OP de vinculao, qualquer modificao quantitativa ocorrida nos seus efetivos e QDM fixados pelo EME; k) observar o desempenho do material de emprego militar (MEM) recebido e relatar as suas deficincias, conforme o preconizado no Anexo J; e l) confeccionar criteriosamente a Ficha Modelo 18 (Anexo R), encaminhando-a RM de sua rea de jurisdio.

Separata 1 ao Boletim do Exrcito N 27 (NARSUP), de 5 de julho de 2002 - 25

CAPTULO IV RGOS DE APOIO REGIONAL Art. 13. Os rgos Provedores (OP) tm as seguintes denominaes e reas de responsabilidades: I - 1 DSup - para OM localizadas na rea de jurisdio da 1 RM; II - DCArmt - Depsito Central de Armamento, responsvel pelo armazenamento de Sup Cl V (armamento e equipamento), hipotecado DS, a quem est ligado por canal tcnico. Funciona, tambm, como depsito regional da 1 RM; III - DCMun - Depsito Central de Munio, responsvel pelo armazenamento de Sup Cl V (munio), hipotecado DS, a quem est ligado por canal tcnico. Funciona, tambm, como depsito regional da 1 RM; IV - 21 DSup - para OM localizadas na rea de jurisdio da 2 RM, para as Cl I, II e VIII; V - 22 DSup - para OM localizadas na rea de jurisdio da 2 RM, para as Cl V, VI, VII e IX; VI - 3 BSup, DSSM, DSSA - para OM localizadas na rea de jurisdio da 3 RM; VII - 4 DSup - para OM localizadas na rea de jurisdio da 4 RM; VIII - 5 BSup - para OM localizadas na rea de jurisdio da 5 RM; IX - 6 DSup - para OM localizadas na rea de jurisdio da 6 RM; X - 7 DSup - para OM localizadas na rea de jurisdio da 7 RM; XI - 8 DSup - para OM localizadas na rea de jurisdio da 8 RM; XII - 9 BSup - para OM localizadas na rea de jurisdio da 9 RM; XIII - 10 DSup - para OM localizadas na rea de jurisdio da 10 RM; XIV - 11 DSup - para OM localizadas na rea de jurisdio da 11 RM; e XV - 12 BSup e 17 BaLog - para OM localizadas na rea de jurisdio da 12 RM; CAPTULO V PLANEJAMENTO Art. 14. O planejamento da Atividade Logstica de Suprimento elaborado em consonncia com as normas de planejamento do Governo Federal e dentro do conceito de que o Plano Plurianual (PPA) o instrumento bsico de planejamento e se desenvolve por um perodo de 04(quatro) anos. A Diretoria de Suprimento, de acordo com as diretrizes do EME, elabora os Planos Setoriais (PS) Livro 2 do Plano Diretor do Exrcito (PDE) e os Programas Plurianuais Setoriais (PPS) Livro 3 do PDE baseados no Livro 1 do PDE e no QDM / QCP das OM e nas Fichas Modelo 20 (RM). Os PPS serviro de base para a formulao da proposta oramentria do Comando do Exrcito e, consequentemente, do Ministrio da Defesa. 1 Aps a aprovao da Lei Oramentria Anual (LOA), a DS confecciona o Programa Interno de Trabalho (PIT), que o documento que compatibiliza as necessidades de suprimento com as disponibilidades oramentrias, contendo a distribuio dos recursos pelos diversos itens. O PIT confeccionado baseado no PPS e em diretrizes emanadas pelo Chefe do EME e pelo Chefe do D Log.26 Separata 1 ao Boletim do Exrcito N 27 (NARSUP), de 5 de julho de 2002.

2 A DS, aps comparar o teto oramentrio definido pelo Estado-Maior do Exrcito com as necessidades levantadas, e de acordo com as prioridades estabelecidas, ajusta o seu (PIT), encaminhando-o ao DLog. 3 O DLog, por meio da Assessoria de Planejamento e Programao Oramentrios, de acordo com as diretrizes emanadas pelo Chefe do EME e da prpria Chefia do Departamento, aprova o PIT, coerente com o volume de recursos recebidos. 4 O PIT aprovado retorna DS para a sua execuo, podendo ser alterado, caso haja mudana de prioridade e situaes emergenciais, e desde que seja aprovado pelo D Log. Art. 15. Cada rgo da cadeia de suprimento elabora o planejamento no seu nvel, consolidando os elaborados pelo escalo apoiado e remetendo-o ao escalo acima da cadeia de suprimento. Art. 16. A consolidao final consistir na elaborao, pelo Departamento Logstico, do Plano Setorial de Logstica, o qual dever estar em consonncia com todos os Planos de nveis superiores. Art. 17. So documentos bsicos para o Planejamento da Diretoria de Suprimento: I - Mapas de Controle de Material; II - Pedido Especial de Material; III - Quadro de Dotao de Material Previsto (QDMP); IV - Quadro de Cargos Previstos (QCP); V - Fichas Modelo 20 (RM); VI - Lista de Necessidades de Material (LNM)- (Port Cmt Ex Nr 511, de 08 Out 01 Diretriz para o Reaparelhamento Corrente do Exrcito); e VII - Boletins de Existncia de Material, consolidados pelas RM. CAPTULO VI LEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES Art. 18. O levantamento das necessidades o resultado da consolidao, pela DS, das informaes obtidas a partir dos Quadros de Dotao de Material Previstos (QDMP), relatrios, tabelas, relaes e dados estatsticos para o provimento automtico. Para o suprimento no-automtico, pela consolidao das Fichas Modelo 20, ou outro instrumento especfico, que traduza as necessidades das OM usurias. 1 A DS, aps analisar as necessidades apresentadas, consolida-as no Programa Interno de Trabalho (PIT), encaminhando-o ao DLog. 2 O Chefe do DLog, ouvida a Assessoria de Planejamento e Programao Oramentria, de acordo com as diretrizes do Chefe do EME e Chefia do Departamento, aprova o PIT, coerente com o volume de recursos distribudos. 3 O PIT aprovado, retorna DS para a sua execuo. 4 No devero ser lanados nas Fichas Modelo 18 e 20 os artigos constantes de quadros, tabelas de dotao ou instrues para distribuio.Separata 1 ao Boletim do Exrcito N 27 (NARSUP), de 5 de julho de 2002 - 27

5 Tanto as necessidades de provisionamento automtico, quanto aquelas levantadas pela Ficha Modelo 20, so consolidadas, no ano A-2, no Plano Setorial (PS) e na Programao Plurianual Setorial (PPS). 6 O Plano Setorial e a Programao Plurianual Setorial devem considerar as necessidades para 4 anos, no caso das Atividades; e o seu custo total, no caso dos Projetos. 7 A Programao Plurianual Setorial deve ter valor inferior ou no mximo igual ao valor correspondente no Plano Setorial. 8 Necessidades emergenciais podero ser apresentadas DS, pelas RM, valendo-se de pedidos eventuais, devidamente justificados. 9 Para realizar o levantamento das necessidades e a fim de maximizar o apoio logstico s OM usurias dever ser considerado o seguinte: I - os estoques existentes nos OP; II - os pedidos relativos s necessidades especficas; III - relatrios de visitas; IV - dotaes, tabelas de distribuio ou equivalentes; V - relao de itens crticos informados pelas RM; e VI - taxa ou ndice de mortalidade do material. Art. 19. O levantamento das necessidades se processa de acordo com a figura abaixo:EME APRESENTA AS RIORIDADES DE SUPRIMENTO AUTOMTICO LIVRO 1 DO PDE RM APRESENTA NECESSIDADES DE SUPRIMENTO ESPECFICO RM CONSOLIDA NECESSIDADES ESPECFICAS DE SUPRIMENTO NA FICHA MODELO 20

DS ANALISA NECESSIDADES ELABORA O PIT REMETE PROPOSTA DO PIT EME PARA CONHECIMENTO OM INFORMA NECESSIDADES ESPECFICAS DE SUPRIMENTO NA FICHA MODELO 18

D Log ANALISA PROPOSTA

SEF PARA CONHECIMENTO NO PIT APROVADO ? SIM D Log REMETE PIT DS PARA EXECUO

Fig N 3 - FLUXOGRAMA DO LEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES DE MATERIAL

28 Separata 1 ao Boletim do Exrcito N 27 (NARSUP), de 5 de julho de 2002.

I - na Ficha Modelo 20 (Anexo S) devem, tambm, ser consolidadas as necessidades dos Comandos Militares de rea, rgos de Direo Geral e Setoriais, alm dos demais Grandes Comandos e Grandes Unidades, todos considerados como uma organizao militar, cabendo aos respectivos oficiais E/4, ou correspondentes, informarem suas necessidades respectiva RM atravs da Ficha Mod 18; II - a Ficha Modelo 20 dever ser remetida pelas RM, DS, at o dia 30 de outubro de A-2, tratando apenas de necessidades especficas (suprimento no-automtico, isto , itens no integrantes do QDMP); e III a Ficha Modelo 18 (Anexo R) dever ser remetida pelas OM s RM, conforme calendrio a ser regulado pelas mesmas, de tal forma a permitir a consolidao de todas as Fichas Modelo 20 e a ordenao de cada item de suprimento segundo prioridade atribuda pela RM. CAPTULO VII OBTENO Art. 20. A obteno do suprimento consiste na identificao das fontes e formas pelas quais os itens podero ser adquiridos e na adoo de medidas administrativas para que sejam disponibilizados, s OM usurias, no local e oportunidade desejados. Pargrafo nico. As fontes de provimento podero ser os estoques dos OP, os itens em excesso nas OM, o comrcio nacional ou internacional. Art. 21. Quando a obteno for feita por aquisio centralizada, o DLog encarregar-se- do processo licitatrio, devendo ser previsto no contrato de fornecimento o local da entrega ou o OP de destino. Nesses casos, cabe DS realizar o acompanhamento da execuo dos contratos, at a sua liquidao final. Art. 22. No caso das aquisies descentralizadas por OP ou excepcionalmente por OM, a DS preparar as Notas de Movimentao de Crdito (NMC) encaminhando-as ao DLog para o correspondente repasse. Nesses casos, todas as medidas administrativas correro por conta daqueles que receberem o crdito descentralizado a seu favor. A DS dever receber, para controle e acompanhamento, a cpia do contrato que formalizou a aquisio, o nmero da Nota de Empenho e Ficha Cadastro de Viatura, no caso de aquisio de viaturas. 1 Nas aquisies descentralizadas, a DS acompanhar o processo de recebimento do material pelos OP, principalmente quanto quantidade, qualidade, e conformidade com as especificaes tcnicas estabelecidas pelo DLog. 2 Os preos apresentados nas licitaes descentralizadas devero ser submetidos DS, para a aprovao. 3 Nas aquisies descentralizadas os OP seguiro a seguinte sistemtica: I - a DS descentralizar os crditos e determinar aos OP as quantidades a serem licitadas; II - os OP abriro os processos de licitao e remetero cpias dos Editais DS, depois de aprovados pela Assessoria Jurdica das RM; III - antes da homologao dos resultados das licitaes, os OP enviaro DS um mapa com os preos e firmas vencedoras de todos os artigos licitados, para apreciao e o conseqente equilbrio das quantidades a serem adquiridas por todos os OP, em funo da disponibilidade de recursos existentes; IV - os OP remetero, DS, cpias das Notas de Empenho emitidas; e V - os artigos adquiridos devero obedecer rigorosamente as especificaes tcnicas da DS e DLog.Separata 1 ao Boletim do Exrcito N 27 (NARSUP), de 5 de julho de 2002 - 29

4 A obteno dos artigos do QR, RR e Complementos seguir a seguinte sistemtica: I - proviso da DS para os OP, cabendo a estes a aquisio para as OM de sua sede; II - proviso da DS diretamente para as OM, quando as mesmas estiverem fora da sede dos OP. Art. 23. A aquisio de material no exterior obedecer legislao especfica, sendo realizada por intermdio da Comisso do Exrcito Brasileiro em Washington (CEBW). Art. 24. Quando o material fornecido apresentar problemas, antes do trmino do prazo de garantia contratual, a RM informar DS para que sejam adotadas as providncias necessrias, aps esgotar todos os meios disponveis soluo do problema. Art. 25. A utilizao de suprimento de fundos somente ser permitida nos casos de fora maior e julgados excepcionais, devidamente justificados e autorizados pela DS. Art. 26. A obteno de suprimento na rea interna realizada de acordo com a figura abaixo:PIT APROVADO

DS INICIA PROCESSO DE AQUISIO

AQUISIO CENTRALIZADA? S I M D Log CONDUZ PROCESSO LICITATRIO

NO

D Log DESCENTRALIZA CRDITO

UA PROVISIONADA CONDUZ PROCESSO LICITATRIO

DS ACOMPANHA PROCESSO LICITATRIO D Log OU UA E FORNECEDOR ASSINAM CONTRATO DE FORNECIEMNTO

D Log / DS ACOMPANHA EXECUO DO CONTRATO

FORNECEDOR ENTREGA MATERIAL NO OP OU OM USURIA

FIM

Fig N 4 - FLUXOGRAMA PARA A OBTENO DE SUPRIPIMENTO NA REA INTERNA

I - quando o crdito for descentralizado para OP ou OM usuria, a RM dever ser informada; II - nas aquisies centralizadas ou descentralizadas, a Diretoria receber uma cpia do contrato para acompanhar a sua execuo;

30 Separata 1 ao Boletim do Exrcito N 27 (NARSUP), de 5 de julho de 2002.

III - nas aquisies centralizadas, com entrega prevista no OP ou OM usuria, a RM dever ser informada, para controle; e IV - nas aquisies descentralizadas, a DS acompanhar o recebimento do material, com relao qualidade das especificaes tcnicas do material. Art. 27. A obteno de suprimento na rea externa realizada de acordo com a figura abaixo:PIT APROVADO FIM

DS CONFECCIONA QI

RM PROVIDENCIA ENTREGA DA MERCADORIA NO OP OU OM USURIA N O

D Log ANALISA QI

CIEM PROVIDENCIA DESEMBARAO ALFANDEGRIO

QI APROVADO? S I M D Log SOLICITA EXTERNAO DE CRDITO PARA CEBW FORNECEDOR OU CEBW ENTREGA MERCADORIA NO PORTO DE DESTINO

CEBW E FORNECEDOR ASSINAM CONTRATO DE FORNECIMENTO

CEBW CONDUZ PROCESSO DE COMPRA

Fig N 5 - FLUXOGRAMA PARA OBTENO DO MATERIAL NA REA EXTERNA

I - a DS acompanhar o processo de compra, com relao, principalmente, qualidade e conformidade das especificaes tcnicas do material; e II - a DS acompanhar o recebimento do material adquirido na rea externa, principalmente com relao quantidade, sua qualidade e conformidade com as especificaes tcnicas estabelecidas. CAPTULO VIII RECEBIMENTO, EXAME E INCLUSO NO PATRIMNIO Art. 28. Os procedimentos relativos ao recebimento, incluso em carga , ao relacionamento e escriturao do material devero seguir os preceitos contidos no R/3 e nas normas do SIAFI.

Separata 1 ao Boletim do Exrcito N 27 (NARSUP), de 5 de julho de 2002 - 31

Art. 29. O recebimento de qualquer artigo pelos OP ser feito, levando-se em conta as especificaes tcnicas estabelecidas pela DS, os padres e as condies estipulados nos editais, contratos, notas de empenho e a legislao pertinente em vigor. 1 A DS poder adotar medidas visando a padronizao do recebimento do material fornecido pelas empresas e a verificao da conformidade do material recebido pelo OP, com base nos laudos laboratoriais, nas amostras-padro e nas amostras do processo licitatrio. 2 O OP dever informar imediatamente DS sobre o recebimento do material, especificando todos os dados relativos a sua identificao, escriturao e controle. 3 Os OP devem enviar D S cpias dos documentos referentes ao material recebido de aquisies descentralizadas (Nota Fiscal, Empenho e Ficha Cadastro de Viatura se for o caso), devidamente quitados. 4 Os OP devero remeter DS uma amostra retirada aleatoriamente do lote recebido, para ser comparada com a amostra-padro, a fim de que seja verificada a sua conformidade ou no, devendo o seu recebimento ocorrer, aps parecer emitido pela DS. 5 Desde que as embalagens estejam fechadas e sem indcios de violao, no h necessidade de abertura de todos os volumes do mesmo item, em virtude da empresa fornecedora ficar responsvel, pela quantidade entregue, por um determinado perodo estabelecido em clusula contratual, exceto quando houver ordens particulares da classe de suprimento envolvida, para a abertura dos citados volumes. 6 Por ocasio do recebimento devero ser coletados todos os dados necessrios para o cadastramento do artigo no Sistema de Material do Exrcito (SIMATEx). 7 Dever ser observado o prazo de 8 (oito) dias para o recebimento do material, sendo que sua incluso em carga e/ou relacionamento no poder ultrapassar o prazo de 30 (trinta) dias. 8 Aps o recebimento pela OM, a empresa fornecedora ficar responsvel pela qualidade do suprimento entregue durante o prazo estabelecido em clusula contratual. Art. 30. Todo artigo destinado alimentao dever ser recebido de acordo com o que determina o Catlogo de Especificaes de Artigos de Subsistncia CEAS. Art. 31. As providncias de recebimento com relao ao material importado sero, em princpio, idnticas s adotadas em relao ao material obtido na rea interna. Art. 32. Nas aquisies descentralizadas (OP/OM) caber ao contratante acionar o contratado, de modo a permitir que os artigos adquiridos sejam entregues dentro dos prazos e nas condies estabelecidas, cabendo DS o acompanhamento do processo de aquisio. Art. 33. Nas aquisies centralizadas caber DS acionar o fornecedor, a fim de que os artigos adquiridos sejam entregues dentro dos prazos e condies estabelecidas no contrato de aquisio. Pargrafo nico. Para o caso de aquisies centralizadas no DLog, os OP/OC devero encaminhar ao DLog e DS, em envelopes separados, acompanhados de correspondncia oficial, imediatamente aps o recebimento do artigo, os seguintes documentos: I - ao Dlog: a) 1 via e mais uma da Nota Fiscal apropriada e liquidada, conforme a Declarao de Recebimento (Anexo A ); e b) no caso de Viaturas Administrativas, substituir a 1 via da Nota Fiscal pela sua cpia autenticada, tendo em vista que o original da 1 via da NF o documento hbil para o processo de emplacamento do veculo, junto ao DETRAN.32 Separata 1 ao Boletim do Exrcito N 27 (NARSUP), de 5 de julho de 2002.

II - DS: - Cpias da 1 via da Nota Fiscal e da Declarao de Recebimento, ambas j remetidas ao DLog. Art. 34. Em qualquer poca, a DS poder realizar junto aos OP uma visita tcnica para verificar se o recebimento do material adquirido efetivou-se de acordo com o preconizado. Art. 35. No caso de proposta de doao de material da gesto do DLog, a OM pretendente dever solicitar autorizao ao Departamento, aps o que providenciar o preenchimento do Termo de Doao (Anexo L), remetendo-o DS, via RM. Art. 36. Os suprimentos, sempre que necessrio, devero ser submetidos a exame no Laboratrio de Anlise de Material do prprio OP, ou de outro OP que tenha condies para tal, observando-se as prescries contidas no RAE. 1 Compete aos Laboratrios de Anlises o assessoramento tcnico do recebimento, realizando os exames necessrios aferio da qualidade do produto, apontando as suas divergncias. 2 O laboratrio encarregado da execuo de exame observar as seguintes prescries: I - realizar o exame de acordo com o estabelecido pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT), literatura cientfica, padres de ensaio do Exrcito Brasileiro e parmetros previamente estabelecidos; II - elaborar para cada exame o correspondente laudo, conforme modelo contido no An G, em 3 (trs) vias, as quais tero os seguintes destinos: a) 1 e 2 vias para a DS; e b) 3 via para o arquivo do laboratrio. III - no laudo emitido pelo laboratrio constaro, se for o caso, as divergncias com relao s especificaes tcnicas estabelecidas para o material, cabendo somente DS emitir o parecer de sua conformidade, com vistas ao seu uso pelo Exrcito Brasileiro; IV - no caso do exame laboratorial dos artigos de subsistncia devero ser obedecidas as Normas de Inspeo de Alimentos e Bromatologia (NIAB) e o Catlogo de Especificao de Artigos de Subsistncia (CEAS); e V - no caso dos exames peridicos referentes munio dever ser obedecido o Manual Tcnico T9-1903. 3 Os exames laboratoriais podero ser realizados em laboratrios credenciados pelo Instituto Nacional de Metrologia (INMETRO), caso a DS julgue necessrio. 4 Dever ser observado o prazo mximo de 08 (oito) dias para a realizao e concluso dos exames de laboratrio, bem como a sistemtica e normas particulares a serem estabelecidas pela DS e/ou RM. Art. 37. Caber DS dar parecer de conformidade ou no nas amostras remetidas para serem comparadas com as amostras-padro. Pargrafo nico. A DS poder, em carter excepcional, determinar o recebimento do material pelos OP, mediante a comparao com amostra-padro por ela remetida e considerada conforme.

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Art. 38. Caso ocorra divergncia na amostra recebida para comparao, esta dever ser remetida ao laboratrio para anlise laboratorial. Art. 39. A incluso em carga ou o relacionamento do material da gesto da DS seguir as prescries contidas no R-3. Art. 40. No caso de viatura que no possua NEE e Nr Rego, estes devem ser solicitados diretamente DS. Para tanto, as OM devero remeter a Ficha Cadastro de Viatura (Anexo O), de cada veculo a ser identificado, devidamente preenchida. Art. 41. A nomenclatura do material permanente da Cl IX obedecer s seguintes especificaes, alm das previstas no R-3: I - Viaturas Automveis e Reboques - NEE, nmero de registro, nmero do chassi, classe/tipo, modelo, capacidade ou tonelagem, trao ou nmero de rodas, marca , ano de fabricao e o valor; e II - Equipamentos e Jogos de Ferramentas - NEE e nomenclatura dos jogos a que pertenam; NEE e nomenclatura, marca, modelo e valor de cada um dos componentes. CAPTULO IX ARMAZENAGEM E EMBALAGEM Art. 42. A armazenagem a etapa do provimento que consiste na colocao ordenada dos suprimentos em instalaes adequadas e no seu controle, proteo e preservao. Art. 43. Das providncias tomadas quanto ao armazenamento resultaro as perfeitas condies de uso dos itens de suprimento. Para isso, os OP e todas as OM envolvidas nessa tarefa devero cumprir as normas de armazenagem e os procedimentos especficos, de acordo com a natureza de cada classe de suprimento, sendo observado, entre outros, os seguintes aspectos: I - as caixas contendo um mesmo artigo devero ser empilhadas, organizadas em lotes, por ano de fabricao, observando-se as condies e os espaos disponveis nos armazns; II - uma ficha- estoque dever ser mantida em cada pilha, com a escriturao em dia; III - pelo menos uma vez por ano, ser realizado um balano da carga dos armazns, ocasio em que sero contados os artigos ainda embalados pelas empresas fornecedoras, e feito um remanejamento das pilhas; e IV - caso sejam observadas faltas nas embalagens feitas pelos fornecedores, as empresas sero acionadas, at 1 (um) ano aps o seu recebimento pelo OP, para as devidas complementaes, em cumprimento s clusulas contratuais. Art. 44. Aos gestores de paiis, armazns, almoxarifados e demais reservas de material cabem a responsabilidade de inspecionar o material estocado, a realizao da conferncia fsica dos itens, a verificao dos prazos de validade dos lotes, quando for o caso, e a tomada de todas as providncias para evitar a sua danificao, quer pela ao de animais daninhos ou por ocorrncia de sinistros. Art. 45. Os instrumentos de medida de temperatura, presso e umidade, as substncias higroscpicas, os extintores e outros equipamentos de combate a incndio devero ser mantidos nos locais adequados, em perfeitas condies de utilizao. Art. 46. Alm do material de 1 classe, somente o material de 2 classe, em condies de uso, poder ser recolhido e estocado nos OP, para posterior distribuio, considerada sua convenincia econmica.34 Separata 1 ao Boletim do Exrcito N 27 (NARSUP), de 5 de julho de 2002.

Art. 47. O material de 2 classe, descarregado das OM, aps ser manutenido, dar entrada nos OP, que o contabilizar, informando RM e DS, para fins de retorno cadeia de suprimento. Art. 48. O material considerado de 3 classe, aps a homologao da descarga e/ou do desrelacionamento, dever ser recolhido ao rgo de manuteno para reciclagem ou aproveitamento da matria-prima, a critrio do rgo homologador. Art. 49. Os artigos destinados alimentao devero ser armazenados e conservados de acordo com o que determina o Manual de Armazenagem de Suprimentos de Cl I T10-201 e as recomendaes dos respectivos fabricantes. Art. 50. As drogas, medicamentos, imunobiolgicos e todos os artigos destinados ao atendimento clnico - cirrgico devero ser armazenados de acordo com as recomendaes dos respectivos fabricantes, observando-se cuidadosamente as condies de temperatura e data de validade de cada lote. Art. 51 As embalagens de todos os artigos fornecidos pelas empresas, e entregues nos OP, devero ser acondicionadas de modo a proporcionar economia de custos, facilidade e segurana no manuseio e melhores condies de armazenamento. 1 Em princpio, todo o material adquirido dever vir acondicionado em embalagens padronizadas, conforme a classe de suprimento, segundo norma tcnica estabelecida pela DS, exceto nos casos em que o volume e o peso do artigo no o permitam ou quando for estabelecido outro tipo de embalagem no edital de licitao ou contrato de aquisio. 2 Para artigos tradicionalmente comercializados em embalagens diferentes das padronizadas, as empresas fornecedoras podero apresentar, DS, proposta de substituio das caixas padronizadas pelas embalagens utilizadas no comrcio desses artigos, podendo ser autorizada ou no a substituio pretendida. CAPTULO X QUEBRAS Art. 52. No caso de quebras, os agentes e gestores responsveis pela atividade de suprimento devero tomar as providncias, particularmente quanto armazenagem, distribuio e ao consumo, para evitar as quebras. 1 As quebras, em princpio, somente sero admissveis nos OP, quando os suprimentos tornarem-se inservveis motivados pela ocorrncia de sinistros, ao de animais daninhos, exposio prolongada luz solar ou umidade. Na hiptese de ocorrerem nas OM, estas devero proceder de conformidade com o previsto no Regulamento de Administrao do Exrcito (R/3). 2 As quebras so passveis de ocorrer nos locais e/ou pelas causas abaixo descritas: I - na armazenagem; II - no transporte; III - por deteriorao; e IV - por sinistros. 3 Tais ocorrncias devero ser plenamente justificadas, a fim de que a RM possa homologar a descarga ou desrelacionamento desse suprimento, deixando sua existncia fsica de constar no estoque do OP.Separata 1 ao Boletim do Exrcito N 27 (NARSUP), de 5 de julho de 2002 - 35

4 Ocorrendo quebras no OP, o Cmt/Ch dever nomear uma Comisso de Exame e Averiguao para apurao do montante, causas e responsabilidades, observando o abaixo descrito: I - no poder fazer parte da Comisso de Exame e Averiguao o gestor do armazm interessado; II - a Ficha - Estoque de Lote, devidamente contabilizada, servir de base Comisso de Exame e Averiguao como pea informativa para avaliar a aceitabilidade ou no da quebra; III - no havendo motivo que justifique a quebra, os prejuzos sero imputados ao detentor da carga; e, IV - os prejuzos s podero ser imputados Unio quando ficar comprovado que os responsveis tomaram todas as providncias para evit-los. Art. 53. Para a efetivao da descarga por quebra nos OP, dever ser montado um processo a ser remetido RM de vinculao, para homologao, constitudo dos documentos a seguir mencionados: I - Ofcio de remessa RM, assinado obrigatoriamente pelo Cmt/Ch do OP, constando, em item prprio seu parecer; II - Termo de Exame e Averiguao de Material (TEAM), devendo constar, obrigatoriamente, deste termo os dados abaixo, alm de outros que se fizerem necessrios para maior clareza e elucidao da descarga por quebra: a) identificao do suprimento, Nr do empenho, fornecedor, quantidade e data do recebimento, Nr e data da NF ou do documento de sada (remanejamento entre OP), prazo de validade e tempo total de armazenagem, quantidade, preo unitrio e valor total da quebra; b) condies de armazenagem do suprimento, aerao, empilhamento e rotatividade; c) condies climticas e meteorolgicas durante o perodo de armazenagem que influenciaram na quebra; d) condies de acondicionamento do suprimento (quando se tratar de quebras de armazenagem ou por deteriorao); e) comprovao, pela Comisso, de que foram observadas as normas sobre armazenagem e que as providncias que se fizeram necessrias foram tomadas em tempo hbil; f) parecer da Comisso; e g) soluo final do Cmt/Ch. III - cpia da Ficha-Estoque; e IV - Laudo do Exame de Reinspeo quando se tratar de quebras de armazenagem ou por deteriorao de artigos de subsistncia, devendo ser indicado o grau de comprometimento do suprimento deteriorado, a sua impropriedade ou desidratao no perodo em que estiver armazenado, constando ainda, as causas apontadas como determinantes do comprometimento do suprimento, resultando no clculo da quebra em funo dos dados remetidos. 1 A RM analisar o processo sobre a descarga por quebra, fornecendo ao Cmt da RM subsdios para a sua deciso, onde homologar ou no a descarga por quebra.

36 Separata 1 ao Boletim do Exrcito N 27 (NARSUP), de 5 de julho de 2002.

2 Uma vez homologada a quebra, esta ser publicada em Boletim Regional para conhecimento e providncias do OP interessado, constituindo-se no nico documento vlido para a comprovao da quebra ocorrida, em casos de auditagem ou por ocasio de visitas e/ou inspees. 3 01 (uma) cpia da folha do Boletim Regional dever ser remetida DS para controle e reposio de estoque, se for o caso. Art. 54. Caso no seja homologado, o processo ser devolvido ao OP interessado, solicitando-se maiores subsdios ou determinando a aplicao das medidas administrativas previstas na legislao em vigor. Art. 55. No caso de quebras de transporte, ocorridas no fornecimento e transferncia de suprimento, devero ser seguidos os seguintes procedimentos: I - transporte realizado por meios orgnicos a OM encarregada de realizar o transporte dever seguir o previsto nestas normas, tomando as providncias para apurao do montante, causas e responsabilidades, devendo nomear para isso, uma Comisso de Exame e Averiguao e, se for o caso, montar um processo de descarga por quebra; e II transporte realizado por empresa transportadora civil: a) a OM que contratou o servio dever exigir que a empresa reponha, com artigo idntico, a quantidade referente a quebra apresentada; ou b) na hiptese da empresa no repor a quebra, a OM dever acion-la de acordo com a legislao em vigor e as clusulas do seguro, informando posteriormente RM. CAPTULO XI NVEIS DE SUPRIMENTO Art. 56. Em princpio, os nveis de suprimento sero estabelecidos pelo Estado -Maior do Exrcito e constaro dos QDM ou legislao especfica. Art. 57. Para fixao dos Nveis de Suprimento, so considerados os seguintes fatores: I - disponibilidade de recursos; II - efetivos mdios apoiados; III - consumo mdio mensal observado (Fator de Suprimento); IV - grau de perecibilidade do suprimento; V - capacidade de armazenagem; VI - localizao do OP; e VIII - dotaes estabelecidas pelo EME. Art. 58. Nos OP sero mantidos, em princpio, os nveis mnimo e operacional, conforme previsto no R-3, sempre levando em considerao os fatores condicionantes supracitados. Art. 59. Aos Cmt/Ch dos OP cabem a integral responsabilidade pela manuteno e conservao do Nvel Operacional, devendo ter especial ateno para a continuada renovao dos artigos componentes, de modo que os mesmos no se tornem inadequados ou imprprios para o consumo. 1 Os OP podero propor s RM, sempre que julgarem necessrio, alteraes nos nveis estabelecidos para as OM apoiadas, conforme suas peculiaridades e observados os fatores acima descritos.Separata 1 ao Boletim do Exrcito N 27 (NARSUP), de 5 de julho de 2002 - 37

2 As RM, aps aprovao do pedido do OP sobre alteraes nos nveis de suprimento estabelecidos para as suas OM apoiadas, encaminharo tal solicitao DS, para operacionalizao. Art. 60. A DS poder realizar o remanejamento de suprimento, de um para outro OP, de modo a manter o equilbrio dos nveis. CAPTULO XII SITUAO DE MATERIAL Art. 61. Material em estoque especial o destinado a atender a criao ou transformao de OM, cuja distribuio s ser realizada com a autorizao da DS. 1 Somente em casos excepcionais a DS autorizar a distribuio deste material fora de sua finalidade principal. 2 O material do estoque especial dever ser substitudo, mediante rodzio, por ocasio do recebimento de novos itens de suprimento ou novas aquisies. Essa rotatividade necessria para evitar a obsolescncia e o envelhecimento do material. Art. 62. Denomina-se material hipotecado aquele destinado a estabelecer um nvel de segurana adequado para enfrentar situaes de emergncia. 1 A utilizao deste material pela RM depender de autorizao prvia da Diretoria. 2 A DS, sempre que possvel, manter estoques alm daqueles necessrios ao provimento, objetivando a constituio de nveis mnimos de segurana, preconizados na poltica setorial. Art. 63. O material de baixa rotatividade ou de baixa mortalidade aquele que, por sua natureza e tempo de durao, atende raramente, e em pequena quantidade, ao provimento. 1 Esse material dever merecer cuidados especiais de armazenamento, para evitar sua danificao. 2 A DS coordenar a redistribuio desse material remanejando-o para outras RM que dele necessitarem. 3 Os OP devero levantar, periodicamente, esse tipo de material, informando DS. Art. 64. Material Obsoleto aquele que est em desuso por estar ultrapassado e, por esse motivo, excludo dos Quadros de Dotao de Material das OM. 1 Devero ser observadas as peculiaridades de cada uma das classes de suprimento. 2 Os estoques dos artigos considerados obsoletos pela DS devero ser esgotados, se possvel, dentro do limite estabelecido para o seu uso. 3 Se aps o limite estabelecido para a utilizao ainda existir estoque do citado material, este deve ser distribudo, preferencialmente, para os Tiros-de-Guerra (TG), OM isoladas ou para fraes constitudas de OM. 4 Para descarregar o material obsoleto, os OP devero encaminhar DS uma relao especificando-o e solicitando a devida autorizao para descarreg-lo. Art. 65. O material inservvel aquele que no tem mais condies de uso e sua recuperao no economicamente compensadora. 1 Os procedimentos com o material inservvel (itens completos da Gesto DS) devem seguir as instrues constantes das IG (10-67) e normas especficas sobre o assunto.38 Separata 1 ao Boletim do Exrcito N 27 (NARSUP), de 5 de julho de 2002.

2 Aps a descarga do material, e sua classificao de acordo com a legislao em vigor, poder o mesmo ser alienado segundo os seguintes tipos: I - venda; II - permuta; III - doao; e, IV - cesso. CAPTULO XIII DISTRIBUIO Art. 66. A distribuio consiste no transporte, desde a fonte fornecedora at a OM de destino, no armazenamento, se for o caso, e na entrega e recebimento d